abertura vocálica em verbos irregulares da primeira conjugação do
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Carlo Sandro de Oliveira Campos
Abertura vocálica em verbos irregulares da primeira conjugação do
português: um caso de reestruturação fonotática por generalização
fonológica
Belo Horizonte FALE/UFMG
Fevereiro de 2005
Carlo Sandro de Oliveira Campos
Abertura vocálica em verbos irregulares da primeira conjugação do
português: um caso de reestruturação fonotática por generalização
fonológica
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Estudos Lingüísticos da Universidade Federal de Minas Gerais, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Lingüística. Área de concentração: Lingüística Linha de pesquisa: D (Estrutura Sonora da Linguagem)
Orientadora: Prof.ª Dr.ª Thaïs Cristófaro-Silva
Belo Horizonte FALE/UFMG
Fevereiro de 2005
Agradecimentos
Agradeço à minha orientadora Profª Drª Thaïs Cristófaro-Silva, pelo tema de
pesquisa que me confiou, pela acessibilidade e principalmente pela retidão de caráter,
simplicidade e afinco à pesquisa que possui, os quais me serviram de exemplo; aos
professores Marco Antônio de Oliveira, César Reis, Maria do Carmo Viegas, José
Olímpio, Margareth Freitas e Heliana Mello pelas sugestões a esta pesquisa ou
simplesmente pelos conhecimentos ministrados em suas aulas, que certamente ajudaram
de algum modo o desenvolvimento desta pesquisa; aos colegas Adelma, Tânia,
Alessandro, Patrícia, Bruno, Marlúcia, Idalena (pelo acesso ao provedor), Kátia e
Helenice; à Raquel, pela amizade, conselhos, pela presteza dispensada e por me permitir
acesso incondicional ao seu provedor; em especial, à Daniela Mara, pela amizade e pela
constante ajuda com o Goldvarb, Praat, tabelas, caronas, sugestões e leitura de
capítulos; ao Xingu, pelo empréstimo da potência para a análise acústica; aos meus
Sprachschülern, às escolas Wizard e ao Programa de Implantação de Escolas
Indígenas em Minas Gerais, promovido pela Secretaria de Estado de Educação de
Minas Gerais, sem os quais eu não teria tido meios de me sustentar durante a quase
metade e meia do mestrado em que não possuí bolsa de estudos; ao CNpq, pela bolsa de
estudos concedida durante parte do mestrado; aos índios Maxakali, que, ao menos
indiretamente, ajudaram-me a levar esta pesquisa adiante; à minha família, Maninha,
pela leitura e comentários dos capítulos e outros favores mais, Góias, pela ajuda técnica,
Caroviscão, pelas constantes tardes mit den Ärzten, Tia Maria pelo carinho e atenção,
mesmo quando distante, Dudu, pelos anti-vírus, firewall, Spybot, reinstalações e todo o
apoio técnico sem o qual eu não teria escrito da mesma forma esta dissertação; aos meus
pais Tarcísio, Éria e Abuela, pelo amor e apoio incondicionais; a todos que por falta de
espaço não foram mencionados; à Me1issa, pelo amor, apoio e por compreender minha
ausência em momentos às vezes muito difíceis; aos meus informantes, sem os quais esta
pesquisa não teria sido possível.
“Multa renascentur quae iam cecidere, cadentque quae nunc sunt in honore uocabula, si uolet usus,
quem penes arbitrum est et ius et norma loquendi”.
Horatius, De arte poetica
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ............................................................................................. 1
CAPÍTULO 1 – VERBOS DA PRIMEIRA CONJUGAÇÃO
1.1 As três conjugações verbais do português............................................... 5
1.2 Alternância vocálica e metafonia............................................................. 6
1.3 Diferença de timbre vocálico nos verbos das três conjugações do
português ....................................................................................................... 8
1.4 A primeira conjugação............................................................................. 11
1.4.1 Alternância vocálica entre palavras cognatas ................................ 16
1.4.2 Verbos irregulares da primeira conjugação ................................... 17
1.5 A monotongação dos ditongos [ej] e [ow] no português brasileiro........ 23
1.5.1 O trabalho de Veado (1983) ........................................................... 23
1.5.1.1 Fala coloquial......................................................................... 23
1.5.1.2 Fala cuidada ........................................................................... 24
1.5.1.3 Leitura de palavras e sentenças ............................................. 25
1.5.2 A O trabalho de Paiva (1996)......................................................... 26
1.5. 3 O trabalho de Bisol (1989)............................................................. 26
1.5.4 O trabalho de Lopes ....................................................................... 27
1.5.4.1 Ditongo [ow]........................................................................... 27
1.5.4.2 Ditongo[ej]............................................................................. 28
1.5.5 Oliveira (1992) ............................................................................... 29
1.5.6 Conclusão sobre a monotongação dos ditongos decrescentes
[ej] e [ow]............................................................................................... 30
1.6 Abertura ou fechamento vocálico? ......................................................... 31
1.7 Conclusão ............................................................................................... 34
CAPÍTULO 2 – PERSPECTIVA TEÓRICA
2.1 Introdução .............................................................................................. 38
2.2 O modelo neogramático e a Difusão Lexical ......................................... 38
2.2.1 O modelo neogramático ................................................................. 39
2.2.2 A Difusão Lexical .......................................................................... 39
2.2.3 Labov (1981) .................................................................................. 40
2.2.4 Oliveira (1991, 1994)...................................................................... 40
2.3 Estudos cognitivos e modelos multirepresentacionais ........................... 41
2.3.1 Teoria de Exemplares .................................................................... 42
2.3.2 Fonologia de Uso .......................................................................... 44
2.3.2.1 Freqüência das palavras ................................................. 46
2.3.2.1.2 Freqüência de ocorrência .............................................. 46
2.3.2.1.3 Freqüência de tipo ........................................................ 48
2.3.2.2 Redes de associação entre as palavras ............................. 49
2.3.2.3 Padrões fonotáticos ......................................................... 51
2.3.2.4 Generalização Fonológica................................................ 56
2.4 Conclusão ................................................................................................ 61
CAPÍTULO 3 – METODOLOGIA
3.1 Introdução ............................................................................................... 63
3.2 Classificação dos verbos da primeira conjugação ................................... 63
3.3 Verificação das freqüências de tipo ........................................................ 67
3.3.1 O Dicionário Eletrônico Michaelis ................................................ 68
3.3.2 Corpus do LAEL ........................................................................... 72
3.4 Verificação das freqüências de ocorrência ............................................ 74
3.5 Seleção dos verbos para a pesquisa .............................................................. 78
3.6 O corpus externo .............................................................................................. 82
3.6.1 Método para obtenção de dados .......................................................... 83
3.6.2 Obtenção de dados ................................................................................. 84
3.7 Seleção das variáveis ..................................................................................... 87
3.7.1 Variável dependente .............................................................................. 87
3.7.2 Variáveis não-estruturais ...................................................................... 88
3.7.3 Variáveis estruturais.............................................................................. 89
3.8 Levantamento dos dados ............................................................................... 89
3.8.1 Análise dos dados .................................................................................. 90
3.9 Conclusão ......................................................................................................... 90
CAPÍTULO 4 – ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
4.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 92
4.2 Apresentação geral dos dados....................................................................... 93
4.3 Fatores estruturais............................................................................................ 94
4.3.1 Fator subgrupo verbal ........................................................................... 95
4.3.2 Fator freqüência de ocorrência ............................................................ 98
4.3.3 Fator item lexical .................................................................................... 102
4.4. Fatores não-estruturais ................................................................................... 106
4.4.1 Fator indivíduo ........................................................................................ 108
4.5 Casos metodologicamente particulares ....................................................... 109
4.6 A segunda análise estatística ......................................................................... 110
4.6.1 Freqüência de ocorrência....................................................................... 111
4.6.2 Fator item lexical .................................................................................... 113
4.6.3 Fator indivíduo ....................................................................................... 115
4.7 Verbos com terminações infinitivas em -ear e –iar ........................... 116
4.8 Conclusão .......................................................................................................... 120
CAPÍTULO 5 - ANÁLISE ACÚSTICA
5.1 Introdução ......................................................................................................... 124
5.2 Características acústicas das vogais............................................................. 124
5.3 Seleção das vogais intermediárias ...................................................... 127
5.5 Conclusão......................................................................................................... 132
5.4 Análise acústica dos dados .......................................................................... 129
5.5 Conclusão........................................................................................................ 132
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 134
Referências bibliográficas ........................................................................... 139
Anexos............................................................................................................... 148
Abstract
This work discusses the vocalic opening that occurs in mid anterior and
posterior vowels in irregular verbs from the 1st conjugation in Brazilian Portuguese.
Regular verbs from the 1st conjugation which have a pretonic closed mid vowel in the
infinitive forms, such as pesar (to weigh) and colocar (to put): p[e]sar; col[o]car, present
an open mid rhizotonic vowel (i.e. stressed on the root) for the 1st person singular: eu
p[]so (I weigh); eu col[]co (I put), 2nd and 3rd persons singular você p[]sa (you weigh);
você col[]ca (you put) and ele/ela p[]sa (he/she weighs); ele/ela col[]ca (he/she puts).
There are, however, some irregulars verbs from the 1st conjugation which traditionally have
closed mid rhizotonic vowe1s such as roubar (to steal), eu r[ow]bo (I steal), ele/ela
r[ow]ba (he/she steals); velejar (to sail), eu vel[e]jo (I sail), ele/ela vel[e]ja (he/she sails),
esp[e]lhar (to mirror), eu me esp[e]lho (I mirror), ele/ela se esp[e]lha (he/she mirrors);
f[e]char (to close), eu f[e]cho, (I close), ele/ela f[e]cha (he/she closes), etc. Nevertheless, it
has been observed that these irregular verbs can also present mid rhizotonic vowels such as
the regulars ones: eu r[w]bo (I steal), ele/ela r[w]ba (he/she steals); eu vel[]jo (I sail),
ele/ela vel[]ja (he/she sails); eu me esp[]lho (I mirror), ele/ela se esp[]lha (he/she
mirrors); eu f[]cho, (I close), ele/ela f[]cha (he/she closes), etc. This work argues that the
innovative opened rhizotonic forms of irregular verbs are caused by a change in the
phonotatic pattern of irregular verbs and follows from phonological generalization. The
phonotatic pattern of less frequent irregular verbs would display a similar behavior to that
of more frequent regular verbs. At first, the change would influence the less frequent verbs.
This work is based on the Exemplar Model (JOHNSON e MULLENIX, 1997;
PIERREHUMBERT, 2001) and on Used-Based Phonology (BYBEE, 2001). Phonological
generalization cases (BYBEE, 2001) are mentioned in Brown (1999) and Cristófaro-Silva
& Oliveira (2002). The data analyzed were obtained from 32 informers, born and raised in
Belo Horizonte.
Resumo
Este trabalho analisa a abertura vocálica que ocorre nas vogais médias
anteriores e posteriores, em verbos irregulares da primeira conjugação do português.
Verbos regulares da primeira conjugação apresentam vogais médias anteriores e
posteriores fechadas nas formas arrizotônicas, como: pesar e colocar: p[e]sar;
col[o]car, por exemplo, e abertas nas formas rizotônicas da primeira, segunda e terceira
pessoas do singular, como: eu p[]so, eu col[]co (primeira pessoa); você p[]sa, você
col[]ca; e ele/ela p[]sa, ele/ela col[]ca (terceira pessoa). Há, entretanto, alguns
verbos irregulares da primeira conjugação que tradicionalmente têm vogais médias
rizotônicas fechadas, como roubar, eu r[ow]bo, ele/ela r[ow]ba; velejar, eu vel[e]jo,
ele/ela vel[e]ja; esp[e]lhar, eu me esp[e]lho, ele/ela se esp[e]lha; f[e]char, eu f[e]cho,
ele/ela f[e]cha; etc. Observa-se, entretanto, que tais verbos irregulares podem ter
também vogais médias abertas nas formas rizotônicas, como os verbos regulares: eu
r[w]bo, ele/ela r[w]ba; eu vel[]jo, ele/ela vel[]ja; eu me esp[]lho, ele/ela se
esp[]lha; eu f[]cho, ele/ela f[]cha, etc. Este trabalho levanta a hipótese de que as
formas verbais inovadoras dos verbos irregulares, com vogais médias rizotônicas
abertas, ocorrem devido a uma mudança do seu padrão fonotático, por generalização
fonológica. O padrão fonotático de verbos irregulares menos freqüentes teria um
comportamento similar ao do padrão fonotático dos verbos regulares. A mudança
ocorreria nos verbos menos freqüentes primeiro. Este trabalho é baseado na Teoria de
Exemplares (JOHNSON e MULLENIX, 1997; PIERREHUMBERT, 2001) e no modelo
da Fonologia de Uso (BYBEE, 2001). Casos de Generalização Fonológica são
mencionados por Bybee, (2001), Brown, (1999) e Cristófaro-Silva & Oliveira (2002).
Os dados analisados foram eliciados de 32 informantes, nascidos e residentes em Belo
Horizonte.
Lista de figuras
FIGURA 1 Organização em rede dos exemplares...................................................... 43
FIGURA 2 Rede com os verbos da primeira conjugação ........................................ 50
FIGURA 3 Alternância de timbre vocálico ................................................................. 53
FIGURA 4 Rede com verbos irregulares ..................................................................... 54
FIGURA 5 Espectro das vogais anteriores e posteriores [e], [], [o] e [].......... 125
Lista de gráficos
GRÁFICO 1 Abertura vocálica por subgrupos ...................................................... 95
GRÁFICO 2 Correspondência entre abertura vocálica e freqüência de tipo .... 97
GRÁFICO 3 Relação entre abertura vocálica e freqüência de ocorrência ........ 104
GRÁFICO 4 Abertura vocálica nos itens lexicais .................................................. 114
Lista de tabelas
TABELA 1 Diferença entre a primeira e a segunda conjugações........................... 8
TABELA 2 Alternância de timbre vocálico nos verbos das três conjugações do
português: verbos com radical em vogal média alta anterior [e] ......................... 10
TABELA 3 Alternância de timbre vocálico nos verbos das três conjugações do
português: Verbos com radical em vogal média alta posterior [o] ...................... 11
TABELA 4 Vogais nasais ...................................................................................... 14
TABELA 5 Vogais nasalizadas ou seguidas de consoantes nasais ........................... 14
TABELA 6 Alternância vocálica nas vogais anteriores e posteriores entre
substantivos, adjetivos e verbos ..................................................................................... 16
TABELA 7 Casos em que a alternância vocálica não foi encontrada ..................... 17
TABELA 8 Verbos regulares ........................................................................................... 60
TABELA 9 Verbos irregulares ..................................................................................... 60
TABELA 10 Grupos verbais da primeira conjugação ................................................ 66
TABELA 11 Total de tipos dos verbos dos Grupos 1 e 3 encontrados no
Dicionário Michaelis ...................................................................................................... 69
TABELA 12 Freqüências de tipo do Dicionário Eletrônico Michaelis ............... 70
TABELA 13 Verbos regulares ...................................................................................... 72
TABELA 14 Comparação entre os tipos encontrados no Dicionário Michaelis e no
corpus LAEL escrita e fala ........................................................................................... 73
TABELA 15 Freqüência de ocorrência dos pronomes ............................................ 75
TABELA 16 Modelo de tabela ..................................................................................... 77
TABELA 17 Freqüência de ocorrência dos verbos irregulares ............................. 81
TABELA 18 Total de aberturas vocálicas no corpus .............................................. 93
TABELA 19 Abertura vocálica nas vogais anteriores e posteriores .................... 93
TABELA 20 Abertura vocálica nas vogais médias por subgrupo verbal .......... 95
TABELA 21 Abertura vocálica considerando-se o fator freqüência de
ocorrência ......................................................................................................... 99
TABELA 22 Abertura vocálica considerando-se o fator freqüência de
ocorrência em vogais anteriores e posteriores ................................................... 99
TABELA 23 Abertura vocálica considerando-se o fator freqüência de
ocorrência .......................................................................................................................... 100
TABELA 24 Abertura vocálica considerando-se o fator item lexical .................. 102
TABELA 25 Aberturas vocálicas considerando-se o fator sexo ............................ 106
TABELA 26 Aberturas vocálicas considerando-se o fator idade .......................... 106
TABELA 27 Aberturas vocálicas considerando-se o fator escolaridade ............ 107
TABELA 28 Aberturas vocálicas no fator indivíduo ................................................ 108
TABELA 29 Aberturas vocálicas nas vogais médias ................................................ 110
TABELA 30 Abertura vocálica nas vogais anteriores e posteriores
separadamente..................................................................................................................... 111
TABELA 31 Aberturas vocálicas considerando-se o fator freqüência
de ocorrência .................................................................................................................... 111
TABELA 32 Abertura vocálica considerando-se o fator freqüência
de ocorrência em vogais anteriores e posteriores ............................................. 112 TABELA 33 Abertura vocálica considerando-se o fator item lexical ............... 113
TABELA 34 Aberturas vocálicas em relação ao fator indivíduo ......................... 115
TABELA 35 verbos cujas vogais tiveram timbre intermediário ......................... 127 TABELA 36 Verbos selecionados para a análise acústica .................................. 128
TABELA 37 Comparação entre freqüência de formantes de vogais típicas e
vogais consideradas intermediárias ...................................................................... 129
1
Apresentação
Esta dissertação discute a alternância vocálica observada em verbos da
primeira conjugação do português brasileiro, no tempo presente do indicativo. Tal
alternância de timbre vocálico, nas vogais médias das formas rizotônicas e arrizotônicas
dos verbos da primeira conjugação, funciona da seguinte maneira: formas rizotônicas
têm vogais médias abertas, enquanto que as formas arrizotônicas têm vogal fechada. Em
outras palavras, em verbos da primeira conjugação, como no verbo colocar, ocorre uma
vogal aberta em sílaba tônica: col[]ca e uma vogal fechada em sílaba átona:
col[o]camos / col[o]car. A alternância entre vogais abertas (tônicas) e fechadas (átonas)
é observada sistematicamente nos verbos da primeira conjugação em que a última vogal
da raiz verbal seja média anterior não-arredondada ou média posterior arredondada. São
exemplos de tais verbos: deletar, emperrar, esperar, entre os verbos com vogal média
anterior não-arredondada e colocar, esfolar, entornar, entre os verbos com vogal média
posterior arredondada. Tais verbos são denominados nesta dissertação verbos regulares
da primeira conjugação. Existem, entretanto, grupos de alguns verbos da primeira
conjugação que tradicionalmente não seguem o paradigma de vogal tônica aberta e
vogal átona fechada dos verbos regulares. Tais verbos, denominados nesta dissertação
verbos irregulares, têm a última vogal do radical, uma vogal média anterior, seguida de
consoante palatal [], [/l] ou [], como em velejar, espelhar e fechar, ou de semivogal
[j] ou [w], que constituem, juntamente com a vogal média, ditongos decrescentes [ej] e
[ow], como em confeitar e roubar. Esses verbos irregulares deveriam,
tradicionalmente, apresentar timbre fechado em formas rizotônicas e arrizotônicas:
vel[e]ja, vel[e]jar, esp[e]lha, esp[e]lhar, f[e]cha, f[e]char, conf[ej]ta, conf[ej]tar,
2
r[ow]ba, r[ow]bar. Contudo, a alternância vocálica tem sido observada nesse grupo de
verbos. Formas como vel[]ja (vel[e]jar), esp[]lha, (esp[e]lhar), f[]cha, (f[e]char),
r[w]ba, (r[ow]bar) podem ser observadas na fala de falantes do português brasileiro,
segundo alguns autores, como Pontes (1972), Cunha (1976), Cunha (1991) e Oliveira
(1992). O timbre fechado, entretanto, por ser prescrito pelas gramáticas tradicionais,
teria mais prestígio, nesse grupo de verbos, que o timbre aberto.
A abertura vocálica nas formas rizotônicas dos verbos irregulares cujas
vogais médias variam o timbre vocálico nas formas rizotônicas, como vel[e]ja /
vel[]ja, conf[ej]ta / conf[j]ta / r[ow]ba / r[w]ba, será o foco desta dissertação.
Espera-se que as vogais rizotônicas de verbos irregulares tendam a ser pronunciadas
abertas pelos falantes, como as vogais rizotônicas de verbos regulares. Tal inovação
ocorreria pelo fato de o padrão fonotático dos verbos regulares ser mais freqüente que o
padrão fonotático dos verbos irregulares. A mudança seria devida à generalização de um
padrão mais freqüente às custas de um padrão menos freqüente e tenderia a ocorrer nos
verbos menos freqüentes primeiro.
Este estudo foi desenvolvido com base na bibliografia existente sobre o
assunto e complementado com a avaliação de dados eliciados de 32 informantes,
considerando-se como parâmetros sociolingüísticos sexo, idade, escolaridade e
indivíduo. Os dados obtidos foram coletados de falantes naturais e residentes
permanentes na cidade de Belo Horizonte. O foco teórico desta dissertação é a Teoria de
Exemplares (JOHNSON MULLENIX, 1997; PIERREHUMBERT, 2001) e a Fonologia
de Uso (BYBEE, 2001).
Este trabalho apresenta a seguinte organização: O capítulo 1 descreve as
principais características das conjugações verbais do português, com ênfase especial na
3
primeira conjugação, que é o foco central desta dissertação. Será apresentada a revisão
de alguns estudos sobre a primeira conjugação e também sobre a monotongação dos
ditongos [ej] e [ow] no português brasileiro. O capítulo 2 apresenta o arcabouço
teórico de que se valeu esta dissertação, Difusão Lexical (CHENG e WANG, 1969), a
Teoria de Exemplares (MULLENIX, 1997; PIERREHUMBERT, 2001) e a Fonologia
de Uso (BYBEE, 2001). A Fonologia de Uso e a Teoria de Exemplares assumem que a
gradualidade fonética é inerente aos processos fonológicos e sugerem a interação entre
os componentes da gramática, como fonologia, morfologia, sintaxe, etc. Ainda nesse
capítulo, será apresentado o conceito de Generalização Fonológica e sua aplicação para
uma tentativa de explicação da alternância de timbre vocálico que ocorre em certos
grupos de verbos da primeira conjugação do português. No capítulo 3, será apresentada
a metodologia utilizada na pesquisa documentada nesta dissertação, incluindo
informações sobre a obtenção dos dados, seleção dos informantes, etc. O capítulo 4
apresenta os resultados obtidos por pela eliciação de dados dos 32 informantes e a
análise à luz da Fonologia de Uso. Na análise dos dados, foi realizada análise estatística
por meio do programa Goldvarb2001 (ROBINSON, LAWRENCE , TAGLIAMONTE,
2001). No capítulo 5, foram feitas algumas sugestões para estudos futuros sobre esse
tema e uma conclusão geral que avaliará as contribuições desta dissertação. Uma série
de anexos se encontra no apêndice cujo objetivo é fornecer dados específicos sobre a
primeira conjugação verbal do português brasileiro. Os dados apresentados em anexo
podem subsidiar a investigação de fenômenos similares ao discutido nesta disssertação,
em outras variedades do português brasileiro.
CAPÍTULO 1
VERBOS DA PRIMEIRA CONJUGAÇÃO
5
1.1 As três conjugações verbais do português
O português conservou das quatro conjugações latinas três conjugações,
denominadas primeira, segunda e terceira conjugações. O esvaziamento do quadro
original das conjugações no latim clássico para o latim vulgar deu-se devido ao uso da
segunda conjugação em prejuízo da terceira que desapareceu por completo, sendo
assim, substituída pela quarta, que passou a ser denominada terceira conjugação (cf.
COUTINHO,1976) .
A primeira conjugação do português tem terminação em –ar e é
praticamente a única conjugação produtiva em português, ou seja, tanto empréstimos
como neologismos entram no português por essa conjugação, com exceção de alguns
verbos que ainda entram no português via segunda conjugação. Ainda no latim, a
primeira já era a conjugação mais produtiva. A segunda conjugação portuguesa, que
tem terminação em –er, é oriunda da fusão da terceira conjugação com a segunda,
ocorrida ainda no latim, em que os verbos da terceira conjugação passaram para a
segunda conjugação, extinguindo a terceira (cf. COUTINHO, 1976; SAID ALI, 1966).
Pode-se considerar a segunda conjugação produtiva pelos verbos incoativos que por ela
ainda entram no português1. A terceira conjugação, cuja terminação verbal é em –ir, é,
numericamente, a menor conjugação do português, embora, segundo Coutinho (1976),
esta conjugação tenha se servido de algumas palavras antes pertencentes à segunda,
como tinger > tingir, traer > trair, caer > cair, etc.
Na próxima seção, será apresentada uma breve descrição dos verbos que têm
abertura vocálica nas formas rizotônicas no português brasileiro.
1 Segundo Coutinho (1976), apenas verbos incoativos entram na língua ainda pela segunda conjugação, como amanhecer, entristecer, etc.
6
1.2 Alternância vocálica e metafonia
A maioria dos verbos do português com vogais médias nos radicais sofre
alternância de timbre vocálico em suas vogais ou entre formas tônicas e formas átonas,
isto é, formas tônicas têm vogais abertas e formas átonas têm vogais fechadas, ou entre
as formas pessoais, como no exemplo:
a) alternância de timbre vocálico entre formas tônicas e formas átonas:
col[o]car, col[]co, col[]ca;
b) alternância de timbre vocálico entre as formas pessoais:
rec[e]ber, rec[e]bo, rec[]be.
Tal alternância de timbre vocálico não ocorre em verbos com as vogais [a]2,
[i] e [u] nos radicais, como pode ser observado nos exemplos de verbos com e sem
vogais médias nos radicais: par[]ce, par[e]cer, ap[]sta, ap[o]star, am[]la, am[o]lar,
mas: asf[a]lta, asf[a]ltar, f[i]ca, f[i]car, m[u]da, m[u]dar3. Na literatura, costuma-se
distinguir os dois tipos de alternância, a que ocorre entre as formas arrizotônicas e
rizotônicas e a que ocorre entre as formas pessoais. Os dois tipos de alternância são
chamados de alternância vocálica ou metafonia. Cunha (1991) chama de alternância
vocálica ou metafonia a mudança de timbre vocálico entre as formas rizotônicas,
recorrente nos verbos de segunda de terceira conjugações. Segundo Cunha (1991), a
metafonia consiste de uma alteração do timbre de uma vogal média por influência de
uma vogal átona final. De acordo com Cunha (1991), não há metafonia na primeira
2 A fonte fonética utilizada nesta dissertação foi SILSophia IPA93, disponível na página eletrônica www.sil.org. 3 Por ser um assunto extenso, irei restringir-me apenas aos verbos com radical em vogais médias [e] e [o]. A descrição de verbos com outras vogais nos radicais, que não fossem as vogais médias, fugiria dos objetivos propostos nesta dissertação, que é analisar a abertura vocálica em formas rizotônicas de verbos irregulares da primeira conjugação com radical em [e] e [o].
7
conjugação do português por não haver na primeira conjugação alternâncias vocálicas
entre as formas rizotônicas, ou seja, alternância vocálica entre as formas pessoais. O que
ocorre na primeira conjugação é a alternância de timbre vocálico entre formas verbais
rizotônicas e arrizotônicas. Alguns autores, entretanto, como Bechara (2003),
consideram a metafonia uma alternância vocálica entre formas rizo- e arrizotônicas, que
ocorre na primeira conjugação. A mudança de timbre vocálico que ocorre entre as
formas rizotônicas e arrizotônicas da primeira conjugação será, nesta dissertação,
denominada alternância vocálica simplesmente, em contraste com a outra alternância de
timbre vocálico que ocorre nas outras conjugações, entre as formas rizotônicas ou entre
formas pessoais. Tal alternância será chamada doravante de metafonia nesta dissertação,
em concordância com Cunha (1991).
A seção seguinte trata da diferença de timbre vocálico que existe nos verbos
das três conjugações do português.
8
1.3 Diferença de timbre vocálico nos verbos das três conjugações
do português
Os verbos da primeira conjugação do português têm, no presente do
indicativo, abertura vocálica em todas as formas rizotônicas. Diferentemente, verbos da
segunda conjugação têm, no presente do indicativo, abertura vocálica somente na
segunda e terceira pessoas do singular4 e terceira do plural. A primeira pessoa do
singular tem vogal fechada, conforme os exemplos na tabela (1):
TABELA (1): Diferença entre a primeira e a segunda conjugações
1º conjugação
arrizotônica rizotônica 1º p. Rizotônixca 2º e 3º p. a esp[e]rar esp[]ro esp[]ra5 b prov[o]car prov[]co prov[]ca
2º conjugação arrizotônica rizotônica 1º p. Rizotônixca 2º e 3º p. a t[e]cer t[e]ço t[]ce b c[o]lher c[o]lho c[]lhe
As vogais médias radicais dos verbos da segunda conjugação permanecem
fechadas na primeira pessoa do presente singular, como na tabela (1), e também nas
formas rizotônicas do modo subjuntivo e do modo imperativo formal: t[e]ça, t[e]çam,
t[e]ça. No modo imperativo coloquial, a vogal média rizotônica é aberta: t[]ce.
Já na terceira conjugação, há três tipos de verbos: verbos cujas formas verbais, como na
segunda conjugação, têm vogal fechada, na primeira pessoa do presente do singular, e
4 Há exceções, como o verbo poder, da segunda conjugação, cuja vogal rizotônica é aberta na primeira pessoa do singular: eu p[]sso. 5 Não foram incluídas aqui as formas de segunda pessoa tu e vós, por não serem recorrentes no dialeto mineiro, e também em boa parte do território brasileiro. Em seu lugar, estão as formas de segunda pessoa você e vocês, gramaticalmente correspondentes à terceira pessoa.
9
vogal aberta, nas demais formas rizotônicas, como no verbo em[e]rgir, em[e]rjo,
em[]rge, em[]rgem, etc.; verbos que, como os verbos da primeira conjugação, têm as
vogais de todas as formas rizotônicas abertas, como em impedir: imp[e]dir, imp[]ço,
imp[]de, imp[]dem, etc.; e verbos em que, na forma verbal de primeira pessoa do
singular, a vogal média é substituída por uma vogal alta, como em f[e]rir: f[i]ro, f[]re.
Os verbos da terceira conjugação têm vogal média posterior [o] no radical
apenas em algumas formas: abolir; dormir; engolir; polir, etc. Segundo Williams
(1962), a vogal radical [o] tornou-se [u] devido à semivogal surgida na primeira pessoa
do presente do indicativo: sŭbĕo > subo, tŭsĕo > tusso. Essa mudança teria ocorrido por
assimilação da vogal [o] pela semivogal subseqüente. A expansão para os outros
pronomes pessoais, como a primeira pessoa do plural, em subimos, teria ocorrido por
analogia. Vê-se, portanto, que há maior regularidade nos verbos da primeira conjugação
em relação aos verbos das outras conjugações verbais, no que se refere à alternância de
timbre vocálico nas vogais médias. Enquanto na primeira conjugação todas as vogais
das formas rizotônicas são abertas6, na segunda e terceira conjugações, as vogais médias
das formas de primeira pessoa do indicativo presente do singular, entre outras, não têm
abertura.
As tabelas abaixo diferenciam os verbos das três conjugações do português quanto à
alternância de timbre vocálico na primeira, segunda e terceira conjugações. Os verbos
foram separados em dois grupos, a saber:
6,Será visto mais adiante que, em alguns verbos da primeira conjugação, a abertura vocálica não ocorre. Entre eles incluem-se os verbos em que a vogal média é seguida de consoante nasal ou nasalizada.
10
1) verbos com vogal média alta anterior [e] no radical;
2) verbos com vogal média alta posterior [o] no radical e vogal média alta
posterior [o].
Na tabela (2), os verbos da terceira conjugação estão divididos em
dois modelos. Um modelo semelhante ao dos verbos da segunda conjugação,
com vogal fechada, na forma verbal rizotônica de primeira pessoa do presente
singular e outro semelhante aos verbos da primeira conjugação. As vogais
médias fechadas nas formas rizotônicas dos verbos de segunda e terceira
conjugações estão sombreadas.
TABELA (2): Alternância de timbre vocálico nos verbos das três conjugações do
português: verbos com radical em vogal média alta anterior [e]
3. conjugação modo indicativo 1. conjugação
2. conjugação modelo A modelo B
Infinitivo imp[e]rar par[e]cer em[e]rgir imp[e]dir 1. p imp[]ro par[e]ço em[e]rjo imp[]ço 2. p. imp[]ra par[]ce em[]rge imp[]de
singular
3. p. imp[]ra par[]ce em[]rge imp[]de 1. p imp[e]ramos par[e]cemos em[e]rgimos imp[e]dimos 2. p. imp[]ram par[]cem em[]rgem imp[]dem
plural
3. p. imp[]ram par[]cem em[]rgem imp[]dem modo subjuntivo
1. p imp[]re par[e]ça em[e]rja imp[]ça
2. p. imp[]re par[e]ça em[e]rja imp[]ça
singular
3. p. imp[]re par[e]ça em[e]rja imp[]ça 1. p imp[e]remos par[e]çamos em[e]rjamos imp[i]damos 2. p. imp[]rem par[e]çam em[e]rjam imp[]çam
plural
3. p. imp[]rem par[e]çam em[e]rjam imp[]çam
singular 1. p. imp[]re par[e]ça em[e]rja imp[]ça modo imperativo plural 2. p. imp[]rem par[e]çam em[e]rjam imp[]çam
A tabela (3) mostra os verbos das três conjugações com vogal média alta
posterior [o] no radical:
11
TABELA (3): Verbos com radical em vogal média alta posterior [o]
1. conjugação 2. conjugação 3. conjugação col[o]car com[o]ver subir
1. p col[]co com[o]vo subo modo indicativo singular
2. p. col[]ca com[]ve s[]be 3. p. col[]ca com[]ve s[]be 1. p col[o]camos com[o]vemos subimos 2. p. col[]cam com[]vem s[]bem 3. p. col[]cam com[]vem s[]bem
1. p col[]que com[o]va suba 2. p. col[]que com[o]va suba
singular
3. p. col[]que com[o]va suba 1. p col[o]quemos com[o]vamos subamos 2. p. col[]quem com[o]vam subam
modo subjuntivo
plural
3. p. col[]quem com[o]vam subam
singular 2.p col[]que com[o]va suba modo imperativo plural 2.p col[]quem com[o]vam subam
Vê-se que os verbos da segunda e terceira conjugações, ao contrário da
primeira, não têm alternância vocálica em todas as pessoas entre formas arrizotônicas e
formas rizotônicas. A seção seguinte apresenta detalhes sobre a primeira conjugação.
1.4 A primeira conjugação
A primeira conjugação é a maior, praticamente a única produtiva e a mais
regular conjugação verbal do português. Por esse motivo, ela é aquela que acolhe os
estrangeirismos e os neologismos que entram para a língua.
Na seção anterior, foi visto que, dentre os verbos da primeira conjugação que
nas formas rizotônicas têm vogais médias [e] ou [o] tônicas, a maioria sofre mudança
de timbre vocálico entre as formas arrizotônicas e rizotônicas, ou seja, as vogais médias
têm timbre fechado nas formas arrizotônicas e timbre aberto nas formas rizotônicas.
Figuram como representantes de tais verbos os exemplos na página 12:
12
a) testar - t[]sta;
b) entregar – entr[]ga;
c) colocar – col[]ca;
d) explorar – expl[]ra.
Pelo fato de a maioria dos verbos com vogal [e] e [o] nos radicais sofrerem
regularmente alternância vocálica entre formas arrizotônicas e rizotônicas, tais verbos
serão denominados nesta dissertação de “verbos regulares da primeira conjugação”.
Poder-se-ia atribuir a abertura vocálica recorrente nas formas rizotônicas à
ação da metafonia. Se fosse assim interpretada, a mudança de timbre nessas formas
seria explicada pela influência das vogais médias tônicas pela vogal subseqüente final
átona, nesse caso, [].7 Tal explicação seria, no entanto, insuficiente para corroborar a
hipótese de ocorrência de metafonia na primeira conjugação, pois não esclareceria a
razão da mudança de timbre vocálico nas formas de primeira pessoa do singular do
modo indicativo: esp[e]rar / esp[]ro, col[o]car / col[]co; de primeira, segunda e
terceira do singular do modo subjuntivo: esp[e]rar / (que você/ele) esp[]re, col[o]car /
(que você/ele) col[]que; e de segunda e terceira, também do singular, do modo
imperativo: esp[e]rar / esp[]ra / esp[]re, col[o]car / col[]ca / col[]que. Em tais
formas verbais, as vogais média tônicas [] e [] são seguidas pelas vogais altas átonas
[], [] e []: esp[]r[], esp[]r[] e esp[]r[], col[]c[], col[]qu[] e col[]c[]. Se
7 Nota: optou-se por transcrever a vogal baixa central em posição postônica final como [], seguindo resultados de exame experimental de Marusso (2003). As vogais altas átonas finais foram transcritas como [,].
13
a alternância vocálica que ocorre nos verbos da primeira conjugação fosse um caso de
metafonia, seria esperado que as vogais átonas finais [], [] e [] nas formas verbais
esp[]r[], esp[]r[], esp[]r[] e col[]c[], col[]qu[] e col[]c[] influenciassem
as vogais médias tônicas [] e [] dos radicais e as tornassem fechadas: [e] e [o]. Pelo
fato de não haver assimilação da vogal média [], assume-se aqui, como já foi
mencionado na seção anterior, que a alternância vocálica entre formas rizotônicas e
arrizotônicas, na primeira conjugação, ocorra de maneira e por razões diversas da
metafonia das demais conjugações do português.
Cunha (1991, p. 125) observa que para a não atuação da metafonia nos
verbos da primeira conjugação há uma explicação diacrônica. Segundo Cunha, tais
verbos, no latim, não possuíam semivogal, na primeira pessoa do singular do presente
do indicativo, como em approbo (aprovar) capto (agarrar), laboro (trabalhar) e stipo
(amontoar), por exemplo. Nos verbos da segunda e terceira conjugações, ao contrário, a
presença da semivogal teria causado a metafonia, como, por exemplo, nos verbos mover
e dormir: moveo > *movyo > moivo > movo; dormio > dormyo > doyrmo > duirmo >
durmo (CUNHA, 1991). A semivogal teria causado a metafonia na primeira pessoa do
indicativo presente de outros verbos da segunda e terceira conjugações. Há, entretanto,
autores que não diferenciam os dois tipos de alternância de timbre vocálico, um entre
formas rizotônicas e arrizotônicas e o outro somente entre as formas rizotônicas.
Bechara (2003), por exemplo, chama de alternância vocálica ou metafonia a transição
entre vogal aberta e fechada que ocorre nas três conjugações portuguesas,
independentemente da transição ocorrer entre formas verbais rizotônicas e arrizotônicas
ou somente entre formas rizotônicas.
14
As vogais [e] e [o] tônicas nos verbos da primeira conjugação não sofrem
abertura quando são nasais ou nasalisadas, isto é, seguidas de consoantes nasais, como
nas tabelas (4) e (5):
TABELA (4): vogais nasais:
infinitivo 1º pessoa 2º pessoa 3º pessoa sing.
3º pessoa plural
assentar assento assentas assenta assentam ass[e]tar ass[ e]to ass[ e]tas ass[ e]ta ass[ e]tam contar conto contas conta contam c[o]tar k[o]to k[o]tas k[o]ta k[o]tam
TABELA (5): Vogais nasalizadas ou seguidas de consoantes nasais:
infinitivo 1º pessoa 2º pessoa 3º pessoa sing.
3º pessoa plural
remar - remo rema rema remam r[e]mar r[e]mo r[e]ma r[e]ma r[e]mam
Além dos verbos com vogais médias radicais nasais e nasalizadas, também o
verbo chegar tem vogais rizotônicas fechadas. Nesse verbo, a pronúncia fechada da
vogal média tônica é atribuída por alguns gramáticos (ALMEIDA, 1964, CUNHA &
CINTRA, 2001) à fricativa palatal precendente []: ch[e]gar, ch[e]go, ch[e]ga. É
questionável, no entanto, se a consoante palatal [] anterior à vogal radical impediria a
abertura das vogais médias. A ausência de outros verbos da primeira conjugação em
que a vogal radical seja antecedida de consoante palatal impede que se verifique em
outros verbos a influência da palatal sobre a vogal seguinte. Há casos análogos ao do
verbo chegar, como em mais dois verbos do português cuja vogal média alta anterior
[e] é antecedida de consoante palatal []: os verbos checar e cheirar. A vogal média do
verbo checar sofre abertura nas formas rizotônicas, mas por ser um empréstimo do
15
verbo inglês check, a vogal já poderia ter sido emprestada aberta, como em check
[tk]. Já no verbo cheirar, cuja vogal rizotônica é fechada, a questão é controversa,
pois a abertura vocálica da vogal média poderia não ocorrer por influência da palatal ou
devido à semivogal [j] que segue a vogal e forma um ditongo decrescente [ej]. Ao
verificar a influência da consoante palatal na vogal média alta posterior [o], surgiu um
problema semelhante, pois há somente cinco verbos em que a vogal média é seguida de
consoante palatal (AURÉLIO, 2001) Nos verbos chochar (ficar chocho, sem graça),
chofrar (dar chofre em, acertar) e chorrar (lançar-se com ímpeto, o mesmo que jorrar),
a vogal média posterior [o] deveria, segundo o dicionário Aurélio (2001), ser
pronunciada fechada eu/ele ch[o]cho(a), eu/ele ch[o]fro(a), eu/ele ch[o]rro(a). Não se
tem evidência, nesta dissertação, entretanto, de como as vogais desses verbos seriam
pronunciadas na fala, já que os verbos chochar, chofrar e chorrar parecem ser
arcaísmos. Nos verbos chocar e chorar, contudo, a consoante palatal não impede a
abertura: eu/ele ch[]co(a)/ ch[]ro(a). A vogal média do verbo da segunda conjugação
chover também sofre abertura, na terceira pessoa do indicativo singular: ch[]ve, o que
evidencia que a pretensa influência da consoante palatal [] sobre vogais médias não
ocorra sistemeticamente.
A seção seguinte tratará da alternância vocálica de vogais médias entre
verbos, substantivos e adjetivos.
16
1.4.1 Alternância vocálica entre palavras cognatas
Alguns autores costumam, ao tratar da alternância de timbre vocálico entre
vogais tônicas e átonas dos verbos de primeira conjugação, mencionar também a
alternância vocálica que ocorre entre os verbos, substantivos e adjetivos cognatos. Tal
alternância vocálica ocorre tanto nas vogais média alta anterior e posterior, como se
pode ver na tabela (6):
TABELA (6): Alternância vocálica nas vogais anteriores e posteriores entre
substantivos, adjetivos e verbos
Vogal fechada Vogal aberta g[e]lo (substantivo) g[]lo (verbo)
s[e]co (adjetivo) s[]co (verbo) r[o]lo (substantivo) r[]lo (verbo)
t[o]rto (adjetivo) ent[]rto (verbo)
Uma relação entre nomes e verbos, como a que se vê na tabela (6), foi feita,
por exemplo, por Viana (1883). Viana faz um paralelo entre o comportamento das
vogais médias em verbos e substantivos e adjetivos a eles correspondentes. Viana
afirma que sempre que as vogais anteriores e posteriores [e] e [o] se tornam tônicas,
elas são abertas, ao passo que, nos substantivos e nos adjetivos de radicais idênticos,
suas vogais são fechadas:
Dans les verbes de la conjugaison en –ar, on constate un changement de la voyelle radicale accentuée, si on les compare aux substantifs de forme identique, changement qui n’est pas aussi évidemment dû à la réfraction. Toutes fois que l’e ou l’o deviennent toniques, ils sont ouverts, tandis que dans les substantifs ou adjectifs à radicaux identiques, ces voyelles sont fermées. (VIANA, 1883, p. 53)
17
Embora a correspondência de vogais fechadas e abertas entre formas verbais,
substantivas e adjetivas ocorra em muitos casos, como na tabela (6), há casos em que
isso não ocorre, como se pode ver na tabela (7):
TABELA (7): Casos em que a alternância vocálica não foi encontrada
entr[]ga (substantivo)
entr[]ga (verbo)
(não encontrado) col[]ca (verbo) al[]gre (adjetivo) al[]gra (verbo) (não encontrado) reb[]la (verbo)
Como se pode ver nos exemplos apresentados em (7), em alguns casos, não
há relação da abertura ou fechamento da vogal nos substantivos, adjetivos e verbos.
Mesmo quando há, existem casos em que a vogal tônica é sempre aberta, nos adjetivos,
substantivos e verbos a que correspondem. A relação entre verbos e suas formas
cognatas substantivas e adjetivas é bastante assimétrica e será aqui apenas mencionada,
pois pesquisar tal assunto iria além dos objetivos propostos nesta dissertação. Além
disso, considerar tal relação seria irrelevante para a análise a ser apresentada neste
trabalho. A próxima seção tratará dos verbos anômalos da primeira conjugação.
1.4.2 Verbos irregulares da primeira conjugação
Apesar da aparente regularidade existente no sistema verbal da primeira
conjugação, no que se refere à mudança de timbre vocálico entre formas verbais átonas
e tônicas, há verbos com vogais médias anteriores e posteriores [e] e [o] nos radicais
que, tradicionalmente, não sofrem abertura vocálica. Tais verbos são: os verbos com
18
terminação em hiato, representados ortograficamente por –ear, como chantagear e
homenagear; verbos com ditongos decrescentes [ej] e [ow] no radical, como respeitar
e roubar; verbos cuja vogal radical seja seguida das consoantes palatais [], [], [],
como velejar e festejar, aconselhar e espelhar, fechar e bochechar. Seguem abaixo
alguns exemplos desses verbos irregulares no que se refere à alternância do seu timbre
vocálico entre formas arrizotônicas e rizotônicas. Entre esses verbos figuram:
● Verbos com terminação em –ear: chantagear; enfear, frear.
Nesses verbos, a vogal média é seguida da vogal [a], formando um
hiato, correspondente à terminação de infinitivo: [eah] ou [ia]8. Nas
formas flexionadas, no entanto, surge uma semivogal epentética alta
anterior [j] entre as vogais em hiato, transformando-o em ditongo
decrescente [ej], como no exemplo: chantag[ea]r > chantag[ej]a.
Compartilham dessa característica com os verbos com terminação
infinitiva em –ear as formas flexionadas de cinco verbos anômalos
com terminação infinitiva em –iar: ansiar, incendiar, mediar, odiar e
remediar. Tais verbos, diferentemente do restante de seu grupo, sofrem
também inserção de uma semivogal epentética entre as vogais em
hiato: ans[ej]o, incend[ej]o, med[ej]o, od[ej]o e remed[ej]o, mas
premiar/prem[i], negociar/negoc[i], presenciar/presenc[i], etc.
Em português, a diferença ortográfica entre verbos com terminação em
8 Segundo Huback (2003) a fricativa glotal /h/ em posição final de palavra tende a não ocorrer no português de Belo Horizonte.
19
–ear e em –iar não existe foneticamente: chantagear [ataia]
amaciar [amasia], daí a confusão entre eles9;
● verbos com ditongos decrescentes [ej] e [ow] no radical, como
em beirar, beijar, aceitar, louvar, peneirar, poupar e roubar;
● Verbos em que a vogal média rizotônica seja seguida de uma das
consoantes palatais:
- [] - como em velejar, almejar, despejar e ensejar;
- [] (ou sua variante [l]) - como em aconselhar, ajoelhar e espelhar;
- [] – como em fechar, bochechar e apetrechar10.
Como já foi mencionado acima, tais verbos têm tradicionalmente vogais
rizotônicas fechadas: chantag[ej]o, b[ej]ro, r[ow]bo, vel[e]jo, acons[e]lho, f[e]cho.
Segundo Cunha e Cintra (2001), apenas os verbos invejar, embrechar, frechar e vexar
apresentam vogal aberta [] nas formas rizotônicas. Aos verbos mencionados por
Cunha e Cintra (2001) acrescento ainda estrear e a variante de frechar, flechar.
9 Tal confusão existe há muito no português, como aponta Ali (1966):
[....] Notória é a circunstância de certos verbos em –iar invadirem, com êxito variável, o domínio da
conjugação em –ear. Odiar e ansiar, apesar dos substantivos em ódio e ânsia, fazem odeio, odeias, odeia,
odeiam, anseio, anseias, anseia, anseiam. Do mesmo modo incendiar, mediar, remediar. Conjugação
análoga aconselha-se (Dicionário de Aulete) para premiar; mas ainda que se aponte um ou outro exemplo
antigo nesse sentido, vem isso contrariado pela formação normal cinco vezes usada em Vieira (Serm. 2,
425): Deus sempre premia misericórdia, etc, e em este Senhor premia com benevolência (Bernardes, L. e C.
109); Deos premia (ib. 392) [....] (Ali (1966), Gramática histórica da língua portuguesa, 1966, p. 138);
10 Dentre os verbos em -echar, poucos são conhecidos, pois são arcaísmos, em sua maioria .
20
Também esses dois verbos têm normalmente vogais abertas nas formas rizotônicas:
estr[j]a, fl[]cha. Exceto os seis verbos mencionados, estrear, embrechar, flechar,
frechar, invejar e vexar, todos os verbos da primeira conjugação com terminação
infinitiva em –ear, que apresentam ditongos [ej] e [ow] nos radicais e verbos que
tenham vogal rizotônica seguida de consoante palatal teriam vogais médias fechadas
nas formas rizotônicas do presente do indicativo: chantag[ej]o, b[ej]ro, r[ow]bo,
vel[e]jo, acons[e]lho, f[e]cho.
Há evidências, entretanto, de que os verbos irregulares da primeira
conjugação possam ter suas vogais tônicas abertas (cf. PONTES, 1972; CUNHA,
1992). Entre eles, há os que à primeira vista parecem nunca sofrer abertura em suas
vogais rizotônicas, como chatear (*chat[j]o), deixar (*d[j]xo), desejar (*des[]jo),
beijar (*b[]/[j]jo) etc; e outros cuja abertura ocorre com mais freqüência, pelo menos
na fala espontânea, ou mais coloquial, como roubar, (r[]/[w]bo)11, ajeitar (aj[j]to),
ajoelhar (ajo[]lho), fechar (f[]cho) etc. Nesses verbos, a qualidade vocálica da vogal
tônica parece depender mais do falante e da situação de fala que do ambiente fonético.
Este tópico será abordado oportunamente.
Dentre os verbos com terminação infinitiva em –ear, a grande maioria não
sofre abertura vocálica em suas vogais. Verbos como atear, impermear e saborear, por
exemplo, não abrem suas vogais. Formas como: *at[j]o, *imperm[j]o e *sabor[j]o
são, aparentemente, incomuns. Tais verbos têm nas formas infinitivas as terminações
11 Segundo Albano (2001), a abertura vocálica na vogal média do ditongo decrescente [ow] somente ocorre quando há a monotongação do ditongo. Nesta dissertação, no entanto, assume-se a possibilidade de abertura vocálica na vogal média do ditongo [ow], sem que para isso ocorra primeiro a monotongação do ditongo.
21
em [ea] ou alternativamente em [ia], como em saborear: [saboea] / [saboia]. Há,
no entanto, verbos que nas formas infinitivas têm pronúncia [eja], com ditongo, como
nos verbos frear, cear: [feja] [seja]. O levantamento realizado nesta pesquisa
identificou apenas sete verbos com essa característica na primeira conjugação: brear,
cear, embrear, enfear, estrear, frear e mear. Nesses verbos, aparentemente, exceto no
verbo estrear, as vogais médias são freqüentemente abertas12. Já no verbo estrear, a
vogal não ocorre fechada, mas sempre aberta: estr[j]o13.
As vogais rizotônicas dos verbos com terminação em consoante palatal
aconselhar e pelejar parecem não sofrer abertura, pelo menos não como os verbos
espelhar e bochechar, por exemplo. O verbo fechar também sofre freqüentemente
abertura: f[]cha. Já os verbos invejar e flechar têm suas vogais sempre abertas (Cunha
& Cintra, 2001). Segundo Pontes (1972), somente três, de todos os verbos em consoante
palatal por ela investigados, ocorrem com vogal fechada nas formas rizotônicas. São
eles: chegar, desejar, e aconselhar14. Cunha (1992), contudo, aponta apenas os verbos
espelhar e fechar como prováveis à abertura vocálica.
Os verbos com ditongos [ej] e [ow] no radical, como afrouxar, roubar,
louvar, beirar, peneirar e peitar têm freqüentemente suas vogais abertas. Nesta
dissertação, entretanto, lança-se a hipótese de que o fator escolaridade do indivíduo
tenha um papel importante na abertura vocálica nas vogais de alguns verbos. Tal
hipótese será investigada neste trabalho.
12 Verbos com terminação infinitiva em –oar não sofrem abertura vocálica, por isso não foram incluídos neste estudo. 13 Possivelmente, por ser oriundo do substantivo estréia, o verbo estrear tem vogal rizotônica aberta. 14 Pontes (1972) inclui ainda os verbos beijar, cheirar e queixar. Ela parece não mais considerar a semivogal [j] nesses verbos, pois sua análise é do português coloquial. Pontes inclui o verbo cheirar entre os verbos com terminação em consoante palatal porque provavelmente o compara com chegar, ambos com consoante palatal antecedendo a vogal média.
22
Quando as vogais dos verbos com radical em ditongo são abertas, a
semivogal pode permanecer junto à vogal ou ser cancelada opcionalmente. Entretanto,
nos verbos com ditongo [ej] no radical, como espreitar e peitar, a semivogal [j] parece
ocorrer obrigatoriamente, quando seguida das consoantes alveolares surda e sonora [t]
[d]: espr[j]to e p[j]to15, mas *espr[]to e *p[]to. Pronúncias como *espr[]to e
*p[]to, sem a semivogal [j], não parecem ser possíveis.
Albano (2001) afirma que as vogais médias em ditongos decrescentes [ow]
têm sempre timbre fechado quando ocorrem em formas rizotônicas de verbos como
roubar. Albano só admite a ocorrência do timbre vocálico aberto em dialetos em que o
ditongo seja monotongado ou quando ele seja oriundo de lateral vocalizada [w], como
em s[w]ta (< s[]ta) e eng[w]fa (eng[]fa). Os dados coletados e analisados nesta
dissertação, entretanto, evidenciam a ocorrência da vogal média do ditongo [w] com
timbre aberto, em ambos os casos, com ou sem a ocorrência de monotongação, pelo
menos no dialeto mineiro.
Como esta dissertação trata da abertura vocálica de vogais médias em verbos
da primeira conjugação, entre os quais os verbos com ditongos decrescentes [ej] e [ow]
nos radicais, resenham-se na próxima seção alguns estudos sobre a monotongação
desses ditongos. Embora tais estudos mostrem preponderantemente resultados sobre a
monotongação dos ditongos [ej] e [ow] em nomes, tal revisão bibliográfica pode
15 Na vogal rizotônica do verbo peidar não parece ser possível abertura vocálica: *p[j]do(a). A semivogal, contudo, não é suprimida, possivelmente devido à consoante alveolar sonora [d]: p[ej]da, mas *p[e]da.
23
contribuir para os estudos da monotongação em verbos e da alternância de timbre
vocálico nas vogais médias de verbos da primeira conjugação.
1.5 A monotongação dos ditongos [ej] e [ow] no português do Brasil
1.5.1 O trabalho de Veado (1983)
Veado (1983) trabalha com dados do português da fala casual e formal de
Belo Horizonte. Veado (1983) divide os dados em três blocos: 1) fala coloquial, 2) fala
cuidada e 3) leitura de palavras e textos. A seguir serão mostrados os resultados obtidos
por ela.
1.5.1.1 Fala coloquial
Segundo Veado (1983), a fala coloquial favorece a redução tanto do ditongo
[ej] quanto do ditongo [ow]. Excetuando-se casos em que não ocorreu a redução de
[ej], diante de consoantes apicais em posição alveolar (/t/, /d/, /s/, /l/, /n/) ou em posição
final de palavra (sei, lei, falei, etc), foi encontrado um alto índice de redução, 99% tanto
para [e] quanto para [o], independentemente da influência dos fatores estruturais ou
sociais considerados. Veado considerou os seguintes fatores estruturais: 1) posição em
que o ditongo ocupa no item léxico; 2) acento; 3) segmentos consonantais seguintes.
Como fatores sociais, foram considerados: 1) idade; 2) sexo; 3) classe social. Veado
formula a hipótese de que uma situação de fala marcada por traços [+coloquial]
[+casual] tenha pouco peso na produção das variáveis [e] e [o] em competição com as
24
vogais abertas [] e []. De acordo com Veado, a redução não é marcador nem de idade,
nem de sexo, nem de classe social, mas de estilo, isto é, estilo mais ou menos formal.
1.5.1.2 Fala cuidada
Como fala cuidada, Veado (1983) considerou textos falados, como
noticiários e entrevistas televisivas. Veado (1983) conclui que a redução dos ditongos
[ej] e [ow] não foi registrada da mesma maneira que no uso casual de fala. Segundo
ela, embora a redução do ditongo [ow] tenha ocorrido mais, há ambientes estruturais
mais favorecedores à redução tanto de [ej] como de [ow]. A redução é favorecida pelo
acento e proporcionalmente atua como desfavorecedor da redução do ditongo [ej]. O
ambiente que se mostrou mais favorecedor à redução dos ditongos foi a posição final de
palavra. Com relação aos segmentos consonantais favorecedores à abertura do ditongo
[ej], o segmento // foi o segmento que mais se mostrou favorecedor à abertura, além
dos segmentos // e //. Com relação aos segmentos favorecedores à redução do ditongo
[ow], Veado diz que, em princípio, não há favorecedores, mas o número reduzido de
dados que ela utilizou pode ter levado a tal resultado. Na seção seguinte vêem-se os
resultados que Veado encontrou no bloco leitura de palavras e sentenças.
25
1.5.1.3 Leitura de palavras e sentenças
Nessa modalidade, Veado (1983) obteve resultados semelhantes aos
encontrados na fala de noticiários e entrevistas, tanto para o ditongo [ej] quanto para o
ditongo [ow]. Já na leitura de palavras soltas, o percentual de redução dos ditongos [ej]
e [ow] baixou consideravelmente. No ambiente de final de palavra, o ditongo [ow]
manteve um alto índice de redução. Segundo Veado, o ambiente fonético propício para
a redução do ditongo [ej] é mais restrito que o ambiente fonético propício para a
redução do ditongo [ow], uma vez que este não apresenta ambientes bloqueadores à sua
monotongação. O ditongo [ow] tem maior percentual de redução em final de palavra
em todos os estilos de fala, como em am[o] (amou), fal[o] (falou), etc., em oposição ao
ditongo [ej], que nesse ambiente não sofre redução: *r[e] (rei), *fal[e] (falei). Traços
morfológicos como nome e verbo, singular e plural, masculino e feminino não
demonstraram influência no maior ou menor índice de variação dos ditongos [ej] e
[ow]. Do ponto de vista da estratificação social, os monotongos [e] e [o], resultantes da
monotongação dos ditongos em questão não são, segundo Veado, marcadores de classe
social, nem de sexo ou idade, pois os falantes, independentemente desses fatores,
reduzem os ditongos quase que categoricamente em situação de fala casual. Mesmo em
situações de fala mais cuidada, os ditongos [ej] e [ow] apresentam um alto índice de
monotongação.
26
Veado conclui que a redução do ditongo [ej] a [e] é menos geral que a
redução do ditongo [ow] a [o]. Na seção seguinte, vê-se brevemente o trabalho de Paiva
(1996).
1.5.2 O trabalho de Paiva (1996)
Paiva (1996) analisa a monotongação dos ditongos [ej] e [ow] na cidade do
Rio de Janeiro com uma amostra estratificada de 44 falantes. Seu objetivo é verificar a
atuação de variáveis sociais na redução de tais ditongos. Os fatores não-estruturais
considerados por ela foram: escolarização, idade e sexo. Segundo Paiva, a supressão da
semivogal é pouco estratificada socialmente. Fatores como escolarização e idade
atuaram apenas parcialmente no cancelamento da semivogal. Homens mais
escolarizados cancelam mais que os homens menos escolarizados. Informantes do sexo
masculino na faixa etária de 15 a 25 anos são os que mais conservam a semivogal,
enquanto que o mesmo fazem as mulheres de 25 a 40 anos. Na seção seguinte resenha-
se o trabalho de Bisol (1989).
1.5.3 O trabalho de Bisol (1989)
Bisol (1989) sugere que em português haja dois tipos de ditongos: ditongo
pesado e ditongo leve. O ditongo pesado seria associado a duas posições no nível
segmental em posição de coda, enquanto que o leve seria associado a apenas uma
posição. Pelo fato de o ditongo pesado constituir uma sílaba complexa, ele tenderia a ser
preservado. O mesmo não aconteceria com o ditongo leve, pois constituiria uma sílaba
simples e, por isso, tenderia a ser perdido, isto é, ocorreria a monotongação. As palavras
27
reino e peixe seriam exemplos de palavras que contêm respectivamente ditongos pesado
e leve. Assim, segundo a hipótese de Bisol, na palavra reino o ditongo corresponde a
um ditongo pesado e não se submeteria à redução. Já na palavra peixe, o ditongo [ej]
corresponderia a um ditongo leve e poderia ser reduzido. Ainda sobre o conceito de
ditongos pesados e leves, Bisol faz a hipótese segundo a qual, quando a semivogal do
ditongo [ow] é proveniente de consoante lateral alveolar [l], o ditongo é sempre
conservado, pois teria seu lugar garantido no nível segmental. Na próxima seção,
resenha-se o trabalho de Lopes (2000).
1.5.4 O trabalho de Lopes (2000)
Lopes (2000) considera em seu trabalho a monotongação dos ditongos
[ej] e [ow] em Altamira, Pará. A autora considera como fatores não-estruturais: sexo,
escolaridade (não-escolarizado, ensino fundamental e ensino médio), idade (15-26, 26-
45, 46-70) e renda (classes baixa e média). Como fatores estruturais, Lopes (2000)
considera: classe morfológica da palavra, posição do ditongo na palavra, contexto
fonético (precedente e seguinte) e tonicidade da sílaba. As próximas seções discutem os
resultados encontrados.
1.5.4.1 Ditongo [ow]
No que diz respeito às variáveis não-estruturais, a monotongação do ditongo
[ow] parece ser fortemente influenciada pela escolaridade. Informantes mais
escolarizados aplicam a regra de monotongação menos que os informantes não-
28
escolarizados. As variáveis sexo, idade e renda não se mostraram relevantes para a
ocorrência do fenômeno.
Com relação às variáveis estruturais, a monotongação de [ow] praticamente
não encontra ambientes bloqueadores, sendo, por isso, um fenômeno bastante difundido.
As variáveis classe morfológica da palavra e tonicidade da sílaba não se mostraram
relevantes à monotongação.
Apesar de a redução de [ow] ser quase categórica, no corpus analisado, a
posição final de vocábulo foi o ambiente mais propício para que a redução ocorresse:
v[o] (vou), [o] (ou). As posições de palavra inicial e medial apenas exercem, segundo
Lopes (2000), influência menos forte na monotongação.
Na posição medial de palavra, encontram-se casos em que há restrições à
redução de [ow], quando a semivogal [w] é resultante da vocalização da consoante
lateral pós-vocálica [l], como em solteiro (s[ow]teiro) e colchão (c[ow]chão). Apesar
de Bisol (1989) dizer que nos ditongos provenientes de consoante lateral a vogal é
sempre conservada, Lopes (2000) encontrou casos em Altamira em que ditongos
derivados desse segmento foram monotongados.
A próxima seção trata dos resultados encontrados por Lopes (2000) sobre o
ditongo [ej].
1.5.4.2 Ditongo [ej]
A monotongação do ditongo [ej] mostrou-se sensível ao fator escolaridade.
Quanto menos escolarizado o falante, mais alta a ocorrência da monotongação.
Enquanto informantes não-escolarizados tiveram 56% de monotongação, informantes
com ensino médio tiveram 49% de monotongação. Segundo Lopes (2000), quanto
29
maior o contato com a escrita, menor a probabilidade de monotongação do ditongo [ej].
Também para esse ditongo as variáveis sexo, idade e renda mostraram-se, segundo
Lopes, irrelevantes para a monotongação.
Com relação às variáveis estruturais, o contexto precedente ao ditongo não
se mostrou relevante para a redução do ditongo [ej]. A tonicidade da sílaba e a classe
morfológica também não foram considerados relevantes para o fenômeno. No entanto, a
monotongação de [ej] é condicionada pelos fatores localização do ditongo na estrutura
morfológica da palavra e contexto fonético seguinte.
A redução do ditongo [ej] é praticamente categórica diante de tepe [] e é
também muito favorecida pelos segmentos palatais [] e [] que seguem o ditongo,
como em deixa e beijo. Quando o ditongo [ej] é seguido por segmentos dentais,
alveolares e por pausa, isto é, em fim de palavra, tende a não haver monotongação.
Será visto na próxima seção o que tratou Oliveira (1992) sobre os ditongos [ej] e [ow].
1.5.5 Oliveira (1992)
Oliveira (1992) trata brevemente da monotongação dos ditongos
decrescentes [ej] e [ow]. Oliveira (1992) sugere que palavras marcadas com o traço
[- Comum] atuem como bloqueadores de mudanças. O mesmo aconteceria com palavras
com os traços [+ Especializado] e [+ Erudito]. Assim, palavras como Rebouças e Couto
[- Comum], gueixa, grou e Moscou [+Erudito]/[+ Especializado] não teriam ditongos
monotongados por terem tais traços, diferentemente de deixar, ouvir, outro, etc, que por
terem o traço [+ Comum] monotongariam seus ditongos.
30
A próxima seção traz uma breve conclusão sobre os trabalhos a respeito da
monotongação dos ditongos [ej] e [ow] vistos até aqui.
1.5.6 Conclusão sobre a monotongação dos ditongos decrescentes [ej] e
[ow].
Viu-se que a redução do ditongo [ej] tende a não ocorrer diante dos
segmentos /t/, /d/, /s/, /l/ e /n/16, ao passo que a redução do ditongo [ow] ocorre diante
de qualquer segmento. Foi visto que a fala coloquial favorece bastante a monotongação
dos ditongos [ej] e [ow], sendo que a monotongação do ditongo [ow] ocorre mais que a
monotongação do ditongo [ej]. Excluindo-se as palavras que tenham os traços [-
comum], [+ especializado] e [+ erudito], propostos por Oliveira (1992), e as palavras
em que o ditongo [ow] seja proveniente de consoante lateral alveolar, o fenômeno da
monotongação do ditongo [ow] mostrou-se praticamente categórico. O ditongo é
mantido apenas em situações de maior formalidade. Diante de dentais e alveolares viu-
se que não há monotongação. A aparente impossibilidade de pronunciar os verbos da
primeira conjugação espreitar e peitar como *espr[]to e *p[]to evidenciam tal
premissa. A monotongação do ditongo [ej], no entanto, é muito favorecida diante de
tepe [] e de consoantes palatais [] e []. No caso dos verbos da primeira conjugação,
os verbos peneirar e beijar mostram esse favorecimento: pen[]ra, b[e]ja. Note-se, no
16 Embora a monotongação não ocorra na palavra reino, na palavra pimenta-do-reino ela parece ser possível.
31
entanto, que no verbo beijar não há abertura vocálica: *b[j]/[e]ja. A próxima seção faz
uma conclusão geral deste capítulo.
1.6 Abertura ou fechamento vocálico?
Foi visto até aqui que verbos regulares da primeira conjugação têm vogais
médias arrizotônicas fechadas e vogais rizotônicas abertas. Verbos irregulares,
diferentemente, têm, tradicionalmente, vogais médias arrizotônicas e rizotônicas
fechadas. Neste trabalho, espera-se que verbos irregulares da primeira conjugação
tenham padrão fonotático menos freqüente que os verbos regulares. Por esse motivo, os
falantes tenderiam a generalizar o padrão fonotático dos verbos regulares (por ser este
mais freqüente) e aplicá-lo também aos verbos irregulares. Assim, os verbos irregulares
tenderiam a ter vogais abertas nas formas rizotônicas, por extensão do padrão mais
freqüente, o dos verbos regulares da primeira conjugação.
Lee e Oliveira (2003) dão evidências de que palavras do português com
vogais médias tônicas e pretônicas têm, subjacentemente, vogais pretônicas fechadas e
vogais tônicas abertas. Nos dados de superfície, entretanto, a vogal pretônica tornar-se-
ia também aberta, por harmonia vocálica: colega [kol] negócio [nesj] seriam
pronunciados [kl] e [nsj]. Tal regra não se aplicaria em alguns casos em que
a vogal média radical fosse seguida de consoante nasal, consoante palatal e de
semivogal. Em tais casos, o contexto fonético impediria a atuação da regra de harmonia
vocálica. Essa análise poderia ser estendida aos verbos da primeira conjugação. Tal
restrição explicaria porque verbos irregulares têm tradicionalmente vogais rizotônicas
fechadas. De acordo com essa análise, poder-se-ia considerar, neste trabalho, que as
32
vogais médias radicais de verbos da primeira conjugação seriam sempre abertas, fossem
tônicas ou átonas, e se tornariam fechadas apenas em contextos fonéticos específicos. A
opção por essa explicação simplificaria a análise dos verbos regulares e irregulares da
primeira conjugação, uma vez que se assumisse que todas as vogais são abertas e
passam a fechadas, somente em contextos específicos. Nesse caso, seria necessário
apenas inverter a ordem do que se espera, nesta dissertação, que ocorra no fenômeno.
Em vez de esperar que as vogais médias rizotônicas de verbos irregulares tendam a abrir
em verbos menos freqüentes, esperar-se-ia que elas tendessem a não fechar nos verbos
irregulares menos freqüentes. Verbos de um padrão menos freqüente tenderiam a não
fechar suas vogais rizotônicas, como nos verbos regulares. Vê-se, portanto, duas
possibilidades de definição do fenômeno, 1) vogais fechadas > vogais abertas e 2)
vogais abertas > vogais fechadas. Neste trabalho, optou-se pela primeira opção, 1)
vogais fechadas > vogais abertas. A escolha pela primeira opção justifica-se por dois
motivos:
1) O contexto fonético não pode determinar sempre o fechamento
das vogais médias. Tal é o caso, por exemplo, do verbo
chegar. Nesse verbo, a vogal rizotônica é sempre fechada.
Embora não haja contexto fonético favorável ao fechamento
da vogal à sua direita, à esquerda da vogal, há uma consoante
palatal à qual poder-se-ia atribuir o fechamento. O seu par
mínimo checar, no entanto, descarta essa hipótese. Nesse
verbo, apesar de haver uma consoante palatal que antecede a
vogal média, a vogal média rizotônica fechada não parece
ocorrer: checar [eka] *[ek], *[ek]. O verbo chegar
evidencia que há vogais médias rizotônicas fechadas na
33
primeira conjugação, mesmo quando não há ambiente fonético
favorável ao fechamento da vogal;
2) O modelo teórico adotado neste trabalho não assume formas
subjacentes. Desse modo, seria necessário assumir formas
fonéticas como colocar [koloka] e esperar [ispea], por
exemplo, com vogais rizotônicas fechadas. Tal pronúncia
parece ser mais recorrente no português falado em Belo
Horizonte.
Por esses dois motivos, portanto, assume-se, neste trabalho, que verbos
regulares da primeira conjugação têm vogais médias fechadas nas formas arrizotônicas
e abertas nas formas rizotônicas. Verbos irregulares têm, tradicionalmente, vogais
rizotônicas fechadas, embora possam apresentar vogais rizotônicas abertas. Segue, na
próxima seção, a conclusão deste capítulo.
34
1.7 Conclusão
Os motivos que levam à alternância vocálica dos verbos da primeira
conjugação e o porquê de a abertura ocorrer mais em alguns verbos que em outros ainda
não foram investigados detalhadamente na literatura. Os verbos irregulares da primeira
conjugação são freqüentemente mencionados em gramáticas tradicionais, em capítulos
dedicados à ortoepia. Segundo os gramáticos, as vogais médias dos verbos irregulares,
nas formas rizotônicas, devem ter timbre fechado, como se pode ver abaixo nas
menções de Napoleão Mendes de Almeida (1964) a respeito desses verbos em sua
Gramática Metódica da Língua Portuguesa. Transcrevem-se abaixo, literalmente, seus
comentários:
Sobre os verbos em ditongo [ej]
“[...] Uma classe de verbos há que dificilmente aparecem conjugados corretamente; são os que possuem o ditongo ei na penúltima sílaba. Aleijar, pereirar, abeirar-se, inteirar, enfeixar são verbos que deturpadamente ouvimos pronunciados e pessimamente escritos: aléjo, penéro, ele se abéra, eu intéro, ele enféxa, quando a verdadeira pronúncia e grafia devem ser: alêijo, penêiro, eu me abêiro, eu intêiro, eu enfêixo. Não nos devemos deixar contaminar pela pronúncia vulgar e viciosa (ALMEIDA,1964, p. 235 ).
Sobre os verbos em ditongo [ow]:
“[...] Exigem também cuidado na conjugação os verbos que possuem o grupo ou na penúltima sílaba; verbos como afrouxar, estourar, dourar, poupar, cavoucar, roubar e outros conservam fechado o o do grupo ou: eu afrôuxo, eu estôuro, eu dôuro, eu pôupo, eu cavôuco, eu rôubo (e não, desvirtuando-se a prosódia e a grafia: afróxo, dóro, pópo, cavóco, róbo, formas estas que não existem em português)” (ibidem,1964, p. 235).
35
Sobre os verbos com vogal média tônica seguida de consoante palatal:
....”devemos eruditamente conjugar: vicêjo, vicêja, (e não vicéja), aconsêlho, eu me ajoêlho, espêlho, (“E o teu futuro espêlha essa grandesa”, e não espélha), fêcho, fêchas, fêcha (“Fêche essa janela”, e não féche), desfêcho, bochêcho, vêxo, vêxas, vêxa (“Não vêxe fulano”, e não véxe). ” (ibidem,1964, p. 236 )
Os comentários transcritos acima dão idéia da recorrência da abertura
vocálica nas formas rizotônicas desses verbos na linguagem coloquial do português
brasileiro. Referências à abertura vocálica em verbos da primeira conjugação repetem-
se em várias gramáticas escolares ou gramáticas históricas: Cunha e Cintra, (2001);
Bechara, (2003); Said Ali, (1966), etc.
Cunha (1991) trata superficialmente dos verbos com terminação em
consoante palatal, ao investigar se há metafonia na primeira conjugação. Embora não
tenha tratado especificamente da alternância vocálica entre formas rizotônicas e
arrizotônicas, ela observa que apenas os verbos espelhar e fechar costumam apresentar
timbre aberto na vogal rizotônica do presente do indicativo dos verbos: esp[]lh(o)a e
f[]ch(o)a. Cunha (1991) relaciona a ocorrência de vogal aberta ou fechada nos verbos à
diferenciação dialetal. Cunha sugere ainda que a abertura ou fechamento da vogal média
possam estar relacionados à proximidade ou não de consoantes palatais. Cunha (1991)
não menciona possibilidade de abertura nos verbos com terminação –ear. Embora a
autora não atribua à semivogal a ocorrência de vogal fechada nas formas rizotônicas dos
verbos com terminação em –ear, ela admite que a ocorrência da semivogal seja um
certo favorecedor ao fechamento.
Foi visto, na revisão bibliográfica, que o fenômeno de monotongação dos
ditongos [ej] e [ow] no português já foi bastante estudado. A abertura vocálica em
verbos da primeira conjugação é mencionada por alguns autores. No entanto, são
36
escassas as tentativas de explicação para o fenômeno, o qual se atribui ao
condicionamento fonético. A hipótese que se faz, neste trabalho, difere
substancialmente das hipóteses levantadas por alguns autores citados aqui acerca do
fenômeno de abertura vocálica nesses verbos que tradicionalmente têm suas vogais
rizotônicas fechadas. Neste trabalho, espera-se que, para o fenômeno de alternância
vocálica nos verbos irregulares da primeira conjugação, o uso tenha um papel mais
preponderante que o ambiente fonético. Embora o ambiente fonético seja relevante, viu-
se que não é, em alguns casos, a causa da abertura vocálica.
Espera-se que o fenômeno de abertura vocálica em verbos irregulares da
primeira conjugação seja um caso de generalização fonológica, em que palavras de
padrão menos freqüente na língua tendam a seguir um padrão fonotático mais freqüente
na língua (BYBEE, 2001). Mais detalhes serão vistos no capítulo 2, seção 2.3.2 O
capítulo seguinte trata da perspectiva teórica adotada neste trabalho.
CAPÍTULO 2
PERSPECTIVA TEÓRICA
38
2.1 Introdução
Neste capítulo, apresentam-se as bases teóricas em que foi fundamentada
esta dissertação, as linhas gerais dos modelos da Difusão Lexical, da Fonologia de Uso
e da Teoria de Exemplares. A última seção trata do conceito de Generalização
Fonológica, proposto por Bybee (2001) e o associa à alternância vocálica que ocorre nos
verbos irregulares da primeira conjugação do português.
2.2 O modelo neogramático e a Difusão Lexical
2.2.1 O modelo neogramático
Os neogramáticos dominavam hegemonicamente a lingüística do último
quartel do século XIX até a primeira metade do século XX. Os neogramáticos
postulavam que as mudanças fonéticas ocorriam mecanicamente, ou seja, sem exceções,
regidas por leis naturais. Para eles, o som era a unidade de mudança. As mudanças
sonoras eram entendidas como foneticamente graduais e lexicalmente abruptas, isto é,
as mudanças sonoras ocorriam gradativamente e, quando se completavam, atingiam
todo o léxico, de uma só vez. A mudança sonora era vista como o fim de processo e não
tinha, por isso, um caráter esporádico. As exceções às regras eram explicadas como
analogia ou empréstimo. A teoria neogramática não admitia que sistemas coexistentes
fossem possíveis, mas apenas um sistema único e homogêneo. O fato de o modelo
neogramático não admitir sistemas coexistentes e exceções às leis fonéticas foi
considerado pelos seus contendores como uma fragilidade do modelo neogramático. Tal
fragilidade já era apontada por Schuchardt, em 1885. Schuchardt (1885, p. 13/14)
propôs que uma mudança esporádica iniciada por analogia pudesse se espraiar
gradualmente através do léxico, sem que necessariamente o atingisse por completo.
39
Schuchardt foi um dos precursores da teoria da Difusão Lexical de que tratará a próxima
seção.
2.2.2 A Difusão Lexical
A teoria da Difusão Lexical surgiu oficialmente com Wang (1969) em uma
época em que a doutrina neogramática estava em voga. Para os difusionistas, a palavra é
a unidade de análise e por isso as mudanças são dirigidas por ela. Os difusionistas
propõem que uma mudança não afeta todas as palavras ao mesmo tempo e da mesma
forma, mas gradualmente, podendo ou não atingir todo o léxico. As exceções às
mudanças sonoras são vistas, portanto, como lacunas deixadas pela difusão da mudança.
Se as lacunas serão ou não preenchidas, será, de acordo com a Difusão Lexical, uma
questão para o tempo responder. Ao contrário do que os neogramáticos postulavam, as
mudanças sonoras são vistas como foneticamente abruptas e lexicalmente graduais, ou
seja, os sons mudam bruscamente, mas se estendem paulatinamente pelo léxico,
podendo ou não atingi-lo completamente. Wang (1993) sugere quatro possibilidades
lógicas para o mecanismo de mudança sonora nas línguas :
1.foneticamente abrupto e lexicalmente abrupto;
2.foneticamente abrupto e lexicalmente gradual;
3.foneticamente gradual e lexicalmente abrupto;
4.foneticamente gradual e lexicalmente gradual.
A primeira possibilidade é excluída por Wang (1993) pelo fato de a mudança
sonora precisar de tempo para seguir seu curso. A segunda é a adotada pelo seu modelo,
a Difusão Lexical. A terceira é a hipótese neogramática e a quarta possibilidade Wang
40
deixa em aberto. Segundo Wang (1993), há dois trabalhos que evidenciam a quarta
possibilidade: Fagan (1989) e Trudgill (1986). Em Fagan (1989), observou-se que
podem haver duas rotas fonéticas, as quais podem ser graduais ou abruptas ou ainda a
ocorrência das duas simultaneamente. Em Trudgill (1986), sugere-se uma redefinição da
Difusão Lexical, pois, no dialeto fudgin, a difusão é fonética e lexicalmente gradual. Na
próxima seção, veremos o trabalho de Labov (1981).
2.2.3 Labov (1981)
Labov (1981) tentou resolver o paradoxo existente entre neogramáticos e
difusionistas e propôs dois tipos de mudanças: as condicionadas pelo ambiente fonético
e mudanças por difusão lexical. A favor dos neogramáticos, Labov cita muitos
exemplos que apontam para mudanças foneticamente condicionadas que ocorreram em
todos os itens lexicais. Difusão lexical foi encontrada por ele no que ele chama de
redistribuição de uma classe de palavras abstratas para outra classe de palavras
abstratas. Labov (1981) apresenta dados do inglês da Filadélfia que evidenciam casos de
mudança por difusão lexical em alguns itens lexicais. A próxima seção resenha
brevemente Oliveira (1991) e (1995).
2.2.4 Oliveira (1991 e 1995)
Oliveira (1991) afirma que todas as mudanças se dão por difusão lexical.
Oliveira (1992) discute sobre a importância do contexto fonético na implementação da
mudança sonora à luz da Difusão Lexical. Oliveira (1992) sugere a adoção do traço –
[elaborado], o qual teriam itens que são mais freqüentemente atingidos pela mudança.
41
Oliveira (1995) discute alguns casos em que a mudança parece ser favorecida nos itens
mais freqüentes. Oliveira (1995) ainda compara os modelos neogramático e difusionista
e afirma que a diferença entre os dois modelos está no que ele denomina controladores
primário e secundário. A mudança neogramática teria como unidade básica de análise o
som, o controlador primário, enquanto que o secundário seria a palavra. Já na teoria da
Difusão Lexical seria o contrário: a palavra seria o controlador primário e o som o
secundário.
2.3 Estudos cognitivos e modelos multirepresentacionais
Desenvolvimentos fora do âmbito lingüístico, principalmente no âmbito da
psicologia, e, paralelamente, modelos computacionais fomentaram, nos estudos
lingüísticos, pesquisas acerca da representação de entidades lingüísticas na memória
humana. Em modelos computacionais, denominados conexionistas, postula-se que as
estruturas lingüísticas não existem previamente, isto é, não são inatas, mas são formadas
por meio de estímulos que elas recebem (c.f. BYBEE, 2001).
Langacker (1987) assume que a representação psicológica de um sistema
lingüístico, ou seja, a gramática da língua, é “um conjunto de rotinas cognitivas que são
formadas, mantidas e modificadas pelo uso lingüístico” (c.f. LANGACKER, 1987).
Não existiria uma separação entre a gramática, o léxico e a semântica. O léxico e a
gramática formariam um contínuo compartilhado de estruturas simbólicas. Em modelos
multirepresentacionais, igualmente, o uso tem papel predominante na representação
lingüística e há uma interação entre o léxico e a gramática. Neste trabalho, serão
considerados dois modelos multirepresentacionais, a Teoria de Exemplares (JOHNSON
42
e MULLENIX, 1997; PIERREHUMBERT, 2001) e a Fonologia de Uso (BYBEE,
2001). A próxima seção tratará da Teoria de Exemplares.
2.3.1 Teoria de exemplares
Desenvolvida por Johnson e Mullenix (1997) e Pierrehumbert (2001), a
Teoria de Exemplares postula que as palavras são representadas na memória por algo
como uma nuvem de ocorrências, denominadas tokens em inglês. Tais nuvens de
ocorrências (tokens) constituem conjuntos de exemplares que fazem parte do léxico de
uma língua. Nesse modelo, o material fonético não é excluído da representação.
Detalhes fonéticos seriam categorizados na memória com outros estímulos perceptuais,
sem que fossem perdidos no processamento. A variação seria lexicalmente específica,
isto é, cada palavra teria uma representação particular. Uma mesma palavra pode ser
categorizada várias vezes, com detalhes fonéticos diferentes.
Os exemplares trazem consigo, associadas às informações lingüísticas,
informações contextuais ou relacionadas a experiência de vida, idade, sexo, etc. As
palavras seriam representadas na memória e divididas em exemplares, de acordo com a
sua similaridade com outras palavras já representadas. O léxico e a gramática são inter-
relacionados nesse modelo. Ambos são interligados pela generalização de memórias
fonéticas categorizadas nos exemplares. Os exemplares são organizados em rede, em
uma espécie de mapa cognitivo e contêm informações lingüísticas e não-lingüísticas,
como ilustrado na figura (1):
43
FIGURA (1): organização em rede dos exemplares
contexto fonético
contexto
fatores sociais morfológico
significado pragmática
exemplar
No esboço acima, informações lingüísticas e não lingüísticas são
representadas na memória e constituem parte do conhecimento dos falantes. Palavras
semelhantes entre si são organizadas próximas umas às outras, sendo que a semelhança
entre as palavras pode ser em vários níveis, como semântico, fonológico, morfológico,
etc. A Teoria de Exemplares pressupõe que quanto mais vezes um determinado item
ocorrer, mais seu exemplar se torna robusto. O que contribui para a robustez dos
exemplares é a ocorrência alta com que um determinado item é utilizado na língua. A
essa robustez, Langacker (1987) chama de entrincheiramento. Segundo o autor,
(...) the occurence of any such event1 (cognitive occurence) leaves some kind of neurochemical trace that facilitates recurrence. If the event fails to recur, its trace decays; recurrence has a progressive reinforcement effect, however, so an event becomes more and more deeply entrenched through continued repetition (Langacker, 1987, p. 100).2
1 Langacker (1987) denomina evento “uma ocorrência cognitiva de qualquer grau de complexidade”. 2 (...) a ocorrência de qualquer evento deixa uma espécie de vestígio neuroquímico que facilita sua recorrência. Se o evento não mais ocorre, seu vestígio diminui. A sua recorrência, no entanto, tem um efeito de reforço, de forma que um evento se torna cada vez mais entrincheirado por meio da repetição continuada.
44
Pierrehumbert (2003) sugere, a partir de experimentos com falantes sobre a
aceitabilidade de seqüências morfofonológicas no inglês, que o conhecimento dos
falantes sobre fonotática é mais gradiente que categórico. Segundo a autora, as
probabilidades lexicais influenciam a percepção e a reprodução dos estímulos, de
acordo com sua freqüência de tipo. Padrões com pouca freqüência de tipo seriam
reanalisados.
Nesta seção, descreveu-se a Teoria de Exemplares. Na próxima seção será
apresentada a Fonologia de Uso.
2.3.2 Fonologia de Uso
A Fonologia de Uso foi desenvolvida por Joan Bybee e, como o nome já
diz, esse modelo preconiza que o uso da língua molde a forma e o conteúdo dos
sistemas sonoros a partir da experiência dos falantes. O uso que os falantes fazem da
língua afeta a representação mental dos itens lexicais. A mudança sonora interage com o
léxico e com a gramática. A difusão da mudança é vista como gradual e ocorre através
do léxico, atingindo algumas palavras, primeiramente, e não todas, de uma vez. Tal
concepção da difusão da mudança remete à quarta possibilidade mencionada por Wang
(1993), de que o mecanismo de mudança sonora nas línguas pode ser foneticamente
gradual e lexicalmente gradual (vide seção 2.2.2).
A Fonologia de Uso dá ênfase a dois fatores importantes: o conteúdo
fonético e semântico das línguas e o uso lingüístico. Seguem abaixo os princípios
básicos da Fonologia de Uso, segundo Bybee:
45
1. A experiência afeta a representação das palavras;
2. As representações mentais de objetos lingüísticos têm as mesmas propriedades
que as representações de outros objetos;
3. A categorização é baseada na identidade e na similaridade;
4. Generalizações sobre formas não são separadas da representação de formas, mas
emergem diretamente delas;
5. A organização lexical fornece generalizações e segmentação em vários graus de
abstração e generalidade;
6. O conhecimento gramatical é processual. (Bybee, 2001, p. 6).
Entre os modelos tradicionais e este, existe uma grande diferença, talvez, a
maior delas, se refira à postulação de regras. Na visão tradicional, o material contido nas
regras não aparece no léxico porque não se considera que o falante processe o detalhe
fonético. Na visão da Fonologia de Uso, o detalhe fonético passa a ser considerado parte
inerente das representações fonológicas. A representação é complexa e o acesso
simples. O modelo da Fonologia de Uso utiliza a noção de exemplares
(PIERREHUMBERT, 2001) e sugere que as palavras são categorizadas cognitivamente
pela similaridade fonética existente entre si. A freqüência com que os itens lexicais são
usados na língua afeta a representação mental e a forma fonética das palavras3.
3 O termo palavra é empregado neste trabalho como uma unidade de uso que pode ser isolada fonológica e pragmaticamente. Palavra, portanto, é vista aqui como uma unidade de produção e percepção (c.f. Bybee, 2001).
46
2.3.2.1 Freqüência das palavras
A proposta da Fonologia de Uso é de que as mudanças são condicionadas
pela freqüência com que as palavras ocorrem, dependendo se as palavras são mais ou
menos freqüentes, isto é, mais ou menos usadas pelos falantes. Há dois tipos de
freqüência: freqüência de token e freqüência de type, traduzidas aqui, respectivamente,
como freqüências de ocorrência e de tipo. As freqüências de tipo e de ocorrência têm,
segundo Bybee (2001), efeitos diferentes sobre as mudanças sonoras. De acordo com
ela, a implementação de mudanças foneticamente motivadas se dá geralmente em
palavras cuja freqüência de ocorrência (token) seja alta, enquanto que mudanças que
não são motivadas foneticamente tendem a ser condicionadas pela freqüência de tipo e
implementadas em palavras cuja freqüência de ocorrência (token) seja baixa. Nas
seções abaixo, serão dados mais detalhes sobre as freqüências de ocorrência e de tipo. A
próxima seção trata da freqüência de ocorrência.
2.3.2.1.2 Freqüência de ocorrência
A freqüência de ocorrência (token frequency) é a contagem do número de
vezes que um determinado item ocorre em um determinado corpus. Se a vogal [i], por
exemplo, ocorreu cento e sessenta vezes em um corpus, dir-se-á que a freqüência de
ocorrência desse segmento equivale a cento e sessenta. Bybee (2001) afirma que a
freqüência de ocorrência tem dois efeitos distintos que têm conseqüências importantes
para a fonologia e para a morfologia:
47
1º efeito - a freqüência de ocorrência mais alta atua em mudanças fonéticas
de elementos gramaticalizados ou sentenças que sofrem redução pela
repetição contínua.
2º efeito – ao contrário do primeiro efeito, as palavras mais freqüentes são,
nesse caso, mais resistentes à mudança. Este segundo efeito atua em palavras
menos freqüentes em casos que envolvem nivelamento analógico.
Sobre o primeiro efeito de freqüência de ocorrência, Bybee menciona o estudo de
Krug (1998) em que são mostradas as contrações inglesas I’m, I’ll, I’ve, can’t,
don’t, won’t, etc. Tais contrações ocorrem nas palavras mais freqüentes.
Hooper (1976b), evidencia que há uma tendência no inglês americano
de perda de silabicidade em ambiente de schwa átono seguido de sonante, como
em camera, every e em family, por exemplo. Hooper chama a atenção para o fato
de que tal perda de silabicidade ocorre mais em palavras cujas freqüências de
ocorrência sejam mais altas. Já em palavras de baixa freqüência de ocorrência,
como mammary e homily, a redução é menos provável de ocorrer. Bybee (2000b)
mostra que o cancelamento de [t] e [d] quando seguidos de consoante é mais
recorrente em palavras de freqüência de ocorrência mais alta, como em and, just e
went.
O segundo efeito de freqüência de ocorrência, ao contrário do
primeiro, torna os itens mais freqüentes mais resistentes a mudanças em que há
análise de outras formas, isto é, em mudanças por analogia. Esse tipo de mudança
geralmente envolve regularização morfológica. Segundo Bybee (2001), o fato de
tais itens serem muito freqüentes faz com que eles se incrustrem em padrões
48
individuais, de tal forma que se tornem menos suscetíveis a mudanças. Bybee
(2001, p.79) denomina tal fenômeno de fortalecimento. O fortalecimento ocorre
quando determinados exemplares tornam-se tão robustos que ficam resistentes a
mudanças a que exemplares mais franzinos não resistem. Casos de fortalecimento
são ilustrados em Bybee (2001, p. 12) e Phillips (1998). Bybee (2001) cita
exemplos de Bybee (1985) e Hooper (1976b): formas verbais do inglês com
alternância morfológica e pouco freqüentes tendem a se regularizar: weep/wept >
weeped; creep/crept > creeped; leap/leapt > leaped. Já os verbos muito freqüentes
não sofrem regularização: keep/kept; sleep/slept. Segundo Bybee, a regularidade
morfológica é sempre centrada nos itens mais freqüentes da língua. Phillips (1998)
mostrou que na mudança de acento na relação entre nomes e verbos do inglês,
como em convíct (nome ou verbo) > cónvict (nome) versus convíct (verbo), as
palavras menos freqüentes mudam primeiro. A próxima seção tratará da
freqüência de tipo.
2.3.2.1.3 Freqüência de tipo
A freqüência de tipo (type frequency) corresponde ao número de vezes que
uma determinada palavra ou item gramatical, como um sufixo, por exemplo, ocorre na
língua e é chamada também de freqüência de dicionário. Se a palavra ou item
gramatical ocorre, por exemplo, oitenta vezes, será dito, então, que a freqüência de tipo
é igual a oitenta. De acordo com Bybee (2001), a freqüência de tipo é, ao menos
parcialmente, determinante para a produtividade, isto é, para que um determinado
padrão possa se aplicar a outras formas da língua. A freqüência de tipo é, além disso,
importante para determinar o fortalecimento de um padrão fonotático, já que ela é
49
baseada no número de itens que compõe um conjunto ou um padrão de segmentos,
palavras, ou itens gramaticais na língua, ou seja, refere-se à freqüência de dicionário de
um determinado padrão da língua. Segundo Bybee (2001), padrões com alta freqüência
de tipo são mais aceitáveis que padrões de menor freqüência de tipo. Bybee (2001) dá
um exemplo dos verbos ingleses que no Past Tense têm o afixo –ed. Tais verbos do
inglês são mais produtivos que verbos irregulares do inglês, que não têm o afixo –ed do
Past Tense. No caso dos verbos da primeira conjugação do português, espera-se que a
freqüência de tipo do grupo dos verbos regulares seja maior que a freqüência de tipo
dos verbos irregulares. Caso tal hipótese seja verdadeira, espera-se que a alternância de
timbre vocálico, recorrente nas formas verbais rizotônicas dos verbos regulares, ocorra
também nas formas verbais rizotônicas dos verbos irregulares, mas nos verbos menos
freqüentes primeiro. Tal fenômeno seria um exemplo de generalização fonológica
(BYBEE, 2001, p. 93). Mais detalhes sobre esse fenômeno poderão ser vistos na seção
2.3.4 deste capítulo. A seção seguinte trata da noção de redes de associação entre as
palavras.
2.3.2.2 Redes de associação entre as palavras
Segundo a Fonologia de Uso (BYBEE, 2001), palavras que são fonética e
semanticamente semelhantes são representadas em categorias próximas entre si, de tal
forma que, quando um falante acessa uma palavra, seja para a produção ou para a
percepção, ele tem acesso a outras palavras semelhantes. As palavras, dessa forma,
seriam representadas em redes na memória e interligadas umas às outras por linhas de
associação.
50
A figura (2) representa uma rede na qual verbos da primeira conjugação são associados
uns aos outros:
FIGURA (2): Rede com os verbos da primeira conjugação
a l o c a r
alca
c o l o c a r
colca
a p o r t a r
aprta
r e p o r t a r
reprta
Como se pode ver na rede ilustrada na figura (2), as palavras são
categorizadas em redes, de acordo com a sua similaridade fonética. Nessas redes, há
relações parciais e relações mais estreitas entre as palavras. Nos exemplos na figura (2),
51
as similaridades são unidas por linhas de associação. No exemplo, são representadas
apenas as linhas que dizem respeito às características da primeira conjugação verbal,
que é o que interessa neste trabalho. As vogais médias fechadas das formas infinitivas
são diretamente ligadas às vogais médias abertas das formas flexionadas, de forma que a
alternância vocálica que ocorre na primeira conjugação entre formas arrizotônicas e
rizotônicas é também categorizada. As terminações de infinitivo também são ligadas
umas às outras, formando uma cadeia de similaridades. Tais similaridades são
armazenadas juntas, formando redes que podem se estender mais ainda, no que se refere
à complexidade de suas ligações. Na seção seguinte, será explorado o conceito de
padrão fonotático.
2.3.2.3 Padrões fonotáticos
A alternância vocálica que há entre formas arrizotônicas e rizotônicas nos
verbos da primeira conjugação constitui uma alternância morfofonológica ou um padrão
fonotático. Fonotática, segundo Bybee (2001, p. 88), são afirmações sobre seqüências
possíveis de fonemas. Na alternância vocálica que há nos verbos regulares da primeira
conjugação, as vogais médias radicais das formas infinitivas têm timbre fechado, mas
nas formas flexionadas, tais vogais tornam-se sempre abertas: entr[]ga (entregar),
col[]ca (colocar). Formas flexionadas como *entr[e]ga *col[o]cam, com vogais
médias fechadas nas formas rizotônicas, não são recorrentes. Pode-se dizer, portanto,
que há nos verbos regulares da primeira conjugação, uma restrição fonotática, que
restringe o uso das vogais médias altas [] e [], às formas flexionadas, e o uso das
vogais altas [e] e [o], apenas às formas verbais infinitivas. Formas verbais como
52
*entr[e]ga *col[o]ca não seriam favorecidas devido à existência da restrição fonotática
das vogais altas [e] e [o] às formas infinitivas: entr[e]gar, col[o]car. Portanto, dentre os
verbos regulares da primeira conjugação, vogais altas [e] e [o] somente ocorrem no
infinitivo e vogais médias altas [] e [] somente ocorrem nas formas flexionadas.
Pierrehumbert (2000) sugere que restrições fonotáticas sejam generalizações estatísticas
que os falantes fazem a respeito do léxico. A freqüência com que um determinado
padrão morfofonológico ocorre na língua seria determinante para a sua generalização
pelos falantes: “Phonotactic constraints arise as statistical generalizations over the
lexicon, and lexical statistics are gradiently reflected in well-formedness judgements.”4
(PIERREHUMBERT, 2000, p.12). Pierrehumbert et al. (2003, p.14) avaliam que “[…]
well-formedness is directly related to the perceived likelihood of the form. Furthemore,
this relationship is gradient rather than categorical”.5 Restrições fonotáticas seriam,
portanto, gradientes e não categóricas, isto é, elas seriam probabilidades de uma
determinada seqüência poder ocorrer devido a julgamentos de boa formação feitos pelos
falantes. Os falantes fariam tais julgamentos de acordo com a freqüência com que um
determinado padrão ocorre na língua. Não haveria, portanto, proibição de uma
determinada seqüência pouco freqüente ocorrer na língua, mas pouca probabilidade.
As restrições fonotáticas referentes ao timbre das vogais médias de acordo
com a tonicidade das formas verbais da primeira conjugação constituiriam um padrão
fonotático dos verbos regulares da primeira conjugação. A representação da alternância
de timbre vocálico como um padrão fonotático é esboçada na figura (3):
4 “Restrições fonotáticas surgem como generalizações sobre o léxico e estatísticas lexicais refletem-se gradativamente em julgamentos de boa formação” (tradução do autor). 5 “[...] (a) boa formação é diretamente relacionada à probabilidade percebida da forma. Além disso, essa relação é antes gradiente que categórica” (tradução do autor).
53
FIGURA (3): Alternância de timbre vocálico
alocar
alca
colocar
colca
aportar
aprta
reportar
reprta
A figura (3) sugere como seria a representação do padrão fonotático dos
verbos regulares da primeira conjugação. As linhas unem as similaridades entre os
verbos representados na rede. Apenas as relações referentes à alternância vocálica foram
consideradas, pois outras relações não seriam relevantes para o que se quer mostrar
aqui. Como se pôde ver em (3), as sílabas átonas das formas verbais infinitivas são
relacionadas às sílabas tônicas das formas flexionadas. Além da alternância vocálica, a
relação entre as terminações infinitivas e as vogais temáticas número pessoais também
seria importante na categorização do padrão fonotático. Tanto as sílabas átonas quanto
as sílabas tônicas de cada verbo são integrantes da raiz verbal. A diferença de timbre
vocálico entre uma sílaba e outra, marcada pela tonicidade, é condicionada pelo padrão
fonotático. Por causa desse padrão fonotático, falantes saberiam que os verbos regulares
da primeira conjugação têm alternância vocálica entre formas rizotônicas e
arrizotônicas, pois tal padrão com alternância vocálica seria representado na memória.
54
Os verbos irregulares da primeira conjugação, assim como os verbos
regulares, teriam também um padrão fonotático específico: vogal média alta, tanto nas
formas infinitivas quanto nas formas flexionadas: vel[e]jar – vel[]ja, como na figura
(4):
FIGURA (4): Rede com verbos irregulares
velejar
veleja
espelhar
espelha
fechar
fecha
Vê-se, na figura (4), a representação do padrão fonotático dos verbos
irregulares. As vogais fechadas das formas infinitivas seriam categorizadas e ligadas
umas às outras, juntamente com as vogais abertas das formas flexionadas: vogais
médias fechadas nas formas arrizotônicas e rizotônicas. Segundo a hipótese lançada
neste trabalho, o padrão fonotático dos verbos irregulares da primeira conjugação
tenderia a ser suplantado pelo padrão fonotático dos verbos regulares por generalização
fonológica (Bybee, 2001, p. 93). Se tal hipótese for verdadeira, ela evidenciaria, nesse
55
caso, a interação existente entre o léxico e a gramática, pois a estabilidade dos padrões
fonotáticos dos verbos seria diretamente relacionada ao número de itens existentes no
léxico. A seção seguinte trata especificamente desse tópico.
2.3.2.4 Generalização fonológica
Dá-se tradicionalmente o nome de analogia ao fenômeno definido por
Câmara Jr (1984) da seguinte forma:
“Mudança lingüística em que há uma interferência do plano formal da língua no plano fonológico ou, em outros termos, em que a fonação é afetada pela coesão formal entre os vocábulos, ou porque se cria uma associação entre configurações análogas que se reflete nas variantes, ou porque a associação morfológica ou semântica cria a associação entre as configurações fonológicas” (Câmara Jr., 1984, p. 50-51).
Segundo Câmara Jr, Há dois tipos de analogia:
1) “cruzamento analógico, em que há mudança fonológica de uma forma por
interferência de outra ou outras” (Câmara Jr., 1984, p. 51);
2) “Criação analógica, em que há o aparecimento de uma forma nova, que
elimina a antiga” (Câmara Jr., 1984, p. 51).
Há muito, os autores relacionam fenômenos de analogia com freqüência de
uso. Silva Neto (1956) lembra uma observação de Schuchardt (1885): Schuchardt lembrara, há bastantes anos, que a freqüência de certos grupos fonéticos favorece a formação de grupos idênticos: em suma, a freqüência de um processo fonético acaba por generalizá-lo [...] (SILVA NETO, 1952, p.16).
56
Segue abaixo a observação nas próprias palavras de Schuchardt (1885)6:
[...] So begünstigt die Häufigkeit gewisser Lautkomplexe die Neubildung identischer (z. B. ié = íe in ital. pièta), oder die Häufigkeit eines gewissen Lautwandels wird zur Allgemeinheit. Ich habe vor langen Jahren den Gedanken geäussert, dass im Italienischen (und im Romanischen überhaupt) ie, uo = vulgarlat. e, o ursprünglich, wie noch jetzt in manchen Dialekten, an ein folgendes i oder u gebunden war: vieni, buonu, buoni. Zunächst würde es durch begriffliche Analogie ausgedehnt worden sein: viene, buona, dann aber auch ohne eine solche: pietra, ruota, und Formen wie bene, bove (Plur. Buoi), nove (gegenüber nuovo) würden eben die letzten uneroberten Plätze bedeuten (SCHUCHARDT, 1885, p. 13/14)
O fenômeno descrito acima por Schuchardt é um tipo de analogia por
extensão de um padrão mais freqüente e pode ser relacionado ao primeiro tipo de
analogia mencionado por Câmara Jr. (1984), o cruzamento analógico. Phillips (1984)
menciona algumas mudanças não condicionadas foneticamente que afetam as palavras
menos freqüentes primeiro. Tais mudanças ocorreriam por nivelamento analógico. Em
casos de nivelamento analógico, uma determinada alternância gramatical que ocorre
apenas nas formas mais freqüentes (não-marcadas) passa a ocorrer também nas formas
menos freqüentes (marcadas) (c.f. BYBEE, 2001). Casos de cruzamento analógico
(CÂMARA JR., 1984) e de nivelamento analógico (PHILLIPS, 1984), parecem ser,
portanto, o mesmo fenômeno.
Bybee (2001) menciona casos em que além da freqüência de ocorrência,
também a freqüência de tipo estaria envolvida. A tais fenômenos Bybee (2001) dá o
nome de generalização fonológica. Em mudanças por generalização fonológica, padrões
de palavras mais freqüentes tenderiam a se expandir às custas de padrões menos
freqüentes na língua. A autora argumenta que, ao contrário de mudanças sonoras
6 [...] Assim, a freqüência de certos complexos sonoros favorece a nova formação de idênticos (complexos sonoros) ou a freqüência de uma certa mudança sonora é generalizada. Há longos anos, eu disse que no italiano (e sobretudo na românia) ie, uo = o e e o o do latim vulgar era oririginalmente, como ainda em alguns dialetos, ligado a um i ou u: vieni, buonu, buoni. Primeiramente, isso teria se extendido por analogia conceitual: viene, buona, mas, depois, teria acontecido também sem ela: pietra, ruota, e formas como bene, bove (Plur. Buoi), nove (em contraste com nuovo) significariam os últimos lugares não conquistados (tradução do autor).
57
motivadas foneticamente, em que se esperaria mudanças nos itens mais freqüentes,
generalizações fonológicas ocorreriam primeiro, nos itens menos freqüentes:
High-frequency words are protected from analogical change, which is what a generalization from a morphophonological rule would be, whereas a sound change of articulatory etiology would affect high-frequency items first (Bybee, 2001, p. 94)7
A tendência de um padrão mais recorrente a se expandir na língua pode ser
verificada em testes que relacionavam um determinado padrão fonotático de uma língua
à aceitabilidade, conferida pelos falantes ao padrão em questão. Em tais testes8, itens de
diferentes padrões silábicos foram avaliados por falantes nativos. Esses deveriam dizer
quais itens eram aceitáveis na língua, embora nenhum deles fosse, de fato, uma palavra
existente em sua língua. Os itens escolhidos pelos falantes como itens aceitáveis na
língua foram aqueles cujos padrões silábicos eram semelhantes a padrões fonotáticos
recorrentes em suas línguas. Tais padrões, por serem recorrentes, tinham freqüência de
tipo alta. Seguem alguns exemplos dados por Bybee (2001) do que ela denomina
Generalização Fonológica:
1) Morin et. al. (1990) evidenciam um caso de generalização em
que [] em final de palavra é tensionado para [o] no francês
padrão: métropolitain [metpolit] (metrô) torna-se [meto].
Morin argumenta que esse padrão generalizou de uma regra que
tensionou vogais no plural de substantivos e em adjetivos e mais
7 Palavras mais freqüentes são protegidas de mudanças analógicas, que é o que seria uma regra morfofonológica, ao passo que uma mudança de etiologia articulatória iria afetar primeiro os itens mais freqüentes (tradução do autor). 8 Jusczyk et al. (1994), Coleman (1996).
58
tarde generalizou para advérbios. O autor argumenta que o padrão
de difusão lexical não é o que se esperaria se se tratasse de
mudança motivada foneticamente. Para isso ele dá dois motivos: 1º
porque o singular de substantivos e adjetivos com “o” no plural foi
afetado primeiro antes que a regra fosse generalizada para palavras
invariáveis e 2º o advérbio trop cuja freqüência é muito alta parece
ser a última palavra a mudar;
2) Brown (1999), demonstra que a posteriorização de consoantes
labiais em dialetos do espanhol caribenho, como séptimo >
sé[k]timo ([p] >[k]) ocorre primeiro em palavras menos freqüentes
e que, nessa língua, o padrão de palavras com [p] em final de sílaba
é menos freqüente que o padrão com [k] na mesma posição, isto é,
o fenômeno de posteriorização no espanhol caribenho ocorre como
a extensão de um padrão mais freqüente às custas de um padrão
menos freqüente. As palavras que sofrem esse fenômeno são as
palavras menos freqüentes da língua.
No seu livro Morphology (1985), Bybee propôs:
High-frequency words form more distant lexical connections than low-frequency words. In the case of morphologically complex words, high-frequency words undergo less analysis, and are less dependent on their related base words than low-frequency words. (Bybee, 1985, p. 118)9
9 Palavras muito freqüentes formam conexões lexicais mais distantes que palavras menos freqüentes. No caso de palavras morfologicamente complexas, palavras muito freqüentes passam por menos análise e são menos dependentes de sua base de palavras relacionadas que as palavras menos freqüentes (tradução do autor).
59
Phillips (2001) também atesta a função da freqüência em casos que envolvem análise:
Changes which require analysis – whether syntatic, morphological, or phonological – during their implementation affect the least frequent words first; others affect the most frequent words first. (Phillips, 2001, p. 1)10
Cristófaro-Silva e Oliveira (2002) apontam também evidências de
generalização fonológica no português brasileiro. Cristófaro-Silva e Oliveira (2002),
discutem um caso semelhante de generalização fonológica, em que o R-forte pós-
consonantal pode ser substituído pelo tepe quando seguido de /l/ vocalizado. Palavras
do português como guelra e bilro, por exemplo, eram outrora pronunciadas sempre
guel[h]a e bil[h]o. Nessas palavras, somente o R-forte era possível, pois no português o
R-fraco [] não ocorria após consoantes, mas somente em posição intervocálica.
Cristófaro-Silva e Oliveira (2002) verificaram, no entanto, que palavras como guel[h]a
e bil[h]o podem agora ser também pronunciadas como guel[]a e bil[]o. Tal mudança
estaria ocorrendo no português devido à vocalização da consoante alveolar [l]. Por
causa da vocalização, tais consoantes seriam interpretadas como vogais, permitindo,
assim, a ocorrência do R-fraco. Cristófaro-Silva e Oliveira (2002) evidenciam que a
mudança de R-forte para R-fraco seguido de lateral pós-consonantal vocalizada é uma
mudança de um padrão menos freqüente para um padrão mais freqüente. Palavras com
a seqüência vogal-glide/R-forte são menos freqüentes que palavras com a seqüência
vogal-glide/R-fraco. Conseqüentemente, palavras do português com a seqüência vogal-
glide/R-forte tendem a seguir o padrão vogal-glide/R-fraco, que é o padrão gramatical
10 Mudanças que requerem análise, mudanças sintáticas, morfológicas ou fonológicas, afetam durante sua implementação as palavras menos freqüentes primeiro. Outras (mudanças) afetam as mais freqüentes primeiro (tradução do autor).
60
mais freqüente. A mudança ocorre, entretanto, como já se esperaria, nas palavras menos
freqüentes primeiro.
Foi visto, na seção 1.3 (p. 11 e 12), que os verbos da primeira conjugação
têm restrições fonotáticas na flexão verbal no que se refere às vogais que ocorreriam
nas formas rizotônicas. Nessas formas, verbos regulares só permitem vogais médias
baixas [] e [] e verbos irregulares vogais médias altas [e] e [o]. Portanto, formas
flexionadas como as mostradas nos exemplos, nas tabelas (8) e (9), seriam restringidas:
TABELA (8): Verbos regulares
Formas infinitivas Formas flexionadas esm[e]rar *esm[e]ro
empet[e]car *empet[e]co col[o]car *col[o]co m[o]ldar *m[o]ldo
TABELA (9): Verbos irregulares
Formas infinitivas Formas flexionadas vel[e]jar *vel[]jo
acons[e]lhar *acons[]lho r[ow]bar *r[w]bo
afr[ow]xar *afr[w]xo
Vê-se, na tabela (8), que a ocorrência de vogal média alta nas formas
rizotônicas de verbos regulares é pouco provável. A tabela (8) mostra formas
rizotônicas de verbos irregulares em que, tradicionalmente, a vogal média baixa seria
restringida. No caso dos verbos irregulares, pelo fato de seu padrão gramatical ser
menos freqüente na língua, os falantes passariam a aplicar neles as restrições fonotáticas
dos verbos regulares, por extensão do padrão mais freqüente. As transgressões às
restrições fonotáticas nos verbos irregulares ocorreriam quanto menor fosse o padrão
gramatical de cada grupo verbal e ocorreriam primeiro nos verbos menos freqüentes.
61
Nesta dissertação, lança-se, portanto, a hipótese de que verbos da primeira
conjugação do português, tradicionalmente com vogais médias fechadas nas formas
rizotônicas, estejam mudando seu padrão fonotático por Generalização Fonológica.
Verbos com ditongos [ej] e [ow] no radical; com terminação infinitiva em consoante
palatal seguida de vogal média e ainda alguns verbos em –ear se comportariam como
verbos regulares, com vogal média [e] e [o], por extensão desse padrão mais recorrente
às custas dos outros padrões, menos recorrentes. Segue a conclusão deste capítulo.
2.4 Conclusão
Expuseram-se, neste capítulo, os modelos teóricos adotados nesta pesquisa,
a Teoria de Exemplares (JOHNSON E MULLENIX, 1997; PIERREHUMBERT, 2001) e a
Fonologia de Uso (BYBEE, 2001) e o conceito de Generalização Fonológica, sugerido
por Bybee (2001). Em casos de generalização fonológica, palavras de um padrão mais
freqüente generalizam seu padrão às custas de palavras de um padrão menos freqüente
na língua. Tal tipo de mudança ocorreria nas palavras menos freqüentes primeiro. A
hipótese levantada neste trabalho é de que a abertura vocálica nas vogais médias
rizotônicas dos verbos irregulares da primeira conjugação seja um caso de
generalização fonológica. A hipótese formulada neste capítulo será investigada nesta
dissertação. A metodologia empregada neste trabalho será apresentada no próximo
capítulo e, em seguida, a análise dos dados.
CAPÍTULO 3
METODOLOGIA
63
3.1 Introdução
Este capítulo descreve os procedimentos empregados para a obtenção e
seleção de dados para esta pesquisa. Os verbos da primeira conjugação foram
primeiramente classificados em grupos verbais. Em seguida, os dados foram obtidos por
ferramentas eletrônicas e selecionados de acordo com critérios a serem descritos neste
capítulo. Foram empregados neste trabalho três tipos de corpora, dois corpora lingüísticos
eletrônicos que serão chamados de “corpora internos” e o corpus obtido pela eliciação de
dados de informantes de Belo Horizonte, aqui denominado “corpus externo”. A seção
seguinte descreverá o procedimento de classificação dos verbos da primeira conjugação.
3.2 Classificação dos verbos da primeira conjugação
No capítulo 2, capítulo sobre o foco teórico desta dissertação, foi visto que um
grupo determinado de verbos da primeira conjugação apresenta um padrão gramatical
mais numeroso que outros. Espera-se que esse grupo de verbos de padrão gramatical mais
freqüente exerça influência sobre verbos de outros grupos menos freqüentes, o que seria
um caso de generalização fonológica. Para verificar a freqüência de tipo dos verbos da
primeira conjugação, foi necessário classificar os verbos da primeira conjugação com
alternância vocálica entre formas rizotônicas e arrizotônicas, de acordo com seus tipos
gramaticais. Tal classificação foi feita apenas com os verbos regulares e irregulares da
primeira conjugação com vogal média nas formas rizotônicas, isto é, verbos que
interessam a esta pesquisa, com alternância vocálica regular entre formas infinitivas e
flexionadas, como p[e]gar, p[]go, p[]ga e col[o]car, col[]co, col[]ca e verbos que
tradicionalmente têm vogais médias rizotônicas fechadas, como vel[e]jar, vel[e]jo,
64
vel[e]ja; r[ow]bar, r[ow]bo, r[ow]ba. Os verbos regulares da primeira conjugação
foram todos incluídos em um só grupo verbal, pois a maioria dos verbos dessa
conjugação têm alternância vocálica nas formas flexionadas: p[e]gar, p[]go, p[]ga e
col[o]car, col[]co, col[]ca1. O critério utilizado para a classificação dos verbos
irregulares foi separá-los de acordo com o segmento seguinte à vogal média radical de
cada verbo, pois tais segmentos poderiam influenciar as vogais médias anteriores a eles.
Foram considerados os seguintes segmentos:
1) vogal [a], que constitui com a vogal média [e] ou sua
variante [i], anterior a ela, na terminação infinitiva em [ia],
grafada ortograficamente com –ear, como em chantagear
[ataia];
2) a semivogal anterior alta [j], que constitui com a vogal
média [e], anterior a ela, na terminação infinitiva em [eja],
grafada ortograficamente como –ear, como em frear [feja];
3) as semivogais: [j] e [w], que juntamente com as vogais
radicais [e] e [o] que as precede formam os ditongos [ej] e
[ow], em verbos como peitar [pejta] e roubar [howba];
1 Verbos cuja vogal média rizotônica fosse seguida de uma consoante nasal como [m] ou [n] foram excluídos da classificação, já que nesses casos a abertura não ocorre devido à nasalidade das consoantes nasais: r[e]mar, r[e]mo, r[e]ma; telef[o]nar, telef[o]no, telef[o]na.
65
4) os segmentos [a], [a] ou [la] e [a], que juntos à vogal
média anterior [e] precedente formam as terminações
infinitivas [ea], [ea] ou [ela] e [ea], grafados
ortograficamente –ejar, -elhar e -echar, como nos verbos
velejar [velea], aconselhar [akosela] e fechar [fea].
Com base nas informações acima, a classificação dos verbos foi feita em cinco grupos e
nove subgrupos, a saber:
Grupo 1A – verbos regulares da primeira conjugação, ou seja, verbos em
que as vogais médias anterior e posterior [e] e [o] de seus radicais sofrem
sempre alternância vocálica entre as formas arrizotônicas e rizotônicas como
coop[e]rar coop[]ro, coop[]ra; p[o]dar, p[]do, p[]da. A partir desse
grupo, foram classificados os grupos de verbos irregulares, ou verbos que
podem ou não sofrer abertura vocálica;
Grupo 2A - verbos com terminação em hiato [ia], como em chantagear;
Grupo 2B - verbos em ditongo com terminação em ditongo decrescente
seguido de hiato: [eja], como em frear;
Grupo 3A - verbos com radical em ditongo [ej], como em ajeitar;
Grupo 3B - verbos com radical em ditongo [ow], como em roubar;
Grupo 4 – verbos com terminações infinitivas em consoantes palatais: [, ,
] e seus subgrupos:
66
Grupo 4A - consoante [], como em almejar;
Grupo 4B consoante [], como em aconselhar;
Grupo 4C consoante [], como em bochechar.
A tabela (10) mostra os verbos divididos de acordo com suas terminações:
TABELA (10): Grupos verbais da primeira conjugação
grupos verbais característica exemplos
G1A Verbos em [e] esp[e]rar, esp[]ra G1B Verbos em [o] nam[o]rar, nam[]ra
G2A Verbos em [ea] nom[ea]r, ele nom[ej]a G2B Verbos em [eja] fr[eja]r, fr[ej]a
G3A Verbos em [ej] aj[ej]tar, aj[ej]ta G3B Verbos em [ow] afr[ow]xar, afr[ow]xa
G4A Verbos em [ea] vel[e]jar, vel[e]ja G4B Verbos em [ea/ela] ajo[e]lhar, ajo[e]lha G4C Verbos em [ea] f[e]char, f[e]cha
Os verbos pertencentes aos Grupos 2 (chatear, chantagear, mear, frear) 3
(ajeitar, roubar) e 4 (velejar, espelhar, fechar)2 e às suas subdivisões podem sofrer
abertura vocálica nas formas rizotônicas, diferentemente dos verbos regulares,
pertencentes ao Grupo 1, que têm sempre vogal aberta3.
Espera-se que a abertura vocálica ocorra nos verbos do Grupo 3, com ou
sem monotongação. Note-se que, na variedade de Belo Horizonte, tratada nesta
2 Os grupos e subgrupos verbais serão doravante identificados com os verbos que a eles pertencem, dispostos entre parênteses. 3 Excetuando-se verbos em vogal média cuja vogal rizotônica seja nasalizada ou seguida de consoante nasal. Nesses casos, a vogal média rizotônica será fechada (Viana, 1973), como em comentar – eu/ele com[e]to(a) ou remar – eu/ele r[e]mo(a).
67
dissertação, observa-se que a abertura vocálica ocorre sem que a monotongação
necessariamente aconteça: r[ow]bar, r[w]/[]bo, r[w]/[]ba4.
Viu-se nesta seção que os verbos da primeira conjugação foram classificados
em quatro grupos verbais. O primeiro grupo, o Grupo 1 (esperar, tocar), contém verbos
regulares da primeira conjugação, ou seja, verbos que têm sempre alternância vocálica
em suas vogais médias rizotônicas, como entr[e]gar, entr[]ga; col[o]car, col[]ca. Os
outros grupos, Grupos 2 (chantagear, mear), 3 (receitar, afrouxar) e 4 (fechar,
bochechar), e seus subgrupos, contêm verbos que tradicionalmente têm vogais médias
fechadas, nas formas rizotônicas, mas podem eventualmente sofrer abertura vocálica
nessas formas.
Na próxima seção, será mostrado como foram verificadas as freqüências de
tipo dos verbos da primeira conjugação.
3.3 Verificação das freqüências de tipo
Para verificar a freqüência de tipo dos verbos a serem analisados nesta
dissertação, foi realizado um levantamento no Dicionário Eletrônico Michaelis
(www.uol.com.br/michaelis) e no corpus do Instituto LAEL da PUC de São Paulo. Na
próxima seção, será visto como foi feita a coleta de dados no Dicionário Michaelis.
4 Por esse motivo, a posição assumida nesta dissertação difere da posição adotada por Albano (2001). Segundo Albano (2001), a abertura vocálica na vogal média [o] no ditongo [ow] só é possível quando há monotongação ou quando a semivogal for proveniente de consoante alveolar, como no verbo soltar [swta]. Nesta pesquisa assume-se, no entanto, que a abertura vocálica é possível em ambos os casos, com ou sem monotongação.
68
3.3.1 O Dicionário Eletrônico Michaelis
O Dicionário Eletrônico Michaelis é um dicionário que permite buscas por
palavras inteiras ou apenas por um trecho de palavra. Esse dicionário foi utilizado para
obter a freqüência de tipo de cada grupo verbal selecionado para esta pesquisa, ou seja, a
freqüência de tipo dos Grupos 1 (A e B: esperar, colocar), 2 (A e B: chantagear, frear), 3
(A e B: peitar, afrouxar) e 4 (A, B e C: festejar, espelhar, bochechar). Para obter a
freqüência de tipo de cada grupo verbal, isto é, o número de verbos que há em cada grupo
verbal, buscaram-se no Dicionário Eletrônico Michaelis todas as terminações encontradas
na classificação dos verbos da primeira conjugação. No caso dos verbos dos Grupos 2
(chatear, mear) e 4 (despejar, aconselhar, fechar), bastou procurar por verbos que
tivessem terminações em -ear, como balear e mear; em -ejar, -elhar e -echar, como
festejar, avermelhar e bochechar. Para a busca dos verbos dos Grupos 1 (esperar,
colocar) e 3 (ajeitar, louvar), foram procurados verbos que contivessem um trecho com
vogais médias [e] e [o] (para os verbos do Grupo 1) e trecho com ditongos decrescentes
[ej] e [ow] (para os verbos do Grupo 3). Após a busca, selecionaram-se apenas verbos
que tivessem vogais médias ou ditongos decrescentes nos radicais. Segue abaixo a tabela
(11) com o total de tipos gramaticais encontrados para os Grupos 1 e 3 e seus respectivos
subgrupos, depois da busca no Dicionário Eletrônico Michaelis:
69
TABELA (11):Total de tipos dos verbos dos Grupos 1 e 3 encontrados no Dicionário
Michaelis
Grupo 1 Grupo 3
A B A B
Vogal [e] Vogal [o] Ditongo [ej] Ditongo [ow]
1. ebar 2. ebrar 3. ecar 4. ecar 5. eçar 6. ecrar 7. ectar 8. edar 9. edrar 10. efar 11. eflar 12. egar 13. eglar 14. egrar 15. elar 16. eltrar 17. elpar 18. elvar 19. epar 20. eptar 21. equar 22. erar 23. erbar 24. ercar 25. erçar 26. erçar 27. erdar 28. erfar 29. ergar 30. erlar 31. ermar 32. ernar 33. errar 34. ersar 35. ertar 36. ervar 37. esar 38. escar 39. esclar 40. esdar 41. esgar 42. esmar 43. espar 44. essar 45. estar 46. estrar 47. etar 48. etrar 49. evar 50. evrar 51. exar 52. ezar
1. obar 2. obrar 3. obstar 4. ocar 5. oçar 6. ochar 7. odar 8. ofar 9. ofrar 10. ogar 11. ograr 12. ojar 13. olar 14. olcar 15. oldar 16. oldrar 17. olfar 18. olgar 19. olhar 20. olmar 21. olpar 22. oltar 23. olpar 24. olsar 25. olvar 26. opar 27. oplar 28. oprar 29. optar 30. orar 31. orcar 32. orçar 33. ordar 34. orgar 35. ormar 36. ornar 37. orrar 38. orsar 39. ortar 40. orvar 41. osar 42. oscar 43. ossar 44. ostar 45. ostrar 46. otar 47. ovar 48. oxar 49. ozar
1. eiar 2. eibar 3. eicar 4. eiçar 5. eichar 6. eidar 7. eifar 8. eigar 9. eijar 10. eilar 11. eilhar 12. eilhar 13. eimar 14. einar 15. eipar 16. eirar 17. eisar 18. eissar 19. eitar 20. eivar 21. eixar 22. eizar
1. oubar 2. oucar 3. ouçar 4. ouchar 5. ougar 6. oujar 7. oular 8. oulhar 9. oupar 10. ourar 11. ousar 12. oussar 13. outar 14. ouvar 15. ouxar
Total de tipos Total de tipos Total de tipos Total de tipos 52 49 22 15
97 37
70
Na tabela (11), pode-se ver que os Grupos 1A (amarelar, entregar) e 1B
(colocar, podar) têm maior número de tipos gramaticais que os dos verbos do Grupo 3
(beirar, peitar, roubar, louvar). Note-se, porém, que os tipos gramaticais encontrados nos
grupos verbais dizem respeito ao número de afixos presentes nos verbos que compõem cada
grupo verbal. Para determinar a freqüência de tipo dos Grupos 1 e 3, contaram-se quantos
verbos ocorrem na língua com cada um dos sufixos encontrados em cada grupo verbal, ou
seja, quantos verbos há no português, por exemplo, com o sufixo –ebar, ou com o sufixo -
etar, etc. A soma do número de verbos encontrados com tais sufixos, em cada grupo verbal
é o número referente à freqüência de tipo de cada grupo verbal. Os resultados dessa última
soma podem ser vistos na tabela (12):
TABELA (12): Freqüências de tipo do Dicionário Eletrônico Michaelis
A Freqüência de tipo dos verbos em[e] 1215 tipos Grupo 1
B Freqüência de tipo dos verbos em [o] 840 tipos
Grupo 2 A Freqüência de tipo dos verbos em [ea]r 545 tipos
B Freqüência de tipo dos verbos em [eja]r 7 tipos
A Freqüência de tipo dos verbos em [ej] 206 tipos Grupo 3
B Freqüência de tipo dos verbos em [ow] 71 tipos
A Freqüência de tipo dos verbos em – [e] 104 tipos
B Freqüência de tipo dos verbos em –[e] 34 tipos
Grupo 4
C Freqüência de tipo dos verbos em –[e]ar 22 tipos
A tabela (12) mostra que os verbos do Grupo 1 (quebrar, endossar) têm a
maior freqüência de tipo, seguidos pelos verbos do Grupo 2A (chatear, apear) com um
número também alto de tipos. A tabela (12) mostra também que os verbos com padrão
menos freqüente são os verbos dos Grupos 2B (enfear, frear), 3 (ajeitar, afrouxar) e 4
(festejar, espelhar, bochechar) De acordo com a hipótese lançada neste trabalho, espera-
se que os Grupos 2B (enfear, frear), 3 (ajeitar, afrouxar) e 4 (festejar, espelhar,
71
bochechar), de padrão menos freqüente, tendam a se comportar como verbos do padrão
mais freqüente da língua, que, pelo que mostra a tabela, são os verbos do Grupo 1
(esperar, colocar), o grupo dos verbos regulares. Como os verbos do Grupo 2A
(chantagear, chatear) têm um número também elevado de tipos, espera-se que tais verbos
não sigam o padrão do Grupo 1 (emperrar, ornar), pois por terem um número elevado de
tipos na língua, seus exemplares seriam robustos, o que garantiria que seus verbos não
sofressem mudanças por analogia. Convém mencionar novamente, que os Grupos verbais
2B (cear, brear), 3 (enfeitar, louvar) e 4 (velejar, aconselhar, fechar) possuem padrão
pouco freqüente e, por isso, de acordo com a hipótese lançada nesta dissertação, seus
verbos poderiam sofrer abertura vocálica nas formas rizotônicas. Como o padrão pouco
freqüente dessas formas verbais seria pouco acessado pelos falantes, se comparado ao
grande padrão dos verbos do Grupo 1 (emperrar, ornar), seus exemplares seriam
franzinos e, por isso, seus verbos tenderiam a se comportar por analogia como os verbos
do Grupo 1, isto é, o grupo dos verbos com vogal média [e] e [o] nos radicais, ou o grupo
dos verbos regulares.
Entre os verbos do Grupo 1B (colocar, ornar), foram incluídos verbos cujas
formas rizotônicas tenham ditongo com semivogal oriunda de consoante lateral alveolar
[l], como em m[ow]dar e s[ow]tar, por exemplo. O motivo para a inclusão desses verbos
no Grupo 1B deve-se ao fato de seu comportamento fonético ser semelhante ao dos
verbos do Grupo 1B, isto é, suas vogais médias rizotônicas são sempre abertas e, por isso,
não poderiam ser incluídos entre os verbos irregulares, já que suas vogais não sofrem
abertura vocálica, como se pode verificar na tabela (13):
72
TABELA (13): Verbos regulares Verbos regulares da primeira conjugação
infinitivo 1º pessoa 3º pessoa
colocar - col[o]car (eu) col[]co (você/ele) col[]ca
amolar - am[o]lar (eu) am[]lo (você/ele) am[]la
Verbos com radical em ditongo [ow] proveniente de lateral vocalizada
moldar - m[ow]dar (eu) m[w]do (você/ele) m[w]da
soltar - s[ow]tar (eu) s[w]to (você/ele) s[w]ta
Também foram incluídos no Grupo 1B (colocar, ornar) verbos em vogal
média posterior seguida de consoante palatal [], [] e [], como entojar, arrolhar e
arrochar, pois esses verbos sofrem abertura vocálica em suas vogais rizotônicas,
regularmente, como os verbos do Grupo 1: ent[]ja, arr[]lha e arr[]cha. Por esse
motivo, eles não foram incluídos no Grupo 4 (velejar, espelhar, bochechar). Segue
abaixo a pesquisa de tipos feita no corpus do LAEL.
3.3.2 Corpus do LAEL
O corpus LAEL é disponível em duas modalidades, corpus escrito e corpus
oral. Ambos os corpora foram utilizados nesta pesquisa. O objetivo de usar os dois
corpora, escrito e oral, foi devido à possibilidade de comparar os dados obtidos nos dois
corpora e comparar as freqüências de ocorrência atribuídas a cada verbo, indicadas ao
lado de cada palavra da lista de palavras que compõe o corpus LAEL. Como eram dois
corpora distintos (escrita e fala), não se esperava encontrar para cada verbo valores iguais,
mas semelhantes. A parte de seleção das terminações verbais existentes na primeira
conjugação não precisou ser feita novamente, pois já havia sido realizada para a pesquisa
no Dicionário Michaelis. Bastou procurar no corpus do LAEL verbos com as terminações
73
já disponíveis. Naturalmente, alguns tipos encontrados no Dicionário Eletrônico
Michaelis não puderam ser encontrados no LAEL, pois nesse corpus somente há palavras
de uso contemporâneo na língua, ao contrário de um dicionário, que é um registro de
todas as palavras da língua, sejam elas usadas contemporaneamente ou não. Na tabela
(14), são mostradas as freqüências de tipo obtidas nas duas modalidades do corpus do
LAEL, o corpus escrito e o corpus oral. As freqüências são comparadas com as
freqüências obtidas no Dicionário Michaelis:
Tabela (14): Comparação entre os tipos encontrados no Dicionário Michaelis e no
corpus LAEL escrita e LAEL fala
Grupos subgrupos Freqüência de tipos Michelis
n. tipos
LAEL
escr.
n. tipos
LAEL
fala
n. tipos
Diferença %
LAEL escrita
Diferença%
LAEL fala
Grupo 1 A tipo em [e] 1400 441 147 31,50% 33,33%
B tipo em [o] 840 341 153 40,60% 44,87%
Grupo 2 A tipo em [ea]r 481 219 59 45,53% 27,00%
B tipo em [ea]r 7 4 3 57,00%
75,00%
Grupo 3 A tipo em [ej] 206 60 18 29,13% 30,00%
B tipo em [ow] 71 17 8 23,94% 47,06%
Grupo 4 A tipo em [e] 104 58 6 55,77% 10,34%
B tipo em [e] 34 11 5 32,35% 45,45%
C tipo em [e]ar 22 3 1 13,64% 33,33%
Na tabela (14), pode-se ver que os tipos mais freqüentes se encontram nos
Grupos 1A (esperar, enxertar) 1B (tocar, entortar) e 2A (atear, enlamear), enquanto que
os Grupos 2B e 3 e 4 abrangem os tipos menos freqüentes. Nas três fontes essa diferença
se mantém.
Na próxima seção, será descrito o procedimento de levantamento das
freqüências de ocorrência.
74
3.4 Verificação das freqüências de ocorrência
Para verificar a freqüência de ocorrência dos verbos selecionados, foram
utilizados dois meios:
1) uma página na Internet denominada Linguateca/CETEM –
Corpus de Extractos de Textos Electrónicos
(www.linguateca.pt) cujo corpus é composto de um milhão de
palavras oriundas de textos diversos do jornal A Folha de S.
Paulo.
2) O corpus do Instituto LAEL em que foi feita a pesquisa de
tipos mostrada na seção 3.3.2.
Nesses dois corpora é possível verificar a freqüência de ocorrência das
formas infinitivas e flexionadas de verbos do português. A diferença entre esses dois
corpora (1) CETEM 2) LAEL) é que o corpus de número 2, corpus LAEL, fornece as
formas verbais com a sua freqüência de ocorrência, mas não os trechos dos textos em que
as formas ocorreram. Tais textos são disponibilizados no próprio instituto, mas não
“online”, como o CETEM. Ao contrário do LAEL, no CETEM é possível verificar a
fonte de todas as ocorrências acusadas simultaneamente à busca.
Para fazer a pesquisa, foram escolhidas as formas arrizotônicas infinitivas e
as formas rizotônicas de primeira, segunda e terceira pessoas. O que justificou a escolha
pelas formas infinitivas, de primeira, segunda e terceira pessoas na pesquisa foi o fato de
nas formas infinitivas as vogais médias serem arrizotônicas e sempre fechadas, ao passo
que nas formas rizotônicas, elas podem ser ou não abertas. Os pronomes escolhidos foram
eu, ele e ela porque esses são os pronomes com maior freqüência de ocorrência
encontrados no corpus CETEM. A tabela (15) mostra os valores de freqüência de
75
ocorrência dos pronomes pessoais do português encontrados no corpus CETEM. Foram
considerados somente os pronomes cujas formas verbais equivalentes no presente do
indicativo são rizotônicas. Os pronomes foram dispostos na tabela (15) em ordem
decrescente de suas freqüências de ocorrência:
TABELA (15) Freqüência de ocorrência dos pronomes
Pronomes Frq
ele 45.190
eu 17.251
ela 16.903
eles 12.767
vocês 1.114
você 10.799
elas 4.713
tu 500
Pode-se ver na tabela (15), que os pronomes ele, eu e ela são os pronomes
mais freqüentes. Apesar de não ter freqüência muito elevada, o pronome você foi incluído
pelo fato de sua forma verbal equivalente ser idêntica às formas verbais de terceira
pessoa, no presente do indicativo: você entr[]ga, ele entr[]ga.
Foi feita a diferenciação entre “ele” e ”ela” nas formas verbais de terceira
pessoa para excluir a possibilidade de as vogais médias tônicas dos pronomes “ele” e
”ela” poderem influenciar a vogal média da forma verbal rizotônica que segue os
pronomes. De acordo com essa hipótese, ao contrário da vogal tônica do pronome “ele”, a
vogal média-alta [e], a vogal média-baixa [] do pronome “ela” influenciaria por
76
assimilação a abertura vocálica da forma verbal5. A utilização do pronome “você”, cuja
sílaba tônica tem também uma vogal média-alta ajudará a verificar essa hipótese.
Foram excluídas da pesquisa formas verbais cujos sujeitos não apareciam no
trecho do texto retirado do corpus, ou seja, quando a forma verbal rouba, por exemplo,
ocorreu no corpus sem seu pronome pessoal equivalente: (eu, você, ele, etc) rouba, tal
forma verbal não foi incluída. Note-se que a diferenciação das formas gramaticais de
terceira pessoa com os pronomes “você”, “ele” e “ela” somente foi possível no corpus
CETEM, pois tal corpus, além de informar a freqüência de ocorrência de cada forma,
fornece também os trechos dos textos em que elas ocorreram. Sendo assim, pôde-se
identificar qual pronome precedia a forma verbal no corpus, se um pronome, um
substantivo, etc. No corpus do LAEL não foi possível fazer tal diferenciação porque as
palavras ocorrem no corpus em forma de lista. Por essa razão, somente as formas verbais
são fornecidas, sem qualquer indicação do sujeito.
Ao verificar as freqüências de ocorrência de primeira e terceira pessoas
verbais, procurou-se ter atenção às formas homógrafas, que poderiam ser verbos,
adjetivos ou substantivos. Nos dois corpora, por exemplo, foi encontrada a forma beijo,
com freqüência de ocorrência 554 no corpus LAEL e 294 no CETEM. No entanto, no
CETEM, a forma beijo referente à forma verbal teve apenas uma ocorrência. No corpus
LAEL, se os pronomes que antecedem as formas verbais pudessem ser verificados,
certamente o número de ocorrências da palavra beijo (554), referente à forma verbal,
baixaria consideravelmente. O mesmo vale, por exemplo, para a forma roubo. No LAEL,
a forma roubo teve freqüência de ocorrência equivalente a 967. Não se sabe, entretanto,
se a palavra roubo que se encontra no corpus LAEL refere-se à forma verbal de primeira
5 Como: ele f[e]cha, mas ela f[]cha, por exemplo. Caso essa hipótese se mostre verdadeira, a suposta diferenciação vocálica entre as formas verbais rizotônicas, referentes aos pronomes “ele” e “ela” , seria um caso evidente de metafonia na primeira conjugação, isto é, uma vogal mudaria de timbre vocálico por assimilação de uma outra vogal de timbre diverso.
77
pessoa do verbo roubar ou é um substantivo, roubo, pois a forma verbal roubo e o
substantivo roubo são homógrafos. Ao fazer esta pesquisa, tais possibilidades foram
consideradas.
Após verificar as freqüências de ocorrência para as formas verbais
desejadas, os verbos e suas freqüências foram dispostos em uma tabela, como no exemplo
abaixo dos verbos aconselhar e roubar na tabela (16):
TABELA (16): Modelo de tabela
verbos Freq. Inf. Freq 1 p. Freq 2 p. (vc) Freq. 3. p.
masc fem
aconselhar 40 22 7 140 69
roubar 408 0 4 88 29
Apesar de o verbo aconselhar mostrar freqüências de ocorrência
relativamente altas das formas gramaticais correspondentes ao infinitivo: 40 e aos
pronomes “eu”: 22, “ele:” 140 e “ela”: 69, a freqüência de ocorrência foi baixa na forma
gramatical relativa ao pronome “você”: 2. Já no verbo roubar, as formas de infinitivo e de
terceira pessoa masculina “ele” mostraram-se altas: respectivamente 408 e 88.
As informações fornecidas nesta seção serão importantes para entender como foi
feita a seleção dos verbos para esta pesquisa, o que será visto na próxima seção.
78
3.5 Seleção dos verbos para a pesquisa
Para a seleção dos verbos para a pesquisa, adotou-se o seguinte critério:
verbos que tivessem freqüência de ocorrência zero no infinitivo, na primeira e na
terceira pessoa gramatical referentes aos pronomes pessoais “ele” e “ela” seriam
excluídos quando houvesse a possibilidade de escolha por verbos com freqüência acima
de 1. Tal critério foi adotado para limitar o número de verbos a serem usados na
pesquisa, uma vez que o seu número era muito elevado. Depois de excluídos os verbos
com freqüência zero, foram selecionados quatro verbos de cada Grupo, dois menos
freqüentes e dois mais freqüentes. Para isso foram somadas as freqüências de primeira e
terceira pessoas (ele e ela). As freqüências do pronome “você” não foram incluídas na
seleção de verbos devido à sua baixa ocorrência nos corpora. Em resumo, a freqüência
de ocorrência zero somente foi admitida em três casos:
1) Na forma verbal referente à pessoa gramatical “você”. Nesse
caso, a freqüência zero foi admitida por haver pouca ocorrência de
verbos nessa pessoa, uma vez que na modalidade escrita as pessoas
do singular mais usadas no discurso são os pronomes “eu”, “ele” e
“ela”,
2) quando não houve possibilidade de escolha por formas verbais
com freqüência de ocorrência acima de um;
3) quando os verbos tinham comportamento diverso do restante
dos verbos do grupo a que eles pertenciam. Figuram como
79
exemplo de tais verbos afrouxar e roubar. Cada caso particular
será discutido em detalhes.
Nos casos ilustrados acima, verbos que tivessem número de freqüência zero
foram incluídos, do contrário não haveria, em alguns casos, verbos suficientes para a
pesquisa, devido à baixa freqüência de ocorrência de tais verbos. Casos desse tipo
ocorreram, por exemplo, nos Grupos 4B (aconselhar, ajoelhar) e 4C (fechar,
bochechar). Em tais grupos, foi necessário incluir verbos cujas formas verbais têm
freqüência de ocorrência abaixo de zero, pois poucos verbos desses grupos têm
freqüência acima de um.
No Grupo 4C (fechar, bochechar), em vez de quatro, somente puderam ser
selecionados dois verbos, ambos com freqüência baixa de ocorrência: fechar
(freqüência acima de um) e: bochechar (freqüência zero no infinitivo e em todas as
pessoas), pois além dos verbos frechar e flechar, cujas vogais rizotônicas são sempre
abertas, havia somente arcaísmos no grupo 4C, como amechar e barbechar. Arcaísmos
não foram utilizados por não serem, geralmente, utilizados pelos falantes.
Nos verbos afrouxar e roubar, o ditongo [ow] parece ser freqüentemente
monotongado e sua vogal aberta: afr[]xa e r[]ba, ao contrário dos verbos louvar e
poupar, por exemplo, que mesmo quando têm suas vogais abertas a monotongação
ocorre menos freqüentemente: l[w]va e p[w]pa. Por essa razão, por parecer haver
uma diferença de comportamento entre esses verbos, foram utilizados os verbos
afrouxar e roubar, mesmo tendo ambos freqüência zero em pelo menos uma pessoa
gramatical.
80
Para definir qual o valor de freqüência de ocorrência seria considerado mais
freqüente ou menos freqüente, adotou-se o seguinte critério: freqüências abaixo de
cinqüenta foram consideradas freqüências baixas; freqüências acima desse número
foram consideradas freqüências altas. Em alguns casos, verbos tiveram freqüência
considerada alta em uma pessoa determinada e freqüência baixa em outra pessoa, como
o verbo roubar, que teve para a forma infinitiva o valor de 408 e para a primeira pessoa
freqüência zero. Nesses casos, surgiu então a questão: como considerar um verbo mais
freqüente ou menos freqüente, se sua freqüência varia de acordo com suas formas
(formas de infinitivo e formas flexionadas) pessoais? Essa questão foi resolvida
adotando-se o seguinte critério, quando uma das formas de um determinado verbo
tivesse freqüência de ocorrência acima de cinqüenta, tal verbo seria considerado um
verbo freqüente, independentemente da freqüência de ocorrência de suas formas
restantes. Houve, no entanto, um caso em que um verbo foi considerado mais freqüente,
mesmo tendo as freqüências de todas as suas formas abaixo de cinqüenta. Tal caso
ocorreu com o verbo espelhar, que apesar de pouco freqüente, freqüências 24, 1, 25 e
15, foi considerado um verbo freqüente, por ser, entre os verbos considerados, um verbo
que tinha maior freqüência que outros.
Segue a tabela (17) com os verbos selecionados e suas respectivas
freqüências para avaliação nesta pesquisa:
81
TABELA (17): Freqüência de ocorrência dos verbos irregulares
Grupo 2A – verbos com terminação em [ia]
verbos Freq inf. Freq 1. p. Freq 2 p. (vc) Freq 3. p. masc fem
chantagear 1 17 0 2 1 semear 22 2 0 4 3
Verbos menos freq
chatear 10 0 0 3 0 Verbos mais freq nomear 241 4 0 52 19
Grupo 2B – verbos com terminação em [eja]
cear 8 0 0 0 0 enfear 0 0 0 1 0
Verbos menos freq
mear 0 0 0 0 0 estrear 296 0 0 642 383 verbo mais freq frear 123 0 0 15 2
Grupo 3A – verbos com ditongo [ej] no radical
ajeitar 16 1 1 14 2 Verbos menos freq. peitar 13 1 1 1 2
deixar 137 660 21 820 805 Verbos mais freq respeitar 343 39 1 29 29
Grupo 3B – verbos com ditongo [ow] no radical
afrouxar 29 0 0 11 0 Verbos menos freq. louvar 31 3 1 10 7
poupar 191 1 0 55 21 Verbos mais freq roubar 408 0 4 88 29
Grupo 4B – verbos com terminação em [ea]
almejar 13 2 1 10 3 Verbos menos freq. esbravejar 4 0 0 6 3
desejar 300 85 26 337 99 Verbos mais freq planejar 4 7 5 246 207
Grupo 4B – verbos com terminação em [e/la]
ajoelhar 27 3 0 6 3 Verbos menos freq. grelhar 1 2 0 0 0
aconselhar 40 22 7 140 69 Verbos mais freq espelhar 24 1 0 25 15
Grupo 4B – verbos com terminação em [ea]
verbo menos freq bochechar 0 0 0 0 0 verbo mais freq fechar 1651 22 0 273 211
Pode-se ver, na tabela (17), que os verbos cear, enfear, frear e mear, apesar
de terem freqüência zero na primeira ou na terceira pessoa, foram incluídos na pesquisa.
Tais verbos, com baixos valores de freqüência de ocorrência, foram incluídos pelo fato
de não haver outros verbos, no seu grupo (Grupo 2B), que tivessem em todas as formas
freqüência de ocorrência acima de zero. O Grupo 2B é constituído de apenas sete
verbos: brear, cear, embrear, enfear, estrear, frear e mear.
A próxima seção mostra como foram selecionados os dados do corpus
externo.
82
3.6 O corpus externo
O corpus utilizado é composto de dados de 32 informantes, todos nascidos e
residentes na cidade de Belo Horizonte, na região centro-oeste. Todos os informantes
pertenciam a um dos seguintes bairros: Betânia, Gameleira, Jardim América, Nova-cintra,
Palmeiras e Salgado Filho. Os dados foram obtidos entre os meses de junho e agosto de
2004. Os fatores considerados foram:
1) sexo;
2) idade;
3) escolaridade.
Quanto à divisão dos informantes de acordo com as variáveis sociais foram
considerados:
Sexo: mulheres e homens; Idade: mais jovens (abaixo de 25 anos) / menos jovens (acima de
30 anos); Escolaridade: com menos escolaridade (com ensino fundamental completo ou
incompleto) / com mais escolaridade (com ensino secundário completo ou ensino superior
completo ou incompleto).
Os dados dos 32 informantes foram selecionados de acordo com os critérios:
Sexo: 16 mulheres e 16 homens homens;
Idade: 8 informantes do sexo feminino abaixo de 25 anos, 8 informantes do sexo feminino
acima de 30 anos, 8 informantes do sexo masculino abaixo de 25 anos, 8 informantes do
sexo masculino acima de 30 anos;
Escolaridade: 4 informantes do sexo feminino, abaixo de 25 anos, com menos
escolaridade; 4 informantes do sexo feminino, abaixo de 25 anos, com mais escolaridade; 4
informantes do sexo feminino, acima de 30 anos, com menos escolaridade; 4 informantes
do sexo feminino, acima de 30 anos, com mais escolaridade, 4 informantes do sexo
83
masculino, abaixo de 25 anos, com menos escolaridade; 4 informantes do sexo masculino,
abaixo de 25 anos, com mais escolaridade; 4 informantes do sexo masculino, acima de 30
anos, com menos escolaridade; 4 informantes do sexo masculino, acima de 30 anos, com
mais escolaridade. A próxima seção descreverá os procedimentos para a obtenção do
“corpus externo”.
3.6.1 Método para obtenção de dados
A obtenção de dados foi feita por meio de uma lista de verbos no
infinitivo6. Foram selecionados vinte e seis verbos irregulares da primeira conjugação.
Tais verbos foram dispostos alternadamente, nas formas infinitivas, em uma lista com
verbos que não tivessem vogais médias nos radicais. O emprego de verbos com outras
vogais no radical, que não fossem vogais médias, teve o objetivo de evitar que os
informantes percebessem que o objetivo da pesquisa fosse a abertura de vogais médias,
isto é, o emprego de verbos com outras vogais no radical tinha o objetivo de desviar a
atenção dos informantes da possibilidade de abertura das vogais médias. Ao lado de cada
verbo que aparecia na lista, foi disposto um dos pronomes pessoais a saber: “eu”, “você”,
“ele” e “ela”, de modo que cada um dos vinte e seis verbos repetiram-se quatro vezes na
lista, cada vez acompanhado de um dos pronomes pessoais. O mesmo foi feito com os
verbos com outras vogais nos radicais, intercalados entre os verbos da primeira
conjugação com vogal média nos radicais. Esse procedimento foi adotado com o objetivo
de ao final da pesquisa cada informante ter fornecido quatro sentenças no presente do
indicativo com cada um dos 26 verbos da primeira conjugação selecionados: chantagear,
chatear, semear, nomear, cear, enfear, mear, frear, ajeitar, peitar, deixar, respeitar,
6 A lista de verbos encontra-se em anexo no fim desta dissertação.
84
afrouxar, louvar, poupar, roubar, almejar, esbravejar, desejar, planejar, ajoelhar,
grelhar, espelhar, aconselhar, bochechar e fechar.
Cada verbo a ser fornecido ao entrevistado deveria constar nas quatro sentenças e
ser flexionado, no presente do indicativo, de acordo com cada uma das pessoas
gramaticais: eu, você, ele, ela. Esperava-se com isso que os informantes produzissem
vogais médias rizotônicas fechadas ou abertas. Será visto, na próxima seção, o
procedimento adotado para a obtenção dos dados.
3.6.2 - Obtenção de dados
A obtenção de dados foi realizada entre os meses de junho e agosto de 2004.
Os dados dos 32 informantes foram gravados em escolas, praças públicas e residências dos
informantes por meio de um gravador cassete Panasonic, modelo RQ – L31.
Para a coleta de dados, foi dito aos informantes que se tratava de um trabalho
em que se pretendia investigar a velocidade com que a memória humana trabalha no
espaço de tempo entre a formação de uma idéia na consciência até a sua expressão verbal.
Ou seja, em quanto tempo o cérebro humano seria capaz de transformar uma idéia em
palavras. Cada palavra fornecida ao informante teria que ser processada por ele de forma
a combiná-la com outras palavras de seu vocabulário. Preocupou-se em mostrar
claramente ao informante que a avaliação não seria de indivíduos, mas de grupos de
indivíduos, sendo assim preservada a identidade dos entrevistados. Foi dito aos
informantes que seria considerada na pesquisa a velocidade de processamento cerebral e
que quanto mais rápido eles pudessem fazer as frases melhor seria para a pesquisa.
Também foi dito a eles que talvez ocorressem palavras que eles não usassem muito, mas
isso também fazia parte da pesquisa, pois palavras que não são muito conhecidas
exigiriam um esforço maior de memória. Foram usados como exemplo verbos como
85
comprar, e viajar, que são usados quase cotidianamente, diferentemente de verbos como
reinar ou telegrafar. As últimas exigiriam possivelmente um esforço mental cognitivo
maior que as primeiras. Esperava-se que com essa explicação os informantes se sentissem
desafiados a fazer frases o mais rápido possível e que com isso não percebessem o que se
esperava deles de fato, isto é, se eles pronunciariam vogais abertas ou fechadas nos verbos
em questão. O entrevistador leu em voz alta, aos entrevistados, cada um dos verbos da
lista e o entrevistado deveria fazer quatro sentenças com cada verbo. Todos os verbos
lidos pelo pesquisador estavam no infinitivo. Desse modo, o pesquisador não poderia
influenciar a pronúncia fechada ou aberta das vogais médias rizotônicas pelos informantes
nas formas flexionadas. Depois de o pesquisador ler o verbo na forma infinitiva, o
informante deveria fazer uma sentença com esse verbo, na pessoa pedida pelo
pesquisador. Esperava-se com isso que o informante flexionasse verbos mostrando ou não
abertura de vogal em primeira, segunda e terceira pessoas do presente. O que fez com que
o informante fornecesse dados no tempo presente do indicativo foram as instruções antes
da entrevista e os exemplos dados pelo pesquisador. Para que não houvesse interferência
da pronúncia do pesquisador sobre a dos informantes, nos verbos do Grupo 3 (ajeitar,
afrouxar), os ditongos foram sempre pronunciados pelo entrevistador, de forma que uma
possível monotongação, seguida ou não de abertura, não pudesse ser interpretada na
pesquisa como influenciada pelo eliciador. Note-se que os dados obtidos pelo
entrevistador não puderam ser coletados de forma espontânea, pois o número de formas
verbais no presente do indicativo singular que se pretendia obter era muito grande para
que fosse obtido na fala natural. As sentenças que foram obtidas dos entrevistados são
sentenças produzidas em uma situação de fala em que o falante era constrangido a pensar
e pronunciar rapidamente sentenças com verbos que se lhe pediam no momento da
entrevista. Labov (1972) sugere que se evite, na obtenção de dados, o que ele denomina o
86
paradoxo do observador. Tal paradoxo é a influência do entrevistador sobre o entrevistado
e faz com que os dados não sejam obtidos espontaneamente, pois o entrevistado sente-se
em uma situação pouco natural no momento da entrevista. Embora o paradoxo do
entrevistador (LABOV, 1972) não possa ter sido evitado na obtenção dos dados,
esperava-se que ainda assim os entrevistados pronunciassem vogais médias rizotônicas
abertas, nos verbos irregulares considerados.
Para que os informantes não percebessem o verdadeiro objetivo da pesquisa,
isto é, que se tratava da abertura de vogais em verbos, foram intercalados na lista de
verbos de primeira conjugação outros verbos de diferentes conjugações em que não há
possibilidade de variação perceptível entre vogal fechada e vogal aberta. Ex: beliscar,
subir, etc. Note-se que nesses verbos só há uma possibilidade na produção das vogais. Na
lista de verbos a ser apresentada aos informantes, não havia, exceto os 26 verbos
selecionados, verbos da primeira ou de outras conjugações que tivessem vogal média
rizotônica. Por esse motivo, a ocorrência ou não de abertura vocálica, em um verbo
qualquer localizado na lista, que estivesse antes de um verbo da primeira conjugação, não
poderia condicionar a produção pelo informante de timbre igualmente aberto ou fechado
num dos 26 verbos selecionados. Tal condicionamento relativo ao timbre vocálico
poderia influenciar a fala dos informantes e, por esse motivo, foi evitado. Por essa razão,
todos os verbos de outras conjugações utilizados na pesquisa somente tinham nas formas
rizotônicas vogais que não pudessem ter alteração perceptível do timbre vocálico, isto é,
as vogais [a], [i], [u]. Tais verbos antecedem na lista sempre um verbo de primeira
conjugação.
Para testar o método de obtenção de dados, foi feito, antes, um plano piloto
com quatro informantes. O objetivo era verificar se na prática ocorreria tudo como
previsto. Após o teste piloto, verificou-se, por exemplo, que, às vezes, quando se pedia ao
87
informante um verbo com um pronome determinado, ele poderia usar outro, geralmente o
usado na sentença anterior. Essa constatação fez com que a atenção do pesquisador fosse
direcionada para esse problema na entrevista, de forma a corrigir o informante nos casos
em que houvesse troca de pronomes. A próxima seção tratará da seleção das variáveis.
3.7 Seleção das variáveis
A seleção das variáveis baseou-se na teoria variacionista de Labov (1966,
1972). Labov sugere que estudos sobre variação devem relacionar os fatores estruturais
envolvidos no fenômeno em questão com fatores não-estruturais, como sexo, idade,
escolaridade, etc. Foram considerados quatro variáveis, uma variável estrutural e três
variáveis não-estruturais.
3.7.1 Variável dependente
A vogal média alta anterior ou posterior arrizotônica em formas verbais
infinitivas da primeira conjugação pode se tornar vogal média baixa anterior ou posterior
quando rizotônica, em formas verbais flexionadas no presente do indicativo. Em tal
fenômeno, há duas variantes: vogal média aberta ou vogal média fechada.
88
3.7.2 Variáveis não-estruturais
As variáveis independentes analizadas foram:
1) Sexo – masculino e feminino. Segundo Labov, as mulheres têm
tendência a ser mais conservadoras que os homens em relação à língua
padrão, mas tendem a ser mais inovadoras em relação às mudanças
lingüísticas. Nesta pesquisa será investigado se as mulheres tendem a ser
mais inovadoras com relação à abertura vocálica nas formas rizotônicas
dos verbos irregulares.
2) Idade – abaixo de 25 anos e acima de 30 anos
3) Escolaridade – ensino fundamental completo ou incompleto e ensino
médio completo ou curso superior completo ou incompleto;
4) Indivíduo - Oliveira (1992, p. 40) afirma que o indivíduo possui um
comportamento mais homogêneo que o grupo no qual ele está inserido.
Nesta pesquisa pretende-se verificar se o papel do indivíduo é relevante
no fenômeno de abertura vocálica nos verbos da primeira conjugação.
A próxima seção trata das variáveis estruturais.
89
3.7.3 Variáveis estruturais
Como variáveis estruturais, foram considerados os fatores freqüência de
ocorrência e o fator item lexical:
1) Fator freqüência de ocorrência – Segundo o modelo da Fonologia de Uso
(Bybee, 2001), palavras menos freqüentes passam por mudanças
primeiro que palavras mais freqüentes em casos de generalização
fonológica. Serão pesquisadas palavras mais e menos freqüentes;
2) Fator item lexical – Wang (1969) sugere que as mudanças ocorrem
gradativamente no léxico, atingindo alguns itens lexicais mais que
outros. Pretende-se verificar nesta pesquisa se há diferenças na
implementação da mudança em diferentes itens lexicais.
A próxima seção trata do levantamento dos dados.
3.8 Levantamento dos dados
O material gravado com as entrevistas dos informantes é composto 3 308
sentenças, sendo que 20 sentenças foram excluídas por ter ocorrido alçamento da vogal
média rizotônica no verbo chantagear: chantag[ej]o > chantag[i]o7. As sentenças foram
submetidas a audição e transcritos integralmente.
7 As vogais médias arrizotônicas e rizotônicas dos verbos do Grupo 2A podem ser alçadas, isto é, serem produzidas como uma vogal alta [i].
90
3.8.1 Análise dos dados
A análise dos dados desta pesquisa foi realizada em duas etapas:
3) Análise dos dados por meio do programa Goldvarb2001 ( ROBINSON, LAWRENCE, TAGLIAMONTE , 2001).
4) Análise acústica por meio do programa Praat, disponível em
www.praat.com
3.9 Conclusão
Neste capítulo, foi visto como foi elaborada a metodologia para esta
pesquisa. Foram utilizados dois corpora, denominados corpus interno e externo. O
corpus interno diz respeito às freqüências de tipo e de ocorrência e o corpus externo aos
dados sociolingüísticos referentes a sexo, idade, escolaridade e indivíduo. A próxima
seção trata da análise e discussão dos dados.
CAPÍTULO 4
ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
92
4.1 INTRODUÇÃO
Neste capítulo analisam-se os dados obtidos de trinta e dois informantes.
Os informantes foram divididos pelos fatores sexo, idade e escolaridade. Para a análise
dos resultados, foi utilizado o programa de análise estatística Goldvarb20011
(ROBINSON, LAWRENCE e TAGLIAMONTE, 2001). Foram realizadas duas
análises estatísticas. Na primeira análise, foram incluídos todos os dados. Na segunda,
foram excluídos os dados referentes aos grupos verbais 2B (mear, frear) e 4C (fechar,
bochechar). Tais dados (2B e 4C) foram excluídos devido ao comportamento diferente
dos verbos dos grupos 2B (mear, cear) e 4C (bochechar, fechar) em relação ao
comportamento dos outros verbos do corpus. Detalhes sobre a segunda análise poderão
ser vistos na seção 4.6 (pág. 110). Foram consideradas duas variantes na variável
dependente: 1) vogal aberta e 2) vogal fechada. O valor de referência será 0,502, ou seja,
para a análise serão considerados somente valores acima de 0,50. Analisaram-se os
fatores estruturais: a) grupo verbal, b) subgrupo verbal, c) freqüência de ocorrência e d)
palavra. Como fatores não-estruturais foram considerados: a) sexo, b) idade, c)
escolaridade e d) indivíduo. Segue abaixo a análise feita a partir dos dados obtidos.
1 Disponível em: http://www.york.ac.uk/depts/lang/webstuff/goldvarb/
2 Segundo Scherre (2003), “o valor de referência em análise de variável dependente de duas variantes é 0,50. (Scherre, 2003, p. 174).
93
4.2 Apresentação geral dos dados
Os dados analisados compõem um corpus de 3308 formas verbais
flexionadas no presente do indicativo singular, sendo que 20 dados foram excluídos por
ter havido alçamento da vogal média rizotônica. A tabela (18) mostra o total de
aberturas vocálicas das 3308 vogais rizotônicas de formas verbais:
TABELA (18): Total de aberturas vocálicas no corpus:
Vogais fechadas Vogais abertas N % N %
2718/3308 82% 590/3308 17%
Vê-se, na tabela (18), que, do total de 3308 vogais médias rizotônicas, 590
(17%) foram abertas e 2718 (82%) foram fechadas. No total de 3308 vogais, foram
incluídas tanto vogais médias anteriores [e] e [] como vogais médias posteriores [o] e
[]. A tabela (19) mostra o número de aberturas das vogais médias anteriores
posteriores separadamente:
TABELA (19): Abertura vocálica nas vogais anteriores e posteriores
Vogais fechadas Vogais abertas porcentagem porcentagem P. R.
vogais médias anteriores [e] e []
2385/2795=85% 410/2795=15% 0,511
vogais médias posteriores [o] e []
331/512=64% 181/512=35% 0,702
Vê-se, na tabela (19), que as vogais anteriores tiveram o índice de abertura
de 15% (P.R. 0,511), enquanto que as vogais posteriores tiveram o índice de 35% (P.R.
94
0,702) de abertura. Todas as vogais médias posteriores consideradas nesta pesquisa
pertenciam a ditongos decrescentes localizados no radical de verbos da primeira
conjugação. A abertura vocálica das vogais médias no ditongo [ow] ocorreu, em muitos
casos, sem que houvesse, primeiramente, a monotongação do ditongo. Do total de 101
vogais posteriores rizotônicas abertas, houve 53 aberturas vocálicas com a semivogal do
ditongo pronunciada, o que equivale a 52% das vogais abertas. Tal fato mostra que a
abertura vocálica em ditongos [ow] independe da monotongação do ditongo para
ocorrer, resultado diferente do encontrado por Albano (2001), que presupõe que a
abertura vocálica em ditongos decrescentes [ow] ocorra por ordenamento, isto é, que
ocorra somente após a monotongação.
Pode-se afirmar então que a abertura vocálica em formas verbais rizotônicas
do presente do indicativo singular ocorre em 17% dos dados analisados nesta pesquisa.
Segue a análise dos fatores estruturais e não estruturais analisados conforme
a metodologia proposta.
4.3 Fatores estruturais
Dos fatores estruturais considerados nesta pesquisa e submetidos a análise
estatística pelo programa Goldvarb2001, o fator grupo verbal (grupos verbais 1, 2, 3 e
4) foi eliminado pelo programa. Os fatores selecionados pelo Goldvarb e que serão
discutidos nas próximas páginas são 1) subgrupo verbal, 2) freqüência de ocorrência e
3) item lexical.
95
4.3.1 Fator subgrupo verbal
A tabela (20) mostra os resultados referentes ao fator subgrupo verbal:
TABELA (20): Abertura vocálica nas vogais médias por subgrupo verbal
Vogais fechadas Vogais abertas Subgrupos Frq. de tipo porcentagem porcentagem P. R. 2A (chatear) 545 489/492=98% 6/492=1% 0,227 2B (mear) 7 422/511=82% 89/511=17% 0,762 3A (ajeitar) 206 500/512=97% 12/512=2% 0,121 3B (poupar) 71 331/512=64% 181/512=35% 0,894 4A (velejar) 104 442/512=86% 70/512=13% 0,388 4B (espelhar) 34 426/512=83% 86/512=16% 0,749 4C (fechar) 22 109/256=42% 147/256=57% 0,952
Vê-se que as vogais médias tiveram maior índice de abertura nos subgrupos
sombreados: 2B (17%, P.R. 0,762), 3B (35%, P.R. 0,894), 4B (16%, P.R. 0,749) e 4C
(57%, P.R. 0,952). A freqüência de tipo referente a cada subgrupo verbal foi indicada na
segunda coluna da tabela para que se compreenda melhor o comportamento diferente
dos verbos que pertencem a esses subgrupos. Os dados de freqüência de tipo foram
obtidos no Dicionário Eletrônico Michaelis, conforme foi descrito no capítulo referente
à metodologia desta dissertação. Os resultados da relação entre freqüência de tipo e
abertura vocálica ocorrida em cada um dos verbos dos subgrupos serão apresentados no
gráfico (1):
GRÁFICO (1) Abertura vocálica por subgrupos
0%10%20%30%40%50%60%
2 A(545)
2 B(7)
3 A(206)
3 B(71)
4A(104)
4B(34)
4 C(22 )
96
O gráfico (1) mostra, nas barras cilíndricas, a percentagem de abertura
vocálica nos verbos dos sete subgrupos considerados nesta pesquisa e relaciona a taxa
de abertura vocálica às freqüências de tipo de cada subgrupo. Os números entre
parênteses, na linha horizontal mais inferior do gráfico, equivalem às freqüências de
tipo dos subgrupos verbais. Estes são indicados pelos números e letras em posição
horizontal abaixo das barras. Vê-se que os subgrupos com freqüência alta de tipo, como
os subgrupos 2A (chatear, apear), 3A (afeitar, respeitar) e 4A (gaguejar, festejar),
tiveram, proporcionalmente, menos aberturas vocálicas em seus verbos que os grupos
com freqüência baixa de tipo. Sugere-se, nesta dissertação, que a freqüência baixa de
tipo é o que justifica a abertura vocálica nos verbos desses subgrupos, já que a hipótese
que se faz neste trabalho é de que verbos com padrão de tipo menos freqüente estejam
adquirindo características de verbos de padrão mais freqüente. A relação entre abertura
vocálica e freqüência de tipo pode ser melhor percebida no gráfico (2):
97
GRÁFICO (2): Correspondência entre abertura vocálica e freqüência de tipo
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60% abertura vocálicafreqüência de tipo
2B 5
2A 545
3A 206
3B 714A104
4B 344C 22
No gráfico (2), os nódulos da linha azul representam os valores de
freqüência de tipo e os nódulos da linha rosada representam a percentagem de abertura
vocálica nos verbos dos subgrupos. O que se quer mostrar é que a ocorrência da
abertura vocálica é inversamente proporcional à freqüência de tipo, ou seja, a abertura
vocálica tende a ocorrer nos subgrupos quanto menor for a freqüência de tipo. Quando a
freqüência de tipo é maior, há uma tendência a haver menos aberturas vocálicas. O
Grupo 4C (fechar, bochechar), por exemplo, tem apenas 22 tipos e a abertura nos
verbos desse grupo foi 57%. Já nos subgrupos 2A (mear, brear) e 3A (peitar, ajeitar),
em que a freqüência de tipo é maior, 545 e 206 respectivamente, há menos aberturas
vocálicas em relação aos outros subgrupos. No Grupo 4A, igualmente, houve apenas
13% de abertura vocálica, sua freqüência de tipo, apesar de mais baixa em relação aos
Grupos 2A e 3A, é ainda alta se for comparada, por exemplo, com a freqüência de tipo
dos subgrupos 2B (roubar, afrouxar) e 4C (bochechar, fechar) (respectivamente 71 e
98
22). O verbo esbravejar, entretanto, teve 28% de abertura vocálica, mesmo pertencendo
a um subgrupo de freqüência mais alta de tipo em relação aos outros subgrupos. Isso
evidencia que os verbos, ou itens lexicais em geral, não se comportam da mesma
maneira, o que é um indício de que o item lexical é relevante em casos de variação e
mudança, como postulado pela teoria da Difusão Lexical (WANG, 1969).
Nesta seção, relacionaram-se freqüência de tipo e abertura vocálica. Viu-se
que a freqüência de tipo se refere ao número de vezes que um determinado padrão
ocorre na língua (cf. BYBEE, 2001). Verbos de padrão menos freqüente tendem a sofrer
mais aberturas vocálicas, como esperado em casos de generalização ou analogia.
A próxima seção avalia o fator freqüência de ocorrência, que,
diferentemente da freqüência de tipo, é o número de vezes que uma determinada palavra
ocorre em um corpus qualquer.
4.3.2 Fator freqüência de ocorrência
Nesta seção, a freqüência de ocorrência será considerada como fator em dois
grupos de verbos, verbos mais e menos freqüentes. Será também avaliada a relação
entre freqüência de ocorrência e abertura de vogais médias anteriores e posteriores,
separadamente, e finalmente considerar a freqüência de ocorrência em relação às
aberturas, nas formas verbais, relacionadas às pessoas gramaticais. Começa-se com a
avaliação da relação entre freqüência de ocorrência e abertura vocálica. A tabela (21)
mostra o número de aberturas vocálicas considerando-se o fator freqüência de
ocorrência:
99
TABELA (21): Abertura vocálica considerando-se o fator freqüência de ocorrência
Vogais fechadas Vogais abertas Freqüência de ocorrência porcentagem porcentagem P. R.
Menos freqüente 1644/2032=80% 388/2032=19% 0,652 Mais freqüente 1074/1276=84% 202/1276=15% 0,269
As vogais médias dos verbos menos freqüentes tiveram uma taxa de 19%
(P.R. 0,652) de abertura vocálica. As vogais dos verbos mais freqüentes tiveram uma
taxa de abertura vocálica de 15% (P.R. 0,269). Nesse caso, a abertura mostrou-se pouco
favorecida. Os verbos menos freqüentes mostraram-se mais favorecedores à abertura
vocálica. Considerando-se as vogais médias anteriores e posteriores separadamente, o
programa selecionou tanto a vogal anterior quanto a vogal posterior de verbos menos
freqüentes, como favorecedoras à abertura vocálica, como se vê na tabela (22):
TABELA (22): Abertura vocálica considerando-se o fator freqüência de ocorrência em
vogais anteriores e posteriores
Vogais fechadas Vogais abertas Freqüência das vogais
anteriores e posteriores
porcentagem porcentagem P. R.
vogais ant. - frq 1515/1776=85% 261/1776=14% 0,511 vogais ant. + frq 871/1019=85% 148/1019=14% 0,462 vogais post. - frq 130/256=50% 126/256=49% 0,702 vogais post. + frq 201/256=78% 55/256=21% 0,365
Vê-se na tabela (22) que as vogais de verbos menos freqüentes foram mais
suscetíveis a abertura vocálica nos verbos menos freqüentes. Os verbos menos
freqüentes e seus respectivos resultados estão sombreados na tabela (22). A vogal [e]
teve 261 (P.R. 0,511= 14%) aberturas e a vogal [o] 126 (P.R. 0,702= 49%). Vê-se,
portanto, que a abertura vocálica foi mais favorecida nas vogais anteriores e posteriores
de verbos menos freqüentes. Considerando-se o total de vogais posteriores e anteriores,
100
houve um total de 49% de abertura entre as posteriores, enquanto que entre as vogais
anteriores houve apenas 14% de abertura vocálica.
A freqüência de ocorrência foi também considerada em relação à
abertura das vogais rizotônicas nas formas verbais de diferentes pessoas gramaticais.
Foram consideradas as vogais médias rizotônicas nas formas verbais das pessoas
gramaticais: eu, você, ele e ela. A tabela (23) mostra os valores estatísticos da relação
entre freqüência de ocorrência e abertura das vogais anteriores e posteriores, nas formas
verbais referentes às pessoas gramaticais eu, você, ele e ela; pois cada verbo foi
empregado na pesquisa com as três formas verbais referentes a essas pessoas
gramaticais. Houve formas verbais de verbos menos e de verbos mais freqüentes. A
tabela (23) mostra a ocorrência de abertura vocálica nas vogais de tais formas verbais:
TABELA (23): Abertura vocálica considerando-se o fator freqüência de ocorrência nos
pronomes pessoais
Vogais fechadas Vogais abertas Freqüência de ocorrência porcentagem porcentagem P. R.
Eu - frq 396/511=77%=80% 115/511=22% 0,743 Eu + frq 267/318=83% 51/318=15% 0,270
Você - freq 426/507=84% 81/507=15% 0,627 Você + freq 266/319=83% 53/319=16% 0,313
Ele - frq 268/320=83% 52/320=22% 0,711 Ele + frq 392/506=77% 114/506=16% 0,270 Ela - frq 273/319=85% 46/319=15% 0,639 Ela + frq 430/508=84% 78/508=14% 0,240
Entre todas as formas verbais referentes às pessoas gramaticais consideradas,
a abertura vocálica ocorreu mais nas formas verbais pouco freqüentes, referentes às
pessoas: eu (22%, P.R. 0,743), você (15%, P.R. 0,627), ele (22%, P.R. 0,711) e ela
(15%, P.R. 0,639). Pode-se ver que as formas mais freqüentes desfavorecem a abertura
vocálica.
101
Foi visto na seção 4.2.1 que os verbos dos subgrupos verbais com menor
freqüência de tipo são os verbos com maior ocorrência de abertura vocálica. Segundo a
hipótese levantada neste trabalho, o padrão de tais verbos tenderia a ser suplantado pelo
padrão mais freqüente dos verbos regulares (esperar, colocar, etc.) por generalização
fonológica (BYBEE, 2001). Em casos de generalização, espera-se que a mudança
ocorra em verbos com menor freqüência de ocorrência. Vê-se, agora, que as vogais de
formas verbais com menor freqüência de ocorrência foram as vogais com maior índice
de abertura vocálica. A maior abertura vocálica nas formas menos freqüentes de
subgrupos com menor freqüência de tipo evidenciam, portanto, a hipótese lançada nesta
dissertação. De acordo com tal hipótese, a abertura vocálica ocorre em verbos que
pertencem a grupos de padrão menos freqüente, em verbos com pouca freqüência de
ocorrência. Segue a próxima seção em que será avaliado o fator item lexical.
102
4.3.3 Fator item lexical
Verifica-se nesta seção a influência do fator item lexical na abertura vocálica
das vogais médias. A tabela (24) mostra as diferentes taxas de abertura vocálica das
vogais médias nos verbos analisados nesta pesquisa:
TABELA (24) Abertura vocálica considerando-se o fator item lexical
. Vogais fechadas Vogais abertas
Itens lexicais Frq. subgrupo verbal porcentagem porcentagem p.r.
chantagear 17 107/109=98% 2/109=1% 0,736
semear 22 126/128=98% 2/128=1% 0,720
chatear 10 128/128=100% 0/128=0% ---
nomear 241
2A
125/127=98% 2/127=1% 0,926
frear 123 109/128=85% 19/128=14% 0,603
cear 8 117/128=91% 11/128=8% 0,133
enfear 0 100/128=78% 28/128=21% 0,349
mear 0
2B
98/128=76% 30/128=23% 0,373
ajeitar 16 125/128=97% 3/128=2% 0,446
peitar 13 120/128=93% 8/128=6% 0,707
deixar 137 127/128=99% 1/128=0% 0,563
respeitar 343
3A
128/128=100% 0/120=0% ---
afrouxar 29 20/128=15% 108/128=84% 0,871
louvar 31 110/128=85% 18/128=14% 0,098
poupar 191 122/128=95% 6/128=4% 0,125
roubar 408
3B
79/128=61% 49/128=38% 0,725
almejar 13 105/128=82% 23/128=17% 0,669
esbravejar 4 92/128=71% 36/128=28% 0,800
desejar 300 128/120=100% 0/128=0% ----
planejar 187
4A
117/128=91% 11/128=8% 0,791
ajoelhar 27 126/128=98% 2/128=1% 0,024
grelhar 1 90/128=70% 38/128=29% 0,484
aconselhar 41 126/128=98% 2/128=1% 0,109
espelhar 19
4B
84/128=65% 44/128=34% 0,547
bochechar 41 94/128=73% 34/128=26% 0,106
fechar 1353
4C 15/128=11% 113/128=88% 0,955
Os verbos sombreados são os itens lexicais que percentualmente mostraram
maior índice de abertura vocálica. Na segunda coluna da tabela (24), são indicadas as
freqüências de ocorrência correspondentes a cada verbo. Os verbos fechar (88%, P.R.
0,955), afrouxar (84%, P.R. 0,871), esbravejar (28%, P.R. 0,800) e roubar (38%, P.R.
103
0,725) foram os itens lexicais que mais tiveram aberturas vocálicas em suas vogais. Vê-
se, entretanto, que verbos cujas vogais tiveram poucas aberturas vocálicas foram
também selecionados pelo programa, como os verbos nomear (1%, P.R. 0,926),
planejar (11%, P.R 0,791), chantagear (1%, P.R. 0,736) e semear (1%, P.R. 0,720).
Provavelmente, tais verbos foram selecionados devido à pouca probabilidade de
abertura vocálica em suas vogais rizotônicas, isto é, por não ser esperada abertura
vocálica nesses itens lexicais. Note-se, por exemplo, que os verbos esbravejar e grelhar
tiveram percentualmente um índice aproximado de aberturas vocálicas, mas enquanto a
o verbo esbravejar foi selecionado (P.R.= 0,800), o verbo grelhar (P.R.= 0,484) não foi.
O verbo esbravejar foi selecionado por ser menos esperada a abertura vocálica nos
verbos do subgrupo 4A (desejar, planejar), cuja freqüência de tipo é alta (104 tipos),
que nos verbos do subgrupo 4B, cuja freqüência de tipo é mais baixa (34 tipos).
Sobre a abertura vocálica em relação à freqüência de ocorrência, visível na
segunda coluna da tabela (24), vê-se que verbos irregulares muito freqüentes, como
fechar (1353), frear (123) e roubar (408) tiveram muitas aberturas vocálicas em suas
vogais rizotônicas. Tais verbos, apesar de terem freqüência de ocorrência alta,
pertencem a subgrupos cujas freqüências de tipo são baixas em relação aos verbos
regulares da primeira conjugação. Enquanto os verbos regulares têm, respectivamente,
as freqüências de tipo 1400 (verbos com vogal anterior no radical, como apertar) e 840
(verbos com vogal posterior no radical, como aportar), a freqüência de tipo dos verbos
irregulares fechar, frear e roubar é muito mais baixa: fechar (subgrupo 4C, frq de tipo:
22), frear (subgrupo 2B, frq de tipo: 7) e roubar (subgrupo 3B, frq tipo: 71). A
freqüência de tipo do verbo roubar (71) é na verdade ainda menor, se se considerar que
o Grupo 3B, grupo ao qual pertence o verbo roubar, é constituído de muitos arcaísmos
aos quais os falantes não têm acesso, como apoucar, apoutar, esbouçar, toucar e
104
tousar. Os exemplos de arcaísmos do Grupo 3B poderiam prosseguir ainda, por muitas
linhas, tal sua recorrência nesse grupo verbal. Excetuando-se os verbos fechar, planejar
e roubar, a maioria dos verbos menos freqüentes teve mais aberturas vocálicas em suas
vogais que os verbos mais freqüentes. O gráfico (3) mostra a taxa de abertura vocálica
em verbos pouco freqüentes e verbos mais freqüentes:
GRAFICO (3) Relação entre abertura vocálica e freqüência de ocorrência
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
chan
tage
ar
chat
ear
sem
ear
nom
ear
cear
enfe
ar
mea
r
frea
r
ajei
tar
peita
r
deix
ar
resp
eita
r
afro
uxar
louv
ar
poup
ar
roub
ar
alm
ejar
esbr
avej
ar
dese
jar
plan
ejar
ajoe
lhar
grel
har
acon
selh
ar
espe
lhar
boch
echa
r
fech
ar
verbos menos frq.
verbos mais frq.
O gráfico (3) mostra os verbos considerados na pesquisa e sua taxa
percentual de abertura vocálica. A ordem em que se encontram é aquela dos subgrupos
aos quais pertencem: 2A (chantagear, chatear), 2B (mear, cear), 3A (ajeitar, peitar),
3B (afrouxar, roubar), 4A (planejar, festejar), 4B (aconselhar, espelhar) e 4C (fechar,
bochechar). Note-se que há uma tendência de verbos de freqüência de ocorrência baixa
105
a sofrer mais aberturas vocálicas em suas vogais radicais, como afrouxar, espelhar e
grelhar. O verbo afrouxar, por exemplo, foi um dos verbos que mais teve aberturas
vocálicas: 84%. Há casos em que a abertura vocálica ocorreu nas vogais rizotônicas de
verbos com freqüência de ocorrência alta, como em frear (123), roubar (408), planejar
(453) e fechar (1353). Esses verbos, apesar das suas altas freqüências de ocorrência,
tiveram muitas aberturas em suas vogais rizotônicas, devido à sua baixa freqüência de
tipo. Vê-se, portanto, que a alternância de timbre vocálico nas vogais médias da
primeira conjugação não é condicionada apenas pela freqüência de ocorrência, mas
também, e principalmente, pela freqüência de tipo, como os casos de generalização
fonológica descritos por (BYBEE, 2001) e por (CRISTÓFARO-SILVA e OLIVEIRA,
2002). Embora tenha havido uma tendência de os verbos com freqüência de ocorrência
baixa a mudarem primeiro, houve casos em que verbos com pouca freqüência de
ocorrência tiveram poucas aberturas em suas vogais rizotônicas. Foi o que ocorreu com
os verbos chatear (10), cear (8) e ajeitar (16), por exemplo. Tais verbos, apesar de
terem freqüências de ocorrência baixas, tiveram poucas aberturas vocálicas. Tal
comportamento diferente entre os verbos pouco freqüentes evidencia que o fator item
lexical é relevante para abertura vocálica em verbos irregulares da primeira conjugação.
Tal hipótese é assumida pela Difusão Lexical (WANG, 1969) e pela Fonologia de Uso
(BYBEE, 2001).
Viu-se, nesta seção, que a difusão da mudança no léxico depende também
da freqüência de tipo para ser implementada. (PHILLIPS, 1984, 2001; BYBEE, 2001;
PIERREHUMBERT, 2002). A próxima seção tratará dos fatores não-estruturais.
106
4.4 Fatores não-estruturais
Foram considerados como fatores não-estruturais: 1) sexo, 2) idade, 3)
escolaridade e 4) indivíduo. Os fatores sexo, idade e escolaridade foram eliminados pelo
programa Golvarb2001. Os resultados, ainda assim, serão mostrados a seguir.
TABELA (25) Aberturas vocálicas considerando-se o fator sexo
Vogais fechadas Vogais abertas Fator sexo porcentagem porcentagem
masculino 1355/1646=82% 291/1646=17% feminino 1363/1662=82% 299/1662=17%
Vê-se, na tabela (25), que o número de aberturas vocálicas foi muito
semelhante entre informantes do sexo masculino e feminino. Tanto os homens quanto as
mulheres pronunciaram 17% das vogais com timbre aberto.
Segue a tabela (26) com os resultados da análise do fator idade:
TABELA (26) Aberturas vocálicas considerando-se o fator idade
Vogais fechadas Vogais abertas Fator idade porcentagem porcentagem
Mais jovens 1355/1664=81% 309/1664=18% Menos jovens 1363/1644=82% 281/1644=17%
A tabela (26) mostra que a diferença em abertura vocálica entre informantes
mais jovens e menos jovens foi de apenas 1%. As vogais rizotônicas dos verbos tiveram
18% de abertura pelos informantes mais jovens, contra os 17% de abertura pelos
informantes menos jovens. A próxima tabela mostra o índice de abertura vocálica
considerando-se o fator escolaridade.
107
TABELA (27) Aberturas vocálicas considerando-se o fator escolaridade
Vogais fechadas Vogais abertas Fator escolaridade porcentagem porcentagem
Mais escolarizados
1362/1672=81% 310/1672=18%
Menos esco1arizados
1356/1636=82% 280/1636=17%
Vê-se que a diferença entre informantes mais escolarizados e menos
escolarizados foi de apenas 1%. Informantes mais escolarizados abriram 18% das
vogais e informantes menos escolarizados abriram 17%.
Foi visto, nesta seção, que os fatores sexo, idade e escolaridade foram
eliminados pelo Goldvarb. Nos três fatores, os informantes mostraram resultados muito
semelhantes entre si. Em pesquisas futuras, seria interessante considerar um número
maior de informantes, com diferenças maiores de idade e escolaridade para avaliar a
relevância de tais fatores nesse tipo de mudança. A próxima seção trata da análise do
fator indivíduo.
108
4.4.1 Fator indivíduo
A tabela (28) mostra os resultados sobre o fator indivíduo:
TABELA (28) Aberturas vocálicas no fator indivíduo
sexo idade escolaridade informante porcentagem P.R.
Inf. 1 22/103=21% 0,624
Inf. 2 9/105=8% 0,219
Inf. 3 22/104=21% 0,632
Mais escolaridade
Inf. 4 14/102=13% 0,403
Inf. 5 48/105=45% 0,929
Inf. 6 15/103=14% 0,437
Inf. 7 10/104=9% 0,256
Acima de 30 anos
Menos escolaridade
Inf. 8 20/104=19% 0,584
Inf. 9 21/104=20% 0,609
Inf. 10 14/104=13% 0,403
Inf. 11 27/104=25% 0,730
Mais escolaridade
Inf. 12 23/100=23% 0,656
Inf. 13 13/104=12% 0,368
Inf.14 17/104=16% 0,501
Inf. 15 7/104=6% 0,149
fe
min
ino
Abaixo de 25 anos
Menos escolaridade
Inf. 16 17/104=16% 0,501
Inf. 17 18/104=17% 0,530
Inf. 18 16/103=15% 0,470
Inf. 19 24/105=22% 0,674
Mais escolaridade
Inf. 20 12/103=11% 0,331
Inf. 21 22/104=21% 0,632
Inf. 22 11/104=10% 0,294
Inf. 23 13/104=12% 0,368
Acima de 30 anos
Menos escolaridade
Inf. 24 41/104=39% 0,888
Inf. 25 21/103=20% 0,604
Inf. 26 10/101=9% 0,257
Inf. 27 13/102=12% 0,368
Mais escolaridade
Inf. 28 16/103=15% 0,470
Inf. 29 25/103=24% 0,694
Inf. 30 21/104=20% 0,609
Inf. 31 23/103=22% 0,654
mas
culin
o
Abaixo de 25 anos Menos escolaridade
Inf. 32 5/100=5% 0,091
Dentre os indivíduos selecionados pelo programa, destacam-se três.
Embora tais indivíduos tenham características semelhantes ao indivíduos dos grupos aos
quais pertencem, eles pronunciaram um número muito maior de vogais abertas que os
indivíduos do seu grupo: indivíduo 5 (45%, P.R. 0,929), indivíduo 11 (25%, P.R. 0,730)
e indivíduo 24 (39%, P.R. 0,888). Os Indivíduos 5 e 24 diferem entre si pelo sexo e o
indivíduo 11 difere dos indivíduos 5 e 24 pela idade e escolaridade. A característica que
109
esses três indivíduos têm em comum é o número elevado de abertura vocálica em
comparação com a média dos indivíduos do seu grupo: indivíduo 5: P.R.=0,929 (média
no grupo: 0,465), indivíduo 11: P.R.=0,730 (média no grupo: 0,581), indivíduo 24:
P.R.=0,888 (média no grupo: 0,416). Embora seja necessário um número maior de
dados para avaliar o papel do indivíduo neste trabalho, o fator indivíduo (OLIVEIRA,
1992, SANGSTER, 2002, GUIMARAES, 2004 e FONTES MARTINS (em
andamento)) parece ser importante na avaliação do fenômeno de abertura vocálica.
Estudos futuros que avaliassem o papel do indivíduo em relação à abertura vocálica dos
verbos irregulares da primeira conjugação seriam muito importantes para complementar
esta pesquisa. A próxima seção trata de alguns casos de verbos metodologicamente
particulares.
4.5 Casos metodologicamente particulares
Foi visto na análise do fator freqüência de ocorrência, que a diferença
percentual em abertura vocálica nas vogais de verbos pouco freqüentes e verbos muito
freqüentes foi muito pequena: 4%. Verbos muito freqüentes tiveram 15% de abertura
em suas vogais rizotônicas, enquanto que a abertura entre os menos freqüentes foi de
19%. Assume-se, neste trabalho, que essa pequena diferença seria devida à interpretação
dos subgrupos 2B (mear, enfear) e 4C (fechar, bochechar) pelo programa
Goldvarb2001. Os verbos dos Grupos 2B (mear: 0, enfear: 0) e 4C (fechar: 1353,
bochechar: 41), como se pode ver nos números entre parênteses, têm respectivamente
freqüências de ocorrência mais baixa ( verbos do Grupo 2B: 0, 0) e mais alta (verbos do
Grupo 4C: 1353, 41). Esperar-se-ia, portanto, que as vogais médias rizotônicas dos
verbos do Grupo 2B (mear, enfear) tivessem mais aberturas vocálicas e que as vogais
médias rizotônicas do Grupo 4C (fechar, bochechar) tivessem menos aberturas
110
vocálicas. O que ocorre nesses dois casos é que verbos dos Grupos 2B e 4C têm
freqüências de tipo extremamente baixas: 2B: 7 tipos, 4C: 22 tipos. Algo semelhante
ocorre também no Grupo 2A (chantagear, chatear). O Grupo 2A têm freqüência de tipo
muito alta (545), o que torna seu padrão muito recorrente. Pelo fato de seu padrão ser
muito recorrente, verbos desse grupo não sofrem freqüentemente abertura vocálica em
suas vogais. Por esse motivo, a freqüência de ocorrência dos verbos pertencentes a esse
grupo não favorece a abertura vocálica. Por não ter sido possível expressar
metodologicamente as particularidades de comportamento dos verbos 2A (chatear,
apear), 2B (mear, cear) e 4C (fechar, bochechar), supõe-se que o programa estatístico
não tenha reconhecido o favorecimento da baixa freqüência de ocorrência à abertura
vocálica nos verbos dos Grupos 2B (mear, cear) e 4C (fechar, bochechar). Por esse
motivo, foi realizada outra análise estatística, sem considerar os verbos dos Grupos 2A,
2B e 4C. Segue a análise na próxima seção.
4.6 A segunda análise estatística
Na segunda análise estatística, foram selecionados os fatores estruturais
pessoa gramatical, freqüência de ocorrência e palavra. O fator indivíduo foi o único
fator não-estrutural selecionado pelo programa.
Vê-se na tabela (29) o número de aberturas vocálicas ocorrido nos verbos
do corpus:
TABELA (29): Abertura vocálica nas vogais médias
Vogais fechadas Vogais abertas N % N %
1699/2048 82% 349/2048 17%
111
Vê-se que 17% das vogais médias sofreram abertura vocálica no corpus,
como na primeira análise. Separadamente, as vogais médias anteriores e posteriores
mostraram o seguinte índice de abertura vocálica:
TABELA (30) Abertura vocálica nas vogais anteriores e posteriores
separadamente
Vogais fechadas Vogais abertas porcentagem N
Vogais anteriores
1369/1535=89% 167/1535=10%
Vogais posteriores
331/512=64% 181/512=35%
Vê-se que o índice de abertura vocálica nas vogais anteriores foi de 10% e
nas vogais posteriores 35%. Nesta segunda análise, a abertura vocálica nas vogais
anteriores e posteriores, separadamente, foi eliminada pelo Goldvarb, provavelmente
pelo número reduzido de aberturas vocálicas na vogais anteriores com a exclusão dos
verbos dos Grupos 2B e 4C. A próxima seção avalia o fator freqüência de ocorrência.
4.6.1 Freqüência de ocorrência
TABELA (31): Abertura vocálica considerando-se o fator freqüência de ocorrência:
Vogais fechadas Vogais abertas Freqüência de ocorrência porcentagem porcentagem P. R.
Menos freqüente 873/1153=75% 280/1153=24% 0,810 Mais freqüente 826/895=92% 7/895=15% 0,133
Vê-se, na tabela (31), que, na segunda análise, as formas menos freqüentes
mostraram-se mais favorecedoras à abertura vocálica que na primeira análise: 24%
(P.R. 0,810) (segunda análise) 19% (P.R. 0,652) (primeira análise). Como esperado, a
exclusão dos verbos 2A, 2B e 4C aumentou consideravelmente o percentual e o
112
favorecimento da freqüência de ocorrência na abertura vocálica em relação à primeira
análise. A freqüência de ocorrência foi avaliada também nas vogais anteriores e
posteriores separadamente, como mostra a tabela (32):
TABELA (32): Abertura vocálica considerando-se o fator freqüência de ocorrência em
vogais anteriores e posteriores:
Vogais fechadas Vogais abertas Freqüência das vogais
anteriores e posteriores
porcentagem porcentagem P. R.
vogais ant. - frq 744/897=82% 153/897=17% 0,690 vogais ant. + frq 625/639=97% 14/639=2% 0,117 vogais post. - frq 130/256=50% 126/256=49% 0,771 vogais post. + frq 201/256=78% 55/201=21% 0,454
A tabela (32) mostra que o maior índice de abertura vocálica ocorreu nas
vogais das formas verbais menos freqüentes. As vogais anteriores tiveram 17% (P. R.
0,690) de abertura vocálica nas formas menos freqüentes e as vogais posteriores 49%
(P. R. 0,771). Em relação à primeira análise, em que as vogais anteriores tiveram 14%
(P. R. 0,511) de abertura vocálica e as posteriores tiveram 49% (P. R. 0,702), vê-se que,
como esperado, a significância da freqüência aumentou tanto entre as vogais anteriores
quanto entre as posteriores. Segue na próxima seção a avaliação do fator item lexical.
113
4.6.2 Fator item lexical
A tabela (33) mostra os resultados obtidos em relação ao fator item lexical:
TABELA (33) Abertura vocálica considerando-se o fator item lexical
Vogais fechadas Vogais abertas
Item lexical Frq.
Grupo verbal porcentagem porcentagem P.R.
ajeitar 16 125/128=97% 3/128=2% 0,046
peitar 13 120/128=93% 8/128=6% 0,129
deixar 137 127/128=99% 1/128=0% 0,290
respeitar 343
3A
128/128=100% 0/120=0% ---
afrouxar 29 20/128=15% 108/128=84% 0,960
louvar 31 110/128=85% 18/128=14% 0,296
poupar 191 122/128=95% 6/128=4% 0,743
roubar 408
3B
79/128=61% 49/128=38% 0,982
almejar 13 105/128=82% 23/128=17% 0,372
esbravejar 4 92/128=71% 36/128=28% 0,539
desejar 300 128/120=100% 0/128=0% ----
planejar 187
4A
117/128=91% 11/128=8% 0,851
ajoelhar 27 126/128=98% 2/128=1% 0,030
grelhar 1 90/128=70% 38/128=29% 0,561
aconselhar 41 126/128=98% 2/128=1% 0,458
espelhar 19
4B
84/128=65% 44/128=34% 0,622
A tabela mostra os itens selecionados pelo programa sombreados. O verbo
roubar (49%, P.R. 982) foi o item lexical mais favorecedor à abertura vocálica. Além
do item roubar, os verbos afrouxar (84%, P.R. 960) e poupar (4%, P.R. 743)
mostraram-se também favorecedores à abertura vocálica. Os verbos roubar e afrouxar
foram avaliados como mais favorecedores nas duas análises e, ao lado do verbo fechar,
excluído nesta segunda análise, foram os verbos que mais sofreram abertura vocálica na
pesquisa. Parecem ser, portanto, esses itens lexicais os mais suscetíveis à abertura
vocálica, pois roubar e afrouxar tiveram muitas aberturas vocálicas em suas vogais,
apesar de terem características diferentes. Embora pertençam ao mesmo grupo verbal, o
verbo roubar tem freqüência de ocorrência a1ta e o verbo afrouxar freqüência baixa. O
verbo planejar, como na primeira análise, teve P.R. alto (0,851), embora tenha havido
poucas aberturas vocálicas em sua vogal média rizotônica. O verbo poupar,
diferentemente do verbo roubar, mas de forma semelhante ao verbo planejar, teve
114
poucas aberturas vocálicas em suas vogais rizotônicas, e, apesar da sua alta freqüência
de ocorrência, também teve P.R. alto (0,743). O gráfico (4) mostra os itens lexicais que
mais se destacaram nesta segunda análise:
GRÁFICO (4): Abertura vocálica nos itens lexicais
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
ajei
tar
peita
r
deix
ar
resp
eita
r
afro
uxar
louv
ar
poup
ar
roub
ar
alm
ejar
esbr
avej
ar
dese
jar
plan
ejar
ajoe
lhar
grel
har
acon
selh
ar
espe
lhar
Abertura vocálica por item lexicali tens menos frq.
itens mais freq.
Pode-se ver no gráfico (4) que os verbos que mais tiveram aberturas em suas
vogais foram os itens lexicais afrouxar, roubar, grelhar e espelhar. Note-se que,
excetuando-se o verbo roubar, todos os outros itens lexicais têm baixa freqüência de
ocorrência, o que evidencia que a abertura vocálica nas formas verbais arrizotônicas
ocorre nos verbos menos freqüentes primeiro, tal como a hipótese que se fez neste
trabalho. A próxima seção mostra a análise do fator indivíduo.
115
4.6.3 Fator indivíduo
TABELA (34) Aberturas vocálicas em relação ao fator indivíduo
sexo idade escolaridade informante porcentagem p.r. Inf. 1 11/64=17% 0,541 Inf. 2 5/64=7% 0,223 Inf. 3 12/64=18% 0,583
Mais escolaridade
Inf. 4 5/64=7% 0,223 Inf. 5 33/64=51% 0,952 Inf. 6 9/64=14% 0,447 Inf. 7 10/64=15% 0,496
Acima de 30 anos
Menos escolaridade
Inf. 8 12/64=18% 0,583 Inf. 9 13/64=20% 0,621 Inf. 10 10/64=15% 0,496 Inf. 11 13/64=20% 0,621
Mais escolaridade
Inf. 12 15/64=23% 0,688 Inf. 13 8/64=12% 0,395 Inf.14 12/64=18% 0,583 Inf. 15 6/64=9% 0,281
fem
inin
o
Abaixo de 25 anos
Menos escolaridade
Inf. 16 10/64=15% 0,496 Inf. 17 9/64=14% 0,447 Inf. 18 11/63=17% 0,542 Inf. 19 14/65=21% 0,656
Mais escolaridade
Inf. 20 6/64=9% 0,281 Inf. 21 12/64=18% 0,583 Inf. 22 5/64=7% 0,223 Inf. 23 3/64=4% 0,114
Acima de 30 anos
Menos escolaridade
Inf. 24 8/64=12% 0,395 Inf. 25 25/64=39% 0,887 Inf. 26 9/64=14% 0,423 Inf. 27 6/64=9% 0,281
Mais escolaridade
Inf. 28 9/64=14% 0,447 Inf. 29 12/64=18% 0,583 Inf. 30 11/64=17% 0,541 Inf. 31 11/64=17% 0,541
m
ascu
lino
Abaixo de 25 anos
Menos escolaridade
Inf. 32 14/64=21% 0,656
Na primeira análise, foi visto que os indivíduos 5, 11 e 24 se destacaram em
seus grupos com maior número de aberturas vocálicas. Nesta segunda análise, o
indivíduo 5 destacou-se novamente em número de aberturas vocálicas (51%, P.R. 952).
Além do indivíduo 5, o indivíduo 25 (39%, P.R. 887) mostrou um comportamento
diverso do comportamento dos indivíduos do seu grupo (células sombreadas). Em seu
grupo, (informantes do sexo masculino, abaixo de 25 anos e com mais escolaridade) tal
indivíduo foi o único com taxa elevada de abertura vocálica. Como propôs Oliveira
(1992), sobre o papel do indivíduo, vê-se que o comportamento diferenciado dos
informantes em relação à abertura vocálica das vogais médias nesta pequisa, evidencia a
relevância do fator indivíduo na abertura vocálica, nos verbos da primeira conjugação.
116
Na segunda análise estatística, foi visto que o fator freqüência de ocorrência
foi considerado mais relevante à abertura vocálica depois da exclusão dos grupos
verbais 2A (balancear, estontear), 2B (poupar, louvar) e 4C (bochechar, fechar). Os
fatores palavra e indivíduo também mostraram-se relevantes, mas apenas um indivíduo
destacou-se nas duas análises (informante 5). Tanto a primeira análise quanto a segunda
evidenciam que o fator indivíduo é favorecedor à abertura vocálica nos verbos
irregulares. Os resultados vistos aqui, entretanto, apontam somente para tendências do
papel do indivíduo sobre o fenômeno. Estudos específicos sobre este tópico
contribuiriam para aprofundar o conhecimento acerca desse fator. A próxima seção
analisa o comportamento particular de alguns verbos da primeira conjugação.
4.7 Verbos com terminações infinitivas em –ear e -iar
Nesta seção discutem-se alguns casos em que parece haver um fenômeno de
analogia ou de generalização de padrões fonotáticos de dois grupos de verbos do
português, outrora distintos entre si. A generalização de tais padrões levaria os falantes
a confundir suas formas devido ao número aproximado de tipos gramaticais existentes
nesses dois grupos verbais. Tais grupos abarcam os verbos com terminações infinitivas
em –ear, isto é, verbos do Grupo 2A (chantagear, chatear) e –iar (variar, acariciar).
Verbos em –ear apresentam tipicamente vogais médias fechadas nas formas
rizotônicas: chantag[e]ia, mas podem, eventualmente, ter tais vogais abertas ou,
freqüentemente, alçadas. Neste último caso, a vogal média [e] passa a vogal alta [i]:
chantag[i]a. Nos dados desta pesquisa, o verbo chantagear apresentou apenas três
aberturas vocálicas na análise dos dados, mas vinte alçamentos, isto é, a vogal
117
rizotônica passou de vogal média-alta [e] a vogal alta [i]. Tal alçamento ocorre no
ditongo decrescente [ej]: [ej] > [i], como em chantag[ej]o > chantag[i]o. No verbo
chantagear, tal fenômeno ocorreu 20 vezes. O mesmo ocorreu no verbo chatear, mas
uma única vez: chat[ej]o > chat[i]o.
Na lista de verbos para a eliciação dos dados junto aos informantes, havia
muitos verbos que não têm vogal média rizotônica, como respirar e aparar, por
exemplo. Verbos com tal característica foram utilizados na obtenção dos dados, na
expectativa de omitir pistas aos informantes de que a presente pesquisa investigava a
abertura vocálica em formas verbais. Dentre esses verbos, denominados nesta pesquisa
verbos não-representativos, havia alguns verbos com terminação ortográfica em -iar,
como amaciar e esvaziar. O verbo amaciar foi pronunciado por quatro informantes
como amac[ej]o, amac[ej]a, como se fosse um verbo do Grupo 2A (barbear,
pigarrear), com terminação infinitiva em [ia].
A flexão dos verbos da primeira conjugação com terminações infinitivas em
–ear e –iar , como balear e afiar no presente do indicativo singular provoca há muito
tempo confusões entre os falantes sobre sua pronúncia (cf. Said Ali 1966, p.138), ou
seja, Said Ali indica que por causa dessas confusões os falantes, em alguns casos, não
sabem se verbos com terminação em –ear e em –iar são flexionados com as
terminações [ej] ou [i], como em arear [aej] e [ai] ou em variar [vaej] e
[vai]. Tal confusão ocorre por pelo menos dois motivos:
1) a forma fonética de ambas as terminações verbais com –ear e –iar são
idênticas, mas ortograficamente diferentes: -ear e -iar = [ia];
118
2) cinco verbos com terminação em –iar são flexionados no presente do
indicativo singular como os verbos com terminação em –ear: ansiar,
incendiar, odiar, mediar e remediar: ans[ej]o, incend[ej]o, od[ej]o,
med[ej]o e remed[ej]o.
A hipótese que se faz nesta dissertação é de que esses dois fatores
contribuiriam para a confusão que ocorre na flexão dos verbos desses dois grupos,
verbos com terminações infinitivas em –ear e em –iar.
As freqüências de tipo dos verbos com terminação em -ear e –iar têm os
valores respectivos de 541 e 423. Ambos os grupos têm padrão de tipo numeroso em
relação a outros subgrupos verbais, como o Grupo 4C (22 tipos), sendo que o grupo dos
verbos com terminação em –ear tem freqüência de tipo maior, com diferença de 118 em
relação ao outro grupo. Embora a diferença em número de tipos entre os dois grupos
seja significativa, pode-se dizer que ambos os grupos verbais são freqüentes. A hipótese
que se assume nesta dissertação é de que, como os verbos com terminação infinitiva em
-ear (Grupo 2A: chantagear, chatear) e -iar (amaciar, esvaziar) têm freqüências de tipo
altas, falantes generalizariam seus padrões fonotáticos uns pelos outros, e não pelo
padrão fonotático dos verbos regulares, como fariam verbos dos Grupos 2B (mear,
cear), 3A (ajeitar, beirar) e 3B (afrouxar, louvar), 4A (apedrejar, gaguejar) 4B
(aconselhar, espelhar) e 4C (fechar, bochechar). Padrões fonotáticos são padrões
morfofonológicos em que ocorre a alternância de uma seqüência sonora entre formas
morfológicas relacionadas, nesse caso, formas infinitivas e flexionadas. Há aqui três
padrões fonotáticos distintos:
119
1) padrão fonotático dos verbos regulares: alternância de timbre
vocálico entre formas rizotônicas e arrizotônicas; vogais
médias radicais anteriores e posteriores são fechadas, nas
formas arrizotônicas, e abertas, nas formas rizotônicas
(ap[e]lar/ap[]la, col[o]car/col[]ca);
2) padrão fonotático dos verbos com terminação infinitiva em –
ear: alternância do hiato [ia] com o ditongo decrescente [ej]
entre formas infinitivas e flexionadas
(chantag[ia]r/chantag[ej]);
3) padrão fonotático dos verbos com terminação infinitiva em –
iar: não há alternância vocálica entre formas arrizotônicas e
rizotônicas, ambas as formas têm hiato. O que muda é a
posição do acento: amac[ia]/ amac[i] .
A generalização ou “confusão” pelos falantes com os padrões fonotáticos dos
verbos com terminação infinitiva em -ear e -iar ocorre dos verbos com terminação em -
iar para os verbos com terminação em –ear, como em amac[i] > amac[ej], ou dos
verbos com terminação em –ear para os verbos com terminação em –iar, como em
chantag[ej] >chantag[i]. Tal generalização ocorreria pelo fato de os dois grupos
verbais (com terminação em –ear e –iar) terem freqüências de tipo aproximadas:
120
541 (-ear) e 423 (-iar). Faz-se aqui a hipótese de que a generalização de verbos com
terminação em –iar para verbos com terminação em –ear, como em esvaz[i] >
esvaz[ej], ocorra mais freqüentemente que a generalização de verbos com terminação
em –ear para os verbos em – iar, como em chantag[ej] > chantag[i]. A
generalização de verbos com terminação em –iar para verbos com terminação em –ear
ocorreria mais freqüentemente porque os verbos com terminação em -ear têm maior
número de tipos (118 a mais). Note-se, entretanto, que a flexão de verbos com
terminação em –ear como verbos com terminação em –iar parece carregar menos
estigma que a flexão de verbos com terminação em –iar como verbos com terminação
em –ear. Por outro lado, a terminação infinitiva dos verbos em –ear é freqüentemente
pronunciada [ia], o que poderia favorecer essa pronúncia também nas formas
flexionadas. Não é, no entanto, o que parecer ocorrer mais freqüentemente. Tal
fenômeno pode ser um tópico para futuras pesquisas sobre tipos fonotáticos e sua
relação com a morfologia (Bybee, 1985) e a freqüência de uso. Segue a conclusão deste
capítulo.
4.8 Conclusão
Foi visto neste capítulo, que verbos irregulares da primeira conjugação do
português, ao contrário do que se preconiza, podem apresentar suas vogais rizotônicas
abertas no presente do indicativo singular. A abertura vocálica ocorre tanto em vogais
anteriores (esbrav[e]ja > esbrav[]ja) quanto em posteriores (r[ow]bar r[w]ba), mas
ocorre mais preponderantemente nas vogais posteriores (49%, P.R. 0,702) (primeira
análise) (49%, P.R. 0,771) (segunda análise) que nas anteriores (14%, P.R. 0,511)
121
(primeira análise) (17%, P.R. 0,690) (segunda análise). Viu-se que a abertura vocálica
nas vogais posteriores independe da monotongação do ditongo para ocorrer, ou seja, a
abertura ocorre sem que haja antes monotongação do ditongo [ow]. Os verbos
irregulares apresentaram comportamento diferenciado entre si, de acordo com o
subgrupo ao qual pertencem. Os subgrupos que mais favoreceram a abertura vocálica
foram os subgrupos 3B (roubar, afrouxar) e 4C (fechar, bochechar), com as respectivas
taxas de abertura vocálica nas vogais rizotônicas de seus verbos: (35%, P.R.0,894) e
(57%, P.R.0,952). A abertura vocálica nos verbos irregulares da primeira conjugação
evidencia um caso de generalização fonológica (cf. BYBEE, 2001, p.93;
CRISTÓFARO-SILVA e OLIVEIRA, 2002), pois a mudança ocorre nos verbos que
pertencem a um padrão pouco freqüente e preferencialmente em verbos pouco
freqüentes. Em casos de generalização fonológica, as freqüências de tipo e de
ocorrência têm muita importância na variação e na mudança, sendo que a freqüência de
tipo tem um papel determinante. Tal fato evidencia a interação que existe entre a
fonologia e o léxico.
Verbos que tinham freqüência alta de ocorrência sofreram muitas aberturas
por terem freqüência baixa de tipo, como os verbos roubar e fechar, por exemplo. Tais
verbos, que têm respectivamente as freqüências de ocorrência 403 e 1353, sofreram
índices de abertura vocálica de (49%, P.R. 0,725) (roubar) e (88%, P.R 0,955) (fechar)
por terem freqüências de tipo baixas, respectivamente 71 (roubar) e 22 (fechar), sendo
que o verbo roubar pertence a um grupo cuja maioria dos verbos é composta de
arcaísmos. A freqüência de tipo mostrou-se, portanto, muito favorecedora ao fenômeno
de alternância vocálica nos verbos irregulares da primeira conjugação. No fenômeno de
generalização fonológica, os verbos se comportam de maneira diferente, o que oferece
indícios de que o item lexical é relevante nesse tipo de mudança sonora. Tal hipótese é
122
defendida por Wang (1966) e assumida pela Fonologia de Uso (BYBEE, 2001). Dentre
os fatores estruturais e não-estruturais considerados nesta pesquisa, foram selecionados
como relevantes os fatores estruturais freqüência de uso e item lexical. Como fatores
não-estruturais, apenas o fator indivíduo foi selecionado, o que evidencia que este caso
de generalização fonológica não mostra condicionamento pelos fatores sexo, idade e
escolaridade. Foi visto que verbos com hiato e ditongo nas formas infinitivas, como os
verbos dos subgrupos 2A (bronzear, vaguear) e 2B (mear, brear) e verbos com
terminação infinitiva em –iar (esvaziar, amaciar) apresentam comportamento diverso
do restante dos verbos irregulares da primeira conjugação. O próximo capítulo trata de
casos em que as vogais rizotônicas dos verbos irregulares tiveram timbres os quais não
puderam ser caracterizados categoricamente como fechados ou abertos pela análise
perceptiva. Uma amostra de vogais com tais timbres indefinidos foi avaliada
acusticamente. Tal avaliação evidencia que se trata de timbres intermediários, entre o
fechado e o aberto. Os resultados podem ser verificados no capítulo seguinte.
CAPÍTULO 5
ANÁLISE ACÚSTICA
124
5.1 INTRODUÇÃO
Na análise dos dados, ocorreram algumas formas verbais cujas vogais
rizotônicas não puderam ser identificadas na análise perceptiva. Esperava-se, nesta
pesquisa, que as vogais rizotônicas dos verbos irregulares tivessem duas variações de
timbre, fechado ou aberto. Houve casos, no entanto, em que o timbre das vogais não
pôde ser identificado nem como fechado nem como aberto. O timbre que se ouvia
nesses casos parecia ser um timbre intermediário entre o timbre fechado e o aberto. Tal
timbre, considerado intermediário, ocorreu tanto em vogais médias anteriores quanto em
vogais médias posteriores, na pronúncia de quinze informantes de sexo, idade e
escolaridade diferentes. Isso evidencia não se tratar de pronúncia individual. Há estudos
que sugerem a ocorrência de timbre intermediário entre dois fonemas, como em Alves
(1999), Hualde (2002) e Ladd (2002). Tais estudos evidenciam que em alguns casos a
distinção entre um fonema e outro não é categórica. Neste capítulo, as vogais com
timbre intermediário foram analisadas acusticamente. Na próxima seção, serão vistas as
principais características acústicas das vogais.
5.2 Características acústicas das vogais
As vogais são, segundo Kent e Read (1991, p. 87), freqüentemente
caracterizadas por meio das ressonâncias do trato vocal denominadas formantes.
Embora haja um número infinito de formantes, apenas os mais baixos são empregados
para a descrição de vogais e consoantes. Especialmente para a representação das vogais,
são usados os três primeiros formantes: formantes 1, 2 e 3, sendo que o primeiro tem
freqüências mais baixas, o terceiro freqüências mais altas e o segundo freqüências
médias. Kent e Read (1991) acrescentam que vogais anteriores têm freqüência alta de
125
F21 e diferença considerável entre F2 e F1. Já as Vogais posteriores têm F2 baixo e
pouca diferença entre F2 e F1. A figura (5) mostra o espectro dos vogais [e], [], [o] e
[] produzidas pelo autor:
FIGURA (5) Espectro das vogais anteriores e posteriores [e], [], [o] e []
Time (s)0 2.03791
-1
1
0
Time (s)0 2.03791
0
5000
[e] [] [o] []
As listras negras horizontais que se vêem na figura (5) são os formantes. De
baixo para cima, têm-se os formantes 1, 2 e 3. Os demais formantes, 4, 5, e assim por
diante, são as listras mais apagadas e não serão considerados nesta análise. Note-se que
os formantes 1 e 2 das vogais posteriores [o] e [] encontram-se fundidos um ao outro,
com se fossem um só. Como se pode ver, o formante 2, na vogal anterior [e], tem
freqüência mais alta e se encontra próximo ao formante 3. O mesmo ocorre na vogal
[], porém, o formante 1 tem freqüência mais alta e se encontra mais próximo ao
formante 2. Já nas vogais posteriores [o] e [], pode-se ver que os formantes 1 e 2
encontram-se próximos, sendo que, na vogal [], os formantes 1 e 2 têm freqüência um
pouco maior e, por isso, encontram-se mais elevados. O formante 3 se encontra mais
1 O termo formante será eventualmente abreviado como F. Os formantes 1, 2 e 3 serão, portanto, abreviados como F1, F2 e F3.
126
distante do formante 2, na vogal posterior [o]. Na vogal média-baixa posterior [], a
distância entre F2 e F3 é um pouco menor.
As freqüências equivalentes a cada formante têm, segundo Kent e Read
(1991, p. 88), muita flutuação, de acordo com a idade e sexo dos falantes. Com relação
às diferenças por idade e sexo, crianças têm freqüências mais altas de formante,
seguidas pelas mulheres. Homens têm freqüências mais baixas de formante.
Além do problema da diferença entre falantes de idade e sexo diferentes, há
também diferenças em valores de freqüência entre falantes, devido à configuração do
trato vocal, dentição, etc. A diferença entre falantes pode ser corrigida com o processo
de normalização de falantes (Speaker normalization). O problema da normalização é
que as diferenças entre os falantes são regularizadas e padronizadas, constituindo uma
média de valores que desconsidera características individuais que poderiam de alguma
forma ser lingüisticamente analisadas. Outro problema relativo à análise acústica das
vogais é o Target undershoot, que diz respeito às diferenças nas características de uma
vogal produzida isoladamente se comparadas às de uma vogal produzida em uma sílaba
CVC. De acordo com Kent e Read (1991), a freqüência de F2 da vogal produzida na
sílaba CVC não alcança o valor determinado pela vogal isolada.
Segundo Kent e Read (1991), as vogais podem ser analisadas utilizando-se
cinco parâmetros: padrão de formante, espectro, duração, freqüência fundamental,
amplitude e banda larga. Kent e Read (1991) admitem que apenas o parâmetro
freqüência pode ser utilizado para a descrição das vogais. Nesta pesquisa será utilizado
apenas o parâmetro freqüência fundamental, já que a diferença de timbre vocálico entre
as vogais médias pode ser evidenciada apenas por meio desse parâmetro. A próxima
seção trata da seleção das vogais intermediárias para a análise acústica.
127
5.3 Seleção das vogais intermediárias
Ocorreram, no corpus, 33 vogais com timbre vocálico considerado
perceptivamente intermediário, ou seja, vogais cujo timbre aberto ou fechado não pôde
ser perceptivamente identificado2. A tabela (35) mostra os verbos em que tais vogais
ocorreram e o número de vezes que cada uma dessas vogais ocorreu com qualidade
intermediária:
TABELA (35): Verbos cujas vogais tiveram timbre intermediário
Vogal média anterior Vogal média posterior verbos Grupo
verbal ocorrência verbos Grupo
verbal ocorrência
chatear 1 louvar 3 nomear
2A 1 roubar
3B 3
semear 2 frear 2 cear 4
enfear 2 mear
2B
3 ajeitar 4 peitar
3A 4
almejar 4A 1 grelhar 4B 2
bochechar 4C 1
Vê-se na tabela (35) que houve poucas ocorrências de vogais intermediárias
por verbo. Os verbos que tiveram o maior número de vogais intermediárias foram os
verbos cear, ajeitar e peitar, com quatro ocorrências cada um.
Dentre as 33 vogais com timbre intermediário, foram selecionadas cinco
vogais, três vogais anteriores e duas vogais posteriores. Tais vogais foram selecionadas
de dados de três informantes diferentes. Foram selecionados, além disso, para efeito de
comparação, de cada um dos três informantes, quatro verbos, dois em que a vogal média
2 Por essa razão, tais vogais intermediárias não foram incluídas na análise dos dados, mas somente na análise acústica.
128
tivesse timbre tipicamente fechado e dois em que tivesse timbre tipicamente aberto. A
tabela (36) mostra os verbos selecionados cujas vogais tinham timbre intermediário e
vogais típicas:
TABELA (36): Verbos selecionados para a análise acústica
Verbos com vogais de timbre intermediário
Vogais típicas
Com vogais anteriores
Com vogais posteriores
Com vogais anteriores
Com vogais posteriores
cear (2) louvar chatear louvar enfear roubar estrear roubar
cear poupar enfear mear
respeitar
espelhar
Vê-se na tabela (36) que, dentre os verbos com vogal intermediária, foram
escolhidos cinco verbos, três com vogal média anterior (cear e enfear) e dois com vogal
média posterior (louvar e roubar). Foram selecionados dois verbos cear com vogal
gradual, por isso o numeral (2) entre parênteses na primeira coluna da tabela. Dentre os
verbos com vogal tipicamente anterior e posterior foram escolhidos respectivamente os
verbos chatear, estrear, enfear, cear, mear, respeitar e espelhar (verbos com vogal
anterior) e roubar, louvar e poupar (verbos com vogal posterior). A diferença no
número de vogais anteriores e posteriores deve-se ao fato de no corpus haver mais
verbos com vogais anteriores que verbos com vogais posteriores.
Selecionaram-se, na medida do possível, somente verbos em que a vogal
média em questão fosse seguida se semivogal, como ocorre nos verbos com vogal
intermediária que foram selecionados: cear (ce[j]ar), enfear (enfe[j]ar), louvar
(lo[w]var), roubar (ro[w]bar). Em apenas um caso isso não foi possível, utilizou-se
nesse caso um verbo em que a vogal média aberta era seguida de consoante palatal []
129
ou [l]: espelhar. Do total de 33 vogais médias com timbre intermediário, trinta foram
vogais anteriores e apenas 3 foram vogais posteriores. Foram considerados somente
informantes do sexo masculino, pois segundo Kent e Read (1991, p. 88), as vogais têm
valores de F1 e F2 muito diferentes, em dados de informantes que diferem entre si em
sexo e em idade. Segue na próxima seção a análise acústica dos dados.
5.4 Análise acústica dos dados
A tabela (37) mostra os resultados referentes às freqüências de formante encontradas em cada vogal analisada:
TABELA (37) Comparação entre freqüência de formantes de vogais típicas e vogais consideradas intermediárias
valores Vogal média anterior fechada [e] Vogal
intermediária Vogal média anterior aberta []
[e] [e] média [e]
[] [] média []
Inf I 2571 2711 2618 2475 Inf I 2804 2564 2724 Inf II 2905 2978 2929 2809 Inf II 2728 2633 2696
F3
Inf III 2709 2757 2725 2644 Inf III 2415 2810 2547
Inf I 1931 2149 2004 1952 Inf I 1871 1987 1910 Inf II 1907 1980 1931 2001 Inf II 1757 1689 1734
F2
Inf III 2028 1980 2012 1958 Inf III 1695 1734 1708
Inf I 489 426 468 497 Inf I 544 556 548 Inf II 493 507 497 491 Inf II 539 538 539
F1
Inf III 504 496 501 488 Inf III 592 584 589
Vogal média posterior fechada [o] Vogal intermediária
Vogal média posterior aberta []
valores
[o] [o] média [o]
[] [] média []
F3 Inf IV 2651 2649 2650 2499 Inf IV 2515 2618 2549 Inf V 3044 2877 2988 3355 Inf V 2640 2799 2799
Inf IV 1205 1014 1141 1201 Inf IV 1490 1544 1508 F2 Inf V 1873 1639 1795 2520 Inf V 1509 1623 1547
Inf IV 468 508 481 609 Inf IV 537 549 541 F1 Inf V 850 742 814 774 Inf V 570 565 568
130
Na tabela (37), em cada uma das linhas, encontram-se os valores de formante
de um informante. Tais valores se referem à vogal média alta, à vogal intermediária e à
vogal média baixa. As vogais pronunciadas como média alta e média baixa têm duas
amostras de cada informante e o valor da média resultante dessas duas amostras.
Tomando como exemplo a primeira linha de valores, no alto à esquerda da tabela (37),
vê-se que o informante I teve os valores 2571 e 2711 na produção da vogal média alta
anterior [e]. Na célula seguinte, vê-se o valor 2618, que é a média dos valores 2571 e
2711. Comparando-se tais valores e a sua média com o valor da vogal intermediária
(2475), vê-se que o F3 da vogal típica média alta anterior [e] é superior ao F3 da vogal
intermediária. O valor dessa vogal intermediária é também inferior aos valores de F3 da
vogal média baixa []: (2814), (2564) e sua média (2724). Vê-se que cada informante
produziu valores de formante semelhantes para cada vogal típica. Comparando-se, no
entanto, tais valores com o valor de formante da vogal intermediária, percebe-se que, na
maioria dos casos, a vogal intermediária teve valores de formante discrepantes em
relação aos valores das vogais típicas. O informante I, por exemplo, produziu vogais
típicas, cujos valores de F1 foram em média muito diferentes do valor da vogal
intermediária correspondente. Enquanto que a média dos valores de F2 das vogais
posteriores [o] e [] produzidas pelo informante IV foi respectivamente 1141 e 1508. O
valor de F2 da vogal intermediária foi 1201. Diferença considerável ocorreu também
entre os valores de F2 das mesmas vogais produzidas pelo informante V.
Como análise geral dos valores de formante apresentados na tabela (37),
pode-se dizer que a vogal média anterior teve em sua maioria valores de F2 mais altos
em comparação com as vogais intermediárias. A vogal média baixa anterior, por outro
lado, teve na maioria dos casos, valores mais baixos de F2 que as vogais intermediárias:
131
1910, 1734, 1708 (média dos valores de F2 das vogais baixas anteriores) 1952, 2001,
1958 (valores de F2 das vogais intermediárias). Tais resultados condizem com as
observações feitas em Kent e Read (1991) sobre as vogais anteriores: “[...] front vowels
have a relatively higher F2 [...]”3 (cf. KENT e READ, 1991, p.92).
Com relação às vogais posteriores, as vogais altas tiveram, em geral, valores
de F2 mais baixos que os valores de F2 das vogais intermediárias. As médias dos
valores de F2 das vogais altas posteriores foram 1014 e 1795, ao passo que os valores
de F2 das vogais intermediárias foram respectivamente 1201 e 2520. Esses resultados
são também muito semelhantes às observações de Kent e Read (1991) sobre as vogais
posteriores. Segundo Kent e Read (1991), “vogais posteriores têm F2 mais baixo”. Com
relação ao F1, Kent e Read (1991) afirmam que vogais altas têm F1 mais baixo, mas os
resultados da análise acústica mostraram-se diferentes. Entre as vogais anteriores, os
valores de F1 das vogais altas e das vogais intermediárias mostraram-se muito
semelhantes: 468, 497, 501 (vogais tipicamente altas) e 497, 491, 488 (vogais
intermediárias). Já entre as vogais posteriores, considerando-se a média dos valores,
houve um caso em que vogais tipicamente altas tiveram F1 mais baixo que a vogal
intermediária: 481 (média das vogais tipicamente altas), 609 (vogal intermediária) e um
outro caso em que o valor de F1 da vogal intermediária ficou abaixo da média dos
valores de F1 das vogais tipicamente altas: 774 (vogal intermediária) e 814 (média dos
valores de F1 das vogais tipicamente altas). Vê-se que, de forma geral, as vogais
consideradas intermediárias mostraram valores de formante nitidamente diferentes dos
valores de formante das vogais típicas. Segue, na próxima seção, a conclusão deste
capítulo.
3 “[...] vogais anteriores têm F2 relativamente mais alto” [...] (tradução do autor).
132
5.5 Conclusão
Neste capítulo, analisaram-se acusticamente cinco vogais médias com timbre
considerado intermediário. Foram também analisadas oito vogais médias com timbres
tipicamente aberto e fechado, como parâmetro para comparação com as vogais de
timbre intermediário. Os resultados mostraram que os valores de freqüência dos
formantes das vogais consideradas intermediárias diferem substancialmente dos valores
de formante das vogais típicas. Tais resultados evidenciam que o fenômeno de abertura
vocálica que ocorre nos verbos irregulares da primeira conjugação ocorre gradualmente
e não categoricamente. Caso tal fenômeno fosse categórico, haveria apenas duas
possibilidades de timbre vocálico: fechado ou aberto, mas os resultados evidenciam que
há um timbre intermediário entre os timbres fechado e aberto, como verificado em
Alves (1999), Hualde (2002) e Ladd (2002). Tais resultados são, entretanto, apenas
evidências, havendo, portanto, necessidade de outros estudos que caracterizem vogais
com timbre intermediário, com mais dados, considerando três variantes: vogal fechada,
aberta e intermediária. Segue a conclusão geral deste trabalho.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
134
Foi visto na análise dos dados que 17% das vogais médias rizotônicas
consideradas no corpus tiveram abertura. Separadamente, vogais anteriores tiveram
15% e vogais posteriores 35% de abertura vocálica. A abertura vocálica das vogais
rizotônicas não se mostrou condicionada pelos fatores sexo, idade e escolaridade.
Futuras pesquisas que considerassem também tais fatores, mas com um número maior
de informantes e maior diferença entre as variáveis contribuiriam muito para maior
compreensão desse tópico. Com relação ao fator item lexical, alguns verbos mostraram
mais tendência à abertura vocálica em suas vogais que outros. Tal fato evidencia que a
abertura vocálica nas vogais rizotônicas dos verbos irregulares ocorra gradualmente
(fonética e lexicalmente gradual), por padrões de difusão lexical (cf. WANG, 1969,
1993; BYBEE, 2001).
A hipótese que se lançou nesta dissertação foi de que verbos de padrão
mais freqüente, isto é, com freqüência de tipo alta, tendessem a generalizar seu padrão
gramatical às custas de padrões menos freqüentes na língua por generalização
fonológica. Grupos verbais de padrão menos freqüente tenderiam a mudar seu padrão e
isso tenderia a ocorrer nos mais nos verbos menos freqüentes. Como esperado, verbos
que pertencem a grupos de padrão gramatical menos freqüente (freqüência de tipo),
como G2B (mear, enfear), G4C (fechar) e G3B (afrouxar, roubar) tiveram, nesta
pesquisa, muitas aberturas vocálicas, devido ao seu número reduzido de tipos
gramaticais em relação aos outros grupos verbais, como G1 (esperar, colocar) e G2A
(chantagear, chatear), por exemplo. Foi visto que a freqüência de ocorrência muito alta
não impede a abertura quando a freqüência de tipo for baixa, como foi visto no caso dos
verbos roubar e fechar. Esses verbos, de freqüência de ocorrência alta (403, 1353),
tiveram muitas aberturas vocálicas em suas vogais, respectivamente (38%, P.R. 0,725) e
(88%, P.R. 0,955), devido às suas baixas freqüências de tipo: (71) e (22). A freqüência
135
de tipo, portanto, é fundamental para a manutenção de um padrão gramatical na língua,
em casos que envolvem analogia (cf. PHILLPS, 1984, 2001; BYBEE, 2001), o que
evidencia a importância da interação do léxico e da gramática para o fortalecimento de
padrões fonotáticos.
Assume-se nesta dissertação que verbos de padrões fonotáticos menos
freqüentes reestruturam-se gradualmente, conformando-se a padrões fonotáticos mais
recorrentes na língua. Tal reestruturação ocorre por haver uma generalização fonológica
de padrões fonotáticos, motivada pela extensão de um padrão mais freqüente. Isso pode
ser visto no comportamento de alguns verbos de grupos verbais distintos considerados
nesta pesquisa:
1) os verbos do Grupo 2A (verbos com terminação em –ear) e
verbos com terminação em –iar, como amaciar e variar;
2) verbos do Grupo 2B (verbos com terminações infinitivas em
[eja], como mear e frear);
3) verbos dos Grupos 3 (peitar, roubar) e 4 (velejar, aconselhar,
fechar) em geral.
Verbos em –ear foram flexionados como verbos em –iar e vice versa, pois
os limites que definiam as restrições fonotáticas de ambos os grupos passaram a ser
gradativamente infringidos, isto é, não se sabe mais, em alguns casos, quando a flexão é
em [ej] e quando é em [i], como nos exemplos chantag[ej]a - chantag[i]; esvaz[i]
– esvaz[ej]a. Entretanto, de acordo com os dados, existe uma tendência de verbos em –
iar a se comportarem como verbos em –ear, isso ocorre pelo fato de a freqüência de
136
tipo dos verbos em –iar ser menor que a freqüência de tipo dos verbos em –ear, embora
as freqüências de ocorrência de ambos os verbos sejam altas.
Verbos do Grupo 2B (mear, frear) têm comportamento diferente do restante
dos verbos do Grupo 2 (G2A: chantagear, chatear). Tais verbos têm a terminação
infinitiva pronunciada com ditongo: [eja] (mear, enfear, cear), enquanto o restante do
Grupo 2 (2A: chantagear, chatear) tem pronúncia com hiato: [ia] (chatear, apear).
Verbos do Grupo 2B (mear, brear) tendem a se comportar como os verbos regulares do
Grupo 1 (esperar, colocar), por terem baixa freqüência de tipo (7). Mas, por terem
terminações semelhantes às dos verbos do Grupo 2A (chatear, atear), cujo padrão é
freqüente (545), falantes tenderiam ainda a relacioná-los aos verbos do Grupo 2A
(chatear, bombolear). Como resultado, a pronúncia desses verbos ainda oscila por se
apoiar no padrão morfofonológico de dois grupos verbais distintos. O padrão menos
recorrente, porém, [eja] (mear, enfear, cear), não influencia o padrão mais recorrente,
[ia] (chatear, apear), ao contrário do que acontece nos verbos em -ear e -iar, em que o
padrão menos recorrente(-iar) pode influenciar o padrão mais freqüente e ambos se
influenciam mutuamente.
Verbos dos Grupos 3 (ajeitar, afrouxar) e 4 (bochechar, fechar) mostraram
em sua maioria tendência à abertura vocálica de suas vogais rizotônicas. Tais verbos,
que tradicionalmente deveriam ter vogais rizotônicas fechadas, abriram suas vogais em
maior ou menor grau, como ocorre tipicamente nos verbos regulares da primeira
conjugação (esperar, colocar). Se for considerado que na obtenção dos dados desta
pesquisa o paradoxo do observador (cf. Labov, 1972)1 não pôde ser evitado, mas ao
1 Labov (1972) observa que na obtenção de dados há o que ele chama de “paradoxo do observador”, que é a influência do entrevistador sobre o entrevistado que faz com que os dados não sejam obtidos espontaneamente. Segundo Labov (1972), tal influência deve ser atenuada o quanto for possível.
137
contrário, as amostras de fala obtidas dos informantes não foi de maneira alguma
espontânea, espera-se que na fala espontânea a taxa de abertura vocálica nesses verbos
seja consideravelmente maior que a taxa encontrada nesta pesquisa.
Vê-se que os três exemplos mostrados acima evidenciam a ocorrência de
uma reestruturação fonotática que ocorre por generalização fonológica (cf. BYBEE,
2001).
Foi visto, na análise acústica, que, entre os timbres fechado e aberto das
vogais médias rizotônicas, há um timbre intermediário. Alves (1999) sugere que a
ocorrência da vogal intermediária deve-se “ a um fator de ordem não-lingüística: a
preocupação de não se expor a um erro”. A sugestão de Alves (1999) indica que, no
caso desta pequisa, a ocorrência das vogais intermediárias nos verbos irregulares deve-
se à dúvida quanto ao uso “correto” de um padrão fonotático. Falantes tenderiam a
pronunciar uma vogal intermediária em verbos em que a abertura tende a ocorrer
menos, como nos verbos chatear, cear, peitar, louvar, etc. Falantes teriam dúvida e
produziriam a vogal intermediária para não cometerem um “erro”. Note-se que, nesse
sentido, a noção de familiaridade proposta por Fidelholz (1975) e o traço [- elaborado]
proposto por Oliveira (1992), seriam úteis para explicar a ocorrência da vogal
intermediária em verbos como cear e roubar. Fidelholz (1975) propõe que o fator
familiaridade, juntamente com o fator freqüência e com o contexto fonético, atuem
como favorecedores à mudança. Oliveira (1992) sugere que itens primeiramente
atingidos pela mudança teriam o traço [-elaborado].
No caso do verbo cear, a pouca familiaridade com tal verbo (freqüência de ocorrência:
0 e freqüência de tipo: 7) faria com que os falantes tivessem dúvida quanto ao timbre
vocálico da vogal rizotônica. Já o verbo roubar, cuja freqüência de ocorrência é alta,
(408), seria familiar aos falantes, os quais não teriam, por isso, dúvida quanto ao timbre
138
vocálico da vogal rizotônica. A variação no timbre da vogal média do verbo roubar
ocorreria, no entanto, de acordo com os traços + ou – [elaborado], que a situação de fala
exigiria. Pelo fato de a pronúncia r[ow]ba ter mais prestígio que a pronúncia r[w]ba,
falantes tenderiam a não abrir a vogal rizotônica em situações de maior prestígio ou
maior formalidade, e, por isso, pronunciariam a vogal intermediária, para esconder um
eventual “erro”. Estudos que dessem ênfase à influência desses traços seriam de grande
contribuição para um maior conhecimento sobre a alternância vocálica que ocorre nos
verbos irregulares da primeira conjugação e sua relação com a freqüência.
Viu-se, nos parágrafos anteriores, que a abertura vocálica nas vogais médias
rizotônicas da primeira conjugação do português brasileiro é um caso de reestruturação
fonotática que ocorre por generalização fonológica. Nesse fenômeno, as freqüências de
tipo e de ocorrência têm papeis importantes, embora a importância da freqüência de tipo
seja preponderante. Os resultados obtidos nesta pesquisa evidenciam que o uso,
especialmente a freqüência de uso, têm papel determinante na variação e mudança
lingüística. Tal afirmação já era feita por Horácio, por volta de 40 anos a.C. Segundo
ele, “o uso é o árbitro, a lei e a norma do falar” (cf. HORÁCIO, De arte poetica liber, p.
401).
139
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Anexos
Tipos verbais (Dicionário Eeletrônico Michaelis e corpus do LAEL)
Tipo –e – 1213 tipos
Dados Michaelis uol - – http://www.uol.com.br/michaelis/ em março de 2004
verbos
1. a.ba.be.lar
2. a.ba.ce.lar
3. a.ba.der.nar
4. a.ba.des.sar
5. a.ba.e.tar
6. a.bai.o.ne.tar
7. a.ba.que.tar
8. a.bar.be.lar
9. a.bar.be.tar
10. a.bar.re.gar
11. a.bar.re.tar
12. a.ba.te.lar
13. a.be.be.rar
14. a.be.car
15. a.be.ce.dar
16. a.be.rin.je.lar
17. a.ber.rar
18. ab.gre.gar
19. a.bi.bli.o.te.car
20. a.bi.se.lar
21. ab.le.gar
22. ab.ne.gar
23. a.bo.ce.tar
24. a.bo.de.gar
25. a.bo.le.tar
26. a.bo.ne.car
27. a.bor.le.tar
28. a.bre.var
29. a.bro.que.lar
30. a.bu.re.lar
31. a.bur.gue.sar
32. a.ca.ce.tar
33. a.ca.fa.jes.tar
34. a.ca.fe.lar
35. a.ca.fe.tar
36. a.cai.re.lar
37. a.cam.be.tar
38. a.can.ce.lar
39. a.ca.ne.lar
40. a.ca.ni.ve.tar
41. a.ca.pe.lar
42. a.ca.ra.me.lar
43. a.car.re.tar
44. a.ca.ser.nar
45. a.cas.te.lar
46. a.cau.te.lar
47. a.ca.va.le.tar
48. a.ce.le.rar
49. a.ce.rar
50. a.cer.bar
51. a.cer.car
52. a.cer.tar
53. a.cer.var
54. a.che.gar
55. a.chi.che.lar
56. a.chi.ne.lar
57. a.chi.ne.sar
58. a.cin.ze.lar
59. a.ci.se.lar
60. a.co.ber.tar
61. a.coi.re.lar
62. a.col.che.tar
63. a.co.le.tar
64. a.co.lhe.rar
65. a.cor.de.lar
66. a.co.to.ve.lar
67. a.cu.te.lar
68. a.de.gar
69. a.den.sar
70. a.den.tar
71. a.den.trar
72. a.de.quar
73. a.de.re.çar
74. a.des.trar
75. a.di.e.tar
76. ad.mo.es.tar
77. ad.nu.me.rar
78. a.do.en.tar
79. a.do.es.tar
80. a.do.pe.rar
81. a.dor.men.tar
82. a.dre.gar
83. a.dul.te.rar
84. ad.ver.sar
85. a.fe.ar
86. a.fe.le.ar
87. a.fe.rar
88. a.fe.re.se.ar
89. a.fer.rar
90. a.fer.re.nhar
91. a.fer.re.tar
92. a.fer.ven.tar
93. a.fe.tar
94. a.fi.ve.lar
95. a.fla.men.gar
96. a.fle.char
97. a.fo.gue.ar
98. a.fo.me.ar
99. a.for.mo.se.ar
100. a.for.ta.le.zar
101. a.fran.ce.sar
102. a.fre.gue.sar
103. a.frou.xe.lar
104. a.fu.gen.tar
105. a.fu.nhe.nhar
106. a.ga.le.gar
107. a.ga.ve.lar
108. a.gen.dar
109. a.ge.rar
110. a.glo.me.rar
111. a.gou.ren.tar
112. a.gra.ne.lar
113. a.gre.gar
114. a.gri.lhe.tar
115. a.gri.men.sar
116. a.gru.me.tar
117. a.guar.den.tar
118. a.gua.ren.tar
119. a.güen.tar
120. a.gu.lhe.tar
121. a.gu.ren.tar
122. a.ja.e.zar
123. a.jo.e.lhar
124. a.ju.den.gar
125. a.ju.ra.men.tar
126. a.la.gar.te.ar
127. a.la.me.dar
128. a.lan.ce.ar
129. a.lar.de.ar
130. al.ber.gar
131. al.ca.güe.tar
132. al.ça.pre.mar
133. al.ce.ar
134. al.de.ar
135. a.le.gar
136. a.le.grar
137. a.len.tar
138. a.ler.dar
139. a.les.mar
140. a.les.tar
141. al.fa.be.tar
142. al.fan.de.gar
143. al.fa.ze.mar
144. al.fe.nar
145. al.fi.ne.tar
146. al.ge.mar
147. al.guer.gar
148. a.lhe.ar
149. a.li.cer.çar
150. a.li.e.nar
151. a.li.men.tar
152. a.lis.bo.e.tar
153. al.mar.ge.ar
154. al.me.ce.gar
155. al.me.jar
156. al.mo.cre.var
157. al.mo.e.dar
158. al.mon.de.gar
159. al.pen.drar
160. al.pes.trar
161. al.que.brar
162. al.te.ar
163. al.te.rar
164. al.ter.car
165. al.ter.nar
166. al.va.cen.tar
167. al.ve.jar
168. a.ma.men.tar
169. a.man.te.lar
170. a.ma.re.le.jar
171. a.mar.re.car
149
172. a.mar.te.lar
173. a.ma.ze.lar
174. am.bi.en.tar
175. a.me.ar
176. a.me.char
177. a.men.ta
178. a.mer.ce.ar
179. a.mes.trar
180. a.mo.der.nar
181. a.mo.e.dar
182. a.mo.le.car
183. a.mo.le.gar
184. a.mo.len.gar
185. a.mo.len.tar
186. a.mo.que.car
187. a.mo.re.nar
188. a.ne.gar
189. a.ne.grar
190. a.ne.lar
191. a.ne.xar
192. a.ni.e.lar
193. a.nor.des.te.ar
194. a.no.ve.lar
195. an.te.dar
196. a.pai.ne.lar
197. a.pa.je.ar
198. a.pa.la.ce.tar
199. a.pa.lan.que.te.ar
200. a.pa.le.ar
201. a.pa.ler.mar
202. a.par.ce.lar
203. a.pa.re.lhar
204. a.pa.ren.tar
205. a.par.te.ar
206. a.pas.cen.tar
207. a.pa.te.tar
208. a.pe.ar
209. a.pe.drar
210. a.pe.dre.jar
211. a.pe.gar
212. a.pe.lar
213. a.pe.nar
214. a.pen.sar
215. a.pe.que.nar
216. a.pe.rar
217. a.per.me.ar
218. a.per.nar
219. a.per.rar
220. a.per.re.ar
221. a.per.tar
222. a.pe.tre.char
223. a.pi.che.lar
224. a.pi.e.dar
225. a.pi.men.tar
226. a.pin.ce.lar
227. a.pin.gen.tar
228. a.pi.que.dar
229. a.po.le.ar
230. a.pin.ce.lar
231. a.pin.gen.tar
232. a.pi.que.dar
233. a.po.le.ar
234. a.po.le.gar
235. a.po.len.tar
236. a.pon.te.ar
237. a.po.quen.tar
238. a.por.re.ar
239. a.por.re.tar
240. a.por.tu.gue.sar
241. a.po.sen.tar
242. a.pos.te.mar
243. a.po.ten.tar
244. a.po.ze.mar
245. a.pre.çar
246. a.pre.sar
247. a.pre.sen.tar
248. a.pres.sar
249. a.pres.tar
250. a.qua.re.lar
251. a.quar.te.lar
252. a.que.dar
253. a.quen.tar
254. a.qui.e.tar
255. a.ra.bes.car
256. a.re.ar
257. a.re.jar
258. a.ren.gar
259. ar.gen.tar
260. ar.gu.men.tar
261. ar.ma.ze.nar
262. ar.mo.re.jar
263. ar.ne.sar
264. ar.que.ar
265. ar.que.jar
266. ar.qui.te.tar
267. ar.ra.len.tar
268. ar.ras.te.lar
269. ar.ra.te.lar
270. ar.re.ar
271. ar.re.ce.ar
272. ar.re.dar
273. ar.re.fe.çar
274. ar.re.gi.men.tar
275. ar.re.glar
276. ar.re.lhar
277. ar.rel.var
278. ar.re.me.dar
279. ar.re.mes.sar
280. ar.ren.dar
281. ar.re.ne.gar
282. ar.re.pe.lar
283. arrepolhar
284. ar.res.tar
285. ar.re.tar
286. ar.re.ve.sar
287. ar.re.ves.sar
288. ar.ro.de.lar
289. ar.ro.gan.te.ar
290. ar.ro.te.ar
291. ar.ro.xe.ar
292. as.pre.jar
293. as.se.ar
294. as.se.dar
295. as.se.den.tar
296. as.se.lar
297. as.se.me.lhar
298. as.sen.tar
299. as.se.re.nar
300. as.ses.tar
301. as.se.te.ar
302. as.se.ve.rar
303. as.sin.ge.lar
304. as.so.ber.bar
305. as.som.bre.ar
306. as.so.re.ar
307. a.ta.ber.nar
308. a.ta.pe.rar
309. a.ta.pe.tar
310. a.ta.re.far
311. a.te.ar
312. a.te.lhar
313. a.tem.par
314. a.ten.rar
315. a.ten.tar
316. a.ter.mar
317. a.ter.rar
318. a.te.sar
319. a.tes.tar
320. a.to.pe.tar
321. a.tor.men.tar
322. a.tor.res.mar
323. a.tra.ves.sar
324. a.tre.lar
325. a.tri.pe.çar
326. a.tro.pe.lar
327. au.men.tar
328. a.ve.lar
329. a.ve.lhen.tar
330. a.ven.çar
331. a.ven.tar
332. a.ver.bar
333. a.ver.me.lhar
334. a.ves.sar
335. a.ve.zar
336. a.vi.lhe.tar
337. a.vi.o.le.tar
338. a.vi.ven.tar
339. a.vo.ze.ar
340. a.xa.dre.zar
341. a.ze.brar
342. a.ze.dar
343. a.zu.le.jar
344. ba.ce.lar
345. ba.co.re.jar
346. ba.gue.ar
347. bal.de.ar
348. ba.le.ar
349. bal.ne.ar
350. bam.be.ar
351. ban.dar.re.ar
352. ban.de.jar
353. bar.be.ar
354. bar.be.char
355. bar.re.ar
356. bar.re.gar
357. bas.te.ar
358. bei.ra.de.jar
359. bi.go.de.ar
360. bi.se.lar
361. bis.se.car
362. bis.seg.men.tar
363. ble.far
364. blo.que.ar
365. bo.ce.lar
366. bo.che.char
367. bo.fe.jar
150
368. bo.le.ar
369. bom.bar.de.ar
370. bom.be.ar
371. bor.ne.ar
372. bos.que.jar
373. bre.car
374. bre.ve.tar
375. bron.ze.ar
376. ca.be.ce.ar
377. ca.bu.e.tar
378. ca.çam.be.ar
379. ca.ce.tar
380. ca.ce.te.ar
381. ca.fu.le.tar
382. ca.güe.tar
383. cai.re.lar
384. ca.la.bre.ar
385. ca.la.fe.tar
386. ca.la.fe.te.ar
387. cal.ce.tar
388. cal.de.ar
389. ca.le.ar
390. ca.le.jar
391. cal.ve.jar
392. ca.mar.te.lar
393. ca.na.ve.ar
394. can.ce.lar
395. can.ce.rar
396. can.che.ar
397. ca.ne.lar
398. can.go.te.ar
399. ca.nho.ne.ar
400. ca.ni.ve.te.ar
401. can.ta.re.jar
402. ca.pa.ta.ze.ar
403. ca.pe.ar
404. ca.pi.ta.ne.ar
405. ca.que.ar
406. ca.ra.bi.ne.ar
407. car.bo.ne.tar
408. car.bo.re.tar
409. car.ce.rar
410. car.che.ar
411. ca.re.ar
412. ca.re.nar
413. ca.re.te.ar
414. car.me.ar
415. car.pe.ar
416. car.pe.tar
417. car.pin.te.jar
418. car.ra.pa.te.ar
419. car.re.ar
420. car.re.gar
421. car.re.jar
422. car.re.tar
423. car.re.te.ar
424. cas.ca.ve.lar
425. ca.se.ar
426. cas.te.ar
427. cas.tra.me.tar
428. ca.ta.ne.ar
429. ca.va.que.ar
430. ce.ce.ar
431. ce.gar
432. ce.le.brar
433. ce.men.tar
434. ce.rar
435. cer.car
436. cer.ce.ar
437. cer.de.ar
438. cer.nar
439. cer.rar
440. ces.sar
441. ce.var
442. cha.la.ce.ar
443. cha.me.ar
444. chan.ce.ar
445. chan.ce.lar
446. chan.ta.ge.ar
447. cha.pe.ar
448. cha.pe.jar
449. char.que.ar
450. chas.que.ar
451. cha.ve.ar
452. cha.ve.tar
453. che.car
454. che.gar
455. chi.ba.te.ar
456. chi.co.te.ar
457. chim.par.re.ar
458. cho.fe.rar
459. chu.chur.re.ar
460. chu.e.tar
461. chu.le.ar
462. chum.be.ar
463. chum.bre.gar
464. chu.me.ar
465. ci.ce.rar
466. ci.ce.ro.ne.ar
467. ci.la.de.ar
468. ci.men.tar
469. ci.ne.rar
470. cin.te.ar
471. cin.ze.lar
472. cir.cu.na.ve.gar
473. ci.ze.lar
474. cla.de.ar
475. cla.re.ar
476. cla.re.jar
477. co.a.cer.var
478. co.ag.men.tar
479. co-a.gre.gar
480. co-ar.ren.dar
481. co.bre.ar
482. co.ci.en.tar
483. co-her.dar
484. coi.ce.ar
485. coi.re.ar
486. col.che.tar
487. co.le.ar
488. co.le.tar
489. co.li.ne.ar
490. co.lo.re.ar
491. co.me.çar
492. co.men.dar
493. co.men.tar
494. co.mi.se.rar
495. com.par.ti.men.tar
496. com.pe.ne.trar
497. com.pen.sar
498. com.ple.men.tar
499. con.ca.te.nar
500. con.ce.le.brar
501. con.cen.trar
502. con.che.ar
503. con.che.gar
504. con.cre.tar
505. con.de.nar
506. con.den.sar
507. con.des.sar
508. con.di.men.tar
509. co.nec.tar
510. co.ne.tar
511. con.fe.de.rar
512. con.fes.sar
513. con.fra.ter.nar
514. con.ge.lar
515. con.ge.rar
516. con.glo.me.rar
517. con.gre.gar
518. con.se.lhar
519. con.ser.tar
520. con.ser.var
521. con.si.de.rar
522. cons.te.lar
523. cons.ter.nar
524. con.tem.plar
525. con.ten.tar
526. con.tes.tar
527. con.tor.ne.ar
528. con.tra-ar.res.tar
529. con.tra.ban.de.ar
530. con.tra.bra.ce.ar
531. con.tra.ni.ve.lar
532. con.tra-or.de.nar
533. con.tra.pe.sar
534. con.tra.pon.te.ar
535. con.trar.res.tar
536. con.tra-se.lar
537. con.tras.te.ar
538. con.tra.te.lar
539. con.tra.ven.tar
540. co.nu.me.rar
541. con.ver.sar
542. co.o.nes.tar
543. co.o.pe.rar
544. co.or.de.nar
545. co.pe.jar
546. co.pe.lar
547. co.pi.des.car
548. cor.de.ar
549. cor.do.ve.ar
550. co.re.ar
551. cor.ne.ar
552. cor.te.jar
553. cos.que.ar
554. cos.te.ar
555. cos.te.lar
556. co.te.jar
557. co.to.ve.lar
558. cou.re.ar
559. co.xe.ar
560. cra.se.ar
561. cres.par
562. cres.tar
563. cro.no.me.trar
151
564. cu.re.tar
565. cur.ve.tar
566. de.be.lar
567. de.bla.te.rar
568. de.ce.par
569. de.cre.tar
570. de.dar
571. de.fleg.mar
572. de.ge.ne.rar
573. de.gre.dar
574. de.jar.re.tar
575. de.le.gar
576. de.le.tar
577. de.li.be.rar
578. de.ne.gar
579. de.pau.pe.rar
580. de.pe.lar
581. de.pre.car
582. de.pre.dar
583. der.re.gar
584. der.re.ter
585. de.sa.cer.bar
586. de.sa.col.che.tar
587. de.sa.che.gar
588. de.sa.e.rar
589. de.sa.fi.ve.lar
590. de.sa.fran.ce.sar
591. de.sa.glo.me.rar
592. de.sa.le.grar
593. de.sa.li.cer.çar
594. de.sal.te.rar
595. de.sa.ne.lar
596. de.sa.per.rar
597. de.sa.per.tar
598. de.sa.po.de.rar
599. de.sa.pres.tar
600. de.sa.quar.te.lar
601. de.sa.res.tar
602. de.sas.ses.tar
603. de.sa.tes.tar
604. de.sa.tra.ves.sar
605. de.sa.tre.lar
606. de.sa.ver.bar
607. de.sa.ve.xar
608. de.sa.ve.zar
609. des.bre.car
610. des.ca.be.lar
611. des.can.ce.lar
612. des.ca.pe.lar
613. des.car.bo.ne.tar
614. des.car.re.tar
615. des.ce.gar
616. des.cer.car
617. des.ce.re.brar
618. des.chan.ce.lar
619. des.clo.re.tar
620. des.con.che.gar
621. des.co.nec.tar
622. des.con.fes.sar
623. des.con.ver.ter
624. des.cre.ver
625. des.dar
626. de.se.ma.lhe.tar
627. de.sem.be.be.dar
628. de.sem.be.zer.rar
629. de.se.me.dar
630. de.sem.pa.pe.lar
631. de.sem.pa.re.dar
632. de.sem.pas.te.lar
633. de.sem.pa.ve.sar
634. de.sem.pe.çar
635. de.sem.pe.drar
636. de.sem.pe.gar
637. de.sem.pes.tar
638. de.sen.ca.be.çar
639. de.sen.ca.der.nar
640. de.sen.ca.ra.pe.lar
641. de.sen.car.re.gar
642. de.sen.car.re.tar
643. de.sen.cas.que.tar
644. de.sen.cas.te.lar
645. de.sen.ca.ver.nar
646. de.sen.ce.par
647. de.sen.ce.rar
648. de.sen.cha.ve.tar
649. de.se.ner.var
650. de.sen.far.de.lar
651. de.sen.far.pe.lar
652. de.sen.fes.tar
653. desenfrechar
654. de.sen.ga.ve.tar
655. de.sen.le.var
656. de.sen.re.ge.lar
657. de.sen.re.me.lar
658. de.sen.se.bar
659. de.sen.ta.ra.me.lar
660. de.sen.ter.rar
661. de.sen.te.sar
662. des.fa.ve.lar
663. des.fe.brar
664. des.fer.rar
665. des.flo.res.tar
666. de.sim.preg.nar
667. de.sin.fer.nar
668. de.sin.fes.tar
669. de.sin.gle.sar
670. de.sin.se.tar
671. de.sin.ter.nar
672. de.si.po.te.car
673. des.le.gar
674. des.man.ga.ne.sar
675. des.mes.clar
676. des.ne.gar
677. des.ni.ve.lar
678. de.so.ne.rar
679. de.so.re.lhar
680. des.pa.le.tar
681. des.pa.lhe.tar
682. des.pe.drar
683. des.per.tar
684. des.pes.car
685. des.pe.tre.char
686. des.pe.tre.char
687. des.pon.de.rar
688. des.re.grar
689. des.rel.var
690. des.se.car
691. des.se.gre.dar
692. des.se.gre.gar
693. des.se.lar
694. des.ta.ra.me.lar
695. des.ter.ra.ple.nar
696. des.tra.ves.sar
697. des.ve.ne.rar
698. des.ver.te.brar
699. des.ve.ne.rar
700. des.ver.te.brar
701. des.xa.dre.zar
702. des.ze.lar
703. de.tec.tar
704. detençar
705. de.tes.tar
706. di.e.sar
707. di.la.ce.rar
708. di.nu.me.rar
709. dis.cre.par
710. dis.per.sar
711. dis.se.car
712. dis.ser.tar
713. do.es.tar
714. dos.se.lar
715. du.e.lar
716. e.je.tar
717. e.le.var
718. e.ma.lhe.tar
719. em.bar.be.lar
720. em.bar.re.lar
721. em.bar.re.tar
722. em.be.be.rar
723. em.be.le.car
724. em.be.le.zar
725. em.bes.tar
726. em.be.tes.gar
727. em.bo.ce.tar
728. em.bo.de.gar
729. em.bo.ne.car
730. e.me.dar
731. e.me.lar
732. em.pa.le.tar
733. em.pa.pe.lar
734. em.pa.que.tar
735. em.par.ce.lar
736. em.pa.re.dar
737. em.pas.te.lar
738. em.pa.ve.sar
739. em.pe.çar
740. em.pe.drar
741. em.pe.gar
742. empencar
743. em.per.lar
744. em.per.rar
745. em.pes.gar
746. em.pes.tar
747. em.pe.te.car
748. em.pe.zar
749. em.pre.gar
750. em.pre.sar
751. en.ca.be.çar
752. en.ca.bres.tar
753. en.ca.der.nar
754. en.cai.re.lar
755. en.ca.pe.lar
756. en.ca.ra.me.lar
757. en.car.ce.rar
758. en.car.re.gar
759. en.car.re.tar
152
760. en.cas.que.tar
761. en.cas.te.lar
762. en.ca.ver.nar
763. en.ce.drar
764. en.ce.lar
765. en.ce.rar
766. en.ce.re.brar
767. en.cer.rar
768. en.ces.tar
769. en.ce.tar
770. en.cor.de.lar
771. en.cor.ne.tar
772. en.cres.par
773. en.de.re.çar
774. en.deu.sar
775. e.ner.var
776. e.nes.gar
777. en.fa.re.lar
778. en.far.pe.lar
779. en.fe.brar
780. en.fel.par
781. en.fel.trar
782. en.fer.mar
783. en.fes.tar
784. en.fi.ve.lar
785. en.fla.ne.lar
786. en.fres.tar
787. en.ga.be.lar
788. en.ga.lhar.de.tar
789. en.ga.ve.lar
790. en.ga.ve.tar
791. en.ges.sar
792. en.ler.dar
793. en.le.var
794. e.no.ve.lar
795. en.ra.ma.lhe.tar
796. en.re.dar
797. en.re.gar
798. en.re.ge.lar
799. en.rel.var
800. en.res.mar
801. en.re.ve.sar
802. en.ro.de.lar
803. en.sa.ne.far
804. en.se.bar
805. en.se.car
806. en.se.dar
807. en.so.fre.gar
808. en.ta.ra.me.lar
809. en.te.lar
810. en.ter.çar
811. en.ter.rar
812. en.te.sar
813. en.tes.tar
814. entrecerrar
815. en.tre.gar
816. en.tre.mes.clar
817. en.trer.re.gar
818. en.tre.te.lar
819. en.tre.var
820. en.tre.zar
821. e.nu.me.rar
822. en.ve.lhe.car
823. en.ve.re.dar
824. en.ver.gar
825. en.ves.gar
826. en.ves.sar
827. en.vi.e.sar
828. en.vi.pe.rar
829. en.xa.dre.zar
830. en.xer.car
831. en.xer.gar
832. en.xer.tar
833. e.pi.te.tar
834. e.rar
835. er.var
836. es.bo.de.gar
837. es.bor.re.gar
838. es.bou.ce.lar
839. es.ca.be.lar
840. es.can.ce.lar
841. es.ca.pe.lar
842. es.ca.ra.pe.lar
843. es.car.ca.ve.lar
844. es.car.pe.lar
845. es.cor.re.gar
846. es.cra.che.tar
847. es.cra.me.lar
848. es.cu.de.lar
849. es.fa.ce.lar
850. es.fa.re.lar
851. es.fre.gar
852. es.go.e.lar
853. esmar
854. es.mur.re.gar
855. es.par.re.gar
856. es.pe.çar
857. es.pe.car
858. es.pe.rar
859. es.pes.sar
860. es.pe.tar
861. es.po.le.tar
862. es.quar.te.lar
863. es.ta.te.lar
864. es.te.rar
865. es.ter.car
866. es.ter.çar
867. es.to.pe.tar
868. es.tor.ce.gar
869. estrafegar
870. es.tre.gar
871. es.tre.lar
872. es.tre.par
873. es.vis.ce.rar
874. e.vis.ce.rar
875. e.xa.cer.bar
876. e.xa.ge.rar
877. e.xas.pe.rar
878. ex.cel.sar
879. ex.cre.tar
880. e.xe.crar
881. e.xem.plar
882. expedrar
883. ex.ter.nar
884. e.xu.be.rar
885. e.xul.ce.rar
886. fa.ce.tar
887. fe.de.rar
888. fel.par
889. fe.nes.trar
890. fer.rar
891. fer.re.tar
892. fi.lo.xe.rar
893. fis.ce.lar
894. fla.be.lar
895. fla.ge.lar
896. fler.tar
897. fortalezar
898. fre.sar
899. fres.tar
900. fre.tar
901. fru.te.gar
902. fu.be.car
903. fu.nes.tar
904. gar.gue.lar
905. ga.xe.tar
906. ge.bar
907. gerar
908. ges.sar
909. ges.tar
910. go.ver.nar
911. gre.lar
912. gre.tar
913. he.be.tar
914. hec.to.me.trar
915. her.dar
916. hi.dro.ge.nar
917. hi.per.car.re.gar
918. hi.po.te.car
919. hos.pe.dar
920. im.pe.rar
921. im.pe.tar
922. im.pe.trar
923. im.pre.car
924. im.preg.nar
925. im.pro.pe.rar
926. i.na.de.quar
927. i.na.des.trar
928. in.ca.me.rar
929. in.cen.sar
930. in.cer.tar
931. in.ces.tar
932. in.ci.ne.rar
933. in.cre.par
934. in.de.xar
935. i.ner.var
936. in.fes.tar
937. in.fe.tar
938. in.gle.sar
939. in.gres.sar
940. in.je.tar
941. in.qui.e.tar
942. ins.pe.tar
943. in.te.grar
944. in.ter.cep.tar
945. in.te.res.sar
946. in.ter.nar
947. in.ter.pe.lar
948. in.ter.pre.sar
949. in.ter.pre.tar
950. in.ver.nar
951. in.ve.te.rar
952. in.vis.ce.rar
953. i.te.rar
954. jar.re.tar
955. la.ce.rar
153
956. lam.bre.gar
957. la.me.lar
958. lan.ce.tar
959. la.te.gar
960. la.ve.gar
961. le.gar
962. legrar
963. le.sar
964. le.var
965. li.be.lar
966. li.be.rar
967. li.ber.tar
968. li.de.rar
969. lo.bre.gar
970. lo.cu.ple.tar
971. macerar
972. macetar
973. mal-em.pre.gar
974. ma.lhe.tar
975. mal.ver.sar
976. ma.ne.gar
977. mar.che.tar
978. mar.re.tar
979. me.char
980. medrar
981. me.nos.pre.çar
982. me.nos.pre.zar
983. mer.car
984. mer.mar
985. mes.clar
986. mes.sar
987. me.trar
988. mi.li.me.trar
989. mi.ne.rar
990. mi.se.rar
991. mo.de.rar
992. mo.der.nar
993. mo.les.tar
994. mor.ce.gar
995. mo.ri.ge.rar
996. mor.se.gar
997. mul.ti.ple.xar
998. mu.nhe.car
999. na.ve.gar
1000. ne.gar
1001. ne.var
1002. ni.ge.lar
1003. ni.que.lar
1004. ni.ve.lar
1005. nu.be.lar
1006. nu.me.rar
1007. ob.ce.car
1008. ob.je.tar
1009. o.bli.te.rar
1010. ob.se.crar
1011. ob.se.dar
1012. ob.ser.var
1013. ob.so.le.tar
1014. ob.tem.pe.rar
1015. ob.tes.tar
1016. o.fe.gar
1017. o.fer.tar
1018. o.ne.rar
1019. o.pe.rar
1020. or.ques.trar
1021. ou.re.lar
1022. pan.fle.tar
1023. par.ce.lar
1024. pe.gar
1025. pe.lar
1026. pe.ne.trar
1027. percar
1028. per.lar
1029. perpetrar
1030. pes.car
1031. pes.gar
1032. pes.ti.fe.rar
1033. pe.te.car
1034. pe.te.gar
1035. pin.ce.lar
1036. pi.pe.tar
1037. pi.que.tar
1038. pla.ni.me.trar
1039. po.do.me.trar
1040. po.e.tar
1041. pon.de.rar
1042. pon.ta.le.tar
1043. pos.ter.gar
1044. pre.a.le.gar
1045. pre.gar
1046. pre.le.var
1047. pre.pos.te.rar
1048. pré-re.fri.ge.rar
1049. pre.ser.var
1050. pres.tar
1051. pre.tex.tar
1052. pre.zar
1053. pri.ma.ve.rar
1054. pro.ces.sar
1055. prosternar
1056. protelar
1057. que.brar
1058. que.re.lar
1059. qui.lo.me.trar
1060. ra.ma.lhe.tar
1061. ra.mi.lhe.tar
1062. ras.te.lar
1063. re.a.de.quar
1064. re.a.fre.tar
1065. re.a.ne.xar
1066. re.a.per.tar
1067. re.a.por.tu.gue.sar
1068. re.be.lar
1069. re.ca.be.dar
1070. re.car.re.gar
1071. re.cep.tar
1072. re.cer.rar
1073. re.che.car
1074. re.co.me.çar
1075. re.con.cer.tar
1076. re.con.fes.sar
1077. re.con.ser.tar
1078. re.cres.tar
1079. re.cu.pe.rar
1080. re.dar
1081. re.de.cre.tar
1082. re.drar
1083. re.en.ca.der.nar
1084. re.en.car.ce.rar
1085. re.en.ce.tar
1086. re.en.de.re.çar
1087. re.es.pe.rar
1088. re.fer.rar
1089. re.fer.tar
1090. re.fe.zar
1091. re.flar
1092. re.flo.res.tar
1093. re.fre.tar
1094. re.gar
1095. re.ge.ne.rar
1096. re.grar
1097. re.in.gres.sar
1098. re.in.ter.pre.tar
1099. rei.te.rar
1100. re.lan.ce.tar
1101. re.lar
1102. re.le.gar
1103. re.le.par
1104. re.le.var
1105. rel.var
1106. re.mu.ne.rar
1107. re.na.ve.gar
1108. re.ne.gar
1109. re.ni.ve.lar
1110. re.ob.ser.var
1111. re.or.ques.trar
1112. re.pe.ne.trar
1113. re.pe.sar
1114. re.pi.que.tar
1115. re.po.le.gar
1116. re.pre.gar
1117. rep.tar
1118. re.qües.tar
1119. re.ser.var
1120. res.mar
1121. res.se.car
1122. res.se.gar
1123. res.se.lar
1124. res.ser.rar
1125. res.te.lar
1126. re.tar
1127. re.te.sar
1128. re.ve.ne.rar
1129. re.ver.gar
1130. rezar
1131. ro.ce.gar
1132. ro.le.tar
1133. ro.ma.nes.car
1134. sa.be.re.car
1135. sal.pre.sar
1136. sa.pe.car
1137. se.car
1138. se.dar
1139. se.gar
1140. se.gre.gar
1141. se.lar
1142. se.mi.cer.rar
1143. ses.mar
1144. ses.sar
1145. se.var
1146. si.de.rar
1147. si.lhue.tar
1148. si.ne.tar
1149. sin.te.car
1150. so.bes.tar
1151. sob.fre.tar
154
1152. so.bre.car.re.gar
1153. so.bre-res.tar
1154. so.bres.pe.rar
1155. so.cres.tar
1156. so.le.car
1157. so.ne.gar
1158. so.pre.sar
1159. so.pre.zar
1160. sos.se.gar
1161. sub.de.le.gar
1162. sub.fre.tar
1163. su.ble.var
1164. sul.fu.re.tar
1165. su.pe.rar
1166. su.pe.re.xa.ge.rar
1167. su.pe.ro.xi.ge.nar
1168. ta.be.lar
1169. ta.ga.re.lar
1170. ta.pe.tar
1171. ta.ra.me.lar
1172. te.lar
1173. te.le.xar
1174. tem.pe.rar
1175. te.re.brar
1176. te.sar
1177. tes.tar
1178. te.tar
1179. ti.e.tar
1180. to.e.sar
1181. to.le.rar
1182. to.pe.tar
1183. tor.ce.gar
1184. tra.me.lar
1185. trans.li.te.rar
1186. trans.ver.be.rar
1187. tras.fe.gar
1188. tres.fe.gar
1189. tris.se.car
1190. tro.pe.çar
1191. tro.que.lar
1192. tu.ri.fe.rar
1193. tur.ve.jar
1194. tu.te.lar
1195. va.ri.e.gar
1196. ve.dar
1197. ve.lar
1198. ve.ne.rar
1199. ver.be.rar
1200. ver.be.tar
1201. ver.sar
1202. ves.sar
1203. ves.tar
1204. ve.tar
1205. ve.zar
1206. vi.tu.pe.rar
1207. vo.ci.fe.rar
1208. vul.ne.rar
1209. xa.que.tar
1210. xa.re.tar
1211. xum.bre.gar
1212. ze.brar
1213. ze.lar
Tipo - o completo – 1120 tipos
Dados Michaelis uol - – http://www.uol.com.br/michaelis/ em maio de 2003
verbos
1. a.ba.lo.far
2. a.ba.to.car
3. a.ba.to.car
4. a.bar.ro.car
5. a.bar.ro.car
6. a.bar.ro.tar
7. a.be.mo.lar
8. a.bi.go.dar
9. a.bi.gor.nar
10. a.bi.to.lar
11. a.bo.bo.rar
12. a.bo.car
13. a.bo.çar
14. a.bo.car.dar
15. a.bo.do.car
16. a.bo.jar
17. a.bo.lar
18. a.bor.dar
19. a.bor.tar
20. a.bos.car
21. a.bro.char
22. a.bro.lhar
23. a.bro.lhar
24. a.ca.lo.rar
25. a.ca.pa.do.çar
26. a.ca.po.tar
27. a.ca.tas.so.lar
28. a.cai.xo.tar
29. a.cas.to.rar
30. a.ce.bo.lar
31. a.ce.to.lar
32. a.cha.ma.lo.tar
33. a.cho.çar
34. a.ci.ro.lo.gar
35. a.co.car
36. a.co.char
37. a.co.co.rar
38. a.ço.dar
39. a.co.lar
40. a.co.mo.dar
41. a.ço.rar
42. a.co.tar
43. a.co.var.dar
44. a.cor.dar
45. a.cor.nar
46. a.cos.sar
47. a.cos.tar
48. a.cri.so.lar
49. a.do.çar
50. a.do.lo.rar
51. a.do.lo.rar
52. a.do.rar
53. a.do.tar
54. a.dor.nar
55. a.dor.tar
56. a.e.ro.trans.por.tar
57. a.fan.to.char
58. a.fer.ro.lhar
59. a.fer.ro.lhar
60. a.fer.vo.rar
61. a.flo.rar
62. a.fo.far
63. a.fo.gar
64. a.fo.lar
65. a.fo.lhar
66. a.fo.lhar
67. a.fo.rar
68. a.for.rar
69. a.ga.lo.char
70. a.ga.ro.tar
71. a.gai.o.lar
72. a.gar.ro.char
73. a.gar.ro.tar
74. a.gon.go.rar
75. a.ja.no.tar
76. a.lam.bo.rar
77. a.lo.car
78. a.lo.jar
79. a.lo.tar
80. a.ma.ça.ro.car
81. a.ma.go.tar
82. a.ma.lo.car
83. a.ma.ta.lo.tar
84. a.mar.lo.tar
85. a.mar.ro.tar
86. a.mo.dor.rar
87. a.mo.jar
88. a.mo.lar
89. a.mo.tar
90. a.mor.nar
91. a.mos.sar
92. a.mos.tar.dar
93. a.no.jar
94. a.no.tar
95. a.no.var
96. a.pa.ra.bo.lar
97. a.pa.vo.rar
98. a.pai.o.lar
99. a.pe.nho.rar
100. a.pe.ro.lar
101. a.pi.nho.car
102. a.po.dar
103. a.po.jar
104. a.po.te.o.sar
105. a.pol.tro.nar
106. a.por.tar
107. a.pos.sar
155
108. a.pos.tar
109. a.pos.to.lar
110. a.pos.tro.far
111. a.pri.mo.rar
112. a.pro.sar
113. a.pro.var
114. a.te.no.rar
115. a.ti.jo.lar
116. a.to.char
117. a.to.lar
118. a.to.rar
119. a.tram.bo.lhar
120. a.tram.bo.lhar
121. a.vi.go.rar
122. a.vo.car
123. a.vo.sar
124. a.xor.car
125. a.xor.car
126. a.zo.tar
127. a.zor.rar
128. ab.lo.car
129. ab.no.dar
130. abarrotar
131. abemolar
132. abigornar
133. abitolar
134. aboborar
135. abolar
136. abororar
137. aboscar
138. abrogar
139. acaixotar
140. acalorar
141. acapotar
142. acastorar
143. acatassolar
144. acebolar
145. acetolar
146. achamalotar
147. acirologar
148. acocorar
149. acolar
150. acolchoar
151. açorar
152. acornar
153. acossar
154. acotar
155. acrisolar
156. ad.ju.to.rar
157. ad.no.tar
158. ad.vo.gar
159. adjutorar
160. adnotar
161. adolorar
162. adorar
163. adornar
164. adotar
165. adrogar
166. advogar
167. aerotransportar
168. afeiçoar
169. aferretoar
170. aferroar
171. afervorar
172. afestoar
173. aflorar
174. afloxar
175. afogar
176. afolar
177. aforar
178. agaiolar
179. agarotar
180. agarrotar
181. agongorar
182. ajanotar
183. al.bor.car
184. al.bor.car
185. al.ca.cho.frar
186. al.can.fo.rar
187. al.co.far
188. al.cor.co.var
189. al.jo.frar
190. al.mo.çar
191. al.por.car
192. al.por.car
193. al.vo.ro.çar
194. alamborar
195. alconforar
196. aleiloar
197. alotar
198. amagotar
199. amarlotar
200. amarrotar
201. amatalotar
202. amedrontar
203. ameijoar
204. amolar
205. amornar
206. amossar
207. amotar
208. an.ci.lo.sar
209. an.co.rar
210. an.te.gos.tar
211. an.te.mos.trar
212. an.te.pro.var
213. an.ti.do.tar
214. an.to.jar
215. ancilosar
216. ancorar
217. anotar
218. antegostar
219. antemostrar
220. antemurar
221. anteprovar
222. antidotar
223. anzolar
224. apaiolar
225. aparabolar
226. apavorar
227. apendoar
228. apensionar
229. aperfeiçoar
230. aperolar
231. apossar
232. apostolar
233. apoteosar
234. apregoar
235. aprimorar
236. aprosar
237. ar.re.po.lhar
238. ar.re.po.lhar
239. ar.ro.char
240. ar.ro.gar
241. ar.ro.jar
242. ar.ro.lar
243. ar.ro.lhar
244. ar.ro.lhar
245. ar.ro.lhar
246. ar.ros.tar
247. ar.vo.rar
248. argolar
249. arrebolar
250. arredoar
251. arredondar
252. arregoar
253. arrepolhar
254. arrogar
255. arrolar
256. artesoar
257. arvorar
258. as.sa.bo.rar
259. as.se.nho.rar
260. as.ses.so.rar
261. assaborar
262. assenhorar
263. assertoar
264. assessorar
265. assolar
266. atenorar
267. atijolar
268. atolar
269. atorar
270. au.re.o.lar
271. aureolar
272. aurorar
273. avergoar
274. avigorar
275. avosar
276. azeitonar
277. azotar
278. ba.da.lho.car
279. ba.da.lho.car
280. ba.do.rar
281. ba.jo.gar
282. ba.to.car
283. ba.to.car
284. badorar
285. bajogar
286. bal.dro.car
287. bal.dro.car
288. bar.ro.tar
289. barrotar
290. bei.jo.car
291. bei.jo.car
292. beijocar
293. betonar
294. bi.co.tar
295. bi.to.lar
296. bicotar
297. bitolar
298. bo.far
299. bo.jar
300. bo.lar
301. bo.lo.tar
302. bo.lo.tar
303. bo.va.ri.zar
156
304. boi.co.tar
305. boicotar
306. bolar
307. bolotar
308. botar
309. bro.car
310. bro.car
311. bro.char
312. bro.tar
313. brontosar
314. bros.sar
315. brossar
316. brotar
317. ca.bo.ro.car
318. ca.bo.ro.car
319. ca.bro.car
320. ca.bro.car
321. ca.la.bro.tar
322. ca.la.mo.car
323. ca.la.mo.car
324. ca.ra.co.lar
325. ca.ta.lo.gar
326. calabrotar
327. can.fo.rar
328. can.ta.ro.lar
329. canforar
330. cantarolar
331. caracolar
332. cas.ta.nho.lar
333. castanholar
334. catalogar
335. cem-do.brar
336. Cem-dobrar
337. cha.po.dar
338. cha.po.tar
339. chapotar
340. chi.co.tar
341. chicotar
342. cho.frar
343. cho.rar
344. chor.rar
345. chorar
346. clo.rar
347. clorar
348. co.brar
349. co.çar
350. co.çar
351. co.char
352. co.la.bo.rar
353. co.la.bo.rar
354. co.lo.car
355. co.lo.car
356. co.lo.car
357. co.lo.rar
358. co.lo.rar
359. co.me.mo.rar
360. co.mo.rar
361. co.no.tar
362. co.rar
363. co.tar
364. colaborar
365. colar
366. colar
367. colorar
368. com.por.tar
369. com.pro.var
370. comemorar
371. comemorar
372. comorar
373. con.cor.dar
374. con.de.co.rar
375. con.for.tar
376. con.so.lar
377. con.tor.nar
378. con.tor.var
379. con.tra.co.lar
380. con.tra.pro.var
381. con.tra-re.vo.lu.ci.o.nar
382. con.tro.lar
383. con.vo.car
384. con.vo.car
385. con.vo.lar
386. condecorar
387. condecorar
388. condecorar
389. conexionar
390. confeiçoar
391. conformar
392. conformar
393. conotar
394. consolar
395. contornar
396. contracolar
397. controlar
398. convolar
399. cor.co.var
400. cor.nar
401. cor.ro.bo.rar
402. cor.tar
403. corar
404. cornar
405. corroborar
406. cos.co.rar
407. coscorar
408. cotar
409. creosotar
410. cres.par
411. crisolar
412. cu.ri.o.sar
413. curiosar
414. de.bo.char
415. de.bor.car
416. de.bor.dar
417. de.co.lo.rar
418. de.co.rar
419. de.de.co.rar
420. de.flo.rar
421. de.for.mar
422. de.go.lar
423. de.mo.lhar
424. de.mo.rar
425. de.no.tar
426. de.plo.rar
427. de.por.tar
428. de.sa.bo.çar
429. de.sa.co.char
430. de.sa.co.var
431. de.sa.dor.nar
432. de.sa.fer.vo.rar
433. de.sa.mar.ro.tar
434. de.sa.pa.vo.rar
435. de.sa.pos.sar
436. de.sa.pro.var
437. de.sa.vi.go.rar
438. de.sar.ro.char
439. de.sar.ro.lhar
440. de.sas.sol.var
441. de.sem.bor.car
442. de.sem.pa.co.tar
443. de.sem.po.çar
444. de.sem.po.lar
445. de.sem.po.lhar
446. de.sem.pol.gar
447. de.sem.pos.sar
448. de.sen.ca.ra.co.lar
449. de.sen.cai.xo.tar
450. de.sen.co.frar
451. de.sen.co.lar
452. de.sen.co.var
453. de.sen.cos.co.rar
454. de.sen.cos.tar
455. de.sen.cros.tar
456. de.sen.for.car
457. de.sen.for.mar
458. de.sen.for.nar
459. de.sen.gai.o.lar
460. de.sen.go.dar
461. de.sen.lo.dar
462. de.sen.so.car
463. de.sen.tor.tar
464. de.sen.tro.sar
465. de.sen.vi.o.lar
466. de.sen.xo.frar
467. de.sen.xo.var
468. de.ses.tor.var
469. de.sin.for.mar
470. de.so.lar
471. de.so.lhar
472. de.sos.sar
473. de.vo.rar
474. de.vo.tar
475. deformar
476. degolar
477. denotar
478. der.ro.gar
479. derrogar
480. derrotar
481. des.ba.ra.tar
482. des.ba.to.car
483. des.bar.ba.ri.zar
484. des.bar.bar
485. des.bar.ran.car
486. des.bar.rar
487. des.bar.ri.gar
488. des.bo.lo.tar
489. des.bor.rar
490. des.ca.cho.lar
491. des.ca.nho.tar
492. des.ca.ro.çar
493. des.ca.ro.lar
494. des.clo.rar
495. des.clo.rar
496. des.co.char
497. des.co.lar
498. des.co.lo.rar
499. des.co.rar
157
500. des.con.for.mar
501. des.con.for.tar
502. des.con.tro.lar
503. des.cor.dar
504. des.cor.nar
505. des.flu.o.rar
506. des.fo.car
507. des.for.mar
508. des.fos.fo.rar
509. des.gar.rar
510. des.gar.ro.nar
511. des.gos.tar
512. des.lo.dar
513. des.lo.grar
514. des.ma.zor.rar
515. des.me.lho.rar
516. des.mi.o.lar
517. des.mo.çar
518. des.mo.char
519. des.no.car
520. des.no.tar
521. des.pa.ra.fi.nar
522. des.pa.ra.men.tar
523. des.par.rar
524. des.par.tir
525. des.pei.to.rar
526. des.pi.ro.car
527. des.po.jar
528. des.pri.o.rar
529. des.quei.xo.lar
530. des.re.fo.lhar
531. des.ro.lar
532. des.ros.car
533. des.sa.bo.rar
534. des.so.car
535. des.so.lar
536. des.so.lhar
537. des.to.car
538. des.to.rar
539. des.tro.car
540. desadornar
541. desafervorar
542. desamarrotar
543. desapossar
544. desavigorar
545. desbolotar
546. descacholar
547. descanhotar
548. descaracolar
549. descarolar
550. desclorar
551. descolar
552. descolorar
553. desconformar
554. descontrolar
555. descorar
556. descornar
557. desempacotar
558. desempolar
559. desempossar
560. desencaixotar
561. desencaracolar
562. desencolar
563. desencoscorar
564. desenformar
565. desenfornar
566. desengaiolar
567. desentrosar
568. desenviolar
569. desfluorar
570. desformar
571. desinformar
572. desmelhorar
573. desmiolar
574. desnotar
575. desolar
576. desossar
577. despeitorar
578. despolarizar
579. despriorar
580. desqueixolar
581. desrolar
582. desroscar
583. dessaborar
584. dessolar
585. destorar
586. devorar
587. devotar
588. diazotar
589. dis.cor.dar
590. disformar
591. do.brar
592. do.çar
593. do.çar
594. do.tar
595. dosar
596. dotar
597. dro.gar
598. drogar
599. e.di.to.rar
600. e.di.to.rar
601. e.dul.co.rar
602. e.la.bo.rar
603. e.le.tro.for.mar
604. e.ma.go.tar
605. e.ma.no.car
606. e.mo.lhar
607. e.mos.tar
608. e.na.mo.rar
609. e.nes.gar
610. e.no.dar
611. e.no.gar
612. e.no.jar
613. e.pi.lo.gar
614. e.pis.to.lar
615. e.va.po.rar
616. e.vo.car
617. e.xau.to.rar
618. e.xe.crar
619. e.xo.rar
620. e.xor.nar
621. e.xor.tar
622. e.xos.to.sar
623. editorar
624. edulcorar
625. elaborar
626. eletroformar
627. em.ba.to.car
628. em.be.tes.gar
629. em.bi.o.car
630. em.bo.car
631. em.bo.do.car
632. em.bo.lar 1
633. em.bo.tar
634. em.bor.car
635. em.bos.car
636. em.bro.car
637. em.pa.co.tar
638. em.pai.o.lar
639. em.pe.lo.tar
640. em.pes.gar
641. em.pi.co.tar
642. em.pis.to.lar
643. em.po.çar
644. em.po.lar
645. em.po.lhar
646. em.pos.sar
647. em.pos.tar
648. emagoar
649. emagotar
650. embolar
651. emboscar
652. embotar
653. empacotar
654. empaiolar
655. empelotar
656. empicotar
657. empistolar
658. empolar
659. empossar
660. en.ca.cho.lar
661. en.ca.ma.ro.tar
662. en.ca.po.tar
663. en.ca.ra.co.lar
664. en.ca.ri.o.car
665. en.ca.ro.char
666. en.cai.po.rar
667. en.cai.po.rar
668. en.car.to.lar
669. en.cha.co.tar
670. en.cha.ro.lar
671. en.cho.çar
672. en.co.char
673. en.co.far
674. en.co.frar
675. en.co.lar
676. en.co.mo.ro.çar
677. en.co.var
678. en.cos.co.rar
679. en.cos.tar
680. en.cres.par
681. en.dor.sar
682. en.dos.sar
683. en.flo.rar
684. en.fo.gar
685. en.fo.lar
686. en.fo.le.char
687. en.fo.lhar
688. en.for.car
689. en.for.mar
690. en.for.nar
691. en.gai.o.lar
692. en.gan.gor.rar
693. en.gor.dar
694. en.gor.rar
695. en.gro.lar
158
696. en.gros.sar
697. en.la.ça.ro.tar
698. en.lo.car
699. en.lo.jar
700. en.lo.tar
701. en.ro.car
702. en.ro.lar
703. en.ros.car
704. en.sol.var
705. en.ta.bo.car
706. en.ta.bo.car
707. en.ti.jo.lar
708. en.to.car
709. en.to.jar
710. en.tor.nar
711. en.tor.tar
712. en.tre.cor.tar
713. en.tre.fo.lhar
714. en.tre.mos.trar
715. en.tres.so.lhar
716. en.tro.sar
717. en.ves.gar
718. en.vi.go.rar
719. en.vi.go.tar
720. en.xo.tar
721. en.xo.var
722. enamorar
723. encacholar
724. encaiporar
725. encaixotar
726. encamarotar
727. encapotar
728. encaracolar
729. encartolar
730. enchacotar
731. encharolar
732. encolar
733. endossar
734. enflorar
735. enfogar
736. enfolar
737. enformar
738. enfornar
739. engaiolar
740. engrolar
741. engrossar
742. enlaçarotar
743. enlotar
744. enogar
745. enrolar
746. enroscar
747. entijolar
748. entornar
749. entrosar
750. envigotar
751. enxotar
752. epilogar
753. epistolar
754. es.ba.ra.lhar
755. es.bar.bar
756. es.bar.bo.tar
757. es.bar.rar
758. es.bar.ri.gar
759. es.bar.ro.ar
760. es.bar.ron.dar
761. es.bo.çar
762. es.bo.far
763. es.bor.rar
764. es.ca.cho.lar
765. es.ca.ro.çar
766. es.ca.ro.lar
767. es.cai.o.lar
768. es.can.go.tar
769. es.cle.ro.sar
770. es.co.dar
771. es.co.rar
772. es.co.var
773. es.cor.çar
774. es.cor.nar
775. es.cor.var
776. es.fa.re.lar
777. es.fa.ri.nhar
778. es.far.par
779. es.far.ra.par
780. es.far.ri.par
781. es.flo.car
782. es.fo.lar
783. es.fo.lhar
784. es.fo.lhe.ar
785. es.for.çar
786. es.fos.sar
787. es.fro.lar
788. es.ga.ra.fu.nhar
789. es.ga.ra.tu.jar
790. es.ga.ra.va.tar
791. es.gar.çar
792. es.gar.du.nhar
793. es.gar.ga.lar
794. es.go.tar
795. es.mi.o.lar
796. es.mo.car
797. es.mo.char
798. es.mor.çar
799. es.mos.sar
800. es.no.car
801. es.par.gir
802. es.par.rar
803. es.par.re.gar
804. es.par.ri.nhar
805. es.par.te.jar
806. es.par.ti.lhar
807. es.par.tir
808. es.pi.o.lhar
809. es.po.sar
810. es.qui.ro.lar
811. es.ti.o.lar
812. es.to.car
813. es.to.far
814. es.to.jar
815. es.tor.nar
816. es.tor.var
817. es.tu.po.rar
818. esbarbotar
819. escacholar
820. escaiolar
821. escangotar
822. escarolar
823. esclerosar
824. escolarizar
825. escornar
826. esfolar
827. esfossar
828. esfrolar
829. esgotar
830. esmiolar
831. esmochar
832. esmossar
833. esposar
834. esquirolar
835. estiolar
836. estornar
837. ex.plo.tar
838. ex.por.tar
839. ex.pro.brar
840. exornar
841. exostosar
842. explotar
843. farolar
844. flo.car
845. flo.go.sar
846. flogosar
847. fo.car
848. fo.lhar
849. for.çar
850. for.rar
851. formar
852. fos.car
853. fos.sar
854. foscar
855. gar.ro.char
856. garrochar
857. garrotar
858. go.frar
859. go.zar
860. gos.tar
861. gro.sar
862. grossar
863. gui.lho.char
864. guilhochar
865. he.ma.to.sar
866. hematosar
867. ho.mo.lo.gar
868. homologar
869. hor.tar
870. i.mo.lar
871. i.no.var
872. i.so.lar
873. im.por.tar
874. im.pos.tar
875. imolar
876. in.co.mo.dar
877. in.for.mar
878. in.so.lar
879. in.sos.sar
880. in.ter.po.lar 1
881. in.ter.ro.gar
882. in.tror.sar
883. in.vo.car
884. in.vo.car
885. informar
886. insolar
887. insossar
888. insossar
889. interpolar
890. interrogar
891. interrogar
159
892. ir.ro.gar
893. irrogar
894. isolar
895. jo.gar
896. jogar
897. jor.rar
898. lo.car
899. lo.car
900. lo.grar
901. lo.tar
902. lotar
903. ma.lo.car
904. ma.lo.car
905. ma.no.brar
906. madornar
907. mal.to.sar
908. maltosar
909. man.cor.nar
910. mancornar
911. mar.lo.tar
912. marlotar
913. mas.co.tar
914. mascotar
915. men.ti.ro.lar
916. mentirolar
917. mo.car
918. mo.car
919. mo.çar
920. mo.çar
921. mo.char
922. mo.dor.nar
923. mo.lhar
924. mo.lhar
925. mo.ni.to.rar
926. mo.rar
927. modornar
928. mor.nar
929. mornar
930. mos.trar
931. na.mo.rar
932. ne.cro.sar
933. necrosar
934. no.dar
935. no.tar
936. no.var
937. notar
938. o.brar
939. o.car
940. o.lhar
941. o.lhar
942. ob.se.crar
943. or.çar
944. or.çar
945. ornar
946. ou.tor.gar
947. pa.ro.lar
948. pa.tro.lar
949. pejorar
950. pe.ro.lar
951. per.co.lar
952. percolar
953. perolar
954. pes.gar
955. pi.co.tar
956. pi.o.rar
957. picotar
958. pim.po.lhar
959. pim.po.lhar
960. pin.do.car
961. ple.to.rar
962. plo.tar
963. plotar
964. po.car
965. po.dar
966. po.jar
967. po.li.cro.mar
968. po.li.to.nar
969. polarizar
970. por.tar
971. pos.tar
972. pre.for.mar
973. pre.no.tar
974. preformar
975. prenotar
976. pro.lo.gar
977. pro.lo.gar
978. pro.lon.gar
979. pro.var
980. pro.vo.car
981. prologar
982. pror.ro.gar
983. prorrogar
984. quilotar
985. ra.bo.tar
986. rabotar
987. re.a.bro.lhar
988. re.a.bro.lhar
989. re.a.bro.tar
990. re.a.co.mo.dar
991. re.a.do.tar
992. re.bo.car
993. re.bo.lar
994. re.bo.rar
995. re.bo.tar
996. re.bor.dar
997. re.co.brar
998. re.co.lar
999. re.co.lo.car
1000. re.co.lo.car
1001. re.con.vo.car
1002. re.cor.çar
1003. re.cor.çar
1004. re.cor.dar
1005. re.de.co.rar
1006. re.e.di.to.rar
1007. re.e.la.bo.rar
1008. re.e.vo.car
1009. re.em.pos.sar
1010. re.en.dos.sar
1011. re.es.po.sar
1012. re.ex.plo.rar
1013. re.ex.por.tar
1014. re.fo.gar
1015. re.fo.lhar
1016. re.fo.lhar
1017. re.for.mar
1018. re.im.por.tar
1019. re.in.cor.po.rar
1020. re.in.ter.ro.gar
1021. re.in.vo.car
1022. re.lo.car
1023. re.lo.jar
1024. re.me.mo.rar
1025. re.mo.car
1026. re.mo.lhar
1027. re.mo.lhar
1028. re.mo.rar
1029. re.mor.car
1030. re.no.var
1031. re.pro.char
1032. re.pro.var
1033. re.to.car
1034. re.to.sar
1035. re.tos.tar
1036. re.trans.por.tar
1037. re.vo.car
1038. re.vo.gar
1039. reabrotar
1040. readotar
1041. rebolar
1042. rebotar
1043. recolar
1044. reesposar
1045. refogar
1046. reformar
1047. reinterrogar
1048. res.pos.tar
1049. retosar
1050. revogar
1051. ro.bo.rar
1052. ro.jar
1053. rogar
1054. roscar
1055. sa.cho.lar
1056. sabotar
1057. sacholar
1058. sam.bo.car
1059. serrotar
1060. so.brar
1061. so.breo.lhar
1062. so.bre-so.lar
1063. so.dar
1064. so.fo.rar
1065. so.gar
1066. so.lar
1067. so.lu.cio.nar
1068. so.rar
1069. so.var
1070. sobresolar
1071. sogar
1072. sogar
1073. solar
1074. sor.nar
1075. sornar
1076. su.bor.nar
1077. su.fo.car
1078. su.per.lo.tar
1079. su.por.tar
1080. sub.lo.car
1081. sub.so.lar 2
1082. subornar
1083. sub-ro.gar
1084. subrogar
1085. subsolar
1086. superlotar
1087. ter.ro.rar
160
1088. ti.ra.mo.lar
1089. tiramolar
1090. to.car
1091. to.rar
1092. to.sar
1093. tolar
1094. tor.nar
1095. tor.rar
1096. tor.var
1097. tornar
1098. tos.car
1099. tos.tar
1100. toscar
1101. trans.bor.dar
1102. trans.por.tar
1103. transformar
1104. transtornar
1105. tras.bor.dar
1106. tre.mo.çar
1107. tres.do.brar
1108. tro.car
1109. tro.char
1110. trombosar
1111. tu.to.rar
1112. ul.tra.pro.var
1113. va.lo.rar
1114. va.po.rar
1115. ventosar
1116. vi.o.lar
1117. vi.tri.o.lar
1118. vo.gar
1119. vo.tar
1120. zagalotar
Type –ear Michaelis - 541 tipos
Dados Michaelis - – – http://www.uol.com.br/michaelis/ em fevereiro de 2004
verbos
1. .ban.de.ar
2. a.bi.ge.ar
3. a.bla.que.ar
4. a.ca.na.ve.ar
5. a.ca.nho.ne.ar
6. a.ca.re.ar
7. a.co.bre.ar
8. a.col.che.ar
9. a.cu.le.ar
10. a.cu.me.ar
11. a.cu.nhe.ar
12. a.fe.ar
13. a.fe.le.ar
14. a.fe.re.se.ar
15. a.fo.gue.ar
16. a.fo.me.ar
17. a.for.mo.se.ar
18. a.la.gar.te.ar
19. a.lan.ce.ar
20. a.lar.de.ar
21. al.ce.ar
22. al.de.ar
23. a.lhe.ar
24. al.mar.ge.ar
25. al.te.ar
26. a.me.ar
27. a.mer.ce.ar
28. a.nor.des.te.ar
29. a.pa.je.ar
30. a.pa.lan.que.te.ar
31. a.pa.le.ar
32. a.par.te.ar
33. a.pe.ar
34. a.per.me.ar
35. a.per.re.ar
36. a.po.le.ar
37. a.pon.te.ar
38. a.por.re.ar
39. a.re.ar
40. ar.que.ar
41. ar.re.ar
42. ar.re.ce.ar
43. ar.ro.gan.te.ar
44. ar.ro.te.ar
45. ar.ro.xe.ar
46. as.se.te.ar
47. as.som.bre.ar
48. as.so.re.ar
49. a.te.ar
50. a.tor.re.ar
51. a.vo.ze.ar
52. ba.gue.ar
53. bal.de.ar
54. ba.le.ar
55. bal.ne.ar
56. bam.be.ar
57. ban.dar.re.ar
58. bar.be.ar
59. bar.la.que.ar
60. bar.re.ar
61. bar.re.te.ar
62. bas.te.ar
63. bi.go.de.ar
64. blo.que.ar
65. bo.le.ar
66. bom.bar.de.ar
67. bom.be.ar
68. bor.ne.ar
69. bron.ze.ar
70. ca.be.ce.ar
71. ca.çam.be.ar
72. ca.ce.te.ar
73. ca.la.bre.ar
74. ca.la.fe.te.ar
75. cal.de.ar
76. ca.le.ar
77. ca.na.ve.ar
78. can.che.ar
79. can.go.te.ar
80. ca.nho.ne.ar
81. ca.ni.ve.te.ar
82. ca.pa.ta.ze.ar
83. ca.pe.ar
84. ca.pi.ta.ne.ar
85. ca.que.ar
86. ca.ra.bi.ne.ar
87. car.che.ar
88. ca.re.ar
89. ca.re.te.ar
90. car.me.ar
91. car.pe.ar
92. car.ra.pa.te.ar
93. car.re.ar
94. car.re.te.ar
95. ca.sa.men.te.ar
96. ca.se.ar
97. cas.te.ar
98. ca.ta.ne.ar
99. ca.va.que.ar
100. ce.ce.ar
101. cer.ce.ar
102. cer.de.ar
103. cha.la.ce.ar
104. cha.me.ar
105. cham.pir.re.ar
106. chan.ce.ar
107. chan.ta.ge.ar
108. cha.pe.ar
109. char.que.ar
110. chas.que.ar
111. cha.ve.ar
112. chi.ba.te.ar
113. chi.co.te.ar
114. chim.par.re.ar
115. chir.re.ar
116. chu.chur.re.ar
117. chu.le.ar
118. chum.be.ar
119. chum.be.ar
120. chu.me.ar
121. ci.ce.ro.ne.ar
122. ci.la.de.ar
123. cin.te.ar
124. cla.de.ar
125. cla.re.ar
126. co.bre.ar
127. coi.ce.ar
161
128. coi.re.ar
129. co.le.ar
130. co.li.ne.ar
131. co.lo.re.ar
132. con.che.ar
133. con.tor.ne.ar
134. con.tra.ban.de.ar
135. con.tra.bra.ce.ar
136. con.tra.pon.te.ar
137. con.tras.te.ar
138. cor.de.ar
139. cor.do.ve.ar
140. co.re.ar
141. cor.ne.ar
142. cos.que.ar
143. cos.te.ar
144. cou.re.ar
145. co.xe.ar
146. cra.se.ar
147. cris.te.ar
148. cus.te.ar
149. de.ar.ti.cu.lar
150. de.blo.que.ar
151. de.fun.te.ar
152. de.le.tre.ar
153. de.li.ne.ar
154. den.te.ar
155. der.re.ar
156. de.sa.fe.ar
157. de.sa.fo.gue.ar
158. de.sa.for.mo.se.ar
159. de.sa.re.ar
160. de.sar.que.ar
161. de.sar.re.ar
162. de.sas.se.ar
163. de.sas.se.nho.re.ar
164. de.sas.so.re.ar
165. des.blo.que.ar
166. des.can.te.ar
167. des.co.de.ar
168. des.co.go.te.ar
169. de.sem.bre.ar
170. de.sem.bre.ar
171. de.sen.la.me.ar
172. de.sen.xa.me.ar
173. des.fei.te.ar
174. des.fran.que.ar
175. des.fre.ar
176. des.gra.de.ar
177. des.la.je.ar
178. des.lau.re.ar
179. des.len.de.ar
180. des.ma.ne.ar
181. des.pe.ar
182. des.pra.te.ar
183. des.sor.te.ar
184. des.ta.que.ar
185. des.te.a.ri.nar
186. des.to.pe.te.ar
187. dis.cre.te.ar
188. dis.sa.bo.re.ar
189. do.ne.ar
190. dra.pe.ar
191. dro.gue.ar
192. e.fu.me.ar
193. em.bos.te.ar
194. em.bre.ar
195. em.bre.ar
196. em.bus.te.ar
197. em.per.me.ar
198. em.pes.te.ar
199. em.pir.re.ar
200. en.ca.de.ar
201. en.can.de.ar
202. en.co.de.ar
203. en.cor.re.ar
204. en.fran.que.ar
205. en.fre.ar
206. en.la.me.ar
207. en.le.ar
208. en.qua.dre.ar
209. en.ren.que.ar
210. en.se.ar
211. en.te.ar
212. en.tre.me.ar
213. en.tres.se.me.ar
214. e.nu.cle.ar
215. en.xa.me.ar
216. es.bo.fe.te.ar
217. es.bra.se.ar
218. es.ca.de.ar
219. es.can.ce.ar
220. es.ca.ne.ar
221. es.can.te.ar
222. es.ca.que.ar
223. es.car.de.ar
224. es.ca.re.ar
225. es.co.de.ar
226. es.co.pe.ar
227. es.co.pe.te.ar
228. es.cra.pe.te.ar
229. es.fa.che.ar
230. es.fa.que.ar
231. es.fo.gue.te.ar
232. es.fo.lhe.ar
233. es.ga.ze.ar
234. es.me.ar
235. es.me.ral.de.ar
236. es.pin.gar.de.ar
237. es.po.re.ar
238. es.quer.de.ar
239. es.ta.de.ar
240. es.ta.que.ar
241. es.ta.que.ar
242. es.te.ar
243. es.ti.le.te.ar
244. es.to.ca.de.ar
245. es.ton.te.ar
246. es.to.que.ar
247. es.tre.ar
248. es.tron.de.ar
249. es.ver.de.ar
250. fa.ce.ar
251. fai.xe.ar
252. fal.se.ar
253. fal.se.te.ar
254. far.pe.ar
255. far.ron.que.ar
256. far.san.te.ar
257. fer.re.te.ar
258. fer.ro.pe.ar
259. flan.que.ar
260. flo.re.te.ar
261. fo.le.ar
262. fo.lhe.ar
263. fo.lhe.te.ar
264. for.ra.ge.ar
265. fral.de.ar
266. fran.ce.ar
267. fran.que.ar
268. fra.se.ar
269. fren.te.ar
270. frear
271. fron.te.ar
272. ful.gen.te.ar
273. fu.ma.ce.ar
274. gal.po.ne.ar
275. gam.be.te.ar
276. gar.ne.ar
277. gar.re.ar
278. gar.ro.te.ar
279. ga.se.ar
280. gas.pe.ar
281. go.le.ar
282. gra.de.ar
283. gram.pe.ar
284. gran.je.ar
285. gra.vo.te.ar
286. guam.pe.ar
287. guar.de.ar
288. guas.que.ar
289. har.pe.ar
290. ho.me.na.ge.ar
291. i.de.ar
292. i.la.que.ar
293. jas.pe.ar
294. la.bre.ar
295. la.ce.ar
296. la.cre.ar
297. la.de.ar
298. la.je.ar
299. lam.be.ar
300. lam.pre.ar
301. lan.ce.ar
302. la.pe.ar
303. la.que.ar
304. la.que.ar
305. lar.de.ar
306. lar.gue.ar
307. las.pe.ar
308. la.te.ar
309. lau.re.ar
310. len.te.ar
311. li.la.se.ar
312. lon.que.ar
313. lo.te.ar
314. ma.ca.que.ar
315. ma.ce.te.ar
316. ma.che.ar
317. ma.le.ar
318. man.che.ar
319. ma.ne.ar
320. ma.ne.ar
321. man.gor.re.ar
322. man.gue.ar
323. ma.nu.se.ar
324. ma.pe.ar
325. ma.re.ar
326. mar.ge.ar
327. mar.mo.re.ar
328. mas.sa.ge.ar
329. mas.tre.ar
330. me.ar
331. men.to.re.ar
162
332. mi.que.ar
333. mi.u.de.ar
334. mo.co.ze.ar
335. mol.de.ar
336. mo.le.ar
337. mon.te.ar
338. mon.te.ar
339. mo.que.ar
340. mo.que.te.ar
341. mor.do.me.ar
342. mos.que.te.ar
343. nau.se.ar
344. ne.ga.ce.ar
345. no.cau.te.ar
346. no.me.ar
347. nor.te.ar
348. nu.que.ar
349. nu.ve.ar
350. o.le.ar
351. om.bre.ar
352. ou.to.ne.ar
353. pa.go.de.ar
354. pa.lan.que.ar
355. pa.le.ar
356. pa.le.te.ar
357. pal.me.te.ar
358. pan.de.ar
359. pan.dor.gue.ar
360. pan.te.ar
361. pa.par.ro.te.ar
362. pa.ra.cle.te.ar
363. par.che.ar
364. pa.re.ar
365. par.que.ar
366. pas.sa.ge.ar
367. pas.to.re.ar
368. pa.vo.ne.ar
369. pa.ze.ar
370. pe.ar
371. pe.dan.te.ar
372. pe.le.gue.ar
373. pe.lo.te.ar
374. per.fo.lhe.ar
375. pe.ri.mor.fo.se.ar
376. per.me.ar
377. pe.ro.be.ar
378. per.re.ar
379. per.ren.gue.ar
380. pes.te.ar
381. pe.tar.de.ar
382. pe.tro.le.ar
383. pi.lo.te.ar
384. pi.pa.ro.te.ar
385. pi.que.ar
386. pir.ra.ce.ar
387. pi.so.te.ar
388. pla.ne.ar
389. plan.te.ar
390. plum.be.ar
391. po.le.ar
392. pol.me.ar
393. po.me.ar
394. pon.ta.pe.ar
395. pon.te.ar
396. por.te.ar
397. pos.te.ar
398. po.tre.ar
399. pra.ce.ar
400. pran.te.ar
401. pra.te.ar
402. pre.gue.ar
403. pre.sen.te.ar
404. pres.ti.ma.ne.ar
405. pro.pa.gan.de.ar
406. pror.ra.te.ar
407. pro.ta.se.ar
408. pro.te.se.ar
409. pu.çu.que.ar
410. pun.gue.ar
411. pu.ni.ce.ar
412. pu.te.ar
413. quar.te.ar
414. qui.re.re.ar
415. ra.ce.ar
416. ra.me.ar
417. ram.pe.ar
418. ra.po.se.ar
419. ras.que.te.ar
420. ras.te.ar
421. ras.tre.ar
422. ra.te.ar
423. re.ar.bo.ri.zar
424. re.ar.mar
425. re.ar.ran.jar
426. re.ar.ti.cu.lar
427. re.as.se.nho.re.ar
428. re.bor.de.ar
429. re.bran.que.ar
430. re.cal.de.ar
431. re.ca.pe.ar
432. re.ce.ar
433. re.cen.se.ar
434. re.cre.ar
435. re.do.mo.ne.ar
436. re.fal.se.ar
437. re.fre.ar
438. re.gam.bo.le.ar
439. re.lo.te.ar
440. re.ma.nu.se.ar
441. re.me.ar
442. re.mer.ce.ar
443. re.mor.se.ar
444. re.no.me.ar
445. re.pre.sen.te.ar
446. res.sa.bo.re.ar
447. res.sal.te.ar
448. res.se.me.ar
449. re.te.ar
450. re.trau.te.ar
451. re.vi.ra.vol.te.ar
452. re.zo.ne.ar
453. ro.lan.te.ar
454. ro.ma.ne.ar
455. ron.que.ar
456. ro.se.te.ar
457. ros.te.ar
458. sa.ca.ne.ar
459. sa.gua.te.ar
460. sal.te.ar
461. sa.ne.ar
462. sa.que.ar
463. se.de.ar
464. se.me.ar
465. ser.re.ar
466. so.bre.ca.be.ce.ar
467. so.bre.no.me.ar
468. so.bre.pra.te.ar
469. so.bre-se.me.ar
470. so.fre.ar
471. so.pa.pe.ar
472. so.pe.ar
473. so.pe.te.ar
474. so.que.ar
475. so.que.te.ar
476. so.re.ar
477. sor.ra.te.ar
478. so.ta.que.ar
479. sur.ra.te.ar
480. ta.ba.que.ar
481. ta.bo.que.ar
482. ta.che.ar
483. ta.lo.ne.ar
484. ta.pe.ar
485. ta.pe.ar
486. ta.que.ar
487. ta.re.ar
488. tas.te.ar
489. ta.te.ar
490. ta.ti.bi.ta.te.ar
491. tau.te.ar
492. tem.pes.te.ar
493. ten.te.ar
494. experimentar
495. ten.te.ar
496. ter.ra.ce.ar
497. ti.mo.ne.ar
498. ti.ro.ne.ar
499. ti.te.re.ar
500. toi.re.ar
501. to.pe.ar
502. tor.ce.ar
503. tor.ne.ar
504. tor.pe.de.ar
505. tor.re.ar
506. tou.re.ar
507. tra.de.ar
508. tra.fe.gue.ar
509. tra.gue.ar
510. trans.li.ne.ar
511. tra.pa.ce.ar
512. tra.que.ar
513. tras.te.ar
514. tras.te.ar
515. tra.te.ar
516. trau.te.ar
517. tre.jei.te.ar
518. tres.nor.te.ar
519. tres.vol.te.ar
520. tri.co.te.ar
521. trom.pe.ar
522. trom.ple.ar
523. tro.te.ar
524. trus.te.ar
525. tu.te.ar
526. tu.to.re.ar
527. va.de.ar
528. va.gue.ar
529. va.gue.ar
530. val.se.ar
531. van.guar.de.ar
532. va.que.ar
533. va.re.ar
534. ve.le.ar
535. ven.ta.ne.ar
163
536. ve.ra.ne.ar
537. ve.re.ar
538. vi.de.ar
539. vol.te.ar
540. vo.se.ar
541. xe.que.ar
Tipo - ei – Michaelis / 206 tipos
Dados Michaelis uol - – http://www.uol.com.br/michaelis/ em maio de 2003
Verbos fq. inf. fq 1.pess. fq 3. pess
1. a flei.mar 0 0 0
2. a.bar.rei.rar 0 0 0
3. a.bei.çar 0 0 0
4. a.bei.rar 0 0 0
5. a.bi.quei.rar 0 0 0
6. a.bo.lei.mar 0 0 0
7. a.brasileirar 0 0 2
8. a.bre.jei.rar 0 0 0
9. acachoeirar 0 0 0
10. a.ca.dei.rar 0 0 0
11. a.ca.dei.rar 0 0 0
12. a.ca.jei.tar 0 0 0
13. a.ca.po.ei.rar 0 0 0
14. a.ca.po.ei.rar 0 0 0
15. a.ca.quei.rar 0 0 0
16. a.ca.va.lei.rar 0 0 0
17. acangaceirar 0 0 0
18. a.can.tei.rar 0 0 0
19. a.car.nei.rar 0 0 0
20. a.ce.lei.rar 0 0 0
21. a.cei.rar 0 0 0
22. a.con.fei.tar 0 0 0
23. a.di.nhei.rar 0 0 0
24. a.gros.sei.rar 0 0 0
25. a.güei.rar 0 0 0
26. a.jei.rar 0 0 0
27. a.jei.tar 16 1 16
28. a.lei.jar 0 0 0
29. a.lei.rar 0 0 0
30. a.lei.tar 0 0 0
31. a.li.gei.rar 0 0 0
32. a.ma.dei.rar 0 0 0
33. a.ma.lei.tar 0 0 0
34. a.ma.nei.rar 0 0 0
35. a.man.tei.gar 0 0 0
36. a.mei.gar 0 0 0
37. a.mi.nei.rar 0 0 0
38. a.na.tei.rar 0 0 0
39. a.no.guei.rar 0 0 0
40. a.par.cei.rar 0 0 0
41. a.par.rei.rar 0 0 0
42. a.pei.rar 0 0 0
43. a.po.cei.rar 0 0 0
44. a.po.lei.rar 0 0 0
45. a.pro.vei.tar 983 26 320
46. atranqueirar 0 0 0
47. a.trin.chei.rar 0 0 0
48. a.zei.tar 8 0 3
49. al.mo.frei.xar 0 0 0
50. al.quei.rar 0 0 0
51. al.quei.var 0 0 0
52. almofreixar 0 0 0
53. alqueivar 0 0 0
54. ar.re.jei.tar 0 0 0
55. ar.rei.tar 0 0 0
56. as.sei.tar 0 0 0
57. bar.rei.rar 0 0 0
58. bei.jar 139 1 46
59. bei.rar 10 0 0
60. cal.dei.rar 0 0 0
61. cei.var 0 0 0
62. cha.lei.rar 0 0 0
63. chei.rar 44 0 48
64. chi.quei.rar 0 0 0
65. con.fei.tar 0 0 0
66. con.tei.rar 0 0 0
67. contraveira 0 0 0
68. deceinar 0 0 0
69. de.lei.tar 8 0 4
70. de.sa.cei.tar 0 0 0
71. de.sa.pro.vei.tar 0 0 0
72. de.semadeiar 0 0 0
73. de.sei.var 0 0 0
74. desembandeirar 0 0 0
75. desempandeirar 0 0 0
164
76. de.sem.par.cei.rar 0 0 0
77. de.sem.po.lei.rar 0 0 0
78. de.sen.ca.po.ei.rar 0 0 0
79. de.sen.fei.tar 0 0 0
80. de.sen.fei.xar 0 0 0
81. de.sen.fi.lei.rar 0 0 0
82. de.sen.fu.ei.rar 0 0 0
83. de.sen.trin.chei.rar 0 0 0
84. de.ses.tei.rar 0 0 0
85. dei.tar 8 0 1
86. dei.xar 137 1 87
87. des.ban.dei.rar 0 0 0
88. des.bei.çar 0 0 0
89. des.car.rei.rar 0 0 0
90. des.cra.vei.rar 0 0 0
91. des.lei.tar 0 0 0
92. des.ma.dei.rar 0 0 0
93. des.quei.xar 0 0 0
94. des.res.pei.tar 60 0 30
95. des.ter.nei.rar 0 0 0
96. des.trei.nar 0 0 0
97. e.ma.dei.rar 0 0 0
98. e.ma.dei.xar 0 0 0
99. e.man.guei.rar 0 0 0
100. e.na.tei.rar 0 0 0
101. ei.xar 0 0 0
102. em.ban.dei.rar 1 0 0
103. em.bei.çar 0 0 0
104. em.bi.chei.rar 0 0 0
105. em.bra.cei.rar 0 0 0
106. em.pa.nei.rar 0 0 0
107. em.pan.dei.rar 0 0 0
108. emparceirar 0 0 0
109. em.par.rei.rar 0 0 0
110. em.pi.tei.rar 0 0 0
111. em.po.ei.rar 1 0 0
112. em.po.lei.rar 0 0 0
113. emprateleirar 0 0 0
114. em.prei.tar 0 0 2
115. en.ca.cho.ei.rar 0 0 0
116. en.ca.dei.rar 0 0 0
117. en.ca.lei.rar 0 0 0
118. en.ca.po.ei.rar 0 0 0
119. en.cal.dei.rar 0 0 0
120. en.can.tei.rar 0 0 0
121. en.car.rei.rar 0 0 0
122. en.ce.lei.rar 0 0 0
123. en.chi.quei.rar 0 0 0
124. en.chum.bei.rar 0 0 0
125. en.co.lei.rar 0 0 0
126. en.cu.ei.rar 0 0 0
127. en.di.nhei.rar 1 0 0
128. en.di.rei.tar 12 1 5
129. en.fei.tar 41 0 16
130. en.fei.xar 3 0 2
131. en.fi.lei.rar 8 0 2
132. en.fu.ei.rar 0 0 0
133. en.jei.rar 0 0 0
134. en.jei.tar 0 0 2
135. en.la.dei.rar 0 0 0
136. en.lei.var 0 0 0
137. en.quei.jar 0 0 0
138. en.ra.bei.rar 0 0 0
139. en.sei.ar 0 0 0
140. en.sei.rar 0 0 0
141. en.sei.var 0 0 0
142. en.so.a.lhei.rar 0 0 0
143. en.so.lei.rar 0 0 0
144. en.ta.lei.rar 0 0 0
145. en.ter.rei.rar 0 0 0
146. en.trin.chei.rar 0 0 0
147. en.vi.ei.rar 0 0 0
148. en.vi.vei.rar 0 0 0
149. es.bei.çar 0 0 0
150. es.ca.dei.rar 0 0 0
151. es.ca.quei.rar 0 0 0
152. es.ca.vei.rar 0 0 0
153. es.pal.dei.rar 0 0 0
154. es.pon.tei.rar 0 0 0
155. es.prei.tar 5 0 6
156. es.ta.lei.rar 0 0 0
157. es.tei.rar 0 0 0
158. estrangeirar 0 0 0
159. es.trei.tar 40 0 291
160. esbandeirar 0 0 0
161. escudeirar 0 0 0
162. fa.tei.xar 0 0 0
163. fei.rar 0 0 0
164. fei.tar 0 0 0
165. fron.tei.rar 0 0 0
166. fuei.rar 0 0 0
167. ga.fei.rar 0 0 0
165
168. in.tei.rar 10 0 0
169. jo.ei.rar 0 0 0
170. la.mei.rar 0 0 0
171. lei.gar 0 0 0
172. lei.rar 0 0 0
173. mar.tei.rar 0 0 0
174. pa.quei.rar 0 0 0
175. pa.ra.pei.tar 0 0 0
176. pei.tar 13 1 4
177. pei.xar 0 0 0
178. ple.bei.zar 0 0 0
179. quei.mar 209 1 326
180. ras.tei.rar 0 0 0
181. re.a.bra.si.lei.rar 0 0 0
182. re.a.cei.tar 0 0 0
183. re.a.pro.vei.tar 9 1 1
184. re.bei.jar 0 0 0
185. re.cei.tar 19 0 2
186. re.en.di.rei.tar 0 0 0
187. re.guei.far 0 0 0
188. re.jei.tar 175 5 293
189. re.lei.xar 0 0 0
190. re.pei.tar 0 0 0
191. rei.nar 1 0 7
192. res.pei.tar 24 0 31
193. ri.bei.rar 0 0 0
194. se.tei.rar 0 0 0
195. so.bre.lei.tar 0 0 0
196. so.quei.xar 0 0 0
197. subempreitar 0 0 0
198. su.jei.tar 22 1 214
199. sus.pei.tar 1 0 7
200. tei.mar 4 0 29
201. tran.quei.rar 0 0 0
202. tre.jei.tar 0 0 0
203. trei.nar 674 2 219
204. trin.chei.rar 0 0 0
205. va.quei.jar 0 0 0
206. vei.ar 0 0 0
Tipo -ou - Michaelis / 71 tipos
Dados Michaelis uol - – http://www.uol.com.br/michaelis/ em maio de 2004
verbos fq inf. fq 1. pess. fq 3. pess.
1. a.be.sou.rar 0 0 0
2. a.bis.cou.tar 0 0 0
3. a.frou.xar 29 0 11
4. a.gou.rar 0 0 0
5. a.jou.jar 0 0 0
6. a.lou.car 0 0 0
7. a.lou.rar 0 0 0
8. a.lou.sar 0 0 0
9. a.mou.xar 0 0 0
10. a.pa.pou.lar 0 0 0
11. a.pou.car 0 0 0
12. a.pou.tar 0 0 0
13. a.ta.rou.car 0 0 0
14. a.zou.gar 0 0 0
15. ar.ca.bou.çar 0 0 0
16. ar.rou.par 0 0 0
17. ba.jou.jar 0 0 0
18. ba.lou.car 0 0 0
19. bis.cou.tar 0 0 0
20. bou.çar 0 0 0
21. ca.bou.car 0 0 0
166
22. chous.sar 0 0 0
23. cou.tar 0 0 0
24. de.sa.cou.tar 0 0 0
25. de.sa.jou.jar 0 0 0
26. de.sen.rou.par 0 0 0
27. de.sen.te.sou.rar 0 0 0
28. de.sen.trou.xar 0 0 0
29. des.cou.tar 0 0 0
30. des.mou.rar 0 0 0
31. des.sa.mou.car 0 0 0
32. des.tou.car 0 0 0
33. deslouçar 0 0 0
34. dou.rar 6 0 1
35. en.ce.rou.lar 0 0
36. en.cou.char 0 0 0
37. en.cou.rar 0 0 0
38. en.lou.çar 0 0 0
39. en.lou.rar 0 0 0
40. en.lou.sar 0 0 0
41. en.re.dou.çar 0 0 0
42. en.rou.par 0 0 0
43. en.sal.mou.rar 0 0 0
44. en.te.sou.rar 0 0 0
45. en.tou.car 0 0 0
46. es.bou.çar 0 0 0
47. es.te.sou.rar 0 0 0
48. estourar 117 0 50
49. es.trou.xar 0 0 0
50. len.te.jou.lar 0 0 0
51. lou.var 31 3 18
52. ou.rar 0 0 0
53. ou.sar 73 9 62
54. pou.par 191 1 88
55. pou.sar 89 0 22
56. pou.tar 0 0 0
57. ra.sou.rar 0 0 0
58. re.cou.tar 0 0 0
59. re.dou.rar 0 0 0
60. re.pou.sar 36 0 84
61. re.tou.çar 0 0 0
62. rou.bar 408 0 140
63. rou.çar 0 0 0
64. te.sou.rar 0 0 0
65. tou.car 0 0 0
66. tou.çar 0 0 0
67. tou.rar 0 0 0
68. tou.sar 0 0 0
69. tras.nou.tar 0 0 0
70. tres.lou.car 0 0 0
71. tres.nou.tar 0 0 0
72. vas.sou.rar 0 0 0
Type –ejar Michaelis / 104 tipos
Dados Michaelis - – http://www.uol.com.br/michaelis/ em fevereiro de 2004
verbos fq. inf. fq 1.pess. fq 3. Pess.
masc. fem.
1. a.ban.de.jar 0 0 0
2. a.bre.jar 0 0 0
3. a.ce.re.jar 0 0 0
4. a.de.jar 3 0 3 1
5. al.me.jar 3 2 15
6. al.ve.jar 4 0 2
7. a.ma.re.le.jar 0 0 0
8. a.pe.dre.jar 9 0 32
9. a.re.jar 6 0 0
10. ar.mo.re.jar 0 0 0
11. ar.que.jar 1 0 0
12. as.pre.jar 0 0 0
13. a.zu.le.jar 0 0 1
14. ba.co.re.jar 0 0 0
15. ban.de.jar 0 0 71
16. bei.ra.de.jar 0 0 0
17. bo.fe.jar 0 0 0
18. bos.que.jar 0 0 0
19. ca.le.jar 1 0 0
20. cal.ve.jar 0 0 0
21. can.ta.re.jar 0 0 0
167
22. car.pin.te.jar 0 0 0
23. car.re.jar 0 0 0
24. cha.pe.jar 0 0 0
25. cla.re.jar 0 0 0
26. co.pe.jar 0 0 0
27. cor.te.jar 12 184* 7
28. co.te.jar 12 72 2
29. cra.ve.jar 0 0 0
30. da.me.jar 0 0 0
31. dar.de.jar 1 0 1
32. de.sal.me.jar 0 0 0
33. de.sa.re.jar 0 0 0
34. des.bra.ve.jar 0 0 0
35. des.cor.te.jar 0 0 0
36. des.cra.ve.jar 0 0 0
37. desejar
38. des.pra.gue.jar 0 0 0
39. en.car.vo.e.jar 0 0 0
40. en.se.jar 49 48* 31
41. en.tre.fes.te.jar 0 0 0
42. es.bra.ve.jar 4 0 11
43. es.pa.ce.jar 0 0 0
44. es.pa.ne.jar 0 0 1
45. es.par.te.jar 0 0 0
46. es.pos.te.jar 0 0 0
47. es.qua.dre.jar 0 0 0
48. es.quar.te.jar 9 0 1
49. es.tre.le.jar 0 0 0
50. fal.que.jar 0 0 0
51. fa.re.jar 10 0 6
52. fa.te.jar 0 0 0
53. fes.te.jar 101 0 109
54. flo.re.jar 1 0 0
55. for.ce.jar 0 2 1
56. gar.ga.re.jar 0 22* 0
57. gar.go.le.jar 0 0 0
58. go.le.jar 0 0 0
59. gra.de.jar 0 0 0
60. in.terespa.ce.jar 0 0 0
61. in.ve.jar 5 11 296*
62. lam.brequinejar 0 0 0
63. len.te.jar 0 0 0
64. lo.te.jar 0 0 0
65. lou.re.jar 0 0 0
66. ma.ne.jar 29 133* 14
67. man.que.jar 0 0 0
68. me.re.jar 0 0 0
69. mou.re.jar 1 0 0
70. pa.de.jar 0 0 0
71. par.tu.re.jar 0 0 0
72. pas.to.re.jar 0 0 0
73. pe.jar 0 1 1
74. pe.le.jar 1 0 82*
75. pe.ne.jar 0 0 0
76. pos.te.jar 0 0 0
77. pra.ce.jar 0 0 0
78. pra.gue.jar 3 0 3
79. ran.co.re.jar 0 0 0
80. re.a.le.jar 0 0* 0
81. re.ma.ne.jar 39 0 3
82. re.pla.ne.jar 0 0 0
83. ron.que.jar 0 0 0
84. sa.co.le.jar 1 0* 0
85. sa.fre.jar 0 0 0
86. sal.me.jar 0 0 0
87. so.be.jar 5 0* 2
88. sol.fe.jar 1 0* 0
89. tim.ba.le.jar 0 0 0
90. toi.re.jar 0 0 0
91. ton.te.jar 0 0 0
92. to.pe.jar 0 0 0
93. tor.ne.jar 0 0 0
94. tou.re.jar 0 0 0
95. tra.que.jar 0 0* 0
96. tra.ve.jar 0 0 0
97. trin.co.le.jar 0 0 0
98. tur.ve.jar 0 0 0
99. va.gue.jar 0 0 0
100. va.que.jar 0 0 0
101. va.re.jar 0 807* 0
102. vas.co.le.jar 2 0 0
103. ve.le.jar 12 0 2 1
104. ver.se.jar 1 0 0
105. vol.te.jar 1 0 0
168
Tipo –elhar Michaelis / 34 tipos
Dados Michaelis - – – http://www.uol.com.br/michaelis/ em fevereiro de 2004
Verbos fq. inf. fq 1.pess. fq 3. pess masculino feminino 1. a.ca.ra.ve.lhar 0 0 0 2. a.co.e.lhar 0 0 0 3. a.con.se.lhar 41 15 241 4. a.jo.e.lhar 13 1 6 3 5. a.pa.re.lhar 18 0 1 6. ar.re.lhar 0 0 0 7. as.se.me.lhar 9 0 81 8. a.te.lhar 0 0 0 9. a.ver.me.lhar 0 0 0 10. con.se.lhar 0 0 0 11. de.sa.con.se.lhar 5 2 33 12. de.sasseme.lhar 0 0 0 13. de.sem.pa.re.lhar 0 0 0 14. de.so.re.lhar 0 0 0 15. des.te.lhar 2 0 1 16. em.bo.te.lhar 0 0 0 17. em.pa.re.lhar 4 0 1 18. en.cor.te.lhar 0 0 0 19. en.cra.ve.lhar 0 0 0 20. en.ga.de.lhar 0 0 0 21. en.ge.lhar 0 0 0 22. en.gre.lhar 0 0 0 23. en.re.lhar 0 0 0 24. en.te.lhar 0 0 0 25. en.ver.me.lhar 0 0 0 26. es.gue.lhar 0 0 0 27. es.pe.lhar 19 450* 21 28. gre.lhar 1 1 32 29. pen.te.lhar 0 0 0 30. re.lhar 0 0 0 31. re.te.lhar 0 0 0 32. se.me.lhar 1 0 0 33. te.lhar 0 0 0 34. ver.me.lhar 0 0 0
tipo –echar – Michaelis / 22 tipos
Dados Michaelis uol - – http://www.uol.com.br/michaelis/ em maio de 2003
Verbos fq inf. fq 1. pess. fq 3. pess. Masc. Masc. 1. a.fle.char 0 0 0 2. a.me.char 0 0 0 3. a.pe.tre.char 0 0 0 4. bar.be.char 0 0 0 5. bo.che.char 0 0 0 6. de.sen.fre.char 0 0 0 7. des.fre.char 0 0 0 8. des.pe.tre.char 0 0 0 9. em.bo.che.char 0 0 0 10. e.me.char 0 0 0 11. en.ca.la.me.char 0 0 0 12. en.de.char 0 0 0 13. en.fo.le.char 0 0 0 14. en.fre.char 0 0 0 15. en.tre.char 0 0 0 16. en.tre.fe.char 0 0 0 17. es.ca.be.char 0 0 0
169
18. es.me.char 0 0 0 19. fe.char 1364 26 543 20. fle.char 1 0 1 21. me.char 0 0 0 22. re.fe.char 0 0 0
Tipo -iar – Michaelis / 423 tipos
Dados Michaelis uol - – http://www.uol.com.br/michaelis/ em julho de 2004
verbos
1. a.ba.ci.ar
2. a.ba.di.ar
3. a.ba.lai.ar
4. a.boi.ar
5. a.bol.dri.ar
6. a.bre.nun.ci.ar
7. a.bre.vi.ar
8. a.bun.dan.ci.ar
9. a.cam.bai.ar
10. a.cam.brai.ar
11. a.ca.ri.ci.ar
12. a.ce.qui.ar
13. a.co.fi.ar
14. a.con.ti.ar
15. a.co.ti.ar
16. a.cri.mo.ni.ar
17. a.cum.pli.ci.ar
18. a.cu.ti.ar
19. a.di.ar
20. a.du.bi.ar
21. a.fa.ti.ar
22. a.fi.ar
23. a.fi.li.ar
24. a.for.ci.ar
25. a.gen.ci.ar
26. a.go.ni.ar
27. a.gra.ci.ar
28. a.gre.mi.ar
29. a.la.cai.ar
30. al.fai.ar
31. al.for.ri.ar
32. al.ga.li.ar
33. al.ga.ra.vi.ar
34. al.ge.mi.ar
35. a.li.ar
36. a.li.ci.ar
37. a.li.vi.ar
38. a.lu.mi.ar
39. a.ma.ci.ar
40. a.ma.non.si.ar
41. am.ne.si.ar
42. am.pli.ar
43. a.mu.mi.ar
44. a.ne.di.ar
45. a.ne.mi.ar
46. a.nes.te.si.ar
47. an.ga.ri.ar
48. an.gus.ti.ar
49. a.nis.ti.ar
50. an.si.ar
51. an.ti-sep.si.ar
52. an.to.lo.gi.ar
53. a.nun.ci.ar
54. a.nu.vi.ar
55. a.pa.na.gi.ar
56. a.poi.ar
57. a.pre.ci.ar
58. a.pro.pri.ar
59. a.que.ren.ci.ar
60. ar.do.si.ar
61. ar.mo.ri.ar
62. ar.re.li.ar
63. ar.re.pi.ar
64. ar.ri.ar
65. ar.ti.fi.ci.ar
66. as.fi.xi.ar
67. as.sa.la.ri.ar
68. as.se.di.ar
69. as.sep.si.ar
70. as.so.ci.ar
71. as.tu.ci.ar
72. a.ta.lai.ar
73. a.ta.vi.ar
74. a.to.cai.ar
75. a.to.ni.ar
76. a.tro.fi.ar
77. aus.pi.ci.ar
78. au.top.si.ar
79. au.xi.li.ar
80. a.va.li.ar
81. a.va.ri.ar
82. a.vi.ar
83. a.za.gai.ar
84. bal.bu.ci.ar
85. bal.bur.di.ar
86. be.ne.fi.ci.ar
87. bi.o.en.sai.ar
88. ca.den.ci.ar
89. cad.mi.ar
90. cai.ar
91. ca.la.fri.ar
92. ca.le.fri.ar
93. ca.lu.ni.ar
94. cam.bai.ar
95. cam.bi.ar
96. ca.ra.mi.ar
97. ca.ri.ci.ar
98. cas.bi.ar
99. ce.ri.mo.ni.ar
100. che.fi.ar
101. ci.ar
102. ci.ci.ar
103. cir.cuns.tan.ci.ar
104. cle.men.ci.ar
105. co.fi.ar
106. com.boi.ar
107. co.me.di.ar
108. co.mer.ci.ar
109. com.pen.di.ar
110. con.ci.li.ar
111. con.cri.ar
112. con.di.ci.ar
113. con.fe.ren.ci.ar
114. con.fi.ar
115. con.fi.den.ci.ar
116. con.lu.i.ar
117. con.so.ci.ar
118. con.sor.ci.ar
119. con.subs.tan.ci.ar
120. con.ta.gi.ar
121. con.tra-a.nun.ci.ar
122. con.tra.ri.ar
123. con.ve.ni.ar
124. co.pi.ar
125. co.ti.ar
126. cra.ni.ar
127. cri.ar
128. cru.ci.ar
129. cru.ci.gi.ar
130. cum.pli.ci.ar
131. cus.to.di.ar
132. de.cu.ri.ar
133. de.li.ci.ar
134. de.nun.ci.ar
135. de.pre.ci.ar
136. de.sa.go.ni.ar
137. de.sal.fai.ar
138. de.sa.li.vi.ar
139. de.sa.nis.ti.ar
140. de.sa.poi.ar
141. de.sa.pre.ci.ar
142. de.sas.so.ci.ar
143. de.sa.ta.vi.ar
144. de.sa.vi.ar
145. des.bri.ar
146. des.car.ri.ar
147. des.con.ci.li.ar
148. de.sem.ba.ci.ar
149. de.sem.ba.ti.ar
150. de.sen.rai.ar
151. de.sen.te.di.ar
152. de.sen.ti.bi.ar
153. de.sen.xar.ci.ar
154. des.fai.ar
155. des.fan.ta.si.ar
156. des.gra.ci.ar
157. de.sin.di.ci.ar
158. de.sin.ju.ri.ar
159. des.li.ar
160. des.mo.bi.li.ar
161. des.ne.go.ci.ar
162. des.pe.cu.ni.ar
163. des.pre.mi.ar
170
164. des.pri.vi.le.gi.ar
165. des.pro.nun.ci.ar
166. des.re.me.di.ar
167. des.si.ti.ar
168. des.subs.tan.ci.ar
169. des.vi.gi.ar
170. di.a.ri.zar
171. di.la.ni.ar
172. di.mi.di.ar
173. di.plo.ma.ci.ar
174. dis.si.di.ar
175. dis.so.ci.ar
176. e.de.ma.ci.ar
177. e.fi.gi.ar
178. e.li.ci.ar
179. e.lo.gi.ar
180. e.lu.tri.ar
181. e.ma.ci.ar
182. em.ba.ci.ar
183. e.mi.nen.ci.ar
184. en.co.mi.ar
185. en.cor.ri.ar
186. en.fas.ti.ar
187. en.fi.ar
188. en.fo.bi.ar
189. en.fre.ne.si.ar
190. en.fri.ar
191. en.gai.ar
192. en.la.bi.ar
193. en.rai.ar
194. en.res.ti.ar
195. en.sei.ar
196. en.te.di.ar
197. en.ti.bi.ar
198. en.to.cai.ar
199. en.tre.fi.ar
200. e.nun.ci.ar
201. en.vi.ar
202. en.xar.ci.ar
203. en.xun.di.ar
204. e.pi.de.mi.ar
205. e.pi.lep.si.ar
206. e.pi.so.di.ar
207. es.co.ri.ar
208. es.cru.ci.ar
209. es.fa.ti.ar
210. es.fo.li.ar
211. es.fri.ar
212. es.fu.ri.ar
213. es.gra.fi.ar
214. es.grou.vi.ar
215. es.gui.ar
216. es.mai.ar
217. es.pi.ar
218. es.po.li.ar
219. es.tai.ar
220. es.tan.ci.ar
221. es.te.si.ar
222. es.ti.pen.di.ar
223. es.tri.ar
224. es.tro.pi.ar
225. es.va.zi.ar
226. e.vi.den.ci.ar
227. ex.cru.ci.ar
228. e.xor.di.ar
229. ex.pa.tri.ar
230. ex.pe.ri.en.ci.ar
231. ex.pi.ar
232. ex.pro.pri.ar
233. ex.ta.si.ar
234. ex.tra.va.gan.ci.ar
235. ex.tra.vi.ar
236. fa.cun.di.ar
237. fai.ar
238. fa.mi.lia.ri.zar
239. fan.fur.ri.ar
240. fan.ta.si.ar
241. fas.qui.ar
242. fa.ti.ar
243. fei.ti.ar
244. fe.lo.ni.ar
245. fe.ri.ar
246. fi.ar
247. fi.li.ar
248. fim.bri.ar
249. fi.nan.ci.ar
250. fo.to.co.pi.ar
251. fo.to.ti.pi.ar
252. ga.nan.ci.ar
253. glo.ri.ar
254. hi.pe.re.mi.ar
255. his.to.ri.ar
256. ho.mi.ci.di.ar
257. ho.mi.zi.ar
258. ic.te.ri.ci.ar
259. ig.no.mi.ni.ar
260. im.per.ti.nen.ci.ar
261. im.pro.nun.ci.ar
262. im.pro.pri.ar
263. in.cen.di.ar
264. in.di.ci.ar
265. in.dul.gen.ci.ar
266. in.dus.tri.ar
267. i.ne.bri.ar
268. i.ner.ci.ar
269. in.flu.en.ci.ar
270. i.ni.ci.ar
271. in.ju.ri.ar
272. in.si.di.ar
273. in.te.li.gen.ci.ar
274. in.ter.cam.bi.ar
275. in.ter.fo.li.ar
276. in.ven.ta.ri.ar
277. ir.ra.di.ar
278. ir.re.ve.ren.ci.ar
279. ju.di.ci.ar
280. la.cai.ar
281. la.ra.pi.ar
282. le.tar.gi.ar
283. li.cen.ci.ar
284. li.xi.vi.ar
285. lom.bi.ar
286. lu.di.bri.ar
287. ma.le.fi.ci.ar
288. me.di.ar
289. me.mo.ri.ar
290. mer.can.ci.ar
291. me.re.tri.ci.ar
292. mi.ni.ar
293. mi.nu.ci.ar
294. mi.nu.den.ci.ar
295. mo.bi.li.ar
296. mun.di.ar
297. mu.ni.ci.ar
298. ne.crop.si.ar
299. ne.gli.gen.ci.ar
300. ne.go.ci.ar
301. no.ti.ci.ar
302. nun.ci.ar
303. ob.se.qui.ar
304. ob.si.di.ar
305. ob.vi.ar
306. o.di.ar
307. o.pi.ar
308. pa.li.ar
309. pa.pi.ar
310. pa.re.si.ar
311. pa.ro.di.ar
312. pe.cu.li.a.ri.zar
313. pen.den.ci.ar
314. pes.ti.len.ci.ar
315. pi.lhe.ri.ar
316. pla.gi.ar
317. po.li.ci.ar
318. por.fi.ar
319. pos.fa.ci.ar
320. po.ten.ci.ar
321. pre.a.nun.ci.ar
322. pre.fa.ci.ar
323. pre.mi.ar
324. pre.nun.ci.ar
325. pre.sen.ci.ar
326. pre.si.di.ar
327. pres.sa.gi.ar
328. pro.cri.ar
329. pro.e.mi.ar
330. pro.me.di.ar
331. pro.pi.ci.ar
332. que.ren.ci.ar
333. quin.ta-es.sen.ci.ar
334. ra.fi.ar
335. ra.zi.ar
336. re.a.lu.mi.ar
337. re.a.pre.ci.ar
338. re.a.va.li.ar
339. re.a.vi.ar
340. re.con.sor.ci.ar
341. re.co.pi.ar
342. re.cri.ar
343. re.da.to.ri.ar
344. re.en.fi.ar
345. re.en.sai.ar
346. re.en.vi.ar
347. re.fe.ren.ci.ar
348. re.fi.ar
349. re.fi.li.ar
350. re.fi.nan.ci.ar
351. re.gra.ci.ar
352. re.i.ni.ci.ar
353. re.me.di.ar
354. re.me.mo.ri.ar
355. re.mo.bi.li.ar
356. re.ne.go.ci.ar
357. re.nun.ci.ar
358. re.pa.tri.ar
359. re.per.to.ri.ar
171
360. re.prin.ci.pi.ar
361. re.pu.di.ar
362. rer.ra.di.ar
363. re.si.den.ci.ar
364. re.ta.li.ar
365. re.ti.cen.ci.ar
366. re.ve.ren.ci.ar
367. ro.di.zi.ar
368. sa.ci.ar
369. se.di.ar
370. se.ri.ar
371. se.vi.ci.ar
372. si.ar
373. si.ti.ar
374. so.bi.ar
375. so.bre.vi.gi.ar
376. so.chi.ar
377. so.pi.ar
378. sos.lai.ar
379. sub-res.fri.ar
380. sub.se.cre.ta.ri.ar
381. sub.si.di.ar
382. subs.tan.ci.ar
383. su.ma.ri.ar
384. su.pe.ra.va.li.ar
385. su.pli.ci.ar
386. sur.ri.pi.ar
387. tan.gen.ci.ar
388. tau.xi.ar
389. te.le.gui.ar
390. ter.ci.ar
391. to.cai.ar
392. tos.qui.ar
393. tra.ge.di.ar
394. tran.ca.fi.ar
395. tran.qui.ber.ni.ar
396. trans.vi.ar
397. tras.fo.li.ar
398. tras.vi.ar
399. trin.ca.fi.ar
400. tran.qui.ber.ni.ar
401. trans.vi.ar
402. tras.fo.li.ar
403. tras.vi.ar
404. trin.ca.fi.ar
405. tri.pu.di.ar
406. tros.qui.ar
407. trus.qui.ar
408. u.ten.si.li.ar
409. vai.ar
410. va.li.ar
411. van.glo.ri.ar
412. va.zi.ar
413. vei.ar
414. ve.ne.fi.ci.ar
415. vi.ci.ar
416. vi.gi.ar
417. vi.li.ar
418. vi.li.pen.di.ar
419. vis.to.ri.ar
420. vi.ta.li.ci.ar
421. vi.to.ri.ar
422. vi.ven.ci.ar
423. xe.ro.co.pi.ar
172
Tipo –e escrita lael - 441 tipos
Dados LAEL - – : http://lael.pucsp.br/corpora/index.htm em fevereiro de 2004
verbos
1. abeberar
2. abnegar
3. abroquelar
4. acarretar
5. acautelar
6. acelerar
7. acercar
8. acerretar
9. acertar
10. acessar
11. acetar
12. achegar
13. acobertar
14. acotovelar
15. adelar
16. adequar
17. adernar
18. adestrar
19. adietar
20. admoestar
21. adulterar
22. afetar
23. afivelar
24. afrancesar
25. afretar
26. aglomerar
27. agregar
28. albergar
29. alcaguetar
30. alegar
31. alegrar
32. alertar
33. alfinetar
34. alicerçar
35. alquebrar
36. alterar
37. alternar
38. amarelar
39. ameaçar
40. amestrar
41. anelar
42. anexar
43. apegar
44. apelar
45. apiedar
46. apoderar
47. apolegar
48. apreçar
49. apressar
50. aquietar
51. arquitetar
52. arredar
53. arregar
54. arremedar
55. arremessar
56. arrenegar
57. arrestar
58. arrevessar
59. assestar
60. asseverar
61. assoberbar
329.
62. atestar
63. atravessar
64. atrelar
65. atropelar
66. autoinjetar
67. avelar
68. avexar
69. azedar
70. bacelar
71. bacharelar
72. barrecar
324.
73. blefar
74. brecar
75. caguetar
76. cancelar
77. carregar
78. castelar
79. cautelar
80. cedar
81. cegar
82. celebrar
83. cercar
328.
84. cessar
85. cevar
86. chancelar
87. checar
88. chegar
89. circunavegar
90. circunnavegar
91. coletar
92. começar
93. compenetrar
94. completar
95. comprometar
96. concertar
97. conchegar
98. conectar
99. confessar
100. congelar
101. congregar
102. consertar
103. conservar
104. considerar
105. constelar
106. contestar
107. conversar
108. coonestar
109. cooperar
110. copidescar
111. cornometrar
112. crestar
113. cuperar
114. debelar
115. decretar
116. defecar
117. defenestrar
118. degelar
119. degenerar
120. delegar
121. deletar
122. deliberar
123. Depredar
124. desacelerar
125. desagregar
126. desalterar
127. desapertar
128. desatrelar
129. descabelar
130. descarregar
131. desconcertar
132. desconectar
133. Descongelar
134. desconsiderar
135. desconversar
136. desembestar
137. desemperrar
138. desempregar
139. desengavetar
140. desengessar
141. deserdar
142. desertar
143. desesperar
144. desgovernar
145. desindexar
146. desinfetar
147. desintegrar
148. desinteressar
149. desmantelar
150. desmar
151. desmunhecar
152. desonerar
153. despegar
154. despertar
155. despregar
156. desprezar
157. desvelar
158. detectar
159. detestar
160. detetar
161. dilacerar
162. dispersar
163. dissecar
164. dissertar
165. divercar
166. diversar
167. duelar
168. ecar
169. elevar
170. embelezar
171. emperrar
172. empezar
173. empregar
174. empresar
175. emprestar
176. encabeçar
173
177. encabrestar
178. encadernar
179. encarcerar
180. encaretar
181. encarregar
182. encasquetar
183. encerar
184. encerrar
185. encestar
186. encetar
187. endereçar
188. enervar
189. enfermar
190. engabelar
191. engambelar
192. engavetar
193. engessar
194. enlamerar
195. enlevar
196. enredar
197. ensebar
198. ensofregar
199. entesar
200. entestar
201. entregar
202. enumerar
203. enveredar
204. envergar
205. enviesar
206. enxergar
207. enxertar
208. errar
209. esbodegar
210. esbofetar
211. escorregar
212. esfacelar
213. esfarelar
214. esfolegar
215. esfregar
216. esgoelar
217. esmerar
218. esperar
219. espertar
220. espetar
221. estarrecer
222. estatelar
223. esterçar
224. estortegar
225. estrar
226. estrelar
227. estrepar
228. estressar
229. etiquetar
230. exacerbar
231. exagerar
232. exasperar
233. excretar
234. execrar
235. exonerar
236. expressar
237. externar
238. exuberar
239. federar
240. festar
241. flagelar
242. flertar
243. florestar
244. fretar
245. fumegar
246. gelar
247. gerar
248. gestar
249. governar
250. grelar
251. herdar
252. hibernar
253. hipotecar
254. hospedar
255. imperar
256. impetrar
257. incinerar
258. indexar
259. infectar
260. infernar
261. infestar
262. ingressar
263. injetar
264. inquietar
265. integrar
266. interceptar
267. interessar
268. internar
269. interpelar
270. interpretar
271. introjetar
272. invernar
273. jarretar
274. lancetar
275. legar
276. lesar
277. lestar
278. levar
279. levedar
280. liberar
281. libertar
282. liderar
283. locupletar
284. macerar
285. malferrar
286. manifestar
287. martelar
288. medrar
289. melar
290. melecar
291. menosprezar
292. mesclar
293. modelar
294. moderar
295. molestar
296. morcegar
297. navegar
298. negar
299. nevar
300. nivelar
301. numerar
302. objetar
303. obliterar
304. observar
305. obtemperar
306. ofegar
307. ofertar
308. onerar
309. operar
310. orquestrar
311. palestrar
312. pandegar
313. paquerar
314. paralibertar
315. parcelar
316. pecar
317. pegar
318. pelar
319. penetrar
320. perpetrar
321. perseverar
322. pertar
323. pesar
324. pescar
325. pespegar
326. petar
327. poetar
328. ponderar
329. postergar
330. predar
331. pregar
332. preponderar
333. preposterar
334. preservar
335. prestar
336. prezar
337. privilegar
338. processar
339. professar
340. projetar
341. proliferar
342. prospectar
343. prosperar
344. protecar
345. protelar
346. Protestar
347. quebrar
348. quedar
349. rapelar
350. reacelerar
351. readequar
352. rebelar
353. recarregar
354. receptar
355. recerregar
356. recomeçar
357. reconsiderar
358. recuperar
359. reemprestar
360. reencetar
361. refestelar
362. reflorestar
363. refrescar
364. refrigerar
365. regar
366. regenerar
367. regenerar
368. reglar
369. regrar
370. regressar
371. reindexar
372. reingressar
373. reintegrar
374. reinternar
375. reinterpretar
376. reiterar
377. relar
378. relegar
379. relevar
380. remedar
174
381. remodelar
382. remunerar
383. renegar
384. reorquestrar
385. represar
386. reprocessar
387. requebrar
388. resfolegar
389. ressecar
390. restar
391. retemperar
392. retesar
393. revelar
394. reverberar
395. revezar
396. rezar
397. sapecar
398. secar
399. secretar
400. segar
401. segregar
402. selar
403. seqüestrar
404. sexar
405. siderar
406. sobrecarregar
407. sobreestar
408. soletrar
409. sonegar
410. sopesar
411. sossegar
412. soterrar
413. superar
414. superindexar
415. tabelar
416. tagarelar
417. taramelar
418. temperar
419. terçar
420. testar
421. tietar
422. tolerar
423. trafegar
424. tropeçar
425. tutelar
426. ulcerar
427. vedar
428. vegetar
429. velar
430. venerar
431. verberar
432. vergar
433. versar
434. vertebrar
435. vetar
436. vituperar
437. vociferar
438. xavecar
439. xeretar
440. zelar
441. zerar
175
Tipo –o fala lael – 145 tipos
Dados LAEL - – : http://lael.pucsp.br/corpora/index.htm em fevereiro de 2004
verbos Fq inf.
1. abortar 1
2. acocar 1
3. acomodar 17
4. adorar 7
5. adotar 17
6. advogar 1
7. afogar 7
8. alocar 1
9. alojar 1
10. ancorar 4
11. anotar 4
12. apavorar 1
13. apojar 1
14. apostar 3
15. aprimorar 4
16. aprotar 1
17. aprovar 7
18. arrochar 1
19. arrotar 1
20. assessorar 1
21. atolar 3
22. boicotar 1
23. bolar 3
24. botar 369
25. brotar 1
26. capotar 1
27. cavocar 1
28. chocar 6
29. chorar 53
30. cobrar 51
31. cocar 1
32. colaborar 20
33. colar 10
34. colocar 306
35. comemorar 13
36. comportar 11
37. comprovar 4
38. confortar 4
39. consolar 2
40. contornar 8
41. controlar 49
42. convocar 3
43. corar 2
44. cortar 109
45. debochar 2
46. decorar 25
47. degolar 1
48. degringolar 3
49. demorar 2
50. denotar 1
51. desafogar 1
52. desalojar 1
53. desdobrar 2
54. desencaixotar 1
55. desencostar 1
56. desenrrolar 4
57. deslocar 24
58. desossar 3
59. desovar 1
60. destrocar 1
61. devorar 1
62. dialogar 12
63. dobrar 10
64. dosar 2
65. drogar 1
66. elaborar 8
67. embolar 1
68. Embolotar 1
69. empacotar 2
70. encaixotar 1
71. encostar 15
72. enfocar 4
73. engrossar 5
74. enrrolar 11
75. enrroscar 1
76. entrosar 8
77. escorar 3
78. escovar 14
79. esfolar 1
80. esgotar 4
81. estocar 3
82. exortar 2
83. explorar 17
84. exportar 4
85. forrar 1
86. gostar 152
87. gozar 3
88. homologar 1
89. implorar 4
90. importar 5
91. incomodar 38
92. inovar 6
93. invocar 1
94. isolar 10
95. jogar 401
96. locar 1
97. lotar 4
98. manobrar 3
99. melhorar 235
100. memorar 1
101. minorar 1
102. molhar 13
103. morar 684
104. mostrar 233
105. namorar 176
106. notar 33
107. olhar 258 **
108. orar 12
109. overlocar 1
110. pastorar 1
111. pilotar 1
112. piorar 19
113. pipocar 1
114. podar 11
115. posar 9
116. prorrogar 2
117. provar 27
118. provocar 16
119. rebocar 3
120. rebolar 1
121. recolocar 5
122. recortar 3
123. recostar 3
124. renovar 10
125. reprovar 6
126. retornar 9
127. rodar 15
128. rolar 9
129. sobrar 31
130. socar 3
131. subornar 2
132. sufocar 1
133. superlotar 1
134. suportar 10
135. termolar 1
136. tocar 187
137. Tornar 61
138. torrar 4
139. transportar 109
140. trocar 94
141. trolar 1
142. trovar 1
143. vogar 1
144. votar 151
145. xerocar 1
176
Tipo –ear lael – escrita - 219 tipos
Dados LAEL - – : http://lael.pucsp.br/corpora/index.htm em fevereiro de 2004
verbos
1. aclarear
2. afear
3. alardear
4. alhear
5. altear
6. alvear
7. apear
8. arguear
9. arrecear
10. assear
11. assenhorear
12. atear
13. avear
14. bacanear
15. balancear
16. baldear
17. balear
18. bambear
19. bambolear
20. bandear
21. banquetear
22. baquear
23. baratear
24. barbear
25. basear
26. bizarrear
27. bloquear
28. bobear
29. bolquear
30. bombardear
31. bombear
32. borboletear
33. branquear
34. bronzear
35. bruxulear
36. cabecear
37. cambalear
38. campear
39. capitanear
40. carrear
41. carretear
42. cascatear
43. cavaquear
44. cear
45. cercear
46. chantagear
47. chasquear
48. chatear
49. chicotear
50. chilrear
51. churrasquear
52. clarear
53. colear
54. conchear
55. contrabandear
56. contragolpear
57. corcovear
58. crasear
59. custear
60. delinear
61. derrear
62. desbolquear
63. desencadear
64. desfeitear
65. desnortear
66. despentear
67. devanear
68. embrear
69. empestear
70. encadear
71. enfear
72. enlamear
73. enlear
74. enxamear
75. episodear
76. escamotear
77. escanear
78. escantear
79. escassear
80. escoicear
81. esfaquear
82. espear
83. espernear
84. espingardear
85. esporear
86. estadear
87. estear
88. estrear
89. Falsear
90. fanfarrear
91. farrear
92. favonear
93. ferretear
94. flautear
95. florear
96. foguear
97. folhear
98. franquear
99. fraquear
100. frear
101. fundear
102. funkear
103. galear
104. gazear
105. golpear
106. gorgear
107. gradear
108. grampear
109. granjear
110. guerrear
111. hastear
112. homenagear
113. idear
114. justalinear
115. lastrear
116. latear
117. linear
118. lisonjear
119. macaquear
120. manusear
121. mapear
122. maquear
123. massagear
124. matraquear
125. menear
126. metamorfosear
127. nocautear
128. nomear
129. nortear
130. ombrear
131. ondear
132. pagodear
133. palavrear
134. palmear
135. panfletear
136. papaguear
137. papear
138. parafrasear
139. passear
140. pastorear
141. patear
142. patentear
143. pavonear
144. pear
145. pentear
146. permear
147. pernear
148. pigarrear
149. piratear
150. pisotear
151. pleitear
152. prantear
153. prear
154. presentear
155. presentear
156. propagandear
157. prosanear
158. prosear
159. pulsear
160. rabear
161. rafear
162. rarear
163. rastrear
164. ratear
165. rebombear
166. recapear
167. recear
168. recensear
169. rechear
170. reestrear
171. refrear
172. regatear
173. relampaguear
174. remancear
175. resmorear
177
176. rodear
177. romancear
178. saborear
179. sacanear
180. salmear
181. saltear
182. samplear
183. sanear
184. sapatear
185. saquear
186. saracotear
187. semear
188. senhorear
189. serapear
190. serpentear
191. sestear
192. sobressaltear
193. sofrear
194. sombrear
195. sopear
196. sortear
197. sucatear
198. tapear
199. tartamudear
200. tatear
201. tear
202. tirotear
203. titubear
204. tontear
205. torpedear
206. tourear
207. trapacear
208. trombetear
209. tropear
210. vadear
211. vaguear
212. veranear
213. volear
214. voltear
215. vozear
216. zangarrear
217. zapear
218. ziguezaguear
219. zonear
178
tipo -ei Lael – escrita – 60 tipos
Dados LAEL - – : http://lael.pucsp.br/corpora/index.htm em maio de 2003
verbos fq 1.pess. fq. inf. fq 3. pess
1. abeirar 0 4 0
2. aceitar 586 1.513 1542
3. aceitar 53* 1.513 1326
4. ajeitar 1 12 16
5. aleijar 7 3 1
6. aleitar 0 1 0
7. aperfeiçar 0 1 0
8. aproveitar 62* 1.095 388
9. aproveitar 62 1.095 320
10. azeitar 0 5 3
11. bandeirar 0 1 0
12. beijar 554* 172 342*
13. beirar 0 13 51
14. ceifar 0 2 0
15. ceitar 0 1 0
16. cheirar 0 57 48
17. deitar 5 124 57
18. deixar 164 4.865 3.848
19. deleitar 0 11 4
20. desafeitar 0 1 0
21. desfeitar 0 1 0
22. desleixar 34 1 0
23. despeitar 0 1 0
24. desrespeitar 0 82 30
25. desrespeitar 245* 82 36
26. eibar 0 3 0
27. eixar 472* 1 0
28. empoeirar 0 1 0
29. encaveirar 0 1 0
30. endinheirar 0 1 0
31. endireitar 1 15 5
32. endireitar 0 1 0
33. enfeitar 0 70 16
34. enfeixar 0 2 0
35. enfileirar 0 4 3
36. enjeitar 0 2 0
37. esgueirar 0 2 2
38. espreitar 0 11 27
39. esteirar 0 1 0
40. estreitar 0 43 7
41. heirar 0 42 0
42. inteirar 0 19 0
43. jeitar 0 1 0
44. maneirar 0 3 0
179
45. mineirar 0 1 0
46. peitar 0 14 4
47. peneirar 0 7 1
48. pleitar 0 2 0
49. queixar 5 53 52
50. queixar 166* 92 539
51. reaproveitar 0 10 1
52. receitar 2 23 1.774
53. rejeitar 12* 155 383
54. rejeitar 12 155 383
55. respeitar 3.723* 361 148
56. respeito 3.723 361 148
57. sujeitar 0 36 3
58. suspeitar 701 95 1.544
59. veitar 0 1 0
60. zeibar 0 1 0
Tipo – ou - LAEL escrita – 17 tipos
Dados LAEL - – : http://lael.pucsp.br/corpora/index.htm em janeiro de 2004
Verbos fq 1. pess. fq inf. fq 3. pess. 1. afrouxar 1 37 23 2. alourar 0 1 0 3. balouçar 0 2 0 4. cavouvar 0 1 0 5. dourar 4 6 5 6. enceroular 0 2 0 7. entesourar 0 1 0 8. espoucar 0 1 0 9. estourar 178* 153 70 10. layoutar 0 1 0 11. louvar 10 38 20 12. ousar 20 75 54 13. poupar 1 215 95 14. pousar 304* 88 42 15. repousar 293* 35 46 16. retouçar 0 1 0 17. roubar 967* 553 224
tipo –ejar – lael - 58 tipos
Dados LAEL - : http://lael.pucsp.br/corpora/index.htm em fevereiro de 2004
verbos fq. inf. fq 1.pess. fq 3. pess
1. gaguejar 2 0 6
2. desejar 275 1.885 659
3. planejar 244 7 670
4. festejar 137 13 211
5. despejar 55 184 31
6. remanejar 46 0 3
7. manejar 32 131 16
8. ensejar 22 0 15
9. velejar 22 0 3
10. pestanejar 21 0 0
11. farejar 16 0 6
12. almejar 15 4 24
13. cortejar 15 204 14
14. bocejar 11 0 0
15. alvejar 9 0 1
16. apedrejar 9 0 1
17. arejar 9 0 2
180
18. cotejar 9 0 0
19. esquartejar 8 0 0
20. invejar 7 1 25*
21. esbravejar 6 0 0
22. fraquejar 6 0 0
23. rastejar 6 0 0
24. cacarejar 5 0 0
25. trovejar 5 - 0
26. bracejar 4 0 0
27. gracejar 4 1* 0
28. pelejar 4 0 2*
29. adejar 3 0 0
30. dardejar 3 0 0
31. gotejar 3 0 0
32. latejar 3 0 0
33. mourejar 3 0 0
34. murmurejar 3 0 0
35. sacolejar 3 0 0
36. trapejar 3 0 0
37. arquejar 2 0 0
38. flamejar 2 0 0
39. florejar 2 0 0
40. manquejar 2 0 0
41. mercadejar 2 0 0
42. parejar 2 0 0
43. praguejar 2 0 0
44. vicejar 2 0 0
45. bafejar 1 0 0
46. boquejar 1 0 0
47. cantarejar 1 0 0
48. chamejar 1 0 0
49. doidejar 1 0 0
50. lacrimejar 1 0 0
51. morejar 1 0 0
52. pretejar 1 0 0
53. relampejar 1 0 0
54. rumorejar 1 0 0
55. solfejar 1 2* 0
56. sombrejar 1 0 0
57. varejar 1 2* 0
58. versejar 1 0 0
tipo –elhar escrita lael - 11 tipos
Dados LAEL - – : http://lael.pucsp.br/corpora/index.htm em fevereiro de 2004
verbos fq. inf. fq 1.pess. fq 3. pess
1. ajoelhar 27 3 16
2. aconselhar 40 22 281
3. destelhar 2 0 2
4. envermelhar 1 0 0
5. espelhar 24 569 61
6. aparelhar 20 1.282 0
7. assemelhar 11 0 108
8. reaparelhar 8 0 0
9. desaconselhar 6 3 44
10. emparelhar 6 0 0
11. grelhar 2 2 48
tipo –echar - escrita – lael 3 tipos
Dados LAEL - – : http://lael.pucsp.br/corpora/index.htm em fevereiro de 2004
verbos fq. inf. fq 1.pess. fq 3. pess
1. fechar 1651 72 930
2. desfechar 3 0 1
3. frechar 1 0 1
181
Lael fala
tipo –e – fala – lael – 147 tipos(completo)
Dados LAEL - – : http://lael.pucsp.br/corpora/index.htm em fevereiro de 2004
verbos
1. acarretar
2. Acelerar
3. acertar
4. adequar
5. afetar
6. alegar
7. alertar
8. alterar
9. amarelar
10. apegar
11. apelar
12. apertar
13. apoderar
14. apressar
15. aterrar
16. atravessar
17. atropelar
18. avelar
19. azedar
20. berrar
21. bicicletar
22. cancelar
23. carregar
24. cevar
25. chegar
26. completar
27. confessar
28. congelar
29. congregar
30. consertar
31. conservar
32. considerar
33. contestar
34. conversar
35. debelar
36. decretar
37. dedar
38. derar
39. descarregar
40. desconsiderar
41. desenterrar
42. desesperar
43. desflorestar
44. desinteressar
45. desmantelar
46. despertar
47. desprezar
48. destemperar
49. dilerar
50. dispersar
51. duelar
52. edegar
53. elevar
54. empedrar
55. empregar
56. emprestar
57. encadernar
58. encarregar
59. encerar
60. encerrar
61. engambelar
62. engessar
63. enterrar
64. entregar
65. enumerar
66. errar
67. escorregar
68. esfacelar
69. esfarelar
70. esfregar
71. esmerar
72. esperar
73. espetar
74. etiquetar
75. exagerar
76. expressar
77. ferrar
78. festar
79. frescar
80. gelar
81. gerar
82. getar
83. governar
84. hospedar
85. ingressar
86. interessar
87. internar
88. interpretar
89. levar
90. liberar
91. libertar
92. manifestar
93. martelar
94. masserar
95. modelar
96. moderar
97. molestar
98. navegar
99. negar
100. nevar
101. nivelar
102. observar
103. operar
104. paquerar
105. parcelar
106. pegar
107. penetrar
108. pesar
109. pescar
110. pessar
111. pregar
112. preservar
113. prestar
114. prezar
115. processar
116. projetar
117. proliferar
118. protestar
119. quebrar
120. rebelar
121. recuperar
122. refrescar
123. regar
124. reingressar
125. relevar
126. represar
127. reservar
128. revelar
129. revezar
130. rezar
131. secar
132. selar
133. seqüestrar
134. serrar
135. siderar
136. sobrecarregar
137. soletrar
138. sossegar
139. superar
140. tabelar
141. temperar
142. testar
143. tolerar
144. trafegar
145. tutelar
146. velar
147. zelar
148.
182
Tipo –o fala lael – 145 tipos
Dados LAEL - – : http://lael.pucsp.br/corpora/index.htm em fevereiro de 2004
verbos Fq inf.
1. abortar 1
2. acocar 1
3. acomodar 17
4. adorar 7
5. adotar 17
6. advogar 1
7. afogar 7
8. alocar 1
9. alojar 1
10. ancorar 4
11. anotar 4
12. apavorar 1
13. apojar 1
14. apostar 3
15. aprimorar 4
16. aprotar 1
17. aprovar 7
18. arrochar 1
19. arrotar 1
20. assessorar 1
21. atolar 3
22. boicotar 1
23. bolar 3
24. botar 369
25. brotar 1
26. capotar 1
27. cavocar 1
28. chocar 6
29. chorar 53
30. cobrar 51
31. cocar 1
32. colaborar 20
33. colar 10
34. colocar 306
35. comemorar 13
36. comportar 11
37. comprovar 4
38. confortar 4
39. consolar 2
40. contornar 8
41. controlar 49
42. convocar 3
43. corar 2
44. cortar 109
45. debochar 2
46. decorar 25
47. degolar 1
48. degringolar 3
49. demorar 2
50. denotar 1
51. desafogar 1
52. desalojar 1
53. desdobrar 2
54. desencaixotar 1
55. desencostar 1
56. desenrrolar 4
57. deslocar 24
58. desossar 3
59. desovar 1
60. destrocar 1
61. devorar 1
62. dialogar 12
63. dobrar 10
64. dosar 2
65. drogar 1
66. elaborar 8
67. embolar 1
68. Embolotar 1
69. empacotar 2
70. encaixotar 1
71. encostar 15
72. enfocar 4
73. engrossar 5
74. enrrolar 11
75. enrroscar 1
76. entrosar 8
77. escorar 3
78. escovar 14
79. esfolar 1
80. esgotar 4
81. estocar 3
82. exortar 2
83. explorar 17
84. exportar 4
85. forrar 1
86. gostar 152
87. gozar 3
88. homologar 1
89. implorar 4
90. importar 5
91. incomodar 38
92. inovar 6
93. invocar 1
94. isolar 10
95. jogar 401
96. locar 1
97. lotar 4
98. manobrar 3
99. melhorar 235
100. memorar 1
101. minorar 1
102. molhar 13
103. morar 684
104. mostrar 233
105. namorar 176
106. notar 33
107. olhar 258 **
108. orar 12
109. overlocar 1
110. pastorar 1
111. pilotar 1
112. piorar 19
113. pipocar 1
114. podar 11
115. posar 9
116. prorrogar 2
117. provar 27
118. provocar 16
119. rebocar 3
120. rebolar 1
121. recolocar 5
122. recortar 3
123. recostar 3
124. renovar 10
125. reprovar 6
126. retornar 9
127. rodar 15
128. rolar 9
129. sobrar 31
130. socar 3
131. subornar 2
132. sufocar 1
133. superlotar 1
134. suportar 10
135. termolar 1
136. tocar 187
137. Tornar 61
138. torrar 4
139. transportar 109
140. trocar 94
141. trolar 1
142. trovar 1
143. vogar 1
144. votar 151
145. xerocar 1
183
Tipo –ei fala lael / 18 tipos
Dados LAEL - – : http://lael.pucsp.br/corpora/index.htm em fevereiro de 2004
verbos fq. inf. fq 1.pess. fq 3. Pess
1. aceitar 48 38 52
2. ajeitar 15 0 5
3. aproveitar 113 11 50
4. beijar 4 29* 12*
5. beirar 2 0 125*
6. cheirar 7 76* 6
7. deitar 27 9 16
8. deixar 627 99 635*
9. endireitar 8 0 3
10. enfeitar 6 0 7
11. Inteirar 4 296* 180*
12. maneirar 3 2 517*
13. peneirar 2 0 7*
14. queixar 56 11* 47*
15. reaproveitar 1 0 0
16. receitar 1 1 104*
17. respeitar 30 355* 19
18. sujeitar 5 127* 8
Tipo –ejar fala lael / 6 tipos
Dados LAEL - – : http://lael.pucsp.br/corpora/index.htm em fevereiro de 2004
verbos Fq inf. Fq 1 pess. Fq 3. pess
1. arejar 7 0 2
2. desejar 35 34* 6
3. despejar 1 0 7
4. festejar 16 1* 6
5. fraquejar 1 0 0
6. planejar 7 0 5
184
Tipo –elhar fala lael / 5 tipos
Dados LAEL - – : http://lael.pucsp.br/corpora/index.htm em fevereiro de 2004
verbos Freq inf Freq 1 pess. Freq 3. pess
1. ajoelhar 4 2 2
2. aconselhar 3 8 5
3. espelhar 1 21 **** 0
4. destelhar 1 0 0
5. envermelhar 1 0 0
tipo –echar fala lael
Dados LAEL - – : http://lael.pucsp.br/corpora/index.htm em fevereiro de 2004
verbos Fq inf. Fq 1 pess. Fq 3. pess.
1. fechar 108 16* 60
185
Lista de verbos para os informantes
Bater - ela vacinar - você curtir - eu cozinhar - eu fechar - ele rir – você chantagear – ele vacinar - ela grelhar - eu apagar – ela estrear - eu azucrinar - ele afrouxar – ela bater - ele semear - eu aspirar - você fechar – eu cozinhar - ele frear – vc procurar – ele espelhar - eu parafusar – ela estrear – vc largar - ela ajeitar – você raspar - ele esbravejar - eu empurrar - vc nomear – ele furar – eu bochechar - ele deslizar - vc espelhar – ele estragar – eu mear – ele azucrinar - ela rechear - ele parafusar - você louvar - ele aparar - eu almejar - vc amarrar - ela esbravejar - ele esvaziar - você confeitar – eu azucrinar – ela enfear – ela buzinar – ela cear – eu picar - ela aconse1har - ele cutucar - ela grelhar – você aparar - ela desejar – você rir – ela ajoelhar – vc estragar - ele deixar – eu
instalar - vc estrear - ele largar - eu rechear – ela enxaguar - eu semear - ele parafusar - vc peitar - ele riscar - eu roubar - vc procurar - ele frear - ela varrer - vc bochechar - ela furar – vc mear – eu puxar - ela respeitar - eu deslizar - ela chantagear - vc procurar - você almejar - ele batucar - ela confeitar - vc amarrar - eu ajeitar - eu guardar - ele ajoelhar– ela arranhar - eu nomear - vc azucrinar - eu espelhar - vc estragar - ela roubar - ele descansar - eu grelhar - ela cutucar - ele planejar - vc aparar - ele enfear - vc ficar - ela cear - ela enxugar - ele estrear - ela ligar - vc poupar - eu esvaziar - ele rechear – eu deslizar - ele roubar - ela batucar - ele louvar - vc arranhar - eu planejar - ele expulsar - eu fechar – ela apagar - eu confeitar - ele amansar - vc
poupar – você procurar – ele mear – ela limpar - eu desejar - eu capinar - vc nomear - ela tirar - vc espelhar – ela furar - eu planejar - ela azucrinar - eu chatear - vc estragar - ela bochechar - eu descansar - ela poupar - ele cutucar - ele deixar - ela aparar - ele ajeitar - eu esvaziar - ele ajoelhar - ele desligar - ele chantagear - ela batucar - ele respeitar - ele arranhar - eu cear - vc amaciar - eu semear - vc amarrar - você chatear - ele expulsar - eu frear - ele apagar - eu poupar - ela esticar - você ajeitar - ele limpar - eu deixar - ele salgar - ele grelhar - ele capinar - você peitar - vc tirar - você mear - vc furar - eu ajeitar - ela respeitar – ela frear - eu rir - ele louvar - eu amaciar - ela abrir - você ajoelhar - eu ajeitar - eu peitar - eu expulsar - você
desejar - ele desligar - eu rechear - vc esvaziar - ela deixar - vc capinar - eu nomear - eu esticar - eu esbravejar - vc estragar - você confeitar - ela abrir - eu desejar - ela salgar - você bochechar - vc descascar- ela afrouxar - ele tirar - ele fechar - vc cozinhar - você enfear - eu amarrar - ele cear - ele parafusar - eu almejar – eu amansar - você aconselhar – eu aparar – vc chatear – ela calçar – vc roubar – eu cutucar – ela aconselhar – vc limpar – ela chantagear – eu esticar – ele planejar – eu atrapalhar – vc louvar – ela çlargar – ele respeitar – vc amarrar – ele aconselhar – ela parafusar – eu esbravejar – ela largar – vc almejar – ela amansar – vc chatear – eu ligar – ela afrouxar – eu ficar – vc enfear - ele calçar - eu endeusar - vc tirar - ela endeusar - eu
186
Transcrição das sentenças dos informantes
Sexo feminino, acima de trinta anos, com mais escolaridade 1 – informante sexo feminino, 36 anos, com mais escolaridade (residência: Nova Cintra) 2 – informante sexo feminino, 34 anos, com mais escolaridade (residência: Salgado Filho) 3 – informante sexo feminino, 36 anos, com mais escolaridade (residência: Calafate) 4 – informante sexo feminino, 42 anos, com mais escolaridade (Residência: Jardim América) Sexo feminino, acima de trinta anos, com menos escolaridade 5 – informante sexo feminino, 46 anos, com menos escolaridade (Residência: Betânia) 6 – informante sexo feminino, 33 anos, com menos escolaridade (Residência: Nova Cintra) 7 – informante sexo feminino, 36 anos, com menos escolaridade (Residência: Nova Cintra) 8 – informante sexo feminino, 36 anos, com menos escolaridade (Residência: Salgado Filho) Sexo feminino, abaixo de vinte e cinco anos, com mais escolaridade 9 - informante sexo feminino, 22 anos, com mais escolaridade (residência: Nova Suiça) 10 –informante sexo feminino, 23 anos, com mais escolaridade (residência: Nova Suiça) 11 – informante sexo feminino, 23 anos, com mais escolaridade (residência: Salgado Filho) 12 – informante sexo feminino, 19 anos, com mais escolaridade (residência: Salgado Filho) Sexo feminino, abaixo de vinte e cinco anos, com menos escolaridade 13 – informante sexo feminino, 16 anos, com menos escolaridade (residência: Salgado Filho) 14 – informante sexo feminino, 15 anos, com menos escolaridade (residência: Salgado Filho) 15 – informante sexo feminino, 20 anos, com menos escolaridade (residência: Salgado Filho) 16 – informante sexo feminino, 19 anos, com menos escolaridade (residência: Salgado Filho) Sexo masculino, acima de trinta anos, com mais escolaridade 17 – informante sexo masculino, 34 anos, com mais escolaridade (residência: Betânia) 18 - informante sexo masculino, 30 anos, com mais escolaridade (residência: Salgado Filho) 19 – informante sexo masculino, 30 anos, com mais escolaridade (residência: Salgado Filho) 20 – informante sexo masculino, 36 anos, com mais escolaridade (residência: Salgado Filho) Sexo masculino, acima de trinta anos, com pouca escolaridade 21 – informante sexo masculino, 55 anos, com pouca escolaridade (residência: Salgado Filho) 22 – informante sexo masculino, 33 anos, com pouca escolaridade (residência: Nova Cintra) 23 – informante sexo masculino, 42 anos, informante sexo masculino (residência: Salgado Filho) 24 – informante sexo masculino, 43 anos, informante sexo masculino (residência: Betânia) Sexo masculino, abaixo de vinte e cinco anos, com mais escolaridade 25 – informante sexo masculino, 24 anos, com mais escolaridade (residência: Nova Suiça) 26 – informante sexo masculino, 23 anos, com mais escolaridade (residência: Nova Suiça) 27 – informante sexo masculino, 23 anos, com mais escolaridade (residência: Salgado Filho) 28 – informante sexo masculino, 18 anos, com mais escolaridade (residência: Salgado Filho) Sexo masculino, abaixo de vinte e cinco anos, com pouca escolaridade 29 – informante sexo masculino, 20 anos, com pouca escolaridade (residência: Nova Cintra) 30 – informante sexo masculino, 17 anos, com pouca escolaridade (residência: Nova Suiça) 31 - informante sexo masculino, 18 anos, com pouca escolaridade (residência: Salgado Filho) 32 – informante sexo masculino, 16 anos, com pouca escolaridade (residência: Salgado Filho)
187
Informante 1 Ele f[]cha a janela Ele chantag[ej]a todo dia Eu gr[]lho a carne Eu estr[j]o a peça Ela afr[]xa a calça Eu sem[ej]o paz Eu f[]cho a janela Você fr[j]a o ônibus Eu esp[]lho em mim Vc estr[j]a a peça Vc aj[ej]ta o cabelo Eu esbrav[]jo quando estou com raiva Ele nom[ej]a meu pai Ele boch[]cha com flúor Ele esp[]lha o caminho Ele m[j]a a campainha Ele rech[ej]a o bolo Ele l[ow]va a Deus Vc alm[e]ja trabalho Ele esbrav[]ja com ela Eu conf[ej]to o bolo Edla enf[j]a a ela Eu c[j]o com minha mãe Ele acons[e]lha sua irmã Vc gr[e]lha o peixe Vc des[e]ja cantar Vc ajo[e]lha para Deus Eu d[e]xo cair Ele estr[j]a a novela Ela rec[ej]a a pizza Elel sem[ej]a paz Ele p[ej]ta a vida Vc r[ow]ba de sua mãe Ela fr[ej]a rapidamente Ela boch[e]cha comigo Eu m[ej]o dinheiro Eu resp[ej]to meu pai Vc chantag[ej]a minha mãe Ela alm[e]ja a mim Vc conf[ej]ta a pizza Eu aj[ej]to meu cabelo Ela ajo[e]lha para Nossa Senhora Vc nom[ej]a sua mãe Vc esp[e]lha em seu pai Ele r[ow]ba seu irmão Ele gr[e]lha a carne Vc plan[e]ja viajar
Vc se enf[j]a todo dia Ela c[ej]a com sua irmã Ela estr[j]a a novela Eu p[ow]po dinheiro Eu rech[ej]o meu bolo Ela r[ow]ba seu vizinho? Vc l[ow]va seu pai? Ela sem[ej]a a tempestade Ela p[ej]ta a vida Ele plan[e]ja vencer Ela f[e]cha a janela Ele conf[ej]ta a vida Vc p[ow]pa dinheiro Ela m[ej]a com seu irmão Eu des[e]jo ser feliz Ela nom[ej]a seu vizinho Ela esp[e]lha sua vida? Ela plan[e]ja viajar Vc chat[ej]a seu vizinho Eu bochecho com flúor Ele p[ow]pa dinheiro Ela d[ej]xa vc Eu aj[ej]to seu cabelo? Ele ajo[e]lha para Deus Ela chantag[ej]a com ele Ele resp[ej]ta sua mãe Vc c[ej]a com seu pai Vc sem[ej]a tempestades Ele chat[ej]a meu irmão Ele f[ej]a seu carro Ela p[ow]pa dinheiro Ela aj[ej]ta seu cabelo Ele d[ej]xa a vida Ele gr[e]lha a carne Vc p[ej]ta a vida Vc m[ej]a comigo Ela aj[ej]ta seus cabelos Eu fr[j]o meu carro Eu l[ow]vo a Deus Eu p[ej]to a vida Ele des[e]ja ser feliz Vc rech[ej]a a pizza Vc d[ej]xa a vida Eu nom[ej]o meu pai Vc esbrav[e]ja contra o vento Ela conf[ej]ta o bolo Ela des[e]ja ser feliz
Vc boch[e]cha comflúor Ela des[e]ja ser fefliz Ele afr[]xa o cinto Vc f[]cha a janela Eu enf[ej]o vc Ele c[ej]a comseu bem Eu alm[e]jo ser feliz Eu acons[e]lho minha irmã Ela chat[ej]a sua mãe Eu r[w]bo vc Vc acons[e]lha sua mãe Eu chantag[ej]o vc Eu plan[e]jo ser feliz Ela l[ow]va a vida Vc afr[]xa o cinto Ela l[ow]va a vida Vc resp[ej]ta minha mãe Ela acons[e]lha minha mãe Ela esbrav[e]ja contra o vento Ela alm[e]ja ser feliz Eu chat[ej]o vc Eu afr[]xo meu sapato Ele enf[j]a minha vida Informante 2 Ele f[]cha a porta Ele chantag[ej]a a menina Eu gr[e]lho a carne Eu estr[j]o a roupa Ela afr[]xa a calça Eu sem[ej]o boas coisas Eu f[]cho a janela Vc fr[ej]a o carro Eu esp[e]lho em vc Vc estr[j]a o carro Vc aj[ej]ta a roupa Eu esbrav[e]jo com meu pai Ele nom[ej]a a música Ele boch[e]cha toda manhã Ele esp[e]lha na menina Ele m[ej]a a marmita Ele rech[ej]a o bolo Ele l[ow]va a Deus Vc alm[e]ja muitas coisas Ele esbrav[e]ja com a vó Eu conf[ej]to o bolo Ela enf[ej]a a filha Eu c[ej]o às seis horas Ele acons[e]lha o amigo Vc gr[e]lha a carne Vc des[e]ja muitas coisas
188
Vc ajo[e]lha na igreja Eu d[ej]xo esse trabalho Ele estr[j]a a roupa Ela rech[ej]a a carne Eu enxáguo a roupa Ele sem[ej]a boas coisas Ele p[ej]ta o grandalhão Vc r[ow]ba o dinheiro Ela fr[j]a no sinal Ela boch[e]cha toda hora Eu m[ej]o o pão Eu resp[ej]to todo mundo Vc chantag[ej]a o presidente Ele alm[e]ja muitas coisas Vc conf[ej]ta o bolo eu aj[ej]to a casa ela ajo[e]lha na escada vc nom[ej]a todas as coisas vc esp[e]lha nele ele r[ow]ba o carro ela gr[e]lha a carne vc plan[e]ja tudo vc enf[ej]a a criança ela c[ej]a todo dia ela est[j]a a roupa eu poupo pouco eu rech[ej]o o bolo ela r[ow]ba o carro vc l[ow]va ela sem[ej]a tudo ela p[ej]ta sua mãe ele plan[e]ja pouco ela f[]cha a porta ela conf[ej]ta o bolo vc p[ow]pa ela m[ej]a o pão eu des[ej]jo ela nom[ej]a tudo ela esp[ej]lha na mãe ela plan[e]ja pouvo vc chat[ej]a o menino eu boch[e]cho ele p[ow]pa m uito ela d[ej]xa o namorado eu aj[ej]to a casa ele ajo[e]lha na igreja ela chantag[ej]a a avó ele resp[ej]ta o sinal vc c[ej]a vc sem[ej]a tudo ele chat[ej]a o cachorro ele fr[ej]a ela p[ow]pa ele aj[ej]ta a roupa
ele d[ej]xa a namorada ele gr[e]lha o churrasco (gradualidade) vc p[ej]ta o grandão vc m[ej]a a marmita] ela aj[ej]ta tudo eu fr[ej]o eu louvo eu ajo[e]lho na rua eu p[ej]to a empregada ele des[e]ja a moça vc rech[ej]a o bolo vc d[ej]xa a casa eu nom[ej]o o livro vc esbrav[e]ja ela conf[ej]ta ela des[e]ja o rapaz vc boch[e]cha ele afr[]xa a a calça vc f[]cha a porta eu enf[ej]o tudo ele c[ej]a à meia noite eu alm[e]jo tudo eu acons[e]lho à moça ela chat[ej]a todo mundo eu r[ow]bo o carro vc acons[e]lha todo mundo eu chantag[ej]o todo mundo eu não plan[e]jo nada el a l[ow]va a todos os santos vc afr[]xa a camisa vc resp[ej]ta todo mundo ela acons[e]lha à colega ela asbrav[e]ja com todo mundo ela alm[e]ja tudo eu chat[ej]o pouco eu afr[]xo as roupas ele enf[ej]a tudo Informante 3 Ele f[]cha a porta. Ele chantag[ej]a o amigo. Eu gr[]lho o bife. Eu estr[j]o o filme. Ela afr[w]xa a roupa. Eu sem[ej]o amor. Eu f[]cho o bico. Você fr[ej]a muito. Eu esp[e]lho em você. Você estr[j]a o filme. Você aj[ej]ta as panelas. Eu esbrav[e]jo muito.
Ele nom[ej]a sempre. Ele boch[]cha errado. Ele esp[]lha a vida. Ele m[j]a comigo. Ele rech[ej]a a salada. Ele l[ow]va a Deus. Você alm[]ja o amor. Ele esbrav[]ja com todo mundo. Eu conf[ej]to o bolo. Ela enf[ej]a a si própria. Eu c[ej]o com você. Ele acons[e]lha todo mundo. Você gr[]lha o frango. Você des[e]ja a norte. Você ajo[e]lha e reza. Eu d[ej]xo de viver. Ele estr[j]a o filme. Ela rech[ej]a o bolo. Ele sem[ej]a o feijão. Ele p[ej]ta você. Você r[ow]ba todos. Ela fr[j]a muito. Ela boch[e]cha com água e sal. Eu m[j]o a salada. Eu resp[ej]to você. Você chantag[ej]a os amigos. Ele alm[e]ja a vida. Você conf[ej]ta o bolo. Eu me aj[ej]to sempre. Ela ajo[e]lha e reza. Você nom[ej]a o prefeito. Eu ajo[e]lho e rezo. Você se esp[e]flha na vida. (deixe eu) Você se esp[]lha em Deus. Ele r[ow]ba todo mundo. Ela gr[]lha o bife. Você plan[e]ja viajar. Você enf[ej]a sua filha. Ela c[ej]a comigo. Ela estr[j]a o show. Eu p[ow]po dinheiro. Eu rech[ej]o o bolo. Ela r[w]ba a vida. Você l[ow]va a Deus. Ela sem[ej]a a vida. Eu amac[ej]o o bife. Ela p[ej]ta você. Ela plan[e]ja passear. Ela f[]cha a porta. Ele conf[ej]ta o bolo. Você p[ow]pa dinheiro. Ela m[j]a a salada. Eu des[e]jo você. Ele afr[w]xa o cadarço
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Você f[]cha a porta Você afr[w]xa a meia Eu afr[w]xo o elástico Ela nom[ej]a eu. Ela esp[e]lha em mim. Ela plan[e]ja passear. Você chat[ej]a a mim. Eu boch[e]cho todo dia. Informante 4 Ele f[]cha a porta. Ele chantag[ej]a sua mulher. Eu gr[e]lho o meu bife. Eu estr[j]o meu vestido novo. Ela afr[]xa seu cinto de segurança. Eu sem[ej]o muitas sementes. Eu f[]cho a porta do carro. Você fr[j]a bem seu carro. Eu me esp[e]lho no seu interior. Você estr[j]a no teatro? Você aj[ej]ta sua roupa nova. Eu esbrav[e]jo com meus filhos. Ele nom[ej]a sua filha pra chefe. Ele boch[e]cha com medicamento. Ele esp[e]lha ser um bom chefe. Ele m[j]a sua comida com o pobre. Ele rech[ej]a seu pão com muito salame. Ele l[ow]va a Deus todo dia. Você alm[e]ja ser um bom profissional? Ele esbrav[e]ja com seus funcionários. Eu conf[ej]to o bolo. Ela enf[ej]a seu cabelo. Eu c[ej]o com meu marido. Ele acons[e]lha todas as pessoas sempre. Você gr[e]lha o bife todo dia? Você des[e]ja ser bom profissional? Você ajo[e]lha para rezar? Eu d[ej]xo minha filha ser livre. Ele estr[j]a seu novo sapato hoje. Ela rech[ej]a o bolo todo dia. Ele sem[ej]a sementes de plantio. Ele p[ej]ta toda pessoa sempre. Você r[ow]ba dinheiro do seu irmão? Ela fr[ej]a seu carro todo dia. (gradualidade) Ela boch[e]cha com gengibre. Eu m[ej]o minha comida com omenino.
Eu resp[ej]to todos. Você chantag[i]a sua irmã todo dia? Ele alm[e]ja ser chefe da firma? Ele alm[ej]ja ser bom pai? Você gosta de conf[ej]tar bolo? (não usou conf[ej]tar) Você nom[ej]a sua mãe para secretária? Você esp[e]lha ser bom pai? Ele r[ow]ba seu irmão? Ela gr[e]lha a batata.na panela. Você plan[e]ja sua vida sempre? Você enf[ej]a sua filha? Ela c[ej]a meia noite. Ela estr[j]a seu carro novo. Eu p[ow]po dinheiro sempre. Eu rech[ej]o a torta. Ela r[ow]ba o vestido da sua irmã. Você l[ow]va a vida todo dia? Ela sem[ej]a flores no jardim. Ela p[ej]ta o chefe. Ele plan[e]ja viajar para a Alemanha. Ela f[]cha a porta. Ele conf[ej]ta o bolo. Você p[e]pa dinheiro. Ela m[ej]a o pão. Ei des[e]jo ser feliz. Ela nom[ej]a seu chefe. Ela esp[e]lha ser boa mãe. Ela plan[e]ja ser boa profissional. Você chat[ej]a seu pai. Eu boch[e]cho com menta. Ele p[ow]pa muito dinheiro. Ela d[ej]xa sua mãe vir. Eu aj[ej]to a roupa. Ele ajo[e]lha e reza. Ela chantag[i]a seu irmão. Ele resp[ej]ta seu pai. Você c[ej]a meia noite. Você sem[ej]a comida ou flores. Ele chat[ej]a seu irmão. Ele fr[ej]a na esquina. Ela p[ow]pa muito dinheiro. Ele aj[ej]ta sua calça. Ele d[ej]xa seu irmão sair. Ele gr[e]lha muito pão. Você p[ej]ta muito seu marido. Você m[j]a sua casa com sua mãe. Ela aj[ej]ta sua roupa. Eu fr[j]o meu marido. Eu l[w]vo muito a Deus. Eu ajo[e]lho sempre em casa. Eu não p[e]to ninguém.
Ele des[e]ja ser muito bom profissional. Você rech[ej]a a torta muito bem. Você d[ej]xa seu marido sair? Eu nom[ej]o você meu professor. Você esbrav[e]ja com seus filhos? Ela conf[ej]ta muitos doces. Ela des[e]ja ser feliz. Você boch[e]cha água? Ele afr[]xa o cinto de segurança. Você f[]cha a porta. Eu enf[ej]o meu bolo. Ela c[ej]a com a família. Eu alm[e]jo ser bom profissional. Eu acons[e]lho todas as pessoas. Ela chat[ej]a seu irmão. Eu r[ow]bo o cheque. Você acons[e]lha sua mãe. Eu chantag[ej]o meu marido. Eu plan[e]jo minha vida. Ela l[ow]va a Deus. Você afr[]xa o botão. Você resp[ej]ta todo mundo. Ela acons[e]lha seu irmão. Ela esbrav[e]ja com todo mundo. Ela alm[e]ja ser livre. Eu chat[ej]o com gente chata. Eu afr[]xo o sapato. Ele enf[ej]a sua roupa. Você end[ew]sa seu marido. Ele end[w]sa sua namorada. Informante 5 Ele f[]cha a porta Ele chantag[ej]a ele Eu gr[]lho carne Eu estr[j]o a roupa Ela afr[]xa a corda Eu sem[ej]o semente Eu f[]cho a porta Você fr[j]a o carro Eu me esp[]lho nele Você estr[j]a a roupa Você aj[j]ta ela Eu esbrav[]jo com ela Ele nom[ej]a ela Ele boch[]cha todas Ele esp[]lha nela E1le m[j]a a conta Ele rech[j]a o pão. Ele l[w]va ele Você alm[]ja um carro Ele esbrav[]ja sempre
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Eu conf[ej]to bolo Ela enf[ej]a a noite Eu c[j]o sempre Ele acons[]lha sempre Você gr[]lha o churrasco Você des[e]ja ela Você ajo[e]lha para ele Eu d[ej]xo queimar Ele estr[j]a o presente Ele rech[j]a a pizza Ele sem[j]a a planta Ele p[j]ta com braveza Você r[w]ba dele Ele fr[ej]a o carro Ela boch[e]cha com ele Eu m[j]o a conta Eu resp[ej]to você Você chantag[ej]a o filho Ele alm[]ja dinheiro Você conf[j]ta o pão Eu aj[ej]to o cabelo Ela ajo[e]lha sempre Eu aj[ej]to a roupa Ela ajo[e]lha para ele Você nom[ej]a o irmão Você esp[e]lha em mim Ele r[]ba as coisas Ela gr[e]lha a carne Você plan[e]ja tudo Você enf[j]a para a noite Ele c[ej]a sozinha Ela estr[j]a o sapato Eu p[ow] po sempre Eu rech[ej]o a rosca Ela r[]ba dele Você louva a Deus Ele sem[ej]a a planta Ela p[j]ta o marido Ele plan[]ja as contas Ela f[]cha a porta Ele conf[ej]ta o bolo Você poupa o dinheiro Ela m[j]a a conta Eu des[e]jo ele Ela nom[ej]a ele Ela esp[e]lha nele Ela plan[e]ja para ele Você chat[ej]a ele Eu boch[e]cho para ele Ele poupa o dinheiro Ela d[e]xa ele Eu aj[j]to a roupa Ele ajo[e]lha sempre Ela chantag[j]a ele
Ele resp[ej]ta ela Você c[ej]a com ela Você sem[ej]a a planta Ele chat[ej]a você Ele fr[ej]a a bicicleta Ela p[ow]pa dinheiro Ele aj[ej]ta ela Ele d[ej]xa ela Ele gr[e]lha a carne você p[j]ta ele você m[j]a ele ela aj[ej]ta a casa eu fr[ej]o o carro eu l[]vo a Deus eu ajo[e]lho sempre eu p[ej]to ele ele des[e]ja ela você rech[ej]a o bolo você d[ej]xa ele eu nom[ej]o você você esbrav[]ja ele ela conf[ej]ta bolo ela des[e]ja ele você boch[e]cha na pia ele afr[]xa a calça você f[]cha a porta eu enf[j]o para ele ele c[ej]a comigo eu alm[]jo a grana eu acons[e]lho ela ela chat[ej]a ele eu r[]bo dele você acons[]lha ele eu pran[]jo eu chantag[ej]o ele eu alm[]jo a conta ela l[w]va sempre você afr[]xa a calça você resp[ej]ta a todos ela acons[e]lha você Informante 6 Ele f[e]cha a porta Eu gr[e]lho muito bem Eu estr[j]o o meu sapato novo Ela afr[ow] xa muito Ele chantagia muito Eu sem[ej]o paz Eu f[]cho a porta Você fr[ej]a muito Eu me esp[e]lho no bem Você estr[j]a o sapato novo Você aj[ej]ta tudo muito bem
Eu esbrav[]jo muito Ele nom[ej]a alguém Ele bochc[]ha demais Ele esp[e]lha no mal Ela acons[e]lha muito bem Ele l[ow] va muito bem Você alm[e]ja o bem Ele esbrav[]ja muito Eu conf[ej]to o bolo Ele acons[e]lha para o bem Você gr[e]lha muito bem Você des[e]ja felicidade Você ajo[e]lha sempre Eu d[ej]xo tudo sempre fora do lugar Ele estr[j]a a sua calça nova Ela rech[ej]a o pastel Ele sem[ej]a felicidade Ele p[ej]ta todo mundo Ele p[ej]ta sempre as que vê pela frente Você r[ow] ba a felicidade dos outros Ele fr[ej]a antes da hora Ela boch[e]cha muito Eu resp[ej]to as diferenças Você chantag[ej] a sempre as pessoas Ele alm[e]ja a felicidade Você ( deveria ser confeitar, mas ela usou gostar) Eu aj[ej]to sempre a minha casa Ela ajo[e]lha todos os dias Você nom[ej]a ..... ( ela não conseguiu completar a frase) Você se esp[e]lha no bem Ele r[ow]ba muito Ela gr[e]lha muito bem Você plan[e]ja tudo muito bem Ela estr[j]a seu carro novo Eu p[ow] po sempre Eu rech[ej]o .. Ela r[ow] ba sempre Você l[ow] va todos os dias Ela sem[ej]a o bem Ela p[ej]ta todos os que estão pela frente Ele plan[e]ja tudo muito bem Ela f[]cha a porta do carro Ele cof[ej]ta tortas Ela plan[e]ja tudo muito bem Você p[ow] pa sempre Você p[ow] pa demais Eu des[e]jo felicidade Ela (nomear) pedir para pular Ela esp[e]lha nas pessoas boas
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Você chat[ej]a as pessoas Ela resp[ej]ta as diferenças Eu boch[]cho muito Ele p[ow]pa sempre Ela d[ej]xa o sapato no chão Eu aj[ej]to tudo sempre muito bem Ela d[ej]xa seus cabelos soltos Ele ajo[e]lha no chão Ela chantag[ej]a as pessoas Ele resp[ej]ta o bem Você sem[ej]a o bem Ele chat[ej]a muito Ele fr[ej]a na hora certa Ela p[ow] pa muito Ele aj[ej]ta a cama Ele d[ej]xa tudo no chão Ele gr[e]lha tudo Você p[ej]ta sempre a pessoa Ela aj[ej]ta sua roupa Eu fr[ej]o na hora certa Ela l[ow] va a Deus Eu ajo[e]lho toda hora Eu p[ej]to as pessoas Ele des[e]ja o bem Você rech[ej]a bem Você d[ej]xa as coisas fora do lugar Roncar – pular Você esbrav[e]ja muito Ela conf[ej]ta o bolo muito bem Ela des[e]ja o bem Você boch[e]cha todos os dias Ela afr[]xa todos os dias Ela fr[ej]a o carro Eu alm[e]jo a felicidade Eu acons[e]lho sempre Ela chat[ej]a muito Eu fest[e]jo sempre Eu r[w]bo a felicidade Você acons[e]lha muito bem Eu chantag[ej]o as pessoas Eu plan[e]jo muito bem Ela l[ow]va bem Você afr[]xa sempre Você resp[ej]ta todas as pessoas Ela acons[e]lha para o bem Ela esbrav[e]ja sempre Ela alm[e]ja a felicidade Eu chat[ej]o sempre Eu afr[]xo o tênis Informante 7 Ele f[e]cha o carro
Ele chantag[i]a as crinaças Eu gr[]lho o bife Eu estr[j]o o carro Ela afr[]xa o cabelo Eu sem[ej]o o feijão Você fr[ej]a o carro Eu me esp[]lho em você Você estr[ej]a o vestido ( repeti) Você aj[ej]ta o cabelo Eu esbrav[] jo com você Ele nom[ej]a o prefeito Ele boch[e]cha o dente Ele esp[e]lha em mim Ele m[ej]a a merenda Ele rech[ej]a o bolo Ele l[ow]va a Deus Você alm[]ja passar Ele esbrav[]ja comigo Eu conf[ej]to o bolo Ela enf[ej]a o cabelo Eu c[ej]o à meia-noite Ele acons[e]lha os jovens Você gr[e]lha a carne Você des[e]ja viajar Você ajo[e]lha na igreja Eu d[ej]xo a escola Ele estr[ej]a a sua moto Ela rech[ej]a o pão Ele sem[ej]a a horta Ele p[ej]ta as autoridades Você r[ow]ba a padaria Ela fr[ej]a a bicicleta Ela boch[e]cha o remédio Eu m[ej]o a comida Eu resp[ej]to meus colegas Você chantagia comigo Ele alm[e]ja ganhar Você conf[ej]ta o bolo Eu aj[ej]to a sala Ela ajo[e]lha na igreja Você nom[ej]a o professor Você esp[e]lha em mim Ele r[ow]ba o carro Ela gr[]lha o bife Você plan[]ja o exercício Você enf[ej]a a casa Ela c[ej] a muito tarde Ela estr[ej] a a saia Eu p[ow]po você Eu rech[ej]o biscoito Ela r[ow]ba bala Você l[ow]va a igreja Ela sem[ej] a cebolinha Ela p[ej] ta a professora
Ela plan[e] ja uma viagem Ela f[e] cha a janela Ele conf[ej] ta o bolo Você p[ow]pa pouco Ela m[ej]a o almoço Eu des[e]jo descansar Ela nom[ej]a o diretor Ela esp[e]lha na mãe Ela plan[e]ja o exercício Você chat[ej]a seus pais Eu boch[e]cho os dentes Ele p[ow]pa a roupa Ela d[ej]xa a escola Eu aj[ej]to o cabelo Ele ajo[e]lha no chão Ela chantag[ej]a os meninos Ela resp[ej]ta os colegas Você c[ej]a hoje Informante 8 Ele f[]cha a porta. Ele chantag[ej]a alguém. Eu gr[]lho a carne. Eu estr[j]o a roupa. Ela afr[]xa o sapato. Eu sem[ej]o plantas. Eu f[]cho a porta. Você fr[ej]a o carro. Eu esp[e]lho em você. Você estr[j]a a roupa. Você aj[ej]ta o cabelo. Eu esbrav[]jo quando estou com raiva. Ele nom[ej]a aquele cargo. Ele boch[]cha quando acorda. Ele esp[e]lha ... Ele se esp[]lha nela. Ele m[ej]a o bolo. Ele rech[ej]a o bolo. Ele l[ow]va a Deus. Você alm[e]ja muito. Ele esbrav[]ja muito. Eu conf[ej]to o bolo. Eu c[ej]o à noite. Eu c[ej]o esta noite. Ele se acons[e]lha com o pai. Você gr[e]lha a comida. Você des[e]ja sair. Você ajo[e]lha diante da imagem. Eu d[ej]xo você passear. Ele estr[j]a a peça. Ela rech[ej]a o peru.
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Ele sem[ej]a a palavra. Ele p[ej]ta o tio. Você r[ow]ba a fala. Ela fr[ej]a no sinal. Ela boch[e]cha pela noite. Eu m[ej]o com você o bolo. Eu resp[ej]to as pessoas. Você chantag[ej]a os seus colegas. Ele alm[e]ja felicidade. Você conf[ej]ta os doces. Eu aj[ej]to a roupa. Ela ajo[e]lha para procurar algo. Você nom[ej]a ela. Você se esp[e]lha nela. Ele r[ow]ba os CDs. Ela gr[e]lha a carne. Você plan[e]ja a vida. Você enf[ej]a a casa. Ela c[ej]a toda noite. Ela estr[j]a sua peça. Eu p[ow]po as crianças. Eu rech[ej]o a carne. Ela r[ow]ba a atenção. (gradualidade) Você l[ow]va a Deus. Ela sem[ej]a as plantas. Ela aj[ej]ta os pais. Ele plan[e]ja com antecedência. Ela f[]cha a torneira. Ele conf[ej]ta o pão. Você p[ow]pa sempre. Ela m[j]a com os irmãos. (gradualidade) Eu des[e]jo sair. Ela nom[ej]a o cargo. Ela esp[e]lha se nele. Ela plan[e]ja sua vida. Você se chat[ej]a com a conversa. Eu boch[]cho com freqüência. Ele p[ow]pa sempre. Ela d[e]xa as crianças sair. Eu aj[ej]to as coisas. Ele ajo[e]lha quando vai rezar. Ela chantag[ej]a os irmãos. Ele resp[ej]ta as pessoas. Você c[ej]a ....completa. Você sem[ej]a plantas. Ela chat[ej]a por qualquer motivo. Ele fr[ej]a no sinal. Ela p[ow]pa sempre. Ele aj[ej]ta a roupa. Ele d[ej]xa a janela aberta. Ele gr[]lha a carne. Você p[ej]ta seus pais. Você m[ej]a o bolo.
Ela se aj[ej]ta no espelho. Eu fr[ej]o em frente a casa. Eu l[ow]vo a Deus. Eu me ajo[e]lho diante dela. Eu p[ej]to meu chefe. Ele des[e]ja sair. Você rech[ej]a a comida. Você d[ej]xa as crianças na escola. Eu nom[ej]o você presidente. Você esbrav[]ja quando nervoso. Ela conf[ej]ta a comida. Ela des[e]ja algo diferente. Você boch[]cha sempre. Ele afr[]xa a roupa. Você f[]cha a porta. Eu enf[ej]o a casa. Ele c[ej]a com a família. Eu alm[e]jo a felicidade. Eu me acons[e]lho com minha mãe. Ela se chat[ej]a facilmente. Eu r[ow]bo a atenção. (gradualidade) Você acons[e]lha seus filhos. Eu chantag[ej]o as crianças. Eu plan[e]jo com antecedência. Ela l[o]va a Deus. Você afr[]xa os sapatos. Você resp[ej]ta as pessoas. Ela acons[e]lha a não ir. Ela esbrav[]ja à toa. Ela alm[e]ja a felicidade. Eu me chat[ej]o com facilidade. Eu afr[]xo a roupa. Ela enf[ej]a o desenho. Ela end[w]sa a mãe. Informante 9 Ele f[]cha a porta Ele chantag[ej]a a mulher Eu gr[e]lho a comida Eu estr[j]o meu tênis Ela afr[]xa a gravata Eu sem[ej]o a terra Eu f[]cho a cortina Vc fr[ej]a o carro Eu me esp[]lho Ele boch[]cha a boca Ele esp[]lha no espelho Ele m[ej]a a comida Ele rech[ej]a o bolo Ele l[ow]va a Deus Vc alm[e]ja o sucesso
Ele esbrav[]ja com todos Eu conf[ej]to o bolo Ela enf[ej]a a si mesma Eu c[ej]o no Natal Ele acons[e]lha a mim Vc gr[e]lha a carne Vc des[e]ja a felicidade Vc se ajo[e]lha no chão Eu d[ej]xo minha irmã na escola Ele estr[j]a um sapato Ela rech[ej]a o peru Ele sem[ej]a o chão Ele p[ej]ta o chefe Vc r[w]ba um carro Ela fr[ej]a a bicicleta Ela boch[e]cha a boca Eu m[ej]o o bolo Eu me resp[ej]to Vc me chantag[ej]a Ele alm[]ja a alegria Vc conf[ej]ta a bala Eu aj[ej]to a casa Ela se ajo[e]lha para ele vc nom[ej]a alguém Vc se esp[]lha em mim Ele r[ow]ba as coisas Ela gr[e]lha o churrasco Vc plan[]ja o sucesso Vc enf[ej]a a menina Ela c[ej]a em casa Ela estr[j]a um filme Eu p[ow]po dinheiro Eu rech[ej]o a comida Ela r[ow]ba muito Vc l[ow]va seus amigos Ela sem[ej]a as sementes Ela p[ej]ta os amigos Ele plan[e]ja ser feliz Ele conf[ej]ta minha comida Ela f[]cha a porta Ele conf[ej]ta a comida dele Vc não p[ow]pa muito Ele m[ej]a a roupa Eu des[e]jo vc Ela nom[ej]a o chefe Ela se esp[]lha em mim Ela plan[e]ja férias Vc me chat[ej]a Eu boch[]cho toda manhã Ele poupa no banco Ela d[ej]xa as crianças sozinhas Eu aj[ej]to as coisas Ele se ajo[e]lha aos meus pés Ele me chantag[ej]a sempre
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Ele resp[ej]ta a mim Vc c[ej]a sempre Vc sem[ej]a o pão Ele se chat[ej]a comigo Ele fr[ej]a logo depois de mim Ela não poupa dinheiro Ele aj[ej]ta a fala Ele me d[ej]xa sozinha Ele gr[e]lha a carne Vc p[ej]ta seus amigos Vc m[ej]a suas coisas Ela aj[ej]ta o material Ele estraga tudo Eu fr[ej]o o carro Eu louvo a Deus Eu me ajo[e]lho no chão Eu p[ej]to o meu namorado Ele des[e]ja um amigo Vc rech[ej]a o frango Vc me d[ej]xa fazer isso Eu nom[ej]o vc Vc esbrav[]ja comigo Ela conf[ej]ta sempre Ela des[e]ja ser feliz Vc boch[]cha toda noite Ele afr[]xa a gravata Vc f[]cha a porta Eu me enf[ej]o Ele c[ej]a comigo Eu alm[]jo o sucesso Eu acons[e]lho vc Ela chat[ej]a comigo Eu nunca roubo Vc acons[e]lha o amigo Eu nunca chantag[ej]o ninguém Eu plan[e]jo o sucesso Ela l[ow]va o chefe Vc afr[w]xa a roupa Vc me resp[ej]ta Ela me acons[e]lha sempre Ela esbrav[e]ja comigo Ela alm[e]ja um novo amigo Eu me chat[ej]o com isso Eu afr[]xo a calça Ele enf[j]a a si próprio Vc estr[j]a o tênis Vc aj[ej]ta a casa Eu esbrav[]jo com vc Ele nom[ej]a o presidente Informante 10 Ele f[]cha a porta.
Ele chantag[ej] o político. Eu gr[]lho o frango. Eu estr[j]o a roupa. Ela afr[]xa a roupa. Eu sem[ej]o o milho. Eu f[]cho a janela. Você fre[ej]a o carro. Eu esp[e]lho Deus. Você estr[j]a a roupa nova. Você aj[ej]ta o cabelo. Eu esbrav[e]jo com a professora. Eu nom[ej]o o verbo. Ele boch[e]cha a pasta de dente. Ele esp[e]lha Deus. Ele m[ej]a comigo. Ele l[ow]va a Deus. Você alm[e]ja passar no mestrado. Ele esbrav[e]ja com você. Eu conf[ej]to o bolo. Ela enf[ej]a si mesma. Eu c[ej]o no Natal. Ele acons[e]lha o amigo. Você gr[e]lha o frango. Você des[e]ja dinheiro. Você ajo[e]lha para rezar. Eu d[ej]xo você fazer isso. Ele estr[j]a a roupa nova. Ela rech[ej]a o bolo. Ele sem[ej]a o trigo. Ele p[ej]ta o pai. Você r[]ba o dinheiro. Ela fr[e]a o carro. Ela boch[e]cha com água. Eu m[ej]o com você. Eu resp[ej]to Deus. Você chantag[ej]a o professor. Ele alm[e]ja ser rico. Você conf[ej]ta o bolo. Eu aj[ej]to o cabelo. Você nom[ej]a sua filha. Você ajo[e]lha e reza. Você esp[e]lha seu amigo. Ele r[]ba comida. Ela gr[e]lha a comida. Você plan[e]ja viajar. Você enf[ej]a sua filha. Ela c[ej]a com a família. Ela estr[j]a o carro novo. Eu p[ow]po dinheiro. Eu rech[ej]o o bolo. Ela r[w]ba dinheiro. Você l[ow]va sua mãe. Ela sem[ej]a o trigo. Ela p[ej]ta a mãe.
Ele plan[e]ja viajar. Ela f[]cha a porta. Ele conf[ej]ta o bolo. Você p[ow]pa dinheiro. Ela m[ej]a a merenda. Eu des[e]jo passear. Ela nom[ej]a a filha. Ela esp[]lha Deus. Ela plan[e]ja passear. Você me chat[ej]a. Eu boch[e]cho com água fria. Ele p[ow]pa dinheiro. Ela d[ej]xa o namorado. Eu aj[ej]to o cabelo. Ele ajo[e]lha para rezar. Ela chantag[ej]a o namorado. Ele resp[ej]ta Deus. Você c[ej]a no Natal. Você sem[ej]a o trigo. Ele chat[ej]a você. Ele fr[ej]a no trânsito. Ela p[ow]pa dinheiro. Ele aj[ej]ta o cabelo. Ele d[ej]xa você brincar. Ele gr[e]lha a carne. Você p[ej]ta seu pai. Você m[ej]a a comida. Ela aj[ej]ta a saia. Eu fr[ej]o o carro. Eu l[ow]vo Deus. Eu ajo[e]lho para rezar. Eu p[ej]to o professor. Ele des[e]ja sair. Você rech[ej]a o bolo. Você d[ej]xa a casa. Eu nom[ej]o você. Você esbrav[e]ja comigo. Ela conf[ej]ta o bolo. Ela des[e]ja você. Eu boch[e]cho com pasta. Ele afr[ow]xa a roupa. Você f[]cha a porta. Eu enf[ej]o a mim mesma. Ele c[ej]a no Natal. Eu alm[e]jo aprender Maxacali. Eu acons[e]lho você. Ela chat[ej]a o irmão. Eu r[]bo o sapato. Você acons[e]lha seu pai. Eu chantag[ej]o você. Eu plan[e]jo passear. Ela l[ow]va a mãe dela. Você afr[ow]xa o cinto. Você resp[ej]ta sua mãe.
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Ela acons[e]lha o amigo. Ela esbrav[e]ja com todo mundo. Ela alm[e]ja ser feliz. Eu chat[ej]o o gato. Eu afr[]xo o sapato. Ele enf[ej]a o pai. Você end[ew]sa seu namorado. Informante 11 Ele f[]cha a porta quando passa. Ele chantag[ej]a ela todos os dias. Eu gr[]lho a carne. Eu estr[j]o hoje no cinema. Ela afr[]xa a calça todos os dias. Eu sem[ej]o o trigo. Eu f[]cho a porta quando passo. Você fr[j]a quando o sinal fecha? Eu me esp[e]lho nas pessoas que eu gosto. Você estr[j]a hoje? Você aj[ej ]ta sua cama quando acorda? Eu esbrav[]jo quando fico com raiva Ele nom[ej ]a as coisas com as quais utiliza todos os dias Ele boch[]cha todos os dias com Cepacol Ele se esp[]lha no seu pai Ele l[ow]va a Deus todos os dias Você alm[e]ja um futuro melhor Ele esbrav[]ja com ela Eu conf[j]to o bolo muito bem Ele acons[e]lha as pessoas muito bem Você gr[]lha um peixe muito gostoso Você des[e]ja tudo o que vê Você ajo[e]lha em cima do milho? Eu d[ej]xo você ficar na minha casa Ele estr[j]a hoje Ela rech[ej]a um bolo muito bem Ele sem[ej]a o trigo Ele p[ej]ta todo mundo Você r[ow]ba o carro Ela boch[e]cha com vinagre Eu resp[ej]to as pessoas Você chantag[ej]a as pessoas? O que ele alm[e]ja? Você conf[ej]ta o bolo bem? Eu aj[ej]to minha blusa Ela ajo[e]lha no milho? Você nom[ej]a tudo o que vê? Você se esp[e]1lha em sua mãe
Ele r[ow]ba o carro? Ela gr[e]lha o pexe? Você plan[e]ja seu futuro? Ela estr[j]a hoje à noite? Eu p[ow]po meus esforços Eu rech[ej]o o bolo Ela r[ow]ba tudo o que vê Você l[ow]va a Deus? Ela sem[ej]a o amor Ela p[ej]ta todo mundo Ele plan[e]ja seu futuro Ela f[]cha a porta Ele conf[ej]ta o bolo Ela plan[e]ja sua vida Você p[ow]pa seus filhos? Eu des[e]jo ser feliz Ela nom[ej]a tudo que encontra pela frente Ela esp[e]lha em sua amiga Você me chat[ej]a muito Ela resp[ej]ta as pessoaas Eu boch[e]cho com cepacol Ele p[ow]pa você? Ela d[ej]xa tudo espalhado Eu aj[ej]to as coisas no lugar Ele ajo[e]lha no milho Ela chantag[ej]a todo mundo Ele resp[ej]ta as pessoas Você sem[ej]a tudo Ele chat[ej]a todo mundo Ele fr[j]a o carroela poupa tudo Ele aj[ej]ta tudo Ele d[ej]xa tudo Ele gr[]lha tudo Esla aj[ej]ta tudo Eu fr[j]o quando vejo o sinal vermelho Eu l[ow]vo a tudo Eu ajo[e]lho no milho Eu p[ej]to sua amiga Ele des[e]ja a amiga Você rech[ej]a muito bem Você d[ej]xa eu ir? Eu nom[ej]o as coisas Você esbrav[]ja por pouco Ela conf[ej]ta o bolo Ela me des[e]ja Você boch[]cha com sal? Ele afr[ow]xa sua roupa Ela fr[j]a em cima do sinal Eu alm[e]jo um futuro melhor Eu acons[e]lho muito bem Ela chat[ej]a todo mundo Eu fest[e]jo com tudo
Eu r[ow]bo os sonhos Você acons[e]lha todos Eu chantag[ej]o todo mundo Eu plan[e]jo isto Ela l[ow]va a Deus Você afr[w]xa sua roupa Você resp[ej]ta seus semelhantes Ela acons[e]lha a todos Ela esbrav[e]ja por nada Ela alm[e]ja um futuro melhor Eu chat[ej]o muito Eu afr[]xo minha roupa Informante 12 Ele f[]cha a porta Ele chantag[i]a todos Eu gr[]lho o bife Eu estr[j]o meu vestido Ela afróxa o sapato Eu sem[ej]o alegria Eu f[]cho a porta Você fr[ej]a o carro Eu esp[e]lho Você estr[j]a seu carro Você aj[ej]ta o cabelo Eu esbrav[]jo sempre Eu me esp[]lho em Deus Ele nom[ej]a sua empresa Ele boch[]cha o chá Ele se esp[]lha em seu tio Ele m[ej]a a sua comida Ele rech[ej]a seu bolo Ele l[ow]va a Deus Você alm[ej]ja felicidade Ela esbrav[]ja com sua mãe Eu conf[j]to o bolo Ela enf[j]a o lugar Eu c[ej]o com minha família Ela acons[e]lha a todos Você gr[e]lha a carne Você des[e]ja paz Você ajo[i]lha por perdão Eu d[ej]xo... Ele estr[j]a sua roupa Ela rech[ej]a a torta Ele sem[ej]a a paz Eu d[ej]xo... Ele p[ej]ta seu companheiro Você r[ow]ba o tênis Ela fr[ej]a a bicicleta Ela boch[e]cha
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Eu m[ej]o a pizza Eu resp[ej]to a vida Você me chantag[i]a Ele alm[e]ja trnaqüilidade Você conf[ej]ta o boklo Eu aj[ej]to a casa Ela ajo[e]lha... Você nom[ej]a sua empresa Você se esp[e]lha em alguém Ele r[ow]ba o relógio Ela gr[]lha a carne Você plan[]ja sua casa Você enf[ej]a os lugares Ela estr[j]a sua nova roupa Eu me p[ow]po da tristeza Eu rech[ej]o o bolo Ela r[ow]ba o doce Você l[ow]va a Deus Eoa sem[ej]a a paz Ela p[ej]ta a vida Ele plan[e]ja sua vida Ela f[]cha a gaveta Ele conf[ej]ta o bolo Você p[ow]pa as pessoas Ela m[ej]a o copo de suco Eu des[e]jo paz Ela nom[ej]a o vice-presidente Ela se esp[e]lha no seu ídolo Eala plan[ej]ja seus estudos Você me chat[ej]a Eu boch[]cho com chá Ele se p[ow]pa de angústias Ela o d[ej]xa Eu aj[ej]to o cabelo Ele se ajo[]lha Ela chantag[i]a seus pais Ele me resp[ej]ta Você c[ej]a com seus pais Você sem[ej]a a paz Ele me chat[ej]a Ele fr[ej]a a bicicleta Ela p[ow]pa seus filhos Ele aj[ej]ta a roupa Ele a d[ej]xa feliz Ele gr[]lha as carnes Você p[ej]ta seu irmão Você m[ej]a sua alegria Ela aj[ej]ta a casa Eu fr[ej]o o carro Eu l[ow]vo a Deus Eu ajo[e]lho diante de Deus Eu p[ej]to a violência (gradualidade) Ele des[e]ja a vitória Você rech[ej]a a torta
Você d[ej]xa tudo para depois Eu nom[ej]o você meu ajudante Você esbrav[]ja com todos Ela conf[ej]ta o bolo Ela des[e]ja paz Você boch[]cha... Ele afr[w]xa o tênis Você f[]cha a porta Eu enf[j]o com minha tristeza. Ele c[ej]a sozinho Eu alm[e]jo felicidade Eu acons[e]lho a todos Ele me d[ej]xa feliz Ela me chat[ej]a Eu r[ow]bo o relógio Você acons[e]lha seus pais Eu chantag[i]o você Eu plan[e]jo a minha vida Ela l[ow]va a Deus Você afr[]xa o tênis Você me resp[ej]ta Ela me acons[e]lha Ela esbrav[e]ja comigo Ela alm[e]ja a felicidade Eu me chat[ej]o com você Eu afr[w]xo o sapato Ele enf[ej]a os lugares Você r[ow]ba de mim Ele end[j]sa seus pais Você end[j]sa seu namorado Informante 13 Ele f[]cha a porta Ele chantag[ej]a muito Eu gr[e]lho ave Eu estr[j]o hoje Ela afr[]xa muito Eu sem[ej]o Eu f[]cho Vc fr[ej]a Eu esp[e]lho vc Vc estr[j]a hoje Vc aj[ej]ta a cadeira Eu esbrav[ej]jo Ele nom[ej]a vc Ele boch[e]cha Ele esp[e]lha demais Ele m[ej]a comigo Ele rech[ej]a demais Ele l[w]va muito Vc alm[e]ja muito Ele esbrav[]ja demais
Eu conf[ej]to o bolo Ela enf[ej]a Eu gr[i]lho a carne Eu c[ej]o no Natal Ele acons[e]lha com o aluno Vc gr[i]lha muito Vc des[e]ja eu Vc ajo[e]lha muito Eu d[ej]xo vc quieto Ele estr[j]a hoje Ela rech[ej]a o bolo Ele sem[ej]a muito Ele p[ej]ta muito Vc r[w]ba muito Ela fr[ej]a o carro Ela boch[e]cha de manhã Eu m[ej]o muito Eu resp[ej]to vc Vc chantag[ej]a demais Ele alm[e]ja demais Vc conf[ej]ta o bolo? Eu aj[ej]to vc Ela ajo[e]lha hoje Vc nom[ej]a amanhã Vc esp[e]lha Ele r[]ba muito Ela gr[e]lha muito Vc plan[e]ja a escola Vc enf[ej]a Ela c[ej]a hoje Ela estr[ej]a amanha Eu p[ow]po vc Eu rech[ej]o a torta Ela r[w]ba a mulher Vc l[w]va na igreja Ela sem[ej]a muito Ela p[ej]ta muito Ele plan[e]ja a festa Ela f[]cha a porta Ele conf[ej]ta o bolo Ela des[ej]ja eu Vc boch[]cha hoje? Ele afr[]xa a porta Vc f[]cha a porta Eu enf[ej]o muito Ele c[ej]a Eu alm[e]jo demais Eu te acons[e]lho demais Ela chat[ej]a muitoeu róubo hoje Vc me acons[e]lha hoje Eu te chat[ej]o hoje Eu plan[e]jo a festa Ela l[ow]va amanhã Vc afr[]xa demais
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Vc me resp[ej]ta? Ela acons[e]lha muito Ele esbrav[e]ja muito Eu chat[ej]o vc Eu afr[]xo vc Ele enf[ej]a Informante 14 Ele f[]cha a porta Ele chantag[ej]a alguém Eu estr[j]o meu tamanco novo Ela afróxa o botão da calça Eu sem[ej]o alguma coisa Eu f[]cho a porta Vc fr[ej]a o carro Eu esp[ej]lho em vc Vc estr[j]a a calça nova Vc aj[ej]ta o cabelo Eu esbrav[]jo nas minhas atitudes Ele nom[ej]a algo não identificado Ele boch[e]cha o flúor Ele esp[e]lha em alguém Ele m[ej]a o pão de cada dia Ele rech[ej]a o pão Ele l[w]va a Deus Vc alm[e]ja o que deseja Ele esbrav[]ja com suas atitudes Eu conf[ej]to o bolo Ela enf[ej]a sua prima Eu gr[e]lho a lingüiça Eu c[ej]o com meus amigos Ele acons[e]lha seu próximo Vc gr[e]lha o churrasco de hoje à noite Vc des[e]ja algo Vc ajo[e]lha perante a mim Eu d[ej]xo vc chateado Ele estr[j]a o sapato novo Ela rech[ej]a o bolo Ele sem[ej]a no campo Ele p[ej]ta alguém Vc r[w]ba meu celular Ela fr[ej]a depressa Ela boch[e]cha rápido Eu m[ej]o o pão Eu resp[ej]to meu próximo Vc chantag[ej]a alguém Ele alm[e]ja bastante um emprego Vc conf[ej]ta muito bem Eu aj[ej]to minha roupa Ela ajo[e]lha demais Vc nom[ej]a seu cachorro
Vc se esp[e]lha em mim Ele r[w]ba o caderno Ela gr[e]lha o churrasco Vc plan[e]ja algo especial Vc enf[ej]a o palhaço Ela c[ej]a conosco Ela estr[ej]a sua roupa nova Eu p[ow]po vc de algo estranho Eu rech[ej]o o biscoito Ela r[w]ba meu celular Vc l[w]va a Deus Ela sem[ej]a a semente Ela p[ej]ta vc Ele plan[e]ja a aula hoje Ela f[]cha a porta na minha cara Ele conf[ej]ta muito bem Vc me p[ow]pa de algo estranho Ela m[ej]a o chiclete comigo Eu des[e]jo algo Ela nom[ej]a o seu animal de estimação Ela se esp[e]lha no próximo Ela plan[e]ja sua festa de casamento Vc chat[ej]a alguém eu bochecho mal Ele p[ow]pa de algo estranho Vc chat[ej]a alguém Eu boch[e]cho mal Eu aj[ej]to o quarto Ele ajo[e]lha para mim Ela chat[ej]a alguém Ele resp[ej]ta o próximo Vc c[ej]a conosco? Vc sem[ej]a com alguém Eçle chat[ej]a alguém Ele fr[ej]a rápido Ela p[ow]pa vc Ele aj[ej]ta seu quarto Ele d[ej]xa alguém chateado Ele gr[e]lha o churrasco de hoje à noite Vc p[ej]ta o próximo Vc m[ej]a a bala Ela aj[ej]ta a sua casa (gradualidade) Eu fr[ej]o em cima do quebra-mola Eu l[ow]vo a Deus Eu ajo[e]lho para vc Eu p[ej]to meu professor Ele des[e]ja a vc Vc rech[ej]a o bolo Vc d[ej]xa alguém triste Eu nom[ej]o meu celular Vc esbrav[e]ja alguém Ela conféita bem Ela des[e]ja comer bife
Vc boch[e]cha rápido Ele afr[]xa a calça Vc f[]cha o portão Eu enf[ej]o minha mãe Ele c[ej]a comigo Eu alm[]jo aquele restaurante Eu acons[ej]lho vc a não fazer isso Ela chat[ej]a alguém Eu r[w]bo uma bala Vc acons[e]lha a não fazer isso Eu chantag[ej]o alguém Eu plan[e]jo uma festa Ela l[ow]va bem Vc afr[]xa rápido Vc resp[ej]ta os mais velhos Ela acons[e]lha sua mãe Ela esbravéja com sua tia Ela alm[e]ja alguém Eu chat[ej]o alguém Eu afr[]xo o cabelo Ele enf[ej]a seu pai Informante 15 Ele f[]cha bem Ele chantag[ej]a bem Eu gr[e]lho bem Eu estr[j]o bem Ela afr[]xa bem Eu sem[ej]o bem Eu f[e]cho a porta Você fr[ej]a rápido Eu me esp[e]lho bem Você estr[ej]a mal Você aj[ej]ta bem Eu esbrav[e]jo muito Ele nom[ej]a bem Ele boch[e]cha mal Ele me esp[e]lha bem Ele m[ej]a comigo Esle rech[ej]a bem Ele l[ow]va a mim Você alm[e]ja bem Ele esbrav[e]ja todos Eu conf[ej]to bem o bolo Ela enf[ej]a ele Eu c[ej]o todos os dias Ele acons[e]lha ela Você gr[e]lha muito mal Você des[e]ja bem ele Você ajo[e]lha pra mim Eu d[ej]xo ele Ele estr[j]a muito bem
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Ela rech[ej]a o bolomal Ele sem[ej]a mal Ele p[ej]ta mal Você r[]ba minha blusa Ela fr[ej]a ele Ela boch[e]cha muito bem Eu m[ej]o bem Eu resp[ej]to ela Você me chantag[ej]a Ele alm[e]ja ela Você conf[ej]ta bem Eu aj[ej]to bem Ela ajo[e]lha bem Você nom[ej]a ela Você esp[e]lha-se muito bem Ele r[ow]ba de mim Ela gr[e]lha ela Você plan[e]ja tudo Você enf[ej]a tudo Ela gr[e]lha tudo Ela c[ej]a todos os dias Ela estr[ej]a a peça Eu p[ow]po tudo Eu reche[ej] bem Ela r[ow]ba de mim Você l[ow]va a todos Ela sem[ej]a tudo Eu c[ej]o bem Ela p[ej]ta todos Ele plan[e]ja bem Ela f[e]cha a cara para todos Ele conf[ej]ta o bolo muito mal Você p[ow]pa todos Ela m[ej]a todo o dinheiro Eu des[e]jo tudo Ela nom[ej]a tudo Ela esp[e]lha bem Ela plan[e]ja bem Você me chat[ej]a Ela esvaz[ej]a tudo Eu boch[e]cho tudo Ele p[ow]pa tudo Ela d[ej]xa ele Eu aj[ej]to toda a casa Ele ajo[e]lha tudo Ela chantag[ej]a todo mundo Ele resp[ej]ta todos Você c[ej]a muito mal Você sem[ej]a para todos Ele me chat[ej]a Ele fr[ej]a o carro Ela p[ow]pa todos Ele aj[ej]ta tudo Ele d[ej]xa ela
Ele gr[e]lha mal Você p[ej]ta todos Você m[ej]a todo o dinheiro Ela aj[ej]ta todos Eu fr[ej]o muito rápido Eu l[ow]vo a todos Eu ajo[e]lho todos os dias Você amc[ej]a todos Eu p[ej]to tudo Ele des[e]ja bem Você rech[ej]a mal Você d[ej]xa ele Eu nom[ej]o todos Você os esbrav[e]ja muito alto Ela conf[ej]ta muito pouco Ela des[e]ja todos os dias Você boch[e]cha toda hora Ele afr[]xa toda hora Você f[e]cha a porta Eu enf[ej]o tudo Ele c[ej]a m uito bem Eu alm[e]jo muito bem Eu acons[ej]lho ela Ele chat[ej]a todos Eu robo ela (gradualidade) Você acons[e]lha ela Eu chantag[ej]o ela Eu plan[e]jo tudo Ela l[ow]va a ele Você afr[]xa toda hora Você não resp[ej]ta ela Ela acons[e]lha ele Ela esbrav[]ja muito forte Ela alm[e]ja você Eu chat[ej]o ela Eu afr[]xo toda hora Ele enf[ej]ta tudo Ele end[ew]sa tudo Informante 16 Ele f[]cha a loja. Ele chantag[]a a menina. Eu gr[e]lho muito bem. Eu estr[j]o uma peça hoje. Ela afr[]xa sua calça. Eu sem[ej]o ... Eu f[]cho a porta. Você fr[j]a rápido. Eu esp[]lho minha mãe. Você estr[j]a muito bem. Você aj[ej]ta suas coisas muito bem. Eu esbrav[e]jo ...
Ele nom[ej]a sua mãe hoje. Ele boch[]cha muito devagar. Ele esp[]lha em você. Ele m[ej]a com todo mundo. Ele rech[ej]a muito bem o bolo. Ele l[ow]va o senhor. Você alm[]ja muito. Ele esbrav[]ja muito bem. Eu conf[ej]to muito bem. Ela enf[ej]a seu quarto. Eu c[ej]o muito. Ele acons[e]lha todo mundo. Você gr[e]lha muito. Você des[e]ja todo mundo. Você ajo[e]lha sempre que pode. Eu d[ej]xo todo mundo mal. Ele estr[ej]a hoje. Ela rech[ej]a pouco. Ele sem[ej]a pouco. Ele p[ej]ta todo mundo. Você r[ow]ba todo mundo. Ela fr[ej]a pouco. Ela boch[e]cha pouco. Eu m[ej]o com todo mundo. Eu resp[ej]to todo mundo. Você chantag[ej]a todos. Ele alm[ow]ba ja tudo. Você conf[ej]ta muito. Eu me aj[ej]to . Ela ajo[e]lha sempre. Você nom[ej]a tudo. Você esp[]lha em mim. Ele r[ow]ba tudo. Ela gr[e]lha tudo. Você plan[e]ja tudo com calma. Você enf[j]a tudo. Ela c[ej]a muito. Ela estr[j]a amanhã. Eu p[ow]po você. Eu rech[ej]o muito bem. Ela r[ow]ba de mim. Você l[ow]va muito bem. Ela sem[ej]a bem. Eu amac[ej]o o pão. Ela p[ej]ta todo mundo. Ele plan[e]ja viajar sempre. Ela f[]cha a porta. Ele conf[ej]ta o bolo. Você se p[ow]pa. Ela m[ej]a tudo. Eu des[ej]jo você. Ela nom[ej]a tudo. Ela esp[e]lha em você. E1a plan[e]ja tudo.
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Você chat[ej]a todo mundo. Eu boch[e]cho muito rápido. Ele p[ej]pa você. Ela d[ej]xa você na mão. Eu aj[ej]to minha roupa. Ele aj[e]lha sempre. Ela chantag[ej]a todo mundo. Ele me resp[ej]ta. Você c[ej]a todo ano. Você sem[ej]a tudo. Ele me chat[ej]a. Ele fr[ej]a tudo. Ela p[ow]pa tudo. Ele aj[ej]ta tudo. Ele d[ej]xa de lado. Ele gr[e]lha tudo. Você p[ej]ta tudo. Você m[ej]a tudo. Ela aj[ej]ta seus cabelos. Eu fr[ej]o muito rápido. Eu l[ow]vo ao senhor. Eu ajo[e]lho muito. Você amac[ej]a muito as minhas roupas. Eu p[ej]to você sempre que posso. Ele des[e]ja mudar. Você rech[ej]a muito bem. Você d[ej]xa todo mundo de lado. Eu nom[ej]o todo mundo. Você esbrav[e]ja muito bem. Ela conf[ej]ta muito bem. Ela des[e]ja ele. Você boch[]cha muito. Ele afr[]xa suas calças. Você f[]cha a porta muito rápido. Eu enf[ej]o tudo. Ele c[ej]a todo ano. Eu alm[]jo tudo. Eu acons[e]lho todos. Ela chat[ej]a todos em sua volta. Eu r[ow]bo de vez em quando. Você acons[e]lha todos. Eu chantag[ej]o todos. Informante 17 Ele f[]cha a porta. Ele chantag[ej]a as pessoas. Eu gr[e]lho o frango. Eu estr[j]o a roupa. Ela afr[]xa a roupa. Eu sem[ej]o as plantas.
Eu f[]cho a porta. Você fr[ej]a o carro. Eu esp[]lho em você. Você estr[j]a a roupa nova. Você aj[ej]ta o cabelo. Eu esbrav[e]jo com todos. Ele nom[ej]a os outros. Ele boch[]cha Cepacol. Ele se esp[]lha em tudo que vê. Ele m[j]a o prato de comida. Ele rech[ej]a o frango. Ele l[ow]va a Deus. Você alm[e]ja coisas melhores na vida. Ele esbrav[e]ja . Eu conf[ej]to o bolo. Ela enf[ej]a . Eu c[ej]o à noite. Ele acons [e]lha os outros. Você gr[e]lha a carne. Você des[e]ja tudo. Você ajo[e]lha na missa. Eu d[ej]xo as pessoasfazerem de tudo. Ele estr[j]a a roupa nova. Ela rech[ej]a o bolo. ]ele sem[ej]a terra. (gradualidade) ele p[ej]ta todo mundo. (gradualidade). Você r[ow]ba todo mundo. Ela fr[ej]a o carro. Ela boch[e]cha com Cepacol. Eu m[j]o o prato de comida. Eu resp[ej]to a todos. Você chantag[ej]a todo mundo. Ele alm[e]ja melhora. Você conf[ej]ta o bolo. Eu aj[ej]to a calça. Ela ajo[e]lha na missa. Você nom[ej]a ele. Você esp[]lha em mim. Ele r[ow]ba a todos. Ela gr[]lha carne. Você plan[e]ja tudo que faz. Você enf[ej]a tudo que pega. Ela c[ej]a todos os dias. Eu p[ow]po a todos. Eu rech[ej]o frango. Ela r[ow]ba de todos. Você l[ow]va a Deus. Ela sem[ej]a o canteiro. Ela p[ej]ta todo mundo. Ele plan[e]ja fugir. Ela f[]cha a porta.
Ele conf[ej]ta o bolo. Você p[ow]pa os outros. Ela m[j]a o prato. Eu des[e]jo ela. Ela nom[ej]a os outros. Ela se esp[]lha em todo mundo. Ela plan[e]ja fugir. Você chat[ej]a todo mundo. Eu boch[e]cho com água quente. Ele p[ow]pa muito dinheiro. Ela d[ej]xa o marido. Eu aj[ej]to os cabelos. Ele ajo[e]lha. Ela chantag[ej]a as pessoas. Ele resp[ej]ta os outros. Você c[ej]a às noites. Você sem[ej]a a terra. Ele chat[ej]a os outros. Ele fr[ej]a o carro. Ela p[ow]pa as pessoas. Ele aj[ej]ta a roupa. Ele d[ej]xa de lado. Ele gr[e]lha a carne. Você p[ej]ta todos. Você m[j]a tudo. Ela aj[ej]ta os cabelos. Eu fr[ej]o o carro. Eu l[ow]vo a Deus. Eu ajo[e]lho em frente ao altar. Eu p[ej]to as pessoas. Ele des[e]ja a ela. Você rech[ej]a a carne. Você d[ej]xa tudo fora do lugar. Eu nom[ej]o você. Você esbrav[e]ja. Ela amac [i]a a roupa. (gradualidade) Ela conf[ej]ta o bolo. Ela des[e]ja a mim. Você boch[e]cha com água. Ele afr[]xa o cinto. Você f[]cha a porta. Eu enf[ej]o tudo que ponho a mão. Ele c[ej]a à noite. Eu alm[e]jo um lugar melhor. Eu acons[e]lho os outros. Ela chat[ej]a a todos. Eu r[ow]bo de todos. Você acons[e]lha os outros. Eu chantag[ej]o as pessoas. Eu plan[e]jo melhor. Ela l[ow]va a Deus. Você afr[]xa o cinto. Você resp[ej]ta a todos. Ela acons[e]lha a todos.
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Ela esbrav[e]ja de raiva. Ela alm[e]ja melhorar. Eu chat[ej]o as pessoas. Eu afr[]xo a calça. Ele enf[ej]a a festa. Você end[w]sa todos. Ela end[w]sa todos. Informante 18 Ele f[]cha mal Ele chantageia ela Eu gr[e]lho o pato Ela est[j]a o show Eu estr[j]o o show Ela afr[]xa o sapato Eu sem[ej]o sementes Eu f[]cho a porta Você fr[ej]a o carroeu espelho o professor Você estr[j]a o show Você aj[ej]ta a roupa Eu esbrav[e]jo com raiva Eale nom[ej]a o filho Ele boch[e]cha água Ele esp[e]lha o professor Ele m[ej]a a meia Ele rech[ej]a o frango Ele l[ow]va a Deus. (gradualidade) Você alm[ej]ja aprender. Ele esbrav[e]ja com o filho Eu conf[ej]to o bolo Ela enf[j]a a casa Ela enf[ej]a o cabelo Eu c[ej]o no Natal Ele acons[e]lha o filho Você gr[e]lha o frango Você des[e]ja ela Você ajo[e]lha na igreja Eu d[ej]xo de fazer comida Ele estr[j a no cinema ela rech[ej]a o lombo ele sem[ej]a smentes ele p[ej]ta com braveza você r[w]ba dinheiro ela fr[j]a rapidamente ela boch[e]cha chá eu m[ej]o a meia eu resp[ej]to a todos você chantag[ej]a ele ele alm[e]ja conhecer você conf[ej]ta bem eu aj[ej]to o cabelo
ela ajo[e]lha na igreja você nom[ej]a a filha você esp[e]lha o professor ele r[w]ba na política ela gr[e]lha o frango você plan[e]j a casa você enf[ej]a o corpo ela c[ej]a no Natal ela estr[ej]a no show eu poupo bem eu rech[ej]o o milho ela r[w]ba na política você l[w]va a Deus ela sem[ej]a na plantação eu amac[ej]o a roupa ela p[ej]ta o marido ele plan[e]ja fazer ele f[]cha le na casa ele conf[ej]ta o bolo você p[ow]pa no banco ela m[ej]a o bolo eu des[e]jo ela ela nom[ej]a o filho ela esp[]lha a mãe ela plan[e]ja casar-se você chat[ej]a a todos eu conf[ej]to o bolo ele p[ow]pa no banco ela d[ej]xa a porta aberta eu aj[ej]to a roupa ele ajo[e]lha no milho ela chantag[ej]a o plantador de milho ele resp[ej]ta você você c[ej]a com alfaces você sem[ej]a abóboras ele chat[ej]a o capinador de abóboras ele fr[ej]a com a charrete ela p[ow]pa no banco ele aj[ej]ta o cabelo ele d[ej]xa o guarda-roupa aberto ele gr[e]lha a carne salgada você p[ej]ta rudemente você m[ej]a o bolo ela j[ej]ta o guarda-roupa desarrumado eu fr[ej]o mal eu l[ow]vo alto eu ajo[e]lho na mesa eu p[ejto rudemente ele des[e]ja ela você rech[ej]a o frango você d[ej]xa ele no guarda-roupa eu nom[ej]o o filho você esbrav[e]ja com ela
ela conf[ej]ta o arroz ela des[e]ja ele você boch[e]cha água ele afr[]xa o sapato você f[]cha a porta eu enf[ej]o o cabelo ele c[ej]a no Natal eu alm[e]jo ela eu acons[e]lho o filho ela chat[ej]a o marido eu r[ow]bo na política você acons[e]lha o filho eu chat[ej]o o filho eu plan[e]jo a casa ela l[]va a Deus você afr[]xa o sapato você resp[ej]ta a todos ela acons[e]lha o filho ela esbrav[e]ja com o filho ela alm[e]ja o esposo eu chat[ej]o o burro ela afr[]xa o sapato eu afr[]xo o sapato ele enf[ej]a o cabelo Informante 19 Ele f[]cha a porta. Ele chatag[i]a todo mundo. Eu gr[]lho todas as comidas. Eu estr[j ]o tudo. Ela afr[]xa a roupa. Eu sem[ej]o plantas. Eu f[]cho a porta. Você fr[ej]a o carro. Eu esp[]lho em você. Você estr[j]o sapato. Você aj[ej]ta o quarto. Eu esbrav[]jo quando eu estou puto. Ele nom[ej]a as pessoas. Ele boch[]cha com Listerine. Ele espe[]lha no irmão. Ela acons[e]lha a filha. Ele l[ow]va a Deus. Você alm[e]ja tudo. Eu conf[j]to o bolo. Ele acons[e]lha o pai. Você gr[]lha o peixe. Você des[e]ja a mulher do próximo. Você ajo[e]lha para rezar. Eu d[ej]xo minha mulher. Ele estr[j]a o sapato. Ela rech[ej]a o bolo. Ele sem[ej]a a semente.
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Ele p[ej]ta todo mundo. Ela fr[ej]a o carro demais. Ela boch[e]cha todo dia de manhã. Eu resp[ej]to todo mundo. Você chantag[ej]a todo mundo. Ele alm[e]já muita grana. Você conf[ej]ta o bolo. Eu aj[ej]to meu quarto. Ela ajo[e]lha para rezar. Eu nome[ej]o quem eu quiser. Ele r[]ba grana. Ela gr[]lha tudo o que come. Você plan[e]ja sua vida. Ela estr[ej]a o sapato. Eu p[ow]po grana. Eu rech[ej]o a torta. Ela r[ow]ba tudo. Você l[ow]va todo mundo. Ela sem[ej]a a semente. Eça p[ej]ta todos. Ele plan[]ja a vida. Ela f[]cha a porta. Ele conf[ej]ta o bolo. Ela plan[e]já tudo. Você p[ow]pa muito. Eu des[e]jo a mulher do vizinho. Ela nom[ej]a o chefe. Ela esp[e]lha em todo mundo. Você chat[ej]a todo mundo que está perto de mim. Ela resp[ej]ta todo mundo. Eu boch[]cho todo dia. Ele p[ow]pa grana. Ele d[ej]xa o quarto. Eu aj[ej]to a casa. Ele ajo[e]lha para rezar. Ela chantag[ej]a o irmão. Ele resp[ej]ta a irmã. Você sem[ej]a semente. Ele chat[ej]a todo mundo. Ele fr[ej]a o carro. Ela p[ow]pa grana. Ele aj[ej]ta o quarto. Ele d[ej]xa tudo quieto. Ele gr[]lha o porco. Você p[ej]ta o gordão. Ela aj[ej]ta a cozinha. Eu fr[j]o o carro. Eu l[ow]vo a Deus. Eu ajo[e]lho pra caralho. Eu p[ej]to todo mundo. Ele des[e]ja todo mundo. Você rech[ej] a torta. Você d[ej]xa a casa.
Eu nom[ej]o todo mundo. Você esbrav[e]ja demais. Ela conf[j]ta o bolo. Ela des[e]ja a rainha. Você boch[]cha demais. Ele afr[]xa a barrigueira. Ela fr[ej]a o carro. Eu alm[e]jo grana. Eu acons[e]lho todo mundo. Ela chat[ej]a todo mundo. Eu r[ow]bo carro. Você acons[e]lha alguém. Eu chantag[ej]o todo mundo. Eu plan[e]jo a vida. Ela l[ow]va Deus. Você afr[]xa a roupa. Você resp[ej]ta todo mundo. Ela acons[e]lha todo mundo. Ela esbrav[e]ja qualquer coisa. Ela alm[e]já dinheiro. Eu chat[ej]o todos. Eu afr[]xo tudo. Informante 20 Ele f[]cha a porta Ele me chantag[i]a Eu gr[e]lho a carne Eu estr[j]o no teatro Ela afr[w]xa o laço Eu sem[ej]o o trigo Eu f[e]cho a porta Eu sem[ej]o o trigo Você fr[ej]a o carro Eu me esp[e]lho em vc Você estr[j]a no teatro Você aj[ej]ta as calças Eu esbrav[e]jo com vc Ele nom[ej]a a mim Ele boch[]cha Ele esp[]lha Ele m[ej]a comigo (gradualidade) Ele rech[ej]a o bolo Ele rech[ej]a tudo Ele l[ow]va a Deus Você alm[e]ja o cargo Ele me esbrav[]ja Eu conf[ej]to o bolo Ela enf[ej]a o lugar Eu c[ej]o hoje Ele acons[e]lha a mim Você gr[e]lha a carne
Você des[e]ja ela Você ajo[e]lha no altar Eu d[ej]xo vc brincar Ele estr[j]a a bicicleta Ela rech[ej]a o bolo Ele sem[ej]a o trigo Ele p[j]ta a mulher Você r[ow]ba o banco Ela fr[ej]a o carro Ela boch[]cha com colutório Eu m[ej]o o picolé Eu resp[ej]to ela Você chantag[i]a ela Ele alm[e]ja o cargo Você conf[ej]ta o bolo Eu aj[ej]to as calças Ela ajo[e]lha na terra Você nom[ej]a a mim Você esp[e]lha nele Ele r[ow]ba o banco Ela gr[e]lha o bife Você plan[e]ja o futuro Você enf[ej]a o ambiente Ela c[ej]a a sopa Ele estr[j]a no teatro Eu p[ow]po a grana Eu rech[ej]o o bolo Ela rouba a fita Você l[ow]va a Deus Ela sem[ej]a o pão Ela p[ej]ta o pai Ele plan[e]ja tudo Ela f[]cha a caixa Ele conf[ej]ta o bolo Você p[ow]pa o dinheiro Ela m[ej]a o cargo Eu des[e]jo ela Ela nom[ej]a a mim Ela esp[e]lha em mim Ela plan[e]ja a vida Você chat[ej]a a mim Eu boch[e]cho com o remédio Ele p[ow]pa o dinheiro Ela d[ej]xa a casa Eu aj[ej]to a calça (gradualidade) Ele ajo[e]lha no chão Ela chantag[ej]a Ele resp[ej]ta o pai Você c[ej]a o bolo Você sem[ej]a o grão Ele chat[ej]a a mim Ele fr[ej]a o carro Ela p[ow]pa a grana Ele aj[ej]ta a calça
201
Ele d[ej]xa a casa Ele gr[e]lha o bife Você p[ej]ta ela Você m[ej]a comigo Ela aj[ej]ta a calça Eu fr[ej]o o carro Eu l[ow]vo a Deus Eu ajo[e]lho no chão Eu p[ej]to vc Ele des[e]ja a ela Você rech[j]a o bolo Você d[ej]xa a casa Eu nom[ej]o vc Você esbrav[e]ja muito Ela conf[ej]ta bolo Ela des[e]ja a todos Você boch[e]cha com colutório Ele afr[ow]xa a porta (gradualidade) Você f[e]cha a porta Eu enf[j]o o lugar Ele c[ej]a hoje Eu alm[e]jo o cargo Eu acons[e]lho ele Ela chat[ej]a a mim Eu r[ow]bo o banco Você acons[e]lha a ela Eu chantag[ej]o vc Eu plan[e]jo a vida Ela l[w]va a Deus Você afr[o]xa o nó Você resp[ej]ta a mim Ela acons[e]lha a ele Ela esbrav[e]ja muito Ela alm[e]ja vc Eu chat[ej]o a todos Eu afr[ow]xo o nó Ele enf[ej]a o lugar vc endeusa a mim eu endéuso.... Informante 21 Ele f[]cha a porta Ele chantag[ej]a o agente Eu gr[]lho carne Eu est[j]o o filme Edla afróxa a porta Eu sem[ej]o o trigo Eu f[]cho a porta Vc fr[ej]a o carro Eu esp[]lho em vc Vc estr[j]a o teatro
Vc aj[ej]ta os cabelos Eu esbrav[]jo quando estou com raiva Ele nom[ej]a o agente Ele boch[]cha a boca Ele esp[]lha na figura de seu pai Ele m[j]a o bolo Ele rech[ej]a o bolo Ela louva a Deus Vc alm[]ja uma meta Ele esbrav[e]ja quando está com raiva Eu conf[ej]to o bolo Ele enf[ej]a toda vez que se penteia Eu c[j]o todo Natal Ele acons[ej]lha os seus pais Vc gr[]lha a carne Vc des[e]]ja a carne Vc ajo[e]lha na igreja Eu d[ej]xo vc ir ao cinema Ele estr[j]a o teatro Ela rech[ej]a a torta Ele sem[ej]a a semente Ele p[ej]ta o bandido Vc r[ow]ba de quem rouba Ela fr[ej]a no sinal Ela boch[e]cha o vinho Eu m[j]o a porta Eu resp[ej]to meus pais Vc chantag[ej]a o padre Ele alm[]ja uma meta Vc conf[ej]ta o pirulito Eu aj[ej]to os cabelos Ela ajo[e]lha quando reza Vc nom[ej]a o padre Vc esp[]lha a imagem Ele r[ow]ba do ladrão Ela gr[e]lha a lingüiça Vc plan[e]ja uma meta Vc enf[ej]a a rua Ela c[ej]a comos pais Ela estr[j]a no teatro Eu p[ow]po o galo Eu rech[ej]o o bolo Eu r[ow]bo o dinheiro Ela r[ow]ba o dinheiro Vc l[ow]va a Santa Maria Ela sem[ej]a o trigo Ela p[ej]ta o ladrão Ele plan[e]ja a vida Ela f[]cha a porta Ele conf[ej]ta os bombons Vc poupa a vida Ela m[ej]a a parte que te coube Eu des[e]jo amor
Ela nom[ej]a o bispo Ejla esp[e]lha a vida Ela plan[e]ja a vida Vc chat[ej]a as pessoas Eu boch[e]cho a água Ele poupa a vida Ela d[ej]xa vc Eu aj[ej]to os cabelos Ele ajo[e]lha na frenter do padre Ela chantag[ej]a a gente Ele resp[ej]ta seus pais Vc c[ej]a com seus pais Vc sem[ej]a as sementes Ele chat[ej]a todas as pessoas Ele fr[ej]a o carro Ela p[ow]pa o frango Ele aj[ej]ta a roupa Ele d[ej]xa vc Ele gr[]lha os bifes Vc p[ej]ta com facilidade Vc m[ej]a a porção Ela aj[ej]ta sempre uma forma Eu fr[ej]o a vida Eu l[ow]vo a Deus Eu ajo[e]lho quando rezo Eu p[ej]to os gafanhotos Ele des[e]ja viver Vc rech[ej]a o bolo Vc d[ej]xa a vida Eu nom[ej]o o bispo Vc esbrav[e]ja toda vez que me vê Ela conf[ej]ta o bolo Ela me des[e]ja Vc boch[]cha água Ele afr[ow]xa a corda Vc f[e]cha as pessoas Eu enf[j]o a vida Ele c[j]a com os pais Eu alm[]jo a vida Eu acons[e]lho meus filhos Ela chat[ej]a com qualquer coisa Eu r[ow]bo do ladrão Vc acons[e]lha seus meninos Eu chantag[ej]o meus pais Eu plan[e]jo vivier Ela l[ow]va a Deus Vc afr[w]xa a corda Vc resp[ej]ta as pessoas Ela acons[e]lha seu irmão Ela esbrav[e]ja com sofreguidão Ela alm[e]ja um bom partido Eu chat[ej]o com força Eu afr[]xo o nó Ele enf[ej]a o quarto
202
Informante 22 Ele f[]cha a porta Ela chantag[ej]a ela Eu gr[e]lho a carne Eu estr[j]o a roupa ( inf. Fechou depois abriu) Ela fr[]xa a roupa Eu sem[ej] o a planta Eu f[]cho a braguilha Você fr[ej] a o carro Eu esp[e]lho nela Você estr[j]a o tênis Você aj[ej]ta a cama Eu esbrav[e]jo quando estou torcendo para o meu time Ele nom[ej] a o presidente Ele boch[e]cha a boca ao escovar os dentes Ele esp[e]lha a atriz Ela acons[e]lha a mim Ele l[ow]va a Deus Você alm[e]ja a riqueza Ele esbrav[e]ja ao torcer pelo seu time Eu conf[ej]to um bolo Ele acons[e]lha a mim Eu gr[e]lho o peixe Você ajo[e]lha sempre Eu d[ej]xo cair Ele estr[j] a o tênis Ela rech[ej]a o pernil Ele sem[ej]a o terreno Ele p[ej]ta ela Você r[ow]ba todo mundo Ele fr[ej]a o carro Ela boch[e]cha ao escovar os dentes Eu resp[ej]to tudo Você chantag[ej]a a Camila Ele alm[ej]ja alguma coisa ( ditongou) Você conf[ej]ta o bolo Eu aj[ej]to a cama Ela ajo[e]lha ao rezar Você nom[e]a o gerente Você esp[e]lha ele Ela grl[]ha o peixe Você plan[e]ja alguma coisa Ela estr [j]a roupa nova Eu p[ow]po combustível Eu rech[ej]o o bolo Ela rba [ow]todo mundo Você l[ow]va a Deus
Ela sem[ej]a a planta Ela p[ej]ta todo mundo Ele planj[e]a alguma coisa Ela f[]cha a porta Ele conf[ej] ta o bolo Ela plan[e]ja alguma coisa Você p[ow]pa bastante Eu des [e] jo ela Ela nom[ej]a o gerente Ela esp[e]lha ele Você chat[ej]a as pessoas Ela resp[ej]ta a todos Eu rech[ej]o o bolo Ele p[ow]pa bastante Ela d[ej]xa a roupa na cama Eu aj[ej]to as roupas Ele ajo[e]lha sempre Ela chantag[ej]a muito Ele resp[ej]ta ela Você sem[ej]a hoje Ele chat[ej]a ela Ele fr[ej]a o carro Ela p[ow]pa dinheiro Ele aj[ej]ta as roupas Ele d[ej]xa a roupa Ele gr[e]lha o peixe Você não p[ej]ta ninguém Ela aj[ej]ta a cama Eu fr[ej]o o carro Eu l[ow]vo a Deus Eu ajo[e]lho sempre Eu p[ej] to todos Ele des[e]ja ela Você rech[ej] a o frango Você d[ej] xa o dinheiro Eu nom[ej] o o gerente Você esbrav[e]ja sempre Ela conf[ej] ta o bolo Ela des[e]ja a mim Você boch[e]cha sempre ao escovar os dentes Ele afr[]xa a calça Ela fr[ej]a o carro Eu alm[e]jo algo Eu acons[e]lho a todos Ela chat[ej]a todos Ela fest[e]ja sempre Eu r[]bo muito Você acons[e]lha ela Eu plan[e]jo algo Ela l[ow]va sempre
Eu afr[]xo a camisa Você resp[ej]ta a todos Ela acons[e]lha sempre Ela esbrav[e]ja ao ficar nervosa Ela alm[e]ja... Eu chat[ej]o muito Eu afr[]xo o cinto Eu plan[e]jo a minha vida Ela l[w] va a Deus Você afr[]xa o cinto Informante 23 Ele f[]cha Ele chantag[i]a Eu gr[e]lho ele Eu estr[ej]o Ela afr[]xa tudo Eu sem[ej]o muito Eu f[e]cho tudo Você fr[ej]a muito Eu esp[e]lho muito Você estr[j]a tudo Você aj[ej]ta tudo Eu esbrav[e]jo muito Ele nom[ej]a tudo Ele boch[e]cha água Ele esp[e]lha a luz Ele m[ej]a tudo Ele rech[ej]a tudo Ele l[ow]va o senhor Você alm[e]ja a mim Ele esbrav[e]ja muito Eu conf[ej]to o bolo Ela enf[ej]a tudo Eu c[ej]o à meia noite Ele acons[e]lha a todos Você gr[e]lha a carne Você des[e]ja todos Você ajo[e]lha na igreja Eu d[ej]xo demais Ele estr[j]a roupa Ela rech[ej]a a carne Ele sem[ej]a a plantação Ele p[ej]ta a tudo Você r[ow]ba tudo Ela fr[ej]a tudo Ela boch[e]cha a água Eu m[ej]o a laranja Eu resp[ej]to tudo Você chantag[i]a todo mundo
203
Ele alm[e]ja a todos Você conf[ej]ta tudo Eu aj[ej]to a casa (gradualidade) Ela ajo[e]lha na igreja Você nom[ej]a a tudo Você esp[e]lha a mim Ele r[ow]ba tudo (gradualidade) Ela gr[e]lha tudo Você plan[e]ja tudo Você enf[ej]a a minha vida Ela c[ej]a comigo Ele estr[j]a a casa Eu p[ow]po tudo Eu rech[ej]o a carne Ela r[w]ba tudo Você l[ow]va a Deus Ela sem[ej]a sementes Ela p[ej]ta tudo Ele plan[e]ja a vida Ela f[]cha a janela Ele conf[ej]ta o bolo Você p[ow]pa a todos Ela m[ej]a a laranja Eu des[e]jo mulher Ela nom[ej]a a todos Ela esp[e]lha a Deus Ela plan[e]ja a vida Você chat[ej]a tudo Eu boch[e]cho água Ele p[ow]pa tudo Ela d[ej]xa tudo Eu aj[ej]to tudo (gradualidade) Ele ajo[e]lha em cima da cadeira Ela chantag[i]a tudo Ele resp[ej]ta a todos Você c[ej]a muito Você sem[ej]a a planta Ele chat[ej]a a todos Ele fr[ej]a muito Ela p[ow]pa a todos Ele aj[ej]ta tudo Ele d[ej]xa você Ele grelha tudo Você p[ej]to tudo Você m[ej]a tudo Ela aj[ej]ta a casa (gradualidade) Eu fr[ej]o o carro Eu l[ow]vo a Deus Eu ajo[e]lho no chão Eu p[ej]to tudo Ele des[e]ja a Deus Você rech[ej]a a carne (gradualidade) Você d[ej]xa ele Eu nom[ej]o a todos
Você esbrav[e]ja muito Ela conf[ej]ta bolo Ela des[e]ja a todos Você boch[e]cha água Ele afr[ow]xa o cinto (gradualidade) Você f[e]cha a porta Eu enf[ej]o tudo Ele c[ej]a meia noite Eu alm[e]jo tudo Eu acons[e]lho a você Ela chat[ej]a tudo Eu r[ow]bo tudo Você acons[e]lha ele Eu chantag[i]o a todos Eu plan[e]jo a vida Ela l[w]va a Deus (gradualidade) Você afr[o]xa o cinto (gradualidade) Você resp[ej]ta a todos Ela acons[e]lha a todos Ela esbrav[e]ja muito Ela alm[e]ja tudo Eu chat[ej]o a todos Eu afr[]xo o cinto (gradualidade) Ele enf[ej]a tudo Eu endeuso a todos Ela endeusa a Deus Informante 24 Ele f[]cha a porta Ele chantag[ej]a as pessoas Eu gr[e]lho a carne Eu estr[j]o no cinema Ela afr[]xa o cinto Eu sem[ej] o as plantas Eu f[]cho a porta da sala Você fr[ej] a a sua boca Eu esp[e]lho a imagem do meu pai Você estr[j]a na entrevista Você aj[ej] ta as coisas de casa Eu esbrav[e]jo às vezes com as crianças Ele nom[ej]a o funcionário novo Ele boch[e]cha quando está acordando Ele esp[e]lha a imagem maravilhosa de seu pai Ele m[ej]a o dinheiro Ele rech[ej]a o bolo Ele l[]va o senhor Você alm[e]ja as coisas Ele esbrav[e]ja demais Eu conf[ej]to o bolo
Ela enf[ej] a as suas roupas Eu c[ej]o com meu pai Ele acons[e]lha as pessoas Você gr[e]lha a carne Você des[e]ja bem Você ajo[e]lha demais Eu d[ej]xo cair as coisas Ele estr[j]a bem Ela rech[ej] a a carne Ele sem[ej]a a planta Ele p[ej] ta as pessoas Você r[]ba muito Ela fr[ej]a o carro Ela boch[e]cha as coisas Eu resp[ej]to as pessoas Eu m[ej]o a merenda Você chantag[ej]a o colega Ele alm[e]ja aquilo maravilhoso Você conf[ej]ta o bolo Eu aj[ej]to meu sapato Ele ajo[e]lha bem Você nom[ej]a aquele funcionário Você esp[e]lha seu pai? Ele r[]ba as pessoas Ela gr[e]lha a carne Você plan[e]ja um bom emprego Você enf[ej]a a sua pessoa Ela c[ej]a com sua mãe Ela estr[j]a no cinema Eu p[ow]po meu dinheiro Eu rech[ej]o o bolo Ela r[]ba da sua amiga Eu l[ow]vo a Deus Ela sem[ej]a coisas boas Ela p[ej]ta as pessoas Ele plan[ej]ja casar Ela f[]cha a gaveta Ele conf[ej]ta bem Você p[ow]pa seu dinheiro Ela m[ej]a o lanche com a colega Eu des[e]jo bem para as pessoas Ela nom[ej]a as suas pessoas da família Ela esp[e]lha a imagem da sua mãe Ela plan[e]ja as coisas da vida Você chat[ej]a às vezes Eu boch[e]cho quando estou acordando Ele p[ow]pa o seu dinheiro Ela d[ej]xa a gente feliz Eu aj[ej]to as minhas roupas Ela ajo[e]lha diante a Deus Ela chantag[ej]a as pessoas Ele resp[ej]ta o seu próximo
204
Você c[ej]a aos domingos com a família Você sem[ej] a uma semente boa Ele chat[ej]a demais Ele fr[ej]a o carro Ela p[ow]pa seu dinheiro Ele aj[ej] ta as coisas demais Ele d[ej] xa você tranqüilo Ele gr[e]lha o frango Você p[ej]ta as pessoas Você m[ej]a as coisas boas Eu fr[ej]o minha boca Eu l[ow]vo a Deus Eu ajo[e]lho muito bem Eu p[ej] to as pessoas Ele des[e]ja se vestir bem Você rech[ej]a o frango Você d[ej]xa as pessoas feliz Eu nom[ej]o meu empregado Eu esbrav[e]jo às vezes Ela conf[ej]ta o bolo Ela des[e]ja ser feliz Você boch[e]cha muito bem Ele afroxa o cinto Você f[]cha a porta Eu enf[ej]o as coisas Ele c[ej]a com os colegas Eu alm[e]jo as coisas Eu acons[e]lho você Eu chantag[ej]o as pessoas Eu r[]bo das pessoas Você acons[ej]lha os amigos Eu chantag[ej]o as pessoas Eu plan[e]jo o futuro Ela l[]va a Deus Você afr[]xa o cinto Você resp[ej]ta o ser humano Ela acons[e]lha às amigas Ela esbrav[ej]ja demais Ela alm[e]ja demais Eu chat[ej]o meu amigo Eu afr[o]xo o cinto Ele enf[ej]a demais Informante 25 Ele f[]cha a porta. Ele chantag[i]a a menina. Eu gr[]lho a carne. Eu estr[j]o hoje. Ela afr[w]xa a roupa. Eu sem[ej]o a planta. Eu f[]cho a janela.
Você fr[j]a o carro. Eu esp[]lho fazer sucesso. Você estr[j]a no teatro. Você aj[j]ta o cabelo para trabalhar. Eu esbrav[]jo muito. Ele nom[j]a os aprovados no vestibular. Ele boch[]cha para limpar seus dentes. Ele esp[]lha ser alguém de sucesso. Ele m[e]a a comida que ganhou. Ele rech[ej]a o bolo que fez. Ele l[ow]va a Deus. (gradualidade) Você alm[e]ja ter uma casa na praia. Ele esbrav[]ja quando seu irmão briga com ele. Eu conf[ej]to o bolo para a festa. Eça enf[j]a toda hora. Eu c[j]o todo Natal. Ele acons[e]lha o garoto. Você gr[]lha a carne. Você des[e]ja ter muito dinheiro. Você ajo[e]lha para rezar. Eu []xo a casa seis horas da manhã. Ele estr[j]a no filme amanhã. Ela rech[ej]a o bolo para ele. Ele sem[ej]a as sementes. Ele p[ej]ta o rapaz. Você r[w]ba o relógio. Ela fr[ej]a o seu ônibus. Ela boch[e]cha a água. Eu m[ej]o a comida. Eu resp[ej]to meu pai. Você chantag[ej]a a menina. Ele alm[]ja ter uma profissão. Você conf[j]ta o bolo. Eu aj[j]to o material escolar. Ela ajo[e]lha na hora de dormir. Você nom[ej]a os aprovados. Você esp[]lha o primo. Ele r[ow]ba a carteira. Ela gr[]lha a carne. Você plan[e]ja tudo. Você estr[j]a quando está com raiva. (gradualidade) Ela c[j]a de noite. Ela estr[j]a no filme. Eu p[w]po dinheiro. Eu rech[ej]o a torta. Ela r[ow]ba o tênis. Você l[w]va a Deus. Ela sem[ej]a a flor. Ela p[j]ta sua irmã. (gradualidade) Ele plan[]ja tudo.
Ela f[]cha a porta. Ele conf[w]ta o bo1o. Você p[w]pa seu dinheiro. Ele m[ej]a o que ganhou. Eu des[e]jo ser feliz. Ela nom[ej]a sua irmã. Ela esp[e]lha em casa. Ela plan[e]ja sua profissão. Você chat[ej]a o chefe. Eu boch[]cho a solução. Ele p[w]pa tudo. Ela d[ej]xa sua pasta em casa. Eu aj[ej]to o cabelo. Ele ajo[e]lha para rezar. Ela chantag[ej]a seu namorado. Ele resp[ej]ta seu pai. Você c[ej]a na casa dos seus avós. Você sem[ej]a a planta. Ele chat[ej]a sua avó. Ele fr[ej]a o ônibus. Ela p[w]pa seu dinheiro. Ele aj[ej]ta sua roupa. Ele d[ej]xa sua casa. Ele gr[]lha a carne. Você p[ej]ta seu irmão. Você m[ej]a seu dinheiro. Ela aj[ej]ta sua roupa. Eu fr[j]o a bicicleta. Eu l[ow]vo a Deus. Eu ajo[e]lho para rezar. Eu p[ej]to o colega. Ele des[e]ja sua colega. Você rech[ej]a o bolo. Você d[ej]xa ela em casa. Eu nom[ej]o meu amigo. Você esbrav[]ja com ele. Ela conf[j]ta a festa. Ela des[e]ja ele. Você boch[e]cha toda hora. Ele afr[]xa a calça. Você f[]cha a boca. Eu enf[j]o com raiva. Ele c[ej]a com a mãe. (gradualidade) Eu alm[e]jo ter futuro. (gradualidade) Eu acons[e]lho meu filho. Ela chat[ej]a o menino. Eu r[ow]bo a loja. Você acons[e]lha seu filho. Eu chantag[ej]o meu irmão. Eu plan[e]jo viajar. Ela l[ow]va a Deus. Você afr[w]xa a calça. Você resp[ej]ta o pai. Ela acons[e]lha sua amiga.
205
Ela esbrav[e]ja muito. Ela alm[e]ja a profissão. Eu chat[ej]o meu irmão. Eu afr[]xo a gravata. Ele enf[e]a de noite. Ela enf[j]a toda hora. Você end[ew]sa de noite. Informante 26 Ele f[]cha a casa. Ele chantag[ej]a a moça. Eu gr[e]lho a carne. Eu estr[ej]o o sapato. Ela afr[]xa o laço. Eu sem[ej]o discórdia. Eu f[]cho a porta. Ele fr[ej]a o carro. Eu me esp[]lho em você. Você estr[j]a o tênis. Você aj[ej]ta a meia. eu esbrav[]jo quando eu estou nervoso. Ele nom[ej]a os cargos. Ele boch[]cha de manhã. Ele se esp[]lha em seu pai. Ele m[ej]a a conta. Ele rech[ej]a o biscoito. Ele l[ow]va a Deus. Você alm[e]ja um bom futuro. Eu conf[ej]to o bolo. Ele enf[j]a a torta. Eu c[ej]o com você. Ele acons[e]lha seus alunos. Você gr[e]lha a carne. Você me des[e]ja. Você se ajo[e]lha. Eu d[ej]xo você ir. Ele estr[j]a o tênis. Ela rech[ej]a o bolo. Ele sem[ej]a a terra. Ele p[ej]ta o chefe. Você r[ow]ba dinheiro. Ela fr[j]a o carro. Ela boch[e]cha de manhã. Eu m[ej]o a conta. (gradualidade) Eu resp[ej]to ordens. Você chantag[ej]a sua mãe. Ele alm[]ja uma profissão. Você conf[ej]ta um bolo. Eu aj[ej]to o cabelo. Ela ajo[e]lha na igreja. Você nom[ej]a o prefeito. Você se esp[]lha em seu amigo.
Ele r[w]ba doces. Ele gr[e]lha o peixe. (gradualidade) Você plan[e]ja suas férias. Você enf[j]a a si mesmo. Ela c[ej]a à noite. Ele estr[j]a o vestido. Eu p[ow]po você. Eu rech[ej]o o pastel. Ela r[w]ba o carro. Você l[ow]va a Deus. Ela sem[ej]a discórdia. Ela p[ej]ta sua mãe Ele plan[e]ja seu futuro. Ela se f[]cha no quarto. Ele conf[j]ta o bolo. (gradualidade) Você me p[ow]pa disso. Ela m[j]a a conta. Eu des[e]jo mais. Ela nom[ej]a seus funcionários. (gradualidade) Ela se esp[]lha em você. Ela plan[]ja suas férias. Você me chat[ej]a. Eu boch[]cho com dentifrício. Ele p[ow]pa seus filhos. Ela não d[ej]xa eu sair. Eu aj[ej]to o boné. Ele ajo[e]lha para rezar. Ela chantag[ej]a o namorado. Ele não me resp[ej]ta. Você c[ej]a com sua família. Você sem[ej]a discórdia. Ele me chat[ej]a. Ele fr[ej]a o carro. Ela p[ow]pa os alunos. Ele aj[ej]ta o chapéu. Ele d[ej]xa eu ir. Ele gr[e]lha o peixe. Você p[ej]ta o chefe. Você m[ej]a o apartamento. (gradualidade) Ela aj[ej]ta a sobrancelha. Eu fr[ej]o rápido. Eu l[ow]vo a Deus. (gradualidade) Eu ajo[e]lho no chão. Eu p[ej]to o chefe. Ele des[e]ja ela. Você rech[ej]a o bolo. Você d[ej]xa eu ir. Eu nom[ej]o o Prefeito. Você esbrav[e]ja bem alto. Ela conf[ej]ta muito bem. Ela des[e]ja mais paz. Você boch[e]cha no banheiro.
Ele afr[ow]xa o cinto. Você f[]cha a boca. Eu enf[j]o você. Ele c[ej]a com a família. Eu alm[]jo um futuro melhor. Eu acons[e]lho você a não fazer isso. Ela me chat[ej]a. Eu r[w]bo carros. Você me acons[e]lha muito. Eu chantag[ej]o meus inimigos. Eu plan[e]jo minhas férias. Ela l[ow]va a Deus. Você afr[ow]xa o cinto. Você resp[ej]ta a autoridade. Ela acons[e]lha sua filha. Ela esbrav[]ja com razão. Ela alm[]ja ficar com você. Eu chat[ej]o meus alunos. Eu afr[ow]xo o nó. Ele enf[j]a o animal. Você end[w]sa seus ídolos. Informante 27 Ele f[]cha a porta Ele chantag[i]a as pessoas Eu gr[e]lho uma carne Eu estr[j]o uma peça Ela afr[]xa uma roupa Eu sem[ej]o uma coisa Eu f[]cho um livro Vc fr[ej]a o carro Eu esp[e]lho nas pessoas Vc estr[ej]a uma peça Vc aj[ej]ta os livros na estante Eu esbrav[e]jo com as pessoas que me incomodam Ele nom[ej]a um acesso ao cargo Ele boch[e]cha água Ele esp[e]lha na pessoa Ele m[ej]a o material de estudo Ele rech[ej]a uma coisa Ele l[w]va o Deus dele Vc alm[e]ja ter sucesso Ele esbrav[]ja com as pessoas Eu conf[ej]to um bolo Ela enf[ej]a as amigas Eu c[ej]o as coisas que eu gosto Ele acons[e]lha muito bem Vc gr[e]lha as comidas que você gosta Vc des[e]ja algo bom Vc ajo[e]lha perante Deus
206
Eu d[ej]xo várias coisas largadas Ele estr[j]a na peça Ela rech[ej]a uma estante Ele sem[ej]a o chão Ele p[ej]ta as pessoas que ele não gosta Vc r[]ba algo Ela fr[ej]a o carro Ela boch[e]cha o remédio Eu m[ej]o as coisas em cima da mesa Eu resp[ej]to as leis Vc chantag[i]a as pessoas Ele alm[e]ja conquistas Vc conf[j]ta o bolo Eu aj[ej]to meus livros Ela ajo[e]lha todas as vezes Vc nom[ej]a uma pessoas amiga Vc esp[e]lha sobre outras coisas Ele r[]ba tudo que ele vê Ela gr[e]lha a carne Vc plan[e]ja seu material de estudo Vc enf[ej]a todas as pessoas ao seu redor Ela c[ej]a com as amigas Ela estr[ej]a uma peça Ele esvazia o balde Eu rech[ej]o minha mochila Vc l[o]va a Deus Ela sem[ej]a a árvore Eu amac[ej]o minha roupa Ela r[ow]ba um livro Ele plan[e]ja um assalto Ele f[]cha a porta do seu quarto Ele conf[j]ta o bolo Vc p[ow]pa Ela m[ej]a o chocolate Eu des[e]jo algo melhor para todos Ela nom[ej]a suas amigas Ela esp[e]lha nas amigas Ela plan[e]ja uma festa Vc chat[ej]a todas as pessoas a sua volta Ela esvaz[ej]a o seu armário Ele p[ow]pa o seu dinheiro Ele d[ej]xa as suas coisas desarrumadas Eu aj[ej]to meu armário Ele ajo[e]lha para pegar uma coisa no chão Ela chantag[ej]a todas a s pessoas Ele resp[ej]ta todas as pessoas Você c[ej]a com seus amigos Ele me chat[ej]a Ele fr[ej]a todas as vezes
Ela poupa todos os seus gastos Ele aj[ej]ta seu sapato (gradual) Ele d[ej]xa tudo esparramado Ele gr[e]lha a comida demais Você p[ej]ta meus rivais Você m[ej]a com seus amigos Ela aj[ej]ta suas roupas Eu fr[ej]o demais Eu l[ow]vo muito Eu ajo[e]lho Você amac[ej]a Eu p[ej]to todas as coisas erradas Ele des[e]ja uma conquista Você rech[ej]a o bolo Você d[ej]xa sempre as coisas no chão Eu nom[ej]o meus amigos Você esbrav[e]ja com as pessoas Ela conf[ej]ta o bolo Ela des[e]ja Você boch[e]cha a água Ele afr[w]xa minhas roupas Eu enf[ej]o meus amigos Ele c[ej]a com sua família Você f[]cha sua porta Eu alm[e]jo sucesso Eu acons[e]ho meus amigos Ela me chat[ej]a Eu r[ow]bo um lápis Você me acons[e]lha Eu me chantag[i]o Eu plan[e]jo minha vida Ela l[ow]va seu Deus Você afr[]xa sua roupa Você me resp[ej]ta Ela me acons[e]lha Ela esbrav[e]ja com as pessoas Ela me alm[e]ja Eu me chat[ej]o facilmente Eu afr[]xo minha calça Ele me enf[ej]a Eu p[ow]po meu dinheiro Eu rech[ej]o minha mochila Ela r[ow]ba um livro Vc l[o]va a Deus Ela sem[ej]a muito Ela p[ej]ta muito Ele plan[e]ja um assalto Ela f[]cha a porta do seu quarto Ele conf[j]ta o bolo Vc p[ow]pa Ela m[ej]a o chocolate Eu des[e]jo algo melhor para todos Ela nom[ej]a suas amigas
Ela esp[e]lha nas amigas Ela plan[e]ja uma festa Vc chat[ej]a todas as pessoas à sua volta Ela esvaz[ej]a seu armário Ele p[ow]pa seu dinheiro Ela d[ej]xa suas coisas desarrumadas Eu aj[ej]to meu armário Ela ajo[e]lha pra pegar uma coisa no chão Ele chantag[ej]a todas as pessoas Ele resp[ej]ta todas as pessoas Vc c[ej]a com seus amigos Vc sem[ej]a seus amigos Ele me chat[ej]a Ele fr[ej]a todas as vezes Ela p[ow]pa todos os seus gastos Ele aj[ej]ta seus sapatos (gradualidade) Ele d[ej]xa tudo esparramado Ele gr[e]lha a comida demais Vc p[ej]ta meus demais Vc m[ej]a com seus amigos Ela aj[ej]ta suas roupas Eu fr[ej]o demais Eu l[ow]vo muito Eu ajo[e]lho Vc amac[ej]a Eu p[ej]to todas as coisas erradas Ele des[e]ja uma conquista Vc rech[ej]a o bolo Vc d[ej]xa sempre as coisas no chão Eu nom[ej]o meus amigos Ele c[ej]a com sua família Vc f[]cha sua porta Eu alm[e]jo sucesso Eu acons[e]llho meus amigos Ela me chat[ej]a Eu r[ow]bo um lápis Vc me acons[e]lha Informante 28 Ele f[]cha sempre a porta quando entra Ele a chantag[i]a sempre Eu gr[e]lho as carnes Eu estr[ej]o todos os tênis Ela não afr[]xa os nós Eu sem[ej]o os cereais Eu f[]cho a porta Você fr[ej]a todas as vezes
207
Eu esp[]lho em você Você estr[j]a todos os tênis Você aj[ej]ta os peixes Eu esbrav[]jo muito Ele nom[ej]a você Ele boch[e]cha água Ele esp[e]lha em você Ele m[ej]a o bolo Ele rech[ej]a o bolo Ele l[ow]va Você alm[e]ja um carro novo Ele esbrav[]ja muito pouco Eu conf[ej]to o bolo Ela enf[ej]a sua irmã por ter inveja Eu c[ej]o um belo frango Ele acons[e]lha sobre as coisas boas da vida Você gr[e]lha o peixe Você des[e]ja que ela apare seus cabelos Você ajo[e]lha sempre quando louva alguém Eu sempre d[ej]xo que você corte meus cabelos Ele estr[j]a o filme hoje Ela rech[ej]a aquele cupim maravilhoso Ele sem[ej]a numa nova vida Ele a p[ej]ta por se achar valentão Você r[w]ba porque não tem dinheiro Ela fr[ej]a pois não dirige bem Ela boch[e]cha água pois está com dor de dente Eu m[ej]o a comida, pois eu sou um caridoso Eu resp[ej]to as pessoas Você a chantag[i]a sempre Ele alm[e]ja aquela garota Você conf[ej]ta muito mal Eu aj[ej]to você
Ela ajo[e]lha sempre quando me vê Você nom[ej]a fulano de tal como o grande rei Você esp[e]lha em mim Ele r[ow]ba Ela gr[e]lha a comida Você plan[e]ja um seqüestro Você enf[ej]a as pessoas Ela c[ej]a nove e meia a comida Ela estréia as novas roupas Eu p[ow]po você Eu rech[ej]o aquela bela comida Ela r[ow]ba as pessoas Você l[ow]va as pessoas Ela sem[ej]a a semente Ela a p[ej]ta porque é forte Ele plan[e]ja casar com você Ela f[]cha aquela porta Ele conf[ej]ta os bolos Você poupa as pessoas Ela m[ej]a a maçã Eu te des[e]jo Ela nom[ej]a a nova música Ela esp[e]lha em você Ela plan[e]ja, mas não consegue Você chat[ej]a sua irmã Eu boch[e]cho saliva Ele a p[ow]pa de detalhes Ela o d[ej]xa em maus lençóis Eu aj[ej]to os pés Ele ajo[ej]lha sempre Ela a chantag[ej]a sempre Ele a resp[ej]ta sempre Você c[ej]a uma bela mesa Você sem[ej]a uma nova vida Ela a chat[ej]a com essas conversas Ele fr[ej]a no sinal Ela poupa sempre Ele aj[ej]ta os sapatos Ele d[ej]xa você sem graça Ele gr[e]lha a mão dele
Você o p[ej]ta, pois é forte Você m[ej]a a maçã Ela aj[ej]ta sempre a cama Eu fr[ej]o em cima Eu l[ow]vo a Deus Eu ajo[e]lho sobre o milho Eu p[ej]to, pois sou forte Ele a des[e]ja bastante Você rech[ej]a um belo frango Você me d[ej]xa rápido Eu nom[ej]o rei Você esbrav[e]ja sempre Ela conf[ej]ta os bolos Ela des[e]ja um carro novo Você boch[e]cha água quente Ele afr[]xa os laços do meu tênis Você f[]cha as portas Eu enf[ej]o as pessoas Ele c[ej]a uma bela comida Eu alm[]jo coisas novas Eu acons[e]lho coisas novas Ela chat[ej]a muito Eu r[ow]bo você Você acons[e]lha a ir embora Eu chantag[ej]o Eu plan[e]jo uma fuga Ela l[ow]va você Você afr[]xa a corda Você não resp[ej]ta ninguém Ela não acons[e]lha ninguém Ela esbrav[e]ja muito Ela alm[e]ja um carro novo Eu chat[ej]o as pessoas Eu afr[]xo a corda Ele enf[ej]a as pessoas Você end[w]sa as pessoas, é cego. Ele end[w]sa você.
Eu me chantag[i]o Informante 29 Ele f[]cha a porta. Ele chantag[ej]a a moça. Eu gr[e]lho ... Eu estr[ej]o o tênis. E2la afr[]xa corda. Eu sem[ej]o as plantas. Eu f[]cho a porta. Você fr[ej]a o carro.
Eu esp[]lho alguma coisa. Você estr[j]a o tênis. Você aj[ej]ta as coisas. Eu esbrav[e]jo as coisas. Ele nom[ej]a as coisas. Ele boch[e]cha Ele esp[]lha as coisas. Ele m[ej]a as coisas. Ele rech[ej]a as coisas. Ele rech[ej]a o biscoito. Ele l[ow]va a todos. Você alm[e]ja as pessoas. Ele esbrav[e]ja com o cachorro.
Eu conf[e]to tudo. Eu c[ej]o tudo. Ele acons[e]lha os outros. Você gr[e]lha as coisas. Você des[e]ja as coisas. Você ajo[e]lha a todos. Eu d[e]xo tudo. Ele estr[j]a tudo. Ela rech[ej]a os biscoitos. Ele sem[ej]a tudo. Ele p[ej]ta tudo. Você r[ow]ba as coisas. Ela fr[ej]a o carro.
208
Ele boch[e]cha Eu m[ej]o as coisas. Eu resp[ej]to as pessoas. Você chantag[i]a as pessoas. Ele alm[e]ja as pessoas. Você conf[ej]ta o bolo. Eu aj[ej]to o tênis. Ela ajo[e]lha no chão. Você nom[ej]a o cachorro. Você esp[e]lha as coisas. Ele r[]ba o lápis. Ela gr[e]lha o arroz. Você plan[e]ja uma viagem. Você enf[ej]a (não foi capaz de fazer) Ela c[ej]a as coisas. Ela estr[ej]a a roupa nova. Eu p[ow]po as coisas. Eu rech[ej]o um bolo. Ela r[]ba um celular. Você l[ow]va a Deus. Ela sem[ej]a tudo. (gradualidade) Eu amac[ej]o tudo. Ela p[j]ta todo mundo. Ele plan[e]ja as coisas. Ele f[]cha as coisas. Ele conf[ej]ta o salgado. Você p[ow]pa o dinheiro. Ela m[e]a as coisas com os outros. Eu des[e]jo as pessoas. Ela nom[ej]a o cachorro. Ela esp[ej]lha as coisas. Ela plan[e]ja as coisas. Você chat[ej]a as pessoas. Eu boch[e]cho as coisas. Ele p[ow]pa o dinheiro. Ela d[ej]xa a casa. Eu aj[ej]to uma porta. Ele ajo[e]lha no chão. Ela chantag[ej]a as pessoas. Ele rej[ej]ta ela. Você c[ej]a as coisas. Você sem[ej]a as coisas. Ele chat[i]a todo mundo. Ele fr[ej]a Ela p[w]pa tudo. Ele aj[ej]ta tudo. Ele d[ej]xa as pessoas. Ele gr[e]lha as coisas. Você p[ej]ta todo mundo. Você m[ej]a as coisas com os outros. Ela aj[ej]ta as coisas. Eu fr[ej]o tudo. (gradualidade) Eu l[ow]vo a Deus. Eu ajo[e]lho a todos.
Você amac[ej]a as coisas. Eu p[ej]to tudo. Ele des[e]ja tudo. Você rech[ej]a os bolos. Você d[ej]xa as pessoas. Eu nom[ej]o as coisas. Você esbrav[e]ja com todo mundo. Ela conf[ej]ta tudo. Ela des[e]ja todo mundo. Você boch[e]cha as coisas. Ele ajo[e]lha Ele afr[]xa as cordas. Você f[]cha a porta. Eu enf[ej]o o carro. (gradualidade) Ele c[ej]a as coisas. Eu alm[]jo as coisas. Eu acons[e]lho as pessoas. Ela chat[ej]a todo mundo. Eu r[ow]bo as coisas. Você acons[e]lha as pessoas. Eu chantag[ej]o as pessoas. Eu plan[e]jo as coisas. Ela l[]va a Deus. Você afr[]xa a corda. Você resp[ej]ta todo mundo. Ela acons[e]lha as pessoas. Ela esbrav[e]ja todo mundo. Ela alm[e]ja todos. Eu chat[ej]o todo mundo. Eu afr[]xo a corda. Ele enf[ej]a a moto. Ela end[ew]sa todo mundo. Ela enf[j]a (não conseguiu fazer) Informante 30 Ele f[]cha a janela. Ele chantag[ej]a ela. Eu gr[e]lho a carne. Eu estr[j]o o teatro. Ela afr[]xa a calça. Eu sem[ej]o a fazenda. Ele f[]cha a porta. Você fr[ej]a o carro. Eu esp[e]lho no rádio. Você estr[j]a o cinema. Você aj[ej]ta o cabelo. Eu esbrav[e]jo com ele. Ele nom[j]a o Presidente. Ele boch[]cha todos os dias. (gradualidade) Ele esp[]lha o padre.
Ele m[j]a o sanduíche comigo. Ele rech[ej]a o peru. Ele l[ow]va sua mãe. Você alm[e]ja ser feliz. Ele esbrav[e]ja comigo. Eu conf[ej]to o bolo. Ela se enf[ej]a. Eu c[j]o à noite. (gradualidade) Ele acons[e]lha seu filho. Você gr[e]lha o peixe. Você des[e]ja ser feliz. Você ajo[e]lha no chão. Eu d[ej]xo minha casa. Ele estr[j]a o teatro. Ele rech[ej]a o peru. Ela sem[j]a o campo. Ele p[ej]ta sua mãe. Você r[]ba a caneta. Ela fr[j]a o carro. Ela boch[e]cha no banheiro. Eu m[j]o o sanduíche. Eu resp[j]to ela. Você chantag[i]a seu amigo. Ele alm[e]ja ser feliz. Você conf[ej]ta o bolo. Você nom[ej]a o Presidente. (ele disse eu) Eu aj[ej]to meu cabelo. Ele esp[]lha a mochila. Ele r[ow]ba o lápis. Ela gr[e]lha ... Você plan[]ja um bom plano. Você se enf[j]a. Ela c[j]a à noite. (gradualidade) Ela estr[j]a a peça. Eu me p[ow]po. Eu rech[ej]o peru. Ele r[ow]ba o lápis. Você l[ow]va seu pai. Ela sem[ej]a as sementes. Ela p[j]ta seu pai. (gradualidade) Ele plan[e]ja um bom plano. Ele conf[ej]ta a torta. Você p[ow]pa o suco. Ela m[j]a a coca. Eu des[e]jo limpar a casa. Ela esvaz[ej]a a piscina. Eu des[e]jo dormir. Ela nom[ej]a sua mãe. Você esp[e]lha o anel. (disse eu ) Ela esp[]lha o carro. Ela plan[e]ja um bom plano. Você chat[ej]a seu irmão. Ela esvaz[ej]a a piscina.
209
Eu boch[e]cho muito. Ele p[ow]pa seu leite. Ela d[ej]xa o carro no chão. Eu aj[ej]to cabelo. Ele ajo[e]lha no chão. Ela chantag[ej]a sua amiga. Ele resp[ej]ta seus pais. Você c[ej]a à noite. Você sem[ej]a o campo. Ele chat[ej]a sua família. Ele fr[ej]a o carro. Ela p[ow]pa sua família. Ele aj[ej]ta sua roupa. Ele d[ej]xa sua mochila no chão. Ele gr[e]lha um arroz. Você p[j]ta seu irmão. (gradualidade) Você m[ej]a um sanduíche. Ela se aj[ej]ta. Eu fr[j]o o carro. Eu l[ow]vo minha família. (gradualidade) Eu ajo[]lho no chão. Você amac[ej] a roupa. Eu p[ej]to meu irmão. Ele des[e]ja enxaguar a roupa. Você rech[ej]a o peru. Você d[ej]xa sua mochila no chão. Eu amac[ej]o ela. Eu nom[ej]o o presidente. Você esbrav[e]ja com seu irmão. Ela conf[ej]ta a torta. Ela des[e]ja confeitar o bolo. Você boch[e]cha todos os dias. Ele afr[]xa sua calça. Você f[]cha o carro. Eu me enf[ej]o. Ele c[ej]a à noite. Eu alm[e]jo ser feliz. Eu acons[e]lho ele. Ela chat[ej]a seu amigo. Eu r[ow]bo o tênis. Você acons[e]lha ela. Eu chantag[ej]o ele. (gradualidade) Eu plan []jo um bom plano. Ela l[ow]va o carro. Você af[ow]xa o tênis. Você resp[ej]ta seus pais. Ela acons[e]lha seus amigos. Ela esbrav[e]ja com sua mãe. Ela alm[e]ja ser feliz. Eu chat[ej]o ele. Eu afr[ow]xo a roupa. Ele enf[j]a sua casa.
Eu me end[w]so Infomante 31 Ele f[]cha o carro Ele chantag[ej]a a mim Eu gr[]lho a carne Eu estr[j]o hoje Ela afr[]xa a corda Eu sem[ej]o a semente Eu fécho a porta Vc fr[ej]a demais Eu me esp[]lho em vc Vc estr[j]a amanhã Vc aj[ej]ta o carro Eu esbrav[e]jo muito Ele nom[ej]a o deputado Ele boch[]cha toda manhã Ele se esp[]lha em mim Ele m[j]a a alaranja Ele rech[ej]a o bolo Ele l[w]va a Deus Vc alm[e]ja vc Ele esbrav[e]ja comigo Eu conf[ej]to o bolo Ela enf[ej]a a si própria Eu c[ej]o com meus parentes Ele acons[e]lha amim Vc gr[]lha a carne Vc des[e]ja amim Vc ajo[e]lha demais Eu d[ej]xo vc Ele est[j]a amanha ela rech[ej]a o bolo ele esem[ej]a a lavoura ele p[ej]ta amim ela fr[ej]a demais o carro ela boch[e]cha todo dia eu m[ej]o o bolo eu resp[ej]to a todos vc chantag[ej]a seu patrão ele alm[e]ja o sucesso vc conf[ej]ta o bolo eu aj[ej]to a roupa ela ajo[e]lha no milho vc nom[ej]a a mim vc esp[]lha-se em mim ele rouba a todos ela gr[]lha a carne vc planeja a construção da casa vc enf[j]a ela c[ej]a a noite ela estr[ej]a hoje eu p[ow]po dinheiro
eu recheio a carne ela r[ow]ba a mim vc l[ow]va a Deus ela sem[ej]a a lavoura ele p[ej]ta amim ele plan[e]ja ser feliz ela f[]cha a casa ele conf[j]ta o bolo vc p[ow]pa pouco ela m[ej]a a laranja eu des[e]jo o sucesso ela nom[ej]a o presidente ela esp[e]lha em Madona ela plan[e]ja ser feliz vc chat[ej]a a mim eu boch[e]cho todo dia ele p[ow]pa muito ela d[ej]xa na saudade eu aj[ej]to a roupa ele ajo[e]lha-se no canto ela chantag[ej]a o patrão ele resp[ej]ta a mim vc c[ej]a com seus parentes vc sem[ej]a em casa ele chat[ej]a a mim ele fr[ej]a o carro ela p[ow]pa muito ele aj[ej]ta a roupa ele d[ej]xa todos sem graça ele gr[e]lha a carne vc p[ej]ta a mim vc m[j]a o bolo ela aj[ej]ta a roupa eu fr[ej]o o carro eu louvo a Deus eu ajo[ej]lho na igreja eu p[ej]to a vc ele des[e]ja a mim vc rech[ej]a o bolo vc d[ej]xa todos sem graça eu nom[ej]o o presidente vc esbrav[e]ja com todos ela conf[ej]ta o bolo ela des[e]ja o sucesso vc boch[]cha todo dia ele afr[w]xa o nol vc f[]cha o carro eu enf[j]o a vc ele c[ej]a com seus pais eu alm[e]jo a fama eu aco[e]nselho vc ela chat[ej]a a mim eu r[ow]bo o carrro vc acons[e]lha a todos
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eu chantag[ej]o o professor eu plan[e]jo a minha casa ela l[ow]va a Deus vc afr[]xa a corda vc resp[ej]ta a todos ela acons[e]lha a mim ela esbrav[e]ja comigo ela alm[e]ja o sucesso eu chat[ej]o a vc eu afr[]xo a corda ele enf[ej]a a esposa Informante 32 Ele f[]cha a porta Ele me chantag[i]a Eu gr[e]lho a carne Eu estr[j]o no teatro Ela afr[]xa o laço Eu sem[ej]o o trigo Eu f[e]cho a porta Eu sem[ej]o o trigo Você fr[ej]a o carro Eu me esp[e]lho em vc Você estr[j]a no teatro Você aj[ej]ta as calças Eu esbrav[e]jo com vc Ele nom[ej]a a mim Ele boch[]cha Ele esp[]lha Ele m[ej]a comigo (gradualidade) Ele rech[ej]a o bolo Ele rech[ej]a tudo Ele l[ow]va a Deus Você alm[e]ja o cargo Ele me esbrav[]ja Eu conf[ej]to o bolo Ela enf[ej]a o lugar Eu c[ej]o hoje Ele acons[e]lha a mim Você gr[e]lha a carne Você des[e]ja ela Você ajo[e]lha no altar Eu d[ej]xo vc brincar Ele estr[j]a a bicicleta Ela rech[ej]a o bolo Ele sem[ej]a o trigo Ele p[j]ta a mulher Você r[ow]ba o banco Ela fr[ej]a o carro Ela boch[]cha com colutório Eu m[ej]o o picolé
Eu resp[ej]to ela Você chantag[i]a ela Ele alm[e]ja o cargo Você conf[ej]ta o bolo Eu aj[ej]to as calças Ela ajo[e]lha na terra Você nom[ej]a a mim Você esp[e]lha nele Ele r[ow]ba o banco Ela gr[e]lha o bife Você plan[e]ja o futuro Você enf[ej]a o ambiente Ela c[ej]a a sopa Ele estr[j]a no teatro Eu p[ow]po a grana Eu rech[ej]o o bolo Ela r[ow]ba a fita Você l[ow]va a Deus Ela sem[ej]a o pão Ela p[ej]ta o pai Ele plan[e]ja tudo Ela f[]cha a caixa Ele conf[ej]ta o bolo Você p[ow]pa o dinheiro Ela m[ej]a o cargo Eu des[e]jo ela Ela nom[ej]a a mim Ela esp[e]lha em mim Ela plan[e]ja a vida Você chat[ej]a a mim Eu boch[e]cho com o remédio Ele p[ow]pa o dinheiro Ela d[ej]xa a casa Eu aj[ej]to a calça (gradualidade) Ele ajo[e]lha no chão Ela chantag[ej]a Ele resp[ej]ta o pai Você c[ej]a o bolo Você sem[ej]a o grão Ele chat[ej]a a mim Ele fr[ej]a o carro Ela p[ow]pa a grana Ele aj[ej]ta a calça Ele d[ej]xa a casa Ele gr[e]lha o bife Você p[ej]ta ela Você m[ej]a comigo Ela aj[ej]ta a calça Eu fr[ej]o o carro Eu l[ow]vo a Deus Eu ajo[e]lho no chão Eu p[ej]to vc Ele des[e]ja a ela Você rech[j]a o bolo
Você d[ej]xa a casa Eu nom[ej]o vc Você esbrav[e]ja muito Ela conf[ej]ta bolo Ela des[e]ja a todos Você boch[e]cha com colutório Ele afr[ow]xa a porta (gradualidade) Você f[e]cha a porta Eu enf[j]o o lugar Ele c[ej]a hoje Eu alm[e]jo o cargo Eu acons[e]lho ele Ela chat[ej]a a mim Eu r[ow]bo o banco Você acons[e]lha a ela Eu chantag[ej]o vc Eu plan[e]jo a vida Ela l[w]va a Deus Você afr[o]xa o nó Você resp[ej]ta a mim Ela acons[e]lha a ele Ela esbrav[e]ja muito Ela alm[e]ja vc Eu chat[ej]o a todos Eu afr[ow]xo o nó Ele enf[ej]a o lugar vc end[ew]sa a mim eu end[w]so....
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Abertura vocálica nos verbos por informante
verb
os
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oas
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