Resenha: A Trégua – Mario Benedetti

“Um grande amor pode ser uma trégua na vida”

Mario Benedetti é considerado um dos maiores escritores uruguaios da

atualidade. Já publicou livros de poesia, ensaios e contos, mas foi seu segundo

romance – A Trégua – que lhe rendeu fama internacional. Escrito em 1960, a obra

é uma das mais importantes da literatura latino-americana.

O livro é escrito em forma de diário pelo personagem Martín Santomé, que

tem uma única ambição: se aposentar. Em seu diário relata a contagem dos dias

que faltam para se aposentar, o que pretende fazer no tempo livre e a rotina no

trabalho e em casa. Viúvo e sem manter um bom relacionamento com os três

filhos, a vida de Santomé é monótona e solitária. Até que ele conhece uma jovem

tímida e bonita, Laura Avellaneda, a nova funcionária do escritório onde trabalha.

A vida pede uma trégua, e Santomé acaba se apaixonando por ela. Quando

Avellaneda mostra corresponder esse sentimento, eles passam a se encontrar em

um apartamento alugado. Assim, a vida dos dois muda, e o mais importante, eles

se bastam. Mas o destino, sempre imprevisível, traz novas mudanças para os

personagens.