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ABNT/CB-03 PROJETO REVISÃO ABNT NBR IEC 60050-426 FEVEREIRO:2010 NÃO TEM VALOR NORMATIVO Vocabulário eletrotécnico internacional – Parte 426: Equipamentos para atmosferas explosivas APRESENTAÇÃO 1) Este 1º Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo sobre Graus de proteção de invólucros (Código IP), invólucros pressurizados (Ex “p”), graus de proteção de máquinas elétricas girantes, vocabulário para atmosferas explosivas, ambientes ou edificações protegidas por pressurização, ventilação artificial para proteção de casa de analisadores e equipamentos não elétricos para atmosferas explosivas (CE-03:031.05) do Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), nas reuniões de: 26.05.2009 16.06.2009 18.08.2009 18.09.2009 28.10.2009 25.11.2009 25.02.2010 2) Este 1º Projeto de Revisão é previsto para cancelar e substituir a edição anterior (ABNT NBR IEC 60050-426:2002), quando aprovado, sendo que nesse ínterim a referida Norma continua em vigor; 3) Previsto para ser equivalente à IEC 60050-426:Ed. 2.0 (2008); 4) Não tem valor normativo; 5) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta informação em seus comentários, com documentação comprobatória; 6) Este Projeto de Norma será diagramado conforme as regras de editoração da ABNT quando de sua publicação como Norma Brasileira. 7) Tomaram parte na elaboração deste Projeto: Participante Representante CEPEL Jorge Carlos Lima Trindade IME Ricardo Zanata PETROBRAS Leandro Erthal PETROBRAS Roberval Bulgarelli PROYELCO Nicolás M. Minguez TREXCON Alexandre Garcia UZEDA ENGENHARIA E SEGURANÇA Rubens Drummond Uzeda

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ABNT/CB-03 PROJETO REVISÃO ABNT NBR IEC 60050-426

FEVEREIRO:2010

NÃO TEM VALOR NORMATIVO

Vocabulário eletrotécnico internacional – Parte 426: Equipamentos para atmosferas explosivas

APRESENTAÇÃO

1) Este 1º Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo sobre Graus de proteção de invólucros (Código IP), invólucros pressurizados (Ex “p”), graus de proteção de máquinas elétricas girantes, vocabulário para atmosferas explosivas, ambientes ou edificações protegidas por pressurização, ventilação artificial para proteção de casa de analisadores e equipamentos não elétricos para atmosferas explosivas (CE-03:031.05) do Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), nas reuniões de:

26.05.2009 16.06.2009 18.08.2009

18.09.2009 28.10.2009 25.11.2009

25.02.2010

2) Este 1º Projeto de Revisão é previsto para cancelar e substituir a edição anterior (ABNT NBR IEC 60050-426:2002), quando aprovado, sendo que nesse ínterim a referida Norma continua em vigor;

3) Previsto para ser equivalente à IEC 60050-426:Ed. 2.0 (2008);

4) Não tem valor normativo;

5) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta informação em seus comentários, com documentação comprobatória;

6) Este Projeto de Norma será diagramado conforme as regras de editoração da ABNT quando de sua publicação como Norma Brasileira.

7) Tomaram parte na elaboração deste Projeto:

Participante Representante CEPEL Jorge Carlos Lima Trindade

IME Ricardo Zanata

PETROBRAS Leandro Erthal

PETROBRAS Roberval Bulgarelli

PROYELCO Nicolás M. Minguez

TREXCON Alexandre Garcia

UZEDA ENGENHARIA E SEGURANÇA Rubens Drummond Uzeda

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Vocabulário eletrotécnico internacional – Parte 426: Equipamentos para atmosferas explosivas International electrotechnical vocabulary – Part 426: Equipment for explosive atmospheres Palavras-chave: Atmosfera explosiva. Vocabulário. Equipamentos Descriptors: Explosive atmosphere. Vocabulary. Equipment.

Sumário

Prefácio Nacional 2 Introdução 2 Princípios e regras adotadas 2 1 Escopo 5 2 Referências normativas 5 3 Termos e definições 6 Seção 426-01 – Termos gerais 6 Seção 426-02 – Fenômenos físicos e químicos 7 Seção 426-03 – Áreas e zonas 10 Seção 426-04 – Construção de equipamentos elétricos (generalidades) 14 Seção 426-05 – Ensaios de equipamentos elétricos 19 Seção 426-06 – Invólucros à prova de explosão “d” 19 Seção 426-07 – Enchimento em areia “q” 22 Seção 426-08 – Segurança aumentada “e” 22 Seção 426-09 – Pressurização “p” 24 Seção 426-10 – Imersão em óleo “o” 27 Seção 426-11 – Equipamentos elétricos intrinsecamente seguros e associados “i” 28 Seção 426-12 – Encapsulamento “m” 33 Seção 426-13 – Tipo de proteção “n” 34 Seção 426-14 – Inspeção e manutenção 37 Seção 426-15 – Reparo, revisão e recuperação 38 Seção 426-16 – Proteção por invólucro para poeira “tD” 40 Seção 426-17 – Proteção por pressurização (poeira) “pD” 40 Seção 426-18 – Proteção por encapsulamento (poeira) “mD” 40 Seção 426-19 – Proteção por segurança intrínseca (poeira) “iD” 40 Seção 426-20 – Aquecimento por traceamento 40 Bibliografia 45 Índice 47

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Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados.

Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC 60050-426 – Ed. 2.0 (2008), que foi preparada pelo Comitê Técnico TC 31 – Equipment for Explosive Atmospheres da IEC, sob responsabilidade do TC 1 – Terminology, conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.

A aplicação desta Norma não dispensa o respeito aos regulamentos de órgãos públicos que os equipamentos e as instalações devem satisfazer. Podem ser citadas como exemplos de regulamentos de órgãos públicos as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego e as Portarias Ministeriais elaboradas pelo Inmetro contendo o Regulamento de Avaliação da Conformidade (RAC) para equipamentos elétricos para atmosferas explosivas, nas condições de gases e vapores inflamáveis e poeiras combustíveis.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope

This part of ABNT NBR IEC 60050 defines terms specifically relevant to equipment for explosive atmospheres.

Introdução

Princípios e regras adotadas

Generalidades

O IEV – Vocabulário Eletrotécnico Internacional (Série IEC 60050) é um vocabulário multilinguístico de utilização geral abrangendo o campo da eletrotécnica, eletrônica e telecomunicações. O IEV contém cerca de 18 000 artigos terminológicos, cada um correspondendo a um conceito. Estes artigos são distribuídos em cerca de 80 partes, cada parte correspondendo a um determinado campo de aplicação.

Exemplos:

Parte 161 (IEC 60050-161): Compatibilidade eletromagnética

Parte 411 (IEC 60050-411): Máquinas elétricas girantes

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Estes artigos terminológicos seguem um esquema de classificação hierárquica tipo Parte/Seção/Conceito, sendo que os conceitos, dentro das seções são organizados numa ordem sistemática.

Os termos, definições e notas nos artigos são apresentados em três idiomas da IEC, que são francês, inglês e russo (principais idiomas do IEV).1)

Em cada artigo, os termos são também apresentados nos idiomas adicionais do IEV (árabe, chinês, alemão, grego, espanhol, italiano, japonês, polonês, português e sueco).2)

Organização de um artigo terminológico

Cada um dos artigos corresponde a um conceito e compreende:

⎯ um artigo numérico,

⎯ possibilidade de uma letra símbolo para quantidade ou unidade,

⎯ o termo designando o conceito, denominado de “termo preferencial”, possivelmente acompanhado por sinônimos e abreviações,

⎯ a definição do conceito,

⎯ possibilidade de fonte,

⎯ possibilidade de notas,

⎯ os termos propriamente ditos.

Número do artigo

O número do artigo é composto por três elementos, separados por hífens:

⎯ Número da parte: 3 dígitos,

⎯ Número da seção: 2 dígitos,

⎯ Número do conceito: 2 dígitos (00 à 99).

Exemplo: 131-13-22

1) NOTA DA TRADUÇÂO: Somente o idioma português é utilizado nesta Norma.

2) NOTA DA TRADUÇÂO: Esta Norma não apresenta os idiomas adicionais.

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Letras símbolos para quantidades e unidades

Estes símbolos, que são independentes do idioma, são apresentados em uma linha separada, seguindo o número do artigo.

Exemplo:

131-12-04

símb.: R

resistência

Termos preferenciais e sinônimos

O termo preferencial é o termo que intitula o artigo terminológico, o qual pode ser seguido por sinônimos. O termo preferencial é apresentado em negrito.

Sinônimos:

Os sinônimos são apresentados em linhas separadas sob o termo preferencial: estes são também apresentados em negrito, exceto para sinônimos não recomendados, os quais são apresentados com estilo de fonte normal e seguidos pelo atributo “(não recomendado)”.

Partes que podem ser omitidas:

Algumas partes de um termo podem ser omitidas, tanto no campo sob consideração ou num contexto apropriado. Tais partes são apresentadas em negrito e colocadas entre parênteses:

Exemplo: emissão (eletromagnética)

Ausência de um termo apropriado:

Quando não existe um termo adequado em um dado idioma, o termo preferencial é substituído por cinco pontos, tal como “.....” (e desta forma não são apresentados sinônimos).

Atributos

Cada termo (ou sinônimo) pode ser seguido por atributos que fornecem informações adicionais e são apresentados na mesma linha do termo correspondente, seguindo o mesmo.

Exemplos de atributos:

⎯ utilização específica do termo:

linha de transmissão (em sistemas elétricos de potência)

⎯ informação gramatical:

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termoplástico, substantivo

CA, qualificativo

⎯ abreviatura:

EMC (abreviatura)

⎯ não recomendado: entupir (não recomendado)

Fonte

Em alguns casos, foi necessário incluir em algumas partes do IEV um conceito indicado em outra parte do próprio IEV, ou de algum outro documento de terminologia mandatória (IVM-International Vocabulary of Metrology, ISO/IEC 2382 etc.), em ambos os casos com ou sem modificações para a definição (e possivelmente para o termo).

Isto é indicado pela menção desta fonte, impressa com estilo de fonte normal e posicionada entre colchetes no final da definição.

Exemplo: [131-03-13 MOD]

(MOD indica que uma definição foi modificada)

Termos em idiomas adicionais aos do IEV

Estes termos são posicionados no final de cada artigo, em linhas separadas (uma linha para cada idioma), precedido por um código de duas letras para o idioma definido na ISO 639 e em ordem alfabética para este código. Sinônimos são separados por ponto e vírgula.3)

1 Escopo

Esta parte da ABNT NBR IEC 60050 define termos especificamente relacionados a equipamentos para atmosferas explosivas.

2 Referências normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

3) NOTA DA TRADUÇÂO: Somente o idioma português é utilizado nesta Norma.

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IEC 60079-1-1:2002, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 1-1: Flameproof enclosures 'd' – Method of test for ascertainment of maximum experimental safe gap

IEC 60079-6:1995, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 6: Oil-immersion 'o'

ABNT NBR IEC 60079-11:2009, Atmosferas explosivas – Parte 11: Proteção de equipamento por segurança intrínseca “i”

ABNT NBR IEC 60079-15:2007, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 15: Construção, ensaio e marcação de equipamentos elétricos com tipo de proteção “n”

IEC 60079-17:2002, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 17: Inspection and maintenance of electrical installations in hazardous areas (other than mines)

ABNT NBR IEC 60079-18:2007, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 18: Construção, ensaio e marcação do tipo de proteção para equipamentos elétricos encapsulado “m”

ABNT NBR IEC 60079-25:2009, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 25: Sistemas intrinsecamente seguros

IEC 60296:2003, Fluids for electrotechnical applications – Unused mineral insulating oils for transformers and switchgear

IEC 60529:1989, Degrees of protection provided by enclosures (IP Code) Amendment 1 (1999)

ABNT NBR IEC 62013-2:2009, Lanternas para capacetes para utilização em minas sujeitas grisu – Parte 2: Desempenho e outros requisitos relacionados com segurança

3 Termos e definições

Seção 426-01 – Termos gerais

426-01-01 equipamentos elétricos para atmosferas explosivas equipamentos elétricos construídos de forma a não provocar a ignição de uma atmosfera explosiva ao seu redor, sob condições específicas

426-01-02 tipo de proteção conjunto de medidas específicas aplicadas aos equipamentos elétricos para evitar a ignição de uma atmosfera explosiva ao seu redor

426-01-03 grupo do equipamento sistema de classificação de equipamentos elétricos referente a uma atmosfera explosiva para o qual os mesmos são destinados a serem utilizados

NOTA A ABNT NBR IEC 60079-0 define dois grupos de equipamentos:

Grupo I, equipamentos elétricos destinados para utilização em minas sujeitas a grisu.

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Grupo II equipamentos elétricos para utilização em locais com uma atmosfera explosiva de gás ou vapor outra que não minas susceptíveis ao grisu.

426-01-04 máxima temperatura de superfície temperatura mais elevada que é atingida em serviço sob as condições mais adversas (porém dentro das tolerâncias especificada pela norma do seu tipo de proteção) por qualquer parte ou superfície de um equipamento elétrico em contato com uma atmosfera explosiva capaz de causar sua ignição.

NOTA As condições de operação mais adversas incluem sobrecargas e qualquer outra condição de falha estabelecida na Norma específica para o tipo de proteção em questão.

426-01-05 classe de temperatura sistema de classificação de equipamentos elétricos, baseado na sua máxima temperatura de superfície, relacionada com a atmosfera explosiva específica para a qual o equipamento é destinado

426-01-06 atmosfera explosiva mistura com o ar, sob condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis ou combustíveis na forma de gás, vapor, poeira, fibras ou partículas em suspensão, as quais, após a ignição, permite a propagação auto-sustentada

426-01-07 atmosfera explosiva de gás ou vapor mistura com o ar, sob condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis na forma de gás ou vapor, as quais, após a ignição, permite uma propagação auto-sustentada

426-01-08 atmosfera explosiva de poeira mistura com o ar, sob condições atmosféricas, de substâncias combustíveis na forma de poeira, fibras ou partículas em suspensão, as quais, após a ignição, permite uma propagação auto-sustentada

Seção 426-02 – Fenômenos físicos e químicos

426-02-01 temperatura de ignição de uma atmosfera explosiva de gás ou vapor menor temperatura de uma superfície aquecida que, sob condições específicas, pode causar a ignição de uma substância inflamável na forma de uma mistura de gás ou vapor com o ar

NOTA As condições específicas são apresentadas na IEC 60079-4.

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426-02-05 mistura explosiva de ensaio mistura explosiva especificada utilizada para o ensaio de equipamentos elétricos para atmosferas explosivas de gás ou vapor 426-02-06 concentração de gás ou vapor com energia mínima de ignição mistura que, sob condições especificadas, requer a menor energia elétrica para a sua ignição 426-02-07 mistura de maior pressão de referência mistura que, sob condições especificadas, apresenta a maior pressão de explosão após uma ignição 426-02-08 mistura de maior velocidade de propagação mistura, cuja chama, sob condições específicas, transmite mais facilmente uma ignição através de uma junta

426-02-09 limite inferior de explosividade LIE (abreviatura) concentração de gás ou de vapor inflamável no ar, abaixo da qual uma atmosfera explosiva de gás ou vapor não é susceptível de ser inflamada 426-02-10 limite superior de explosividade LSE (abreviatura) concentração de gás ou de vapor inflamável no ar, acima da qual uma atmosfera explosiva de gás ou vapor não é susceptível de ser inflamada 426-02-11 máximo interstício experimental seguro MESG (Maximum Experimental Safe Gap) (abreviatura) máximo interstício de uma junta de 25 mm de comprimento que impede qualquer transmissão de uma explosão durante 10 ensaios realizados sob condições especificadas na IEC 60079-1-1 426-02-12 corrente mínima de ignição MIC (Minimum Ignition Current) (abreviatura) corrente mínima capaz de causar a ignição de uma concentração de gás ou vapor em um equipamento de centelhamento padrão sob condições especificadas,

NOTA A IEC 60079-1-1 padroniza o equipamento de centelhamento padrão.

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426-02-13 explosão (de uma atmosfera explosiva) elevação súbita da pressão e da temperatura devido a oxidação ou outra reação exotérmica

426-02-14 ponto de fulgor menor temperatura de um líquido na qual, sob determinadas condições normalizadas, o líquido emana vapores em quantidade tal que é capaz de formar uma mistura inflamável de vapor e ar porém com combustão não sustentável

426-02-15 pré-compressão resultado de uma ignição, em um compartimento ou subdivisão de um invólucro, de uma mistura pré-comprimida de gás ou vapor, por exemplo, devido a uma ignição anterior em um outro compartimento ou subdivisão

426-02-16 tensão mínima de ignição tensão mínima de circuitos capacitivos capaz de causar a ignição de uma concentração de gás ou vapor em um equipamento de centelhamento padrão sob condições especificadas

426-02-17 poeira termo genérico incluindo as poeiras e partículas combustíveis em suspensão 426-02-18 poeira combustível pequenas partículas sólidas, de tamanho nominal de 500 µm ou menor, que podem estar suspensas no ar, que se depositam sob o efeito de seu próprio peso, e que podem queimar ou se incandescer no ar em condições normais de temperatura e pressão NOTA 1 Isto inclui poeira e partículas, de acordo com as definições da ISO 4225.

NOTA 2 O termo partículas sólidas é destinado a especificar partículas na fase sólida e não nas fases de gás, vapor ou líquida, mas não exclui partículas ocas.

426-02-19 poeira condutiva poeira combustível com resistividade elétrica igual ou menor que 103 Ω⋅m

NOTA A IEC 61241-2-2 contém o método de ensaio para a determinação da resistividade elétrica de poeiras.

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426-02-20 temperatura mínima de ignição de uma camada de poeira menor temperatura de uma superfície quente na qual ocorre a ignição de uma camada de poeira de espessura especificada sobre esta superfície quente 426-02-21 temperatura mínima de ignição de uma nuvem de poeira mínima temperatura da parede interna quente de um forno na qual ocorre a ignição de uma nuvem de poeira no ar contida dentro do forno 426-02-22 mistura híbrida mistura de substâncias inflamáveis em diferentes estados físicos, com o ar NOTA Um exemplo de uma mistura híbrida é uma mistura de metano, poeira de carvão e ar.

426-02-23 substância pirofórica substância que entra em combustão espontaneamente na exposição com o ar (por exemplo o fósforo) ou com a água (por exemplo o potássio ou sódio) 426-02-24 grisu mistura inflamável de gases que naturalmente ocorrem em uma mina subterrânea de carvão NOTA Grisu consiste principalmente de gás metano, porém sempre contendo pequenas quantidades de outros gases, tais como nitrogênio, dióxido de carbono e hidrogênio e, em alguns casos, etano e monóxido de carbono. O termo grisu e metano são utilizados freqüentemente na prática em minas de carvão como sinônimos. 426-02-25 partículas em suspensão, combustíveis partículas sólidas, incluindo fibras e partículas em suspensão, com tamanho nominal maior que 500 µm que podem estar suspensas no ar e que podem assentar sob seu próprio peso

NOTA Exemplos de fibras e partículas em suspensão incluem rayon, algodão (incluindo refugo de algodão e sobras de algodão), sisal, juta, cânhamo, fibra de cacau, estopa e sobras de paina.

Seção 426-03 – Áreas e zonas

426-03-01 área classificada

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área na qual uma atmosfera explosiva está presente, ou sua presença é previsível, em quantidades tais que requeiram precauções especiais para projeto, fabricação, instalação e utilização de equipamentos elétricos

NOTA 1 A ABNT NBR IEC 60079-10-1 apresenta a classificação de áreas contendo atmosfera explosiva de gás ou vapor (ver 426-03-03, 426-03-04 e 426-03-05).

NOTA 2 A ABNT NBR IEC 61241-10 apresenta a classificação de áreas contendo atmosferas de poeiras combustíveis (ver 426-03-23, 426-03-24 e 426-03-25).

426-03-02 área não classificada área na qual não é prevista a presença de uma atmosfera explosiva em quantidade tal que requeiram precauções especiais para projeto, fabricação, instalação e utilização de equipamentos elétricos 426-03-03 zona 0 área na qual uma atmosfera explosiva de gás ou vapor está presente continuamente, por longos períodos ou freqüentemente 426-03-04 zona 1 área na qual uma atmosfera explosiva de gás ou vapor pode estar presente eventualmente em condições normais de operação 426-03-05 zona 2 área na qual uma atmosfera explosiva de gás ou vapor não é esperada ocorrer em operação normal, porém, se ocorrer, permanece somente por um curto período de tempo

NOTA 1 Nesta definição, o termo “permanece” significa o tempo total para o qual pode existir a presença da atmosfera explosiva. Isto normalmente inclui o tempo total de liberação, acrescido do tempo requerido para a atmosfera explosiva dispersar, após a liberação ter cessado.

NOTA 2 Indicações de freqüência da ocorrência e duração podem ser obtidos em normas ou códigos relacionados com indústrias ou aplicações específicas

426-03-06 fonte de liberação um ponto ou local a partir do qual um gás, vapor ou líquido inflamável pode ser liberado para a atmosfera de tal forma que uma atmosfera explosiva de gás ou vapor pode ser formada

NOTA A ABNT NBR IEC 60079-10-1 apresenta a classificação das fontes de liberação.

426-03-07

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ventilação natural movimentação do ar e sua renovação com ar limpo devido aos efeitos do vento e/ou gradientes de temperatura 426-03-08 ventilação artificial geral movimentação do ar e sua renovação com ar limpo através de meios artificiais, por exemplo ventiladores aplicados numa área geral 426-03-09 ventilação artificial local movimentação do ar e sua renovação com ar limpo através de meios artificiais aplicados numa fonte particular de liberação ou numa área local 426-03-10 grau de liberação contínua liberação que é prevista ocorrer continuamente, por longos períodos de tempo ou freqüentemente 426-03-11 grau de liberação primária liberação que é prevista ocorrer eventualmente durante operação normal 426-03-12 grau de liberação secundária liberação que não é prevista ocorrer em operação normal e, se ocorrer, provavelmente será somente de forma ocasional e somente durante curtos períodos de tempo 426-03-13 taxa de liberação quantidade de gás ou vapor inflamáveis emitidas por unidade de tempo a partir da fonte de liberação 426-03-14 ventilação movimentação do ar e sua renovação com ar limpo devido aos efeitos do vento, gradientes de temperatura ou meios artificiais (por exemplo ventiladores ou exaustores) 426-03-15 densidade relativa (de um gás ou de um vapor) razão entre a densidade de um gás ou de um vapor e a densidade do ar na mesma temperatura e pressão NOTA A densidade relativa do ar é igual a 1.

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426-03-16 material inflamável material que é inflamável por si mesmo ou é capaz de produzir um gás ou vapor inflamável 426-03-17 líquido inflamável líquido capaz de produzir um vapor inflamável sob quaisquer condições operacionais previstas 426-03-18 gás ou vapor inflamável gás ou vapor que quando misturados com o ar, em certas proporções, formam uma atmosfera explosiva de gás ou vapor 426-03-19 ponto de ebulição temperatura de ebulição de um líquido na pressão ambiente de 101,3 kPa (1 013 mbar)

NOTA O ponto de ebulição inicial que convém ser utilizado numa mistura de líquidos é o ponto de ebulição mais baixo entre os líquidos presentes, conforme determinado numa destilação sem fracionamento normalizada de laboratório.

426-03-20 pressão de vapor pressão exercida quando um sólido ou líquido está em equilíbrio com seu próprio vapor NOTA Ela é uma função da substância e de sua temperatura.

426-03-21 extensão de zona distância, em qualquer direção, a partir da fonte de liberação até o ponto onde a mistura gás e ar tenha sido diluída pelo ar a um valor abaixo do limite inferior de explosividade 426-03-22 gás liquefeito inflamável material inflamável que é armazenado ou manuseado como um líquido mas que em temperatura ambiente e pressão atmosférica é um gás inflamável 426-03-23 zona 20 área na qual uma atmosfera explosiva, na forma de uma nuvem de poeira combustível no ar, está presente continuamente, por longos períodos ou freqüentemente 426-03-24

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zona 21 área na qual uma atmosfera explosiva, na forma de uma nuvem de poeira combustível no ar, pode estar presente eventualmente em condições normais de operação 426-03-25 zona 22 área na qual uma atmosfera explosiva, na forma de uma nuvem de poeira combustível no ar, não é esperada ocorrer em operação normal, porém, se ocorrer, permanece somente por um curto período de tempo 426-03-26 confinamento de poeira partes dos equipamentos de processo destinadas a manipular, processar, transportar ou armazenar materiais em seu interior, de forma a evitar a liberação de poeira para a atmosfera ao seu redor 426-03-27 fonte de liberação de poeira ponto ou local a partir do qual a poeira combustível pode ser liberada para a atmosfera NOTA 1 A fonte de liberação de poeira pode ser a partir de um ponto de confinamento de poeira ou a partir de uma camada de poeira

NOTA 2 Fontes de liberação de poeira são divididas em graus em função de uma ordem de severidade decrescente:

a) fonte de grau de liberação contínua de uma nuvem de poeira: locais nos quais uma nuvem de poeira pode existir continuamente, ou pode ser prevista de permanecer durante longos períodos ou por curtos períodos freqüentes;

b) fonte de grau de liberação primária: uma fonte que pode eventualmente liberar poeira combustível em operação normal;

c) fonte de grau de liberação secundária: uma fonte que não é esperada que libere poeira combustível durante operação normal; se ocorrer, será apenas por curto período de tempo e não freqüente.

Seção 426-04 – Construção de equipamentos elétricos (generalidades)

426-04-01 invólucro (de um equipamento para atmosfera explosiva) conjunto de paredes que circundam as partes energizadas de equipamentos elétricos, incluindo portas, tampas, prensa-cabos, hastes, dobradiças e eixos 426-04-02 grau de proteção de invólucro IP (Ingress Protection) (abreviatura)

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classificação numérica de acordo com a IEC 60529, procedida pelo símbolo IP, aplicada ao invólucro de um equipamento elétrico destinado a fornecer: ⎯ proteção de pessoas contra contatos ou da aproximação com partes energizadas e contra o

contato com partes em movimento (exceto eixos de máquinas rotativas e similares) no interior do invólucro,

⎯ proteção do equipamento elétrico contra o ingresso de objetos sólidos estranhos, e

⎯ quando indicado pela classificação, proteção do equipamento elétrico contra ingresso prejudicial de água

426-04-03 dispositivo de respiro dispositivo que permite uma troca entre a atmosfera no interior de um invólucro e a atmosfera ao seu redor e que mantém a integridade do tipo de proteção 426-04-04 dispositivo de drenagem dispositivo que permite o fluxo de líquidos para o exterior de um invólucro e que mantém a integridade do tipo de proteção 426-04-05 dispositivo de fixação especial dispositivo de fixação projetado para impedir que pessoas não autorizadas anulem o tipo de proteção de um equipamento elétrico para atmosferas explosivas 426-04-07 entrada direta (num equipamento elétrico) método de conexão de um equipamento elétrico com circuitos elétricos externos por meio de dispositivos de conexão no interior do invólucro principal ou num compartimento reservado aos terminais, que possui uma passagem livre para o invólucro principal 426-04-08 entrada indireta (num equipamento elétrico) método de conexão de um equipamento elétrico com os circuitos elétricos externos por meio de uma caixa de terminais ou de uma conexão tipo plugue e tomada que são externos ao invólucro principal 426-04-09 temperatura ambiente temperatura do ar ou de um outro meio, nas proximidades do equipamento ou componente 426-04-10 operação normal operação do equipamento em conformidade elétrica e mecânica com a sua especificação de projeto e dentro dos limites especificados pelo fabricante

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426-04-11 regime de serviço variação repetitiva da carga no qual o tempo do ciclo é muito curto para que o equilíbrio térmico possa ser atingido no primeiro ciclo [411-51-07] 426-04-12 distância de isolação menor distância no ar entre duas partes condutoras NOTA Esta distância é aplicável somente a partes que estejam expostas à atmosfera e não a partes que sejam isoladas ou cobertas com por encapsulamento.

426-04-13 distância de isolamento num composto fundido ou moldado menor distância através de um composto fundido ou moldado entre duas partes condutoras 426-04-14 distância de isolamento numa isolação sólida menor distância através da isolação sólida entre duas partes condutoras 426-04-15 distância de escoamento menor distância ao longo da superfície de um material isolante sólido em contato com ar entre duas partes condutoras 426-04-16 distância de isolamento sob revestimento menor distância entre partes condutoras ao longo da superfície de um meio isolante recoberto com um revestimento isolante 426-04-17 bucha de passagem dispositivo isolante que permite a passagem de um ou mais condutores através de uma parede interna ou externa de um invólucro 426-04-18 prensa-cabo dispositivo que permite a introdução de um ou mais cabos elétricos e/ou de fibra óptica para o interior de um equipamento elétrico, de forma a manter o tipo de proteção aplicável. 426-04-19

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dispositivo de fixação (de um prensa-cabo) elemento de um prensa-cabo destinado a prevenir a tração ou torção em um cabo que seriam transmitidas para as conexões 426-04-20 dispositivo de compressão (de um prensa-cabo) dispositivo de um prensa-cabo que atua sobre o anel de vedação para que o mesmo execute sua função 426-04-21 anel de vedação (de um prensa-cabo) anel utilizado num prensa-cabo ou numa entrada de eletroduto para assegurar a vedação entre a entrada e o cabo ou eletroduto 426-04-22 prensa-cabo “Ex” prensa-cabo ensaiado separadamente do invólucro ao qual será montado mas com certificado próprio e que pode ser montado no invólucro durante a instalação 426-04-23 certificado documento que assegura a conformidade de um produto, processo, sistema, pessoa ou organização com requisitos especificados NOTA O certificado pode ser tanto a declaração de conformidade de um fornecedor ou o reconhecimento de um comprador da conformidade ou certificação (como um resultado da ação por uma terceira parte), conforme definido na ISO/IEC 17000.4

426-04-24 entrada de eletroduto meio de introduzir um eletroduto em um equipamento elétrico de tal forma a manter o seu tipo de proteção 426-04-25 dispositivos de conexão terminais, parafusos ou outras partes, utilizadas para a conexão elétrica de condutores de circuitos externos 426-04-26 temperatura de operação contínua COT (Continuous Operating Temperature) (abreviatura)

4 NOTA DA TRADUÇÃO: A legislação brasileira sobre atmosferas explosivas considera somente a certificação de conformidade de terceira parte, emitida por OCP acreditado pelo Inmetro.

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temperatura máxima que assegura a estabilidade e a integridade do material durante a vida útil prevista do equipamento, ou de sua parte, na aplicação a que se destina 426-04-27 componente “Ex” parte do equipamento elétrico ou um módulo (exceto prensa-cabo “Ex”), marcado com o símbolo “U”, o qual não é destinado para ser utilizado de forma independente e requer considerações adicionais quando incorporado a equipamentos ou sistemas elétricos para utilização em atmosfera explosiva de gás ou vapor 426-04-28 valor nominal quantidade atribuída, geralmente pelo fabricante, para condições especificadas de operação de um componente, dispositivo ou equipamento 426-04-29 características nominais conjunto de valores nominais e de condições de operação 426-04-30 temperatura de serviço temperatura atingida quando o equipamento está operando nas condições nominais NOTA Cada equipamento pode atingir diferentes temperaturas de serviço em suas diferentes partes

426-04-31 símbolo “U” símbolo utilizado para designar um componente “Ex” 426-04-32 símbolo “X” símbolo utilizado para informar condições especiais de utilização segura 426-04-33 caixa de terminais compartimento separado, ou parte de um invólucro principal, comunicando ou não com o invólucro principal, e contendo dispositivos de conexão 426-04-34 invólucro estanque à poeira invólucro capaz de evitar o ingresso de quaisquer partículas visíveis de poeira 426-04-35 invólucro protegido contra poeira

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invólucro no qual a penetração de poeira não é totalmente evitada mas a poeira não deve penetrar em quantidade suficiente para interferir na operação do equipamento ou prejudicar sua segurança 426-04-36 lanterna de capacete equipamento formado por um capacete com luminária, cabo, bateria e elementos secundários recarregáveis conectados entre si, formando um conjunto completo 426-04-37 período útil de trabalho (da luminária de capacete) período, em horas, durante o qual a fonte de luz principal da luminária do capacete pode ser utilizada continuamente, através da passagem da corrente especificada pelo fabricante e, em conformidade com os requisitos mínimos de intensidade luminosa definidos na ABNT NBR IEC 62013-2

Seção 426-05 – Ensaios de equipamentos elétricos

426-05-01 ensaio de tipo ensaio de conformidade realizado sobre um ou mais itens representativos da produção [151-16-16] 426-05-02 ensaio de rotina ensaio de conformidade realizado sobre cada item individual durante ou após a fabricação [151-16-17]

Seção 426-06 – Invólucros à prova de explosão “d”

426-06-01 invólucro à prova de explosão “d” tipo de proteção no qual as partes que podem causar a ignição de uma atmosfera explosiva de gás ou vapor são montadas no interior de um invólucro capaz de resistir a pressão desenvolvida durante uma explosão da mistura explosiva no interior do invólucro e não propagar os gases quentes oriundos desta explosão para a atmosfera explosiva externa 426-06-02 junta à prova de explosão local onde as superfícies sobrepostas de duas partes de um invólucro, ou as partes de encaixe em comum dos invólucros, são montadas de modo a prevenir a transmissão de uma explosão interna para uma atmosfera explosiva de gás ou vapor que circunda o invólucro 426-06-03 interstício (de uma junta à prova de explosão)

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distância entre as superfícies correspondentes de uma junta à prova de explosão quando da montagem do invólucro do equipamento elétrico

NOTA Para superfícies cilíndricas, formando juntas cilíndricas, o interstício é a diferença entre os diâmetros do furo e o componente cilíndrico.

426-06-04 interstício máximo permitido valor máximo de interstício, definido de acordo com: o grupo e subgrupo do equipamento elétrico, o volume do invólucro e o comprimento da junta à prova de explosão 426-06-05 simb: L comprimento da junta à prova de explosão caminho mais curto através de uma junta à prova de explosão entre o interior e o exterior de um invólucro

NOTA Esta definição não é aplicável a juntas roscadas

426-06-06 bucha à prova de explosão dispositivo isolante contendo um ou mais condutores que atravessam as paredes internas ou externas de um invólucro à prova de explosão sem afetar as propriedades à prova de explosão do invólucro ou de seus compartimentos 426-06-07 símbolo: l distância caminho mais curto, através de uma junta à prova de explosão, quando o comprimento da junta à prova de explosão L é interrompida por furos destinados a passagem de elementos de fixação para a montagem das partes do invólucro à prova de explosão 426-06-08 volume (de um invólucro à prova de explosão) volume interno total de um invólucro

NOTA 1 Entretanto, para invólucros com componentes internos que são essenciais ao serviço, o volume a ser considerado é o volume livre remanescente.

NOTA 2 Para luminárias, o volume é determinado sem a montagem das lâmpadas.

426-06-09 eixo

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parte de seção transversal circular utilizada para a transmissão de movimento de rotação 426-06-10 haste de operação parte utilizada para a transmissão de movimentos de controle, os quais podem ser rotativos ou lineares ou uma combinação dos dois 426-06-11 porta ou tampa de fecho rápido porta ou tampa contendo um dispositivo que permite a abertura ou o fechamento, por uma operação simples, tal como o movimento de uma alavanca ou a rotação de um volante

NOTA Dispositivo construído de forma que a operação ocorra em duas etapas:

⎯ uma para travar ou destravar;

⎯ outra para abrir ou fechar.

426-06-12 porta ou tampa fixada por elementos de fixação roscados porta ou tampa para abertura ou fechamento das quais são requeridas o manuseio de um ou mais elementos de fixação roscados (parafusos, hastes, grampos ou porcas) 426-06-13 porta ou tampa roscada porta ou tampa que é montada a um invólucro à prova de explosão através de uma junta roscada à prova de explosão 426-06-14 dispositivo de fechamento “Ex” dispositivo de fechamento roscado ensaiado separadamente do invólucro do equipamento mas possuindo certificado de conformidade e que é destinado a ser instalado no invólucro do equipamento sem considerações adicionais

NOTA 1 Isto não exclui um componente certificado para elementos de fechamento, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0.

NOTA 2 Elementos de fechamento não roscados não são equipamentos.

426-06-15 adaptador roscado “Ex” adaptador roscado ensaiado separadamente do invólucro do equipamento mas possuindo certificado de conformidade e que é destinado a ser instalado no invólucro do equipamento sem considerações adicionais

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NOTA Isto não exclui os adaptadores roscados certificados como componente, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0.

Seção 426-07 – Enchimento em areia “q”

426-07-01 enchimento com areia “q” tipo de proteção na qual as partes capazes de causar a ignição de uma atmosfera explosiva de gás ou vapor são instaladas em determinada posição e completamente envolvida por material de enchimento para prevenir a ignição da atmosfera explosiva externa NOTA O tipo de proteção não previne a penetração de atmosfera explosiva de gás ou vapor dentro dos equipamentos, componentes e circuitos que podem causar ignição. Entretanto, devido ao pequeno volume livre no material de enchimento, e ao arrefecimento da chama que pode propagar através dos caminhos do material de enchimento, uma explosão externa é evitada.

426-07-02 material de enchimento (areia) quartzo ou partículas de vidro 426-07-03 distância através do material de enchimento menor distância através do material de enchimento entre duas partes condutoras

Seção 426-08 – Segurança aumentada “e”

426-08-01 segurança aumentada “e” tipo de proteção aplicado a equipamentos elétricos aos quais medidas adicionais são aplicadas de modo a ampliar a segurança do equipamento em relação a possibilidade de ocorrência de temperaturas excessivas, arcos elétricos e centelhas em serviço normal ou sob condições anormais especificadas 426-08-02 temperatura limite (de um equipamento elétrico de segurança aumentada) temperatura máxima permissível, de um equipamento elétrico ou partes dele, igual a mais baixa entre duas temperaturas determinadas: a) pelo risco de ignição de uma atmosfera explosiva de gás ou vapor;

b) pela estabilidade térmica dos materiais utilizados

426-08-03 símb: tE tempo de rotor bloqueado

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tempo necessário para que o enrolamento do estator ou do rotor, alimentados em corrente alternada, aqueça até atingir a sua temperatura limite, quando submetido a corrente de partida inicial IA, a partir da temperatura de equilíbrio em regime nominal e à temperatura ambiente máxima 426-08-04 símb: IA corrente de partida inicial maior valor eficaz da corrente absorvida por um motor de corrente alternada alimentado por tensão e freqüência nominais, quando em repouso ou por um eletroímã de corrente alternada com sua armadura travada na posição de máximo entreferro

NOTA Fenômenos transitórios são ignorados.

426-08-05 regime normal (de um motor) operação contínua dentro das características nominais do fabricante (ou conjunto de características nominais) incluindo condições de partida 426-08-06 simb.: Idyn corrente dinâmica nominal valor de pico da corrente, cujo efeito dinâmico o equipamento elétrico pode suportar sem danos 426-08-07 simb.: I th corrente térmica nominal de curta duração valor eficaz da corrente requerida para aquecer o condutor dentro de 1 s, a partir da temperatura alcançada em regime nominal, na temperatura ambiente máxima, para uma temperatura que não exceda a sua temperatura limite 426-08-08 dispositivo de aquecimento por resistência parte de uma resistência de aquecimento composta por um ou mais resistores, tipicamente formado por condutores metálicos ou um composto eletricamente condutivo adequadamente isolado e protegido 426-08-09 unidade de aquecimento resistivo equipamento compreendendo uma montagem de um ou mais dispositivos de aquecimento por resistência associados com quaisquer dispositivos necessários para assegurar que a temperatura limite não seja excedida NOTA Não é necessário que os dispositivos que asseguram que a temperatura limite não seja excedida, possuam um tipo de proteção “e” ou qualquer outro tipo de proteção quando os mesmos estão localizados fora de uma área classificada.

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426-08-10 objeto a ser aquecido objeto ao qual o dispositivo ou unidade de aquecimento por resistência é aplicado 426-08-11 propriedade auto-limitante propriedade na qual a saída térmica de um dispositivo de aquecimento resistivo, na sua tensão nominal, decresce à medida que a temperatura ambiente aumenta, até que o elemento alcance a temperatura na qual sua saída térmica é reduzida para um valor no qual não é mais necessária a elevação da temperatura do dispositivo

NOTA A temperatura da superfície do elemento é então efetivamente aquela do ambiente.

426-08-12 projeto estabilizado conceito onde a temperatura de um dispositivo ou unidade de aquecimento por resistência, por projeto ou utilização, estabilizará a sua temperatura abaixo da temperatura limite, sob as condições mais desfavoráveis, sem a necessidade de um dispositivo de segurança para limitar a temperatura 426-08-13 Símbolo: IA/IN relação da corrente de partida relação entre a corrente de partida IA e a corrente nominal IN 426-08-14 aquecimento por traceamento utilização de aquecimento através de cabos, placas, painéis e componentes de suporte, aplicados externamente e utilizados para elevar ou manter a temperatura do material contido por tubulações, tanques e equipamentos associados

Seção 426-09 – Pressurização “p”

426-09-01 pressurização tipo de proteção que impede o ingresso de uma atmosfera externa para o interior de um invólucro ou ambiente interno, através da manutenção de um gás de proteção nos mesmos, à uma pressão acima da atmosfera externa 426-09-02 invólucro pressurizado invólucro no qual um gás de proteção é mantido a uma pressão superior àquela da atmosfera externa 426-09-03

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purga num invólucro pressurizado, operação que consiste na passagem de uma quantidade de gás de proteção através do invólucro pressurizado e seus dutos, de modo que a concentração da atmosfera explosiva de gás ou vapor seja mantida a um nível seguro 426-09-04 gás de proteção ar ou gás inerte usado para purga e manutenção de uma sobrepressão e, se necessário, para diluição 426-09-05 alarme parte do equipamento que gera um sinal visual ou sonoro destinado a chamar a atenção 426-09-06 sistema de contenção parte do equipamento que contém a substância inflamável que pode se constituir numa fonte de liberação interna 426-09-07 diluição suprimento contínuo de gás de proteção, após purga, numa vazão tal que a concentração da substância inflamável no interior do invólucro pressurizado seja mantida num valor fora dos limites de explosividade, para qualquer fonte de ignição potencial (isto é, fora da área de diluição) NOTA Diluição de oxigênio com gás inerte pode resultar numa concentração de gás ou vapor inflamável acima do limite superior de explosividade (LSE).

426-09-08 área de diluição área nas proximidades de uma fonte de liberação interna onde a concentração de uma substância inflamável não está diluída a uma concentração segura 426-09-09 volume do invólucro (de um invólucro pressurizado) volume do invólucro vazio sem equipamentos internos. Para máquinas elétricas girantes, é o volume interno livre acrescido do volume deslocado pelo rotor 426-09-10 substância inflamável gases, vapores, líquidos ou misturas destes que são capazes de inflamar 426-09-11 dispositivo hermeticamente selado dispositivo fabricado de tal modo que não permita a entrada da atmosfera externa ao seu interior e no qual a selagem é obtida por fusão, por exemplo, brasagem, solda ou fusão vidro-metal

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426-09-12 equipamento capaz de ser fonte de ignição ICA (Ignition Capable Aparattus) (abreviatura) equipamento que em condições normais de operação se constitui numa fonte de ignição para uma determinada atmosfera explosiva de gás ou vapor. 426-09-13 indicador componente do equipamento que mostra se a vazão ou a pressão está adequada e é periodicamente monitorada, em conformidade com os requisitos de sua aplicação 426-09-14 fonte de liberação interna ponto ou local do qual uma substância inflamável na forma de gás, vapor ou líquido inflamável, pode ser liberada no interior de um invólucro pressurizado, de modo que, em presença do ar, pode formar uma mistura explosiva de gás ou vapor 426-09-15 compensação de perdas fornecimento de uma vazão de gás de proteção suficiente para compensar eventuais liberações do invólucro pressurizado e seus dutos 426-09-16 sobrepressão pressão superior à pressão ambiente no interior de um invólucro pressurizado 426-09-17 sistema de pressurização conjunto de componentes utilizados para a pressurização e a monitoração de um invólucro pressurizado 426-09-18 alimentação de gás de proteção compressor, ventilador ou vaso de gás comprimido que fornece o gás de proteção a uma pressão positiva. NOTA 1 O suprimento inclui as tubulações ou dutos de entrada (sucção), reguladores de pressão, dutos e tubulações de saída e válvulas de alimentação.

NOTA 2 Os componentes do sistema de pressurização não estão incluídos.

426-09-19 pressurização estática manutenção de uma sobrepressão dentro de um invólucro pressurizado sem a adição de gás de proteção em uma área classificada

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426-09-20 tipo de pressurização px pressurização que reduz a classificação no interior de um invólucro pressurizado de zona 1 para área não classificada ou de grupo I para área não classificada 426-09-21 tipo de pressurização py pressurização que reduz a classificação no interior de um invólucro pressurizado de zona 1 para zona 2 426-09-22 tipo de pressurização pz pressurização que reduz a classificação no interior de um invólucro pressurizado de zona 2 para área não classificada

Seção 426-10 – Imersão em óleo “o”

426-10-01 imersão em óleo “o” tipo de proteção no qual o equipamento elétrico ou suas partes são imersas em um líquido de proteção, de forma que uma atmosfera explosiva de gás ou vapor que possa estar acima da superfície do líquido ou no exterior do invólucro, não possa entrar em ignição. 426-10-02 líquido de proteção óleo mineral de acordo com a IEC 60296 ou um líquido alternativo que atenda os requisitos da IEC 60079-6 426-10-03 equipamento selado equipamento projetado e construído de tal forma a evitar o ingresso de uma atmosfera externa durante a expansão e a contração do líquido internamente contido durante operação normal, por exemplo, por meio de vaso de expansão 426-10-04 equipamento não selado equipamento projetado e construído de tal forma a permitir o ingresso e a saída de uma atmosfera externa, durante a expansão e a contração do líquido internamente contido, durante operação normal 426-10-05 nível máximo permitido do líquido de proteção

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nível máximo que o líquido de proteção pode atingir em serviço normal, levando em consideração os efeitos da expansão, na pior condição de enchimento especificada pelo fabricante, em uma condição de carga nominal na temperatura ambiente máxima para a qual o equipamento é projetado 426-10-06 nível mínimo permitido do líquido de proteção nível mínimo que o líquido de proteção pode atingir em serviço normal, levando em consideração os efeitos da contração, na pior condição de enchimento especificada pelo fabricante, para a condição de desligado na temperatura ambiente mínima

Seção 426-11 – Equipamentos elétricos intrinsecamente seguros e associados “i”

426-11-01 circuito intrinsecamente seguro circuito no qual qualquer centelha ou efeito térmico produzido nas condições especificadas na ABNT NBR IEC 60079-11, que incluem as condições de operação normal e condições de falhas previstas, não é capaz de causar a ignição de uma determinada atmosfera explosiva de gás ou vapor 426-11-02 equipamento elétrico intrinsecamente seguro equipamento elétrico no qual todos os circuitos são intrinsecamente seguros 426-11-03 equipamento elétrico associado equipamento elétrico que contém circuitos intrinsecamente seguros e não intrinsecamente seguros e é construído de tal forma que os circuitos não intrinsecamente seguros não podem afetar adversamente os circuitos intrinsecamente seguros

NOTA Equipamentos associados tanto podem ser:

⎯ equipamento elétrico que possui um outro tipo de proteção listado na ABNT NBR IEC 60079-0 para utilização apropriada em atmosfera explosiva de gás ou vapor, ou

⎯ equipamento elétrico que não possui tipo de proteção, desta forma não deve ser utilizado em atmosfera explosiva de gás ou vapor, por exemplo, um registrador que não está instalado em uma atmosfera explosiva de gás ou vapor, mas que se encontra conectado a um termopar situado em uma atmosfera explosiva de gás ou vapor, onde somente o registrador possui circuito de entrada intrinsecamente seguro.

426-11-08 sistema elétrico intrinsecamente seguro montagem de itens interligados de equipamentos elétricos, descritos na documentação técnica na qual os circuitos ou partes deles, são circuitos intrinsecamente seguros dimensionados para utilização em uma atmosfera explosiva 426-11-09 componente simples

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componente elétrico ou combinação de componentes de construção simples com parâmetros elétricos bem definidos, compatíveis com a segurança intrínseca do circuito no qual são utilizados 426-11-10 barreira de segurança a diodo montagem incorporando diodos em paralelos ou cadeia de diodos (incluindo diodos Zener) protegidos por fusíveis ou resistores ou uma combinação destes, fabricados como um equipamento individual ao invés de parte de um equipamento maior 426-11-11 equipamento de ensaio por centelhamento (para circuitos intrinsecamente seguros) aparelho utilizado para verificar experimentalmente que as centelhas elétricas de um circuito são incapazes de causar ignição de uma atmosfera explosiva específica de gás ou vapor 426-11-12 falha qualquer defeito de qualquer componente, separação, isolamento ou conexão entre componentes, não definido como infalível pela ABNT NBR IEC 60079-11, do qual depende a segurança intrínseca do circuito 426-11-13 falha contável falha que ocorre em partes que afetam adversamente o tipo de proteção do equipamento elétrico atendendo os requisitos construtivos da ABNT NBR IEC 60079-11 426-11-14 falha não contável falha que ocorre em partes do equipamento elétrico que não atende os requisitos construtivos da ABNT NBR IEC 60079-11 426-11-15 símb.: Co máxima capacitância externa valor máximo de capacitância que pode ser conectada aos terminais de conexão sem invalidar o tipo de proteção 426-11-16 símb.: Lo máxima indutância externa valor máximo de indutância que pode ser conectada aos terminais de conexão sem invalidar o tipo de proteção 426-11-17 símb.: Ii corrente máxima de entrada

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valor máximo de corrente (pico ca ou cc) que pode ser aplicado aos terminais de conexão de um equipamento sem invalidar o tipo de proteção 426-11-18 símb.: Pi potência máxima de entrada valor máximo de potência que pode ser aplicado aos terminais de conexão de um equipamento sem invalidar o tipo de proteção 426-11-19 símb.: Ui tensão máxima de entrada valor máximo de tensão (pico ca ou cc) que pode ser aplicado aos terminais de conexão de um equipamento sem invalidar o tipo de proteção 426-11-20 símb.: Ci máxima capacitância interna máxima capacitância equivalente interna de um equipamento que é considerada existente nos terminais de ligação 426-11-21 símb.: Li máxima indutância interna máxima indutância equivalente interna de um equipamento que é considerada existente nos terminais de ligação 426-11-22 símb.: Io corrente máxima de saída corrente máxima (pico ca ou cc) no equipamento que pode ser liberada dos terminais de conexão do equipamento 426-11-23 símb.: Po potência máxima de saída potência elétrica máxima que pode ser liberada pelo equipamento 426-11-24 símb.: Uo tensão máxima de saída tensão máxima (pico ca ou cc) que pode aparecer nos terminais de conexão do equipamento na aplicação de qualquer tensão acima da máxima

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426-11-25 símb.: Um tensão máxima eficaz alternada ou contínua tensão máxima que pode ser aplicada aos terminais de energia não limitada do equipamento associado sem invalidar o tipo de proteção 426-11-26 símb.: Lo/Ro relação máxima entre indutância e resistência externa valor máximo da relação entre a indutância (Lo) e a resistência (Ro) de qualquer circuito externo que pode ser conectado aos terminais de conexão de um equipamento elétrico, sem invalidar o tipo de proteção 426-11-27 símb: Li/Ri razão máxima entre indutância e resistência interna valor máximo da relação entre a indutância (Li) e a resistência (Ri) do equipamento que é considerada existente nos terminais de conexão externa de um equipamento elétrico 426-11-28 componente infalível componente ou montagem de componentes que podem ser considerados não sujeitos a certos modos de falha, conforme especificado na ABNT NBR IEC 60079-11 NOTA A probabilidade de tais modos de falha ocorrer em serviço ou armazenagem é considerada como sendo tão baixa que esta não é considerada

426-11-29 montagem de componentes infalíveis montagem de componentes que é considerada como não sujeita a certos modos de falha, conforme especificado na ABNT NBR IEC 60079-11 NOTA A probabilidade de tais modos de falha ocorrer em serviço ou armazenagem é considerada como sendo tão baixa que esta não é considerada

426-11-30 separação infalível separação entre partes eletricamente condutivas que é considerada não sujeitas a curto-circuito NOTA A probabilidade de tais modos de falha ocorrer em serviço ou armazenagem é considerada como sendo tão baixa que esta não é considerada

426-11-31 separação ou isolamento infalível

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separação ou isolamento entre partes eletricamente condutivas que é considerada não sujeita a curto-circuito NOTA A probabilidade de tais modos de falhas ocorrerem em serviço ou em armazenagem é considerada tão baixa que elas não são consideradas.

426-11-32 fiação interna fiação e conexões elétricas que são executadas pelo fabricante no interior do equipamento 426-11-33 sistema elétrico intrinsecamente seguro certificado sistema elétrico intrinsecamente seguro para o qual um certificado tenha sido emitido, confirmando que o sistema elétrico está de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-25 426-11-34 sistema elétrico intrinsecamente seguro não certificado sistema elétrico intrinsecamente seguro para o qual o conhecimento dos parâmetros dos itens de um equipamento elétrico intrinsecamente seguro certificado, equipamento associado certificado, equipamento simples e o conhecimento dos parâmetros físicos e elétricos da fiação de interconexão permitem a inequívoca verificação de que a segurança intrínseca é preservada 426-11-35 documentação descritiva do sistema documentação na qual os itens dos equipamentos elétricos, seus parâmetros elétricos e os parâmetros da fiação de interconexão são especificados 426-11-36 projetista do sistema pessoa responsável pela documentação descritiva do sistema, com a competência necessária para realizar as tarefas pertinentes e autorizado assumir as responsabilidades em nome do empregador 426-11-37 símb.: Cc capacitância máxima do cabo capacitância máxima do cabo de interligação que pode ser conectada a um circuito intrinsecamente seguro sem invalidar a segurança intrínseca 426-11-38 símb.: Lc indutância máxima do cabo indutância máxima do cabo de interligação que pode ser conectada a um circuito intrinsecamente seguro sem invalidar a segurança intrínseca

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426-11-39 símb.: Lc/Rc relação máxima entre indutância e resistência do cabo valor máximo da relação entre a indutância (Lc) e a resistência (Rc) do cabo de interligação que pode ser conectada a um circuito intrinsecamente seguro sem invalidar a segurança intrínseca 426-11-40 fonte de alimentação linear fonte de alimentação cuja corrente de saída disponível é determinada por um resistor. A tensão de saída diminui linearmente com o aumento da corrente de saída 426-11-41 fonte de alimentação não linear fonte de alimentação onde a tensão e a corrente de saída possuem uma relação não-linear 426-11-42 segurança intrínseca “i” tipo de proteção baseada na restrição da energia elétrica dentro de equipamentos e da fiação de interconexão exposta a um nível abaixo do qual pode causar ignição por centelhamento ou por efeitos de aquecimento

Seção 426-12 – Encapsulamento “m”

426-12-01 encapsulamento “m” tipo de proteção no qual as partes que são capazes de provocar ignição de uma atmosfera explosiva por centelhamento ou aquecimento, são encapsuladas em um composto de tal modo que a atmosfera explosiva não possa sofrer ignição sob condições de operação ou instalação 426-12-02 composto qualquer termofixo, termoplástico, resina epóxi ou material elastomérico com ou sem enchimentos ou aditivos, em seu estado sólido 426-12-03 faixa de temperatura do composto faixa de temperatura dentro da qual as propriedades do composto, em operação ou armazenagem, permite o atendimento dos requisitos da ABNT NBR IEC 60079-18 426-12-04 temperatura de serviço contínuo de um composto COT (Continuous Operating Temperature) (abreviatura) temperatura interna na qual as propriedades do composto durante a operação, de acordo com as informações fornecidas pelo fabricante, satisfazem os requisitos da ABNT NBR IEC 60079-18, de modo permanente, durante a vida útil prevista do material

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426-12-05 encapsulamento processo de aplicação do composto de forma a envolver algum dispositivo elétrico por meios adequados 426-12-06 superfície livre superfície do composto exposta à atmosfera explosiva 426-12-07 bolha espaço não intencional criado como conseqüência do processo de encapsulamento 426-12-08 espaço livre espaço criado intencionalmente ao redor de componentes ou espaços no interior de componentes 426-12-09 interruptor de contato contato mecânico projetado para estabelecer e interromper um circuito elétrico 426-12-10 aderência agregar estanqueidade permanente de um composto contra gás e umidade sobre uma superfície de separação

Seção 426-13 – Tipo de proteção “n”

426-13-01 tipo de proteção “n” tipo de proteção aplicada a equipamento elétrico tal qual, em operação normal e em certas condições anormais especificadas, não é capaz de provocar ignição em uma atmosfera explosiva ao seu redor NOTA 1 Adicionalmente, os requisitos da ABNT NBR IEC 60079-15 pretendem assegurar que uma falha capaz de causar ignição não é esperada de ocorrer.

NOTA 2 Um exemplo de uma condição anormal especificada é uma luminária com lâmpada queimada.

426-13-02 dispositivo não centelhante “nA” dispositivo construído para minimizar o risco da ocorrência de arcos elétricos ou centelhas capazes de criar um risco de ignição em condições normais de operação

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NOTA Operação normal não considera a remoção ou inserção de componentes com o circuito energizado.

426-13-03 dispositivo encapsulado “nC” dispositivo que pode conter ou não espaços vazios, e construído de modo que seja totalmente imerso dentro de um composto selante para evitar a entrada de uma atmosfera externa

NOTA Um dispositivo encapsulado é considerado uma forma particular de dispositivo selado. Não fornece proteção equivalente a equipamentos encapsulados construídos em conformidade com a ABNT NBR IEC 60079-18

426-13-04 dispositivo de interrupção encapsulado “nC” dispositivos que incorporam contatos elétricos, construídos para resistir sem sofrer danos a explosões internas de gases ou vapores inflamáveis que podem entrar no invólucro, sem permitir danos ou propagação das explosões internas à atmosfera externa de gás ou vapor 426-13-05 dispositivo hermeticamente selado “nC” dispositivo fabricado de tal modo que não permita a entrada da atmosfera externa ao seu interior e no qual a selagem seja obtida por fusão, por exemplo, brasagem, solda, ou fusão vidro-metal 426-13-06 componente não acendível “nC” componentes que têm contatos que estabelecem ou interrompem um circuito com capacidade de ignição, mas com mecanismo do contato construído de forma que o componente não seja capaz de causar a ignição de uma atmosfera explosiva específica

NOTA O invólucro do componente não acendível não tem o objetivo de excluir a atmosfera explosiva ou confinar uma explosão.

426-13-07 dispositivo selado “nC” dispositivo construído de forma que não pode ser aberto durante operação normal e é efetivamente selado para impedir a entrada de uma atmosfera externa 426-13-08 equipamento de energia limitada “nL” equipamento elétrico com circuitos e componentes construídos de acordo com o conceito de limitação de energia 426-13-09 componentes associados de energia limitada “[nL]” ou “[Ex nL]”

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equipamentos elétricos que contêm tanto circuitos de energia limitada como circuitos de energia não limitada e que são construídos de forma que os circuitos de energia não limitada não afetem adversamente os circuitos de energia limitada.

NOTA Equipamentos associados com energia limitada podem ser:

a) equipamento elétrico que possui um método de proteção alternativo incluído na ABNT NBR IEC 60079-15 para utilização apropriada em atmosfera explosiva de gás ou vapor [nL];

b) equipamento elétrico que possui um tipo de proteção alternativo listado na ABNT NBR IEC 60079-0 para utilização apropriada em atmosfera explosiva de gás ou vapor [nL];

c) equipamento elétrico não protegido, e que portanto não deve ser utilizado em uma atmosfera explosiva de gás ou vapor, por exemplo, um registrador não específico para aplicação em atmosfera explosiva de gás ou vapor, mas que esta conectado a um termopar situado dentro de uma área com atmosfera explosiva de gás ou vapor, onde somente o circuito de entrada do registrador é de energia limitada [Ex nL].

426-13-10 equipamento de energia limitada auto protegido “nA nL” equipamentos que contêm contatos centelhantes com energia limitada, circuitos (incluindo componentes e dispositivos limitadores de energia) que fornecem potência com energia limitada para estes contatos, bem como fontes de energia não limitadas que alimentam o circuito 426-13-11 invólucro de respiração restrita “nR” invólucro projetado para restringir a entrada de gases, vapores e névoas 426-13-12 caixa de selagem de cabo invólucro auxiliar utilizado especificamente para selagem do isolamento de um cabo (por exemplo, cabo com isolamento a óleo) conectado a um equipamento. NOTA O invólucro pode também ser utilizado para conexão de veias separadas de cabo para o cabo.

426-13-13 dispositivo de selagem dispositivo para evitar o fluxo de gás ou líquido entre equipamento e um eletroduto pela utilização de selagem 426-13-14 limitação de energia conceito aplicável a circuitos nos quais nenhuma centelha ou efeito térmico produzido nas condições de ensaio prescritas na ABNT NBR IEC 60079-15 seja capaz de causar a ignição de um determinado gás ou vapor inflamável

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Seção 426-14 – Inspeção e manutenção

426-14-01 manutenção combinação de quaisquer ações efetuadas para manter um item, ou restaurar, as condições compatíveis com os requisitos das especificações aplicáveis de modo a executar suas funções originais 426-14-02 inspeção ação que compreende um exame criterioso de um item, realizado com ou sem desmontagem, ou com desmontagem parcial, se necessário, complementado por meios tais como medição, de forma a se chegar a uma conclusão confiável das condições de um item 426-14-03 inspeção visual inspeção que identifica, sem a utilização de equipamentos de acesso ou ferramentas, aqueles defeitos que são evidentes visualmente, como por exemplo, ausência de parafusos 426-14-04 inspeção apurada inspeção que engloba os aspectos cobertos pela inspeção visual e, além disso, identifica defeitos como parafusos soltos, que somente são detectáveis com o auxílio de equipamentos de acesso, como escadas (onde necessário), e ferramentas NOTA Inspeções apuradas não requerem normalmente que o invólucro seja aberto, nem que o equipamento seja desenergizado.

426-14-05 inspeção detalhada inspeção que engloba os aspectos cobertos pela inspeção apurada e, adicionalmente, identifica defeitos como terminais frouxos, que somente são detectáveis com a abertura do invólucro ou utilização, se necessário, de ferramentas e equipamentos de ensaios 426-14-06 inspeção inicial inspeção de todos os equipamentos, sistemas e instalações elétricas, antes que estes sejam colocados em serviço 426-14-07 inspeção periódica inspeção de todos os equipamentos, sistemas e instalações elétricas, realizada em intervalos pré-estabelecidos

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426-14-08 inspeção por amostragem inspeção de uma parte de um equipamento, sistema ou em instalações elétricas 426-14-09 supervisão contínua presença freqüente, inspeção, serviços, cuidados e manutenção da instalação elétrica, realizados por pessoal qualificado que tenha experiência na instalação específica e no ambiente local, de forma a manter as características específicas das instalações para áreas classificadas em condições adequadas 426-14-10 pessoal qualificado pessoa que atende os requisitos para a qualificação de pessoal de acordo com 4.2 da IEC 60079-17:2002 426-14-11 pessoa técnica com função gerencial pessoa que gerencia tecnicamente o pessoal qualificado, possuindo conhecimento adequado sobre equipamentos para áreas classificadas, possuindo familiaridade com as condições locais e com as instalações e que tenha responsabilidade e controle geral dos sistemas de inspeção para equipamentos elétricos em áreas classificadas

Seção 426-15 – Reparo, revisão e recuperação

426-15-01 condição de serviço condição que permite uma substituição ou recuperação de um componente para ser utilizado sem prejuízo do desempenho ou aspectos do tipo de proteção do equipamento, em relação aos requisitos da certificação conforme aplicável, no qual tal componente é utilizado 426-15-02 reparo ação de restaurar um equipamento defeituoso à suas condições de serviço e de acordo com as normas aplicáveis

NOTA As “normas aplicáveis” significam as normas de acordo com as quais o equipamento foi originalmente projetado.

426-15-03 manutenção ações de rotina realizadas para preservar plenamente as condições de serviço do equipamento instalado 426-15-04

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componente um item indivisível

NOTA A montagem de tais itens pode formar um equipamento.

426-15-05 recuperação meios de reparo envolvendo, por exemplo, a remoção ou adição de material para recuperar componentes que tenham sofrido danos permanentes de forma a restaurar tais componentes à condição de serviço, de acordo com a norma aplicável

NOTA A “norma aplicável” significa a norma utilizada originalmente para fabricação dos componentes.

426-15-06 modificação alteração no projeto do equipamento que afeta o material, ajuste, forma ou função 426-15-07 fabricante produtor do equipamento (que pode ser também o fornecedor, o importador ou o representante) cujo nome, eventualmente, é registrado na certificação do equipamento 426-15-08 usuário usuário do equipamento 426-15-09 reparador reparador do equipamento que pode ser o fabricante, o usuário ou uma terceira parte (oficina de reparo) 426-15-10 certificação certificação que pode levar à emissão de um certificado de conformidade por uma terceira parte 426-15-11 referências do certificado um número de referência de um certificado pode estar relacionado a um projeto único ou a uma família de equipamentos de projeto similar

NOTA O sufixo “X”, quando adicionado ao número do certificado indica condições especiais de utilização e que os documentos do certificado necessitam ser analisados antes de tal equipamento ser instalado, reparado, revisado, recuperado ou modificado.

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426-15-12 reenrolamento processo através do qual um enrolamento é total ou parcialmente substituído por um outro, cujas características e propriedades são no mínimo tão boas quanto as do enrolamento original

Seção 426-16 – Proteção por invólucro para poeira “tD”

426-16-01 proteção do tipo “tD” contra ignição de poeiras tipo de proteção segundo a qual todo equipamento elétrico é protegido por um invólucro para evitar a ignição de uma camada ou nuvem de poeira

Seção 426-17 – Proteção por pressurização (poeira) “pD”

426-17-01 tipo de proteção “’pD” tipo de proteção segundo a qual um gás de proteção é aplicado a um invólucro de forma a evitar a formação de uma atmosfera explosiva de poeira no interior do invólucro, através da manutenção de uma sobrepressão em relação à atmosfera externa 426-17-02 pressurização (poeira) técnica de proteção utilizada contra o ingresso da atmosfera de poeira externa, que pode ser explosiva, para o interior de um invólucro pela manutenção do gás de proteção com uma pressão acima da atmosfera externa

Seção 426-18 – Proteção por encapsulamento (poeira) “mD”

426-18-01 encapsulamento “mD” tipo de proteção segundo a qual as partes que sejam capazes de causar ignição de uma atmosfera explosiva, tanto por centelha ou por aquecimento, são enclausuradas em um composto de tal forma a evitar a ignição de uma camada ou nuvem de poeira sob condições de instalação ou de operação

Seção 426-19 – Proteção por segurança intrínseca (poeira) “iD”

426-19-01 segurança intrínseca “iD” tipo de proteção baseado na restrição de energia elétrica no interior do equipamento, e da fiação de interconexão exposta a atmosferas explosivas, a um nível abaixo daquele que possa causar a ignição tanto por centelha ou por efeito térmico

Seção 426-20 – Aquecimento por traceamento

426-20-01

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temperatura ambiente (aquecimento por traceamento) temperatura envolvendo o objeto sob consideração

NOTA Onde as resistências de traceamento elétrico estiverem envolvidas em um isolante térmico, a temperatura ambiente é a temperatura externa do isolante térmico.

426-20-02 circuito de derivação parte da fiação da instalação entre o dispositivo de proteção por sobrecorrente do circuito e a unidade ou unidades da resistência de traceamento 426-20-03 conexão fria condutor ou condutores eletricamente isolados para conectar a resistência de traceamento ao circuito de derivação, e projetado de tal forma a não produzir um aquecimento significativo 426-20-04 conexão terminal terminação que pode produzir aquecimento, aplicada na extremidade oposta a alimentação elétrica de uma resistência de traceamento 426-20-05 terminal de alimentação terminal aplicado à extremidade de uma resistência de traceamento, ao qual a alimentação elétrica é fornecida 426-20-06 tê conexão elétrica das resistências de traceamento, em série ou paralelo, para acomodar um “tê” ou uma derivação 426-20-07 apêndice de referência (“dead-leg’’) segmento da tubulação de processo separado do seu fluxo normal, com o propósito de ser referência da perda de calor 426-20-08 carga de projeto potência mínima que atende aos requisitos de projeto, nas piores condições, levando-se em consideração as tolerâncias de tensão e de resistência, bem como os fatores de segurança considerados 426-20-09

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montagem em fábrica resistência de traceamento, incluindo as terminações e conexões necessárias, montada em unidades ou conjuntos 426-20-10 montagem em campo resistência de traceamento fornecida em bobinas, com os acessórios de terminação a ser montada no campo 426-20-11 perda de calor fluxo de energia da tubulação, vaso ou equipamento para o ambiente externo 426-20-12 dissipador de calor parte de uma peça que conduz ou dissipa calor

NOTA Exemplos típicos de dissipador são suportes de tubulações e itens de grande massa, tais como atuadores de válvulas ou corpos de bombas.

426-20-13 auxiliares de transferência de calor materiais termicamente condutivos, tais como folhas metálicas ou compostos de transferência, utilizados para aumentar a eficiência da transferência de calor da resistência de traceamento para o objeto considerado 426-20-14 placa de aquecimento resistência de traceamento formada por elementos conectados em série, ou em paralelo, que possuem flexibilidade suficiente para se moldar a forma da superfície a ser aquecida 426-20-15 painel de aquecimento resistência de traceamento, não flexível, formada por elementos conectados em série, ou em paralelo, fabricados para se moldar a forma geral da superfície a ser aquecida 426-20-16 limite de temperatura máxima temperatura máxima permitida do sistema, incluindo tubulação, fluido e sistema de aquecimento 426-20-17 temperatura ambiente máxima

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temperatura máxima do ambiente na qual a resistência de traceamento opera de acordo com os requisitos especificados 426-20-18 temperatura máxima suportável temperatura máxima de operação ou temperatura de exposição que não irá afetar adversamente a estabilidade térmica da resistência de traceamento e de seus componentes 426-20-19 capa metálica capa ou malha metálica utilizada para proporcionar proteção mecânica a resistência de traceamento ou um caminho elétrico de aterramento 426-20-20 temperatura ambiente mínima temperatura mínima do ambiente, especificada onde a resistência de traceamento opera de acordo com os requisitos especificados e na qual são baseados os cálculos da perda de calor 426-20-21 tensão de operação tensão aplicada a resistência de traceamento quando em serviço 426-20-22 sobrecapa camada contínua de material isolante aplicada externamente a cobertura, malha ou armação metálica para proteção contra corrosão 426-20-23 densidade de potência potência dissipada, expressa em watts por metro linear dos cabos e unidades de cabos da resistência de traceamento, e em watts por metro quadrado para placas de resistência de traceamento e para painéis de traceamento 426-20-24 potência nominal potência total ou potência por unidade de comprimento ou potência por unidade de área da resistência de traceamento, na tensão, temperatura e comprimento nominais, que é normalmente expressa em watts, watts por metro ou watts por metro quadrado 426-20-25 tensão nominal tensão na qual as características de desempenho e de operação da resistência de traceamento se referem

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426-20-26 resistência(s) de traceamento em série elementos de aquecimento conectados eletricamente em série através de único circuito e com uma resistência específica numa dada temperatura para um determinado comprimento 426-20-27 capa (de uma resistência de traceamento) cobertura externa, metálica ou não metálica, uniforme e contínua utilizada para revestir a resistência de traceamento para protegê-la contra a influência do ambiente (corrosão, umidade, etc.) 426-20-28 temperatura da capa temperatura da cobertura contínua externa que pode estar exposta ao ambiente 426-20-29 projeto estabilizado conceito onde a temperatura de uma resistência de aquecimento irá por projeto e utilização estabilizar abaixo do limite de temperatura sob as condições mais desfavoráveis, sem a necessidade de um sistema de proteção para limitar a temperatura 426-20-30 corrente de partida corrente da resistência de traceamento imediatamente após a desenergização 426-20-31 documentação do sistema (de um sistema de traceamento elétrico) informação dada pelo fornecedor para permitir o entendimento satisfatório, instalação e utilização segura de um sistema de traceamento elétrico 426-20-32 dispositivo de alarme de temperatura envia um alarme sonoro quando o sensor de temperatura indica um valor fora de uma faixa especificada 426-20-33 dispositivo de controle de temperatura mantém uma dada temperatura dentro de uma faixa especificada 426-20-34 controlador de temperatura dispositivo ou uma combinação de dispositivos que incorporam os recursos de medição de temperatura e de controle de potência da resistência de traceamento

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426-20-35 dispositivo de limite de temperatura dispositivo que desliga a alimentação elétrica da resistência de traceamento para prevenir que a temperatura limite exceda a máxima temperatura de superfície permissível, por exemplo, num cenário de fallha 426-20-36 isolamento térmico (de um sistema de traceamento elétrico) material que possui cavidades preenchidas com ar ou gás, espaços vazios ou superfícies refletoras de calor, o qual quando devidamente aplicado retarda a transferência de calor 426-20-37 resistência de traceamento dispositivo projetado com a finalidade de produzir calor pelo princípio da resistência elétrica e tipicamente composto de um ou mais condutores metálicos ou material eletricamente condutivo convenientemente isolado e protegido 426-20-38 unidade de resistência de traceamento conjunto de resistências de traceamento cabo de traceamento em série, cabo de traceamento em paralelo, placa ou painel de traceamento adequadamente terminado em conformidade com as instruções do fabricante 426-20-39 aquecimento por traceamento utilização de cabos de resistência de traceamento elétrico, placas, painéis e componentes de suporte, aplicados externamente e utilizados para aumentar ou manter a temperatura do interior de tubulações, tanques e equipamentos associados 426-20-40 proteção contra intempéries material que quando instalado sobre uma outra superfície de isolamento térmico protege contra água ou outros líquidos, de danos físicos causados por gelo, vento ou fadiga mecânica e da deterioração causada por radiação solar ou poluição atmosférica 426-20-41 objeto de trabalho (“workpiece”) (aquecimento por traceamento) peça na qual o aquecimento por traceamento é aplicado

Bibliografia

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IEC 60079-0:2004, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 0: General requirements

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ABNT/CB-03 PROJETO REVISÃO ABNT NBR IEC 60050-426

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 46/58

IEC 60079-4:1975, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres. Part 4: Method of test for ignition temperature

IEC 60079-10:2002, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 10: Classification of hazardous areas

IEC 61241-2-2:1993, Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust – Part 2: Test methods – Section 2: Method for determining the electrical resistivity of dust in layers

IEC 61241-10:2004, Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust – Part 10: Classification of areas where combustible dusts are or may be present

ISO/IEC 17000, Conformity assessment – Vocabulary and general principles

ISO 4225:1994, Air quality – General aspects – Vocabulary

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Índice

A

adaptador roscado “Ex” 426-06-15

alarme 426-09-05

alimentação de gás de proteção 426-09-18

anel de vedação (de um prensa-cabo) 426-04-21

aquecimento por trancamento 426-08-14 / 426-20-39

área classificada 426-03-01

área de diluição 426-09-08

área não classificada 426-03-02

atmosfera explosiva 426-01-06

atmosfera explosiva de gás ou vapor 426-01-07

atmosfera explosiva de poeira 426-01-08

auxiliares de transferência de calor 426-20-13

B

barreira de segurança de diodo 426-11-10

bolha 426-12-07

bucha à prova de explosão 426-06-06

bucha de passagem 426-04-17

C

caixa de selagem de cabo 426-13-12

caixa de terminais 426-04-33

capa (de uma resistência de traceamento) 426-20-27

capa metálica 426-20-19

capacidade máxima de cabo 426-11-37

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ABNT/CB-03 PROJETO REVISÃO ABNT NBR IEC 60050-426

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 48/58

características nominais 426-04-29

carga de projeto 426-20-08

certificação 426-15-10

certificado 426-04-23

circuito de derivação 426-20-02

circuito intrinsecamente seguro 426-11-01

classe de temperatura 426-01-05

compensação de perdas 426-09-15

componente 426-15-04

componente “Ex” 426-04-27

componente infalível 426-11-28

componente não acendível “nC” 426-13-06

componente simples 426-11-09

componentes associados de energia limitada “(nL)” ou “(Ex nL)” 426-13-09

componente de junta à prova de explosão 426-06-05

composto 426-12-02

concentração de gás ou vapor com energia mínima de ignição 426-02-06

condição de serviço 426-15-01

conexão fria 426-20-03

conexão terminal 426-20-04

confinamento de poeira 426-03-26

conjunto de traceamento 426-20-38

controlador de temperatura 426-20-34

corrente de partida 426-20-30

corrente térmica nominal de curta duração 426-08-07

corrente máxima de entrada 426-11-17

corrente máxima de saída 426-11-22

corrente dinâmica nominal 426-08-06

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 49/58

corrente de partida inicial 426-08-04

corrente mínima de ignição 426-02-12

D

densidade de potência 426-20-23

densidade relativa (de um gás ou vapor) 426-03-15

diluição 426-09-07

dispositivo de alarme de temperatura 426-20-32

dispositivo de aquecimento por resistência 426-08-08

dispositivo de compressão (de um prensa-cabo) 426-04-20

dispositivos de conexão 426-04-25

dispositivo de controle de temperatura 426-20-33

dispositivo de interrupção encapsulado “nC” 426-13-04

dispositivo de drenagem 426-04-04

dispositivo de selagem 426-13-13

dispositivo de fixação (de um prensa-cabos) 426-04-19

dispositivo de fixação especial 426-04-05

dispositivo de limite de temperatura 426-20-35

dispositivo de fechamento “Ex” 426-06-14

dispositivo de respiro 426-04-03

dispositivo encapsulado “nC” 426-13-03

dispositivo selado “nC” 426-13-07

dispositivo hermeticamente selado 426-09-11

dispositivo hermeticamente selado “nC” 426-13-05

dispositivo não centelhamente “nA” 426-13-02

dissipador de calor 426-20-12

distância 426-06-07

distância de escoamento 426-04-15

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ABNT/CB-03 PROJETO REVISÃO ABNT NBR IEC 60050-426

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 50/58

distância de isolação 426-04-12

distância de isolamento num composto fundido ou moldado 426-04-13

distância de isolamento numa isolação sólida 426-04-14

distância através do material de enchimento 426-07-03

distância de isolamento sob revestimento 426-04-16

documentação do sistema (de um sistema de traceamento elétrico) 426-20-31

documento descritivo do sistema 426-11-35

E

eixo 426-06-09

encapsulamento 426-12-05

encapsulamento “m” 426-12-01

encapsulamento “mD” 426-18-01

enchimento com areia “q” 426-07-01

entrada de eletroduto 426-04-24

entrada direta (num equipamento elétrico) 426-04-07

entrada indireta (num equipamento elétrico) 426-04-08

ensaio de rotina 426-05-02

ensaio de tipo 426-05-01

equipamento capaz de ser fonte de ignição 426-09-12

equipamento de energia limitada “nL” 426-13-08

equipamento de energia limitada auto-protegido “na nL” 426-13-10

equipamento de ensaio por centelhamento 426-11-11

equipamento elétrico associado 426-11-03

equipamento intrinsecamente seguro 426-11-02

equipamentos elétricos para atmosferas explosivas 426-01-01

equipamento selado 426-10-03

equipamento não-selado 426-10-04

espaço livre 426-12-08

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ABNT/CB-03 PROJETO REVISÃO ABNT NBR IEC 60050-426

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 51/58

explosão (de uma atmosfera explosiva) 426-02-13

extensão de zona 426-03-21

F

fabricante 426-15-07

faixa de temperatura do composto 426-12-03

falha 426-11-12

falha contável 426-11-13

falha não contável 426-11-14

fiação interna 426-11-32

fonte de alimentação linear 426-11-40

fonte de alimentação não-linear 426-11-41

fonte de liberação 426-03-06

fonte de liberação de poeira 426-03-27

fonte de liberação interna 426-09-14

G

gás de proteção 426-09-04

gás liquefeito inflamável 426-03-22

gás ou vapor inflamável 426-03-18

grau de liberação contínua 426-03-10

grau de liberação primária 426-03-11

grau de liberação secundária 426-03-12

grau de proteção de invólucro 426-04-02

grisu 426-02-24

grupo do equipamento 426-01-03

H

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ABNT/CB-03 PROJETO REVISÃO ABNT NBR IEC 60050-426

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 52/58

haste de operação 426-06-10

I

indicador 426-09-13

indutância máxima de cabo 426-11-38

inspeção 426-14-02

inspeção para amostragem 426-14-08

inspeção apurada 426-14-04

inspeção detalhada 426-14-05

inspeção inicial 426-14-06

inspeção periódica 426-14-07

inspeção visual 426-14-03

interstício (de uma junta à prova de explosão) 426-06-03

interstício máximo permitido 426-06-04

Interruptor de contato 426-12-09

invólucro (de um equipamento para atmosfera explosiva) 426-04-01

invólucro à prova de explosão “d” 426-06-01

invólucro pressurizado 426-09-02

invólucro de respiração restrita “nR” 426-13-11

invólucro estanque à poeira 426-04-34

invólucro protegido contra a poeira 426-04-35

imersão em óleo “o” 426-10-01

isolação infalível 426-11-31

isolamento térmica (de um sistema de traceamento) 426-20-36

J

junta à prova de explosão 426-06-02

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ABNT/CB-03 PROJETO REVISÃO ABNT NBR IEC 60050-426

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 53/58

L

lanterna para capacete 426-04-36

limitação de energia 426-13-14

limite inferior de explosividade; LIE (abreviatura) 426-02-09

limite superior de explosividade; LSE (abreviatura) 426-02-10

líquido de proteção 426-10-02

líquido inflamável 426-03-17

M

manutenção 426-14-01

manutenção 426-15-03

material inflamável 426-03-16

material de enchimento (areia) 426-07-02

máxima capacidade externa 426-11-15

máxima capacidade interna 426-11-20

máxima indutância externa 426-11-16

máxima indutância interna 426-11-21

máxima temperatura de superfície 426-01-04

maximo interstício experimental seguro 426-02-11

mistura explosiva de ensaio 426-02-05

mistura híbrida 426-02-22

mistura de maior pressão de referência 426-02-07

mistura de maior velocidade de propagação 426-02-08

modificação 426-15-06

montagem 426-20-09

montagem de componentes infalíveis 426-11-29

montagem no campo 426-20-10

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ABNT/CB-03 PROJETO REVISÃO ABNT NBR IEC 60050-426

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 54/58

N

nível máximo permitido do líquido de proteção 426-10-05

nível mínimo permitido do líquido de proteção 426-10-06

O

objeto a ser aquecido 426-08-10

objeto de trabalho (de um traceamento) 426-20-41

operação normal 426-04-10

P

painel de aquecimento 426-20-15

partículas em suspensão combustíveis 426-02-25

perda de calor 426-20-11

período útil de trabalho (capacete da luminária) 426-04-37

pessoa técnica com função gerencial 426-14-11

pessoal qualificado 426-14-10

placa de aquecimento 426-20-14

poeira 426-02-17

poeira combustível 426-02-18

poeira condutiva 426-02-19

ponto de ebulição 426-03-19

ponto de fulgor 426-02-14

porta ou tampa roscada 426-06-13

porta ou tampa de fecho rápida 426-06-11

porta ou tampa fixada por elementos de fixação roscados 426-06-12

potência máxima de entrada 426-11-18

potência máxima de saída 426-11-23

potência nominal 426-20-24

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ABNT/CB-03 PROJETO REVISÃO ABNT NBR IEC 60050-426

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 55/58

pré-compressão 426-02-15

prensa-cabos 426-04-18

prensa-cabo “Ex” 426-04-22

pressão de vapor 426-03-20

pressurização 426-09-01

pressurização (poeira) 426-17-02

pressurização estática 426-09-19

projetista do sistema 426-11-36

projeto estabilizado 426-08-12

projeto estabilizado 426-20-29

propriedade auto-limitante 426-08-11

purga 426-09-03

proteção contra intempéries 426-20-40

proteção do tipo “tD” contra ignição de poeiras 426-17-01

R

razão máxima de indutância e resistência interna 426-11-27

recuperação 426-15-05

reenrolamento 426-15-12

referências do certificado 426-15-11

regime de serviço 426-04-11

regime normal (de um motor) 426-08-05

razão da corrente de partida 426-08-13

relação máxima entre indutância e resistência de cabo 426-11-36

relação máxima entre indutância e resistência externa 426-11-26

reparador 426-15-09

reparo 426-15-02

resistência de traceamento 426-20-37

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ABNT/CB-03 PROJETO REVISÃO ABNT NBR IEC 60050-426

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 56/58

resistências de traceamento em série 426-20-26

respirador 426-04-03

S

segurança aumentada “e” 426-08-01

segurança intrínseca “i” 426-11-42

segurança intrínseca “iD” 426-19-01

separação ou isolamento infalível 426-11-31

separação infalível 426-11-30

símbolo “U” 426-04-31

símbolo “X” 426-04-32

sistema de contenção 426-09-06

sistema de pressurização 426-09-17

sistema elétrico intrinsecamente seguro 426-11-08

sistema elétrico intrinsecamente seguro certificado 426-11-33

sistema elétrico intrinsecamente seguro não-certificado 426-11-34

sobrecapa 426-20-22

sobrepressão 426-09-16

substância inflamável 426-09-10

substância pirofórica 426-02-23

superfície livre 426-12-06

supervisão contínua 426-14-09

T

taxa de liberação 426-03-13

tê 426-20-06

temperatura ambiente 426-04-09

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ABNT/CB-03 PROJETO REVISÃO ABNT NBR IEC 60050-426

FEVEREIRO:2010

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 57/58

temperatura ambiente (aquecimento por traceamento) 426-20-01

temperatura ambiente máxima 426-20-17

temperatura ambiente mínima 426-20-20

temperatura da capa 426-20-28

temperatura de ignição de uma atmosfera explosiva de gás ou vapor 426-02-01

temperatura de operação contínua 426-04-26

temperatura de serviço 426-04-30

temperatura de serviço contínua de um composto 426-12-04

temperatura limite (de um equipamento elétrico de segurança aumentada) 426-08-02

temperatura máxima 426-20-16

temperatura mínima de ignição de uma camada de poeira 426-02-20

temperatura mínima de ignição de uma nuvem de poeira 426-02-21

temperatura máxima suportável 426-20-18

tempo de rotor bloqueado 426-08-03

tensão de entrada máxima 426-11-19

tensão máxima de saída 426-11-24

tensão máxima eficaz alternada ou continua 426-11-25

tensão mínima de ignição 426-02-16

tensão nominal 426-20-25

tensão de operação 426-20-21

tipo de pressurização “px” 426-09-20

tipo de pressurização “py” 426-09-21

tipo de pressurização “pz” 426-09-22

tipo de proteção 426-01-02

tipo de proteção “n” 426-13-01

tipo de proteção”pD” 426-17-01

trecho morto (“dead leg”) apêndice de referência 426-20-07

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ABNT/CB-03 PROJETO REVISÃO ABNT NBR IEC 60050-426

FEVEREIRO:2010

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 58/58

U

unidade de aquecimento resistivo 426-08-09

unidade de resistência de traceamento 426-20-38

usuário 426-15-08

V

valor nominal 426-04-28

ventilação 426-03-14

ventilação artificial geral 426-03-08

ventilação artificial local 426-03-09

ventilação natural 426-03-07

volume (de um invólucro à prova de explosão) 426-06-08

volume do invólucro (de um invólucro pressurizado) 426-09-09

Z

zona 0 426-03-03

zona 1 426-03-04

zona 2 426-03-05

zona 20 426-03-23

zona 21 426-03-24

zona 22 426-03-2