À volta das letras

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À volta das LETRAS 6ºA - 2010/2011

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Textos escritos pelos alunos na disciplina de Língua Portuguesa no ano lectivode 2010/2011

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À volta das LETRAS

6ºA - 2010/2011

AS FÉRIAS Era uma vez um menino chamado António e, num certo dia de Verão, os pais

decidiram ir aos Estados Unidos da América. No dia seguinte apanharam o avião e

foram.

A viagem demorou 3 horas e o António estava a ficar cada vez mais excitado,

pois queria conhecer coisas novas. Quando saíram do avião instalaram-se num

hotel, mas como já era de noite esperaram pelo dia seguinte.

A noite passou, saíram do hotel e foram à praia porque o sítio onde estavam era

Miami, as águas eram quentes. Divertiram-se muito.

Depois de saírem da praia, foram conhecer vários sítios, o António viu vários

autores de livros famosos que lhe deram um autógrafo. À noite foram jantar fora, no

final do jantar comeram um gelado e voltaram para o hotel.

No último dia, o António, de manhã, viu televisão e aprendeu palavras novas,

depois foram para a praia e passaram lá o dia.

No final da tarde foram-se embora, apanharam o avião e voltaram para Portugal.

António Nunes 6ºA Nº5

Como seria bom poder voar

No outro dia, estava a passar de carro

com os meus pais e com a minha irmã

pela Ponte 25 de Abril e vi um avião, logo

a seguir uma gaivota e comecei a imaginar

como seria bom puder voar. Não se sabe

ao certo o destino daquele avião ou

pássaro, apenas se sabe que voa. Voar

deve ser maravilhoso!

Pairar por cima do mar e oceanos e ver os países com uma vista magnífica.

Campos verdes, lagos e lagoas, árvores, casas, estádios, carros ... ahh, tudo em

ponto pequeno, como aquelas miniaturas de lego que as crianças tanto gostam de

fazer.

Muitas das pessoas que iam naquele avião (cujo destino não se sabe)

provavelmente iam de férias, outras em trabalho e outras ainda regressavam a casa.

Se existissem pessoas para ir de férias, como não sabemos o seu destino, podemos

pensar que iriam desfrutar de praias exóticas, florestas tropicais, escaladas, ver uma

diferente maneira de viver...

Se voássemos poderíamos também aprender mais facilmente, porque nas

viagens que fazíamos com mais facilidade, traríamos sempre connosco algo que

aprendemos no local que visitamos. Poderíamos aprender a surfar, a esquiar, escalar,

cozinhar...

Nunca se sabe o destino de uma pessoa na vida, pode ser que daqui a uns

milhões de anos os cientistas inventem uma fórmula para aprender a voar...

Laura Costa

6ºA, Nº20

O Natal Era uma vez um menino chamado João. Era um menino pobre e os pais

não lhe ligavam muito, porque tinha um irmão mais pequeno.

Certo dia, os pais abandonaram-no, pois não queriam ter dois filhos.

Abandonaram-no no dia 24 de Dezembro, de manhã ao pé de um caixote do lixo.

Ele ficou muito triste por os pais o terem abandonado na véspera de Natal.

- Uu…Uu…- soluçava o João a chorar - Estou com fome e com frio, quero

ir para casa!

Ele andou, andou… estava perdido.

Uma senhora viu-o e acolheu-o. Passou o Natal em casa da senhora, mas

sentia-se mal.

Então decidiu ir procurar a família. Passado 1 dia…passado 2 dias…

finalmente encontrou a sua casa. Ao chegar lá foi bater à porta, mas a família não

o reconheceu.

O menino contou a sua história e todos ficaram a chorar e, no final da sua

narrativa, o João desmascarou-se. Quando os pais o viram ficaram tão contentes

que até fizeram uma festa.

Deram-lhe as prendas todas que ele

queria. Ficaram todos felizes e nunca mais o

deixaram de parte.

Beatriz Peng, 6ºA, Nº7

Portimão, 6 de Abril de 2011

Querida Clara,

Gostei muito da carta que tu me enviaste, estava fantástica!

Hoje faltei a algumas aulas porque estava doente. Para não ficar muitas horas sentada no

sofá sem fazer nada, fui estudar História.

Ontem o dia foi muito especial, porque a minha irmã e a minha mãe faziam anos. Convidei

os meus primos, a minha tia e o meu avô para virem jantar para celebrarmos o aniversário.

A minha irmã recebeu um relógio, um casaco de malha, 2 pares de brincos e uns ténis

“vans”.

A minha mãe recebeu 2 camisolas da Zara, 1 par de sapatos Zilian, um ramo de flores, uma

máquina Nespresso e 1 par de brincos. Gostei muito do dia!

Ah! Mas ainda não te contei tudo o que aconteceu hoje! Continuando…

Só fui a uma aula. Às 14:10 fui à aula de História porque era teste e eu não podia faltar. O

teste foi muito fácil. Só tinha uma página frente e verso.

Às 15:30 fui para a equitação. Desta vez, pude escolher o cavalo que queria montar. As

hipóteses eram: o Catatau, o Zé-zé ou o Pirolito. Eu escolhi o Catatau. Fomos dar um passeio

pela quinta. Andei a passo e a trote. Vi muitos pássaros, papagaios, cavalos, póneis, coelhos,

bambis, ovelhas, cabras… Adorei! Espero repetir esta aventura fantástica!

Escreve em breve!

Carolina

Ana Carolina Azevedo, 6ºA , Nº2

O Aviãozinho de papel

Era uma vez um jovem chamado

Carlos que sonhava ser aviador. Fazia

muitos aviões de papel, mas nenhum

voava tanto como o aviãozinho. De todos

os aviões de papel aquele era o mais

rápido.

Na sua aldeia organizaram um

campeonato de corridas de aviões de papel. O Carlos chegou à final com o Totó

da aldeia, o José. Ele tinha um avião com foguetes para ir muito rápido.

Na partida dos aviões, um dos foguetes do avião do José queimou o avião

do Carlos, por isso o júri do campeonato decidiu que ele tinha cinco minutos para

arranjar outro avião. O Carlos não queria acreditar, ele não tinha nenhum avião

tão rápido como aquele.

O Carlos estava a chorar num banco quando apareceu um velho que lhe

dá uma folha de papel e lhe diz para ele fazer um avião e ir para a corrida. O

Carlos lá fez o avião e foi rapidamente para a corrida. O que ele não sabia era

que aquela folha era mágica.

Na partida, o avião do Carlos começou a brilhar e voou com tanta

velocidade que dificilmente se avistava.

O Carlos ganhou e estava muito contente pois aquele avião era o seu

aviãozinho de papel.

Afonso Soares Nº1 6ºA 12/05/2011

A Casa Na casa existe

Uma sala para a vizinha.

Mas a gente não resiste

É aos chocolates da cozinha.

Um escritório para trabalhar

Um quarto para dormir

Um jardim para brincar,

Pular, saltar e divertir.

Na sala de jantar, eu posso comer

Na mobília não posso mexer.

No sotão posso jogar

Tem belos jogos, podes crer!

Lá na salinha de estar

Posso ler, estudar e descansar.

Eu arranjo-me na casa de banho

Tomo banho na banheira.

Ai que pena que eu tenho

Não ter dinheiro na carteira.

Na marquise trata-se da roupa

Lava-se, seca-se e passa-se a ferro.

Vamos lá ver se a gente poupa

A sujidade, um grande erro.

E esta é a casinha

Que está lá bem no alto.

E este é o meu poema,

Sobre a casinha do Sr.Culto. Constança Elias nº8 6ºA

UMA SEMANA

Moro em Oeiras à beira mar

Uma terra muito bela

Gosto de ir para o paredão passear

Levo o meu cão pela trela

De manhã ao levantar

Antes do banho tomar

Abro as janelas do quarto

Para o mar avistar

Que bom este cheiro

De brisa matinal

Vou já para a escola

Não me quero portar mal

Na escola vou aprender

E os intervalos aproveitar

Tenho muito que ler

Para um Bom poder ganhar

Todas as terças e quintas

Rugby vou treinar

Tenho que ir para Cascais

Depois de estudar

Todos os fins de semana vou jogar

E em torneios participar

A minha posição é pilar

E todos eu vou placar!

Duarte Conde, 6ºA,Nº10

POEMA DO DIA DO PAI

Pai, és um brincalhão

E eu tenho muita sorte,

Porque és um amigão

E fazes sentir-me forte.

Pai, para mim és especial

E trazes-me muita felicidade,

Pois contigo nunca me sinto mal

E sem ti morro de saudade.

Pai, obrigado pele tua dedicação.

Sem ti, eu nunca existiria

E pobre do meu coração

Que nunca mais sorriria!

Pai, às vezes não me porto bem

E ficas triste comigo,

O teu sorriso viaja para além

Mas nunca deixas de ser meu amigo.

Guilherme Verschoor, 6º A, nº 17

No mundo da imaginação

Todos os dias na casa dos Santos, quando ninguém estava em casa ou

todos estavam a dormir, os objectos falavam uns com os outros.

Tinham muitas histórias para contar, sim porque os objectos viam as coisas

de forma diferente. Por exemplo, uma lâmpada via as coisas de cima, enquanto

uma borracha via tudo escuro, porque estava dentro de um estojo.

As conversas que interessavam a todos

eram as do telemóvel, porque ele ouvia a

conversa de um lado e do outro. Então,

quando ninguém estava em casa, todos

os objectos faziam uma roda para ouvir as

histórias do telemóvel.

Quando os donos chegavam a casa,

todos os objectos voltavam de novo para o

seu lugar, porque ninguém podia saber

que eles tinham vida. E isto acontecia

todos os dias.

Joana Ralão, 6ºA, nº19

O Mar

O mar é fantástico

O mar é amigo

O mar é mágico

O mar é divertido

Quando vou brincar para o mar

Só penso em nadar

Com peixes e algas

Que não param de me alegrar

O mar tem vida

O mar tem cor

Quando nado no mar

Esqueço a dor.

Francisco Madureira 6ºA nº11

AUTO-RETRATO

Eu sou a Margarida.

Sou muito querida.

Gosto de brincar

E de estudar.

Posso ter má nota.

mas não faço batota

Sei uma anedota

Onde entra uma bolota.

Tenho duas irmãs

Que gostam de avelãs

Uma é mais velhota

Mas ainda não é cota.

Chama – se Catarina

Gosta de ir à Marina

A Benedita

É muito pequenita

É bonitita

E tem uma bonita carita.

Eu gosto de minha mãe

Não faz de mim refém

O meu pai é fofinho

E muito meu amiguinho.

Margarida Marques ,6ºA Nº 22

Natal

É natal,

Está a nevar,

Nada está mal,

Vamos festejar.

Lá vem o azevinho,

E as prendas de Natal,

Nesta festa bebe-se vinho,

Não há nada igual.

A arvore está enfeitada,

Com muitas bolas e fitinhas,

De cores bem animadas,

E cintilantes luzinhas.

Na mesa o peru delicioso,

Mais o bolo-rei,

E o presépio luxuoso,

Com o menino Jesus nosso rei.

Mariana, 6 A

Outono

Os chinelos temos de deixar e as botas calçar

Últimos banhos de mar para aproveitar

Terminam as férias, temos que estudar

Ouvimos o vento a soprar

Noites frias e longas vão chegar

O Verão… temos de aguardar!

Ana Marta Diniz, 6ºA, nº4

O Mar

O mar Esbelto e azul Que navega em todo o lado Quer a Norte, quer a Sul. O mar Encanto e maravilhas tem Que vão de uma ponta do mundo, Até Belém. O mar Que reflecte as estrelas nas suas águas, Quer mostrar que chora, Quer mostrar as suas mágoas. O mar Que tem muita curiosidade Consegue ver tudo, Menos o que está no meio da cidade. E este poema que chegou ao fim, Mostra como é O mar… o mar… E … o mar.

Pedro

Uma viagem à biblioteca

Eram 11 horas da manhã e a Flora acordou feliz, o que era estranho porque

normalmente ela refilava muito. Naquele dia, ela ia à biblioteca pela primeira vez e

estava muito feliz porque ouvira muitas coisas interessantes sobre a biblioteca.

A biblioteca ficava muito longe da sua casa, por isso, durante o caminho, a

Flora ficou a pensar como seria quando chegasse lá. Seria preciso um cartão

especial? A Flora estava a pensar nisto e em muitas outras coisas deste género.

Quando chegou à biblioteca ficou muito surpreendida. Não era nada do que ela

tinha imaginado e ficou muito decepcionada. A mãe perguntou-lhe o que se

passava e ela disse a verdade. Então a Flora e a mãe falaram e a menina

percebeu, então, que a biblioteca era para ler e estudar e não para brincar.

Desde esse dia, a Flora começou a gostar da biblioteca.

Teresa Lagariço 6ºA nº28