a sociedade francesa no século xvii. (gravura francesa, séc. xviii)

30
A sociedade francesa no século XVII

Upload: internet

Post on 21-Apr-2015

123 views

Category:

Documents


8 download

TRANSCRIPT

Page 1: A sociedade francesa no século XVII. (Gravura francesa, séc. XVIII)

A sociedade francesa no século XVII

Page 2: A sociedade francesa no século XVII. (Gravura francesa, séc. XVIII)

(Gravura francesa, séc. XVIII)

Page 3: A sociedade francesa no século XVII. (Gravura francesa, séc. XVIII)

(Gravura francesa, séc. XVIII)

Page 4: A sociedade francesa no século XVII. (Gravura francesa, séc. XVIII)

A convocação dos Estado Gerais

Page 5: A sociedade francesa no século XVII. (Gravura francesa, séc. XVIII)
Page 6: A sociedade francesa no século XVII. (Gravura francesa, séc. XVIII)

Que é o Terceiro Estado?

Que é o Terceiro Estado? Tudo. Que tem sido até agora na ordem política? Nada.Que deseja? Vir a ser alguma coisa(...)

O Terceiro Estado forma em todos os setores os dezenove/vinte avos, com a diferença de que ele é encarregado de tudo o que existe de verdadeiramente penoso, de todos os trabalhos que a ordem privilegiada se recusa a cumprir. Os lugares lucrativos e honoríficos são ocupados pelos membros da ordem privilegiada...

Quem, portanto, ousaria dizer que o Terceiro Estado não tem em si tudo o que é necessário para formar uma nação completa? Ele é o homem forte e robusto que tem um dos braços ainda acorrentado. Se suprimíssemos a ordem privilegiada, a nação não seria algo de menos e sim alguma coisa mais. Assim, que é o Terceiro Estado? Tudo, mas um tudo livre e florescente. Nada pode caminhar sem ele, tudo iria infinitamente melhor sem os outros( ...)

(Abade de Sieyès. Que é o Terceiro Estado? 1789)

Page 7: A sociedade francesa no século XVII. (Gravura francesa, séc. XVIII)
Page 8: A sociedade francesa no século XVII. (Gravura francesa, séc. XVIII)

(Sans Coulottes)

Page 9: A sociedade francesa no século XVII. (Gravura francesa, séc. XVIII)
Page 10: A sociedade francesa no século XVII. (Gravura francesa, séc. XVIII)

A queima dos títulos de um senhorio eclesiástico

(...) Todos os habitantes das aldeias de (...) transportaram-se tumultuosamente, em número aproximado de 500 a 600 pessoas, à dita abadia [...] Entraram em chusma na câmara do dito Reverendo Dom Prior [...] em seguida entraram nos arquivos donde tiraram todos os títulos e papéis, mesmo os livros de contas e outros actos que encontraram nos apartamentos dos Reverendos Dom Prior e Sub-Prior; transportaram tudo para o pátio da abadia, onde os amontoaram e forçaram os dois últimos e o dito Reverendo Dom Demolire a deitar-lhes fogo e imediatamente os ditos títulos e papéis foram inteiramente consumidos (...) No dia seguinte, retiraram-se com ameaças (...) de excessos mais terríveis que os primeiros (...)

(Fonte: FREITA, Gustavo de. 900 textos e documentos de História. Lisboa: Plátano, s/d. v. III.)

Page 11: A sociedade francesa no século XVII. (Gravura francesa, séc. XVIII)

A Assembléia Nacional (1789 – 1792)

Page 12: A sociedade francesa no século XVII. (Gravura francesa, séc. XVIII)

(Declaração dos Direitos dos Homes e dos Cidadão)

Page 13: A sociedade francesa no século XVII. (Gravura francesa, séc. XVIII)

Os representantes do povo francês, constituídos em Assembléia nacional, considerando que a ignorância, o esquecimento ou o desprezo dos direitos do homem são as causas únicas das infelicidades públicas e da corrupção dos governos, resolvem expor, numa declaração solene, os direitos naturais, inalienáveis e sagrados do homem, a fim de que esta declaração, constantemente presente a todos os membros do corpo social, lhes lembre sem cessar seus direitos e seus deveres.

Artigo 1. Os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos. As distinções sociais não podem ser fundamentadas senão sobre a utilidade comum.

Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (26 de agosto de 1789)

Page 14: A sociedade francesa no século XVII. (Gravura francesa, séc. XVIII)

Os representantes do povo francês, constituídos em Assembléia nacional, considerando que a ignorância, o esquecimento ou o desprezo dos direitos do homem são as causas únicas das infelicidades públicas e da corrupção dos governos, resolvem expor, numa declaração solene, os direitos naturais, inalienáveis e sagrados do homem, a fim de que esta declaração, constantemente presente a todos os membros do corpo social, lhes lembre sem cessar seus direitos e seus deveres.

Artigo 1. Os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos. As distinções sociais não podem ser fundamentadas senão sobre a utilidade comum.

Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (26 de agosto de 1789)

Page 15: A sociedade francesa no século XVII. (Gravura francesa, séc. XVIII)

Artigo 2. A finalidade de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem. Esses direitos são: a liberdade, a prosperidade, a segurança e a resistência à opressão.

Artigo 3. O princípio de toda soberania reside essencialmente na nação; nenhum corpo, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que dela não emane expressamente.

Artigo 17. Sendo a propriedade um direito inviolável e sagrado, dela ninguém pode ser privado, salvo quando a necessidade pública, legalmente verificada, o exigir evidentemente e com a condição de uma justa e prévia indenização.

Page 16: A sociedade francesa no século XVII. (Gravura francesa, séc. XVIII)

Artigo 2. A finalidade de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem. Esses direitos são: a liberdade, a prosperidade, a segurança e a resistência à opressão.

Artigo 3. O princípio de toda soberania reside essencialmente na nação; nenhum corpo, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que dela não emane expressamente.

Artigo 17. Sendo a propriedade um direito inviolável e sagrado, dela ninguém pode ser privado, salvo quando a necessidade pública, legalmente verificada, o exigir evidentemente e com a condição de uma justa e prévia indenização.

Page 17: A sociedade francesa no século XVII. (Gravura francesa, séc. XVIII)

A Assembléia Nacional(Disposição dos grupos políticos)

(Esquerda)

Jacobinos(Centro)

Planície

(Direita)

Girondinos

Programa PolíticoRadicais

República

Programa PolíticoConservadores

Monarquia Constitucional

(Pequena burguesia)(Grande burguesia)

Page 18: A sociedade francesa no século XVII. (Gravura francesa, séc. XVIII)

Constituição Francesa de 1791

A Assembléia Nacional, desejando estabelecer a Constituição francesa sobre a base dos princípios que ela acaba de reconhecer e declarar, abole irrevogavelmente as instituições que ferem a liberdade e a igualdade dos direitos. Não há mais nobreza, nem pariato, nem distinções hereditárias, nem distinções de ordens, nem regime feudal, nem justiças patrimoniais, nem qualquer dos títulos, denominações e prerrogativas que deles derivavam (...)

Page 19: A sociedade francesa no século XVII. (Gravura francesa, séc. XVIII)

CAPÍTULO II Da Realeza, da Regência e dos Ministros

Seção primeira. Da Realeza e do Rei

Artigo 1. A Realeza é indivisível e hereditariamente delegada de varão a varão, pela ordem de primogenitura, em exclusão perpétua das mulheres e de sua descendência.

Artigo 3. Não existe na França autoridade superior à da Lei. O Rei reina por ela e não pode exigir a obediência senão em nome da lei.

Artigo 4. O Rei, no ato de sua elevação ao trono, ou a partir do momento em que tiver atingido a maioridade, prestará à Nação, na presença do Corpo legislativo, o juramento de ser fiel à Nação e à Lei, de empregar todo poder que lhe foi delegado para, manter a Constituição decretada pela Assembléia Nacional constituinte nos anos de 1789, 1791, e de fazer executar as leis (...)

Page 20: A sociedade francesa no século XVII. (Gravura francesa, séc. XVIII)

A Convenção Nacional(1792 – 1795)

Page 21: A sociedade francesa no século XVII. (Gravura francesa, séc. XVIII)
Page 22: A sociedade francesa no século XVII. (Gravura francesa, séc. XVIII)

A Marselhesa

Page 23: A sociedade francesa no século XVII. (Gravura francesa, séc. XVIII)

Avante, filhos da Pátria,O dia da Glória chegou!Contra nós da tirania,O estandarte ensanguentado se ergueu.(bis)Ouvis nos camposRugir esses ferozes soldados?Vêm eles até os vossos braçosDegolar vossos filhos, vossas mulheres!

Às armas, cidadãos,Formai vossos batalhões,Marchemos, marchemos!Que um sangue impuroIrrigue os nossos campos arados!

O que quer essa horda de escravos,De traidores, de reis conjurados?Para quem (são) esses ignóbeis entraves,Esses grilhões há muito tempo preparados? (bis)

Allons enfants de la Patrie,Le jour de gloire est arrivé!Contre nous de la tyrannie,L'étendard sanglant est levé, (bis)Entendez-vous dans les campagnesMugir ces féroces soldats?Ils viennent jusque dans vos brasÉgorger vos fils, vos compagnes! Aux armes, citoyens,Formez vos bataillons,Marchons, marchons!Qu'un sang impurAbreuve nos sillons!

Que veut cette horde d'esclaves,De traîtres, de rois conjurés?Pour qui ces ignobles entraves,Ces fers dès longtemps préparés? (bis)

Page 24: A sociedade francesa no século XVII. (Gravura francesa, séc. XVIII)

Français, pour nous, ah! quel outrageQuels transports il doit exciter!C'est nous qu'on ose méditerDe rendre à l'antique esclavage!

Refrão

Quoi! des cohortes étrangèresFeraient la loi dans nos foyers!Quoi! ces phalanges mercenairesTerrasseraient nos fiers guerriers! (bis)Grand Dieu! par des mains enchaînéesNos fronts sous le joug se ploieraientDe vils despotes deviendraientLes maîtres de nos destinées!

Refrão

Franceses, para nós, ah! que ultrajeQue comoção deve suscitar!É a nós que ousam considerarFazer retornar à antiga escravidão!

Refrão

O quê! Tais multidões estrangeirasFariam a lei em nossos lares!O quê! Essas falanges mercenáriasArrasariam os nossos nobres guerreiros! (bis)Grande Deus! Por mãos acorrentadasNossas frontes sob o jugo se curvariamE déspotas vis tornar-se-iamOs mestres dos nossos destinos!

Refrão

Page 25: A sociedade francesa no século XVII. (Gravura francesa, séc. XVIII)

Tremblez, tyrans et vous perfidesL'opprobre de tous les partis,Tremblez! vos projets parricidesVont enfin recevoir leurs prix ! (bis)Tout est soldat pour vous combattre,S'ils tombent, nos jeunes héros,La terre en produit de nouveaux,Contre vous tout prêts à se battre !

Refrão

Français, en guerriers magnanimes,Portez ou retenez vos coups!Épargnez ces tristes victimes,À regret s'armant contre nous. (bis)Mais ces despotes sanguinaires,Mais ces complices de Bouillé,Tous ces tigres qui, sans pitié,Déchirent le sein de leur mère !

Tremei, tiranos! e vós pérfidos,O opróbrio de todos os partidos,Tremei! vossos projectos parricidasVão finalmente receber seu preço! (bis)Somos todos soldados para vos combater.Se tombarem os nossos jovens heróis,A terra novos produzirá,Contra vós, todos prestes a lutarem!

Refrão

Franceses, guerreiros magnânimos,Levai ou retende os vossos tiros!Poupai essas tristes vítimas,A contragosto armando-se contra nós. (bis)Mas esses déspotas sanguinários,Mas esses cúmplices de Bouillé,Todos os tigres que, sem piedade,Rasgam o seio de suas mães!

Page 26: A sociedade francesa no século XVII. (Gravura francesa, séc. XVIII)

Amour sacré de la Patrie,Conduis, soutiens nos bras vengeursLiberté, Liberté chérie,Combats avec tes défenseurs ! (bis)Sous nos drapeaux que la victoireAccoure à tes mâles accents,Que tes ennemis expirantsVoient ton triomphe et notre gloire !

Refrão

(Couplet des enfants)Nous entrerons dans la carrière,Quand nos aînés n'y seront plus,Nous y trouverons leur poussièreEt la trace de leurs vertus (bis)Bien moins jaloux de leur survivreQue de partager leur cercueil,Nous aurons le sublime orgueilDe les venger ou de les suivre.

Amor Sagrado pela PátriaConduz, sustém nossos braços vingativos.Liberdade, liberdade querida,Combate com os teus defensores! (bis)Debaixo as nossas bandeiras, que a vitóriaChegue logo às tuas vozes viris!Que teus inimigos agonizantesVejam teu triunfo, e nós a nossa glória.

Refrão

(Verso das crianças)Entraremos na carreira (militar),Quando nossos anciãos não mais lá estiverem.Lá encontraremos suas cinzasE o resquício das suas virtudes (bis)Bem menos desejosos de lhes sobreviverQue de partilhar seus caixões,Teremos o sublime orgulhoDe vingá-los ou de segui-los.

Page 27: A sociedade francesa no século XVII. (Gravura francesa, séc. XVIII)

MaratSaint - Just

Robespierre Danton

Page 28: A sociedade francesa no século XVII. (Gravura francesa, séc. XVIII)

Lei do máximo geral (29 de Setembro de 1793)

A Convenção nacional (...) decreta o seguinte:

Art. 1º - Os objetos que a Convenção nacional entendeu serem de primeira necessidade, e de que julgou dever fixar o máximo ou o mais alto preço são (...)Art. 3º - O máximo do preço dos (...) gêneros e mercadorias enunciado no art. 1º será, em toda a extensão da república, (...)o preço que cada uma delas tinha em 1790 (...) mais um terço (...).Art. 8º O máximo, ou mais alto preço respectivo, dos salários, soldadas, mão-de-obra e jornadas de trabalho em cada lugar será fixado, a começar na publicação desta lei (...)pelos conselhos gerais das comunas, no praticado em 1790, ao qual se juntará mais a metade desse preço (...)

Page 29: A sociedade francesa no século XVII. (Gravura francesa, séc. XVIII)

O Diretório(1795 – 1799)

Page 30: A sociedade francesa no século XVII. (Gravura francesa, séc. XVIII)