a teologia da morte

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Page 1: A teologia da morte
Page 2: A teologia da morte

A TEOLOGIA DA MORTE

Em todos os debates sobre a vida é inevitável pensar sobre a morte. Quando falamos sobre a vida, temos de pensar sobre a morte. Todos os seres vivos enfrentarão a morte um dia.

Page 3: A teologia da morte

“Ao homem está ordenado morrer uma vez”.

Hebreus 9:27

A TEOLOGIA DA MORTE

Page 4: A teologia da morte

Origem e significado da morte

Na Bíblia a palavra morte aparece pela primeira vez em Gênesis 2:17, quando Deus adverte ao homem sobre não comer da árvore do bem e do mal. Talvez este seja o registro mais antigo desta experiência tão complicada da vida.

Page 5: A teologia da morte

Significado no Hebraico e no A. T.

A palavra original Hebraica que aparece na Bíblia quer dizer “separação”. Esta é a palavra fundamental para designar morte. É separação da parte imaterial do corpo e é separação do homem de Deus, segundo o contexto Bíblico.

Page 6: A teologia da morte

Significado no Hebraico e no A. T

Para os Judeus a morte era a partida da alma para unir-se a outras almas do mundo subterrâneo (Sheol). Uma das explicações bíblicas mais claras está em Eclesiastes 12:07, que fala da morte como separação da alma do corpo.

Page 7: A teologia da morte

Significado no Hebraico e no A. T

“O pó volta à terra como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.”

Eclesiastes 12:07

Page 8: A teologia da morte

Significado no Hebraico e no A. T

Um exemplo da mesma idéia está em

I Reis 17:18-23 que fala da morte

como separação da alma do corpo.

Page 9: A teologia da morte

Significado no Novo Testamento

A morte era um processo natural, porém não originário de Deus, mas do diabo.

Page 10: A teologia da morte

Significado no Novo Testamento

E o apóstolo Paulo, quando fala que a morte veio por Adão,

“Porque, assim como todos morrem

em Adão, assim também todos

serão vivificados em Cristo.”

1 Co 15.22

Page 11: A teologia da morte

Significado no Novo Testamento

Ele está querendo dizer do processo da desobediência e da morte que veio como conseqüência.

Page 12: A teologia da morte

Significado no Novo Testamento

“Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés. Ora,o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.”

I Coríntios. 15:25-26

o apóstolo Paulo trata a morte como inimiga, e Jesus veio para vencer a morte

(1 Co 15.26; Ap .8;20.13 ).

Page 13: A teologia da morte

Significado no Novo Testamento

Tiago declara que o corpo sem espírito é morto (No incidente da queda do jovem Êutico, em Troas), enquanto Paulo proferia longo discurso, a alma do jovem ainda estava nele, por isso reviveu ( At 20.7-10 ).

Page 14: A teologia da morte

O Medo da Morte

A simples cessação da morte seria natural se o pecado não tivesse entrado na vida do ser humano. Mas, porque o ser humano tem uma natureza espiritual, que aponta e reage para o eterno, a morte é ameaçadora.

Page 15: A teologia da morte

O Medo da Morte - Aspectos

O sentimento de incerteza.

O que virá depois?

Page 16: A teologia da morte

O ESTADO INTERMEDIÁRIO DA ALMA

Nas Escrituras Sagradas são poucas passagens que se referem ao estado intermediário da alma. Isso é devido às raras situações que ela aborda sobre tal assunto. O seu enfoque se centraliza na ressurreição do ser humano e a sua salvação eterna.

Page 17: A teologia da morte

Grupos religiosos, especialmente os Adventistas do Sétimo Dia, acreditam que quando o homem deixa o seu estado de vivência aqui na terra, na “morte”, ele fica inconsciente em um estado de silêncio, inatividade, não percebendo o que se passa ao seu redor.Ensina-se que as almas dos justos, dormem até a ressurreição no dia do juízo final. Este "sono da alma" é um estado de inteira inconsciência. Baseia-se esta crença principalmente em Eclesiastes 9. 5, que diz: "Os mortos não sabem coisa nenhuma".

“Sono da alma"

Page 18: A teologia da morte

ESTADO INTERMEDIÁRIO DA ALMA SOB UMA VISÃO LUTERANA

As almas dos crentes estão em condição de perfeita bem-aventurança e de perpétuo gozo com Deus, ainda que não possamos fazer idéia de como se efetua essa maravilhosa fruição de ventura celestial.Rejeitamos consequentemente, toda espécie de sono da alma (psicopaniquismo) que exclui o gozo ativo de Deus por parte do crente falecido. (Lucas 23. 43 – “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.”)

Page 19: A teologia da morte

Na visão de Lutero devemos ter a única certeza de que estaremos em gozo com Deus depois de nossa morte terrena. Pois, assim como Abraão depois de sua morte terrena vive com Deus em sua glória, assim também o crente terá esse privilégio de estar com Deus em pleno gozo celeste. Pois o que importa para o crente não é como estará com Cristo, mas sim é que viverá com ele eternamente. 

ESTADO INTERMEDIÁRIO DA ALMA SOB UMA VISÃO LUTERANA

Page 20: A teologia da morte

As Escrituras Sagradas também mostram que os ímpios terão que aguardar sobre trevas para o juízo eterno (Judas 6, 7); padecem tormentos (Lucas 16. 23-31); sofrem agonia e angústia (Salmo 106.16-18; Mateus 13. 42, 50). Quanto aos justos, estes estão nas mãos de Deus (Lucas 23. 46; Atos 7. 59); estão com Cristo no paraíso (Lucas 23. 43; Filipenses 1. 23); são supremamente felizes (Apocalipse 14.13); desfrutam da nova vida celestial (Salmo 16. 11); estão afastados de toda a aflição e pesar terreno.

ESTADO INTERMEDIÁRIO DA ALMA SOB UMA VISÃO LUTERANA