a valorização ambiental em portugal e a política ambiental comunitária

A VALORIZAÇÃO

AMBIENTAL EM

PORTUGAL E A

POLÍTICA AMBIENTAL

COMUNITÁRIA

Fig. Conceito de ambiente.

A VALORIZAÇÃO AMBIENTAL EM PORTUGAL...

A preservação e valorização ambiental têm assumido uma importância

crescente na União Europeia e em Portugal, o que se traduziu na definição

da política ambiental comunitária e nacional e na integração do

ambiente nas demais políticas.

DOMÍNIOS PRIORITÁRIOS

• Alterações climáticas.

• Natureza e biodiversidade.

• Recursos naturais e resíduos.

• Relação ambiente-saúde-qualidade de vida.

Pág. 220/221


… E A POLÍTICA AMBIENTAL COMUNITÁRIA

A preservação ambiental é um dos desafios da nossa época, que a

União Europeia constituiu em política comunitária e definiu como

objetivo fundamental de futuro.

As primeiras medidas

comunitárias de carácter

ambiental datam de finais da

década de 1960 e, até 1990,

respeitavam aos resíduos e à

poluição do ar e da água.

Pág. 221


POLÍTICA AMBIENTAL EM PORTUGAL

Em Portugal, a Política do Ambiente teve início com a Lei de Bases do

Ambiente, em 1987 – e enquadra-se atualmente na política comunitária.

• Foi elaborado um quadro legislativo, em matéria de ambiente.

• Criou-se, em 1990, o Ministério do Ambiente, atualmente designado

por Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia.

• Foram criadas as Direções Regionais do Ambiente e Ordenamento

do Território.

• Canalizaram-se maiores recursos financeiros para o ambiente, em

parte no âmbito de programas comunitários.

Pág. 222


Entre 2007 e 2011 verificou-se um aumento das despesas dos municípios

em diversos domínios ambientais, com destaque para o da qualidade do

ar e clima.

Contudo, também se registou uma diminuição das despesas em vários

domínios, salientando-se o da investigação e desenvolvimento, com

uma redução considerável.

Pág. 222



Pág. 223

A política ambiental, nacional e comunitária, é definida de forma

integrada com outras políticas comuns, procurando-se que a

preocupação ambiental esteja presente em todos os domínios, para que

as metas ambientais possam ser sejam concretizadas.

Fig. Conceito de ecologia.

PRIORIDADES DA POLÍTICA DO AMBIENTE NA UE

A qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável estão associados a

um ambiente são, pelo que é essencial desenvolver esforços no sentido

de dissociar o crescimento económico da degradação ambiental.

PRIORIDADES AMBIENTAIS E DOMÍNIOS DEFINIDOS PELA UE

Domínio: Alterações climáticas

Finalidade: Chamar a atenção para o facto de as alterações climáticas

constituírem um dos grandes desafios dos próximos 10 anos ou mais e contribuir

para o objetivo, a longo prazo, de estabilizar as concentrações de gases com efeito

de estufa na atmosfera a um nível que impeça interferências antropogénicas

perigosas no sistema climático.

Domínio: Recursos naturais e resíduos

Finalidade: Aumentar a eficiência na utilização dos recursos naturais e na gestão

de recursos e resíduos, a fim de assegurar padrões de produção e de consumo

mais sustentáveis, dissociando a utilização de recursos e a produção de resíduos

do crescimento económico e assegurando que o consumo de recursos naturais

não ultrapasse a capacidade de carga do ambiente.

Domínio: Ambiente e saúde e qualidade de vida

Finalidade: Contribuir para um elevado nível de qualidade de vida e de bem-estar

social para os cidadãos, proporcionando um ambiente em que o nível de poluição

não provoque efeitos nocivos na saúde humana e no ambiente e encorajando um

desenvolvimento urbano sustentável.

Domínio: Natureza e biodiversidade

Finalidade: Proteger, conservar, restabelecer e desenvolver o funcionamento dos

ecossistemas, dos habitats naturais e da flora e fauna selvagens, a fim de pôr um

travão à desertificação e à perda de biodiversidade, incluindo a dos recursos

genéticos, tanto na União Europeia como à escala mundial.

Pág. 224

Fig. Conceito de alterações climáticas.


ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

As alterações climáticas, induzidas pela

ação humana, resultam, principalmente,

do aquecimento da atmosfera. Daí a

necessidade de reduzir as emissões de

gases com efeito de estufa.

Fig. Emissões de gases com efeito de estufa

(alterações 2010-2011).

Medidas adotadas

• Financiamento de projetos que visam otimizar a produção de energia.

• Desenvolvimento de estruturas urbanas de menor consumo

energético e que reduzem a utilização de transportes rodoviários.

• Apoio técnico e financeiro às empresas para aumentarem a eficiência

energética e diminuírem as emissões de gases.

• Criação de sistemas de monitorização da qualidade do ar.

• Criação do Programa Europeu para as Alterações Climáticas.

Pág. 225

Fig. Biodiversidade.


NATUREZA E BIODIVERSIDADE

A nível comunitário, o sexto Programa de Ação em Matéria de Ambiente

a UE adotou um novo programa de ação para 2020 intitulado «Viver

bem, dentro das limitações do nosso planeta.

OBJETIVOS:

• proteger, conservar e reforçar o capital natural da Europa;

• promover uma transição para uma economia eficiente na utilização

dos recursos;

• aproveitar os progressos realizados até à data nos benefícios gerados

para a saúde e bem-estar dos cidadãos.

Pág. 226

Fig. Biodiversidade.


NATUREZA E BIODIVERSIDADE

Em Portugal foi delineada a Estratégia Nacional de Conservação da

Natureza e da Biodiversidade (ENCNB), que tem como principais

objetivos:

• conservar a Natureza e a diversidade biológica, incluindo os

elementos notáveis da geologia, geomorfologia e paleontologia;

• promover a utilização sustentável dos recursos biológicos;

• contribuir para a prossecução dos objetivos dos processos de

cooperação internacional em que Portugal está envolvido na área de

conservação da Natureza.

Pág. 227

Fig. Troncos de árvores – recurso natural.


RECURSOS NATURAIS…

Prioridades da política da União Europeia

• Assegurar que o consumo de recursos naturais e seus impactes não

excedam a capacidade de carga do ambiente.

• Dissociar o crescimento económico da utilização de recursos

naturais.

Pág. 228

Fig. Gerês. Fig. Barragem do Alqueva, Alentejo.

Planos elaborados em Portugal:

• Plano Nacional da Água;

• Planos de Ordenamento das Bacias Hidrográficas;

• Planos de Ordenamento das Albufeiras;

• Plano Estratégico de Desenvolvimento da Floresta Portuguesa;

• Planos de Ordenamento das Áreas Protegidas;

• Planos de Ordenamento da Orla Costeira.


RECURSOS NATURAIS…

A conservação e valorização das florestas, dos solos, das orlas

costeiras, das paisagens naturais e das águas marinhas são outras

prioridades, pelo seu valor ambiental e por constituírem a base de

atividades económicas como a agricultura, o turismo, a pesca, etc.

Pág. 228

A gestão dos recursos hídricos assume grande relevo e engloba:

• a monitorização da qualidade das águas e a sua distribuição e

utilização;

• a drenagem e tratamento das águas residuais;

• intervenções na rede hidrográfica, como são a construção de

barragens e albufeiras.

Fig. Lixo doméstico.


…E RESÍDUOS

Associada à utilização dos recursos naturais está a produção de

resíduos, que tem vindo a aumentar, tanto em Portugal como na União

Europeia.

Em Portugal foram elaborados:

• Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos (PERSU II

2007–2016);

• Plano Estratégico dos Resíduos Hospitalares (PERH 2011–2016);

• Plano Nacional de Prevenção de Resíduos Industriais (PNAPRI).

No que respeita aos resíduos sólidos urbanos (RSU), o PERSU define:

• estratégias de redução da sua produção;

• medidas de valorização dos resíduos (através da sua recuperação);

• redução de resíduos urbanos biodegradáveis (RUB).

Fig. Hierarquia de prioridades na gestão de

resíduos.

Pág. 229


AMBIENTE, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA

A poluição ambiental, nas suas múltiplas vertentes, tem reflexos na

saúde e na qualidade de vida.

Pág. 230

Fig. Contentores de lixo.


AMBIENTE, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA

Portugal tem-se aproximado das metas comunitárias, aumentando a

proteção ambiental e da saúde, com medidas como:

• monitorização da qualidade do ar e da água para consumo;

• alargamento dos sistemas de drenagem e tratamento das águas

residuais e de recolha e tratamento de resíduos;

• aplicação de normas ambientais no âmbito das política comunitária

dos transportes, da agricultura, energia, etc.;

• definição de estratégias de proteção ambiental e da saúde humana.

Pág. 230

Fig. Conceito de educação ambiental.


RESPONSABILIDADE AMBIENTAL

Desenvolvimento sustentável Preservação do património

Educação ambiental

Promoção de uma cidadania ativa e responsável

Pág. 231

Verificar resposta Pág. 219

ATIVIDADE:

1 – Mencione três medidas a serem tomadas para a promoção de uma

cidadania ativa e responsável.


Fig. Conceito de educação ambiental.

FIM DA

APRESENTAÇÃO

a valorização ambiental em portugal e a política ambiental comunitária

Education