a tribuna - abril / 2016

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Edição 271 I Abril 2016 I Sintracon-SP 11 3388.4800 68% dos pesquisados querem o impeachment de Dilma Desrespeito ao trabalhador Se não houver respeito do patrão, greve será inevitável pág 14 pág 4 Ramalho da Construção, em entrevista exclusiva, analisa dados da última pesquisa do Datafolha. Para ele, o resultado condiz com a realidade brasileira. O setor de Base do nosso Sindicato continua combatendo irregularidades em canteiros de obras e trabalha incessantemente para que todos companheiros recebam seus direitos A frase é do líder do nosso Sindicato, Ramalho da Construção. Faz menção às negociações da próxima Convenção Coletiva de Trabalho, com data base em 1º de maio. “Esperamos uma resposta digna por parte dos patrões para breve. Não podemos permitir que empresas do setor da Construção Civil sustentem o Governo Federal com bilhões em propinas, enquanto seus trabalhadores ganham salário de fome”, argumenta Ramalho. Valorizando o aposentado Exatos 3.700 atendimentos foram feitos ao longo de nove anos pelo setor de Aposentados do Sintracon- SP. Todos contra a dengue Sindicato realiza megaevento para combater o Aedes Aegypti, com palestras de conscientização. Dia Internacional da Mulher A cerimônia em homenagem às mulheres, realizada pelo Sindicato foi um sucesso absoluto. “Haddares” de Haddad Em artigo, Ramalho denuncia que a cidade de São Paulo virou uma verdadeira indústria de multas. Ramalho da Construção Presidente do Sintracon-SP pág 2 pág 6 pág 7 pág 10 pág 18

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Page 1: A Tribuna - Abril / 2016

Edição 271 I Abril 2016 I Sintracon-SP 11 3388.4800

68% dos pesquisadosquerem o impeachment de Dilma

Desrespeito ao trabalhador

Se não houver respeito do patrão, greve será inevitávelpág 14 pág 4

Ramalho da Construção, em entrevista exclusiva, analisa dados da última pesquisa do Datafolha. Para ele, o resultado condiz com a realidade brasileira.

O setor de Base do nosso S i n d i c a t o c o n t i n u a combatendo irregularidades em canteiros de obras e trabalha incessantemente para que todos companhe i ros recebam seus direitos

A frase é do líder do nosso Sindicato, Ramalho da Construção. Faz menção às

negociações da próxima Convenção Coletiva de Trabalho, com data base em 1º de

maio. “Esperamos uma resposta digna por parte dos patrões para breve. Não

podemos permitir que empresas do setor da Construção Civil sustentem o Governo

Federal com bilhões em propinas, enquanto seus trabalhadores ganham salário de

fome”, argumenta Ramalho. Valorizando o aposentadoExatos 3.700 atendimentos foram feitos ao longo de nove anos pelo setor de Aposentados do Sintracon-SP.

Todos contra a dengueSindicato realiza megaevento para combater o Aedes Aegypti, com palestras de conscientização.

Dia Internacional da MulherA cerimônia em homenagem às mulheres, realizada pelo Sindicato foi um sucesso absoluto.

“Haddares” de HaddadEm artigo, Ramalho denuncia que a cidade de São Paulo virou uma verdadeira indústria de multas.

Ramalho da Construção

Presidente do Sintracon-SP

pág 2

pág 6

pág 7

pág 10

pág 18

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Page 3: A Tribuna - Abril / 2016

CID

AD

AN

IA

Se não houver respeito do patrão, greve será inevitável!A pauta de reivindicações da nossa categoria já foi oficialmente entregue junto ao sindicato patronal. A

comissão de negociação, composta por ambos os lados envolvidos, vem se reunindo permanentemente.

Nosso Sindicato, o Sintracon-SP, historicamente se utiliza da arma do diálogo para fazer avançar as

conquistas dos trabalhadores sob a sua área de influência. Mas, diante de qualquer impasse, vai endurecer

o jogo. Que o patrão não confunda diálogo com subserviência ou mesmo acomodamento. Não

admitiremos que os empresários venham a se utilizar da desculpa da crise social, política e econômica do

Brasil para achatar ainda mais os salários de nossa gente. Até porque boa parte deles é constituído de

empreiteiras que desviaram bilhões de reais a título de propina para eleger e manter um governo corrupto

por excelência. Enquanto isso, seus recursos humanos passam fome. A presidente Dilma Roussef deveria

renunciar a bem da causa pública. Mas é capaz de dizer que não o fará nem que a vaca tussa. A esperança do

setor da Construção Civil como um todo, é a de que as vacas de Dilma costumam ficar gripadas com certa

regularidade. Costumam ter acesso de tosse quando o assunto é direitos de trabalhador. A renúncia,

portanto, é plausível. Conforme o andar da carruagem das negociações, o Sintracon-SP não titubeará em

propor uma greve geral na sua base. Queremos a manutenção de nossas conquistas e aumento real de

salário. Caso contrário, trocaremos os canteiros pela praça pública, exigindo respeito.

A TRIBUNA DA CONSTRUÇÃO CIVIL - EDIÇÃO 271 – ABRIL 2016

Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo / Fundação em 16 de junho de 1936 / Adaptado ao Decreto e Lei 1.402 – por carta de maio de 1941.

Sede: Rua Conde de Sarzedas, 286 – Centro – São Paulo – SP – CEP 01512-000 Fone 3388-4800 – Fax: 3207-4921

Sub-Sede Taboão: Rua Elisabetha Lips, 118 – Jardim Bom Tempo – Taboão da Serra – SP – CEP 06763-190 – Fone: 4771-1145 / 4771-1148

Internet: www.sintraconsp.org.brE-mail: [email protected] territorial: Municípios de São Paulo, Itapecerica da Serra, Taboão da Serra, Embú das Artes, Embú Guaçu, Franco da Rocha, Mairiporã, Caieiras, Juquitiba, Francisco Morato e São Lourenço da Serra.

Represetantes:Categoria Profissionais de Trabalhadores do Ramo da Construção Civil, ladrilhos Hidráulicos e Produtos de Cimento, Cerâmica para Construção, Pinturas, Decorações, Estuques, Ornatos, Artefatos de Cimento Armado, Instalações Elétricas, Ofíciais Eletricistas, Gás, Hidráulicas, Sanitárias, Montagens Industriais e Engenharia Consultiva.

Diretoria Executiva:Presidente: Antonio de Sousa RamalhoSecretário Geral: Antonio de Freitas Pereira1° Secretário: Antonio de Sousa Ramalho Junior2ª Secretária: Josileide Neri de Oliveira

Tesoureiro Geral: Wilson Florentino de Paula1° Tesoureiro: Darci Pinto Gonçalves2° Tesoureiro: Moisés Antonio de Oliveira

Diretoria de Base: Atevaldo Vieira Leitão, José Pedro dos Santos, Ezequiel Barbosa Sales, Francisco de Assis P. Lima, Manoel Teixeira de Carvalho, Cícero Saldanha de Oliveira, José Ailson dos Santos Souza.

Conselho Fiscal: Oswaldo de Oliveira Souza, Cláudio Aureliano Moreira, Francisco de Andrade Coelho. Suplentes: José Luiz do Nascimento, Mário Brito do Nascimento, José Geraldo Martins

Delegados da Federação: Antonio de Sousa Ramalho, Darci Pinto Gonçalves. / Suplentes: João Rodrgues de Araújo, Miguel Machado Pereira

Conselho de Redação: Antonio de Sousa Ramalho, Darci Pinto Gonçalves

Redação: : Arnaldo Jubelini Jr. – MTB 12.597

Estagiários de Assessoria de Imprensa: Lucas Vinicius de Souza e Danielle Karine L. de Ol. Fernandes

Fotografia: Arquivos SINTRACON-SP

Diagramação: SEVEN GRÁFICA EDITORA E MARKETING

Impressão: Mix EditoraTiragem: 100 mil exemplares

A TRIBUNADA CONSTRUÇÃO CIVIL

ARTIGO

Ramalho da ConstruçãoPresidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo e deputado estadual pelo PSDB-SP

O que queremos?

A pauta completa dispõe de 98 itens dos quais se destacam:

1-Aumento real aplicado sobre a correção correspondente a variação do INPC dos últimos doze meses;

2-Vale compra equivalente a 30% do piso salarial para cada dependente, inclusive o empregado;

3-Adicional de 70% para as horas extraordinárias;

4-Participação nos lucros mediante plano a ser elaborado no prazo de 90 dias, assegurando a atribuição de 10% do lucro líquido para distribuição aos empregados;

5-Igualdade de salários para homens e mulheres.

A luta começou, companheiros. Vamos, juntos, valorizar o trabalhador da Construção Civil!

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Base do Sintracon-SP realiza assembleia em obra da construtora RR Compacta

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ONOTÍCIAS DO SINDICATO

Na manhã do último dia 7 de março,

assessores de base do Sint racon-SP

realizaram uma assembleia com trabalhadores

da empreiteira PJ em obra da Construtora RR

Compacta.

No local foram dist r ibuídos bolet ins

informativos sobre as atividades do Sindicato

além de exemplares do Jornal A Tribuna.

Os assessores inspecionaram o canteiro.

Encontraram algumas irregularidades na área

de vivência. Mas logo após a visita elas foram

solucionadas.

Na ocasião, os trabalhadores também foram

or ientados sobre os benefíc ios de se

a s s o c i a r e m a o S i n t r a c o n - S P, c o m o

atendimento médico e odontológico, assessoria

jurídica em casos de descumprimento da

convenção coletiva, colônia de férias, clube de

campo, inserção social e cidadania.

O atual cenário econômico do país é crítico e

reflete dentro dos canteiros.

Os “gatos”, alegando falta de recursos

financeiros, simplesmente somem deixando

seus trabalhadores abandonados e sem

dinheiro no bolso. Sem contar que, em muitos

casos, o ambiente de trabalho além de ser

pesado e cheio de cobranças é extremamente

descuidado, deixando o trabalhador vulnerável

a doenças ou acidentes.

“Infelizmente o trabalhador vive um processo

difícil. Os empreiteiros querem apenas que a

obra seja terminada dentro do prazo, ou até

antes, e o operário que se vire arriscando sua

própria vida. Mas o Sintracon-SP está atuante.

Não vamos aceitar condições precárias”, afirma

o presidente do Sintracon-SP, Ramalho da

Construção.

“Trabalhamos incessantemente para que

todos os nossos companheiros recebam seus

direitos em dia e tenham condições dignas

dentro dos canteiros para exercer suas funções

com o máximo de higiene e segurança”,

concluiu o sindicalista.

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0205NOTÍCIAS DO SINDICATO

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Obra de UBS em Taboão da Serra está em condições precárias

No d ia 8 de março ,

assessores de Base da

Sub-Sede Taboão, do

Sintracon-SP, estiveram no

canteiro da construção de

uma UBS (Unidade Básica

de Saúde) no Jardim Novo

Record.

Através de uma denúncia

a n ô n i m a , o s

r e p r e s e n t a n t e s d o

Sindicato encontraram

diversas irregularidades

tais como:

- Trabalhadores sem

registro trabalhando em

regime de tarefa;

- Não fornecimento de

EPI's (Equipamentos de

Proteção Individual);

- Não fornecimento de

café da manhã e lanche da

tarde;

- No canteiro não havia

refeitório, banheiro ou

vestiário;

- Era oferecido apenas

uma cesta básica no valor

de R$150,00 reais.

O cenário é de total falta

d e r e s p e i t o e

d e s c u m p r i m e n t o d a s

n o r m a s d e n o s s a

Convenção Coletiva. Por

e s s e m o t i v o , o s

r e s p o n s á v e i s p e l a

e m p r e i t e i r a f o r a m

convidados a ir à Sub-Sede

no dia 14 de março prestar

esclarecimentos e negociar

uma solução para todos os

problemas encontrados.

E n t r e t a n t o n i n g u é m

compareceu e nenhum

esclarecimento foi dado.

No dia 16, os Assessores

do Sintracon-SP retornaram

à obra e realizaram uma

A s s e m b l e i a c o m o s

trabalhadores por conta da

indiferença patronal.

O prefeito de Taboão da

S e r r a , F e r n a n d o

Fernandes, estava no local

fazendo visitas nas obras.

Ele, inclusive, participou da

reunião e ficou ciente de

todos os problemas.

N a A s s e m b l e i a , f o i

colocado em votação que a

tal obra fosse paralisada até

que todos os problemas

fossem sanados.

O prefeito conversou com

a administração da obra

que, mais uma vez não deu

ouvido às queixas e não

comentou nada sobre o

ocorrido, saindo do local.

O mestre de obra diante

desta situação convocou

u m a e q u i p e d e

trabalhadores para que tudo

fosse regularizado o mais

rápido possível.

“O Sintracon-SP não tem

medido esforços para que

nossos companhe i ros

tenham condições dignas

de trabalho, exercendo

s u a s f u n ç õ e s c o m

s e g u r a n ç a . E s t a m o s

atentos a todo tipo de

irregularidades. E vamos

c o i b i - l a s ” , a fi r m a o

presidente do Sintracon-SP,

Ramalho da Construção.

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06 NOTÍCIAS DO SINDICATO

Setor de aposentados ultrapassa a marca de 3.700 atendimentos

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De 2008 até o ano de 2016, o setor de

aposen tados do S in t racon -SP,

localizado na Rua João de Carvalho,

número 104, efetuou mais de 3700

atendimentos, o que representa a média

de 412 anuais.

Os números são resultado de muito

trabalho e dedicação por parte do diretor

Francisco Coelho, que diz se sentir

orgulhoso por conseguir tais números.

“Fico muito contente por ter alcançado

esse feito. Quando assumi essa

responsabilidade há nove anos, não

tinha ideia de que eu pudesse chegar a

esse desfecho. Nós atendemos não só

dentro do prédio, mas também na casa

dos sócios aposentados, fazendo

visitas e serviços de remoção”, comenta

Coelho. Os serviços que o setor de

Aposentados oferece são diversos:

- Atendimento presencial no prédio da

Rua João de Carvalho;

- Contagem de tempo de serviço para

aposentadoria;

- Biblioteca com um acervo de mais de

2.500 livros para empréstimo de 30 dias.

“O Sintracon-SP prioriza o bem-estar

de seu associado, principalmente o

aposentado, que tem enfrentado tanta

d ificu ldade para consegu i r seu

benefício após as mudanças feitas pelo

governo que, aliás, só se interessa pelo

seu próprio bolso, deixando de lado

aqueles que mais trabalharam para

construir um Brasil melhor. Por esse

motivo o Sindicato trabalha forte para

criar parcerias que visam a atender as

n e c e s s i d a d e s d e s s e s n o b r e s

companheiros”, ressalta o líder da

categoria, Ramalho da Construção.

O projeto de parcerias inclui realizar

excursões para cidades turísticas do

Estado de São Paulo, passeios em

pontos turísticos da capital (como

parques, museus e teatros), além de

torneios de dominó e bingo.

“Nosso patrão é o associado. Só

existimos em razão dele. Temos que

tratá-lo da melhor maneira possível.

Valorizá-lo ao máximo. Vamos nos

esforçar e trabalhar muito para

aproximar o Sindicato dos nossos

companheiros aposentados que tanto

prec isam”, conc lu i Ramalho da

Construção.

Page 7: A Tribuna - Abril / 2016

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07NOTÍCIAS DO SINDICATO

Todos contra o mosquito Aedes Aegypti

Prestação de serviços e auxílio

ao trabalhador é o lema do

Sintracon-SP. Dentro de tal

filosofia, o Sindicato realizou, na

manhã de 18 de março, no

auditório da sede da entidade

(Rua Conde de Sarzedas, número

286), um megaevento para mais

de 700 trabalhadores.

O objetivo foi o de informar e

conscientizar companheiros de

d ive rsos se to res sobre os

cuidados que devem ser tomados

em relação ao mosquito Aedes

Aegypti, transmissor da dengue,

chikungunya e zika.

E s t i v e r a m p r e s e n t e s n a

cerimônia diversas lideranças

sindicais e autoridades. A mesa foi

composta pelo presidente do

Sintracon-SP e deputado estadual

p e l o P S D B , R a m a l h o d a

Cons t rução ; Co rone l José

Roberto Rodrigues de Oliveira,

coordenador Estadual da Defesa

Civil e Chefe da Casa Militar;

Miguel Torres, presidente do

Sindicato dos Metalúrgicos de São

Paulo e Mogi das Cruzes e Haruo

Ishikawa, vice-presidente do

SindusCon-SP.

Além deles, o evento contou

com a presença do presidente da

Fequimfar, Sérgio Luiz Leite; do

Dr. José Roberto Falcão Bauer,

diretor Técnico do Grupo Falcão

Bauer; do vereador por Diadema,

Atevaldo Leitão; da presidente de

Honra do PSDB, Adriana Ramalho

e do diretor Executivo do Sindnapi,

Donato Rodrigues.

O C o r o n e l J o s é R o b e r t o

Rodrigues ministrou a palestra a

todos os convidados convocando a

cada um dos presentes a se unirem

e se conscientizarem para reverter

esse quadro grave.

“Em relação ao combate do

mosquito, 95% das ações contra o

agente devem ser feitas pela

própria população, pois com

nossas próprias mãos, podemos

retirar todos os focos de procriação

do Aedes. A informação é o melhor

caminho”, disse o Coronel.

O presidente do Sindicato dos

Metalúrg icos, Miguel Torres

parabenizou a in ic ia t iva do

S i n d i c a t o e c o n v o c o u o s

companheiros para lutar e divulgar

informações de luta contra o

mosquito, “pois há vários lugares

que necessitam desse tipo de

trabalho”, atestou.

“Nós somos mais fortes que esse

mosquito. Temos de nos unir.

Tenho receio das crianças nas

escolas, pois até agora esse

trabalho não tem sido feito dentro

dos estabelecimentos de ensino”,

enfatizou Miguel.

Haruo Ishikawa, vice-presidente

do SindusCon-SP foi emblemático,

colocando o mosquito Aedes

Aegypti como principal inimigo da

saúde pública mundial atualmente.

“ A p i o r c o i s a q u e e s t á

acontecendo no mundo hoje é a

falta de conhecimento sobre esse

mosquito. Isso acarreta um déficit

muito grande em nosso país. São

prejuízos incalculáveis. Temos que

reagir”, ponderou.

Adriana Ramalho considerou o

momento ainda mais importante do

que uma palestra. Segundo a

presidente de honra do PSDB,

essa é uma oportunidade perfeita

para unir forças e colocar um fim no

grave problema.

O secretário Geral da Força

Sindical, João Carlos Gonçalves, o

Juruna, ressaltou que o dever de

tomar a iniciativa no processo de

conscientização é ainda maior em

países de clima temperado como é

o caso do Brasil, onde o mosquito

se prolifera mais.

No final do evento, Ramalho da

Construção disse que a palestra é

só o pontapé inicial de uma

verdadeira força tarefa a ser

efetivada por todas as centrais

trabalhistas e sindicatos.

“A ideia é realizarmos diversos

mutirões, distribuição de materiais,

fiscalização e orientação dos

nossos companheiros sobre esse

problema. Não dá mais para ficar

nessa situação. Perder para esse

mosquito é o fim da picada”,

finalizou Ramalho.

O nosso Sindicato irá realizar

d i v e r s o s m o v i m e n t o s d e

conscientização nos canteiros de

obras, com distribuição de boletins

informativos e visitas monitoradas

nos locais com maior probabilidade

Page 8: A Tribuna - Abril / 2016

Nascido em Araioses, no extremo norte

do Maranhão, nosso companheiro

Miranda Mello iniciou sua trajetória de

luta bem cedo.

Aos 17 anos veio para São Paulo morar

com um conhecido de sua família,

deixando seus pais em sua terra natal.

Desde então, passou por muitas

dificuldades. Saiu do Nordeste sem

nenhuma formação. Encontrou no mundo

da Construção Civil maneira de se

enturmar e tentar sobreviver.

Miranda Mello conta que conheceu o

Sintracon-SP através da amizade que

tinha com nossos assessores de base.

Há oito anos se tornou sócio.

O maranhense sempre quis o melhor

para si. Nunca se acomodou. Mesmo

sabendo que não tinha

estudo procurou formas

de tentar se atualizar.

Aman te da mús i ca

s e r t a n e j a e f ã d e

carteirinha do cantor Zezé

de Camargo, ele tomou

coragem para mudar de

carreira e ingressar na

área musical.

“Resolv i ser cantor

quando eu so f r i um

acidente em uma obra. Eu

era carpinteiro na época e

ao bater o martelo em um

prego o mesmo saiu de

onde ele estava preso e

veio a furar meu olho. A

partir dali eu vi que teria

de me lançar a novos

rumos. Como eu sempre

gostei de música, senti que era a hora de

investir nos meus sonhos”, conta Miranda.

Atualmente o cantor faz apresentações

em restaurantes na região de Santo

Amaro. Em breve irá lançar seu primeiro

CD.

Ele se orgulha de dizer que, através de

seu esforço e fé, tem conseguido alcançar

coisas que até então não imaginava como,

por exemplo, completar seus estudos.

“Estou no 7° ano e pretendo ir até o final.

Tenho minha página no Facebook e meu

primeiro clipe gravado no Youtube. Tenho

certeza de que, com esforço, irei alcançar

meus objetivos. Deus está comigo”,

finalizou Miranda.

08

Miranda Mello dos canteiros de obra para o mundo da música

NOTÍCIAS DO SINDICATO

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Page 9: A Tribuna - Abril / 2016

Mario Brito, o grande persuasor do Sintracon-SP

09NOTÍCIAS DO SINDICATO

Vo c ê c a r o l e i t o r d e v e e s t a r s e

perguntando, o que é um persuasor? Trata-

se de alguém que convence os outros sobre

determinada coisa. E é exatamente isso que

nosso diretor Mário Brito faz com muita

maestria. Ele é baiano natural de Cândido

Salles, atualmente com 63 anos e há 44

anos prestou serviços como carpinteiro

tanto em sua terra natal como aqui na

Capital paulista.

Sua carreira iniciou cedo. Logo aos oito

anos ele começou a trabalhar na roça para

ajudar a família. Dez anos depois iniciou sua

jornada dentro dos canteiros de obra.

“Meu primeiro emprego na Construção

Civil foi na Bahia mesmo. Fomos construir

uma ponte dentro d'água na Barra do

Choça, região bem próxima de Vitória da

Conquista”, relembra.

Aos 20 anos de idade, Mario Brito veio à

São Paulo. Logo ingressou na Empreiteira

Telles e Mello. Em 1969 se tornou sócio aqui

do Sindicato.

“Estávamos trabalhando no bairro de

Pinheiros, em uma obra da Construtora

Albuquerque Takaoka. Eu era conhecido

por ser cipeiro. Quando conheci o

Sintracon-SP, logo me associei”, conta o

Diretor.

Mario também lembra que era o primeiro a

chegar nos canteiros de obras. Tinha

excelente relação com seus superiores.

Tanto é que, constantemente ele ganhava

até presentes de seus chefes e ainda por

cima costumava adiar suas férias, tamanha

a sua competência dentro dos canteiros.

“Logo quando o chefe chegava eu já

estava pronto para abrir a porta para ele. Ele

ficava feliz com meu trabalho pois o serviço

que eu prestava era equivalente a seis

serventes. O pessoal até reclamava comigo

por conta de tanto esforço, mas eu nem

dava importância”, disse Mário Brito.

Como diretor, o baiano de Cândido Salles

atua na Base 2 do Sindicato, convencendo

as pessoas que têm a intenção de dar baixa

em suas carteirinhas a não fecharem seu

vínculo com a entidade.

“Tentamos, de todas as formas, convencer

o associado a manter seu cadastro ativo aqui

no Sintracon-SP. Geralmente o sócio chega

bem tenso. Mas aí, nós oferecemos uma

água e um café. Dialogamos e logo ele muda

de ideia. Quando isso acontece é uma

vitória”, confessa.

Brito ainda pondera sobre a importância de

se manter sócio, pois só assim o trabalhador

fica protegido, não só contra os problemas

dos benefícios em atraso como também apto

a usufruir de toda a infraestrutura que o

Sindicato oferece.

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Page 10: A Tribuna - Abril / 2016

10 NOTÍCIAS DO SINDICATO

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OSintracon-SP promove megaevento em

homenagem ao Dia Internacional da Mulher

O auditório da sede do Sintracon-SP ficou pequeno

para tanta festa e alegria. Com mais de 300 pessoas

presentes, o evento em homenagem ao mês das

mulheres, realizado na manhã do dia 11 de março, foi

marcado por muita animação e palavras recheadas de

determinação e incentivo a nossas companheiras tão

batalhadoras que, com muita energia, celebraram e

aproveitaram toda a estrutura que a Assessoria do

Sindicato montou para recebê-las.

A cerimônia contou com a presença ilustre do atual

presidente nacional da Força Sindical e liderança do

partido Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho

da Força.

O sindicalista homenageou as companheiras

presentes e não perdeu a oportunidade de criticar o atual

governo federal.

“Toda a culpa pela atual situação de nosso País é de

nossos governantes. Eles afundaram e continuam

afundando nossa economia. Estão prejudicando muito a

classe trabalhadora, que está pagando a conta por algo

que não fez”, afirmou Paulinho.

Logo em seguida integrantes da Diretoria do Sintracon-

SP, como Wilson Florentino, Josileide Neri de Oliveira,

Darci Pinto Gonçalves, além da presidente de honra do

PSBD, Adriana Ramalho, do dirigente do Sindicato das

Costureiras, Jonas Arcanjo, da secretária do deputado

Ramalho da Construção, Francisca Gomes e uma

personagem ilustre do Sindicato, a dona Lurdes com

mais de 40 anos de casa sentaram-se à mesa da

cerimônia.

O presidente do Sintracon-SP, Ramalho da

Construção, apresentou um histórico do dia 8 de março,

explicando o motivo desta data ser considerada o Dia

Internacional da Mulher.

“No dia 8 de março de 1857, trabalhadoras de uma

indústria têxtil de Nova Iorque fizeram uma greve por

melhores condições de trabalho e igualdades de direitos

trabalhistas para as mulheres. Naquela época

trabalhava-se 16 horas por dia. No dia 25 de março de

1911, cerca de 145 trabalhadores (maioria mulheres)

morreram queimados num incêndio numa fábrica de

tecidos em Nova York. Durante uma histórica conferência

na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a

ser o Dia Internacional da Mulher”, explicou Ramalho.

Além da exposição de motivos, o sindicalista ressaltou

a importância da mulher não só no mundo corporativo

como também na vida de todos os homens.

Segundo Ramalho, aqueles que conseguem se

destacar e ser bem-sucedidos têm ao lado uma grande

mulher.

Ramalho convocou todos os presentes a participarem

e lutarem pelos seus direitos para que, unidos, possamos

vencer essa crise tão terrível pela qual o Brasil está

passando.

Após a palavra do sindicalista, foi exibido um vídeo

feito em homenagem a todas as mulheres que trabalham

no nosso sindicato, causando grande emoção.

Adriana Ramalho fez um discurso firme, de incentivo e

valorização da mulher. Expôs o cenário atual do público

feminino perante a sociedade e as dificuldades que elas

passam em um mundo voltado ao discurso machista.

“As mulheres têm um déficit salarial de até 30% no

valor do salário em relação aos homens. A cada 20

minutos uma mulher é agredida aqui no Brasil. Temos

que nos unir pois podemos tudo quando somos

valorizadas. Por isso, temos de estar juntas para que

façamos de nosso mundo um lugar mais igual”, disse,

inflamando o público presente.

Em seguida Lelah Monteiro (sexóloga, psicanalista,

fisioterapeuta, educadora sexual, terapeuta de casais,

especialista em violência, abuso e exploração sexual,

hipnóloga clínica, atuante nas áreas de disfunções

sexuais e fobias e sexóloga da Rádio Globo com o

quadro Sexo, Imaginação e Fantasia), palestrou sobre a

importância de se proteger e orientar o parceiro para

evitar problemas.

“Cada vez mais cedo as jovens têm se tornado mães. E

muitas adquirem doenças por não exigir que seu

companheiro adote métodos de prevenção. Com saúde

não se brinca. Se não houver prevenção, nós, mulheres,

estaremos correndo grandes riscos”, finalizou Lelah.

Page 11: A Tribuna - Abril / 2016

11NOTÍCIAS DO SINDICATO

Não caiu no esquecimento o episódio do

acidente ocorrido na Arena Itaquerão, em

n o v e m b r o d e 2 0 1 3 , q u a n d o d o i s

trabalhadores da Construção morreram:

Ronaldo Oliveira dos Santos e Fabio Luiz

Pereira.

Leio nos jornais de hoje que o Ministério

Público de São Paulo denunciou seis

pessoas, entre elas engenheiros da

Odebrecht, pela queda de um guindaste

durante a edificação da obra.

À época, como presidente do Sindicato dos

Trabalhadores da Construção Civil de São

Paulo, estive no

l o c a l p a r a , d e

perto, entender o

que de fato havia

acontecido.

A n t e s d e m e

tornar sindicalista,

trabalhei em mais

de 700 canteiros. E

i s s o t r a z

experiência. Fui

entrevistado pela

m í d i a . E n ã o

pestanejei para

afirmar que não se tratava de acidente, mas

de irresponsabilidade dos condutores do

empreendimento.

Não deu outra. A Justiça entendeu que a

acusação preenchia os requisitos formais

exigidos, dando início a uma ação penal.

Relembra a Folha de S. Paulo, que dos seis

trabalhadores envolvidos no propalado

“acidente”, quatro trabalham para a

Odebrecht e dois para a Locar, empresa

terceirizada pela construtora para a operação

dos guindastes.

Oficialmente, os réus respondem por

causar desabamento combinado com

resultado de morte.

Se forem condenados, eles podem chegar

ao máximo de quatro anos de reclusão e

mínimo de um ano. O que é pouco, diga-se.

A verdade é que se certas empresas

pensassem mais na vida do trabalhador e

menos no lucro, muitas vezes advindos de

esquemas de corrupção, muito possivelmente

a tragédia não haveria acontecido.

Querem um exemplo? Ou mais do que um

exemplo, uma prova do que falo? Entre os

ind ic iados es tá F reder i co Barbosa ,

engenheiro de alto escalão da Odebrecht.

O leitor dirá que tal nome não lhe é estranho.

Não mesmo, pois

Barbosa foi quem

c o n d u z i u a s

reformas no sítio do

ex-presidente Lula,

na aprazível Atibaia.

Não precisei de

mais de dois anos

de inves t igação

para saber que os

denunciados, cada

qual a seu modo,

concorreram para o

c o n j u n t o q u e

determinou a catástrofe na Arena Corinthians.

Está de parabéns o Ministério Público de São

Paulo. O Brasil está mudando social, política e

economicamente. Nós, da Construção Civil,

esperamos que ta is t ransformações

preencham de responsabilidade as atuações

de um setor tão importante.

O trabalhador da Construção Civil quer

deixar na saudade o fato de pertencer à

categoria que mais morre no Brasil vítima de

acidentes.

Ramalho da Construção

Sindicalista e deputado estadual pelo

PSDB de São Paulo

Lembra do acidente no Itaquerão? Justiça pune engenheiro da Odebrecht

que fez reforma em sítio de Lula!

NO

TÍC

IAS

DO

SIN

DIC

AT

O

Page 12: A Tribuna - Abril / 2016

12 NOTÍCIAS DO SINDICATO

CID

AD

AN

IA

“Sempre lutamos pela efetivação de um

processo de revitalização da região central

da capital paulista. Isso, inclusive, aproxima

os trabalhadores dos locais onde exercem

suas funções, melhorando condições de

transporte e de vida”.

A afirmação é do presidente do Sindicato

dos Trabalhadores da Construção Civil de

São Paulo, Antonio de Sousa Ramalho, o

Ramalho da Construção, que faz questão

de elogiar a iniciativa do governo paulista,

de edificação de 1,2 mil apartamentos onde

ficava a antiga estação rodoviária da cidade

(região da Luz).

Pro je to de Lei nesse sent ido fo i

encaminhado à Assembleia Legislativa

para votação em regime de urgência.

“A utilização do terreno já foi autorizada

pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB),

que transferiu a posse da área da Secretaria

de Estado da Cultura para a da Habitação.

Após a aprovação no Legislativo, o

secretário Rodrigo Garcia, da Habitação,

acredita que as obras comecem em até seis

meses e as primeiras unidades sejam

entregues em dois anos”, comenta

Ramalho da Construção.

“Pretendemos incentivar as pessoas a

morarem no Centro, pois assim, vamos

combater a degradação da área”, afirmou o

governador Geraldo Alckmin.

As moradias serão prioritariamente para

famílias de baixa renda e as inscrições

estão abertas.

Vale ressaltar que o contrato prevê, no

total, a construção de 3.683 moradias na

região central.

“As primeiras unidades habitacionais já

estão em obras em terreno localizado na

rua São Caetano, onde haverá 126

moradias”, conclui Ramalho.

Governo de São Paulo quer revitalizar Centro da Capital

Associados do Sindicato Nacional dos Aposentados têm descontos em mais de 1.200 farmácias no Brasil

O Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical firmou uma parceria com a Rede de farmácias Raia/Drogasil, que possui mais de 1200 lojas por todo o país, o convênio entrará em vigor a partir de 21 de março, proporcionando aos associados descontos especiais.

Na aquisição de remédios tarjados (com marcas) os descontos partem de 20%. Já nos genéricos a vantagem é ainda maior, pois os descontos saltam para no mínimo de 40%. O convênio do Sindicato é diferenciado, porque além dos grandes descontos em medicamentos, também oferece vantagens a partir de 5% na redução dos preços em itens da s e ç ã o d e p e r f u m a r i a e h i g i e n e p e s s o a l .

Para que tenham direito aos descontos os associados do Sindnapi deverão apresentar Carteirinha de sócio e RG.

Page 13: A Tribuna - Abril / 2016

CID

AD

AN

IA

13NOTÍCIAS DO SINDICATO

Órgão é responsável pela investigação de crimes de abusos, maus tratos e demais atos de crueldade. Os casos de maus-tratos a a n i m a i s s ã o investigados em São Paulo pela Divisão de Investigação sobre Infrações de Maus-Tratos a Animais e Demais Crimes contra o Meio Ambiente. A delegacia foi criada p e l o g o v e r n a d o r Geraldo Alckmin em 2013 e atende 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana.

A divisão é composta por duas unidades e está ligada ao Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPCC), que fica no centro da Capital paulista. O atendimento é interrupto, e funciona 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana.

O órgão é responsável pela investigação de crimes de abusos, maus tratos e demais atos de crueldade contra animais, além de outras infrações contra o meio ambiente cometidas no Estado de São Paulo.

Conforme a Lei nº 9.605/1998, maus-tratos contra animais domésticos, nativos ou exóticos caracterizam crime e podem render pena de detenção de três meses a um ano, além de pagamento de multa.

SP tem delegacia para investigar maus-tratos a animais

SERVIÇO

Divisão de Investigação sobre Infrações de Maus-Tratos a AnimaisAvenida São João, 1.247, centro, São Paulo - Funcionamento 24h

Telefones: 181 | (11) 3338-0155 | 3338-1380Do Portal do Governo do Estado

Page 14: A Tribuna - Abril / 2016

14 NOTÍCIAS DO SINDICATO

PO

LÍT

ICA

Nessa entrevista, o presidente

do Sintracon-SP, Antonio de

Sousa Ramalho, o Ramalho da

Construção, que também é

deputado estadual pelo PSDB de

São Paulo, analisa os dados da

última pesquisa divulgada pelo

instituto Datafolha. Para ele, o

resultado condiz com a realidade

brasileira.

Saiu uma nova pesquisa do

Instituto Datafolha sobre a

situação do governo de Dilma

Roussef. O que o senhor tem a

comentar sobre ela?

R. Como sindicalista e deputado

estadual, estou em permanente

contato com a sociedade e os

bastidores da política. Vivo,

portanto, a realidade brasileira, já

que o estado bandeirante reúne

gente de todos os lugares do País

e do mundo.

Já esperava o resultado de 68%

de pesquisados a favor do

impeachment. Aliás, esperava até

mais.

Especialmente em seu segundo

mandato, Dilma trocou os pés

pelas mãos. Seus atos foram

desastrosos política, social e

economicamente.

Se há uma coisa que o povo não

tolera é ser traído. A presidenta,

a i n d a e m s u a c a m p a n h a ,

prometeu mundos e fundos,

especialmente no que diz respeito

aos direitos dos trabalhadores,

nos quais afirmou sua disposição

de neles não mexer nem que a

vaca tossisse.

M e x e u . Tr a i u . C o m e t e u

estelionato eleitoral. Afora isso, a

i n fl a ç ã o e o d e s e m p r e g o

c o m e ç a r a m a c r e s c e r

i nd i sc r im inadamen te . E as

i n s t i t u i ç õ e s d e m o c r á t i c a s

começaram a se embaralhar pela

falta de comando de Roussef. Daí

a e s m a g a d o r a f a l t a d e

credibilidade e apoio ao governo

petista se implantou. Tanto é que a

avaliação do governo é ruim ou

péssima para 68%, conforme o

Datafolha.

Em sua opinião Dilma deveria

renunciar?

Eu diria que não só em minha

o p i n i ã o , p o i s , s e g u n d o o

Datafolha, 65% dos entrevistados

julgam a renúncia como a melhor

saída. A nomeação de Lula como

ministro da Casa Civil acabou

sendo um tiro no pé do governo.

Gravações demonstram que tudo

foi concebido para livrá-lo das

garras de Sergio Moro. Aí entra

outro conceito que a sociedade

brasileira execra, ao lado da

traição, que é a covardia.

47% opinam que Dilma não vai

ser afastada de seu cargo. 46%

acham que sim. Esse empate

t é c n i c o d e m o n s t r a q u e a

população ainda está longe de

confiar nas instituições do País.

Acreditam piamente no malandro

jeitinho brasileiro, finamente tecido

com pespontos de hipocrisia.

E o Lula nisso tudo, perde ou

ganha?

R. É necessário dizer que o ex-

p res iden te , ago ra m in i s t ro

informal, ou sei lá o que seja, é um

articulador de primeira ordem.

Sabe falar a língua do povo e dos

políticos. Mas, pela pesquisa, ele

perdeu com todo esse casuísmo.

Pelo Instituto Datafolha, seu

percentual de rejeição atingiu o

maior patamar de sua biografia, ou

seja, de 57%.

Isso se explica. Questionados

sobre o que consideram ser a principal motivação de Lula ao

assumir um ministério, 68% dos

entrevistados responderam: ter

foro privilegiado na Operação Lava

Jato.

Já sobre se Dilma agiu mal ao

convidar Lula para a pasta, 73%

foram taxativos: sim, agiu mal.

Muitos dizem que o objetivo de

tanta manobra política é a de

acabar com o Sergio Moro e a

Operação Lava Jato. O que o

senhor pensa a respeito?

R. Estou convicto que sim. Mas

tal intento não será nada fácil.

Primeiro pela lisura de Moro,

segundo pelos dados divulgados

pelo Instituto Datafolha.

Ao serem perguntados se o juiz

Sergio Moro agiu bem ou mal ao

obrigar o Lula a depor na Polícia

Federal no último dia 4 de março,

82% disseram que sim. Claro

como água, não é mesmo?

Qual o maior paradoxo que o

senhor, pessoalmente, vê nesse

momento?

R. O de que empreiteiras da

Construção Civ i l desviaram

bilhões em propinas para manter

uma administração corrupta

enquanto seus trabalhadores,

aqueles que efetivamente põem a

mão na massa e constroem a

Nação, são obrigados a ganhar

salários de fome.

68% querem o impeachment de Dilma, segundo o Datafolha

Page 15: A Tribuna - Abril / 2016

Em proporções nunca vistas, milhões saíram às ruas do Brasil para pedir o impeachment da presidenta Dilma Roussef.

Todo mundo viu o caudaloso mar de gente na Avenida Paulista.

As manifestações, ordeiras, mais que dobraram de número em todos os pontos do País.

Contra fatos, não há argumentos.A falta de articulação política, a total perda de

rumo na economia, a inflação em alta constante, o desemprego e, sobretudo, a corrupção nunca antes vista, estão sepultando a administração petista.

Com certa arrogância, o PT sempre se mostrou como santo de vitral e reduto de virtudes inabaláveis. Ora, de um santo se espera mais, muito mais do que de pobres mortais. A cobrança é maior e tem o céu como limite.

Mas o grande problema petista reside na falsidade ideológica e no estelionato eleitoral. Mesmo antes de assumir seu segundo governo, Dilma conseguiu a proeza de fazer vaca tossir, mexendo em direitos do trabalhador, o que havia jurado jamais fazer.

Ali começou a derrocada. E, com o passar do tempo, Dilma não procurou se redimir. Continua tentando atacar conquistas históricas, como o da Previdência, por exemplo.

Quer, inclusive, igualar o tempo de trabalho de h o m e n s e m u l h e r e s , a l é m d e e l e v a r significativamente o tempo de contribuição.

Quem esperaria tal afronta de um partido que se diz dos trabalhadores?

Aos magotes, empresas estão abrindo falência. Não têm mais pernas e folego para continuar produzindo. Quem sofre com isso, em

15NOTÍCIAS DO SINDICATO

especial, é a classe trabalhadora, que, num repente, perdeu emprego e se viu sem condições mínimas de honrar seus compromissos.

A Operação Lava Jato vai tomando corpo. Delações vão deixando a rainha cada vez mais nua. O mar de lama chegou a Dilma, a Lula e ao cardinalato do PT.

As emprei teiras, certas emprei teiras, começam a abrir o bico. O desvio de dinheiro, em forma de propinas, é alto. Seus números não cabem numa calculadora.

São bilhões de corrupção para assegurar certas vantagens em obras do governo, enquanto para os operários dessas empresas da Construção Civil resta demissão e salário minguado, num paradoxo cruel.

A gula petista e sua inconsequência põe em cheque o sistema político brasileiro.

Que ninguém se engane. O povo não está nas ruas em prol de um partido ou outro, mas sim porque está descontente com tudo e todos.

Como se julga santo – e santo não erra – o PT usa da arrogância. Continua a se portar como o único que marcha certo no batalhão. E isso arrefece ainda mais o estado de coisas.

O modelo que aí está se esgotou. É preciso mudar de curso. Mas Dilma tem força para tanto? Se um esquálido mosquito nela pousar vai à nocaute. Beija a lona.

O momento é d i f í c i l . Não compor ta oportunismos nem aventuras. A história contemporânea do nosso Brasil está em xeque. Responsabilidade é a palavra de ordem.

Ramalho da ConstruçãoSindicalista e deputado estadual pelo PSDB de São Paulo

O atual modelo político e econômico se esgotou. E naufraga no mar da corrupção!

OP

INIÃ

O

Page 16: A Tribuna - Abril / 2016

16 NOTÍCIAS DO SINDICATO

OP

INIÃ

OJá que vale tudo, é caso de

chamar o síndico: Tim Maia!Dilma Roussef, que até o último dia 16 de

março era a presidenta da República, decidiu abrir mão de seu esquálido poder. Fez isso ao nomear Lula como ministro da Casa Civil, com amplos poderes.

Dias antes, como a história imediata já reconhece, milhões de brasileiros foram às ruas com foco absoluto em três questões: o impeachment de Dilma, a prisão de Lula e total apoio ao juiz Sergio Moro.

Sem osso e com sangue de barata, a então mandatária do País deu um pontapé na soberana vontade do povo. Desprezou a voz das ruas. Preferiu jogar a República na lona para não deixar o poder, num ato mesquinho que mancha sua biografia de vez por todas.

Ligações grampeadas pela Justiça se seguiram ao ato. E numa delas ficou claro que o objetivo era livrar Luiz Ignácio das grades da prisão devido a tantas e tantas histórias mal contadas e pessimamente explicadas.

Foi um claro golpe nas instituições. Sim, pois em outras gravações, o antes “Lulinha Paz e Amor”, agora travestido de guerreiro insano de seus próprios interesses, esculhambou Judiciário, Legislativo e Executivo em menos de meio minuto.

Aviãozinho de elite propagou pelos céus de Copacabana que não haveria golpe.

Mas o que aconteceu com a nomeação de Lula foi um duro e covarde golpe contra a sociedade.

O anúncio foi uma humilhação à Dilma e ao País.

É um absurdo que um senhor em vias de ser preso por corrupção seja nomeado ministro. Isso seria tratado como deboche em qualquer gafieira, reduto, onde se sabe, exige respeito.

Em decisão de hospício, Dilma escolheu o enfrentamento. E fez isso num momento em que o país mais precisa d e g e s t o s d e c o n c i l i a ç ã o e palavras serenas.

Há um autismo político por parte do PT, além de e s q u i z o f r e n i a moral aguda.

O povo respondeu imediatamente ao golpe branco, ou melhor, vermelho petista. Quem não saiu às ruas bateu panelas, fez buzinaço,

acendeu e apagou a luz de casa de forma intermitente.

Diante do ato, espúrio, o dólar subiu e a bolsa de valores submergiu.

Viramos chacota nas páginas da mídia internacional. E hoje ninguém se arrisca a comprar um carro usado pelo governo brasileiro.

O governo Dilma acabou. Lula está em seu terceiro mandato. A atitude desprezou a vontade das urnas e feriu de morte a nossa Democracia.

Muita água ainda correrá por debaixo da ponte. O curso do rio Brasil continuará trazendo tranqueiras de hoje e de outrora em suas correntezas.

Ficou claro que Lula tem medo de Moro. Quer fugir de suas garras e submeter seus erros à uma instância que lhe é mais confortável, o Supremo Tribunal Federal (STF) que ele mesmo denominou covarde.

“Em política pode tudo”, afirma o ministro da Educação, Aloízio Mercadante, pego de calças na mão em outra gravação de derrubar o Executivo.

Com a bola, o STF, a Justiça Suprema!

Ramalho da ConstruçãoSindicalista e deputado estadual pelo PSDB de São Paulo

Page 17: A Tribuna - Abril / 2016

17NOTÍCIAS DO SINDICATO

“Sem qualquer credibilidade,

e com atos que levam a

economia brasileira cada vez

mais abaixo, o governo petista

de Dilma Roussef segue firme

em sua polít ica de terra

arrasada. A esmagadora

ma io r i a dos segmen tos

econômicos do País estão de

tanga na mão. E tal pindaíba

vai fazendo o Brasil perder

musculatura e definhar em seu

crescimento”.

A afirmação é do sindicalista

e deputado estadual pelo

PSDB- SP, Ramalho da

C o n s t r u ç ã o q u e , c o m o

exemplo, cita a queda de 37%

no lançamento de imóveis

O PIB – Produto Interno Bruto – representa a

soma, em valores monetários, de todos os bens e

serviços finais produzidos numa determinada

região, durante um determinado período.

Isso posto, aqui vai a péssima notícia, já

esperada, infelizmente: O PIB do Brasil caiu 3,8%

em 2015 e teve o pior resultado em 25 anos.

A indústria retraiu 6,2%, puxada que foi pelo setor

da Construção Civil, de quase 8%.

Esse péssimo resultado na Construção Civil se

deu tanto na parte da infraestrutura quanto na parte

imobiliária.

Contra número, não há argumentos. Dilma

Roussef e sua administração petista está

afundando o nosso País por má gestão, corrupção e

substanciais índices de rejeição, que resultam em

total falta de credibilidade, necessária para mudar

esse lamentável estado de coisas.

residenciais em 2015, quando

comparado ao mesmo período

de 2014, representando um

universo de 35.162 unidades

(dados do Secovi-SP).

“A venda de imóveis novos

sofreu queda de 20% na

Grande São Paulo, com a

comercialização de 33.166

unidades residenciais em

2015. Do total vendido, a

grande maioria, 77%, é de

imóveis de até dois dormitórios

que custam entre R$ 250 mil e

R$ 500 mil. O mercado está

b a s i c a m e n t e s e n d o

movimentado por compradores

de primeira viagem, como

recém-casados e pessoas

saídas da faculdade, que

procuram imóveis menores e

em bairros mais afastados”,

atesta Ramalho repercutindo

informações do presidente do

Secovi-SP, Flávio Amary.

“A previsão da entidade é a de

A Nação, portanto, vai perdendo sua musculatura,

correndo sérios risco de esqualidez.

Isso me faz lembrar da história do apático Jeca

Tatu, personagem tomado como exemplo numa

antiga propaganda do produto Biotônico Fontoura.

O remédio, creio que ainda esteja à disposição nas

prateleiras das farmácias ou das boas casas do

ramo, como se dizia antigamente, prometia dotar o

apático Jeca Tatu de força, saúde e energia.

Não vou aqui perder tempo com a bula do

Biotônico. Mas de uma coisa estou certo. Nela faltava

um implemento vitamínico hoje fundamental: a

vergonha na cara. Não há Jeca Tatu que progrida

diante de tamanha desfaçatez de um governo cuja

maior obra é o estelionato eleitoral.

Ramalho da Construção

Sindicalista e deputado estadual pelo PSDB-SP

não te r p rev isão” , d iz o

economista-chefe do Secovi-

S P, C e l s o P e t r u c c i . E

prossegue:

“Diante da crise econômica e

po l í t i ca e do quadro de

incertezas, se a situação do

País não piorar, o cenário de

2016 pode ser parecido com o

de 2015. Mas se piorar o

mercado imobiliário pode piorar

junto”, admite.

P a r a R a m a l h o d a

Construção, mesmo a notícia

de que a Caixa Econômica

Federal aumentou de 50% para

70% a fatia do imóvel usado

que pode ser financiada é vista

com ressalvas pelo Secovi-SP.

“É imper ioso aumentar,

também, o nível de confiança

que faz com que as pessoas

decidam comprar um imóvel,

especialmente na manutenção

de seus empregos e renda”,

conclui Ramalho.

Reflexo da crise, lançamento de imóveis residenciais recua 37% em 2015 na Grande SP

Nem Biotônico Fontoura dá jeito em PIB Jeca Tatu

OP

INIÃ

O

Page 18: A Tribuna - Abril / 2016

Responda rápido: Qual a principal obra do prefeito

Fernando Haddad em prol da cidade de São Paulo?

Estou certo. Ninguém respondeu que foi a construção

de uma avenida, de um viaduto, praça, moradias

populares, saneamento básico, educação, saúde etc. etc.

A esmagadora maioria, ou a totalidade, respondeu sem

filosofar, que foram as ciclovias.

Ou seja. Haddad passou quatro anos pintando faixas

vermelhas em ruas, avenidas e logradouros da terceira

maior metrópole do mundo.

E as pintou sem qualquer embasamento técnico, de

engenharia de transportes, pois muitas das ciclovias

trombam com árvores, postes e muros residenciais.

Não são planejadas, óbvio. Impedem entrada de

garagem e, em especial, atrapalham o vai e vem do

comércio e de grandes empresas.

Mas sinto ímpetos de sair em defesa de Haddad.

Em seu governo, ele não fez apenas ciclovias.

Investiu nosso dinheiro de impostos em radares.

O número deles cresceu 57,5% durante sua gestão.

Para o prefeito, motorista é inimigo a ser combatido com

tenacidade.

Em janeiro de 2013, a fiscalização desses malfeitores do

asfalto era feita por 587 desses equipamentos.

Hoje, temos 925 radares espalhados por todas as regiões

da Capital bandeirante.

Os mais crédulos dirão que não é possível todo esse

exagero. E, de certa forma, estão certos, pois ninguém vê

os radares de Haddad. Estão estrategicamente

escondidos...

Para obter sucesso em sua indústria de multas, Fernando

Haddad diminuiu a velocidade dos ratos. Assim, ficou mais

fácil flagrá-los em imensas ratoeiras tecnológicas.

Termino com uma afirmação ao prefeito:

Haddad, você passou quatro anos e não fez

absolutamente nada por São Paulo, a não ser encher a

paciência da população.

Ramalho da Construção

Sindicalista e deputado estadual pelo PSDB (SP)

18 NOTÍCIAS DO SINDICATO

DE

NC

IAVerba que deveria ser aplicada em saneamento fica parada no FGTS

Os “Haddares” de Haddad

Metade da população brasileira não conta com coleta de esgoto. E apenas um quarto vive em local idades que reúnem condições de tratamento.

Esse total absurdo foi constatado pelo Instituto Trata Brasil e revela o pouco caso do governo federal quanto à saúde e o bem-estar da sociedade. A mesma sociedade que teima em afrontar com sucessivas denúncias de desenfreada corrupção.

Além de atentar para esse problema, o sindicalista e deputado estadual (PSDB-SP), Ramalho da Construção, afirma:

“Os R$ 14 bilhões em recursos orçamentários do FGTS de 2015, que seriam destinados às áreas de infraestrutura e saneamento básico pelo governo petista de Dilma Roussef, permanecem intocáveis. A presidenta, portanto, nada fez. Só sabe defender seu trono com unhas e dentes. Enquanto isso, o povo naufraga no esgoto. Povo trabalhador que, aliás, é dono do dinheiro do FGTS”, salienta Ramalho.

Como possível razão para tal desmando, Ramalho lembra de um jargão muito utilizado por velhas raposas políticas: “Obras de saneamento não dão votos, pois são enterradas e ninguém vê”. Será o caso de um partido que se diz dos

trabalhadores? Um partido de esquerda, com alvo no desenvolvimento social?

A resposta, Ramalho é quem dá. Para ele, o PT de hoje está longe de seu ideário inicial. Caiu na vala comum daqueles que querem o poder pelo poder e dele não se apartam nem por decreto. “É o triste fim de um sonho”, constata.

Na área de infraestrutura, o problema hoje está relacionado à paralisação dos investimentos no país, por causa da Operação Lava Jato e das incertezas econômicas.

Além desses recursos, há ainda R$ 22 bilhões do FI-FGTS (fundo de investimento do FGTS) em crédito para operações de infraestrutura, também sem contratação.

“O Brasil parou. Em suas ruas e avenidas o que vemos é o desfile de i nsa t i s f ação dos enganados. Quem criou a Lava Jato não foi o povo, mas o governo”, conclui R a m a l h o d a Construção.

Page 19: A Tribuna - Abril / 2016

Veja de quanto é o desconto na aposentadoria conforme a idade

Q u e m p e n s a e m s e

aposentar por tempo de

contribuição sempre deve

fazer as contas duas vezes

antes de pedir o benefício.

Isso porque o famigerado

fator previdenciário vai

reduzir o valor do benefício.

P a r a a j u d a r n o

p l a n e j a m e n t o d e s s e s

segurados que não querem

ou não podem esperar, o

D I Á R I O m o s t r a o s

descontos que eles têm na

aposentadoria conforme a

i d a d e e t e m p o d e

pagamentos ao INSS.

Fo ram cons ide radas

apenas as aposentadorias

por tempo de contribuição

com o fator previdenciário,

já que a fórmula 85/95 não

prevê qualquer desconto

para que os atingem o que

determina a regra: 55 anos

d e i d a d e e 3 0 d e

c o n t r i b u i ç ã o p a r a a s

mulheres e 60 anos de

idade para os homens e 35

de contribuição.

Para os homens , os

maiores descontos estão na

faixa dos 50 anos de idade.

S e v o c ê c o m e ç o u a

trabalhar aos 16 anos e já

t i v e r 3 5 a n o s d e

contribuições, seu fator será

de 0,603, que representa

um desconto de 40%.

P o r t a n t o , c o m m é d i a

sa la r ia l de R$2 mi , a

aposentadoria seria de

apenas R$1.206,92.

As mulheres são as que

m a i s t ê m r e d u ç ã o n o

benefício se decidirem se

aposentar mais cedo. Uma

segurada que também

começou a trabalhar aos 16,

por exemplo, e já somou 30

anos de pagamento, tem

fator previdenciário 0,510.

Ou seja: se tiver uma média

salarial de R$2 mil, o valor da

aposentador ia será de

R$1.020, e ela receberá um

pouco mais do que a metade

de sua média salarial total ao

longo da vida.

De acordo com o advogado

Sérgio Salvador, no caso

d e l a s , é a i n d a m a i s

interessante esperar pela

fórmula 85/95, justamente

por terem um desconto

maior do que o dos homens.

Além disso, as mulheres

chegam mais ráp ido à

pontuação 85, pois são dez

p o n t o s a m e n o s n a

c o m p a r a ç ã o c o m o s

homens, que atualmente

precisam de 95 pontos. Na

prática, isso significa uma

redução de cinco anos –elas

também necessitam de

cinco anos a menos de

pagamentos para garantir o

benefício, com exigência

mínima de 30 anos de

contribuição.

Salvador diz que quem

pode esperar essa fórmula,

deve fazer isso. “É muito

mais interessante do ponto

de vista financeiro aguardar

a regra dos pontos”. Para

ele, quanto mais idade o

segurado tiver, melhor, pois

quanto mais se aproximar

dos 60 anos de idade ou

mais, menor é a redução.

Avalie

Quando os segurados

chegam ao fator maior do

que 1, a vantagem é se

aposentar pela regra antiga,

pois consegue aumentar o

que vai receber no fim do

mês. Na fórmula 85/95, o

valor do benefício será igual

à média salarial, ou seja,

considerando as 80 maiores

contribuições após julho de

1994.

Um segurado com 63 anos

de idade e 37 de contribuição

pode se aposentar pela nova

regra. Com uma média

salarial de R$ 3 mil, esse

s e r i a o v a l o r d e s u a

aposentadoria. Já com o

fator, o benefício iria para R$

3047,47.

Fonte: Jornal Diário de São

Paulo

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Sem segurança, não se arrisque no trabalho! N

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20 NOTÍCIAS DO SINDICATO

Não faça de seu trabalho

uma aventura. Segurança

em primeiro lugar. O objetivo

é trabalhar para viver e não

viver para t rabalhar. E

morrer!

São Paulo tem mais de dez

mil canteiros de obras.

Trabalhar nesses canteiros

é conviver com o perigo.

O ambiente de trabalho é

cheio de armadilhas que

podem levar a acidentes às

vezes fatais.

Toda atenção é pouca. E o

c o r r e t o u s o d e

equipamentos de proteção

i n d i v i d u a i s ( E P I ' s ) é

indispensável.

Jamais confie na sorte. A

vida é o maior patrimônio do

trabalhador.

Se você, companheiro,

sentir insegurança para

executar sua função, não a

faça, mesmo que obrigado a

isso por seu chefe.

Q u a l q u e r s i t u a ç ã o

i n s e g u r a d e v e r a s e r

comunicada imediatamente

ao Sindicato, que tomará

providências.

A fi l o s o fi a d o n o s s o

Sindicato é a de acidente

zero nos canteiros. Para isso

faz inspeções de rotina nas

obras com suas equipes de

base.

A maioria dos acidentes de

trabalho advém do cansaço

d o t r a b a l h a d o r , q u e

normalmente é incentivado a

f a z e r h o r a s e x t r a s

intermináveis para ganhar um

dinheiro a mais.

As malditas tarefas vêm

sendo combat idas pe lo

nosso Sindicato. É ouro de

tolo. A pessoa trabalha além

da conta e seu ganho não é

devidamente computado no

holerite.

Tarefas ganhas por fora do

holerite representam perdas

para efeito de 13º salário,

férias, fundo de garantia e

aposentadoria.

As tarefas o afastam da vida

familiar e de momentos de

lazer, causando frustração,

desatenção e acidentes

terríveis.

Jamais desafie os seus

limites físicos e mentais.

Saiba a hora de parar. Não

aceite coações por parte do

patrão, que só pensa em

lucrar mais e mais.

A construção civil é o setor

que mais tem acidentes de

trabalho no Brasil.

A escalada das drogas que

a s s o l a m a s o c i e d a d e

também é responsável direta

por mortes e mutilações.

Afaste-se das drogas.

Jamais dê o primeiro passo

em direção a elas. Fuja do

vício. Não entre nessa areia

movediça que acaba com a

família, a autoestima e a vida.

Qualquer irregularidade

numa obra pode levar a

ocorrências sérias, desde o

meio ambiente de trabalho

inadequado até à falta de

p a g a m e n t o e o n ã o

fornecimento de benefícios

conquistados.

Trabalhadores que se

sentem prejudicados devem

procurar o Sindicato que,

através do diálogo ou greve,

resolverá as questões.

Respe i te , sempre , as

orientações dos técnicos

de segurança!

O Sintracon-SP, em parceria com o ITC (Instituto da Construção), passou a disponibilizar cursos para capacitação dos trabalhadores. Saiba melhor:

Parceria 1Convênio com 20% de desconto para todos os cursos do Instituto da Construção

Parceria 2Convênio com 50% de desconto e 50% pago pelo

Sintracon-SP (vagas limitadas e somente para pedreiro, eletricista e pintor).

Page 21: A Tribuna - Abril / 2016

é o que interessa!A saúde é o bem mais precioso de cada um de nós. Por isso, nosso Sindicato

mantém um amplo aparato para cuidar de seus associados e familiares.

Não bobeie. Aproveite tal oportunidade e procure um especialista em saúde.

Faça exames periódicos, sempre buscando o objetivo de prevenir e não apenas

remediar problemas.

Ambulatório Médico

Você, que é associado, pode procurar os recursos do Ambulatório Médico do

nosso Sindicato de segundas às sextas-feiras das 7h30 às 17 horas sem pagar

absolutamente nada. Já dos seus dependentes é cobrada uma taxa simbólica de

R$ 6,00.

Os 25 médicos existentes cobrem as áreas de clínica geral, cardiologia,

ortopedia, urologia, oftalmologia, pediatria, dermatologia, otorrinolaringologia,

ginecologia, endocrinologia, problemas gástricos e pequenas cirurgias.

Em média, esses profissionais, juntos, perfazem o total de 10.000 consultas por

mês.

O Ambulatório está localizado na Rua Conde de Sarzedas, 286, região central da

Capital paulista, no andar térreo.

Ambulatório Odontológico

Funciona de segundas às sextas-feiras, das 7h30 às 18 horas. Fica no segundo

andar do prédio do Sindicato, localizado à Rua Conde de Sarzedas, número 286.

Lá, o associado, sua esposa e filhos até 14 anos de idade têm à disposição 15

profissionais especializados em dentística (obturações, limpeza e extração),

ortodontia (para o perfeito alinhamento da dentição), cirurgias, próteses,

endodontia (tratamento de canal), periodontia (tratamento da gengiva) e até

odontopediatria, para as crianças.

Essa equipe é responsável, em média por 300 atendimentos diários, feitos com

equipamentos modernos, a maioria de última geração.

O tratamento é gratuito, exceto para tratamento de canal (com hora marcada),

próteses e manutenção de aparelhos de ortodontia, com preços abaixo da tabela

de mercado.

Procure tratamento médico e odontológico no Sindicato

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Urgente: Empreiteira IBJ abandona seus funcionários e ação do Sintracon-SP, mais uma vez, é eficiente!!!

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O22 NOTÍCIAS DO SINDICATO

No último dia 3 de março, trabalhadores da

empreiteira IBJ (Qualifer), se direcionaram à

s e d e d o S i n t r a c o n - S P p o i s s e u s

empregadores, não cumpriram com suas

responsabilidades. Além de não pagá-los

desde dezembro de 2015, a empresa

também não deu baixa em suas carteiras.

O departamento de base do Sindicato agiu

rápido, e em negociação com a empresa

majoritária, a Vitacon, foi assegurado que a

construtora se responsabilizaria em assumir

a dívida e acertar os trabalhadores.

“Mais um caso de trabalhadores vítimas da

“crise” e da omissão de quem contrata! O

empre i te i ro , a legando d ificu ldades

financeiras, some e nós do sindicato

precisamos agir rápido para que a empresa

majoritária assuma a dívida. Garantindo o

mínimo de dignidade a quem trabalha”,

afirma a gerente do Departamento de Base

Ana Paula Tavares.

O Sintracon-SP está pressionando e

correndo atrás de quem não respeita os

direitos do trabalhador. Diariamente o setor

de base recebe trabalhadores de diversas

empreiteiras e todos relatam o mesmo

problema. O “gato” some e deixa seus

funcionários sem pagamento em uma

situação muito complicada.

“ N ó s d o S i n t r a c o n - S P e s t a m o s

pressionando quem não respeita os direitos

do trabalhador e não cumpre as normas de

nossa convenção coletiva. Trabalhamos

incessantemente para que nossos

companheiros recebam o que merecem e

tenham condições dignas para exercer suas

funções”, afirma o Presidente da entidade

Ramalho da Construção.

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Saiba como ter aposentadoria por idade e ganhar benefício total

Assim como a fórmula 85/95, a

aposentadoria por idade também garante

benefício sem descontos para os

segurados mais velhos e com mais tempo

de pagamentos ao INSS.

P a r a c o n s e g u i r e s s e t i p o d e

aposentadoria integralmente, além de 65

anos de idade, para homens, e 60 para

mulheres, é necessário ter realizado ao

menos, 30 anos de contribuições.

Pela regulamentação da aposentadoria

por idade, usa-se 70% da média salarial

do segurado mais 1% para cada ano

contribuído. E é preciso um mínimo de 15

anos para conseguir se aposentar (nesse

caso, a soma dá 85%, que é o percentual

que irá se receber como benefício todos

os meses).

Essa regra é valida para os homens.

Quando estão com três décadas de

pagamentos ao INSS, os segurados

ainda não podem se aposentar por tempo

de con t r i bu i ção nem pe lo f a to r

previdenciário nem pela fórmula 85/95

progressiva. Para essas duas regras é

necessário ter, ao menos, 35 anos de

recolhimentos.

Portanto, para não perder esse tempo

extra de pagamentos, quem possui mais

idade poderá optar por esse modelo e já

passar para a inatividade.

Já para mulheres não conseguem

vantagens com esse cálculo por idade.

Isso porque elas conseguem chegar mais

rápido à fórmula 85/95.

A advogada previdenciária Adriane

Bramante explicou que com 30 anos de

pagamentos ao INSS, que é o mínimo

exigido para aposentadoria por tempo de

contribuição, e 55 anos de idade, a

segurada já consegue o benefício integral

pela nova fórmula. Portanto não vale a

pena esperar até os 60 anos para receber

o salário da Previdência por idade.

Atualmente, o INSS paga 9,8 milhões de

aposentadorias por idade, contra 18,5

milhões de outros modelos.

FATOR MAIOR DO QUE 1

Assim como no benefício por tempo de

contribuição, o fator maior do que 1 pode

ser utilizado na aposentadoria por idade,

desde que aumento o benefício.

De acordo com a advogada, a regra de

cálculo é igual a do fator previdenciário. O

INSS multiplicará a média salarial do

segurado pelo índice maior do que 1. Ou

seja, se o futuro aposentado tiver 65 anos

de idade e 34 anos de contribuição, não

poderá requerer o modelo por tempo de

recolhimento. Porém, por idade, utilizará o

fator 1,011. Se sua média salarial for de R$

3mil, seu benefício passará para R$ 3.033,

todos os meses.

Para mais informações entre em contato

com o nosso sindicato pelo telefone:

3388-4800.

Page 24: A Tribuna - Abril / 2016

Ser sócio do Sintracon-SPé um bom negócio, veja:

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O24 NOTÍCIAS DO SINDICATO

Page 25: A Tribuna - Abril / 2016

O Sintracon-SP amplia rede debenefícios para o associado

Pensando sempre em melhorar a qualidade de vida de seus associados e familiares, o

presidente do SintraconSP junto a sua diretoria, vem inovando na qualidade do

atendimento criando novas ações e benefícios para o trabalhador da construção civil.

A novidade desta vez, está ligada a parcerias que a diretoria do Sintracon-SP

vem fechando para ampliar a rede de benefícios e lazer .

Maiores informações, ligue para: (11) 2367-3301 / 2367-3302Esclarecimentos sobre convênios: (11) 3388-4800 - ramal: 4273 / 4313

Maiores informações, ligue para: (11) 2367-3301 / 2367-3302Esclarecimentos sobre convênios: (11) 3388-4800 - ramal: 4273 / 4313

A Live Tour é uma empresa especializada em viagens e turismo que oferece passagense pacotes turísticos com até 7% de descontos aos associados do Sintracon-SP,

com muita segurança, comodidade e redução de custos a todos os clientes.

Com descontos de até 20% para você associado

do Sintracon-SP.

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do Sintracon-SP.

Colônias, Pousadas, Chalés e Hotéiswww.clubdeferias.com.br / www.clubdeferias.com

Para maiores informações e reservas, ligue para:(11) 3101-0002 / 3104-5644

Club de Férias

Descontos de até 7% no valor da diária para você associado

do Sintracon-SP.

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do Sintracon-SP.

Informações e reservas, ligue para:(11) 3101-0002 / 3104-5644

Há 13 anos no ramo de lazer e entretenimento,o Clube Rincão conta com uma equipe especializada,para

garantir a diversão de crianças e adultos

Club e Park Rincão

www.clubrincao.com.br

Braz Cubas

Descontos de até 15% no valor das mensalidades para você associado do Sintracon-SP.

Descontos de até 15% no valor das mensalidades para você associado do Sintracon-SP.

Maiores informações, ligue para:(11) 4791-8000 / 4790-3548

10% para os cursos superiores (Tecnólogos, Graduação e Pós-graduação latu sensu) na modalidade presencial, realizados na Cidade de Mogi das Cruzes - Campus I.

15% para os cursos superiores (Tecnólogos e Graduação Tradicional) na modalidade de ensino à distância, extensivel a todos os p o l o s d e e n s i n o c r e d e n c i a d o s e d e v i d a m e n t e a u t o r i z a d o s p e l a universidade.

DETALHES DOS DESCONTOS

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Page 26: A Tribuna - Abril / 2016

Para você, associado, que deseja se divertir e passar momentos de descontração junto a seus familiares, o nosso Sindicato tem a Colônia de Férias localizada na cidade de Itanhaém, no litoral sul de São Paulo.

Além de paz, sossego e tranquilidade, quem decide passar uma temporada na Colônia possui, a seu dispor, além de magníficas praias, pontos turísticos famosos. São eles:

. Cama de Anchieta;

. Morro de Pernambuco;

. Convento Nossa Senhora da Conceição;

. Gruta Nossa Senhora de Lourdes.

A Colônia é mantida pelo Sintracon-SP e fica a uma quadra de distância da praia.Nela são disponibilizados dois tipos de apartamentos: um com capacidade para quatro pessoas e outro maior, com instalações adequadas para receber até seis pessoas.

Os interessados devem fazer um agendamento prévio através do telefone (11) 3388.4800 (ramal 4292).

Os valores são cobrados pelos dias que o sócio quer se hospedar, o sócio deve estar em dia com as mensalidades e fazer um agendamento prévio pelo telefone (11) 3388-4800 (ramal 4292). Após isso é necessário comparecer ao Sindicato (Rua Conde de Sarzedas, 286, Centro) com o RG original e cópia do documento de identidade dos hóspedes.

APARTAMENTO PARA QUATRO PESSOAS APARTAMENTO PARA SEIS PESSOAS - 3 DIAS - R$ 240,00 - 3 DIAS - R$ 300,00 - 7 DIAS - R$ 525,00 - 7 DIAS - R$ 630,00

Não sócio: 4 pessoas - 3 dias, R$ 300,00 / 7 dias - R$ 630,006 pessoas - 3 dias, R$ 480,00 / 7 dias - 930,00 Diária adicional: Sócio R$ 80,00 / Não Sócio - R$ 100,00.

OBS: Cada pulseira para acompanhante custa R$ 1,00 a mais. Crianças até quatro anos não pagam.

Colônia de Férias em Itanhaém

Page 27: A Tribuna - Abril / 2016

Pensando no associado, o Sintracon-SP tem o Clube de Campo do Cipó, em Embu Guaçu, São Paulo.

O clube possui quadras poliesportivas, churrasqueiras, campo de futebol e muito mais.

No local há dez chalés, cada um com capacidade para receber até seis pessoas e duas cozinhas comunitárias equipadas

para atender às necessidades de cada família.

Informações: O associado deve providenciar:

Alimentação, Roupa de Cama, Transporte

Valores:

Chalé para 06 pessoas

Diária para o sócio: R$ 15,00 por pessoa / Crianças de 03 a 08 anos: R$ 7,50 por pessoa

Acima de 08 anos: R$ 15,00 por pessoa / Abaixo de 03 anos: Não paga

Não sócio e convidado do sócio: R$ 30,00 por pessoa

Clube de Campo do CipóClube de Campo do Cipó

Page 28: A Tribuna - Abril / 2016

d) os trabalhadores das funções administrativas alocados nos escritórios, da sede e de obras, que recebem acima de R$ 7.000,01 (sete mil reais e um centavos) terão acrescido ao salário a importância fixa de R$ 420,00 (quatrocentos e vinte reais), podendo a empresa complementar o reajuste livremente de acordo com a sua política salarial.