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ABNT NBRIEC

60079-0

 Segunda edição03.11.2008

Válida a partir de03.12.2008

NORMABRASILEIRA

Atmosferas explosivasParte 0: Equipamentos — Requisitos gerais

Explosive atmospheresPart 0: Equipment – General requirements

Palavras-chave: Atmosfera explosiva. Equipamentos. Requisitos gerais.Descriptors: Explosive atmosphere. Equipment. General requirements.

ICS 29.260.20

ISBN 978-85-07-01073-9 

Número de referência ABNT NBR IEC 60079-0:200886 páginas

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© IEC 2007Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzidaou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT,único representante da IEC no território brasileiro.

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 ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar20031-901 - Rio de Janeiro - RJTel.: + 55 21 3974-2300Fax: + 55 21 [email protected]

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Sumário Página

Prefácio Nacional......................................................................................................................................................vii 

1 Escopo............................................................................................................................................................1 

2 Referências normativas ................................................................................................................................2 

3 Termos e definições......................................................................................................................................5 

4 Grupos de equipamentos ...........................................................................................................................15 4.1 Grupo I ..........................................................................................................................................................15 4.2 Grupo II .........................................................................................................................................................15 4.3 Grupo III ........................................................................................................................................................16 4.4 Equipamentos para uma atmosfera explosiva particular........................................................................16 

5 Temperaturas...............................................................................................................................................16 5.1 Influências ambientais ................................................................................................................................16 5.1.1 Temperatura ambiente ................................................................................................................................16 5.1.2 Fonte externa de aquecimento ou resfriamento ......................................................................................16 5.2 Temperatura de serviço ..............................................................................................................................17 5.3 Máxima temperatura de superfície ............................................................................................................17 5.3.1 Determinação da máxima temperatura de superfície..............................................................................17 5.3.2 Limitação da máxima temperatura de superfície .....................................................................................17 5.3.3 Temperatura de componentes pequenos para equipamentos elétricos para Grupo I ou Grupo II ....18 

6 Requisitos para todos os equipamentos elétricos ..................................................................................19 6.1 Generalidades..............................................................................................................................................19 6.2 Resistência mecânica do equipamento ....................................................................................................20 6.3 Tempos de abertura ....................................................................................................................................20 

6.4 Correntes circulantes..................................................................................................................................20 6.5 Retenção das vedações..............................................................................................................................21 6.6 Equipamentos com energia irradiante eletromagnética e ultra-sônica.................................................21 6.6.1 Fontes de freqüência de radio ...................................................................................................................21 6.6.2  Lasers ou outras fontes de ondas contínuas...........................................................................................22 6.6.3 Fontes ultra-sônicas....................................................................................................................................22 

7 Invólucros não-metálicos e partes não-metálicas de invólucros...........................................................22 7.1 Generalidades..............................................................................................................................................22 7.1.1 Aplicabilidade ..............................................................................................................................................22 7.1.2 Especificação dos materiais ......................................................................................................................22 7.1.3 Materiais plásticos.......................................................................................................................................23 7.1.4 Materiais elastoméricos..............................................................................................................................23 7.2 Resistência térmica.....................................................................................................................................23

 7.2.1 Ensaios para resistência térmica...............................................................................................................23 7.2.2 Seleção de material .....................................................................................................................................23 7.3 Resistência à luz..........................................................................................................................................24 7.4 Cargas eletrostáticas em materiais não-metálicos externos..................................................................24 7.4.1 Aplicabilidade ..............................................................................................................................................24 7.4.2 Evitando a formação de carga eletrostática em equipamentos elétricos para Grupo I ou Grupo II ..24 7.4.3 Evitando a formação de carga eletrostática em equipamentos para Grupo III..................................... 26 7.5 Furos roscados............................................................................................................................................26 

8 Invólucros metálicos e partes metálicas de invólucros..........................................................................26 8.1 Composição do material.............................................................................................................................26 8.1.1 Grupo I ..........................................................................................................................................................26 8.1.2 Grupo II .........................................................................................................................................................26 

8.1.3 Grupo III ........................................................................................................................................................27 8.2 Furos roscados............................................................................................................................................27 

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9 Dispositivos de fixação...............................................................................................................................27 9.1 Generalidades..............................................................................................................................................27 9.2 Dispositivos de fixação especiais .............................................................................................................27 9.3 Furos para dispositivos de fixação especiais ..........................................................................................28 9.3.1 Acoplamento roscado.................................................................................................................................28 9.3.2 Tolerâncias e folgas ....................................................................................................................................28 9.3.3 Conjunto de parafusos com cabeça sextavada .......................................................................................29 

10 Dispositivos de intertravamento................................................................................................................29 

11 Buchas..........................................................................................................................................................29 

12 Materiais utilizados para selagem .............................................................................................................29 

13 Componentes Ex .........................................................................................................................................30 13.1 Generalidades..............................................................................................................................................30 13.2 Montagem.....................................................................................................................................................30 13.3 Montagem interna........................................................................................................................................30 13.4 Montagem externa.......................................................................................................................................30 

14 Dispositivos de conexão e compartimentos de terminais......................................................................30 14.1 Generalidades..............................................................................................................................................30 

14.2 Compartimento de terminais......................................................................................................................30 14.3 Tipo de proteção..........................................................................................................................................31 14.4 Distâncias de isolamento e de escoamento.............................................................................................31 

15 Dispositivos de conexão para aterramento ou condutores de eqüipotencialização...........................31 15.1 Equipamentos que requerem aterramento...............................................................................................31 15.1.1 Interno...........................................................................................................................................................31 15.1.2 Externo..........................................................................................................................................................31 15.2 Equipamentos que não requerem aterramento........................................................................................31 15.3 Seção do condutor de conexão .................................................................................................................31 15.4 Proteção contra corrosão...........................................................................................................................32 15.5 Rigidez mecânica das conexões elétricas................................................................................................32 

16 Entradas nos invólucros.............................................................................................................................32 

16.1 Generalidades..............................................................................................................................................32 16.2 Identificação das entradas .........................................................................................................................32 16.3 Prensa-cabos ...............................................................................................................................................33 16.4 Bujões de fechamento ................................................................................................................................33 16.5 Temperatura no ponto de derivação de condutores e ponto de entrada..............................................33 16.6 Cargas eletrostáticas de capas de cabos .................................................................................................33 

17 Requisitos suplementares para máquinas elétricas girantes.................................................................34 17.1 Ventiladores e tampas de ventiladores.....................................................................................................34 17.2 Aberturas de ventilação para ventiladores externos...............................................................................34 17.3 Construção e montagem de sistemas de ventilação...............................................................................35 17.4 Distâncias para o sistema de ventilação...................................................................................................35 17.5 Materiais para ventiladores externos e tampas de ventiladores............................................................35 

17.6 Condutores de ligação eqüipotencial........................................................................................................35 18 Requisitos suplementares para conjuntos de manobra .........................................................................35 18.1 Dielétrico inflamável....................................................................................................................................35 18.2 Seccionadores .............................................................................................................................................35 18.3 Grupo I – Meios para travamento...............................................................................................................36 18.4 Portas e tampas...........................................................................................................................................36 

19 Requisitos suplementares para fusíveis...................................................................................................36 

20 Requisitos suplementares para plugues, tomadas e conectores..........................................................36 20.1 Intertravamento............................................................................................................................................37 20.1.1 Atmosferas explosivas de gás ...................................................................................................................37 20.1.2 Atmosferas explosivas de poeiras ............................................................................................................37 20.2 Plugues energizados...................................................................................................................................37 

21 Requisitos suplementares para luminárias..............................................................................................37 21.1 Generalidades..............................................................................................................................................37 

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21.2 Tampas para luminárias de EPL Gb ou EPL Db.......................................................................................38 21.3 Tampas para luminárias de EPL Gc ou EPL Dc .......................................................................................38 21.4 Lâmpadas especiais....................................................................................................................................38 

22 Requisitos suplementares para capacetes com luminária e lanternas de mão ...................................39 22.1 Capacetes com luminárias para o Grupo I ...............................................................................................39 

22.2 Capacetes com luminárias e lanternas de mão para o Grupo II e Grupo III.......................................... 39 23 Equipamentos incorporando acumuladores e baterias ..........................................................................39 23.1 Generalidades..............................................................................................................................................39 23.2 Baterias.........................................................................................................................................................39 23.3 Tipos de acumuladores...............................................................................................................................39 23.4 Acumuladores em uma bateria ..................................................................................................................41 23.5 Valores nominais de baterias.....................................................................................................................41 23.6 Intercambiabilidade.....................................................................................................................................41 23.7 Carga de baterias primárias .......................................................................................................................41 23.8 Vazamentos..................................................................................................................................................41 23.9 Conexões......................................................................................................................................................41 23.10 Posição de montagem.................................................................................................................................41 23.11 Substituição de acumuladores ou baterias ..............................................................................................41 23.12 Bloco de bateria substituível......................................................................................................................41 

24 Documentação.............................................................................................................................................42 

25 Conformidade do protótipo ou amostra com documentos.....................................................................42 

26 Ensaios de tipo ............................................................................................................................................42 26.1 Generalidade................................................................................................................................................42 26.2 Configuração do ensaio..............................................................................................................................42 26.3 Ensaios em misturas explosivas de ensaio .............................................................................................42 26.4 Ensaios dos invólucros ..............................................................................................................................42 26.4.1 Seqüência dos ensaios...............................................................................................................................42 26.4.2 Resistência ao impacto...............................................................................................................................44 26.4.3 Ensaio de queda ..........................................................................................................................................45 

26.4.4 Critérios de aceitação .................................................................................................................................46 26.4.5 Grau de proteção (IP) provido por invólucros..........................................................................................46 26.5 Ensaios térmicos.........................................................................................................................................46 26.5.1 Medição de temperatura .............................................................................................................................46 26.5.2 Ensaio de choque térmico..........................................................................................................................48 26.5.3 Ensaio de ignição de pequenos componentes (Grupo I e Grupo II) ......................................................48 26.6 Ensaio de torque para buchas ...................................................................................................................49 26.6.1 Procedimento de ensaio .............................................................................................................................49 26.6.2 Critérios de aceitação .................................................................................................................................49 26.7 Invólucros não metálicos ou partes não-metálicas dos invólucros ......................................................49 26.7.1 Generalidades..............................................................................................................................................49 26.7.2 Temperaturas de ensaio .............................................................................................................................50 26.8 Resistência térmica ao calor ......................................................................................................................50 

26.9 Resistência térmica ao frio.........................................................................................................................50 26.10 Resistência à luz..........................................................................................................................................50 26.10.1 Procedimento de ensaio.............................................................................................................................50 26.10.2 Critérios de aceitação .................................................................................................................................50 26.11 Resistência a agentes químicos para equipamentos elétricos do Grupo I...........................................51 26.12 Continuidade de aterramento.....................................................................................................................51 26.13 Ensaio de resistência de superfície de partes de invólucros de materiais não-metálicos .................52 26.14 Ensaios de carregamento...........................................................................................................................53 26.14.1 Introdução ....................................................................................................................................................53 26.14.2 Princípios do ensaio....................................................................................................................................53 26.14.3 Amostras e equipamentos de ensaio........................................................................................................54 26.14.4 Condições ambientais.................................................................................................................................54 26.14.5 Condicionamento ........................................................................................................................................54 

26.14.6 Determinação do método de carregamento mais eficiente ....................................................................54 26.14.7 Avaliação da descarga................................................................................................................................56 

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26.15 Medição da capacitância.............................................................................................................................57 26.15.1 Procedimento de ensaio.............................................................................................................................57 26.15.2 Critérios de aceitação .................................................................................................................................57 

27 Ensaios de rotina.........................................................................................................................................57 

28 Responsabilidades do fabricante ..............................................................................................................57 28.1 Conformidade com a documentação ........................................................................................................57 

28.2 Certificado....................................................................................................................................................57 28.3 Responsabilidade pela marcação..............................................................................................................57 

29 Marcação ......................................................................................................................................................58 29.1 Localização ..................................................................................................................................................58 29.2 Generalidades..............................................................................................................................................58 29.3 Marcação Ex para atmosferas explosivas de gás....................................................................................59 29.4 Marcação Ex para atmosferas explosivas de poeiras .............................................................................60 29.5 Tipos de proteção combinados .................................................................................................................62 29.6 Tipos de proteção múltipla.........................................................................................................................62 29.7 Ga utilizando dois tipos de proteção Gb independentes........................................................................62 29.8 Componentes Ex .........................................................................................................................................62 29.9 Equipamentos e componentes Ex pequenos...........................................................................................63 

29.10 Equipamentos e componentes Ex extremamente pequenos .................................................................63 29.11 Marcações de advertência..........................................................................................................................63 29.12 Marcação alternativa de níveis de proteção de equipamentos (EPLs).................................................. 64 29.12.1 Marcação alternativa de tipos de proteção para atmosferas explosivas de gás..................................64 29.12.2 Marcação alternativa de tipos de proteção para atmosferas explosivas de poeira.............................65 29.13 Acumuladores e baterias............................................................................................................................65 29.14 Exemplos de marcação...............................................................................................................................66 

30 Instruções.....................................................................................................................................................68 30.1 Generalidades..............................................................................................................................................68 30.2 Acumuladores e baterias............................................................................................................................69 

Anexo A (normativo) Requisitos suplementares para prensa-cabos..................................................................70 

Anexo B (normativo) Requisitos para Componentes Ex......................................................................................77 

Anexo C (informativo) Exemplo de dispositivo para ensaio de resistência ao impacto ...................................79 

Anexo D (informativo) Introdução de um método alternativo de avaliação de risco incluindo os “níveis deproteção de equipamento” (EPL) para equipamentos Ex.......................................................................80 

Anexo E (informativo) Motores alimentados por conversores.............................................................................85 

Bibliografia ................................................................................................................................................................86

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Prefácio Nacional

 A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de NormalizaçãoSetorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões deEstudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidorese neutros (universidade, laboratório e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

 A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns doselementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser consideradaresponsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

 A ABNT NBR IEC 60079-0 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão deEstudo de Requisitos gerais para equipamentos para atmosferas explosivas, tipos de proteção à prova deexplosão (Ex “d”), imersão em areia (Ex “q”), imersão em óleo (Ex “o”), encapsulamento em resina (Ex “m”),equipamentos com EPL Ga e prensa cabos (CE-03:031.02). O Projeto circulou em Consulta Nacional conformeEdital nº 08, de 20.08.2008 a 18.09.2008, com o número de Projeto ABNT NBR IEC 60079-0.

Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC 60079-0:2007, que foielaborada pelo Technical Committee Explosive Atmosphere (IEC/TC 31), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR IEC 60079-0:2006), a qual foi tecnicamenterevisada.

 As mudanças mais significativas com relação à edição anterior são listadas a seguir:

    Requisitos para atmosferas explosivas de poeiras foram transferidos da IEC 61241-0.

    A marcação Grupo “II” simples foi substituída por “IIA”, “IIB” ou “IIC”, uma vez que muitos dos requisitos paraos invólucros encontram-se agora alinhados com um subgrupo específico.

    Definidos os grupos para poeiras como Grupos IIIA, IIIB e IIIC.

    Introduzidos limites para radiação ultra-sônica e eletromagnética.

    Requisitos remanescentes de “eletrostática” foram transferidos da IEC 60079-26.

    Introdução dos níveis de proteção de equipamentos (EPL).

    Substituição do termo “aparelho” por “equipamento” (onde apropriado).

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte.

Scope

This part of ABNT NBR IEC 60079 specifies the general requirements for construction, testing and marking ofelectrical equipment and Ex components intended for use in explosive atmospheres.

Unless modified by one of the standards supplementing this standard, electrical equipment complying with thisstandard is intended for use in hazardous areas in which explosive atmospheres exist under normal atmosphericconditions of

  temperature – 20 °C to + 60 °C;   pressure 80 kPa (0,8 bar) to 110 kPa (1,1 bar); and

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  air with normal oxygen content, typically 21 % v/v.

The application of electrical equipment in atmospheric conditions outside this range requires special considerationand may require additional assessment and testing.

NOTA 1 Although the normal atmospheric conditions above give a temperature range for the atmosphere of -20°C to +60°C,

the normal ambient temperature range for the equipment is -20°C to +40°C, unless otherwise specified and marked. See 5.1.1.

NOTE 2 In designing equipment for operation in explosive atmospheres under conditions other than the atmospheric

conditions given above, this standard may be used for guidance. However, additional testing related specifically to the intended 

conditions of use is recommended. This is particularly important when the types of protection ‘flameproof enclosure “d”

(ABNT NBR IEC 60079-1) and ‘intrinsic safety “i” (IEC 60079-11 or IEC 61241-11) are applied.

NOTE 3 Requirements given in this standard result from an ignition hazard assessment made on electrical equipment. The

ignition sources taken into account are those found associated with this type of equipment, such as hot surfaces, mechanically

generated sparks, thermite reactions, electrical arcing and static electric discharge in normal industrial environments.

NOTE 4 It is acknowledged that, with developments in technology, it may be possible to achieve the objectives of the

 ABNT NBR IEC 60079 series of standards in respect of explosion prevention by methods that are not yet fully defined. Where a

manufacturer wishes to take advantage of such developments, this Brazilian Standard, as well as other standards in the

 ABNT NBR IEC 60079 series, may be applied in part. It is intended that the manufacturer prepare documentation that clearly

defines how the ABNT NBR IEC 60079 series of standards has been applied, together with a full explanation of the additional

techniques employed. The designation “Ex s” has been reserved to indicate a type of protection that is not defined by the

 ABNT NBR IEC 60079 series of standards, but may be referenced in national requirements.

NOTE 5 Where an explosive gas atmosphere and a combustible dust atmosphere are, or may be, present at the same time,

the simultaneous presence of both should be considered and may require additional protective measures.

This standard does not specify requirements for safety, other than those directly related to the explosion risk.Ignition sources like adiabatic compression, shock waves, exothermic chemical reaction, self ignition of dust, nakedflames and hot gases/liquids, are not addressed by this standard.

NOTE 6 Such equipment should be subjected to a hazard analysis that identifies and lists all of the potential sources of

ignition by the electrical equipment and the measures to be applied to prevent them becoming effective.

This standard is supplemented or modified by the following standards concerning specific types of protection:

    ABNT NBR IEC 60079-1: Gas – Flameproof enclosures "d";

    ABNT NBR IEC 60079-2: Gas – Pressurized enclosures "p";

    ABNT NBR IEC 60079-5: Gas – Powder filling "q";

    IEC 60079-6: Gas – Oil immersion "o";

    ABNT NBR IEC 60079-7: Gas – Increased safety "e";

    IEC 60079-11: Gas – Intrinsic safety "i";

    ABNT NBR IEC 60079-15: Gas – Type of protection “n”;

    ABNT NBR IEC 60079-18: Gas and Dust – Encapsulation "m";

    ABNT NBR IEC 61241-1: Dust – Protection by enclosures “tD”;

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    IEC 61241-2 (IEC 61241-4): Dust – Pressurization “pD”;

    IEC 61241-11: Dust – Intrinsic safety “iD”.

NOTE 7 The former requirements of IEC 61241-18, Encapsulation “mD”, have been incorporated in ABNT NBR IEC 60079-18.

This standard is supplemented or modified by the following equipment standards:

 ABNT NBR IEC 60079-25: Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 25: Intrinsically safe systems

 ABNT NBR IEC 60079-26: Explosive atmospheres – Part 26: Equipment with equipment protection level (EPL) Ga

IEC 60079-28: Explosive atmospheres – Part 28: Protection of equipment and transmission systems using opticalradiation

IEC 62013-1: Caplights for use in mines susceptible to firedamp – Part 1: General requirements – Construction andtesting in relation to the risk of explosion

IEC 60079-30-1: Explosive atmospheres – Part 30-1: Electrical resistance trace heating – General and testingrequirements.

This standard with the additional standards mentioned above, are not applicable to the construction of

  electromedical apparatus,

  shot-firing exploders,

  test devices for exploders, and

  shot-firing circuits.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 60079-0:2008

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Atmosferas explosivasParte 0: Equipamentos — Requisitos gerais

1 Escopo

Esta Parte da ABNT NBR IEC 60079 especifica os requisitos gerais para construção, ensaios e marcação deequipamentos elétricos e componentes “Ex” destinados a utilização em atmosferas explosivas.

 A menos que modificado por uma das normas que suplementam esta Norma, equipamentos elétricos que estejamde acordo com esta Norma são destinados para utilização em regiões de risco nas quais atmosferas explosivasexistam sob condições normais atmosféricas de

  temperatura de - 20 °C a + 60 °C;

  pressão de 80 kPa (0,8 bar) a 110 kPa (1,1 bar); e

  ar com concentração normal de oxigênio, tipicamente 21 % v/v.

 A aplicação de equipamentos elétricos em condições atmosféricas fora desta faixa requer considerações especiaise pode requerer avaliação e ensaios adicionais.

NOTA 1 Embora as condições atmosféricas normais acima indicadas apresentem uma faixa de temperatura para aatmosfera de - 20 °C a + 60 °C, a faixa normal de temperatura ambiente para o equipamento é de - 20 °C a + 40 °C, a menosque de outra forma especificada e marcada. Ver 5.1.1.

NOTA 2 No projeto de equipamentos para operação em atmosferas explosivas sob condições atmosféricas outras que asacima indicadas, esta Norma pode ser utilizada como orientação. Entretanto, ensaios adicionais referentes especificamente àscondições pretendidas de utilização são recomendados. Isto é particularmente importante onde os tipos de proteção porinvólucros à prova de explosão “d” (ABNT NBR IEC 60079-1) e segurança intrínseca “i” (IEC 60079-11 ou IEC 61241-11) sãoaplicados.

NOTA 3 Os requisitos apresentados nesta Norma resultam de uma avaliação de risco de ignição realizada nosequipamentos elétricos. As fontes de ignição levadas em consideração são aquelas encontradas associadas com este tipo deequipamento, tais como superfícies quentes, centelhas geradas mecanicamente, reações térmicas, arcos elétricos e descargaelétrica estática em ambientes industriais normais.

NOTA 4 É de conhecimento que, com o desenvolvimento da tecnologia, pode ser possível atingir os objetivos da série ABNT NBR IEC 60079 com respeito à prevenção de explosão por métodos que não são ainda totalmente definidos. Quando

um fabricante deseja obter vantagem de tais desenvolvimentos, esta Norma Brasileira, bem como outras normas da série ABNT NBR IEC 60079, pode ser aplicada em parte. É pretendido que o fabricante elabore uma documentação que claramentedefina como a série de normas ABNT NBR IEC 60079 tem sido aplicada, em conjunto com uma explanação completa dastécnicas adicionais utilizadas. A designação “Ex s” tem sido reservada para indicar um tipo de proteção que não é definido pelasérie de normas ABNT NBR IEC 60079, mas podem ser referenciadas nos requisitos nacionais.

NOTA 5 Quando uma atmosfera explosiva de gás e uma atmosfera combustível de poeira estão, ou podem estar presentesao mesmo tempo, a presença simultânea de ambos deve ser considerada e pode requerer medidas adicionais de proteção.

Esta Norma não especifica requisitos para a segurança, além daquela diretamente relacionada com o risco deexplosão. Fontes de risco, tais como compressão adiabática, ondas de choque, reações químicas exotérmicas,auto-ignição de poeiras, chamas expostas e gases/líquidos aquecidos, não são abordadas por esta Norma.

NOTA 6 Recomenda-se que tais equipamentos sejam submetidos a uma avaliação de risco que identifique e relacionetodas as fontes potenciais de ignição pelo equipamento elétrico e as medidas a serem aplicadas para evitar que os riscos e asfontes de ignição se tornem efetivas.

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Esta Norma é suplementada ou modificada pelas seguintes normas referentes a tipos específicos de proteção:

    ABNT NBR IEC 60079-1: Gás – Invólucros à prova de explosão "d";

    ABNT NBR IEC 60079-2: Gás – Invólucros pressurizados "p";

    ABNT NBR IEC 60079-5: Gás – Imersão em areia "q";

    IEC 60079-6: Gas – Oil immersion "o";

    ABNT NBR IEC 60079-7: Gás – Segurança aumentada "e";

    IEC 60079-11: Gas – Intrinsic safety "i";

    ABNT NBR IEC 60079-15: Gás – Tipo de proteção “n”;

    ABNT NBR IEC 60079-18: Gás e poeiras – Encapsulamento "m";

    ABNT NBR IEC 61241-1: Poeiras – Proteção por invólucro “tD”;

    IEC 61241-2 (IEC 61241-4): Dust – Pressurization “pD” ;

    IEC 61241-11: Dust – Intrinsic safety “iD”.

NOTA 7 Os requisitos anteriores da IEC 61241-18, Encapsulamento “mD” foram incorporados na ABNT NBR IEC 60079-18.

Esta Norma é suplementada ou modificada pelas seguintes Normas de equipamentos:

IEC 60079-25: Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 25: Intrinsically safe systems

 ABNT NBR IEC 60079-26: Atmosferas explosivas – Parte 26: Equipamentos com nível de proteção deequipamento (EPL) Ga

IEC 60079-28: Explosive atmospheres – Part 28: Protection of equipment and transmission systems using opticalradiation

IEC 62013-1: Caplights for use in mines susceptible to firedamp – Part 1: General requirements – Construction andtesting in relation to the risk of explosion

IEC 60079-30-1: Explosive atmospheres – Part 30-1: Electrical resistance trace heating – General and testingrequirements.

Esta Norma, juntamente com as normas adicionais mencionadas acima, não é aplicável para a construção de

  equipamentos eletromédicos,

  detonadores de explosivos,

  dispositivos de ensaios para explosivos, e  circuitos explosivos.

2 Referências normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes doreferido documento (incluindo emendas).

IEC 60034-1, Rotating electrical machines – Part 1: Rating and performance

IEC 60034-5, Rotating electrical machines – Part 5: Degrees of protection provided by the integral design ofrotating electrical machines (IP Code) - Classification

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 ABNT NBR NM IEC 60050(426), Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Terminologia

 ABNT NBR IEC 60079-1, Equipamentos Elétricos para atmosferas explosivas – Parte 1: Invólucro à prova deexplosão “d”

 ABNT NBR IEC 60079-2, Atmosferas explosivas – Parte 2: Proteção de equipamento por invólucro pressurizado "p"

IEC 60079-4, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 4: Method of test for ignition temperature 

 ABNT NBR IEC 60079-5, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 5: Imersão em areia "q"

IEC 60079-6, Explosive atmospheres – Part 6: Equipment protection by oil-immersion "o"

 ABNT NBR IEC 60079-7, Atmosferas Explosivas – Parte 7: Proteção de equipamento por segurança aumentada "e"

IEC 60079-11, Explosive atmospheres – Part 11: Equipment protection by intrinsic safety "i"

 ABNT NBR IEC 60079-15, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 15: Construção, ensaio emarcação de equipamentos elétricos com tipo de proteção "n"

 ABNT NBR IEC 60079-18, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 18: Construção, ensaios emarcação do tipo de proteção para equipamentos elétricos encapsulados "m"

IEC 60079-25: Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 25: Intrinsically safe systems 

 ABNT NBR IEC 60079-26: Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas de gás – Parte 26: Equipamentocom nível de proteção de equipamento (EPL) Ga

IEC 60079-28: Explosive atmospheres – Part 28: Protection of equipment and transmission systems using opticalradiation

IEC 60079-30-1: Explosive atmospheres – Part 30-1: Electrical resistance trace heating – General and testingrequirements

IEC 60079-31, Explosive atmospheres – Part 31: Equipment dust ignition protection by enclosures “tD”

IEC 60086-1, Primary batteries – Part 1: General

IEC 60095-1, Lead-acid starter batteries – Part 1: General requirements and methods of test

IEC 60192, Low-pressure sodium vapour lamps – Performance specifications

IEC 60216-1, Electrical insulating materials – Properties of thermal endurance – Part 1: Ageing procedures andevaluation of test results

IEC 60216-2, Electrical insulating materials – Thermal endurance properties – Part 2: Determination of thermalendurance properties of electrical insulating materials – Choice of test criteria

IEC 60243-1, Electrical strength of insulating materials – Test methods – Part 1: Tests at power frequencies

IEC 60423, Conduits for electrical purposes – Outside diameters of conduits for electrical installations and threadsfor conduits and fittings

 ABNT NBR IEC 60529, Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (Código IP)

IEC 60622, Secondary cells and batteries containing alkaline or other non-acid electrolytes – Sealed nickel-cadmium prismatic rechargeable single cells

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IEC 60623, Secondary cells and batteries containing alkaline or other non-acid electrolytes – Vented nickel-cadmium prismatic rechargeable single cells

IEC 60662, High-pressure sodium vapour lamps

IEC 60664-1, Insulation coordination for equipment within low-voltage systems – Part 1: Principles, requirementsand tests

 ABNT NBR IEC 60947-1, Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão – Parte 1: Regras gerais

IEC 61056-1, General purpose lead-acid batteries (valve-regulated types) – Part 1: General requirements,functional characteristics – Methods of tests

 ABNT NBR IEC 61241-1, Equipamentos elétricos para utilização em presença de poeira combustível –Parte 1: Proteção por invólucros "tD"

IEC 61241-4, Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust – Part 4: Type of protection “pD”  

IEC 61241-11, Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust – Part 11: Protection by intrinsicsafety “iD”

IEC 61951-1, Secondary cells and batteries containing alkaline and other non-acid electrolytes – Portable sealedrechargeable single cells – Part 1: Nickel-cadmium

IEC 61951-2, Secondary cells and batteries containing alkaline or other non-acid electrolytes – Portable sealedrechargeable single cells – Part 2: Nickel-metal hydride

IEC 62013-1, Caplights for use in mines susceptible to firedamp – Part 1: General requirements – Construction andtesting in relation to the risk of explosion

ISO 48, Rubber, vulcanized or thermoplastic – Determination of hardness (hardness between 10 IRHD and 100IRHD)

ISO 178, Plastics – Determination of flexural properties

ISO 179 (all parts), Plastics – Determination of Charpy impact properties

 ABNT NBR ISO 262, Rosca métrica ISO de uso geral - Seleção de diâmetros para parafusos e porcas 

ISO 273, Fasteners – Clearance holes for bolts and screws

ISO 286-2, ISO system of limits and fits – Part 2: Tables of standard tolerance grades and limit deviations for holes

and shafts

ISO 527-2, Plastics – Determination of tensile properties – Part 2: Test conditions for moulding and extrusion plastics

 ABNT NBR ISO 965-1, Rosca métrica ISO de uso geral - Tolerâncias – Parte 1: Princípios e dados básicos 

 ABNT NBR ISO 965-3, Rosca métrica ISO de uso geral - Tolerâncias – Parte 3: Afastamentos para roscas deconstrução

ISO 1817, Rubber, vulcanized – Determination of the effect of liquids

ISO 4014, Hexagon head bolts – Product grades A and B

ISO 4017, Hexagon head screws – Product grades A and B

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ISO 4026, Hexagon socket set screws with flat point

ISO 4027, Hexagon socket set screws with cone point

ISO 4028, Hexagon socket set screws with dog point

ISO 4029, Hexagon socket set screws with cup point

ISO 4032, Hexagon nuts, style 1 – Product grades A and B

ISO 4762, Hexagon socket head cap screws

ISO 4892-1, Plastics – Methods of exposure to laboratory light sources – Part 1: General guidance

 ANSI/UL 746B, Polymeric Materials – Long-Term Property Evaluations

3 Termos e definições

Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

Para as definições de quaisquer outros termos, particularmente aqueles de natureza mais geral, consulta deve serfeita à ABNT NBR NM IEC 60050-426 ou outras partes apropriadas do IEV (International ElectrotechnicalVocabulary).

3.1temperatura ambientetemperatura do ar ou outro meio, nas imediações do equipamento ou componente

NOTA Esta temperatura não se refere ao meio de qualquer processo, a menos que o equipamento ou componente estejatotalmente imerso no meio deste processo. Ver 5.1.1.

3.2equipamento associadoequipamento elétrico que possui os dois tipos de circuitos, energia limitada e sem energia limitada, e é construídode tal forma que os circuitos sem energia limitada não possam afetar adversamente os circuitos com energia limitada

NOTA Equipamentos associados podem ser:

a) equipamento elétrico, o qual possui um tipo alternativo de proteção listado nesta Norma para utilização em uma atmosferaexplosiva apropriada;

b) equipamento elétrico que não possui algum tipo de proteção, o qual não pode ser empregado em atmosfera explosiva,como, por exemplo, um registrador que não é instalado em atmosfera explosiva, mas que está conectado a um termoparsituado em atmosfera explosiva, onde apenas o circuito de entrada do registrador é de energia limitada.

3.3acumuladores e baterias

3.3.1bateriaconjunto de dois ou mais acumuladores conectados eletricamente para aumentar a tensão ou a capacidade

3.3.2capacidade

quantidade de eletricidade ou carga elétrica que uma bateria completamente carregada pode liberar sob condiçõesespecificadas

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3.3.3acumuladorconjunto de eletrodos e eletrólito que constitui a menor unidade elétrica de uma bateria

3.3.4cargaato de forçar a corrente através de um acumulador secundário ou bateria na direção oposta ao fluxo normal, pararestaurar a energia

3.3.5descarga profundaevento que reduz a tensão do acumulador abaixo do recomendado pelo fabricante do acumulador ou bateria

3.3.6acumulador (ou bateria) de segurança inerenteacumulador primário ou bateria na qual a corrente de curto-circuito e a máxima temperatura de superfície sãolimitadas a valores seguros, através da resistência interna

3.3.7máxima tensão de circuito aberto (de um acumulador ou bateria) máxima tensão atingida sob condições normais, que é de um acumulador primário ou secundário, logo após cargaplena

NOTA Ver Tabelas 10 e 11 que mostram a máxima tensão de circuito aberto aceitáveis para acumuladores.

3.3.8tensão nominal(de um acumulador ou bateria) aquela especificada pelo fabricante

3.3.9

acumulador ou bateria abertaacumulador secundário ou bateria que tem na tampa uma abertura de passagem na qual os produtos gasosospodem ser liberados

3.3.10acumulador primário ou bateriasistema eletroquímico capaz de produzir energia elétrica por reação química

3.3.11carga reversaato de forçar a corrente através do acumulador primário ou secundário na mesma direção do fluxo normal, porexemplo, em uma bateria esgotada

3.3.12acumulador ou bateria seladaacumulador ou bateria que permanece fechado e que não libera gás ou líquido quando operado dentro dos limitesde carga ou temperatura especificados pelo fabricante

NOTA 1 Tais acumuladores e baterias podem ser equipados com algum dispositivo de segurança para evitar níveisperigosos de pressões internas. O acumulador ou bateria não requer adição de eletrólito e é projetado para operar durante suavida útil em sua condição selada original.

NOTA 2 A definição acima é retirada da IEC 60079-11. É diferente das definições das IEV 486-01-20 e IEV 486-01-21,em virtude do fato de que esta se aplica tanto ao acumulador como à bateria.

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3.3.13acumulador ou bateria com válvula reguladora seladaacumulador ou bateria que é fechada sob condição normal de operação, mas que possui um arranjo que permite aliberação do gás se a pressão interna exceder um valor predeterminado. O acumulador ou bateria normalmente

não pode receber adição de eletrólito

3.3.14acumulador ou bateria secundáriasistema eletroquímico recarregável eletricamente, capaz de armazenar e liberar energia elétrica por reaçãoquímica

3.3.15recipiente (bateria)invólucro que contém a bateria

NOTA A tampa é uma parte do recipiente da bateria.

3.4buchasdispositivo isolante que transporta um ou mais condutores através de uma parede interna ou externa de uminvólucro

3.5prensa-cabosdispositivo que permite a introdução de um ou mais cabos elétricos e/ou fibra ótica para o interior do equipamentoelétrico, de forma a manter o tipo de proteção existente

3.5.1dispositivo de fixaçãoelemento de um prensa-cabos para evitar tensão ou torção no cabo sendo transmitido para as conexões

3.5.2elemento de compressãoelemento de um prensa-cabos atuando no anel de vedação, assegurando que este realize sua função

3.5.3anel de vedaçãoanel utilizado em um prensa-cabos ou na entrada de um eletroduto, para assegurar a vedação entre a entrada e ocabo ou eletroduto

3.5.4prensa-cabos Exprensa-cabos ensaiado separadamente do invólucro do equipamento, porém certificado como um equipamento

que pode ser montado com o invólucro do equipamento durante a instalação

3.6certificadodocumento que assegura a conformidade de um produto, processo, sistema, pessoa ou organização comrequisitos específicos

NOTA O certificado pode ser declaração de conformidade pelo fornecedor ou reconhecimento de conformidade pelocomprador ou certificação (como um resultado da atividade por uma terceira parte), como definido na ISO/IEC 17000.

3.7entrada de eletrodutosmeios de introduzir um eletroduto em um equipamento elétrico, garantindo a manutenção do tipo de proteção

existente

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3.8dispositivos para conexõesterminais, parafusos ou outras partes utilizados para as conexões elétricas dos condutores dos circuitos externos

3.9temperatura de operação contínuaCOTtemperatura máxima que assegura a estabilidade e a integridade do material frente à expectativa de vida doequipamento, ou parte, na utilização prevista

3.10grau de proteção de invólucroIPclassificação numérica de acordo com a ABNT NBR IEC 60529, precedida pelo símbolo IP, aplicado ao invólucrodo equipamento elétrico para proporcionar

    proteção de pessoas contra o contato ou aproximação a partes vivas e contra o contato com partes móveis

dentro do invólucro (exceto eixos rotativos lisos ou similares),

    proteção do equipamento elétrico contra o ingresso de objetos sólidos estranhos, e

    quando indicado pela classificação, proteção do equipamento elétrico contra a penetração prejudicial de água

NOTA 1 Os requisitos detalhados de ensaio para máquinas elétricas rotativas estão na IEC 60034-5.

NOTA 2 O invólucro que possua o grau de proteção IP não necessariamente é idêntico ao invólucro do equipamento para otipo de proteção listado no Prefácio.

3.11poeira

termo genérico incluindo poeira combustível e partículas suspensas combustíveis

3.11.1poeira combustívelpartículas sólidas finamente divididas, 500 µm ou de tamanhos menores, que podem estar suspensas no ar,podendo sair pela atmosfera sob seu próprio peso, que podem queimar ou derreter no ar, e podem formarmisturas explosivas com o ar à pressão atmosférica e temperatura normais

NOTA 1 Isto inclui poeira e areia como definido na ISO 4225.

NOTA 2 O termo partículas sólidas está sendo utilizado para indicar partículas na fase sólida e não na fase gasosa oulíquida, mas não impossibilita uma partícula oca.

3.11.1.1poeira condutivopoeira combustível com resistividade elétrica igual ou menor do que 103 .m

NOTA A IEC 61241-2-2 contém o método de ensaio para determinar a resistividade elétrica de poeiras.

3.11.1.2poeira não condutivapoeira combustível com resistividade elétrica maior do que 103 .m

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3.11.2partículas suspensas combustíveispartículas sólidas, incluindo fibras, maiores do que 500 µm em tamanho nominal, que podem estar suspensas noar, podendo sair pela atmosfera sob seu próprio peso

NOTA Exemplos de partículas suspensa incluem rayon, algodão (incluindo gazes de algodão e refugo de algodão), sisal, juta, cânhamo, fibra de cacau, fibra de juta ou cânhamo impregnada com alcatrão e fardo de refugo de paina.

3.12invólucro à prova de poeirainvólucro capaz de excluir o ingresso de depósitos de partículas de poeiras visíveis

3.13invólucro protegido contra poeirainvólucro no qual o ingresso de poeira não está totalmente excluído, mas é improvável a entrada em quantidadesuficiente para interferir com a operação segura do equipamento e não acumula em uma posição dentro doinvólucro onde é propenso causar um risco de ignição

3.14equipamento elétricoitens aplicáveis a um todo ou em parte, para utilização de energia elétrica

NOTA Isto inclui, entre outros, itens para geração, transmissão, distribuição, armazenamento, medição, regulação,conversão e consumo de energia elétrica e itens para telecomunicações.

3.15parâmetros elétricos – equipamentos com limitação de energia

3.15.1

capacitância externa máximaC omáxima capacitância que pode ser conectada aos dispositivos de conexão do equipamento sem invalidar o tipo deproteção

3.15.2indutância externa máximaLomáximo valor de indutância que pode ser conectada aos dispositivos de conexão do equipamento sem invalidar otipo de proteção

3.15.3máxima corrente de entradaI imáxima corrente (de pico c.a. ou c.c.) que pode ser aplicada aos dispositivos de conexão do equipamento seminvalidar o tipo de proteção

3.15.4máxima potência de entradaP ipotência máxima que pode ser aplicada aos dispositivos de conexão do equipamento sem invalidar o tipo deproteção

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3.18.1EPL Maequipamento para instalação em uma mina suscetível a grisu, tendo um nível “muito alto” de proteção, o qualpossui segurança suficiente que é improvável que se torne uma fonte de ignição em operação normal, durante

maus funcionamentos previstos ou durante maus funcionamentos raros, mesmo quando deixado energizado napresença de uma explosão de gás

3.18.2EPL Mbequipamento para instalação em uma mina suscetível a grisu, tendo um nível de proteção “alto”, o qual possuisegurança suficiente que é improvável que se torne uma fonte de ignição em operação normal ou durante maufuncionamento previsto em um tempo expandido na explosão de gás e o equipamento sendo dezenergizado

3.18.3EPL Gaequipamento para atmosfera explosiva de gás, tendo um nível de proteção “muito alto”, o qual não é uma fonte deignição em operação normal, durante mau funcionamento previsto ou durante maus funcionamentos raros

3.18.4EPL Gbequipamento para atmosferas explosivas de gás, tendo um nível de proteção “alto”, o qual não é uma fonte deignição em operação normal ou durante mau funcionamento previsto

3.18.5EPL Gcequipamento para atmosfera explosiva de gás, tendo um nível de proteção “elevado”, o qual não é uma fonte deignição em operação normal e que pode ter alguma proteção adicional para assegurar que este permanece inativocomo uma fonte de ignição no caso de ocorrências regulares previstas (por exemplo, falha de uma lâmpada)

3.18.6

EPL Daequipamento para atmosfera explosiva de poeira, tendo um nível de proteção “muito alto”, o qual não é uma fontede ignição em operação normal, durante maus funcionamentos previstos, ou durante maus funcionamentos raros

3.18.7EPL Dbequipamento para atmosfera explosiva de poeira, tendo um nível de proteção “alto”, o qual não é uma fonte deignição em operação normal ou durante maus funcionamentos previstos

3.18.8EPL Dcequipamento para uso em atmosfera explosiva de poeira, tendo um nível de proteção “elevado”, o qual não é umafonte de ignição em operação normal e que pode ter alguma proteção adicional para assegurar que este

permanece inativo como uma fonte de ignição no caso de ocorrências regulares previstas (por exemplo, falha deuma lâmpada)

3.19bujão Exbujão roscado ensaiado separadamente do invólucro do equipamento, mas tendo um certificado de equipamento eque é previsto para ser montado no invólucro do equipamento sem considerações adicionais

NOTA 1 Isto não impossibilita um certificado de componente Ex para bujões.

NOTA 2 Bujões não roscados não são considerados equipamentos.

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3.20componente Exparte do equipamento elétrico ou um módulo (exceto um prensa-cabo Ex), marcado com o símbolo “U”, que não éprevisto para utilização individual e necessita de consideração adicional quando incorporado em um equipamento

elétrico ou em um sistema para uso em atmosferas explosivas

3.21adaptador roscado Exadaptador roscado ensaiado separadamente do invólucro, mas tendo um certificado de equipamento e que éprevisto para uso em montagem ao invólucro de equipamento sem considerações adicionais

NOTA Isto não impossibilita um certificado de componente Ex para adaptadores roscados.

3.22atmosfera explosivamistura com ar, sob condições atmosféricas, de uma substância inflamável na forma de gás, vapor, poeira, fibrasou partículas suspensas, na qual, após ignição permite auto-sustentação de propagação

3.23atmosfera explosiva de poeiramistura com ar, sob condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis na forma de poeira, ou partículassuspensas, na qual após ignição permite auto-sustentação da propagação

3.24atmosfera explosiva de gásmistura com ar, sob condições atmosféricas de substâncias inflamáveis em forma de gás ou vapor, na qual, apósa ignição, permite a auto-sustentação de propagação da chama

3.25mistura explosiva de ensaio

mistura explosiva especificada utilizada para o ensaio de equipamentos elétricos empregados em atmosferasexplosivas de gás

3.26temperatura de ignição de uma atmosfera explosiva de gásmenor temperatura de uma superfície aquecida, a qual, sob condições especificadas na IEC 60079-4, provoca aignição de uma substância inflamável na forma de uma mistura de gás ou vapor com o ar

3.27temperatura de ignição de uma camada de poeiramenor temperatura de uma superfície aquecida, na qual, a ignição ocorre em uma camada de poeira de umaespessura especificada sob uma superfície aquecida

NOTA A temperatura de ignição de uma camada de poeira pode ser determinada pelo método de ensaio dado naIEC 61241-2-1.

3.28temperatura de ignição de uma nuvem de poeiramenor temperatura de uma parede interna aquecida de um forno, na qual a ignição ocorre em uma nuvem depoeira no ar contido dentro dele

NOTA A temperatura de ignição de uma nuvem de poeira pode ser determinada pelo método de ensaio dado naIEC 61241-2-1.

3.29mau funcionamento

equipamento ou componentes que não desempenham a sua função pretendida com respeito à proteção de explosão

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NOTA Para a finalidade desta Norma isto pode acontecer devido a uma variedade de motivos, incluindo:

    falha de um (ou mais) das partes componentes do equipamento ou componentes;

    distúrbios externos (por exemplo, choque, vibração, campos eletromagnéticos);

    erro ou deficiência de projeto (por exemplo, erro de software);

    distúrbio da fonte de alimentação ou outros serviços;

    perda de controle do operador (especialmente para equipamento operado manualmente).

3.29.1mau funcionamento previstodistúrbios ou falhas no equipamento que normalmente ocorrem na prática

3.29.2mau funcionamento raro

tipo de mau funcionamento que é de conhecimento acontecer, mas apenas em circunstâncias raras. Dois mausfuncionamentos previstos independentes que, separadamente, não podem criar uma fonte de ignição, mas que emcombinação criam a fonte de ignição, são considerados um único mau funcionamento raro

3.30temperatura máxima de superfíciemaior temperatura alcançada em serviço, sob as condições mais adversas (mas dentro das tolerânciasespecificadas), por qualquer parte ou superfície de um equipamento elétrico

NOTA 1 Para equipamento elétrico em uma atmosfera explosiva de gás, esta temperatura pode ocorrer em um componenteinterno ou na superfície externa do invólucro, dependendo do tipo de proteção empregado.

NOTA 2 Para equipamento elétrico em uma atmosfera explosiva de poeira, esta temperatura ocorre na superfície externa

do invólucro e pode incluir uma condição definida de camada de poeira.

3.31operação normaloperação do equipamento em conformidade mecânica e elétrica com a especificação de seu projeto e utilizadodentro dos limites especificados pelo fabricante

NOTA 1 Os limites especificados pelo fabricante podem incluir condições de operação contínua, por exemplo, operação deum motor sob um ciclo de trabalho.

NOTA 2 Variação da tensão de alimentação dentro de limites estabelecidos e qualquer outra tolerância operacional fazemparte da operação normal.

3.32frequências de radio

3.32.1tempo médiotempo sobre o qual a potência limiar é medida

3.32.2transmissão contínuatransmissão onde a duração do pulso é maior do que a metade do tempo de iniciação térmica

3.32.3transmissão pulsada

transmissão onde a duração do pulso é menor do que a metade do tempo de iniciação térmica, mas o tempo entredois pulsos consecutivos, entretanto, é mais longo do que três vezes o tempo de iniciação térmica

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3.32.4tempo de iniciação térmicatempo durante o qual a energia depositada por uma centelha acumula em um pequeno volume de gás ao seuredor, sem dissipação térmica significante

NOTA Para tempos menores do que o tempo de iniciação térmica, a energia total depositada por uma centelha determinase a ignição ocorre ou não. Para tempos mais longos, a potência ou taxa na qual a energia é depositada se tornam os fatoresdeterminantes para a ignição.

3.32.5energia limiarZ thpara uma descarga de freqüência de radio pulsada, a energia máxima de um único pulso que pode ser extraída deum corpo receptor

3.32.6potência limiar

P thproduto da potência efetiva de saída do transmissor multiplicada pelo ganho da antena

3.33valor nominalvalor de uma grandeza, geralmente atribuída pelo fabricante, para uma condição operacional especificada de umcomponente, dispositivo ou equipamento

3.34características nominaisconjunto de valores nominais e condições operacionais

3.35conjunto de bateria substituívelmontagem consistindo em um ou mais acumuladores interconectados, juntamente com qualquer componente deproteção integrado, que podem formar uma bateria substituível completa

3.36temperatura de serviçotemperatura atingida quando o equipamento está operando sob suas condições nominais

NOTA Cada equipamento pode atingir diferentes temperaturas de serviço em diferentes partes.

3.37símbolo “U”símbolo utilizado para denotar um componente Ex

NOTA O símblo “U” é utilizado para identificar que o equipamento está incompleto e não está adequado para instalaçãosem avaliação adicional.

3.38símbolo “X”símbolo utilizado para denotar condição especial para utilização

NOTA O símbolo “X” é utilizado para fornecer um meio de identificação de que informações essenciais para a instalação,utilização e manutenção do equipamento estão contidas no certificado.

3.39compartimento de terminaiscompartimento separado ou parte do invólucro principal, com ou sem comunicação com o invólucro principal, econtendo os dispositivos para conexões

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3.40ensaios, de rotinaensaio para o qual cada dispositivo individual está sujeito durante ou depois de fabricado, para verificar se esteestá de acordo com determinados critérios

3.41ensaios, de tipoensaio de um ou mais dispositivos feito para um determinado projeto, para demonstrar que o projeto está deacordo com determinadas especificações

3.42tipo de proteçãomedidas específicas aplicadas ao equipamento elétrico para evitar a ignição de uma atmosfera explosiva ao seu redor

3.43tensão de trabalhomaior valor de tensão eficaz c.a. ou c.c. através de qualquer isolação especial que pode ocorrer quando o

equipamento é alimentado à tensão nominalNOTA 1 Transientes são desconsiderados.

NOTA 2 Ambas as condições de circuito aberto e condições normais de operação devem ser levadas em consideração

4 Grupos de equipamentos

Os equipamentos elétricos para atmosferas explosivas são divididos entre os seguintes grupos:

4.1 Grupo I

Equipamento elétrico do Grupo I é destinado para utilização em minas de carvão suscetíveis ao gás metano (grisu).

NOTA Os tipos de proteção para o Grupo I levam em consideração a ignição do grisu e da poeira de carvão, juntamentecom proteção física aumentada para equipamentos de utilização subterrânea.

Equipamentos elétricos destinados a minas, onde a atmosfera, além de grisu, pode conter proporçõessignificantes de outros gases inflamáveis (isto é, outros que não o metano), devem ser construídos e ensaiados deacordo com os requisitos referentes ao Grupo I e também da subdivisão do Grupo II, correspondente aos outrosgases inflamáveis significantes. Estes equipamentos elétricos devem então ser marcados apropriadamente (porexemplo, “Ex d I/IIB T3” ou “Ex d I/II (NH 3)”).

4.2 Grupo II

Equipamento elétrico do Grupo II é destinado para utilização em locais com uma atmosfera explosiva de gás quenão minas suscetíveis ao grisu.

Equipamento elétrico do Grupo II é subdividido de acordo com a natureza da atmosfera explosiva de gás para oqual é destinado.

Subdivisões do Grupo II

  IIA, um gás típico é o propano

  IIB, um gás típico é o etileno

  IIC, um gás típico é o hidrogênio

NOTA 1 Esta subdivisão é baseada no máximo interstício experimental seguro (MESG) ou a proporção de corrente mínimade ignição (proporção MIC) da atmosfera explosiva de gás na qual o equipamento pode ser instalado. (Ver IEC 60079-12 e

 ABNT NBR IEC 60079-20).

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NOTA 2 Equipamento marcado IIB é adequado para aplicações que requerem equipamento do Grupo IIA. Similarmente,equipamento marcado IIC é adequado para aplicações que requerem equipamento dos Grupos IIA ou IIB.

4.3 Grupo III

Equipamento elétrico do Grupo III é destinado para utilização em locais com uma atmosfera explosiva de poeirasque não minas suscetíveis a grisu.

Equipamento elétrico do Grupo III é subdividido de acordo com a natureza da atmosfera explosiva de poeira parao qual ele é destinado.

Subdivisões do Grupo III:

  IIIA: fibras combustíveis

  IIIB: poeiras não condutoras

  IIIC: poeiras condutoras

NOTA Equipamento marcado IIIB é adequado para aplicações que requerem equipamento do Grupo IIIA. Similarmente,equipamento marcado IIIC é adequado para aplicações que requerem equipamento do Grupo IIIA ou IIIB.

4.4 Equipamentos para uma atmosfera explosiva particular

O equipamento elétrico pode ser ensaiado para uma atmosfera explosiva específica. Neste caso, a informaçãodeve ser registrada no certificado e o equipamento elétrico marcado adequadamente.

5 Temperaturas

5.1 Influências ambientais

5.1.1 Temperatura ambiente

Equipamento elétrico projetado para utilização em uma faixa de temperatura ambiente normal entre - 20 °C a + 40 °Cnão requer marcação da faixa de temperatura ambiente. Entretanto, equipamento elétrico projetado para utilizaçãoem outra faixa de temperatura que não a normal é considerado especial. A marcação deve então incluir o símboloT a  ou T amb  junto com ambas as temperaturas ambiente mais alta e mais baixa ou, se isto for impraticável,o símbolo “X” deve ser utilizado para indicar condições específicas de utilização que incluam as temperaturasambientes mais alta e mais baixa. Ver alínea e) de 29.2 e Tabela 1.

NOTA A faixa de temperatura ambiente pode ser uma faixa reduzida, por exemplo - 5 °C T amb  15 °C.

Tabela 1 — Temperaturas ambientes em serviço e marcação adicional

Equipamento elétrico Temperatura ambiente em serviço Marcação adicional

Normal Máxima: + 40 °CMínima: - 20 °C Nenhuma

Especial Especificada pelo fabricanteT a or T amb com a faixa especial, porexamplo, - 30 °C T a  + 40 °C ou osímbolo “X”

5.1.2 Fonte externa de aquecimento ou resfriamento

Onde o equipamento elétrico for projetado para ser conectado fisicamente a uma fonte externa separada de

aquecimento ou resfriamento, tal como um processo de aquecimento ou esfriamento por vaso ou duto, os valoresnominais da fonte externa devem ser especificados nas instruções do fabricante.

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NOTA 1 A forma pela qual estes valores nominais são expressos varia de acordo com a natureza da fonte. Para fontes emgeral maiores do que o equipamento, a máxima ou mínima temperatura será usualmente suficiente. Para fontes em geralmenores do que o equipamento ou para condução de calor através do isolamento térmico, a taxa de fluxo de calor pode serapropriada.

NOTA 2 Pode ser necessária a consideração da influência da radiação do calor na instalação final.Ver ABNT NBR IEC 60079-14.

5.2 Temperatura de serviço

Quando esta Norma ou a norma específica do tipo de proteção, requerer que a temperatura de serviço sejadeterminada em qualquer ponto do equipamento, a temperatura deve ser determinada para o valor nominal doequipamento elétrico quando o equipamento for submetido à máxima ou mínima temperatura ambiente e, quandoaplicável, o valor nominal máximo da fonte externa de aquecimento ou resfriamento. A temperatura de ensaio deserviço, quando requerida, deve estar de acordo com 26.5.1.

NOTA O valor nominal do equipamento elétrico inclui a temperatura ambiente, características da alimentação elétrica e

carga, ciclo de serviço ou tipo de serviço, como especificado pelo fabricante.

5.3 Máxima temperatura de superfície

5.3.1 Determinação da máxima temperatura de superfície

 A temperatura máxima de superfície deve ser determinada de acordo com 26.5.1 ou o requisito específico danorma do tipo de proteção, e quando o equipamento for submetido à temperatura máxima ambiente e, quandoaplicável, o valor nominal máximo da fonte externa de aquecimento.

5.3.2 Limitação da máxima temperatura de superfície

5.3.2.1 Equipamentos elétricos do Grupo I

Para equipamento elétrico do Grupo I, a temperatura máxima de superfície deve ser especificada emdocumentação aplicável, de acordo com a Seção 24.

Esta temperatura máxima de superfície não deve exceder

    150 ºC sobre qualquer superfície onde possa se formar uma camada de poeira de carvão,

    450 ºC onde não é provável que se forme uma camada de poeira de carvão (por exemplo, dentro de uminvólucro protegido contra poeira).

NOTA Quando selecionando um equipamento elétrico do Grupo I, o usuário deve levar em consideração a influência e atemperatura latente da poeira de carvão, se existir a possibilidade deste ser depositado em uma camada em superfícies comtemperaturas acima de 150 ºC.

5.3.2.2 Equipamentos elétricos do Grupo II

 A temperatura máxima de superfície determinada (ver 26.5.1) não deve exceder:

    a classe de temperatura atribuída (ver Tabela 2), ou

    a máxima temperatura de superfície atribuída, ou

    se apropriado, a temperatura de ignição do gás específico para o qual é destinado.

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Tabela 2 — Classificação da temperatura máxima de superfíciepara equipamentos elétricos do Grupo II

Classe de temperaturaMáxima temperatura de superfície

°CT1T2T3T4T5T6

45030020013510085

NOTA Mais do que uma classe de temperatura pode ser estabelecida para diferentes temperaturas ambiente e diferentesfontes externas de aquecimento e resfriamento.

5.3.2.3 Equipamentos elétricos do Grupo III

5.3.2.3.1 Máxima temperatura de superfície determinada sem uma camada de poeira

 A temperatura máxima de superfície determinada (ver 26.5.1) não deve exceder:

    a máxima temperatura de superfície atribuída;

    a temperatura de ignição da camada ou nuvem de poeira combustível específica para o qual este é destinado.

5.3.2.3.2 Máxima temperatura de superfície com relação a camadas de poeira

 Adicionalmente à temperatura máxima de superfície requerida em 5.3.2.3.1, a temperatura máxima de superfície

pode também ser determinada por uma dada espessura da camada, T L, de poeira ao redor de todos os lados doequipamento, a menos que especificado em contrário na documentação, e marcado com o símbolo “X” paraindicar esta condição específica de utilização de acordo com a alínea d) de 29.4.

NOTA 1 A máxima espessura da camada, T L, pode ser especificada pelo fabricante.

NOTA 2 Informações adicionais na aplicação do equipamento onde camadas de poeiras de até 50 mm podem se acumularno equipamento são apresentadas na IEC 61241-14.

5.3.3 Temperatura de componentes pequenos para equipamentos elétricos para Grupo I ou Grupo II

 A temperatura máxima de superfície não deve exceder a classe de temperatura, a menos que submetida aoseguinte.

Pequenos componentes, por exemplo, transistores ou resistores, cuja temperatura exceda aquela permitida para aclassificação de temperatura, devem ser aceitos, desde que estejam de acordo com um dos seguintes:

a) quando ensaiados de acordo com 26.5.3, pequenos componentes não devem causar a ignição da misturainflamável, e nenhuma deformação ou deterioração causada pela alta temperatura deve prejudicar o tipo deproteção; ou

b) para a classificação T4 e para o Grupo I, pequenos componentes devem estar de acordo com a Tabela 3a eTabela 3b; ou

c) para a classificação T5, a temperatura de superfície de um componente com uma área de superfície menor doque 1 000 mm2 (excluindo os cabos terminais) não deve exceder 150 ºC.

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Tabela 3a — Avaliação da classificação de temperatura de acordo com o tamanhodo componente à temperatura ambiente de 40 °C

Grupo IGrupo II T4

Poeiras excluídas

Temperaturamáxima desuperfície

Máximadissipação de

potência

Temperaturamáxima desuperfície

Máximadissipação de

potência

Área total da superfície

excluindo os cabosterminais

°C W °C W

< 20 mm2  275 950

20 mm2  1 000 mm2  200, ou 1,3 3,3

> 1 000 mm2  1,3 3,3

Tabela 3b — Avaliação da classificação de temperatura de acordo com o tamanho

do componente – Variação na máxima potência de dissipação com a temperatura ambiente

Temperaturamáxima ambiente

°C Grupo doequipamento

40  50  60  70  80 

Grupo II 1,3 1,25 1,2 1,1 1,0Máximadissipação de

potência

W

Grupo I 3,3 3,22 3,15 3,07 3,0

Para potenciômetros, a superfície a ser considerada deve ser a superfície do elemento de resistência e não asuperfície externa do componente. O arranjo de montagem e os efeitos de dissipação térmica e de resfriamento daconstrução do potenciômetro como um todo devem ser levados em consideração durante o ensaio. A temperaturadeve ser medida com a corrente que circula sob as condições de ensaio requeridas pela norma para o tipo deproteção específico. Se este resultar em um valor de resistência menor do que 10 % do valor da resistência

medida, a medição deve ser feita a 10 % do valor da resistência.

Para áreas de superfície não maiores do que 1 000 mm2, a temperatura de superfície pode exceder aquela para aclasse de tempertura marcada para equipamentos elétricos do Grupo II ou a correspondente temperatura desuperfície máxima para equipamentos elétricos do Grupo I, se não houver risco de ignição a partir destassuperfícies, com uma margem de segurança de

  50 K para T1, T2 e T3,

  25 K para T4, T5 e T6 e Grupo I.

Esta margem de segurança deve ser assegurada pela experiência com componentes similares, ou por ensaiosnos próprios equipamentos elétricos, em misturas explosivas representativas.

NOTA Durante os ensaios, a margem de segurança deve ser provida mediante o aumento da temperatura ambiente.

6 Requisitos para todos os equipamentos elétricos

6.1 Generalidades

Equipamentos elétricos e componentes Ex devem

a) estar de acordo com os requisitos desta Norma, juntamente com uma ou mais das normas específicasrelacionadas na Seção 1, e

NOTA 1 Estas normas específicas podem alterar os requisitos desta Norma.

NOTA 2 Todos os requisitos para prensa-cabos marcados com tipo de proteção “e” estão estabelecidos na ABNT NBR IEC 60079-0.

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b) ser fabricados de acordo com os requisitos de segurança aplicáveis das normas industriais relevantes.

NOTA 3 Não é requisito desta Norma que o organismo de certificação verifique a conformidade com estes requisitos.Recomenda-se que o fabricante indique a conformidade pela marcação do equipamento ou componente de acordo com aSeção 29 (e declare as bases de atendimento de conformidade em documentação; ver Seção 28).

NOTA 4 Se o equipamento elétrico ou componente Ex for destinado a suportar condições de serviço particularmenteadversas (por exemplo, manuseio severo, efeitos de umidade, variações da temperatura ambiente, efeitos de agentes químicos,corrosão), recomenda-se que estas sejam especificadas para o fabricante pelo usuário. Se a certificação for exigida, não érequisito desta Norma que o organismo de certificação confirme a adequação para as condições adversas. Precauçõesespeciais devem ser levadas em consideração quando efeitos de vibração nos terminais, porta-fusíveis, soquetes e conexõescondutoras de corrente em geral puderem prejudicar a segurança, a menos que eles estejam de acordo com normas específicas.

6.2 Resistência mecânica do equipamento

O equipamento deve ser submetido aos ensaios de 26.4. Grades de proteção contra impacto devem ser removidassomente com a utilização de ferramenta e devem permanecer instaladas para o ensaio de impacto exigido.

6.3 Tempos de abertura

Invólucros que possam ser abertos mais rapidamente do que

a) qualquer capacitor incorporado, carregado por uma tensão de 200 V ou maior, para ser descarregado a umvalor de energia residual de

    0,2 mJ para equipamento elétrico do Grupo I ou Grupo IIA,

    0,06 mJ para equipamento elétrico do Grupo IIB,

    0,02 mJ para equipamento elétrico do Grupo IIC, incluindo equipamento marcado somente para o Grupo II,

    0,2 mJ para equipamento elétrico do Grupo III,

ou o dobro dos níveis de energia indicados acima, se a tensão de carga for menor do que 200 V, ou

b) a temperatura de superfície de componentes aquecidos enclausurados é reduzida para valores abaixo damáxima temperatura de superfície atribuída do equipamento elétrico

devem ser marcados com uma das seguintes advertências:

    invólucro com marcação de intervalo de tempo para abertura como especificado na alínea a) de 29.11; ou

    uma marcação de abertura do invólucro como especificado na alínea b) de 29.11.

6.4 Correntes circulantes

Quando necessário, precauções devem ser levadas em consideração para proteção contra qualquer efeito devidoà presença de correntes circulantes causadas por campos magnéticos fortuitos, e arcos ou centelhas que possam

ocorrer como resultado da interrupção de tais correntes, ou temperaturas excessivas causadas por tais correntes.

NOTA 1 Campos magnéticos fortuitos podem resultar em significante fluxo de correntes no invólucro de máquina elétricasgirantes, especialmente durante a partida de motores. Isto é importante para evitar faiscamento da interrupção intermitentedestas correntes.

NOTA 2 Exemplos de precauções que podem ser tomadas incluem:

    a existência de ligação eqüipotencial; ou

    a existência de uma quantidade adequada de dispositivos de fixação.

Condutores de ligação devem ser tais que conduzam apenas através dos pontos de conexão projetados e nãoatravés de quaisquer juntas isoladas. De forma a assegurar transferência confiável da corrente sem o risco de

produzir centelhas sob condições operacionais adversas, tais como vibração ou corrosão, as conexões devem serprotegidas contra corrosão e afrouxamentos de acordo com 15.4. Cuidados particulares devem ser consideradospara condutores flexíveis nus próximos das partes conectadas.

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Condutores de ligação não são requeridos onde a isolação assegure que correntes circulantes não possam fluirentre as partes. A isolação de tais partes deve ser capaz de suportar um ensaio de 100 V eficaz por 1 min.Entretanto, provisão deve ser feita para aterramento adequado das partes condutoras expostas isoladas.

6.5 Retenção das vedações

Onde o grau de proteção provido pelo invólucro dependa de uma junta de vedação (gaxeta) que é destinada a seraberta para as finalidades de instalação ou manutenção, gaxetas devem ser instaladas ou fixadas a uma dasfaces de contato para evitar perdas, danos ou montagem incorreta. O material da gaxeta não deve aderir à outraface da junta.

NOTA Um adesivo pode ser utilizado para fixar a gaxeta a uma das faces de contato.

6.6 Equipamentos com energia irradiante eletromagnética e ultra-sônica

Os níveis de energia não devem exceder os valores apresentados abaixo.

NOTA Orientações adicionais na aplicação de fontes radiantes de potência mais alta podem ser encontradas naCLC/TR50427.

6.6.1 Fontes de freqüência de radio

 A potência limiar de freqüência de radio (9 kHz a 60 GHz) para transmissões contínuas e para transmissõespulsadas cujas durações de pulso excedam o tempo de iniciação térmica não deve exceder os valores mostradosna Tabela 4. Controles programáveis ou softwares destinados a serem ajustados pelo usuário não são permitidos.

Tabela 4 — Potência limiar de freqüência de radio

Equipamento para Potência limiar

W

Tempo de iniciação térmica

(Período médio)s

Grupo I 6 200

Grupo IIA 6 100

Grupo IIB 3,5 80

Grupo IIC 2 20

Grupo III 6 200

NOTA Os mesmos valores são aplicados para equipamentos com EPLs Ma, Mb, Ga, Gb, Da, Db, ou Dc devido aosgrandes fatores de segurança envolvidos.

Para radar pulsado e outras transmissões onde os pulsos são curtos comparados com o tempo de iniciaçãotérmica, os valores de energia limiar Z th não devem exceder aqueles apresentados na Tabela 5.

Tabela 5 — Energia limiar de rádio freqüência

Equipamento para Energia limiar Z th

J

Grupo I 1 500

Grupo IIA 950

Grupo IIB 250

Grupo IIC 50

Grupo III 1 500

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6.6.2   Lasers ou outras fontes de ondas contínuas

NOTA Os valores para EPL Ga, Gb e Gc podem ser encontrados na IEC 60079-28.

Os parâmetros de saída dos lasers ou de outras fontes de ondas contínuas de equipamento elétrico com EPL Maou Mb não devem exceder os seguintes valores:

  20 mW/mm2 ou 150 mW para lasers de onda contínua e outras fontes de onda contínua, e

  0,1 mJ/mm2 para lasers pulsantes ou fontes de luz pulsantes com intervalos de pulso de pelo menos 5 s.

Os parâmetros de saída dos lasers ou outras fontes de onda contínua de equipamento elétrico com EPL Da ou Dbnão devem exceder os seguintes valores:

  5 mW/mm2 ou 35 mW para lasers de onda contínua e outras fontes de onda contínua, e

  0,1 mJ/mm2 para lasers pulsantes ou fontes de luz pulsantes com intervalos de pulso de pelo menos 5 s.

Os parâmetros de saída dos lasers ou outras fontes de onda contínua de equipamento elétrico com EPL Dc nãodevem exceder os seguintes valores:

  10 mW/mm2 ou 35 mW para lasers de onda contínua e outras fontes de onda contínua, e

  0,5 mJ/mm2 para lasers pulsantes ou fontes de luz pulsantes.

Fontes de radiação com intervalos de pulso menores do que 5 s são consideradas fontes de onda contínua.

6.6.3 Fontes ultra-sônicas

Os parâmetros de saída de fontes ultra-sônicas de equipamento elétrico com EPL Ma, Mb, Ga, Gb, Gc, Da, Db,ou Dc não devem exceder os seguintes valores:

  0,1 W/cm2 e 10 MHz para fontes contínuas,

  média de densidade de potência 0,1 W/cm2 e 2 mJ/cm2 para fontes pulsantes.

7 Invólucros não-metálicos e partes não-metálicas de invólucros

7.1 Generalidades

7.1.1 Aplicabilidade

Os requisitos apresentados nesta Seção e em 26.7 são aplicáveis a invólucros não-metálicos e as partes não-

metálicas de invólucros, das quais o tipo de proteção depende.

NOTA 1 Alguns exemplos de partes não-metálicas de invólucros sobre os quais o tipo de proteção depende incluem anel devedação de cobertura de um invólucro “e” ou “tD”, compostos de enchimento de prensa-cabos “d” ou “e”, anel de vedação deprensa-cabos, selos de vedação de chaves atuadoras de um invólucro “e” etc.

Os requisitos de 7.4 também se aplicam as partes não-metálicas que são aplicadas à superfície externa de uminvólucro.

NOTA 2 Pinturas não-metálicas, filmes, folhas e placas são usualmente fixadas à superfícies externas de invólucros paraproporcionar proteção ambiental adicional. Suas capacidades para armazenar uma carga eletrostática são tratadas por esta Seção.

7.1.2 Especificação dos materiais

Os documentos relacionados na Seção 24 devem especificar o material do invólucro ou parte do invólucro.

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7.1.3 Materiais plásticos

 A especificação para materiais plásticos deve incluir o seguinte:

a) o nome do fabricante;

b) a referência exata e completa do material, incluindo suas cores, porcentagem de componentes e quaisqueroutros aditivos, se utilizados;

c) os possíveis tratamentos superficiais, tais como vernizes etc.;

d) o índice de temperatura (TI) correspondente para o ponto de 20 000 h sobre o gráfico da resistência térmicasem perda da resistência à flexão excedendo 50 %, determinado de acordo com as IEC 60216-1 eIEC 60216-2 e com base na propriedade de flexão de acordo com a ISO 178. Se o material não quebrar nesteensaio antes da exposição ao calor, o índice deve ser baseado na resistência à tensão de acordo com aISO 527-2, com barras de ensaio do Tipo 1A ou 1B. Como uma alternativa ao índice de temperatura (TI),o índice térmico relativo (RTI – impacto mecânico) pode ser determinado de acordo com a ANSI/UL 746B.

Os dados pelos quais estas características são definidas devem ser fornecidos.

NOTA Não é exigência desta Norma que a conformidade da especificação do fabricante do material plástico necessite serverificada.

7.1.4 Materiais elastoméricos

 A especificação para materiais elastoméricos deve incluir o seguinte:

a) o nome do fabricante;

b) a referência exata e completa do material, incluindo suas cores, porcentagem de componentes e quaisqueroutros aditivos, se utilizados;

c) os possíveis tratamentos superficiais, tais como vernizes etc.;

d) a temperatura de operação contínua (COT). Como uma alternativa para o COT, o índice térmico relativo(RTI – impacto mecânico) pode ser determinado de acordo com a ANSI/UL 746B.

Os dados pelos quais estas características são definidas devem ser fornecidos.

NOTA Não é exigência desta Norma que a conformidade da especificação do fabricante do material plástico necessite serverificada.

7.2 Resistência térmica

7.2.1 Ensaios para resistência térmica

Os ensaios para resistência ao calor e ao frio devem ser realizados de acordo com 26.8 e 26.9.

7.2.2 Seleção de material

Os materiais plásticos devem possuir um índice de temperatura “TI” correspondente ao ponto de 20 000 h ou RTI – impacto mecânico de pelo menos 20 K maior do que a temperatura do ponto mais quente do invólucro ou partedo invólucro (ver 26.5.1), com relação à máxima temperatura ambiente em serviço.

Os materiais elastoméricos devem possuir uma temperatura de operação contínua (COT) abaixo ou igual àmínima temperatura de seviço e pelo menos 20 K acima da máxima temperatura de serviço.

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7.3 Resistência à luz

 A resistência à luz dos invólucros, ou partes dos invólucros, de materiais não metálicos deve ser satisfatória(ver 26.10).

Onde não protegido de outra forma da exposição à luz, o ensaio de resistência dos materiais à luz ultravioletadeve ser realizado, se o invólucro ou partes do invólucro forem fabricados de materiais não-metálicos, dos quaisdependa o tipo de proteção. Para equipamentos do Grupo I, o ensaio aplica-se somente para luminárias.

Se o equipamento for protegido da luz (por exemplo, luz do dia ou luz de luminárias) quando instalado e,em conseqüência, o ensaio não for realizado, o equipamento deve ser marcado com o símbolo “X” para indicaresta condição específica de utilização, de acordo com a alínea e) de 29.2.

NOTA É geralmente reconhecido que materiais de vidro e cerâmicos não são adeversamente afetados pelo ensaio deresistência à luz, e os ensaios podem não ser necessários.

7.4 Cargas eletrostáticas em materiais não-metálicos externos

7.4.1 Aplicabilidade

Os requisitos desta Subseção aplicam-se somente aos materiais não-metálicos externos dos equipamentos elétricos.

7.4.2 Evitando a formação de carga eletrostática em equipamentos elétricos para Grupo I ou Grupo II

Equipamentos elétricos devem ser projetados de modo que, sob condições normais de utilização, manutenção elimpeza, seja evitado o risco de ignição devido a cargas eletrostáticas. Este requisito deve ser atendido por um dositens a seguir:

a) pela seleção adequada do material, de maneira que a resistência de superfície seja  109 , ensaiada de

acordo com 26.13;

b) pela limitação da área de superfície das partes não-metálicas dos invólucros, conforme mostrado na Tabela 6.

 A área de superfície é definida como segue:

  para materiais laminados, a área deve ser a exposta (carregável);

  para objetos curvos, a área dever ser a projeção do objeto que resultar na maior área;

  para partes não metálicas individuais, a área deve ser avaliada independentemente se elas são separadaspor estruturas condutivas aterradas.

NOTA 1 Os valores para área de superfície podem ser aumentados por um fator de quatro, se a área exposta do materialnão-metálico for circundada por estruturas condutivas aterradas.

 Alternativamente, para partes longas com superfícies não metálicas, tais como tubos, barras ou cabos, a áreade superfície não necessita ser considerada, mas os diâmetros ou larguras não devem exceder os valoresapresentados na Tabela 7. Cabos para conexão de circuitos externos não são considerados incluídos nestesrequisitos. Ver 16.6.

c) pela limitação de uma camada não-metálica aderente a uma superfície condutiva. A espessura da camadanão- metálica não deve exceder os valores apresentados na Tabela 8;

d) pela limitação da carga transferida utilizando o método de ensaio descrito em 26.14;

e) pela incapacidade de armazenar uma carga perigosa, pela medição da capacitância, quando ensaiada

conforme método de ensaio descrito em 26.15;

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f) pelo fornecimento de um revestimento condutivo. Superfícies não-metálicas podem ser cobertas com umrevestimento condutivo aderido durável. A resistência entre o revestimento e o ponto de aderência não deveexceder 10

9 . A resistência deve ser medida de acordo com 26.13, porém utilizando um eletrodo de 100 mm2 

na posição de pior caso da superfície e do ponto de aderência. O equipamento deve ser marcado com um “X”

de acordo com a alínea e) de 29.2 e a documentação deve fornecer orientações sobre a utilização daconexão de ligação e fornecer informações para possibilitar ao usuário decidir sobre a durabilidade domaterial do revestimento com relação às condições ambientais;

g) para equipamentos elétricos destinados a instalações fixas, as precauções para evitar o risco de descargaeletrostática possa fazer parte da instalação pretendida ou ser a característica do processo no qual oequipamento está montado. Neste caso, o equipamento deve ser marcado com “X” de acordo com a alínea e)de 29.2 e a documentação deve indicar todas as informações necessárias para assegurar que a instalaçãominimiza o risco por descarga eletrostática. Onde praticável, o equipamento deve também ser marcado com aadvertência da carga eletrostática, apresentada na alínea g) de 29.11.

NOTA 2 Recomenda-se tomar cuidado ao selecionar a utilização de uma plaqueta de advertência para controle do risco pordescarga eletrostática. Em muitas aplicações industriais, especialmente mineração de carvão, é altamente provável queplaquetas de advertência possam se tornar ilegíveis devido à deposição de poeiras. Se este for o caso, é possível que o ato delimpeza da plaqueta possa causar uma descarga estática.

NOTA 3 Ao selecionar materiais elétricos isolantes deve ser dada atenção para manter uma resistência de isolamentomínima, para evitar problemas que possam surgir do toque das partes não-metálicas expostas que estão em contato compartes energizadas.

Tabela 6 — Limitação de áreas de superfícies

Área máxima de superfíciemm2

Equipamento do Grupo IIEquipamento do

Grupo I Nível de proteçãodo equipamento

Grupo IIA Grupo IIB Grupo IIC

EPL Ga 5 000 2 500 400

EPL Gb 10 000 10 000 2 00010 000

EPL Gc 10 000 10 000 2 000

Tabela 7 — Diâmetro ou largura de partes longas

Diâmetro ou largura máximamm

Equipamento do Grupo IIEquipamento do

Grupo I Nível de proteçãodo equipamento

Grupo IIA Grupo IIB Grupo IIC

EPL Ga 3 3 1

EPL Gb 30 30 2030

EPL Gc 30 30 20

Tabela 8 — Limitação da espessura de camada não metálica

Espessura máximamm

Equipamento do Grupo IIEquipamento do

Grupo I Nível de proteçãodo equipamento

Grupo IIA Grupo IIB Grupo IIC

EPL Ga 2 2 0,2

EPL Gb 2 2 0,22

EPL Gc 2 2 0,2

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7.4.3 Evitando a formação de carga eletrostática em equipamentos para Grupo III

Equipamentos de materiais plásticos devem ser projetados de forma que, sob condições normais de utilização, orisco de ignição devido a descargas propagantes por atrito seja evitado. Isto pode ser conseguido pela não

utilização de materiais plásticos, os quais são cobertos por material condutivo. Caso, entretanto, o plástico estejacobrindo um material condutivo, o plástico deve possuir uma das seguintes características:

a) resistência de superfície  109  ensaiada de acordo com 26.13;

b) uma tensão de ruptura  4 kV (medida através da espessura do material de isolamento, de acordo com ométodo descrito na IEC 60243-1);

c) uma espessura  8 mm do isolamento externo sobre partes metálicas;

NOTA Um isolamento externo de 8 mm e superior sobre partes metálicas, tais como sensores de medição oucomponentes similares tornam descargas propagantes por atrito de ocorrência improvável. Quando da avaliação daespessura mínima de isolamento a ser utilizada ou especificada, é necessário considerar qualquer desgaste previsto sobutilização normal.

d) pela limitação da carga transferida utilizando o método de ensaio descrito em 26.14;

e) pela incapacidade de armazenar uma carga perigosa, pela medição da capacitância, quando ensaiadaconforme método de ensaio descrito em 26.15.

7.5 Furos roscados

Furos roscados para dispositivos de fixação de tampas destinadas a serem abertas em serviço para ajustes,inspeção e outros motivos operacionais somente podem ser executados em material não-metálico quando o tipode rosca for compatível com o material não-metálico do invólucro.

8 Invólucros metálicos e partes metálicas de invólucros

8.1 Composição do material

Os documentos de acordo com a Seção 24 devem especificar o material do invólucro ou de partes do invólucro.

NOTA Não é um requisito desta Norma que a composição química do material necessite ser verificada pelo ensaio.

8.1.1 Grupo I

Materiais utilizados na construção de invólucros de equipamentos elétricos para o Grupo I, com EPL Ma ou Mb,não devem conter, em massa, mais que

a) 15 % no total de alumínio, magnésio, titânio e zircônio, e

b) 7,5 % no total de magnésio, titânio e zircônio.Os requisitos acima não necessitam ser aplicáveis a equipamentos portáteis de medição do Grupo I, porém estesequipamentos devem então ser marcados com um “X”, de acordo com a alínea e) de 29.2, e as condiçõesespecíficas de utilização devem indicar as precauções especiais a serem aplicadas durante armazenagem,transporte e utilização.

8.1.2 Grupo II

Materiais utilizados na construção de invólucros de equipamentos elétricos para o Grupo II para os níveis deproteção do equipamento identificados não devem conter, em massa, mais que:

  para EPL Ga

10 % no total de alumínio, magnésio, titânio e zircônio, e7,5 % no total de magnésio, titânio e zircônio;

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  para EPL Gb7,5 % de magnésio e titânio;

  para EPL Gcsem requisitos, exceto para ventiladores, tampas de ventiladores e telas de ventilação, que devem estar deacordo com os requisitos de EPL Gb.

Quando 10 % no total dos limites de alumínio, magnésio, titânio e zircônio forem excedidos para equipamentos deEPL Ga, o equipamento deve ser marcado com um “X”, de acordo com a alínea e) de 29.2, e as condiçõesespecíficas de utilização devem conter informações suficientes para capacitar o usuário a determinar aadequabilidade do equipamento para a aplicação particular, por exemplo, para evitar uma ignição devido aimpacto ou fricção.

8.1.3 Grupo III

Materiais utilizados na construção de invólucros de equipamentos elétricos para o Grupo III para os níveis deproteção do equipamento identificados não devem conter, em massa, mais que:

  para EPL Da7,5 % no total de magnésio e titânio;

  para EPL Db7,5 % no total de magnésio e titânio;

  para EPL Dcsem requisitos, exceto para ventiladores, tampas de ventiladores e telas de ventilação, que devem estar deacordo com os requisitos de EPL Db.

8.2 Furos roscados

Furos roscados para dispositivos de fixação de tampas destinadas a serem abertas em serviço para ajustes,

inspeção e outros motivos operacionais, somente podem ser executados no material quando o tipo de rosca forcompatível com o material do invólucro.

9 Dispositivos de fixação

9.1 Generalidades

Partes necessárias para atingir a um tipo de proteção específico ou que sejam utilizadas para evitar o acesso apartes energizadas não isoladas devem ser capazes de serem soltas ou removidas apenas com o auxílio de umaferramenta.

Parafusos de fixação para invólucros de materiais contendo metais leves podem ser fabricados em metal leve ou

materiais não metálicos, se o material do dispositivo de fixação for compatível com o material do invólucro.

9.2 Dispositivos de fixação especiais

Quando qualquer uma das normas para um tipo de proteção específico requerer um dispositivo de fixaçãoespecial, este deve estar de acordo com o seguinte:

    a rosca deve ser uma rosca métrica com passo grosseiro, de acordo com a ABNT NBR ISO 262, com umaclasse de tolerância de 6g/6H de acordo com as ABNT NBR ISO 965-1 e ABNT NBR ISO 965-3;

    a cabeça do parafuso ou porca deve estar de acordo com as ISO 4014, ISO 4017, ISO 4032, ISO 4762 ouISO 7380, e, no caso de conjunto de parafusos com cabeça sextavada, ISO 4026, ISO 4027, ISO 4028 ouISO 4029; outros tipos de cabeças de parafusos ou porcas são permitidos se o equipamento for marcado “X”de acordo com o item e) de 29.2, e as condições específicas de utilização devem estar totalmenteespecificadas para os dispositivos de fixação e indicar que os dispositivos de fixação somente devem sersubstituídos por outros idênticos;

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    os furos nos equipamentos elétricos devem estar de acordo com os requisitos de 9.3.

NOTA Para equipamentos elétricos do Grupo I, as cabeças de dispositivos de fixação especiais sujeitos a danosmecânicos sob serviço normal, que possam invalidar o tipo de proteção, devem ser protegidas, por exemplo, pela utilização decobertura de proteção ou por furos rebaixados.

9.3 Furos para dispositivos de fixação especiais

9.3.1 Acoplamento roscado

Furos para dispositivos de fixação especiais, conforme especificado em 9.2, devem ser roscados em umadistância para aceitar um acoplamento da rosca, h, pelo menos igual ao maior diâmetro da rosca do dispositivo defixação (ver Figuras 1 e 2).

9.3.2 Tolerâncias e folgas

 A rosca fêmea deve possuir uma classe de tolerância de 6H de acordo com as ABNT NBR ISO 965-1 e ABNT NBR ISO 965-3, e também

a) o furo sob a cabeça do dispositivo de fixação associado deve permitir uma folga não maior do que a classe detolerância média de H13, de acordo com a ISO 286-2 (ver Figura 1 e ISO 273); ou

b) o furo sob a cabeça (ou porca) de um dispositivo de fixação associado de fuso reduzido deve ser roscadopara permitir que a fixação seja retida. As dimensões do furo roscado devem ser tais que a superfíciecircunvizinha em contato com a cabeça de tal dispositivo de fixação seja pelo menos igual àquela dodispositivo de fixação sem um fuso reduzido em um furo com folga (ver Figura 2).

Tolerância de ajuste de rosca 6g/6Hde acordo com a ABNT NBR ISO 965-3

        h 

        h 

c  

Legenda

h  ao maior diâmetro da rosca do dispositivo de fixação

c   da folga máxima permitida pela tolerância de ajuste H13 da ISO 286-2

Figura 1 — Tolerâncias e folgas para dispositivos de fixação roscados

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 X 

 

Leg

 

furo com folga padrão adequada para o tipo de rosca

enda

h  ao maior diâmetro da rosca do dispositivo de fixação

 X   dimensão do contato de um dispositivo de fixação com fuso reduzido

 X    que a dimensão do contato de uma cabeça padrão de um dispositivo de fixação padrão (sem fuso reduzido), roscado portodo o seu comprimento com o tamanho da rosca utilizado

Figura 2 — Superfície de contato sob a cabeça de um dispositivo de fixação com fuso reduzido

9.3.3 Conjunto de parafusos com cabeça sextavada

Em caso de conjunto de parafusos com cabeça sextavada, o parafuso deve possuir um encaixe com tolerância de6h, de acordo com as ABNT NBR ISO 965-1 e ABNT NBR ISO 965-3, e não deve sobressair do furo roscado apóso aperto.

10 Dispositivos de intertravamento

Onde um dispositivo de intertravamento for utilizado para manter um tipo de proteção específico, este deve serconstruído de modo que sua efetividade não possa ser facilmente desativada.

NOTA A intenção é que o intertravamento seja projetado de tal forma que este não possa ser facilmente desativado porferramentas comuns, tais como uma chave de fenda, alicates ou uma ferramenta similar.

11 Buchas

Buchas utilizadas como meios de conexão e que possam estar sujeitas ao torque durante a conexão oudesconexão devem ser montadas de forma que todas as partes permaneçam seguras contra torção.

O ensaio de torque correspondente é especificado em 26.6.

12 Materiais utilizados para selagem

Os documentos, de acordo com a Seção 24, devem certificar que, para as condições de operação destinadas, os

materiais utilizados para a selagem, dos quais depende o tipo de proteção, têm uma estabilidade térmicaadequada para as temperaturas máximas e mínimas para as quais estarão sujeitos, dentro da faixa nominal doequipamento elétrico.

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 A estabilidade térmica deve ser considerada adequada se os valores-limites para a temperatura de operaçãocontínua (COT) do material estiverem abaixo ou iguais à mais baixa temperatura de serviço, e pelo menos 20 Kacima da temperatura máxima de serviço.

NOTA Se a selagem tiver que suportar condições de serviço adversas, medidas apropriadas devem ser acordadas entre ousuário e o fabricante (ver 6.1).

13 Componentes Ex

13.1 Generalidades

Componentes Ex devem estar de acordo com os requisitos apresentados no Anexo B. Exemplos de componentesEx incluem:

a) um invólucro vazio; ou

b) componentes ou montagens de componentes para utilização com equipamentos que estejam de acordo comos requisitos de um ou mais tipos de proteção indicados na Seção 1.

13.2 Montagem

Componentes Ex podem ser montados:

a) completamente no interior do invólucro do equipamento (por exemplo, um terminal, amperímetro, aquecedorou indicador tipo “e”; um componente de chaveamento ou termostato tipo “d”, um componente dechaveamento ou termostato tipo “m”, uma fonte de alimentação tipo “i”); ou

b) completamente no exterior do invólucro do equipamento (por exemplo, um terminal de aterramento tipo “e”,um sensor tipo “i”); ou

c) parcialmente dentro e parcialmente fora do invólucro do equipamento (por exemplo, uma botoeira do tipo “d”,uma botoeira do tipo “t”, uma chave-limite ou luz indicadora, um amperímetro tipo “e”, um indicador tipo “i”).

13.3 Montagem interna

Onde o componente Ex é montado completamente dentro do invólucro, as únicas partes que devem ser ensaiadasou avaliadas são aquelas partes que não tiverem sido ensaiadas e/ou avaliadas como um componente separado(por exemplo, ensaio ou avaliação da temperatura de superfície, distância de escoamento e isolação docomponente para as partes condutoras circunvizinhas).

13.4 Montagem externa

Onde o componente Ex é montado externamente ao invólucro ou parcialmente dentro e parcialmente fora do

invólucro, a interface entre o componente Ex e o invólucro deve ser ensaiada ou avaliada quanto à suaconformidade com o tipo de proteção aplicável e os ensaios de invólucro conforme especificado em 26.4.

14 Dispositivos de conexão e compartimentos de terminais

14.1 Generalidades

Equipamentos elétricos destinados à conexão com circuitos externos devem incluir dispositivos de conexão,com exceção dos equipamentos elétricos que são fabricados com um cabo permanentemente conectado a eles.

14.2 Compartimento de terminais

Compartimentos de terminais e suas aberturas de acesso devem ser dimensionados de forma que os condutorespossam ser prontamente conectados.

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14.3 Tipo de proteção

Compartimentos de terminais devem estar de acordo com um dos tipos de proteção específicos indicados naSeção 1.

14.4 Distâncias de isolamento e de escoamento

Compartimentos de terminais devem ser projetados de modo que, após a conexão adequada dos condutores, asdistâncias de isolamento e de escoamento estejam de acordo com os requisitos, se existirem, do tipo específicoda proteção em questão.

15 Dispositivos de conexão para aterramento ou condutores de eqüipotencialização

15.1 Equipamentos que requerem aterramento

15.1.1 Interno

Um dispositivo de conexão para a conexão de um condutor de aterramento deve ser fornecido dentro doequipamento elétrico e adjacente aos outros dispositivos de conexão.

15.1.2 Externo

Um dispositivo de conexão externo adicional para um condutor de ligação eqüipotencial deve ser fornecido paraequipamentos elétricos com um invólucro metálico, exceto para equipamentos que sejam projetados para serem:

a) movimentados quando energizados e sejam alimentados por um cabo incorporando um aterramentoou condutor de ligação eqüipotencial; ou

b) instalados somente com sistemas de fiação que não necessitem de uma conexão de aterramento externa, porexemplo, eletroduto metálico ou cabo armado.

O fabricante deve fornecer detalhes sobre qualquer aterramento ou ligação eqüipotencial requerida para ainstalação sob as condições a) ou b) acima, nas instruções fornecidas de acordo com a Seção 30.

O dispositivo de conexão externa adicional deve estar eletricamente em contato com o dispositivo de conexãorequerido em 15.1.1.

NOTA A expressão “eletricamente em contato” não necessariamente envolve a utilização de um condutor.

15.2 Equipamentos que não requerem aterramento

Quando não existir requisito para aterramento ou ligação eqüipotencial, por exemplo, em alguns tipos deequipamentos elétricos que possuam isolamento duplo ou reforçado, ou para os quais um aterramentosuplementar não seja necessário, um dispositivo de conexão, interno ou externo, para aterramento ou ligaçãoeqüipotencial não necessita ser fornecido.

NOTA Equipamentos com isolamento duplo, mesmo que não apresentem riscos de choques elétricos, podem necessitarde aterramento ou ligação eqüipotencial para reduzir o risco de ignição.

15.3 Seção do condutor de conexão

Dispositivos de conexão para aterramento de proteção devem permitir a conexão efetiva de no mínimo umcondutor com uma área de seção transversal apresentada na Tabela 9.

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Tabela 9 — Área de seção transversal mínima dos condutores de proteção

Área de seção transversal dos condutores

de fase, S mm2 

Área de seção transversal mínima dos

condutores de proteção correspondentes, S pmm2 

S  16

16 < S  35

S > 35

S

16

0,5 S 

Dispositivos de conexão para ligação eqüipotencial do lado externo do equipamento elétrico devem possibilitar aconexão efetiva de um condutor com uma área de seção transversal de pelo menos 4 mm2.

15.4 Proteção contra corrosão

Os dispositivos de conexão devem ser efetivamente protegidos contra a corrosão. Precauções especiais devem

ser levadas em consideração se uma das partes em contato consistir em um material contendo metais leves, porexemplo, pela utilização de uma parte intermediária fabricada em aço, quando fizer uma conexão com um materialcontendo metais leves.

15.5 Rigidez mecânica das conexões elétricas

Os dispositivos de conexão devem ser projetados de forma que os condutores elétricos não possam ser facilmentesoltos ou torcidos. A pressão de contato nas conexões elétricas deve ser mantida e não deve ser afetada pormudanças dimensionais dos materiais de isolamento em serviço, devido a fatores como temperatura ou umidade.Para invólucros com paredes não metálicas, fornecidos com uma placa interna de continuidade de aterramento, oensaio de 26.12 deve ser aplicado.

NOTA Recomenda-se que o material e as dimensões da placa de continuidade de aterramento sejam adequados para a

corrente de falta presumida.

16 Entradas nos invólucros

16.1 Generalidades

 As entradas nos equipamentos devem ser por um furo liso ou roscado localizado

  na parede do invólucro, ou

  em uma placa de adaptação projetada para ser montada dentro ou sobre as paredes do invólucro.

NOTA Informações adicionais sobre a instalação de eletrodutos ou acessórios associados para furos lisos ou roscadospodem ser encontradas na ABNT NBR IEC 60079-14.

16.2 Identificação das entradas

O fabricante deve especificar, nos documentos submetidos de acordo com a Seção 24, as entradas, suasposições no equipamento e o número máximo permitido. Os tipos de rosca (por exemplo, métrica ou NPT) dasentradas roscadas devem estar identificados no equipamento ou constar nas instruções de instalação (verSeção 30).

NOTA 1 Não é necessário que as entradas individuais sejam identificadas, a menos que requerido pelo tipo específico deproteção.

NOTA 2 Quando uma grande variedade de possíveis localizações é prevista, a área para as entradas, o tamanho das

entradas e o espaçamento entre as entradas são normalmente fornecidos.

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16.3 Prensa-cabos

Prensa-cabos, quando instalados de acordo com as instruções requeridas na Seção 30, não devem invalidar ascaracterísticas específicas do tipo de proteção do equipamento elétrico no qual os prensa-cabos são montados.

Isto se aplica à faixa completa de dimensões do cabo especificado pelo fabricante do prensa-cabo como sendoadequado para a utilização com aqueles prensa-cabos. Os prensa-cabos podem formar uma parte integrante doequipamento, isto é, um elemento maior, ou formar uma parte inseparável do invólucro do equipamento. Em taiscasos, os prensa-cabos devem ser ensaiados com o equipamento.

NOTA Prensa-cabos que são separados, mas instalados com o equipamento, são usualmente ensaiados separadamentedo equipamento, mas podem ser ensaiados junto com o equipamento, se o fabricante do equipamento assim o requerer.

Prensa-cabos integrais ou separados devem atender aos requisitos aplicáveis do Anexo A.

16.4 Bujões de fechamento

Bujões de fechamento destinados a fechar aberturas não utilizadas nas paredes dos invólucros dos equipamentos

elétricos devem satisfazer os requisitos do tipo específico de proteção relacionado. O bujão de fechamento deveser removível somente com o auxílio de uma ferramenta.

16.5 Temperatura no ponto de derivação de condutores e ponto de entrada

Quando a temperatura sob condições nominais for maior que 70 ºC no ponto de entrada ou 80 ºC no ponto dederivação dos condutores, informações devem ser marcadas sobre o exterior do equipamento para fornecerorientações ao usuário sobre a seleção adequada dos cabos e prensa-cabos ou condutores no eletroduto.

NOTA Em casos onde a informação para a seleção adequada de cabos, prensa-cabos e condutores em eletrodutos forextensa, a marcação necessita somente apresentar uma referência para informações detalhadas nas instruções doequipamento.

16.6 Cargas eletrostáticas de capas de cabos

Para as finalidades desta Norma, as capas dos cabos utilizados para a conexão de circuitos externos não sãoconsideradas invólucros não-metálicos ou partes de invólucros, conforme descrito na Seção 7, e não necessitamser avaliadas de acordo com aqueles requisitos.

NOTA O risco eletrostático de cabos é abordado pela ABNT NBR IEC 60079-14.

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1

2

IEC 1970/07

Figura 3a — Prensa-cabos

Figura 3b — Entrada por eletroduto

Legenda

1 ponto de entrada (onde a selagem ocorre, se requerida)

2 ponto de derivação

Figura 3 — Ilustração de pontos de entrada e pontos de derivação

17 Requisitos suplementares para máquinas elétricas girantes

17.1 Ventiladores e tampas de ventiladores

Ventiladores de resfriamento externos acionados pelo eixo de máquinas elétricas girantes devem ser protegidospor uma tampa que não é considerada parte do invólucro do equipamento elétrico. Tais ventiladores e tampasdevem atender aos requisitos de 17.2 a 17.5.

17.2 Aberturas de ventilação para ventiladores externos

O grau de proteção IP das aberturas de ventilação para ventiladores externos de máquinas elétricas girantes deveser no mínimo:

    IP20 no lado da entrada do ar,    IP10 no lado de saída do ar,

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de acordo com a IEC 60034-5.

Para as máquinas elétricas girantes verticais, deve ser evitada a penetração de corpos estranhos em quedaatravés das aberturas de ventilação. Para máquinas elétricas girantes do Grupo I, o grau de proteção IP10 éadequado somente quando as aberturas são projetadas ou posicionadas de modo que corpos estranhos comdimensões acima de 12,5 mm não possam estar em contato com as partes em movimento da máquina, seja porqueda vertical ou por vibração.

17.3 Construção e montagem de sistemas de ventilação

Ventiladores, tampas de ventiladores e telas para ventilação devem ser construídos para atenderem aos requisitosdo ensaio de resistência ao impacto de 26.4.2 e critérios de aceitação apresentados em 26.4.4.

17.4 Distâncias para o sistema de ventilação

Levando em consideração as tolerâncias de projeto, as distâncias em operação normal entre o ventilador externoe a sua tampa, a tela de ventilação e seus dispositivos de fixação devem ser no mínimo um centésimo do diâmetromáximo do ventilador, exceto aquelas distâncias que não necessitam exceder 5 mm e podem ser reduzidas para1 mm, onde as partes opostas são fabricadas de forma a possuir concentricidade dimensional controlada eestabilidade dimensional. Em nenhum caso a distância deve ser menor que 1 mm.

17.5 Materiais para ventiladores externos e tampas de ventiladores

Exceto para ventiladores destinados a máquinas elétricas girantes do Grupo II e possuindo uma velocidadeperiférica abaixo de 50 m/s, ventiladores externos, tampas de ventiladores e as telas de ventilação devem ter umaresistência de superfície que não exceda 109 , medida de acordo com 26.13.

 A estabilidade térmica de materiais não-metálicos deve ser considerada adequada se o índice de temperatura (TI)especificado pelo fabricante do material não-metálico exceder a temperatura máxima para a qual o material estiversujeito em serviço (dentro do nominal) por pelo menos 20 K.

Ventiladores externos, tampas de ventiladores e telas de ventilação de máquinas elétricas girantes, fabricadoscom materiais contendo metais leves, devem estar de acordo com a Seção 8.

17.6 Condutores de ligação eqüipotencial

NOTA Campos magnéticos de fuga podem levar a significantes correntes fluindo no invólucro de máquinas elétricasgirantes de grande porte, particularmente durante a partida dos motores. É particularmente importante evitar o centelhamentoproveniente de interrupções intermitentes destas correntes.

Dependendo do projeto e valores nominais da máquina, o fabricante deve especificar a área da seção transversale construção dos condutores de ligação eqüipotencial, os quais devem ser instalados através de juntas doinvólucro, simetricamente posicionadas com relação à linha de centro do eixo.

 As ligações eqüipotenciais devem ser instaladas de acordo com os requisitos de 6.4.

18 Requisitos suplementares para conjuntos de manobra

18.1 Dielétrico inflamável

Conjuntos de manobra não devem ter contatos imersos em dielétricos inflamáveis.

18.2 Seccionadores

Onde o conjunto de manobra incluir um seccionador, este deve desconectar todos os pólos. O conjunto demanobra deve ser projetado para que

    a posição dos contatos do seccionador seja visível, ou

    sua posição de abertura seja confiavelmente indicada (ver ABNT NBR IEC 60947-1).

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Qualquer intertravamento entre o seccionador e a tampa ou porta do conjunto de manobra deve permitir que estatampa ou porta seja aberta somente quando a separação dos contatos do seccionador for efetiva.

Seccionadores que não são projetados para serem operados sob carga intencional devem

    ser elétrica ou mecanicamente intertravados com um dispositivo adequado de interrupção sob carga, ou

    somente para equipamentos do Grupo II, ser marcado em local próximo ao atuador do seccionador, com amarcação de operação sob carga apresentada em c) de 29.11

18.3 Grupo I – Meios para travamento

Para conjuntos de manobra para o Grupo I, o mecanismo de operação de seccionadores deve ser capaz de sertravado com cadeado na posição aberta. Meios devem ser aplicados de forma a permitir que relés de proteçãocontra curto-circuito e falta à terra, se utilizados, sejam bloqueados. Se o conjunto de manobra possuir umdispositivo de rearme local que seja acessível pelo lado de fora do invólucro, sua tampa de acesso deve possuirum dispositivo especial, de acordo com 9.2.

18.4 Portas e tampasPortas e tampas que dão acesso ao interior de invólucros contendo circuitos operados remotamente com contatosque possam abrir ou fechar por meios não manuais (tais como elétrico, mecânico, magnético, eletromagnético,eletro-óptico, pneumático, hidráulico, acústico ou térmico) devem

a) ser intertravadas com um seccionador que evite o acesso ao interior, a menos que este tenha sido operadopara desconectar circuitos internos desprotegidos; ou

b) ser identificadas com a marcação de abertura de invólucro da alínea d) de 29.11.

No caso de a) acima, quando for requerido que algumas partes internas permaneçam energizadas após aoperação do seccionador, de forma a minimizar o risco de explosão, aquelas partes energizadas devem serprotegidas por

1) um dos tipos apropriados de proteção indicados na Seção 1; ou

2) proteção, como a seguir:

    distâncias de isolação e escoamento entre fases (pólos) e para a terra de acordo com os requisitosda ABNT NBR IEC 60079-7; e

    um invólucro interno suplementar que contenha as partes energizadas e forneça um grau deproteção de pelo menos lP20, de acordo com a ABNT NBR IEC 60529; e

    marcação no invólucro interno suplementar conforme requerido no item h) de 29.11.

19 Requisitos suplementares para fusíveis

Invólucros contendo fusíveis devem

    ser intertravados de modo que a inserção ou remoção de elementos substituíveis possa ser realizadasomente com o circuito de alimentação desligado e de modo que os fusíveis não possam ser energizados atéque o invólucro seja corretamente fechado, ou

    o equipamento deve ser identificado com a marcação de abertura do invólucro conforme requerido na alínea d)de 29.11.

20 Requisitos suplementares para plugues, tomadas e conectores

Os requisitos de 20.1 e 20.2 para tomadas também são aplicados a conectores.

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20.1 Intertravamento

Plugues e tomadas devem

a) ser intertravados mecânica ou eletricamente, ou de outra forma projetados, de modo que não possam serseparados quando os contatos estiverem energizados, e os contatos não possam ser energizados quando oplugue e tomada estiverem separados, ou

b) ser mantidos acoplados por meio de fechos rápidos especiais de acordo com 9.2, e o equipamento marcadocom a marcação de separação conforme requerido na alínea e) de 29.11.

Quando eles não puderem ser desenergizados antes da separação, porque eles estão conectados a uma bateriade acumuladores, a marcação deve apresentar a advertência de separação requerida na alínea f) de 29.11.

20.1.1 Atmosferas explosivas de gás

Quando a corrente nominal de um único pino não exceder 10 A e a tensão nominal entre dois pinos quaisquer nãoexceder nem 254 Vca ou 60 Vcc, não é necessário para plugues e tomadas de EPL Gb atender aos requisitos

desta subseção se todas as seguintes condições forem atendidas:    a parte que permanece energizada for a tomada;

    existir um tempo de atraso para a separação do plugue e tomada, de modo que o fluxo de corrente nominalcesse, de forma que nenhum arco ocorra na separação;

    o plugue e a tomada permanecerem à prova de explosão, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-1, duranteo período de extinção do arco;

    os contatos que permanecem energizados após a separação forem protegidos por um dos tipos específicosde proteção indicados na Seção 1.

20.1.2 Atmosferas explosivas de poeiras

Quando a corrente nominal de um único pino não excede 10 A e a tensão nominal entre dois pinos quaisquer nãoexcede nem 254 Vca ou 60 Vcc, não é necessário para plugues e tomadas de EPL Db ou EPL Dc atender aosrequisitos desta subseção se todas as seguintes condições forem atendidas:

    a parte que permanece energizada for a tomada;

    o plugue e a tomada interromperem a corrente nominal com uma abertura retardada, para permitir que o arcoseja extinto antes da separação;

    o plugue e a tomada estiverem de acordo com o tipo de proteção “t”, de acordo com a IEC 60079-31 duranteo período de extinção do arco.

20.2 Plugues energizados

Plugues e componentes que permanecem energizados quando não estão acoplados com a tomada não sãopermitidos.

21 Requisitos suplementares para luminárias

21.1 Generalidades

 A fonte de luz das luminárias deve estar protegida por uma tampa transmissora de luz que possa ser fornecidacom um protetor adicional. Dependendo do tamanho das aberturas em um protetor, os ensaios de acordo com26.4.2, Tabela 12, devem ser aplicados como segue:

  Aberturas do protetor maiores que 2 500 mm2; ensaios a) e c) da Tabela 12.

  Aberturas do protetor entre 625 mm2 e 2 500 mm2; ensaios a), b) e d) da Tabela 12.

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  Aberturas do protetor menores que 625 mm2; ensaios a) e b) da Tabela 12.

  Sem protetor; ensaios a) e c) da Tabela 12.

 A montagem das luminárias não deve depender de apenas um parafuso. Um único olhal pode ser utilizado

somente se este for uma parte integrante da luminária, por exemplo, sendo fundido ou soldado ao invólucro ou, seroscado, o olhal deve ser travado por meios que impeçam o seu afrouxamento quando girados.

21.2 Tampas para luminárias de EPL Gb ou EPL Db

Tampas que forneçam acesso ao porta-lâmpada e a outras partes internas das luminárias devem ser

a) intertravadas com um dispositivo que desconecte automaticamente todos os pólos do porta-lâmpada tão logocomece o procedimento de abertura da tampa, ou

b) identificadas com a marcação da abertura como requerido na alínea d) de 29.11.

No caso de a) acima, onde se pretenda que algumas partes, com exceção do porta-lâmpada, permaneçam energizadas após a

operação do dispositivo de desconexão, de forma a minimizar o risco da explosão, aquelas partes energizadas devem serprotegidas

1) por um dos tipos de proteção apropriados apresentados na Seção 1, ou

2) por meio das proteções apresentadas abaixo:

    o dispositivo de desconexão deve ser de tal forma montado que não possa ser operado manualmentepara energizar inadvertidamente partes desprotegidas; e

    distâncias do escoamento e de isolação entre fases (pólos) e a terra, de acordo com os requisitos da ABNT NBR IEC 60079-7; e

    um invólucro suplementar interno, que pode ser o refletor da fonte de luz, que contenha as partes

energizadas e forneça um grau de proteção pelo menos IP20, de acordo com a ABNT NBR IEC 60529; e    marcação no invólucro suplementar interno, como requerido na alínea h) de 29.11.

21.3 Tampas para luminárias de EPL Gc ou EPL Dc

Tampas que fornecem acesso ao porta-lâmpada e a outras partes internas das luminárias devem ser

a) intertravadas com um dispositivo que desconecte automaticamente todos os pólos do porta-lâmpada tão logocomece o procedimento de abertura da tampa, ou

b) identificadas com a marcação da abertura como requerido na alínea d) de 29.11.

No caso de a) acima, onde é pretendido que algumas partes, com exceção do porta-lâmpada, permaneçam energizadas apósa operação do dispositivo de desconexão, de forma a minimizar o risco de explosão, aquelas partes energizadas devem serprotegidas

    distâncias do escoamento e isolação entre fases (pólos) e a terra, de acordo com os requisitos de IEC 60664-1 com categoria II de sobretensão e grau 3 de poluição; e

    um invólucro suplementar interno, que pode ser o refletor da fonte de luz, que contenha as partes energizadase forneça um grau de proteção de pelo menos IP20, de acordo com a ABNT NBR IEC 60529; e

    marcação no invólucro suplementar interno como requerido na alínea h) de 29.11.

21.4 Lâmpadas especiais

 As lâmpadas que contêm sódio metálico livre (por exemplo, as lâmpadas de sódio de baixa pressão de acordocom IEC 60192) não são permitidas. As lâmpadas de sódio de alta pressão (por exemplo, de acordo comIEC 60662) podem ser utilizadas.

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22 Requisitos suplementares para capacetes com luminária e lanternas de mão

22.1 Capacetes com luminárias para o Grupo I

NOTA Os requisitos para capacetes com luminárias para utilização em minas suscetíveis à presença do gás metano(grisu) estão contidos na IEC 62013-1.

22.2 Capacetes com luminárias e lanternas de mão para o Grupo II e Grupo III

O vazamento do eletrólito deve ser evitado em todas as posições do equipamento.

Onde a fonte de luz e a fonte de alimentação estão montadas em invólucros separados, que não sãomecanicamente conectados, com exceção de um cabo elétrico, o prensa-cabo e o cabo conectado devem serensaiados de acordo com A.3.1 ou A.3.2, como apropriado. O ensaio deve ser realizado utilizando o cabo que iaser utilizado para conectar ambas as partes. O tipo, as dimensões e outras informaçoes relevantes sobre o cabo aser utilizado devem estar especificadas na documentação do fabricante.

23 Equipamentos incorporando acumuladores e baterias

23.1 Generalidades

Os requisitos de 23.2 a 23.12 são aplicáveis para todos os acumuladores e baterias incorporados ao equipamentopara áreas classificadas.

23.2 Baterias

 As baterias incorporadas no equipamento para áreas classificadas devem ser formadas somente poracumuladores conectados em série.

23.3 Tipos de acumuladores

Somente os tipos de acumuladores relacionados em Normas IEC para acumuladores com característicasconhecidas devem ser utilizados. As Tabelas 10 e 11 relacionam acumuladores para os quais normas adequadasexistam ou estão para serem produzidas.

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Tabela 10 — Acumuladores primários

Tipo

IEC 60086-1Eletrodo positivo Eletrólito Eletrodo

negativo

Tensãonominal

V

Máxima tensãode circuito

abertoV

- Dióxido de manganês Cloreto de amônio, cloreto de zinco Zinco 1,5 1,73

 A Oxigênio Cloreto de amônio, cloreto de zinco Zinco 1,4 1,55

B Monofluoreto de carbono Eletrólito orgânico Lítio 3 3,7

C Dióxido de manganês Eletrólito orgânico Lítio 3 3,7

E Cloreto de tionila (SOCI2) Inorgânico não aquoso Lítio 3,6 3,9

F Dissulfeto ferroso (Fe S2) Eletrólito orgânico Lítio 1,5 1,83

G Óxido de cobre II (CuO) Eletrólito orgânico Lítio 1,5 2,3

L Dióxido de manganês Hidróxido de metal alcalino Zinco 1,5 1,65

P Oxigênio Hidróxido de metal alcalino Zinco 1,4 1,68

S Óxido de prata (Ag2O) Hidróxido de metal alcalino Zinco 1,55 1,63

T Óxido de prata (AgO, Ag2O) Hidróxido de metal alcalino Zinco 1,55 1,87

a Dióxido de enxofre Sal orgânico não aquoso Lítio 3,0 3,0

a Mercúrio Hidróxido de metal alcalino Zinco Aguardando

dados

 Aguardando

dadosNOTA Acumuladores de dióxido de manganês/zinco são relacionados na IEC 60086-1, mas não classificados por um tipo de letra.

a Somente pode ser utilizado se existir um acumulador padrão IEC.

Tabela 11 — Acumuladores secundários

Tipos padrãoIEC

relevantesTipo Eletrólito

Tensão nominal

V

Máxima tensão de circuitoaberto

V

Tipo K

IEC 61056-1IEC 60095-1

Chumbo-ácido (ÚMIDO)Chumbo-ácido (SECO)

 Ácido sulfúrico(SG 1,25)

2,22,2

2,672,35

Tipo K

IEC 61951-1IEC 60623IEC 60622IEC 61150

Níquel-cádmioHidróxido de potássio(SG 1,3)

1,2 1,55

a

Níquel-ferroHidróxido de potássio(SG 1,3)

 Aguardando dados 1,6

a Lítio Sal orgânico não aquoso Aguardando dados Aguardando dados

IEC 61436 Níquel metal híbrido Hidróxido de potássio 1,2 1,5

a Somente pode ser utilizado se existir um acumulador padrão IEC.

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23.4 Acumuladores em uma bateria

Todos os acumuladores em uma bateria devem ser do mesmo sistema eletroquímico, projeto do acumulador ecapacidade nominal, e devem ser construídos pelo mesmo fabricante.

23.5 Valores nominais de baterias

Todas as baterias devem ser montadas e operadas para estarem dentro dos limites permissíveis definidos pelofabricante do acumulador ou da bateria.

23.6 Intercambiabilidade

 As baterias primárias e secundárias não devem ser utilizadas dentro do mesmo invólucro do equipamento se elasforem facilmente trocadas.

23.7 Carga de baterias primárias

 As baterias primárias não devem ser recarregadas. Onde outra fonte da tensão exista no interior do equipamentoque contém baterias primárias e exista uma possibilidade de interconexão, precauções devem ser levadas emconsideração para evitar que uma corrente de carga circule através delas.

23.8 Vazamentos

Todos os acumuladores devem ser construídos ou montados de forma a evitar o vazamento do eletrólito, quepossa afetar adversamente o tipo de proteção ou os componentes dos quais dependa a segurança.

23.9 Conexões

Somente o método recomendado pelo fabricante para fazer conexões elétricas a uma bateria deve ser utilizado.

23.10 Posição de montagem

Onde uma bateria é montada dentro do equipamento e a posição de montagem da bateria for importante para aoperação segura, a correta posição de montagem do equipamento deve estar indicada na parte externa doinvólucro do equipamento.

NOTA A correta posição de montagem da bateria é frequentemente importante para evitar o vazamento do eletrólito.

23.11 Substituição de acumuladores ou baterias

Onde for necessário que o usuário substitua os acumuladores ou baterias contidas dentro de um invólucro, osparâmetros aplicáveis para permitir a correta substituição devem ser marcados de forma legível e durável oudentro do invólucro, como detalhado em 29.12, ou nas instruções do fabricante, de acordo com 30.2. Isto é, o

nome e número de série do fabricante, ou o sistema eletroquímico, a tensão nominal e a capacidade nominal.

23.12 Bloco de bateria substituível

Onde se pretende que o usuário substitua o conjunto da bateria, o conjunto da bateria deve ser marcado de forma legível edurável na parte externa do bloco da bateria, como detalhado em 29.12.

Conjuntos de bateria substituíveis devem ser:

  localizados completamente dentro do invólucro de equipamento, ou

  conectados ao equipamento e devem estar de acordo com os requisitos do tipo de proteção aplicável quandodesconectado do equipamento, ou

  conectados ao equipamento e devem empregar meios de desconexão que estejam de acordo com osrequisitos da Seção 20.

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24 Documentação

O fabricante deve preparar documentos que forneçam uma completa e correta especificação dos aspectos desegurança de explosão do equipamento elétrico.

25 Conformidade do protótipo ou amostra com documentos

O protótipo ou amostra do equipamento elétrico submetido às verificações e ensaios de tipo deve estar de acordocom os documentos do fabricante referidos na Seção 24.

26 Ensaios de tipo

26.1 Generalidade

O protótipo ou amostra deve ser ensaiado de acordo com os requisitos para ensaios de tipo desta Norma e dasnormas específicas para os tipos de proteção relacionados. No entanto, certos ensaios julgados desnecessáriospodem ser omitidos do programa de ensaios. Um registro deve ser feito de todos os ensaios realizados e das justificativas para aqueles omitidos.

Não é necessário repetir os ensaios que já tiverem sido executados em um componente Ex.

NOTA Devido aos fatores de segurança incorporados nos tipos de proteção, a incerteza de medição inerente eminstrumentos de medição de boa qualidade, regularmente calibrados, é considerada como não possuindo nenhum efeitoprejudicial significativo e não necessita ser levada em consideração para a verificação da conformidade do equipamento comos requisitos do equipamento das partes relevantes da IEC 60079.

26.2 Configuração do ensaio

Cada ensaio deve ser realizado na configuração considerada do equipamento elétrico como sendo a maisdesfavorável.

26.3 Ensaios em misturas explosivas de ensaio

 As normas da série IEC 60079 declaram se tais ensaios são exigidos e especifica as misturas explosivas deensaio a serem utilizadas.

NOTA A pureza de gases e vapores comercialmente disponíveis está em geral satisfatória para estes ensaios, mas se asua pureza estiver abaixo 95 %, recomenda-se que eles não sejam utilizados. Os efeitos de variações normais na temperaturado laboratório e de pressão atmosférica e os efeitos de variações na umidade da mistura explosiva de ensaio são aceitáveis

porque são considerados como tendo efeito insignificante.

26.4 Ensaios dos invólucros

26.4.1 Seqüência dos ensaios

26.4.1.1 Invólucros metálicos, partes metálicas do invólucro e partes de vidro do invólucro

Ensaios para invólucros metálicos, partes metálicas de invólucros e partes de vidro de invólucros devem serexecutados na seguinte ordem:

    ensaios para resistência ao impacto (ver 26.4.2);

    ensaio de queda, se aplicável (ver 26.4.3);

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    ensaios para graus de proteção (IP) (ver 26.4.5);

    quaisquer outros ensaios requeridos por esta Norma;

    quaisquer outros ensaios específicos ao tipo de proteção relacionado.

Os ensaios devem ser realizados no número de amostras especificado por cada método de ensaio.

NOTA Onde o grau de proteção IP é fornecido pela selagem de materiais não-metálicos, os requisitos de 26.4.1.2 sãoaplicados.

26.4.1.2 Invólucros de materiais não-metálicos ou partes não-metálicas de invólucros

Ensaios para invólucros não-metálicos ou partes não-metálicas de invólucros devem ser realizados na seguinteordem.

26.4.1.2.1 Equipamentos elétricos para o Grupo I

Os ensaios devem ser realizados em amostras como segue:

    Quatro amostras devem ser utilizadas. Todas as quatro amostras devem ser submetidas aos ensaios deresistência térmica ao calor (ver 26.8), depois a resistência térmica ao frio (ver 26.9). Duas amostras entãodevem ser submetidas aos ensaios para resistência ao impacto (ver 26.4.2), depois ao ensaio de queda, seaplicável (ver 26.4.3), com os ensaios sendo conduzidos na 'temperatura superior de ensaio' (ver 26.7.2). Asoutras duas amostras também devem ser submetidas a ensaios para resistência ao impacto (ver 26.4.2),depois ao ensaio de queda, se aplicável (ver 26.4.3), mas com os ensaios sendo conduzidos na ‘temperaturainferior de ensaio' (ver 26.7.2). Qualquer junta destinada para ser aberta durante instalação ou em operaçãonormal deve ser aberta e posteriormente fechada de acordo com as instruções do fabricante.Subseqüentemente, todas as quatro amostras devem ser submetidas aos ensaios para grau de proteção de

invólucros (ver 26.4.5), e depois submetidas aos ensaios apropriados, específicos aos tipos de proteçãorelacionados.

    Alternativamente, somente duas amostras podem ser utilizadas. Neste caso, ambas as amostras devem sersubmetidas aos ensaios de resistência térmica de aquecimento (ver 26.8), depois a resistência térmica ao frio(ver 26.9). Ambas as amostras devem ser submetidas aos ensaios de resistência ao impacto (ver 26.4.2) e aoensaio de queda, se aplicável (ver 26.4.3), com os ensaios sendo conduzidos na 'temperatura superior deensaio' (ver 26.7.2). Depois, ambas as amostras devem também ser submetidas aos ensaios de resistênciaao impacto (ver 26.4.2), depois ao ensaio de queda, se aplicável (ver 26.4.3), mas com os ensaios agorasendo conduzidos na 'temperatura inferior de ensaio' (ver 26.7.2). Qualquer junta destinada para ser abertadurante instalação ou em operação normal deve ser aberta e posteriormente fechada de acordo com asinstruções do fabricante. Subseqüentemente, todas as quatro amostras devem ser submetidas aos ensaiospara grau de proteção de invólucros (ver 26.4.5) e depois submetidas aos ensaios apropriados, específicos ao

tipo de proteção relacionados.NOTA Em conseqüência do ensaio de resistência térmica para qualquer seqüência de ensaios acima, pode ocorrercondensação dentro do invólucro. Tal condensação necessita ser retirada antes do ensaio de grau de proteção (IP), paraassegurar a validade dos resultados.

    Duas amostras devem ser submetidas aos ensaios de resistência aos óleos e graxas (ver 26.11), depois aosensaios de resistência ao impacto (ver 26.4.2), depois ao ensaio de queda, se aplicável (ver 26.4.3), e depois,ao ensaio de grau de proteção (IP), se aplicável (ver 26.4.5), e finalmente aos ensaios específicos para ostipos de proteção relacionados.

    Duas amostras devem ser submetidas aos ensaios de resistência aos líquidos hidráulicos para aplicação emmineração (ver 26.11), depois aos ensaios de resistência ao impacto (ver 26.4.2), depois ao ensaio de queda,se aplicável (ver 26.4.3), depois aos ensaios de graus de proteção (IP), se aplicável (ver 26.4.5), e finalmente

aos ensaios específicos para os tipos de proteção relacionaodos.

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Nos processos e seqüências de ensaio acima descritas, o objetivo é demonstrar a capacidade do material não-metálico em manter o tipo específico de proteção relacionado na Seção 1 após exposição a extremos detemperatura e substâncias prejudiciais que possam ser normalmente encontrados em utilização. Numa tentativade manter o número de ensaios em um mínimo, não é necessária a realização de todos os ensaios específicos

para cada tipo de proteção em cada amostra, se for evidente que a amostra não foi danificada, de tal forma queprejudique o tipo de proteção oferecido. Do mesmo modo, o número de amostras pode ser reduzido se forpossível que os ensaios de exposição e de comprovação de proteção sejam realizados em paralelo com asmesmas duas amostras.

26.4.1.2.2 Equipamentos elétricos dos Grupos II e III

Quatro amostras devem ser utilizadas. Todas as quatro amostras devem ser submetidas aos ensaios deresistência térmica ao calor (ver 26.8) e depois a resistência térmica ao frio (ver 26.9). Duas amostras devem sersubmetidas aos ensaios de resistência ao impacto (ver 26.4.2), depois ao ensaio de queda, se aplicável(ver 26.4.3), com os ensaios sendo realizados na 'temperatura superior de ensaio, (ver 26.7.2). As outras duasamostras devem também ser submetidas aos ensaios de resistência ao impacto (ver 26.4.2), depois ao ensaio dequeda, se aplicável (ver 26.4.3), mas com os ensaios sendo realizados na 'temperatura inferior de ensaio'

(ver 26.7.2). Qualquer junta que for destinada para ser aberta durante instalação ou em operação normal deve seraberta e posteriormente fechada de acordo com as instruções do fabricante. Subseqüentemente, todas as quatroamostras devem ser submetidas aos ensaios para grau de proteção de invólucros (ver 26.4.5), e depoissubmetidas aos ensaios apropriados, específicos aos tipos de proteção relacionados.

 Alternativamente, somente duas amostras podem ser utilizadas. Neste caso, as duas amostras devem sersubmetidas aos ensaios de resistência térmica ao calor (ver 26.8) e depois a resistência térmica ao frio (ver 26.9). As duas amostras devem depois ser submetidas aos ensaios de resistência ao impacto (ver 26.4.2) e ao ensaio dequeda, se aplicável (ver 26.4.3), com os ensaios sendo realizados na 'temperatura superior de ensaio' (ver 26.7.2).Posteriormente, as duas amostras devem também ser submetidas aos ensaios de resistência ao impacto (ver26.4.2) e depois ao ensaio de queda, se aplicável (ver 26.4.3), mas com os ensaios agora sendo realizados na‘temperatura inferior de ensaio' (ver 26.7.2). Qualquer junta destinada para ser aberta durante instalação ou emoperação normal deve ser aberta e posteriormente fechada de acordo com as instruções do fabricante.

Subseqüentemente, todas as quatro amostras devem ser submetidas aos ensaios para grau de proteção deinvólucros (ver 26.4.5) e depois submetidas aos ensaios apropriados, específicos aos tipos de proteçãorelacionados.

NOTA Em conseqüência do ensaio de resistência térmica para qualquer seqüência de ensaios acima, pode ocorrercondensação dentro do invólucro. Tal condensação necessita ser retirada antes do ensaio de grau de proteção (IP), paraassegurar a validade dos resultados.

26.4.2 Resistência ao impacto

O equipamento elétrico deve ser submetido ao efeito de um ensaio de massa de 1 kg caindo verticalmente de umaaltura h. A altura h é especificada na Tabela 12, de acordo com a aplicação do equipamento elétrico. A massadeve possuir uma cabeça de impacto feita de aço endurecido na forma de um hemisfério de 25 mm de diâmetro.

 Antes de cada ensaio é necessário verificar que a superfície de impacto da cabeça esteja em boas condições.

O ensaio de resistência ao impacto deve ser realizado em equipamento elétrico que esteja completamentemontado e pronto para utilização, no entanto, se isso não for possível (por exemplo, para partes transmissoras de luz),o ensaio deve ser realizado com as partes aplicáveis removidas, mas fixadas em sua montagem ou uma estruturade fixação equivalente. Ensaios em um invólucro vazio são permitidos com a devida justificação na documentação(ver Seção 24).

Para partes transmissoras de luz fabricadas com vidro, o ensaio deve ser realizado em três amostras, massomente uma vez em cada amostra. Em todos os outros casos, o ensaio deve ser realizado em pelo menos duasamostras, em dois locais distintos em cada amostra, ver 26.4.1.

Os pontos de impacto devem ser os locais considerados os mais fracos e devem estar nas partes externas, que

possam ser expostas ao impacto. Se o invólucro for protegido por outro invólucro, somente a parte externa damontagem deve ser submetida aos ensaios de resistência ao impacto.

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O equipamento elétrico deve ser montado em uma base de aço, de modo a que a direção do impacto seja normalà superfície a ser ensaiada se esta for plana, ou normal à tangente à superfície no ponto de impacto se esta nãofor plana. A base deve possuir uma massa de pelo menos 20 kg ou ser rigidamente fixada ou inserida no piso, porexemplo, fixada em concreto. O Anexo C apresenta um exemplo de um aparelho de ensaio adequado.

Tabela 12 — Ensaios para resistência ao impacto

Altura da queda h com massa de 1 kgm

Grupo do equipamento Grupo I Grupo II ou III

Risco de perigo mecânico Alto Baixo Alto Baixo

a) Invólucros e partes externas acessíveis dos invólucros(outras partes transmissoras de luz) 2 0,7 0,7 0,4

b) Proteções, coberturas protetoras, coberturas deventiladores, prensa-cabos 2 0,7 0,7 0,4

c) Partes transmissoras de luz sem proteção 0,7 0,4 0,4 0,2

d) Partes transmissoras de luz com proteção comaberturas individuais de 625 mm² até 2 500 mm²; ver 21.1(ensaiada sem proteção)

0,4 0,2 0,2 0,1

NOTA Uma proteção para as partes transmissoras de luz com aberturas individuais de 625 mm² até 2 500 mm² reduz o

risco de impacto, mas não evita o impacto.

Quando, a pedido do fabricante, o equipamento elétrico for submetido a ensaios correspondendo ao baixo risco dedanos mecânicos, este deve ser marcado com o símbolo "X" para indicar essa condição específica de utilização,em conformidade com a alínea e) de 29.2.

O ensaio deve ser realizado à temperatura ambiente de (20 ± 5) ºC, exceto nos casos em que os dados domaterial indiquem haver uma redução na resistência ao impacto em temperaturas mais baixas dentro da faixaespecificada para o ambiente. Neste caso, o ensaio deve ser realizado na menor temperatura, de acordo com26.7.2.

Quando o equipamento elétrico possuir um invólucro, ou uma parte de um invólucro, fabricado de material não-metálico, incluindo tampas não-metálicas de ventiladores e telas de proteção de ventilação em máquinas elétricasgirantes, o ensaio deve ser realizado nas temperaturas superiores e inferiores, de acordo com 26.7.2.

26.4.3 Ensaio de queda

 Adicionalmente a serem submetidos ao ensaio de resistência ao impacto, de acordo com 26.4.2, equipamentoselétricos de mão ou equipamentos elétricos carregados junto ao corpo, prontos para utilização, devem ser jogadosquatro vezes de uma altura de pelo menos 1 m em uma superfície horizontal de concreto. A posição da amostrapara o ensaio de queda deve ser aquela que for considerada a mais desfavorável.

O ensaio de queda deve ser realizado com qualquer conjunto de bateria removível conectada ao equipamento.

Para equipamento elétrico com um invólucro de material metálico, o ensaio deve ser realizado a uma temperaturade (20 ± 5) °C, exceto nos casos em que os dados do material mostrem haver uma redução na resistência aoimpacto a temperaturas mais baixas dentro da faixa especificada para o ambiente. Neste caso, o ensaio deve serrealizado na temperatura mais baixa de ensaio, de acordo com 26.7.2.

Para equipamento elétrico com invólucros ou partes de invólucros, fabricados de materiais não-metálicos, os

ensaios devem ser realizados na menor temperatura de ensaio, de acordo com 26.7.2.

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26.4.4 Critérios de aceitação

Os ensaios de resistência ao impacto não devem produzir danos que invalidem o tipo de proteção do equipamentoelétrico.

Danos superficiais, riscos na pintura, quebra de aletas de resfriamento ou de outras partes similars doequipamento elétrico e pequenas morsas devem ser ignorados.

Tampas externas de ventiladores e telas de ventilação devem resistir aos ensaios sem deslocamento oudeformação que venha a causar contato com as partes móveis.

26.4.5 Grau de proteção (IP) provido por invólucros

26.4.5.1 Procedimento de ensaio

Quando um grau de proteção for exigido por esta Norma ou por outras partes desta série de um tipo específico de

proteção, os procedimentos de ensaio devem estar de acordo com a ABNT NBR IEC 60529, com exceção demáquinas elétricas girantes, que devem estar de acordo com a IEC 60034-5.

Quando ensaiados de acordo com a ABNT NBR IEC 60529,

    invólucros devem ser considerados pertencentes à "Categoria 1 de invólucro", conforme especificado na ABNT NBR IEC 60529,

    o equipamento não deve estar energizado,

    quando aplicável, o ensaio dielétrico especificado na ABNT NBR IEC 60529 deve ser realizado a[(2 U n + 1 000) ± 10 %] V eficaz aplicada entre 10 s e 12 s, onde U n é a tensão nominal máxima ou tensão

interna do equipamento.

NOTA A "categoria 1 de invólucro" é definida na ABNT NBR IEC 60529 e não tem qualquer relação com a "categoria 1"definida na diretiva européia 94/9/CE (ATEX).

26.4.5.2 Critérios de aceitação

Para equipamentos elétricos ensaiados de acordo com a ABNT NBR IEC 60529, os critérios de aceitação devemestar em conformidade com a ABNT NBR IEC 60529, exceto onde o fabricante especificar critérios de aceitaçãomais rigorosos do que as descritas na ABNT NBR IEC 60529, por exemplo, aqueles aplicáveis a um produtopadrão. Neste caso, os critérios de aceitação da norma aplicável do produto devem ser aplicados, a menos queafetem adversamente os tipos de proteção.

Os critérios de aceitação na IEC 60034-5 devem ser aplicados às máquinas elétricas girantes em conformidadecom a IEC do tipo de proteção aplicável, além das condições especificadas na IEC 60034-5.

Onde uma norma para equipamentos elétricos para atmosferas explosivas especifica critérios para aceitação paraIPXX, estas devem ser aplicadas ao invés daquelas referidas nas ABNT NBR IEC 60529 e IEC 60034-5.

26.5 Ensaios térmicos

26.5.1 Medição de temperatura

26.5.1.1 Generalidades

Para equipamento elétrico que normalmente possa ser utilizado em posições diferentes, a temperatura em cadaposição deve ser considerada. Quando a temperatura é determinada apenas para determinadas posições, o

equipamento elétrico deve ser marcado com o símbolo "X" para indicar essa condição específica de utilização, deacordo com a alínea e) de 29.2.

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Os dipositivos de medição (termômetros, termopares etc.) e os cabos de conexão devem ser selecionados emontados de forma que não afetem significativamente o comportamento térmico do equipamento elétrico.

 A temperatura final deve ser considerada como tendo sido atingida quando a taxa de elevação da temperatura não

ultrapassar 2 K/h.

 A temperatura do ponto mais quente de qualquer invólucro, ou parte do invólucro, de materiais não-metálicos (ver7.1.4) deve ser determinada.

Para equipamento elétrico do Grupo III avaliados com uma camada fina de poeira, de acordo com 5.3.2.3.2, oequipamento a ser ensaiado deve ser montado de acordo com as instruções e circundado em toda a suasuperfície disponível por uma espessura de poeira, pelo menos igual à espessura de camada L. A medição detemperatura máxima da superfície deve ser determinada utilizando um ensaio de poeira que possua umacondutividade térmica de não mais de 0,10 W/(m.K), medida a (100 ± 5) ºC.

NOTA Alguns equipamentos podem requerer a instalação de dispositivos sensores integrais de temperatura, para limitar atemperatura de superfície.

26.5.1.2 Temperatura de serviço

O ensaio para determinar a temperatura de serviço deve ser realizado na capacidade nominal do equipamentoelétrico, com exceção do ensaio para determinar a temperatura máxima de superfície.

26.5.1.3 Temperatura máxima de superfície

O ensaio para determinar a temperatura máxima de superfície deve ser realizado sob as mais adversascapacidades com uma tensão de entrada entre 90 % e 110 % da tensão nominal do equipamento elétrico queforneça a temperatura máxima da superfície.

Para máquinas elétricas, a determinação da temperatura máxima da superfície pode, alternativamente, serrealizada no pior caso de tensão do ensaio dentro da "Zona A", conforme IEC 60034-1. Neste caso,o equipamento deve ser marcado com o símbolo "X", conforme a alínea e) de 29.2, e a condição específica deutilização deve incluir a informação de que a determinação da temperatura de superfície foi baseada na operaçãodentro da “Zona A” (IEC 60034-1), tipicamente  5 % da tensão nominal.

NOTA 1 Onde a tensão de entrada não afete diretamente a elevação de temperatura do equipamento ou componente Ex,tal como um terminal ou uma chave, o ensaio de corrente pode necessitar ser elevado para 110 % da corrente nominal parasimular a elevação em corrente que poderia ocorrer com uma elevação da tensão de entrada durante a aplicação final doequipamento.

NOTA 2 Onde a tensão nominal do equipamento estiver em uma faixa (por exemplo, 90-264 V), recomenda-se que o ensaioseja realizado na condição nominal mais provável como sendo a mais rigorosa ou, se a condição mais rigorosa não puder serdeterminada, em todas as condições nominais. Por exemplo, quando da determinação da temperatura de superfície,

recomenda-se que o ensaio seja realizado a 90 % da tensão mais baixa na faixa e a 110 % da tensão mais elevada na faixa.Quando da determinação da temperatura de serviço, recomenda-se que o ensaio seja realizado em ambas as tensões maiselevada e mais baixa, na faixa.

NOTA 3 A menos que o fabricante tenha especificado uma faixa de freqüências de alimentação, pode ser assumido que astolerâncias normais tanto para a alimentação em utilização e da alimentação para a finalidade de ensaio sejam suficientementepequenas que possam ser ignoradas.

 A temperatura máxima de superfície medida não deve exceder:

    para equipamento do Grupo I, aqueles valores apresentados em 5.3.2.1,

    para equipamentos do Grupo II submetidos a ensaios de rotina para temperatura máxima de superfície, atemperatura ou classe de temperatura marcada no equipamento elétrico,

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    para equipamentos do Grupo II submetidos a ensaios de tipo para temperatura máxima de superfície, atemperatura marcada ou classe de temperatura, menos 5 K para as classes de temperatura T6, T5, T4 e T3(ou temperaturas marcadas 200 °C), e menos 10 K para as classes de temperatura T2 e T1 (outemperaturas marcadas > 200 ºC),

    para equipamentos do Grupo III, aqueles valores especificados, ver 5.3.2.3.

O resultado deve ser corrigido para a temperatura máxima ambiente especificada na faixa. As medições dastemperaturas estão indicadas nesta Norma e nas normas específicas para os tipos de proteção relacionados edevem ser realizadas em ambiente com ar parado, com o equipamento elétrico montado em sua posição normalde serviço.

26.5.2 Ensaio de choque térmico

 As partes de vidro das luminárias e janelas de inspeção de equipamentos elétricos devem suportar, sem quebrar,um choque térmico causado por um jato d’água de cerca de 1 mm de diâmetro a uma temperatura de (10 ± 5) °C,borrifado nestas quando a uma temperatura não inferior à máxima temperatura de operação.

26.5.3 Ensaio de ignição de pequenos componentes (Grupo I e Grupo II)

26.5.3.1 Generalidades

Um pequeno componente, ensaiado para demonstrar que não deve causar uma temperatura de ignição damistura inflamável, conforme a alínea a) de 5.3.3, deve ser ensaiado na presença de uma mistura específica degás/ar, como descrito em 26.5.3.2.

26.5.3.2 Procedimento

O ensaio deve ser realizado com o componente

    montado no equipamento como previsto, e precauções devem ser adotadas para assegurar que a mistura deensaio está em contato com o componente, ou

    montado em um modelo que garanta resultados representativos. Neste caso, tal simulação deve levar emconta o efeito de outras partes do equipamento ao redor do componente ensaiado, que afete a temperaturada mistura e o fluxo da mistura ao redor do componente como um resultado da ventilação e efeitos térmicos.

O componente deve ser ensaiado sob condição normal de operação, ou sob condições de falha especificadas nanorma do tipo de proteção na qual produz o valor de temperatura superficial mais elevado. Deve-se continuar oensaio até obter o equilíbrio térmico do componente e das partes que o cercam ou até a queda da temperatura docomponente. Onde a falha do componente cause a queda da temperatura, o ensaio deve ser repetido cinco vezes,utilizando cinco amostras adicionais do componente. Onde, em operação normal ou sob condições de falhaespecificadas na norma para o tipo de proteção, a temperatura de mais de um componente exceder a classe de

temperatura do equipamento, o ensaio deve ser realizado com todos aqueles componentes na máximatemperatura.

O fator de segurança requerido por 5.3.3 deve ser obtido aumentando a temperatura ambiente na qual o ensaio érealizado ou, onde isto for possível, aumentando a temperatura do componente sob ensaio e outras superfíciespróximas significantes até o fator requerido.

Para o Grupo I, a mistura de ensaio deve ser homogênea em proporção volumétrica (v/v) de metano e ar entre 6,2% e 6,8 %.

Para classificação de temperatura T4, a mistura deve ser

a) uma mistura homogênea em proporção volumétrica (v/v) de éter dietílico e ar entre 22,5 % a 23,5 %, ou

b) uma mistura de éter dietílico e ar obtida pela permissão da evaporação de uma pequena quantidade do éterdietílico dentro da câmara de ensaio enquanto o ensaio de ignição está sendo realizado.

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Para outras classificações de temperatura, a escolha da mistura de ensaio adequada deve ser determinada pelolaboratório de ensaio.

26.5.3.3 Critérios de aceitação

 A aparência de uma chama fria deve ser considerada como uma ignição. A detecção da ignição deve ser visual oupela medição da temperatura, por exemplo, por um termopar.

Se não ocorrer ignição durante o ensaio, a presença da mistura inflamável deve ser verificada através da igniçãoda mistura por algum outro método.

26.6 Ensaio de torque para buchas

26.6.1 Procedimento de ensaio

Buchas utilizadas para conexão e que estejam sujeitas a torque durante a conexão ou desconexão doscondutores devem ser ensaiadas quanto à resistência ao torque.

O pino da bucha, ou a bucha quando montada, deve ser submetido ao valor de torque especificado na Tabela 13.

Tabela 13 — Torque a ser aplicado aos pinosdas buchas utilizadas para conexão

Diâmetro do pino da buchaTorque

Nm

M 4 2,0

M 5 3,2

M 6 5

M 8 10

M 10 16

M 12 25

M 16 50

M 20 85

M 24 130

NOTA Valores de torque para outros tamanhos não especificados acima

podem ser determinados graficamente usando estes valores. Adicionalmente, ográfico pode ser extrapolado para permitir que valores de torque sejamdeterminados para os pinos das buchas maiores do que aquelas especificadas.

26.6.2 Critérios de aceitação

Quando montado, nem o pino da bucha nem a própria bucha devem girar quando o pino é submetido a torque.

26.7 Invólucros não metálicos ou partes não-metálicas dos invólucros

26.7.1 Generalidades

Em adição aos ensaios relevantes especificados em 26.1 a 26.6, invólucros não-metálicos devem tambémsatisfazer os requisitos de 26.8 a 26.15, como apropriado.

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26.7.2 Temperaturas de ensaio

Quando, de acordo com esta Norma ou com a norma específica listada na Seção 1, os ensaios devem serrealizados como uma função da máxima e mínima temperaturas de operação admissível, essas temperaturas de

ensaio devem ser

    para a maior temperatura, a máxima temperatura de operação (ver 5.2) acrescida de no mínimo 10 K, masnão mais do que 15 K,

    para a menor temperatura, a mínima temperatura de operação (ver 5.2) reduzida de no mínimo 5 K, mas nãomais do que 10 K.

26.8 Resistência térmica ao calor

 A resistência térmica ao calor deve ser determinada submetendo-se o invólucro ou partes de invólucros demateriais não-metálicos, dos quais o tipo de proteção depende, a um acondicionamento contínuo por quatrosemanas em um ambiente de (90 ± 5) % de umidade relativa e a uma temperatura de (20 ± 2) K acima da máximatemperatura de operação, com um mínimo de 80 ºC.

No caso da máxima temperatura de operação ser maior do que 75 ºC, o período de quatro semanas especificadoanteriormente deve ser substituído por um período de duas semanas a (95 ± 2) ºC e (90 ± 5) % de umidaderelativa, seguido por um período de duas semanas em uma estufa a ar a uma temperatura de (20 ± 2) K acima damáxima temperatura de operação.

NOTA Geralmente sabe-se que vidro e materiais cerâmicos não são adversamente afetados pelo ensaio de resistênciatérmica ao calor, e o ensaio pode ser desnecessário.

26.9 Resistência térmica ao frio

 A resistência térmica ao frio deve ser determinada submetendo-se o invólucro e partes de invólucros de materiaisnão-metálicos, dos quais o tipo de proteção depende, ao acondicionamento por 24 h em uma temperatura

ambiente correspondente à mínima temperatura de operação reduzida, de acordo com 26.7.2.

NOTA Geralmente sabe-se que vidro e materiais cerâmicos não são adversamente afetados pelo ensaio de resistênciatérmica ao frio, e o ensaio pode ser desnecessário.

26.10 Resistência à luz

26.10.1 Procedimento de ensaio

O ensaio deve ser feito em seis barras de ensaio de tamanho padronizado de (80  2) mm   (10  0,2) mm  (4  0,2) mm, de acordo com a ISO 179. As barras de ensaio devem ser feitas sob as mesmas condiçõesdaquelas utilizadas para fabricação do invólucro correspondente; essas condições devem constar no relatório deensaio do equipamento elétrico.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a ISO 4892-2, em uma câmara de exposição utilizando uma lâmpadade xenônio e um sistema de simulação de filtro de luz solar, em um painel preto de temperatura de (65 ± 3) °C.O tempo de exposição deve ser de pelo menos 1 000 h.

Onde as preparações das amostras do ensaio conforme ISO 179 não são praticáveis devido à natureza domaterial não-metálico, um ensaio alternativo deve ser permitido com a justificativa declarada no relatório de ensaiodo equipamento elétrico.

26.10.2 Critérios de aceitação

O critério de avaliação é a resistência ao impacto por dobramento de acordo com a ISO 179. A resistência aoimpacto por dobramento, após a exposição no caso de um impacto no lado exposto, deve ser de no mínimo 50 %

do valor correspondente, medido no ensaio das peças não expostas. Para materiais cuja resistência ao impactopor dobramento não pôde ser determinada anteriormente à exposição por não ter havido ruptura, não mais do quetrês barras de ensaio devem quebrar após o ensaio de exposição.

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26.11 Resistência a agentes químicos para equipamentos elétricos do Grupo I

Os invólucros não-metálicos e partes não-metálicas de invólucros devem ser submetidos aos ensaios deresistência aos seguintes agentes químicos:

    óleos e graxas;

    líquidos hidráulicos para aplicação em mineração.

Os ensaios relevantes devem ser realizados em quatro amostras de invólucro seladas contra penetração doslíquidos de ensaio no interior do invólucro:

    duas amostras devem permanecer por (24 ± 2) h em óleo nº 2, de acordo com o Anexo Reference liquids daISO 1817, a uma temperatura de (50 ± 2) ºC;

    as outras duas amostras devem permanecer por (24 ± 2) h em um fluido hidráulico resistente ao fogodestinado para operação a temperaturas entre – 20 ºC e + 60 ºC, contendo uma solução aquosa de polímeroem 35 % de água a uma temperatura de (50 ± 2) ºC.

 Ao final do ensaio, as amostras do invólucro em questão devem ser removidas do banho líquido, cuidadosamenteenxugadas e depois condicionadas por (24 ± 2) h no ambiente do laboratório. Subseqüentemente, cada uma dasamostras do invólucro deve passar pelos ensaios de invólucros conforme 26.4.

Se uma ou mais amostras do invólucro não suportar esses ensaios de invólucros, após a exposição a um ou maisdos agentes químicos, o invólucro deve ser marcado com um “X” para indicar esta condição especial de uso deacordo com a alínea e) de 29.2, isto é, excluindo da exposição do agente químico específico durante a utilização.

26.12 Continuidade de aterramento

O material do qual o invólucro é fabricado pode ser ensaiado como um invólucro completo, como parte de uminvólucro ou como uma amostra do material do qual o invólucro é feito, desde que as dimensões críticas

relevantes da amostra sejam as mesmas que as do invólucro.

O prensa-cabo deve ser representado por uma barra de ensaio com diâmetro de 20 mm (nominal), fabricada delatão (CuZn39Pb3 ou CuZn38Pb4) com rosca métrica ISO com uma classe de tolerância 6g, 1,5 mm de passo, deacordo com a IEC 60423. O comprimento da barra de ensaio deve garantir que pelo menos um fio de roscapermaneça exposto em cada extremidade quando montado, conforme mostrado no diagrama.

Placas de aterramento completas, ou parte delas, que são projetadas para serem utilizadas com o invólucro,devem ser utilizadas para o propósito deste ensaio.

O furo de escoamento, desde que nas amostras utilizadas para o ensaio, deve ter entre 22 mm e 23 mm dediâmetro e o método de montagem deve assegurar que a rosca do parafuso da barra de ensaio não faça contatodiretamente com o interior do furo de escoamento.

 As porcas de travamento devem ser fabricadas em latão (CuZn39Pb3 ou CuZn38Pb4) e devem ser com roscamétrica ISO com uma classe de tolerância 6H, 1,5 mm de passo de acordo com a IEC 60423. A espessura daporca deve ser de 3 mm (nominal).

Os componentes são montados como mostrado na Figura 4. O torque aplicado para cada par de porcas, emvoltas, deve ser 10 Nm (± 10 %).

O furo na parede (ou parte da parede ou na amostra de ensaio) pode ser um furo plano passante ou furotamponado com uma rosca de forma compatível com a barra de ensaio.

 Após a amostra de ensaio ter sido montada, ela deve ser submetida às condições do ensaio de resistência térmicaao calor, conforme descrito em 26.8.

Este deve ser seguido de um período adicional de 14 dias em uma estufa a ar à temperatura de 80 ºC.

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No final do acondicionamento, a resistência entre as placas de aterramento ou partes das placas de aterramentodeve ser calculada pela passagem de uma corrente direta de 10 A a 20 A entre as placas de aterramento e aqueda de tensão medida entre elas.

O material não-metálico que foi ensaiado desta maneira é considerado satisfatório se a resistência entre as placasde aterramento ou partes das placas de aterramento não exceder 5 x 10-3 .

1

2

3

1

4

5

Componentes

1 porca

2 placa de aterramento

3 parede do invólucro (não-metálico)

4 placa de aterramento ou parte da placa de aterramento

barra de ensaio

Figura 4 — Montagem da amostra de ensaio para o ensaio de continuidade a terra

26.13 Ensaio de resistência de superfície de partes de invólucros de materiais não-metálicos

 A resistência de superfície deve ser ensaiada nas partes dos invólucros se o tamanho permitir, ou em uma peçade ensaio compreendendo uma placa retangular com as dimensões de acordo com a Figura 5. A peça de ensaiodeve ter uma superfície intacta limpa. Dois eletrodos paralelos são pintados na superfície, utilizando uma tintacondutiva com um solvente que não tenha efeito significante na resistência de superfície.

 A peça de ensaio deve ser limpa com água destilada, depois com álcool isopropílico (ou qualquer outro solventeque possa ser misturado com água e que não afete o material da peça de ensaio ou os eletrodos) e depois uma

vez mais com água destilada antes de ser seca. Sem tocar com as mãos desprotegidas, a peça deve então seracondicionada por 24 h a (23 ± 2) ºC e (50 ± 5) % de umidade relativa. O ensaio deve ser realizado sob asmesmas condições ambiente.

 A tensão direta aplicada por (65 ± 5) s entre os eletrodos deve ser (500 ± 10) V.

Durante o ensaio, a tensão deve ser suficientemente estável, de maneira que a corrente de carga devido aflutuações de tensão sejam desprezíveis, se comparada com a corrente fluindo através da peça de ensaio.

 A resistência de superfície é o quociente entre a tensão direta aplicada nos eletrodos e a corrente total fluindoentre ele.

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Dimensões em milímetros

25  100 ± 1  25

          2   5

          2   5

   1   ±   0 ,   2

   1   ±   0 ,

   2

   1

   0   ±   0 ,   5

 

Figura 5 — Peça de ensaio com eletrodos pintados

26.14 Ensaios de carregamento

26.14.1 Introdução

Este ensaio é realizado na parte ou em um uma amostra plana com 22 500 mm 2 do material não-metálico do qualo equipamento é construído.

NOTA O tamanho da amostra plana é importante, porque evidências experimentais mostram que 22 500 mm2 é um valorótimo para área de superfície em termos de densidade de distribuição de carga. Outros fatores que influenciam a validade doresultado de ensaio é a umidade do ambiente de ensaio. Recomenda-se que seja mantida em 30 % da UR ou menor a (23 ±

2) ºC para minimizar fuga de carga eletrostática. Também, o tamanho do eletrodo de descarga de centelha para produzir umaúnica centelha é importante. Se os eletrodos forem muito pequenos, eles podem ser levados a multiplicar descarga de centelhae/ou descarga corona de baixa energia. Portanto, um eletrodo esférico com diâmetro de (15 ± 1) mm é utilizado para produzirdescarga de centelha em um único ponto. Além disso, o grau de transpiração da pessoa também influencia.

26.14.2 Princípios do ensaio

 A amostra existente ou, se isto não for possível por causa de seu tamanho ou forma, uma amostra em forma deplaca de 150 mm x 150 mm x 6 mm do material deve ser condicionada por 24 h a (23 ± 2) ºC e uma umidaderelativa não maior do que 30 %. Sua superfície é então eletricamente carregada, sob as mesmas condiçõesambientes mencionadas, por três métodos distintos. O primeiro método implica friccionar a superfície com ummaterial de poliamida (por exemplo, poliamida 6,6). O segundo método implica friccionar a mesma superfície comum pano de algodão e o terceiro método implica expor a mesma superfície a um eletrodo de dispersão de alta-tensão.

 Após a conclusão de cada um dos métodos de carregamento, a carga Q de uma superfície de descarga típica émedida. Isso é feito pela descarga da amostra por um eletrodo hemisférico (raio de 10 mm a 15 mm) em umcapacitor C de valor fixo conhecido e a medição da tensão V  através dele. A carga Q é dada pela fórmula Q = CV ,onde C  é o valor do capacitor fixo em faraday (F) e V  é a mais alta tensão. Esse procedimento é utilizado paraencontrar o método que produz a carga medida mais alta para estimativa da capacidade de incendiar da descargade acordo com 26.14.7.

Onde há uma tendência geral de decréscimo de cargas armazenadas durante estes ensaios, novas amostrasdevem ser utilizadas para os ensaios seguintes. O valor mais alto deve ser utilizado para o procedimento deavaliação de acordo com 26.14.7.

NOTA Em alguns casos as propriedades do material carregado podem ter sido alteradas devido às descargas, de maneiraque a carga transferida seja reduzida em ensaios subseqüentes.

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Como este tipo de experimento pode ser influenciado, por exemplo, pela transpiração da pessoa, isto tem de serdemonstrado por uma calibração do experimento com um material de referência de PTFE, cuja transferência éreduzida a pelo menos 60 nC.

26.14.3 Amostras e equipamentos de ensaio

 A amostra de ensaio deve ser composta da amostra existente ou, se isto não for praticável por causa de seutamanho ou forma, de uma placa plana de 150 mm x 150 mm x 6 mm de material não-condutivo. Os dispositivosde ensaio devem incluir o seguinte:

a) uma fonte de alimentação de alta-tensão em c.c., capaz de fornecer pelo menos 30 kV;

b) um voltímetro eletrostático (0 V a 10V) com precisão de medição de ± 10 % ou melhor e uma resistência deentrada maior do que 109

;

c) um capacitor de 0,10 F para pelo menos 400 V (0,01 F é também adequado se a resistência de entrada dovoltímetro for maior do que 1010

);

d) um tecido de algodão grande o suficiente para evitar contato entre a amostra de ensaio e o dedo do operadordurante o processo de fricção;

e) um tecido de poliamida grande o suficiente para evitar contato entre a amostra de ensaio e o dedo dooperador durante o processo de fricção;

f) um manipulador de PTFE, ou pinças, capaz de mover a amostra de ensaio sem descarregar sua superfíciecarregada;

g) um disco plano feito de PTFE, com uma área de 22 500 mm2, como uma referência altamente carregável;

h) uma placa de aterramento.

26.14.4 Condições ambientais

Todos os ensaios devem ser realizados em uma sala com temperatura de (23 ± 2) ºC e não mais do que 30 % deumidade relativa.

26.14.5 Condicionamento

 A peça de ensaio deve ser limpa com álcool isopropílico, lavada com água destilada e seca, por exemplo, em umaestufa de secagem a não mais do que 50 °C. A peça de ensaio deve então ser condicionada na sala de ensaio por24 h a (23 ± 2) ºC.

26.14.6 Determinação do método de carregamento mais eficiente

26.14.6.1 Método A: Fricção com um tecido de poliamida pura (Figura 6)

Colocar a amostra sobre uma placa isolada com sua superfície voltada para cima. Carregar a superfície,friccionando-a 10 vezes com o tecido de poliamida. A última fricção deve terminar na extremidade da amostra.Descarregar a amostra, aproximando lentamente o eletrodo esférico no capacitor de 0,1 F ou 0,01 F (Figura 7),até a descarga ocorrer. O eletrodo é afastado da peça de ensaio e medida a tensão resultante através docapacitor. A carga de superfície é dada pela fórmula:

Q = CV  

onde V  é a tensão no capacitor em t = 0.

O ensaio deve ser repetido 10 vezes.

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12

43

Componentes

1 face A

face B

2 cabo do PTFE

PTFE

Figura 6 — Fricção com tecido de poliamida pura ou algodão

1

2

3

5

4

Componentes

1 d

3

ispositivo carregado 2 c

4

5  C M = 0,1 F

abo PTFE

voltímetrohemisfério, 10 - 15 mm de raio

Figura 7 — Descarga de um dispositivo com uma prova conectada à terra via um capacitor de 0,1 F

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26.14.6.2 Método B: Fricção com um tecido de algodão (Figura 6)

Repetir o procedimento dado no Método A utilizando um tecido de algodão puro no lugar do tecido de poliamida. Oensaio deve ser repetido 10 vezes. O valor mais alto deve ser utilizado para a avaliação de acordo com 26.14.7

26.14.6.3 Método C: Carregamento por influência de uma fonte de alimentação de alta tensão c.c.(Figura 8)

Posicionar o eletrodo pulverizador 30 mm acima do centro da superfície exposta da amostra e carregá-la com umatensão de pelo menos 30 kV entre o eletrodo negativo e o terra. Movimentar a amostra por 1 min para carregartoda a superfície e descarregar a amostra de acordo com 26.14.6.1. O ensaio deve ser repetido 10 vezes. O valormais alto deve ser utilizado para o procedimento de avaliação de acordo com 26.14.7.

26.14.7 Avaliação da descarga

 A máxima carga transferida Q do invólucro de materiais não-condutivos deve ser menor que o seguinte, desde quea carga transferida do material de referência seja claramente acima de 60 nC:

  60 nC para equipamentos do Grupo I ou IIA;

  30 nC para equipamentos do Grupo IIB;

  10 nC para equipamentos do Grupo IIC;

  200 nC para equipamentos do Grupo III.

1

2

3

4

   3   0  m  m

 

Componentes

1 agulha de carga

face B

2 face A

placa condutora (latão)

Figura 8 — Carregamento pela influência de uma fonte de alimentação com tensão c.c.

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26.15 Medição da capacitância

26.15.1 Procedimento de ensaio

O ensaio deve ser realizado em duas amostras completamente montadas do equipamento elétrico. As amostrasdevem ser condicionadas em uma câmara climática por pelo menos 1 h a uma temperatura de (20 ± 2) °Ce umidade relativa de (50 ± 5) %. A amostra sob ensaio deve ser colocada sobre uma placa de metal aterrada dedimensões aproximadas de 90 mm x 160 mm x 3 mm (mas que pode ser maior se a amostra necessitar disto). A capacitância entre cada parte metálica exposta no equipamento deve ser medida na faixa de 0 pF a 200 pF,com uma precisão de  5 % de leitura e com os terminais de conexão mais curtos quanto possíveis, mas, emqualquer caso, menor do que 1 m. Se não existem partes metálicas expostas, um ponto de ensaio deve ser criadoinserindo um parafuso na posição considerada para produzir o resultado mais desfavorável. A(s) posição(ões) doequipamento deve(m) ser aquela(s) considerada(s) a(s) que produze(m) o(s) resultado(s) mais desfavoráveis.

26.15.2 Critérios de aceitação

 A capacitância máxima deve ser como segue:  para equipamentos do Grupo I 50 pF

  para equipamentos do Grupo IIA 50 pF

  para equipamentos do Grupo IIB 15 pF

  para equipamentos do Grupo IIC 5 pF

  para equipamentos do Grupo III 10 pF

NOTA Para equipamentos do Grupo III destinados a utilização em dutos ou tubulações sujeitos a presença de poeiras demovimentação rápida, um valor-limite inferior de capacitância está sob consideração.

27 Ensaios de rotina

O fabricante deve também realizar quaisquer verficações e ensaios de rotina requeridos por qualquer das normaslistadas na Seção 1 que foram utilizadas para os ensaios e investigação do equipamento.

28 Responsabilidades do fabricante

28.1 Conformidade com a documentação

O fabricante deve realizar as verificações e os ensaios de rotina necessários para assegurar que o equipamento

elétrico produzido está de acordo com a documentação.

NOTA Não é intenção desta Subseção requerer inspeção em 100 % das partes. Métodos estatísticos podem serempregados para verificar a conformidade.

28.2 Certificado

O fabricante deve preparar, ou ter pronto, um certificado confirmando que o equipamento está em conformidadecom os requisitos desta Norma e outras partes aplicáveis e normas adicionais mencionadas na Seção 1. Ocertificado pode referir-se a equipamentos Ex ou a um componentes Ex.

28.3 Responsabilidade pela marcação

Para marcação do equipamento elétrico, de acordo com a Seção 29, o fabricante atesta sob sua própriaresponsbilidade que

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    o equipamento elétrico está sendo construído de acordo com os requisitos aplicáveis da norma relevante noassunto segurança,

    as verificações e ensaios de rotina, conforme 28.1, foram completados com êxito e que o produto está de

acordo com a documentação.

29 Marcação

É essencial que o sistema de marcação indicado abaixo somente seja aplicado em equipamentos elétricos oucomponentes “Ex” que estejam de acordo com as normas aplicáveis para os tipos de proteção listados na Seção 1.

29.1 Localização

O equipamento elétrico deve ser legivelmente marcado na parte principal do exterior do equipamento e deve servisível antes da instalação do equipamento.

NOTA 1 Recomenda-se que a marcação esteja em uma localização que seja facilmente visível após a instalação doequipamento.

NOTA 2 Quando a marcação é localizada sobre uma parte removível do equipamento, uma marcação duplicada no interiordo equipamento pode ser útil durante instalação e manutenção, colaborando para evitar confusão com equipamentos similares.Ver 29.10 para orientação adicional sobre equipamentos extremamente pequenos e componentes “Ex”.

29.2 Generalidades

 A marcação deve incluir o seguinte:

a) o nome do fabricante ou sua marca registrada;

b) a identificação do modelo do equipamento;

c) um número de série, exceto para

    acessórios de conexão (prensa-cabos, bujões de fechamento, adaptadores de rosca e buchas);

    equipamentos elétricos muito pequenos sobre o qual existe um espaço limitado;

(O número do lote pode ser considerado uma alternativa para o número de série.)

d) o nome ou a marca do emissor do certificado e referências ao certificado da seguinte forma: os últimos doisdígitos do ano do certificado seguido por um “.”, seguido por uma única referência de quatro caracteres para ocertificado naquele ano;

NOTA 1 Para algumas certificações regionais de terceira parte, o caractere de separação “.” pode ser substituído por

uma outra designação de separação, tal como “ATEX”.

e) se for necessário indicar condições específicas de utilização, o símbolo “X” deve ser colocado após areferência do certificado. Uma marcação de aviso pode aparecer sobre o equipamento como uma alternativapara o requisito para a marcação “X”;

NOTA 2 Recomenda-se que o fabricante assegure que os requisitos das condições específicas de utilização sãopassados para o comprador juntamente com qualquer outras informações aplicáveis.

f) a marcação específica Ex para atmosferas explosivas de gás (ver 29.3), ou para atmosferas explosivas depoeiras (ver 29.4). A marcação Ex para atmosferas explosivas de gás e atmosferas explosivas de poeirasdeve ser separada e não combinada.

g) quaisquer marcações adicionais prescritas nas normas específicas para os tipos de proteção relacionados, deacordo com a Seção 1.

NOTA 3 Marcações adicionais podem ser requeridas pelas normas de segurança industrial aplicáveis para a construçãodo equipamento elétrico.

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29.3 Marcação Ex para atmosferas explosivas de gás

 A marcação Ex deve incluir o seguinte:

a) o símbolo Ex, o qual indica que o equipamento elétrico corresponde a um ou mais dos tipos de proteção quesão objetos das normas específicas listadas na Seção 1;

b) o símbolo para cada tipo de proteção utilizado:

    "d": invólucro à prova de explosão (para EPL Gb ou Mb)

    "e": segurança aumentada (para EPL Gb ou Mb)

    "ia": segurança intrínseca (para EPL Ga ou Ma)

    "ib": segurança intrínseca (para EPL Gb ou Mb)

    "ic": segurança intrínseca (para EPL Gc)

    "ma": encapsulamento (para EPL Ga ou Ma)

    "mb": encapsulamento (para EPL Gb ou Mb)

    “mc”: encapsulamento (para EPL Gc) – sob consideração

    "nA": não acendível (para EPL Gc)

    "nC": protegido contra centelhamento (para EPL Gc)

    "nR": respiração restrita (para EPL Gc)

    "nL": energia limitada (para EPL Gc)

    "o": imersão em óleo (para EPL Gb)

    "px":pressurização (para EPL Gb ou Mb)

    "py": pressurização (para EPL Gb)

    "pz": pressurização (para EPL Gc)

    "q": preenchimento com areia (para EPL Gb ou Mb)

c) o símbolo do grupo:

    I para equipamentos elétricos para minas de carvão sujeitas à presença de gás metano;

    IIA, IIB ou IIC para equipamentos elétricos para locais com atmosfera explosiva de gás, outras que minasde carvão sujeitas à presença de gás metano.

Quando o equipamento elétrico for destinado a ser utilizado somente com um gás particular, a fórmula químicaou o nome do gás, entre parênteses.

Quando o equipamento elétrico for destinado a ser utilizado em um gás particular, adicionalmente ao requisitode ser adequado para utilização em um grupo específico de equipamento elétrico, a fórmula química deveseguir o grupo e estar separada com o símbolo “+”, por exemplo, “IIB + H2”

NOTA 1 Equipamentos marcados “IIB” são adequados para aplicações que requeiram equipamentos para Grupo IIA.Similarmente, equipamentos marcados “IIC” são adequados para aplicações que requeiram equipamentos para Grupo IIAou Grupo IIB.

d) para equipamentos elétricos para o Grupo II, o símbolo indicando a classe de temperatura. Quando ofabricante deseja especificar uma temperatura máxima de superfície entre duas classes de temperatura, elepode fazer isto pela marcação unicamente daquela temperatura de superfície máxima em graus Celsius, oupela marcação de ambas as temperaturas de superfície máxima em graus Celsius e, entre parênteses, apróxima classe de temperatura mais elevada, por exemplo, T1 ou 350 ºC ou 350 ºC (T1).

Equipamentos elétricos para o Grupo II, possuindo uma temperatura máxima de superfície maior que 450 °Cdevem ser marcados somente com a temperatura de superfície máxima em graus Celsius, por exemplo,600 ºC.

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Equipamentos elétricos para o Grupo II, marcados para utilização em um gás particular, não necessitampossuir uma marcação de classe de temperatura ou temperatura de superfície máxima.

Quando apropriado, de acordo com 5.1.1, a marcação deve incluir tanto o símbolo T a ou T amb, juntamente coma faixa de temperatura ambiente ou o símbolo “X”, para indicar esta condição específica de utilização, de

acordo com a alínea e) de 29.2.Prensa-cabos Ex, bujões Ex e adaptadores de rosca Ex não necessitam ser marcados com uma classe detemperatura ou temperatura de superfície máxima em graus Celsius.

e) o nível de proteção de equipamento, “Ga”, “Gb”, “Gc”, “Ma” ou “Mb” conforme apropriado.

 As marcações a) a e) de acordo com 29.3 devem ser localizadas na ordem na qual elas são apresentadas em29.3 e devem ser separadas uma das outras por um pequeno espaço.

Para equipamentos associados adequados à instalação em áreas classificadas, e quando a limitação deenergia é fornecida no interior do equipamento na área classificada, os símbolos para o tipo de proteçãodevem estar envolvidos por colchetes, por exemplo, Ex d [ia] IIC T4 Gb. Quando o grupo do equipamento docomponente associado difere daquele do equipamento, o grupo do equipamento do componente associadodeve estar envolvido por colchetes, por exemplo, Ex d [ia IIC Ga] IIB T4 Gb.NOTA 2 Um exemplo típico é uma barreira de segurança com diodo de derivação localizada no interior de um invólucro àprova de explosão.

Para equipamentos associados adequados à instalação em uma área classificada, e quando a limitação deenergia é fornecida a partir do exterior do equipamento na área classificada, os símbolos para os tipos deproteção não devem estar  envolvidos por colchetes, por exemplo, Ex d ia IIC T4 Gb.

NOTA 3 Um exemplo típico é uma luminária à prova de explosão com uma fotocélula intrinsecamente segura conectadaa uma área não classificada.

Para componentes associados não adequados para instalação em áreas classificadas, o símbolo Ex e osímbolo para o tipo de proteção devem estar dentro dos mesmos colchetes, por exemplo [Ex ia Ga] IIC.

Para equipamentos que incluem ambos os componentes associados e equipamentos intrinsecamente seguros,sem necessidade de conexões a serem feitas na parte intrinsecamente segura do equipamento pelo usuário, amarcação do “componente associado” não deve aparecer, a menos que os níveis de proteção do equipamentosejam diferentes. Por exemplo, Ex d ib IIC T4 Gb e não Ex d ib [ib Gb] IIC T4 Gb, porém Ex d ia [ia Ga] IIC T4Gb é correto para diferentes níveis de proteção de equipamento.

NOTA 4 Para componentes associados não adequados à instalação em áreas classificadas, uma classe de temperaturanão é incluída.

29.4 Marcação Ex para atmosferas explosivas de poeiras

 A marcação Ex deve incluir o seguinte:

a) o símbolo Ex, o qual indica que o equipamento elétrico corresponde a um ou mais dos tipos de proteção quesão objetos das normas específicas relacionadas na Seção 1;

b) o símbolo de cada tipo de proteção utilizado:

    "ta": proteção pelo invólucro (para EPL Da)

    "tb": proteção pelo invólucro (para EPL Db)

    "tc": proteção pelo invólucro (para EPL Dc)

    "ia": segurança intrínseca (para EPL Da)

    "ib": segurança intrínseca (para EPL Db)

    “ic”: segurança intrínseca (para EPL Dc) – Em elaboração

    "ma": encapsulamento (para EPL Da)

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    "mb": encapsulamento (para EPL Db)

    "mc": encapsulamento (para EPL Dc) – Em elaboração

    "p": pressurização (para EPL Db ou Dc)

c) o símbolo do grupo:

    IIIA, IIIB ou IIIC para equipamentos elétricos para locais com uma atmosfera explosiva de poeira;

NOTA 1 Equipamento marcado “IIIB” é adequado às aplicações que requeiram equipamentos para Grupo IIIA.Similarmente, equipamento marcado “IIIC” é adequado às aplicações que requeiram equipamentos para Grupo IIIA ouGrupo IIIB.

d) a máxima temperatura em graus Celsius e a unidade de medida ºC precedida da letra “T” (por exemplo,T90 ºC).

Quando apropriado, de acordo com 5.3.2.3, a temperatura de superfície máxima T L deve ser mostrada como ovalor de temperatura em graus Celsius e a unidade de medida ºC, com a profundidade da camada L indicadacomo subscrito, em mm (por exemplo, T 500 320 ºC) ou a marcação deve incluir o símbolo “X” para indicar estacondição de utilização de acordo com a alínea e) de 29.2.

Quando apropriado, de acordo com 5.1.1, a marcação deve incluir tanto o símbolo T a ou T amb juntamente coma faixa da temperatura ambiente ou o símbolo “X”, para indicar esta condição específica de utilização, deacordo com a alínea e) de 29.2.

Prensa-cabos Ex, bujões de fechamento Ex e adaptadores de rosca Ex não necessitam ser marcados comuma temperatura de superfície máxima.

e) o nível de proteção do equipamento, “Da”, “Db” ou “Dc”, conforme apropriado;

f) o grau de proteção (por exemplo, IP54).

 As marcações a) a e), de acordo com 29.4, devem ser efetuadas na ordem que são apresentadas em 29.4 edevem ser separadas uma das outras por um pequeno espaço.

Para componentes associados adequados à instalação em áreas classificadas, e quando a limitação de energia éfornecida no interior do equipamento na área classificada, os símbolos para o tipo de proteção devem estarenvolvidos por colchetes, por exemplo, Ex t[ia Da] IIIC T100 ºC Db. Quando o grupo do equipamento docomponente associado difere daquele do equipamento, o grupo do equipamento do componente associado deveestar envolvido por colchetes, por exemplo, Ex t [ia IIIC Da] IIIB T100 ºC Db.

NOTA 2 Um exemplo típico é uma barreira de segurança com diodo de derivação localizada no interior de um invólucroprotegido contra poeira.

Para componentes associados adequados à instalação em áreas classificadas, e quando a limitação de energia éfornecida no exterior do equipamento em área classificada, os símbolos para o tipo de proteção não devem estardentro de colchetes, por exemplo, Ex t ia IIIC T100 ºC Db.

NOTA 3 Um exemplo típico é uma luminária protegida contra poeira com uma fotocélula intrinsecamente segura conectadaa uma área não classificada.

Para componentes associados não adequados à instalação em uma área classificada, os símbolos Ex e o símbolopara o tipo de proteção devem estar envolvidos dentro dos mesmos colchetes, por exemplo, [Ex ia Da] IIIC.

Para equipamentos que incluam ambos, o componente associado e o equipamento intrinsecamente seguro, semnenhuma conexão requerida a ser feita na parte intrinsecamente segura do equipamento pelo usuário, a marcaçãodo componente associado não deve aparecer, a menos que os níveis de proteção do equipamento sejamdiferentes. Por exemplo, Ex t ib IIIC T100 ºC Db e não Ex ib t [ib Db] IIIC T100 ºC Db, porém Ex ia t [ia Da] IIICT100 ºC Db é correto, para níveis de proteção de equipamentos diferentes.

NOTA 4 Para componentes associados não adequados à instalação em áreas classificadas, uma marcação de temperatura

não é incluída.

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29.5 Tipos de proteção combinados

Quando diferentes tipos de proteção são empregados para diferentes partes do equipamento elétrico ou de umcomponente Ex, a marcação Ex deve incluir símbolos para todos os tipos de proteção empregados. Os símbolos

para os tipos de proteção devem aparecer em ordem alfabética, com pequenos espaços de separação. Quandocomponentes associados são incorporados, os símbolos para o tipo de proteção, incluindo os colchetes, comoaplicáveis, devem seguir aqueles símbolos para o tipo de proteção para o equipamento.

29.6 Tipos de proteção múltipla

Equipamentos podem ser projetados utilizando múltiplos tipos de proteção, de forma que sejam adequados àinstalação de diferentes formas, utilizando os requisitos apropriados de instalação para o tipo de proteçãoconsiderado. Por exemplo, equipamentos que são projetados para atenderem simultaneamente aos requisitos deequipamentos “Ex i” e também aos requisitos de equipamentos “Ex de”; podem ser instalados de acordo com otipo de proteção selecionado pelo instalador/usuário.

Neste caso,

    cada respectiva marcação Ex deve estar separadamente indicada na marcação do equipamento e deve serprecedida por um local para uma marcação da identificação para permitir que seja identificada a marcação dotipo de proteção Ex selecionado, no momento da instalação,

    cada respectiva marcação Ex deve ser separadamente indicada no certificado.

Quando um único certificado é elaborado com cada marcação Ex apresentada individualmente no certificado, amarcação aplicável e qualquer variação nos parâmetros ou especificação de cada das diferentes marcações Exdevem estar mostradas sem ambigüidade.

Quando certificados separados são elaborados para cada marcação Ex, todos os parâmetros ou especificaçõesaplicáveis devem ser fornecidos no certificado para a marcação Ex individual.

29.7 Ga utilizando dois tipos de proteção Gb independentes

Quando dois tipos de proteção independentes, com EPL Gb, são empregados para a mesma parte doequipamento elétrico, de forma a atingir EPL Ga, a marcação Ex deve incluir os símbolos para os dois tipos deproteção empregados com os símbolos para os tipos de proteção, unidos com um “+”. Ver ABNT NBR IEC 60079-26.

29.8 Componentes Ex

Componentes Ex, de acordo com a Seção 13, devem estar legivelmente marcados e a marcação deve incluir oseguinte:

a) o nome ou marca registrada do fabricante;b) a identificação do modelo do equipamento;

c) o símbolo Ex;

d) o símbolo de cada tipo de proteção utilizado;

e) o símbolo do grupo do equipamento elétrico do componente Ex;

f) o nome ou marca do emissor do certificado e o número do certificado;

g) o símbolo “U”; e

NOTA 1 O símbolo “X” não é utilizado.

h) a marcação adicional prescrita na norma específica para os tipos de proteção relativos, indicados na Seção 1;

NOTA 2 Marcações adicionais podem ser requeridas pelas normas de construção do equipamento elétrico.

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i) Tanto quanto as informações restantes de marcação de acordo com 29.3 ou 29.4, conforme aplicado, possamser acomodadas.

 A marcação Ex para atmosferas explosivas de gás e atmosferas explosivas de poeiras deve ser separada e nãocombinada.

29.9 Equipamentos e componentes Ex pequenos

Em equipamentos elétricos pequenos e em componentes Ex onde exista limitação de espaço, uma redução damarcação é permitida. Os requisitos seguintes indicam a marcação mínima que é requerida em equipamentos oucomponentes Ex:

a) o nome ou marca registrada do fabricante;

b) a identificação do modelo do equipamento. É permitido abreviar ou omitir o tipo de identificação se areferência do certificado permitir a identificação do modelo específico;

c) o nome ou marca do emissor do certificado, e o número do certificado; e

d) o símbolo “X” ou “U” (se aplicável);

NOTA Os símbolos “X” e “U” nunca são utilizados em conjunto.

e) Tanto quanto as informações restantes de marcação de acordo com 29.3 ou 29.4, conforme aplicado, possamser acomodadas.

29.10 Equipamentos e componentes Ex extremamente pequenos

No caso de equipamentos elétricos extremamente pequenos e componentes Ex extremamente pequenos ondenão há praticamente espaço para marcação, uma marcação destinada a ser relacionada ao equipamento oucomponente Ex é permitida. Esta marcação deve ser idêntica à marcação de 29.2, 29.3 e 29.4, conforme aplicávele deve aparecer sobre a placa fornecida com o equipamento ou componente Ex para instalação no campo,adjacente ao equipamento ou ao componente Ex.

29.11 Marcações de advertência

Quando quaisquer das seguintes marcações de advertência são requeridas sobre o equipamento, o textoconforme descrito na Tabela 14, seguido da palavra “ATENÇÃO”, pode ser substituído por texto tecnicamenteequivalente. Múltiplas advertências podem ser combinadas em uma marcação de advertência equivalente.

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Tabela 14 — Texto das marcações de advertência

Referência Marcação de advertência

a) 6.3 ATENÇÃO – APÓS DESENERGIZAÇÃO AGUARDE “Y” MINUTOS ANTES DA ABERTURA(Y indica o valor em minutos do tempo de espera requerido)

b) 6.3 ATENÇÃO – NÃO ABRA QUANDO UMA ATMOSFERA EXPLOSIVA PUDER ESTARPRESENTE

c) 18.2 ATENÇÃO – NÃO OPERE SOB CARGA

d) 18.4 b),

19

21.2 b)

21.3 b)

 ATENÇÃO – NÃO ABRA QUANDO ENERGIZADO

e) 20.1 b) ATENÇÃO – NÃO SEPARE QUANDO ENERGIZADO

f) 20.1 b) ATENÇÃO – SEPARE SOMENTE EM ÁREA NÃO CLASSIFICADA

g) 7.4.2 e) ATENÇÃO – RISCO POTENCIAL DE CARGA ELETROSTÁTICA – VER INSTRUÇÕES

h) 18.4.2

21.2.2

21.3.2

 ATENÇÃO – PARTES ENERGIZADAS SOB A TAMPA – NÃO TOQUE

29.12 Marcação alternativa de níveis de proteção de equipamentos (EPLs)

 A marcação dos níveis de proteção de equipamentos é mostrada pela utilização de uma letra maiúscula para a

atmosfera explosiva específica para a qual o equipamento é adequado e uma letra minúscula indicando o nível.Como uma alternativa para a marcação apresentada em 29.3 e 29.4, o ‘M’, ‘G’ e ‘D’ não são utilizados, uma vezque a atmosfera explosiva específica é reconhecida pela marcação do Grupo de equipamento ‘I’ (minas), ‘II’(gases e vapores) e ‘III’ (poeiras combustíveis) e a letra minúscula para o nível é adicionado para o tipo deproteção quando ele já não existe.

 A marcação alternativa dos níveis de proteção do equipamento (EPL) não é permitida quando a ABNT NBR IEC 60079-26 for aplicada para o equipamento destinado para instalação na região de fronteira entreuma região que requer EPL Ga e uma região com menor risco. Ver seção “Marcação” na ABNT NBR IEC 60079-26.

29.12.1 Marcação alternativa de tipos de proteção para atmosferas explosivas de gás

Como uma alternativa para a marcação dos tipos de proteção apresentados em 29.3b), os seguintes símbolosdevem incluir o nível, da seguinte forma:

   "db": invólucro à prova de explosão.

   "eb": segurança aumentada.

   "ia": segurança intrínseca.

   "ib": segurança intrínseca.

   "ic": segurança intrínseca.

   "ma": encapsulamento.

   "mb": encapsulamento.   "nAc": não acendível.

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   "nCc": protegido contra centelhamento.

   "nRc": respiração restrita.

   "nLc": energia limitada.

   "ob": imersão em oleo.

   "pbx": pressurização.

   "pby": pressurização.

   "pcz": pressurização.

   "qb": preenchimento com areia.

29.12.2 Marcação alternativa de tipos de proteção para atmosferas explosivas de poeira

Como uma alternativa para a marcação dos tipos de proteção apresentada em 29.4 b), os seguintes símbolosdevem incluir o nível, da seguinte forma:

    "ta": proteção por invólucro.

    "tb": proteção por invólucro.

    "tc": proteção por invólucro.

    "ia": segurança intrínseca.

    "ib": segurança intrínseca.

    "ma": encapsulamento.

    "mb": encapsulamento.

    "pb": pressurização.

    "pc": pressurização.

29.13 Acumuladores e baterias

De acordo com 23.11, quando é necessário para o usuário substituir acumuladores ou bateriais contidas nointerior de um invólucro, os parâmetros aplicáveis para permitir a correta substituição devem estar legível eduravelmente marcados sobre ou internamente ao invólucro. O nome do fabricante e o número do modelo ( partnumber ), ou o sistema eletroquímico, tensão nominal e capacidade nominal devem estar incluídos.

Quando conjuntos de baterias substituíveis são empregados, o conjunto de bateria substituível deve ser marcadona parte externa do conjunto da bateria com as seguintes informações:

  fabricante;  identificação do modelo do equipamento;

  as palavras “Utilizar somente em ...”, seguidas pela identificação do modelo do equipamento destinado.

E o equipamento deve ser marcado com as palavras “Utilize somente conjuntos de baterias substituíveis”,seguidas pela identificação do fabricante e do modelo do fabricante do conjunto de bateria substituível.

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29.14 Exemplos de marcação3

Equipamento elétrico com tipo de proteção com invólucro à prova de explosão “d” (EPL Mb) para utilização emminas de carvão sujeitas a gás metano:

BEDELLE S.ATIPO A B 5Ex d I Mb marcação alternativa Ex db INo. 325 ABC 02.1234................................

Componente “Ex”, com tipo de proteção com invólucro à prova de explosão “d” (EPL Gb), com circuito de saídacom segurança intrínseca “ia” (EPL Ga), para atmosferas explosivas de gás, exceto para minas de carvão sujeitasa gás metano, gás da subdivisão C, fabricada por H. RIDSTONE Ltda, tipo KW 369.

Ex d [ia Ga] IIC Gb marcação alternativa Ex db [ia] IICDEF 02.0536 U................

R

 

................Equipamento elétrico, utilizando tipos de proteção segurança aumentada “e” (EPL Gb) e invólucro pressurizado“px” (EPL Gb), com temperatura de superfície máxima de 125 ºC, para atmosferas explosivas de gás, exceto paraminas de carvão sujeitas a gás metano, com temperatura de ignição do gás maior que 125 ºC e com condiçõesespecíficas de utilização indicadas no certificado.

H. ATHERINGTON LtdaTIPO 250 JG 1Ex e px II 125 ºC (T4) Gb marcação alternativa Ex eb pxb IIC 125 °C (T4)Nº. 56732GHI 02.0076 X..................................Equipamento elétrico, utilizando tipos de proteção à prova de explosão “d" (EPL Mb e Gb) e segurança aumentada“e” (EPL Mb e Gb), para utilização em minas de carvão suscetíveis a gás metano e atmosferas explosivas de gásexceto minas não suscetíveis a gás metano, com gás da subdivisão B e temperatura de ignição maior que 200 ºC.

 A.R. ACHUTZ A.G.

TIPO 5 CDEx d e I Mb marcação alternativa Ex o eb IEx d e IIB T3 Gb marcação alternativa Ex o eb IIB T3Nº. 5634JKL 02.0521..........................

Equipamento elétrico com tipo de proteção invólucro à prova de explosão “d” (EPL Gb) para atmosferas explosivasde gás exceto minas de carvão sujeitas a gás metano, com base somente no gás amônia.

3  É chamada a atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos desta Norma podem estar sujeitos aos direitos depatentes. A ABNT e a IEC não se responsabilizam pela identificação de qualquer ou todos estes direitos de patentes.

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WOKAITERT SARLTIPO NT 3Ex d II (NH3) Gb marcação alternativa Ex o II (NH3)Nº. 6549

MNO 02.3102....................................

Equipamento elétrico com tipo de proteção por encapsulamento “ma” (EPL Da) para atmosferas explosivas depoeiras, contento poeiras condutivas do Grupo IIIC, com uma temperatura de superfície máxima menor que 120 °C.

Companhia ABCTIPO RSTNúmero de série 123456Ex ma IIIC T120 ºC Da marcação alternativa Ex ma IIIC T120 °CIP68N.A. 01.9999

....................................

Equipamento elétrico com tipo de proteção “ia” (EPL Da) para atmosferas explosivas de poeiras, contendo poeirascondutivas do Grupo IIIC, com uma temperatura de superfície máxima menor que 120 °C.

Companhia ABCTIPO XYZNúmero de série 123456Ex ia IIIC T120 ºC Da marcação alternativa Ex ia IIIC T120 °CIP20N.A. 01.9999..................

..................

Equipamento elétrico com tipo de proteção “p” (EPL Db) para atmosferas explosivas de poeiras, contendo poeirascondutivas do Grupo IIIC, com uma temperatura de superfície máxima menor que 120 °C.

Companhia ABCTIPO KLMNúmero de série 123456Ex p IIIC T120 ºC Db marcação alternativa Ex o IIIC T120 °CIP65N.A. 01.9999....................................

Equipamento elétrico com tipo de proteção “t” (EPL Db) para atmosferas explosivas de poeiras, contendo poeirascondutivas do grupo IIIC, com uma temperatura de superfície máxima menor que 225 °C e menor que 320 °C,quando ensaiado com uma camada de poeira de 500 mm.

Companhia ABCTipo RSTNúmero de série 987654Ex t IIIC T225 ºC T500 320 ºC Db marcação alternativa Ex tb IIIC T225 °C T500 320 °CIP65N.A. 02.1111....................................

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Equipamento elétrico com tipo de proteção “t” (EPL Db) para atmosferas explosivas de poeiras, contendo poeirascondutivas do Grupo IIIC, com uma temperatura de superfície máxima menor que 175 ºC, com uma temperaturaambiente estendida na faixa de – 40 °C até + 120 °C.

Companhia ABCTipo RSTNúmero de série 987654Ex t IIIC T175 °C Db marcação alternativa Ex tb IIIC T175 °CIP65- 40ºC Tamb  120 °CN.A. 02.1111....................................

Equipamento elétrico com tipo de proteção por encapsulamento “ma” (EPL Ga) para atmosferas explosivas de gásdo Grupo IIC, com uma temperatura de superfície máxima menor que 135 °C e com tipo de proteção porencapsulamento “ma” (EPL Da), para atmosferas explosivas de poeiras, contendo poeiras condutivas do Grupo

IIIC, com uma temperatura de superfície máxima menor que 120 °C. Um único certificado foi elaborado.Companhia ABCTipo RSTNúmero de série 123456Ex ma IIC T4 Ga marcação alternativa Ex ma IIC T4Ex ma IIIC T120 °C Da marcação alternativa Ex ma IIIC T120 °CIP67N.A. 01.9999....................................

Equipamento elétrico com tipo de proteção por encapsulamento “ma” (EPL Ga) para atmosferas explosivas de gás

do Grupo IIC, com uma temperatura de superfície máxima menor que 135 ºC e com tipo de proteção porencapsulamento “ma” (EPL Da), para atmosferas explosivas de poeiras, contendo poeiras condutivas do GrupoIIIC, com uma temperatura de superfície máxima menor que 120 ºC. Dois certificados independentes foramelaborados.

Companhia ABCTipo RSTNúmero de série 123456Ex ma IIC T4 GaN.A. 01.1111 marcação alternativa Ex ma IIC T4

Ex ma IIIC T120 ºC Da marcação alternativa Ex ma IIIC T120 ºCIP54

N.B. 01.9999....................................

30 Instruções

30.1 Generalidades

 A documentação preparada conforme requerido na Seção 24 deve incluir instruções, fornecendo as seguintesinformações particulares, como um mínimo:

  uma recapitulação da informação com a qual o equipamento elétrico é marcado, exceto para o número de

série (ver Seção 29), juntamente com quaisquer informações adicionais apropriadas para facilitar amanutenção (por exemplo, endereço do importator, oficina de reparo etc.);

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Anexo A(normativo)

Requisitos suplementares para prensa-cabos

A.1 Generalidades

Este Anexo especifica os requisitos gerais para a construção, ensaio e marcação de prensa-cabos Ex e pode sercomplementado ou modificado pelas normas listadas na Seção 1.

NOTA O diâmetro mínimo do cabo para o qual a entrada é adequada é especificado pelo fabricante. O usuário deveassegurar que as dimensões mínimas do cabo selecionado para uso no prensa-cabo são iguais ou maiores que os valoresespecificados, levando em consideração as tolerâncias.

A.2 Requisitos construtivos

A.2.1 Vedação para cabos

 A vedação do cabo entre o cabo e o corpo do prensa-cabo deve ser garantida por um dos seguintes meios(ver Figura A.1):

    um anel de vedação elastomérico;

    um anel de vedação metálico ou composto;

    um composto de enchimento.

 A vedação do cabo pode ser feita de um único material ou uma combinação de materiais e deve ser apropriada àforma do cabo selecionado.

NOTA 1 Ao selecionar os materiais para os anéis de vedação metálico ou composto, atenção deve ser dada à NOTA 3 de 6.1.

NOTA 2 O tipo de proteção do invólucro também pode depender da construção interna do cabo.

6  4 

2 6

5

1  3 

Componentes1

 

anel de vedação 4 

cabo2

 

elemento de compressão

corpo do prensa-cabo 5 

composto do elemento de retenção

composto de enchimento

6 gaxeta (quando requerida)

Tabela A.1 — Ilustração dos termos utilizados para prensa-cabos

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A.2.5 Desmontagem por ferramenta

Os prensa-cabos devem ser projetados de tal forma que depois da instalação eles apenas possam ser retiradosou desmontados por meio de uma ferramenta.

A.2.6 Fixação

 A maneira pela qual os prensa-cabos são fixados nos invólucros de equipamentos elétricos deve ser capaz dereter o prensa-cabo fixo quando submetido aos ensaios mecânicos de fixação e resistência ao impacto de A.3.

A.2.7 Grau de proteção

Os prensa-cabos, quando instalados de acordo com as instruções requeridas na Seção 30, devem ser capazes deproporcionar, com o invólucro no qual eles estão fixados, o mesmo grau de proteção requerido para o invólucro.

Os prensa-cabos marcados com o grau de proteção (IP) devem ser ensaiados de acordo com A.3.4.

A.3 Ensaios de tipo

A.3.1 Ensaio de fixação de cabos armados e não armados

A.3.1.1 Prensa-cabos com fixação pelo anel de vedação

Os ensaios de fixação devem ser realizados utilizando, para cada tipo e tamanho de prensa-cabo, dois anéis devedação; um igual ao menor tamanho admissível e o outro igual ao maior tamanho admissível.

Para anéis de vedação elastoméricos para cabos circulares, cada anel deve ser montado em um mandril cilíndrico

de aço ou aço inoxidável, limpo, seco e polido, com uma rugosidade máxima de superfície de 1,6 µm, R a, igual aomenor diâmetro de cabo permitido no anel e especificado pelo fabricante do prensa-cabo.

Para cabos não circulares, o anel para cada tipo/tamanho/formato de cabo deve ser montado em uma amostra decabo seco e limpo, de dimensões iguais ao tamanho especificado pelo fabricante do prensa-cabo. Tais prensa-cabos devem ser marcados com o símbolo “X” para indicar esta condição especial de utilização de acordo com aalínea e) de 29.2.

Para cabos armados metálicos, o anel para cada tamanho de cabo deve ser montado numa amostra de cabo secoe limpo, construído com o mesmo material da malha e com dimensões iguais ao tamanho especificado pelofabricante do prensa-cabo. Tais prensa-cabos devem ser marcados com o símbolo “X” para indicar esta condiçãoespecial de utilização de acordo com a alínea e) de 29.2.

Para anéis de vedação metálicos, cada anel deve ser montado em um mandril metálico, cilíndrico, limpo, seco epolido, com uma rugosidade máxima de superfície de 1,6 µm, R a, igual ao menor diâmetro de cabo permitido noanel e especificado pelo fabricante do prensa-cabo.

O anel de vedação com o mandril ou o cabo, como apropriado, deve ser montado no prensa-cabo. Um torquedeve então ser aplicado nos parafusos (no caso de um elemento de compressão flangeado montado comparafusos) ou na porca (no caso de um elemento de compressão roscado) para comprimir o anel de vedação paraevitar deslize do mandril ou cabo.

O conjunto completo, prensa-cabo e mandril, deve então ser submetido aos ensaios de resistência térmica, seaplicável. A temperatura máxima de operação deve ser considerada 75 °C a menos que outra especificada pelofabricante.

NOTA 1 A temperatura de operação de 75 ºC representa a média entre os pontos de derivação e entrada.

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NOTA 2 Prensa-cabos que utilizem apenas anéis de vedação e componentes metálicos não requerem ensaios deresistência térmica.

O anel de vedação deve evitar o escorregamento do cabo ou mandril quando a força aplicada ao cabo ou mandril,

em newtons, for igual a    20 vezes o valor em milímetros do diâmetro do mandril ou do cabo quando o prensa-cabo for projetado para

cabo circular, ou

    6 vezes o valor em milímetros do perímetro do cabo, quando o prensa-cabo é projetado para cabo não-circular.

Onde a direção da tração for diferente da horizontal, o meio de aplicação da força deve ser ajustado paracompensar o peso do mandril e partes associadas.

Para prensa-cabos para uso com cabos armados, este ensaio de fixação tem por objetivo demonstrar a eficácia doprensa-cabo na fixação do cabo, e não a resistência da malha. Onde o ensaio é realizado com cabo armado, a

malha não deve ser fixada.

 As condições de ensaio e os critérios de aceitação são especificados em A.3.1.4.

NOTA 3 Os valores de torque referidos acima podem ser determinados experimentalmente antes dos ensaios ou podem serfornecidos pelo fabricante do prensa-cabo.

A.3.1.2 Prensa-cabos com fixação por composto de enchimento

Os ensaios de fixação devem ser realizados para cada tipo e tamanho de prensa-cabos utilizando duas amostrasde cabo ou mandril metálico, limpos e secos, se aplicável; uma amostra igual ao menor tamanho admissível eoutra igual ao maior tamanho admissível.

O espaço disponível deve ser preenchido com o composto de enchimento, o qual deve ter sido preparado eendurecido de acordo com as instruções do fabricante do prensa-cabo antes de ser submetido aos ensaios.

O conjunto completo, prensa-cabo e mandril, deve então ser submetido aos ensaios de resistência térmica. A temperatura máxima de operação deve ser considerada 75 °C a menos que outra especificada pelo fabricante.

NOTA A temperatura de operação de 75 ºC representa a média entre os pontos de derivação e entrada.

O composto de enchimento deve evitar o escorregamento do cabo quando a força aplicada, em newtons, for igual a

    20 vezes o valor em milímetros do diâmetro da amostra do cabo quando o prensa-cabo é projetado para cabocircular, ou

    6 vezes o valor em milímetros do perímetro da amostra do cabo quando o prensa-cabo é projetado para cabonão circular.

Para prensa-cabos para uso com cabos armados, este ensaio de fixação tem por objetivo demonstrar a eficácia doprensa-cabo na fixação do cabo, e não a resistência da malha. Onde o projeto do prensa-cabo é tal que a malhaseja envolvida pelo composto, o contato do composto com a malha deve ser minimizado para este ensaio.

 As condições de ensaio e os critérios de aceitação são dados em A.3.1.4.

A.3.1.3 Prensa-cabos com fixação por meio de um dispositivo de fixação

O ensaio de fixação deve ser realizado em cada tipo e tamanho de prensa-cabo para os diferentes tamanhospermitidos de cada tipo de dispositivo de fixação de prensa-cabo.

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Cada dispositivo deve ser montado em uma amostra de cabo seco e limpo, de um tamanho permitido nodispositivo, como especificado pelo fabricante do prensa-cabo.

O dispositivo de fixação com qualquer anel de vedação necessário e o maior tamanho de cabo permissível

naquele dispositivo de fixação, como especificado pelo fabricante do prensa-cabo, deve ser montado no prensa-cabo. O prensa-cabo deve ser montado com compressão de qualquer anel de vedação necessário e apertadopelo dispositivo de fixação. O procedimento de ensaio deve ser realizado de acordo com A.3.1.1 e então repetidocom o menor tamanho de cabo permissível naquele dispositivo de fixação, como especificado pelo fabricante doprensa-cabo.

Para prensa-cabos para uso com cabos armados, este ensaio de fixação tem por objetivo demonstrar a eficácia doprensa-cabo na fixação do cabo, e não a resistência da malha. Onde o ensaio é realizado com cabo armado, amalha não deve ser fixada.

A.3.1.4 Ensaio de tração

 A amostra de ensaio, como preparada em A.3.1.1 a A.3.1.3, conforme apropriado, deve ser montada em uma

máquina de ensaio de tração e submetida a uma força de tração constante igual à indicada em A.3.1.1 ou A.3.1.2,como apropriado, devendo ser aplicada por não menos de 6 h. O ensaio deve ser realizado à temperaturaambiente de (20 ± 5) °C.

 A fixação garantida pelo anel de vedação, composto de enchimento ou pelo dispositivo de fixação, deve seraceitável se o escorregamento do mandril ou amostra do cabo não for maior que 6 mm.

A.3.1.5 Resistência mecânica

 Após o ensaio de tração, o prensa-cabo deve ser removido da máquina de ensaio de tração e submetido aosensaios e análises de a) a c), conforme apropriado.

a) Para prensa-cabos com fixação pelo anel de vedação ou dispositivo de fixação, um ensaio de resistênciamecânica no qual um torque de pelo menos 1,5 vez o valor necessário para evitar o escorregamento deve seraplicado às roscas ou porcas (qualquer que seja o caso). O prensa-cabo deve então ser desmontado e oscomponentes examinados. A resistência mecânica do prensa-cabo deve ser aceitável se nenhumadeformação que afete o tipo de proteção for encontrada. Qualquer deformação nos anéis de vedação deve serignorada.

b) Para prensa-cabos fabricados de materiais não-metálicos, é possível que o ensaio de torque prescrito nãopossa ser aplicado devido às deformações temporárias das roscas. Se nenhum dano for encontrado, deve-seconsiderar que o prensa-cabo passou no ensaio de tração, se o ensaio de tração de A.3.1.4 puder seratendido sem ajustes.

c) Para prensa-cabos com fixação por composto de enchimento, o prensa-cabo deve ser desmontado assim quepossível, sem dano ao composto de enchimento. Sobre a análise, não deve haver nenhum dano físico visível

ao composto de enchimento que possa afetar o grau de proteção permitido.

A.3.2 Ensaios de fixação de cabos armados

A.3.2.1 Ensaios de fixação onde as armações são fixadas por um dispositivo no interior do prensa-cabo

Os ensaios devem ser realizados utilizando uma amostra de cabo armado do menor tamanho especificado paracada tipo e tamanho de prensa-cabo. A amostra de cabo armado deve ser montada no interior do dispositivo defixação do prensa-cabo. Um torque deve então ser aplicado aos parafusos (no caso de um dispositivo de fixaçãoflangeado) ou na porca (no caso de fixação por um dispositivo roscado), com o objetivo de comprimir o dispositivode fixação e evitar o escorregamento da armadura.

O conjunto completo, prensa-cabo e mandril, deve então ser submetido aos ensaios de resistência térmica A temperatura máxima de operação deve ser considerada 75 °C a menos que outra especificada pelo fabricante.

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NOTA 1 A temperatura de operação de 75 ºC representa a média entre os pontos de derivação e entrada.

NOTA 2 Prensa-cabos que utilizem apenas anéis de vedação e componentes metálicos não requerem ensaios deresistência térmica. Recomenda-se que o dispositivo de fixação evite o escorregamento da armadura quando a força aplicada àarmadura, em newtons, for igual a:

    80 vezes o valor em milímetros do diâmetro do cabo sobre a armadura para equipamentos do Grupo I, ou

    20 vezes o valor em milímetros do diâmetro do cabo sobre a armadura para equipamentos do Grupo II ou III.

NOTA 3 Os valores do torque referidos acima podem ser determinados experimentalmente antes dos ensaios, ou podemser fornecidos pelo fabricante do prensa-cabo.

A.3.2.1.1 Ensaio de tração

 A amostra de ensaio deve submetida a uma força de tração constante de valor igual ao definido em A.3.2.1 e deveser aplicada por (120 ± 10) s. O ensaio deve ser realizado a uma temperatura ambiente de (20 ± 5) ºC.

 A fixação deve ser assegurada pelo dispositivo de fixação e deve ser aceitável se o escorregamento da armadura

for efetivamente desprezível.

A.3.2.1.2 Resistência mecânica

Onde a montagem incluir parafusos e porcas, estes devem ser apertados pelo menos 1,5 vez o valor de A.3.2.1.1e então o prensa-cabo é desmontado. A resistência mecânica deve ser aceitável se nenhuma deformação queafete o tipo de grau de proteção for encontrada.

A.3.2.2 Ensaios de fixação onde a armadura não é fixada por um dispositivo no interior do prensa-cabo

O prensa-cabo deve ser tratado como se fosse do tipo não-armado, de acordo com A.3.1.

A.3.3 Ensaio de resistência ao impacto

Para os ensaios de 26.4.2, o prensa-cabo deve ser ensaiado montado com o menor cabo especificado.

Para fins de ensaio, o prensa-cabo deve ser fixado em uma placa de aço rigidamente montada ou fixado comoespecificado pelo fabricante do prensa-cabo. O torque aplicado na rosca de fixação do prensa-cabo deve estar deacordo com A.3.2.1.

A.3.4 Ensaio para grau de proteção (IP) do prensa-cabo

O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR IEC 60529, conforme abaixo, utilizando um anel devedação de cabo de cada diferente tamanho permitido para cada tipo de prensa-cabo.

Grupo I – IP54 mínimo

Grupo II – IP54 mínimo

Grupo III, EPL Da – IP6X mínimo

Grupo III, EPL Db – IP6X mínimo

Grupo IIIC, EPL Dc – IP6X mínimo

Grupo IIIA ou IIIB, EPL Dc – IP5X mínimo

Para ensaio de vedação, cada anel de vedação deve ser montado em uma amostra de cabo limpo e seco; ou ummandril de metal polido, limpo e seco, com uma rugosidade de superfície máxima de 1,6 µm R a, de um diâmetroigual ao menor diâmetro admissível no anel, como especificado pelo fabricante do prensa-cabo. Para efeito desteensaio, o prensa-cabo com cabo ou mandril deve ser ensaiado após ter sido fixado ao invólucro adequado,assegurando que o método de vedação entre o prensa-cabo e o invólucro não comprometa os resultados do ensaio.

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A.4 Marcação

A.4.1 Marcação de prensa-cabos

Os prensa-cabos devem ser marcados de acordo com 29.2, incluindo o tipo de proteção “e”, e, se a entrada forroscada, com o tipo e tamanho da rosca.

NOTA 1 Para prensa-cabos com o tipo de proteção “d”, requisitos adicionais estão especificados na ABNT NBR IEC 60079-1.

NOTA 2 Para prensa-cabos com o tipo de proteção “t”, requisitos adicionais estão especificados na IEC 60079-31.

Onde o espaço para marcação é limitado, requisitos reduzidos de marcação de 29.9 podem ser aplicados.

A.4.2 Marcação dos anéis de vedação do cabo

Os anéis de vedação para prensa-cabos que permitam uma variedade de tamanho dos anéis devem ser marcados

com o mínimo e o máximo diâmetros, em milímetros, dos cabos permitidos.

Quando o anel de vedação do cabo é preso com uma arruela de metal, a marcação pode ser feita na arruela.

Os anéis de vedação devem ser identificados, permitindo ao usuário determinar se o anel é apropriado para oprensa-cabo.

Onde o prensa-cabo e o anel são destinados a serem utilizados a temperaturas de operação fora da faixa de –20 ºC a + 80 ºC, estes devem ser marcados com a faixa de temperatura.

Os componentes Ex devem atender aos requisitos das seções listadas na Tabela B.1.

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Anexo B(normativo)

Requisitos para Componentes Ex

Tabela B.1 — Seções que os componentes Ex devem atender

Seção ou subseçãoAplica-se

(sim ou não)Observações

1 a 4 (inclusive) Sim

5 Não Exceto se os limites de temperatura de operação forem especificados

6.1 Sim

6.2 Não

6.3 Não

6.4 Não

6.5 Sim

6.6 Sim

7.1 Sim

7.1.4 Sim Ver Nota 1

7.3 Sim Se for externo (ver Nota 1)

7.4 Sim Se for externo (ver Nota 1)

7.5 Sim Se for externo (ver Nota 1)

8 Sim9.1 Sim

9.2 Sim Somente se for um equipamento com invólucro

9.3 Sim Somente se for um equipamento com invólucro

10 Sim

11 Sim

12 Sim

13 Sim

14 Sim

15.1.1 Sim Somente se for um equipamento com invólucro

15.1.2 Sim Somente se for um equipamento com invólucro15.2 Sim

15.3 Sim

15.4 Sim

15.5 Sim

16 Sim Somente se for um equipamento com invólucro

17 Não Exceto para invólucros de máquinas

18 Sim

19 Sim

20 Sim

21 Sim

22.1 Sim

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Tabela B.1 (conclusão)

Seção ou subseçãoAplica-se

(sim ou não)Observações

22.2 Não23 Sim

24 Sim

25 Sim

26.1 Sim

26.2 Não

26.3 Sim

26.4 Sim Somente se for um equipamento com invólucro

26.5 Sim Somente se for um equipamento com invólucro

26.5.1 Não

26.5.2 Sim Onde a temperatura máxima for especificada

26.5.3 Sim Onde os critérios para “pequenos componentes” forem empregados

26.6 Sim

26.7 Sim Onde a temperatura máxima for especificada

26.8 Sim

26.9 Sim

26.10 Sim Somente se for um equipamento com invólucro

26.11 Sim Somente se este for um equipamento com invólucro para Grupo I

26.12 Sim Somente se for um equipamento com invólucro

26.13 Sim Somente se for um equipamento com invólucro

26.14 Sim Somente se for um equipamento com invólucro

26.15 Sim Somente se for um equipamento com invólucro27 Sim

28 Sim

29.1 Sim Marcação requerida no componente Ex

29.2 Não

29.3 Sim Ver Nota 2

29.4 Sim Ver Nota 2

29.5 Sim

29.6 Sim

29.7 Sim

29.8 Sim29.9 Sim

29.10 Sim

29.11 Não

29.12 Sim

29.13 Sim

29.14 Não

30 Sim

NOTA 1 É necessário considerar as circunstâncias nas quais estes requisitos são aplicáveis a componentes montados em outrosinvólucros.

NOTA 2 A classificação de temperatura não é aplicável para componentes Ex. 

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Anexo C(informativo)

Exemplo de dispositivo para ensaio de resistência ao impacto

2

5

6

3

4

        h 

Componentes1 pino de ajuste

2 tubo-guia de plástico

5 massa de aço de 1 kg

6 cabeça de impacto de aço temperado, com 25 mm de diâmetro

3 corpo-de-prova h 

altura da queda

base de aço (massa > 20 kg)

Tabela C.1 — Exemplo de dispositivo para ensaio de resistência ao impacto

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Anexo D(informativo)

Introdução de um método alternativo de avaliação de risco incluindo os“níveis de proteção de equipamento” (EPL) para equipamentos Ex

Este Anexo fornece uma explanação do conceito do método de avaliação de risco incluindo os níveis de proteçãode equipamento (EPL – Equipment Protection Level ). Estes EPL são introduzidos para permitir uma abordagemalternativa dos correntes métodos de seleção de equipamentos Ex.

D.1 Base histórica

Historicamente, tem sido reconhecido que nem todos os tipos de proteção fornecem o mesmo nível de proteçãocontra a possibilidade da ocorrência de uma condição de ignição. A Norma de instalação ABNT NBR IEC 60079-14 estabelece tipos específicos de proteção para zonas específicas sobre basesestatísticas que quanto mais provável ou freqüente a ocorrência de uma atmosfera explosiva, maior o nível desegurança requerida contra a possibilidade de uma fonte de ignição estar ativa.

 As áreas classificadas (com a exceção normal de minas de carvão) são divididas em zonas, de acordo com o graude risco. O grau de risco é definido de acordo com a probabilidade de ocorrência de atmosferas explosivas.Geralmente não são levadas em consideração as conseqüências potenciais de uma explosão, nem outros fatores,como a toxicidade dos materiais. Uma real avaliação de risco deve considerar todos estes fatores.

 A aceitação de equipamentos em cada tipo de zona é historicamente baseada nos tipos de proteção. Em algunscasos, o tipo de proteção pode ser dividido em diferentes níveis de proteção que novamente e historicamente sãocorrelacionados a zonas. Por exemplo, segurança intrínseca é dividida em níveis de proteção “ia” e “ib”. A Normade encapsulamento ‘m’ inclui dois níveis de proteção “ma” e “mb”.

 Até então, a norma de seleção de equipamentos tem apresentado uma sólida ligação entre o tipo de proteção doequipamento e a zona na qual o equipamento pode ser utilizado. Como mencionado acima, em nenhuma parte dosistema da IEC de proteção contra explosão são levadas em consideração as conseqüências potenciais de umaexplosão, caso esta ocorra.

Entretanto, operadores de plantas de processo freqüentemente tomam decisões intuitivas na extensão (ourestrição) de suas zonas, de forma a compensar esta omissão. Um exemplo típico é a instalação de umequipamento de navegação do “Tipo Zona 1” em áreas do tipo Zona 2, em plataformas de produção offshore, deforma que o equipamento de navegação possa permanecer funcional mesmo na presença de uma liberação de

gás prolongada, totalmente imprevista. Por outro lado, é razoável para o proprietário de uma estação debombeamento remota, pequena e bem segura, acionar a bomba com um motor do “Tipo Zona 2”, mesmo em Zona1, se a quantidade total de gás disponível para a explosão for pequena e o risco para a vida e para a propriedadedecorrente de tal explosão puder ser desconsiderado.

 A situação tornou-se mais complexa com a publicação da primeira edição da ABNT NBR IEC 60079-26, a qualintroduziu requisitos adicionais a serem aplicados a equipamentos destinados para serem utilizados em Zona 0. Antes disto, “Ex ia” era considerada a única técnica aceitável em Zona 0.

Tem sido reconhecido que é benéfica a identificação e marcação de todos os produtos de acordo com seu riscoinerente de ignição. Esta abordagem pode tornar a seleção de equipamentos mais simplificada e possibilitar ahabilidade para uma melhor aplicação da abordagem de avaliação de risco, quando apropriado.

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D.2 Generalidades

 A abordagem de avaliação do risco para a aceitação de equipamentos Ex tem sido introduzida como um métodoalternativo para a atual abordagem prescritiva e relativamente inflexível, relacionando equipamentos a zonas. Para

facilitar isto, um sistema de níveis de proteção de equipamentos tem sido introduzido para claramente indicar orisco de ignição inerente do equipamento, independentemente do tipo de proteção que for utilizado.

O sistema de designação destes níveis de proteção de equipamentos é o seguinte.

D.2.1 Minas de carvão sujeitas a gás metano (Grupo I)

D.2.1.1 EPL Ma

Equipamentos para a instalação em uma mina de carvão sujeita a gás metano, possuindo um nível de proteção“muito alto”, que possuam segurança suficiente, de forma que seja improvável tornarem-se uma fonte de igniçãoem operação normal, durante falhas esperadas ou durante falhas raras, mesmo quando deixados energizados na

presença de um vazamento de gás.

NOTA Tipicamente, circuitos de comunicação e equipamentos de detecção de gás são construídos para atender aosrequisitos Ma, como, por exemplo, circuitos de telefone “Ex ia”.

D.2.1.2 EPL Mb

Equipamentos para a instalação em uma mina de carvão sujeitas a gás metano, possuindo um nível de proteção“alto”, que possuam segurança suficiente, de forma que seja improvável tornarem-se uma fonte de ignição emoperação normal ou durante falhas esperadas no período de tempo entre haver um vazamento de gás e oequipamento ser desenergizado.

NOTA Tipicamente, os equipamentos para o Grupo I são construídos para atender aos requisitos Mb - por exemplo,

motores e conjuntos de manobra Ex d.

D.2.2 Gases (Grupo II)

D.2.2.1 EPL Ga

Equipamentos para atmosferas explosivas de gás, possuindo um nível de proteção “muito alto”, os quais nãosejam uma fonte de ignição em condição normal de operação, durante falhas esperadas ou durante falhas raras.

D.2.2.2 EPL Gb

Equipamentos para atmosferas explosivas de gás, possuindo um nível de proteção “alto”, que não sejam uma

fonte de ignição em operação normal ou durante falhas esperadas.

NOTA A maioria dos conceitos de proteção normalizados trazem os equipamentos para dentro deste nível de proteção deequipamento.

D.2.2.3 EPL Gc

Equipamentos para atmosferas explosivas de gás, possuindo um nível de proteção “elevado”, que não sejam umafonte de ignição em operação normal e que possuam alguma proteção adicional para assegurar que estespermaneçam inativos como uma fonte de ignição, no caso de ocorrências regulares esperadas (por exemplo, falhade uma lâmpada).

NOTA Tipicamente, estes equipamentos são do tipo Ex n.

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D.2.3 Poeiras (Grupo III)

D.2.3.1 EPL Da

Equipamentos para atmosferas de poeiras combustíveis, possuindo um nível de proteção “muito alto”, que nãosejam uma fonte de ignição em operação normal, durante falhas esperadas ou durante falhas raras.

D.2.3.2 EPL Db

Equipamentos para atmosferas de poeiras combustíveis, possuindo um nível de proteção “alto”, que não sejamuma fonte de ignição em operação normal ou durante falhas esperadas.

D.2.3.3 EPL Dc

Equipamentos para atmosferas de poeiras combustíveis, possuindo um nível de proteção “elevado”, que nãosejam uma fonte de ignição em operação normal e que possuam alguma proteção adicional para assegurar que

estes permaneçam inativos como uma fonte de ignição no caso de ocorrências regulares esperadas (por exemplo,a falha de uma lâmpada).

Para a maioria das situações, com conseqüências potenciais típicas, a partir de uma explosão resultante, éprevisto que a seguinte tabela seja aplicada para utilização de equipamentos em zonas (isto não é diretamenteaplicável para minas de carvão sujeitas a gás metano, uma vez que o conceito de zonas não é geralmenteaplicado). Ver Tabela D.1.

Tabela D.1 — Relação tradicional de EPL e zonas(sem avaliação adicional de risco)

Nível de proteção de equipamento Zona

Ga 0

Gb 1

Gc 2

Da 20

Db 21

Dc 22

D.3 Proteção proporcionada contra o risco de ignição

Os vários níveis de proteção de equipamentos devem ser capazes de funcionar em conformidade com osparâmetros operacionais estabelecidos pelo fabricante para aquele nível de proteção. Ver Tabela D.2.

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Tabela D.2 — Descrição da proteção proporcionada contra o risco de ignição

Nível de proteção doequipamentoProteção

proporcionadaGrupo

Desempenho da proteção Condições de operação

Ma

Muito alta

Grupo I

Dois meios de proteção ousegurança independentes,mesmo quando duas falhasocorrem, independentementeuma da outra

Equipamento continua funcionandoquando a atmosfera explosiva estápresente

Ga

Muito alta

Grupo II

Dois meios de proteção ousegurança independentes,mesmo quando da ocorrênciade duas falhas,independentemente uma daoutra

Equipamento continua funcionandoem zonas 0, 1 e 2

DaMuito alta

Grupo III

Dois meios de proteção ou

segurança independentes,mesmo quando da ocorrênciade duas falhas,independentemente uma daoutra

Equipamento continua funcionandoem zonas 20, 21 e 22

Mb Alta

Grupo I

 Adequado para operaçãonormal e severas condiçõesoperacionais

Equipamento desenergizadoquando atmosfera explosiva estiverpresente

Gb

 Alta

Grupo II

 Adequado para operaçãonormal e com distúrbios deocorrência freqüente ouequipamento onde falhas sãonormalmente levadas em

consideração

Equipamento continua funcionandoem zonas 1 e 2

Db

 Alta

Grupo III

 Adequado para operaçãonormal e com distúrbios deocorrência freqüente ouequipamento onde falhas sãonormalmente levadas emconsideração

Equipamento continua funcionandoem zonas 21 e 22

GcElevada

Grupo II

 Adequado para operaçãonormal

Equipamento continua funcionandoem zona 2

DcElevada

 A.1 Grupo III

 Adequado para operaçãonormal

Equipamento continua funcionandoem zona 22

D.4 Implantação

 A quarta edição da IEC 60079-14 (incluindo os requisitos anteriores da IEC 61241-14) introduz o conceito dos EPLde forma a permitir um sistema de “avaliação de risco” como um método alternativo para a seleção de equipamentos.Referências também serão incluídas nas normas de classificação de áreas ABNT NBR IEC 60079-10 e ABNT NBR IEC 61241-10.

 A marcação adicional e a correlação dos tipos de proteção existentes estão sendo introduzidas nas revisões dasseguintes Normas:

  ABNT NBR IEC 60079-0 (incluindo os requisitos anteriores da ABNT NBR IEC 61241-0)

  ABNT NBR IEC 60079-1

  ABNT NBR IEC 60079-2 (incluindo os requisitos anteriores da IEC 61241-4)

  ABNT NBR IEC 60079-5

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  IEC 60079-6

  ABNT NBR IEC 60079-7

  IEC 60079-11 (incluindo os requisitos anteriores da IEC 61241-11)

  ABNT NBR IEC 60079-15

  ABNT NBR IEC 60079-18 (incluindo os requisitos anteriores da IEC 61241-18)

  ABNT NBR IEC 60079-26

  IEC 60079-28

Para os tipos de proteção para atmosferas explosivas de gás, os EPL requerem uma marcação adicional. Paraatmosferas explosivas de poeiras, o sistema atual de marcação das zonas sobre os equipamentos está sendosubstituído pela marcação dos EPL.

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Anexo E(informativo)

Motores alimentados por conversores

É normalmente esperado que motores e conversores sejam avaliados como um sistema. Quando motores sãoalimentados a partir de um conversor para permitir a operação em cargas e rotações variáveis, é necessárioestabelecer o desempenho térmico com um conversor particular (e filtro de saída, se utilizado), de forma aespecificar a faixa de rotação e torque. Isto necessita ser realizado por uma combinação de ensaios de tipo ecálculos. Os métodos específicos a serem utilizados são descritos nas normas específicas para os tipos deproteção.

NOTA 1 Em função das possíveis dificuldades em realizar um ensaio com a combinação exata motor/conversor, ensaiosutilizando conversores similares podem ser aceitáveis, sujeitos a comparação de características.

NOTA 2 Fatores adicionais podem também necessitar serem levados em consideração, através de discussões entrefabricante, usuário e instalador. Estes fatores adicionais incluem o fornecimento pelo usuário de filtros adicionais de saída, oureatores, e o comprimento dos cabos entre o conversor e o motor, sendo que ambos afetam a tensão de entrada do motor,podendo causar aquecimento adicional do motor.

Para alguns tipos de proteção, é usualmente necessário utilizar dispositivos de proteção. Estes dispositivosnecessitam estar especificados na documentação e sua efetividade necessita ser demonstrada por ensaios ou porcálculos.

NOTA 3 Chaveamentos de alta freqüência em conversores podem levar a esforços devido ao rápido tempo de subida detensão nos circuitos dos enrolamentos e cabos e, desta forma, uma fonte potencial adicional de ignição. É necessárioconsiderar os efeitos destes esforços de acordo com o tipo de proteção. Em algumas circunstâncias, é necessário incluir um

filtro de saída adicional após o conversor.

 A documentação descritiva para o motor necessita incluir os parâmetros necessários e as condições requeridaspara utilização com um conversor.

NOTA 4 Correntes em mancais requerem considerações especiais. Possíveis soluções incluem a utilização de mancaisisolados, por si só, ou em combinação com um filtro que reduza as tensões de modo comum e/ou d v/d t. Informações adicionaissão apresentadas nas IEC TS 60034-17 e IEC 60034-25.

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Bibliografia

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 ABNT NBR IEC 60079-10, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas - Parte 10: Classificação de áreas

IEC TR 60079-12, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 12: Classification of mixtures of gasesor vapours with air according to their maximum experimental safe gaps and minimum igniting currents

 ABNT NBR IEC 60079-14, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 14: Instalação elétrica em

áreas classificadas (exceto minas)

 ABNT NBR IEC 60079-17, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 17: Inspeção e manutençãode instalações elétricas em áreas classificadas (exceto minas)

 ABNT NBR IEC 60079-19, Atmosferas explosivas – Parte 19: Reparo, revisão e recuperação - de equipamentos

 ABNT TR 60079-20, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas - Parte 20: Dados de gases ou vaporesinflamáveis referentes à utilização de equipamentos elétricos

 ABNT NBR IEC 60079-27: Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 27: Conceito de Fieldbusintrinsecamente seguro (FISCO) e conceito de Fieldbus não-acendível (FNICO)

IEC 61241-2-1:1994, Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust – Part 2: Test methods –Section 1: Methods for determining the minimum ignition temperatures of dust

IEC TR 61241-2-2, Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust – Part 2:Test methods –Section 2:Method for determining the electrical resistivity of dust in layers

IEC 61241-14, Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust – Part 14: Selection and installation

 ABNT NBR ISO/IEC 17000, Avaliação de conformidade - Vocabulário e princípios gerais

ISO 4225:1994, Air quality – General aspects – Vocabulary

CLC/TR50427, Assessment of inadvertent ignition of flammable atmospheres by radio-frequency radiation – Guide