a terra existe há cerca de 4600 milhões de anos. durante este tempo, a posição dos continentes e...
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A terra existe há cerca de 4600 milhões de anos. Durante este tempo, a posição dos continentes e dos mares mudou em todo o planeta.
Uma vista de olhos num mapa moderno do mundo mostra que, se os continentes fossem recortados como peças de um enorme puzzle, muitos podiam encaixar.
Quais ?
Wegener, combatente da Primeira Guerra Mundial (1914 -18), recuperava de um ferimento sofrido na guerra, quando ao observar o mapa e a configuração da América do Sul e África, reparou que as suas costas se ajustavam tão bem como peças de um puzzle. Emresultado desta observação surge uma interrogação.
Será possível afirmar que África e América do sul teriam constituído, em tempos, apenas um continente?
Seria válido Wegener propor a existência da Pangea baseado
apenas na observação das costas dos continentes?
Wegener propôs que há muitos milhões de anos teria existido um super continente, a PANGEA, rodeado por um único oceano – A PANTALASSA, que começara a fragmentar-se como “pedaços de um campo de gelo quebrado”.
Esses “pedaços” do supercontinente teriam começado a afastar-se desde há cerca de 220 M.a.Até aos dias de hoje.
Para apoiar a sua ideia, Wegener,
começou por investigar, de forma a
reunir argumentos convincentes.
Actualmente, o Oceano Atlântico é um obstáculo para as espécies terrestres.
Wegener verificou que nos continentes Africano e Sul Americano existem fósseis de seres terrestres da mesma espécie e com a
mesma idade.
O que poderá significar a ocorrência destes fósseis?
A presença destes fósseis em ambos os continentes é uma evidência de que estes teriam
estado juntos emtempos
remotos
Wegener verificou a
semelhança de camadas
rochosas com a mesma idade
em certas regiões da África e da
América do Sul.
O que poderá significar esta semelhança ?
Aocorrência destas camadas apoia a hipótese de
Wegener, pois sendo semelhantes e da mesma
idade são a mesma formação rochosa, logo formaram-se
no mesmo local.
Wegener observou
vestígios de movimento de gelo em vários continentes.
Sabendo que o clima depende da latitude, o que poderá indicar esta
observação?
Os depósitos glaciários constituem mais uma evidência
de que os continentes estariam
juntos e a latitude diferente daquela a
que hoje se encontram.
Identifica as argumentos
utilizados por Wegener
para apoiar a sua teoria.
Assim, Wegener apoiou a sua teoria em vários argumentos:
Morfológicos ou topográficos
Paleontológicos
Geológicos ou litológicos
Paleoclimáticos
Apesar dos vários argumentos apresentados, a posição da comunidade científica da época dividiu-se.
O quê?
Havia algo importante que a Teoria da Deriva Continental não explicava.
Wegener apresentou duas hipóteses para explicar o movimento dos continentes:
Os continentes rasgavam a crosta oceânica
OU
A crosta continental flutuava sobre a crosta oceânica. Invocou Forças de atracção
lunares e solares - Lunisolares
Paralelamente, no Reino Unido, um físico (Holmes, 1928) realizava estudos sobre correntes térmicas.
Propôs o seguinte modelo
Que novos dados foram acrescentados ao problema em estudo?
Holmes propõe a existência de correntes de convecção no manto. Estas ao ascenderem sob um megacontinente criariam na crosta
continental forças de tensão as quais contribuiriam para a fragmentar e dar
origem à ascensão de magma. Noutros locais o que contribuiu para as críticas que recebeu dos geofísicos, nomeadamente de
Sir Harold Jeffreys verificava-se um movimento inverso. Porém, este modelo teórico, não estava apoiado por dados
empíricos.
O que terá evoluído que possibilitou a resposta a esta pergunta e apoiou a
teoria de Wegener?
Durante as décadas de 50 e 60 surgiram
novas técnicas em geoquímica e
geofísica, assim como os métodos
tradicionais de paleontologia e da
estratigrafia, deram origem a uma
autêntica revolução. Tornou-se evidente
que Wegener tinha razão e que os
continentes se tinham de facto deslocado.
O SONAR, desenvolvido na Segunda Guerra Mundial, foi uma importante ajuda
para a Teoria da Deriva Continental.
Tenta descobrir porquê.
Cartografia dos fundos oceânicos
• Harry Hess: As cadeias
montanhosas submarinas –
dorsais, são formadas por
materiais que ascendem
através de uma fenda
central – rifte, e que
permite o crescimento dos
fundos oceânicos.
Hess, 1962, E.U.A.
Baseando-te no esquema explica por que razão a Terra não aumenta de
volume.
A expansão dos fundos oceânicos
O passo decisivo foi dado por Harry Hammond Hess em 1960.
Ele afirmou que no manto terrestre existiam correntes de convecção: as dorsais colocavam em evidência as
correntes ascendentes e as fossas oceânicas as correntes descendentes. A crosta oceânica, criada a nível das
dorsais submergia na zona das fossas oceânicas, sendo continuamente reciclada, enquanto a crosta continental,
devido à sua densidade, permanecia à superfície.
De acordo com este modelo os continentes deslocavam-se não como supunha Wegener, sobre o fundo oceânico, mas sim como se fossem passivamente transportados por uma espécie de tapete rolante. Em 1961, Robert Dietz retomou
o modelo de Hess e introduziu a expressão « sea floor spreading » (expansão dos fundos oceânicos).
Em 1978 foi proposta a teoria da Tectónica de Placas.
Wegener não conseguiu explicar porque se moviam os continentes.
De que modo a teoria da Tectónica de
Placas possibilitou a resposta a esta
questão?
A partir desta Teoria tornaram-se
conhecidos novos e eloquentes dados,
que vieram apoiar a Teoria da Deriva
Continental.
Não eram os continentes que deslizavam
por si só, mas sim devido à sua inclusão
em placas litosféricas.
Movimento das Placas Movimento das Placas LitosféricasLitosféricas
1. O magma do manto ascende pelo rifte e forma nova litosfera.
1
2. A nova litosfera empurra as placas de cada lado do rifte em direcções opostas.
2
3. A litosfera mais antiga, fria e densa próxima das margens continentais mergu-lha na zona de subducção e funde.
3
4. O material fundido, quente e menos denso volta a ascender.
4
5. O movimento contínuo ocorre devido às correntes de convecção geradas no e pelo manto.
5
Adaptado de Press e Siever, 1999.
Actualmente considera-se a litosfera dividida em 12 placas principais.
Identifica os diferentes tipos de limites
associados às placas litosféricas
ilustrados nos slides seguintes.
TIPOS DE LIMITES DAS PLACASTIPOS DE LIMITES DAS PLACAS
Convergentes
Divergentes
Transformantes ou desligamento
Colisão
Afastamento
Desligamento
Colisão crustal:
Continente - Continente
Colisão crustal:
Oceano - Oceano
Colisão crustal:
Continente - Oceano
Contacto entre Placas Contacto entre Placas LitosféricasLitosféricas
Falhas transformantes
Rifte
Limites Construtivos: Limites Construtivos: Afastamento ou AlastramentoAfastamento ou Alastramento
Rifte Intracontinental
Crista Média-Oceânica – Rift ou Ridge
Limites Destrutivos/ConstrutivosLimites Destrutivos/Construtivos Colisão Continente-Continente Colisão Continente-Continente
Litosfera Crusta Continental
Astenosfera
Crusta Continental
Limites Destrutivos: Limites Destrutivos: Colisão Continente-OceanoColisão Continente-Oceano
Litosfera
Astenosfera
Crusta Oceânica
Zona de Subducção
Crusta Continenta
l
Fossa Abissal
Limites Destrutivos: Limites Destrutivos: Colisão Oceano-OceanoColisão Oceano-Oceano
Ilhas do Japão
Crusta Oceânica
Zona de Subducção
Crusta Oceânica
Astenosfera
Litosfera
Fossa Abissal
Limites Conservativos:Limites Conservativos:Falhas TransformantesFalhas Transformantes
Adaptado de Press e Siever, 1999.
Velocidade da Separação das Velocidade da Separação das Placas TectónicasPlacas Tectónicas
Exemplos Limites divergentes
Exemplos Limites Continente-Continente
Exemplos Limites ContExemplos Limites Continenteinente - Oceano - Oceano
E O QUE ACONTECERÁ NO FUTURO?