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ABIMAQ/ SINDIMAQ
WORKSHOP
TRABALHISTA
ERIKA MORREALE
PRESIDENTE CONSELHO
RELAÇÕES DO TRABALHO FIEMG
RELAÇÕES DE TRABALHOCENÁRIO BRASIL
CENÁRIO DANOSO DE INSEGURANÇA
JURÍDICA PARA O PAÍS:
• Falha de nitidez: direitos / deveres• Constantes alterações de leis
REDUÇÃO DA COMPETITIVIDADE
3,3 M
5,7 M
2003 2017
** IBPT (2017) Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação
AUMENTO
73%
**
Exemplo: super produção de leis; normas sobrepostas sobre os
mesmos assuntos
RELAÇÕES DE TRABALHOCENÁRIO BRASIL
RANKING DE SEGURANÇA JURÍDICA,
BUROCRACIA E RELAÇÕES DE TRABALHO
Fonte: CNI (2018b).
9,1
7,9 7,7 7,77,0 7,0 6,8 6,5 6,4 6,2 6,1 6,1 6,0 6,0 5,9
5,34,4 4,4
18ªPOSIÇÃO
▪ A REFORMA
TRABALHISTA TROUXE
OPORTUNIDADES
(CUSTOS /
FLEXIBILIDADE) MAS A
MAIOR PARTE DAS
EMPRESAS NÃO
CONSEGUEM USUFRUIR
▪ OS SINDICATOS DE
TRABALHADORES
NEGOCIAM PAUTAS
CONTRA REFORMA
TRABALHISTA
▪ O JUDICIÁRIO SE
MANTÉM RESISTENTE
NA APLICAÇÃO DA
REFORMA TRABALHISTA
REFORMA
TRABALHISTA
NOV/2017
WORLD ECONOMIC
FORUM / GLOBAL
COMPETITIVESS
INDEX – GCI 2019
BRAZIL POSITION
140 PAÍSES
2017 80ªPOSITION
2018
72ªPOSITION
2017 2018
POSITION 114ª 114ª
EFFECT OF TAXING LABOR
INCENTIVES137ª 137ª
PRACTICES ABOUT HIRING
AND DISMISSING 136ª 138ª
FLEXIBILITY IN DEFINING
WAGES121ª 131ª
COOPERATION IN LABOR
RELATIONS106ª 117ª
LABOR MARKET
EFICIENCY
FONTE:
REFORMA TRABALHISTA
PESQUISA – APLICABILIDADE REFORMA TRABALHISTA
NA INDÚSTRIA MINEIRA
Proposta da pesquisa:
• Entender a realidade das empresas após a entrada em vigor da lei
13.467/2017;
• Direcionamento de esforços;
• Atuação pontual em âmbito representativo e propositivo para o
aperfeiçoamento legislativo;
• Garantia da competitividade para a Indústria Mineira;
• Pesquisa realizada do dia 12/11 ao dia 23/11/18;
Metodologia:
• Questionário com 17 perguntas acerca da
reforma trabalhista
• 302 empresas responderam a pesquisa.
6%
12%
12%
14%
15%
41%
De 501 a 1.000 empregados
De 51 a 100 empregados
De 201 a 500 empregados
Mais de 1.000 empregados
De 101 a 200 empregados
Até 50 empregados
PERFIL DAS EMPRESAS
1empregados da sua empresa?
REFORMA TRABALHISTA
42% 37%19%
3%
Sim, a algumas. Sim, a maioria. Sim, a todas. Não
ADAPTAÇÃO ÀS MUDANÇAS TRAZIDAS PELA LEI
43% 30% 27%
Sim, de maneira
significativa
Sim, com pequeno
impacto
Não
REDUÇÃO DAS RECLAMATÓRIAS TRABALHISTAS
41% 33% 26%
Sim, de maneira significativa Não Sim, com pequeno impacto
ALTERAÇÃO NO NÚMERO DE PEDIDOS
As adaptações empresariais à reforma se
dão de forma gradual e compartimentada.
O sistema jurídico vigente tem se adaptado
às mudanças legislativas e à realidade
empresarial.
Houve mudança na configuração
processual trabalhista, responsabilizando
eventuais alegações sem prova ou
fundamento.
Há espaço para conquistas empresariais.
2adaptou às mudanças previstas pela Reforma Trabalhista?
3ajuizamento de ações na Justiça do Trabalho trazidas pela Reforma Trabalhista, houve diminuição na proposição de reclamatórias trabalhistas contra a sua empresa?
4número de pedidos formulados nas ações trabalhistas propostas?
REFORMA TRABALHISTA
65%
18% 17%
Não Sim, por liberalidade da
empresa
Sim, por previsão em Acordo
Coletivo ou Convenção
Coletiva
HOMOLOGAÇÃO / ASSISTÊNCIA DO SINDICATO NAS RECISÕES
72%
28%
Não Sim
RECISÃO COM ACORDO ENTRE EMPREGADO E EMPREGADOR
Menor ingerência dos sindicatos de
trabalhadores nos temas de gestão da
empresa.
Maior autonomia na negociação entre
empresa e empregado.
7obrigatória a homologação de rescisões no sindicato profissional, a sua empresa continua a procurar o sindicato de trabalhadores para assistência nas rescisões?
11trouxe a possibilidade de extinção do contrato de trabalho por acordo entre empregado e empregador, com redução das verbas rescisórias. Sua empresa já fez rescisão nestes moldes?
97%
3%
Não Sim
TERMO DE QUITAÇÃO ANUAL DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS
12trouxe a possibilidade de empregados e empregadores firmarem termo de quitação anual de obrigações trabalhistas, junto ao sindicato de trabalhadores. Sua empresa firmou algum termo de quitação anual?
REFORMA TRABALHISTA
77%
21%2%
Sem alteração Melhora do clima Piora do clima
CLIMA INTERNO
É a relação cotidiana entre empresa e
colaborador que dita a satisfação dos
empregados.
5relacionamento entre empregados e empregador na sua empresa pós Reforma Trabalhista?
95%
5%
Autorização individual de
cada trabalhador
Autorização coletiva, via
Assembleia do Sindicato.
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PROFISSIONAL
13Trabalhista, a Contribuição Sindical Profissional (1 dia de trabalho no mês de março) não é mais obrigatória, e sim, facultativa. Como a empresa entende que deve ser feita a autorização para desconto da referida contribuição?
REFORMA TRABALHISTA
PERDA DO
PROTAGONISMO
56% 23% 21%
PAPEL DAS ENTIDADES SINDICAIS (PROFISSIONAL E TRABALHADOR) PÓS REFORMA
SEM ALTERAÇÃOAUMENTO DA IMPORTÂNCIA EM
RAZÃO DA VALORIZAÇÃO DA
NEGOCIAÇÃO COLETIVA
6papel das entidades sindicais pós Reforma Trabalhista?
REFORMA TRABALHISTA
19% 12% 10% 8% 6% 5% 3%
81% 88% 90% 92% 94% 95% 97%
Banco de horas Plano de cargos,
salários e funções
Jornada de trabalho Remuneração por
produtividade
Prêmios / PLR Intervalo intrajornada Adesão ao
programa de seguro
desemprego
NEGOCIAÇÃO COM EMPREGADOS QUE GANHAM SALÁRIO IGUAL OU MAIOR A 2 VEZES O TETO DO BENEFÍCIO DO INSS SEM A PARTICIPAÇÃO DO SINDICATO (HIPERSUFICIENTE)
Sim Não
10trouxe a possibilidade dos empregados que têm curso superior e ganham salário igual ou maior a 2 vezes o teto do benefício do INSS negociarem diretamente com suas empregadoras sem a participação do sindicato. Sua empresa já negociou diretamente com estes empregados?
REFORMA TRABALHISTA
7%
10%
11%
18%
18%
41%
66%
Trabalho “home office” (Teletrabalho)
Remuneração por produtividade
Adoção da jornada 12x36 por acordo individual
Premiação por desempenho
Extinção do pagamento das horas in itinere
Banco de horas individual
Divisão das férias em até 3 períodos
TEMAS JÁ ADOTADOS PELAS EMPRESAS
7%
9%
10%
25%
42%
49%
Divisão de férias
Acordos para Jornada de Trabalho
Banco de Horas por acordo individual
Jornada Parcial
Redução do horário de almoço
Trabalho “home office” (Teletrabalho)
O QUE NÃO SE APLICARIA NAS EMPRESAS
O parcelamento de férias como forma de aumentar a
produtividade reduzindo o lapso temporal de
afastamento de seus empregados.
Cabe aperfeiçoamento em prol da produtividade por
meio da negociação coletiva.
A regulamentação do “home office” e do
teletrabalho ainda é precária e causa insegurança
jurídica uma vez que a utilização de meios telemáticos
pode permitir o controle de jornada.
8algum(abaixo, autorizados pela Reforma Trabalhista? Favor assinalar qual(
9previstos na Reforma Trabalhista, qual(empresa não aplicaria?
REFORMA TRABALHISTA
77%
23%
Convenção coletiva de trabalho Acorda coletivo de trabalho
TIPO DE INSTRUMENTO COLETIVO
14que tipo de instrumento coletivo?
A nova lei exalta a força dos instrumentos coletivos, atribuindo a eles prevalência sobre a legislação.
As Convenções Coletivas são extremamente importantes, todavia, os Acordos Coletivos por tratar de temas
específicos para as empresas trazem maior flexibilidade, oportunidade e segurança jurídica, razão da previsão legal
de prevalência do Acordo Coletivo sobre a Convenção Coletiva.
REFORMA TRABALHISTA
56% 44%
Sim Não
CLÁUSULA DE DESCONTO NEGOCIAL/CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL
70%
30%
Sim. Não.
DIREITO DE OPOSIÇÃO
77%
23%
Autorização individual de
cada trabalhador
Autorização coletiva, via
Assembleia do Sindicato.
AUTORIZAÇÃO PARA DESCONTO NO SALÁRIO DO EMPREGADO
“A nova lei trabalhista traz em seu texto expressamente a
necessidade de autorização prévia individual para fins de
desconto no salário do trabalhador em favor da entidade
sindical.
O poder público reconheceu a autorização coletiva por meio
da assembleia.
O MPT publicou a nota técnica nº2 reconhecendo a prática
anterior; e a nota técnica reconheceu a assembleia também
para a validação do desconto do imposto sindical”.
(Conclusões anteriores à edição da MP 873/2019)
Obs.:
Com a edição da MP 873/2019, todas as contribuições aos sindicatos
(Associativa, Sindical, Confederativa, Negocial, e outras contribuições)
dependem de autorização prévia, individual, expressa e por escrito
(não assembleia e não oposição). Dependem de emissão de boleto ou
meio eletrônico similar (não desconto em folha)
REFORMA TRABALHISTA
92%
8%
Não Sim
SE JÁ USOU CONTRATO DE TRABALHO INTERMITENTE
51%
49%
Sim Não
VÊEM VANTAGENS NO CONTRATO DE TRABALHO INTERMITENTE
85%
15%
Não Sim
SE JÁ UTILIZOU DA TERCEIRIZAÇÃO PÓS REFORMA
A nova lei traz a figura do trabalho intermitente, que por ser uma
inovação e não ter um entendimento claro e pacificado do judiciário,
causa um cenário de insegurança jurídica.
A nova legislação admite a terceirização de qualquer atividade das empresas,
seja ela atividade meio ou fim, contudo, prevê de forma expressa a
responsabilidade subsidiária da empresa contratante/tomadora de
serviço nas obrigações trabalhistas e quanto à Segurança, Higiene e
Salubridade do trabalhador. O STF decidiu que todas as atividades das
empresas podem ser terceirizadas (ADPF nº 324 e RE nº 958252),
reforçando a existência da responsabilidade subsidiária das empresas
contratantes/ tomadoras de serviços trazida pela nova legislação.
REFORMA TRABALHISTA
MEDIDA
PROVISÓRIA
Nº 873/2019
ANÁLISE E PROPOSTAS
1 Introdução
Contribuição Sindical – MP nº 873/20191º de março de 2019
2 Contexto
3 Classificação das Contribuições Sindicais segundo a MP
4 Sugestões
INTRODUÇÃO
▪ Contribuições às
entidades sindicais
representativas de
categorias econômicas
e profissionais
▪ Desconto em folha
destas contribuições,
inclusive, para
sindicatos e
associações de
servidores públicos
As contribuições devem ser pagas somente por seus
associados.
A contribuição sindical é a única que pode ser paga pelos não
associados.
1Nenhuma contribuição
sindical pode ser autorizada por assembleia.
Não é permitido o direito à oposição.
A autorização precisa ser prévia, individual, expressa e
por escrito.
Vedação do desconto em folha de pagamento das cinco espécies de
contribuição.
Os recolhimentos devem ocorrer por boleto bancário ou
outro meio eletrônico similar.
MEDIDA PROVISÓRIA Nº 873/2019
2 3
513 Emendas
96 Senadores
417Dep. Federais
CONTEXTO
Tem crescido o
número de
decisões judiciais
que autorizam o
retorno da
contribuição
sindical aprovada
em assembleias
das categorias,
buscando-se à
perpetuação deste
modelo.
1Decisões judiciais, muitas vezes
discrepantes e até antagônicas entre
si, trazem insegurança jurídica à
sociedade civil em sua totalidade.
2A insegurança jurídica assola as
relações de trabalho e mitiga o
desenvolvimento econômico.
3
A organização das contribuições aos
sindicatos pretendida pelos Poderes
Legislativo e Executivo em 2017 se
apresentou como oportuna e
adequada para o atual estágio das
relações sindicais no país.
Nas últimas décadas, a taxa
de associação às entidades
sindicais cresceu e as
mensalidades tornaram-se
fonte suficiente de custeio
das atividades das
entidades sindicais com
maior representatividade e
legitimidade.
Outra fonte de
financiamento que
cresceu ao longo das
décadas foi a
contribuição negocial.
A contribuição sindical
impositiva tornou-se um
meio de estímulo à criação
e manutenção de
sindicatos não
representativos.
CLASSIFICAÇÃO DAS
CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS
SEGUNDO A MP
Contribuição
Associativa
se destina ao financiamento sindical através de
pagamentos periódicos dos associados.
Contribuição
Sindicaltem valor equivalente a um dia de salário do ano.
Contribuição
Negocial
decorre do resultado das negociações coletivas em
que haja proveito para o trabalhador.
Contribuição
Confederativa
é suportada pelos associados, exclusivamente para
o custeio do sistema confederativo.
Contribuição
Genérica
(Estatutária)
prevista em estatuto, relacionada à finalidades
específicas, também devida somente pelo
associado.
Contribuições aos sindicatos
agrupadas, exclusivamente,
em quatro espécies distintas
SUGESTÕES
MEDIDA PROVISÓRIA Nº 873/2019
Uniformizar,
através da lei, a
nomenclatura
das contribuições
como propõe a
Medida
Provisória
1. ASSOCIATIVA
MAIS TRANSPARÊNCIA E MELHOR
COMPREENSÃO E CONTROLE
2. SINDICAL
3. NEGOCIAL
4. CONFEDERATIVA
Organiza-se a nomenclatura, e evita-se a confusão entre
contribuição e faturamento por venda de serviços e/ou produtos
pelas entidades sindicais.
SUGESTÕES
CONTRIBUIÇÃO
ASSOCIATIVA
I
Excepcionalmente, a CONTRIBUIÇÃO ASSOCIATIVA, pela sua repetição mensal,
com valores que devem ser razoáveis e proporcionais, poderá ter o desconto
em folha, desde que exista autorização da negociação coletiva de trabalho e
também autorização individual, expressa com renovação para que se proceda
o desconto em folha.
SUGESTÕES
CONTRIBUIÇÃO
CONFEDERATIVA
II
A Constituição Federal é insofismável e não deixa margens para que o
pagamento da CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA seja feito de nenhuma outra
forma, senão pelo desconto em folha de pagamento. Todavia, não se trata de
uma carta em branco para que o sindicato solicite o desconto ao tempo e
modo que bem desejar.
O pagamento da contribuição confederativa deverá ocorrer por desconto em
folha, desde que cumpridos, cumulativamente, os seguintes requisitos:
(a) autorização por meio de prévia negociação coletiva de trabalho;
(b) que o empregado autorize o referido desconto de forma prévia,
voluntária, individual e expressamente autorizada por escrito;
(c) que a autorização seja concedida a cada pagamento ou a cada novo
instrumento coletivo de trabalho.
SUGESTÕES
CONTRIBUIÇÃO
NEGOCIAL
III
Apresenta-se a proposta para se afastar o risco de inconstitucionalidade da
Medida Provisória, resgatando a força de lei da negociação coletiva,
conforme entendimento do STF, permitindo que a negociação coletiva
autorize a CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL do não associado aprovada em
assembleia, através de desconto em folha de pagamento.
Por força do mandamento constitucional, os empregados que optarem pelo
não pagamento da contribuição negocial não poderão ser afastados da
abrangência da norma coletiva, pela recusa ao pagamento da contribuição.
A contribuição negocial é a ÚNICA CONTRIBUIÇÃO QUE
REFLETE E TRANSBORDA OS PRINCÍPIOS DA
REPRESENTATIVIDADE E LEGITIMIDADE DOS
TRABALHADORES, razão pela qual é a única que deve
abranger a categoria em sua integralidade.
SUGESTÕES
CONTRIBUIÇÃO
NEGOCIAL
A matéria PODE SER OBJETO DE NEGOCIAÇÃO
ENTRE AS PARTES, POR NÃO SE CONSTITUIR “PATAMAR
CIVILIZATÓRIO MÍNIMO”, conforme bem situado pelo
STF quando do julgamento do RE nº 590.415.
A contribuição negocial faz parte da convenção ou acordo coletivo de
trabalho, já homologados pela categoria em votação nas
assembleias. A autorização para desconto, portanto, é de natureza
coletiva, obedecendo ao princípio do NEGOCIADO SOBRE O
LEGISLADO, que passou a vigorar nas relações de trabalho
IVPor todas essas razões, deve ser alterada a Medida Provisória para que se
autorize a cobrança da CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL através de negociação
coletiva de trabalho.
ABIMAQ/ SINDIMAQ
WORKSHOP
TRABALHISTA
ERIKA MORREALE
PRESIDENTE CONSELHO
RELAÇÕES DO TRABALHO FIEMG