a voz do adn - familia roquette · lizada por um limoeiro de salvaterra de ... irmão de d. joão v...
TRANSCRIPT
DIVISA
De 13 em 13 anos,
pontualmente, os
Roquettes encontram-
se. O número treze,
contrariando todas as
superstições, é, no
nosso caso, NÚMERO
DA SORTE. Cá esta-
mos, pois, mais uma
vez, para erguer a
taça à sombra da nos-
sa árvore genealógica,
alegoricamente simbo-
lizada por um limoeiro
de Salvaterra de
Magos.
A nossa linhagem –
hoje com 302 anos -
é exemplo da incrível
diversidade humana,
incluindo, nos seus
ramos, toureiros, can-
tores líricos, escrito-
res, poetas, boémios,
financeiros, sexólogos,
velejadores, tenistas,
golfistas e futebolis-
tas, pedagogos, arqui-
vistas, decoradores,
histéricos, maníaco-
depressivos, psicóti-
cos, carentes, narcísi-
cos, desempregados,
aboletados, herdados,
e até – pasme-se! –
deserdados. Tudo
menos «alpinistas»,
até ver, gente deso-
nesta, corrupta, mar-
xista-leninista, nazi –
meninos, quem souber
de algum que o afogue
no ramal aqui da Casa
- só para assustar -
que foi, desde sempre,
detergente natural dos
cueiros mais fidalgos.
(Se não quiserem ou
lhes causar relutância,
pois então que se per-
file, coerente, a Fé
cristã da Família:
Filho, volta, estás per-
doado – vidé Parábola
Do Filho Pródigo,
Lucas, 15:11 a 32).
a voz do adn
Programa 2
Veja aqui a sua Ascendência 3
Roquettes no Mundo 5
Mais Roquettes no Mundo 6
Curiosidades 7
As cores dos Roquettes 8
Agradecimentos 8
Apoios 8
NESTA EDIÇÃO:
13 - O NOSSO NÚMERO DA SORTE
3º ENCONTRO DA FAMÍLIA: 19 DE JUNHO DE 2010
NA CASA ROQUETTE - SALVATERRA DE MAGOS
Crescemos e multipli-
cámo-nos: no I Encon-
tro éramos 362, no II
Encontro éramos 450,
e neste, contra todas
as expectativas e ape-
sar da crise que assola
o Mundo, e o convite
injurioso à ingestão da
pílula do dia seguinte,
nem a nuvem de cin-
zas que alastrou pela
Europa e chegou ao
Ribatejo para toldar os
salvaterrenses, impe-
diu que reuníssemos
500 descendentes
dessa lenda chamada
Claude de La Roquet-
te!
Bem-vindos, pois, à
raiz do nosso nome e
aos valores que ainda
nos guiam, para um
churrasco campestre -
em traje informal e
lenços distintivos de
cada ramo da família,
como já se tornou pro-
verbial – com um pro-
grama de animação
que rondará o surreal.
Nota importante:
Por lapso, não foi referida
no disco a autoria da letra
do nosso Hino “Uma raça
portuguesa”, cantado pela
primeira vez no I Encontro
dos Roquettes, em 1984.
Quem a escreveu, com
graça e inspiração, foi o
nosso adorado e saudoso
José Manuel Salema.
Director: Roquette que é Roquette não se deixa dirigir
A V O Z D O A D N
Sobremesas:
Com Açúcar, com Afecto
Bebidas:
Vinhos - Alandra
Bar aberto à Vossa carteira
Whisky, cerveja, Gin tónico,
Aguardentes
Música
ambiente
para todas as
gerações
15:00h
Almoço
Menu-rodízio de carnes au charbon, onde vos espera:
. Fusão de “bois do deserto” da ganadaria Mário Lino (que não dos nossos) com Granadei-
ro sem espoleta
. Meia vaca charolesa (que ainda é Caneças, pelo primo da namorada que pediu ao Guin-
gas um Esporão)
. 500 pés-de-cabra para a família no desemprego e 1 pata de coelho «just in case»
. 3 bifes da vazia de Sócrates com terceira travessia sobre o Tejo
. 6 costeletas Rui Pedro Soares à Tagus Park
. 1 maminha Medeiros (bem passada) «Paris já está a arder»
. 1 picanha faizendé à Lady Betty Grafstein (nascida Elisabeth Larner)
. Duas meias coxas Soraya Chaves, com fio dental de azeite pingo doce, com rosmaninho
e alecrim aos molhos, por causa de ti choram muitos olhos
. Linguiça aux fines herbes à Manuela Moura Guedes com infusão flor de sal Marinho Pinto
(que ainda é Salinas)
. Filet-mignon Louis Vuitton com valise en carton
Buffet dehors:
. Saladas ex-união soviética, com azeite ucraniano, vinagre de tangerina moldava, mos-
tarda lituana e molho de soja uzbequistano.
. Batatas histericamente fritas em óleo Jorge Palma com croutes l’oréal
. Arroz adieu-adieu (vulgo «xau-xau»)
PROGRAMA 12.30h
Missa na Igreja Matriz,
celebrada pelo jesuíta
Miguel Gonçalves Ferreira,
que, com alegria, aceitou
partilhar deste Encontro.
13:30h
Passeio pedestre desde a
Igreja até ao berço Roquette,
onde nos esperarão tapas,
champanhe e morangos, bem
como visitas guiadas ao
Royal Indoor Roquette
Foundation.
14:30h
A sempre frenética e
assustadora distribuição
das mesas, de acordo
com o critério soberano de
cada um. Ou seja: escolhe
o teu lugar sem empatar.
2
. «BEM-VINDOS!», Isabel Roquette da Rocha e Mello
. «Esta casa», José Bento Roquette da Rocha e Mello
. «Em cada esquina um Roquette», António Roquette Ferro
. «Passagem de Testemunho», Xuca Ricciardi
. «Em nome das novas gerações», por Duarte
Anahory Roquette
. Surpresa «alada», Natália Correia Guedes
. Leilão «Roquette», Pita d’ Orey Roquette
. «Hino dos Roquettes», (live audience) interpretado por Zé
D’Orey Roquette, Zé Bento Roquette da Rocha e Mello, Isabel
Roquette da Rocha e Mello, João Kruss Roquette, João Horta
e Costa (casado com Mariana d’ Orey Roquette)
15:00h - 17:30h Animação durante o almoço
3
Veja aqui a sua ascendência:
Descendemos de Claude de la Roquette
(1619), de naturalidade francesa, filho de
Léon de la Roquette e de Barbara de Bum,
natural da freguesia de Saint Germain, de
Paris, que, tendo vindo moço para Portugal,
foi, na corte de Lisboa, vice-cônsul de França
e ainda oficial do exército com os postos de
sargento e tenente da Torre de Belém. Casou
em Lisboa, em primeiras núpcias, a 21 de
Dezembro de 1649, com Dona Catharina de
Manique, e, em segundas núpcias, com Dona
Gracia de Oliveira e Sylva. Morreu em Lis-
boa, com 56 anos de idade, e foi sepultado
no Convento de Belém na capela (jazigo) dos
Irmãos do Nosso Senhor dos Passos.
Seria este?
A V O Z D O A D N
4
Claude de la Roquette
* Ile de France, Paris, Saint Germain 1619 + Lisboa, Santa Maria de Belém 17.04.1675
Pais
Pai: Léon de la Roquette * c. 1595
Mãe: Barbara de Bum * c. 1600
Casamentos
Casamento I: Lisboa, Ajuda
Catarina Manique * bp 29.11.1633
Casamento II: Lisboa, Ajuda 28.05.1664
Gracia de Oliveira e Silva * c. 1640
Filhos
Filhos do Casamento I:
Leonardo Francisco Roquette da Silva * bp 10.06.1655 Catarina da Silva Ribeira
João Roquette * 04.08.1659 Vitória de Jesus Clara Maria de Andrade
Filhos do Casamento II:
Jerónimo de la Roquette * 09.08.1665
Luís de la Roquette * 14.11.1666
Jorge de la Roquette * 19.02.1668
Teresa Maria de la Roquette * 17.03.1769 Domingos de Andrade
Guiomar de la Roquette * 02.02.1671
Guiomar de la Roquette * 09.10.1672
Catarina de la Roquette * 10.06.1674
La Roquette-sur-Var (França)
O berço. Aqui não deve caber nem
mais um alfinete…
________________________________
Mas nem tudo está perdido… ora espreitem aqui:
De la Roquette Islands
Location Northern Canada
Coordinates
72°10′N 095°30′W / 72.167°N 95.5°W /
72.167; -95.5 (De la Roquette Islands)Coordinates:
72°10′N 095°30′W / 72.167°N 95.5°W / 72.167; -
Archipelago Canadian Arctic Archipelago
Territory Nunavut
Region Qikiqtaaluk
Population Uninhabited
GeneAll.net
ROQUETTES NO MUNDO
5
Este primo tinha mais personalidades do
que o Fernando Pessoa…
Edgar Roquette Carneiro de
Mendonça Pinto Vieira de Mello
(Rio de Janeiro, 1884 - Rio de
Janeiro, 1954) Pseudónimos:
A. Costa, Carlos Sereno, Luís
Ferreira, Roquette-Pinto,
Terminal, entre outros.
Diplomado em medicina,
pesquisador, médico legista,
poeta, contista, ensaísta, membro da Academia
Brasileira de Letras.
Obras:
O exercício da Medicina entre os indígenas da América (1906)
Excursão à região das Lagoas do Rio Grande do Sul (1912)
Guia de antropologia (1915)
Rondônia (1916)
Elementos de mineralogia (1918)
Conceito actual da vida (1920)
Seixos Rolados Estudos brasileiros (1927)
Glória sem rumor (1928)
Ensaios de antropologia brasiliana (1933)
Samambaia, contos (1934)
Ensaios brasilianos (1941)
E um grande número de trabalhos científicos, artigos e conferências, publicados de 1908 a 1926, em diferentes revistas e jornais.
É carioca e chama-se Cláudia Roquet-
te-Pinto. Dão-se alvíssaras a quem a
localizar. Nasceu em Agosto de 1963,
no Rio de Janeiro. O sobrenome ilus-
tre, como ela mesma explica, vem do
bisavô paterno, Edgar Roquette-Pinto,
que foi, “entre outras coisas, antropó-
logo, cientista, desbravador (em todos
os sentidos), além de ser o responsá-
vel pela implantação da radiofonia no
Brasil”. Olhem, meninos: tanta rádio,
tanto onda hertziana, tanta informação
global… e ninguém consegue contactá-
la! Dão-se alvíssaras a quem a encon-
trar. Fica um ar da sua musa:
Obscura aurora desse corpo na luz desacordada.
O que, além de mim, desperta no quarto vago, vaga
entre a onda iluminada sobre a hortênsia
e o pensamento, opaco: mais um dia a atravessar do avesso,
comendo pelas beiradas a papa fria das conversas,
as caras de tacho e borracha chapadas contra o meu céu
(onde bóiam as coisas de verdade:
espirais de fogo, sua boca contra a minha,
as palavras do sonho, que perdi).
Cláudia Roquette Pinto,
Poetisa brasileira
Ilhas desabitadas? Ora aqui está um território a conquistar…
Quem sabe se o nosso próximo almoço não será neste paraíso
perdido, daqui a 13 anos?
Talvez até fiquem por lá alguns de nós, para povoar Nunavut…
ficam as coordenadas.
ROQUETTES BRASILEIROS (Roquette Pinto)
RECEBEM EINSTEIN
Não nos parecem é muito felizes…
A planta dos Roquette tinha de nos vir de algum sítio - significa
«rúcula», o rolls-royce das legumi-náceas
Além do cantor lírico Ál-
varo de Salvaterra ainda
temos
uma filarmónica…
Curiosidades Roquettes para todos os gostos
7
Adolphe Forcade La Roquette
(1867): o primeiro forcado da família?
Roquette Pinto, o pai da rádio no Brasil, morreu no mesmo dia de Thomas Edison, o inventor da lâm-pada eléctrica.
… e também uma rua em
Paris (Rue de la Roquette),
onde em tempos existiu
uma prisão famosa. Para
disfarçar, saiba que foi
também a rua onde viveu
o poeta Verlaine.
««Em castelos novos ou velhos, Roquette que é
Roquette é recebido pelo Papa»
Está no prelo um livro sobre a família Roquette, escrito
por Gonçalo Monjardino Nemésio, que dentro de muito
pouco tempo podemos comprar. Para encomendas, aqui fica o contacto:
O nosso ferro taurino
Teresa Maria de la Roquette,
filha de Claude de la Roquette,
foi ama de leite do Infante Antó-
nio, irmão de D. João V e seu
preferido.
Ah, o avental!... Essa lenda…
Maçons Roquettes?
Impossível, mesmo no Brasil
Bastardos, pela certa. Poder, sim, mas não desse! Aventais, para nós, é mais bolos. Descubra o Roquette.
A V O Z D O A D N
6
La Roquette Frères, the
world's leading producer of
sugarless sweeteners
Roquette employs
6,000 people and has production facilities in Europe, the US and
Asia.
Rice University signs
deal to commercialize succinic
Roquettes
na indústria
alimentar:
poderosos e doces!
Quando não tiverem onde
cair mortos, já sabem a que
porta bater. Estes primos
canadianos são podres de
ricos. Fica a sugestão.
MAIS ROQUETTES NO MUNDO
Franciscains de La Cordelle imbatíveis na oração
Au milieu, le frère Gilles CAVELLEC est le
Gardien, c’est à dire le Responsable en
charge de ses Frères ; à sa gauche, le frère
Michel CAILLE fait office de secrétaire et
d’économe ; le frère Hugues ROQUETTE est
Vicaire, panetier et vaguemestre.
«Tal como Pessoa, Roquette que é Roquette torna-se espirituoso ao
1º copo de absinto»
Team de Futebol Roquette
A nós ninguém chuta… nós é que chutamos! Olhem só esta equipa
de Roquettes fran-
ceses – Frères
Roquette – que
dominam o relvado.
E aqui, seus calões?
É de comandinho na
mão, não?
Bandidos!
Desde o I Encontro dos Roquettes, em 1984, passaram 26 anos. Como é natural, muitos já não estão connosco
mas permanecerão para sempre na nossa memória. Uma palavra especial para a nossa querida decana, Mariana
Holtreman Roquette, que com os seus gloriosos 98 anos nos deixou a tão pouco tempo deste Encontro. Por outro
lado, muitos outros nasceram entretanto. A prová-lo, as quase 100 crianças inscritas no Encontro deste ano.
Contamos com elas para perpetuar o espírito da Família!
Apoios:
ã
Agradecimentos:
Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, Paróquia de Salvaterra de Magos, Equipa da Uzina, Equipa da B&G.
Este Jornal encontra-se no site www.familiaroquette.com para impressão
É importante manter o contacto e pas-sar o testemunho!
Para encomendar as fotografias
e/ou o filme da festa: