abnt nbr 15527-2007 agua da chuva

12
52 O"l o o N l{) NORMA ABNT NBR o o m m BRASILEIRA o.. <D O"l o N l{) o -o i5 Q) C- f'- O"l N o o o N m 15527 Primeira edição 24.09.2007 Válida a partir de 24.10.2007 <Xl N '<f: C') o , Água de chuva - Aproveitamento de C') m cu u u coberturas em áreas urbanas para fins não .Q) 'c l- potáveis - Requisitos m cu E Rainwater - Catchment of roofs in urban areas for non-potable z O Q) purposes - "O ]1 êii CO O 'cu ()o cu Ü O m , O > êii :::l Ü X Q) o m :::l cu o.. ro "õ.. E Q) x UJ Requirements Palavras-chave: Água de chuva. Não potável. Aproveitamento. Descriptors: Rainwater. Non-potable. Catchment. ICS 91.060.20; 91.060.99 ISBN 978-85-07-00668-8 Número de referência ASSOClAÇAo BRASILEIRA ABI\lT NBR 15527:2007 DE NORMAS 8 páginas TÉCNICAS ©ABNT 2007

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  • 52

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  • CJl o o N

    ~ ABNT NBR 15527:2007 i?5 o o V) V) ~ o.

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    ABNT 2007 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicao pode ser reproduzida ou por qualquer meio, eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpia e microfilme, sem permisso por escrito pela ABNT.

    Sede da ABNT AV.Treze de Maio, 13 - 28 andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 5521 2220-1762 [email protected] www.abnt.org.br

    Impresso no Brasil

    ABNT 2007 - Todos os direitos reservados ii

  • Q) o o N N ABNT NBR 15527:2007 o in o

    o (/) (/) [1! O

  • O'J o o N2l ABNT NBR 15527:2007 in o o (f) (f)

    ~ c. E

    ~ Prefcio o N Ln

    o "O ' A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Foro Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, (1) ~ cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizao di Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais Temporrias (ABNT/CEET), so elaboradas por 8 Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, o ~ consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros). O'J co N o Os Documentos Tcnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretivas ABNT, Parte 2.

    ~ ("") ("")

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) chama ateno para a possibilidade de que alguns dos (f)

    ~ elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT no deve ser considerada 5 responsvel pela identificao de quaisquer direitos de patentes. (1) f

    "Ui ::l C3 X (1) o (f) ::l

    ~

  • O"l o o N

    ~ o ir; NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15527:2007 o o li) li) Q) o. E

  • (J) o o N

    N ABNT NBR 15527:2007 ~ o o V) V)

    ~ n. . 3.3

  • cr> o o N N ABNT NBR 15527:2007 !2 Il o

    o (/) (/)

    ~ a. J; 4.3 Reservatrios tO cr> o N 4.3.1 Os reservatrios devem atender ABNT NBR 12217. Il

    ~

    4.3.2 Devem ser considerados no projeto: extravasor, dispositivo de esgotamento, cobertura, inspeo, ventilao e segurana.

    Deve ser minimizado o turbilhonamento, dificultando a ressuspenso de slidos e o arraste de materiais flutuantes. A retirada de gua do reservatrio deve ser feita prxima superfcie. Recomenda-se que a retirada seja feita a 15 cm da superfcie.

    4.3.3 O reservatrio, quando alimentado com gua de outra fonte de suprimento de gua potvel, deve possuir V> dispositivos que impeam a conexo cruzada. ro C 4.3.4 O volume de gua de chuva aproveitvel depende do coeficiente de escoamento superficial da cobertura, l bem como da eficincia do sistema de descarte do escoamento inicial, sendo calculado pela seguinte equao: .Q)

    V> ro

    ~ o Z v = P x A x C X Ilfator de captao Q) -o

    ~ onde: ~ .U;

    ~ V o volume anual, mensal ou dirio de gua de chuva aproveitvel; co o 'ro ro P a precipitao mdia anual, mensal ou diria;u o (/)

    V>

    , A a rea de coleta; o

    .:::: V> C o coeficiente de escoamento superficial da cobertura; ::J U >< Q) o Ilfator de captao a eficincia do sistema de captao, levando em conta o dispositivo de descarte de slidos e V> ::J ro desvio de escoamento inicial, caso este ltimo seja utilizado. ro a.

    ro 4.3.5 O volume dos reservatrios deve ser dimensionado com base em critrios tcnicos, economlcos ea. E ambientais, levando em conta as boas prticas da engenharia, podendo, a critrio do projetista, ser utilizados os Q) >< UJ mtodos contidos no Anexo A ou outro, desde que devidamente justificado.

    4.3.6 Os reservatrios devem ser limpos e desinfetados com soluo de hipoclorito de sdio, no mnimo uma vez por ano, de acordo com ABNT NBR 5626.

    4.3.7 O volume no aproveitvel da gua de chuva pode ser lanado na rede de galerias de guas pluviais, na via pblica ou ser infiltrado total ou parcialmente, desde que no haja perigo de contaminao do lenol fretico, a critrio da autoridade local competente.

    4.3.8 O esgotamento pode ser feito por gravidade ou por bombeamento.

    4.3.9 A gua de chuva reservada deve ser protegida contra a incidncia direta da luz solar e do calor, bem como de animais que possam adentrar o reservatrio atravs da tubulao de extravaso.

    4.4 Instalaes prediais

    4.4.1 As instalaes prediais devem atender ABNT NBR 5626, quanto s recomendaes de separao atmosfrica, dos materiais de construo das instalaes, da retrossifonagem, dos dispositivos de preveno de refluxo, proteo contra interligao entre gua potvel e no potvel, do dimensionamento das tubulaes, limpeza e desinfeco dos reservatrios, controle de rudos e vibraes.

    4.4.2 As tubulaes e demais componentes devem ser claramente diferenciados das tubulaes de gua potvel.

    ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 3

  • O) o o N

    ~ ABNT NBR 15527:2007 i: o o (/J (/J ~ OE 4.4.3 O sistema de distribuio de gua de chuva deve ser independente do sistema de gua potvel, ~ no permitindo a conexo cruzada de acordo com ABNT I\IBR S626. o N LO

    ~ 4.4.4 Os pontos de consumo, como, por exemplo, uma torneira de jardim, devem ser de uso restrito ""O ~ e identificados com placa de advertncia com a seguinte inscrio "gua no potvel" e identificao grfica. e:di 4.4.5 Os reservatrios de gua de distribuio de gua potvel e de gua de chuva devem ser separados. N o o o 4.5 Qualidade da gua co N

    ~ 4.5.1 Os padres de qualidade devem ser definidos pelo projetista de acordo com a utilizao prevista. g Para usos mais restritivos, deve ser utilizada a Tabela 1. ,

    (/J

    ~ "c Tabela 1 - Parmetros de qualidade de gua de chuva para usos restritivos no potveis .Ql

    (/J Iro IParmetro TAnli~ IE o IColiformes tot~i~----------------------TS~estral I Ausncia em 100 mL IZ Ql

    ""O ~ IColif;~~;termotolerantes ISemestral rA~~~a em 100-mL --l ]!

    "iji 1C'~~o residual livre a ------------------------1 Mensal IO,S a 3,0-~9/L--- -I co o

    ~ I Turbidez I Mensal I < 2,0 uT b, para usos menos restritivo~

    ro' -uro I < 5,0 uT I I o c(/J Cor aparente (caso no s~-; utilizado nenhu~--l Mensal 1-

    -iji I IDe~;-prever_a_juste de pH para proteo das redes de i mensal I pH de 6,0 a 8,0 no c_ aso de tub~lao de

    ::::l l5 x distribuio, caso necessrio I I ao carbono ou galvanizado Ql o (/J I"NOTA Pode~-ser usados outros processos de desinfeco alm do cloro, como a aplicao de raio ultravioleta ~l ::::l

    ~ ro 0 I :P:C::::od:eO::~~: utilizados c~;;;~~os de c~;~;-;;~~~~~fec~~~~--ro li c. E b uT a unidade de turbidez. Ql x

    W c uH a unidade Hazen.

    4.5.2 Para desinfeco, a critrio do projetista, pode-se utilizar derivado c1orado, raios ultravioleta, oznio e outros. Em aplicaes onde necessrio um residual desinfetante, deve ser usado derivado c1orado.

    4.5.3 Quando utilizado o cloro residual livre, deve estar entre 0,5 mg/L e 3,0 mg/L.

    4.6 Bombeamento

    4.6.1 Quando necessrio o bombeamento, este deve atender ABNT NBR 12214.

    4.6.2 Devem ser observadas as recomendaes das tubulaes de suco e recalque, velocidades mnimas de suco e seleo do conjunto motor-bomba.

    4.6.3 Pode ser instalado, junto bomba centrfuga, dosador automtico de derivado clorado, o qual convm ser enviado a um reservatrio intermedirio para que haja tempo de contato de no mnimo 30 mino

    T E:lY\ S \J-, ~\o\:J...~ a CLeQ.) ~-CS C 'f'.~~~j~S ~1'::k~ 0~~~.,

    ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 4

  • cn o o ("J N ABNT NBR 15527:2007 o L?5 o

    o li) li) Q) a. E 5 Manutenoco cn o ("J LO 5.1 Deve-se realizar manuteno em todo o sistema de aproveitamento de gua de chuva de acordo com a

    Tabela 2,

    Tabela 2 - Freqncia de manuteno

    I Co~ponente Freqncia de manuteno I I Dispositivo--d-e-d-e-s-'c-a-rt-e-de-d-e--tr-it-o-s-------ir Inspeo mensal 1i

    Limpeza trimestral

    IDispositivo de descarte do escoamento inicial Limpeza mensal I Cll CJ.C'

    li) ICalhas, condutores verticais e horizontais Semestral ICJ 'Q) f IDis'positivos de desinfeco ._- I Mensal --~lli) Cll E o IBombas' I Mensal I z Q)

    "O [R~servat~i~ =J Limpeza e desinfeco anual I ~ ]!'u; Cll cri 5.2 Quando da utilizao de produtos potencialmente nocivos sade humana na rea de captao, o sistema o 1Cll u deve ser desconectado, impedindo a entrada desses produtos no reservatrio de gua de chuva, A reconexo Cll ' deve ser feita somente aps lavagem adequada, quando no haja mais risco de contaminao pelos produtos o li) utilizados,~ ,

    o 'u;>::::l t3 x Q) o li) ::::l Cll Oi n.

    Cll a. E Q) x

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    ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 5

  • Ol o o N

    ~ ABNT NBR 15527:2007 in o o li) li) Q) c. E co Anexo A o Ol (informativo)N LO

    ~

    o

    "O Q)

    :9 Mtodos de clculos para dimensionamento dos reservatrios e:. r-Ol N o o o N Ol co N o '

  • (J) o o N N ABNT NBR 15527:2007 o in o

    o (J) (J)

    ~ Q. E Q (I) o volume de chuva no tempo t;

  • ()) o o

    ~ N ABNT NBR 15527:2007 e Lrl o o fi) fi) Cll a. E A o valor numrico da rea de coleta em projeo, expresso em metros quadrados (m\ (O (J) o N V o valor numrico do volume de gua aproveitvel e o volume de gua da cisterna, expresso em litros (L). Lrl

    ~

    o ""O '6 Cll

    ;:- A.6 Mtodo prtico australiano (J) N g o volume de chuva obtido pela seguinte equao:

    ~ (J)

    ~ Q= A x C x (P - I) o '

    "00 ::::l li onde: x Cll o fi) o volume mensal produzido pela chuva no ms t;::::l

    ~ ro 0 o volume de gua que est no tanque no fim do ms t; ro n. E VI_, o volume de c'lgua que est no tanque no incio do ms t; ~ w

    DI a demanda mensal;

    NOTA Para o primeiro ms, considera-se o reservatrio vazio.

    Quando (VI_, + QI - D) < O, ento o VI = O O volume do tanque escolhido ser T.

    Confiana:

    Pr = Nr / N

    onde:

    Pr a falha;

    Nr O nmero de meses em que o reservatrio no atendeu demanda, isto , quando VI = O;

    N o nmero de meses considerado, geralmente 12 meses;

    Confiana = (1 - Pr) Recomenda-se que os valores de confiana estejam entre 90 % e 99 %.

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