a voz da rainha - edição de julho

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A VOZ DA RAINHA INFORMATIVO MENSAL DA PARÓQUIA RAINHA SANTA ISABEL Edição 36 - Julho de 2015 Paróquia Rainha Santa Isabel comemora 53 anos de história Festa da padroeira terá novidades esse ano, um novo quadro da padroeira e jornal paroquial reformulado No dia 5 de julho, a paróquia Rainha Santa Isabel comem- ora a festa da padroeira. E esse ano têm novidades, além da tradicional bacalhoada, terá a apresentação e ben- ção do novo quadro da Rainha Santa Isabel e a dis- tribuição do jornal “A Voz da Rainha”, que está de cara nova. A paróquia Rainha Santa Isabel começou em uma simples capela inaugurada em 17 de dezembro, de 1961. As famílias que mora- vam nos bairros de Vila Célia e Vila Bandeirantes, localizados à margem direita do Ribeirão Mandaqui, pertencente ao Dis- trito da Casa Verde, precisavam fazer longas caminhadas para parcipar da santa missa aos domingos, dirigindo-se a uma das duas igrejas mais próximas: Santo Antônio do Limão e N. S. das Dores. Mas logo perceberam que podiam unir forças e construir uma sede para congregar a comunidade que estava se formando. Foi criada, então, uma comissão responsável para planejar os novos passos para o projeto da capela. A comissão era for- mada por moradores do bairro: Evaristo Costa Monteiro, Wal- domiro Rossi, José Silva Cravo, Raul de Medeiros, Antônio Alon- so Gomes e Rinaldo Montagna. E assim, começou a história da Paróquia Rainha Santa Isabel. Connuação na página 4. Pirmeira capela da Rainha Santa Isabel inaugurada em 17 de dezembro, em 1961. (Arquivo) Semana da família PÁG.8 acontecerá em agosto Data da Páscoa pode ser mudada para aproximar católicos Pe. Paulo H. Gozzi estreia sua nova coluna “Palavra amiga”. PÁG.7 PÁG.7

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Informativo mensal da Pascom da Paróquia Rainha Santa Isabel: Rua Elias Gannam, 331 Comentários e sugestões: tel.: 3857-5051 e e-mail [email protected]

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A VOZ DA RAINHAINFORMATIVO MENSAL DA PARÓQUIA RAINHA SANTA ISABEL

Edição 36 - Julho de 2015

Paróquia Rainha Santa Isabel comemora 53 anos de história

Festa da padroeira terá novidades esse ano, um novo quadro da padroeira e jornal paroquial reformulado

No dia 5 de julho, a paróquia Rainha Santa Isabel comem-ora a festa da padroeira. E esse ano têm novidades, além da tradicional bacalhoada, terá a apresentação e ben-ção do novo quadro da Rainha Santa Isabel e a dis-tribuição do jornal “A Voz da Rainha”, que está de cara nova.A paróquia Rainha Santa Isabel começou em uma simples capela inaugurada em 17 de dezembro, de 1961. As famílias que mora-vam nos bairros de Vila Célia e Vila Bandeirantes, localizados à margem direita do Ribeirão Mandaqui, pertencente ao Dis-trito da Casa Verde, precisavam fazer longas caminhadas para

participar da santa missa aos domingos, dirigindo-se a uma das duas igrejas mais próximas: Santo Antônio do Limão e N. S. das Dores. Mas logo perceberam que podiam unir forças e construir uma sede para congregar a comunidade que estava se formando.Foi criada, então, uma comissão responsável para planejar os novos passos para o projeto da capela. A comissão era for-mada por moradores do bairro: Evaristo Costa Monteiro, Wal-domiro Rossi, José Silva Cravo, Raul de Medeiros, Antônio Alon-so Gomes e Rinaldo Montagna. E assim, começou a história da Paróquia Rainha Santa Isabel. Continuação na página 4.

Pirmeira capela da Rainha Santa Isabel inaugurada em 17 de dezembro, em 1961. (Arquivo)

Semana da família

PÁG.8

aconteceráem agosto

Data da Páscoa pode ser mudada para aproximar católicos

Pe. Paulo H. Gozzi estreia sua nova coluna “Palavra amiga”. PÁG.7PÁG.7

A VOZ DA RAINHAEDITORIAL

CelebraçõesDomingo: 8h, 10h e 18h

Terça e Quinta: 7hSexta: 20h

Sábado: 16h

SecretariaTerça à sexta das 8h30 às 17h30

(fechada para almoço das 12h às 14h)Sábado das 8h30 às 12h

Confissões Todos os sábados a partir das 14h30

Batizado1° fim de semana do mês: curso no

sábado às 19h30 e batismo domingo na missa das 10h a

cada dois mesesInformações na Secretaria Paroquial

Pré-Catequese e CatequeseSábado às 14h

CrismaDomingo às 8h

Clube da melhor idade Aconchego da Casa Verde

Terça e quinta às 14h

Grupo de oração Santa Mônica Quarta ás 20h

Grupo de oração Sagrado Coração de Jesus

Sexta às 14h30

Apostolado da oraçãoMissa toda 1° sexta-feira do mês às 20h

e após hora santa

Oficina Santa RitaQuinta às 14h

Legião de MariaQuarta às 15h

Estudos BíblicosSegunda às 20h

Pastoral da CriançaDia da celebração da Vida

última quarta do mês às 10h

Pastoral SocialAtendimento – terça às 14h

Trazer os alimentos para doação no 1° domingo do mês nas missas

Pastoral da JuventudeReuniões todos os domingos

após a missa das 10h

CRADSexta às 20h

Missa da família – Pastoral Familiar Todo último domingo do mês às 18h

comunidade e conta novidades so-bre a igreja. Nosso objetivo é contar boas histórias e mostrar que existem pes-soas que fazem a diferença na vida do próximo. Mais que uma estreia, com essa edição realizamos um sonho, colocamos nas mãos do leitor um jornal com informações relevantes e interessantes, e você leitor poderá participar das próximas edições. En-tre em contato por e-mail com sug-estões de pauta e envie sua opinião sobre o novo formato. Vamos ana-lisar e escolher as pautas mais rel-evantes para publicar.

Então chega mais e boa leitura!

O jornal A Voz da Rainha é um boletim informativo que vai compar-tilhar opinião e também atualidades com você leitor. Na edição de julho, entrevistamos a artista que fez a restauração do quadro da padroe-ira Rainha Santa Isabel. Mostramos o que mudou na pintura do quadro, explicando o passo a passo da pintu-ra. Além do visual novo, o jornal tem novas editorias, dentre elas Mi-tos e Verdades, onde investigamos a veracidade das notícias compar-tilhadas na internet. A coluna Pala-vra Amiga, é um espaço onde o Pe. Paulo Homero Gozzi conversa com a

A VOZ DA RAINHA

Responsável: Pe. Paulo Homero Gozzi

Coordenadoras da Pastoral da comunicação: Priscila Theodoro e Alessandra Moreira

Editor e jornalista: Geraldo Campos

Equipe Pastoral da comunicação:Fanny Amor Divino e João Henrique

Endereço da Paróquia Rainha Santa Isabel: Rua Elias Gannam, 331

Comentários e sugestões: tel.: 3857-5051 e e-mail [email protected]

acebook:

Grupo-Paróquia Rainha Santa Isabel

Exped iente

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A VOZ DA RAINHA ENTREVISTA

A arte pode transformar você

Denise Zerbinatti, é o nome da restau-radora e artista plástica que recebeu a missão de refazer a pintura do quadro da Rainha Santa Isabel. A restauradora é paulistana, tem 35 anos, mãe do Luiz Felipe, 9, e reside da zona norte de São Paulo. A reinauguração do quadro será no dia da festa da padroeira, 5 de julho. Convidamos a Denise para um bate-pa-po na igreja com o objetivo de conhec-er melhor o seu trabalho e detalhes da restauração do quadro, confira a seguir.

A VOZ DA RAINHA - Quando você começou na profissão, e quais cursos você fez para aperfeiçoar suas técnicas?Denise - Eu comecei profissionalmente com 17 anos, nunca fiz curso de artes ou desenho, é um dom e ainda é repassado pela genética (risos). Meu filho já desen-ha mangá e grafites, diferente do que eu faço, mas eu ensino as técnicas de som-breado. Não posso esquecer de contar que os meus primeiros passos no mun-do das artes foram dados aqui (na Igreja Rainha Sana Isabel). Eu trabalhei durante dez anos com o Padre João Luiz, que é ar-tista plástico e foi meu mentor.

Como surgiu o convite para fazer a res-tauração?O Pe. Paulo (pároco da igreja Rainha San-ta Isabel) já conhecia o meu trabalho, eu fiz a folheação a ouro do altar, além dos trabalhos que realizei com o Pe. João Luiz. Ele (Pe. Paulo) estava interessado em refazer essa pintura desde de 2012, quando ele descobriu que a imagem que estava antes representava a Rainha Santa da Hungria, que era tia-avó de nossa pa-droeira.

Quando você iniciou e qual estilo você adotou para esse trabalho?Eu comecei em outubro de 2014, de se-gunda à sexta-feira. Os traços e a pintura são suaves e delicados.

O que significa para você pintar uma obra tão importante para a igreja?É um feito profissional e uma renovação espiritual, porque a Rainha Santa Isabel mostra caridade, em todos os sentidos, material e espiritual. Cheguei a reflexão de que fazer caridade material é fácil, e a espiritual?

Qual mensagem você pretende passar com a sua obra?As pessoas precisam ver na pintura, não só o lado profissional, mas também o espiritual, espero que as pessoas reflitam sobre a caridade que é um dos maiores exemplos de nossa Padroeira.

Como foi o processo da pintura?Primeiro eu fiz a limpeza do quadro com água destilada. Na sequência eu sepa-rei em quatro partes, céu, vegetação e castelo, personagens e por último as flo-res típicas de Portugal.

Qual parte do desenho foi mais compli-cado de finalizar?Pintar nunca é difícil, é trabalhoso, mas a parte mais delicada foi o rosto da Rainha, conseguir expressar uma alma angelical e caridosa.

Qual é o poder das artes na formação das pessoas?Acho que falta inspiração nas pessoas. As crianças já na escola precisam ter incen-tivo para produzir artesanato, desenhos e outros trabalhos artísticos. Atravéz das artes as pessoas podem enxergar as coi-sas de outra maneira.

Em uma lista com quatro objetivos, quais seriam os seus?

1. Continuar restaurando.

2. Fazer parte de uma equipe de restau-

radores.

3. Ajudar financeiramente a minha

família

4. Ter um quadro exposto na Pinacoteca

do Estado de São Paulo.

Uma palavra que define o seu trabal-ho?Podem ser duas? Amor e doação.

Entre em contato com Denise Zerbin-atti:Denise Zerbinatti ArtContato: (11) 95966-4535Facebook: Denise Zerbinatti Art

Restauradora fala sobre como a arte mudou a sua vida profissional e espiritual

“As pessoas precisam ver na pintura, não só o lado profissional, mas também o espiritual”

Restauradora Denise Zerbinatti. (Foto: equipe AVR)

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A VOZ DA RAINHAILUSTRADA

Antes e depois do quadro reformado

DepoisAntesA imagem que estava antes repre-sentava a Rainha Santa da Hungria, que era tia-avó de nossa padroeira.

O novo quadro têm a imagem da Rainha Santa Isabel de Portugal, o Castelo de Leiria e uma vegetação reformulada.

O quadro da Rainha Santa Isabel de Portugal, é inspirado no milagre das rosas, quando a Rainha saiu do Castelo do Sabugal para distribuir pães aos pobres. Surpreendida por seu esposo, D. Dinis, que não autorizava a cari-dade, ela disse que carregava rosas, e expôs então o conteúdo do regaço do seu vestido e nele havia rosas, ao invés dos pães que ocultara. A obra também traz o Castelo de Leiria, de Portugal, e personagens que recebem a caridade da Santa.

O rosto ficou com uma expressão mais suave, e a coroa ganhou um novo estilo minimalista.

Na pintura anterior não tinha o Castelo de Leiria, onde a Rainha Santa Isa-bel morou por muitos anos.

A pintura também gan-hou um povoado e um rio.

Com as mudanças na vegetação, o quadro ganhou flores típicas de Portugal. Flores de fei-joa, murta, dálias e fré-sias.

Entenda o que mudou no quadro

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A VOZ DA RAINHA CAPA

5 3 a n o s d e h i s t ó r i a

Com 53 anos de história, a paróquia recebeu o título de Rainha Santa Isabel em 2 de outubro, de 1967, durante a cel-ebração Eucaristia presidida por D. Paulo Evaristo Arns, na época, era Bispo auxil-iar da Região Santana, representando o Arcebispo de São Paulo, Cardeal Dom Ag-nello Rossi. O primeiro pároco foi o catarinense Pe. Jacó Feldhau, e passaram mais cinco

padres que antecederam o atual. Pe. Mi-chael Caheny, Paulo Francisco Santana, Thomas Fritsch, João Luís Miqueletti e o sexto pároco, Pe. Jesus Andrade da Silva. O sétimo e atual pároco foi mem-bro da Congregação dos Padres Sacra-mentinos, o paulistano Pe. Paulo Homero Gozzi, empossado por D. Joaquim Justino Carreiro, bispo regional, no domingo, 30 de abril de 2006.

Atualmente A festa da Padroeira, Rainha Santa Isabel, é celebrada na data litúrgica de 4 de julho de cada ano ou no domingo seguinte, para facilitar a participação, com tríduo preparatório, Solene Eucaris-tia, Procissão com a imagem pelas ruas do bairro, bênção e distribuição dos sím-bolos que representam o amor da rainha santa pelos pobres e sua incansável luta pela paz: rosas vermelhas e pãezinhos. Tornou-se também tradição oferecer logo após, na hora do almoço, uma ba-calhoada à moda portuguesa. O Pe. Paulo Homero faz uma re-flexão sobre como a padroeira pode contribuir na vida da comunidade, “Uma comunidade colocada sob a proteção espiritual de uma santa como a Rainha Isabel, deve ser como ela foi, sair do seu mundo interior e ir ao encontro do pequeno e do pobre.”. A festa que ocupa o segundo lu-gar em importância é a Quermesse, ao longo do mês de junho, e cria um clima de alegre confraternização, união da co-munidade tornando-se uma preparação para a festa da padroeira. As contribuições da comunidade durante as festividades servem para a preservação e manutenção da igreja e realização dos seus projetos sociais.

Festa da padroeira da paróquia Rainha Santa IsabelHorário: 10hLocal: Rua Elias Gannam, 331 – Casa VerdeInformações: 3857-5051

Fachada da paróquia Rainha Santa Isabel (Divulgação).

Registros de momentos importantes da paróquia

Casamento Eugenio Tuca e Rosa, 5 de março, de 1983.

Casamento realizada na capela, mas não foi encontrado nos registros o nome do casal e a data.

Encenação da peça “Vida e Morte de Santa Isa-bel”, 20 de maio, de 1961.

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A VOZ DA RAINHAMITOS E VERDADES

Mito ou verdade?

A velocidade com que as infor-mações circulam entre as pessoas, prin-cipalmente entre os usuários da inter-net, pode ser algo positivo, se o uso for consciente e responsável, ou prejudicial, se simplesmente compartilhamos com outros usuários sem qualquer critério ou pesquisa. As notícias distribuídas em apli-cativos de mensagens instantâneas, por exemplo, WhatsApp, Viber, Messenger, entre outros, onde os usuários repassam informações sem checar a autenticidade ou a fonte, em alguns casos ganham re-percussão inesperada na web. A cada edição falaremos de um MITO e para que o objetivo seja alcança-do é indispensável a participação da co-munidade. Se você ouvir ou ler algo rela-cionado ao catolicismo e desejar alertar sobre isso, entre em contato atravéz dos

telefones ou e-mail que está no expedi-ente do informativo ou sinta-se a von-tade para abordar um dos membros do jornal nas missas. Esta coluna tem o objetivo de ajudar nossa comunidade a esclarecer o que são mitos ou verdades atribuí-dos à Santa Igreja. Nesta edição vamos falar sobre o aniversário da aparição da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Recentemente uma mensagem chamou a nossa atenção: “Hoje é o an-iversário de 94, 90, 190, 280 anos de aparição da imagem de N. S. Aparecida... Faça um pedido seguido de oração e re-passe para 12, 9, 7, 20 pessoas, e verá o que acontecerá em tantos dias, sema-nas, minutos e etc.”, a cada semana o texto traz uma data de aniversário difer-ente.

Investigação Não há uma data exata para a aparição. Os historiadores relatam que pescadores encontraram as partes da im-agem, primeiramente o tronco, depois a cabeça, no ano de 1717, mas o dia não foi identificado. Em 1954, a Santa Sé fixou o dia 12 de outubro, como data comemorativa de Nossa Senhora Aparecida, mas o dia não é apontado como dia da aparição. Se a imagem foi encontrada em 1717, o jubileu de 300 anos será comem-orado em 2017. Segundo informações do site institucional, em 2014, deu-se o triênio preparatório dos 300 anos. Portanto, a mensagem compartil-hada é MITO!

Fontes: Administração do Santuário Nacional Nossa Senhora Aparecida e portal A12.

Da redação

A Voz da Rainha está de cara nova A partir de julho, você verá o in-formativo mensal “A Voz Da Rainha” com novidades e de cara nova. O logo foi refor-mulado e novas editorias foram criadas, dentre elas: entrevista, que trará sempre bate-papo com pessoas que desenvolvem trabalhos interessantes, a coluna Palavra

amiga, onde o Pe. Paulo Homero Gozzi conversa com a comunidade sobre infor-mações importantes da igreja, entre out-ras editorias distribuías em oito páginas. O primeiro jornal da paróquia Rainha Santa Isabel começou em 4 de ju-lho, no ano 2000, com a coordenação do

Pe. João Luiz Miqueletti. O jornal chama-va-se “Integração” e tinha quatro pági-nas. Recentemente o jornal foi retoma-do sob os cuidados do Pe. Paulo H. Gozzi, com um novo nome “A Voz Da Rainha”. Confira a seguir a evolução do jornal.

Edição do jornal Integração, 4 de julho, do ano 2000.

Edição do jornal A Voz da Rainha, 5 de junho, de 2015.

Edição do jornal A Voz da Rainha, 5 de julho, de 2015.

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A VOZ DA RAINHA PALAVRA AMIGA

C o m u n h ã o

Quando os bispos aprovaram a co-munhão na mão, eu estava lá, pois era as-sessor da CNBB. Foi durante a Assembleia Geral de Itaici, em abril de 1975. Assisti todo o debate e a aprovação foi quase unânime. O argumento principal a favor era que o fiel deve ser tratado com res-peito e como adulto, não mais recebendo o alimento espiritual na boca, como se fosse criancinha. O argumento contra di-zia que as pessoas ficariam chocadas com tal imposição. O costume tradicional, não muito antigo por sinal, seria quebrado e não haveria mais respeito para com a eu-caristia. Assim, para ajudar pessoas com dificuldade de adaptação, principalmente idosas, foi dada a liberdade das duas for-mas. Insistiu-se muito, porém, que hou-vesse formação para reeducar os fiéis no novo sistema, mais condizente com a ren-ovação teológica e litúrgica da Eucaristia. Bem antes, ao reformar as igrejas, foi eliminada a mesa de comunhão, onde se podia ajoelhar comodamente apoian-do as mãos. Agora só se comunga de pé. Comunhão na boca só para pessoas com deficiência física ou com criança no colo. Passados quarenta anos, o antigo costume já deveria ter desaparecido por completo, supondo que se tenha feito uma boa e am-pla catequese para as novas gerações.

Será que isso foi feito? Hoje estão aparecendo grupos tradi-cionalistas que rejeitam qualquer reno-vação. São extremistas radicais, desobedi-entes e rebeldes, querendo impor o retorno das práticas anteriores à reforma litúrgica. Não só exigem a comunhão na boca, mas também querem que seja de joelhos. Dizem que têm “direito”. O momento da comun-hão acaba virando um pandemônio, cada um fazendo o que bem entende – na mão, na boca, ajoelhando-se e dando coice em quem vem atrás – demonstrando anarquia completa, que deixa o ministro atordoado, sem saber como agir. Membros da Cúria Romana, domi-nada por conservadores, que nunca en-goliram as mudanças, vivem emitindo normas para forçar o retrocesso na litur-gia, apoiando esses grupos retrógrados. Por exemplo, já que não podem proibir a comunhão na mão e nem nas duas espé-cies, querem que, neste caso, seja dada na boca. Isso é que é desrespeito. O min-istro entrega o pão sagrado e o fiel decide se molha ou não no vinho eucarístico, pois, alguns têm problema de saúde, im-pedidos de ingerir qualquer quantidade de álcool. Não é só por causa de alcoolis-mo, mas também pode ser algum outro problema do organismo.

A atitude isolada demonstra que a pessoa é excêntrica, exibicionista e indi-vidualista. Sendo diferente, está afirmando que só ela está certa e todos os outros estão errados. Julga-se no direito de fazer o que quer. Assim, o ministro também tem o dire-ito de negar-lhe a comunhão. Ela não está em comunhão com a assembleia. Está des-ligada dos irmãos, é presunçosa e anárqui-ca. Uma comunidade bem organizada manifesta unidade durante a celebração. A beleza da Liturgia está na unanimidade dos gestos coletivos, para que todos estejam concentrados em sublime paz e harmonia, nesse momento tão sagrado da plena e envolvente comunhão com Deus e com os irmãos.

Pe. Paulo H. GozziPároco da igreja Rainha Santa Isabel

na mão

Papa Francisco mudará a data da celebração da Páscoa

O Papa Francisco, durante o III Re-tiro Mundial para Padres que aconteceu no dia 13 de junho, em Roma, falou sobre sua intenção de fixar a data da Páscoa. Assim, todos os que seguem Jesus pode-riam comemorar juntos. Desde Paulo VI (1963-1978), a Ig-reja Católica está disposta a estabelecer uma data fixa e renunciar à dependência da lua cheia da primavera europeia. Na Basílica de São João de Latrão,

catedral de Roma, o Papa disse: “A solução mais definitiva seria uma data fixa, por ex-emplo, imaginemos o segundo domingo de abril”. Francisco disse que a situação atual é um escândalo: “Quando o seu Cristo res-suscita? O meu, hoje, o seu, na próxima semana”, ironizou. Ele está tendo contatos com os Patriarcas Bartolomeu de Constan-tinopla e Cirilo de Moscou, para chegar a um entendimento. A Páscoa é a primeira e maior festa

cristã. Já no Concílio de Nicéia, em 325, é indicado o primeiro domingo depois da lua cheia que se segue ao equinócio de prima-vera, entre 22 de março e 25 de Abril. Mas nós usamos o Calendário Gregoriano, intro-duzido em 1582, por Gregório XIII e os Or-todoxos ainda usam o Calendário Juliano, criado em 45 A.C. pelo imperador Júlio César, e por isso a data para eles é entre 4 de abril e 8 de maio.Fonte: Casa da Reconciliação, 15/6/15.

7

A VOZ DA RAINHAGIRO NOTÍC IAS

Prezados,

A vida inteira nós ouvimos e repetimos que “o tempo de Deus é diferente do nosso”, “que Deus sabe o que faz” ou ainda “entregue nas mãos de Deus”. Pois bem, é tempo de colocar isso à prova. Você já parou para pensar quan-tas ameaças a “família” (sua, minha, dos amigos, dos colegas de trabalho) têm sofrido ultimamente? As famílias estão sofrendo um atentado atrás do outro, influências negativas de todos os lados. Porque? Numa última análise, as famíl-ias têm se afastado de Deus e, conse-quentemente uns dos outros. Como vocês sabem, a Pastoral Fa-miliar é a “caçulinha” de nossa paróquia. Depois de muita persistência começa-mos uma caminhada que, se Deus per-mitir, será longa e proporcionará a toda a comunidade momentos de partilha e de muito aprendizado em conjunto. Então gostaria de convidar você e sua família para participar dos even-tos que estamos preparando com muito carinho para a “SEMANA NACIONAL DA FAMILIA - CNBB”. E é toda a família mes-mo, do vovô e da vovó, até a criançada. Não se preocupe, haverá atividade para todo mundo. As crianças terão o acom-panhamento de monitores, caso seja necessário, então, não tem desculpa, hein? Não vamos perder esta oportu-nidade. Contamos com sua presença. Confira a programação.

Programação:

Dia 08/08 (sábado) - 12hs - Catedral da Sé, Celebração de Abertura

Dia 09/08 (domingo) - 8hs, 10hs e 18hs - Celebrações do Dia dos Pais na Paróquia

Dia 12/08 (quarta-feira) - 20hs na Paróquia - Os Desafios da Familia Cristã

Dia 14/08 (sexta-feira) - 20hs na Paróquia - Família Lugar do Perdão e da Paz

Dia 16/08 (domingo) - 18hs - Missa de En-cerramento da Semana da Familia

Pastoral Familiar realizará semana da

famíliaConvite dos Coordenadores da Pastoral

Familiar, Carlos e Patricia.

Estar aqui é ajudar a construir um futuro melhor, afinal as crianças são o nosso futuro.

Precisamos de voluntários e ficaremos muito felizes com a sua presença, venha fazer uma

experiência.

Aos dizimistas,

aniversariantes

de nascimento

e casamento no

mês de julho.

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AGOSTO: Dias 06 e 20 SETEMBRO: Dias 03 e 17 OUTUBRO: Dias 08 e 22 NOVEMBRO: Dias 12 e 26 CRISMA : 06/12/2015 (domingo) às 09h na Paróquia São Luiz Gonzaga

CALENDÁRIO CATEQUESE ADULTOS