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Diretor: Nuno de Gusmão • 6,00€ Ano XXI • nº 93 • setembro/outubro 2014 Test drive Amarok 4Motion Grand Canyon Trator do ano 2015 Conheça os nomeados Pulverização Inspeção de equipamentos

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A revista das máquinas agrícolas. Tratores e equipamentos novos e usados, dos Concessionários.

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Diretor: Nuno de Gusmão • 6,00€ Ano XXI • nº 93 • setembro/outubro 2014

Porquê um test-drive

Test drive Amarok 4Motion Grand Canyon

Trator do ano 2015Conheça os nomeados

Pulverização Inspeção de equipamentos

Sendo o enfoque principal da revista a mecanização agrícola, entendemos que também faz sentido darmos a conhecer as evoluções do setor automóvel, sobretudo quando se trata de modelos que têm aplicação no campo. É naturalmente o caso das pick-ups que são pau para toda a obra de muitos agricultores, prestadores de serviços e empreiteiros florestais. É quase sempre numa pick-up que se dá assistência aos tratores, às ceifeiras ou a quaisquer outras máquinas que estão no campo. É preciso reabastecer, levar até lá equipamento para limpar os radiadores, é preciso reparar um pneu ou um tubo que se rompe, e a pick-up é o burro de carga que costuma estar ao serviço de toda esta logística.

a uma pick-up?

VW Amarok4Motion Grand Canyon Neste primeiro test-drive realizado pela abolsamia, conduzimos uma VW Amarok ao longo de cinco dias e em contextos muito variados, desde percursos em autoestrada a sinuosos caminhos de serra. Iremos falar de tudo o que observámos nesta pick-up sob a perspetiva de quem pretendesse dar-lhe um uso no campo mas não só. Na versão Grand Canyon, a carrinha que testámos dispunha de suspensão Confort, distância ao solo aumentada em 25 mm e proteção do chassis em aço. Tinha instalados pneus de piso misto da BFGoodrich. Além da Grand Canyon, que é a versão mais completa, a Amarok de cabine dupla está disponível em mais quatro níveis de equipamento e ainda em versão cabine simples.

Reportagem na página 38

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Diretor: Nuno de Gusmão • 6,00€ Ano XXI • nº 93 • setembro/outubro 2014

Porquê um test-drive

Test drive Amarok 4Motion Grand Canyon

Trator do ano 2015Conheça os nomeados

Pulverização Inspeção de equipamentos

Sendo o enfoque principal da revista a mecanização agrícola, entendemos que também faz sentido darmos a conhecer as evoluções do setor automóvel, sobretudo quando se trata de modelos que têm aplicação no campo. É naturalmente o caso das pick-ups que são pau para toda a obra de muitos agricultores, prestadores de serviços e empreiteiros florestais. É quase sempre numa pick-up que se dá assistência aos tratores, às ceifeiras ou a quaisquer outras máquinas que estão no campo. É preciso reabastecer, levar até lá equipamento para limpar os radiadores, é preciso reparar um pneu ou um tubo que se rompe, e a pick-up é o burro de carga que costuma estar ao serviço de toda esta logística.

a uma pick-up?

VW Amarok4Motion Grand Canyon Neste primeiro test-drive realizado pela abolsamia, conduzimos uma VW Amarok ao longo de cinco dias e em contextos muito variados, desde percursos em autoestrada a sinuosos caminhos de serra. Iremos falar de tudo o que observámos nesta pick-up sob a perspetiva de quem pretendesse dar-lhe um uso no campo mas não só. Na versão Grand Canyon, a carrinha que testámos dispunha de suspensão Confort, distância ao solo aumentada em 25 mm e proteção do chassis em aço. Tinha instalados pneus de piso misto da BFGoodrich. Além da Grand Canyon, que é a versão mais completa, a Amarok de cabine dupla está disponível em mais quatro níveis de equipamento e ainda em versão cabine simples.

Reportagem na página 38

Page 3: abolsamia 93

Campanha de assinaturada revista abolsamia

1 ano / 38 € * + Oferta 1 caneca 2 anos / 70 € * + Oferta 1 T-shirt* Campanha válida até 31 de outubro de 2014 (preços para Portugal)

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Parar é preciso

Editorialpor Francisca Gusmão

[email protected]

Que o período de férias de Verão tenha servido para descansar!

Passada que está mais de metade do ano, pode fazer sentido fazer uma pausa para “balanço”, principalmente nas empresas mais pequenas onde quem gere tem simultaneamente um papel executivo. A acumulação de diferentes funções com que muitos gerentes se confrontam no seu dia-a-dia, decorrente da necessidade de reduzir recursos humanos, torna-os mais polivalentes em alturas de grande solicitação, ao mesmo tempo que lhes permite conhecer a fundo todas as áreas do negócio. Essas são as vantagens. Há, contudo, um ponto da maior importância que muitas vezes é descurado por quem tem que ser “pau-para-toda-a-obra”, pela simples razão de dedicar demasiado tempo a executar e pouco tempo a pensar: as contas. E aqui

não me refiro propriamente ao “deve e haver” mas sim à análise periódica do desempenho que vem nos balanços, balancetes e outros relatórios que os TOC’s nos enviam. É preciso ter o hábito de interpretar e vigiar os resultados obtidos para tentar fazer sempre melhor no futuro, tal como no jogging se tenta correr sempre mais que da vez anterior.Ter o hábito de analisar a informação que os programas informáticos hoje nos disponibilizam não serve apenas para palparmos o pulso ao nosso negócio. Serve também para, a partir de dados reais, sermos capazes de traçar objetivos realistas e, portanto, alcançáveis.

ABOLSAMIA · setembro / outubro 2014 3

“É preciso ter o hábito de interpretar e vigiar os resultados obtidos para tentar fazer sempre melhor no futuro, tal como no jogging se tenta correr sempre mais que da vez anterior.”

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PulverizaçãoCalibração e inspeção de equipamentos de aplicação de fitofármacos.

I Jornadas Ibéricas Tecnologia de Agricultura de Precisão em Máquinas Agrícolas.

54

Arion 400 e Elios 200Apresentação da nova geração.

34

48

Diretor Nuno de Gusmão • Propriedade Nugon - Publicações e Representações Publicitárias, Lda. • Contribuinte 502 885 203 • Registo 117122 • Depósito legal 117.038/97 • Sede R. S. João de Deus, 21, 2670-371 Loures Escritórios R. Nelson Pereira Neves, Lj.1 e 2 - 2670-338 Loures • T. 219 830 130 • F. 219 834 214 • Email: [email protected] • Redação Nuno de Gusmão, Francisca Gusmão, João Sobral, Ângelo Delgado • Colaboraram nesta edição João Pedro Rego, Luís Alcino Conceição • Publicidade Francisca Gusmão, Américo Rodrigues, Catarina Gusmão • Cartoonista Nelson Martins • Pré-impressão Sílvia Patrão, Catarina Gusmão • Assinaturas João Correia • Parceiros em comunicação multimédia workmove.net • Impressão Jorge Fernandes, Lda, Rua Quinta Conde de Mascarenhas, Nº9, Vale Fetal - 2825-259 Charneca da Caparica - Tel. 212 548 320 • Tiragem 10.000 ex.

Os textos e fotos, bem como os anúncios registados com “a bolsa m.i.a.®” são propriedade da Nugon,Lda., não podendo ser reproduzidos sem autorização, por escrito, da mesma.O conteúdo dos anúncios e das publi-reportagens dos clientes é da sua exclusiva responsabilidade.

Sumário

Nesta edição

setembro / outubro 2014

Antigamente era assim...6 Nuffield e Leyland marcaram uma época.

Test drive 38 Pick-up VW Amarok 4Motion Grand Canyon.

Empresas 46 Gêbêcê Moto Agro Há mais de 25 anos na Agricultura.

84 Momentos New Holland.

Estatísticas 52 O mercado de tratores agrícolas em

Portugal.

Pneus usados 70 O que fazer com eles?

Calendário 80 Agenda para setembro e outubro.

Regiões 86 Concessionários / Máquinas usadas.

Case IH Field Days 2014Apresentação de novidades à imprensa especializada.

42

New HollandDe Berlim para o Mundo.

16

www.facebook.com/abolsamia www.youtube.com/abolsamia http://issuu.com/abolsamia www.abolsamia.pt

4 setembro / outubro 2014 · ABOLSAMIA

Page 7: abolsamia 93

Envie este cupão para:NuGon, Lda - Rua Nelson Pereira Neves, Ljs. 1 e 2 - 2670-338 Loures

Assinatura

Boletim assinaturaPORTUGAL / EUROPE

1 ano/year ( 5 Revistas + 1 Anuário ) 38€/ 70€

2 anos/years ( 10 Revistas + 2 Anuários ) 70€ / 120€

Nome/ Name

Morada/ Address

Cód. postal

Tel.

Cont. nº

Email

Pagamento por transferência bancária: NIB: 0007 0000 0182 8400 2402 3Envie comprovativo para fax: 219 834 214 ou e-mail: [email protected]

Por cheque nº Envie para: R. Nelson Pereira Neves, Lj.1 e 2 2670-338 Loures

BANk TRANSFER ToIBAN PT: PT50 0007 0000 0182 8400 2402 3 SWIFT: BESCPTPLsend an e-mail to: [email protected]

FendtNovos modelos para 2015.

66Landini Série 7-190 T4iConforto e tecnologia.

68

Tractor of the Year® 2015 Já são conhecidos os finalistas.

20Feira florestal EKO-LASEquipamentos premiados.

74

ABOLSAMIA · setembro / outubro 2014 5

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Antigamente era assim...por João Sobral*

* A versão original foi escrita segundo a antiga ortografia.

Nuffield e Leyland marcaram uma épocaOs Nuffield afirmaram-se em Inglaterra e nos campos de muitos outros países a seguir à II Grande Guerra. Ao longo da sua existência a marca mudou de mãos, de nome e de cores. Acabou por desaparecer mas ainda hoje tem muitos entusiastas que mantêm vivos os modelos que possuem. E a boa notícia é que há um telefone que os atende se precisarem de peças.

A Morris começa a produzir tratores agrícolasNo pós-guerra, a Morris Motors Company foi incentivada pelo governo britânico a desenvolver tratores agrícolas. Os primeiros Nuffield Universal ficaram prontos logo em 1946 mas devido à escassez de aço a produção em série só se iniciou em 1948. Eram fabricados em Ward End, Birmingham, possuíam motor Morris de 38 cv a gasolina e 5 mudanças para a frente e 1 para trás. Começaram a ser exportados logo em 1949. Em 1950 é lançado um modelo a gasolina com 48 cv, e é introduzido na gama o DM4, com motor Perkins Diesel de 4 cil. e 45 cv.

A criação Nuffield

1948É criada a British Motor CorporationÉ formada a British Motor Corporation (BMC), resultante da fusão entre a Austin Motor Company e a Nuffield Organisation. Esta empresa desenvolveu um novo motor Diesel, o BMC de 3,4 litros e 4 cil., com 56 cv, que substituiu os motores Perkins. Em substituição do DM4, surge em 1957 o Universal 4 que foi um dos Nuffield mais produzidos de sempre. Era exportado para 78 países. Na mesma altura era também produzido o Universal 3 (que substituiu o DM3), com motor BMC de 3 cil., de 2,55 litros e 37 cv. Em 1959 recebem um bloqueio do diferencial e em 1961 a designação muda novamente: 3/42 (3 cil.) e 4/60(4 cil.).

1952

6 setembro / outubro 2014 · ABOLSAMIA

Page 9: abolsamia 93

A Nuffield muda-separa a EscóciaDevido a opções de política económica e emprego, a marca muda-se para Bathgate, nos arredores de Edimburgo, na Escócio. Como continuou a trabalhar maioritariamente com os fornecedores de Birmingham, os custos de produção subiram. Esta fábrica chegou a empregar 4500 trabalhadores. Em 1964 Nuffield mudam de designação mais uma vez – 10/42 (3 cil.) e 10/60 (4 cil.) – e recebem altas e baixas. Passam a ter 10 mudanças para a frente e 2 para trás. Em 1967 o desenho é totalmente alterado e surgem os modelos 3/45 e 4/65, que a meu ver não eram especialmente interessantes quando comparados com os modelos anteriores. Seriam os últimos Nuffield.

1962

É criada a British LeylandA British Leyland, resultante da fusão da British Motor Holdings e da Leyland Motor Corporation, cria uma nova linha de tratores. O nome Nuffield dá lugar à Leyland, e a cor laranja dá lugar ao azul. São lançados 3 modelos (154, 344 e 384). Os motores continuam a ser BMC e além da estética pouca coisa muda.

1968

Os anos da Leyland

É lançada a transmissão SynchroEm 1975 surgem os modelos 262 e 272, que foram muito populares em Portugal. Três anos depois a Leyland desenvolve a transmissão sincronizada Synchro. Permitia que se fizesse reduções em andamento e, com a marca-atrás em linha com a 1ª, funcionava praticamente como um inversor. Ainda em 1978 lança o 462 e o 472, ambos com tração às 4 rodas e eixo dianteiro Carraro.

1975

A Finlândia pedeuma nova cabinaA Finlândia, um mercado importantíssimo para a marca, exige cabinas mais silenciosas e com saída se emergência no teto. A Leyland responde adotando a cabina Sekura, de fabrico dinamarquês. Em 1980 refresca a imagem e adota a cor ‘dourado seara’. Muda as designações e faz aperfeiçoamentos significativos, como a inclusão de 2 velocidades de TDF e travões de disco em banho de óleo. Eram tratores avançados para a época e o futuro parecia promissor.

1979Leyland 482

Synchro com motor turbocomprimido.

Um Leyland 272 atualmente a trabalhar na Finlândia, país onde a marca obteve forte aceitação.

Com motor de 6 cilindros e cabina Sekura o protótipo Leyland 100 nunca foi produzido em série. O projeto foi interrompido quando a Leyland foi vendida à Marshall.

ABOLSAMIA · setembro / outubro 2014 7

Page 10: abolsamia 93

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Antigamente era assim...

A curta era da Marshall

Em PortugalA Nuffield e a Leyland tiveram uma presença interessante no nosso país. Os modelos 384, 262 e 272 foram dos mais bem aceites, mas muitos terminaram os seus dias em trabalho estacionário com rachador, e daí seguiram para a sucata. Cresci a vê-los de perto. O meu pai é agricultor e possuiu três Leyland, um 344, um 272 e mais

tarde um 472 Synchro. Naquela altura trabalhei com modelos de outras marcas mas os Leyland sempre foram os meus preferidos.Nos Leyland era possível trabalhar mais perto do limite – o motor parecia inesgotável e a transmissão fazia velocidades altas – e muitas pessoas não os trataram devidamente. Talvez por isso, um pouco

injustamente, por cá não lhes foi reconhecido muito prestígio.

No Reino Unidoe na Finlândia No Reino Unido há muitos seguidores destas marcas. Através de um clube de fãs trocam entre si informações sobre manutenção, restauro, e encontros de tratores clássicos. Na Finlândia, um país onde

estes tratores foram muito apreciados, também existe um clube. A um nível mais oficial existe a British Motor Industry Heritage Trust (BMIHT), uma secção do museu britânico Heritage Motor Centre onde se pode consultar uma coleção de manuais de oficina, brochuras, fotografias e filmes relacionados com a British Leyland.

Diferentes memórias

O canto do cisneNum negócio de contornos pouco claros, a divisão de tratores da Leyland é vendida à Marshal Tractors em 1982. O ano de 1981 tinha sido tumultuoso, com a fábrica a parar por diversas vezes devido a problemas laborais. Foi o começo do fim. A montagem foi transferida para Gainsborough e além dos modelos herdados da Leyland, que ainda receberam motor Perkins e transmissão ZF c/ creeper, a Marshall desenvolveu novos modelos mas acabaria por falir em 1985. Depois disso, mudou de mãos e seguiu uma estratégia errática, vendendo tratores de outras origens sob designação Marshall, o que contribuiu para o descrédito.

1982

A John Charnley & SonsJohn Charnley, dono de um importante concessionário Leyland e entusiasta da marca, acabaria por comprar os direitos de produção dos Marshall e todo o stock de peças. Decidiu retomar a produção, criou a marca JWD mas apenas produziu 50 tratores até 2005. John Charnley abandonou este mundo em 2006 e os seus dois filhos estão hoje à frente da empresa.

A John Charnley & Sons está sediada em Brindle, a Norte de Manchester, e além de uma grande coleção de tratores das 3 marcas, que pode ser visitada, possui também um grande stock de peças. Esta é a casa para onde ainda hoje podemos ligar e que é capaz de nos indicar uma solução e fornecer o que faça falta para que qualquer Nuffield, Leyland ou Marshall continue vivo.

1992

Um telefoneem Manchester

Marshall 904 foi um dos tratores mais

sofisticados produzidos pela marca.

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8 setembro / outubro 2014 · ABOLSAMIA

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Empresas

Grupo CNH abre2ª fábrica na Turquia

CNH A joint venture TürkTraktör, composta pela CNH Industrial e pela Koç Holding, inaugurou a sua segunda fábrica na Turquia. As novas instalações, situadas em Erenler, estendem-se por 222 mil m² (68 mil de área coberta) e aumentam a capacidade de produção anual desta associação de empresas para 50 mil tratores. A fábrica integra as mais recentes tecnologias, seguindo o processo industrial adotado nas restantes 62 unidades de produção que o Grupo CNH possui a nível mundial, e produzirá tratores agrícolas Case IH e New Holland, tanto para o mercado local como para os mercados externos. A TürkTraktör emprega 2.572 funcionários e exporta para mais de 130 países. No ano em que está a celebrar seis décadas de existência, as suas linhas de montagem deverão atingir a marca histórica dos 700 mil tratores produzidos.

Lemken reforça presença na ChinaLEMKEN A empresa entrou no

mercado chinês em 1995 em cooperação com parceiros locais e tem uma rede própria de distribuição desde 2009. Agora, reforçou a aposta naquele país ao construir uma fábrica que representou um investimento superior a 9 milhões de euros. A decisão foi encorajada pelas ajudas que a China está a dar aos agricultores para adquirirem equipamentos fabricados no país. Situada em Quingdao, a fábrica está em funcionamento desde junho, ocupa uma área de 6500 m², e emprega 36 funcionários. São aí montados cultivadores, grades, e charruas reversíveis, destinados só ao

mercado interno, e usando componentes fabricados na Alemanha. A marca tem perspetivas animadoras para as suas operações na China, já que vem a alcançar taxas de crescimento na ordem dos 50% ao ano. E dada a necessidade que existe de aumentar a produtividade das culturas, o que também passa pelo uso de máquinas mais eficientes, é intenção da Lemken introduzir no país uma oferta de produtos mais alargada.

IMMA Awards distinguem transmissão DirectDrive

JOHN DEERE Um trator John Deere 6190R com transmissão DirectDrive foi o vencedor da categoria ‘tratores’ da edição inaugural dos International Machinery Manufacturers Awards (IMMA). Os IMMA foram lançados este ano no âmbito da Cereals Event, uma feira agrícola que se realiza anualmente no Reino Unido, e pretendem reconhecer as máquinas que se evidenciem pela inovação, eficácia e valor. Nesta primeira edição o júri independente dos IMMA considerou 4 categorias: equipamentos de cultivo, máquinas de colheita, pulverizadores e tratores. A transmissão DirectDrive de 24 velocidades do trator premiado possui 8 velocidades powershif distribuídas por 3 gamas (A, B e C). A vantagem é que raramente é necessário mudar de gama, e a menor interrupção do fluxo de potência contribui para uma eficiência global de desempenho. Além do modo manual, a DirectDrive pode funcionar em modo automático, fazendo a passagem automática inclusive entre gamas. O júri decidiu distinguir esta transmissão por entender que, tendo em conta o seu menor custo de aquisição, ela representa um bom compromisso entre custo e eficácia e pode ser vista como uma alternativa às transmissões de variação contínua. A DirectDrive está disponível como opção nos John Deere 6R, que vão dos 140 cv do 6140R aos 210 cv do 6210R.

10 setembro / outubro 2014 · ABOLSAMIA

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JohnDeere.com

A nova transmissão e23 totalmente automática nos tratores séries 7R e 8R está equipada com 23 velocidades de avanço com espaçamento homogéneo. Combina uma potência suave com a efi ciência da transmissão mecânica no que se refere à poupança de combustível.

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Empresas

Um industrial com coração e visão

PöTTINGER A 24 de julho último, faleceu Heinz Pöttinger, aos noventa anos de idade. Heinz era o chefe sénior da Pöttinger e o irmão mais novo da segunda geração da família com o mesmo nome. Um comunicado de imprensa a comunicar a sua morte, que o lembra como “um industrial com coração e visão”, realça a importante contribuição que Heinz Pöttinger deu para a história da empresa familiar austríaca. Foi em 1956 que, juntamente com dois dos seus irmãos, assumiu o comando da empresa, poucos anos depois da mesma ter começado a produzir massivamente carregadores e ajuntadores de feno. Mas foi na década de 60 que os irmãos Pöttinger estabeleceram os principais marcos do desenvolvimento da companhia e, especificamente na mecanização em zonas de montanha: o lançamento de um ajuntador de feno automotriz e, pouco tempo depois, do maior reboque de silagem até então fabricado permitiram-lhe conquistar, até hoje, a liderança no fabrico de reboques carregadores. Em 1975, a aquisição da fábrica de charruas Bavarian, em Landsberg am Lech, representou um passo determinante para a internacionalização da Pöttinger e para a expansão da sua gama de produtos que passou a englobar também o setor dos equipamentos de mobilização do solo.

CEMA tem novo presidenteCEMA Richard Markwell, Vice-Presidente e

Diretor-Geral da Massey Ferguson para a região EAME, foi eleito Presidente do CEMA, a associação que representa os fabricantes de máquinas agrícolas a nível europeu. Substitui Gilles Dryancour, da John Deere, que presidiu a instituição nos últimos 5 anos. Markwell falou a propósito da sua eleição: “Hoje, a maquinaria agrícola europeia representa um setor industrial extremamente forte, vibrante e dinâmico. A minha intenção é assegurar que a nossa indústria continue a prosperar e esteja em condições de oferecer soluções inovadoras aos agricultores de todo o mundo”. Prometeu trabalhar em estreita colaboração com as instituições europeias, num cenário político que considera ter crescido em complexidade, e acrescentou que o setor precisa de comunicar de forma mais veemente o papel que tem no domínio da produção alimentar, e

explicar que a indústria “opera na encruzilhada entre a engenharia high-tech e os métodos da agricultura avançada”. Markwell é britânico e está na MF desde 1975. Desempenhou várias funções na área de vendas e marketing no Grupo Agco e ocupa o cargo atual desde 2005. Foi eleito para um mandato de 2 anos.

SIVA com vendas em altaSIvA No final de junho, a SIVA liderava o mercado de veículos ligeiros de passageiros

em Portugal, com uma quota de mercado de 16,8%. Com mais de 13.800 unidades vendidas, as seis marcas do Grupo Volkswagen representadas pela SIVA – Volkswagen, Audi, Bentley, Lamborghini, Škoda e Volkswagen Veículos Comerciais – registam uma variação positiva de 31,5% em relação ao período homólogo de 2013. Cada uma das marcas registou notáveis aumentos de volume no primeiro semestre do ano. A Volkswagen cresceu 27,8%, a Audi terminou o semestre com 30,1% de crescimento, e também a Škoda registou um espetacular aumento de 43,4% nas vendas. Por fim, a Volkswagen Veículos Comerciais, graças à sua gama particularmente bem adaptada ao mercado dos profissionais, cresceu 53,1% em volume de vendas neste período.

TYM vai equipar com motores DeutzDEUTZ Tong Yang Moolsan (TYM) é o

primeiro fabricante asiático a ser fornecido com motores Deutz. Inicialmente, a empresa coreana irá adquirir o novo quatro cilindros em linha de 2.9 TCD, refrigerado a água, destinado aos tratores T604, T654 e T754. Disponível com ou sem turbocompressor e com refrigeração opcional, a unidade de alimentação de 2.9 litros compacta integra um sistema de escape pós-tratamento modular que pode ser montado no motor. “Estamos muito satisfeitos com esta

nova aliança com a Tong Yang Moolsan e por termos encontrado um parceiro de confiança no segmento das máquinas agrícolas”, disse Michael Wellenzohn, membro do conselho de administração responsável pelas vendas da Deutz. “Esta colaboração vai-nos permitir expandir a nossa presença na Ásia e na América do Norte.” Com sede em Seul, a maioria dos cerca de 10 mil tratores (23-100 cv) produzidos pela TYM cada ano é distribuída na Ásia, América do Norte e Europa.

12 setembro / outubro 2014 · ABOLSAMIA

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Empresas

SDF inaugura duas fábricas na ChinaSAME DEUTZ-FAHR Através da Changlin Deutz-Fahr, uma joint venture com o

grupo chinês Changlin, a SDF inaugurou duas novas fábricas na china. A fábrica situada em Linshu estende-se por uma superfície de 200.000 m², dos quais 40.000 m² correspondem a área coberta, e representou um investimento de 40 milhões de euros. Serão aí fabricados tratores entre os 25 e os 170 cv. Já a fábrica de Suihua, com uma área coberta de 6.000 m², fará a montagem de tratores de grande potência. Estes modelos, cujas características estarão na linha do que existe na Europa, destinam-se aos vastos campos agrícolas da província de Heilongjiang. “A inauguração das novas fábricas na China representa um passo importante no processo de internacionalização, e abre oportunidades para desenvolver o mercado local” disse Lodovico Bussolati, o CEO do Grupo SDF. A joint venture foi estabelecida em 2011 e emprega 350 funcionários. O primeiro modelo resultante deste acordo terá motores entre os 140 e os 170 cv, foi concebido na China, e sai para o mercado ainda este ano.

Kubota tem novo PresidenteKUBOTA Yasuo Masumoto, Presidente e CEO da Kubota Corporation, foi

encontrado morto no dia 4 de junho num hotel de Tóquio, no Japão. Tinha 67 anos, trabalhava para a Kubota desde 1971, e estava na liderança da companhia desde janeiro de 2009. O vice presidente Masatoshi Kimata, que tem 62 anos e trabalha para a Kubota desde 1977, foi o nome escolhido para assumir o cargo de Presidente de ora em diante. A empresa atravessa uma boa conjuntura financeira e prepara-se para fabricar tratores de maior potência destinados às grandes culturas. Masumoto estava a prosseguir uma estratégia de aquisições – tinha já expandido os negócios ao setor das alfaias ao comprar a Kverneland – a que Kimata deverá dar continuidade.

Parceria de peso na F1PETRONAS A Mercedes AMG Petronas Formula One

Team anunciou em julho passado a extensão a longo prazo do atual acordo de parceria com a petrolífera da Malásia, Petronas. O novo acordo foi celebrado durante a realização do Grande Prémio do Mónaco, numa cerimónia que contou com as presenças de Tan Sri Dato’ Shamsul Azhar Abbas, Presidente e CEO do Grupo Petronas; Dieter Zetsche, Presidente do Conselho de Administração da Daimler AG e responsável da Mercedes-Benz Cars e Toto Wolff, responsável da Mercedes-Benz Motorsport. A parceria entre a Mercedes-Benz e a Petronas remonta a 2010, quando a equipa das Flechas de Prata voltou à grelha de partida da Fórmula 1 pela primeira vez desde 1955, e fez renascer uma das mais tradicionais presenças do desporto motorizado. Durante este período, as duas empresas criaram conjuntamente tecnologia de ponta que lhes permitiu alcançar as mais avançadas soluções de lubrificação para o Hybrid Power Unit (Unidade Motriz Hibrida) e o chassis dos seus bólides. O desenvolvimento integrado das Flechas de Prata de 2014 incluiu os conhecimentos especializados de Fluid Technology da Petronas, para criar soluções à medida das exigências técnicas dos regulamentos de 2014 e conseguir uma clara vantagem da Petronas nas pistas. Até ao Mónaco, em 2014, os carros da Mercedes AMG Petronas conseguiram ganhar mais de 90% do máximo de pontos possíveis, incluindo cinco vitórias consecutivas e quatro “dobradinhas” (primeiro e segundo lugares). No total, nos primeiros seis Grandes Prémios, a Petronas e a sua Fluid Technology Solutions tinha conseguido perto de 60% do total de pontos atribuídos esta época, com os resultados dos Flechas de Prata e das equipas clientes da Mercedes-Benz. Além disso, esta parceria tecnológica tem sido complementada com uma estratégica aliança comercial com a Mercedes-Benz, alargando a relação das pistas para as estradas. A tecnologia de ponta desenvolvida no banco de ensaios que é a Fórmula Um conduz à criação de lubrificantes topo de gama para carros de passageiros, incluindo as viaturas de estrada de altas performances da Mercedes-AMG.

Masatoshi Kimata

14 setembro / outubro 2014 · ABOLSAMIA

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New Holland

De Berlim para o MundoCeifeiras debulhadoras, enfardadeiras e um sistema de comunicação especialmente dedicado à gestão de frotas. Em território alemão, defronte a dezenas de jornalistas, foram estes os temas abordados pela New Holland. Ah, e alguns números.

Carlo Lambro (ao centro), presidente da New Holland, apresentou, em Berlim, as mais recentes novidades da marca.

Berlim, capital da Alemanha, foi a cidade escolhida pela New Holland para mostrar os seus mais recentes lançamentos. Ceifeiras-

debulhadoras, enfardadeiras e um sistema de comunicação para gestão de frotas foram as novidades apresentadas por Carlo Lambro, presidente da marca azul e amarela. Mas já lá vamos. Antes, e perante uma sala repleta de jornalistas provenientes de todos os cantos da Europa, Lambro revelou alguns números da empresa. “Nos primeiros quatro meses de 2013, registámos uma faturação de 5,5 mil milhões de euros, dos quais 2,9 mil milhões dizem respeito

às máquinas agrícolas. Este ano, no primeiro quadrimestre, mantivemos os mesmos números a nível global, mas nas máquinas observámos um ligeiro recuo para 2,7 mil milhões”, avançou, desvalorizando a diminuição registada. Agarrando-se ao ano corrente, Lambro fez um exercício sobre o que espera ser a tendência do mercado nos segmentos mais relevantes da New Holland. “Os tratores terão uma ligeira subida no mercado europeu, africano, Médio Oriente e asiático. Na América Latina iremos manter a quota de mercado, sendo que a subida mais significativa dar-se-á na América do Norte. Nas

ceifeiras-debulhadoras, destaque para o aumento da quota de mercado na América do Norte e Latina. Ásia Pacífico e EMEA (Europa, África e Médio Oriente) manterão os mesmos níveis. Por último, no segmento das enfardadeiras, a subida mais relevante ficará a cargo da Ásia-Pacífico. A EMEA e a América do Norte também registarão pequenos aumentos, sendo que na América Latina a quota de mercado mantém-se”, revelou.Por outro lado, o responsável reforçou a aposta em países como a China, Turquia e Índia, onde, recentemente, foram instaladas fábricas de grandes dimensões.A finalizar a sua apresentação, Carlo Lambro recordou ainda os “mais de 6500 colaboradores que representam a New Holland em todo o mundo, as 7710 patentes desenvolvidas e o investimento de 900 milhões de euros em inovação e desenvolvimento”.

por Ângelo Delgado

Novo modelo CX6000 Elevation.

16 setembro / outubro 2014 · ABOLSAMIA

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Ceifeiras debulhadoras, enfardadeirase um sistema de comunicação PLM Connect

CX: atualizara gama médiaAs CX5000 e CX6000 Elevation são os novos modelos desenvolvidos pela New Holland, oferecendo quatro modelos básicos, dois com cinco sacudidores de palha e dois com seis. Duas versões Laterale para desempenho sustentado em declives acentuados e ainda a CX5090 Elevation Hillside para profissionais que trabalhem em condições muito exigentes em termos de inclinação. “Com estes quatro modelos atualizados, confirmamos a oferta da gama média da New Holland como topo de gama em termos de desempenho na sua categoria, em todas as suas condições e em quaisquer campos, com mais capacidade, versatilidade de culturas e custos de operação reduzidos”, afirmou

Hedley Cooper, responsável pela Combine Harvest Product Management. A autonomia de campo da CX5000 e CX6000 foi expandida para corresponder à capacidade acrescida, com depósitos de combustível de 670 litros e depósitos de grão com mais de 8300 litros para os modelos com cinco sacudidores de palha e 9300 litros para os de seis sacudidores.

CR: mais 15% de produtividade A nova gama de ceifeiras debulhadoras CR eleva a ceifa a outro nível: até 15 por cento de maior produtividade nos cereais de grão pequeno e máximo conforto na cabina. “Esta gama é o culminar de 40 anos de tecnologia Twin Rotor. Oferece as melhores tecnologias

Nova gama deceifeiras debulhadoras CR.

ABOLSAMIA · setembro / outubro 2014 17

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de ceifa da New Holland”, referiu Cooper. A gama de seis modelos é completada pela CR10.90, a primeira ceifeira-debulhadora a entrar no segmento classe 10 na Europa e a CR mais potente. De referir que está equipada com o motor FPT Cursor 16, que foi distinguido como Diesel Of The Year 2014”.

TC: tecnologiae baixo custoEstá completa a gama TC de ceifeiras-debulhadoras: a nova TC4.90 com quatro sacudidores de palha aumenta a produção sem comprometer a qualidade da palha. Hedley Cooper é, novamente, a voz autorizada para esmiuçar esta máquina. “É a resposta para proprietários de ceifeiras-debulhadoras TC5000 que procurem um substituto com mais tecnologia e baixo custo de manutenção”, explicou. Entre as características mais relevantes, destaque para a cabine suspensa Harvest Suite Comfort, oferecendo o melhor desempenho em termos de operação silenciosa com apenas 74 dB. Referência ainda para o monitor InfoView II, que permite ao operador manter-se a par dos principais dados da colheita. Já a sapata de limpeza dupla em cascata aumenta a capacidade e a

qualidade de limpeza. Por último, o sistema SmartSieve opcional com OptiFan que garante uma amostra de grão limpa em declives de até 25 por cento.

EnfardadeiraRoll-BeltActiveSweep é a nova opção disponível para as enfardadeiras New Holland Roll-Belt 150 e 180. Desenvolvida para transferir culturas diretamente do recolhedor para a câmara de compressão para um manuseamento mais delicado. O ActiveSweep é uma boa solução para enfardar feno e palha, minimizando as perdas e produzindo fardos que podem ser facilmente desenfardados para alimentação ou leito dos animais. Bob Hatz, responsável pela Hay and Forage Product Management, lembrou que o “ActiveSweep foi introduzido para complementar o rotor SuperFeed e as variantes profissionais do CropCutter”.

PLM Connect:sem sair do escritórioO PLM Connect, apresentado em Berlim pelos máximos responsáveis da New Holland, é um sistema de comunicação que facilita o controlo e supervisão do equipamento a partir de um escritório. Permite, por isso, a monitorização e gestão de operação das máquinas sem

perder tempo em deslocações. Trata-se de um sistema flexível que apenas necessita de uma alimentação de 12 volts para funcionar com equipamento de qualquer marca. A operação passiva através da web permite aceder aos dados de operação efetivos das máquinas. Possui ainda um serviço em tempo real que mantém o operador a par dos dados da máquina e da informação relacionada com a operação. Por último, mas não menos importante: integra a recolha, o processamento e a transferência de dados das máquinas.

Está completa a gama TC de ceifeiras debulhadoras com a nova TC4.90.

Enfardadeira New Holland Roll-Belt

180 com opção ActiveSweep.

PLM Connect é um sistema de comunicação que facilita

o controlo e supervisão do equipamento a partir de um

escritório.

18 setembro / outubro 2014 · ABOLSAMIA

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A revista abolsamia é membro do júri por Portugal.

Trator do Ano 2015

Trator do ano 2015

Em maio reunimo-nos com os fabricantes e com as publicações especializadas que connosco integram o júri do prémio internacional Trator do Ano. Nessa altura demos início a uma pré-seleção cujos resultados são agora tornados públicos.

Apresentamos em seguida um breve retrato de cada um dos finalistas.

o júri do concurso internacional ‘Tractor of the Year®’ [ToTY], de que fazem parte 23 órgãos de comunicação especializada, entre os quais a revista abolsamia em representação de Portugal, já procedeu às votações que selecionaram os tratores nomeados.

Tractor of the Year® 2015

Já são conhecidos os finalistas

Na categoria principal do prémio, que distingue o melhor trator vocacionado para campo aberto, os nomeados deste ano pertencem todos a um segmento de topo. Dos sete modelos, seis deles situam-se numa faixa de potência que vai dos 340 aos 438 cv. A espantosa exceção é o Claas Arion 430, que se destaca por ser o modelo mais pequeno de entre os nomeados. Na verdade, com os seus 110 cv de potência ele pertence a um campeonato à parte. Não é um trator para campo aberto mas é metido no mesmo pacote por não haver no TOTY uma categoria destinada aos tratores convencionais multi-tarefas posicionados um pouco acima ou um pouco abaixo dos 100 cv. Terá o pequeno Claas uma chance no meio de gigantes?Inteiramente novo é o Deutz-Fahr 9340 TTV. Mas teremos de ver se o fator novidade é suficiente quando concorre com tratores emblemáticos e de vulto, que completam já muitos anos ao serviço das respetivas marcas, e que nas mais recentes atualizações receberam consideráveis aperfeiçoamentos. Num grupo composto por modelos de topo, possuidores de tecnologia de ponta, não vai ser fácil escolher. Por isso, não fazemos apostas sobre quem levará para casa o carimbo de Trator do Ano 2015.

Trator do Anopara Campo Aberto

Case IHMAGNUM 380 CvX É o maior dos Magnum e também o maior trator

convencional da Case IH. Acima dele só encontramos os Steiger. A mais recente atualização visou adequar o motor às mais recentes normas anti-poluição e pelo meio foram aperfeiçoados alguns detalhes. Equipa com um motor FPT Cursor 9 de 8,7 litros, com uma potência de 380 cv (435 cv com power boost), e preparado para o nível de emissões Fase IV/Tier4 Final. A transmissão CVX, de variação contínua, possui 4 gamas mecânicas e pode ser configurada para 40 km/h Eco ou 50 km/h Eco. Permite o ajuste de 3 velocidades e possui uma funcionalidade (Active Hold Control) que detém o trator num declive sem necessidade de recorrer aos travões.A cabina possui suspensão e na compra o cliente pode optar por um assento em pele com aquecimento e ventilação. De resto, encontramos no Magnum tudo o que se espera que um trator desta categoria tenha. Entre as inovações, destacamos uma caraterística que o diferencia. A Case IH desenvolveu uma versão Rowtrac, com rastos de borracha no eixo traseiro fornecidos de fábrica. Além de melhorar a tração e reduzir a compactação, por manter rodas no eixo dianteiro esta solução visa reduzir o impacto no solo durante as manobras. É uma combinação ainda muito pouco vista neste segmento de potência.

por João Sobral*

* A versão original foi escrita segundo a antiga ortografia.

20 setembro / outubro 2014 · ABOLSAMIA

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Trator do ano 2015

ClaasARION 430 Os novos Claas Arion 400 são tratores completamente

redesenhados, com diferenças significativas face à geração anterior, essencialmente a nível de estética, estrutura, motor e cabina. A família é composta por 6 modelos entre os 90 e os 140 cv. Ainda que por norma o modelo nomeado seja o mais alto da gama, não foi o que aconteceu neste caso. O Arion 430 não é sequer um dos modelos mais potentes. Possui um motor FPT de 4 cilindros que perfaz 110 cv, e está preparado para o nível de emissões Fase IV/Tier4 Final. Ainda que apresente uma interessante distância entre eixos, toda a sua estrutura é compacta, tornando-o um convencional capacitado para múltiplas tarefas. Pode fazer transporte, preparação de solo, tratamento de culturas, trabalho com carregador frontal em explorações dedicadas à criação de gado, recolha de feno e forragem, entre uma série de outras operações. É uma espécie de pequena montra onde encontramos a experiência adquirida pela Claas nas gamas de maior potência. Pode consultar a notícia sobre a apresentação dos Arion 400 na pág. 34.

Deutz Fahr9340 TTv Os série 9 são um projeto

completamente novo e vêm ocupar um patamar de potência, entre os 270 e os 340 cv, onde a Deutz-Fahr não tinha produto. E a marca não se ficará por aqui. Está para chegar a série 11 posicionada ainda mais acima. O 9340 TTV é o maior modelo da gama e possui um motor Deutz de 6 cilindros, com 7,8 litros, que recorrendo a dois turbos perfaz 340 cv de potência máxima. Este motor está preparado para o nível de emissões Fase IV/Tier 4 Final. A transmissão de variação contínua TTV Eccom 2.8 é fornecida pela ZF e permite alcançar os 50 km/h às 1.480 rpm e os 60 km/h às 1.785 rpm. O eixo traseiro também é fornecido pela ZF e o eixo dianteiro é fornecido pela Dana. No domínio da segurança, o destaque vai para os travões de disco às quatro rodas com ABS opcional, e para o travão eletrónico de estacionamento. O sistema hidráulico tem uma capacidade de elevação traseira de 12.000 kg e dianteira de 6.200 kg. A performance da bomba hidráulica é de 210 l/min. Este trator possui tecnologia ao nível do que é expectável neste segmento, e pelo seu perfil está vocacionado para transporte e para os trabalhos de preparação de solo em grandes áreas.

MT775E O primeiro trator de rastos Challenger foi lançado há 28 anos sob a insígnia Caterpillar e o Grupo Agco deu continuidade a este conceito desde que comprou a divisão responsável pelo seu desenvolvimento. A gama MT700E é a sucessora dos MT700D mas com uma diferença evidente: a potência deslocou-se para cima. O nomeado para o TOTY é o modelo de topo da gama e possui um motor de fabrico Agco Power com 7 cilindros e 9,8 litros. Atinge os 405 cv (438 cv de potência máxima) com a ajuda de dois turbos e cumpre as normas da Fase IV/Tier 4Final através de um sistema SCR + cEGR. A sua transmissão powershift 16/4 está preparada para uma velocidade máxima de 40 km/h e o hidráulico é configurado de série com uma bomba de 224 L/min (321 L/min em opção). A cabina pode acolher um assento em pele com sistema de aquecimento e arrefecimento e suspensão semi-ativa. O volante integra os comandos do rádio, um detalhe que faz tanto ou mais sentido do que num carro e que não tem sido tido em conta pela generalidade das marcas. O grande argumento diferenciador do Challenger é a maior capacidade de tração proporcionada pelo sitema de rastos de borracha Mobil-Trac. Segundo a marca, a maior superfície em contacto com o solo traduz-se numa taxa de patinagem anunciada de 5%, contra 15% num trator de rodas a trabalhar em condições semelhantes.

Challenger

22 setembro / outubro 2014 · ABOLSAMIA

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Trator do ano 2015

8737 No segmento mais alto da MF a série 8600 deu lugar à 8700, que é constituída por 5 modelos entre os 300 e os 400 cv. O 8737 é o maior de entre eles e também o trator mais pontente fabricado até agora pela MF. Debaixo do capot encontramos um motor Agco Power de 6 cilindros, com 8,4 litros, que atinge os 370 cv de potência (400 cv com EPM). Está de acordo com as normas de emissões Fase IV/Tier 4 Final, recorrendo para isso a um sistema SCR + EGR + DOC. A transmissão de variação contínua Dyna-VT, com active stop, pode ser configurada para 40 ou 50 km/h e o eixo dianteiro possui suspensão QuadLink. O hidráulico com sensor de carga e Power Beyond apresenta um débito de 205 L/min e capacidade de elevação de 11.800 kg atrás e 5.580 à frente. Integra vários aperfeiçoamentos em relação à geração anterior, entre eles: novo peso frontal monobloco para mais fácil instalação e remoção; cabina redesenhada; e uma nova arquitetura do sistema de refrigeração. A lista de equipamentos é extensa e corresponde ao que é de esperar que um trator deste segmento possua. Os trabalhos de preparação de solo e sementeira e também de transporte são as aplicações mais comuns para este modelo.

Massey Ferguson

939 vARIO S4 Até à chegada muito recente da série 1000, os 900 eram a gama de topo da Fendt. Ao serviço da marca desde 1995, os 900 têm vindo constantemente a ser atualizados. A geração mais recente foi lançada este ano e traz inovações que mantêm a Fendt como pioneira em inovação. O 939 Vario S4 é o modelo de topo dos 900 e equipa com um motor Deutz de 6 cilindros, com 7,8 litros, que atinge os 390 cv (396 cv de potência máxima). Combina um sistema SCR com um filtro de partículas passivo (CSF) de modo a cumprir as normas da Fase IV/Tier 4 Final. A conhecida transmissão Vario permite alcançar os 60 km/h. O eixo frontal possui suspensão e o sistema de travagem, que atua às quatro rodas, possui ABS. Entre as inovações encontramos a ventoinha reversível para fazer a auto-limpeza dos radiadores, especialmente útil para quando se trabalha em ambientes de muito pó, o ajuste automático da pressão dos pneus através do Varioterminal, e a escova limpa para-brisas que abarca um ângulo de 300° (180° na geração anterior). Como é de esperar num Fendt de segmento superior, trata-se de um trator equipado com a tecnologia mais atual. Está vocacionado para trabalhos de preparação de solo, transporte, e operações em que se faça uso do posto de condução reversível.

Fendt

7310 R Na oferta de tratores convencionais, acima da 7R só existe mais uma gama, a 8R.As 9R, seja de rastos ou de rodas, pertence a um segmento diferente. O maior dos 7R é o modelo nomeado da John Deere. Possui um motor PowerTech de 6 cilindros e 9 litros de cilindrada, que atinge os 310 cv (352 cv de potência máxima) com a ajuda de um turbo duplo. É o primeiro trator desta série a cumprir as normas anti-poluição da Fase IV/Tier 4Final. Para isso recorre à tecnologia SCR. Pode ser configurado com uma transmissão e23 full-powershit, que pode funcionar em modo automático, ou com uma transmissão de variação contínua AutoPowr. O posto de condução foi redesenhado e apresenta agora um novo painel CommandView III de 7” (ou 10” em opção). No exterior, um sistema de iluminação LED mais eficaz também é novidade. Tanto o eixo frontal como a cabina possuem suspensão. No que respeita ao hidráulico, a capacidade máxima de elevação traseira é de 9.208 kg (10.206 kg em opção) e a dianteira é de 5.200 kg. Estão disponíveis bombas hidráulicas com três diferentes capacidades, consoante as necessidades do cliente: 121, 162 ou 223 L/min.Em suma, é um trator que combina potência e versatilidade, e que conta com equipamentos e tecnologia muito atuais.

John Deere

24 setembro / outubro 2014 · ABOLSAMIA

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Trator do ano 2015

Entre os finalistas na categoria de Melhor Especializados, não há novidades ou inovações surpreendentes. À exceção do New Holland, que foi lançado no mercado no ano passado, são versões atualizadas de modelos já existentes no catálogo das marcas.Mas do mesmo modo que o fator novidade não é só por si suficiente para obter o reconhecimento do prémio, também o fator continuidade não deve ser penalizador. Também aqui não é fácil prever quem sairá vencedor, até porque são tratores muito diferentes, o que anula a possibilidade de se fazer uma comparação direta entre eles. Cada um vale pelas suas características e pela adequação aos fins a que se destina.

Melhor Especializado

TT211 Os Terratrac são máquinas compactas destinadas ao trabalho em terrenos de elevado declive. Possuem elevador frontal tanto atrás como à frente e são utilizados maioritariamente para gadanhar em zonas de montanha. O modelo TT211 possui um motor Kubota de 2,6 litros e 72 cv. Com recurso a um filtro de partículas (DPF), cumpre o nível de emissões Fase IIIB/Tier 4i. Esta máquina de fabrico suíço pode ser configurada com transmissão mecânica ou hidrostática. A nível hidráulico, possui uma bomba com débito de 30 L/min e apresenta uma capacidade de elevação de 1.300 kg na frente e 1.200 kg atrás. No posto de condução climatizado existem vários espaços para arrumação (para uma garrafa, para o telemóvel, etc.), e uma alavanca multifuncional concentra vários comandos. O acelerador de mão é eletrónico e no painel de instrumentos existe agora uma funcionalidade para monitorizar o grau de inclinação nas encostas, uma novidade face à geração anterior (TT210).

Aebi

ABOLSAMIA · setembro / outubro 2014 25

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Trator do ano 2015

SRH 9800 INFINITY O chassis articulado, as rodas iguais em ambos os eixos e o posto de condução reversível, tornam o SRH 9800 Infinity um digno representante do caráter e do estilo da marca italiana. Graças às suas dimensões compactas, sente-se à vontade em todos os espaços apertados, sendo o seu destino mais frequente o trabalho nas entrelinhas de vinhas e pomares. Tem um motor Yanmar de 4 cilindros, com 3,3 litros, que perfaz 87 cv. Possui memorização de regime e está preparado para o nível de emissões Fase IIIA/Tier 3. Nesta versão Infinity, equipa com uma transmissão hidrostática. O seu escalonamento é composto por duas gamas mecânicas e três velocidades hidrostáticas em cada gama que podem ser comutadas em movimento. Atinge os 40 km/h com função Eco. Está disponível com cabina climatizada, onde em opção o cliente pode optar por um joystick multifunções, e também com plataforma e arco de proteção. Uma solução interessante neste trator é o sistema superbrake. Ao bloquear em simultâneo os travões das quatro rodas e a transmissão, aumenta a segurança no trabalho em encostas.

Antonio Carraro

Cv 80 Herdeiro da experiência do grupo SDF no segmento dos lagarteiros, o CV 80 é um trator indicado para os trabalhos em vinha de montanha. Está disponível com várias combinações de largura e medida dos rastos de modo a adaptar-se a diferentes relevos e distâncias entre linhas. Equipa com um motor de 3 cilindros e 3 litros de cilindrada, que alcança os 82 cv de potência. Possui memorização de regime e cumpre as normas de emissões Fase IIIA/Tier 3. A nível da transmissão, é possível escolher entre uma 8/8 e uma 12/8, ambas com inversor sincronizado.Com o intuito de tornar o posto de condução mais confortável, a plataforma está montada sobre quatro suportes de borracha silent-block que absorvem as vibrações e ruídos.Está disponível em 4 variantes, com diferentes medidas relativas à largura total, largura dos rastos e largura da plataforma. Indicamos as respetivas medidas em mm para cada uma das versões. Compacto: 1180 /280 / 560. Estreito: 1279 / 310 / 560. Montanha: 1434 / 360 / 760. Largo: 1602 / 360 /760.

Lamborghini

5100 GF Os tratores da família 5GF destinam-se sobretudo ao trabalho em vinhas e pomares que tenham uma distância entre linhas de 2 a 3 m ou superior. O 5100 GF, numa versão atualizada que ainda não chegou ao mercado, foi nomeado para melhor especializado. É o maior da série e estará disponível com cabina climatizada ou com plataforma e arco de proteção, e em versão 2 e 4RM. O motor Powertech de 4 cilindros e 4,5 litros de cilindrada atinge os 100 cv de potência e está preparado para o nível de emissões Fase IIIA/Tier 3. Estão disponíveis três diferentes transmissões: 12/12 para uma velocidade máxima de 30 km/h, 24/12 para 30 ou 40 km/h, e 24/24 para 40 km/h. A nível hidráulico, conta com duas bombas (uma dedicada aos travões e direção, outra ao hidráulico principal e aos serviços externos) podendo ser adicionada uma bomba suplementar de 29,8 L/min. Em combinação, as três atingem um débito total de 126,4 L/min.A capacidade máxima de elevação é de 2.400 kg. Outras características mais detalhadas serão reveladas oportunamente, logo que seja feita a sua apresentação ao público, prevista para a segunda metade do mês de setembro.

John Deere

26 setembro / outubro 2014 · ABOLSAMIA

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Terralis_Lely_BolsaMia_MeiaAalto_2014.indd 1 9/4/2014 17:49:44

T3.75F Se há marca que tem apostado nos especializados é a New Holland. Além dos modelos de rastos, tem tratores estreitos e compactos para trabalhar em pomares, vinhas e olivais. O nomeado da marca faz parte dessa família, sendo a sua maior vocação a fruticultura e as explorações de reduzida dimensão. O T3.75F, com 72 cv de potência, é o modelo maior da série T3F que começa nos 50 cv e é composta por 4 modelos. O motor é um FPT de 3 cilindros com 2930 cm³, preparado para o nível de emissões Fase IIIA/Tier 3. Estão disponíveis duas diferentes transmissões com inversor sincronizado: 12/12 e 20/20. O creeper, para uma velocidade mínima de 0,1 km/h, e a configuração para 40 km/h são opcionais. A nível hidráulico, a capacidade máxima de elevação é de 2.277 kg. Possui uma bomba de 52 L/min para os serviços hidráulicos enquanto a direção é servida por uma bomba autónoma de 32 L/min. Posiciona-se num segmento onde os isodiamétricos têm um peso considerável, sendo uma alternativa interessante para quem procura um trator em configuração convencional com plataforma e arco de proteção.

New Holland

ABOLSAMIA · setembro / outubro 2014 27

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Agricultura

Produções a crescer

PRODUçãO DE CULTURAS AGRíCOLAS

AUMENTARAM FACE A 2012

Milho, batata, maçã e olival

Com valores recordeO aumento de produção das principais culturas agrícolas é uma das boas notícias a reter do relatório divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Mas há mais: as exportações subiram 11 por cento relativamente a 2012. Porém, a balança comercial é, ainda, deficitária.

De um modo geral, as produções de culturas agrícolas aumentaram face a 2012, altura em que houve uma forte penalização pelas condições de seca extrema, que assolaram todas as regiões do Continente. Assim, destaque para o milho (929,5 mil toneladas, com uma das maiores produções da última década), batata (487,7 mil, com a maior produção das últimas quatro campanhas), maçã (287,3 mil, e maior produção dos últimos dez anos) e olival (999,9 mil hectolitros, com a produção de azeite a atingir o nível mais elevado dos últimos 50 anos).Firmino Cordeiro, diretor-geral da Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP), é uma das vozes que

por Ângelo Delgado

Produção de azeite atingiu o nível mais elevado dos últimos 50 anos.

EstatísticasAgrícolas 2013

MILHO 929 500

BATATA 487 700

MAçã 287 300

OLIvAL 999 900

Índice de preços aumentaJá o índice de preços da produção de bens agrícolas aumentou 5,7 por cento (+3,2% em 2012). Os produtos que mais contribuiram para este acréscimo foram a batata (+88,8%), o azeite (+25,5%), os hortícolas frescos (+14,8%) e os suínos (+8,5%). As plantas forrageiras (-46,8%) e os cereais (-17,8%) foram os que tiveram recuos mais siginificativos.Sobre este assunto, Pedro Ramos, presidente da Associação Nacional de Empresas Florestais Agrícolas e do Ambiente (ANEFA), mostra-se moderamente otimista. “Observamos um aumento do índice de preços no produtor de 5,7 por cento, enquanto o índice de preços dos bens e serviços de consumo corrente na agricultura registou um acréscimo de apenas 1,9 pontos. É uma situação positiva e pode parecer uma grande diferença, mas não chega”, alerta. O responsável da ANEFA explica, de seguida, porquê. “O desiquilíbrio entre quem comercializa e quem produz é demasiado grande e apesar das campanhas em torno dos Clubes dos Produtores, sabe-se que o controlo a nível da Comunidade Europeia é fraco

por parte de quem deveria ter essa obrigação e, por isso, assistimos a inúmeras situações de dumping a nível internacional, que levam a que quem comercializa prefira - porque lhe é oferecido a preço mais baixo – adquirir no estrangeiro do que pagar mais ao produtor nacional”, lamenta.Quanto ao índice de preços dos bens e serviços de consumo corrente na agricultura, aumentou 1,9 pontos percentuais (+4,2% em 2012), muito por culpa da subida no índice de preços dos alimentos para animais, que chegou aos 6,8 por cento. Já o índice de preços dos bens de investimento na agricultura registou uma variação de 2 pontos percentuais (+2,1% em 2012). Estes números resultam de um aumento generalizado dos índices de preços da maquinaria, edifícios não residenciais das explorações agrícolas e equipamento de transporte.De acordo com a segunda estimativa das Contas Económicas da Agricultura, em 2013 o Rendimento da Atividade Agrícola, em termos reais, por Unidade de Trabalho Ano (UTA), teve um aumento de 4,3 por cento face ao ano transato. O rendimento dos

TONELADAS

congratula o bom ano no setor primário. “Verificou-se uma maior regularidade dentro das habituais variações climatéricas, nomeadamente na precipitação e temperatura. Por outro lado, houve um aumento de algumas áreas cultivadas, nomeadamente nos frescos, refletidas nas exportações e pela entrada de jovens agricultores nestas culturas de ciclos curtos”, explicou.

30 setembro / outubro 2014 · ABOLSAMIA

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Agricultura

fatores apresentou uma subida de 3,8 pontos em termos reais, refletindo, fundamentalmente, o aumento nominal do Valor Acrescentado Bruto em 9,8 por cento, dado que se estimou uma variação negativa para outros subsídios à produção (-11,9%).

Rendimento da Atividade Agrícola+ 4,3%

balança comercialainda deficitária

As importações de produtos da agricultura e agroalimentares atingiram um valor de 7,2 mil milhões de euros, o que corresponde a um acréscimo de 5,6 pontos percentuais face ao ano anterior (+382 milhões de euros). As exportações aumentaram 11 por cento em relação a 2012, totalizando 3,5 mil milhões de euros (+343 milhões). Desta forma, o défice da balança comercial destes produtos aumentou 39 milhões de euros.Pedro Ramos, da ANEFA, mantém o tom preocupado na leitura destes números. “Apesar do aumento de produção das principais culturas agrícolas

Apesar do aumento de produção das principais culturas agrícolas e da redução do consumo, o saldo comercial dos produtos agrícolas e agroalimentares foi deficitário.

e da redução do consumo, o saldo comercial dos produtos agrícolas e agroalimentares foi deficitário, à semelhança de anos anteriores, mas o problema é que o deficit foi superior a 2012. Isto é, apesar de termos reduzido o consumo e aumentado a produção, continuamos a importar mais do que exportamos”.As carnes e miudezas comestíveis (+105 milhões de euros), as frutas, cascas de

Importações e Exportações

Pedro Ramos, ANEFA

ABOLSAMIA · setembro / outubro 2014 31

Page 34: abolsamia 93

Agricultura

citrinos e melões (+80 milhões) e os produtos hortícolas, plantas, raízes, e tubérculos comestíveis (+69 milhões) foram os grupos que mais contribuiram para o acréscimo do valor global das importações registado em 2013.Já nas exportações, o grupo de gorduras e óleos animais ou vegetais foi o que apresentou maior valor de exportação (539 milhões de euros) e foi igualmente o que teve uma maior subida em valor face ao ano anterior (+99 milhões).Espanha continuou a ser o principal fornecedor de produtos agrícolas e agroalimentares, representando 46,9 por cento do valor total das importações em 2013,

tendo, por isso, reforçado a sua importância em 1,4 pontos relativamente a 2012. Os principais clientes dos produtos nacionais são a Espanha (38,1%), Angola (12,1), França (9,6) e Brasil (6,3).Perspetivando, já, o que deverá ser o caminho preconizado pela agricultura em Portugal, Firmino Cordeiro, da AJAP,

lembra que “próximo período 2014-2020 é extremamente importante”. “É necessária mais formação especializada para quem se prepara para investir, mais apoio técnico e acompanhamento constante aos novos jovens e aos jovens agricultores recentemente instalados, bem como no aconselhamento a todos os agricultores em geral”.

vALOR GLOBAL DAS IMPORTAçõES EM 2013*

PRODUTOS MAIS RELEvANTES

CARNES E MIUDEzAS COMESTívEIS +105

FRUTAS, CASCAS DE CITRINOS E MELõES +80

PROD. HORTíCOLAS, PLANTAS, RAízES, E TUBéRCULOS +69

MILHõES/EUROS

* Em comparação com 2012

Houve um aumento de áreas cultivadas nos frescos, refletidas nas exportações e pela entrada de jovens agrícultores nestas culturas.

Firmindo Cordeiro, AJAP

Principal fornecedorde produtos agrícolas

ESPANHA

Exportações produtos nacionais

BRASIL ANGOLA

FRANçA

ESPANHA

Importações

OUTROS53,1%46,6%

* Principais destinos

2013

2013

9,6%

38,1%

6,3% 12,1%

32 setembro / outubro 2014 · ABOLSAMIA

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GVR

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�a�b�o�l�s�a�m�i�a� �J�u�n�h�o� �2�0�1�4

�s�e�g�u�n�d�a�-�f�e�i�r�a�,� �1�6� �d�e� �J�u�n�h�o� �d�e� �2�0�1�4� �1�0�:�5�1�:�2�3

33ª edição do curso de“Operadores de Máquinas Agrícolas”

Da teoria à prática. Dos manuais para o campo. É este o objetivo do curso organizado pela Universidade de Évora e pelo Centro de Formação Profissional daquela região.

Um verão, quase inteiro, a trabalhar com máquinas agrícolas na Universidade de Évora, de 23 de julho a 5 de setembro num total de 250 horas de formação. A 33ª edição do curso de “Operadores de Máquinas Agrícolas” decorreu na Herdade da Mitra, propriedade daquela instituição de ensino, e juntou cerca de 27 alunos oriundos da Universidade de Évora, ISA Lisboa e Escola Superior Agrária Elvas. Em colaboração com a Universidade de Évora (UE) , esteve o Centro de Emprego e Formação Profissional de Évora e nesta edição as marcas New Holland Portugal, o concessionário Tractomoz, representante da John Deere, o Grupo SDF Portugal e a Ag Leader Ibérica na disponibilização de

tratores e equipamentos de demonstração.O curso lecionado por Simão Abelho, formador profissional e João Pedro Rego, monitor, é coordenado pelo professor da UE, Anacleto Pinheiro. Como principal objetivo pretende-se complementar a componente teórica do ensino de mecanização agrícola lecionado nos diferentes estabelecimentos de ensino fomentando uma forte aplicação prática, que visa preparar os formandos para a condução de tratores com semi-reboques e para a realização de grande parte das operações culturais necessárias diariamente numa exploração agropecuária e florestal.Trabalhos de mobilização do solo, calibração de semeadores e pulverizadores e práticas de condução com sistemas por GPS são alguns dos exercícios realizados. No final do curso os alunos podem obter a licença de condução de veículos agrícolas categoria III e ficarem certificados para a aplicação de produtos fitossanitários.

Notícias

ABOLSAMIA · setembro / outubro 2014 33

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Produto

Foi no Mosteiro de Heiligkreuztal, na Alemanha, que a 3 de julho a Claas apresentou à imprensa a nova geração da gama Arion 400 e da gama Elios 200. A revista abolsamia esteve presente e dá-lhe a conhecer o que muda.

Claas

Novos Arion 400 e Elios 200

Nos últimos anos, a Claas concentrou esforços no desenvolvimento de tratores acima de 140 cv e chegou o momento de aplicar aos segmentos mais baixos a experiência adquirida nas gamas premium.

CLAAS ARION 400 O novo Arion 400 foi completamente revisto, desde o motor até à cabina, e passando por vários pormenores, sendo este, segundo a marca, “o trator ideal para qualquer finalidade”. Não tivemos oportunidade de o experimentar, não nos sendo possível falar ainda do seu comportamento. Mas observámo-lo em detalhe, ouvimos as explicações transmitidas pelos técnicos da marca e pareceu-nos que se trata de um trator com características muito interessantes e projetado ao detalhe.

Trator preparado para tudo

Nível de equipamentoà escolha Os novos Arion 400 podem ser configurados com um nível de equipamento bastante simples ou com grande parte da tecnologia que encontramos nas gamas superiores. Funções automáticas como a ativação e desativação do bloqueio do diferencial, da tração e da TDF, constam dos opcionais, bem como um painel CIS no qual é possível controlar diversos parâmetros.

Painel de instrumentos redesenhado.

Cabina panorâmica e outras variantesNo total, nos Arion 400 são disponibilizadas 4 diferentes estruturas de cabina e 4 versões de teto, incluindo um teto rebaixado. É na cabina que encontramos a característica que mais chama a atenção. Numa das versões, o vidro frontal em peça única prolonga-se pelo teto, o que resulta numa cabina panorâmica que define um novo padrão em termos de visibilidade em altura.

Nesta versão, o vidro frontal prolonga-se

pelo teto.

por João Sobral*

* A versão original foi escrita segundo a antiga ortografia.

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MERLO1 9 6 4 - 2 0 1 4

MACHINEOF THE YEAR 2014

Fabricante de Confiança.www.merlo.com

SEGURANÇA

ERGONOMIA

CONFORTO

CONSUMO

Motor FPT e transmissão QuadrishiftA Claas optou por um motor de fabrico FPT; a anterior geração tinha motor DPS. Este motor tem 4,5 litros de cilindrada e cumpre as normas de emissões Tier4 Final através do recurso a um catalisador de oxidação DOC e a um conversor catalítico SCR. A transmissão empregue é a Quadrishift 16/16 que já vem do anterior Arion. Possui 4 relações full-powershift e quatro gamas de acionamento eletro-hidráulico.

Nova alavanca multifuncionalTodas as variantes da cabina partilham um posto de condução redesenhado, onde aparece como equipamento standard uma nova alavanca multifuncional. É usada para controlar o carregador frontal, a transmissão, o hidráulico traseiro e o regime do motor.

Ajustes e espaçosde arrumação A coluna de direção e o painel de instrumentos formam um conjunto e podem ser ajustados em altura e profundidade. São

Alavanca multifuncional totalmente nova.

Suporte para as esferas dos braços do hidráulico.

em maior nº os espaços para arrumação, inclusive no exterior onde encontramos uma caixa de ferramentas em forma de gaveta e um suporte no guarda-lamas para arrumar as esferas dos braços do hidráulico.

Configurações do sistema hidráulico O cliente pode escolher entre três diferentes circuitos hidráulicos em todos os modelos. Está disponível um sistema de circuito aberto com 60 L/min de capacidade e um outro com 98 l/min. Pela primeira vez neste segmento,

ABOLSAMIA · setembro / outubro 2014 35

Page 38: abolsamia 93

Produto

a Claas disponibiliza um circuito hidráulico com sensor de carga, com 110 L/min de débito, e Power Beyond opcional.

Curto mas com uma longa distância entre eixosA distância entre eixos é apreciável (2490 mm nos dois modelos mais pequenos e 2525 mm nos quatro modelos maiores) tendo em conta que em termos de comprimento total não deixa de ser um trator relativamente curto (4372 mm nos modelos pequenos e 4444 mm nos grandes).

CLAAS ELIOS 200 As alterações notam-se desde logo a nível estético, tendo os tratores ficado com uma aparência mais encorpada, e com o ar de família dos modelos maiores da Claas. Mas estas não se limitaram à estética.

Motor A primeira geração do Elios era composta pelos modelos 210, 220 e 230, e ia até aos 88 cv. Agora, com a chegada de um quarto modelo, o Elios 240, abarca uma faixa mais ampla. Este novo trator perfaz 92 cv a que acrescem mais 11 cv com powerboost.Todos recorrem a um motor FPT de 4 cilindros e 3,4 litros, dotado de um filtro de partículas (DPF) com regeneração automática que o adequa às normas da Fase IIIB/Tier 4i. Os Elios estão equipados com um acessório (também presente nos Arion 400) que nos pareceu muito interessante. Trata-se de uma vareta com perfurações na extremidade que se destina a ser ligada a um compressor. Tem por finalidade facilitar e melhorar a limpeza do radiador. É o exemplo de uma ideia simples que revela a atenção posta nos pormenores.

Um trator com caráter

Modelo Potência máxima (kW/cv)*

Binário máximo (Nm)

Arion 460 104/140 570

Arion 450 97/130 550

Arion 440 90/120 520

Arion 430 82/110 480

Arion 420 75/100 435

Arion 410 67/90 405

* ECE R120

Características técnicas Claas Arion 400

A suspensão Proactiv no eixo dianteiro é um opcional. Já é usada nos Arion 500/600 e tem a particularidade de possuir suspensão individual em ambas as rodas.

A par do lançamento dos Arion 400 a Claas deu a conhecer os novos Elios 200, uma gama de tratores compactos, leves e ágeis que faz parte do catálogo da marca desde 2009.

Transmissão e hidráulico consoante o cenário Os modelos 2RM são configurados com transmissão 12/12 e os 4RM com transmissão 24/24 ou 24/12, com velocidades mínimas a partir de 500 m/h.O sistema hidráulico incorpora uma bomba com débito de 59 L/min mas pode ser instalada uma bomba com fluxo adicional de 26 L/min, que neste caso fica dedicada apenas ao hidráulico principal. Há ainda diferentes opções ao nível das válvulas hidráulicas, podendo ser adicionado um joystick de controlo.

Traços de caráter O baixo centro de gravidade torna o Elios adequado para o trabalho em declives, e uma outra característica chave, a baixa altura de 2,37 m com cabina, facilita a entrada dentro de instalações baixas e estreitas. O novo Elios pode equipar com hidráulico e TDF frontal, sendo amplo o leque de aplicações a que se adapta, como por exemplo: horticultura em estufa, criação de gado, cultivo em zonas de montanha, entre muitas outras. Os três modelos mais pequenos estão disponíveis em versão 2RM e todos eles podem ser configurados em versão plataforma com arco de proteção, inclusive o 240. A marca qualifica desta maneira o novo Elios: “O seu tamanho compacto e a quantidade de novos equipamentos disponíveis torna-o um verdadeiro camaleão para o trabalho de todos os dias”.

Modelo Potência máxima (kW/cv)*

Binário máximo (Nm)

Elios 240 76/92 + 11 cvc/ power boost **

406

Elios 230 68/92 366

Elios 220 62/84 334

Elios 210 55/75 309

*ECE R120**CPM (Claas Power Management)

Características técnicas Claas Elios 200

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test driveVW Amarok 4Motion Grand Canyon

Neste primeiro test-drive realizado pela abolsamia, conduzimos uma VW Amarok ao longo de cinco dias e em contextos muito variados, desde percursos em autoestrada a sinuosos caminhos de serra. Iremos falar de tudo o que observámos nesta pick-up sob a perspetiva de quem pretendesse dar-lhe um uso no campo mas não só.

A Amarok é a primeira pick-up fabricada pela VW e é atualmente líder de vendas em Portugal no segmento de cabine

dupla, com 33,8% de quota até junho de 2014.A carrinha que testámos foi-nos cedida com seis meses de matrícula e 16.500 km. Acrescentámos a essa contagem um pouco mais de 1.200 km e ficámos a perceber por que é que a Amarok é ao mesmo tempo um carro para trabalho, para lazer e para uso familiar.

Primeiras impressões Ao longe, quando nos cruzamos com ela na estrada, a Amarok não aparenta o tamanho que tem. Mas quando a observamos de perto apercebemo-nos de que a sua estatura é imponente

Amarok é ao mesmo tempo um carro para trabalho, lazer e uso

familiar.

e somos levados a pensar que devido à altura do capot a visibilidade para fora não deve ser das melhores. Apertamos o botão do comando e entramos. O interior é muito espaçoso e rapidamente descobrimos que é fácil encontrar uma posição de condução ideal, graças ao ajuste em altura do banco e ao ajuste do volante em profundidade,

duas regulações invulgares numa carrinha desta categoria. O passageiro que segue no lugar da frente também pode ajustar o banco em altura e quem viaja atrás tem bastante espaço livre para as pernas. Rodamos a chave e o motor

revela-se silencioso. Aquela suspeita inicial acerca da visibilidade desfaz-se logo após andarmos os primeiros metros. Na verdade, o desenho do posto de condução e do capot proporcionam uma visibilidade excelente.

38 setembro / outubro 2014 · ABOLSAMIA

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Test Drive

Habitáculo e instrumentação No habitáculo, espaços para arrumação não faltam. Apesar de o porta-luvas comportar pouco mais do que os documentos e o manual do veículo, existem vários outros espaços onde é possível acomodar objetos. A alavanca de mudanças está muito bem posicionada e, tal como o volante e a alavanca do travão de mão, é forrada a couro. Em geral, todos os materiais são de boa qualidade. Apenas um reparo em relação ao banco traseiro. Acede-se ao estojo de ferramentas inclinando o encosto do banco para a frente. Mas para isso é necessário puxar em simultâneo duas presilhas, uma em que cada extremidade do encosto, o que implica uma certa ginástica. As informações fornecidas pelo visor digital multifunções são fáceis de consultar e não são intrusivas. Se precisarmos estão lá, mas podemo-nos esquecer delas com facilidade, o que é bom para não nos distrairmos e desfrutarmos da condução.As luzes ligam-se “à alemã” num botão de roda, e há mais funções que são controladas por botões de roda, que é aliás a solução mais prática e funcional para nos mantermos atentos à condução. É o caso do ajuste de temperatura do ar condicionado Climatronic - possui duas zonas de temperatura, para condutor e passageiro –, e do rádio, para tanto para controlar o som como para mudar de estação. Após alguns kms, parámos num sítio onde tínhamos encontro

Há vários espaços para arrumação, inclusive

debaixo dos bancos da frente e nos forros das

portas traseiras.

O ecrã do rádio tem como 2ª função mostrar um

esquema para assistência ao estacionamento.

Os comandos da funcionalidade off-road,

tração, bloqueio do diferencial e controlo de estabilidade estão

posicionados em redor da alavanca de mudanças.

marcado e pressionámos o volante para sinalizar a quem estava dentro que já tínhamos chegado. Com surpresa, uma verdadeira buzina ecoou com uma sonoridade que condiz com a robustez geral de todo o conjunto. Como se costuma dizer, Deus está nos pormenores.

Desempenho em estrada Para começar, é bom não nos esquecermos que debaixo do capot está escondido um motor que nem chega a ter dois litros de cilindrada. E tem de puxar por um veículo que pesa duas toneladas. Isto não é um aviso para alguma coisa menos boa que vamos dizer

a seguir. Bem pelo contrário. O motor revelou sempre grande vivacidade, com uma recuperação muito interessante desde baixos regimes. A subida de rotação é progressiva, sem ‘poços’, e praticamente sem que o ‘disparo’ dos turbos se faça notar. Em viagem a insonorização é muito boa e a Amarok comporta-se verdadeiramente como um automóvel. A VW anuncia um consumo combinado de 7,6 L/100 mas nós obtivemos médias um pouco mais altas, ainda que muito interessantes. Para exemplificar, num percurso de 129 kms, feito a uma velocidade média de 80 kms, metade em estrada secundária com A/c desligado e a outra metade em autoestrada com o A/c ligado, obtivemos uma média de 8,7 L/100 km.Num intervalo maior, de 660 km, sem grande preocupação de poupar combustível, com muita autoestrada e algum campo, obtivemos um consumo de 10,5 L/100 km. A Amarok testada possuía uma caixa de 6 velocidades o que nos pareceu fazer sentido num carro que também é de estrada. Em 6ª e em piso plano, os 120 km/h são atingidos ligeiramente acima das 2.000 rpm e os 128 km/h

por volta das 2.200 rpm, regimes baixos portanto, e que permitem poupar combustível. Fizemos uma medição real que correspondeu ao que era indicado na instrumentação, o que comprova que esta está bem aferida. Apesar dos consumos registados, ficámos com a impressão de que é possível aproximarmo-nos dos valores oficiais desde que se adote um estilo de condução mesmo muito poupado. O consumo mais baixo que conseguimos foi de 6,8 L/100 km num estilo de condução tranquila. E também que há situações em que se pode gastar muito mais. Num percurso feito na serra de Grândola a uma velocidade média de 26 km/h, em condições desfavoráveis, por apenas apanhar subidas difíceis e ter sido feito com o A/C ligado, obtivemos um consumo médio de 15,7 L/100 km.

Desempenho forade estrada Com uma 1ª que é muito curta, e tratando-se de um motor que atinge o binário máximo logo às 1.500 rpm, nunca falta ânimo à Amarok para ultrapassar as subidas mais íngremes. A potência está sempre lá, disponível nas mais variadas situações. Aparentemente, as redutoras acabam por ficar reservadas para quando se leva carga ou para quando é preciso fazer manobras minuciosas em sítios complicados. Um pormenor interessante é que se pode passar de 2 para 4 rodas motrizes sem um limite de velocidade. Como é natural, para ligar as redutoras temos de parar. O bloqueio elétrico do diferencial é uma solução pouco comum nas pick-ups e a funcionalidade off road também. Experimentámo-la e revelou-se bastante eficaz. Ao entrarmos numa descida com elevado grau de inclinação, carregámos na tecla Off Road situada ao lado da alavanca de mudanças e a carrinha desceu sem ultrapassar a velocidade

ABOLSAMIA · setembro / outubro 2014 39

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Test Drive

a que entrámos na descida e sem que tivéssemos de travar. É incomparável o que acontece quando enfrentamos o mesmo percurso sem o modo Off Road ativado. O assistente de arranque em subidas e descidas, que trava por nós enquanto pomos a mudança e soltamos a embraiagem, também se revelou muito eficaz. Toda a tecnologia de auxílio à condução merece uma nota muito positiva.A suspensão cumpre muito bem o seu papel mesmo em pisos muito acidentados, mantendo a carrinha sem tendência para “galopar”, sempre muito estável. Procedemos à medição do diâmetro de viragem e verificámos que em 2RM corresponde sensivelmente ao que é anunciado pela marca. Com a tração ligada registámos uma ligeira diferença, ainda que muito pouco significativa.

Caixa de cargaA caixa de carga é consideravelmente profunda e possui no fundo quatro pontos para fixação da carga. Um

Nível de equipamento Na versão Grand Canyon, a carrinha que testámos dispunha de suspensão Confort, distância ao solo aumentada em 25 mm e proteção do chassis em aço. Estava ainda equipada com uma tampa da caixa de carga que foi desenvolvida especificamente para o mercado português e apenas não dispunha de estribos, que podem ser adquiridos à parte. Tinha instalados pneus de piso misto da BFGoodrich. Além da Grand Canyon, que é a versão mais completa, a Amarok de cabine dupla está disponível em mais quatro níveis de equipamento e ainda em versão cabine simples. Existe uma versão de cabine dupla de apenas 3 lugares que beneficia de IVA dedutível e ISV reduzido.

destaque positivo é que a largura de 1,20 m entre as cavas das rodas permite transportar uma europalete. Possui luz de trabalho (integrada na 3ª luz de stop) para iluminação do compartimento e uma ficha elétrica 12V. A Amarok que testámos tinha a caixa revestida e uma tampa de cobertura. Apesar de possuir um kit anti-pó, deixou passar sujidade para o interior. Uma vez que esta tampa é bastante útil para manter as mercadorias seguras e abrigadas da chuva, seria interessante que o isolamento contra o pó fosse melhorado.

Adequação ao campoNo campo, mesmo que tenhamos o cuidado de usar os vidros fechados, o pó acaba sempre por entrar por algum sítio, nem que seja quando paramos e abrimos a porta. O tablier, sóbrio e sem demasiados recantos, adivinha-se fácil de limpar. O mesmo acontece com os tapetes em borracha que são resistentes e fáceis de aspirar ou lavar, o que é importante no caso de entrarmos para o carro com

5 kg de lama agarrada às botas. Ainda a nível de interior, a Amarok possui pegas todo-o-terreno e bancos com um correto apoio lateral, o que faz a diferença em caminhos mais acidentados e sinuosos. Independentemente de possuir ou não um engate de reboque, uma pick-up deve ter um gancho ou uma argola onde se amarre uma corda ou um cabo de aço, para que possa rebocar ou ser rebocada. E é certo que a Amarok tem uma argola. Acontece que o suporte traseiro onde ela é aparafusada tem um ângulo incorreto que diminui a resistência da peça, fazendo com que tenda a partir-se. É uma coisa muito simples, mas que entra na

lista dos pontos a rever. A altura ao solo, a performance, o equilíbrio e a estabilidade de todo o conjunto contribuíram para que nos sentíssemos perfeitamente à vontade a enfrentar os obstáculos mais difíceis, quase como se estivéssemos ao volante de um veículo militar. A impressão com que ficámos é de que a Amarok é uma pick-up robusta, com um consumo contido, que permite transpor com conforto para os ocupantes os percursos mais severos.

Simulámos a mudança de uma roda. O método

pareceu-nos correto e relativamente fácil.

40 setembro / outubro 2014 · ABOLSAMIA

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• Comportamento em estrada e campo

• Espaço interior e conforto

• Qualidade dos materiais

• Tampa da caixa deixa entrar pó

• Abertura do banco traseiro

• Ângulo da argola de reboque

Pontos +/-

Nuno Marques “Foram 600 km para experimentar esta versão da Amarok, que é uma pick-up muito bem conseguida, confortável em estrada e terra, silenciosa, com excelentes desempenhos e com umas linhas bonitas. Em auto-estrada tem um comportamento e comodidade fora do comum neste segmento. A 6ª velocidade e os 180 cv permitem uma velocidade e um desempenho pouco habituais neste tipo de veículos.Em todo-o-terreno, a carrinha evolui com facilidade mesmo a baixa rotação e apresenta grande estabilidade em declives. O sistema de controlo de velocidade em descidas íngremes apresenta-se muito eficaz e inovador. O interior é espaçoso e com bons acabamentos, o tablier não apresenta barulhos e os bancos são confortáveis. O mostrador digital do painel de instrumentos é de fácil compreensão e está perfeitamente visível. Integra um kit de mãos livres para telefone, um bom rádio, e o A/c é automático. A posição de condução é muito boa e fácil de ajustar, contando com um “pedal de descanso” muito bem conseguido. Os botões de comando da transmissão e o punho da caixa velocidades também estão muito bem posicionados. A caixa de carga apresenta a vantagem de poder transportar uma europalete, mas como ponto negativo aparece o isolamento da tampa. Ao não evitar a entrada de pó, impede o acondicionamento de cargas que devam permanecer limpas.”

Apreciação dos condutores

João Sobral “Adaptei-me à Amarok de imediato, como se já a conduzisse diariamente há vários meses. Ao volante, encontrei os comandos à mão, no sítio onde é natural estarem, e com um modo de funcionamento bem pensado. Nota-se que os materiais são de boa qualidade e que na generalidade os acabamentos, não só no interior mas a todos os níveis, foram estudados ao pormenor. Em estrada revelou ser um autêntico automóvel de segmento alto, com conforto não só para o condutor como também para os passageiros, e em campo enfrentou com bastante à-vontade as condições mais severas a que a submeti. Os obstáculos mais difíceis foram transpostos com facilidade, transmitindo sempre uma sensação de conforto, segurança e robustez. A caixa de velocidades está bem escalonada e o seu manuseio é muito agradável. Um pormenor que apreciei é a marcha-atrás ao lado da 1ª, “à alemã”. A linha estética é contemporânea e doseada com algum conservadorismo ao estilo VW, o que deverá garantir que sobreviva bem ao passar do tempo sem envelhecer prematuramente.. Não é fácil encontrar defeitos nesta pick-up. Fiquei agradavelmente surpreendido com o seu comportamento e com a preocupação posta nos detalhes. ”

Agradecemos à SIVA a disponilibização da viatura de teste.

PreçovW Amarok Grand Canyon*Preço da versão testada: 36.300,00 € +IVA

MotorFabricante / tipo VW / Common-rail Biturbo

Cilindrada 1968 cm³

Cilindros / válvulas 4 / 16

Potência máxima 180 cv às 4.000 rpm

Binário máximo 400 Nm 1500 – 2250 rpm

Emissão de CO2 g/km 199 (1)

Nível de emissões Euro5+

Transmissão Tração Traseira

(4x4 não permanente c/ redutoras)

Caixa Manual de 6 velocidades

Diferencial traseiro Com bloqueio elétrico

Segurança (Euro NCAP) Estrelas 4 (num total de 5)

Suspensão Dianteira Independente, molas helicoidais,

suspensão McPhersen, barra estabilizadora

Traseira Eixo rígido com molas de lâmina

Travões

Tipo 2 Circuitos hidráulicos independentes

Dianteiros Discos ventilados

Traseiros Tambores

Dimensões e pesos Comprimento total 5.254 mm

Altura total 1.834 mm

Largura total 1.954 mm

Distância ao solo 230 mm (192 mm c/ proteção do motor)

Distância entre eixos 3.095 mm

Pneus 245/65 R17 111T

Carga útil 934 kg

Peso bruto rebocável(c/ travão)

2.800 kg

Diâmetro de viragem 12,95 m

Garantia e manutençãoGarantia geral 2 anos

Garantia da pintura 3 anos

Garantia anti-corrosão 6 anos

Intervalos de manutenção A cada 40.000 km ou de 2 em 2 anos

(1) Valor correspondente às emissões em ciclo combinado de ensaios(Lei nº 22-A/2007, de 29 Junho). As Emissões de CO2 podem variar em função da especificação da viatura.Nota: Todos os dados apresentados são os fornecidos pelo fabricante.

Ficha técnica

*Inclui os opcionais: kit Seikel (1680€+IVA), Cover Box (1600€+IVA) e pintura metalizada (750€+IVA).

ABOLSAMIA · setembro / outubro 2014 41

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Empresas

Case IH

Field Days 2014Foi em Chartres, França, que

em julho a Case IH apresentou à imprensa especializada do setor de máquinas agrícolas o seu mais recente sistema de telemetria, a nova série de tratores Magnum CVX e

melhoramentos nos modelos 140 e 240 das suas ceifeiras

debulhadoras.

Com o objetivo de melhorar a eficiência de gestão da frota de um parque de máquinas, o novo sistema de telemetria AFS 2.0 da Case IH grava, processa e transmite em tempo real para um portal dedicado os dados das máquinas em trabalho, permitindo ao agricultor ou

prestador de serviços o acesso a informação de funcionamento das suas máquinas em trabalho, no seu computador ou tablet. O sistema AFS Connect (figura1) está disponível tanto em ceifeiras debulhadoras como nos tratores das séries Case iH Puma, Magnum e Quadtrac.

por Luís Alcino Conceição

AFS Connect 2.0

Grupo de imprensa especializada do setor de máquinas agrícolas, em França.

Figura 1 - Princípio de aplicação do sistema AFS Connect, tornando possível a comunicação ao momento entre máquinas em trabalho e centro de gestão das mesmas pelo agricultor ou prestador de serviços.

Entre outras informações, o AFS Dashboard permite conhecer sob a forma gráfica os dados relativos ao regime de funcionamento do motor, temperatura e pressão do óleo do sistema hidráulico, níveis de combustível e carga da bateria. Em ceifeiras debulhadoras é

possível obter relatórios de colheita disponibilizando-se informação de produtividade (massa/ha), fluxo (volume/h), teor de humidade do grão, áreas de trabalho e relatórios de consumo. Por comunicação via SMS, uma das principais particularidades deste sistema é a correção, em tempo real, de situações indesejadas no decurso das operações de colheita, como por exemplo a afinação de perda de grão e a previsão atempada de operações de intervenção.

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Desde o seu lançamento, em 1987, a série Magnum tornou-se uma referência no seu segmento, tendo sido já comercializados mais de 150 mil tratores em todo o mundo. A Case IH apresenta agora uma nova linha de modelos neste segmento, os Magnum 250, 280, 310, 340 e 380, este, eleito finalista trator do ano 2015, com potências compreendidas entre os 250 e os 380 cv, podendo o modelo 380 (figura 2) atingir os 435 cv quando na versão powerboost.

MotorO novo Magnum equipa um motor de 8.7 litros de capacidade, “Cursor 9”, da FPT Industrial, montado com o sistema de alta eficiência energética Hi-eSCR já cumprindo a norma de emissões poluentes Tier4 Final. Com esta motorização, a Case IH apresenta como vantagens não só a economia de combustível pela elevada relação potência/consumo, como a simplicidade de construção do motor pelo menor número de componentes envolvido no sistema de regeneração de emissões poluentes, como também pelos intervalos de manutenção mais prolongados com substituição de óleo do motor apenas a cada 600 horas.

TransmissõesAs transmissões de variação contínua CVX de 4 gamas, preparadas para as versões de 50 km/h, também são um dos apanágios da marca tanto pela sua facilidade de utilização como por alguns modos de funcionamento que permitem: 1400 rpm para os 50 km/h, programação de até 3 regimes de velocidades

de trabalho e AHC (Active Hold Control) para auxílio ao arranque em planos declivosos. Outra funcionalidade nestes modelos é o HMC (Headland Management Control) que permite a programação e automação de funções nas manobras de cabeceira, aumentando a eficiência de campo e reduzindo a fadiga do operador.

Condução assistida AccuGuideConsiderando a importância que o tema de agricultura de precisão tem para a Case IH, esta gama de tratores tem como equipamento opcional o sistema integrado de condução assistida por GPS, AccuGuide, equipado com a antena 372 compatível com os sistemas de geo-referenciação por DGPS e RTK e com barra de luzes integrada no monitor AFS. Outra particularidade mencionada é a compatibilidade Isobus na comunicação com outros sistemas eletrónicos de máquinas acopladas ao trator.

Conforto e segurançaO conforto do operador e segurança de utilização são também notas presentes nesta gama pela introdução de bancos com suspensão ativa e ventilação, rádio com sistema integrado mãos livres

para aplicações móveis e um melhorado sistema de iluminação noturna com introdução de projetores por LED melhorando em 60% a capacidade de iluminação, tudo numa cabina com 3.1m3 e 67dBA de nível sonoro. Como inovação para 2015 e atendendo à experiencia adquirida no modelo Quadtrac, o Magnum irá ainda disponibilizar a possibilidade

Empresas

Magnum renovada

Figura 2 – Case iH 380 CvX em demonstração com

sistema de agricultura de precisão incorporado e zoom do joystick multifuncional de

comando da caixa CvX.

de adoção do sistema Rowtrac, sendo assim, segundo os técnicos da marca, o primeiro trator do mercado a equipar um sistema de tração contínua no eixo traseiro, mantendo as características direcionais de um trator de rodados descontínuos no eixo dianteiro e simultaneamente reduzindo o efeito de compactação do solo no eixo traseiro.

Ceifeiras, mais potentes e com novas frentesAs alterações das condições climáticas e a redução do número de dias disponíveis para as operações de colheita estão na origem das novas soluções em ceifeiras debulhadoras da Case IH (figura 3). Entre outras, no Case FieldDays foi dado relevo às novas motorizações e à nova configuração dos rotores do sistema Axial Flow.

Em termos de motorização, a nova série 140 e 240 resulta de um upgrade das séries 130 e 230, respetivamente, asseguradas por motores FPT Industrial de maior potência e respeitando a norma Tier4 Final. Destes, destaque para o motor “Cursor 16” eleito motor Diesel do ano 2014. Ambas as séries 140 e 240 compreendem agora

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Empresas

três modelos cada, de 312 a 448 cv e de 497 a 632 cv, respetivamente. Na série 140 podem ser montadas frentes de corte até 9.3m com tegões de capacidade até 10.570 litros e capacidade de descarga até 113 litros/min. Comparativamente, na série 240 são agora possíveis frente de corte até 12.5m, tegões até 14.400 litros de capacidade e a possibilidade de montagem de pneus de baixa pressão oferecidos pela Michelin e pela Mitas ou, em alternativa, o sistema de rasto contínuo dianteiro, qualquer das opções com o objetivo de reduzir ao máximo o efeito de compactação do solo na operação de colheita.Em ambos os modelos foi atualizado e redimensionado o rotor do sistema Axial Flow, para uma maior adequação às condições de colheita em países europeus, otimizando a relação largura de corte/capacidade de debulha – maior largura de corte com maior rotação do rotor permite velocidades de trabalho mais baixas com menores perdas e maior capacidade de trabalho das máquinas. No posto de condução está agora também presente o novo monitor tátil AFS 700 compatível com funções para agricultura de precisão, como sistemas de condução assistida e criação de mapas de rendimento.

Figura 3 – Os novos motores da FPT Industrial de acordo com a norma Tier4 Final, o monitor AFS 700 com condução assistida por

GPS e mapas de rendimento, Rowtrac dianteiro e novos rotores do sistema Axial Flow, algumas das novidades apresentadas nas

novas séries de ceifeiras-debulhadoras 140 e 240.

SteigerQuadtrac mais equipadoEquipada com motorizações de 8.7 a 12.9 litros de capacidade, a série SteigerQuadtrac compreende uma série de modelos de 355 a

608 cv, tendo a particularidade de apresentar o sistema Rowtrac (figura

4) tanto no eixo do corpo dianteiro como no do corpo traseiro. A vantagem é a de

poder gerir maiores larguras de trabalho comparativamente com veículos de igual potência mas com menor compactação do solo, favorecendo assim as condições de traficabilidade da parcela e permitindo maior número de dias disponíveis para as diferentes tarefas de campo. À semelhança de outros modelos deste fabricante, equipa uma caixa de variação contínua (fullpowershift) comandada por um joystick multifuncional e monitor com compatibilidade Isobus e funções de agricultura de precisão, tendo neste campo como particularidade o facto de ter o sistema de autocondução compatível a 100% com um posto de condução reversível. Uma solução agronomicamente interessante na gestão de grandes áreas, em países onde a condução de veículos com sistemas de rasto contínuo na via pública seja autorizada por lei.

Figura 4 – Esquema cinemático do trator SteigerQuadtrac e pormenor do sistema Rowtrac: maior superfície de contacto para maior capacidade de tração e menor compactação do solo.

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Entrevista

Gêbêcê Moto Agro

Há mais de 25 anos na AgriculturaEntrevista a Tancredo Pedroso, sócio e gerente da empresa Gêbêcê Moto Agro, Lda.

ABOLSAMIA Quando é que a empresa Gêbêcê Moto Agro, Lda. foi fundada?

TANCREDO PEDROSO Foi criada em 1989, no contexto de um grupo económico familiar mas desde há 18 anos sou o seu único sócio e gerente.

Já com mais de 25 anos de história...De muitas histórias, umas boas, outras nem tanto. Mas a vida é feita assim mesmo.

Como e porquê surgiu a ideia?Por um lado eu fazia parte na altura, como sócio, de um grupo de empresas dirigido ao comércio auto que, pela sua dimensão me poderia dar um grande apoio em diversos pontos. Por outro lado sentia-me com experiência comercial neste nosso sector. Sabe, foram quase treze anos distribuídos pela Fassio, pelo J.J. Gonçalves e Fiatagri Portugal. Nunca é demais o conhecimento adquirido mas aquele que tinha deu-me a confiança

necessária para arrancar com o projecto. Os anos que trabalhei directamente com o Sr. Eng.º Carlos Bobone foram fundamentais.

E como arrancou?Para o arranque procurei ajuda dentro do meu grupo de amigos, produtores agrícolas esclarecidos e durante os primeiros dez anos tentei identificar as áreas onde a mecanização era ainda desconhecida ou altamente deficitária. Assim, fui em busca de representações no mercado Italiano onde os contactos comerciais, por via Fiatagri eram bastante importantes. Quer em numero quer em qualidade dos produtos.

E então qual foi a área base do negócio?A base do nosso negócio prendeu-se com o início da mecanização do tomate de indústria. No entanto é bom recordar que já nos anos 60, inícios dos 70 tinha havido uma primeira tentativa.Fresas e fresas conformadoras de camas, plantadores, semeadores pneumáticos, sachadores e máquinas colhedoras foram a base do negócio da Gêbêcê nos primeiros 10/ 12 anos.Era tudo muito novo para todos e isso constitui um enorme desafio. No sub sector das colhedoras rebocadas fomos o líder destacado com mais de 100 unidades vendidas.

Isso deu-lhe seguramente confiança e algum “gozo”Sim sim, porque além de ter-mos sido um dos principais parceiros na introdução da mecanização desta cultura, também foi por nós que foram introduzidas pela primeira vez no nosso mercado e de forma mais abrangente: os parte-crostas muito usados na cultura do milho,

os destroçadores florestais de média e grande potência, as “gruetas ” para uso agrícola.

E esse primeiro período estendeu–se até…?Até 1998/99 altura em que o construtor alemão Grimme me ofereceu a possibilidade de o representar. Entrava assim num outro mercado, o mercado da mecanização da cultura da batata.

Mas hoje não está só “preso” ao comércio de máquinas e equipamentos para esta cultura?Não, depois dos primeiros anos em que nos assumimos desde logo como líder, com a qualidade Grimme não foi difícil, trabalhámos de facto para completar o melhor possível uma gama de produtos para este subsector das hortícolas (batata, cenoura, cebola, alho porro, nabo, etc.). A Asa-Lift foi-nos igualmente oferecida pelo antigo dono e as representações da Stanhay e Bredal entraram naturalmente depois no leque das representadas.

Então qual é a vossa posição actual nesse mercado?Temos consolidada a nossa posição no mercado nacional.As colhedoras e equipamentos Grimme para a batata e cebola, ocupam mais de 85% do mercado.As colhedoras de cenouras da Asa – Lift representam mais de 60% do mercado, mas para além de colhedoras de cenouras ainda temos no mercado colhedoras de alho-porro, de nabo e de beterraba de mesa.Os semeadores pneumáticos da Stanhay têm vindo a ter cada vez maior aceitação principalmente pelos maiores e mais conceituados produtores de cenoura.

A Bredal é ainda pouco conhecida e está dando os primeiros passos no nosso mercado.

E, segundo sabemos, o vosso mercado também não se reduz apenas ao mercado nacional…Pois não, felizmente e fruto do nosso trabalho, temos exportado nos últimos anos algumas máquinas e equipamentos para Angola e Moçambique. Sabe, tem havido pessoas/empresas têm acreditado em nós e nas marcas que representamos. E tem sido fundamental, acho eu, o acompanhamento técnico para as entregas e formação dos operadores e técnicos, quer nacionais, quer expatriados (portugueses).Têm sido casos isolados, mas principalmente em Angola, país onde se estão a dar passos muito importantes neste sector, temos já colocado um conjunto muito interessante de máquinas e equipamentos.

Para terminar, a que atribui este sucesso de mais de 25 anos da Gêbêcê? Olhe, primeiro, ter muita atenção ao mercado e ao que ele necessita a cada momento. Temos que andar atentos e tentar ser os primeiros a encontrar as máquinas e equipamentos que ele precisa e depois, dentro do leque de fabricantes, procurar aqueles que nos possam oferecer as maiores garantias de qualidade e continuidade.Procurar desenvolver a actividade de uma maneira justa e honesta é igualmente fundamental, bem como cumprir em todos os campos com clientes e representadas.A qualidade das operações de entrega e o nível técnico das assistências são também um factor importantíssimo.

Tancredo pai e filho, o futuro assegurado.

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Pulverização

Calibração e inspeção de equipamentos de aplicação de fitofármacos

A calibração dos equipamentos de aplicação de produtos fitofarmacêuticos é um ponto de extrema

importância e imprescindível para garantir o melhor uso dos fitofármacos e, desse modo otimizar a utilização dos fatores de produção, garantindo uma maior proteção do ambiente, e maior segurança alimentar (2).A qualidade de aplicação de

os equipamentos de aplicação de produtos fitofarmacêuticos são hoje em dia muito importantes no decurso do ciclo cultural para os agricultores. O uso correto destes equipamentos é fundamental para garantir a máxima eficácia de aplicação de produtos fitofarmacêuticos.

produtos fitofarmacêuticos que passou a ser exigida pelos mercados e mais recentemente pela legislação (Decreto-Lei n.º 86/2010 de 15 de julho) determinou a inspeção periódica dos pulverizadores, como garantia do correto uso dos equipamentos de aplicação de produtos fitofarmacêuticos. Por esse motivo, desde 2006, que o COTHN tem desenvolvido um Serviço de Inspeção de

inspeção

Pulverizadores que colocou ao dispor dos agricultores portugueses, com o objetivo de aumentar o conhecimento e qualidade das aplicações de produtos fitofarmacêuticos em Portugal (3).Antes de submeter o pulverizador a inspeção devemos conhecer alguns pontos importantes, que irão ser alvo de avaliação nas futuras inspeções.

veio de cardan Por a segurança do operador ser fundamental no manuseamento deste tipo de equipamentos, todos os componentes móveis, nomeadamente o veio de cardan ou os ventiladores devem estar devidamente protegidos, impedindo o acesso involuntário a estes, durante o funcionamento do pulverizador. Veios de cardan e tomadas de força sem proteção, são uma das principais causas de acidentes agrícolas, pelo que é fundamental utilizar os veios de transmissão de potência com proteção (proteções sem buracos e rasgos) (4). A lubrificação do veio de cardan, a ausência de folgas são também aspetos importantes para que a segurança do operador seja conseguida. A verificação da compatibilidade do veio de cardan, com o trator e com o pulverizador deverá ser verificada sempre para evitar futuros danos no pulverizador e/ou trator.Os pulverizadores são máquinas de utilização intensiva e, por isso, é fundamental realizar manutenções frequentes,

por Pedro Nunes, coordenador do SIP*

Artigopatrocinado por

www.pulverocha.pt

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Pulverização

para garantir o correto funcionamento durante vários anos. A substituição dos vários componentes de desgaste, em bombas, comandos reguladores, tubagens e mangueiras, bicos, barras e ventilador são fundamentais para garantir que a máxima eficácia de aplicação de produtos fitofarmacêuticos se prolongue por vários tratamentos fitossanitários (3).

BombaA bomba é muitas vezes esquecida nas operações de manutenção do pulverizador. A substituição regular das membranas e válvulas, a mudança do óleo, ou até a simples correção da pressão de ar no amortecedor pneumático da bomba, são operações que implicam uma melhoria significativa das condições de pulverização.

Agitador hidráulico O agitador hidráulico é o componente que garante a homogeneidade da calda durante um tratamento fitossanitário, e por isso deve garantir a agitação clara do líquido (4). A obstrução deste componente é a justificação para tratamentos fitossanitários heterogéneos fazendo diminuir a eficácia de aplicação dos produtos fitofarmacêuticos.

Sistemas de medição, de comando e de regulação Os sistemas de medição, de comando e de regulação dos pulverizadores têm componentes de desgaste intenso e, por isso, necessitam de ser limpos regularmente ou, quando se justifique a substituição do componente.

veio de cardan.

Amortecedor de pressão.

Teste de pressão.

Comando regulador de pressão.

O mau funcionamento deste componente pode ser responsável pela aplicação de volumes de calda por hectare diferentes dos pretendidos, colocando por isso, mais uma vez, a eficácia da aplicação dos produtos fitofarmacêuticos em causa. Por isso é fundamental a ausência de fugas, o funcionamento fiável de todos os comandos e, estes estarem ao alcance do aplicador (4).

ABOLSAMIA · setembro / outubro 2014 49

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Pulverização

Manómetros Por outro lado, a utilização de manómetros, com valores de fim de escala muito elevados e, por isso, intervalos também muito elevados, impossibilita ao agricultor a seleção exata de pressões de trabalho para a realização de tratamentos fitossanitários, como acontece muitas vezes na aplicação de herbicidas e, por isso, o desconhecimento do volume de calda aplicado. É também importante garantir que o

manómetro seja substituído regularmente, sempre que este demonstre não funcionar corretamente (3). Deste modo, os manómetros não poderão ter um diâmetro de caixa inferior a 63 mm e a escala dos manómetros deverá obedecer aos seguintes requisitos (4):• Para pressões de trabalho

abaixo dos 5 bar, a divisão da escala não poderá ser superior a 0.2 bar;

• Para pressões de trabalho entre os 5 e 20 bar, a divisão da escala não poderá ser superior a 1 bar;

• Para pressões de trabalho acima dos 20 bar, a divisão da escala não poderá ser superior a 2 bar.

BicosA utilização do tipo de bicos correto para o tratamento fitossanitário é fundamental para garantir um tratamento eficaz, quer pela correta seleção de débito, quer pela correta seleção do tamanho das gotas. Existe uma gama imensa de tipos de bicos para serem utilizados nas mais diversas situações. Nomeadamente, bicos cónicos ou de turbulência para a aplicação de fungicidas e inseticidas, bicos de fenda ou de jato plano e os de espelho ou defletores para a aplicação de herbicidas e por fim os bicos de fios para aplicação de adubos líquidos (3).A determinação do débito (L/min) do bico a selecionar deverá variar consoante o volume de calda a aplica (L/ha), que deverá ser determinado em função do desenvolvimento vegetativo da cultura a tratar. É por isso, importante selecionar bicos de menor débito para fases mais precoces (menor volume foliar) e bicos com maior débito para fases mais tardias (maior volume foliar). Desta forma, a seleção do tipo de bico e do débito do bico (algumas vezes associado à cor),

permite-nos selecionar jatos de pulverização com gotas de maior dimensão (importante na maioria dos herbicidas) ou menor dimensão (importante em fungicidas e inseticidas).A seleção dos bicos para a realização de tratamentos fitossanitários é também importante, para nos ajudar na redução do arrastamento provocado pelo vento. Atualmente todos os fabricantes de bicos já apresentam uma diversa gama de bicos, chamados anti-deriva, que por serem equipados com tudo de venturi, permite a produção de aglomerados de gotas, que se apresentam com maior peso e, por isso, permite um tratamento fitossanitário melhor reduzindo significativamente o arrastamento provocado pelo vento.

Barras de pulverização Na seleção do tipo de máquina para a realização de tratamentos fitossanitários em culturas baixas é de extrema importância a altura da barra e o equilíbrio que esta apresenta, para garantir a homogeneidade do tratamento fitossanitário. Em barras

Manómetros.

Artigopatrocinado por

www.pulverocha.pt

50 setembro / outubro 2014 · ABOLSAMIA

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Pulverização

Enquadramento históricoA inspeção de pulverizadores teve início na Alemanha com a verificação voluntária de pulverizadores de barras para culturas de cereais.

Com estas inspeções foi possível verificar a existência de alguns defeitos, na conservação, manutenção e calibração do pulverizador, que influenciavam os tratamentos fitossanitários, quer pela

Referências Bibliográficas: (1) Moreira, J. F. (1997). Material de Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos. Direção-Geral de Proteção das Culturas. Oeiras. 426 pp.(2) Moreira, J. F. (2006). Inspeção de pulverizadores na União Europeia: situação em Portugal. Direção-Geral de Proteção das Culturas. Oeiras. 20 pp.(3) Nunes, P., (2010). Sprayers inspections and its importance in Portugal: Economic and environmental issues. AgEng 2010. Clermont-Ferrand. (4) Decreto-Lei n.º 86/2010, de 15 de julho de 2010. Lex. Diário da República, 1.ª Série, N.º 136, p. 2635-2641.

Agradecimentos: Gonçalo Oliveira, inspetor do SIP* - COTHN**.MASILFRUTAS.

SIP* - Serviço de Inspeções de Pulverizadores.COTHN** - Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícula Português.

eficácia de aplicação, quer em termos económicos, também por questões ambientais e pela segurança do consumidor.Durante a década de 80, as inspeções estenderam-se a vários países europeus nomeadamente Holanda, Bélgica, Espanha como também alguns países de leste. Também se estendeu a inspeção a outros tipos de pulverizadores, como os assistidos por ar para culturas arbóreas e arbustivas.Na década de 80, em alguns países europeus deixou-se o regime voluntário para se adotar o regime obrigatório. Mais tarde em 2003 foi criada a Norma Europeia 13790 para uniformizar os

A Masilfrutas SAG Lda. é uma empresa da região oeste de Portugal dedicada à produção e comercialização de fruta, com especial incidência na macã Royal Gala e na pêra Rocha. A Masilfrutas é uma empresa familiar atualmente na segunda geração. O gerente, Hélio Silva, e os seus irmãos têm vindo a realizar investimentos nas áreas do cultivo bem como do armazenamento e do embalamento dos produtos. Conta atualmente com uma área de pomares na ordem dos 70 hectares, e uma capacidade de armazenamento de 1800 toneladas, das quais 1500 toneladas são em atmosfera controlada. As linhas de embalamento contam com uma capacidade que ronda as 41 toneladas por semana.

procedimentos em inspeção nos países europeus que já haviam implementado a inspeção de pulverizadores.Em 2009, com a publicação da Diretiva do Uso Sustentável de Pesticidas, a União Europeia criou a necessidade dos países membros legislar a inspeção em regime obrigatório. Portugal transpôs para direito nacional o artigo 8º da Diretiva Europeia 2009/128/CE com o Decreto-Lei n.º 86/2010 publicado em Julho de 2010.A inspeção de pulverizadores compreende a observação e verificação de requisitos cujo incumprimento pode resultar na reprovação do pulverizador, quando sejam mais de duas anomalias menores ou apenas uma anomalia importante.

MasilfrutasA utilização do tipo de bicos correto para o tratamento fitossanitário é fundamental.

com largura de trabalho superiores a 10 metros deve estar presente um dispositivo que proteja os bicos de possíveis danos em pulverização. A variação da pressão entre cada setor da barra de pulverização e o manómetro do pulverizador não deverá ser superior a 10%.

A manutenção do pulverizador é o fator determinante para alcançar tratamentos fitossanitários mais eficazes. Por isso, todo o tempo despendido na manutenção do pulverizador fará diminuir a despesa dos fatores de produção e aumentar a produtividade com maior qualidade.

ABOLSAMIA · setembro / outubro 2014 51

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Estatísticas

No mês de julho de 2014 foram matriculados 356 tratores agrícolas novos, o que significa um decréscimo de 4,6 por cento, face ao mesmo mês do ano anterior. Por tipo de tratores, foram matriculados 150 tratores convencionais, 131 tratores compactos e 75 tratores especiais (fruteiros e vinhateiros) o que significa variações homólogas de menos 19,8 por cento, de mais 7,4 por cento e de mais 17,2 por cento, respetivamente.Em termos de valores acumulados nos primeiros sete meses de 2014, foram matriculados um total de 2.776 tratores novos o que representa um decréscimo do mercado de 3,8 por cento, relativamente ao mesmo período

do ano anterior, o qual foi determinado pela queda de 8,9 por cento e de 2,2 por cento das matrículas de tratores compactos e de convencionais, respetivamente. No período em análise, as matrículas de tratores especiais registaram um acréscimo de 3,8 por cento.Quanto à distribuição do mercado de tratores novos por classes de potência nos primeiros sete meses do ano, os escalões que vão dos 40 aos 88kw representaram 45,7 por cento do total das matrículas, os escalões até aos 39kw representaram 45,5 por cento e os escalões com mais de 88kw representaram 8,8 por cento.

PortugalO mercado de tratores agrícolasMatrículas de tratores agrícolas novos baixam 4,6% face ao mesmo mês do ano anterior.

Compactos

2014

1113

2013

Matrículas de Tratores Agrícolas Novosjaneiro a julho de 2014.

1014

Convencionais

1296 1268

Especiais

476 494

Total

2885 2776Origem: IMTTFonte: ACAP

-3,8% (jan. a jul. 2014)

Mátriculasde tratores novos Relativamente ao mesmo período do ano anterior

52 setembro / outubro 2014 · ABOLSAMIA

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Gotas em quantidade

Um resultado claro

300 microns 150 microns 75 microns

4 Qualidades de pulverização pneumática, produtividade e autonomia4 Respeito pelo meio ambiente e pelas normas de segurança4 Conforto de trabalho, economia e eficácia

MAV SUPAIR com rampa AB Most

intensive

Depósito de 3.000 L4 carreiras completas

fácil montagem/desmontagem

Speedair CLASSIC com rampa

Vitiflex

Depósito de 600 L2 carreiras completas

=1 gota =8 gotas =64 gotasCom um volume de líquido igual, gotas de 75 microns cobrem4 vezes mais de superfície que uma gota de 300 microns.

Em 1 cm3 de calda aplicada quantas gotas, quantos cm2 tratados?

Dimensão das gotas Número de gotas Superfície tratada (cm2)

1.000 microns 1.900 15500 microns 15.000 30200 microns 240.000 75100 microns 1.910.000 150

MIRALDINO FILIPE MENDES & Cª., LDA. Alto da Boavista – Sousel • Tel: 268 551 170 | Fax: 268 551 374

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O parasita é o alvo da gota e não o contrário.

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Depósito de 1.500 L3 carreiras completas

Produto

Sistema autónomo de pulverização premiadoem Libramont

PROBOTIQ A Feira de Libramont, realizada na Bélgica no final de julho, premiou vários equipamentos inovadores destinados à agricultura e identificou que, na sua maioria, as evoluções apresentadas tinham em comum o objetivo de aumentar as performances e reduzir as perdas de tempo. De entre a lista, destacamos um equipamento que nos parece representativo desta tendência. Trata-se de um sistema complementar de gestão eletrónica, denominado Xpert, que foi adicionado a um Fendt 200 Vario, permitindo ao trator trabalhar no tratamento de pomares de modo completamente autónomo, sem intervenção do condutor. O trator opera em simultâneo uma capinadeira para corte nas entrelinhas e um pulverizador, sendo o Xpert que manobra e gere todo o conjunto. A programação é feita de forma simples pelo operador, bastando que pressione um botão para iniciar a gravação de uma rota. Todas as sequências (direção, aceleração, corte e pulverização)

são registadas várias vezes por segundo. Quando termina, carrega num botão ‘stop’ e fica tudo gravado, sendo possível memorizar centenas de rotas. Posteriormente, para trabalhar numa rota gravada, o operador seleciona a rota, desloca o trator para o ponto de partida, pressiona em ‘iniciar’, e as operações passam a ser feitas em modo automático. O pulverizador está ainda equipado com um sensor Lidar que mede o coberto das árvores e ajusta a saída consoante a densidade da copa. Dez diferentes secções do pulverizador são controladas de forma independente, o que de acordo com os responsáveis pelo projeto permite alcançar uma poupança de produtos químicos na ordem dos 30 a 40%, e mantendo a eficácia. O Xpert foi desenvolvido pela empresa holandesa Probotiq em parceria com a Universidade de Wageningen. Entre outros sistemas, a Probotiq tem vindo a desenvolver aparelhos corta-relva capazes de trabalhar de forma autónoma em campos de golfe.

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Notícias

I Jornadas Ibéricas

Tecnologia de Agricultura de Precisão em Máquinas AgrícolasAlém de um seminário técnico, as I Jornadas Ibéricas de Tecnologia de Agricultura de Precisão em Máquinas Agrícolas incluíram uma sessão de demonstração de sistemas de condução por GPS de diferentes marcas de tratores. Como mediapartner do evento a abolsamia reporta as principais ideias deste encontro de profissionais do setor.

Com cerca de 200 participantes, as jornadas organizadas pela AJASUL (Associação de Jovens Agricultores do Sul) em

colaboração com a Escola Superior Agrária de Elvas e a Universidade de Évora, realizaram-se em Évora, no dia 27 de junho integradas na Feira de São João e contaram com a presença de oradores nacionais e estrangeiros. Na ótica da agricultura de precisão em mecanização agrícola abordaram-se diferentes soluções com o objetivo de aumentar a eficiência técnica das práticas culturais e reduzir o impacto ambiental das mesmas.

A agricultura de precisão e o aumento da produção de alimentos O aumento da população mundial, a necessidade de produção de alimentos e os meios mecanizados para o conseguir foram os temas de abertura das Jornadas apresentados por José Oliveira Peça da Universidade de Évora e Hans Stickma da Ag Leader. Este último, destacou a importância dos instrumentos de agricultura de precisão no balanço necessário entre a produção e o ambiente.

Tecnologias de Agricultura de PrecisãoLuís Alcino Conceição (ESAE), um dos mentores das jornadas referindo-se à funcionalidade que a tecnologia de condução assistida por GPS está ter nos novos modelos de tratores agrícolas dos diferentes fabricantes sublinhou a crescente adesão da mesma pelos agricultores e por isso a importância que a mesma pode ter na adoção de outras soluções de agricultura de precisão em mecanização no seio da empresa agrícola que pretende simultaneamente ser smart e sustentável. A importância da aplicação de fertilizantes em taxa variável (VRT) em pastagens e a deteção remota como instrumento de decisão, foram outros temas abordados pelos oradores nacionais João Serrano (UÉvora) e Ricardo Braga (ISA Lisboa), respetivamente. De Espanha, José Maria Terron do Centro de Investigação Cientifica e Tecnológica da Extremadura abordou a utilização expedita de sensores na deteção de condutividade do solo. Como área emergente, Constantino Valero da Universidade Politécnica de Madrid apresentou o projeto europeu RHEA (http://www.rhea-project.eu/) dando enfase aos ciclos de tecnologia que conjugam

robótica com deteção remota.A encerrar a sessão, a facilidade de adoção destas tecnologias e o grau de adoção das mesmas e a necessidade de treino dos operadores de máquinas foram discutidos em mesa redonda com a participação de empresários agrícolas da região convidados para o efeito, tendo as intervenções finais sido proferidas pelo diretor da Escola Superior Agrária de Elvas, Professor José Rato Nunes e pela digníssima reitora da Universidade de Évora, Professora Ana Costa Freitas.

Jornadas de campoCom um carisma especificamente prático, no período da tarde o evento contou com a demonstração de sistemas de apoio à condução de tratores por GPS. Estiveram representadas as marcas New Holland, John Deere, Deutz-Fahr, Fendt, Massey Ferguson, Kubota em parceria com Ag Leader ibérica e Valtra em parceria com a TOPCON disponibilizaram, cada uma delas um trator com este tipo de tecnologia.

Condução manual ou automáticaNo seu todo, as marcas representadas apresentaram sistemas de condução manual e automática, sendo que a principal diferença entre

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Notícias

os sistemas se faz ao nível de como os traçados de trabalho são conseguidos: no sistema manual, o operador conduz o veículo orientando-o com auxílio a uma barra de luzes, portátil ou integrada no monitor de rendimento do trator; no sistema automático é o próprio trator que mantem a trajetória de acordo com um padrão pré-estabelecido, sem recurso ao operador.New Holland, John Deere, Fendt e Massey Fergusson apresentaram sistemas integrados de condução automática com barra de luzes nos modelos T7 210, 6090 MC, 516 Vario e 7620 Dyna VT, respetivamente, todos compatíveis com recetores de sinal DGPS ou em opção RTK para níveis de precisão até 5 cm em operações que assim o exigem. Em quase todos a presença de monitores policromáticos de écran tátil é uma constante, estando as funções de agricultura de precisão disponíveis em menu específico para o efeito onde o operador calibra a largura e padrão de trabalho que pretende. De forma idêntica, a Deutz-Fahar no modelo 7250 TTV Agrotron, Kubota M135GX e Valtra T213 apresentaram sistemas portáteis demonstrando o interesse e versatilidade desta opção na montagem e utilização em diferentes veículos. No recinto de demonstração, os diferentes tratores evoluíram alternadamente

Estiveram representadas as marcas New Holland, John Deere, Deutz-Fahr, Fendt, Massey Ferguson, Kubota em parceria com Ag Leader ibérica e valtra em parceria com a TOPCON.

em traçados de trabalho retilíneos e curvilíneos tendo dado também a oportunidade aos visitantes das jornadas a possibilidade dos próprios conduzirem os tratores.No final, considerando a importância que as jornadas representaram para a AJASUL no âmbito da Feira de S. João brindou-se ao evento com um Alentejo de honra.

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Produto

Nova Série GlobalMASSEY FERGUSON A Massey

Ferguson anunciou para o final deste ano o lançamento de uma nova série de tratores a que chamou Série Global. Fruto de investimentos de mais de 359 milhões de dólares da sua empresa matriz AGCO, a Série Global vai oferecer uma linha de tratores entre 60 e 130 cv de potência, nas versões chassis, semi-plataforma, plataforma e cabina, cujos principais atributos a marca resume em “resistência, fiabilidade e simplicidade de operação e manutenção”. Estes tratores serão lançados no mercado escalonadamente ao longo dos próximos cinco anos, prevendo-se que o primeiro modelo da gama, o MF 4708 de 82 cv, seja apresentado no continente africano já no final deste ano. A empresa refere que na

conceção desta série esteve envolvida uma equipa de engenheiros de diferentes países que trabalharam sobre uma base completamente nova assente no conceito de trator utilitário que incorporou os “princípios clássicos de desenho Massey Ferguson de simplicidade e funcionamento fiável”, em que cerca de 90% dos componentes são completamente novos. A marca explica que a ideia central da estratégia de fabricação desta nova série, que refere ser um conceito único no setor da maquinaria agrícola, é criar uma rede altamente flexível de fábricas onde seja possível produzir e montar sistemas principais e tratores completos em várias localizações de todo o mundo. Localizações típicas da rede são Canoas e Mogi das Cruzes no Brasil, Chennai na Índia, Manisa na Turquia e Changzhou na

China. Em Changzhou foi construída uma fábrica moderna e totalmente nova para funcionar como ponto de apoio na fabricação de tratores e no fornecimento de componentes vitais. “Este é o maior projeto de fabricação e desenvolvimento de novos produtos na história da AGCO e

traduz uma evolução extremamente significativa para a marca Massey Ferguson. Assinala a maior ampliação da nossa oferta de tratores em muitos anos,” comenta Richard Markwell, Vicepresidente e Diretor Gerente da Massey Ferguson para a Europa, África e Médio Oriente.

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Para todos os formatos de fardoKUHN O desensilador

e distribuidor de palha Kuhn Altor 5070M permite fazer uma desensilagem rápida e o carregamento de fardos de formato redondo ou cúbico mediante um reduzido número de manobras. Todos os produtos são facilmente carregados para dentro do compartimento – que tem 5 m3 de capacidade útil – graças à performance e ao conceito de movimentação do braço. Além da tremonha de mistura, existe uma variedade de opcionais que podem ser adicionados a este modelo. É o caso de um sistema de pesagem em versão simples ou programável. A versão simples

apenas indica o peso do material carregado mas o sistema programável permite definir a quantidade a fornecer por animal. Quando o número de cabeças do rebanho aumentar ou diminuir, basta reprogramar o sistema para distribuir a quantidade adequada por cabeça. Entre os opcionais, destacamos também a calha giratória a 300° capaz a espalhar a forragem para ambos os lados. É especialmente útil nos estábulos de difícil acesso ou sem saída numa das extremidades da linha de manjedouras. Para uma maior longevidade, o Altor possui o fundo da turbina em aço inoxidável.

Sachador Eco WeederASALIFT O Eco Weeder, distribuído em Portugal pela empresa

Gêbêcê, é uma máquina desenvolvida para efetuar a operação de sacha na linha adaptando-se a todos os tipos de culturas em linha. É ideal para utilização na agrícultura em modo biológico. O Eco Weeder é acionado mecanicamente através da TDF do trator que transmite o movimento a um conjunto de rotores responsáveis pela remoção das ervas daninhas, quer na linha quer no espaço entre linhas. Pode ser facilmente regulado por forma a alternar entre a função de remoção da erva na linha e a de cobrir a erva com terra. Existe nas versões de1 e 2 linhas e tem capacidade para mobilizar até 2,5 hectares por dia na versão de 1 linha, dependendo da distância entre linhas. Pode ser fornecida com chassis “offset” por forma a poder adaptá-la à distância entre linhas/sistema de cama. A distância mínima entre linhas é de 30 cm para uma máquina de 1 linha e 75 cm para o modelo de 2 linhas.

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Produto

Cenius TX alarga gamaAMAZONE A Amazone acresentou dois modelos à sua gama de

cultivadores de braços flexíveis, Cenius. O 4003-2TX e o 5003-2 TX têm, respetivamente, 4 e 5 metros de largura e vêm completar a família Cenius TX apresentada pela primeira vez em 2013, na Agritechnica, nas larguras de 6 e 7 metros. Todos os modelos Cenius TX têm chassis integrado, 4 filas de relhas e uma altura de chassis de 80 centímetros para garantir a evacuação adequada do material. O design das relhas foi modificado para alargar o leque de aplicações destas alfaias que podem ser usadas em cultivo superficial, profundo ou preparação da lavoura. Como proteção contra a sobrecarga, a Amazone equipa esta série com dois sistemas: mola pressurizada ou parafuso fusível. O primeiro é mais adequado a terrenos fortes e pedregosos, e suporta até 600 kg de pressão e 300 mm de desvio máximo antes de acionar o fusível. Estes equipamentos integram também dois discos niveladores distintos, lisos e dentados em função da textura do solo. Da mesma forma, podem também equipar com diferentes tipos de rolos. O ajustamento de profundidade faz-se de forma mecânica ou hidráulica. Em condições de extrema humidade no terreno, pode-se trabalhar sem acionar o rolo para evitar aderências, visto que o chassis atua como controlo de profundidade. A elevação ou a descida da máquina na posição de trabalho é hidráulica, podendo solicitar-se opcionalmente um acionamento de ajuda à tração do trator.

Reboque com sistema de expulsão de carga

LARRINGTON TRAILERS Um novo reboque da marca britânica Larrington Trailers tem a particularidade de possuir uma báscula invertida, que eleva a parte de trás do compartimento de carga em vez da parte da frente, como é comum. A carga pode assim ser transferida para dentro de um outro reboque ou despejada num ponto mais elevado, sendo empurrada para fora do compartimento através de um mecanismo hidráulico deslizante. Atrás, possui uma porta de acionamento hidráulico e uma biqueira de descarga. Na traseira, possui uma câmara e sensores de aproximação para facilitar as manobras de posicionamento. Uma segunda câmara permite ver a zona de descarga. Deste modo, operador assegura-se de que a mercadoria está a ser corretamente transferida e para o local pretendido. A marca refere que este reboque permite poupar tempo e mão de obra, e que se adequa a uma grande variedade de culturas, incluindo a beterraba, a cenoura, a batata, as ervilhas, e o milho. Através de um painel de comandos instalado no trator, é possível fazer uma descarga lenta para conservar a qualidade dos produtos mais sensíveis.

Telescópicos Turbofarmer entram na 2ª geração

MERLO A segunda geração dos telescópicos agrícolas Turbofarmer II, recentemente lançada, assenta sobre uma estrutura modular. O mesmo é dizer que o cliente pode escolher o tipo de motor e de braço com que pretende equipar o seu telescópico. A gama é composta por vários modelos distribuídos por três famílias – TF 38.7, TF 42.7 e TF 38.10 –, que têm capacidade de carga entre os 3.800 e os 4.200 kg. A altura de elevação situa-se entre os 7 e os 10 m e há dois motores Deutz disponíveis, um com 3,6 litros e 122 cv e outro com 4 litros e 156 cv. A transmissão é hidrostática, com tecnologia MCVTronic. Não menos importantes são os dados avançados relativamente ao consumo. Uma redução que pode ir até 18% em relação à primeira geração é o que a marca anuncia, graças ao sistema ‘Eco Power Drive’ que adapta o regime do motor às solicitações da transmissão. A cabina possui suspensão hidráulica (em opção), foi completamente revista a

nível de interiores, e é segundo a Merlo a mais espaçosa do mercado, com uma largura de 1040 mm. Estes modelos podem equipar com TDF de 2 velocidades e barra de engate para implementos rebocados.

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Produto

Trator estilizado sob o tema ‘Paixão’vALTRA O atelier da marca finlandesa dedicado ao design continua a surpreender-nos com novas estilizações. O mais

recente projeto que acaba de ver a luz do dia é um Valtra N163 Direct cor de rosa com acabamentos diferenciados. As especificações incluem: interior estofado a couro vermelho, acabamentos em cromado (envolvência dos faróis, escape e grelhas), luzes de trabalho LED, buzinas no topo da cabina, sistema de bloqueio da ignição quando o condutor está sob o efeito de álcool, equipamento de som topo de gama e leitor de DVD. A paixão foi o tema escolhido pela associação de jovens agricultores da Finlândia para o ano de 2014 e serviu de mote à marca para ‘decorar’ este modelo. O Unlimited Studio da Valtra dedica-se à personalização de tratores segundo o gosto dos clientes.

Nova transmissão CShift na Série 6DEUTZ-FAHR A Série 6 é

composta por dois modelos de 4 cilindros e por quatro modelos de 6 cilindros (estes com uma distância entre eixos mais longa), que cobrem uma faixa entre os 149 e os 193 cv de potência máxima.Além das versões de transmissão já existentes – semi-powershift de 24 relações (ou 40 relações, com creeper) com modo Auto, e TTV de variação contínua – os modelos da série 6 passam a equipar também com uma transmissão robotizada T7200

IRS, fornecida pela ZF. Esta permite alternar entre 6 gamas através de um joystick e sem recorrer à embraiagem. Para mudar de gama, basta empurrar ligeiramente o joystick para a frente ou para trás e ao mesmo tempo acionar um botão de permissão situado na parte de trás da própria alavanca. Pode funcionar em modo Automatic Powershift, sendo nesse caso a gestão eletrónica da transmissão que faz os ajustes necessários das relações powershift. A passagem entre relações

é feita em menos de meio segundo. O operador pode consultar a todo o momento as informações sobre os parâmetros da transmissão num visor digital situado no pilar direito da cabina.

Super Flexion Tire já no mercado

MITAS A Mitas lançou no mercado europeu novas medidas do modelo Super Flexion Tyre (SFT) para tratores de alta potência, acima de 180 cv. Para já são seis as dimensões disponíveis: 900/60R42, 710/60R34, 650/60R34, 710/65R46, 750/65R26, 580/85R42. No final do ano mais três serão introduzidas: 620/75R26, 1050/50R25 e 1250/50R32. Estas nove medidas da Mitas SFT

já não serão produzidas sob a denominação Continental SVT. Estes pneus são desenhados e produzidos unicamente sob a marca Mitas nas fábricas da empresa em Otrokovice (República Checa) e Charles City (EUA). A série Mitas SFT baseia o seu desenvolvimento no conhecido pneu agrícola Continental SVT que a Mitas produz desde 2004. Os novos SFT agora lançados são produzidos em

medidas novas e maiores que os existentes SVT o que requer, segundo a marca “um processo de produção mais exigente e tecnologicamente avançado”, tendo como principal vantagem “as diferentes pressões de enchimento com que se pode trabalhar, em função da tarefa que vão realizar, proporcionando sempre um rendimento ótimo. Os flancos flexíveis e super reforçados permitem, com uma baixa pressão de enchimento, transportar cargas pesadas, com respeito pelo solo.

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Curiosidades

O grande elefanteLES MACHINES DE L’ÎLE DE NANTES

A diversão e o lazer constituem uma área de negócio que movimenta muitos milhões. O futebol entra nas nossas casas pela televisão paga, associado a volumosos contratos de publicidade, e uma vez por outra compramos bilhetes ou para assistir a um concerto, ou para ir com a família fazer um safari no Badoka Park. Tudo isto está relacionado com o modo como nos dias de hoje ocupamos os tempos livres, mas nada disto tem a ver com máquinas. Então qual é a razão de ser de toda esta conversa? Podíamos falar da modalidade de Tractor Pulling, muito popular noutros países, ou da Fórmula 1, ou do Dakar, onde máquinas e diversão andam a par. Mas a intenção é

falarmos de outra coisa. Na cidade de Nantes, em França, há um parque de diversões onde, entre outras atrações, se destaca uma máquina de grande imponência que desperta a atenção até dos mais distraídos: o Grande Elefante! Este majestoso animal mecânico construído em aço e madeira pesa 48,4 toneladas, mede 12 metros de altura, 8 de largura e 21 de comprimento, e pode transportar 50 pessoas. Para fazer funcionar a carcaça, que agita a tromba e movimenta as pernas, recorre a 62 cilindros, 6 deles pneumáticos, 10 a gás e 46 de acionamento hidráulico, que necessitam de um circuito abastecido por 2.000 litros de óleo. E tem motor. Pois claro que tem motor. São 450 cv de

potência para uma velocidade de avanço entre os 1 e os 3 km/h. Aqui no escritório d’abolsamia já tomámos uma decisão. Se ganharmos no euromilhões uma batelada

de massa com muitos zeros à direita, não vamos à Feira do Milho nem de furgoneta nem de trator. Vamos num destes!

Site oficial: www.lesmachines-nantes.fr

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Trator ‘low cost’ feito na AméricaLIFETRAC A ‘Open Source

Ecology’ é uma comunidade que tem por missão erguer projetos baseados na entreajuda. Entre uma série de outros equipamentos, os seus membros têm vindo a desenvolver uma geringonça que dizem ser um trator e a que deram o nome de LifeTrac. Não sabemos ao certo quantos exemplares existem, mas o LifeTrac já passou por diferentes fases de aperfeiçoamento. O modelo mais atual vai na 6ª geração e o mais interessante é que qualquer pessoa pode ter acesso à ‘receita’ para o construir e além disso é incentivado a adicionar melhorias ao projeto. Assenta numa estrutura modular montada em torno de um elemento chamado ‘power cube’, que não é mais do que uma armação metálica em forma de cubo dentro da qual estão instalados um motor de 27 cv, uma bateria e uma bomba hidráulica. A ideia é que se possa retirar o ‘cube’ e reinstalá-lo noutro equipamento, que assim funcionará com o mesmo motor.

O LifeTrac possui articulação central acionada por via hidráulica, tem 4 rodas motrizes, e pode incluir um elevador frontal. Segundo os seus inventores, é possível construi-lo com potência até 200 cv, embora se tenha de alterar a escala das peças. Estão também a explorar a utilização de motores elétricos ou até mesmo a utilização de modernos motores a vapor, que usem pellets de biomassa como matéria combustível. O LifeTrac não terá com certeza nem a mesma performance nem o mesmo nível de conforto de qualquer trator que encontre no mercado e é certo que há uma boa dose de idealismo em torno do projeto. Mas o que é certo, e é bom que a assim seja, é que existem diferentes maneiras de fazer as coisas e diferentes formas de encarar e de viver a vida. A boa notícia é que qualquer pessoa pode construir um trator destes. Basta arranjar o material necessário, ler as instruções e assistir aos tutoriais através da internet, e meter mãos à obra. Longa vida para o LifeTrac!

Fonte: http://opensourceecology.org/

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Curiosidades

Land Rover apresenta jipe com capot invisível

LAND ROvER O protótipo Discovery Vision antecipa novas soluções que a marca pode vir a incluir nos veículos produzidos em série. Uma delas merece especial destaque. A marca apresentou uma tecnologia que permite ver através do capot do jipe como se ele não existisse. Como é que funciona? Recorre a câmaras situadas na grelha que depois projetam as imagens no para-brisas, precisamente no campo de visão ocupado pelo capot, dando ao condutor a impressão de ver o pavimentos ou os obstáculos que estão por baixo do veículo, assim como a posição das rodas. O sistema projeta ainda informações sobre o ângulo de inclinação, velocidade, entre outras. Na agricultura, o uso de câmaras já é frequente. Normalmente são instaladas no trator ou na alfaia e permitem visualizar através de um monitor o que se está a passar atrás, na área de trabalho. Mas, seguindo este exemplo, poderemos também vir a ter tratores com capot invisível? Ou o pó que rodeia as máquinas agrícolas tornará este sistema inviável? Não sabemos. Mas lá que o conceito é interessante, isso é.

Lições de voo sem roupa100 ANOS DO PILOTO AUTOMáTICO

Comemora-se este ano um importante feito alcançado na história da aviação: a invenção do piloto automático. Foi há precisamente 100 anos que o norte-americano Lawrence Sperry impressionou toda a gente ao voar ‘sem mãos’ sobre o rio Sena, em Paris. Sperry ficou conhecido pelas suas invenções associadas ao desenvolvimento da aeronáutica, mas também por outros feitos. Passamos a relatar um dos mais hilariantes. Em 1916, sobrevoava Nova Iorque na companhia de

Waldo Polk, uma mulher do jet set cujo marido vivia em Paris, a quem dava lições de voo. Acidentalmente, o seu avião acabaria por cair no rio Houdson, junto a Long Island. Por perto, encontravam-se dois caçadores de patos que remaram até eles, tendo-os encontrado completamente nus. Embora Sperry tenha dito que foi a força do impacto que lhes rasgou as roupas, a explicação não convenceu ninguém. Consta que, sem se aperceberem, terão desligado o piloto automático enquanto…bem, enquanto se ocupavam com as lições de voo.

Um carro que se limpa a si próprio NISSAN O construtor japonês está a testar um novo tipo

de pintura, capaz de repelir a sujidade. A solução está a ser testada em Inglaterra pelos engenheiros da marca, que desvendaram um Nissan Note de cor branca, de um lado pintado com tinta normal e do outro com a nova nano-tinta, para mostrar o contraste. Este tecnologia de pintura, denominada Ultra-Ever Dry, é capaz de repelir não só água e lama mas também óleos, e poderá vir a ser disponibilizada como opção. Os técnicos da Nissan preveem que as lavagens se tornem obsoletas. O Note possui também uma câmara traseira cuja lente se mantém sempre limpa, em todo o género de condições climatéricas e de uso, devido à ação de um sistema automático de lavagem e secagem.

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Produto

A Fendt apresentou um trator completamente novo, o 1000 Vario, e atualizou o 300 e o 700 Vario. É com estes argumentos que enfrentará o mercado em 2015.

Fendt

Novos modelos para 2015

1000 vARIO

O maior de todosJá se ouvia algum ruído acerca de um convencional Fendt de grande potência, situado acima da gama 900, e aí está ele finalmente. Posiciona-se numa classe que vai dos 380 aos 500 cv e foi desenhado para o mercado global. A marca anuncia que este modelo se diferencia dos seus concorrentes desde logo por apresentar uma estrutura mais compacta.

Curiosamente, em opção irá estar disponível sem sistema de elevação hidráulica, para os casos em que seja necessário operar apenas com implementos rebocados. O motor de 6 cilindros e 12,4 litros que a marca escolheu para este trator é fornecido pela MAN.

700 vARIO

Ainda mais apuradoOs 700 Vario, que são os recordistas de vendas da Fendt, sofreram uma ligeira remodelação. O motor Deutz de seis cilindros e 6,06 litros já possuía tecnologia SCR e um filtro de partículas revestido (CSF) e recebeu agora um sistema EGR de modo a cumprir as normas de emissões Tier4 Final. A juntar a esta atualização foram feitas algumas pequenas melhorias. A escova limpa para-brisas que abarca uma área de 300°, já conhecida do 900 Vario, passa a estar disponível na versão de cabina VisioPlus e uma nova iluminação LED está entre as opções.A nível de travagem, adota agora um sistema de circuito duplo, a ar comprimido, com um único pedal de travão. O duplo pedal para controlo independente de cada roda

continua disponível mas como opção. Uma novidade é que os 6 modelos 700 Vario, que vão dos 145 aos 240 cv, estão disponíveis também na versão Power, com menos equipamento e destinada aos clientes que procuram um trator mais simples e acessível.

300 vARIO

Com motor Agco PowerA nova geração 300 Vario, composta por 4 modelos que vão dos 110 aos 138 cv, recebe agora um motor Agco Power de 4 cilindros e 4,4 litros, em lugar do motor Deutz anteriormente empregue. Cumpre as normas de emissões Tier4 Final, com recurso a um sistema DOC combinado com tecnologia SCR e recirculação dos gases de escape AGRex. A cabina VisioPlus com painel panorâmico, que conhecemos por exemplo dos 500 Vario, passa agora a estar disponível também neste segmento. Além disso, os 300 recebem pela primeira vez um Varioterminal de 7 e o controlo de alfaias através de ISOBUS está na lista de opções. Integra um novo eixo dianteiro com suspensão, o eixo traseiro foi revisto a distância entre eixos foi aumentada em 70 mm.

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Lavoura na era ISOBUSLEMKEN A marca imprimiu mais um avanço na tecnologia

associada à lavoura ao desenvolver e colocar no mercado a primeira charrua montada, controlada via ISOBUS. A tecnologia TurnControl Pro foi aplicada ao modelo Lemken Juwel 8. Na configuração padrão, o terminal CCI 200 controla o reviramento, a inclinação, o ângulo de trabalho, a largura e a profundidade. Existem no entanto outras funcionalidades disponíveis em opção. Entre elas estão a regulação de um rolo destorroador, sempre que a charrua opere em conjunto com um, e a regulação da proteção de sobrecarga Hydromatic.O terminal permite guardar até quatro configurações de modo a que sejam ativadas posteriormente em diferentes cenários. Por exemplo trabalho em encostas ou lavoura rasa. Via terminal, e no decorrer do trabalho, o operador pode ir modificando as regulações em função das condições do terreno.

Nova colhedora R3060DEWULF A Dewulf, especializada em máquinas destinadas à

colheita de batata e cenoura, acaba de lançar a quinta geração da sua colhedora de três rodas. Esta automotriz de 2 linhas foi completamente redesenhada a pensar no utilizador. Possui uma espaçosa cabina de origem Claas, que além de incluir nova instrumentação e novas definições de colheita, garante uma melhorada visibilidade sobre a área de trabalho. Foram ainda feitos aperfeiçoamentos para facilitar a manutenção. Outra preocupação que esteve por detrás do desenvolvimento desta nova versão foi o aumento da qualidade final do produto. Para tal, a Dewulf minimizou as quedas em altura, disponibiliza 4 diferentes módulos de limpeza, e 6 câmaras que permitem monitorizar a recolha. Assente num design modular e com um vasto leque de opções disponíveis – são propostas 8 versões – a R3060 pode ser personalizada de acordo com as necessidades de cada cliente. O motor de origem Scania é um Tier4 Final com tecnologia SCR que atinge os 350 cv de potência.

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Empresas

Landini Série 7-190 T4i

Conforto e tecnologiaVítor Santos, gerente da Promilker, em Estarreja, recebeu, da Rural Antuã, um novo Landini Série 7-190 T4i. A abolsamia deslocou-se ao local e ouviu a opinião do dono da empresa de produção de leite.

O autor desta declaração é Vítor Santos, gerente da Promilker, que adquiriu, junto da Rural Antuã (concessionário da Landini em Aveiro), mais

um trator da conceituada marca italiana, que celebra este ano 140 anos de existência. Em conversa com a abolsamia, os elogios continuam. “O trator, aqui nas instalações da Promilker, tem de fazer um trabalho pesado e que o põe à prova constantemente. A compra do Série 7-190 acaba por ser uma manifestação de confiança para com uma marca que não nos deu qualquer dissabor”, elogia.A própria Landini acompanha o discurso do gerente da Promilker, enaltecendo a sua capacidade de trabalho em ambientes exigentes.“A nova Série é sinónimo de inovação.

por Ângelo Delgado

vítor Santos, gerente da

Promilker, em Estarreja.

A maior satisfação que esta máquina [Landini Série 7-190 T4i] me pode dar é, essencialmente, não causar surpresa nenhuma, pois o anterior modelo, [Landini Série 7-230] adquirido em 2010, tem sido de uma fiabilidade absoluta.

Desenhado para total conforto, com o desempenho e a produtividade em mente, esta gama de tratores é feita à medida das necessidades dos clientes mais exigentes, permitindo aos operadores lidar com tarefas mais difíceis com relativa facilidade, seja no campo ou na estrada”, pode ler-se no site oficial da Landini.Ainda sem muito tempo de trabalho, Vítor Santos tem alguma dificuldade em identificar as principais evoluções de um modelo para o outro. Ainda assim, dois aspetos saltam à vista. “Notam-se melhorias significativas ao nível da caixa de velocidades, que era, talvez, um pequeno calcanhar de Aquiles do trator antigo. Por outro lado, no software, as evoluções são visíveis a olho nu, situação que nos facilita o trabalho em

termos de operacionalidade”, refere, acrescentando que “toda a equipa encontra-se em processo de assimilação das mais-valias do novo Landini, de forma a extrair o seu potencial na plenitude”.Osvaldo Cordeiro, inspetor de vendas da Sagar Lda, (importador da Landini em Portugal), em declarações à abolsamia, descreve as principais diferenças entre os dois modelos. “A nova Série 7-190 apresenta o novo design da família Landini com a nova “Cabine Lounge” que combina conforto com tecnologia e alta visibilidade. Convém destacar a nova consola, o posto de condução e posicionamento dos comandos, o novo motor turbo 6 cil 24 válvulas Dual Power Common Rail com tecnologia SCR e a transmissão Roboshift 24F+24T produzida pela conhecida

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Empresas

Ao centro, Osvaldo Cordeiro, inspetor

de vendas da Sagar Lda., à sua direita

vítor Santos, da Promilker e mais à

esquerda Manuel Sousa, da Rural

Antuã.

RURAL ANTUã

Empresa: Rural Antuã – nascida em 2001.Concessionário Landini para o distrito de Aveiro.Sócios-gerentes: Manuel Sousa e António Sousa.Recursos Humanos: 6 empregados.Faturação: 1,280 milhões de euros em 2013/1 milhão de euros em 2014 (previsão).Máquinas comercializadas: Todo o tipo de máquinas agrícolas.

PROMILKER PECUARIA LEITE, LDA

Empresa: Promilker Pecuaria Leite, Lda – nascida em 2002.Produção de leite para território nacional.Sócio-gerente: Vítor Santos.Recursos Humanos: 15 empregados.Faturação: 3 milhões de euros em 2013/ 3,8 milhões de euros em 2014 (previsão).Quota de 6,3 milhões de litros de leite/ano.Cabeças de gado: Cerca de 1200.Produção média anual: 10,8 mil/11mil litros por vaca (leitação terminada).vacas em ordenha: 500.Ordenhas: 3/dia.

marca alemã “ZF”, com sistema Autoshift em todas as velocidades e gamas. A nova série tem também quatro velocidades TDF, ao contrário do seu antecessor, que apenas dispunha de duas, e um Sistema de Gestão Eletrónica de Cabeceiras, tecnologia inexistente no anterior modelo”.A nova Série 7-T4i da Landini, além do trator de 190 cavalos, conta ainda com mais dois modelos: um de 175 e outro de 215 cavalos.

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Ambiente

normas aplicáveis à gestão de pneus e pneus usados. Tem como objetivos a prevenção da produção de resíduos, recauchutagem, reciclagem e outras formas de valorização, de forma a reduzir a quantidade de resíduos a eliminar, bem como a melhoria do desempenho ambiental de todo os intervenientes durante o ciclo de vida dos pneumáticos. Ah, mais uma referência à legislação. A última, prometemos: os artigos 4º, 9º e 17º do Decreto-Lei nº111/2001, de 6 de abril, foram alterados pelo Decreto-Lei nº43/2004, de 2 de março.

Produtores e entidades responsáveisO produtor de pneus novos é o responsável pela recolha, transporte e destino final adequado dos usados. Esta responsabilidade deve, no entanto, ser transferida para uma entidade gestora. Um produtor, segundo a APA, é “qualquer entidade que fabrique, importe ou introduza pneus novos ou em segunda mão no mercado nacional, incluindo as que fabriquem, importem ou comercializem veículos, aeronaves ou outros equipamentos que os contenham”. Por outro lado, e com o objetivo de dar cumprimento aos princípios e às normas definidas, foi licenciada a entidade gestora Valorpneu, Sociedade de Gestão de Pneus, Lda., para a qual os produtores devem transferir a responsabilidade pela gestão dos usados que coloquem no

mercado. Ainda assim, convém sublinhar que a responsabilidade do produtor só termina após entrega dos pneus, por parte da entidade gestora, a uma organização devidamente autorizada/licenciada para a sua recauchutagem, reciclagem ou outras formas de valorização.Já agora, e porque é vital sabe-lo: é proibida a combustão de pneus sem recuperação energética, nomeadamente a queima a céu aberto.

Atuação da valorpneuOs pneus abrangidos pelo Sistema Integrado de Gestão de Pneus Usados (SGPU), gerido pela Valorpneu, são todos os pneumáticos comercializados em Portugal. Atualmente, existem as seguintes segmentações: pneus de veículos ligeiros de passageiros/turismo; de veículos 4x4 on/off road; de veículos comerciais; de veículos pesados; de veículos agrícolas (diversas e rodas motoras); de veículos industriais (com diâmetro de jante entre 8” e 15”); maciços; de veículos de engenharia civil (até à dimensão 12.00 – 24”, iguais ou superiores); de motos (cilindrada até e superior a 50cc), de aeronaves; e bicicletas.

Competências da valorpneuEntre as principais competências da entidade gestora do sistema integrado, referência à necessidade de organizar uma rede de recolha e transporte de pneus usados, decidir o destino a dar a cada lote de usados

Pneus usadosO que fazer com eles?

A temática dos pneus usados é comummente abordada no setor das máquinas agrícolas. Nesse âmbito, a revista abolsamia – com base num documento da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) – procurou desfazer algumas dúvidas sobre o assunto.

Pneus usados, o que fazer com eles? Que legislação existe, em Portugal, para gerir esta matéria? A quem compete a gestão dos pneumáticos em desuso?Estas e outras questões assolam o imaginário de quem trabalha diretamente com este material, sem que, variadas vezes, saibam o que fazer com ele. A abolsamia, tendo por base documentação disponibilizada pela APA - do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional – organizou um “explicador” para que melhor saiba os passos a dar neste assunto. Vamos a isso!

Legislação em vigorFalando de leis e para arrumar já o assunto: o Decreto-Lei nº 111/2001, de 6 de abril, estabelece os princípios e as

e estabelecer contratos com recauchutadores, recicladores e outros valorizadores para regular as receitas ou encargos determinados pelos respetivos destinos dados aos pneus.Outro aspeto a ter em conta: as entidades que procedam à recauchutagem, reciclagem ou outras formas de valorização de pneus usados têm de estar devidamente autorizadas ou licenciadas em conformidade com o disposto na legislação em vigor.

Rede de Pontos de RecolhaA rede de recolha da Valorpneu é constituída por 40 Pontos de Recolha.Os Pontos de Recolha aceitam nas suas instalações os pneus usados a custo zero, livres de encargos para os detentores.Os pneus usados não podem apresentar quaisquer contaminações e devem fazer-se acompanhar da documentação necessária, sendo os meios de descarga da responsabilidade do detentor. Para localizar o Ponto de Recolha mais conveniente para entregar os seus pneus usados consulte o site da Valorpneu(www.valorpneu.pt).

Nota: Este artigo tem como função central fornecer aos leitores alguma informação sobre a temática dos pneus usados. Ainda assim, para mais detalhes técnicos e sobre as leis em vigor, poderá visitar a página oficial da APA – www.apambiente.pt.

por Ângelo Delgado

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O futuro tem sempre uma história para contar.19542014

A tecnologia simplificou-nos a todoso trabalho.Desde há 6o anos que a Adr apoia o nossotrabalho com a força da sua tecnologia.

Produto

Pesos modulares com caixa para arrumos

MX A marca francesa é conhecida pelos seus carregadores frontais e respetivos acessórios, bem como pelos kits de elevação frontal para tratores. Mas do seu catálogo constam também os pesos, entre os 250 e os 1400 kg, que tanto podem ser colocados na frente, para compensar a carga de uma alfaia engatada no hidráulico traseiro, ou atrás, para compensar a presença de um carregador frontal.Foi no campo dos pesos que a MX decidiu agora inovar, ao lançar o Multimass, um conceito modular que permite que se acrescente ou retire lastragem de um módulo base, através de um sistema de trinco e sem recurso a ferramentas. São disponibilizados 4 módulos base, entre os 600 e os 1500 kg, a que podem

ser adicionados mais 2 módulos de 400 kg cada, o que resulta em 12 diferentes configurações possíveis, entre os 600 e os 2300 kg. O Multimass pode ser engatado nos três pontos, para tarefas demoradas, ou através de engate automático (dispensa a ligação ao terceiro ponto) quando se muda frequentemente de alfaia. O Multimass inclui uma caixa de arrumos de 168 l (que pode ser ligada a qualquer um dos módulos) com encaixes externos para espadas de moto-serras e cabos de ferramentas, como pás, forquilhas ou machados. Possui ainda uma haste vertical na extremidade que ajuda o condutor a estimar até onde se prolonga o módulo na frente do trator.

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Mais agricultura sustentávelMASCHIO GASPARDO O Grupo

Maschio Gaspardo associou-se ao projeto LIFE+ of AGRICARE (Introdução de técnicas inovadoras de agricultura de precisão em agricultura para reduzir as emissões de carbono) que visa melhorar as inovações tecnológicas no que respeita à redução de gases prejudiciais e ao aumento da proteção do solo.Nesse âmbito o departamento de pesquisa da empresa está

a testar alguns modelos – com aplicações elétricas especiais – que serão instalados em cerca de dez máquinas agrícolas da última geração: equipamento de mobilização mínima, semeadores combinados, plantadores de precisão e pulverizadores. Os resultados obtidos poderão ser transferidos e aplicados noutros sistemas italianos e europeus. A Maschio Gaspardo está a testar o cultivador de mobilização mínima Zebra, que trabalha apenas uma faixa estreita de solo deixando o terreno preparado para a sementeira alguns dias mais cedo do que com as técnicas convencionais. O fertilizante, distribuído pela máquina à profundidade pretendida, potencia o crescimento das raízes em profundidade. O semeador trabalha exatamente nas faixas mobilizadas graças a um mapeamento do terreno e a um sistema de condução por GPS.

Desenrolador e espalhador de fardos

EMILY O modelo Delta do Emily está preparado para funcionar ligado a um telescópico ou a um carregador frontal, bem como engatado nos braços do hidráulico de um trator. A alfaia pode funcionar de dois modos: desenrolar os fardos e distribuir a palha ou feno, formando um cordão para alimentação dos animais ao longo das manjedouras de um estábulo; desenrolar os fardos e espalhar a palha ou feno para cama, com um alcance de propagação de até 5 m e orientação ajustável até 180°. Adapta-se a fardos com diâmetro entre os 1,20 e os 1,80 m. A velocidade de desenrolamento pode ser ajustada no próprio equipamento ou através de um potenciómetro. Esta alfaia é manobrada através de uma caixa de comandos elétricos que se instala na cabina do trator ou do telescópico e, em opção, pode incluir um sistema hidráulico para autocarregamento do fardo.

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Floresta

Equipamentos premiados A edição de 2014 da já conceituada feira florestal Eko-LAS, que se realizou no início de setembro em Poznan, na Polónia, atribuiu as habituais medalhas de ouro a cinco equipamentos destinados à fileira.

4 a 6 de Setembro 2014 Poznan, na Polónia.

Feira florestal EKO-LAS

A EKO-LAS pertence à rede internacional de feiras florestais nas quais são feitas demonstrações de maquinaria em trabalho real. A chamada Forestry Demo Fairs Network, de que também faz parte a feira

de referência deste setor a nível mundial, a Elmia Wood, distingue-se por garantir aos visitantes altos padrões de segurança no decorrer das operações de corte, processamento e rechega de madeira.

KRPAN Este guincho da marca eslovena Krpan funciona através de controlo eletro-hidráulico mas em opção pode estar

equipado com controlo remoto e ajuste de aceleração. Este modelo 9,5 EH possui um sistema automático de travagem que foi patenteado pela marca, e um

Guincho florestal

Feira EKO-LAS

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Floresta

Cabina de suspensão hidráulica

KOMATSU A cabina Confort Ride está disponível nos novos forwarders da Komatsu. Possui 4 cilindros a gás, um em cada canto. Com um curso de aproximadamente 10 cm essas, permitem que os choques sejam absorvidos e os movimentos da cabina suavizados. A marca refere ainda que, além de estar mais insonorizada do que as anteriores, esta cabina está preparada para minimizar o nível de vibrações a que o operador está exposto. Está ainda dotada de um sistema de compensação do centro de gravidade, denominado Ride Height Control, que garante que a suspensão continua a desempenhar a sua função mesmo em subidas e descidas a

pique. Adicionalmente, a suspensão é desativada automaticamente quando a porta é aberta. Deste modo a cabina conserva-se estável e o operador pode descer em segurança. sistema hidráulico

também patenteado, constituído por uma bomba de óleo e por mecanismos de controlo autónomos.

O engate é regulável, para se adaptar a diferentes tipos de tratores. Para puxar madeira na lateral de forma mais segura, possui uma polia para deslocar o centro de gravidade. Na sua estrutura foram desenhados alguns espaços de arrumação, onde é possível acondicionar correntes, machados e uma motosserra, entre outras ferramentas.

por João Sobral*

* A versão original foi escrita segundo a antiga ortografia.

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Floresta

Alfaia limpa-valasCENTRO DE TECNOLOGIA DE JAROCIN

Esta alfaia foi concebida para fazer limpeza de valas de drenagem ou para as aprofundar.

Com uma cabeça rotativa de escavação que funciona no sentido oposto ao dos ponteiros do relógio, o material retirado de

dentro da vala é sempre projetado para o lado de fora do caminho. A cabeça de escavação deste modelo PR-H2 abarca uma área de trabalho de85 cm e está posicionada na extremidade de um braço que é extensível até 2,5 m para lá do eixo do trator e a uma profundidade até 1 m abaixo do nível das rodas. Segundo o fabricante, raízes e pequenos ramos até 4 cm de diâmetro são facilmente moídos por esta máquina. Pesa 1300 kg e requer um trator com creeper, já que a velocidade de trabalho recomendada é de 700 m/hora.

Alfaia para extração de topos e raízes

EREDI FERRI ROMOLO O Rotor Speedy 100/130 é uma alfaia de fabrico italiano indicada para remover topos de árvores e raízes. É acionada pela TDF e possui afinação hidráulica para facilitar o posicionamento. Pesa 1.200 kg e requer um trator com potência entre os 100 e os 130 cv e TDF de 1.000 rpm. Assenta numa estrutura sólida e robusta na qual é possível utilizar uma broca de perfuração para triturar a madeira, ou então um cilindro

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destinado a extrair os topos por inteiro. Este equipamento está preparado para uma área de trabalho de até 1.000 mm de diâmetro e 950-1.200 mm de profundidade. O fabricante possui modelos semelhantes destinados a tratores com diferentes níveis de potência.

Processadora de cortePONSSE A Scorpion é a

primeira processadora da Ponsse com cabina rotativa e lança da grua montada atrás do posto de condução. Esta solução garante uma maior visibilidade e sobretudo uma dinâmica de trabalho melhorada comparativamente a modelos de configuração convencional. Um sistema ativo de estabilidade e auto-nivelamento torna esta

máquina indicada mesmo para os terrenos onde as condições são mais difíceis. A nível de conforto, como a cabina está posicionada exatamente a meio do eixo de rotação, o operador não se sente como se estivesse num carrossel. Destaque também para o sistema operativo Ecodrive que permite ao condutor fazer a monitorização e a otimização do consumo de combustível.

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Floresta

Lugar da Gândara, n.º18 - Correlhã 4990-300 Ponte de [email protected]. 258 741 911

www.eficomercial.com

Cabeça Florestal Giratória

Corta Mato Florestal reForçado

triturador aGríCola Green

triturador aGríCola reForçado

GuinCho de Motosserra

GuinChos Florestais

triturador Florestal

Representante exclusivo em Portugal

Nova grade em v para silviculturaSPR ESPERANçAS O fabricante

nacional SPR Esperanças lançou uma grade de discos com perfil em V para tratores de rodas. O desenvolvimento deste novo modelo resultou da evolução de um grade em V para tratores de rastos que a empresa já possuía no seu catálogo. Disponível com 6 ou 8 discos recortados de 26 a 32”, a nova ADV 3P foi pensada para trabalhos de silvicultura, preparação de terrenos para florestação ou reflorestação, e limpeza de mato. Possui chumaceiras lubrificáveis, que tal como os separadores e as raspadeiras são de conceção e fabrico SPR, e um veio central de 40 mm que, ao permitir um

efeito de oscilação, assegura uma melhor adaptação ao terreno. António Esperança, gerente da SPR Esperanças, explicou à revista abolsamia que se obtém uma melhor estabilidade em terrenos de elevada inclinação sempre que a alfaia trabalhe em conjunto com um trator que possua sistema hidráulico de duplo efeito. Mas salientou ainda que “a utilização de um terceiro ponto hidráulico também permite ultrapassar em parte a falta de força hidráulica descendente” quando o trator não possui duplo efeito. “Com este novo equipamento alterámos a cor dos nossos equipamentos agroflorestais

que passaram de laranja para amarelo e cinzento”, acrescentou. A SPR Esperanças tem experiência de várias décadas no fabrico e reparação de

alfaias e acessórios para os setores agrícola, florestal e industrial. Opera a partir de Tomar, onde possui um espaço com 12.000 m², e exporta para diferentes mercados.

Faróis flexíveis para uso florestalFARMI FOREST A marca finlandesa Farmi Forest fabrica equipamentos florestais, como

rachadores, reboques e gruas. E também pequenos acessórios. Entre eles encontram-se os jogos de faróis especialmente pensados para o severo ambiente florestal. Quem trabalha no setor madeireiro sabe que é bastante difícil manter qualquer sistema de luzes em boas condições de funcionamento. Os fios e os farolins partem-se com frequência e os suportes de fixação entortam-se ao baterem nos obstáculos. Com o intuito de contornar esta dificuldade, a Farmi Forest desenhou faróis LED destinados a serem duráveis. Assentam num suporte flexível de borracha que volta à posição normal depois de um embate, e são à prova de água. As lâmpadas LED têm uma vida útil de até 14.000 horas de utilização contínua, e a marca refere ainda que são altamente resistentes. Adianta que é possível passar-lhes por cima com um trator sem que se danifiquem.

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Notícias

China recetiva a agricultura de larga escala

CHINA O regime chinês tinha aversão à iniciativa privada. Mas num país onde a dimensão média das explorações é inferior a 0,5 hectares, e onde a maioria das tarefas agrícolas ainda são feitas à mão, os sinais de mudança são evidentes. Em 2013, o primeiro-ministro, Li Keqiang, visitou uma propriedade com 450 hectares e disse que com o atual modelo é impossível aumentar a produção. “Isso só pode ser feito através de grandes explorações”, comentou. Mas muito antes de os governantes alterarem o discurso, a mudança começou a ser feita pelos camponeses. Nos últimos 30 anos, mais de 260 milhões de pessoas emigraram para as cidades e muitos arrendaram as terras que cultivavam. Desde 2008, a área de terrenos agrícolas arrendados mais do que triplicou. Agora que a agricultura de larga escala é vista com outros olhos, não são só as marcas locais que se apercebem das potencialidades. Os fabricantes ocidentes também se posicionam. Por enquanto, o mercado é dominado por marcas chinesas, com a YTO a deter uma quota de 34% e a Foton uma quota de 33%. As marcas ocidentais não chegam ainda aos 20%. A John Deere é a mais bem posicionada, com 12%, seguida do Grupo CNH com 5%, e do Grupo AGCO com 2%.

Fontes: The Economist e Trelleborg

Agrozapp lança novo site e aplicaçãoAGROZAPP O Agrozapp,

sistema de informação sobre fatores de produção para a agricultura, lançou um novo site e uma segunda versão da sua aplicação móvel. A nova app possibilita a pesquisa de adubos e fertilizantes, além dos produtos fitofarmacêuticos e apresenta ainda um novo filtro que permite a apresentação de resultados mais precisos e de forma mais célere. No que toca ao site, haverá novas áreas, com especial destaque para

as notícias e instruções detalhadas de utilização da aplicação.Esta ferramenta é uma solução multiplataforma, com um motor de busca avançado que permite efetuar pesquisas cruzadas por vários critérios e com sugestões a partir de três letras.Futuramente, os responsáveis irão trabalhar no sentido de alargar a pesquisa a sementes e produtos para a agricultura biológica.O Agrozapp é desenvolvido pela Impactwave.

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setembro1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

DIAS MAIS RELEvANTES Dia 7 – Dia do Brasil • Dia 8 – Dia Internacional da Alfabetização • Dia 13 – Dia Mundial dos Primeiros Socorros • Dia 16 – Dia Internacional da Camada de Ozono • Dia 21 – Dia Mundial da Doença de Alzheimer; Dia Internacional da Paz • Dia 22

– Dia do Calendário; Dia Europeu Sem Carros • Dia 23 – Dia do Mar • Dia 26 – Dia Europeu das Línguas • Dia 27 – Dia Mundial do Turismo • Dia 28 – Dia Mundial dos Surdos; Dia Mundial do Coração • Dia 29 – Dia do Solteiro.

FERIADOS MUNICIPAIS

Dia 3 – Silves • Dia 7 – Arganil; Faro (Distrital); Vendas Novas • Dia 8 – Lagoa; Lamego; Mangualde; Marco de Canavezes; Marvão; Montemor-o-Velho; Murtosa; Nazaré; Odemira; Ourique; Ponte do Sol; Sabrosa • Dia 11 – Amadora

• Dia 12 – Alcoutim • Dia 15 – Fundão; Setúbal (Distrital) • Dia 16 – Moita; Tondela • Dia 19 – Vila de Rei • Dia 20 – Ponte de Lima • Dia 21 – Sever do Vouga; Soure; Viseu (Distrital) • Dia 22 – Sardoal • Dia 29 – Cabeceiras de Bastos; Fornos de Algodres; Penela; Resende; Tarouca.

Mexa-se, pela sua saúde! DIA 28 - DIA MUNDIAL DO CORAçãO

O exercício faz sentirmo-nos bem, por dentro e por fora. Não só ajuda a manter um coração saudável, como a controlar a tensão

arterial, os níveis de glicose no sangue, colesterol e peso. Com 30 minutos de exercício diário moderado, o seu coração tornar-se-á

maior e mais forte. E, quanto mais forte, mais devagar poderá trabalhar para bombear o sangue para todas as partes do corpo.

Este processo alivia o seu sistema cardiovascular, tornando-o mais saudável. Caminhar, nadar e dançar são especialmente eficazes

pois trabalham o coração e os pulmões.

Cacho de uvas por 4 mil eurosINSóLITO NO JAPãO

Um cacho de uvas de uma casta rara, que é cultivada apenas no Japão, foi adquirido num leilão por um valor recorde de 550 mil ienes (quatro mil euros), segundo a cadeia de televisão nipónica NHK. O cacho, com 34 uvas, e cada uma com um peso 30 gramas, pertence à casta “ruby roman”, cultivada na província de Ishikawa, oeste do Japão. As uvas

podem ainda chegar a ter um diâmetro de mais de três centímetros. A “ruby roman”, considerada a casta de uva de mesa mais cara do mundo,

é vendida no mercado desde 2008, ano em que o primeiro cacho da temporada atingiu um preço de 100 mil ienes (720 euros).

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Em Setembro, andando e comendo.“1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Calendário

DATAS DESIGNAçãO PAíS SITE - www.

2 a 4 Innov-Agri França innovagri.com

3 a 4 Potato Europe Alemanha potatoeurope.com

7 a 10 S. Agriculture A. Saudita saudi-agriculture.com

10 a 12 AgroGlobal Portugal agroglobal.com.pt

18 a 20 APF (Forest) R. Unido apfexhibition.co.uk

21 a 23 Green Expo Bélgica green-expo.be

23 a 25 Ploughing Champ. Irlanda npa.ie

AGENDA FISCAL

Até ao dia 1: IUC: Liquidação relativo aos veículos cujo aniversário da matrícula ocorra no mês anterior.Até ao dia 10: IRS: Entrega relativa ao mês anterior. IVA: Envio da Declaração Periódica relativa às operações efetuadas

em julho; Pagamento do imposto apurado na declaração de julho(regime normal).Até ao dia 22: IRC / IRS / Selo: Entrega das importâncias retidas no mês anterior. IRS: 2º pagamento por conta do Imposto de titulares de rendimentos da cat. B.Até ao dia 25: IVA: Envio do

ficheiro SAFT-PT das faturas emitidas no mês anterior.Até ao dia 30: IRC: 2º pagamento por conta. Derrama: 2º pagamento adicional por conta da derrama estadual. IUC: Liquidação relativo aos veículos cujo aniversário da matrícula ocorra no mês anterior.www.portaldasfinancas.gov.pt

DURAçãO DIAS E NOITES

Dia 1: em Lisboa, o sol nasce às 7h06min e põe-se às 20h07min. • Dia 30: nasce às 7h32min e põe-se às 19h21min. • Dia 1: no Porto, o sol nasce às 7h01min e põe-se às 20h07min. • Dia 30: nasce às 7h30min e põe-se às 19h18min.

Paz... de espírito.DIA 21 - DIA INTERNACIONAL DA PAZ

No dia em que se comemora a Paz não podemos esquecer a bendita paz de espírito.

Como diz Dalai Lama, “a felicidade é um estado de espírito. Se a sua mente ainda

estiver num estado de confusão e agitação, os bens materiais não lhe vão proporcionar

felicidade. Felicidade significa paz de espírito”.

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Feiras nacionais e internacionais

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outubroDIAS MAIS RELEvANTES

Dia 1 – Dia Internacional da Música; Dia Nacional da Água • Dia 3 – Dia da Infância • Dia 4 – Dia Mundial dos Animais • Dia 6 – Dia Mundial da Arquitetura • Dia 7 – Dia Mundial do Habitat • Dia 9 – Dia Mundial do Correio • Dia 10 – Dia Mundial da Saúde Mental • Dia 16

– Dia Mundial da Alimentação • Dia 17 – Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza • Dia 18 – Dia Mundial da Menopausa • Dia 20 – Dia Mundial da Osteoporose • Dia 24 – Dia das Nações Unidas; Dia do Exército Português; Dia Mundial da Informação sobre o Desenvolvimento • Dia 25 – Dia Europeu da Justiça Civil • Dia 27

– Dia dos Jornalistas pela Paz • Dia 28 – Dia Mundial da 3ª Idade • Dia 30 – Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama • Dia 31 – Dia Mundial da Poupança.

FERIADOS MUNICIPAIS

Dia 1 – Vila Nova de Cerveira • Dia 6 – Gondomar; Vieira do Minho •

Dia 7 – Oliveira de Frades; Oliveira do Hospital • Dia 9 – Machico • Dia 11 – São João da Madeira • Dia 15 – Mogadouro • Dia 16 – Câmara de Lobos • Dia 20 – Covilhã; Terras de Bouro • Dia 22 – Grândola • Dia 27 – Lagos.

AGENDA FISCAL

Até ao dia 10: IRS: Entrega

Quem canta, seus males espanta

DIA 1 - DIA INTERNACIONAL DA MúSICA

A música acalma, estimula a memória, alivia dores e ajuda no exercício físico. Além disso, funciona como um “remédio” para vários problemas,

segundo a pediatra Ana Escobar e a musicoterapeuta Marly Chagas (globo.com/bemestar). A música induz ao movimento, melhora a comunicação, cria vínculos - quando a mãe canta para o seu filho,

ameniza a dor. Ao cantar, a pessoa muda o foco, distrai a atenção do problema e ajuda a relaxar e a combater o stress, fortalece a memória

- estimulando novos caminhos e conexões no cérebro, promove o auto-conhecimento - fazendo com que a pessoa “viaje” por mundos

desconhecidos e descubra sensações e sentimentos próprios.

Estamos de volta com o concurso Galeria de Arte. Envia-nos os teus melhores desenhos, bem coloridos e inspirados no que vês no campo! Vai ver os tratores e as máquinas a trabalharem, pega numa folha de tamanho A4 e desenha o que vês. Depois só tens que nos enviar o desenho com os teus dados: - nome, idade, morada e email, para a seguinte morada: Rua Nelson P. Neves, lojas 1 e 2- 2670 -338 Loures.

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DATAS DESIGNAçãO PAíS SITE - WWW.

1 a 3 Sommet de l'Elevage França sommet-elevage.fr

14 a 18 Bursa Agriculture Turquia burtarim.com

15 a 16 Feira dos Gorazes Portugal - Mogadouro

15 a 17 Fruit Attraction Espanha ifema.es

17 a 20 Agrilevanti Itália agrilevante.it

21 a 23 SIAL França sialparis.fr

21 a 23 Expobiomasa Espanha expobiomasa.com

22 a 25 Elmia Wood Suécia elmia.se

Feiras nacionais e internacionais

Consurso para os mais pequenosO 1º prémio ganha uma T-shirt estampada com desenhos de ‘A vida no campo’ d’abolsamia, feita pelo cartoonista Nelson Martins.

Se tens até 12 anos de idade,

concorre e ganha prémios!

GAleriA de Arte

82 setembro / outubro 2014 · ABOLSAMIA

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da Declaração Mensal de Remunerações relativas ao mês anterior. IVA: Envio da Declaração Periódica pelos sujeitos passivos do regime normal mensal, relativa às operações efetuadas em agosto. Pagamento do imposto apurado na declaração respeitante a agosto, pelos sujeitos passivos abrangidos pela

periodicidade mensal do regime normal.Até ao dia 20: IRC / IRS / Selo: Entrega das importâncias retidas no mês anterior.Até ao dia 27: IVA: Envio do ficheiro SAFT-PT das faturas emitidas no mês anterior.Até ao dia 31: IRC: Pagamento da segundo prestação do pagamento

especial por conta. IUC: Liquidação relativo aos veículos cujo aniversário da matrícula ocorra no presente mês. IVA: Entrega da opção pelo regime de contabilidade de caixa em sede de IVA, caso pretenda a aplicação do regime a partir de 1 de janeiro do ano seguinte. www.portaldasfinancas.gov.pt

DURAçãO DIAS E NOITES

Dia 1: em Lisboa, o sol nasce às 7h32min e põe-se às 19h20min. • Dia 31: nasce às 7h02min e põe-se às 17h38min. • Dia 1: no Porto, o sol nasce às 7h31min e põe-se às 19h17min. • Dia 31: nasce às 7h04min e põe-se às 17h31min.

Cão como nós

DIA 4 - DIA MUNDIAL DOS ANIMAIS

“Cão como nós”. É um épagneul-breton a personagem principal deste livro escrito por Manuel Alegre, em 2002. Com “manchas castanhas e uma espécie de estrela branca no meio da cabeça”. Cão... como nós.

Como nós, porque sabe da amizade - o cão é o melhor amigo do homem -, da solidariedade, protege a criança, consola o dono, pressente a

desgraça, “chora” a morte. Mas também é altivo e irrequieto. Às vezes desobediente e exibicionista. Chama-se Kurika, e acompanhou o escritor e a sua família ao longo de anos. Aliás, ele é parte da família, diz Manuel

Alegre. Um livro alegre e comovente. (in Leya)

Calendário

Poupe hoje para ter amanhã

DIA 31 - DIA MUNDIAL DA POUPANçA

Se você faz parte do 1% da Humanidade que não necessita de se preocupar com dinheiro, considere-se um felizardo. No entanto,

se pertence aos outros 99% e gostaria de economizar um pouco mais, aqui ficam três dicas: 1ª - Em vez de comprar com cartões, use mais dinheiro vivo. Assim, irá “sentir mais no seu bolso” no

momento do pagamento e irá refrear os gastos. 2ª - Pare de comprar coisas durante algum tempo. Peça emprestado, ou alugue. 3ª - Esta

dica está na moda: leve comida de casa para o trabalho. Não só economiza, como alimenta-se de uma forma mais saudável.

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Se em Outubro te sentires gelado, lembra-te do gado.“

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Momentos New-Holland 2014Retratos do Mundo New-Holland

em Portugal de lés-a-lés.

MomentosNew Holland 2014

varanda & CordeiroNew Holland TD4020FCliente: orlando Morais, em Bruçó, Mogadouro.

EtelgraNew Holland T 3020

Esq. p/ dir.: Mário Cananão (Etelgra) com o cliente, Custódio Salgueiro, em

Águas de Moura.

Fialho, Correia & LampreiaNew Holland CX8070Cliente: José Maltez Piedade.

New-Holland

Tractorusseira1º tractor New Holland T6.160 AutoCommand, edição Blue Power, a ser entregue em Portugal.Cliente: Márcio Santos

Auto Agrícola SobralenseNew Holland T4.95FCliente: Quinta da Almiara.Esq. p/ dir.: Edgar Constantino (proprietário) e João Penedo.

84 setembro / outubro 2014 · ABOLSAMIA

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New Holland 2014Siga-nos no FacebooKwww.facebook.com/NewHollandAgriculture

SEACNew Holland T4.95 HighCliente: Arlindo e família, em Arouca.

JopautoNew Holland T4030v

Cliente: Quinta do Grifo – Sociedade Agrícola SAEsq. p/ dir.: Tratorista, José Carlos (caseiro) e

Artur Lopes (comercial da Jopauto).

varanda & CordeiroNew Holland T4050FCliente: Gil Manuel Freixo, em Stª Comba da Vilariça. Esq. p/ dir: José Freixo, Gil Freixo e Mário Varanda .

Apolinários MáquinasNew Holland T6.165Cliente: Rogeleite em Romeira, Santarém.

O PradoNew Holland T6.155Cliente: Exploração Agropecuária Cordeiro e Silva, Lda.Esq. p/ dir.: Arlindo Silva, Lázaro Silva, João Silva, Francisco Machado e Carlos Massa Flor.

Auto Agrícola SobralenseMáquina de vindimar New Holland 9060L

Cliente: Investilage - Admin. Imobiliária, S.A.

TractorusseiraNew Holland T3040Cliente: António José e seu filho, Henrique. ABOLSAMIA · setembro / outubro 2014 85

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86 setembro / outubro 2014 · ABOLSAMIA

Viana do Castelo • Braga

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/servimor

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/agripalmeira

Máquinas usadas

REGIõESClassificados por distritoOs anúncios com este símbolo têm microsite.No microsite das empresas (internet) pode consultar a lista detalhada das máquinas usadas, com preço e foto.

USADOS: Tractores: Fiat 70-66 DT c/ car-reg. fr. • Kubota L295 • Lamborghini Crono 55 DT • Mitsubishi MT300D

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ABOLSAMIA · setembro / outubro 2014 87

Braga • Vila Real

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/repoutiz

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/alfaidouro

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/anibalmacedo

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/adj

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/mecagriminho

MERCADO AGRíCOLA

CLASSIFICADOSCOMPRAVENDA

ALuGuER

abolsamia.ptConsulte em

www.abolsamia.pt/ads.php

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/acastanheira

Tractores: Fiat 465C - 7.950€ • Goldoni C60 (1990) - 7.500€ • Itma C60 (1996) - 8.500€ • Jinma 244E (2010) - 6.250€ • Massey Ferguson 274C (1989) - 9.750€ • Valpadana 300 DT (1980) - 3.500€• Várias alfaias usadas em stock- Consulte-nos antes de comprar

Tractor Lamborghini 674-70 (1996) • Ford 3600 • Massey Ferguson 165 - 2.500€ • New Holland 4635 - 13.500€ • Fresa p/ mo-toenchada - 125€ • Semeadores: Monosem PNU - 3.250€ • Nodet 2.50 mts - 2.000€ • Sulky 3N - 1.250€ • Plantador hort. Mono-sem 2F - 1.000€ • Distribuidores adubo: Nodet - 1.750€ • Sulky DPAX1503 - 1.500€ • Reboque auto-carregador Poettinger - 2.250€ • Reboque Galucho 5000 - 2.000€ • Reb. espalhadores estrume: 9800 - 2.250€ • Herculano 4000 - 4.000€ • Volta-fenos: Deutz-Fahr - 950€ • Morra H2M (p/ peças) • Vicon Fanex 522 - 2.300€ • Colhe-dores p/ milho: Benac - 1.500€ • PZ - 800€ • Mais máquinas e peças usadas em stock

Tractores: Deutz-Fahr 4807 • Ford 3000 - 3.000€ • New Holland TD90D DT - 16.500€ • New Holland TS110 DT - 27.000€ • Shibaura SE2500 c/ fresa - 5.350€ • Valtra 6400 DT (1994) • Valtra 6400 DT (2003) • Valtra 8150 DT (2004) c/ grua e reboque florestal • Valtra A85 DT - 22.500€ • Valtra A75 c/ cab.

USADOS: (2x) Corta-silos Agrovil • Semeador pneumático p/ erva • Tractores: Carraro 8000 • Deutz-Fahr Agroplus 70 DT

USADOS:Tractores: David Brown 885 (1978) • John Deere 1070 DT (1993) - 8.500€ • Kubota L2250 DT (1987) - 7.500€ • Kubota L3200 DT (2006) c/ 350 horas e carregador frontal

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88 setembro / outubro 2014 · ABOLSAMIA

Bragança • Porto

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/tractorave

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/alonsosebranco

USADOS: Tractores: Kubota L345 DT • Kubota M85 c/ cab. • Retroescavadora Komatsu (totalmente reparada)

Tractores: David Brown 1190 (1983) - 3.000€ • Ford 3910 DT (1987) c/ carregador frontal e balde • Kioti LX500L (2012) - 14.500€ • Landini 4035 DT (1998) • Landini DT 6060 (1992) - 13.000€ • Landini 6860 DT (1992) c/ carregador frontal e balde - 15.500€ • Landini Powerfarm 85 (2005) • McCormick MTX 125 (2003) - 24.800€ • Enfardadeiras: Claas Rollant 250 - 12.500€ • Krone Bigpack 1270 XC (2006) - 42.500€ • Krone KR 160 B - 7.500€ • Mais alfaias usadas em stock

Tractores: David Brown 1190 - 3.000€ • Ford 3910 DT c/ car. fr. • Kioti LX500L c/ 138 h. - 14.500€ • Landini 4035 DT • Landini 6060 DT - 13.000€ • Landini 6860 DT c/ car. fr. - 15.500€ • Landini Power-farm 85 • McCormick MTX 125 - 24.800€ • Vasto stock de alfaias usadas - Consulte-nos

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ABOLSAMIA · setembro / outubro 2014 89

Porto

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90 setembro / outubro 2014 · ABOLSAMIA

Porto • Aveiro

Tractores usados:• Daedong T2600 DT • Fiat 35-66 • Ford

1700 • Massey Ferguson 1230 DT • Pasquali 956/603 c/ fresa, escarificador e charrua de 3F • Toselli rastos c/ corta-ma-tos Varela • Ursus 3512 • Yanmar KE160

c/ fresa Joper

Tractor usado: • Agria 9900

USADOS: Tractores: Ursus 335 • UTB 300 DT • Semeadores: Gaspardo SP520 • Sulky 2,50 mts • Fresa Galucho FR2200 • Unifeed Comag 6 m3 • Reboque Galucho 5000 kg

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/adelinolopes

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UM MUNDO DE MáQUINAS E PEçAS+2.000 peças e acessórios

+ uSADoS EM: www.abolsamia.pt/clientes/matagriet

Peças desgaste • Cardans • Óleos • Massas • Filtros• Peças de engate • Acessórios para gado • Vedações elétricas

Baterias • Parafusaria • Pvc • Ferramentas obras • Quinquilharia • entre muitas mais secções...

Claas Celtis 456 • 25.000,00€

Telesc. Manitou MLT 633 • 22.500,00 €

Renault Ares 550 • 18.500,00 €

Huard 465 4 ferros (3+1) • 4.000,00 €

Claas Axos 310 • 24.000,00 €

Claas variant 180 • 7.500,00 €

Massey-Ferguson 174F • 7.000,00 €

PROCURAMOS REvENDEDORESNO CONTINENTE E ILHAS

Ceifeiras debulhadoras • Máquinas automotrizes de ensilar • Gadanheiras, rototerras Tratores de grande potência • Enfardadeiras • Telescópicas • Volta fenos • Cisternas, etc.

Material agrícola de ocasião, revisto e recondicionado, e máquinas industriais:

Contacte-nos: Rua da Quinta, 778 3880-731 São João - Ovar T. 256 597 445 • M. 914 381 395 Email: [email protected] Cichy: Tm. 919 593 162 Tel. (0033) 386 425 975 www.capalliance.frColaboração da Mat Cichy (França)(somente válido na loja)

volta-fenos Kuhn GA 300 • 2.000,00 €

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92 setembro / outubro 2014 · ABOLSAMIA

Aveiro

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/matagriet

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/danielmota

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ABOLSAMIA · setembro / outubro 2014 93

Viseu • Guarda

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/mta

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/mota

Usados: Tractor John Deere Milenium 50• Reboque espalhador de estrume Galucho

5000 kg

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94 setembro / outubro 2014 · ABOLSAMIA

Guarda • Coimbra

USADOS: Tractores: Deutz-Fahr D5006 • Hürlimann H305 XE DT • Landini 5500 •

Massey Ferguson 265S • New Holland 70-56 DT • Shibaura SP6040 DT turbo • Destroça-dores: Joper TDH 155 • Maschio 160H 14

Usados: Claas Ares 616 RZ • Fiat 450 V • Fiat 480 • Fiat 640 • Ford 1900 • Hürlimann Prince 435 DT • John Deere 2650 • Kubota B7001 • Landini DT 8860 • Massey Ferguson 165 • New Holland

TN 55 • Same Falcon • Same Falcon 50 • Same Solar 50 • Same Solaris 35 • Shibaura 2240

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ABOLSAMIA · setembro / outubro 2014 95

Coimbra • Castelo Branco • Leiria

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/agrisoure

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/silvagriauto

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/novapercampo

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/pccondeixa

USADOS: Tractores: Ebro 6040 • John Deere 6430 c/ cab. • Same Delfino 35 • Grade de Discos Galucho 18x20” hid.

USADOS: Auto-carregadores: Timberjack 1110 (6 rodas) • Timberjack 1410D • Timber-

jack 230 • Máquinas de corte: Timberjack 1270 A • Timberjack 870 B • Máquinas de Rechega: Timberjack 1110 D • Timberjack

1110C (8 rodas) • Skiders: Timberjack 225 • Timberjack 240 B c/ pinças • Tractor

Massey Ferguson 298 DT c/ guincho

Tractores: Goldoni 921 DT - 3.750€ • Massey Ferguson 1250 - 10.750€ • Same

Explorer 70 DT - 9.750€ • Shibaura D215F - 5.500€ • Valtra T130 • Yanmar Forte F15D - 3.750€ • Motoenxada Eurosystems - 1.950€

USADOS: Tractores: David Brown 990• Ford 1700 • Ford 4610 • Shibaura 35 cv

• Retroescavadora p/ tractor + 60 cv

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/maquifetal

USADOS Tractores: Tractor Fendt 614 LS Turbomatik • Fiat 750 • Massey Ferguson 595 • Arran-cadores de batata • Cabina • Cavadora • Ceifeiras debulhadoras • Charruas • Chisel • Corta-silos

• Encordoador de feno • Enfardadeiras • Ensiladoras • Espalhador de estrume • Estilhaçador • Frentes de cereal • Frentes de milho • Fresas • Gadanheira de discos • Grade de bicos • Grua in-dustrial • Pá niveladora • Plantador • Pneus agrícolas • Porta-paletes • Pulverizadores • Reboques

espalhador de estrume • Retroescavadora para tractor • Rotorfresa • Rototerras • Semeador • Triturador de palha • Unifeeds • Volta-fenos • Veículos comerciais

Tractores: Branson 2100 (2014) - 10.000€ • Ferrari 30 cv articulado - 2.350€ • Hino-moto E23 c/ fresa - 3.400€ • Iseki TU1700 - 4.250€ • Mitsubishi MT210D - 6.750€ •

Same Falcom 50 - 4.000€

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96 setembro / outubro 2014 · ABOLSAMIA

Leiria

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/imapal

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/fernandoferreira

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/agrovergeira

Tractor MF 390 DT • Ceifeiras debulha-doras: Fiatagri 3350 (M/T) • Fiatagri L521

• John Deere 6920 S • Laverda 3700 • Enfardadeira Fiatagri rolos • Ensiladora

John Deere 5460 • Frentes de cereal: 6 L • Laverda L575 • Moresil 5 linhas • Gadanhei-ra Vicon 8 discos • Gadanheira condiciona-

dora 2,80 mts • Reboque 18.000 kg

Fresas: Goldoni 21M - 400€ • Goldoni 22M - 400€ • Joper JFO-D 1,40 - 800€ • Pasquali 1,20 mts - 750€ • Charruas: 3F vinhateira - 350€ • Galucho 1F 10/12 90º - 650€ • Galucho 1F 14x90 hidr. - 1.250€

• Galucho 1F 17x90 - 700€ • Escarifi-cadores: Galucho E7-D - 600€ • Joper

E5-DC - 450€ • Motocultivadores: Goldoni 714 - 1.600€ • Pasquali 917 - 1.600€ • Val-padana VMC 14 cv - 1.750€ • Mais alfaias

usadas em stock - Consulte-nos

USADOS Tractores: Fendt 211 Vario • Fendt 718 TMS • Charruas: Huard 3F • Fresas: 3,00 mts • Joper 2,30 mts •

Rototerras: Lemken Zircon 300 • Maschio D11 • Pulverizador Amazone UF901 • Mais

alfaias usadas em stock - Consulte-nos

USADOS: Tractores: Antonio Carraro Tigrone 5000 • Bertolini 433• Carraro 7.1000 4F • Carraro 8.1000 4F • Landini Rex 100F (semi-novo)

• Shibaura SE2240 • Shibaura SL1643 (1998) - 3.800€

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ABOLSAMIA · setembro / outubro 2014 97

Leiria • Santarém

USADOS • TRATORES: Barreiros 70 • Case-IH: 285 - 585 DT • DF: 5506 - 8006 DT • Fendt 309 DT • Ford: 4600 - 4830 • JD: 2030 - 2250 DT - 3040 • MF: 3630 DT • NH: TN55 DT - TN85A DT - TN60A DT - T4050 DT • Same: Frutteto 75 DT - Explorer 90C R - Silver 80 DT • Universal 445 • MINI-ESCAVADORA: Bobcat LS170 • RETROES-CAVADORAS: Case 580 Super K • MF 50 • EMPILHADORES: Isuzu 2,5 t (diesel) • Manitou: 2 t (diesel) - MB 3 t (diesel) • ÚLTIMAS AQUISIÇÕES P/ PEÇAS: Tratores: Case-IH CS • DF: Agroplus 85 DT - Dx 3.50 DT - Agrotron 130 • Ebro 6079 DT • Fendt: 280 - 307 DT - 308 DT • Fiat: 35-66 DT - 45-66 DT - 60-66 DT - 80-66 DT - 100-90 DT - 110-90 DT • Ford: 1720 DT - 2600 - 5640 DT - 6610 - 7740 DT • Hinomoto C144 DT - C174 • Hürlimann: Prince 45 DT - XA306 DT • Iseki 4320 DT • JD: 946 DT - 3040 DT - 3350 DT - 4400 DT - 5500 DT - 6100 - 6300 DT - 6620 DT - 6800 • Kubota: L285 - L2550 DT • Lamborghini: 235 - Premium 950 DT - 874-90 DT • Landini: 65 DTF - Globus 60 - Trecker 55 (rastos) - 8860 DT • MF: 174 DT - 3650 DT - 396 TC (rastos) - 1030 - 2640 DT - 3090 DT - 4270 DT - 6180 DT • NH: TDD90D - TS115A DT - M100 DT - M160 DT - TNF95 DT - TL90 DT • Renault 120-54 DT • Same: Solar 60 DT - Laser 110 DT - Solaris 45 DT - Delfino 35 DT - Laser 150 DT - Minitaurus - Argon 50 DT - Dorado 70 DT - Rock 60 (rastos) • Steyr: 9094 DT - 975 DT • Valmet: T130 DT - 455 DT - 655 DT - 805 DT - 6400 DT - 8000 DT • Yanmar 336D DT – 241 • Telescópicas: JCB 525-67 • Manitou MLA 627 Maniscopic • Retros: Case: 580 G - 580 Super K • CAT 428 • Fermec 860 DT • JCB 3CX • Komatsu WB97R • NH LB110 DT • Eixos: Merlo tracção

Charruas: 1F-20” p/ vinha • Galucho 1F-17” • Galucho 2F-12” • Galucho 2F-13” hid. •

Galucho 3F-13” hid. • Galucho 3F-13” hid. • Galucho 3F-16” • Charrua de discos Galu-cho vinhateira • Escarificadores: Galucho 5 D • Galucho 9 D • Fresa Joper 1,40 mts

descentrada • Grades de discos: 7D p/ vinha • 4 corpos em X • Galucho 18D • Galucho

GLHR 24x24” • Multifresa 3 linhas c/ rolos p/ tomate • Mais alfaias usadas - Consulte-nos

USADOS Tractores: Lamborghini 1106 DT • Massey Ferguson 165 • Massey Ferguson 274C (rastos) • Valmet 6400

DT c/ car. fr. Tenias • Charruas: Galucho 1F-90º • Kverneland EG160-8 4F Non-Stop

• Kverneland EG240-8 Non-Stop • Mais alfaias usadas em stock - Consulte-nos

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/tractorusseira

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/rubroprod

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/apolinariosirmaos

Tractores: Ford 2000 - 3.250€ • John Deere 6420 - 23.500€ • New Holland T6070 -

38.750€ • Yanmar F16D - 4.000€ • Vasto stock de alfaias usadas de todos os tipos

- Consulte-nos antes de comprar

USADOS Tractores: Agrifull A80 DT - 9.500€ • Carraro 80F • Deutz-Fahr Agrolux 80F • Ford 1920 DT - 7.500€ • Ford 2910 - 6.500€ • Ford 3600 • John Deere 1550 - 6.000€ • Landini 4500 (rastos) - 4.500€ • Landini 6500 - 4.500€ • New Holland L85 • New Holland TN60A STD DT - 16.000€ • New Holland TS100

- 15.500€ • Renault 461 - 4.000€ • Corta-mato Joper CM 1500 - 1.400€ • Distribuidor de adubo Vicon PS303 - 800€ • Pulverizador Rocha 600 L - 1.500€ • Reboque Galucho 5T • Retroescavadora

New Holland NH95 - 12.000€

USADOS:Tractores: Deutz-Fahr Agrotron 85 MKII - 17.500€ • Ford 7610 DT - 12.500€ • Ford 7840 - 15.000€ • Ford 7840 - 15.000€ • Ford 8240 - 15.000€ • Lamborghini 110 DT - 12.500€ • Massey Ferguson 4245 - 15.000€ • New Holland M135 - 15.000€ • Cisterna Joper C8000DE - 8.500€ • Distribuidor de adubo Euro Spring - 1.500€ • Ensiladora JF - 2.000€ • Semeador Solá 19 L p/ cereal - 2.000€ • Semeador de batatas 2 linhas - 3.500€

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98 setembro / outubro 2014 · ABOLSAMIA

Santarém

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/agrimagos

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/ovs

USADOS: Tractores: Claas Celtis 446 RX • Fendt 308 LSA Turbomatik • Fendt 311 LSA • Fendt 412 Vario Farmer • Fendt 712 Vario • Fendt 939 Profi Plus • John Deere 5100 • New Holland T7040 • New Holland TD95D • New Holland TM140 • (2x) New Holland TS125A • Renault Temis 610X • Val-tra N163 • Charruas: Galucho 5F • Galucho CHF 4 • Kverneland VD85 • Reboque Galucho SFV-5T • Reboque auto-carregador Claas 6800P • Distribuidor de adubo Solá 3000 L • Semeador Agricola

Italiana 2L • Carregador frontal Tenias • Depósito Rau 200L • Pulverizador Hardi MAS1800FLE• Mais máquinas e alfaias usadas em bom estado - Consulte-nos antes de comprar

USADOSTractor Hürlimann XT909 c/ car. fr. Tenias B3

• Grade de Discos Herculano HVR 22x26”

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/custodiojoao

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/tractosorraia

USADOS: Tractores: (2x) Deutz-Fahr Agro-plus 100 DT • Deutz-Fahr Agrotron 6180 • Fendt 716 • Fiat 110-90 DT • Fiat 180-90

DT • Hürlimann Prestige H478 DT • Massey Ferguson 274C • New Holland M135 •

Same Solaris 35 DT • Valmet 700

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ABOLSAMIA · setembro / outubro 2014 99

Santarém • Lisboa

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/alburitelense

Tractores: Fendt Farmer 105 (1982) • Ford Major 4000 (1968) • Massey Ferguson

188 (1972) • Same Delfino 35 DT (1988) • Same Silver 80 VDT (1999) • Shibaura

S325 (1992)

USADOS:Tractores: Ford 2000 - 2.500€ • Iseki 3210

- 6.000€ • Kubota 6000 DT c/ fresa - 3.500€ • Kubota L185 • Shibaura S330 DT (1998) -

8.500€ • Yanmar 1300 c/ fresa

USADOS: Tractores: Iseki TE3210F DT c/ fresa • Iseki TH 4290 c/ 570 h. • Landini Rex 80 DT c/ fresa e triturador descentra-do Joper • Motocultivador 10 cv c/ fresa e charrua • Motoenxada 8 cv (diesel) •

Charrua Ribatejo 2F-10”

USADOS: Reboques: Herculano D1ET10000 • Joper 10.000 kg • Colhedora de batata Barigelli Universal T • Pulverizador Hardi NK600 c/ barra • Transplantador Checchi & Magli Wolf 2 • Char-rua Galucho Europa CHF 4-12/18 • Destroçador Kuhn BNG270 (2,7 mts) • Grade de discos Galu-cho GAHR 32x26” • Rototerra Rau RWP 30 • Cei-feira debulhadora John Deere 1075 (p/ peças)

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/tecnolavra

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/silvaepenas

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100 setembro / outubro 2014 · ABOLSAMIA

Lisboa

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/nobreprata

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/sobralense

USADOS:• Tractores: David Brown 990 • New Holland TN90 F • Same

Delfino 35 DT • Escarificador Galucho 9B • Fresa Galucho FNL 14/16 c/ rodas e abre-regos • Motocultivador Pasquali 14 cv •

Pulverizadores: 1500 L (rebocável) • 200 L c/ turbina • Tomix 200 L • Reboques: Galucho 3000 kg (basculante) • Galucho 3500 kg

(tribasculante) • Vindimadora Pellenc 3050 c/ garantia

USADOS: Tractores: Agrifull • (2x) Antonio Carraro 5400 • Carraro F80 • Claas Fruteto 95 cv • Deutz-Fahr Agrotron K110 • Fiat 605 (rastos) • Goldoni 933 S • Hürlimann XF481 • Iseki TS3110 • John Deere 5510 • Lambor-

ghini Plus 75 • Landini 5500 DT • Massey Ferguson: 1260 - 8130 • New Holland

TDT170 • Renault Fructus 140 • Same: Anta-res 130 - Centurion 75 DT - Frutteto 75

USADOS: Tractores: John Deere 5400N c/ car. fr. e 3300 horas (1998) • Same Frutteto II 85 (2001) • Mais alfaias usadas em stock

Consulte-nos antes de comprar

USADOS: Tractor Deutz-Fahr 80 cv c/ cabina A/C e carregador frontal • Enfar-

dadeira Welger D4000 (fardos grandes) • Fresa Joper 2,40 mts

USADOS - Tractores: John Deere 6920S • John Deere 7810 • John Deere 7930 AutoPower • John Deere 8200 • McCormick MTX 135 (2005) c/ carregador frontal • New Holland T4050 F (2009) • New Holland TN85FA • Enfardadeiras: New Holland D1010 c/ CropCuter • Gadanhei-ra Claas Disco 3100 FC • Carregador frontal John Deere 661 • Telescópica JCB 530-70

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ABOLSAMIA · setembro / outubro 2014 101

Lisboa • Setúbal

USADOS: Tractores: International 434 • International 484 • Cavadora Gramegna

1,70 mts • Pulverizador 2000 L (rebocável) • Reboque espalhador de estrume 6000 kg

Tractores: Case-IH JX 1090 U • Claas 456 RX • David Brown 885V • David Brown 995 • Fiat 100-55 (rastos) • Fiat 450 V • (2x) Fiat 70-65 (rastos) • Lamborghini C553 (rastos) • Massey Ferguson 1260 DT • Same Explorer

II 90 DT • Same Frutteto 75

Tractores: Case IH 845 DT • Fiatagri L75 DT c/ cabina • Ford 7600 • Lamborghini R503 DT • New Holland TN75 F c/ cab. A/C • New Hol-land TNF90 DT • Same Solaris 50 DT • Cavadora Gramegna 6 pás • Reboque espalhador de estrume Galucho 3,5 ton. tribasculante

Tractores usados:• Case-IH 733 DT • David Brown 880

• David Brown 995 • Landini 75 cv • Massey Ferguson 135 • Massey Ferguson 165 • M. Ferguson 35X

• Renault 60

USADOS: Charruas: Galucho 1F-13” 45º • Galucho 1F-13” 45º • Despampanadeiras: IDavid • Terral hidr. • Intercepas Spedo •

Pulverizador Tomix 300 L • Reboque cisterna Bauer 4000 L • Tractor Hürlimann 6115 c/ cab.

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102 setembro / outubro 2014 · ABOLSAMIA

Setúbal • Évora

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/lagril

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/maquidiana

USADOS: Tractores: John Deere 2450 DT c/ car. fr. - 11.500€ • Universal 643 DT (2001) - 6.500€ • Carregador frontal John Deere 6680 4XD/II - 6.800€ • Enfardadeira

Claas Rollant 250 Roto Cut (2000) - 11.800€ • Unifeed Luclar 10,5 m3 - 8.800€

USADOS: Tractores: Case-IH 845 DT • Deutz-Fahr Agrotron K110 DT • Ebro 470 • Massey Ferguson 290 c/ car. fr. • Massey Ferguson 375 c/ car. fr. • Charrua Kverneland EG 4F • Grades de discos: Galucho GLHR 22x24” • Galucho GLHR 24x26” • Galu-cho GPR 16x28” c/ rodas • Escarificadores: Galucho E-13D • Galucho E-9D • Rolos-destorroadores: Fialho 3 mts • Fialho 4 mts • Destroçador Berti 1,80 m • Gadanheira condicionado-ra New Holland 447 • Reboque Fialho 6500 kg (basculante)

USADOSTractores: Deutz-Fahr Agroplus 95 c/

carregador frontal • Same Explorer 90 c/ carregador frontal

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/juliomarques

USADOS: Motoenxada Honda F560 • Semeador Monosem 4 L • Tractocarro UFO

MERCADO AGRíCOLA

CLASSIFICADOSCOMPRAVENDA

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ABOLSAMIA · setembro / outubro 2014 103

Évora • Beja

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/etelgra

USADOS: Tractores: Massey Ferguson 210 • Massey Ferguson 394 DTS• Renault Ceres 330 DT • Vindimadora Alma (rebocável)

Tractores: Case IH CX90 - 12.500€ • Fendt 312 - 17.500€ • Ford 4610 - 4.500€

• John Deere 2850 - 11.000€ • John Deere 5083 - 27.500€ • John Deere 5100

GF Super Star - 30.000€ • John Deere 6115D - 37.000€ • John Deere 6310 -

9.500€ • John Deere 6310 - 9.500€ • John Deere 6420 SE - 27.500€ • John Deere 6810 - 22.500€ • New Holland TM155 -

32.500€ • New Holland TN75F - 13.500€ • New Holland TS100A - 19.990€ • Same Antares 100 • Same Laser 100 - 7.500€ • Gadanheira Kuhn FC250 RG - 7.500€ • Gadanheiras condicionadoras: Vicon GMR 2400 - 8.500€ • Vicon KMR 2400 - 12.500€ • Trituradores: Lagarde GN250 • Serrat Trigon 1800 - 2.250€ • Unifeed

Compar Space Mix - 22.500€Mais alfaias usadas em stock

Máquinas usadas:

Auto-carregador Valmet 862

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/agrivilhena

Tractores: Deutz-Fahr DX 4.70 • Hürlimann H478 Prestige • Atomizador Fede 2000 L • Charrua Galucho CH2-16 H • Compressor Berardinucci p/ 8 tesouras • Semeador Monosem 4 L • Unifeed

Luclar Titan 17 • Vibrador Berardinucci Tornado • Volta-fenos: Fella TS 455 • Kuhn GA 7822

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104 setembro / outubro 2014 · ABOLSAMIA

Beja

+ Usados no Micrositewww.abolsamia.pt/clientes/ribeiroecarapinha

USADOS:Tractor Same Panther 70 cv

TRACTORES: Agrifull: 110 DT - 12.500€ • 140 - 8.000€ • 65 DT - 8.500€ • 80 - 6.500€ • 80 DT • 80 DT - 12.000€ • Carraro 920 - 7.500€ • Case-IH: 1125 - 7.500€ • 1394 DT - 5.000€ • 70 cv c/ car. fr. Galucho - 8.000€ • 7455 - 7.500€ • 90 cv - 9.000€ • 955 - 6.000€ • Caterpillar: D3 (rastos) - 9.000€ • D4D (rastos) - 7.000€ • D5D

(rastos) - 10.000€ • Deutz-Fahr: 110 cv c/ car. fr. - 10.000€ • 130 cv c/ cab. - 8.000€ • 70 cv - 8.000€ • 7806 DT - 7.000€ • D40 S - 1.500€ • Ebro: 1025 - 7.000€ • 684 - 1.000€ • Fiat: 110-90 c/ cab. A/C - 17.000€ • 140-90

c/ cab. A/C - 17.500€ • 420 - 2.000€ • 55-65 R • 80-66 - 10.000€ • 80-66 DT • 90-90 - 11.000€ • 90C (rastos) - 15.000€ • Fiatagri 140-90 c/ cabina • Ford: 5000 - 2.500€ • 5610 DT - 10.000€ • 5610 DT - 10.000€ • 6600 - 3.000€ • 6610 - 7.000€ • 6610 DT - 6.000€ • 6810 DT - 6.000€ • 7600 DT - 5.500€ • 7610 • 7610 DT - 6.000€

• 7610 DT - 10.000€ • 8210 • 8210 - 10.000€ • TW 25 - 5.000€ • International 745-S • Itma 80 cv (rastos) - 5.500€ • John Deere: 2030 • 2130 - 2.500€ • 2850 • 3040 - 5.000€ • 3150 • 3350 - 10.000€ • Lamborghini:

106 - 7.500€ • 80 cv (rastos) - 10.000€ • 874-90 - 12.000€ • Landini 7680 - 7.500€ • Massey Ferguson: 390 DT - 10.000€ • 4370 DT • New Holland: 6640 • 80-66 DT - 15.000€ • 8670 • 8670 c/ cab. A/C - 30.000€ • TD90D • TK100 (rastos) - 20.000€ • TL100 - 17.500€ • TL100 c/ cab. A/C - 20.000€ • TM165 • Renault: 120 cv - 10.000€ • 95 cv c/ cab. A/C - 10.000€ • Same: 100 - 6.000€ • 70 cv - 5.000€ • 80 cv - 5.000€ • 85 cv - 5.000€ • 95 cv -

7.500€ • Valmet 1180 - 15.000€ • Zetor: 70 cv - 5.000€ • 80 cv - 5.000€CEIFEIRAS DEBULHADORAS: Case-IH 1440 - 20.000€ • Claas 68 (rastos) (A) - 7.500€ • Fiatagri 3500

(rastos) (A) - 10.000€ • John Deere: 1055 - 12.500€ • 1075 - 12.500€ • Laverda: 112 (rastos) (A) - 7.500€ • 132 (rastos) (A) - 7.500€ • 3400 - 15.000€ • 3650 - 15.000€ • M100 - 10.000€ • M120 - 4.000€ • M132 - 10.000€ •

M152 - 10.000€ • New Holland: 8040 - 10.000€ • 8050 - 12.500€ • 8050 (rastos) (A) - 7.500€

USADOS: Tractores: Case IH 5150 (1997) • Deut-z-Fahr DX.6.30 • Fendt Farmer 310 LSA Turbo (1987) • Fendt F380 G • Hürlimann XT.910.6 • John Deere 2040 • Charruas: Fialho 2F85HR 16 • Galucho 1F-15 (90) • Galucho 2F-14 180H • Galucho 2F-18 180H • Galucho 3F13 180H • Galu-cho 3F-18 180H • Galucho CH 2F16H • Galucho CH3/4 - 14H3 • Jema EX AC8 • Joper vinhateira • Nardi • Fresas: Fialho FI/AFR1/1520 • Galucho hidráulica • Kuhn EL 100 • Mais alfaias em stock

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ABOLSAMIA · setembro / outubro 2014 105

Faro • Açores • Europa • Máquinas industriais

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USADOS: Tractores: Fiat 480 • Mas-sey Ferguson 135 • Massey Ferguson 35 X • Charrua Safisal 2F-10 • Fresa Galucho FN1700 • Mais máquinas usadas em stock - Consulte-nos

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