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REUNIÃO DO GRUPO DE TRABALHO
A Valorização Energética, desafios e oportunidades no universo ESGRA
A Valorização Energética no quadro da Economia Circular
9 de março 2017
Hotel Sana Metropolitan, Lisboa
Cátia Borges ESGRA
A ESGRA foi criada em 2009 e tem como missão a promoção dos
interesses dos seus associados no âmbito da gestão e exploração de
sistemas de tratamento de resíduos, bem como o seu
desenvolvimento estratégico e no domínio da investigação de
recursos que preservem e potenciem o país como território de
desenvolvimento económico e cultural.
A preocupação com o meio ambiente, como não podia deixar de ser,
assume-se como um dos pilares orientadores da nossa ação.
Área:
40.000 Km² (46% do Total Nacional)
População:
3 Milhões de habitantes (31% do Total Nacional)
Resíduos: 1.400.000 t/ano
A Valorização Energética, desafios e oportunidades no universo ESGRA
Breve apresentação da ESGRA
A Valorização Energética, desafios e oportunidades no universo ESGRA
Representação internacional
A ESGRA é responsável pela representação de Portugal na
Municipal Waste Europe (MWE).
A MWE, Associação com sede em Bruxelas, congrega as
associações nacionais de entidades gestoras de sistemas
de resíduos de 16 países Europeus e é interveniente
formal junto do Parlamento Europeu e do Conselho em
procedimentos legislativos em matéria de resíduos.
Defesa do princípio de que a gestão e tratamento de
resíduos é uma atividade de interesse público, não
podendo ser alienada, mas aceitando os vários princípios
de operação diferenciada como a gestão direta, a
concessão ou o contrato.
Fonte: http://sustainablepackdesign.com
A Valorização Energética, desafios e oportunidades no universo ESGRA
Economia Circular
Economia Circular
Redução
Reutilização
Reciclagem
Recuperação
Deposição
Fonte:
Diretiva-Quadro
Resíduos (2008/98/CE).
Hierarquia de gestão de resíduos
A Valorização Energética, desafios e oportunidades no universo ESGRA
Destinos diretos dos RU, por SGRU, em 2015
Fonte: APA, Relatório Anual,
Resíduos Urbanos, 2015
Aterro (direto)
Valorização Energética
Valorização Orgânica (direto)
Tratamento Mecânico e Biológico
Tratamento Mecânico
Valorização Material
34%
20%
2%
23%
10%
10%
Total depositado em aterro 51% do produzido
A Valorização Energética, desafios e oportunidades no universo ESGRA
REDUÇÃO DE RESIDUOS A ATERRO CUMPRIMENTO DAS METAS NACIONAIS
•Aumento da capacidade de vida útil;
•Redução das emissões de GEE;
•Redução dos custos com o tratamento de lixiviados;
•Redução efectiva dos custos de exploração.
•Aumento das taxas de reciclagem;
•Valorização da fracção de RUB;
•Cumprimento das orientações do PERSU.
Unidade de Tratamento Mecânico e Biológico em Évora
A Valorização Energética, desafios e oportunidades no universo ESGRA
UTMB
Unidade de Tratamento Mecânico e Biológico
RU indiferenciado
REFUGO
Biodegradáveis
Composto Recicláveis
CDR
Linhas de CDR existentes estão paradas:
• Excesso de humidade – mais investimento
• CDR de Resíduos industriais
• Importação de CDR melhor qualidade/preço
50%
A Valorização Energética, desafios e oportunidades no universo ESGRA
Refugos e Rejeitados
Valorização Energética
Valorização Orgânica
Tratamento Mecânico e Biológico
Tratamento Mecânico
Valorização Material
Em todas as operações de valorização de resíduos há refugos e rejeitados
Estes refugos e rejeitados não podem, por diferentes razões, ser reciclados ou de outra forma valorizados
Todas estas unidades registam paragem e exceto na valorização material onde deve haver capacidade de armazenamento para processamento futuro isso não é possível nas restantes unidades de valorização
Terão sempre apenas 1 de 2 possíveis destinos: • Valorização Energética • Deposição em Aterro
A Valorização Energética, desafios e oportunidades no universo ESGRA
Refugos e Rejeitados
Como evitar a deposição em aterro de refugos das Unidades de Triagem e das UTMB e/ou do CDR?
1º diminuir esses refugos, pelo aumento da recolha seletiva
2º instalar no terreno soluções de valorização dedicada (VE)
Quais? Onde? De que forma?