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¹Pós-graduando em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais ²Orientador A utilização da quiropraxia no tratamento da ler/dort lombar crônica Girliane Neves de Oliveira¹ [email protected] Dayana Priscila Maia Mejia² Pós-graduação em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais Faculdade Ávila RESUMO O presente estudo com tema A utilização da quiropraxia no tratamento da ler/dort lombar crônica” trata-se de um artigo de conclusão da Pós-graduação em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais, que envolve a comunidade de Fisioterapia. As LER/DORT representam um problema de saúde mundial, e a lombalgia é extremamente comum e, entre 65% a 80% da população desenvolverão dor nas costas em alguma etapa das suas vidas. De caráter totalmente bibliográfico este estudo descreverá as LER/DORT, a definição de Lombalgia crônica, e a relação da quiropraxia com o tratamento da mesma. Palavras-chave: LER/DORT; Lombalgia crônica; Quiropraxia. 1. Introdução Atualmente os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT) representam um problema de saúde mundial (MUSSI, 2005). Másculo & Silva (2000), descreve alguns fatores de risco a LER/DORT que são relacionados com a organização do trabalho e com o ritmo acelerado. Como a concentração de trabalhos repetitivos, ausência de pausas, pressões hierárquicas, horas extras e ausência de rodízios ligados ao ambiente de trabalho como mobiliários não ergonômicos (teclados, mesas e cadeiras). E fatores externos como atividades que exijam movimentos repetitivos. Lombalgia é uma afecção extraordinariamente freqüente na sociedade moderna. Seu estudo deste o ponto de vista médico tem-se atrasado por causa da natureza geralmente benigna dos casos e sua tendência a melhora espontânea (REZENDE, 2005). O presente estudo tem como objetivo realizar, através de revisão bibliográfica, à análise da quiropraxia como método de tratamento das LER/DORT. Dando ênfase as LER/DORT lombar, pois de acordo com Wilk (2000), atualmente, é a maior causa de afastamento do trabalho em indivíduos abaixo de 45 anos, sendo que aproximadamente 50% das pessoas com dores crônicas retornam ao trabalho. Estima-se que 10 a 15% da população produtiva sejam afetados por dores na coluna a cada ano. Neste país, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística apontam 80,8% de adultos sedentários. Em um levantamento no estado de São Paulo, foi descrita uma prevalência de sedentarismo de 68,7% em adultos de área urbana (OEHLSCHLAEGER, M H K et al, 2004). Muitos estudos confirmam atualmente a eficácia da manipulação articular realizada por quiropraxistas e o tratamento quiroprático em geral, para pacientes com lombalgia mecânica, (também chamada de lombalgia comum, simples ou 27 não especificada), caracterizada por dor que atinge mais de 90% dos pacientes (CHAPMAN-SMITH, 2001). 2. Ler/Dort LER e DORT são denominações conhecidas pela sociedade para definir lesão por esforço repetitivo (LER) e doenças osteomusculares relacionada ao trabalho (DORT), o termo mais

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¹Pós-graduando em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais ²Orientador

A utilização da quiropraxia no tratamento da ler/dort lombar crônica

Girliane Neves de Oliveira¹

[email protected]

Dayana Priscila Maia Mejia²

Pós-graduação em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais – Faculdade Ávila

RESUMO

O presente estudo com tema “A utilização da quiropraxia no tratamento da ler/dort lombar

crônica” trata-se de um artigo de conclusão da Pós-graduação em Ortopedia e

Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais, que envolve a comunidade de

Fisioterapia. As LER/DORT representam um problema de saúde mundial, e a lombalgia é

extremamente comum e, entre 65% a 80% da população desenvolverão dor nas costas em

alguma etapa das suas vidas. De caráter totalmente bibliográfico este estudo descreverá as

LER/DORT, a definição de Lombalgia crônica, e a relação da quiropraxia com o tratamento

da mesma.

Palavras-chave: LER/DORT; Lombalgia crônica; Quiropraxia.

1. Introdução

Atualmente os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT)

representam um problema de saúde mundial (MUSSI, 2005).

Másculo & Silva (2000), descreve alguns fatores de risco a LER/DORT que são relacionados

com a organização do trabalho e com o ritmo acelerado. Como a concentração de trabalhos

repetitivos, ausência de pausas, pressões hierárquicas, horas extras e ausência de rodízios

ligados ao ambiente de trabalho como mobiliários não ergonômicos (teclados, mesas e

cadeiras). E fatores externos como atividades que exijam movimentos repetitivos.

Lombalgia é uma afecção extraordinariamente freqüente na sociedade moderna. Seu estudo

deste o ponto de vista médico tem-se atrasado por causa da natureza geralmente benigna dos

casos e sua tendência a melhora espontânea (REZENDE, 2005).

O presente estudo tem como objetivo realizar, através de revisão bibliográfica, à análise da

quiropraxia como método de tratamento das LER/DORT. Dando ênfase as LER/DORT

lombar, pois de acordo com Wilk (2000), atualmente, é a maior causa de afastamento do

trabalho em indivíduos abaixo de 45 anos, sendo que aproximadamente 50% das pessoas com

dores crônicas retornam ao trabalho.

Estima-se que 10 a 15% da população produtiva sejam afetados por dores na coluna a cada

ano. Neste país, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística apontam 80,8% de

adultos sedentários. Em um levantamento no estado de São Paulo, foi descrita uma

prevalência de sedentarismo de 68,7% em adultos de área urbana (OEHLSCHLAEGER, M H

K et al, 2004).

Muitos estudos confirmam atualmente a eficácia da manipulação articular realizada por

quiropraxistas e o tratamento quiroprático em geral, para pacientes com lombalgia mecânica,

(também chamada de lombalgia comum, simples ou 27 não especificada), caracterizada por

dor que atinge mais de 90% dos pacientes (CHAPMAN-SMITH, 2001).

2. Ler/Dort

LER e DORT são denominações conhecidas pela sociedade para definir lesão por esforço

repetitivo (LER) e doenças osteomusculares relacionada ao trabalho (DORT), o termo mais

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utilizado atualmente é DORT, que deixa subentendido estarem às doenças ocupacionais

diretamente relacionadas ao trabalho, englobando esforço repetitivo, má postura, mobiliário

inadequado entre outros (NASCIMENTO & MORAIS, 2000).

LER/DORT é uma síndrome ocasionada por sobrecargas biomecânicas relacionadas ao

esforço repetitivo, a ação de força, mesmo que relativamente pequena quando repetida pode

resultar em lesão. (RUARO, 2004).

Essas lesões são provocadas pelo desequilíbrio entre as exigências do

trabalho e a capacidade física do trabalhador. Quanto mais repetitivo o

movimento, mais tempo e força são necessárias na realização de

tarefas, maior o desgaste físico, acarretando alterações

musculoesquelética denominadas de LER (Lesões por Esforço

Repetitivo) e DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao

Trabalho). (ILDA, 2002).

Segundo Veronesi (2008), os acometimentos pelas LER/DORT estão classificados em quatro

graus que são:

- Grau I – Caracterizado por dor que se inicia no fim da atividade laboral, uma dor irritante,

mas não incapacitante. Piora com a jornada de trabalho, melhora com o repouso, ausência de

sinais clínicos e bom prognóstico com tratamento adequado.

- Grau II – É caracterizado como tolerável, porém mais persistente e intensa. Dor mais

localizada, com formigamento e calor. Piora com a jornada de trabalho e algumas atividades

domésticas. Nesse grau, a dor somente vai cessar quando o trabalhador dormir, então ele

dorme com dor e acorda sem dor, apresenta prognóstico favorável.

- Grau III – É caracterizado como dor persistente e forte, pouco atenuada com o repouso, dor

com irradiação mais definida e redução da força muscular, as alterações da sensibilidade estão

quase sempre presentes. Acarreta redução da produtividade ou impossibilidade de executar

funções, com prognóstico reservado.

- Grau IV – É caracterizado por dor forte, contínua, insuportável, que se acentua aos

movimentos, levando o paciente a intenso sofrimento. Há perda de força muscular, de

sensibilidade, apresenta incapacidade para executar tarefas do trabalho e domicílio. São

comuns deformidades e atrofias. O prognóstico é ruim.

Baú (2002) dividiu-os da seguinte forma:

- Biomecânicos: estão relacionados aos movimentos humanos. Posturas inadequadas; força

excessiva; habilidade (força de trabalho despreparada), repetitividade.

- Fisiológicos: hormônios, defeitos congênitos, estrutura óssea, obesidade, traumatismos

anteriores, gravidez, estado geral de saúde, diabetes, altura.

- Psicológicos: estresse, desprazer e insatisfação dentro e fora do trabalho, desmotivação.

- Hábitos e atividade da vida extra-trabalho: hobbies e atividades domésticas que exigem dos

membros superiores, tabagismo, alcoolismo, uso de contraceptivos, estilo de vida de cada

indivíduo, etc.

- Organização do trabalho: pausas curtas ou inexistentes entre os ciclos de trabalho, horas

extras, trabalho monótono e sem conteúdo, sobrecarga de produção, falta de treinamento.

- Posto de trabalho e ferramentas não-ergonômicas: altas e baixas temperaturas, vibrações,

instrumentos de trabalho não adequados a posição e tamanho do trabalhador.

Essas lesões são provocadas pelo desequilíbrio entre as exigências do trabalho e a capacidade

física do trabalhador. Quanto mais repetitivo o movimento, mais tempo e força são

necessários na realização de tarefas, maior o desgaste físico, acarretando alterações

musculoesqueléticas (ILDA, 2002).

A longa jornada de trabalho, associada às posturas inadequadas, membros superiores

suspensos por longos períodos, sustentação estática dos antebraços são fatores que

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predispõem aos distúrbios osteomioarticulares relacionados ao trabalho – DORT

(BARBOSA, 2002).

3. Lombalgia crônica

Para que entendamos o que é lombalgia, torna-se necessário entendermos o que é dor.

Dor é uma qualidade sensorial complexa, puramente subjetiva, difícil

de ser definida e frequentemente difícil de ser interpretada. É,

atualmente, definida, como resposta desagradável à estímulos

associados com real ou potencial dano tecidual. É extensivamente

influenciada por ansiedade, depressão, expectativa e outras variáveis

psicológicas. Desempenha papel de alerta, comunicando ao indivíduo

que algo está errado. Gera acentuados estresses e incapacidades. É a

maior causa de afastamento no trabalho, gerando um enorme ônus

para a nação (Grorayeb; Barros, 1999).

Segundo Guyton et al (1996), a dor aguda é um sintoma biológico de um estímulo

nocicepetivo aparente, como dano tecidual devido á doença ou trauma. A dor pode ser

altamente localizada e pode irradiar. É descrita em caráter de pontadas e persiste enquanto

houver patologia tecidual.

A dor crônica é um processo de doença. Difere significativamente da

dor aguda por ter duração maior que o curso usual de uma doença

aguda ou lesão. Essa dor pode estar associada com a continuação da

patologia ou pode persistir após a recuperação da doença ou lesão.

Como ocorre na dor aguda, se a dor crônica for devido à doença

orgânica, ela é efetivamente curada ao se tratar a desordem de base.

Geralmente não é bem localizada e tende a ser difusa, dolorida,

contínua ou recorrente (GUYTON e HALL, 1996).

As características da dor podem variar conforme os seguintes aspectos (CARVALHO, 1999):

a) Localização: a dor pode ocorrer em músculos, peles, tendões e ossos. A localização

também pode ser bem definida ou difusa.

b) Qualidade: a principal sensação pode ser caracterizada como formigamento, queimação,

latejamento e até pressão.

c) Intensidade: a intensidade da dor pode ser caracterizada como forte, fraca e insuportável.

d) Freqüência: pode ser interrupta ou episódica, ocorrendo em diferentes episódios de tempo.

e) Natureza: a dor pode ser orgânica com causa física conhecida ou psicogênica, sem qualquer

causa física, associada ao momento psicológico da pessoa.

f) Etiologia: a variável desencadeadora da dor pode ter múltiplos fatores.

g) Duração: um episódio doloroso pode permanecer por diferentes períodos de tempo,

variando de segundos a meses.

A lombalgia é definida como uma resposta perceptiva, que pode ou não ter um incidente

nociceptivo anterior. A dor é uma experiência privada, que só pode ser avaliada pelos outros

por meio de atividades verbais ou comportamentais do sofredor. É a principal queixa que leva

os indivíduos de lombalgia a procurar ajuda (CAILLIET, 2001).

Segundo Cailliet (2001), a lombalgia é a dor que ocorre nas regiões lombares inferiores,

lombossacrais ou sacroilíacas da coluna lombar. Ela pode ser acompanhada de dor que se

irradia para uma ou mais nádegas ou para as pernas na distribuição do nervo ciático.

As dores atribuídas à coluna vertebral têm mais do que 50 etiologias,

porém, em cerca de 80% das vezes, a causa é praticamente impossível

de determinar, com certeza. Na grande maioria dos casos, a

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identificação anatômica precisa das estruturas que produzem a dor é

muito difícil por se tratar de uma dor difusa. Muitas das denominações

como estiramento e defeitos posturais são de difícil comprovação

etiológica (Cortet et al., apud Knoplich, 2003).

Fonte: Ferraz, 2011

Figura 1: Dor lombar

A lombalgia é a dor que ocorre na região lombar, seja de causa nervosa ou muscular, podendo

ser causado por estresse. É extremamente comum e, entre 65% a 80% da população

desenvolverão dor nas costas em alguma etapa das suas vidas (REZENDE, 2005).

Kolyniak, Cavalcanti & Aoki (2004) comentam que o desequilíbrio entre a função dos

músculos extensores e flexores do tronco é um forte indício para o desenvolvimento de

distúrbios da coluna lombar.

A dor lombar ou lombalgia é a designação dada no Brasil para um

processo doloroso que se instala na cintura pélvica podendo ser

restrita à região ou irradiar para as extremidades inferiores. Pode ser

caracterizada como aguda, tendo inicio imediato e permanecendo até 6

semanas; subaguda com duração de 6 a 12 semanas e crônica, onde o

período de queixa é maior de 12 semanas. As principais causas de dor

lombar incluem processos degenerativos, inflamatórios, congênitos,

infecciosos, tumorais e mecânico posturais onde ocorre um

desequilíbrio entre a carga funcional (esforço necessário para

atividades do trabalho e vida diária) e a capacidade funcional que é o

potencial para essas atividades (KNOPLICH, 2003).

Wilk (2000) relata como está a distribuição da lombalgia:

“A lombalgia afeta 70% a 80% da população em alguma época de sua

vida, sendo a causa mais comum de atividade limitada em pessoas

com 45 anos de idade e mais jovens. A localização anatômica da

lombalgia na população geral é seguinte: dor cervical, 36 %; dor

torácica 2%; e dor lombar, 62%; sendo os níveis vertebrais L4 – L5 e

L5 – S1 são os mais afetados na área lombar. A dorsalgia é

autolimitante, com 44% das pessoas melhorando em uma semana,

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86% em um mês e 92% em dois meses. Em 90% da população é

recidivante acabam desenvolvendo a ciatalgia”.

A dor lombar é uma importante razão de consultas, hospitalizações e incapacitação para o

trabalho. As estatísticas mostram que 60% da população trabalhadora das nações

industrializadas sofrem de dor lombar e, a cada ano, 70% dos americanos adultos apresentam

um episódio da mesma. Dos sete milhões de novos casos, cinco milhões ficarão parcialmente

inválidos e dois milhões continuarão incapacitados funcionalmente (CAILLIET, 2001).

Segundo Wilk (2000), os fatores predisponentes da lombalgia incluem postura errada na

posição sentada; flexão freqüente; e perda da amplitude de movimento em extensão, onde o

movimento e a atividade física podem desencadear a lombalgia.

Uma provocação mínima pode desencadear o surgimento súbito de lombalgia, onde a posição

inadequada ao levantar pesos e a fadiga pode causar lombalgia.

As alterações mecânicos-posturais são apontadas como uma das

causas de dor lombar baixa, sendo a sobrecarga uma das fontes

conhecidas de lesão lombar imediata, juntamente com a fadiga

mecânica secundária a movimentos repetitivos ou manutenção de uma

postura estática incorreta, somados a alguns fatores psicossociais

como estresse, monotonia e insatisfação com o ambiente de trabalho

(SILVA, FASSA & VALLE, 2004).

Através do estudo da etiologia das síndromes álgicas da coluna lombar, poderemos ter uma

variedade de informações das doenças de base desencadeantes das lombalgias. Conhecendo

os mecanismos de lesão degenerativos, e a evolução de tais doenças, onde se faz necessário

para seu diagnóstico preciso, que por sua vez é requisito indispensável para o planejamento de

condutas eficazes, capazes de buscar a reabilitação de pacientes quando esta não é possível.

Lee & Vleeming (2001), relatam que as pessoas que sofrem de lombalgia crônica apresentam

uma deficiência significativa de controle motor associada, sobretudo, ao controle de contração

do transverso do abdome.

De acordo com Kisner e Colby (2004), a sobrecarga biomecânica de estruturas sensíveis a

dor, como um alongamento prolongado de ligamentos ou cápsulas articulares ou uma

compressão das terminações nervosas, o que leva a dor.

Kisner e Colby (2004) relatam que:

“A lombalgia não é um problema patológico, mas biomecânico,

porque os sinais de uma inflamação aguda com dor constante não

estão presentes. Aliviando-se a sobrecarga das estruturas sensíveis a

dor, obtém-se alívio dos estímulos dolorosos e a pessoa deixa de

experimentar a dor” (KISNER & COLBY, 2004).

A lombalgia é um sintoma que, cuja etiologia, existe numerosas hipóteses. Muitos autores dão

grande valor ao disco intervertebral no aparecimento da lombalgia.

Para Toscano (2001), um modelo de prognóstico da lombalgia não

apenas baseado em fatores clínicos associados com a dor, mas

também através de variáveis do estado pré-mórbido, sendo a

persistência dos sintomas associada a baixos níveis de atividade física.

Sendo a lombalgia também caracterizada como uma doença de

pessoas com vida sedentária; a inatividade física estaria relacionada

direta ou indiretamente com dores na coluna.

De acordo com Rezende (2005), é uma simples classificação lombálgica. É importante

distinguir algias lombar aguda e algias lombar crônica.

A lombalgia aguda aparece na dor intensa, brusca, geralmente enquanto o paciente está

realizando esforço, podendo apresentar antecedentes de dor lombar pouco intensa. A

lombalgia crônica se apresenta de fora intermitente de um período de tempo que vai desde

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meses a anos, geralmente aumenta com esforço e pelas posturas prolongadas em bipedestação

e sedestação, onde sua evolução é lenta apresentando fases de remissão e outra que piora

podendo chegar a de uma lombalgia aguda.

4. Região lombar

A coluna vertebral proporciona ao corpo uma estabilidade estrutural básica. Estão ligados à

coluna vertebral tanto a caixa torácica quanto a pelve, e é ela a responsável pela realização de

alguns dos mais essenciais movimentos do corpo: inclinação para frente e para trás, para os

lados, balanceio e rotação (MOFFAT & VICKERY, 2002).

A coluna lombar normalmente é formada pela união de cinco

vértebras localizadas anatomicamente abaixo das doze vértebras

torácicas. As vértebras lombares são as maiores e as mais resistentes

da coluna vertebral, pois a extremidade inferior é a área que suporta o

maior peso corporal. As vértebras são intercaladas pelos discos

intervertebrais que servem de amortecimento. Dentre as curvaturas

fisiológicas responsáveis pela sustentação do corpo, a curvatura da

região lombar é a mais suscetível à dor, pois sofre uma desvantagem

mecânica; sendo assim, é nela que se encontra a maior incidência de

dor na coluna vertebral (KNOPLICH, 2003).

Fonte: Luiza, 2009

Figura 2: Região Lombar

O papel da região lombar, pélvica e do quadril é transferir o peso da cabeça, do tronco e dos

membros superiores para os membros inferiores, bem como resistir às forças resultantes da

movimentação dos membros superiores e inferiores (LEE & VLEEMING, 2001).

A função do segmento lombar é o de sustentação da cabeça, membros superiores e tronco,

movimento, além de proteção da medula espinhal. A coluna lombar é composta por 05

vértebras articuladas entre si pelo disco intervertebral e por 02 pares de articulações

interapofisárias. O corpo vertebral ocupa a porção ventral da coluna e se articula com o

adjacente através da interposição do disco intervertebral (GREVE; AMATUZZI, 1999).

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De acordo com Greve; Amatuzzi (1999), a coluna lombar é irrigada

pelas artérias segmentares oriundas da aorta. A drenagem venosa

depende das veias vertebrobasilares e intercostais e plexos venosos. A

inervação se faz por ramos dos nervos espinhais: nervos meníngeos

recorrentes e ramos da divisão primária posterior. A nocicepção

origina-se de terminações nervosas livres localizadas no periósteo,

cápsulas articulares, anel fibroso, vasos sanguíneos, músculos e

ligamentos.

Eminências ósseas (um processo espinhoso e dois transverso por vértebra) ancoram os

ligamentos e músculos e são submetidas a forças de tração. Encontra-se ai o ligamento supra-

espinhoso, que recobre longitudinalmente os ápices dos processos espinhosos, e os processos

intertransversos adjacentes. A musculatura participa importantemente da estabilização e

forma da coluna e é responsável pelos movimentos de flexão, extensão, lateralização e rotação

(KENDAL, 1995).

Conforme Miranda (2007), os principais músculos da coluna lombar

são divididos em três grandes grupos: anterior, composto pelos

músculos reto abdominal, oblíquo externo do abdome, oblíquo interno

do abdome e transverso do abdome; posterior onde fazem parte os

músculos semi-espinhal, multífidos, rotadores, interespinhais e

intertransversários e lateral que são constituídos pelo quadrado lombar

e iliopsoas.

As estruturas músculo-articulares são responsáveis pelo antagonismo das ações mecânicas da

coluna: eixo de sustentação do corpo e, ao mesmo tempo, eixo de movimentação. A falta ou

excesso de esforço físico nessas estruturas facilmente acarretará danos à mecânica do ser

humano em seus componentes osteomioarticulares (TOSCANO ET AL, 2001).

Fonte: Netter, 2000

Figura 3: Anatomia lombar

Em relação à biomecânica, a coluna lombar é responsável pela dissipação da carga corpórea

do esqueleto humano; mesmo em repouso, os segmentos lombares continuam sendo

pressionados. A região lombar tem três vezes mais propensão a lesões do que a parte superior

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do dorso; ela é responsável pelo apoio, estabilização e movimentação do tronco (KNOPLICH,

2003).

5. Quiropraxia

A Quiropraxia foi fundada em 1895 pelo canadense Daniel David Palmer em Davenport,

Iwoa. Seu nome é derivado das palavras gregas kéros (mãos) e práxis (realização),

significando “prática com as mãos” ( CHAPMAN-SMITH, 2001).

A Quiropraxia é uma profissão na área da saúde que enfatiza o poder

inerente do corpo de recuperar-se espontaneamente sem o uso de

medicamentos ou cirurgia. A prática da Quiropraxia concentra-se na

relação entre a estrutura (primariamente a coluna vertebral) e a função

(coordenada pelo sistema nervoso), e como esta relação afeta a

preservação e restauração da saúde (HALDEMAN, 1992).

Profissão na área da saúde que se dedica ao diagnóstico, tratamento e prevenção de problemas

e ou patologias do sistema neuro-músculoesquelético utilizando diferentes formas de terapias,

principalmente as manuais, com o tratamento baseado na manipulação ou ajuste quiroprático

nas articulações do corpo (CHAPMAN-SMITH, 2001).

A quiropraxia não busca somente tratar a doença, mas detectar interferências no sistema

nervoso antes que o paciente expresse sintomas.

O ajuste também consiste no toque e na palpação que desempenha manifestações físicas

amplas e inespecíficas como mudanças gerais no tônus muscular, alterações nas atividades

autônomas e viscerais, percepção alterada da dor proporcionando a auto-regulação e cura

(BERGMANN, 1993).

Segundo Coelho (1997), na quiropraxia existe inúmeras técnicas que podem ser utilizadas

para o tratamento de pacientes com dor lombar. Essas técnicas são determinadas e escolhidas

conforme o caso de cada paciente:

- A técnica Gonstead foi desenvolvida por Clearence S. Gonstead, que a estudou por muitos

anos, colocando em prática e monitorando pacientes até constatar sua eficácia. Gonstead

utiliza cinco critérios para o diagnóstico quiroprático, que são a visualização, instrumentação

(neurocalorímetro), a palpação estática, palpação dinâmica e a análise radiográfica através de

linhas. Muitos dos fundamentos da técnica Gonstead baseiam-se na biomecânica do disco

intervertebral, tornando a análise radiográfica primordial (MAYER, 2006).

- A técnica Thompson é indicada em situações onde ocorre desvantagem biomecânica entre o

quiropraxista e o paciente, onde houver a incapacidade de ajustar, casos em que os pacientes

muitas vezes idosos, apresentam problemas degenerativos avançados e dificuldades de

movimentação; é também indicada para pacientes que não se adaptam com as cavitações

articulares. É contra indicada nos casos de fratura, má consolidação óssea, próteses e

degeneração acetabular, assim como outras patologias de membros inferiores, que possam

interferir no comprimento das pernas (COELHO, 1997).

- A técnica Diversificada utiliza a biomecânica normal da coluna vertebral e extremidades

para proporcionar o ajustamento; ela não é baseada em um sistema de análise específico,

como Gonstead e Thompson. Muitas destas técnicas foram extraídas das técnicas osteopáticas

e adaptadas, transformando-se nos ajustes quiropráticos hoje realizados. São técnicas muito

utilizadas e ensinadas na maioria das faculdades de Quiropraxia e sua aplicação tornou-se

quase universal, o que pode esclarecer seu uso bastante difundido dentro da quiropraxia

(BERGMANN, PETERSON, LAWRENCE, 1993).

Segundo Chapman-Smith (2001), o diagnóstico e o tratamento quiroprático são realizados

através de exame físico, história clínica, diagnóstico (por meio de exames de imagem, exames

laboratoriais, palpação, ausculta, testes ortopédicos, neurológicos, etc.) e tratamento com

manipulação articular (ajustamento quiroprático).

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Se instabilidade ou movimento normal estiver presente, o ajuste é contraindicado. A presença

de dor não é contra-indicação para o ajuste quiroprático. O ajuste visa restaurar a mobilidade

restrita. Na maioria dos casos, os ajustes são reduzidos após melhora dos sintomas, pois esta

região da coluna oferece baixa estabilidade estrutural, (ZEMELKA, 1993).

Os objetivos do tratamento quiroprático, em síntese, consistem em

atender as necessidades imediatas do paciente, como o alívio da dor,

tratar a causa dos sintomas através da recuperação da função e da

amplitude de movimento normal das articulações, músculos e outras

estruturas do sistema musculoesquelético ou sistema locomotor, e

assim permitir ao sistema nervoso funcionar sem interferências e

melhor regular os vários sistemas do corpo e a saúde em geral

(CHAMPMAN-SMITH, 2001).

Segundo Haldeman (1992), a quiropraxia tem como objetivo em atender as necessidades

imediatas dos indivíduos, como o alívio da dor, tratar a causa dos sintomas através da

recuperação da função.

O tratamento quiroprático visa suprir as necessidades imediatas do

paciente, como a diminuição da dor, tratando a sua causa, removendo

as interferências nervosas, como disfunções neurológicas, através de

ajustes para a remoção da subluxação. E assim, recuperar a função, à

amplitude de movimento das articulações e outras estruturas do

sistema musculoesquelético, para proporcionar uma qualidade de vida

do paciente, diminuindo o uso de medicamento e evitando cirurgias

desnecessárias (CIPRIANO, 1999).

Um dos mais significantes aspectos da atividade muscular da perspectiva Quiroprática, é de

que, quando as articulações perdem sua mobilidade, os músculos associados a elas, submeten-

se a um processo degenerativo conhecido como hipotrofia evoluindo a degenerações das

estruturas articulares (GIRARDI, 2006).

De acordo com Oliphant (2004), os ajustes articulares vertebrais em indivíduos com

lombalgia, melhoram a amplitude de movimentos e hábitos diários comparados a outras

terapias conservadoras.

Segundo estudos realizados por Meade, citado por Chapman-smith (2001), que comprovaram

a melhora de pacientes com lombalgia de causas mecânicas, e também têm se mostrado ser

um método seguro e eficaz.

Segundo Barros e Basile (1995), o tratamento da lombalgia apresenta

bons resultados em torno de 80-90% de melhora do quadro álgico com

o tratamento conservador, devendo ser usado pelo menos durante

quatro a seis semanas, dependendo de vários fatores, principalmente

da tolerância do paciente à dor e do comprometimento neurológico. Se

o paciente obtém uma pequena melhora, mas progressiva, é

imperativa a persistência do tratamento não cirúrgico (BARROS e

BASILE, 1995).

De acordo com Champman-Smith (2001), Algumas manipulações da quiropraxia no

tratamento da LER/DORT lombar seguem descritas abaixo:

- Báscula de bacia: Paciente em decúbito dorsal, com joelho esquerdo fletido em 90°,

fisioterapeuta do lado a ser manipulado; mão direita do fisioterapeuta no tornozelo esquerdo

do paciente, realizando uma elevação da perna esquerda; fisioterapeuta com a mão esquerda

estabilizando o quadril esquerdo do paciente realiza o truste.

- Alívio das Regiões Sacral e Lombar: Paciente em decúbito ventral; fisioterapeuta ao lado do

paciente com mão esquerda sobrepondo à direita na região sacral do paciente e realiza o

truste. Mobilizar o quadril do paciente com as duas mãos e realizar o truste.

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- Rolo Lombar: Paciente em decúbito lateral direito, com perna esquerda fletida em 90° e

joelho em 110°; fisioterapeuta ao lado do paciente com a mão esquerda estabilizando o ombro

esquerdo do paciente e a mão direita na região sacral do paciente, realizar o truste com a mão

direita. Repetir manipulação do outro lado.

6. Metodologia

Este estudo adotou o método descritivo em uma revisão bibliográfica, na qual, foram

utilizados artigos, livros e trabalhos monográficos dos anos de 1992 a 2011 através da

utilização de dados na internet e da biblioteca da Universidade Paulista (UNIP). Foram

utilizadas como palavras-chave na pesquisa ao banco de dados na internet: LER/DORT,

Lombalgia crônica, Quiropraxia.

7. Conclusão

O estudo em questão trouxe como resultados a definição de LER/DORT, considerando a sua

classificação e suas causas. Estudou-se o assunto com o intuito de conhecer o contexto da

lombalgia crônica, ressaltando sua etiologia, os seus fatores predisponentes e sua distribuição.

Como método de tratamento, escolheu-se a Quiropraxia, por ser uma técnica que promove um

estado profundo de relaxamento, aumentando o arco de movimento e além de diminuir ou

eliminar o sintoma da dor.

Conforme o estudo, com bases em revisão bibliográfica, verificou-se que a Quiropraxia

desenvolve um papel significativo no tratamento da LER/DORT Lombar, agindo na melhoria

dos sintomas.

Nesse contexto, apresentam-se também alguns exercícios recomendados na aplicação da

Quiropraxia. Por esta visão, a Quiropraxia representa uma alternativa a ser encarada como

confiável para a melhoria dos sintomas da LER/DORT Lombar, servindo, portanto, aos

propósitos terapêuticos da fisioterapia para o tratamento da LER/DORT Lombar.

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