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Geografia

A Urbanização Brasileira

Professor Luciano Teixeira

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Geografia

URBANIZAÇÃO

Vivemos em um mundo urbanizado – alguns estudos indicam que, desde o ano de 2007, mais de metade da população mundial reside em áreas urbanas. E, embora o conceito de cidade varie de país para país, a cidade tem grande importância no desenvolvimento de uma nação e, muitas vezes, representa a realidade nacional em uma escala local. A cidade concentra problemas e soluções para questões que também se manifestam em diferentes escalas, e o fato é que, quando bem organizada e gerida, tendo capacidade para atender às demandas básicas da população que ali reside em termos de empregos, alimentação, cultura e educação, ela pode se transformar em um centro de inovação diretamente conectado e contribuindo para o global.

Conceitos Básicos

• Cidade: Uma cidade ou urbe é uma área urbanizada, que se diferencia de vilas e de outras entidades urbanas por vários critérios, os quais incluem população, densidade populacional ou estatuto legal, embora sua clara definição não seja precisa, sendo alvo de discussões diversas. A cidade concentra atividades ligadas, principalmente, aos setores secundário e terciário da economia.

→ A ONU considera cidade somente áreas urbanizadas que possuam mais de 20 mil habitantes.

→ O Brasil é um dos únicos países definir a entidade administrativa urbana local – o município – como um ente federativo. Essa entidade é definida pela Constituição Federal e constitui a esfera mais local de poder (ao lado dos estados e da União). Em outras palavras, é possível dizer que o município, no Brasil, é o equivalente legal de cidade.

→ A maior parte dos municípios brasileiros geralmente abrange vastas extensões rurais ou até cobertas por florestas. Um município brasileiro pode dividir-se em distritos, subprefeituras ou regiões administrativas, que são circunscrições meramente administrativas sem constituírem pessoas de direito público ou sem ter representação política definida.

→ A definição legal de cidade, do ponto de vista demográfico, adotada pelo país é a do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), órgão oficial do Governo Federal responsável pelos censos demográficos. Segundo tal critério, cidade é o distrito sede do município.

• Urbanização: processo de crescimento de cidades ou áreas urbanas associado ao deslocamen-to da população de áreas rurais para assentamentos urbanos que têm de aprimorar a sua infra-estrutura (ruas, avenidas, moradias, rede elétrica, etc.) e seus serviços (escolas, hospitais, uni-versidades, segurança, etc.) para atender às demandas básicas da população.

• Sítio Urbano: Local onde ocorre a urbanização, geralmente associado à localização topo-gráfica da construção da cidade. Os sítios urbanos podem ser:

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• Planície: Manaus (AM), Santos (SP) e Paris;

• Planalto: Brasília (DF), Goiânia (GO) e Madri;

• Montanha: La Paz, Quito e Katmandu.

• Acrópole (cidade construída na parte mais alta do relevo da região): Atenas (Grécia) e Assos (Turquia).

• Função urbana: Corresponde às atividades econômicas desenvolvidas pelas cidades e as irradiam para outras ou para o meio rural. São exemplos de funções urbanas:

• Administrativa: construídas para ser sede de governo. Normalmente são cidades artifi-ciais, como Brasília (DF), Washington e Camberra.

• Comercial: quando o desenvolvimento do comércio permite o crescimento urbano das cidades, como Campina Grande (PB), Hong-Kong e Ciudad del Leste.

• Industrial: surgem e/ou desenvolvem-se em torno de uma ou mais indústrias, como Camaçari (BA), Detroit e Manchester.

• Militar: o crescimento da cidade está relacionado a uma fortificação e edificação militar, como Resende (RJ – Academia Militar das Agulhas Negras), Gibraltar e Cabo Kennedy.

• Portuária: desenvolve-se em torno do porto. São exemplos as cidades de Rio Grande (RS), Santos (SP), Nova Iorque, Roterdã.

• Religiosa: refere-se à cidade sede das religiões ou de locais considerados sagrados, como as cidades de Aparecida do Norte, (SP) Vaticano, Meca e Jerusalém.

• Turística: cidade cujos motivos de atração populacional são diversos, a exemplo de praias, monumentos históricos, fontes termais e de águas, climas amenos, etc., como Ouro Preto (MG), Miami e Acapulco.

• Universitária: atividades principais giram em torno de uma universidade, como Viçosa (MG), Coimbra e Cambridge.

Em geral, muitas cidades tendem a uma diversificação das suas funções, de modo que nem sempre se pode indicar a mais importante.

• Origens das cidades - Quanto à sua origem, as cidades criadas pelo homem podem ser: espontâneas, aquelas que surgem de forma espontânea, e planejada, as artificiais, cria-das com um objetivo específico. No Brasil, são consideradas cidades planejadas: Salvador (1549), Teresina (1852), Aracaju (1855), Belo Horizonte (1887), Goiânia (1935), Brasília (1960), Palmas (1989) e Curitiba (reformulação urbana após a década de 70).

• Metrópole: Cidade central em uma rede urbana integrada que concentra serviços, empre-gos e infraestrutura, polarizando a região metropolitana. Conta com um adensamento po-pulacional significativo se comparado às localidades adjacentes.

• Região Metropolitana: É uma rede integrada de serviços e infraestrutura, onde circulam pessoas e mercadorias compostas pela metrópole e os municípios a ela conurbados ou em processo de conurbação, cuja administração e planejamento exigem uma ação con-junta, em termos de abastecimento, circulação, educação, localização industrial, etc. São grandes espaços urbanizados e integrados funcionalmente a uma metrópole, definidos pela legislação estadual, no caso brasileiro.

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• Conurbação: Ligação física entre duas cidades através dos seus eixos viários. Encontro de duas malhas urbanas.

• Malha urbana: Infraestrutura viária para onde se expande uma determinada cidade.

• Megacidade: Cidades com mais de 10 milhões de habitantes (incluindo regiões metropolitanas) e que estejam passando por um significativo processo de crescimento populacional e urbanização (horizontalização e verticalização).

• Maiores Cidades – 2014 (milhões):

1. Tóquio: 36,669

2. Déli: 22,157

3. São Paulo: 20,262

4. Mumbai: 20,041

5. Cidade do México: 19,460

• Maiores Cidades – 2025 (milhões):

1. Tóquio: 37,088

2. Déli: 28,568

3. Mumbai: 25,810

4. São Paulo: 21,651

5. Cidade do México: 20,713

• Maiores Cidades (sem RM) – 2010 (milhões):

1. Xangai: 17,836

2. Lagos: 16,060

3. Karachi: 13,969

4. Istambul: 13,907

5. Mumbai: 12,478

• Macrocefalia: Concentração de serviços públicos e privados, concentrando uma grande população em determinada área. Geralmente, a cidade não tem condições de atender a enorme demanda populacional em termos de empregos, saúde, educação, entre outros, dando margem para a ocorrência do processo de favelização.

• Vazio Urbano: Áreas destinadas à especulação imobiliária, tendo uso esporádico/eventual ao longo do tempo.

• Fragmentação Socioespacial: processo associado à especulação imobiliária em determi-nadas localidades como um bairro ou condomínio de luxo dentro destes, que promovem a

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exclusão das pessoas de baixa renda dessas localidades. São “ilhas de riqueza envoltas por um oceano de pobreza”.

• Megalópole: Conjunto de metrópoles conurbadas abrangendo extensas áreas como:

→ Boswash

• Localização: nordeste dos Estados Unidos;

• População: cerca de 50 milhões de habitantes;

• Metrópoles abrangentes: Boston, Nova Iorque, Filadélfia, Baltimore e Washington, DC.

→ Chipitts

• Localização: ao norte dos Estados Unidos, na região dos Grandes Lagos;

• População: equivalente à de Bos-wash;

• Metrópoles abrangentes: Chicago, Pittsburgh, Cleveland e Detroit;

→ Renana

• Localização: Europa ocidental, junto ao vale do rio Reno;

• População: cerca de 33 milhões de habitantes;

• Metrópoles abrangentes: Amsterdã, Düsseldorf, Colônia, Bonn e Stuttgart.

→Tokkaido

• Localização: sudeste do Japão;

• População: cerca de 100 milhões de habitantes;

• Metrópoles abrangentes: Tóquio, Kawasaki e Yokohama;

• Ainda não podemos falar em megalópoles brasileiras; o que o nosso país tem é um complexo metropolitano em processo de integração intensa formado pelas metrópoles de São Paulo e do Rio de Janeiro, além de outras cidades como Campinas, São José dos Campos e Sorocaba. Essa localidade é definida como Complexo Metropolitano do Sudeste.

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• Nos próximos 20 anos, provavelmente os países com as maiores megalópoles do mundo serão a China e a Índia.

• Cidade Global: é uma cidade considerada um lugar importante no sistema econômico global. O conceito vem dos estudos urbanos e da geografia e se assenta na ideia de que a globalização criou, facilitou e promulgou locais geográficos estratégicos de acordo com uma hierarquia de importância para o funcionamento do sistema global de finanças e comércio.

Características:

Cidades Alfa – Esse grupo é representado por cidades como: Londres, Nova Iorque, Paris, Tó-quio, Los Angeles, Chicago, Frankfurt, Milão.

Cidades Beta – Entre as cidades desse grupo podemos destacar: São Francisco, Sidney, São Pau-lo, Cidade do México, Madri.

Cidades Gama – É o grupo que possui a maior quantidade de cidades, atualmente são 35, entre elas estão: Pequim, Boston, Washington, Munique, Caracas, Roma, Berlim, Amsterdã, Miami, Buenos Aires.

Urbanização Brasileira

A urbanização no território brasileiro teve início na região Nordeste, logo após a chegada dos primeiros colonizadores/exploradores portugueses ao país em formação. Pequenas aglomerações de casas construídas em áreas estratégicas que oferecessem segurança, terras férteis, acesso à água doce, entre outros aspectos, deram origem a vilas, que cresceram e formaram os primeiros núcleos urbanos do território. A partir do século XX, o Brasil seguiu uma tendência geral na América Latina, pois teve um processo de urbanização rápido desordenado e intenso, associado a outro importante processo, o de industrialização (Processo de Substituição de Importações). O país se tornou urbanizado na segunda metade da década de 70, pois, no censo de 1970, 56% dos brasileiros residiam em áreas urbanas. Embora a definição de cidade no Brasil dê margem para distorções, hoje em dia consideramos que mais de 84% da população reside em cidades.

O Brasil, como já dito, é um dos únicos países do mundo a definirem a entidade administrativa urbana local – o município – como um ente federativo. Essa entidade é definida pela Constituição Federal e constitui a esfera mais local de poder (ao lado dos estados e da União). Em outras palavras, é possível dizer que o município, no Brasil, é o equivalente legal de cidade. No entanto, a expressão município se refere a um determinado grau hierárquico de administração governamental e a um grau de divisão territorial que, muitas vezes, transcende a ideia de cidade.

A maior parte dos municípios brasileiros geralmente abrange vastas extensões rurais ou até cobertas por florestas; por outro lado um município brasileiro pode dividir-se em distritos, subprefeituras ou regiões administrativas, que são circunscrições meramente administrativas sem constituírem pessoas de direito público ou sem ter representação política definida.

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Ministério das Cidades

Desde 2003, o Brasil possui um órgão ministerial denominado Ministério das Cidades, que tem a função de realizar o planejamento territorial e fiscalizar a gestão e o planejamento urbano de todos os aglomerados urbanos do país, segundo as diretrizes e os princípios constantes na Constituição, de uma forma geral, e no Estatuto das Cidades, em específico. Tal preocupação com o planejamento em nível local, por parte da instância federal do Estado, pode ser considerada inédita (apesar de existirem episódios isolados de planejamento integrado anteriores) e foi resultado de um debate público, ocorrido principalmente na esfera acadêmica, que estimulou o desenvolvimento do planejamento urbano no país e uma mudança de sua conceituação teórica. Este percurso se inicia com a definição, na Constituição de 1988, da função social da propriedade privada urbana e da promulgação, em 2001, do Estatuto das Cidades, que determina, por exemplo, que todas as cidades com mais de 20 mil habitantes necessariamente deveriam possuir planos diretores até o ano de 2006. Nesse sentido, está na pauta do Ministério da Cidade e de todas as cidades do país, pelo menos no plano legal, a intenção de combater a especulação imobiliária em território urbano e de fortalecer a já citada função social da propriedade privada, visto que esses são os fundamentos do Estatuto das Cidades. O IBGE caracteriza a rede urbana da seguinte forma:

• Cidade pequena: 50 a 100.000 habitantes;

• Cidade média: acima de 100.000;

• Cidade grande: acima de 500.000 habitantes;

• Metrópole: acima de 1.000 000 de habitantes;

• Megacidade: acima de 10.000.000 de habitantes

Taxa de Urbanização Brasileira (86%)

• 1º Sudeste – 92,2

• 2º Centro-Oeste – 87,9

• 3º Sul – 83,2

• 4º Norte – 77,9

• 5º Nordeste – 72,8

Regiões Metropolitanas

• O Brasil tem cerca de 63 regiões metropolitanas

• Áreas administrativas formadas pelos maiores municípios do país e os municípios a eles conurbados.

• Criados pela Lei Complementar nº 14/1973.

• Visam à formação de polos de desenvolvimento com a polarização de indústrias e serviços em determinadas regiões.

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Maiores RMs brasileiras (milhões de pessoas)

1. São Paulo – 19,6

2. Rio de janeiro – 11,8

3. Belo Horizonte – 5,4

4. Porto Alegre – 4,0

5. Recife– 3,7

Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA)

• A Região Metropolitana de Porto Alegre, também conhecida como Grande Porto Alegre, reúne 33 municípios do Estado do Rio Grande do Sul em intenso processo de conurbação.

• O termo refere-se à extensão da capital Porto Alegre.

• Criada pela Lei Complementar Federal nº 14, de 8 de junho de 1973, sua delimitação foi posteriormente alterada por diferentes instrumentos legais do governo do Rio Grande do Sul e não coincide exatamente com os critérios de mesorregião e de microrregião utilizados pelo IBGE.

• Atualmente compreende 10 234,012 km² e, segundo o censo do IBGE de 2010, possui 4 011 224 habitantes, sendo a quarta mais populosa do Brasil.

Municípios da RMPA

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• Está faltando o munícipio de Igrejinha, que entrou na RMPA em 2011.

Hierarquia Urbana

O estudo Regiões de Influência das Cidades mostra as redes formadas pelos principais centros urbanos do País, considerando:

• A presença de órgãos do executivo, do judiciário e de grandes empresas

• A oferta de ensino superior, serviços de saúde e domínios de internet.

Tais redes, às vezes, sobrepõem-se à divisão territorial oficial, estabelecendo forte influência até mesmo entre cidades situadas em diferentes unidades da federação.

As áreas de influência dos centros foram delineadas a partir da intensidade das ligações entre as cidades, com base em dados secundários e os obtidos no questionário específico.

Foram identificadas 12 redes de primeiro nível. As cidades foram classificadas em cinco níveis, subdivididos, por sua vez, em dois ou três subníveis:

• Metrópoles – Os 12 principais centros urbanos do país, de grande porte, com fortes relacionamentos entre si e, em geral, com extensa área de influência direta. Têm três subníveis:

a) Grande metrópole nacional – São Paulo, o maior conjunto urbano do País, com 19,6 mi-lhões de habitantes e no primeiro nível da gestão territorial;

B) Metrópole nacional – Rio de Janeiro e Brasília, com população de 11,8 milhões e 3,2 mi-lhões, respectivamente, também estão no primeiro nível da gestão territorial. Juntamente com São Paulo, constituem foco para centros localizados em todo o País;

C) Metrópole – Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia e Porto Alegre, com população variando de 1,6 (Manaus) a 5,1 milhões (Belo Horizonte). Consti-tuem o segundo nível da gestão territorial. Manaus e Goiânia, embora estejam no terceiro nível da gestão territorial, têm porte e projeção nacional que lhes garantem a inclusão nesse conjun-to.

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• Capital regional – são 70 centros que, como as metrópoles, também se relacionam com o estrato superior da rede urbana. Com capacidade de gestão no nível imediatamente inferior ao das metrópoles, têm área de influência de âmbito regional, sendo referidas como destino, para um conjunto de atividades, por grande número de municípios. Esse nível também tem três subdivisões:

a) Capital regional A (11 cidades, com medianas de 955 mil habitantes e 487 relacionamentos); Ex: Aracaju, Campinas, Campo Grande, Cuiabá, Florianópolis, João Pessoa, Maceió, Natal, São Luís, Teresina e Vitória.

b) Capital regional B (20 cidades, com medianas de 435 mil habitantes e 406 relacionamentos). Ex: Blumenau, Campina Grande, Cascavel, Caxias do Sul, Chapecó, Feira de Santana, Ilhéus/Itabuna, Joinville, Juiz de Fora, Londrina, Maringá, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Uberlândia, Montes Claros, Palmas, Passo Fundo, Porto Velho, Santa Maria e Vitória da Conquista.

c) Capital regional C (39 cidades com medianas de 250 mil habitantes e 162 relacionamen-tos). Ex: Bauru, Boa Vista, Caruaru, Criciúmas, Juazeiro do Norte, Novo Hamburgo/ São Le-opoldo, Pelotas/ Rio Grande, Petrolina/Juazeiro, Piracicaba, Ponta Grossa, Rio Branco, San-tos, São José dos Campos, entre outras.

• Centro sub-regional – 169 centros com atividades de gestão menos complexas, dominante-mente entre os níveis 4 e 5 da gestão territorial; têm área de atuação mais reduzida, e seus relacionamentos com centros externos à sua própria rede dão-se, em geral, apenas com as três metrópoles nacionais. Com presença mais adensada nas áreas de maior ocupação do Nordeste e do Centro-Sul e presença mais esparsa nas Regiões Norte e Centro-Oeste, estão subdivididos em grupos:

a) Centro sub-regional A – constituído por 85 cidades, com medianas de 95 mil habitantes e 112 relacionamentos;

b) Centro sub-regional B – constituído por 79 cidades, com medianas de 71 mil habitantes e 71 relacionamentos.

• Centro de zona – 556 cidades de menor porte e com atuação restrita à sua área imediata; exercem funções de gestão elementares. Subdivide-se em:

a) Centro de zona A – 192 cidades, com medianas de 45 mil habitantes e 49 relacionamentos. Predominam os níveis 5 e 6 da gestão territorial (94 e 72 cidades, respectivamente), com 9 cidades no quarto nível e 16 não classificadas como centros de gestão

b) Centro de zona B – 364 cidades, com medianas de 23 mil habitantes e 16 relacionamentos. A maior parte, 235, não havia sido classificada como centro de gestão territorial, e outras 107 estavam no último nível.

• Centro local – as demais 4.473 cidades cuja centralidade e atuação não extrapolam os limi-tes do seu município, servindo apenas aos seus habitantes, têm população dominantemen-te inferior a 10.000 habitantes (mediana de 8.133 habitantes).

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