abordagem prática dos 5 sinais vitais

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ABORDAGEM PRÁTICA DOS SINAIS VITAIS UNIDADE DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE HOSPITAL BARÃO DE LUCENA 03/05/2015 22:28

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Page 1: Abordagem prática dos 5 sinais vitais

ABORDAGEM PRÁTICA

DOS SINAIS VITAIS

UNIDADE DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE

HOSPITAL BARÃO DE LUCENA

03/05/2015 22:28

Page 2: Abordagem prática dos 5 sinais vitais

O que são sinais vitais ?

Os sinais vitais são um meio rápido e

eficiente para se monitorar as condições de

um paciente ou identificar a presença de

Problemas tais como:

Temperatura (T)- infecção

Pulso ou batimentos cardíacos (P)-

arritmias

Respiração (R ou rpm)- DPOC

Pressão ou Tensão Arterial (PA)- AVC/IAM

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Page 3: Abordagem prática dos 5 sinais vitais

Finalidades:

• Monitorizar o estado geral do ser humano;

• Identificar anormalidades do funcionamento corporal;

• Propor formas de tratamento;

• Acompanhar a avaliação do cliente submetido a exames ou tratamentos;

• Auxiliar na confirmação da morte corporal.

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PRINCÍPIOS BÁSICOS:

• Estabelecer diálogo com o cliente explicando o procedimento que irá realizar, lembrando que o estado emocional interfere fortemente nos valores dos Sinais Vitais;

• Primar pela privacidade e dignidade do cliente; • Respeitar os horários prescritos em que os sinais

vitais devem ser verificados; • Utilizar equipamentos devidamente certificados e

calibrados; • Assegurar que os materiais e suas mãos estejam

limpos;

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Page 5: Abordagem prática dos 5 sinais vitais

Quando verificar?

• Na admissão do paciente

• Dentro da rotina de atendimento

• Pré consulta ou consulta hospitalar ou ambulatorial.

• Antes e depois de qualquer procedimento cirúrgico.

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Page 6: Abordagem prática dos 5 sinais vitais

Quando verificar?

• Antes e depois de qualquer procedimento invasivo de diagnóstico

• Antes e depois da administração de medicamentos que afetam as funções cardiovasculares, respiratória e de controle da temperatura.

• Sempre que o paciente manifestar quaisquer sintomas inespecífico de desconforto físico

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Page 7: Abordagem prática dos 5 sinais vitais

Temperatura

Axilar - 35,5 a 37,0 0C Bucal - 36,0 a 37,4 0C Retal - 36,0 a 37,5 0C • Oscila de acordo com a atividade e repouso • Leituras mais baixas ocorrem entre 4 e 5h da

manhã. • Leituras mais altas se situam entre 4 e 6 horas

da noite. • Mulheres tem temp. + alta que homens • Mais alta em RN e mais baixa em idosos.

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Page 8: Abordagem prática dos 5 sinais vitais

PULSO – TERMOS ASSOCIADOS

• Normocárdico

• Pulso rítmico

• Arritmia

• Pulso dicrótico

• Taquisfigmia ou Taquicardia

• Bradisfigmia ou Bradicardia

• Pulso filiforme, fraco, débil

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Page 9: Abordagem prática dos 5 sinais vitais

PULSO

• FREQÜÊNCIA

A contagem deve ser sempre feita por um período de 1 minuto, sendo que a freqüência varia com a idade e diversas condições físicas.

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Page 10: Abordagem prática dos 5 sinais vitais

PULSO

• Está aumentado em situações fisiológicas como exercício, emoção, gravidez, ou em situações patológicas como estados febris, hipertiroidismo, hipovolemia entre muitos outros.

• A bradisfigmia pode ser normal em atletas.

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Page 11: Abordagem prática dos 5 sinais vitais

RESPIRAÇÃO – TERMOS ASSOCIADOS

• Dispnéia: é a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É

sintoma comum de várias doenças pulmonares e

cardíacas; pode ser súbita ou lenta e gradativa.

• Ortopnéia: é a incapacidade de respirar facilmente,

exceto na posição ereta.

• Taquipnéia : respiração rápida, acima dos valores da

normalidade, freqüentemente pouco profunda.

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Page 12: Abordagem prática dos 5 sinais vitais

RESPIRAÇÃO – TERMOS ASSOCIADOS

• Bradipnéia : respiração lenta, abaixo da normalidade.

• Apnéia: ausência da respiração

• Respiração ruidosa, estertorosa: respiração com

ruídos, geralmente devido ao acúmulo de secreção

brônquica.

• Respiração sibilante: com sons que se assemelham a

assovios.

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Page 13: Abordagem prática dos 5 sinais vitais

RESPIRAÇÃO – TERMOS ASSOCIADOS

• Respiração de Cheyne-Stokes: respiração em ciclos,

que aumenta e diminui a profundidade, com período de

apnéia. Quase sempre ocorre com a aproximação da

morte.

• Respiração de Kussmaul: inspirações profundas,

seguidas de apnéia e expiração suspirante. Característica

de acidose metabólica (diabética) e coma.

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Page 14: Abordagem prática dos 5 sinais vitais

RESPIRAÇÃO – TERMOS ASSOCIADOS

• Bradipnéia : respiração lenta, abaixo da normalidade.

• Apnéia: ausência da respiração

• Respiração ruidosa, estertorosa: respiração com

ruídos, geralmente devido ao acúmulo de secreção

brônquica.

• Respiração sibilante: com sons que se assemelham a

assovios.

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Page 15: Abordagem prática dos 5 sinais vitais

Valores esperados:

• Prematuros: 50 IRPM

• Lactente: 30-40 IRPM

• Rn: 40 A 45 IRPM

• Um ano: 25-30 IRPM

• Pre escolar: 20-25 IRPM

• 10 anos: + 20 IRPM

• Adulto: 16 a 20 IRPM

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Page 16: Abordagem prática dos 5 sinais vitais

PRESSÃO ARTERIAL • É a medida da força aplicada contra as paredes das

artérias, quando o coração bombeia sangue através do corpo. A pressão é determinada pela força e quantidade de sangue bombeado e pelo tamanho e flexibilidade das artérias.

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Page 17: Abordagem prática dos 5 sinais vitais

TERMOS ASSOCIADOS

• Hipertensão: PA acima da média.

• Hipotensão: PA inferior à média.

• PA Convergente: quando a sistólica e a

diastólica se aproximam. (Ex: 110/100 mmHg).

• PA Divergente: quando a sistólica e a

diastólica se afastam. (Ex: 160/60 mmHg).

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Page 18: Abordagem prática dos 5 sinais vitais

VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS

• Idade - em crianças é nitidamente mais baixos do que em adultos

• Sexo - na mulher é pouco mais baixa do que no homem, porém na prática adotam-se os mesmos valores

• Raça - as diferenças em grupos étnicos muito distintos talvez se deva à condições culturais e de alimentação.

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Page 19: Abordagem prática dos 5 sinais vitais

VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS

• Sono - durante o sono ocorre uma diminuição de cerca de 10% tanto na sistólica como na diastólica

• Emoções - há uma elevação principalmente da sistólica

• Exercício físico - provoca intensa elevação da PA, devido ao aumento do débito cardíaco

• Alimentação - após as refeições, há discreta elevação, porém sem significado prático.

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Page 20: Abordagem prática dos 5 sinais vitais

Dor

Page 21: Abordagem prática dos 5 sinais vitais

Definição

• Segundo a Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) como:

“uma experiência sensorial e emocional desagradável que é associada a lesões reais ou potenciais ou descrita em termos de tais lesões.

A dor é sempre subjetiva e cada indivíduo aprende a utilizar este termo por meio de suas experiências”.

Page 22: Abordagem prática dos 5 sinais vitais

Definição

• a dor é um mecanismo essencial de sobrevivência: sinaliza que “algo tem que ser feito” para o trauma ou a doença presente no organismo

Page 23: Abordagem prática dos 5 sinais vitais

Escalas

Page 24: Abordagem prática dos 5 sinais vitais

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Page 25: Abordagem prática dos 5 sinais vitais

Escala Comportamental de Dor- para pacientes em

VMA ITENS DESCRIÇÕES ESCORE

Expressão Facial Relaxado 1

Algo desconfortável 2

Muito desconfortável 3

Fazendo careta 4

Membros superiores Sem movimentos 1

Parcialmente fletidos 2

Totalmente fletidos e com dedos flexionados

3

Permanentemente retraídos 4

Interação com o ventilador mecânico

Tolerando os movimentos 1

Apresentando tosse 2

Brigando com o ventilador 3

Incapaz de controlar a VMA

Page 26: Abordagem prática dos 5 sinais vitais

Caso Clínico1

• RMT, 35 anos, chega a emergência com história de dor abdominal difusa há +- 12 horas, que não responde a analgesia. Ao ser questionada sobre o nível de dor que sentia, ela referiu entre 7 e 9.

▫ Que escala de dor foi utilizada para esta avaliação?

▫ Existe outra ferramenta de escolha para o caso?

Page 27: Abordagem prática dos 5 sinais vitais

OBRIGADA!