abolsamia 86

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A revista das máquinas agrícolas. Tractores e equipamentos novos e usados, dos Concessionários de máquinas, de Portugal Continental e Ilhas. Novidades de produtos; Estatísticas de vendas; Reportagens de Feiras internacionais; Entrevistas; Técnica/oficina; Máquinas doutros tempos (Antigamente era assim…); Preços de máquinas; etc…

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Nº8

6- A

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XX

ma

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ho

20

13

é distribuída localmente por:

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estou a lembrar-me de “sekolah”=escola, do indonésio para português; de “bendera”=bandeira, do malásio; do japonês, onde encontrámos mais de 400 palavras por nós emprestadas; e até do inglês, como

“carambola” =carambola (entre outras). Ou de “portugalo”, que em dialeto italiano e não só, significa laranja (por termos sido nós a trazer esse fruto da China). Isto tudo relacionado com os descobrimentos realizados pelas cascas de noz das caravelas dos nossos heróis desses gloriosos tempos…, para já não falarmos do orgulho que todos temos em saber que o português é adotado como língua oficial por tantos países do mundo.

Com o legado de uma herança com tão boa gente a portar-se assim, como é do nosso agrado e interesse, é de lamentar profundamente que conterrâneos nossos, ao andar por esse mundo fora, e por cá, tenham manchado o bom nome lusitano, a ponto de o termo a la portuguesa, utilizado em montes de línguas e dialetos, ser aplicado como sinónimo pejorativo de intrujão, chico esperto, vigarista ou ladrão.

O negativo segundo parágrafo do prefácio deste nosso editorial prende-se com razões ligadas à crise a que estamos sujeitos, que vista de uma forma imparcial não tem só como origem a crise mundial que começou há já 5 anos atrás.

A nossa crise, levada a cabo por uma cega austeridade, em contínuo desvario, é responsável pelo disparo anormal de um nível, nunca antes atingido, de desemprego, de desgaste e fecho de empresas, com um crescendo brutal no agravamento e aumento da pobreza.

E o pior é que a gravosa situação em que nos meteram, fruto de uma atuação governada a la portuguesa, não foi secundada por quem estivesse à altura de nos livrar do pesado fardo herdado. A inexperiente equipa de ditos políticos, orientada pelo não menos feliz grupo da Troika, no lugar e com a função restrita de nos tirarem desta “alhada”, optando por resolver o problema baseando-se praticamente numa cega e brutal carga de impostos originou, como os resultados oficiais finais comprovam, o aumento da dívida que temos às costas, em vez de a aliviar. E assim, com as instituições privadas de solidariedade a abarrotar, já há famílias a passar fome em Portugal.

Mas, parafraseando Pinheiro de Azevedo, “o Almirante sem Medo”, em tempos conturbados passados, numa manifestação ocorrida durante o PREC (1975), num apelo de confiança com o seu grito de paz e de esperança “O Povo é Sereno” —, acreditamos que mais uma vez vamos ser capazes de solucionar a questão.

A série de sugestões para ultrapassar o impasse, aventadas pelos comentadores de

todas as cores políticas e independentes, indica que os caminhos a seguir vão ter implícita e obrigatoriamente de passar pelo desenvolvimento da Economia, o que se traduz por termos de oferecer a todos os nossos investidores, o que lhes falta: a Confiança. Para a reposição do indispensável para que a nossa economia acabe finalmente por se desenvolver, impõe-se que corrijamos, de más, dúbias, confusas, não transparentes e “bipolares”, para boas e aceitáveis, as leis constitucionais por que nos regemos e regulamos o nosso mercado, a par com a criação de impostos atrativos e devidamente duradouros, com a garantia expressamente imposta, oposta à forma de atuação a la portuguesa.

Assim como estamos, com a abertura aos mercados financeiros a tardarem em chegar, não entendemos como o Estado entretanto não estimula, até lá chegarmos, a aplicação do QREN ou de outras verbas retidas, a quem apresente propostas válidas para o desenvolvimento de projetos credíveis, sobretudo nos que impliquem produção de trabalho e incorporação de mão-de-obra —, assim como não entendemos porque o Governo não pressiona, quanto baste, os bancos a emprestarem dinheiro a quem de direito, não só porque a Banca já foi ajudada financeiramente por todos nós, a contar com isso, como também, na sua qualidade de empresa, de que o risco faz parte.

‘A la portuguesa’De um modo geral não há português, fora do seu país, que não goste de ouvir dizer palavras da nossa língua adotadas num idioma estrangeiro.

Editorialpor Nuno de Gusmão

ABOLSAMIA · maio / junho 2013 3

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Floresta EntrevistaA Auto Henrique & Filhos Lda.dedica-se à transformação detratores para rechega florestal.

Same Deutz-Fahr,uma equipa comprometidacom a marca.

66 14

Diretor Nuno de Gusmão • Propriedade Nugon - Publicações e Representações Publicitárias, Lda., Contribuinte 502 885 203 • Registo 117122 • Depósito legal 117.038/97 • Sede R. S. João de Deus, 21, 2670-371 LouresEscritórios R. Nelson Pereira Neves, Lj.1 e 2 — 2670-338 Loures • T. 219 830 130 • F. 219 824 083 Email: [email protected] • Redação Nuno de Gusmão, Francisca Gusmão, João Correia, João Sobral •Publicidade Francisca Gusmão, Américo Rodrigues • Cartoonista: Nelson Martins • Pré-impressão CatarinaGusmão, Sílvia Patrão, Workmove • Assinaturas João Correia ([email protected]) • Impressão SIG -Sociedade Industrial Gráfica Lda., Rua Pero Escobar 21, 2680-574, Camarate - Tel: 21 947 37 01 • Tiragem 10.000 ex.

Os textos e fotos, bem como os anúncios registados com “a bolsa m.i.a.®” são propriedade da Nugon,Lda.,pelo que não podem ser reproduzidos sem a devida autorização, por escrito, da mesma.

Na capaNa próxima edição,conheça a história da Bridgestone.

Sumário

Índice

www.facebook.com/abolsamia • www.abolsamia.pt

Agenda86 Destaques de maio e junho

Antigamente era assim�6 O centenário da Yanmar

Construção88 Bauma 2013:

Novidades em equipamento

Empresas18 Valtra Demotour 2013

46 1º Claas Série 900 vendido em Portugal

54 Matagriet, um mundo de máquinas e peças

77 A Loja da Floresta faz 20 anos

82 Momentos New Holland

Espaços Verdes50 Máquinas a bateria

conquistam simpatizantes

Feiras78 Agro (Braga): setor das máquinas

com forte presença

84 Ovibeja celebra 30 anos

Floresta72 Novidades Elmia Wood

Mercado agrícola85 Produtos agrícolas

classificados

maio/junho 2013

ViticulturaRastos ou Rodas na viticultura de montanha?A realidade de duas exploraçõesno Douro vinhateiro.

28

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AbOLSAMIA · maio / junho 2013 5

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A vida no campo

Bauma 2013Todas as grandes marcasapresentaram as suasnovidades neste salãode referência.

66

Mercados22 Movimentações na indústria

dos equipamentos agrícolas

60 Equipamentos em alta

62 BarómetroRegistos demaquinaria nova no 1º trimestre

64 O mercado de tratores agrícolas em Portugal

Ocasião94 Máquinas usadas?

Um negócio para especialistas

Regiões95 Concessionários

com máquinas usadas

Técnica42 Como poupar 20% de

combustível na agricultura

Viticultura34 A mecanização na viticultura

sustentável

48 A Same nas vinhas do Douro

56 CTI entrega vindimadora

boletim assinatura

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Em Março de 2012, a japonesa Yanmar celebrou 100 anos de serviços prestados ao bem estar da humanidade, através do fabrico de bens destinados à produção de trabalho.

O centenário da

A partir de 1912 até à data, a Yanmar tem vindo a dedicar-se, em contínuo, ao desenvolvimento de motores, nomeadamente no campo da motorização diesel, liderando como especialista, a nível mundial, o desenho e construção de unidades de pequena dimensão. Caraterizado por importantes inovações de pormenor

técnico, o ”coração” Yanmar das máquinas assim equipadas tem servido de modelo com marcos de qualidade seguidos e implementados por muitos dos principais fabricantes de motores.Yamaoka Hatsudoki Kosakusho, um experiente nipónico “doutorado” em indústria mecânica direcionada para motores, foi quem fundou,

Yamaoka Hatsudoki KosakushoFoi quem fundou, com o seu nome, a empresa.

O primeiro motor movido a gásProduzido no ano de inauguração da Yamaoka Engine Workshop.

1912

1910

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Antigamente era assim...

com o seu nome, a empresa, que começou por chamar-se Yamaoka Engine Workshop, com sede na região de Osaka. O primeiro motor produzido no ano de inauguração da Yamaoka Engine Workshop, da inteira autoria do seu fundador, movido a gás, já dispunha de uma série de importantes requisitos tecnológicos inéditos, que serviram de alavanca para o arranque da empresa artesanal de então. A designação Yanmar, como empresa, surge a partir de 1952, com a substituição do primitivo nome para Yanmar Diesel Limited. Contudo, a palavra Yanmar como marca tem a sua origem mais recuada,

por altura do lançamento do seu motor horizontal a óleo, de 1921. A escolha do nome Yanmar, que em japonês quer dizer “libelinha”, tem a ver com a velha crença nipónica, ainda presente no mundo rural do Japão: quando no ar aparece uma libelinha é sinal de que o

Os motores Yanmar têm servido de modelo como marcos de qualidade seguidos e implementados por muitos dos principais fabricantes de motores.

Adotado o nome Yanmar como marcaLançamento do motor horizontal a óleo.

1921

Invenção e lançamento do pequeno motor dieselModelo HB de 5-6 Hp.

1933 ano agrícola vai ser de grandes colheitas. Por isso, a Yanmar tem por símbolo o emblema que simboliza as grandes colheitas.Um dos marcos que mais concorreu para que a Yanmar viesse a situar-se no ranking das mais bem cotadas marcas dos setores a que se dedica, já vem do ano de 1933, com a invenção e lançamento do pequeno motor diesel, modelo HB de 5-6 Hp que com a sua multiplicidade de aplicações e alta qualidade, nomeadamente em utilizações náuticas, originou um boom de vendas em todo o universo onde operava.

Yanmar apresentou a coroa de glóriaNo nicho de mercado do universo de motores compactos: o K1.

1952

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Com base no conhecimento adquirido sobre o comportamento do seu motor diesel modelo HB e do constante melhoramento no desenvolvimento do produto, em 1952 a Yanmar apresentou a coroa de glória no nicho de mercado do universo de motores compactos: o K1, modelo diesel arrefecido por água mais pequeno do mundo, de 1,5-2 hp.

Em Portugal e no ramo a que nos dedicamos, a marca Yanmar começou por estar relacionada com mini-tratores e tratores de pequena/média potência, tendo como primeiro importador a Promec, no final dos anos 70 (na altura comercializada com a cor verde pela sua ligação à John Deere) e a partir de meados de 2000, o exclusivo de representação foi transferido para o Grupo Tractores de Portugal, SA. No entanto, a ampla e diversificada gama de produtos Yanmar motorizados é conhecida e apreciada num leque muito mais vasto de aplicações, maioritariamente direcionado para máquinas compactas:

geradores portáteis e estacionários, transportadores, sistema de energia, entre muitos outros;

• e no mundo da navegação, a Yanmar ocupa igualmente um lugar de topo pela qualidade e diversidade de motores marítimos que oferece (e respetivas transmissões), abrangendo um leque de ofertas desde 15 a 900 cv.

• na agricultura, para além de tratores, a Yanmar fabrica uma série interminável de motocultivadores, e de maquinaria de jardinagem diversa, colhedoras e debulhadoras de cereais, plantadores de arroz, viaturas utilitárias, bombas de rega, etc.;

• para a construção civil e afins oferece desde pás carregadoras a escavadoras,

Como resultado da originalidade e qualidade da oferta, de 1952 a 1992 a Yanmar ultrapassou a produção de 10 milhões de motores diesel.

Plantadorde arroz

Marca Yanmarem PortugalA Yanmar começou por estar relacionada com mini-tratores e tratores de pequena/média potência.

1970

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Motores marítimos, desde15 a 900 cv

A Yanmar iniciou o fabrico de tratores nos anos 70, começando por exportar, para os Estados Unidos e para a Europa (através de França), a sua gama de mais baixa potência para aplicação em jardinagem e espaços verdes.

Pela grande qualidade de fabrico, agilidade, tração e robustez que os minitratores apresentavam na prática, com pequenas alterações basicamente no rodado (pneus agrícolas) e no controlo hidráulico passaram, em função da potência, a equipar com todos os meios necessários para a montagem da generalidade das alfaias designadas para a agricultura. Para além da continuada renovação da gama de modelos com novo design e outras inovações tecnológicas provenientes do desenvolvimento de produto, os atuais tractores Yanmar, assim como os seus concorrentes diretos, não diferem tanto dos primitivos uma vez que esta classe de máquinas não tem um historial com tantos anos como os tratores clássicos.

Grupo Tractoresde PortugalRepresentantedos tratoresYanmar a partirda décadade 2000.

2000

Por ocasião do centésimo aniversário da Companhia, foi inaugurado o museu Yanmar situado na cidade de Nagahama, na região de Shiga, local onde nasceu e viveu o fundador da Yanmar.

Inaugurado omuseu YanmarSituado na cidade de Nagahama, na região de Shiga.

2012

Nos 3.000 metros quadrados do Museu Yanmar estão expostos os modelos centenários dos motores pioneiros de Yamaoka Hatsudoki Kosakusho. Por ordem cronológica aparecem as diversas máquinas que à medida dos anos se foram construindo, devidamente reconstruídas com todos os elementos originais.

O museu, integrado numa convidativa envolvente verde e desenhado com todas as facilidades e comodidades para os seus visitantes, propicia ainda um acompanhamento repleto de entretenimento educacional em termos de Produção Alimentar e de Potencial Energético, como reflexo dos visados estatutos da Companhia, uma vez que os propósitos de trabalho dos produtos que a Yanmar fabrica têm por destino fins humanitários essenciais: agricultura, pesca, construção civil, num aproveitamento dos recursos energéticos que a Yanmar proporciona com a melhor defesa ambiental possível.

Museu Yanmar

Antigamente era assim...

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Empresas

AGCO abre centro de peças na África do Sul

Kubota Em entrevista à Bloomberg o Presidente da Kubota, Yasuo Masumoto, referiu que a marca continua interessada em novas aquisições. Em 2012 a Kubota adquiriu a Kverneland, uma prestigiada companhia de alfaias agrícolas sediada na Noruega. Com a moeda japonesa em baixa e com a expectativa de um aumento da procura na América do Norte e na Ásia, a Kubota antevê alcançar resultados record este ano, o que lhe dá margem para planear novas aquisições. Numa altura em que acaba de abrir uma nova fábrica nos Estados Unidos, onde irá produzir anualmente 22.000 tratores compactos, Masumoto clarificou que pretende tornar a Kubota num fabricante de topo a nível mundial: “Daqui a dez anos, queremos ser vistos como uma ameaça real para a John Deere”.

Fonte: Businessweek e Diesel Progress.

Manitou No passado dia 6 de Março Jean-Christophe Giroux demitiu-se do cargo de director geral do Grupo Manitou. O conselho de administração reconheceu o seu papel na gestão da crise de 2009, e a importância das reformas que iniciou no reposicionamento das divisões de equipamentos compactos e de manutenção industrial. Mas o mesmo órgão considera que o ambiente actual requer um perfil mais operacional e um melhor equilíbrio entre rentabilidade e desenvolvimento e escolheu Dominique Bamas para ocupar interinamente a posição. A Manitou reafirma que prevê um volume de negócios estável em 2013.

aGCo Com o objetivo de prestar uma melhor assistência aos seus clientes de África, o Grupo AGCO abriu um novo centro de distribuição de peças em Joanesburgo. As novas instalações têm capacidade para manter em stock mais de 40.000 peças, e possuem acesso a uma rede logística que facilitará o encaminhamento dos componentes até ao seu destino final. “O objetivo é proporcionar um serviço de pós-venda aos distribuidores e aos clientes africanos em consonância com os mais altos padrões à escala global” referiu Nuradin Osman, Diretor do Grupo AGCO para África e o Médio Oriente. Este investimento enquadra-se num novo posicionamento estratégico da companhia para África, que prevê avançar também para a criação de centros regionais de distribuição de peças destinados a dar apoio aos mercados em crescimento da África Oriental e Ocidental.

Kubota procura aquisições

Manitou tem nova chefia

50 mil motores por ano

aGCo Power A unidade de motores do Grupo Agco investiu 25 milhões de euros na expansão da sua fábrica situada em Nokia, na Finlândia. Os novos 6600 m³ de área vão permitir que a capacidade de produção anual atinja as 50.000 unidades. A marca produz motores de 3, 4, 6 e 7 cilindros em linha, com potência entre os 50 e os 500 cv e cilindrada entre os 3,3 e os 9,8 litros, e está a desenvolver um novo bloco V12. Com um percurso de 70 anos no fabrico de motores, a empresa começou por ter a designação Valmet, depois Sisu, e só recentemente é que adotou o nome atual. A Agco Power possui mais duas fábricas, uma no Brasil e outra na Rússia, e fornece motores a vários fabricantes a nível mundial.

Fonte: www.agcopower.com

10 maio / junho 2013 · ABOLSAMIA

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JohnDeere.com

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Manuel Fialho A empresa Manuel Fialho, Lda., sediada em Évora, com 30 anos de existência no mercado, acaba de lançar o seu novo website. Com uma vasta gama de produtos para os sectores da agricultura, da pecuária, da floresta e da vitivinicultura, a empresa está agora mais perto dos seus clientes com as ‘portas abertas’ ao público 24 horas por dia.

O website pode ser consultado em www.manuelfialho.pt

Manuel Fialho tem novo site

Empresas

Fluid Art Movement tem vencedor português

Petronas lubriCants PortuGal A Petronas Lubricants Portugal anunciou na passada semana José Miguel Pina como o vencedor português da primeira galeria digital on-line de arte fluída, a nível mundial, denominada Fluid Art Movement. A campanha lançada em Milão, Itália, no passado mês de Setembro, que contou com a presença dos pilotos de F1 Michael Schumacher e Nico Rosberg, foi criada para comemorar, em todo o mundo, o centenário da PETRONAS Lubricants International (PLI). Sob o tema ‘Um Século de Inovação em Fluidos’, a PLI assinalou os seus 100 anos de actividade com o Fluid Art Movement, criado para comemorar e servir de inspiração ao importante papel dos fluidos. O Fluid Art Movement incluiu participantes de todo o mundo, entre eles, também de Portugal, criando uma muito original e única galeria de arte digital. Esta

plataforma on-line convidava os visitantes a irem a www.fluidartmovement.com e criarem obras de arte de excelência. As pessoas podiam votar nestas obras de arte, sendo vencedora aquela que obtivesse o maior número de votos, em cada um dos 19 países participantes. Cada vencedor recebe como prémio uma viagem com tudo pago, para duas pessoas, ao Grande Prémio do Canada 2013 em Formula 1, e uma visita à cidade de Nova Iorque.“Os participantes apresentaram os seus desenhos, inspirados numa diversidade de temas, que incluíam patriotismo, retratos, amor, animais e, claro, F1. (…) O trabalho de José Miguel Pina foi de tal forma inspirado e cheio de significado, que se torna fácil entender o porquê de Space F1, ter sido votado como o melhor em Portugal,” afirmou o representante da Petronas Lubricants Portugal, no seu discurso de consagração do vencedor português. Visivelmente feliz, José Miguel Pina disse, “(…) A minha inspiração começou no capacete do Michael Schumacher, e pensando na importância dos fluidos e na sua constante evolução, fui transportado para o futuro e para o espaço. Daí o nome Space F1. Na realidade trouxe-me até aqui a este prémio maravilhoso.“

Mais informações: www.fluidartmovement.com | www.pli-petronas.com

Nova empresa em Beja

Maquirural Em Beja, abriu ao público uma nova empresa. À carolice e gosto pela atividade do Fernando Trindade e do João Caeiro, nomes sobejamente conhecidos na comercialização de máquinas agrícolas no Baixo Alentejo, juntou-se o conhecimento e a vasta experiência na utilização prática de equipamentos agrícolas modernos e sofisticados de três agricultores alentejanos: António Vieira Lima e os Irmãos Joaquim e João Banza. E assim, nasce a Maquirural.Conforme testemunho de Fernando Trindade: “Entendemos que esta parceria nos daria, a nós próprios e aos nossos clientes ainda mais confiança. Tentámos escolher fornecedores e marcas que nos garantissem produtos de elevada qualidade e a certeza de boa assistência tanto técnica como no fornecimento rápido de peças. O João Caeiro acredita que cada vez mais os clientes valorizam uma rápida e eficaz assistência em detrimento do preço mais baixo. Por isso mesmo estão a ser criteriosos na escolha dos técnicos que irão contratar.”

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12 maio / junho 2013 · ABOLSAMIA

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Umaequipa comprometidacom a marcaAbolsamia entrevistou Javier Seisdedos, diretor geral da filial Ibérica SDF, e Arnaldo Caeiro responsável comercial pelo mercado português

Esta tem sido a nossa política: levar o nosso produto junto do agricultor e deixar que os resultados falem por si.

14 maio / junho 2013 · ABOLSAMIA14 maio / junho 2013 · ABOLSAMIA

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Entrevista

AbolsAmiA: Já se passaram dois anos desde a primeira entrevista que deu à Revista abolsamia, como diretor geral SDF Ibérica. Nessa altura, disse que tinha como objetivo “potenciar a filial portuguesa em várias frentes”, nomeadamente nos aspetos do marketing, da rede de concessionários e do contacto com os clientes. Que balanço faz deste período?JAvier seisdedos O balanço que fazemos

destes dois últimos anos é bastante positivo no sentido em que conseguimos restruturar a filial incorporando-lhe “sangue novo”, novos profissionais que têm conseguido dinamizá-la e adaptá-la aos tempos que correm, e que permitiram uma melhoria significativa adaptando as condições de trabalho à situação do mercado português. No que se refere às concessões, introduzimos novos programas de trabalho mais adaptados à situação de mercado atual, e estamos a selecionar as melhores para com elas podermos crescer, porque o futuro das marcas são as concessões. Queremos ajudar a nossa rede de concessionários a crescer, e a tornar-se mais profissional. Quanto ao cliente final, fizemos um investimento e uma aposta bastante forte, procurando por várias formas aumentar o contacto direto entre as marcas e os clientes. Nos últimos anos, reforçámos a nossa presença em feiras, bem como em demonstrações e em provas de campo onde os nossos clientes podem testar os novos produtos. Por outro lado, levámos clientes ao nosso centro de formação de Toledo, em Espanha. Esta tem sido a nossa política: levar o nosso produto junto do agricultor e deixar que os resultados falem por si.

O responsável comercial para Portugal da filial ibérica do Grupo SDF, Arnaldo Caeiro, reforçou também a importância das ações desenvolvidas e comentou os resultados obtidos.

ArnAldo CAeiro No que se refere à questão da proximidade, nestes últimos dois anos temos desenvolvido esforços complementares

para conseguirmos chegar mais perto do cliente final: levámos clientes aos nossos centros de produção, estivemos diretamente presentes em feiras agrícolas importantes e em eventos no campo. Apostámos também em eventos organizados por concessionários dirigidos ao cliente final.

No conjunto das 3 marcas (S+DF+L), em Portugal a quota de mercado subiu de 2011 para 2012 (de 15% para 17%), ao contrário do que aconteceu, no mesmo período, em Espanha, onde caiu de 12,3% para 11%. A que atribui estas tendências? J.S. Em Portugal, partimos de uma situação em que queríamos encontrar uma melhor rede de distribuição e implementámos uma estratégia mais agressiva com vista a chegar ao cliente final; para além disso, temos uma gama de produto adaptada ao que o mercado português necessita, com preços competitivos. Em Espanha, a estratégia foi mais conservadora, tentando por um lado assegurar a sobrevivência das concessões e, por outro, o resultado económico da filial.

A.C. Há dois fatores que contribuem para este resultado: por um lado o Grupo SDF tem uma gama de produto adequada ao mercado português e que é muito bem aceite junto do cliente final. Por outro lado, o aumento

da quota de mercado resulta de um adequado posicionamento dos preços, e da segmentação do produto, de acordo com o potencial de cada uma das marcas, de modo a aumentar as vendas.

Fazendo uma análise retrospetiva aos resultados anuais das matrículas de tratores em Portugal, verifica-se que a Same tem vindo a perder alguma quota de mercado nos últimos 5 anos, contrariamente à Deutz-Fahr, que cresceu, e à Lamborghini que se tem mantido estabilizada. Como analisa estas alterações? J.S. Esta situação tem que ver com o desempenho das concessões: aquelas que são mais agressivas são as que mais contribuem para aumentar a quota. A Deutz-Fahr foi, efetivamente, a marca que nos últimos anos se potenciou mais, com mais modelos e mais tecnologia e o mercado está a aceitá-la fazendo com que a quota de mercado tenha aumentado. Em Espanha, pela primeira vez em 2012 a Deutz-Fahr foi a primeira marca do Grupo. Normalmente a Same é a primeira marca do Grupo em quota de mercado nas zonas mediterrânicas, a Deutz-Fahr é a segunda e a Lamborghini a terceira. Devido à situação de mercado que caraterizou este ano, o mercado de tratores pequenos caiu muito e subiu mais o trator profissional, das empresas de serviços onde a Deutz-Fahr tem uma quota de mercado alta. Graças a isto, à chegada dos modelos da Série 6 e da Série 7 conseguiu-se uma quota de mercado que é a melhor da Deutz em muitos anos.

A.C. Em Portugal, estes resultados estão relacionados com a evolução das redes de distribuição, uma vez que incorporámos nos últimos 2 anos alguns bons concessionários, sobretudo da Deutz-Fahr e da Lamborghini. Há que referir também que em zonas onde tradicionalmente temos uma importante presença, houve uma acentuada quebra de mercado em 2012, que afetou de uma forma diferenciada o desempenho das nossas marcas.

O aumento da quota de mercado resulta de um adequado posicionamento dos preços, e da segmentação do produto, de acordo com o potencial de cada uma das marcas.

Fotos e texto abolsamia

ABOLSAMIA · maio / junho 2013 15

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envolvido, passando pelos departamentos de desenvolvimento de produto, como de produção e comercial. Ter uma máquina posicionada como a melhor do ano constitui um estímulo para todas as pessoas envolvidas no desenvolvimento dos produtos, e nomeadamente daqueles que serão em breve lançados. Os tratores da Série 7 só começaram a ser entregues em dezembro último, e temos já cerca de 20 unidades a trabalhar em Espanha e Portugal.

A.C. Não temos maneira de medir o impacto directo dos prémios que o 7250 TTV Agrotron arrecadou. No entanto, a promoção e notoriedade que a marca teve nos últimos meses tem despertado o interesse dos clientes, sobretudo nos segmentos de potência média e alta. Cada vez mais a Deutz-Fahr é uma opção de compra, em zonas onde os clientes tradicionalmente não procuravam tratores desta marca. Na Série 6, que é a mais adaptada ao nosso país em termos de potência (150 a 190 CV), os tratores têm muito boa aceitação por parte dos clientes e isso permitiu que tivéssemos bons resultados no primeiro trimestre de 2013.

Pode destapar alguma ponta do véu no que tem a ver com novos lançamentos?J.S. São muitas as novidades para este ano e para o ano que vem. Novos produtos na SAME, que acaba de lançar a nova gama Virtus, tratores de alta tecnologia

No último par de anos, com o lançamento das Séries 6 e 7, e mais recentemente da Série 5, a Deutz-Fahr tem vindo a demarcar-se das suas “irmãs” como marca ‘premium’. Esta diferenciação faz parte da filosofia do Grupo?J.S. A ideia do Grupo é diferenciar as 4 marcas na sua categoria ou nas suas caraterísticas principais. Assim, a Deutz-Fahr é a marca de tratores de grande potência, mais vocacionada para agricultores de maior dimensão, mais exigentes em tecnologia e equipamento. Já a Same, situa-se no segmento do trator especialista, na gama de médias e baixas potências. Quanto à Lamborghini, queremos tirar partido da imagem da marca situando-a também no segmento da alta potência. Recentemente, a Lamborghini passou também a oferecer a linha de tratores Green Pro no setor dos espaços verdes e tratores especializados em usos não agrícolas. Também a Hürlimann, que em Portugal é distribuída pela Terralis, mantém um bom mercado em Portugal, apresentou novas séries de tratores no Sima de Paris que se destacaram pelo restyling total da imagem e por uma aposta nos valores tradicionais da marca.

A.C. Em Portugal, a diferenciação das marcas faz-se, não tanto pelo produto, mas pela rede de concessionários. Como tal, a nossa estratégia de crescimento passa por dar aos concessionários o produto certo, com o preço adequado ao mercado português.

O modelo 7250 TTV Agrotron daDeutz-Fahr arrecadou, no ano passado, o prestigiado prémio Trator of the Year®. Este reconhecimento internacional foi importante para a marca? J.S. Este prémio foi de facto um reconhecimento muito importante para a marca e para o Grupo SDF, e creio que o agricultor reconhece isso. Para nós, este prémio serve-nos de duas maneiras: por um lado permite-nos abrir novas portas em clientes que, graças ao prémio conquistado, apostam neste novo produto. Temos feito muitas demonstrações com agricultores e a reação não podia ser mais positiva. Por outro lado, este prémio foi muito importante porque teve a ver com o reconhecimento interno de todo o pessoal

entre os 100 e 120 CV. Na Lamborghini em Outubro será feito o lançamento formal da gama Nitro, um trator que não deixa ninguém indiferente. No final do ano serão também apresentados os novos modelos Lamborghini de 260 CV. E na Deutz-Fahr as novidades são os tratores da Série 6 com transmissão de variação contínua, que nos darão uma gama completa de 100 a 260 CV com a famosa transmissão TTV, através das séries 5, 6 e 7. Nos próximos meses teremos também a chegada dos tratores da Série 6 com motores de 4 cilindros, com potências até aos 165 CV.

Em mercados de pequena dimensão, como o nosso, faz sentido manter as quatro marcas ou, pelo contrário, apostar forte apenas numa delas, tendo em conta que ambas se posicionam no mercado nos mesmos segmentos?J.S. Sim, não pensamos apenas no dia de hoje mas no mercado de amanhã e confiamos que tanto em Portugal como em Espanha os mercados vão-se recuperar. Confiamos em que vamos ter espaço para as 4 marcas e essa é a ideia a nível do Grupo, temos um valor muito forte com a idiossincrasia de cada marca e não a queremos perder.

De que forma é que o Grupo SDF tem vindo a adaptar-se à nova geografia mundial? J.S. Este ano consolidámos a joint venture que temos na China, onde já se estão a produzir e a faturar tratores. Por seu lado, a fábrica da Índia está a aumentar a sua capacidade de produção não apenas para produzir tratores para a Europa mas também para o mercado interno. Também na Turquia, no final do ano passado, o Grupo firmou uma joint venture com o importador SDF de há longa data, o ŞahsuvaroğluGroup, passando a deter uma unidade fabril com capacidade para produzir 10 mil tratores por ano; estamos a falar de um mercado importante, onde se vendem cerca de 50 mil tratores por ano. Na Rússia, o Grupo SDF continua a reforçar a sua presença: em fevereiro último anunciou uma parceria com uma das mais importantes empresas fabricantes de tratores e ceifeiras

A promoção e notoriedade que a marca (Deutz) teve nos últimos meses tem despertado o interesse dos clientes, sobretudo nos segmentos de potência média e alta.

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ArnAldo CAeiro Em Portugal, a diferenciação das marcas faz-se, não tanto pelo produto, mas pela rede de concessionários. Como tal, a nossa estratégia de crescimento passa por dar aos concessionários o produto certo, com o preço adequado ao mercado português.

No conjunto das 3 marcas (S+DF+L), em Portugal a quota de mercado subiu, de 2011 para 2012, de 15% para 17%.

debulhadoras locais, JSV Kirovsky Zavod, para a montagem e distribuição das marcas do Grupo SDF. No futuro, o Grupo quer olhar melhor para os mercados da América do Sul.

De uma forma resumida, como é que vê a evolução dos mercados de tratores para os próximos 3 anos e, concretamente, em Portugal e Espanha?J.S. Em Portugal, o mercado arrancou este ano de forma mais positiva do que esperávamos, graças também às ajudas que apareceram. Esperamos, assim, que 2013 seja um ano parecido com o de 2012, quem sabe com uma melhoria no final do ano e que a partir daí vamos melhorando e posicionando-nos em números mais normais. Creio de dentro de 3 anos poderemos atingir a média dos últimos anos. Quanto a Espanha, o ano começou mal, com uma quebra de 18% nos primeiros três meses, que não se esperava, mas tendo em conta o

panorama agrícola global, e se as chuvas não continuarem desta forma, o que se espera é que este venha a ser um bom ano de colheita em praticamente todas as culturas, com preços muito bons. Depois do verão, o mercado deverá melhorar e esperamos chegar a cerca de 9 mil tratores no final do ano. Em Espanha, mais até que em Portugal, durante os últimos anos não se repuseram os tratores que fazem falta. No momento em que a confiança voltar, se o preço agrícola for favorável e as produções correrem bem, haverá por certo um ‘boom’ de vendas, da mesma forma que ocorreu em mercados como a França ou a Alemanha. Será uma questão de tempo, mas seguramente que teremos que voltar aos números anteriores. Por oposição ao setor da construção, que abrandou fortemente, em Portugal e em Espanha continuam a cultivar-se os solos e por essa razão fazem falta o mesmo número de “cavalos” para trabalhar; e se durante um ano ou dois se faz o trabalho

com um trator usado, o agricultor acabará por comprar o que precisa.

A.C. No ano passado, o Grupo SDF posicionou-se em primeiro lugar em Portugal, considerando a soma das 4 marcas (Same, Deutz-Fahr, Lamborghini e Hürlimann), o que constituiu um motivo de orgulho para as pessoas da filial e de Treviglio. Portugal foi o único país da União Europeia onde o Grupo alcançou a primeira posição em vendas, com uma quota de mercado tão importante. Apesar de todas as dificuldades do momento, temos que agradecer o esforço das nossas concessões, pessoal da filial e do apoio de todos os clientes. Agradecemos a confiança que depositam nas nossas marcas e que servirá sem dúvida para reforçar o nosso trabalho e poder assim chegar mais e melhor ao agricultor português nos próximos meses.

Entrevista

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Valtra Demotour 2013No passado mês de abril, a Valtractor convidou os agricultores de todo o país a descobrir e experimentar as novidades da Valtra. Os novos modelos da marca, desde os 80 cv até aos 370 cv, estiveram em prova numa série de eventos que decorreram em Beja, em Almeirim e em Montemor-o-Velho.Em campo estavam 8 modelos das novas séries Valtra, A, N, T e S. Após uma demonstração levada a cabo por demonstradores da marca e comentada por João Pimenta, diretor da filial portuguesa, o público assistente podia testar as

máquinas em campo e questionar os técnicos da Valtra acerca das suas funcionalidades. A Valtra oferece uma linha completa de tratores que incluem os modelos de terceira geração das séries A, N, T e S e que estão já em fase de produção.Os modelos de terceira geração da Valtra cumprem os regulamentos sobre emissões Tier 4 Interim e oferecem inúmeras novidades e melhorias. Por exemplo, todos os tratores Valtra fabricados na fábrica de Suolathi, na Finlândia, incluem agora inversor electro-hidráulico, eleva-

dor electrónico e uma embraiagem multidiscos. Por outro lado, os modelos clássicos de aciona-mento mecânico já não estão disponíveis.Os novos e mais pequenos modelos N93 e N103 foram bem recebidos. Possuem grande agilidade, uma transmissão de fácil utilização e uma excelente relação peso/potência. A melho-rada Série T também se destacou, especialmente graças à transmissão Direct 2.0 e ao modelo T163 EcoPower, que permite poupar cerca de 10% de combustível em comparação com os restantes tratores de dimensão semelhante.

Equipa DemotourDir. para esq.: Simo Nousiainen, Janne Hyytiäinen, João Rosa (Galucho), João Pimenta, Eduarda Rivera, João Henrique (Galucho), Maria Jesus, Carlos Oliveira, Eero Makinen, Transp. Canada, Vasco Pombas, Javier Lobo e Transp. Canada.

Fotos e Texto ABOLSAMIAPara visualizar mais fotos desta

reportagem consulte o nosso sitewww.abolsamia.pt/net/galerias-imagens

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Empresas

T213 VersuO modelo T213 V equipa com motor de 6 cilindros e 7,4 litros e potência de 225 cv. A transmissão é Powershift de 5 velocidades; vem equipado com Ecospeed (40 km/h) e Creeper como equipamento standard. Os hidráulicos são mais potentes e completos, com separação dos óleos da transmissão e hidráulicos. Para aumentar ainda mais a eficiência, pode equipar com o sistema de inversão do posto de condução. Tem suspensão pneumática no eixo dianteiro e na cabina. O engate traseiro tem uma capacidade máxima de 8500 kg com controlo de oscilação.

N163 VersuO modelo mais potente da Série N, o N163, equipa com motor AGCO Power. Alcança valores de binário muito interessantes, conseguindo até 171 cv com gestão de potência, e 163 cv em tração pura. Equipara-se, em produtividade, a um trator de 6 cilindros. Possui uma agilidade espantosa, mesmo em trabalhos com o carregador frontal. O novo design otimiza a visibilidade. Permite uma redução de custos graças à poupança de 5 a 10% de combustível.

N123 TwinTrac HiTech5Os novos modelos HiTech 5 possuem uma transmissão “powershift” de cinco passos. A mudança entre as velocidades principais é automatizada, não sendo necessária uma alavanca de mudança de velocidade. Todas as funções da transmissão são controladas através de botões situados numa alavanca fixa com localização ergonómica. O trator em trabalho, o N123 TwinTrac HiTech5 possui um motor com 4 cilindros e 4,4 litros e potencia máxima de 135 cv que pode ir a 143 com gestão de potência. Oferece de fábrica a solução TwinTrac que possibilita a condução inversa.

A93H, com carregador frontal 260PA série A, leve e ágil, é perfeita para todo o tipo de utilização em explorações, em agricultura e pecuária, bem como florestais e municipais onde a manobrabilidade é um fator essencial. O modelo A93H é o topo de gama desta série, equipando com motor Sisu Diesel de 101cv, transmissão HiTech e elevação eletrónica AutoControl com controlo de oscilação no transporte. Tem excelente comportamento com o carregador frontal. Possui reservatório de óleo independente para o sistema hidráulico. O acesso à cabina é facilitado, por ambos os lados, graças a uma larga abertura. A nova consola lateral facilita o controlo de todas as operações, comodamente, a partir da cabina.

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Empresas

T183 D (CVT)Este modelo tem motorização AGCO Sisu Power, com 6 cilindros e 7,4 litros, desenvolvendo uma potência máxima de 183 cv, permitindo o controlo da velocidade apenas com o pedal e a alavanca do variador. A transmissão CVT permite selecionar a gama ideal para cada trabalho. Inclui, de série, o sistema de inversão do posto de condução - Twin Trac. A cabina espaçosa é também ideal para trabalhar em sentido inverso, e o condutor pode rodar o assento 180º sem ter que se levantar. O apoio de braços concentra os principais comandos (a transmissão, dois cruise control, hidráulicos e carregador frontal, válvulas dos hidráulicos, etc.).

T153 VersuO modelo em ação tem motorização de 6 cilindros e 6,6 litros de cilindrada, e desenvolve uma potência máxima de 155 cv.A transmissão Versu que equipa este trator é Powershift, com o sistema hidráulico separado da transmissão e incorpora posto de condução reversível.

S353O topo de gama da Série S equipa com motor 8.4CTA-4V AGCO Sisu Power com tecnologia SCR, 370 cv e transmissão de variação contínua CVT AGCO. Este modelo vem equipado com o sistema Autoguide de navegação por satélite.A Série S possui uma bateria de iluminação que permite trabalhar de dia e de noite, com plena visibilidade e segurança. Está equipado com suspensão no eixo dianteiro, e suspensão pneumática na cabina. Máquina super confortável mesmo a altas velocidades. É o maior trator da gama mas tem uma enorme agilidade, no trabalho com a alfaia verificou-se uma enorme capacidade de viragem. Agilidade, conforto e produtividade para grandes resultados.

N103 H5 com carregador frontal V46Este trator foi lançado no mercado no final de 2012. Ressalta do seu design o capot mergulhante que permite ainda melhor visibilidade com carregador frontal. O motor de 3 cilindros, com 110 cv, cumpre as normas de emissões Tier 4i / Fase III B. Tem um hidráulico com controlo de balanço em transporte e transmissão Hitech5. Não tem alavancas de mudanças, mas apenas interruptores de acionamento. O carregador Valtra, versão profissional, Linha 46 vem montado de fábrica com garantia. Este trator está equipado com Auto Traction (tração automática) que funciona em ambos os sentidos.

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Modernização das fábricas europeias e americanas As principais marcas ocidentais de equipamentos agrícolas, designadamente os fabricantes de tratores e de ceifeiras-debu-lhadoras, têm mantido as suas fábricas históricas na Europa e nos Estados Unidos e têm mesmo vindo a modernizá-las e a expandi-las.

Para além da atualização das linhas de montagem, tem-se notado a preocupação de criar infraestruturas para acolher os concessionários, os jornalistas, e os clientes que visitam estes locais de produção. Por norma os visitantes podem inteirar-se do modo como são fabricados os equipamentos, são-lhes transmitidas informações acerca das últimas inovações,

e é frequente que possam ter contacto com os modelos mais recentes. Há notoriamente um reforço da atenção dada aos profissionais do campo de maneira a fornecer-lhes infor-mação pormenorizada acerca dos equipamentos que têm intenção de comprar. Esta ne-cessidade de aceder a informa-ção acontece não por capricho dos clientes mas porque o alto

Os fabricantes têm mantido as suas fábricas históricas na Europa e EUA

Movimentações na indústria dos

Equipamentos AgrícolasOs fabricantes ocidentais estão a modernizar as suas fábricas na Europa ao mesmo tempo que rumam para Sul e para Oriente, onde vêm reforçando a sua presença. Em simultâneo, há novas marcas que estão a emergir na indústria dos equipamentos agrícolas. São algumas destas dinâmicas que aproveitamos para pôr em evidência.

Mercados

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A Claas Crop Tiger é fabricada na Índia

Mercados

nível de especialização das suas culturas por um lado, e a complexidade tecnológica dos equipamentos por outro, assim aconselha que se faça.

Novos locais de produção Em simultâneo, estes mesmos fabricantes estão a diversificar os seus locais de produção. Não só pelo motivo estratégico de pre-tenderem posicionar-se nos mer-cados emergentes onde a me-canização da agricultura ganha ritmo, mas também porque isso lhes permite reduzir custos tanto com a produção propriamente dita, como ao nível do transpor-te, já que as máquinas sairão de uma linha de montagem situada na região a que se destinam. Em países como o Brasil, a Argentina, a Rússia, a Índia ou a China, o género de maquinaria que é so-licitada pelo mercado não prevê a mesma sofisticação que hoje é exigida na Europa e nos Estados Unidos – onde contam não só as exigências decorrentes do tipo de cultura, mas também as im-posições legais nos domínios do conforto e da segurança e no do-

mínio das emissões poluentes, que têm obrigado os fabricantes a investir fortemente em novas soluções. Assim, o posiciona-mento nos mercados emergen-tes o que também garante às marcas é que possam aí produzir modelos de caraterísticas mais simples. É uma oportunidade para rentabilizar ainda por mais algum tempo séries que estão descontinuadas na Europa e na América do Norte. Esta deslocalização tem ainda

em vista cativar os clientes locais com um produto que conjuga dois fatores a que à partida dão valor: o equipamen-to é fabricado no seu país e de-riva de uma marca conceituada. Nuns casos as marcas investem diretamente, adquirindo uma empresa local ou construindo instalações de raiz no país de destino, noutros casos cele-bram acordos de licença no âmbito dos quais concedem o direito de construção de alguns

modelos a uma empresa local. A Massey Ferguson é um dos fabricantes que mantém ativos vários acordos deste género. As suas antigas séries 200 e 300 continuam a ser fabricadas em vários países. Apenas alguns exemplos: são produzidos no Paquistão pela Millat Tractors Limited, que mantém a desig-nação original MF, na Turquia sob designação Baskent, e também no Irão sob o nome ITMCO.

Os tratores Millat são produzidos no Paquistão pela Millat Tractors Limited

Versões low-cost para os mercados ocidentais Algumas destas fábricas fora dos centros tradicionais de produção ocupam-se ainda do fabrico de tratores em versão low-cost que têm como destino uma faixa do mercado euro-peu que procura tratores mais baratos e menos sofisticados. É um modo de a marcas controla-rem a concorrência feita pelos tratores de baixo custo de aqui-sição que começam a aparecer

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Mercados

nos mercados ocidentais. No entanto, na Europa deverá vir a ser dada mais atenção a estes equipamentos que vêm sobre-tudo da Ásia. A este propósito vale a pena recordar o que Gilles Dryancour, presidente da CEMA (Associação Europeia dos Fabricantes de Maquinaria Agrícola), declarou recente-mente à revista Machinery World: “No que respeita aos produtos importados que são vendidos no mercado europeu, necessitamos de mecanismos de controlo apropriados para

assegurar que eles cumprem os mais altos padrões em termos de segurança e obrigações ambientais”. Formação de grandes grupos empresariais Nos últimos anos o panorama da indústria ocidental mo-dificou-se também devido à formação de grandes grupos empresariais que congregam várias marcas. Este é um pro-cesso que ainda está a evoluir, pois continuam a ser frequen-tes as notícias que dão conta

de novas fusões e aquisições. Do lado das marcas orientais o cenário não é muito diferente. Muitas delas fazem parte de grandes empresas, que têm áreas de negócio diversifica-das, e a sua performance é já de ter em conta no panorama mundial. Não nos esqueça-mos de que, apesar de a John Deere continuar a ser o maior fabricante mundial em volume de negócios, é já uma marca indiana, a Mahindra, quem está na liderança mundial quando é contabilizado o número de

tratores vendidos e que é esta mesma marca que ocupa o 3º lugar no mercado americano no segmento dos tratores abaixo de 80 cv. Nesta compe-tição comercial os fabricantes ocidentais colocam nos mer-cados emergentes tratores de média e grande potência cujos trunfos são a fiabilidade e a tecnologia mais evoluída, e os fabricantes orientais colocam cá tratores mais simples, de pequena e média potência, que têm no preço o maior fator de competitividade.

Quando analisamos o panora-ma atual da indústria pondo o enfoque por regiões, os dados da VDMA mostram que os fabricantes europeus mantêm a liderança ao nível da produção mundial de equipamentos agrí-colas no que respeita ao volume de negócios. No entanto, a sua posição evoluiu negativamente de 38,2% de quota de mercado em 2005 para 32,8% em 2011. A produção de equipamentos realizada nos Estados Unidos evoluiu também negativamente de 27,8% em 2005 para 24,6% em 2011, enquanto a produção na China evoluiu positivamente de 7,4% para 20,3% no mesmo período.

Produção de Maquinaria AgrícolaAo nível da indústria, a Europa mantém uma posição de liderança a nível mundial em volume de negócios mas é a China que regista uma evolução positiva.

MAquiNAriA AgrícolAA Europa ainda mantém uma posição forte no mundo, mas a quota da China aumenta fortemente.

quotas de Produção global em %

Outros

Japão

Europa de Leste

Turquia

Índia

América Latina

China

América do Norte

União Europeia

Fonte: VDMA (estimativas), Status maio 2012, base em Euro

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Viticultura

Rastos ou Rodas?Viticultura de Montanha

Na Quinta da Roêda e na Quinta de Roriz ficámos a conhecer o ambiente de trabalho caraterístico das vinhas instaladas em zonas de

acentuado declive onde os New Holland vinhateiros operam, e inteirámo-nos ainda das vantagens que estão associadas a cada um dos tratores obser-vados.

Reconversão das vinhas para mecanizaçãoNas acentuadas encostas do Douro Vinhateiro o trabalho

Visitámos duas das mais prestigiadas casas vitícolas do Douro Vinhateiro em busca de resposta para esta pergunta: em que condições se justifica a aquisição e o uso de um trator de rastos em vez de um trator de rodas?

foi desde sempre feito à mão e com o auxílio de animais. As condições de partida para a introdução de mecanização eram verdadeiramente adver-sas e embora este processo se tenha iniciado há muitos anos, a reconversão de vinhas não está terminada e prolonga-se até hoje. O que tem acontecido é a adaptação das vinhas existen-tes no sentido de permitirem a entrada de máquinas. As novas vinhas, essas naturalmente são também preparadas no mesmo sentido. E isso passa por uma

de duas soluções: instalar vinha ao alto em terrenos que não tenham uma inclinação muito acentuada, ou fazer a instalação em patamares quan-do o terreno é muito inclinado. Neste modelo a abertura de caminhos transversais facilita a entrada e a saída do pata-mar e cria condições para que um trator de rodas possa ser utilizado. Mas sempre que o acesso é feito através de uma linha a pique, isso constitui um risco para a estabilidade de um trator de rodas ainda

New Holland TK4030F a trabalhar em vinha ao alto (Quinta de Roriz).

Três ordens de videiras por patamar (Quinta de Roriz).

Fotos e texto abolsamia

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para mais quando trabalha com alfaias que envolvem algum peso, como um depósito de pulverização montado. Uma correta definição dos taludes e respetivos acessos ainda no decorrer da ‘terraplanagem’ é o ponto de partida para que todo o trabalho posterior seja feito em segurança, independente-mente do tipo de trator que se venha a utilizar.

Trator de rastos oude rodas?Nas diversas operações meca-nizadas que são levadas a cabo ao longo do ano, quando estiver em causa decidir que trator utilizar, de rastos ou de rodas, deve ser feita uma avaliação que considere sobretudo as condições do terreno e se a cultura, neste caso a vinha, está instalada de feição a possibilitar

A Quinta da Roêda integra o grupo The Fladgate Partnership.

A Quinta de Roriz integra a empresa Prats & Symington.

Duas ordens de videiras por patamar (Quinta de Roriz).

Uma ordem de videiras por patamar (Quinta da Roêda).

a entrada de máquinas. Princi-palmente, o que mais importa é garantir que as manobras re-petitivas possam ser feitas com facilidade e em segurança. As duas casas que visitámos alicerçam as tarefas mecaniza-das num plano bem pensado. Na Quinta da Roêda o trator de rodas está a ser mais utiliza-do na vinha ao alto e o trator de rastos é usado sobretudo nos patamares. E isto porquê? Porque na Roêda a vinha ao alto está instalada em encostas com baixo grau de inclinação, o que não cria dificuldades de progressão a um borracheiro, e na vinha em patamares o espaço de manobra à entrada e saída dos taludes é reduzido, daí que trator de rastos seja o mais viável porque ao ‘rodo-piar’ faz a manobra em pouco espaço e de uma só vez. Contrariamente, na Quinta de Roriz a vinha ao alto está insta-lada em encostas com um grau de inclinação mais elevado – o que dificulta a progressão de um trator de rodas – e por isso fica sobretudo a cargo dos lagarteiros. Já os patamares são

Viticultura

Instalação de novas vinhas.

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de duas filas de videiras, e por isso mais largos, o que torna possível realizar os trabalhos com trator de rodas. Tendo em conta as diferentes condições que presenciámos em ambas as casas vitícolas, notámos que quando está em causa optar por um dos dois sistemas, rastos ou rodas, o mais importante é conhecer as potencialidades e as carate-rísticas de cada trator – e cada sistema de tração tem os seus pontos fortes –, as condicio-nantes do terreno, e o tipo de tarefa a realizar. Depende pois de cada situação em concreto. E embora estejamos aqui a falar de uma cultura com caraterísti-cas especiais, há considerações gerais acerca de ambos os tra-

Viticultura

tores que se aplicam também a outro género de culturas. Há logo à partida alguns pontos em que o trator de rastos fica a perder: está impossibilitado de fazer operações de transporte, e também deslocação entre parcelas distantes por seu próprio meio, a sua velocida-de de avanço é menor, e não proporciona o mesmo nível de conforto ao operador. Mas quando numa exploração não é necessário dar prioridade a algum ou a alguns destes fato-res, o que é certo é que o trator de rastos faz garantidamente o mesmo que um de rodas e tem mais condições para enfrentar em segurança as situações limite em zonas de acentuado declive.

New Holland T4030V(Quinta da Roêda).

Contraste entre a viticultura convencional e a viticultura sustentável (Quinta da Roêda).

Pontos fortes do trator de rastos• Maior capacidade de tração.• Acrescida facilidade de manobra. • Maior segurança para o operador. • O seu baixo centro de gravidade confere mais estabilidade.• É capaz de transpor os desníveis em ‘cotovelo’ inacessíveis aos vinhatei-ros de rodas que normal-mente têm uma reduzida altura ao solo.

Pontos fortes do trator de rodas • Desloca-se entre parce-las e realiza operações de transporte. • Permite deslocar um trator de rastos num atre-lado porta-máquinas. • Nível de conforto mais elevado para o operador. • Velocidade de trabalho potencialmente mais alta em algumas tarefas.• Preço de aquisição ligeiramente mais baixo quando comparado com o modelo de rastos de potência equivalente.

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Viticultura

AnTónio TAvARes MAgAlhães

A mecanização na viticultura sustentável

AbolsAMiA: Ao nível dos trabalhos na vinha, quem tivesse vindo ao Douro nos anos 60 e voltasse hoje, que grandes transformações encontraria?

AnTónio TAvARes MAgAlhães Nos anos 60 não existia mecanização nas vinhas e hoje, em média, nós utilizamos 75 a 80 horas de trator por hectare e por ano. Dentro das operações mecanizáveis, tirando a parte da vindima que se resume à recolha das uvas, e que não é mecanizada aqui no Douro, de uma maneira geral nós mecanizámos todas as tarefas vitícolas.

O caminho que se fez no sentido da mecanização implicou a adaptação das vinhas…

A vinha tem um trabalho de adaptação que tem em conta toda a arquitetura do terreno. Quando

Na Quinta da Roêda conversámos com o Eng.º António Tavares Magalhães, do grupo The Fladgate Partnership, que nos explicou que fatores são ponderados na instalação das vinhas para que sejam mecanizáveis, e como são implementadas algumas tarefas de manutenção dos vinhedos que se enquadram num modelo de viticultura com preocupações ambientais.

estamos na planície, preocupamo-nos só com a progressão do trator. Quando estamos em zona de montanha temos de nos preocupar à cabeça com uma arquitetura do terreno que proteja o solo da erosão. E essa arquitetura por vezes não é a mais conveniente para uma mecanização fácil, daí nós dizermos que na montanha, tão importante como a mecanização da vinha é a simplificação das tarefas vitícolas.

E que fator mais pesa quando se opta por vinha ao alto ou por patamares?

Nos modelos de vinha de montanha o fator principal de decisão é o declive inicial do terreno. Quando estamos a construir uma vinha nova, se o declive é até 35-40%, não hesitamos em fazer vinha ao alto porque é o modelo que melhor aproveita o espaço

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Viticultura

Modelo de Viticultura SustentávelPRéMio bes biodiveRsidAde O grupo The Fladgate Partnership, de que a Quinta da Roêda faz parte, pratica um modelo de

viticultura sustentável que já foi distinguido com o Prémio Bes Biodiversidade. Este inovador modelo diferencia-se do que usualmente é seguido na região nos seguintes aspetos: construção dos patamares, instalação das videiras, e manutenção da vinha. Primeiramente são construídos patamares estreitos, com 2,3 metros de largura, que comportam uma única linha de videiras. É usado um bulldozer equipado com laser , de maneira a que estes fiquem com uma inclinação de precisamente 3%, que segundo o Eng.º António Magalhães garante um equilíbrio entre o fornecimento de água às videiras e o escoa-mento. No que diz respeito à manutenção, a propagação da erva nos taludes é controlada através de duas ou três passa-gens com um conjunto trator de rastos/mini limpa-bermas, entre o final da Primavera e o início do Verão. A finalidade deste modelo é reduzir a perda de solo por arrastamento e integrar ervas autóctones nas entrelinhas para que se minimize o uso de herbicidas e se crie um ecossistema mais variado nos vinhedos. Nesta altura do ano é muito evidente o grande contraste entre as vinhas acastanhadas que seguem o modelo convencional e as vinhas verdejantes que seguem o modelo sustentável.

Prémio bes biodiversidadeAno após ano, e desde 2008, o BES tem

vindo a premiar a biodiversidade na economia nacional.

disponível. Ou dito de outra maneira, é o modelo que menos rejeita terra. Já no modelo de patamares há a rejeição de taludes. Mas acima de 40% a progressão das máquinas e das pessoas é difícil e então nós temos de construir os patamares estreitos.

E que preocupações são tidas em conta ao desenhar os patamares?

Na montanha há sempre dois fatores que temos de ter em conta: o espaço de manobra das máquinas, que não é só comprometido pelo espaço em si, mas pelo número de vezes em que temos de manobrar, e a segurança. Enquanto na planície podemos estender as linhas de plantação a 200, 300 ou 400 metros, em média aqui na montanha podemos chegar aos 70 ou 80 metros. Mas no final o comprimento médio das nossas linhas de plantação é de 50 metros. Então repare na quantidade de vezes a mais que nós temos de virar na montanha em relação à planície. Temos que dar valor à viragem. Como? Através do espaço e da segurança. E é nos grandes declives que cada vez é mais complicado ter espaço, e ter espaço em segurança. E logo à partida uma das coisas que um trator de rastos significa em relação a um de rodas é que nos oferece a possibilidade de manobrar em pouco espaço e em segurança. Além disso não tem as mesmas limitações que um de rodas quando se trabalha com máquinas pesadas. Não haja dúvida de que quanto mais

difíceis são as condições de trabalho mais seguro o operador se sente num trator de rastos.

Pode-se então dizer que o trator de rastos reúne caraterísticas que o tornam mais adequado a este ambiente de trabalho?

Quando formamos um parque de máquinas não vamos avaliar qual é a melhor escolha, se é um trator de rastos ou um de rodas. O primeiro trator é sempre de rastos, o segundo trator pode ser de rodas ou de rastos, e o terceiro é que é rodas. Eles são complementares numa exploração.

E quando é que o trator de rodas é mais vantajoso que o de rastos?

O que mais favorece o trator de rodas em relação ao de lagartas é a facilidade

de deslocação entre parcelas e a sua possibilidade de fazer trabalho de reboque. Mas o serviço de reboque não é para nós prioritário.

E quando é que o trator de rodas é mais vantajoso que o de rastos?

O que mais favorece o trator de rodas em relação ao de lagartas é a facilidade de deslocação entre parcelas e a sua possibilidade de fazer trabalho de reboque. Mas o serviço de reboque não é para nós prioritário.

Especificamente na manutenção da vinha, em que circunstâncias dá preferência ao trator de rodas?

Toda a zona de vinha ao alto que é pouco

António Tavares Magalhães e Virgílio

Lopes, Gerente da Jopauto.

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declivosa, até aos 35%, e onde não há problemas de manobras nem de segurança, está a ser trabalhada pelo New Holland de rodas.

No seu entender, que operações é que ainda não são feitas de modo mecanizado e que seria interessante que viessem a ser?

O que não podemos fazer e não achamos interessante é a vindima. Sobretudo porque fazemos vindima para um vinho nobre, o vinho do Porto, e a escolha das uvas que é feita logo na vinha nunca nos faria passar para uma vindima mecânica. Ela não seria fácil de fazer, mas também não é sequer a nossa intenção. Neste momento não sentimos que haja outras operações que não consigamos realizar.

O corte de erva nas entrelinhas está a ser feito com uma capinadeira equipada com facas em vez de correntes. Opta sempre por facas?

Viticultura

JoPAUTo Situadas na freguesia de São João da Pesqueira, numa região de extraordinária beleza paisagística, que é desde 2001 merecidamente classificada como Património da Humanidade, ambas as casas vitícolas que visitámos são assistidas pela Jopauto, um concessionário New Holland cuja atividade – tanto ao nível das vendas como, naturalmente, da assistência – está direcionada praticamente por inteiro à viticultura altamente especializada que é desenvolvida nas encostas do Douro Vinhateiro. Procurámos saber a razão da preferência que é dada à New Holland e foi-nos dito que tal se deve aos seus equipamentos especializados e a uma relação de proximidade que ao longo dos anos se estabeleceu com o concessionário. Que é como quem diz, em equipa vencedora não se mexe.

Especialista em Viticultura

Virgílio Lopes, Amadeu Cardoso,e Luís Coelho daPrats & Symington”.

Sim, fazemos sempre com facas porque elas permitem um corte da erva à altura desejada, pois pretendemos formar um tapete que nos proteja o solo da erosão.

E quanto ao corte de erva no talude, esta operação é comum aqui no Douro ou está a ser desenvolvida sobretudo por vós?

Não é muito comum. Está ligada a uma nova visão do patamar de um bardo, em que queremos controlar a erva. Juntamente com o Sr. Virgílio Lopes, da Jopauto, chegámos à conclusão de que a Orsi Agile 320 é a máquina ideal. Neste momento temos em projeto uma evolução da máquina. Funciona bem, mas estamos sempre a evoluir.

Controlo da erva nos taludes com alfaiaOrsi Agile 320.

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Produção

Hürlimann renovadaHürlimann Os responsáveis da Hürlimann promoveram recentemente a

renovação da imagem da conhecida marca de tratores, reposicionando-a e redefinindo a sua missão. O novo Hürlimann XM (ver última edição d’abolsamia, pág.76), apresentado pela primeira vez em Paris e que a Terralis, representante exclusivo da Hürlimann em Portugal, leva também a Santarém, é o primeiro modelo da marca a recuperar as cores, a grelha e o design dos primeiros tratores da marca helvética, muito associada também à inovação e à tecnologia. Uma definição clara da missão e do perfil da marca é a base para uma comunicação eficiente, mas não só. A definição ló-gica e coerente da linha de produtos e o desenvolvimento de uma política de distribuição ajustada, são também aspetos cujo êxito depende, em grande parte, de uma correta identificação da marca e dos seus valores. O valor intrínseco da Hürlimann, a par da fidelização que carateriza o cliente destes tratores, geralmente entusiastas da marca, que gostam de se sentir fazer parte de um clube de “membros exclusivos”, levou os responsáveis pela marca a sentir que esta era a altura ideal para fazer uma renovação e recuperar a imagem associada às origens da Hürlimann.A nova imagem reforça o caráter moderno e inovador, mas ao mesmo tempo a história, a qualidade e a confiança associa-das ao nome Hürlimann. Para além disso, sublinha a herança suíça da marca, sinónimo de qualidade.

novo Hürlimann Xm Primeiro modelo da marca a recuperar as

cores, a grelha e o design dos primeiros tratores da marca helvética.

Carregador com engate 100% automático

Segurança dos tratores

HYDraC O fabricante austríaco Hydrac apresentou recentemente o novo carregador frontal Vitec. A maior novidade está no inovador sistema Autolock, que torna possível engatar e desengatar o equipamento sem que o operador tenha de descer do trator. As

OCDE A OCDE produziu um vídeo para melhorar a segurança dos tratores. O vídeo explica que a OCDE desenvolveu um código, estabelecido em 26 países, incluindo a China, a Rússia e a Índia, que atualmente se está a estender a outros países na América do Sul, Ásia e África. O código incide em 4 pontos principais: funcionamento, ruído, contaminação e segurança do operário.O primeiro Código da OCDE foi criado em 1959. Desde então, mais de 2.000 modelos de tratores foram testados pelas suas cara-terísticas de rendimento e 10.000 variantes de tratores foram testados para a medição do ruído no posto do condutor ou para a proteção do condutor em caso de capota-mento do trator.Vídeo: http://youtu.be/68Ek5bm9jOA

duas esperas que sustêm o carrega-dor, quando imobilizado, sobem e descem através de acionamento hidráulico e todas as ligações ao trator são conectadas e desconecta-das automaticamente. Como pudemos comprovar durante o SIMA, onde a marca tinha um equipamento em demonstração, a operação demora cerca de 10 segundos e torna-se muito mais segura. O modelo carateriza-se ainda por uma visibilidade melhorada devido à colocação da viga transversal em posição rebaixada. Uma câmara e um monitor, fornecidos em opção, permitem obter uma visão de proximidade do acessório acoplado ao carregador.

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Técnica

A UE definiu como objetivo aumentar a eficiência energética na agricultura e o enfoque foi posto na redução do consumo de combustível, já que o gasó-leo representa mais de metade da energia consumida no setor. É neste contexto que em 2010 surge o programa Efficient 20, uma iniciativa que começa agora a divulgar recomendações práticas sobre como obter mé-dias de consumo mais baixas.

Objectivo O grande objetivo do programa é envolver os profissionais do campo de maneira a que contri-buam para o cumprimento do

objetivo fixado pela UE: reduzir em 20% o consumo de com-bustível nas máquinas agrícolas e florestais até ao ano 20201 . O Efficient 20 pretende averiguar até que ponto os agricultores e os empreiteiros florestais compreendem completamen-te o funcionamento das suas máquinas, e como é que as estão a usar. Sabe-se que os consumos podem variar muito, mesmo nos casos em que a combinação de equipamentos e as condições de trabalho são semelhantes. É portanto no manuseamento que está a diferença. Assim, a intenção é contribuir para que os operadores estejam

capacitados para usar as máqui-nas de modo adequado, con-soante o tipo de operação e as condições a que a máquina é ex-posta. E que no dia-a-dia passem a estar atentos a pormenores que por vezes passam despercebidos e adotem um estilo económico de condução. Em que consisteO programa tem vindo a con-cretizar-se através de ações de formação para agriculto-res onde se dão instruções de como medir e registar o

Como poupar 20% de combustível na agricultura

Possivelmente ainda não ouviu falar do Efficient 20, mas algumas recomendações deste programa vão com certeza interessar-lhe porque podem ajudá-lo a moderar os gastos na sua exploração.

Onde é possível poupar combustívelCondução eficiente: 10 a 20%Manutenção: 5 a 10%Pressão adequada dos pneus: 5%Gestão correta dos pesos: 5 a 8%Uso correto das alfaias: 5 a 8%

1 A meta estabelecida incide sobre as projeções de consumo para 2020.

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consumo real das máquinas, e onde se ensinam técnicas de condução eficiente. São trinta os grupos de agricul-tores envolvidos no projeto que se comprometeram a monitorizar o consumo de combustível e a tentar alcan-çar uma poupança na ordem dos 20%.

Estas iniciativas visam tam-bém estabelecer uma rede de contactos entre as ins-tituições e os profissionais ligados ao setor para que a informação sobre novos desenvolvimentos ao nível da eficiência em máquinas agrícolas e florestais seja difundida e chegue efetiva-

mente aos destinatários, que são quem trabalha no campo.

Boas práticas Desde que o Efficient 20 teve início, as entidades promo-toras foram recolhendo os resultados obtidos junto dos agricultores envolvidos e têm vindo a emitir recomendações

O trator e as boas práticas para poupar combustível

Teste os seus conhecimentos, respondendo ao seguinte questionário. Tenha em conta que algumas perguntas podem aceitar mais do que

uma resposta certa.

Quizz

Manutenção do MotorO filtro do combustível é o primeiro elemento implicado no consumo de combustível. Fornece 20 gramas de ar por cada grama de gasóleo.

1 Filtragem do ar do motor. Eu faço a limpeza do filtro:

a) Anualmenteb) De 2 em 2 anosc) Após um trabalho que gera sujidade.

d) Espero que a luz de aviso de entupimento do filtro se acenda no painel.

2 Manutenção do filtro do ar. O cartucho de segurança no interior do filtro: a) Não deve ser limpo mas substituído a cada 3 mudanças do filtro principal. b) Deve ser limpo de cada vez que se troca o filtro.c) Deve ser limpo a cada 3 mudanças do filtro. d) Deve ser limpo regularmente.

ao nível das boas práticas. Enquanto não lhe revelamos mais novidades, aproveite para testar os seus conhecimentos sobre o assunto respondendo ao questionário.

3 Filtragem de combustível. O filtro é capaz de:

a) Proteger o sistema de injeção do motor.b) Separar a água contida no combustível.c) Assegurar a remoção de impurezas. d) Fornecer combustível em quantidade suficiente.

e) Assegurar a retenção de impurezas.

4 Uma deficiente entrada de combustível pode levar a: a) Consumo excessivo. b) Desgaste prematuro do motorc) Emissão de fumo negro.

Fonte: Efficient 20

Patrocínio:

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5 Quando a temperatura é baixa, tenho o cuidado de aquecer o motor e a transmissão antes de submeter o trator a um esforço de tração ou a um esforço da TDF: a) Deixo o motor trabalhar 2 ou 3 minutos para lubrificar. b) Deixo o motor funcionar a baixa rotação durante 20 minutos. c) Avanço devagar até meia rotação, por volta das 1600 rpm, de preferência em terreno plano. d) Avanço rapidamente até às 2200 rpm e subo uma encosta. e) Ligo o motor, vou para o meu terreno, e depois vou subindo gradualmente o esforço a que submeto o motor.

Quizz

Adeque a potência do tractorao tipo de alfaia

6 O objetivo é reduzir o consumo de combustível. O solo

e as condições climáticas são: No Verão, 15% de argila, 70% de silte (que gera muito pó), 10% de areia, área plana.

7 Escolha entre os 4 tratores para trabalhar em:Recolha de cereal.

Escolha entre os 4 tratores para trabalhar em:Recolha de silagem.

a) 80 cvb) 120 cvc) 140 cvd) 180 cv

1) Cultivador com 4,5 m de largura para preparação do solo a uma profundidade de 15 cm. 2) Espalhador centrífugo. 3) Grade de discos com 3 m de largura + módulo de rolo, para uma velocidade de trabalho de 10-12 km/h. 4) Reboque de silagem em área plana.

a) 80 cvb) 120 cvc) 140 cvd) 180 cv

1) Reboque de 25 m³. 2) Reboque de 30 m³. 3) Enfardadeira de fardos redondos. 4) Cultivador de discos com 5-6 m de largura.

8

a) 80 cvb) 120 cvc) 140 cvd) 180 cv

1) Reboque de 25 m³. 2) Reboque de 30 m³. 3) Compactação. 4) Empilhar a silagem c/ carregador frontal.

Pesos e Patinagem

9 Uma tonelada de peso extra em solo liso, a 10-12 km/h,

requer 6-8 cv. Calcula que isto represente quanto emconsumo de combustível?a) 0,5 a 1 litro/hora.b) 1,5 a 2 litros/hora. c) 4 a 5 litros/hora.

10 Diminuir a resistência ao rolamento. Uma resistência ao rolamento acrescida, uma sobrecarga dos eixos e da transmissão, e um consumo elevado decombustível podem dever-se a: a) Pesos instalados insuficientes.

b) Pesos instalados em excesso.

Assim, a resistência ao rolamento é maior quando:c) O trator está leve e o solo está duro.

d) O trator está pesado e o solo está macio. 1 c. 2 a. 3 a. b. d. e. 4 a. b. c. 5 a. c. e. 6 a-2 . b-4 . c-3 . d-17 a-3 . b-1 . c-2 . d-4 8 a-4 . b-1 . c-2 . d-3 9 b. 10 b. e. d.

Respostas

QuizzTeste os seus conhecimentos, respondendo ao seguinte questionário. Tenha em conta que algumas perguntas podem aceitar mais do que uma resposta certa.

(continuação)

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Produto

Michelin revela estudo comparativo sobre compactação

MICHELIN Um organismo científico indepen-dente realizou um estudo, a pedido da Michelin, onde se demonstrou que os pneus IF (Improved Flexion) produzem menor compactação do solo do que um sistema de rastos de borracha. O instituto francês IRSTEA1 recorreu a uma ceifeira-debulhadora com o tegão carregado, e equipou-a alternadamente com três diferentes conjuntos: pneus Michelin IF com 800 e 900 mm de largura, e um sistema de rastos de borracha com 760 mm de largura composto por 3 roletes. Os testes foram realizados em Junho de 2012 numa parcela de cultivo com 3,5 hectares situada em França, e consistiram

na passagem da ceifeira-debulhadora pelo terreno com cada um dos conjuntos instala-dos. Depois foram recolhidos os dados com recurso a uma ferramenta digital que mede a dureza do solo. Os resultados divulgados em Fevereiro de 2013 revelam que, em média, ambos os pneus causaram menor compactação. Em solo macio, com espessura de 20 cm, os rastos aumentaram a compactação em 55%. Os pneus de 900 mm, cheios a 1,4 bar, aumentaram a compactação em 46%, o que representa menos 9%. Em solo áspero a compactação dos rastos revelou-se irregular,

com altos e bai-xos entre 1 e 9 bar, enquanto os pneus espalha-ram a carga de forma mais constante ao longo da faixa de rolamento. O estudo concluiu que os rastos de borracha testados não constituem uma solução vantajosa em termos de compac-tação comparativamente com os pneus Michelin IF, quando usados numa ceifeira-debulhadora.

1 Instituto Nacional de Pesquisa em Ciências e Tecnologias para o Ambiente e a Agricultura

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O modelo em questão foi o 930, que equipa com motorização FPT Cursor 9, de 6 cilindros e 8,7 l de cilindrada, com uma potência de 360 cv. A Herdade do Caldas tem uma superfície de 260 hectares onde se produz predominantemente tomate, melão e milho.

Entrevista a João Geada

AbolsAmiA Com que finalidade foi adquirido este trator? Já o testou?João GEAdA Para as operações

de preparação do terreno e para o transporte das galeras de tomate. Na preparação do terreno trabalhei com um chísel frontal e

um subsolador traseiro. A combinação das duas alfaias permitiu-me fazer duas operações numa única passagem, com consequente poupança de tempo e combustível. Não nos podemos esquecer que o chísel requer uma potência do trator na ordem dos 180/200 cv e o subsolador cerca de 270/280 cv. O Axion 930 aguentou sem grande esforço e manteve um bom desempenho. A condução deste trator superou as minhas melhores expectativas em todos os aspetos. É confortável, fácil de operar e com a potência sempre disponível.

O Claas Axion 930 vem equipado de fábrica com transmissão de variação contínua. Uma vez que

1º Claas série 900 vendido em PortugalEm abril passado foi entregue em Portugal o primeiro trator Claas Axion da série 900. O trator foi vendido pela empresa Pulvilava, concessionária Claas, a João Geada, proprietário da Herdade do Caldas, na Lezíria Grande de Vila Franca de Xira.

Empresas

Esq. p/ dir.: Miguel Vieira (Auto Industrial), Rui Gomes (Pulvilava), João Geada (Herdade do Caldas), Vitor Raposo (Auto Industrial).

nada que ele próprio altera o regime do motor de forma a manter a mesma velocidade de trabalho, ao contrário dos outros que é necessário alterar mudanças e regime do motor. A alavanca de controlo é de adaptação fácil e com ela posso controlar praticamente tudo.

Este trator utiliza Adblue (Ureia) para respeitar as normas europeias que regulam as emissões de gases. Teve algum problema com este sistema?No início estava com algum receio, mas felizmente consigo arranjar Adblue sem dificuldade e além disso um depósito cheio de Adblue dá-me para dois ou três depósitos cheios de gasóleo.

é a primeira vez que trabalha com este tipo de transmissão, teve alguma dificuldade?É o trator mais fácil que eu tenho neste momento para conduzir. Anda sempre com o regime do motor adequado de forma a disponibilizar a potência necessária para a operação que estamos a fazer. Quando apanho algum pedaço de terra pior, com este trator não preciso de fazer

Fotos e Texto AbolsAmiAPara visualizar mais fotos desta

reportagem consulte o nosso sitewww.abolsamia.pt/net/galerias-imagens

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Empresas

Com a inclusão da suspensão Proactiv e da nova cabina, a Claas afirma que um dos pontos fortes deste trator é o conforto…Só tenho pena de não poder andar sempre com este trator. Não tem nada a ver com os outros que tenho aí. É o meu primeiro trator com suspensão frontal e agora sei dar valor a isso. Não se notam os buracos. O que destaca do Axion 930? Já conduzi outros deste segmento e ressalto o conforto, a potência e a aderência. Na altura da compra, entre as opções disponíveis optei por pneus dianteiros 710/60R30 e traseiros 800/70R38 por forma a potenciar ainda mais a aderência e a diminuir a compactação do solo. Também pedi para instalar o eixo tipo americano, que permite ajustar a largura da via sem necessidade de mexer nos componentes do trator, bastando para isso aparafusar as rodas numa das diferentes posições disponíveis.

Na altura da compra, porque escolheu este trator?Foram várias razões. Confio no representante local da marca, a Pulvilava. Sempre que precisei deles nunca me faltaram, fosse a que horas fosse. A compra deste trator ocorre como consequência de outro Axion 820 de 230 cv que testei na minha propriedade e fiquei tão bem impressionado

com o desempenho dessa máquina que resolvi comprar. Mais tarde, troquei pelo Axion 930 por ter mais potência e hidráulico frontal de forma a poder numa passagem fazer várias operações e poupar muito com isso.

Faz agricultura de precisão?Sim. Eu tinha adquirido um GPS específico para outro trator que tenho e já tive a oportunidade de trabalhar com GPS. O trabalho superou as minhas expectativas. Apenas tive de levantar a alfaia e fazer as manobras de fim de terreno, porque tudo o resto é automático e as linhas ficaram perfeitas. Estou a planear comprar o GPS da Claas para equipar o Axion 930 que, segundo sei, tem uma margem de erro de apenas 2 cm.

João Geada foi galardoado

com o prémio de

Agricultor do Ano 2012

promovido pela Agromais.

Este prémio, que

reconhece a capacidade

empreendedora, o espírito

inovador e a dedicação

à atividade, foi atribuído

pelo destaque sobretudo

na cultura de tomate,

onde conseguiu uma

produtividade superior a

119 toneladas por hectare.

ABOLSAMIA · maio / junho 2013 47

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No passado dia 11 de abril a Same levou a cabo uma apresentação da sua gama profissional de tratores vinhateiros, na Quinta das Quintãs, em Sabrosa, em

colaboração com o seu concessionário Máquinas e Alfaias Agrícolas da Guia (MAAG). Integrado na “Caravana de Tratores Especiais – Tecnologia no Campo” estiveram na

apresentação tratores das Séries Frutteto3, Frutteto3 S/V, Frutteto3 Classic, Dorado3 Classic e Walker, bem como três centenas de agricultores e produtores de vinho da região Duriense.

Same nas vinhas do Douro

As boas-vindas são dadas por Arnaldo Caeiro (Same Deutz-Fahr Portugal) e o anfitrião José Silva (MAAG).

Same Frutteto3 S 90.3 depois de ter trabalhado com um pulverizador Projet Starmixer 330 com turbina. A Série Frutteto3 S/V é a mais estreita, capaz de entrar em compassos a partir de 1,50 m. Com motores Deutz de 3 ou 4 cilindros e turbo alimentados, está equipado de fábrica com inversor hidráulico, sistema Stop&Go, bloqueio dos diferenciais e travão hidrostático às quatro rodas. A TDF hidráulica tem três regimes: 540/540Eco/1000 rpm. A caixa de velocidades Powershift com 15+15 velocidades é capaz de atingir os 40 km/h mesmo sob regime económico do trator.

Fotos e Texto ABOLSAMIAPara visualizar mais fotos desta

reportagem consulte o nosso sitewww.abolsamia.pt/net/galerias-imagens

48 maio / junho 2013 · ABOLSAMIA

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Produto

O Frutteto3 90 Classic e o Frutteto3 60 Classic em exposição. Esta série de tratores compactos só está disponível em versão plataforma e caracteriza-se por estar dotado com equipamento simples e mecânicos e com um preço económico. Dotados de motor turbo de 3 ou 4 cilindros e caixa mecânica sincronizada com 30+15 velocidades, equipam de fábrica com travão integral à quatro rodas e direção hidrostática com bomba independente. Na região do Minho este trator é muito popular porque o seu desempenho assemelha-se a um convencional mas com dimensões de um compacto o que permite circular nos estreitos caminhos de acesso aos terrenos agrícolas.

Same Frutteto3 S 110 em ação com uma fresa Maschio modelo Silva descentrável hidraulicamente. Da Série Frutteto, este é o mais estreito. Deslocou-se sem qualquer dificuldade nas linhas da vinha. No final do terreno deu a volta com um número de manobras normal e grande facilidade. A opinião dos que experimentaram este conjunto foi muito favorável.

Trator Walker 30, o primeiro da Same com as quatro rodas iguais. O seu tamanho compacto, grande manobrabilidade e peso reduzido, garante um trabalho eficaz e seguro em fileiras estreitas e pendentes pronunciados. Série com 3 modelos de 30 a 50 cv equipada com transmissão mecânica 12+12 velocidades. Despertou a curiosidade a todos os presentes.

Trator Solaris 55 DT em plena demonstração. As suas dimensões reduzidas, as linhas arredondadas e o excelente raio de viragem de 2,6 m (57º) fazem desta série a ideal para os trabalhos em espaço reduzido. Dotado de motor turbo de 4 cilindros é capaz de debitar 51 cv e pode ser equipado com caixa mecânica 12+12 ou 16+16 velocidades. A TDF trabalha com regimes 540/540Eco sincronizada, o hidráulico traseiro está equipado com 4 ou 6 distribuidores e é capaz de levantar 1.200 kg.

Same Frutteto3 100 a trabalhar com um triturador Projet SPK115 de 1,15 m. Este trator apenas difere da Série Frutteto3 S/V nas suas dimensões que são mais largas e está igualmente equipado com a mesma eletrónica. Devido às suas maiores dimensões a deslocação nas linhas de vinha obrigava a uma maior atenção por parte do operador, mas o trator comportou-se de uma forma exemplar. Durante a deslocação na linha foi necessário ajustar a posição do triturador e esses ajustes foram feitos com grande precisão.

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Máquinas a bateria conquistam simpatizantes

Apontamos também quais são as inovações mais recentes lançadas no mercado, e identificamos as tendências que caracterizam este género de utensílios: nota-se o desenvolvimento de sistemas combinados que possibilitam a ligação alternada de múltiplos acessórios a um único motor, e a crescente aposta nos motores eléctricos, alimentados quer por cabo quer por bateria, parece ter vindo para ficar. Já dizia o poeta que todo o mundo é composto de mudança, e assim acontece

na manutenção de espaços verdes com o aparecimento de cada vez mais equipamentos elétricos alimentados a bateria. Neste campo, estão na dianteira em termos de inovação a Husqvarna e as marcas do Grupo Stihl1. As motosserras, os cortassebes e os aparadores de relva a bateria integram a oferta de ambas as marcas, havendo também alguns equipamentos que uma disponibiliza e a outra não. Quando comparados com os equipamentos elétricos tradicionais, a grande vantagem

é poderem ser levados para qualquer sítio onde a corrente elétrica não chega e deixarem de estar dependentes do raio de ação de uma extensão elétrica. Embora a principal limitação esteja ainda na autonomia – que aliás, pode ser estendida recorrendo a mais do que uma bateria – estes equipamentos têm também claras vantagens relativamente aos de motor de combustão no que respeita ao conforto para o utilizador: são menos ruidosos, produzem menor vibração, e são completamente limpos.

Passámos em revista o catálogo das principais marcas que comercializam pequenas máquinas para a manutenção de espaços verdes e assinalamos alguns dos seus produtos fortes.

Além disso, são potencialmente mais económicos a médio/longo prazo. Numa situação ideal, um profissional ou uma empresa que opere no ramo da jardinagem fica com a possibilidade de reduzir substancialmente os gastos em combustível no caso de possuir um sistema de micro geração de energia, solar ou eólica, que lhe permita recarregar as máquinas a bateria. A maioria das pessoas tem ainda algum ceticismo acerca das potencialidades destas máquinas mas normalmente ficam convencidas quando as experimentam. E embora elas ainda não constituam uma solução ideal para os trabalhos mais exigentes e de uso intensivo, para uso doméstico representam já uma alternativa clara às máquinas a gasolina. Quanto ao uso profissional, elas podem ser direcionadas para

algumas tarefas concretas e nessa perspetiva são

já muito interessantes como máquinas

complementares.

Nota-se o desenvolvimento de sistemas combinados que possibilitam a ligação alternada de múltiplos acessórios a um único motor, e a crescente aposta nos motores eléctricos 1 Stihl e Viking.

50 maio / junho 2013 · ABOLSAMIA

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Aposta na jardinagem robotizada

HusqvArnA A marca de origem sueca tem uma longa tradição no fabrico de motosserras mas a sua gama estende-se também às roçadoras e aos equipamentos de última geração específicos para jardinagem. A oferta inclui corta-relvas tradicionais para operador apeado, e para condutor sentado em duas diferentes configurações: minitrator com unidade de corte instalada ao centro, e modelo rider com unidade de corte

frontal. A Husqvarna está também muito avançada na robótica para jardinagem. São

prova disso os robots ‘automower’, que incluem soluções como a orientação por GPS e o carregamento das baterias através de energia solar.

Moto-serras de categoria profissional

JOnsered A marca originária da Suécia tem um passado ligado às motosserras de corte para uso profissional e continuam a ser elas o produto forte do seu catálogo. Além dos modelos vocacionados para abate e desrama, complementam a oferta uma motosserra de poda e duas de motor eléctrico com alimentação por cabo. A gama de utensílios não é tão numerosa quando comparada com outras marcas mas dispõe de soluções comprovadas para uso profissional, incluindo roçadoras, sopradores, e

cortassebes, estes últimos nas variantes de motor de combustão ou elétrico. Ao nível da manutenção de relvados a Jonsered disponibiliza aparadores de relva e corta-relvas de condução apeada, ambos com motor de combustão. A oferta alarga-se ainda a um modelo de minitrator corta-relvas, com motor monocilíndrico de 344 cm³.

sobressai a tecnologia 4 tempos

HOndA Os aparelhos corta-relvas são os equipamentos que se destacam na oferta do fabricante japonês. Com um considerável número

de modelos de condutor apeado, com motor elétrico ou de combustão, a marca disponibiliza-os também em versão minitrator. Estes últimos foram recentemente renovados, e incluem agora soluções tecnológicas atualizadas.

A Honda não comercializa motosserras mas do seu catálogo fazem parte os cortassebes e as roçadoras, que se diferenciam dos propostos pelos concorrentes devido aos seus motores a 4 tempos. A roçadora multifunções

Espaços verdes

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com veio divisível é um lançamento recente. Uma menção aos carros de transporte é também justificada. Estes utensílios minimizam o impacto da movimentação de cargas em zonas ajardinadas em virtude da tração por lagartas de borracha. O modelo mais potente pode suportar uma carga até 500 kg. Novidade na Honda é o robot aparador de relva ‘miimo’ alimentado a bateria.

Gama diversificada e extensa

OleO-MAc A Oleo-Mac é conhecida sobretudo pelas suas motosserras e roçadoras, mas a oferta é muito mais extensa. Do seu catálogo constam as máquinas para abate e para poda, incluindo a poda em altitude, os biotrituradores para eliminação de resíduos, nas variantes de motor elétrico e de combustão, e um grande número de outras ferramentas e acessórios. Em evidência pomos os carros de transporte com lagartas, que têm capacidade máxima de 550 kg. A roçadora

combinada Multimate é um exemplo de versatilidade: o núcleo é um motor a 2 tempos ao qual podem ser adicionadas acessórios intercambiáveis, uma solução vantajosa para quem tem necessidades múltiplas e não necessita de usar várias máquinas em simultâneo. Quanto aos corta-relvas, a marca italiana disponibiliza-os com motor a combustão ou elétrico, em versão apeada ou minitrator.

Forte aposta nos modelos a bateria

stiHl e vikinG O fabricante alemão dispensa apresentações mas é oportuno relembrar a sua reconhecida experiência no desenvolvimento de motosserras. Hoje, no entanto, com um catálogo que é muito diversificado, não é fácil destacar um produto forte. As roçadoras dividem-se em diferentes segmentos, desde as mais simples para utilização esporádica às mais resistentes para uso profissional. Um

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sistema combinado que permite instalar vários acessórios faz também parte da oferta. A manutenção de espaços relvados está a cargo da Viking, a marca especializada neste tipo de tarefas pertencente ao Grupo Stihl, que comercializa tratores corta-relvas, riders, e corta-relvas convencionais, inclusive com alimentação por bateria. A Stihl tem vindo a alargar consideravelmente a sua oferta de equipamentos elétricos a bateria, sendo uma das mais recentes novidades a motosserra modelo MSA-200, uma versão mais potente da já experimentada MSA-160.

destroçador compacto telecomandado

telecut São cada vez mais os fabricantes que incluem na sua oferta máquinas compactas, manobradas através de telecomando, que se destinam à

limpeza da vegetação espontânea que cresce nas bermas das estradas ou em terrenos agrícolas. Com sistema de tração de rasto contínuo, a maioria destes aparelhos destina-se a trabalhar com um pequeno destroçador em zonas onde o acesso a um trator está dificultado. O Telecut enquadra-se nesta categoria de equipamentos. Está equipado com motor Isuzu de 3 cilindros, que disponibiliza 40 cv, e pode atingir uma velocidade até 7 km/h. Abarca uma largura de trabalho de 1,30 m e resulta

bastante mais produtivo do que os acessórios manuais, com assinaláveis vantagens de comodidade para o operador. A velocidade e a sensibilidade da direção são programáveis. A marca anuncia que o baixo centro de gravidade deste equipamento lhe permite trabalhar em terrenos com inclinação até 55º.

robot para viveiros de plantas

Os especialistas em robótica têm vindo a aventurar-se no desenvolvimento de equipamentos capazes de automatizar tarefas que até aqui eram realizadas apenas à mão. Um engenho inovador que resulta deste esforço é o Harvey, um robot destinado a operar em viveiros de plantas ornamentais, frutícolas ou florestais. A sua função é mudar vasos de um sítio para outro, e está capacitado para operar em segurança num recinto com pessoas. Vários robots podem trabalhar em equipa num mesmo espaço, sem que colidam entre si ou com as pessoas, graças à combinação entre um conjunto de sensores e um sistema de navegação. Funciona com recurso a uma bateria recarregável, movimenta vasos com peso até 10 kg, e pode trabalhar dia e noite, sem que esteja dependente das condições climatéricas. A Harvest Automation vai comercializar a versão atual no mercado americano por cerca de €23.000,00. Mas pretende desenvolver outras versões que venham a ser capazes de desempenhar tarefas como a poda e a pulverização.

Fonte: The Economist, Harvest Automation

Espaços verdes

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Empresas

Oprincipal objetivo da Matagriet é satisfazer de uma forma rápida e eficaz as necessidades dos clientes em diversas áreas como a

venda e aluguer de máquinas e equipamentos agrícolas e industriais novos, contando para isso com o apoio dos fornecedores nacionais. Bem como a venda de equipamentos usados e a comercialização da vastíssima gama de produtos, peças e acessórios Cap Alliance. Tendo por base um armazém com cerca de 500 m2, a Matagriet terá em stock mais de 2.000 referências em peças e acessórios. A Matagriet será a primeira filial portuguesa da Mat Cichy,

conceituada holding francesa presente no mercado português há já vários anos, a operar diretamente no nosso mercado. A gerência ficará a cargo de Eric Almeida que conta com a colaboração do seu pai Jaime Almeida, responsável pelo setor

dos usados, e da logística da Mat Cichy em França.A Cap Alliance é uma empresa com 22 anos de existência em França que conta atualmente com 280 lojas.Visando aproveitar a vasta experiência no aluguer de

Matagriet, um mundo de máquinas e peçasDurante o mês de maio abre portas em S. João, concelho de Ovar - distrito de Aveiro, um grande espaço dedicado ao comércio agrícola, industrial e aluguer de equipamentos, a Matagriet.

máquinas agrícolas e industriais que a Mat Cichy tem em França, a Matagriet pretende iniciar-se nesta atividade em breve. Futuramente, a empresa pretende criar uma forte ligação à rede de concessionários em Portugal Continental e Ilhas.

+ de 2.000 peças e acessóriosA Matagriet terá em stock mais de 2.000 referências em peças e acessórios.

Eric Almeida, gerente da Matagriet e Carla Almeida, responsável pelo setor administrativo.

Parque de exposiçáo de máquinas.

Mais de 2.000 referências em peças e acessórios para todo o tipo de equipamentos para a agricultura, floresta, espaços verdes e construção.

Fotos e Texto ABOLSAMIAPara visualizar mais fotos desta

reportagem consulte o nosso sitewww.abolsamia.pt/net/galerias-imagens

Matagriet, Lda • Rua da Quinta, 778 • 3880-731 S. João de Ovar • T. 256 597 445 • Tm. 914 381 395 • Email: [email protected]

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PEÇA O NOSSO CATÁLOGOVia Guizzardi, 38 40054 BUDRIO BOLOGNA ITALIA Tel. 051.80.02.53 Fax 051.69.20.611

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Cti entrega vindimadora

Para fazer face ao proces-so de reconversão das vinhas das quintas onde são produzidos os Vinhos Verdes da Sociedade Quinta

das Arcas, a empresa adquiriu recentemente uma vindimadora

New Holland Braud VX 7090 à empresa CTI, concessioná-ria local New Holland. Esta é a segunda vindimadora New Holland adquirida pela So-ciedade. A primeira unidade, modelo VL 650 foi comprada há nove anos para trabalhar em vinhas na Região do Alentejo, onde António Esteves Monteiro, gerente da Sociedade, também produz vinhos de qualidade reconhecida. Para além das duas vindimadoras, a empresa possui também 3 tratores New Holland T4000. A sociedade agrícola Quinta das Arcas foi fundada em 1985 por António Esteves Monteiro atual gerente que, com a sua família, tem vindo a desenvolver um negócio que hoje é multiface-tado. Para além da produção de

Em Abril passado entrevistámos António Esteves Monteiro, proprietário e gerente da Quinta das Arcas, empresa agrícola

implantada no concelho de Valongo, região dos Vinhos Verdes.

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Os nossos vinhos são fruto de um trabalho dedicado, persistente e em harmonia com a natureza.

Viticultura

vinhos de qualidade na região dos Vinhos Verdes e na Região do Alentejo, a Sociedade dedica-se também à produção de azeite e ao fabrico de queijo de vaca. Nos Vinhos Verdes, região onde está situada a sede da empresa, a produção é maioritaria-mente proveniente de quatro quintas locali-zadas nos concelhos de Valongo e Penafiel, totalizando atualmente mais de 150 hectares de vinha das melhores

castas brancas e tintas recomendadas para a região. As marcas de vinhos comercializadas são Arca Nova e Conde Vilar.Recentemente, dois dos vinhos produzidos pela Sociedade foram distin-guidos pelo prestigiado concurso internacional Challenge International du vin. Foram eles o Reserva Alentejo Tapada de Vilar, que recebeu uma Medalha de Ouro, e Monte Penedo Gordo que recebeu o Prémio Especial Alentejo.

António Esteves Monteiro mostra a garrafa de Reserva Alentejo Tapada de Vilar, premiado com uma Medalha de Ouro pelo Challenge International du vin.

Quinta das Arcas: Localizada em Sobrado, nos limites do concelho de Valongo com Paredes.

Fotos e texto abolsamia

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Viticultura

AbolsAmiA: Tendo em conta que a falta de mão de obra não é um problema que se coloque atualmente nesta região do país, que vantagens vê na mecanização da vindima?António EstEvEs montEiro As vantagens

prendem-se sobretudo com a gestão das operações envolvidas na vindima e com o rendimento e a flexibilidade que conseguimos obter ao podermos dispor de uma vindimadora.No caso concreto, em que tenho de gerir a adega, se a vindima for manual a uva só chega à adega por volta do meio dia, o que significa que as prensas só começam a trabalhar da parte da tarde. Com a máquina de vindimar, começando a trabalhar das 6 horas da manhã e até ao meio dia faço um dia de vindima e consigo potenciar a adega na totalidade. Às 7 horas da manhã, uma hora depois de ter começado a vindimar já consigo ter uma prensa cheia. Isto permite-me aumentar a capacidade de prensagem em 30%, o que representa quase uma prensa nova na adega.Por outro lado, a máquina permite também uma maior flexibilidade e um melhor aproveitamento das condições ideais para a vindima, tendo em conta a imprevisibilidade do clima desta região: aqui acontece frequentemente vir uma tarde de sol a seguir a uma manhã de chuva, e nessas alturas é complicado arranjar mão de obra de um momento para o outro para conseguir

aproveitar o bom tempo. Com a máquina, esse problema não se coloca. No Alentejo é mesmo impensável fazer uma vindima manualmente, devido ao calor. A máquina permite-nos começar a vindimar às 3 da manhã para terminar a jornada às 11 horas, com a uva toda fresquinha. Seria muito complicado encontrar 50 pessoas para vindimar neste horário.

A qualidade do produto colhido difere da colheita manual para a mecanizada?

A máquina poderá ter vantagens sobre a mão humana quando a distância entre o local da vindima e a adega é grande, nomeadamente por problemas de oxidação. Na colheita manual, quando o tempo entre a colheita da uva e a chegada da mesma à adega é longo, tem que se fazer uma aplicação imediata de antioxidantes logo após a colheita.

Em termos de custos, a máquina compensa?

Se eu tiver que alugar a máquina não pago muito menos do que se tiver que contratar uma equipa de gente, mas os fatores de que falámos fazem a diferença a favor da máquina. Em propriedades de grande dimensão, só a máquina pode resolver o assunto, para além de que é uma solução de equilíbrio porque também complementa o trabalho manual. A nossa aposta tem sido na mecanização da vinha; hoje não podemos falar da mecanização perfeita sem falarmos numa máquina de vindimar.

Quero também elogiar a forma como tenho sido acompanhado pela New Holland, porque mais importante do que as máquinas são os serviços prestados. E aí, a New Holland está de parabéns.

Especialistas em vinhasEspecialistas em vinhas de espaçamento grande com muita folhagem, a VX equipa com os novos sistemas de sacudimento de montagem traseira flexível e de ativação rápida dos sacudidores; a possibilidade de regular a estrutura de sacudimento SDC graças a um comando eletro-hidráulico e um desengaçador New Holland. Destaque também para o eficaz sistema de acoplamento rápido da cabeça de vindima ao transportador e para o novo braço de fixação telescópico dos elementos dianteiros.

Quando iniciou a mecanização da vinha, no Alentejo, e adquiriu a primeira vindimadora New Holland, pensou noutras marcas?

Na altura, há cerca de nove anos, abordei vários produtores que tinham máquinas de vindimar. Os seus testemunhos e o facto de apresentarem uma boa relação qualidade/preço levaram a que me decidisse pela New Holland porque eram as máquinas que me ofereciam mais garantias. Lembro-me de que contactei na altura com um produtor argentino que tinha cerca de 50 máquinas de vindimar New Holland a trabalhar, e que estava plenamente satisfeito com o seu desempenho.

Potência ECE R120/ISO 14396 (kW/CV): 129/175 Número de sacudidores (std.): 24 Número de godés de recolha: 2 x 67 Tegões de aço inoxidável (litros): 3200

Na foto a família Machado (António Esteves Monteiro, administrador e os seus dois filhos, António e Mário, na direção dos mercados internacionais e nacional) acompanhados por Serafim Peixoto da Cti.

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Gotas em quantidade

Um resultado claro

300 microns 150 microns 75 microns

4 Qualidades de pulverização pneumática, produtividade e autonomia4 Respeito pelo meio ambiente e pelas normas de segurança4 Conforto de trabalho, economia e eficácia

MAV SUPAIR comrampa AB Most

intensive

Depósito de 3.000 L4 carreiras completas

fácil montagem/desmontagem

Speedair EVO com rampa

Vitiflex

Depósito de 1.500 L2 carreiras completas

Speedair CLASSIC com rampa

Vitiflex

Depósito de 600 L2 carreiras completas

=1 gota =8 gotas =64 gotasCom um volume de líquido igual, gotas de 75 microns cobrem4 vezes mais de superfície que uma gota de 300 microns.

Em 1 cm3 de calda aplicada quantas gotas, quantos cm2 tratados?

Dimensão das gotas Número de gotas Superfície tratada (cm2)

1.000 microns 1.900 15500 microns 15.000 30200 microns 240.000 75100 microns 1.910.000 150

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O parasita é o alvo da gota e não o contrário.

miraldino_Layout 1 4/26/13 9:41 AM Page 1

José Carvalho No âmbito das comemorações dos 50 anos da Política Agrícola Comum, a CAP e a congénere confederação espanhola de agricultores ASAJA organizaram conjuntamente, com a colaboração do eurodeputado português Nuno Melo e da eurodeputada espanhola Esther Muñoz, o 1º Congresso Europeu de Jovens Agricultores.No Congresso foram colocados a concurso projetos de jovens agricultores representantes dos 27 Estados Membros, com o objetivo final de atribuição dos prémios nas categorias de “Melhor jovem agricultor da Europa”, “Projeto mais sustentável Da Europa” e “Projeto mais inovador da Europa”. Portugal foi o país que obteve mais nomeações no total de trabalhos apresentados, cabendo a José Carvalho, produtor de morangos por aeroponia (cultivo onde as plantas estão suspensas no ar), sediado em Vila Nova de Famalicão, o prémio “Projeto Mais Inovador da Europa”.José Carvalho, com um total de 12 estufas dispersas por uma área de um hectare, refere que a produção em altura é três vezes mais rentável do que assente no solo, pela técnica em si como pelo maior aproveitamento de volume das estufas em altura. A plantação está suspensa a 1,80 metros de altura, baixando até 60 centímetros por ocasião da colheita.

Hortofruticultura

City FarmingPrémio Fruit Logistica Innovation 2013

O vencedor do prémio Fruit Logistica Innovation 2013 foi o siste-ma City Farming. Trata-se de um sistema que permite a produção de frutas e legumes durante todo o ano e em todas as partes do mundo.O City Farming, desenvolvido por uma empresa holandesa, consis-te num sistema de estufas personalizadas com luzes LED especiais, que permitem que as sementes cultivadas passem a ser plantas em menos de 35 dias independentemente da sua época normal de germinação. Para além disso, condições ótimas de cultivo fazem com que os produtos fitossanitários sejam completamente des-necessários. A temperatura, a rega e o fertilizante são controlados automaticamente através de computador.

Portugal premiadoem concurso internacional

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Os investimentos em equipamentos agrícolas na Europa permanecem em níveis elevados. De acordo com um relatório publicado pelo CEMA1

em março passado, os fabricantes de equipamentos de preparação do solo, sementeira, fertilização e proteção de plantas esperam que a procura se mantenha estável em 2013, após um aumento de 5% nas vendas na Europa em 2012.As principais conclusões

deste relatório revelam que o aumento do rendimento por hectare e o uso eficiente dos equipamentos constituem as principais motivações ao investimento contínuo em novas máquinas. Por outro lado, sublinham a importância crescente dos sistemas de precisão nos equipamentos agrícolas como atestam o facto de a maioria dos novos pulverizadores, semeadores e

distribuidores de adubos virem agora equipados com eletrónica e cada vez mais, também, com sistemas de navegação GPS. Nas reuniões anuais dos Grupos de Produtos da CEMA, realizadas a convite da Pöttinger na sede da empresa em Grieskirchen (Áustria), as expectativas de vendas para o mercado europeu de equipamentos em 2013 foram, no geral, positivas. Com o seu grande volume de encomendas,

o mercado francês continua a desempenhar um papel significativo na Europa. Também existe uma forte procura por parte dos outros grandes mercados, como a Alemanha, a Polónia e a Rússia.

Equipamentos de proteção fitossanitária: tendência para uma maior precisão e para máquinas automotrizesOs membros do Grupo de

Equipamentos em altaEm 2013, a procura de equipamentos de mobilização do solo, sementeira e proteção das culturas deverá continuar a crescer.

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Produto “Tecnologia de Proteção das Plantas” presidido por Dirk Hollinderbäumer (Lemken) discutiram as tendências mais recentes do produto. O objetivo pretendido, de uma maior eficácia na proteção das plantas, está a ser atingido através de barras com maior largura, maiores velocidades de deslocação e redução das quantidades de produto aplicado. Em 2013, os fabricantes esperam um crescimento acima da média para as máquinas automotrizes. Até agora, a França e a Rússia são os maiores mercados europeus para este tipo de máquinas. O uso de semeadores combinados com um dispositivo para a aplicação simultânea de fertilizantes minerais é

uma tendência atual para os “equipamentos de sementeira e fertilização”. Um desafio para os fabricantes é limitar as cargas no eixo da máquina, que estão a aumentar”, explicou o presidente do Grupo de Produto Jochen Samulowitz (Kverneland). Os produtores concordaram que os equipamentos combinados de grande dimensão são particularmente adequados para satisfazer as necessidades agrícolas da Europa Central e Oriental, de modo a assegurar o cultivo dos campos dentro de um curto espaço de tempo e em condições meteorológicas difíceis. Uma caraterística cada vez mais importante nos distribuidores de fertilizantes sólidos é a tecnologia de pesagem, incorporada já

em pelo menos metade das máquinas novas na Escandinávia e na Alemanha. Na Europa, esta tecnologia é atualmente empregue em cerca de um terço dos distribuidores de adubo.

Mobilização do solo: forte crescimento para charruas, fraca procura na Europa do SulO aumento da dimensão das máquinas verifica-se também para os equipamentos de mobilização. “Neste grupo de produtos, o aumento no desempenho de tratores standard para mais de 400 cv teve uma influência decisiva sobre as necessidades de equipamento”, resumiu o presidente do Grupo de Produtos, Rolf Schneider (Kuhn). O desenvolvimento mais

surpreendente no mercado no ano passado foi o aumento de 20% nas vendas de charruas, principalmente devido à forte procura em França e na Polónia. Os fabricantes preveem um ligeiro crescimento adicional também para 2013. No geral, evidencia-se uma tendência para a mobilização mais profunda do solo, o que é alcançado à custa de grades com discos de maior diâmetro. Por outro lado, prevê-se a utilização mais generalizada de operações de mobilização mínima. Uma menor procura deverá apenas verificar-se no equipamento vendido nos mercados europeus do Sul, dado o clima económico que estes países atravessam.

1 European Agricultural Machinery Assoc.

Estatísticas

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BarómetroRegisto de maquinaria nova no 1º trimestre

Apresentamos seguidamente o andamento do mercado de ma-trículas de tratores e maquinaria nos principais mercados da Euro-pa e Resto do Mundo, onde nos foi possível obter informação.

ESpanha Começando pela vizinha Espanha, a avaliar pelos três primeiros meses do ano o mercado das máquinas agrícolas não mostra sinais de melhoria. As condições climatéricas adversas foram um fator decisivo para a baixa procura de máquinas. De janeiro a março, as matrículas de tratores totalizaram 584 unidades, representando uma quebra de 18% face ao período homólogo do ano anterior. As máquinas rebocadas ou suspensas baixaram 17% e os reboques 22%. Só as automotri-zes subiram 7%. Fonte: Ansemat

frança Após ter registado um invejável crescimento nas vendas de 13 % em 2012, começou bem o ano. De facto, no 1º trimestre de 2013 os tratores apresentam mais 777 unidades comercializadas, o que se traduz num crescimento de 12% comparativamente com o período homólogo de 2012. Fonte: Axema

itália O mercado italiano de tratores mantém a tendência de baixa. Passados os três primeiros meses do ano foram comercializados menos 154

tratores que em igual período de 2012, o que se traduz num decréscimo de 3%. Os tratocar-ros e reboques também não escaparam ao mau desempenho deste mercado tendo registado respetivamente baixas de 25% e 9%. Pelo contrário, venderam-se mais 11 ceifeiras debulhadoras que no mesmo período do ano anterior, o que significa um crescimento de 32%.

Fonte: FederUnacoma

rEino unido Para o Reino Unido as perspetivas não são as melhores. Concluído o primeiro trimestre, foram registados menos 21% de tratores novos que no mesmo período de 2012. Um dos grandes responsáveis por esta situação foi o clima severo e atípico que se fez e faz sentir neste canto da Europa. Fonte: AEA

rúSSia Nos 2 primeiros meses do ano, as importações de tratores totalizaram 6012 unidades (-7% que em 2012) e as de ceifeiras debulhadoras 870 unidades (+51%). Por outro lado, a venda de equipamentos e implementos fabricados internamente caiu drasticamen-te, o que está a levantar problemas à industria ligada a este setor. No final de 2012, o governo da Federação Russa aprovou uma lei que define as regras para a concessão de subsí-dios aos fabricantes nacionais de

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equipamentos agrícolas. No início deste ano, o Ministério da Agricultura reservou 2,3 mil milhões de rublos (± 56 milhões de euros) para a execução do programa que pretende subsidiar 15% do valor do equipamento agrícola fabricado na Rússia. No entanto até hoje o início deste programa tem sido sucessivamen-te adiado e as vendas de equipamentos agrícolas fabrica-dos no país permanecem “congeladas”. Fonte: Rosagromash

áfrica do Sul O mercado sul africano atingiu 2106 tratores no primeiro trimestre (menos 129 unidades que em 2012), o que

representa uma diminuição das vendas de 6%. Os operadores deste setor esperam que as vendas de tratores novos atinjam 6.700 a 7.100 unidades em 2013, o que representa uma quebra de 10 a 15% comparativamente com 2012. A compra de ceifeiras debulhadoras, no entanto, cresceu em mais de 140% atingindo as 136 unidades. Fonte: SAAMA

BraSil Depois de um ano de 2012 bom, as vendas de tratores de rodas e de ceifeiras debulha-doras não param de subir, contrariando as previsões do ano passado que apontavam para uma

estagnação em 2013. Os números do primeiro trimestre apresentam um crescimento de 27% para os tratores de rodas (14.441 unidades) e de 55% para as ceifeiras debulhadoras (2.532 unidades). Fonte: ANFAVEA

canadá O mercado canadiano de tratores e ceifeiras debulhado-ras apresenta um grande crescimento. Efetivamente, as matrículas de tratores no primeiro trimestre cresceram atingindo as 1882 o que se traduziu num crescimento de 25% quando comparado com igual período do ano passado. Nas ceifeiras debulhadoras o incremento foi

ainda maior, com mais 84 unidades vendidas, representan-do um crescimento de 28% face aos três primeiros meses de 2012. Fonte: AEM

aMérica do nortE Contrariando as previsões feitas no final de 2012, o mercado norte americano de tratores e ceifeiras apresentou no primeiro trimestre de 2013 um crescimento de dois dígitos. Efetivamente, em comparação com igual período de 2012, esse crescimento foi de 11% nos tratores, que atingiram as 37.304 unidades, e de 57% nas ceifeiras debulhadoras, que atingiram as 2.063 unidades. Fonte: AEM

Estatísticas

ABOLSAMIA · maio / junho 2013 63

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Mercados

No mês de Março de 2013 foram matriculados 441 tratores agrícolas novos, o que significa um acréscimo de 13,7 por cento, face ao mês homólogo do ano anterior. Por tipo de tratores, foram matriculados 193 tratores compactos, 187 tratores convencionais e 61 tratores especiais o que significa variações homólogas positivas de 10,3 por cento, de 11,3 por cento e de 35,6 por cento, respectivamente.Em termos de valores acumulados no primeiro trimestre de 2013, foram matriculados um total de1.190 tratores novos o que representa uma estabilização do mercado (0,1%), relativamente ao mesmo

período do ano anterior. Esta estabilização foi determinada pelo acréscimo das matrículas de tratores especiais, visto que as matrículas de tratores convencionais e compactos acumuladas no período registaram decréscimosde 1,7 por cento e de 5,3 por cento, respectivamente.Quanto à distribuição do mercado por classes de potência, os escalões que vão dos 30 aos 73kw representaram cerca de 62,9 por cento do total das matrículas, os escalões até aos 29kw representaram cerca de 22,6 por cento e os escalões com mais de 73kw representaram 14,5 porcento.

O Mercado de Tratores Agrícolas

Compactos

487461

474

159192

1.1191.120

466

Origem: IMTT • Fonte: ACAP2012 2013

Convencionais Especiais Total

Matrículas de Tratores Agrícolas Novos Estabilizam no 1º Trimestre de 2013

64 maio / junho 2013 · ABOLSAMIA

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SHREK Conhecida por Shrek, o animal tornou-se numa celebridade nacional, através dos media, num país que ostenta a maior concentração de ovelhas a nível mundial.A Shrek, tosquiada num programa televisivo de grande audiência, acumulou a soma recorde de 27 kg de lã (em vez dos 3 a 5 kg de produção média), o equivalente para a manufatura de 20 camiso-las com a dimensão XL.Segundo o dono, John Perriam, a ovelha tinha uma personalidade incrível, adorava crianças e era ótima no relacionamento com idosos, em visitas a escolas e a asilos. Ao longo dos anos a ovelha aparecia constantemente em eventos de caridade, em diversões públicas, em livros e em revistas, tendo arrecado milhares de dólares em fundos para fins humanitários.

NotaDecididamente, a Nova Zelândia é a capital mundial das ovelhas. Segundo as últimas estatísticas, existirão no território cerca de 46 milhões destes ovídeos. Os habitantes da Nova Zelândia são em número inferior a apenas 4 milhões, o que corresponde, neste país, a cerca de 12 ovelhas por cada pessoa. O número excessi-vo destes animais começa a criar problemas ao meio ambiente local, o que tem levado os cientistas a procurar uma forma de reduzir o metano expelido para a atmosfera, de modo a purificar as flatulências das ovelhas, uma vez que 90% dessas emissões poluentes são provocadas por gases provenientes da boca e do ânus dos animais. Em 2003, o governo chegou a criar um imposto para os criadores de gado, o que em gíria, traduzido à letra, era conhecido pelo “imposto do peido”.

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Shrek, a mediática ovelha da Nova Zelândia

Curiosidades

Os neozelandeses lamentam a morte de uma ovelha que, ao fim de 6 anos escondida em cavernas no sul da ilha, foi finalmente descoberta em 2004.

ABOLSAMIA · maio / junho 2013 65

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uma parte importante da atividade desta ofi-cina consiste na venda de tratores novos de marca Valtra e na sua adaptação às severas

condições a que vão estar sujeitos nas empreitadas flo-

restais. A outra parte passa por garantir assistência ao grande número de clientes que têm a operar no setor madeireiro.Rodeado por uma equipa jovem, e num ambiente de tra-balho agitado, Sérgio Oliveira Cruz, que juntamente com o

A grande maioria dos tratores intervencionados são Valtra, marca de que a empresa é representante oficial.

Transformação de tratoresEm Mosteirô, numa região do concelho de Arouca onde predominam na paisagem as grandes manchas de pinheiro bravo e de eucalipto, está sediada a Auto Henrique & Filhos Lda., uma empresa que se dedica à preparação de tratores para uso florestal.

Rechega florestal

pai e o irmão está à frente da empresa, recebeu abolsamia e revelou-nos em que consistem as intervenções que operam no nicho especializado da maquinaria florestal.

Fotos e texto abolsamia

66 maio / junho 2013 · ABOLSAMIA

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Floresta

Transformação de tratoresA secção de mecânica faz as reparações e as revisões periódicas, a secção de serralharia e pintura ocupa-se das estruturas de reforço, e a secção de hidráulica instala e afina as gruas e os bulldozers frontais que passam a equipar os tratores.

Entrevista a SérgioOliveira Cruz, da Auto Henrique & Filhos Lda.

Como é que a empresa entrou no ramo da maquinaria florestal?Há alguns anos o meu pai começou a dar assistência a camiões e surgiram solicitações para instalar gruas. Os camiões obrigam a envolvermo-nos com a parte hidráulica e foi assim que nos começámos a especializar. Mais tarde apareceram os tratores.

Em que altura começaram a intervir em tratores? Por volta de 1993-94 começaram a aparecer as primeiras gruas que se ligavam aos três pontos do hidráulico. Mas depois alguns clientes começaram a pedir-nos para fixar a estrutura ao trator. Começámos então a instalar gruas, e como as pessoas acharam que assim resultava melhor foram passando a palavra. Os madeireiros viram que esta solução permitia substituir os forwarders e nós fomos aperfeiçoando cada vez mais.

Que vantagens tem um trator as-sim equipado comparativamente com um forwarder?Normalmente os forwarders e as processadoras são mais usados nas matas onde se faz corte raso,

e quando a rechega é feita a uma distância de 1 ou 2 km. Mas acima disso tem limitações porque é uma máquina lenta, que só atinge cerca de 12 a 13 km/h. Apesar de ser mais robusto, está sujeito a um maior desgaste e tem um consumo mais elevado.

O trator é mais apropriado para o corte a mondar. Torna-se mais versátil, é um articulado mais fácil de se movimentar. Além disso, é também mais fácil de deslocar de uma mata para outra por alcançar uma velocidade mais alta.

Na secção de hidráulica são

instaladas e afinadas as gruas que passam a equipar os tratores

ABOLSAMIA · maio / junho 2013 67

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E o que sai mais vantajoso a nível de preço final? Um trator depois de transformado fica aproximadamente em que valor? Após todas as transformações, um trator na ordem dos 150 cv, com uma boa grua, um bom reboque, um bom guincho, uma boa bulldozer na frente, poderá ficar mais ou menos nos 150.000 euros. São cerca de 40.000 euros a menos que um forwarder.

Em quanto tempo fica pronta a preparação completa de um trator?Quando vendemos um trator vendemos também um reboque, uma grua, um guincho, uma pá, e temos pela frente um processo de transformação dos equipamentos. Neste momento a nossa capacidade de entrega está limitada a uma unidade e pouco por mês. Na melhor das hipóteses podemos fazer em 20 dias, mas

estamos agora a tentar reduzir o tempo de preparação em cerca de 5 dias.

Costumam pedir-vos alterações além das que são habituais?Alguns clientes mais exigentes pedem-nos para criarmos mais espaço na cabina. Para dar resposta a esses pedidos temos autorização da Valtra para fazer um corte na parte lateral da cave da roda do lado esquerdo. Conseguimos ganhar uns 15 centímetros e o ângulo de viragem do banco fica assim completamente livre. São todos estes pormenores que determinam o tempo de entrega.

E na cabina também intervêm para instalar os comandos da grua…Sim. Há clientes que querem aquilo a que chamamos o piano, ou seja, as alavancas

Bulldozer Agriduarte com guincho, e vigas de protecção do capot e da

cabina.

Instalação hidráulica para accionamento da grua.

Engate modificado e inclusão de uma bomba hidráulica.

TransformaçãodE um VALTrA N123

Na secção de mecânica efectuam-se as revisões e as reparações.

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corridas, e outros que querem o comando por joystick. Nós criámos uma estrutura em que apenas os comandos ficam dentro da cabina. Não há um único tubo hidráulico a passar para o interior. Por uma questão estética, mas também para evitar que a rotura de um tubo ponha em causa a segurança do operador ou danifique o interior da cabina. Neste momento estamos a desenvolver dois apoios de braço onde incluímos comandos por joystick.

Uma parte do vosso trabalho é dar resposta a problemas. Há algum caso em concreto que queira destacar? A nossa área é muito aberta a ideias e às vezes aparecem algumas interessantes. Houve uma encomenda, feita por um cliente que trabalha em biomassa na zona de Huelva. Eles estavam

Protecção dos faróis e dos vidros das portas.

Estrutura de reforço do

chassis.

a fazer um corte de árvores de crescimento rápido com um feller, um acessório que se liga a uma giratória e é capaz de ir cortando e agrupando em molho várias árvores de pequeno diâmetro antes de as empilhar no solo. Tinham árvores de 12 metros que precisavam de ser carregadas num estrado de 6 metros, e o cliente pediu-nos para estudarmos uma solução de modo a fazer um corte ao meio do molho. Nós instalámos uma lâmina de corte numa pinça florestal. E resultou. Além de todo o trabalho de transformação, têm de assegurar também a manutenção…Temos um setor dedicado só à parte de montagem que tem dois funcionários a tempo inteiro. São eles que fazem todo o trabalho de serralharia, pintura, montagem das estruturas e instalação

hidráulica. Os restantes ocupam-se da manutenção.

E no campo que género de reparações conseguem fazer? No campo fazemos tudo quanto podemos porque torna-se difícil deslocar uma máquina de longe até aqui. Quando houve aquela grande tempestade em França vários clientes nossos foram com as suas máquinas para lá e nós

garantimos-lhes a assistência. Agora temos alguns clientes a trabalhar na Coruña a quem damos assistência. As revisões são feitas lá. Na nossa carrinha temos gerador, máquina de soldar, máquina de cravar tubos…As máquinas só vêm aqui se for necessário reparar uma avaria grave que não se possa resolver no local.

Que avarias são mais frequentes? A parte hidráulica é onde ocorrem mais avarias porque é também a parte do equipamento que está sujeita a um maior desgaste. Mas manutenção é o que fazemos mais. Na floresta os tratores fazem muito mais horas do que na agricultura. Normalmente há poucas paragens e fazem 8 horas por dia. Temos clientes que estão a fazer 2000 a 2200 horas por ano.

Conjunto formado pelo depósito do gasóleo, depósito de ureia e

estribos completamentereconstruído.

Temos clientes que estão a fazer 2000 a 2200 horas de trabalho por ano.

Floresta

Jantes e pneus florestais (fornecidos de fábrica).

ABOLSAMIA · maio / junho 2013 69

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Estrutura para acolher a grua e

sapatas de estabilização.

Na secção do lado direito a bateria acomoda-se numa nova arrumação e é instalado o reservatório de óleo da grua.

Inclusão das alavancas de comando no interior da cabina.

Uma parte do vosso trabalho é a afinação de gruas. O que fazem concretamente? Há vários setores de afinação onde podemos intervir e isso é feito com o operador ao pé de nós. Há clientes que compram uma grua nova e necessitam de adaptar a sequência de comandos para que ela fique semelhante à sua grua antiga. E também podemos tornar certos movimentos mais rápidos e outros mais suaves. Nós adequamos o equipamento ao homem que vai trabalhar com ele.

Que marca de gruas comercializam? Estamos a trabalhar com a Loglift e com a Cranab. São as duas finlandesas. Apesar de serem mais caras, são um bom produto. E nós temos notado que as pessoas olham ao preço mas também olham à qualidade. Custam mais um

pouco mas também têm mais durabilidade.

O que recomendaria a quem pretenda comprar uma grua? Montada no trator ou no reboque? Ambos os sistemas têm vantagens e desvantagens. E neste momento não sabemos se a legislação vai ou não continuar a permitir que se montem gruas em cima dos tratores. Uma grua montada no trator proporciona maior aderência e isso permite desde logo que não seja necessário recorrer com tanta frequência à tração do reboque. E proporciona mais segurança em terrenos inclinados porque a grua pode ser usada para fazer contrapeso. A grua no reboque torna-se mais viável quando um corte é feito com motosserra e a madeira fica mais espalhada. Depois de efetuar uma carga a grua permanece arrumada no reboque e o conjunto fica logo

Na secção de serralharia são concebidos e montados todos os elementos de reforço e protecção, e procede-se

à instalação dos acessórios.

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Auto Henrique & Filhos Lda.Agente Oficial da Valtra desde 2000

VALTrA

Comercializam e transformam tratores Valtra. Trabalham com a marca desde quando? Desde 1990. Trabalhámos como subagentes durante 10 anos e somos agentes diretos oficiais desde o ano 2000.

Que modelos vendem mais?São os modelos de 4 cilindros da série N, sobretudo o N123 e o N143.

E por que transmissão é que os vossos clientes costumam optar?A mais utilizada até aqui é a Hitech 3, uma caixa normal com inversor eletro-hidráulico e 3 meias mudanças por cada velocidade. Agora estamos a tentar apostar no Hitech 5. Já temos dois tratores na floresta e o N123 que está agora para sair também tem essa transmissão. É uma caixa que permite meter as mudanças todas e inclusive mudar de gama sem pisar o pedal de embraiagem. Com esta caixa conseguimos pôr o trator a acompanhar a tração do reboque em duas diferentes mudanças. Estamos convencidos de que isso vai ter um rendimento extra.

E quanto às cores?Junto dos nossos clientes a cor que mais sai é o preto, e a seguir o vermelho.

Que pontos fortes têm os Valtra que os tornam adequados à floresta?O que define mais a marca é a sua resistência e robustez. E também o facto de os tratores à nascença já serem pensados para a floresta.

Uma empresa como a vossa pode transmitir muito feedback ao fabricante. Que pontos acha que podem ser melhorados? Uma coisa que temos tentado transmitir é que há equipamentos que o trator traz que acabam por não ter aplicação quando o destino é a floresta. Por exemplo, os braços de hidráulico e certos componentes elétricos não são utilizados. Não se justifica comprar estes elementos quando depois não se lhes dá aplicação.

pronto para avançar. Isso torna a rechega mais rápida. Estas gruas também são vantajosas para fazer o transporte de sobrantes para biomassa. No final pousa-se a grua em cima da folhagem e ela sustém a carga.

As adaptações que fazem têm em vista a funcionalidade mas também assegurar uma maior resistência? Sem dúvida. A máquina é feita para quem trabalha com ela e isso também vai de conhecermos a maneira de trabalhar de cada pessoa. Há clientes que sujeitam as máquinas a um esforço maior. Temos de ter muito cuidado em termos de resistência, porque

por princípio os tratores não são florestais, são agrícolas e nós adaptamo-los para a floresta. Com o tempo temos vindo a aperfeiçoar todo o trabalho de transformação e sempre que detetamos pontos a melhorar fazemo-lo de modo a proteger a durabilidade do trator.

Como avalia o momento que o setor madeireiro atravessa? Penso que é um dos poucos setores que ainda se está a desenvolver a um bom ritmo. Durante o Inverno os madeireiros não conseguiram extrair tanta matéria-prima e como as fábricas têm um ritmo de escoamento, parece-me que a atividade se vai manter estável.

Floresta

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A Elmia Wood realiza-se apenas de 4 em 4 anos e enquadra-se num conceito de feira dinâmi-ca, onde os visitantes poderão presenciar as máquinas em

Já demora muito pouco para que uma das maiores e mais conceituadas feiras florestais do mundo abra as suas portas. A edição de 2013, desta que é para muitos a grande feira de referência da maquinaria florestal, terá lugar em Jönköping, na Suécia, entre os dias 5 e 8 de Junho.

A Elmia Woodestá quase aí

funcionamento e comprovar as suas reais potencialidades. Segundo Jörgen Andersson, um membro da organização, “a feira está praticamente completa mas

continuamos todos os dias a re-ceber pedidos de empresas que pretendem exibir”. O testemu-nho de Johan Löfgren, respon-sável pela gestão do recinto, é consonante: “Na última Elmia Wood vendemos 69.460 m2 de espaço para stands, mas agora já estamos acima dos 72.000 m2, por isso este ano a feira vai estar a abarrotar”. Cerca de 30% das empresas que vão expor são de fora da Suécia. De Portugal participará a empresa Afonso O. Costa, da Anadia, que é reconhecida no mercado pelos seus reboques florestais. Ocupará o stand 940. A maioria é da Finlândia, da Ale-manha e da Áustria. Já ao nível dos visitantes, são esperados grupos do Brasil, Japão, Suíça,

Estados Unidos e Rússia, e natu-ralmente muitos visitantes dos países vizinhos da Escandinávia.Como é natural, numa feira de alto nível como esta, irão ser desvendadas as inovações mais recentes do setor. E quando se fala em inovação ela tanto pode vir de um grande fabricante como de um empreendedor com poucos meios, o que não é sequer nada improvável no contexto escandinavo em que a Elmia Wood toma forma. Quase às portas da feira, antecipamos um pouco do que se vai passar e aproveitamos para desvendar algumas das inovações que os expositores vão submeter à apreciação dos profissionais da floresta de todo o mundo.

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Floresta

Quem é o melhor do mundo a manobrar forwarders e a carregar madeira?O título de campeão do mundo vai ser encon-trado no decorrer da Elmia Wood. A competição terá pelo menos 20 concorrentes, de pelo me-nos 10 diferentes países, e ganhará aquele que for capaz de fazer melhor em menos tempo. Na prova de carregamento os operadores devem carregar uma pilha de troncos, um a um, no menor tempo possível. Outras provas passam por fazer trabalho lento. Uma delas consiste em carregar madeira sem derrubar alguns obstá-culos que são colocados em redor, e uma outra desafia os concorrentes a formarem uma torre de troncos em altitude. O atual campeão do mundo é o sueco Martin Svensson, da região de Linköping, que este ano irá novamente partici-par para defender o seu título.

Campeonato mundial de forwarders

NAARVA A marca finlandesa Naarva desenvolveu uma cabeça de corte simples de instalar e de usar num trator ou numa escava-dora entre as 5 e as 8 toneladas. O modelo S23 adota um mecanismo de funcionamento simples que permite abater e traçar árvores de pequeno porte, com um diâmetro máximo de 23 cm, sem requerer outras ligações hidráulicas além daquelas que uma normal grua já utiliza. As ligações elétricas são também dispensadas. O corte é feito por meio de uma guilhotina

Cabeça de cortepara tratores

deslizante, composta por uma lâmina de 8 mm e por uma contra-peça de suporte em forma de J. O princípio de funcionamento é semelhante ao dos rachadores de lenha: uma lâmina de aciona-mento hidráulico exerce pressão sobre a madeira, traçando-a. De acordo com o fabricante, este acessório tem uma manutenção muito reduzida que consiste essencialmente na lubrificação das suas articulações. Pesa 230 kg e requer um fluxo hidráulico mínimo de 40 L/min.

ABOLSAMIA · maio / junho 2013 73

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SALAMANDER Peter Hermod-sson tem uma empresa de marcenaria e, juntamente com o seu irmão, gere 60 hectares de floresta. Foi devido a esta 2ª atividade que nasceu a ideia de desenhar uma máquina que pudesse funcionar como um forwarder mas que não fosse tão grande. Já se tinham passado alguns anos desde que lhe surgiu a ideia mas chegou finalmente o momento de a pôr em prática. “Eu construí-a a partir de sucata que fui

Move-se na floresta comouma salamandra

arranjando. É verdadeiramente artesanal”, conta o sueco. Foi assim, com poucos meios e sozinho, que Hermodsson criou a Salamander; uma máquina pequena e simples que é capaz de se contorcer pelo meio das árvores e contornar os obstácu-los que lhe vão surgindo pela frente. O nome deve-se à sua aparência e à maneira como se movimenta fazerem lembrar uma salamandra: tem 4 patas (as rodas) e uma cabeça que se pode virar para um lado e para

o outro. “Pode ser conduzido em espaços apertados de forma muito ágil”, adverte. O inventor acrescenta ainda que tem planos para introduzir melhorias na máquina, uma ideia é dotá-la de controlo

remoto, diz que espera encontrar um parceiro de negócios no decorrer da feira, e mostra-se confiante de que “na Elmia Wood as pessoas irão dar por ela porque dá nas vistas”.

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“A bELDADE” O empreendedor sueco Christer Lennartsson vai exibir na Elmia Wood o harwarder “a beldade”, uma máquina que combina uma processadora de corte com um forwarder de rechega. Embora já existam no mercado equipamentos deste tipo, o conceito não tem sido muito bem acolhido devido a uma atitude algo céptica da parte dos empreiteiros florestais. E isso tem alguma razão de ser. Um dos motivos que mais tem pesado é que na sua maioria estas máquinas apenas podiam ser equipadas com uma cabeça de corte para desbaste. Mas neste caso a abordagem é diferente. “Esta é a primeira harwarder para corte final. Os empreiteiros podem usar qualquer cabeça que queiram”, explica Lennartsson. A grande vantagem de combi-

nar estas duas funções é poder fazer-se o corte e logo de seguida a rechega, sem que tenha de vir outra máquina atrás. A capacida-de de carga é 60% maior do que a das máquinas convencionais e como esclarece Lennartsson, “o facto de se carregar a madeira directamente poupa 25% de tempo na operação”. A compro-var a sua adequação às mais exigentes condições de rechega está também este facto: “Ne-nhuma outra máquina em todo o mundo tem tantas rodas com braços pendulares individuais e nivelamento”. No que respeita ao carregamento, o modo como a plataforma é po-sicionada para receber a madeira é uma coisa importante de se ver. Esta pode girar e ficar em posição transversal, e é regulável em incli-nação. Isto permite que a grua se

posicione no ângulo correcto de carregamento. Adicionalmente, a plataforma permite comprimir a carga através de accionamento hidráulico. Entre as inovações destacamos ainda: um guindaste capaz de su-portar 2 toneladas à distância de 10 metros, uma nova transmissão hidráulica, a regulação da altura ao solo, e o engate automático dos acessórios (grua e cabeça de corte) sem que o operador tenha de sair da cabina.

“A beldade”,uma processadora e um forwarder juntos

A máquina vem sendo testada desde há 3 anos, e trabalha na sua capacidade plena desde Setembro de 2012. Christer Lennartsson é um nome já familiar no mundo da maqui-naria florestal por estar ligado ao desenvolvimento de novas soluções. A presença da sua mais recente criação na Elmia vai servir para avaliar até que ponto ela pode de vir a con-quistar um lugar nas empreita-das florestais.

Pulverizador FlorestalOS-1 A edição de 2012 da feira florestal polaca EKO-LAS distinguiu os

equipamentos mais inovadores do setor madeireiro com a atribuição das habituais medalhas de ouro. Entre os vencedores está um pulverizador montado que se destina a viveiros florestais. Denominado OS-1, este implemento possui uma barra com seis módulos de pulverização microniza-da, capaz de fazer o tratamento em simultâneo de três linhas de plantas num viveiro. A barra possibilita o controlo individual de cada módulo quanto à direção e ao ângulo de aplicação. O OS-1 foi concebido pelo Centro de Tecnologia Florestal da Polónia, que se dedica ao desenvolvimento e fabrico de equipamentos destinados a usos muito específicos no âmbito da floresta e da silvicultura. O centro refere que o recurso à tecnologia de pulverização controlada CDA, que produz gotas de baixíssimo volume, assegura uma aplicação eficaz e económica que se adequa aos viveiros florestais.

Fontes: EKO-LAS e Centro de Tecnologia Florestal de Jarocin

Floresta

ABOLSAMIA · maio / junho 2013 75

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Floresta

CHAMPS OF LOGGING A Champs of Logging uma entidade baseada em Dalarna, na Suécia, dá todos os anos formação a cerca de 400 pessoas para que obtenham uma licença de operador de motosserra. Esta formação centra-se essencialmente na precisão e eficiência das operações, e naturalmente na segurança. É na Champs of Logging que são apurados os seis finalistas que disputarão uma competição de abate e desrama de árvores a ter lugar na Elmia Wood. A rapidez e a segurança irão determinar a conquista de pontos nas várias provas. Serão também retirados pontos aos concorrentes sempre que estes comentam uma

falha de segurança, daí que mais importante do que ser rápido é não correr riscos. As provas incluem o derrube de árvores de 16 ou 17 metros, fazendo com que a copa caia num local definido. Este é um desafio que requer uma extrema precisão: é colocado um alvo na copa da árvore e o objetivo é que ele acerte num espigão que está fixado no chão. Aos concorrentes é também pedido que afiem a corrente da motosserra e que demonstrem como remover árvores de uma linha elétrica, um trabalho para o qual os profissionais do setor costumam ser solicitados sempre que algum vendaval provoca a queda de árvores ao longo dos corredores de eletricidade.

Competição nas motosserrasQuem é o melhor a manusear uma motoserra em segurança?

76 maio / junho 2013 · ABOLSAMIA

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Empresas

A Loja da Floresta comemora este ano duas décadas de existência ao serviço da agricultura e da floresta.

A empresa, que se encontra sediada em Águas Belas (Fer-reira do Zêzere), com filial na Sertã, oferece hoje uma série de produtos e serviços que vão desde a representação de conceituadas marcas de máqui-nas agrícolas, florestais e para espaços verdes, à assistência técnica para ligeiros, pesados e máquinas industriais, e à venda de lubrificantes.O gosto pelas máquinas e a veia empresarial indicaram o cami-nho ao seu fundador e gerente, Sérgio Morgado que, apesar das dificuldades dos tempos que correm, continua a fazer crescer o seu negócio assente nos princípios da qualidade dos produtos e da assistência eficaz ao cliente.

“Desde muito novo que comecei a trabalhar no ramo do comércio.

dos clientes, crescendo com novos postos de trabalho, criámos uma oficina, serviço de torno, estação de serviço para ligeiros e pesados, e com o apoio dos nossos vende-dores estamos sempre presentes no exterior.Exijo um serviço profissional e responsável dos meus colaborado-res, de modo a poder responder às solicitações dos nossos clientes o mais rapidamente possível. Trabalhamos em espírito de equipa, e tentamos proporcionar um serviço de qualidade.Com um mercado cada vez mais exigente, esta empresa orgulha-se de toda a sua estratégia co-mercial, sendo a diversificação e a qualidade dos nossos produtos a nossa preocupação e a razão da nossa existência.”

A Loja da Floresta faz 20 anos

Esta crescente fixação no merca-do, levou-me à procura de novos mercados e à diversificação de marcas, nomeadamente para os setores da maquinaria agrícola (Agriduarte, Joper, Herculano) e dos jardins (Jonsered, Kawasaki).Temos hoje uma vasta represen-tação de todo o tipo de equipa-mento para a floresta, agricultu-ra e espaços verdes.Em 2010, apostámos na abertura de uma filial na Sertã, com mais uma representação de tratores das marcas McCormick e LS. E mais recentemente, ficámos com a representação das máquinas para biomassa da marca Ventura.Inovar com serviço de quali-dade e rapidez foi sempre um lema da casa.Fomos, à medida das necessidades

Sérgio Morgado, gerente da Loja da Floresta

Stand de exposições da Loja da Floresta em Ferreira do Zêzere, que tem também filial na Sertã.

Não querendo prosseguir mais com os estudos fui trabalhar, durante dois anos, para uma empresa de Torres Novas como vendedor de máquinas indus-triais (Volvo BM) onde ganhei uma boa formação e agucei o gosto pelo ramo das máquinas.A partir de 1993 formei a empre-sa Multirepresentações e depois a Multi-Espelho, Lda. abrangendo não só as máquinas como, em paralelo, a comercialização de vi-dros e espelhos. Progressivamen-te fui abandonando esta última atividade para centrar o negócio somente na maquinaria florestal e industrial alterando, na altura, o nome da empresa para o atual Loja da Floresta. Prevendo as necessidades do mercado, fomos reforçando a nossa posição com marcas de referência como a Valtra, a Nokka (Finlândia) e a Forcar (Espanha).

Loja da Floresta, Lda. • Gravulha, Apartado 34 - Rua da Pedreira • 2240-024 Águas Belas - Ferreira Zêzere • T. 249 362 136 • Email: [email protected]

ABOLSAMIA · maio / junho 2013 77

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78 maio / junho 2013 · ABOLSAMIA

Setor das máquinas com forte presençaA 46ª edição da AGRO Braga - Feira Internacional de Agricultura,Pecuária e Alimentação, realizou-se no passado mês de abril econtou com a presença de mais de 76.000 visitantes nos seus 25mil m2 de exposição.Sendo que neste momento a agricultura é vista como o caminhopara o desenvolvimento económico e nacional, a AGRO continua aalargar o conceito mais abrangente de promoção da “EconomiaRural”, criando uma série de oportunidades neste segmento denegócios através da realização de conferências, workshops,concursos, etc. A aposta neste sector, com a certeza de umcrescimento sustentável fez-se sentir com a presença de mais de200 empresas expositoras. Dentre elas destacamos as que estãomais próximas das máquinas agrícolas, com este álbum de fotos.

46ª Edição da Agro+ 25 mil m2 de esposição

+ de 76 mil visitantes

+ de 200 expositores

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ABOLSAMIA · maio / junho 2013 79

Agro 2013

Agro 2013Empresas destacadasDe cima para baixo e da esquerda para a direita:1- 16 Irmãos • 2- ADJ • 3- Agroarco • 4- Agroramoa • 5- Agricortes 6 - J. S. Gomes & Cª. • 7 - Lisagri • 8 - Hitraf • 9 - Maciel • 10 - Manuel D.Domingues • 11 - Motope • 12 - Cti • 13 - Ferreira & Cª. • 14- Mecagriminho15- Mendes, Cunha & Ribeiro • 16- Nova Rocha • 17- Pedreira & Fº. 18- Pinto & Fº. • 19- Recauchutagem Nortenha • 20- Repoutiz • 21- Repsol22- José Aniceto & Irmão • 23- Tractorave • 24- Rocha & Soares25- Seprem • 26- Servimor • 27- Tramaqnor • 28- Torremarco • 29-Sipema.

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Agro 2013

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Momentos New-Holland 2013Retratos do Mundo New-Holland em Portugal de lés-a-lés.

MomentosNew-Holland

Auto Agricola Sobralense - T4050F

Esq. para dir.: Nuno e Armindo

(filho e pai, empresa cliente Parafrutas)

com Diogo Penedo (AAS)

Auto Agricola Sobralense Enfardadeira de fardos gigantes Big Baler 1270

Cliente: Simões e filhos Ldª • Esq. para dir.: Diogo Penedo (AAS), João Paulo, Humberto Carvalho (tratorista), António

Simões (proprietário), João Palmar (NH)

Jopauto, Sa - TD 4030FCliente: Casa da Cancela 6 Esq. para dir.: Carlos Barreleiro, (Delegado comercial da Jopauto) e Bruno Meneses, (tratorista da Casa da Cancela)

Jopauto, Sa - T4030V C/ CABINA E AR CONDICIONADO

Cliente: Prats & Symington, Lda

Amadeu Cardoso (Quinta de Roriz)

Jopauto, Sa - T3030Cliente: Durham Agrellos Da esq. para dir.: Carlos Barreleiro (Delegado comercial da Jopauto) e tratorista

da empresa Durham Agrellos

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82 maio / junho 2013 · ABOLSAMIA

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New Holland 2013

Agro Mecânica das Meãs - T6.120

Esq. para dir.: José Carlos (Agro Meãs)

e Luis Miguel Simões (cliente)

Auto Mecânica das Meãs - T6.155Esq. para dir.: Oliveira (CNH), Victor Gonçalves e esposa

(clientes) e José Carlos (Auto Mecânica das Meãs)

Cti - TD4020 F Esq. para dir.: Os clientes Nuno Luis e Silva Lopes Martins de Marco de Canaveses

Miraldino Filipe Mendes - TK4020F

Esq. para dir.: Nigel Tkinson (cliente) e António Marques

(operador), da Herdade do Falcão – Santiago (Urra)

Tractorusseira - T4.75 CAB POWERSTARHélio Martins (cliente)

Varanda Cordeiro - T4020VVendido ao Eng.º Manuel Maria Meneses de Torre de

Moncorvo. Na foto, Rui Cotovio (funcionário)

Varanda Cordeiro - T4030

Esq. para dir.: Eng.º António Cordeiro

e seu filho, Luis Miguel Castro Cordeiro,

em Penas Roias – Mogadouro

Auto Agricola Sobralense - T4.65 Powerstar

Joaquim Martins Mendes e esposa.

Para os fãs:Disponível no sitehttp://www.newhol-land.ai-estore.com

ABOLSAMIA · maio / junho 2013 83

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84 maio / junho 2013 · ABOLSAMIA

Ovibeja celebra 30 anos a mostrar"todo o Alentejo deste mundo"Foi com um alerta ao usoeficiente da água que arrancoua edição deste ano da Ovibejaque vai já nos seus 30 anos deexistência a mostrar "todo oAlentejo deste mundo".A feira de Beja abriu as portasno passado dia 24 de abril esurprendeu os visitantes com aescultura de uma ovelha embetão com mais de três metrosde altura, comemorativa do30.º aniversário da Ovibeja.Fica a fotoreportagem daspresenças habituais dosnossos clientes.

AGRIVILHENA SAMUEL SALGADO FIALHO, CORREIA & LAMPREIA

TRACTOMOZ SULCO 2AB

A Secretaria da Agricultura da Bahia – Brasildivulga oportunidades do agro-negócioO Superintendente Jairo Vaz,responsável na Secretaria daAgricultura1 pela política doagronegócio do Estado brasileiroda Bahia, esteve em Portugal, noâmbito da feira Alimentaria, paradivulgar as grandes linhasestratégicas de desenvolvimentoda agricultura baiana e asoportunidades de investimentoque daí decorrem.A Bahia é o 5º maior Estado doBrasil, com uma área superior aFrança, que cresce a um ritmosignificativamente superior aodo país e é um produtor dematérias-primas. O grandeobjetivo é atrair para o Estadoinvestidores que aportem know-how nas áreas da pecuária, deprodução de queijo e vinhos,

processamento de frutas,tomate, entre outras, quegarantam o desenvolvimento

sustentado de uma industriatransformadora que acrescentevalor às commodities produzidasno Estado.Dos contactos mantidos comdiversos agentes económicosnacionais resultaram já acordosde investimento portuguesesnaquele Estado brasileiro, com oapoio do governo estadual, queestá muito empenhado em dartodo o apoio aos investidores eminimizar as barreirasburocráticas e fiscais que, muitasvezes, são impeditivas daconcretização dos investimentos.Nestas iniciativas a Secretaria daAgricultura e outras secretarias,como a Secretaria do Comércio,Industria e Mineração e aSecretaria dos Portos, têm sido

acompanhadas pela dinâmicaCâmara Portuguesa de Comércioda Bahia, liderada pelo Dr.António Coradinho2, cuja missãoé acompanhar todos os passosdos potenciais investidoresportugueses.A Secretaria da Agricultura daBahia estará presente na FeiraNacional da Agricultura, nopróximo mês de Junho emSantarém, onde poderá sercontactada por todos osinteressados em conhecer asexcelentes oportunidadesoferecidas por este Estadobrasileiro.

1 - www.seagri.ba.gov.br2 - [email protected]

Feiras

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30º Aniversário OvibejaA ovelha, escultura com 3 metros de altura,

comemorativa dos 30 anos da Ovibeja.

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PARA VENDERPastagem 300 ha de pastagem de montado com barragem na zona de Reguengos. Até ao fim de Setembro, eventualmente mais tempo. 35€/ha. Preço: €10.500,00Manuel Falcão Trigoso / Lisboa tm: 969 378 829 e-mail: [email protected]

Rolos de Feno-Silagem de Azevém e Aveia/Trevo/ErvilhacaRolos feitos em Abril de 2013. Inoculados e de excelente qualidade, com ou sem transporte. 0,125€/Kg sem transporte.Mauro Lança / Beja / tm: 967 215 549 / e-mail: [email protected]

Fardos pequenosAceitam-se encomendas de fardos pequenos (aveia, cizeirão, cevada e trigo) - 2500. Preço: €375,00Duarte Júlio / Évora - São Manços / tm: 968 786 891 / 934 110 435 / e-mail: [email protected]

Rolos de feno semeado 1,20mAceitam-se encomendas de rolos de feno semeado (aveia, cizeirão, cevada e trigo) 0,14 €/kg. Preço: €32,00Duarte Júlio / Évora - São Manços / tm: 968 786 891 / 934 110 435 / e-mail: [email protected]

Lenhas e CarvãoComércio de Lenha, várias qualidades. Sobreiro - oliveira - azinho - eucalipto - acácia - pinheiro - etc. Entregas ao domícilio. Rui Manuel Fernandes Silva / Coimbra / tm: 963226796 / e-mail: [email protected]

Herdade AlentejoO próprio vende herdade com cerca de 700 hectares, plana, água abundante, monte grande, montado misto de sobro e azinho, quase plana. Bom acesso. / Évora / e-mail: [email protected]

Rafeiro do AlentejoVendo 5 cachorros filhos da Galera do Chaveiro D`Alter e do Samurai do Forte D`Elvas, nascidos no dia 09-03-2013. Os cachorros são vendidos com LOP e Afixo Machos pelagem lobeiro e malhados de lobeiroVitor Jose Trindade Ricardo / Portalegre - Vale de Cavalos / tm: 968 933 196 / e-mail: [email protected]

81 ha de RPU`s81 hectares de RPU`s, valor acima de 270 € p/ hectare. Vendas separadas imediatas.Preço: €21.870,00Arnaldo Rouceiro / Viana do Castelo / tm: 258 578 062 / 938 868 857 / e-mail: [email protected]

55 ha de RPU55 ha de RPU a 45€ cada. Preço 1 ano. Preço: €2.475,00Manuel Falcão Trigoso / Lisboa / tm: 969 378 829 / e-mail: [email protected]

20 hectares de direitos de plantação - VinhaQuinta do Crasto, SA / Vila Real - Sabrosa / tm: 934 920 020 / e-mail: [email protected]

PARA COMPRARTractor Landini 5500 de rastos ou equivalente, Landini ou Massey FergusonMarca: Landini Modelo: 5500 de rastos ou equivalente, Landini ou Massey Ferguson; Tipo de produto: Tractor para peças Ano: 1982Nuno / Santarém / tm: 911513408 / e-mail: [email protected]

Herdade de regadioProcuro herdade de regadio entre 400 e 1000 ha. Com sistema de rega implantado, se tem barragem ou bocas de rega. Enviar preço para o email.Luis Pereira / Évora - Estremoz / tm: 912351031 e-mail: [email protected]

Compro vacasCompro vacas paridas e ou muito adiantadas.Fernando Capelas / Portalegre - Elvas tm: 926 949 355 / e-mail: [email protected]

Cisterna e ensiladoraProcuro cisterna até 6000 litros com grupo gardan e ensiladora Mengele MB 300.Ramos / Porto - Trofa tm: 918 437 652 e-mail: [email protected]

PARA ALUGAR

Procuro terrenos/herdades Procuro terrenos ou herdades para arrendar, para criação de gado, ovinos e horticulturas/fruticulturas. Estou disposto a fazer parcerias com quem quiser participar neste projeto. Terrenos de preferência com aptidões para pastagens e sementeiras, rendas a combinar com os proprietários. As rendas serão acordadas por um período de tempo, podendo no final do mesmo adquirir o imóvel.João Quinteiro Marques / Castelo Branco - Ladoeiro / tm: 964636938/ e-mail: [email protected]

Terra de regadio com 3 pivots3 pivots de rega em Alcáçovas, Alentejo. Preço: €500,00David Almeida / Évora - Alcáçovas / tm: 962 980 130 / e-mail: [email protected]

Parcelário para colocação RPUAlugo 500 ha de parcelário para colocação de Direitos de RPU. Preço: €50,00David Almeida / Évora - Alcáçovas / tm: 962 980 130/ e-mail: [email protected]

Mercado agrícola

Para informação completa consulte:

www.abolsamia.pt/ads.php

ABOLSAMIA · maio / junho 2013 85

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86 maio / junho 2013 · ABOLSAMIA

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Maio frio e Junho quente:bom pão, vinho valente

1 – Dia do Trabalhador (feriado nacional)• 3 - Dia Mundial da Liberdade deImprensa • Dia do Sol • 5 – Dia da Mãe •9 - Dia da Espiga • Dia da Europa • 12 -Domingo de Ascensão • 13 – Dia deNossa Senhora de Fátima • 15 – Dia Int.da Família • 17 - Dia Mundial dasTelecomunicações • 18 - Dia dos Museus• 19 - Domingo de Pentecostes • 21 - DiaMundial para o Desenvolvimento

Cultural • 24 - Dia Int. da Biodiversidade •29 - Dia Int. das Forças de Manutençãode Paz das Nações Unidas.• 30 - Corpo deDeus• 31- Dia Mundial do Não-Fumador;Dia Nacional do Associativismo.

2 – Arouca • 3 – Barcelos; Sernancelhe •Dia 4 – Sesimbra • 8 – Murça • 9 –Alcanena; Alenquer; Almeirim; Alter do

Chão; Alvito; Anadia; Ansião; Arraiolos;

Arruda dos Vinhos; Azambuja; Beja;

Benavente; Cartaxo; Chamusca;

Estremoz;Golegã; Loulé; Mafra; Marinha

Grande; Mealhada; Mel gaço; Monchique;

Mortágua; Oliveira do Bairro; Salvat. de

Magos; Sobral de Monte Agraço; Torres

Novas; Vidigueira; Vila Franca de Xira •

12 – Aveiro • 13 – Vila Real de SantoAntónio; Santa Comba Dão; Águeda • 14– Vouzela • 15 – Caldas da Rainha • 16 –Fafe • 20 – Vinhais; Vagos • 21 – VilaNova de Foz Côa; Matosinhos • 22 –Leiria • 23 – Celorico da Beira; Portalegre• 25 – Mirandela; Santana (Madeira) • 29– Trancoso.

Até dia 10: IRS (entrega declaraçãomensal remunerações) • IVA (entrega

declaração mensal).

Até dia 15: IMT (Entrega declaração p/Notários), IRS (entrega declaração

mod.11 p/ Notários) e IVA (entrega

declaração periódica, regime trimestral,

relativa ao 1.º trimestre 2013). e Imposto

Selo (pagamento do 1º trimestre).

Até dia 20: IRC, IRS e Imposto Selo(pagamento retenções) • IVA (entrega

declaração para regime Especial).

Até dia 27 : IVA (entrega ficheiro SAFT)

Até dia 31: IRC - Entrega/ Pagamento dadeclaração periódica de rendimentos

Modelo 22. • IRS (entrega da declaração

Modelo 3) • IUC (pagamento relativo aos

veículos cujo aniversário da matrícula

ocorra no presente mês.)

Mais informação em:

www.portaldasfinancas.gov.pt

Lisboa: No dia 1 o sol nasce às 6:39 h epõe-se às 20:29 h. No dia 31 o sol nasce às

6:14 h e põe-se às 20:55 h.

Porto: No dia 1 o sol nasce às 6:32 h epõe-se às 20:32 h. No dia 31 o sol nasce às

6:05 h e põe-se às 21:00 h.

2 - Quarto minguante | 10 - Lua nova 18 - Quarto crescente | 25 - Lua cheia

DIAS MAIS RELEVANTES

FERIADOS MUNICIPAIS

AGENDA FISCAL

LUAS

DURAÇÃO DIAS E NOITES

Concurso de restauro de tractores

Uma instituição ligada ao ensino agrícola, aFFA (Future Farmers of America), e umamarca de lubrificantes do Grupo Chevron, aDelo, organizam anualmente um concursode restauro de tratores. O evento realiza-se

nos Estados Unidos e é dirigido a jovens do ensinosecundário. Ryan Haass, de 19 anos, devolveu obrilho de novo a um Case 1070 de 1970 e foiconsagrado como vencedor da edição de 2012.Como os tratores não são levados para o local doevento, devido às longas distâncias e aos custosque tal implicaria, os participantes apresentam umlivro onde documentam em detalhe a evolução doprojeto de restauro. Depois, são interrogados sobreaspetos concretos do trabalho realizado. Segundoum membro do júri, o jovem vencedor demonstrousaber tanto como um mecânico de profissão. www.delotractorrestorationcompetition.com

maioAntes Depois

3 maioDia do Sol

Neste dia homenageamosa nossa fonte de energia,vida e consciência: o Sol.

FEIRAS INTERNACIONAIS

Data Feira - Tema Pa�s - Cidade Site

3 a 5 Expoflorestal PortugalAlbergaria-a-Velha www.expoflorestal.com

6 a 10 Ligna Alemanha-Hannover www.ligna.de

10 a 12 National Animal Breed-ing Exhibition Polónia - Poznan www.kwzh.pl

10 a 12 FAME Murcia - Espanha não disponível

15 a 19 Feira Internacional deBenguela

AngolaBenguela www.eventosarena.co.ao

18 a 26 SIAD Agen - França www.salon-agriculture-durable.org

22 a 25 Agro Kiev - Ucrânia www.agro-expo.com

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ABOLSAMIA · maio / junho 2013 87

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1 junhoDia da Criança

1 - Dia da Criança • 4 - Dia Int. das CriançasInocentes Vítimas de Agressão • 8 - DiaMundial dos Oceanos • 10 - Dia de Portugale de Camões • 13 - Dia de Sto. António • 14 -Dia Mundial do Dador de Sangue • 17 - DiaMundial do Combate à Seca e à

Desertificação • 20 - Dia Mundial dos

Refugiados • 21 - Solstício de Verão • DiaEuropeu da Música • 23 - Dia Mundial doYoga • 24 - Dia de S. João • 26 - Dia Int.Contra o Abuso e Tráfico de Droga • Dia Int.

das Nações Unidas de Apoio às Vítimas da

Tortura • 29 - Dia de S. Pedro • 30 - Dia doSelo.

1 - Miranda do Corvo; Palmela; S. Brás deAlportel • 7 – Oeiras • 9 – Montalegre • 13– Aljustrel; Alvaiázere; Amares; Cascais;

Estarreja; Ferreira do Zêzere; Lisboa;

Proença-a-Nova; Reguengos de

Monsaraz; Vale de Cambra; V.N. Da

Barquinha; V.N. Famalicão; Vila Real; Vila

Verde • 14 – Abrantes • 16 – Espinho;Olhão • 20 – Ourém; Corvo • 22 – VilaPouca de Aguiar • 24 – Alcochete; Almada;Almodôvar; Alcácer do Sal; Angra do

Heroísmo; Armamar; Arronches; Braga

(Dist.); Calheta (Madeira); Castelo de

Paiva; Castro Marim; Cinfães; Figueira da

Foz; Figueiró dos Vinhos; Guimarães;

Horta; Lourinhã; Lousã; Mértola;

Moimenta Beira; Moura; Nelas; Porto

(Dist.); Porto Santo; S. João da Pesqueira;

Sta. Cruz das Flores; Sertã; Tabuaço;

Tavira; Valongo; Vila do Conde; V. Franca

do Campo; V. do Porto(Açores) • 28 –Barreiro; Vila Nova de Gaia; Ribeira Brava

• 29 – Bombarral; Évora; Lages do Pico;Montijo; Penedono; Ribeira Grande; S.

Pedro do Sul; Seixal; Sintra.

Lisboa: No dia 1 o sol nasce às 6:16 h epõe-se às 21:05 h. No dia 30 nasce às 6:37 h

e põe-se às 20:48 h. Porto:No dia 1 o solnasce às 6:06 h e põe-se às 21:11 h. No dia

31 nasce às 6:29 h e põe-se às 20:52 h.

Até dia 11: IRS (entrega declaraçãomensal remunerações) • IVA (entrega

declaração mensal / Pagamanto).

Até dia 17: IMT (Entrega declaração p/Notários), IRS (entrega declaração mod.11

p/ Notários) e IVA (entrega declaração

periódica, regime trimestral, relativa ao 1.º

trimestre 2013). Até dia 20: IRC, IRS eImposto Selo (pagamento retenções) • IVA

(entrega declaração para regime Especial).

Até dia 25:IVA (entrega ficheiro SAFT). Atédia 30: IUC (pagamento relativo aosveículos cujo aniversário da matrícula

ocorra no presente mês).

8 - Lua nova | 16 - Quarto crescente 23 - Lua cheia | 30 - Quarto minguante

AGENDA FISCAL

DURAÇÃO DIAS E NOITESFERIADOS MUNICIPAISDIAS MAIS RELEVANTES

LUAS

Museu Aquagraria completa 1º ano

FEIRAS INTERNACIONAIS

Data Feira - Tema Pa�s - Cidade Site

5 a 8 Elmia Wood Suécia - Jonkoping www.elmia.se

6 a 9 Animalia Istambul Yesilkoy - Istambul www.animaliaistanbul.com

8 a 16 Feira da Agricultura Portugal - Santarém www.cnema.pt

12 a 14 Expocafé Brasil - T. Pontas - MG www.expocafe.com

13 a 15 Yugagro Rússia - Krasnodar www.yugagro.org

19 a 21 Congresso Tomate México - Mazatlán www.elcongresodeltomate.com

19 a 21 Hortitec Brasil - Holambra - SP www.hortitec.com.br

20 a 22 Asturforesta Espanha - Tineo www.asturforesta.com

20 a 23 Royal Highland Show R. Unido - Edimburgo royalhighlandshow.org

21 a 23 Rice Tech Expo Índia - Ranigunj www.ricetechexpo.com

27 a 30 Livestock Rep. Checa - Brno www.bvv.cz/en

27 a 30 Bio Brasil Brasil - São Paulo www.biobrazilfair.com.br

Situado em Espanha, na região deSaragoça, o Aquagraria difunde odesenvolvimento da agricultura desde ainvenção do arado até à tecnologia digitalque é hoje usada nas explorações mais

modernas. Num bloco inteiramente dedicado àevolução da mecanização agrícolaestá exposta uma coleção de tratorese alfaias com inegável interesse histórico. Ouso inteligente da água na agricultura, com odesenvolvimento das técnicas de regadio, étambém contemplado no museu. A abertura doespaço tornou-se possível devido ao empenhoda família Miguel Longás, originária daquelaregião, que ao longo dos anos se veio dedicandoà recuperação, ao restauro e à colecção dosequipamentos que estão agora em exibição. Em2012 o museu recebeu mais de 7.000 visitantes. www.aquagraria.com

junho

23 junhoDia Mundial do YogaAo praticar yoga vaimelhorar não só a suaperformance físicacomo também, amente e o espírito.

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A maioria das empresas de equipamentos de construção na Europa não está satisfeita com a situação momentânea do negócio. No entanto,

a indústria tem esperanças que nos próximos 6 meses a situa-ção melhore de novo, também estimulada pela Bauma.Este é um dos principais resul-tados do recente barómetro do CECE. Os resultados do inquéri-to mostram um panorama misto sobre o clima no setor europeu de equipamentos de constru-ção: para o ano de 2013 metade das empresas que participaram

um ano de consolidação para a indústria europeia de equipamentos de construção

Bauma 2013

no inquérito mensal do CECE esperam um aumento do volu-me de negócios da sua empresa, enquanto um terço prevê uma redução.

3,4% de aumento no volume de negócios em 2012Enquanto em 2012 a indústria europeia de equipamento de construção aumentou o seu volume de negócios 3,4%, atingindo um volume de 25 mil milhões de euros, para 2013 espera-se que as vendas globais permaneçam neste nível. Os fabricantes europeus esperam

Todas as grandes marcas apresentaram as suas novidades

neste salão de referência

88 maio / junho 2013 · ABOLSAMIA

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ConstruçãoBauma 2013A feira de referência nas máquinas de construção.

compensar a queda prevista na procura europeia de cerca de 4% através do aumento das vendas fora da Europa.

A mão de obra permanece estávelAssim, a maioria dos fabricantes europeus pretende manter a sua mão de obra normal com ligeiras adaptações no número de trabalhadores sazonais. O inquérito mostrou que, já em 2012, a mão de obra empregada permaneceu bastante estável na

Europa. No total, o setor garante diretamente emprego a mais de 110.000 pessoas na Europa e a mais de 100.000 pessoas indi-retamente na cadeia de valor.

Turquia em destaqueNa Europa, a procura em 2012 espelhou a situação económica geral de vários países: enquan-to nos países escandinavos e na Alemanha a procura ainda estava em crescimento, a decli-vagem na Itália e em Espanha continuou com quebras nas

vendas superiores a 10%. Em 2013 apenas a Turquia deverá ter uma procura crescente, enquanto todos os principais mercados da UE, incluindo a Alemanha, deverão encolher.

Tendência de crescimento fora da EuropaFora da Europa, a maioria dos mercados deverá mostrar uma tendência ascendente em 2013.Os fabricantes europeus esperam os seus principais

aumentos nas vendas na Amé-rica Latina, América do Norte e Rússia. As maiores taxas de crescimento estão previstas para África - no entanto, a um nível ainda modesto da procura total. Para 2014, os fabricantes europeus esperam que também na Europa os clientes reco-mecem a investir mais. Além disso, espera-se que o mercado chinês continue a recuperar, de forma que todos os indicadores apontam para o crescimento do setor da construção.

ASTEL revela novo equipamento na Bauma 2013

ASTEL A ASTEL (Assistência Técnica de Equipamentos Eletromecânicos), no âmbito da sua estratégia de interna-cionalização anunciou a criação de uma parceria com a conceituada Galtrailer que se traduziu no novo equipamen-to “Dumper-Autobetoneira” apresentado na 30.ª edição da Bauma.Segundo José Dotti, gerente da Astel, “a presença numa feira desta dimensão repre-

senta a aposta que a Astel está a fazer para a exportação do seus produtos, pois iremos contactar com potenciais clientes de todo o mundo”, in-dicando ainda que, “a parceria com a Galtrailer, no desenvol-vimento do “Dumper-Autobe-toneira” deverá potenciar em muito as vendas”.O “Dumper-Autobetonei-ra”, resultante da referida parceria entre a ASTEL e a Galtrailer, integra ainda equipamento de uma outra PME portuguesa, a Stagric; reunindo assim três empre-sas portuguesas que, clara e fortemente, apostam na inovação para alcançarem sucesso na exportação dos seus produtos.

Entre outras novidades

NEw HoLLANd Entre as novidades apresentadas pela New Holland, destacamos as minicarregadoras L230 e C238 (respeti-vamente, de rodas e de rastos). Estes modelos, com motorização de 91 cv conservam as mesmas dimensões reduzidas dos seus antecessores mas superam-nos em capacidade de operação, binário e força hidráulica. Também ganharam em visibilidade.Foram também mostradas as midiescavadoras E75C SR e E85C MSR, de rastos, em conformidade com a norma Tier 4 Final. Estas máquinas, dotadas de novas motorizações e de controlos eletro-hidráulicos de elevada eficiência, permitem uma poupança de combustível de mais de 30% através do sistema de controlo total inteligente e do novo modo ECO. Possuem um novo sistema hidráulico de 3 bombas, de maior capacidade. A marca considera que possuem o melhor controlo e a maior velocidade de rotação da sua categoria. A nova cabina EVO recebeu melhoramentos a nível de comodidade e segurança.

ABOLSAMIA · maio / junho 2013 89

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Novo pneupara páscarregadoras

BridgESToNE O novo pneu premium 20.5 R25 VSDR destinado a pás carregadoras foi desvendado na Bauma. A sua grande profundidade de piso torna-o apropriado para trabalhar em condições muito severas, como as que é normal encontrar em estações de reciclagem ou na indústria mineira. A marca apresentou ainda o programa Total Tyre Care que visa ajudar os clientes a manter um estrito controlo sobre os custos relacionados com os seus pneumáticos.

621Fapresentadana Bauma

621F A carregadora de rodas Case 621F tem 12,2 toneladas de peso e é acionada por um motor Tier 4 com tecnologia SCR e um consumo de combustível inferior a 10 l/hora. Equipa com transmissão automática powershift ZF com eixos para trabalho pesado e diferencial dianteiro bloqueável a 100%. Tem um sistema de refrigeração montado imediata-mente atrás da cabina do operador, e o motor foi desloca-do para a traseira da máquina para reduzir o contrapeso.

Inovações que poupam combustível

CATErpiLLAr A nova escavadora híbrida 336E H possui uma nova tecnologia hidráulica baseada num sistema de armazenamento e reutiliza-ção de energia. Segundo a marca esta inovação resulta numa melhoria da performance e numa poupança de combustí-vel que pode ir até aos 33% comparativamente ao modelo 336D. Foram apresentadas outras máquinas, entre as quais a pá carregadora 988K que cumpre as normas anti-poluição Tier 4 Final.

Novo ERL-50 resistente ao desgaste

MiTAS O ERL-50 é a mais recente novidade da Mitas destinada à terraplanagem, inclusive em zonas rochosas. Petr Hala, gestor de produto da marca, comenta: “O seu padrão de piso é particularmente resistente aos cortes e ao desgaste. Este pneu foi desenhado para ser durável já que a Mitas alterou o padrão do piso e incorporou cabos de aço na sua estrutura”. A série inclui 12 pneus com profundidade de piso entre os 28 e os 90 mm. O ERL-50 estará disponível em Julho.

Novos telescópicos para a construçãoMANiTou A Manitou apresentou três novos modelos de elevadores telescópicos, MT 835, MT 1135 e MT 1335,

com alturas de elevação de 7.75m, 11.05m e 12.55m, respetivamente. “Esta série é voltada para o mercado de aluguer”, disse o porta voz da Manitou, Damien Cocton.Projetados especificamente para o setor de construção, incluindo obras rodoviárias, estes modelos estão particularmente apropriados para ambientes confinados, segundo a Manitou. Equipada com um motor de 100 cv Perkins, compatível com a fase IIIB /Tier 4 Interim, podem fornecer 420Nm às 1400 rpm. As cabinas também sofreram um redesign, nomeadamente um novo painel de instrumentos com mais informações.Para os modelos MT 1135 e MT 1335, estão disponíveis estabilizadores. As máquinas adaptam-se a todas as configurações do terreno, até 10 ° de correção.

90 maio / junho 2013 · ABOLSAMIA

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Construção

LiEBHErr O novo R 914 Compact é um modelo adicional no programa das escavadoras de rastos compactas da Liebherr. O design desta máquina de 15 toneladas, e a sua aparência atraente são baseados no mesmo conceito das novas escavadoras de rodas compactas Compact A 914 e A 918 que já alcançaram sucesso no mercado desde a sua introdução. O conceito de serviço inovador, com uma grande tampa do motor que expõe todo o lado direito da máquina, garante acesso rápido e conveniente a todos os pontos de manutenção. Com o seu motor Deutz a diesel de 80 kW (109 cv), a R 914 Compact está em conformidade com os limites de emissões de gases de escape Stage IIIB sem precisar de um filtro de partículas diesel. O conversor de oxidação catalítica sem manutenção não só reduz as emissões, como também mantém baixos os custos operacionais. Um filtro de partículas está disponível de fábrica como opção.

Escavadora de rastosR 914 Compact

ABOLSAMIA · maio / junho 2013 91

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Construção

VoLVo A Volvo lançou três novas mini-escavadoras, ECR25D, ECR58D e ECR88D, com potências de respetivamente, 21, 50 e 58 cv. Um sistema automático reduz o regime do motor sempre que os comandos estiverem inativos por um período de tempo predefinido. Estas máquinas beneficiam, em opção, de um serviço de autodiagnóstico que alerta quando há uma falha ou quando se aproxima a manutenção.

Escavadoras compactas ECR

Nova geração da TLB890

TErEx Com motor Perkins de 100 cv e um sistema hidráulico de alta pressão (250 bar), a marca anuncia níveis altos de produtividade para esta retroescavadora que foi amplamente revista. Alguns dos pontos retocados: contrapeso dianteiro; cabina ROPS/FOPS mais espaçosa e confortável; braço traseiro redesenhado; chassis; eixo frontal com nova geometria da direcção; e eixo traseiro com novo sistema de travagem que permite agora alcançar os 41 km/h.

Os dozers da Serie M

M1650 O M1650 é o primeiro de uma nova linha de 3 modelos de dozers da Série M da Case. Possuem pesos em ordem de trabalho de 13 a 20 toneladas, todos com a máxima força de arraste na sua categoria. A emissão de gazes de escape bem como a acústica foram reduzidos. Estas máquinas são acionadas por motores FPT Tier 4 Interim e tecnologia de redução catalítica seletiva (SCR) e oferecem um aumento da potência até 16%, uma poupança de combustível de 10% a par com uma melhor eficiência produtiva na ordem dos 19%.

Sistema de Controlo Inteligente da Máquina (iMC)

KoMATSu A Komatsu apresentou o iMC instalado de série na nova bulldozer D61EXi/PXi-23. O iMC permite trabalhar com a lâmina em modo automático, quer na movimentação de terra quer na fase de acabamento. Vários sensores, geridos por uma unidade de controlo, permitem a aplicação de constantes ajustes automáti-cos. Com o sistema ativado, para reduzir o desgaste e o consumo, a lâmina é aliviada quando está em sobrecarga, e novamente arriada quando a máquina deixar de estar sob esforço. Juntamente com algumas predefinições programáveis, tal garante uma progressão em contínuo e uma maior produtividade.

92 maio / junho 2013 · ABOLSAMIA

Page 93: abolsamia 86

Experimentar o progresso.

A nova escavadora de rastos da Liebherr cumpre o nível de emissões IIIB. Novo conceito de manutenção para períodos de

paragem mais curtos e aumento da rentabilidade Posição de condução excelente para trabalhar de

forma cómoda e ergonómica aumentando a produtividade

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Liebherr Máquinas de Construção Portugal, Lda.Estrada do Contador s/n, Apartado 122131 – 901 BenaventeTel: + 351 263 518 010E-mail: [email protected]/LiebherrConstructionwww.liebherr.com O Grupo

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Page 94: abolsamia 86

Ocasião

A evolução do mercado e as regras fiscais mudaram a forma de vender máquinas na Europa.É por isso que Claas definiu uma abordagem centralizada para a venda de máquinas novas/usa-das em vários países europeus.Com uma equipa dedicada e uma frota bem definida de

máquinas usadas, hoje a Claas é um líder europeu para o processo de venda e revenda de máquinas usadas.A Claas Agricoltura srl, uma filial da Claas a 100%, lidera o mercado europeu com máqui-nas dedicadas para o arroz e o milho, totalmente equipadas

Máquinas usadas? Um negócio para especialistas

Com a atual conjuntura económica, o mercado de máquinas usadas está a tornar-se uma alternativa válida para os agricultores e prestadores de serviços que requerem equipamento profissional.

Paolo TenconeAdministrador delegado da Claas Itália e diretor geral dos mercados do sul da Europa.

com as especificações adequa-das e prontas para trabalhar no campo.Uma frota de máquinas, usadas e recentes, apenas terminado o programa de aluguer oficial da Claas está pronta para a campa-nha de colheita de 2013.Durante o último SIMA, Paolo

CLAAS LEXION 750 ACR 2012 CLAAS LEXION 750 ACR 2011 CLAAS JAGUAR 940 2009 CLAAS JAGUAR 950 2008

94 maio / junho 2013 · ABOLSAMIA

Page 95: abolsamia 86

Máquinas usadas? Um negócio para especialistas

Regiões

Máquinas

USADASClassificados por distrito

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Tencone, Director Regional do Sul da Europa para o Grupo Claas confirmou que atualmen-te também os clientes portu-gueses podem ter acesso a este programa.“Portugal é um país muito importante para a Claas. O mer-cado de máquinas usadas está a crescer e o milho e o arroz são dois produtos importantes. A Claas Agricoltura pode hoje oferecer uma ampla oferta de máquinas selecionadas. Temos uma frota de máquinas híbridas prontas para venda, que se adaptam muito bem às condi-ções locais de colheita. Temos também máquinas de sacudido-res e podemos fornecer todas as máquinas com equipamento para milho e arroz.Com o apoio da Auto indus-

trial iniciámos um programa através do qual já vendemos uma Lexion 750 para arroz a um agricultor muito importante.Para além de ceifeiras debulha-doras de cada marca, podemos também fornecer uma seleção muito boa de colhedoras de forragem automotrizes.A Claas Agricoltura está prepa-rada para receber os clientes portugueses em Itália para uma visita ao nosso parque de máquinas usadas.Uma equipa dedicada respon-sável por máquinas usadas está sempre disponível.O mercado de usados exige fornecedores selecionados e a compra direta de máquinas através da rede oficial Claas é uma garantia de qualidade e de suporte profissional.“

Hoje a Claas é líder europeia para o processo de venda e revenda de máquinas usadas.

2008 CLAAS JAGUAR 870 2002 CLAAS JAGUAR 880 1995

Page 96: abolsamia 86

96 maio / junho 2013 · abolsamia

USADOS: Colhedor de milho • Colhedora//desfolhadora • Enfardadeira • Espalhador

de estrume (coelhos e aves) • Tapete monta-espigas de 8 mts • Rotorfresas

Semeador pneumático para milhoVolta-fenos 4 corpos

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Rachadores de Lenha

Viana do Castelo • Braga

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SERVIMOR

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REPRESENTANTESLubrificantes

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[email protected]

USADOS: Tractores: Hürlimann Prince 40 c/car. fr. • Kubota B6000 DT • LamborghiniCrono 574-70 • Renault 551 • MotocultivadorBarbieri gasolina • Charruas: Agrimil 12" •Agrovil 14" • Ribatejo 10" Fresa Joper 1,40

CONCESSIONÁRIO:

Anibal A. Cunha MacedoAluguer e Venda de Máquinas Agrícolas

R. Carvalhas, 1 | 4705-638 Trandeiras - BragaTel.253 682 991 / 965 512 174 • Fax.253 682 991

Tractores: MF 3635F - 23.000€ • MF 8210 -31.000€ • NH 6640 - 15.000€ • Valmet 4300 -10.000€ Ceifeira debulhadora BourgoinTZ6 - 5.500€ • Enfardadeira Greenland RF120 - 5.500€ • Gadanheira cond. Kuhn FC202 - 2.500€ • Semeadores: Gaspardo SP520 - 2.100€ • Gaspardo SP 520 - 2.500€ •Monosem PNU • Nodet 3000 - 1.500€ Volta-fenos: Deutz-Fahr - 1.100€ • Galfre - 1.600€• Dist. adubo: Nodet - 1.750€ • SulkyDPAX1503 - 1.500€ • Pulverizador Hardi800 - 1.800€ • Charruas: Galucho 3F 10 14- 2.000€ • Ribatejo 2f12, - 800 • Fresa 125€• Subsolador Herculano SR200 - 650 Ro-toterraMaschio 2500 - 2.200€ Volta-fenos:Deutz-Fahr - 1.100€ • Galfre - 1.600Mais stock de peças e máquinas usadas embom estado.

USADOS Tractores: Ford 2600 • Hürli-mann XT910.6 - 18.000€ • John Deere5400 - 16.000€ • Kioti T2600 4W - 7.000€ •Renault 57 • Renault 651 • Shibaura S318Corta-milhos Agrovil 1L • MotocultivadorGrillo c/ reboque e fresa • Semeador Gas-pardo 4L

TRACTORES E MÁQUINAS AGRÍCOLASTel.253 882 459 • Fax.253 880 336 • Tlm. 917 245 166

Lugar de Quiraz - Roriz • 4750 BARCELOSE-mail: [email protected]

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Tractores: Tractores: Deutz-Fahr D4006• Deutz-Fahr DX 3.50 DT - 12.500€ •Deutz-Fahr DX 3500 DT • Iseki 3210 DT -9.500€ New Holland TD90D DT • 18.000€• New Holland TS110 c/ cab • ShibauraSE2500 • Valmet 6400 • Valtra A 85 PLT •Várias alfaias usadas em stock

Venda e Reparação deMáq. Agrícolas Concessionário dos tractores

Rua do Fetal-4755-017 Alvelos - BarcelosTel. 253 831 588 • Tlm. 962 423 131

USADOS: Tractor Deutz-Fahr Agroplus70 DT • Ensiladora Claas 690 automotriz

• Unifeed Gilioli 5 m3

Ferreira & Cª, Lda

USADOS:

Tractor Fiat 500 DT

Tractor Kubota L245, Estado: Muito bom

Tractor Same Aurora 45 DT

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abolsamia · maio / junho 2013 97

Braga • Vila Real • Bragança • Porto

Bouça - Mouçós - 5000-360 Vila RealTelf. 259 35 64 51 • Fax 259 32 17 29

Tractores • Motocultivadores • Motoenxadas

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USADOS Tractores: Agrifull 55C • Fiat465C (rastos) - 8.500€ • Fiat 470 DTV -7.500€ • Goldoni Star 3060 V - 12.000€ •Itma C60 • Kubota L245 • Lamborghini Run-ner 450 • Massey Ferguson 274C - 16.000€• Valpadana 300 DT - 3.500€ • Mais alfaiasem stock

CONCESSIONÁRIO:

R. Lino Aguiar, lote 24 - Zona Industrial - 5400-674Chaves • Telf. 276 340 740 - Fax 276 340 741

E-mail: [email protected] também em : www.acastanheira.com

Tractores: Case-IH 1394 (1985) - 5.000€ •Case-IH 4230 DT (1995) - 12.500€ • Fiat 480• Fiat 70-88 (1992) - 12.500€ • Goldoni C55N (rastos) (1999) - 12.500€ • Mitsubishi D155DT New Holland 45-66S DT (1999) 14.000€• Ceifeira debulhadora Laverda M112R(1984) - 12.500€ • Mais alfaias usadas emstock - Consulte-nos

A. Castanheira G&F, Lda.

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Tractores: Fendt Farmer 103S Turboma (1987) - 6.000€ • Hürlimann XT-908 (1997)- 24.500€ • John Deere 1030 (1976) - 5.500€ • Landini 5500 (1981) - 4.000€ • LandiniPowerfarm 80 (2011) • Massey Ferguson 135 (1972) • Massey Ferguson 135 (1976)- 5.000€ • New Holland TCE 40 DT (2006) • Telescópica Manitou 1233S (2001) •Empilhador Toyota 2.500 kg • Mais alfaias usadas em stock

USADOS Tractores: Fiat 450 • Kubota L2500 DT • Lam-borghini 674-70N DT • Massey Ferguson 240 DT • TractorMitsubishi D1600 • New Holland 4635 DT • New Holland55-85 CF (rastos) • New Holland TN 75 DT • Same Silver80 DT • Universal 350 • Gadanheira Gaspardo • Corta-forragem JF FH1300 • Bio-triturador Honda BIO 190(2009) • Carregadores frontais:Galucho F79 • HerculanoB45 DT (1988) • Riper Branco Carvalho 5D

R. dos Barreais - 5225 SendimTelf.273 739 115 • Fax.273 739 113

COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS NOVOS E USADOS

PEÇAS

CONCESSIONÁRIO DOS TRACTORES

USADOS:RetroescavadoraKomatsu (c/ nova)Tractor Kubota M85 c/ cabina

nmpNarciso Maria Pardal

USADOS: Tractores:Fiatagri 35-66 - 11.100€• Fiatagri 55-85 - 8.500€ • Fiatagri 66-70 -12.000€ • J.D 5500 - 16.000€ • LamborghiniR145 - 13.000€ • NH 35-66 - 9.500,00 • NHTN65V - 15.000€ • Same Dorado66 dt -25.000€ • Same Solar 55 rastos - 6.500€ •Same Tiger 60dt - 14.000€ • Zen-noh ZB7001- 3.000€ • Temos alfaias usadas

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98 maio / junho 2013 · abolsamia

Porto

AUTO AGRÍCOLA SÃO CRISTÓVÃOAUTO AGRÍCOLA SÃO CRISTÓVÃO

CONCESSIONÁRIOS

ASSISTÊNCIA E PEÇAS

Venda e assistência de Automotrizes

Tractores: Case-IH 4230 DT • Ford 3930• Lindner 1750 DT • Massey Ferguson 135• Ursus 3512 • Ensiladora John Deere5730 automotriz c/ frente Kemper 3000 •Motocultivador Goldoni 14 cv

Rio Mau • 4480 Vila do CondeTel. 252 652 588 • Fax. 252 653 428Tlm. 91 757 23 08 / 91 721 18 83

CONCESSIONÁRIO PARADISTRITO DO PORTO

R. de Lagoa, 184 - 4485-378 Macieira da Maia Vila do Conde • Tel. 252 661 230/496 • Fax 252 661

496 • Email: [email protected]

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DISTRIBUIDOR-IMPORTADOR

Vilar do Pinheiro4480 VILA DO CONDETel.: 229 270 351

Email: [email protected]

Reboques desensiladores

Unifeed

TRACTORES USADOS: Tractor New Holland TN65 DT

Vários desensiladores e alfaias usados

CONCESSIONÁRIO

TRACTOR-REAL

USADOS Tractores: Deutz-Fahr D4006 •Iseki TU1700 • Mitsubishi D1100 DT • SatohST1440 DT • Shibaura SL1743 DT • Val-padana 20 cv DT • Yanmar F15D • YanmarFX13D • Yanmar FX17D

R. de Santiago, nº 329 - Amorim4495-130 P. Varzim • T./ F. 252 691 721

Email: [email protected]

www.abolsamia.pt/clientes/tractorave

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Page 99: abolsamia 86

abolsamia · maio / junho 2013 99

Porto • Aveiro

• Agitadores de Fossa• Caixa de Carga Basculantes• Calcador de Terra Cilindro• Carregadores

• Capinadeira Corta Matos• Charrua Descentrada• Cisternas• Derregadores / Derregadores Minis - Abre Regos

• Forquilhas Traseiras / Traseiras p/ transportar fardos• Fresas e Escarificadores• Grades de Dentes• Gruas Hidráulicas com engate aos 3 pontos

• Pás Niveladoras (Arrastadores)• Rachadores• Reboques• Semeador de Batata

Rua Dr. Valentim Figueiredo, nº 152 4755 - 144 Courel | BarcelosFax: 252 951 724 • [email protected]

António Martins: 917 605 892 | Ilido Martins: 938 527 379Armindo Martins: 933 775 700 | Vitor Araújo: 912 840 890

Departamento Comercial

www.agricarb.com

www.abolsamia.pt/clientes/matagriet

Page 100: abolsamia 86

100 maio / junho 2013 · abolsamia

Aveiro • Viseu

Importador deautomotrizes,gadanheiras,enfardadeiras eoutras máquinas

Rua Padre António Garrido — Arrotinha — 3860-385 EstarrejaTel 234 841 465 • Fax 234 843 106 • Email [email protected]

CONCESSIONÁRIO PARA O DISTRITO DE AVEIRO

Comércio de Máquinas Agrícolas, Lda.RURAL ANTUÃ

Rua das Televinhas 166 Corga do Lobão 4505-468 LobãoTlm: 910 265 682 / 967 391 962

Email: [email protected]

Daniel Alves da Mota

Consulte-nos!910 265 682967 391 962

Reparação de máquinas Agrícolas

Peças para desfolhadoras de milhoBenac e Bearn

Venda de Usados

Auto Henrique Bráz & Filhos, Lda

Mosteirô - Fermêdo, 4540-376 - AroucaTel: 256 922 295 • 256 928 110

Fax: 256 928 109 • Tlm: 937 516 263Email: [email protected]

TRACTORES • ALFAIAS• EQUIPAMENTOS FLORESTAIS

MÁQUINAS AGRÍCOLAS E FLORESTAISSEDE: Mansores • 4542-423 Arouca

Tel. 256 921 424 / 256 922 358 • Fax 256 928 056

FILIAL: Meia Légua - Escapães (E.N. 1) • 4520 S.ta

Maria da Feira • Tel. 256 811 469 • Fax 256 811 841

MAGRIMALMáquinas Agrícolasde Mansores, Lda.

<<<<<<<< CONCESSIONÁRIO >>>>>>>>

www.abolsamia.pt/clientes/danielmota

Arieiro - 3850-200 Albegaria-a-VelhaTelf. 234 529 440 - Fax 234 529 449

[email protected]

ALFAIAS AGRÍCOLASÓLEOS

Máquinas Agrícolas e Lubrificantes

CONCESS IONÁR IO

E.N. 109, Nº173, 3840-041 Calvão - VGSTel. 234 781 112/234 782 701 Fax 234 782 065

Comércio e Reparação de Máquinase Alfaias Agrícolas

Tel. e Fax: 234 932 253 • R. das Gatas, 28,Apt. 21, 3800-781 Eixo - Aveiro

E-mail: [email protected]

Concessionário

USADOS Tractor Iseki 3210 DT • FresaHerculano FL1600 • Motocultivador Fer-rari 14 cv c/ reboque • Semeadores:Gas-pardo SP530 • Monosem 4L • Sfoggia 4L• Unifeed Comag 6m3 c/ balanças

IMPORTADOR DE MÁQUINASE PEÇAS ORIGINAIS

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Comércio de Máquinas e Alfaias Agricolas, Lda

Tractores Usados:• Agria 9900 • John Deere 1020

Lezírias • 3780-175 S. Lourenço do Bairro - Anadia

Tel.: 231 516 360 • Fax 231 104 593

Concessionário

Tel. 231 510 110 / Fax. 231 510 116 • Moita3780 Anadia • Email: [email protected]

AFONSO DE OLIVEIRACOSTA & FILHOS, LDA.

ALFAIASUSADOS Tractores: Goldoni 40 DT • Kub-ota L185 • Massey Ferguson 135 • MasseyFerguson 240 • Massey Ferguson 4270 •Mitsubishi MT300 • Same Laser 130 • Gi-ratórias de rastos: Daewoo LC-V 130 c/cabina • Hitachi EX 30

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Page 101: abolsamia 86

abolsamia · maio / junho 2013 101

Viseu • Guarda

MOTAFabricante de Máquinas Agrícolas• Descascadeiras e britadeiras

de amêndoa e avelã • Limpadores de azeitona

eléctricos e para tractor • Elevadores com tina em inox para transporte de uvas

• Apanha vides e ramos• Debulhadoras de cereais• Capinadeira corta matos• Plantadores de batata • Arrancadores de batata • Descaroladores de milho • Calibradores p/ frutos secos(castanha, avelã, amêndoa) • Rachadores de lenha

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102 maio / junho 2013 · abolsamia

Guarda • Coimbra

Usados Tractores: Claas Ares 616 RZ • Fiat: 450 Vigneto (1973) • 480 • 640 (1978) • Ford 1900 (1981) • HürlimannPrince 435 DT (1996) • John Deere 2650 • Kubota B7001 • Landini DT 8860 (1997) • Massey Ferguson 165 (1970) •New Holland TN 55 • Same: Falcon (1981) • Falcon 50 (1980) • Solar 50 (1990) • Solaris 35 (2003) • Shibaura 2240

Casa Meada - 3040-584 Antanhol - CoimbraTel. 239 438 599 • Fax. 239 438 148

Tlm. 919 374 605Email: [email protected]

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E. N. 221 - Cruz da Menoita - Menoita6300-160 Guarda • T. 271 215 329 Tlm. 966 048 565 / 964 589 427Email: [email protected]

Tractores usados:• Deutz-Fahr DX3.500 c/ car. fr. • Ford1710 DT • John Deere 1750 c/ car. fr.

ALFAIAS

Concessionário

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Page 103: abolsamia 86

abolsamia · maio / junho 2013 103

Coimbra

Nogueiras · Cadima - 3060 CantanhedeT. 231 441 392 · F. 231 443 813Tlm. 964 027 060E-mail: [email protected]

Pedros (Fig. da Foz) • 3080-761 Bom Sucesso T.231 441 297 • F.231 441 615

Tmv. 966.006.755 • Email [email protected]

TRACTORESE ALFAIAS,NOVOS E USADOS

Concessionário

Est. Nacional 111 (Est. Coimbra - Fig. da Foz)3140-166 Meãs do Campo

T/F: 239 629 607 • Tlm.: 963 405 656 / 7 / 8E-mail: [email protected]

Agro-Mecânica de Meãs, Lda.

BENASSI

TRACTORESFORD - FIAT

Pulverizadores

Venda e Reparação de Máquinas Agrícolas

Tractores: Hinomoto 174 DT • New Holland70-66 DT • New Holland TD90 c/ cabina •Same Delfino 35 • Semeadores (milho):Gaspardo SP520 • Gaspardo SP530

Importador de Máq. e Peças de Origem:

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USADOSTractores: New Holland TDD80 DT (2004) • NewHolland TL85 DT c/ car. fr. (1999) • New HollandTM115 (1999) • New Holland TM160 (1999) • NewHolland TNF95 c/ cab. (2003) • Same Explorer 75 c/ car. fr. Tenias.Enfardadeira New Holland BB950A (2006)

Tractores: Antonio Carraro 9800 • CarraroAgrilux F80 c/ cab • Ferrari RS 45 • Fiat 470DT • Goldoni Compact 604 • Hürlimann XF80c/ cabina • Iseki 3110 • John Deere 5510N c/cab. e car. fr. • Lamborghini 775 F • NH TDT170 c/ hid. e TDF fr. • Same Centurion 75 •Same Drago 120 • Same Frutteto 85 c/ cab.Av. Nª Sra. da Purificação, 92 • Sapataria

2590-430 Sobral de Monte AgraçoTel 261 78 63 27 • Tmv. 91 722 78 08

Fax 261 78 50 53 • E-mail: [email protected]

Com. de Máq. Agríc., Viaturas e Acessórios, Lda.

Alfaias

Tractores

SAPAGRIC,Lda.

USADOS Tractores: Holder AG3• International 484 • Gadanheiracorte duplo • Reboque espalha-dor de estrume 5000 kg Empi-lhadores: Manitou • Yale 3.000 kg

Motocultivadores

Tractores: Claas 456 RX c/ cab. A/C • DB 885V •Fiat 100-55 (rastos) • Fiat 450 V • Fiat 70-65 (ras-tos) • Ford 4610 • Hürlimann XT90 DT c/ cab. •Lamborghini C553 (rastos) • Landini 4500 (rastos)• MF1260 DT • MF135 • Same Explorer II 90 DT Outras máquinas e diverso material florestal

R. da Indústria - Casal do Rodo2640-216 Encarnação

Tel 261 855 316 • Tlm. 965 103 782Fax 261 858 737

Email: [email protected]

AGROMARAGROMAR

Tractores: Case-IH JX 95 DT • Hürlimann 361 DT • Kubota L295 DT • Lam-

borghini R503 DT • New Holland TL80 DT • New Holland TD3.50 DT•

Cavadora Gramegna 6 pás (como nova) • Várias alfaias Galucho: reboques,

fresas, charruas, grades de disco, chiseis e escarificadores.

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EQUIPAMENTOS USADOS:

R. 25 Abril, 28 - Igreja Nova - Mafra • Tel. e Fax.: 219 279 391 • Tel. 219 270 956Filial: R. Teresa de Jesus Pereira, 41 - Torres Vedras • Tel. 261 324 442

E.mail: [email protected]

www.maquisintra.pt

Av. 10 de Agosto, 180 - Pobral2655-135 Carvoeira MFR

Tel: 21 960 90 10 • Fax: 21 960 90 [email protected]

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abolsamia · maio / junho 2013 111

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Largo de Sto. António - 2710 Terrugem - SintraTlm. 964 017 864 - 963 388 206 • F. 219 618 304

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TRACTORES MOTOENXADAS eMOTOCULTIVADORES

Severino Matos Cardoso & Sucessores, Lda.

R. do Sabugueiro, 4 2950-734 Qta. do Anjo

Tel. 212 870 192 • Fax. 210 857 [email protected]

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Tel. 219 613 180 • Tlm 917 300 953Seixal - S. João das Lampas

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TRACTORES USADOS: Case-IH733 DT • David Brown 880 • DavidBrown 995 • Ford 3710 DT c/ car.fr. Galucho • Landini 75 cv • (2x)Massey Ferguson 135 • MasseyFerguson 35 X • Renault 60

Av. Liberdade, 89 • 2965 Águas de MouraTel e Fax 265 912 333 • Tmv 965 806 599

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USADOS Tractor Same Explorer 70 • Barra dedeservagem Tomix • Charruas: Galucho 1F-13" 45º• Cisterna Joper 5000 L • Grade de discos 16x20” •Mais alfaias usadas

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USADOS Tractores: Deutz-Fahr DX 3.70 A •Fendt Farmer 306 LSA • Fiat 110-90 DT • JohnDeere 3140A • New Holland 55-85 (rastos) •New Holland TNA 60 DT • New Holland TNS75DT c/ cab. • Tractor Steyr 9094 • Braço de re-troescavadora Bobcat 730 SH • Colhedora detomate Galignani Super 5 • Enfardadeiras: NewHolland 650 (rolos) • New Holland BB940S •Gadanheiras: John Deere 486 • Vicon KM241• Grades de discos: Joper 16x20" H. • ManchaReal 18x24” RMT (hidráulica) • Safisal 20x24"H. Pulverizador Hardi MR 2040 • Semeador(sementeira directa) Galucho SD3000 • Tritu-radores: Nobili BMG 160 • Rotomatic TRO 130• Unifeed Fialho TMV13 • Vibrador para co-lheita de azeitonas Verdegiglio ORTF/7/88

Pq. Ind. e Tecn. de ÉvoraRua Circular Nascente, Lote - 23

7005 - 326 ÉVORATel : 266 701 772 • Fax. 266 703 040

E-mail: [email protected]

USADOSTractores: Fiat 60-66 DT • John Deere1140 • John Deere 1640 c/ car. fr. Se-meador John Deere 750 • Tapete trans-portador de 7,80 mts • EnfardadeiraGalignani 5100 c/ atador a arame

Comércio de Máq. Agrícolas, Peças e Reparações

TractoresEnfardadeirasCeifeiras

Júlio, Caeiro &Marques,Lda.

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USADOS Tractores: Case IH 845 DT • Deutz-Fahr Agroplus 95 DT • Fendt307 c/ cabina A/C e carregador frontal • Fiat 120C (rastos) • Massey Fer-guson 394C (rastos) • Massey Ferguson 4355 c/ car. fr. • Renault 120-54• Charruas: Kverneland EG 4F • Kverneland ES 3F • Destroçador florestalBerti 1,80 mts • Enfardadeira Galignani (fardos rectangulares pequenose arame) • Escarificadores: Galucho E-11D • Galucho E-13D • GaluchoE-9D • Grades de discos: Galucho A2CP 22x24" c/ rodas • Galucho GLHR22x24" • Galucho GLHR 24x24" • Galucho GLHR 24x26" • GaluchoGLHR 26x28" • Galucho GPR 16x28" • Galucho GPR 16x28" c/ rodas •Escarificador Galucho E-11D • Galucho E-13D • Galucho E-9D

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ALTO ALENTEJOTractores: Deutz-Fahr D6006 • Fendt 308LSA (1995) - 9.990€ • Fendt 309 (1990) -10.000€ • Fendt 312 c/ vibrador (1990) -17.500€ • Ford 4000 - 2.250€ • Ford 8340 DTc/cab. A/C (1995) - 15.000€ • John Deere2850 c/ cab. (1990) - 13.000€ • John Deere5090M Spirit • John Deere 6630 STAR 2011- 42.500€ • John Deere 6820 PREMIUM2002 - 32.500€ • John Deere 6930 - 52.500€• John Deere 7600 (1995) - 19.500€ • MasseyFerguson 4245 c/ cab. A/C (2001) - 19.990€• Massey Ferguson 4270 • Massey Ferguson4270 c/ cab. A/C (1999) - 19.000€ • MasseyFerguson 699 DT (1988) - 8.000€ • New Hol-land TM155-2004 - 35.000€ • Same Antares100 • Ceifeira Debulhadora Laverda M112 -22.500€ • Unifeed Compar Space Mixc/rampa, Novo - 22.500€ • Várias alfaias us-adas em stock - Consulte-nos

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