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A Rota do Escravo As AguAs dA MeMóriA Inêz OLudé da Silva PArA nuncA esquecer

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Page 1: A Rota do Escravo As AguAs dA MeMóriA eaux de la...minante na abolição do tráfico de escravos. O projeto é parceiro do programa a Rota do Escravo, da Unesco e de-senvolve ações

A Rota do Escravo

As AguAs dA MeMóriA

Inêz OLudé da Silva

PArA nuncA esquecer

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A exposição esta´participando do concurso,lançado em 2011 pela Unesco, para um monumento sobre a escravidão pemarnente na ONU em Nova York, que será inaugurado em 2013.Sob forma demural. Que seja ou não aprovado, chegou a hora dele viajar pelo mundo. .

InformaçãoInêz Oludé da SilvaTél : + 32 (0) 478 23 68 06E-mail : [email protected] : inezoludedasilva.be

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Aos meus pAis e Avós

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Exposição As Aguas da Memória

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CrimeA Rota do crime contra a Humanidade

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SemPuniçãoCrime

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CrimeRota do crime contra a humanidade

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Trabalho

forçado é escravidãoCrimeRota do crime contra a humanidade

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Xercipsum iuscip eugiat ullute exercipit nibh exer.Aliqui bla facipsuscil ulput prat ilis

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Exposição itinerante

« As Águas da Memória»Projeto parceiro do programa a Rota do Escravo”, Unesco“O Navio Negreiro”, ( instalação)

Apresentação

Trata-se de um trabalho artístico de reinterpretação ou de releitura, que aborda o tema da escravidão através de intervenções (queimar,cortar, rasgar, colar, descolar,colorir,pintar) da iconografia produzida pelos povos colonizadores . Uma visão contemporânea, com óculos escuros e do avesso, criando novas rotas que pretendem estimular a reflexão no intuito de desconstruir a ideologia e a propaganda colonial. Este trabalho expressa ao mesmo tempo a coragem de mergulhar num oceano de imagens que evocam conceitos tristes como sobreviver, travessia oceânica, se reinventar no novo mundo, resistir ao es-quecimento do passado. Inêz Oludé da Silva rompe o silêncio interpondo as visões que se têm da escravidão e a herança mais que deturpada da história. O espectador é convidado a deixar de lado o que aprendeu nos livros e se deixar transportar pelas obras e formar sua própria opinião à respeito. Pesquisadora incansável, ao abordar o tema da escravidão, como um antídoto à amné-sia, à negação e às ocultações. A artista tem como motor de reflexão o refrão africano que diz « enquanto os leões não tivrem historiadores as histórias de caça glorificararão sempre o caçador ». Baseado em documentos da época realizados pelos povos escravagistas, às vezes obti-dos durante suas viagens nos países e sobre estradas percorridas pelos escravos, o tra-balho da artista pernambucana Inêz Oludé Silva mistura colagens e pintura e é concebido como uma viagem iniciática no centro da memória dos povos oprimidos, mas também na boa consciência dos opressores. Esta obra longa, sem concessões, em constante evolução, é como que habitada pela pre-sença muda e apreensiva destes homens e mulheres bruscamente tão presentes, através da inegável necessidade de origem. Essa é a força do trabalho da artista Inêz OLudé. Direito à Historia

Direito à Memória

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Instalação

O Navio NegreiroCastro Alves

Direito à Historia

Direito à Memória

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HistóricoA data recorda o mesmo dia em 1791, em Santo Domingo, em que se registou o início de uma sublevação que seria decisiva para a abolição do comércio de escravos. Na sua mensagem, a UNESCO disse que este dia representa uma boa ocasião para recordar à comunidade internacional a “tragédia” da escravatura, “um crime contra a humanidade”. A UNESCO afirma que ocultar acontecimentos históricos deste tipo é “um obstáculo ao enten-dimento mútuo e à reconciliação internacional e, portanto, à paz”. A consciência da humanidade deve julgar o tráfico de seres humanos e a escravatura como fatores de negação dos direitos humanos. Devido aos níveis de exploração e violência extrema que caracterizaram o tráfico de escravos, aos monstruosos argumentos esgrimidos para justificá-la e às paradoxais interações a que deu origem, tal tragédia continua a estar intimamente ligada aos problemas mais candentes do mundo contemporâneo. Abordar publicamente esse drama permitirá gerir memórias dolorosas, construir identidades nacionais e forjar novas formas de cidadania.A UNESCO iniciou um projecto em 1992

chamado “A rota do escravo” , que representa uma ajuda para que alguns países ligados de uma ou outra maneira à escravatura reabram essa trágica página da sua história e levem a cabo uma recuperação da memória histórica.

Pela ocasião do Dia Internacional de Recordação do Tráfico de Escravos e da sua Abolição, o Director-Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Koïchiro Matsuura, incentivou a construção de uma história comum e o lançamen-to das bases de um diálogo intercultural.

“Juntando-nos em torno de uma visão partilhada do tráfico de escravos e da escravatura, poderemos construir uma história comum e lançar as bases de um diálogo intercultural que transmita uma mensagem universal de conhecimento e de tolerância”, disse Koïchiro Matsuu-ra.

O Dia Internacional Recordação do Tráfico de Escravos e da sua Abolição é celebrado todos os anos a 23 de Agosto para comemorar a insurreição, na noite de 22 para 23 de Agosto de 1791, de escravos de Santo Domingo, nas Caraíbas, a qual teve um papel determinante na abolição do tráfico de escravos.

Este Dia é um momento único para a comunidade internacional conciliar o dever de recordar certos fatos passados com o dever de os situar na sua justa perspectiva histórica, disse Koï-chiro Matsuura.

A UNESCO lançou, em 1994, o projecto Rota dos Escravos, com o objetivo de abrir o estudo do tráfico de escravos à pluralidade de memórias, de culturas e de representações.Esse respeito pela diversidade das memórias é uma exigência democrática que deve res-ponder à procura social e ser acompanhada da busca de referências comuns, sublinhou o Director-Geral da UNESCO. Esse respeito pode ser conseguido graças a uma educação de qualidade e multidisciplinar que integre as questões relativas à evocação e transmissão da memória histórica do tráfico de escravos, de uma maneira científica e rigorosa.Segundo Koïchiro Matsuura, o diálogo intercultural duradouro só pode prosperar numa relação pacificada com a história e a memória. Contra todas as formas de sacralização da memória e para esconjurar os efeitos devastadores da rivalidade entre as memórias, devemos promover uma investigação e ensino da história que permitam simultaneamente explicar e compreender, reconstituir a trama dos relatos conflituais e combater os silêncios, acrescenta.

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o que foi dito sobre o projetoKoïtciro Matsura, Diretor Geral da Unesco“Nós temos o prazer de apresentar a exposição da pintora brasileira, Inêz Oludé da Silva, intitulada as “Águas da Memória, a Rota do Escravo”, no qual o estilo revela uma dimensão profunda da tragédia do tráfico negreiro. Convido a todos para que vejam esta exposição que nos leva, sem dúvida, a tomada de consciência sobre a necessidade do dever de memória”, extraido do discurso proferido dia 04 de dezembro de 2004, na Unesco, em Paris durante as comemorações do Ano Internacional da luta Contra a Escravidão e suas Abolições.

Mounir Abouchenaki, Vice-Diretor Geral da Unesco“A exposição “As Águas da Memória”, testemunha não somente o enga-jamento de Inêz Oludé em favor da memória, como ainda contribui para que os africanos e os afro-descendentes conheçam melhor a sua história. Nós contamos com a sua contribuição para nos ajuddar a sensibilizar, de maneira durável, a comunidade internacional a fim de manter daruma vigilânica constante sobre esta tragédia e suas consequências. Esta ex-posição constitui um meio privilegiado de sensibilização”

23 de agosto dia internacional da MeMória do trafico negreiro

e suas abolições

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Inêz Oludé da Silva, artista plástica

Inêz Oludé da Silva, artista plástica e curadora pernambu-cana, especializando-se atualmente em artes públicas e Monumental pela Academia Real de Belas Artes de Ixelles, em Bruxelas, é membro do Conselho Nacional de Artes Plásticas da UNESCO e do Internacional Iuoma Group. É artista multimédia, pintora, muralista, colagista, mail ar-tist, ilustradora, poetisa e escritora. Residente em Bruxe-las desde 1976, onde chegou como exilada política. Inêz Oludé participou de júris em renomados museus e galerias da Europa, realizou projetos em instituições internacionais de grande porte como a Unesco e o Parlamento Europeu, participou de júris de Festivais tais como o de cinema do-cumentário “Lagunimages” (Bénim, Africa), foi representan-te da plataforma associativa africana no museu da Africa Central de Tervuren, na Bélgica, foi presidente do Juri de exposições itinerantes do Museu de Arte Contemporânea d’Ixelles, em Bruxelas, participou de exposições coletivas e individuais em galerias, centros culturais e museus da Africa, Europa, Estados Unidos, Ásia e Américas. Atual-mente além de suas exposições pessoais, também realiza curadorias de mostras de artistas de diversos continentes, desde 2007 dirige a Bienal de Artes Brasileiras de Bruxelas

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A exposição faz parte do projeto parceiro da Unesco, Negros e Brancos em Cores , uma trilogia iniciada em 2002, com a exposições itinerantes “Águas da Memória, a Rota do Escravo e Negrtos e Brancos em Cores, com aritstas internacionais.

EEsta homenagem ao Dia Internacional Recordação do Tráfico de Es-cravos e da sua Abolição é celebrado todos os anos a 23 de Agosto para comemorar a insurreição, na noite de 22 para 23 de Agosto de 1791, de escravos de Santo Domingo, nas Caraíbas, a qual teve um papel deter-minante na abolição do tráfico de escravos.

O projeto é parceiro do programa a Rota do Escravo, da Unesco e de-senvolve ações culturais e coletivas que visam o resgate e a valorização da memória do tráfico negreiro e suas abolições. Negros e Brancos em Cores, o riso é o melhor remédio, baseado no institnto de sobrevivênica dos povos oprimidos que encontram meios de ironias para expressar o trágico.

Várias exposições foram realizadas com artistas internacionais na Bél-gica, as mostras individuais foram vistas na Alemanha, França, Estados Unidos e África.

A exposição a Rota dos Orixás encerra a trilogia com uma exposição pessoal que materializa a idéia que os africanos e seus descendentes são portadores de cultura material e imaterial, tradições que subsistem até nossos dias pelos que souberam preservar uma memória e resistir à escravidão.

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