Tema 3 - Brincadeira - Do faz de conta à representação teatral

Profª. Maria Clotilde Bastos

Para início de Conversa

Objetivos

• Compreender a importância da brincadeirano desenvolvimento infantil.

• Compreender comoocorre a evolução dosjogos nodesenvolvimentoinfantil.

Objetivos

• Conhecer os principais aspectos que oprofessor deve considerar ao planejar asaulas que inclui jogos na educação infantil.

A importância da brincadeira

• A imitação é a primeira forma de brincar.• Ao dominar os movimentos de equilíbrio,

apreensão e manipulação, novos jogos sãoconstruídos.

• O jogo simbólicoaconteceindependentemente daação ou proposição doprofessor.

A importância da brincadeira

• As atividades devem permitir, através dojogo simbólico, que a criança crie situaçõesde saltos, corridas, escaladas, equilíbrio,

manipulações, rolamentos,rastejamentos, sempreocupação com técnicasou parâmetros de certo ouerrado.

Os jogos simbólicos

• Pressupõem a representação de um objetoausente e surge a partir da aquisição dalinguagem.

• A criança atribui aosoutros as ações querealiza, manipulando assuas bonecas, os seusbichinhos de pelúcia oubrinquedos.

Os jogos simbólicos

• A criança imita ações de outras pessoas, deobjetos e de animais.

• O poder demanipulação do mundoreal transformado pelaimaginação faz dessasatividades fontes deprazer e magia para ascrianças.

Fases dos jogos simbólicos

• Por volta dos três anos de idade a criançapode solicitar a participação do adulto comocoadjuvante:

• Nas combinaçõescompensatórias, a criançafantasia para realizar açõesproibidas ou consideradasperigosas.

Fases dos jogos simbólicos

• Nas combinações liquidantes, situações quedespertam sensações de medo ou tensãosão revividas, simbolicamente, parapoderem ser assimiladas.

Fases dos jogos simbólicos

• Por volta dos quatro anos, ocorre ascombinações simbólicas ordenadas, acriança ordena suas ações e monólogos.

• Essa noção de ordemadvém do processo desocialização.(ÁVILA,2014).

Fases dos jogos simbólicos

• Entre os quatro e sete anos de idade, acriança começa a imitar o real com maisexatidão, estando mais apta para os jogosde regras, quando oegocentrismo dá lugarà reciprocidade,originando o jogo degrupo organizado.

Continuando

Os jogos

• Antes de iniciar um jogo, o professor devefamiliarizar as crianças com o material e asregras.

• As podem crianças podemdirigir o jogo paradespertar o senso deresponsabilidade e apossibilidade de outrasformasde interação.

Os jogos

• O professor deve planejar tempoconsiderável para os jogos, espaçoadequado, vestimenta que privilegie aliberdade dosmovimentos, disporde mobiliário seguro,propor a participaçãodas crianças.

Os jogos

• As crianças podem ajudar a organização dasala antes e depois da brincadeira,o professor precisaaprimorar a capacidade deobservação, identificar asetapas do desenvolvimentodo jogo para estimular deformacorreta.

As fases do movimento

• Em seus primeiros meses de vida, a criançapassa dos movimentos reflexos para a fasedos movimentos voluntários.

• A fase dos movimentosfundamentais se manifestaem tornode 2 anos.

As fases do movimento

• A criança já se desloca em seu ambiente edesenvolve outros movimentos naturais,com um nível de organização superior.

As fases do movimento

• Nesse etapa as atividades devem serapresentada através de jogos de imitação:deslocamento, equilíbrio, coordenação,dentre outros.

• Mesmo no berçário omovimento deve fazer parteda rotina da criança:rastejar, engatinhar, tocar osobjetos,...

As fases do movimento

• Experimentar os espaços, subir e descer doberço, do degrau, o empurrar e puxarobjetos, são algumas atividades.

• É preciso a intervenção doeducador na construção dodiálogo da criança com omundo, do seu corpo, dapercepçãodo movimento.

É necessário que o professor

• Tenha uma postura de acolhimento àscrianças, não permitindo que sejamexpostas à constrangimentos: apelidos,temor,...

• Não deflagrar nacriança sentimentos deinsegurança edesamparo.

É necessário que o professor

• Trate as crianças de maneira igual,cuidando para que não demonstre afeto aapenas algumas, com as quais sintaafinidade.

• Cabe ao adulto ajudar naconstrução da auto-estimainfantil, fornecendo à criançauma imagem positiva de simesma.

Vamos Praticar

Atividade 1• O professor deve preparar o ambiente

espacial e os materiais a serem utilizadosdurante os jogos. Explique o que oprofessor deve considerar nesse preparo.

Atividade 2• Descreva alternativas para lidar com tais

eventualidades (recusa em seguir regras,rivalidade e discussões) nas aulas queenvolvam os jogoscoletivos na educaçãoinfantil.

Atividade 3• Quais são os principais aspectos que o

professor deve considerar ao planejar asaulas que incluem jogos na educaçãoinfantil?

Finalizando

Conclusão

• Os jogos proporcionam uma oportunidadepara o professor observar comportamentosdas crianças do tipo: timidez, submissão àsregras alheias, àcriatividade, àperseverança e àdesistência frente aosdesafios.

Conclusão

• As crianças podemajudar na organização,pós-jogo, isso iráestimular a terematitude cooperativa.

• Para que uma brincadeira tenha efetividadecomo estímulo à criança, é necessário queela tenha despertado o seu interesse e queseja desafiadora.

Conclusão• Na organização do ambiente é fundamental

ao professor considerar: os espaços limpos,iluminados e arejados, cuidar da segurançadas crianças, favorecer diferentestipos de objetos etexturas, não tomarpartido quando esituações de conflitoentre as crianças.

Conclusão

• A recusa em realizar as atividades ou seguiras regras são situações comuns em jogoscoletivos.

• Existem fases em quepor valorizar muito avitória, a criança podedesentender-se comoutras mais facilmente.

Conclusão

• É necessário ao professor conhecer as fasesde desenvolvimento do jogo, paracompreender as formas de interferências.

• As fases não sãorígidas, uma vez que ainfluência cultural deveser considerada.

Conclusão

• Além do conhecimento teórico, cabe aoprofessor uma dose de sensibilidade ecompreensão para observar as inclinaçõesnaturais da criança enão insistir comsituações que ela nãose sinta à vontade.A firmeza – não arudeza - do professoré fundamental.