abastecimento de água e drenagem de águas residuais

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Page 1: Abastecimento de água e drenagem de águas residuais

Abastecimento de água e drenagem de águas residuais

A rede geral de distribuição alimenta, por meio de ramais de ligação (tubagem que

assegura o abastecimento predial de água, desde a rede pública até ao limite da

propriedade a servir), os diversos edifícios ou instalações a servir.

Nas interligações entre os sistemas prediais e a arquitectura deve-se ter em conta

a localização de contadores, a localização de aparelhos sanitários e equipamentos, a

necessidade de galerias verticais (para instalação de colunas), tectos falsos e calhas

(para instalação de tubagens horizontais), fácil acesso para manutenção.

Existem instalações complementares como depósitos de água, instalações

sobrepressoras (espaço, segurança, salubridade, manutenção, atenuação de ruído e

vibrações) e localização bocas de incêncio (e portas corta-fogo, vias de fuga)

Regras gerais de concepção - Traçado tem que ser o mais curto possível (reduzir

perdas de carga, custos); os troços rectos, horizontais e verticais, unidos por

acessórios; canalização de água quente ⇒ dist.>0,05 m da de água fria, instalada

paralelamente e sempre acima desta; troços em derivação ⇒ criar zonas passíveis de

serem isoladas. Evitar traçados muito expostos a choques mecânicos e em zonas de

difícil detecção/reparação de avarias. Instalação Tubagens não devem ficar sob

elementos de fundação, embutidas em elementos estruturais, embutidas em

pavimentos (excepto se flexíveis e embainhadas) e em sistemas de ventilação e

chaminés, mas sim em galerias, caleiras, tectos falsos, embutidas, e no exterior: em

vala, em paredes ou caleiras.

Nas interligações entre os sistemas prediais e a arquitectura é necessario galerias

verticais (para instalação de tubos de queda e colunas de ventilação) e tectos falsos

(para instalação de ramais de descarga - tubagens horizontais) – fácil acesso para

manutenção. A localização de aparelhos sanitários e equipamentos (para traçado dos

ramais de descarga/tubos de queda) é igualmente importante.

Drenagem de águas residuais - Estudar a recolha de águas pluviais (tipo de

cobertura, dimensões e declives das caleiras, localização de tubos de queda – não

danificar elementos estruturais, estética da fachada)

Regras gerais de concepção - Obrigatória a separação dos sistemas de drenagem

doméstica e pluvial, a montante das câmaras de ramal de ligação à rede pública;

conhecer características dos colectores públicos (diâmetros, profundidades e

localização), ter em atenção a economia, o conforto: evitar ruído, entupimentos

Page 2: Abastecimento de água e drenagem de águas residuais

desforragem dos sifões; evitar acumulação de água em zonas de circulação e na

cobertura; manter distância > 1 m entre rede água e de esgotos; proteger edifícios de

infiltrações (rebaixamento de nível freático e ligação águas colectadas a sistema

predial de águas pluviais); elevar águas residuais acima do arruamento para evitar o

funcionamento em carga e inundações das caves.

Materiais: PVC rígido, ferro fundido, ferro galvanizado, aço inox, grês.

Acessórios: Câmaras de inspecção, sifões, ralos, sumidouros.

Principais componentes: Ramal de descarga, Tubo de queda, colectores prediais,

ramal de ventilação, colunas de ventilação

O traçado da implantação deve ter troços rectilíneos; separar ramais de água de

sabão e de águas de retrete; ligações a tubos de queda através de forquilhas; ligações a

colectores prediais através de câmaras de inspecção (afastamento máximo de 15 m)

Quanto á ventilação pode ser primária: assegurar sempre (prolongamento dos tubos

de queda até à sua abertura para a atmosfera); ou secundária: através de colunas ou

ramais de ventilação, quando necessário. A ventilação da rede de águas residuais deve

ser independente doutros sistemas de ventilação e não podem ser interceptados pelas

linhas piezométricas.

As Instalações elevatórias devem assegurar fácil inspecção e manutenção, minimizar

ruídos, vibrações e odores e ter ventilação secundária.

Nas Câmaras retentoras de sólidos ou de gorduras deve-se separar gorduras,

hidrocarbonetos e sólidos; não é permitida a introdução de águas residuais

provenientes de bacias de retrete e urinóis; devem ser dotadas de ventilação e sifão.