a revolução industrial inglesa

A Atividade Industrial

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula

O aluno deverá ser capaz de conceituar indústria, conhecer a história da atividade industrial e seus elementos .

Duração das atividades

Duas aulas de 50 minutos

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

O aluno já deverá conhecer o conceito de economia, tipos de economia, as diferentes atividades econômicas,ou seja , os setores econômicos produtivos

Estratégias e recursos da aula

ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR (A)

Professor(a),esta proposta de aula foi estruturada em 5 momentos distintos e consecutivos.∙ As atividades propostas tem como objetivos desenvolver nos alunos as capacidades de identificar,analisar e compreender a atividade industrial.

Atividade 1: Conceituando IndústriaProfessor(a), questione a seus alunos sobre tudo o que está ao nosso redor e aquilo que consumimos e utilizamos todos os dias. Questione como tudo é produzido, o que é necessário para a produção , quais os profissionais envolvidos , como se dá as relações de trabalho neste processo e se este processo sempre ocorreu da mesma forma que ocorre hoje.Em seguida conceitue Indústria, os elementos necessários ao processo industrial tais como : matérias-prima,fontes energéticas,mão-de-obra, mercado consumidor,capital, local e transportes. Registre todos estes elementos no quadro. Professor(a),para facilitar este estudo simule a criação de uma indústria qualquer em sua cidade . Apresente a seus alunos

Atividade 2 – Diferentes momentos ao longo da históriaProfessor(a), explique a seus alunos que a fabricação de bens necessários á vida em sociedade teve início desde que o ser humano começou a transformar qualquer um dos elementos que a natureza lhe oferece, daí, a transformação da natureza em bens econômicos conheceu diferentes momentos ao longo da história, até chegar ás alterações profundas realizadas atualmente pela indústria. Caracterize cada um destes momentos, registrando -os no quadro:

Artesanato – Instrumentos de trabalho muito simples ,artesãos, ausência da divisão social do trabalho,cada pessoa faz um objeto por inteiro.Manufatura: Estagio intermediário entre ao artesão e a indústria moderna que predominou na Europa nos séculos XVI, XVII e XVIII. Caracterizou-se pelo uso de máquinas simples((teares manuais) e pela divisão social do trabalho.Indústria Moderna: Segunda metade do século XVIII,surgiram na Inglaterra as primeiras máquinas movidas a vapor. O uso de máquinas cada vez mais complexas é a sua principal característica.

Atividade 3: Representando os MomentosProfessor(a), proponha a seus alunos ,divididos em grupos, que represente estes 3 momentos da história da indústria em um cartaz ou maquete e apresente-o(a) à turma.

Atividade 4 : Pesquisando nas IndústriasProfessor(a),aproveitando os grupos que trabalharam na atividade anterior proponha-os a escolherem uma indústria de sua cidade ou cidade mais próxima que a tenha-a e organize uma ficha,através de uma entrevista a um funcionário da indústria escolhida registrando os seguintes dados:-Nome da indústria-Produtos que fabrica-Quando e por que se instalou neste lugar-Emprega pouca ou muita mão-de-obra?- Fontes de energia utilizadas-Os produtos se destinam à exportação, ao mercado interno ou a ambos?-Quais são e de onde vêm as matérias-primas-Qual a divisão do trabalho existente

Atividade 5: Apresentando TrabalhosProfessor(a), faça um “grupão” com seus alunos.Cada um dos grupos apresentará sua ficha á turma .No final deste trabalho,registre no quadro , analisando com os alunos as semelhanças e diferenças entre as indústrias pesquisadas.

Recursos Complementares

NOME TIPOLivro:Vesentini,J.William,Vlach,Vânia,Geografia Crítica,Editora Ática,São Paulo:2005.30º Edição, pgs. 54,55e 56.www.atica.com.brFilme: Tempos Modernos de Charles Chaplin, oferece uma boa oportunidade para discutir a industrialização e as condições de vida dos operários

Avaliação

Durante os questionamentos e solicitações nas atividades desenvolvidas nas aulas, avalie a participação e envolvimento de seus alunos, bem como os conhecimentos construídos por eles.

Revolução Industrial

Dados da Aula


As questões que envolvem o trabalho, tipos, condições, salário e relações desde os primórdios da industrialização e da mecanização até hoje.


6 aulas de 50 minutos


Transição do Feudalismo para o capitalismo.


Sempre parto de algo visual para ilustrar as transformações tecnológicas. Exemplo os primórdios das bicicletas para as bicicletas atuais.

Elaborei algumas apresentações de PowerPoint para utilizar. Uma com ilustrações e outras com uma linha do tempo e as invenções.

A seguir mostro a razão de a Revolução Industrial ter surgido na Inglaterra.

a) Exploração de camponeses e artesãos

b) Pirataria

c) Guerra de conquista

d) Cercamento ( eu sempre relembro através de desenhos as informações sobre relações sociais e econômicas. A partir destas informações demosntro as transformações que desencadearam a revolução urbana e comercial e as transformações sociais e econômicas advindas destas)

Construímos conceitos-chave e informações básicas sobre a Revolução Industrial inglesa, através de aulas expositivo-dialogadas.

São elas: artesanato, manufatura, fábrica, industria, empresa, burgo e burguesia,

Características: autosuficiência, poder centralizado e partes do feudo e relações socias e econômicas.

Característocas: burgo, burguesia, troca de agricultura para criação de ovelha, expulsão dos servos que se tornam proletários.

Abordo as condições de vida e trabalho dos trabalhadores: horas de trabalho, falta de leis e direitos do trabalhador, abuso dos patrões, castigos, trabalho infantil e etc.

Faço uma atividade prática abordando a cooperação simples e a divisão do trabalho de Adam Smith em colaboração com os alunos.

Peço a colaboração de dois alunos. Um vai receber uma quantidade X de folhas de ofício para reutilização, tesoura e grampeador. O aluno deve dobrar em quatro a folha, recortar e grampear um número específico de folhas para fazer um bloco, que supostamente seria o produto final. O trabalho deve ser bem feito para possibilitar a venda fictícia do troduto. O segundo aluno conta tempo da execução do trabalho.

Peço a outros quatro alunos a colaboração. O grupo vai receber uma quantidade X de folhas de ofício para reutilização, tesoura e grampeador. O primeiro aluno deve dobrar em quatro a folha, o segundo aluno deve recortar e o terceiro aluno deve grampear um número específico de folhas para fazer um bloco, que supostamente seria o produto final. O quarto aluno conta tempo da execução do trabalho. da mesma forma o trabalho deve ficar bem feito para possibilitar a venda fictícia.

Após a tarefa fazemos a análise da questão sob a ótica de produção, tempo de produção, venda do produto, vantagem dos processos de produção, lucro e etc.

Os movimentos operários são abordados em aula expositiva: ludismo, swing e cartismo. Fazemos uma comparação entre eles e o porque o cartismo deu mais certo que os outros. Analisamos os ambientes em que houve os movimentos e os motivos pelos quais se desenvolveram.

Consequências da Revolução Industrial:

Analisamos a questão da teoria da Miséria Inevitável de Thomas Maltus e suas consequências abordando a questão do controle de natalidade no Brasil e em diversos países.

Poluição

Transformações sociais, econômicas e tecnológicas.

A Revolução Industrial inglesa

Dados da Aula


Identificar os fatores que proporcionaram o pioneirismo inglês no desenvolvimento industrial;

Compreender as principais características da revolução Industrial; Descrever as novas fontes de energia utilizadas pelas fábricas e relacioná-las ao

aumento da produtividade.


3 aulas de 50 minutos.


Para compreensão desta aula será necessário que aluno tenha conhecimento das temáticas: crise do feudalismo na Europa, transformações no sistema produtivo e renascimento do comércio e das cidades.

I - INGLATERRA: BERÇO DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Professor, no século XVIII foram introduzidas importantes inovações tecnológicas na Inglaterra, as quais possibilitaram a Revolução Industrial. Além disso, outros fatores contribuíram para que a Inglaterra saísse na frente neste processo de industrialização, como veremos no texto e mapa abaixo.

TEXTO: A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL NA INGLATERRA

O pioneirismo inglês:

Foi na Inglaterra onde se desenvolveram as primeiras máquinas a vapor e, portanto, onde surgiram as fábricas, com suas chaminés lançando canudos de fumaça e poluindo o ar.

Veja alguns fatores que determinaram o pioneirismo inglês no processo de industrialização:

·o acúmulo de capitais (riquezas, dinheiro) conseguido através da expansão marítimo (lucros do tráfico de escravos, pirataria e exploração de colônias);

·a Revolução Inglesa do século XVII, que eliminou os entraves feudais e permitiu o avanço capitalista no campo (cercamentos, isto é, expulsão dos camponeses das terras para usá-las como pastagens, para criação de animais como cavalos e/ou ovelhas);

·os avanços tecnológicos experimentados pelos ingleses, como a mencionada invenção da máquina a vapor e, posteriormente, o desenvolvimento dos meios de transporte (ferrovias);

·o desenvolvimento da metalurgia, indispensável à fabricação de máquinas, trilhos de ferro etc.;

·a existência de reservas de carvão e ferro, tão necessários para o funcionamento das fábricas;

·a mão de obra com fartura e também barata, uma vez que milhares de camponeses tiveram que deixar o campo e partir para as cidades, devido aos cercamentos.

Texto disponível em: http://gephiseseba.blogspot.com/2011/09/revolucao-industrial-na-inglaterra.html

Acesso em 08 de setembro de 2011

MAPA:

Disponível em: http://3.bp.blogspot.com/-9uSwOUykvu0/TY-jwIBdjEI/AAAAAAAAK8M/nDye7VH-

4NI/s1600/Revol_Inglaterra_2a.jpg


ROTEIRO DA ATIVIDADE:

1- Peça aos alunos que acessem os links do texto para leitura e do mapa para visualizá-lo.

a) Quando e onde teve início a Revolução Industrial?

b) Explique o que eram as manufaturas.

c) Por que a Inglaterra foi pioneira no processo de industrialização?

d) Segundo o mapa acima, em que locais se desenvolveram indústrias metalúrgicas na Inglaterra?

e) No mapa acima, a referência da densidade das enclousures que são os cercamentos dos campos ingleses. Pesquise no site abaixo o que eram os cercamentos? E qual a sua relação com a Revolução Industrial na Inglaterra?

http://www.algosobre.com.br/historia/revolucao-industrial-origens.html

f) Cite quais outros fatores contribuíram para o pioneirismo inglês na Revolução Industrial.

3- Todos os alunos deverão socializar suas respostas com todos da turma.

4- Identificamos no texto "A Revolução Industrial na Inglaterra" os principais fatores que determinaram o pioneirismo inglês no processo de industrialização. Desta forma, proponha aos alunos, divididos em seis grupos, a realização de uma pesquisa sobre estes fatores, abaixo indicados. Cada grupo ficará com um deles.

a) o acúmulo de capitais (riquezas, dinheiro)

b) os cercamentos

c) os avanços tecnológicos

d) o desenvolvimento da metalurgia

e) a existência de reservas de carvão e ferro

f) a mão de obra com fartura e também barata

Depois, os alunos deverão montar uma apresentação no KPresenter, com os dados e imagens da pesquisa.

5- Os grupos deverão socializar suas apresentações com todos da turma.

II - A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Professor, segundo o historiador inglês Eric Hobsbawm: “A Revolução Industrial assinala a mais radical transformação da vida humana já registrada em documentos escritos." No texto e vídeo abaixo, o aluno poderá compreender o que foi a Revolução Industrial e quais mudanças ela trouxe para a sociedade inglesa.

TEXTO: A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

"A Revolução Industrial ocorrida na Inglaterra integra o conjunto das "Revoluções Burguesas" do século XVIII, responsáveis pela crise do Antigo Regime, na passagem do capitalismo comercial para o industrial. Os outros dois movimentos que a acompanham são a Independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa, que sob influência dos princípios iluministas, assinalam a transição da Idade Moderna para Contemporânea. Em seu sentido mais pragmático, a Revolução Industrial significou a substituição da ferramenta pela máquina, e contribuiu para consolidar o capitalismo como modo de produção dominante. Esse momento revolucionário, de passagem da energia humana para motriz, é o ponto culminante de uma evolução tecnológica, social, e econômica, que vinham se processando na Europa desde a Baixa Idade Média. (...) A

partir da máquina, fala-se numa primeira, numa segunda e até numa terceira e quarta Revolução Industrial. Porém, se concebermos a industrialização, como um processo, seria mais coerente falar-se num primeiro momento (energia a vapor no século XVIII), num segundo momento (energia elétrica no século XIX) e num terceiro e quarto momentos, representados respectivamente pela energia nuclear e pelo avanço da informática, da robótica e do setor de comunicações ao longo dos séculos XX e XXI, porém aspectos ainda discutíveis."

Texto disponível na íntegra em: http://www.webartigos.com/articles/3823/1/A-Revolucao-Industrial/pagina1.html Acesso em 08 de setembro de 2011

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=iTwQ-8I95vU



1- Peça aos alunos que acessem o site do Youtube para ver o vídeo e que também acessem o site do texto para fazer a leitura na íntegra.

a) Explique por que a Revolução Gloriosa, na Inglaterra, contribuiu para a Revolução Industrial.

b) Qual o conceito de revolução Industrial?

c) Cite algumas invenções relacionadas à Revolução Industrial e sua data de criação.

d) Cite e explique as etapas da industrialização.

e) Quais os principais teóricos da Revolução Industrial?

f) Explique as novas classes sociais que surgiu no processo de industrialização.

g) Quais as consequências da industrialização?

3- Peça que cada dupla socialize sua resposta com outra dupla, e assim sucessivamente.

4- Sugira aos alunos, em trios, que completem o quadro abaixo conforme orientação:

Revolução Industrial Antes da A partir daProcesso de produção

Mão de obra predominanteDono dos meios de produçãoCondições necessárias para a

atividade produtivaEnergia usada

Área de maior concentração populacional

Classe social detentora do poder político

5- Socialize as respostas dos alunos com todos da turma.

6- Partindo do trabalho realizado com o vídeo e texto acima, peça aos alunos para que se dividam em grupos de quatro integrantes e que façam no KoulorPaint um esquema, conforme orientação e exemplo abaixo:

O esquema deverá conter:

a) Título

b) Conceito de Revolução Industrial

c) Quando ocorreu

d) Onde ocorreu

c) Objetivos

d) Características

e) Principais sujeitos sociais envolvidos

f) Consequências

e) Imagens

7- Os grupos deverão socializar seus esquemas com todos da turma.

III- REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E A MECANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO

Professor, no século XVIII foram introduzidas importantes inovações tecnológicas na Inglaterra, como a máquina a vapor e o tear mecânico. Com o contínuo avanço tecnológico, cada dia mais o trabalho humano foi sendo substituído ou regrado pelas máquinas. Nos textos abaixo, veremos a criação dos principais inventos aplicados à produção industrial.

TEXTO 1: REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Na primeira fase da Revolução Industrial, a indústria têxtil foi a que mais se desenvolveu. A grande oferta de matéria-prima (o algodão, cujo maior produtor era os Estados Unidos) e a abundância de mão de obra barateavam os custos da produção, gerando lucros elevados, os quais eram reaplicados no aperfeiçoamento tecnológico e produtivo. Assim, também o setor metalúrgico foi estimulado, bem como a pesquisa de novas fontes de energia. (...) Algumas invenções foram de fundamental importância para ativar o processo de mecanização industrial, entre as quais podemos destacar:

· a máquina de Hargreaves (1767), capaz de fiar, sob os cuidados de um só operário, 80 kg de fios de algodão de uma só vez;

· o tear hidráulico de Arkwright (1768);

· a máquina Crompton, aprimorando o tear hidráulico (1779);

· o tear mecânico de Cartwright (1785);

· a máquina a vapor de Thomas Newcomen, aperfeiçoada depois por James Watt (1769);

· o barco a vapor de Robert Fulton (1805 - Estados Unidos);

· a locomotiva a vapor de George Stephenson (1814).

Para facilitar o escoamento da produção industrial e o abastecimento de matérias-primas, também os setores de transportes e comunicações tiveram que se modernizar. Surgiram o barco a vapor, a locomotiva, o telégrafo, o telefone, etc.

Texto disponível na íntegra em:http://mundogeografico.sites.uol.com.br/geopoli03.html Acesso em 08 de setembro de 2011.

TEXTO 2: Revolução Industrial

"Mecanização da Produção: As invenções não resultam de atos individuais ou do acaso, mas de problemas concretos colocados para homens práticos. O invento atende à necessidade social de um momento; do contrário, nasce morto. Da Vinci imaginou a máquina a vapor no século XVI, mas ela só teve aplicação no, século XVIII. Para alguns historiadores, a Revolução Industrial começa em 1733 com a invenção da lançadeira volante, por John Kay. O instrumento, adaptado aos teares manuais, aumentou a capacidade de tecer; até ali, o tecelão só podia fazer um tecido da largura de seus braços. A invenção provocou desequilíbrio, pois começaram a faltar fios, produzidos na roca. Em 1767, James Hargreaves inventou a spinning jenny, que permitia ao artesão fiar de uma só vez até oitenta fios, mas eram finos e quebradiços. A water frame de Richard Arkwright, movida a água, era econômica mas produzia fios grossos. Em 1779, S Samuel Crompton combinou as duas máquinas numa só, a mule, conseguindo fios finos e resistentes. Mas agora sobravam fios, desequilíbrio corrigido em 1785, quando Edmond Cartwright inventou o tear mecânico. Cada problema surgido exigia nova invenção. Para mover o tear mecânico, era necessária uma energia motriz mais constante que a hidráulica, à base de rodas d’água. James Watt, aperfeiçoando a máquina a vapor, chegou à máquina de movimento duplo, com biela e manivela, que transformava o movimento linear do pistão em movimento circular, adaptando-se ao tear. Para aumentar a resistência das máquinas, a madeira das peças foi substituída por metal, o que estimulou o avanço da siderurgia. Nos Estados Unidos, Eli Whitney inventou o descaroçador de algodão."

Texto disponível na íntegra em: http://www.culturabrasil.org/revolucaoindustrial.htm Acesso em 08 de setembro de 2011.


1- Peça aos alunos que acessem os links acima.

2- Depois da leitura dos textos, na íntegra, levante duas questões com os alunos:

Você acha que a nossa sociedade depende da tecnologia?

Você acredita que no futuro as máquinas vão substituir totalmente os Homens?

3- Nos textos acima vimos algumas inovações tecnológicas que contribuíram para mecanização da produção. Desta forma, proponha aos alunos que se dividam em grupos para a realização de uma pesquisa sobre algumas inovações, abaixo indicadas. Cada grupo ficará com uma delas.

a) Motor a vapor (1769) - James Watt

b) Tear mecânico ( 1785) - Edmund Cartwring

c) Navio a vapor ( 1807) - Robert Fulton

d) Locomotiva ( 1814) - George Stephenson

e) Telégrafo (1837) - Samuel Morse

f) Telefone (1876) - Alexander Graham Bell

g) Lâmpada elétrica (1879) - Thomas Alva Edison e Joseph Swan

h) Motor a gasolina (1885) - Karl Bens

Depois, os alunos deverão montar uma apresentação no KPresenter, com os dados e imagens da pesquisa.


5- Depois de socializadas as apresentações, peça aos alunos que criem um texto no KWord, respondendo as questões abaixo:

a) Escolha uma invenção acima e responda se ela ainda é usada atualmente.

b) Esta inovação sofreu algum melhoramento e se transformou em uma nova técnica?

c) Qual a importância desta inovação na atualidade?

6- Todos os textos deverão ser socializados com todos da turma.


Sugestões de leituras para professores e alunos:

Revolução Industrial: http://www.webartigos.com/articles/55961/1/Revolucao-Industrial/pagina1.html

Revolução Industrial na Inglaterra – (SÉCULO XVIII): http://www.webartigos.com/articles/3703/1/Revolucao-Industrial-Na-Inglaterra/pagina1.html

Aulas do portal que podem ser consultadas pelo professor no planejamento da aula:

A Revolução Industrial - http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=7234

Revolução Industrial - http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html? aula=15726

Todos os links foram acessados em 08 de setembro de 2011

Avaliação

A avaliação deve permear toda a atividade pedagógica do professor. Desta forma, ao longo das propostas apresentadas, o professor poderá avaliar o aluno segundo sua participação nas atividades realizadas: pesquisas, leitura e interpretação de texto, exposições dialogadas, debates, respostas aos roteiros de perguntas e quadros comparativos, apresentações de pesquisas.

A Revolução Industrial

Dados da Aula


Os alunos irão aprender sobre a Revolução Industrial: -por que ela teve início na Inglaterra; -quais as suas consequências sócio-econômicas e culturais. Percebendo-a como parte de um processo mais amplo de desenvolvimento econômico e social.


Duas aulas de 50 minutos


Transição do feudalismo para o capitalismo. Desenvolvimento das manufaturas na Inglaterra. Cercamentos: expulsão dos camponeses das terras e sua consequënte

transformação em mão-de-obra fabril.


INTRODUÇÃO:

É importante destacar que a Revolução Industrial ocorrida na Inglaterra integra o conjunto das "Revoluções Burguesas" do século XVIII, responsáveis pela crise do Antigo Regime, na passagem do capitalismo comercial para o industrial. Os outros dois movimentos que a acompanham são a Independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa, que sob influência dos princípios iluministas, assinalam a transição da Idade Moderna para Contemporânea. A Revolução Industrial significou a substituição da ferramenta pela máquina, e contribuiu para consolidar o capitalismo como modo de produção dominante. Esse momento revolucionário, de passagem da energia humana para motriz, é o ponto culminante de uma evolução tecnológica, social, e econômica, que vinha se processando na Europa desde a Baixa Idade Média.

DESENVOLVIMENTO:

No laboratório de informática, divida a turma em quatro gupos.

Cada grupo ficará responsável por um dos tópicos abaixo:

GRUPO 1 - Os motivos do pioneirismo industrial inglês. Neste tópico, os alunos irão listar os fatores responsáveis para que a Inglaterra fosse o primeiro país a se industrializar.

GRUPO 2 - A separação entre capital e trabalho. Aqui, a pesquisa dos alunos objetiva caracterizar como ocorreu a divisão de funções nas fábricas, com ênfase na separação do trabalhador de suas ferramentas de trabalho.

GRUPO 3 - Consolidação do trabalho assalariado. Os alunos irão apontar as características do trabalho assalariado, acrescentando uma análise comparativa entre o trabalho assalariado e a mão-de-obra camponesa do período.

GRUPO 4 - Surgimento de uma nova classe social: o proletariado. É importante, neste tópico, que os alunos busquem informações sobre esse novo grupo social: Como ele surge? Quais as suas condições de vida? Como eram suas moradias?

Cada tema será desenvolvido a partir da consulta nos links listados a seguir. Durante a pesquisa nos links os alunos vão retirar dos textos os elementos centrais necessários ao tema que cada grupo está trabalhando. Após a coleta dos dados eles irão escrever, com suas próprias palavras, textos em formato de reportagens para serem colocados no Jornal Mural.

http://www.suapesquisa.com/industrial/

http://www.webartigos.com/articles/3703/1/revolucao-industrial-na-inglaterra/pagina1.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Industrial

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/revolucao-industrial/revolucao-industrial.php

A partir do que foi coletado nas pesquisas os alunos farão um Jornal Mural:

1º Passo: Se a escola tiver um espaço adequado para exposição de trabalhos o jornal pode ser montado diretamente ali. Caso não e xista esse espaço utilize cartolinas, que podem ser coladas para que o tamanho fique maior.

2º Passo: Os alunos farão uma manchete para o Jornal Mural, que será dividido em quatro partes, relativas aos tópicos e com imagens de cada tema. Cada grupo é responsável pela montagem de sua parte. Mas é importante que todos trabalhem juntos, revezando as atividades.

Fábricas inglesas no século XVIII.

CONCLUSÃO:

A partir do Jornal Mural, faça uma ligação entre o surgimento do proletariado e a situação dos trabalhadores atuais.

Utilizando o texto 'Desemprego entre jovens é 3,2 vezes maior que entre adultos', encontrado no link abaixo, os alunos irão buscar caractrísticas como:

-as mudanças ocorridas no mundo do trabalho;

-o desemprego.

http://www.estadao.com.br/noticias/economia,desemprego-entre-jovens-e-32-vezes-maior-que-entre-adultos,396327,0.htm


http://www.culturabrasil.pro.br/revolucaoindustrial.htm

Avaliação

Os grupos devem apresentar para a turma os resultados das pesquisas utilizando o Jornal Mural e o texto, cada ponto será debatido entre os alunos, para que os conhecimentos sejam socializados entre eles.

Os reflexos da Revolução Industrial inglesa no mundo do trabalho

Dados da Aula


Entender que durante o século XIX, a industrialização favoreceu o crescimento urbano e o surgimento de cidades industriais na Inglaterra;

Identificar as péssimas condições de trabalho a que eram submetidos os trabalhadores nas primeiras fábricas;

Compreender que os operários ingleses, por meio da luta e da organização sindical, conquistaram melhorias em relação às suas condições de trabalho.




Será necessário para esta aula que o aluno tenha conhecimento das seguintes temáticas:

Revolução Industrial na Inglaterra e suas principais características.

As condições de trabalho nas fábricas inglesas no século XVIII e XIX.

I- AS CIDADES INDUSTRIAIS E A VIDA OPERÁRIA

Professor um dos aspectos mais visíveis da Revolução Industrial inglesa ocorreu principalmente nas cidades com a construção das fábricas. No texto abaixo, o aluno compreenderá que a expansão dessas fábricas atraiu para a s cidades trabalhadores das áreas rurais, aumentando drasticamente o número de pessoas que passaram a viver nas cidades. Para os trabalhadores, a mudança para a cidade significou a adoção de novos hábitos e expôs estes operários a péssimas condições de vida.

TEXTO: Condições e Modos de Vida do Operariado Inglês da Primeira Revolução Industrial (1780-1840)

As fábricas se constituíam como verdadeiros colossos da construção. Edifícios enormes, com vários andares de altura e até centenas de metros de comprimento, grandes chaminés e imensos conglomerados humanos, combinando o cinza claro do concreto com o cinza escuro da fumaça extremamente tóxica. Dentro dela se gestavam novas formas de organização social, que atuariam firmemente na disciplina dos novos grupos que lá atuavam. Essas organizações estavam totalmente voltadas para o aperfeiçoamento da produtividade e, desta forma, para o aumento dos lucros da classe burguesa.(...) A Inglaterra passou por transformações demográficas de grandeza única em sua história a partir do final da segunda metade do século XVIII, e se intensificaram conforme a mecanização do campo se ampliava e as fábricas se consolidavam como pólos de produção. Em 1750, só existiam duas cidades na Grã-Bretanha com mais de 50 mil habitantes (Londres e Edinburgo). Em 1801, esse número chegava a oito e, cinqüenta anos depois, já haviam 29 (nove delas com mais de cem mil habitantes). Londres, em 1800, tinha um milhão de habitantes (já tendo passado por um expressivo crescimento durante as cinco décadas anteriores). Em sessenta anos, saltaria para 2,8 milhões. Em 1780, a população total inglesa era de 8,5 milhões de habitantes; o número chegaria a 9 milhões em 1801, 16 milhões em 1841 e, quarenta anos depois, 36 milhões. Por volta de 1850, o país se tornaria um dos primeiros do mundo moderno a possuir uma população urbana numericamente superior à rural.Para Thompson, o incremento da população nesse período se sustentou principalmente por uma longa série de boas colheitas e numa melhora do padrão de vida desenvolvido nos primeiros momentos da Revolução Industrial; com o avanço da industrialização na primeira metade do século, no entanto, a saúde da população urbana começou a deteriorar, principalmente devido à imensa concentração populacional nas cidades que, como veremos, sofreria com as epidemias, as péssimas condições de habitação, as deformações e a estafa causadas pelo trabalho e a alimentação insuficiente e inadequada. A medicina, nesse momento, parece ter sido pouco capaz de contornar esses problemas. (...)

Disponível em: http://chacombolachas.wordpress.com/2008/09/11/condicoes-e-modos-de-vida-do-operariado-ingles-da-primeira-revolucao-industrial-1780-1840/

Acesso em 13 de setembro de 2011.


1- Oriente os alunos a acessarem o link acima para leitura, na íntegra, do texto indicado.

2- Proponha aos alunos a realização das atividades do roteiro abaixo, utilizando o KWord para a elaboração das respostas:

a) Na sociedade industrial inglesa, há o predomínio da cidade sobre o campo. Explique esta afirmativa com argumentos do texto lido.

b) Quais os impactos da "revolução dos transportes" para a sociedade industrial inglesa?

c) De que maneira o desenvolvimento do capitalismo industrial modificou a concepção de trabalho do operário?

d) Como eram as relações entre patrão e empregado nas fábricas inglesas?

e) Além das péssimas condições de trabalho, os operários ingleses viviam em cidades de ambiente insalubre. Segundo o texto lido, quais as características das cidades industriais?

f) "As possibilidades de sobrevivência para as classes baixas, então, eram bastante baixas. As chances de se manter vivo estando nas cidades eram pequenas, seja o indivíduo uma criança ou um adulto." Explique esta afirmativa.

g) Identifique no texto as diferenças no modo de viver da burguesia e do operário inglês, e complete o quadro abaixo:

BURGUESIA OPERÁRIOCASAALIMENTAÇÃOEXPECTATIVA DE VIDATRABALHO

h) Elabore um pequeno texto, no KWord, explicando como eram as cidades industriais e a vida do operário inglês no século XVIII e XIX.

i) Ao final, todos os alunos deverão socializar suas respostas e os seus textos.

3- TRABALHANDO COM IMAGENS:

1.

Disponível em: http://www.klick.com.br/enciclo/encicloverb/0,5977,cliente-415,00.html


2.

Disponível em: http://historia8anofriburgo.blogspot.com/2010/08/as-cidades-depois-da-revolucao.html


3.

Disponível em: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-das-cidades/historia-das-cidades-7.php


4.

Disponível em: http://marcosaratu.blogspot.com/2010/06/ecos-da-revolucao-industrial.html


5.

Disponível em: http://www.coladaweb.com/historia/revolucao-industrial


Peça aos alunos que, em trios, acessem os links acima para salvar as imagens no KolourPaint e a partir das imagens e das informações do texto lido eles deverão montar uma história em quadrinhos com o título: Condições e Modos de Vida do Operariado Inglês.

4- Todos os trios deverão socializar suas apresentações com todos da turma.

II - A LUTA DOS TRABALHADORES INGLESES E SUAS CONQUISTAS

Professor, na Inglaterra durante o século XIX trabalhavam nas fábricas inglesas homens, mulheres e crianças que eram submetidos a16 horas de trabalhos por dia; seu cotidiano nas fábricas era muito cansativo, o ambiente de trabalho era péssimo e não tinham direitos trabalhistas. No entanto, os operários ingleses não aceitaram essa situação por muito tempo e passaram a lutar por melhorias nas condições de trabalho e a partir de 1830, os operários começaram a conquistar seus primeiros direitos trabalhistas.

DEPOIMENTOS: As condições de trabalho na Revolução Industrial - Depoimentos de época

"Eu tenho conhecimento de mais acidentes no início do dia do que no final. Eu fui, inclusive, testemunha de um deles. Uma criança estava trabalhando a lã, isso é preparando a lã para a máquina; Mas a alça o prendeu, como ele foi pego de surpresa, acabou sendo levado para dentro do mecanismo; e nós encontramos de seus membros em um lugar, outro acolá, e ele foi cortado em pedaços; todo o seu corpo foi mandado para dentro e foi totalmente mutilado.”(John Allett começou a trabalhar numa fábrica de tecidos quando tinha apenas quatorze anos. Foi convocado a dar um depoimento ao parlamento britânico sobre as condições de trabalho nas fábricas aos 53 anos)

“Nosso período regular de trabalho ia das cinco da manhã até as nove ou dez da noite. No sábado, até as onze, às vezes meia-noite, e então éramos mandados para a limpeza das máquinas no domingo. Não havia tempo disponível para o café da manhã e não se podia sentar para o jantar ou qualquer tempo disponível para o chá da tarde. Nós íamos para o moinho às cinco da manhã e trabalhávamos até as oito ou nove horas quando vinha o nosso café, que consistia de flocos de aveia com água, acompanhado de cebolas e bolo de aveia tudo amontoado em duas vasilhas. Acompanhando o bolo de aveia vinha o leite. Bebíamos e comíamos com as mãos e depois voltávamos para o trabalho sem que pudéssemos nem ao menos nos sentar para a refeição.”(O jornal Ashton Chronicle entrevistou John Birley em maio de 1849)

Disponível em: http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=504

Acesso em 13 de julho de 2011.

TEXTO: FORMAÇÃO CLASSE OPERÁRIA

“A baixa remuneração para o trabalho repetitivo das fábricas obrigava que famílias inteiras integrassem o ambiente fabril. Por um salário ainda menor, mulheres e crianças eram submetidas às mesmas tarefas dos homens adultos. Ao mesmo tempo, as condições de trabalho oferecidas nas fábricas eram precárias. Sem instalações apropriadas e nenhuma segurança, as fábricas ofereciam risco de danos à saúde e à integridade física dos operários. As mortes e doenças contraídas na fábrica reduziam consideravelmente a expectativa de vida de um operário. Tantas adversidades acabaram motivando as primeiras revoltas do operariado. (...) Ainda assim, os movimentos operários continuaram a existir sob a influência de outras orientações. No início do século XIX, o movimento ludita (ou ludismo) incentivava a destruição das máquinas industriais. Essas eram encaradas como as principais responsáveis pelos acidentes e o grande número de desempregados substituídos por tecnologias que exigiam uma mão-de-obra ainda menor. Anos mais tarde, o cartismo exigiu a participação política dos operários ingleses que, na época, não tinham direito ao voto. Com o passar dos anos, os trabalhadores passaram a instituir organizações em prol dos seus próprios interesses. As chamadas trade-unions tinham caráter cooperativista e ao mesmo tempo político. Com sua força política representada, os trabalhadores conquistaram melhores condições de trabalho, a redução da jornada de trabalho e o direito à greve. Dessas mobilizações surgiram os primeiros sindicatos que, ainda hoje, tem grande importância para a classe trabalhadora.”

Disponível em: http://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/formacao-classe-operaria.htm

Acesso em 13 de julho de 2011.

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=CxmJtjRqr2k



1- Peça aos alunos que acessem os links dos depoimentos e do texto para leitura na íntegra e do vídeo acima para assisti-los.

2- Faça uma roda de conversa com os alunos, partindo das questões abaixo:

a) Do que foi visto nos depoimentos, texto e vídeo acima sobre a vida dos trabalhadores nas fábricas, o que te chamou mais a atenção?

b) Você acha que os operários eram submetidos a uma forma de trabalho subumana? Explique.

c) Você vê semelhanças entre as greves dos operários do século XIX com as greves realizadas nos dias atuais? Explique.

d) Qual a sua opinião a respeito das primeiras conquistas trabalhistas dos operários no século XIX?

3- Com base nas discussões acima, peça aos alunos que criem um texto no KWord contendo os termos abaixo relacionados:

trabalho exploração péssimas condiçõesgreves sindicatos conquistas

4- Socialize os textos dos alunos com todos da turma.

5- Oriente os alunos para que, individualmente, na WxCam do seu netbook, façam uma entrevista com três pessoas assalariadas que ele conheça, seguindo o roteiro abaixo:

Nome:

Idade:

Função:

Onde trabalha:

Quantas horas você trabalha por dia:

Há quanto tempo você é assalariado:

Desde que exerce este trabalho, seu salário já aumentou?

Você acha que o pagamento que recebe por seu trabalho é justo?

Você está satisfeito com seu salário?

Se está insatisfeito, já conseguiu falar com seu patrão sobre isso?

Você já fez hora extra?

Você recebeu por este tempo de trabalho a mais?

Você sabe de seus direitos como trabalhador?

O que você acha do trabalhador que resolve fazer greve?

Você participa de algum sindicato? Qual?

6- Depois, formem grupos de no máximo quatro integrantes e apresentem uns aos outros os resultados de suas entrevistas. Em seguida, o grupo deverá produzir no KPresenter uma apresentação com os resultados gerais do grupo.

7- Todos os grupos deverão socializar suas pesquisas com todos da turma.

III - TRABALHO, CONSUMO E MEIO AMBIENTE

Professor, com a Revolução Industrial temos o florescimento da sociedade capitalista que criou o mito do consumo como sinônimo de bem-estar e aprofundou os processos de alienação e exploração do trabalho. Além disso, a modernização industrial trouxe profundos impactos na relação do Homem com o meio ambiente.

TEXTO: Como os padrões de desenvolvimento sociais e de consumo atuais interferem nas relações do homem com o Meio Ambiente

“A industrialização atual resulta de um processo evolutivo iniciado com a Revolução Industrial ocorrida na Europa e particularmente na Inglaterra a partir do século XVIII. Esse período industrial significou a passagem de uma sociedade rural e artesanal para uma sociedade urbana e industrial. Paralelamente à industrialização desenvolveu-se o capitalismo, o qual conheceu inicialmente o estágio concorrencial (livre concorrência) e a seguir o estágio monopolista (segunda metade do século XIX em diante). Decorrente de um desenvolvimento que não considerou os impactos relevantes da revolução industrial e a finitude dos recursos naturais o século XX testemunhou o maior e mais rápido avanço tecnológico da história da humanidade e também as maiores agressões ao meio ambiente. (...) O meio ambiente vem se constituindo em uma das mais importantes dimensões da vida humana e é objeto de análise de diferentes grupos e classes que compõe a sociedade contemporânea. Sociedade esta que se baseia na produção e no consumo, gerando incertezas quanto a possibilidade de inventar ou recompensar os problemas causados pela modernização industrial. (...)".

Disponível na íntegra em: http://www.webartigos.com/articles/24589/1/Consumo-x-Meio-Ambiente/pagina1.html


CHARGES:

1.

Disponível em: http://gentefeianatv-gentefeianatv.blogspot.com/2008/02/revoluo-industrial.html


2.

Disponível em: http://geoconceicao.blogspot.com/2011_03_01_archive.html


3.

Disponível em: http://geografiaem360graus.blogspot.com/2011/05/charges-consumismo.html


4.

Disponível em: http://geografiaem360graus.blogspot.com/2011/05/charges-consumismo.html



1- Oriente os alunos a acessarem os links acima para leitura na íntegra do texto e para visualização das charges.

2- Proponha um debate com os alunos levantando as seguintes questões:

a) Em sua opinião, quais as vantagens e desvantagens da industrialização?

b) Quais os prejuízos ambientais causados pela industrialização?

c) Você acha que atualmente é mais importante ter ou ser?

d) Em sua opinião, o que é desenvolvimento sustentável?

3- Proponha aos alunos que, em trios, criem um texto crítico, no KWord, a partir das citações abaixo retiradas do texto lido, construindo uma relação entre trabalho, consumo e meio ambiente:

“O capitalismo está fundamentado no lucro e no consumismo sendo o mesmo incompatível com a conservação da natureza (FILHO e SAMPAIO, 2004).”

“Para Sachs (1986), o meio ambiente deveria ser a base ecológica do processo de desenvolvimento.”

“A noção de que a natureza é um recurso explorável e consumível está tão profundamente enraizada na cultura industrial moderna que, talvez, seja difícil imaginar uma relação alternativa entre os seres humanos e o equilíbrio da comunidade da Terra (KLUCKHOHN,F.R.1953).”

“Diante disso LEFF (2000), afirma que a crise ambiental é acima de tudo um problema de conhecimento.”

"O grande desafio do nosso tempo: criar comunidades sustentáveis, isto é, ambientes sociais e culturais onde podemos satisfazer as nossas necessidades e aspirações sem diminuir as chances das gerações futuras (CAPRA, 1996).”

4- Todos os trios deverão socializar seus textos com todos da turma.

5- Sugira aos alunos que formem grupos de até quatro integrantes e que façam uma pesquisa sobre Consumo Consciente e Desenvolvimento Sustentável, seguindo o roteiro abaixo:

O que é Consumo Consciente?

Quando e por que surgiu esta proposta?

De que maneira podemos contribuir para o Consumo Consciente?

O que é Desenvolvimento Sustentável?

Quando e por que surgiu esta proposta?

Exemplos de projetos e planos para o desenvolvimento sustentável no Brasil?

Depois, os alunos deverão montar uma apresentação no KPresenter com os dados e imagens da pesquisa.


7- Tendo como referência os resultados dos alunos sobre a pesquisa acima realizada, proponha que os alunos realizem uma campanha na escola sobre Consumo Consciente. Eles poderão criar cartazes sobre a temática e ainda, criar um blog da turma sobre a importância do consumo consciente postando imagens da Campanha desenvolvida na escola.

Sugestão: Esta atividade poderá ser realizada com apoio do professor da disciplina de Geografia e Ciências, que contribuirão na ampliação dos conceitos de consumo consciente e desenvolvimento sustentável.


Sugestão de leitura para professores:

Monografia: Habitação e modos de vida em vilas operárias – Mônica Peixoto Vianna Disponível em: http://www.eesc.usp.br/nomads/SAP5846/mono_Monica.pdf

Sugestão de leitura para professores e alunos:

A vida no século XIX - Disponível em: http://www.historiamais.com/seculoXIX.htm

O Consumismo e o Meio Ambiente - Disponível em: http://www.grupoescolar.com/pesquisa/o-consumismo-e-o-meio-ambiente.html

Aulas do portal que podem ser consultadas pelo professor no planejamento da aula:

Consumo e Consumismo: qual o papel do consumidor consciente? Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25673

Todos os links foram acessados em 13 de setembro de 2011.

Avaliação

A avaliação deve permear toda a atividade pedagógica do professor. Desta forma, ao longo das propostas apresentadas, o professor poderá avaliar o aluno segundo sua participação nas atividades realizadas: pesquisas, leitura e interpretação de texto, exposições dialogadas, debates, respostas aos roteiros de perguntas e quadros comparativos, apresentações de pesquisas, criação de história em quadrinhos, campanha educativa e blog.

Resistências de trabalhadores aos problemas trazidos pela Revolução Industrial inglesa

Dados da Aula


Entender as consequências da Revolução Industrial na vida de trabalhadores.

Analisar estratégias e movimentos de resistência dos trabalhadores aos problemas vivenciados na fábrica.

Refletir sobre a necessidade de reivindicação e luta por direitos trabalhistas.




Mercantilismo europeu. O pioneirismo inglês na Revolução Industrial.

Atividade 1- "As condições de trabalho na Revolução Industrial"

Na primeira atividade desta aula, analisaremos os depoimentos disponíveis no link intitulado "As condições de trabalho na Revolução Industrial", do site Planeta Educação. Tais depoimentos foram extraídos de livros e jornais, alguns da primeira metade do século XIX, estando hoje disponíveis no site Spartacus Educational (Inglaterra) - http://www.spartacus.schoolnet.co.uk/Textiles.htm. Acesso em 14 de outubro de 2011.

A tradução dos depoimentos para o português é do professor João Luís Almeida Machado, doutor em Educação, autor do livro "Na Sala de Aula com a Sétima Arte – Aprendendo com o Cinema" (Intersubjetiva, 2008).

DINÂMICA sugerida:

Os alunos devem localizar os depoimentos por meio do link abaixo informado. Realizar a leitura e o vocabulário. Nesta última tarefa, utilizar o dicionário

virtual: http://www.dicio.com.br/. Acesso em 14 de outubro de 2011 Responder as questões e debater o documento conforme se propõe.

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http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=504. Acesso em 13 de outubro de 2011

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QUESTÕES relevantes na análise do texto:

1. Quais as queixas narradas no depoimento 1?2. Como são os relatos de acidentes ocorridos nas fábricas?

3. De que maneira o ambiente desfavorecia a saúde do operário?4. Quais os relatos acerca da jornada de trabalho?5. Agora, depois de responder as questões anteriores, enumere os principais

problemas enfrentados pelos trabalhadores.

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PROFESSOR!

Nesta atividade, o objetivo é que os alunos percebam e reflitam sobre as condições de trabalho nas fábricas durante a Revolução Industrial inglesa.

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Atividade 2- "O Ludismo"

Agora, propomos a análise do artigo "O Ludismo: A Rebelião contra o Futuro", assinado por Voltaire Schillin.

DINÂMICA sugerida:

Os alunos devem localizar o artigo por meio do link abaixo informado. Após realizar a leitura da página 1, ir para a página 2, clicando em cima do

número da página, ou em "próxima". Realizar o vocabulário do texto. Nesta última tarefa, utilizar o dicionário virtual:

http://www.dicio.com.br/. Acesso em 14 de outubro de 2011 Responder as questões e debater o documento conforme se propõe.

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http://educaterra.terra.com.br/voltaire/artigos/ludismo.htm. Acesso em 13 de outubro de 2011

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QUESTÕES relevantes na análise do texto:

1. Quais as razões para a reação contra as máquinas?2. Interprete o aviso do General Ludd's Triumph, de março de 1812. 3. Quais relatos de destruições de máquinas antecedem o movimento ludita? Quais

as razões para tais ações?4. Como se dava a atuação dos "esquadrões luditas"?5. Agora, usando as suas palavras, associe o Ludismo às condições de trabalho

estudadas na atividade anterior.

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PROFESSOR!

Nesta atividade, o objetivo é que os alunos reflitam acerca do movimento ludita, surgido no começo do século XIX, em resposta às condições de vida impostas pelas máquinas.

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Atividade 3- "O Cartismo"

Nesta atividade, propomos o debate a partir de uma sequência de imagens, as quais estão relacionadas com o movimento chamado Cartismo, surgido na Inglaterra também na primeira metade do século XIX.

DINÂMICA sugerida:

Cada aluno irá localizar as imagens por meio de seus respectivos links, abaixo informados.

Discutir as questões propostas para análise dos três documentos.

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Atenção!

Nesta atividade, os alunos devem contar com a ajuda do(a) professor(a) de Língua Estrangeira (Inglês), que ajudará na interpretação das frases presentes nas imagens.

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IMAGEM 1

Disponível em: http://4.bp.blogspot.com/-B3-rsmCZ6E8/TZtUn7C4W9I/AAAAAAAAAAc/mVVUrjX

uBXg/s1600/inicios-sindicatos.jpg. Acesso em 13 de outubro de 2011

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IMAGEM 2

Disponível em: http://image.absoluteastronomy.com/images/encyclopediaimages/8/8h/8hoursday_banner_1856.jpg. Acesso em 13 de outubro de 2011

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IMAGEM 3

Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:ChartistRiot.jpg. Acesso em 13 de outubro de 2011

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QUESTÕES relevantes na análise das imagens:

1. Descreva a cena que você vê na imagem 1.2. Relacione as frases das imagens 1 e 2.3. Qual a relação dessas duas imagens com a Revolução Industrial?4. Interprete a cena que compõe a imagem 3.5. Qual a relação dessas imagens com o Cartismo? Quais as principais conquistas

do movimento? Para ajudar na resposta, leia este texto publicado no site Brasil Escola - http://www.brasilescola.com/historiag/cartismo.htm. Acesso em 13 de outubro de 2011

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PROFESSOR!

Nesta atividade, o objetivo é que os alunos reflitam sobre o Cartismo, o qual, além de reivindicações trabalhistas, propunha reformulações constitucionais na Inglaterra daquele contexto.

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Atividade 4- "Tempos Modernos"

Nesta atividade final, sugerimos o debate a partir do filme "Tempos Modernos" (1936), do cineasta inglês Charles Chaplin, que também atua como personagem principal. Para ler mais sobre o filme, use este link: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=181. Acesso em 18 de outubro de 2011

Disponível em: http://cineindiscreto.files.wordpress.com/2010/05/tempos-modernos2.jpg. Acesso em 18 de outubro de 2011

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DINÂMICA sugerida:

O professor poderá reproduzir o filme para os alunos; ou solicitar que assistam em casa.

Realizar o debate a partir de questões propostas (mais abaixo). Os alunos devem documentar as reflexões por meio de uma resenha crítica. As

resenhas mais inspiradas podem ser publicadas no mural/jornal da escola, ou no blog da turma. Para ajudar na tarefa, consulte a aula "Resenhas cinematográficas", aqui no Portal do Professor - http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=24111. Acesso em 18 de outubro de 2011

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QUESTÕES relevantes no debate do filme:

1. Como é a rotina de trabalho na fábrica?2. Como são os intervalos para refeições?3. Qual a importância desse emprego naquela sociedade?4. Quais os impactos da Revolução Industrial na vida das pessoas?5. Quais estratégias e ações de resistência dos trabalhadores são apresentadas no

filme?

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Sugestão de link para alunos:

Texto "Movimentos operários" - http://revolucao-industrial.info/mos/view/Movimentos_oper%C3%A1rios/. Acesso em 13 de outubro de 2011

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Sugestões de links para professores:

Artigo "Da Revolução Industrial ao Movimento Operário", assinado por Oswaldo Coggiola - http://www.moreira.pro.br/tema24.htm. Acesso em 13 de outubro de 2011

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Matéria "Um olhar crítico sobre a Revolução Industrial", que traz a entrevista com a historiadora Maria Stella Martins Bresciani - http://www2.faac.unesp.br/pesquisa/lecotec/projetos/agencia/index.php/publicacoes/entrevistas/9-geral/133-um-olhar-critico-sobre-a-revolucao-industrial. Acesso em 13 de outubro de 2011

-

Links do Portal que podem ser consultados pelo professor no planejamento de sua aula:

Aula "A Revolução Industrial inglesa - UCA" - http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=35535. Acesso em 13 de outubro de 2011

-

Aula "Os reflexos da Revolução Industrial inglesa no mundo do trabalho - UCA" - http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=35736. Acesso em 13 de outubro de 2011

Avaliação

Nesta aula, o professor poderá avaliar o aprendizado dos alunos por meio da capacidade de análise dos textos/imagens e de suas inquietações diante desses documentos; além da realização da atividade final e demais registros produzidos na aula.

a revolução industrial inglesa

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