1. O Cavaleiro da Dinamarca de Sophia de Mello Breyner AndresenA viagem do Cavaleiro Madalena Fernandes ESPAN 2013/14

2. A Dinamarca fica no Norte da Europa... 3. O pas composto por uma grande pennsula e muitas ilhas. 4. Pas monrquicoA SereiaCapital: CopenhagaHans Christian Andersen 5. Ali os invernos so rigorosos A neve cobre a terra S os pinheiros verdes 6. Viviam numa casa construda numa clareira rodeada de btulas... 7. At que certo Natal,() terminada a ceia, o Cavaleiro - Vou partir.()Vou em peregrinao Terra Santa e quero passar o prximo Natal na gruta onde Cristo nasceu 8. Na primavera Na primavera 9. chegou muito antes do natal s costas da Palestina.Cheguei!!! 10. Visitou um por um os lugares santos... 11. Quando chegou o dia de Natal, ao fim da tarde, o Cavaleiro dirigiu-se para a gruta de Belm. Ali rezou toda a noite... 12. Depois, em fins de Fevereiro, despediu-se de Jerusalm e, na companhia de outros peregrinos, partiu para o porto de Jafa. Em Jafa foram obrigados a esperar pelo bom tempo e s embarcaram em meados de Maro. Mas uma vez no mar foram assaltados pela tempestade 13. puderam chegar ao porto da cidade de Ravena, na costa do Adritico, nas terras de Itlia 14. A beleza de Ravena enchia-o de espanto. No se cansava de admirar as belas igrejas, as altas naves, os leves arcos, as finas fileiras de colunas. Mas mais do que tudo admirava os mosaicos multicolores 15. Veneza, construda beira do mar Adritico sobre pequenas ilhas e sobre estacas, era nesse tempo uma das cidades mais poderosas do mundo. Ali tudo foi espanto para o dinamarqus. As ruas eram canais onde deslizavam estreitos barcos finos e escuros 16. No palcio do Mercador, noite ceavam na grande sala de mrmore azul e verde ao som da msica dos alade. 17. Passou por Ferrara e Bolonha e viu as altas torres de So Giminiano. 18. E no princpio de Maio chegou a Florena Havia esttuas de mrmore claro e esttuas de bronzeMapa de Florena 19. Na casa do banqueiro Averardo, havia uma biblioteca cheia de antiqussimos manuscritos, e nas paredes estavam pendurados quadros maravilhosos. 20. E trs dias depois o Cavaleiro deixou Florenaa pouca distncia de Gnova, adoeceuTremendo de febre, foi bater porta dum convento 21. Os frades trataram-no com chs de razes de flores Teve de esperar mais um ms no pequeno convento calmo e silencioso. Estendido na sua cela caiada escutava o murmurar das fontes na cerca e os cnticos dos religiosos 22. ao cabo de cinco semanas de descanso,...dirigiu-se para Gnova. Mas quando chegou ao grande porto era j o fim de Setembro e os navios que seguiam para a Flandres j tinham partido todosE agora 23. Atravessou os Alpes 24. atravessou os campos, as plancies, os vales e as montanhas da Frana 25. Mas quando chegou Flandres era j Inverno e sobre os telhados e os campos caa a primeira neve 26. O Cavaleiro dirigiu-se para Anturpia 27. Encontrou o negociante em sua casa, aquecendo as mos lareira 28. em NovembroFarei a viagem por terra 29. Caminhou durante longas semanas. Como os dias eram curtos e no se podia viajar de noite, avanava lentamente 30. Finalmente, na antevspera do Natal, ao fim da tarde, chegou a uma pequena povoao que ficava a poucos quilmetros da sua floresta. 31. Era o dia 24 de Dezembro, um dos dias mais curtos do anochegou pequena aldeia dos lenhadores... 32. o Cavaleiro avanou perdido na escurido. Ento a treva encheu-se de pequenos pontos brilhantes, avermelhados e vivos. Eram os olhos dos lobos 33. O homem ouviu-o respirar, sentiu o seu plo tocar-lhe a mo e viu a um palmo de si o brilho dos pequenos olhos ferozes. E em voz alta disse: Hoje noite de trgua, noite de Natal. Ento o bicho recuou pesadamente e grunhindo desapareceu 34. O cavalo enterrava-se na neve e avanava muito devagar 35. O cavalo relinchou. Tambm ele tinha visto a luz. E reunindo as suas foras, o homem e o animal recomearam a avanar 36. Mas quando chegou em frente da claridade viu que no era uma fogueira. Pois era ali a clareira de btulas onde ficava a sua casa. E ao lado da casa, o grande abeto escuro, a maior rvore da floresta, estava coberta de luzes. 37. Tinha, finalmente, chegado a casa. 38. Que percurso!