Seja bem-vindo à exposiçãoem homenagem aos 20 anos

do Instituto Coca-Cola Brasil.

Ao longo de nossa trajetóriaajudamos a transformar

a vida de mais de 300 milpessoas espalhadas pelo país.

Percorra os tecidos e conheça20 relatos de pessoas que fizeram,

e ainda fazem, parte da nossahistória e que são fundamentaispara cumprirmos nossa missão

de promover a transformaçãosocial em larga escala.

HISTÓRIASTRANSFORMADORAS

EXPOSIÇÃO

Trajetória marcada pelo compromisso

com a transformação social

O Instituto Coca-Cola Brasil (ICCB) chega

aos 20 anos com uma trajetória que nos

enche de orgulho: contribuir para mudar

vidas. E fazer isso em escala, de forma

inovadora, em uma instituição que nos

dá total liberdade, que nos oferece

páginas em branco para construir

o novo, significa muito.

Aspiramos ser tão relevantes para o mundo social quantoa Coca-Cola é para o mundo dos negócios. Por um lado,

sabemos que há muito a avançar em

relação às demandas sociais, no Brasil:

são 20 milhões de jovens em estado

de vulnerabilidade, 35 milhões de

pessoas sem acesso à água. Por outro,

quando falamos de escala qualificada,

vemos que os avanços

foram imensos. Os depoimentos

e histórias que você verá a seguir,

de pessoas beneficiadas pelas iniciativas

do Instituto, de conselheiros com

longa trajetória em políticas sociais,

de parceiros comprometidos e de uma

equipe competente e apaixonada,

ratificam a sensação de que estamos

no caminho certo. Temos muito o que

comemorar e também muito a fazer.

Os desafios são enormes, mas temos

garra e energia de sobra para seguir

em frente! Sigamos.

DANIELA REDONDO é Diretora Executiva do Instituto Coca-Cola Brasil.

DANIELA REDONDO

O Instituto Coca-Cola Brasil nasce e cresceimpulsionado pela força das parcerias e pelodesejo de transformar vidasLogo no seu nascimento, o Instituto Coca-Cola Brasil fezuma opção pela educação e o empoderamento de jovensem situação de vulnerabilidade. O ICCB cresceu, teceu uma rede de parceiros, aumentou seu leque de iniciativas, ganhou prêmios, sempre trabalhando com a juventude. Informação, capacitação e fortalecimento socioemocional, ao longo desse crescimento, foram poderosas ferramentas de transformação social. O Programa de Valorização dos Jovens, voltado para redução da evasão escolar, criado em 1999, em parceria com a ONG Centro de Cultura, Informação e Meio Ambiente (Cima) e com o governo; e o Educação Campeã, como Instituto Ayrton Senna, em 2009, são dois orgulhos da primeira década dessa história cheia de desafios. Outromarco importante foi o Programa Reciclou, Ganhou. Criado pela Coca-Cola Brasil em 1996, para estimular a reciclagem de embalagens entre crianças e adolescentes em escolas, o projeto foi integrado ao Instituto, em 2005. Nesse mesmo ano, o ICCB se tornou uma OSCIP (Organizaçãoda Sociedade Civil de Interesse Público). Em 2007, foicriado o Programa Água das Florestas, em parceria coma Fundação SOS Mata Atlântica, para a recuperação debacias hidrográficas. Na primeira década, toda a inteligência social do Instituto era feita em parceria com outrasinstituições, e a equipe era bem reduzida. O ano de 2008terminou com o prenúncio de uma grande virada, que você vai conhecer seguindo a exposição.

1999-2008TRANSFORMAÇÃO

SOCIAL NO DNA

Sustentabilidade e transformaçãoA criação do Instituto Coca-Cola Brasil,o reconhecimento por uma grande companhianacional de que ela deveria ter participação nasociedade, foi um grande momento. Quandoo Instituto foi formatado, em 1998, para estrearem 1999, ficou definido que 100% do investimento seria em educação. Neste começo, os programas eram sempre desenvolvidos por terceiros.E o Instituto foi buscar os melhores parceirosexternos. Entre eles, o Instituto Ayrton Senna,com quem foi realizado o Educação Campeã. Mais tarde, a Coca-Cola Brasil foi a primeira divisão da companhia no mundo a ser neutra em água, graças ao Água das Florestas. Era um projeto de reflorestamento de áreas que precisavam decobertura florestal, para possibilitar a melhoriade biodiversidade, a captura da água de chuvae a proteção dos mananciais. O programa, criado em parceria com a SOS Mata Atlântica, ganhouo reconhecimento da Clinton Global Initiative. Para mim, pessoalmente, comolegado do trabalho no Instituto, ficaa satisfação de ter me envolvido em um projeto que realmente provocava uma transformação positiva no país.E que ofereceu a possibilidade de me formare de adquirir um conhecimento que dificilmente poderia ter, não fosse esse apoio da companhia.

MARCO SIMÕES COELHO ocupava o cargo de Diretor de Relações Externas

na Coca-Cola Brasil quando o ICCB foi criado, em 1999. Nesta função, e depois como

Vice-Presidente de Comunicação e Sustentabilidade, liderou o Instituto até 2009.

MARCO SIMÕES

O ICCB desenvolve tecnologia social paraoperar seus próprios programas e o númerode funcionários dá um salto: de dois para 48O período entre 2009 e 2011 foi um divisor de águas na história do ICCB. A grande virada começou a ser esboçada quando a companhia criou o Coletivo Coca-Cola, projetode valor compartilhado voltado para empregabilidade dejovens no setor de varejo que migraria para o Instituto noano seguinte (2010). Como era um programa autoral – o primeiro que seria operado internamente e não por umainstituição parceira –, havia a necessidade de criar umaexpertise e construir uma tecnologia social. Para isso erapreciso aumentar a equipe. Entre 2010 e 2011 o número de funcionários do Instituto deu um salto: de duas pessoas para 48. O objetivo era abrir Coletivos pelo país, onde houvesse fabricantes da Coca-Cola. E eles acabaram mesmo semultiplicando e ampliando as temáticas. Em 2011, nasceuo Coletivo Artes voltado para a capacitação de artesãsde comunidades de baixa renda. Outros viriam. Novastransformações estavam para acontecer, como você vaiver a seguir.

2009-2011A HORA

DA VIRADA

O primeiro Coletivo A nossa sala na comunidade paulistana deBrasilândia foi a primeira do Coletivo no Brasil.Entre 2009 e 2013, atendíamos 60 jovens porbimestre, porque era nossa capacidade limite. Este ano, a ONG Mensageiros da Esperança está fazendo 21 anos, e o ICCB é um capítulo muitoimportante porque essa parceria foi um divisorde águas em nossa história. Éramos tão pequenos e desconhecidos! Nossa sala do Coletivo foiconstruída em quatro dias, de uma forma muitorápida e bacana. Em 2014, perdemos nossa casa alugada na Brasilândia por causa da fiadora. Fiquei sem chão. Chorei muito. Quando mudamos nossa sede para a Lapa, o Instituto apostounovamente em nós. Com a mudança, dobramos de 60 para 120 jovens atendidos. Por duas vezes, fomos escolhidos pelo ICCB e aprendemos que meta é importante, que empregabilidade tem que ser uma via mão dupla e que é preciso nivelar por cima. O processo de aprendizado do Coletivo, ao ouvir as instituições, fez com que essa parceriaperdurasse. O Instituto está sempreaberto ao diálogo, demonstrandoconfiança e respeito pelo trabalho das instituições que apoia. Fui eu quemdisse que o Coletivo ia sair daBrasilândia para o mundo.

VERONICA MACHADO é fundadora da ONG Mensageiros da Esperança. Formada

em Jornalismo e Sociologia, criou a instituição depois que seu irmão de 14 anos foi

assassinado. No enterro, fez a promessa de salvar a vida de dois jovens para repor

a do irmão e levar um pouco de esperança ao mundo.

VERÔNICA MACHADO

MARLENE COSTA é artesã da Reserva de Desenvolvimento Sustentável

Rio Negro, que foi uma das parceiras do Coletivo Artes e da Rede Asta.

Ela é também uma das fundadoras da comunidade Nossa Senhora

do Perpétuo Socorro, onde mora, em Iranduba, no Amazonas.

Artesanato e geração de rendaO Coletivo Artes foi uma iniciativa excelente!A parceria com o Instituto Coca-Cola e a Rede Astafoi muito boa para nós, artesãs. Tivemos ajuda de uma grande designer, Monica Carvalho, para abriros nossos horizontes. Todas as professorase orientadoras que vieram para cá foram muitoimportantes. Com elas, aprendemos a trabalhar de forma mais organizada, a valorizar nosso trabalho e colocar preço nas coisas. Quando você trabalha com as portas abertas, já sabendo que vai vender, é muito melhor. O comprometimento que criamos de ter que entregar encomendas foi um exemplo muito grande para a gente. As mulheres descobriram novostalentos: mexer com tecido, coletar sementes, tecer tapetes, entre tantos outros. Hoje a nossa loja é uma grande vitrine para as artesãs de cinco outras comunidades alémda nossa. Agora as mulheres têm o dinheiro delas e, com isso, têm mais voz dentro da família.

MARLENE COSTA

Paixão e empreendedorismoA Coca-Cola conseguiu e consegue, por meio do Instituto, fazer a diferença na vida de muitos jovens Brasil afora. Lembro de vários que passaram pelo Coletivo e hoje estão melhores, têm mais perspectivas, são mais seguros de si, por conta daexperiência que proporcionamos a eles. Isso, para mim, não tem preço. Sempre me perguntam o que me deu maisorgulho nesses 26 anos na empresa.Acabo sempre nesse lugar:no momento em que pude liderar um grupo de pessoas talentosas,apaixonadas, para, partindo do zero, traçar estratégias e planos que fizessema diferença na vida de pessoas.A paixão, o empreendedorismo, a ideia da parceria paraconstruir um mundo melhorestão no DNA do Instituto.Quando começamos a planejar queo Coletivo fosse pensado e operado pelo Instituto, a ideia era de que o ICCBpudesse se tornar tão importante parao mundo social quanto a Coca-Cola é para o mundo dos negócios. Quando olho para trás e vejo tudo o que o Institutoconseguiu fazer, acho que chegamoslá, em relevância. O Instituto é respeitado, tem qualidade e competênciareconhecidas por todos.

CLAUDIA LORENZO atual presidente da unidade de negócios da Coca-Cola na

Ásia (ASEAN Business Unit President). Há 11 anos, quando ocupava o cargo de

Diretora de Projetos Especiais, liderou o processo de criação do Coletivo Coca-Cola,

que deu origem ao Coletivo Jovem.

CLAUDIA LORENZO

Oportunidades nas comunidadesJá trabalhávamos com crianças e,depois, com adolescentes no Morrodos Macacos. Até que conhecemoso Instituto Coca-Cola, que davaoportunidade de primeiro emprego aos jovens, sempre muito abandonados. Foi feita uma sala do Coletivo bonita e bem ornamentada. Essa beleza atraía osjovens não só de nossa comunidade,mas de outras. Muitos deles foramtrabalhar no Sistema Coca-Cola e, até hoje, é uma coisa muito emotivalembrar dessa época. Além disso,tínhamos um grande desejo de ter um trabalho de meio ambiente e de tiraro lixo da comunidade. Tivemos o apoio da Coca e do Instituto, que comprouuma prensa grande e nos ajudoua construir um espaço de reciclagem, transformado em cooperativa. Eu, que nasci em comunidade e ainda vivo aqui, sempre tinha a visão de que as pessoas só apareciam em época de eleição.Na hora de ajudar, nãoencontrávamos muita gente.Encontramos isso no Instituto: eles não tinham receio de virna comunidade. Ter esses amigosé a coisa mais importante para sabermos que não estamos sós. Meu sentimentoé de saber que tem gente que se importa com a gente.

ANA MARCONDES FARIA, A DONA ANA, aos 82 anos, é presidente da Associação

Creche Patinho Feliz. Chegou ao Morro dos Macacos em 1958 e foi uma das

fundadoras da Associação de Moradores naquela época. Mais de 50 anos depois,

Dona Ana foi fundamental para a implementação do Coletivo na comunidade.

DONAANA

Diálogos com diferentes atoresAo tratar de temas importantes, comoa empregabilidade do jovem, o ICCB tem uma relevância ímpar. É um tremendo sucesso. Os resultados são relevantes porque que se formam parcerias coma sociedade, buscando sinergia nageração de novas ideias. Isso gerauma proximidade com as pessoas,sobretudo com o público mais jovem.As empresas perceberam que, quandoarticulam esforços e estratégias paracolocar equipes profissionais com foco para gerenciar projetos complexos, ascoisas realmente acontecem. O que faz o Instituto é criar diálogos multissetoriais que vão potencializar inovaçõese impacto positivo. Muitos dos aprendizados que tive noConselho do ICCB foram de compartilhamento de melhores práticas, como a criação de um conselho formado por pessoas que representam a pluralidade da sociedade, dos diferentes stakeholders e atores queestão em torno de umdeterminado tema. Tenho certeza de que este é o principal legado que o Instituto vai deixar em mim como aprendizado: ouvir o outro lado, que não necessariamente concorda com você e,às vezes, até diverge de você. Masquando você dá oportunidadede transformar isso num diálogo, todo mundo aprende.

PAULO CAMARGO foi Conselheiro do ICCB. Ele é Presidente da Divisão Brasil da

Arcos Dourados (McDonald’s) - um dos primeiros parceiros de empregabilidade do

Coletivo Jovem - e preside o Conselho de Administração do Instituto Ronald McDonald.

PAULO CAMARGO

ICCB consolida Tecnologia Socialda Plataforma ColetivoEste foi um período de crescimento da PlataformaColetivo e da consolidação de sua Tecnologia Socialdesenvolvida com base nas interações do Instituto comas comunidades, com mais de 400 parceiros locais e coma equipe de campo. Por meio dessa Tecnologia, o ICCBimplementou um processo de monitoramento e avaliação dos programas a fim de aperfeiçoá-los e gerar mais impacto social. Em 2012, foi criado o Coletivo Reciclagem, com base em uma revisão do Programa Reciclou, Ganhou, ampliandoa escala das cooperativas atendidas. No ano seguinte,surgiu o Coletivo Floresta, com a proposta de preservara biodiversidade da Amazônia, por meio da geração derenda e do empoderamento comunitário. Essa época foimarcada pelo início de novas parcerias com órgãosmultilaterais, como o Banco Inter-Americano deDesenvolvimento (BID) que financiou iniciativas do ICCB.Já a parceria com a ONU Mulheres foi importante paratranversalizar os temas de direitos humanos e igualdadede gênero em todos os programas do Instituto. O biênio 2014-2015 foi marcado pela conquista dos prêmios Exame de Sustentabilidade e Época Empresa Verde pelo Coletivo Reciclagem, que teve sua Tecnologia Social certificada pela Fundação Banco do Brasil. Em 2015, durante a COP 21, em Paris, o Coletivo Floresta foi reconhecido com o PrêmioSDSN Amazônia. Foi também nesse ano que, após umarevisão do Coletivo Varejo, nasceu o Coletivo Jovem, hoje,um dos maiores programas de empregabilidade de jovensdo país. Siga adiante para conhecer as iniciativas maisrecentes do ICCB.

2012-2016CRESCIMENTO

E CONSOLIDAÇÃO

Reconhecimento e evoluçãoprofissionalSe não fosse o Coletivo no Morro dos Macacos, eu não teria acesso a muito do que tenho hoje. O Instituto leva para a vida do jovem oportunidades que ele não teria se não estivesse naquele local.É uma abertura de mente. Você passaa ter informações e uma gama depossibilidades que não tinha antes.Passa a se conhecer muito. É como seentrassem com um alfinete e fossem cutucando, é um autoconhecimento. Meu primeiro emprego foi como educadora do Coletivo. Comecei a ter responsabilidade, organização, planejamento. Aprendi a lidar com situações em que eu tinha que tomar decisões como a de cuidar da logísticada aula para que os jovens estivessemorganizados. Aquilo tudo dependia de mim. O Coletivo foi fundamental.Passei a ser referência paracrianças e jovens da minhacomunidade. O que me deixou de legado? Tudo que sou como profissional foi o Instituto que criou. A cultura, a horizontalidade,as relações de igual para igual... Soumuito grata porque tive a oportunidade de começar minha vida profissional numa empresa diferenciada. É uma relaçãomuito amigável, de confiança e empatia.

ALINE ARANTES DE JESUS é Analista de Projetos do Instituto Coca-Cola Brasil.

Nascida e criada no Morro dos Macacos, foi participante, monitora e educadora

do Coletivo na comunidade. Foi estagiária no ICCB, onde trabalha até hoje.

ALINEJESUS

ANA CAROLINA QUERINO é Gerente de Programas do escritório da ONU Mulheres

Brasil. Uma aliança global entre as duas instituições resultou na capacitação de 22

mil mulheres em situação de vulnerabilidade social no país entre 2013 e 2015.

Direitos humanos e empoderamentofemininoA parceria com o Instituto foi extremamenterelevante. Durante o período em queestivemos mais próximos, implementamosum projeto a partir do refinamento do olhardo que são direitos humanos e de comoo empoderamento das mulheres tema possibilidade de transformar a vida delasde uma forma mais significativa. O Instituto tem capilaridade e alcance extremamentealtos, uma capacidade muito relevante deimpactar mulheres. Foi um trabalho conjunto muito interessante deaprendizado para ambas as partes, uma satisfação contribuir para a vida dessas beneficiárias. Só o fato de estarem incluídas e seremenxergadas, trabalhando juntas parapromover uma mudança, já gerava um outro sentimento, pois, antes, elas se sentiam muitoinvisibilizadas. É muito significativo sero Instituto implementando ações concretas relacionadas ao impacto positivo na vida de mulheres, jovens e negros. Como ONUMulheres, gostaríamos de seguir dialogando nos próximos anos nessa agenda,continuando a alinhar nossas marcas.

ANACAROLINA QUERINO

LUCIANA BOTAFOGO BRITO foi uma das responsáveis pela parceria do ICCB com o Fundo de

Investimento Multilateral do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Hoje é Gerente de

Operações e Países da FONPLATA, banco de desenvolvimento com a missão de contribuir para

o crescimento econômico e social de países como Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai.

Parceria multisetorialQuando eu trabalhava no BID, aprovamos ofinanciamento e apoiamos, especificamente, um projeto do Instituto Coca-Cola que foi o Coletivo, tanto para reciclagem quanto para jovens. Foi uma experiência muito relevante porque se trabalhou, em ambos, com uma população de baixa renda. O objetivo era mostrar que eles podiam gerar sua própria renda e impacto positivo na comunidade. Essa é a maior contribuiçãoque o Instituto faz: buscarferramentas para que aspessoas possam ser líderesdo próprio destino. Isso não é muito comum. Não há muitas iniciativas assim com essa visão mais completa. Uma mudançaimportante do Instituto foi justamente na visão: de passar a buscar parcerias ou alianças e não se entender apenas comoproprietário de um conceito. Foi bastanteimportante entender que haveria maisresultados conseguindo catalisar mais atores, independente da propriedade da metodologia e da liderança no processo. Nessaexperiência, o que mais aprendi foi o conceito ligado a resultados, números, mediçõese implementação com prazos. Parabéns aoInstituto por conseguir ter visão macroe de impacto.

LUCIANA BOTAFOGO

RAIMUNDO CUNHA DE LIMA é Presidente da Associação dos

Moradores e Extrativistas da Comunidade de São Raimundo,

no município de Carauari, Amazonas.

Melhorias para ribeirinhosO Coletivo Floresta teve uma importância muito grande devido ao seu impacto positivo em todasas comunidades da nossa região. Antes, vocêchegava a uma comunidade, perguntava quantohavia de um determinado produto, diziam que tinha muito, mas não sabiam quanto. Através doColetivo Floresta, as comunidades aprenderama organizar e controlar sua produção. Para mim, foi um dos trabalhos mais lindos que já fiz. O projeto foi maravilhoso, pois tenho certeza de que fiz algo pela vida dos ribeirinhos. Para muitos, que tinham uma condição financeira precária, o projeto serviu como uma renda a mais. Isso fazia com que eu acordasse todo dia disposto a encarar os problemas e osdesafios da vida, pois sabia que, através do Coletivo Floresta, estava ajudando outras pessoas. É tãogratificante chegar às comunidades e ver o sorriso daquelas pessoas que estavam tristes na primeira vez que estive lá! Depois de três meses, via essesorriso com a chegada da nossa equipe, pois sabiam que a gente levava uma proposta para melhorara realidade financeira deles. Sabia que eu nãoestava crescendo apenas com a experiênciaprofissional. Mas levando esperança a váriosribeirinhos, que, até hoje, nos agradecem, nosrecebem bem e nos admiram pelo trabalho que fizemos e pelo que foi o Coletivo Floresta.

RAIMUNDO CUNHA

Relevância e comprometimentoAntes da criação do Instituto,os fabricantes tinham iniciativas dispersas por todo o país e não conseguíamos ter eficiência na alocação dos recursos que, individualmente, destinávamos paradeterminadas atividades, seja deeducação, meio ambiente ou água.Então, surgiu a proposta de nosjuntarmos, fabricantes e companhiaCoca-Cola, para que nossas iniciativasde fato tivessem um alcance maior. Veio a ideia do Coletivo Coca-Cola, que deu origem ao Coletivo Jovem. Foi umprojeto bastante relevante, queproduziu um resultado extraordinário.A história do Instituto é muito bacana.Agora, acho que estamos em umcaminho bastante interessante com o tema da água. Uma das riquezas desse processo de estarmos associados ao ICCB é que passamos a aplicarno dia a dia da nossa operação alguns compromissos quefirmamos com o Instituto. Porexemplo: no mês de agosto, na fábrica nova em Caxias, tivemos o menorconsumo de água por litro de bebidaproduzida que já conseguimos até hoje. Tem sido uma jornada bastante boa.

RENATO BARBOSA é Presidente da Andina desde 2012 e Conselheiro do ICCB.

RENATO BARBOSA

MARIA DE LOURDES MOREIRA SOARES, a Dona Lourdes, é Presidente

da Cooperativa Coopernas, em Goiânia, que foi parceira do Coletivo

Reciclagem. Quando começou a trabalhar com reciclagem, ela foi diagnosticada

com câncer de mama e precisava de um horário flexível para fazer o tratamento.

Apesar de ter procurado diversas atividades, a cooperativa foi a única instituição

que a recebeu. A doença foi curada, e ela chegou à presidência da Coopernas.

Reciclagem e produtividadeA parceria através do Coletivo Reciclagem permitiu que reformássemos nossos galpões. Às vezes,estragava uma prensa, e tínhamos condições deconsertar com a ajuda do Instituto Coca-Cola.Davam prêmio todo fim de ano. Além disso, haviaum programa que, a cada seis meses, doava uma quantia para cada cooperativa que atingisse uma meta relativa ao material reciclado.Nossa produtividade começoua aumentar conforme todo mundofoi chamado a participar doplanejamento e foi se sentindoparte de algo maior que davacerto e melhorava. Conseguimos mais maquinários, como esteiras, e ampliamos nossorendimento financeiro com a produção de grânulos de plástico duro para vender diretamente paraindústrias. Hoje, ainda temos apoio daCoca-Cola. Todo ano, ela fornece para genteuniforme. Sempre nos deu assistência. Temosuma parceria muito grande. Valorizam muitoo trabalho da gente. Sou muito grata por tudo isso.

DONALOURDES

ICCB define os temas juventude e água para concentrar suas iniciativas a médio prazo e lança a Aliança Água+ AcessoOrientado pelos 17 Objetivos do DesenvolvimentoSustentável (ODS) propostos pela ONU em sua Agenda2030, o ICCB constrói sua Visão 2025 em um processo de consulta e cocriação com o Sistema Coca-Cola e a sociedade civil. O compromisso é de que, pelo menos até 2025, suasiniciativas se concentrem em duas áreas de grandesdemandas sociais: juventude e acesso à água. Em 2017,com base nesse compromisso, o Instituto lançou a Aliança Água+ Acesso, para ampliar o acesso à água segura deforma sustentável. De lá até hoje, a iniciativa já beneficiou mais de 77 mil pessoas de 239 comunidades em oitoestados, em conjunto com 15 organizações parceiras. Porsua vez, o Coletivo Jovem já impactou mais de 219 mil jovens em 75 comunidades brasileiras, espalhadas por 14 estadose Distrito Federal. Desse total, mais de 60 mil tiveramacesso ao mercado de trabalho. Esse resultado sóé possível graças a parcerias locais e a mais de 250empresas empregadoras. Em 2018, foi criado o Kolabora,programa de voluntariado do Sistema Coca-Cola. No mesmo ano, foi lançado o Negras Potências, edital que selecionou, para financiamento, 16 programas que fortalecem econômica, política e socialmente mulheres negras. Em 2019, como parte da comemoração pelos 20 anos, o ICCB implementou suas redes sociais. Esta exposição não acaba aqui. Siga o Instituto nas redes, veja mais depoimentos de pessoas que marcaram as duas primeiras décadas e, ajudea construir os próximos 20 anos desta história de sucesso.

2017-2019NOVA VISÃO:

JOVENS E ÁGUA

Ligue a câmera docelular, aponte parao QR code e acesseas redes sociais do ICCB:

Água segura e capacitaçãoPara nós, a Aliança Água+ Acessoé uma enorme contribuição paraa universalização da água segura. Sem isso, a gente não consegue evoluir.Vínhamos tentando resolver nossosproblemas, mas com vários fatoreslimitadores. A parceria com o InstitutoCoca-Cola Brasil proporciona queconsigamos atualizar os sistemasde abastecimento. O nossocrescimento foi tão grande, que hojejá beneficiamos quase 700 mil pessoas do estado do Ceará com a atuaçãodo Sisar. Se não fosse a Aliança Água+ Acesso nesse projeto,essas comunidades perderiamo abastecimento de água nofuturo, pois as obras têmum tempo de vida útil. Osreservatórios são as partes mais caras do sistema.Além disso, com o apoio da Aliança,conseguimos fazer o dobro decapacitações de pessoal. Só em 2018,foram feitos oito treinamentos deoperadores do sistema, capacitando quase 300 pessoas. Conseguimosagregar mais valores a essascapacitações que abordam desdeo uso consciente da água à educaçãoambiental. Dá orgulho de se ver.

MARCONDES RIBEIRO LIMA é Diretor Presidente do Instituto Sisar (Sistema Integrado de

Saneamento Rural), contemplado em 1º lugar no prêmio ODS Brasil e reconhecido pelo Banco Mundial

como a 2ª melhor experiencia do mundo em Água e Saneamento Rural, em 2018..

MARCONDES RIBEIRO

Compromisso de gerar impactoComo presidente da Coca-Cola FEMSA Brasil, posso dizer que é nossaresponsabilidade gerar valor econômicoe social nas comunidades em queestamos presentes. Esta visão estáalinhada ao compromisso do InstitutoCoca-Cola Brasil de gerar impacto emlarga escala pelo país. Nesses 20 anos de existência do Instituto,o diferencial do trabalho que implementam está em utilizar as fortalezas de todoo Sistema, como a capilaridade,visibilidade e influência da marca, paraimpactar positivamente a vida demilhares de pessoas no Brasil. O trabalho do Instituto, seus programas e resultados, também acabam influenciando, dealguma maneira, o jeito como pensamose fazemos negócio. Me sinto grato por fazer parte dessa história e desejo muito sucesso nos próximos anos.

IAN CRAIG, Presidente da Coca-Cola FEMSA Brasil e conselheiro do ICCB.

IANCRAIG

RAYENE DOS SANTOS ALBUQUERQUE é nascida e criada na Cidade

de Deus, onde foi participante do Coletivo Jovem. Foi jovem aprendiz

da Coca-Cola e hoje é trainee do Magazine Luiza, em São Paulo.

Formação e mercado de trabalhoQuando eu estava no ensino médio, fiz um cursono Coletivo Cidade de Deus sobre o mercadovarejista, despretensiosamente, pois só queria saber o que era. Mas o Coletivo me abriu muitas portas e me ajudou a decidir qual faculdade iria fazer. Depois que fiz o curso, passei a pesquisar mais sobre administração. Fui estudar na ESPM por conta da formação no Coletivo, que medespertou curiosidade sobre marketing e gestão estratégica. O Coletivo ajudou a ampliar a minha visão. Costumo dizer que há oportunidades nascomunidades, mas que elas estão meio míopes.O Coletivo é como os óculosque ajudam a enxergar melhoras oportunidades. Além disso, ajuda nocontato com o mercado de trabalho. Muitosamigos meus conseguiram o primeiroemprego através do Coletivo. E eu fui jovem aprendiz graças ao Coletivo, na Coca-Cola, que é outra grande escola. É incrível pegar um cara que é da comunidade, capacitá-lo e fazer com que ele fomente o conhecimento de outraspessoas para que elas possam também crescer. Sou muito apaixonada pelo Coletivo e admiro muito o trabalho do Instituto por conta disso. Em março, me formei e estou fazendo um MBA em São Paulo, pois ganhei uma bolsa emCiências do Consumo. Também passei noprocesso de trainee da Magazine Luiza e vim morar em São Paulo. Nunca havia andado de avião. Hoje sei que posso alçar voos mais altos.

RAYENEALBUQUERQUE

Um propósito além dos númerosO Instituto é motivo de orgulho parao Sistema Coca-Cola e funciona como plataforma de maior visibilidade parao nosso compromisso social. Ele temum papel relevante na unificação doformato e objetivos das açõessocioambientais do Sistema. Nessesúltimos anos, o ICCB se dedicoua temas fundamentais para o país, como educação, empregabilidade, juventude,reciclagem e acesso à água. Essaatuação tem sido capaz de transformar vidas e contribuir para o desenvolvimento dasociedade. Por meio de ações emparceria com o Instituto, o SistemaCoca-Cola demonstra que tem uma missão, um propósito que vai além dos números e do negócio. Somos parte do universo em que estamos inseridose responsáveis por sua constante evolução. Um momento muitorepresentativo para mim foi ter tidoa oportunidade de vivenciaro lançamento do Kolabora. É umainiciativa que tem uma força muito grande e nos dá orgulho de participar. A Solar foi pioneira nesse processo em parceria com o Instituto e eu fui um dos mentores de jovens do primeiro ciclo do programa.O aprendizado foi muito positivo,e queremos trazer essa experiência de mentoria como estratégia para dentroda Companhia.

MÁRIO VERONEZI é Presidente da Solar e foi mentor do

Kolabora, programa de voluntariado do Sistema Coca-Cola,

criado e operado pelo ICCB.

MÁRIOVERONEZI