a revolta de beckman(1685)

15
A REVOLTA DE BECKMAN (1684)

Upload: lidinalva-melo

Post on 23-Jun-2015

3.710 views

Category:

Documents


12 download

DESCRIPTION

Revolta Nativista

TRANSCRIPT

Page 1: A revolta de beckman(1685)

A REVOLTA DE BECKMAN (1684)

Page 2: A revolta de beckman(1685)

Componentes:

Lilia

Noélia

Rosinéia

Lidinalva

Sara Lobão

Page 3: A revolta de beckman(1685)

Contexto Histórico

Meados do séc. XVII – autonomia política dos colonos

Motivo: presença insignificante do governo português na

colônia A crise econômica portuguesa forçou:

uma centralização do poder político o aumento da exploração colonial

Consequências: mudaram sua visão e atitudes em face da

dominação

portuguesa passaram a sentir-se como colonos explorados e

empobrecidos pela Coroa

Page 4: A revolta de beckman(1685)

os colonos começaram a revoltar-se contra a nova política colonial

Maranhão:

o estado foi criado à época da Dinastia Filipina (atuais territórios do Maranhão,Ceará,Piauí,Pará e Amazonas.

subordinava-se diretamente à Coroa Portuguesa com a crise açucareira e a expulsão dos holandeses

da região todos esses problemas e o aumento da exploração

por parte da Coroa deixaram muita gente revoltada foi nesse contexto que iniciou-se um movimento

chamado “REVOLTA DE BECKMAN”

Page 5: A revolta de beckman(1685)

REVOLTA DE BECKMAN

Foi uma rebelião nativista ocorrida na cidade de São Luís em 1684.

Page 6: A revolta de beckman(1685)

Lideres da Revolta

Manuel BackmanTomás BackmanJorge Sampaio

Classes sociais Participantes

ComerciantesReligiososDonos de terras

Page 7: A revolta de beckman(1685)

Motivos:

1º motivo - Reivindicação por mais mão-de-obra,visto que não podiam escravizar os indígenas

Page 8: A revolta de beckman(1685)

A situação econômica baseava-se na exploração das drogas do sertão e nas lavouras dos colonos.

As drogas do sertão eram extraídas com mão-de-obra indígena porém não escrava, uma vez que os índios, habitantes de missões jesuíticas, eram convencidos a fazê-lo por livre e espontânea vontade, a favor da comunidade onde viviam.

Page 9: A revolta de beckman(1685)

Nessa situação os jesuítas conseguiram determinar junto a Portugal a proibição da escravização indígena, causando a insatisfação dos colonos e opondo os dois grupos

Page 10: A revolta de beckman(1685)

2º motivo - Queriam o fechamento da Companhia de Comércio do Maranhão

Page 11: A revolta de beckman(1685)

O descontentamento da população, diante deste quadro, aumentava cada vez mais. Assim, chefiados por Manuel e Tomas Beckman, os colonos se rebelaram, expulsando os jesuítas do Maranhão, abolindo o monopólio da Companhia e constituindo um novo governo, que durou quase um ano.

Page 12: A revolta de beckman(1685)

Resultado do movimento:

Prisão e condenação dos líderes da revolta; Nomeação do General Gomes Freire de Andrade

a governador do Maranhão restabelecendo a ordem;

Extinção da Companhia de Comércio do Maranhão;

Retorno dos jesuítas às suas missões; o Maranhão continuou sendo dominado pelos

portugueses, a condição colonial não foi questionada.

 

Page 13: A revolta de beckman(1685)

Classes mais carentes:

A situação de pobreza do Estado do Maranhão continuou nos primeiros tempos do século XVIII.

Na segunda metade desse século, sob o governo de Marquês de Pombal (1750 – 1777), tentou-se achar soluções para a região.

Criação da Companhia de Comércio do Grão- Pará e Maranhão. A Companhia passa a estimular e financiar o plantio de algodão

no Maranhão, aumentando significativamente a exportação do produto.

A produção maranhense entra em declínio com o retorno das relações da Inglaterra com sua antiga colônia.

Em 09 de julho de 1774, houve a extinção do Estado do Maranhão.

Os jesuítas foram expulsos por Pombal desorganizando a coleta das “drogas do sertão”.

 

Page 14: A revolta de beckman(1685)

“Não resta outra coisa senão cada um defender-se por si mesmo; duas coisas são necessárias: revogação dos

monopólios e a expulsão dos jesuítas, a fim de se recuperar a mão livre no que diz respeito ao comércio

e aos índios.” Manuel Beckman (1684)