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RESTRICTED RESTRICTED 1 VSH/R/311/10/10 (SMC) ACTA DA 16 a REUNIÃO DO COMITÉ MARÍTIMO PERMANENTE (CMP) DO COMITÉ INTER-ESTATAL DE DEFESA E SEGURANÇA (CIEDS): MAPUTO, MOÇAMBIQUE: 22 A 26 DE AGOSTO DE 2010 INTRODUÇÃO 1. A Sessão do Grupo de Trabalho da 16 a Reunião Anual do Comité Marítimo Permanente (CMP) do CIEDS, realizou-se de 22 a 24 de Agosto de 2010, em Maputo, Moçambique. A sessão foi Presidida pelo Sr. Capitão de Mar e Guerra J.M. Magagula (Marinha de Guerra de Moçambique). A Reunião dos Comandantes durante o período entre 25 – 26 de Agosto de 2010 a qual foi presidida pelo Sr. Contra Almirante P. C. Yotamu, Comandante da Marinha de Guerra de Moçambique. Estiveram presentes nove estados membros. ABERTURA OFICIAL 2. A Reunião foi oficialmente aberta pelo Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique. O discurso completo encontra-se no anexo A. Esta foi seguida pelo discurso do Presidente, Rear Admiral Yotamu, Comandante da Marinha de Guerra de Moçambuique. Vide anexo B. PARTICIPAÇÃO 3. estiveram presentes nove Estados Membros do CMP, sendo Angola, Botswana, Lesotho, Malawi, Moçambique, Namíbia, África do Sul, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe. Seychelles e Maurícias informaram ao secretariado que não estariam presentes. Suazilândia e RDC estiveram ausentes sem justificação. Vide anexo C sobre as presenças. INFORME DAS INFORMAÇÕES MILITARES 4. O informe das Informações Militares foi apresentado pelo Coronel Dr. Joaquim Marcos Manjane (PHD), Director das Informações Militares das Forças Armadas de Defesa de Moçambique. O Informe está incluída no CD ROM do CMP de 2010. ADOPÇÃO DA AGENDA 5. O Comité foi convidado a adoptar a Agenda da reunião. Vide anexo D. NOMEAÇÃO DO PRÓXIMO PRESIDENTE 6. Conforme os procedimentos da 15 a Reunião do CMP, o comité nomeou Moçambique como Presidente para 2009/10 até a realização da 16 a reunião do CMP. REVISÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DAS DECISÕES DO CIEDS – MAIO 2010 7. O Comité notou que o CIEDS durante a sua reunião de 14 de Maio de 2010, aceitou o relatório do CMP, e exortou a todos os estados membros para participar activamente nas Reuniões anuais do CMP. E foram feitas as seguintes recomendações: a. O CIEDS aprovou a conexão do site da internet de CMP ao site da internet da SADC para divulgar todos os acontecimentos relancionados com as actividades do CMP. A resposta foi dada; vide parag 15. a - b.

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VSH/R/311/10/10 (SMC) ACTA DA 16a REUNIÃO DO COMITÉ MARÍTIMO PERMANENTE (CMP) DO COMITÉ INTER-ESTATAL DE DEFESA E SEGURANÇA (CIEDS): MAPUTO, MOÇAMBIQUE: 22 A 26 DE AGOSTO DE 2010

INTRODUÇÃO

1. A Sessão do Grupo de Trabalho da 16a Reunião Anual do Comité Marítimo Permanente (CMP) do CIEDS, realizou-se de 22 a 24 de Agosto de 2010, em Maputo, Moçambique. A sessão foi Presidida pelo Sr. Capitão de Mar e Guerra J.M. Magagula (Marinha de Guerra de Moçambique). A Reunião dos Comandantes durante o período entre 25 – 26 de Agosto de 2010 a qual foi presidida pelo Sr. Contra Almirante P. C. Yotamu, Comandante da Marinha de Guerra de Moçambique. Estiveram presentes nove estados membros. ABERTURA OFICIAL 2. A Reunião foi oficialmente aberta pelo Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique. O discurso completo encontra-se no anexo A. Esta foi seguida pelo discurso do Presidente, Rear Admiral Yotamu, Comandante da Marinha de Guerra de Moçambuique. Vide anexo B. PARTICIPAÇÃO 3. estiveram presentes nove Estados Membros do CMP, sendo Angola, Botswana, Lesotho, Malawi, Moçambique, Namíbia, África do Sul, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe. Seychelles e Maurícias informaram ao secretariado que não estariam presentes. Suazilândia e RDC estiveram ausentes sem justificação. Vide anexo C sobre as presenças. INFORME DAS INFORMAÇÕES MILITARES 4. O informe das Informações Militares foi apresentado pelo Coronel Dr. Joaquim Marcos Manjane (PHD), Director das Informações Militares das Forças Armadas de Defesa de Moçambique. O Informe está incluída no CD ROM do CMP de 2010. ADOPÇÃO DA AGENDA 5. O Comité foi convidado a adoptar a Agenda da reunião. Vide anexo D. NOMEAÇÃO DO PRÓXIMO PRESIDENTE

6. Conforme os procedimentos da 15a Reunião do CMP, o comité nomeou Moçambique como Presidente para 2009/10 até a realização da 16a reunião do CMP. REVISÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DAS DECISÕES DO CIEDS – MAIO 2010 7. O Comité notou que o CIEDS durante a sua reunião de 14 de Maio de 2010, aceitou o relatório do CMP, e exortou a todos os estados membros para participar activamente nas Reuniões anuais do CMP. E foram feitas as seguintes recomendações:

a. O CIEDS aprovou a conexão do site da internet de CMP ao site da internet da SADC para divulgar todos os acontecimentos relancionados com as actividades do CMP. A resposta foi dada; vide parag 15. a - b.

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b. Ainda foi elogiado o Botswana pelo acolhimento do seminário para promover os Direitos e Responsabilidades para os Países Membros do Interior, realizado de 22 – 23 de Outubro de 2009.

c. O CIEDS orientou o CMP para entrar em contacto com a Componente de

Planeamento do exercício projectado no Lago Malawi/Niassa. A resposta foi dada; Vide parag 7.a.

d. O CIEDS exortou ainda aos Países Membros providenciar à Moçambique

com informação actualizada no tocante a instalações e infraestruturas novas e melhoradas nos seus países (aeroprtos, portos etc). A resposta foi dada; vide parag 36.a (i – vi).

REVISÃO DE IMPLEMENTAÇÃO DAS DECISÕES DO CMP - 2009 EXERCÍCIOS COMBINADOS 8. Implementação de Planos e Decisões. O Comité recordou que na sua reunião em Vctória Falls, Zimbabwe tinha recomendado o seguinte: 9. Recomendação

a. A RSA está para desenvolver um plano para realizar um exercício de Busca e Salvamento (SAR) com Angola e Namíbia antes de 30 Junho de 2010. Foi recomendado que o exercício seja realizado durante o mês de Outubro de 2010 em Angola. Foi ainda recomendado que Angola deve convidar todos os Estados Membros na condição de observadores até 30 de Agosto de 2010.

10. Acções Empreendidas

a. A Marinha de Guerra Sul Africana não realiza seus prórios execícios de

Busca e Salvamento (SAR). Estes exercícios são planificados e coordenados pela Autoridade de Segurança Marítima Sul Africana (SAMSA).

b. A Marinha de Guerra Sul Africana enviou um ofício á SAMSA, solicitando um possível convite aos Estados Membros do CMP para os futuros exercícios de busca e salvamento (SAR). A SAMSA recomendou aos estados membros para nomear um pessoal para treinamento sobre busca e salvamento na SAMSA. Importa notar que há custos envolvidos neste tipo de treinamento na SAMSA. Exercícios futuros, após formação/treinamento com sucesso, devem ser considerados.

c. O Secretariado obterá da SAMSA os custos e o programa do curso, e

informará aos Estados Membros até 30 de Setembro 2010. Um plano de acção coordenada será compilado em colaboração com os Estados Membros interessados e será discutido no CMP de 2011.

d. Os Estados Membros informaram que tem infraestruturas de busca e

salvamento (SAR) que são coordenadas pelas agências do Governo ou pelas suas Forças Armadas.

e. O exercício de busca e salvamento será realizado durante o Exercício

INTEROP WEST em Angola, onde a África do Sul e Namíbia tomarão parte. O exercício coincidirá com a reunião do CMP em Fevereiro de 2010 (a ser acolhida pela Namíbia), com os restantes Estados Membros sendo

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convidados como observadores. Será realizado um exercício de planeamento pela Angola, Namíbia r África do Sul até 30 de Outubro de 2010. Os detalhes do exercício deverão ser submetidos ao Secretariado até 15 de Novembro de 2010 e seguidamente fazer-se a distribuição da informação à outros Estados Membros.

11. A reunião recordou que os relatórios do exercício de actividades do CMP devem ser

submetidos para que o progresso das actividades sejam visualizados. O Secretariado recordará à todos os Estados Membros (por escrito) até 30 de Junho de 2010 para submeterem os seus relatórios.

12. Recomendação

a. Foi enviada uma recordação ao Secretariado, mas nenhum relatório foi

recebido. Este assunto deve ainda ser discutido, uma vez que existe uma incerteza sobre o conteudo e o formato destes relatórios.

13. Acção Empreendida

a. Foi decidido que o formato do relatório será distribuido pelo Secretariado a todos Países Membros até 30 de Setembro de 2010. Os Países Membros que organizam as actividaes de CMP serão responsáveis pelo envio dos relatórios ao Secretariado dentro de 30 dias do cumprimento da actividade.

14. Os Estados Membros devem informar ao Secretariado os exercícios Bilaterais ou

Multilaterais para publicar no Calendário do CMP. 15. Recomendação

a. Os exercícios Sul Africanos foram publicados no site e o Secretariado convidou os países membros para participar nos exercícios Navais da África do Sul. Devido ao facto do Calendário de CMP não funcionar apropriadamente, foi recomendado que este modo de publicação das actividades de CMP (Vide parag 7.a) substitua o calendário. A Grupo de Trabalho recomendou que o site de CMP será usado para publicação de todas actividades de CMP no futuro.

16. Acções Empreendidas

a. O Secretariado irá conectar o site do CMP ao site da SADC aguardando pela aprovação final pela Sede da SADC em Gaborene. Este processo será concluído até 30 de Novembro 2010. O anúncio das actividades relacionadas com o CMP devem ser enviadas ao Secretariado o qual por sua vêz publicará a informação no site.

b. Os Países Membros são convidados a informar antepadamente ao

Secretariado para incluir tais actividades no site do CMP. As actividades para o site devem ter ligação com o caledário a ser submetido ao Secretariado até 30 de Setembro de 2010 e ser apresentado na reunião do CMP em Fevereiro de 2010. Solicita-se a submissão de informações mensalmente ao secretariado para divulgação no site.

17. O Comité Marítimo Permanente recordou que Malawi encarregou-se de fazer parte

da fase de planeamento para a possível realização dos exercícios no Lago Malawi entre os três países (Malawi, Moçambique e Tanzânia)

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18. Recomendação

a. O Malawi informou que, devido a circunstância imprevistas, não será capaz de acolher a organização do exercícios Fluvial Multinacional e nas águas do Interior. Deve ser notado que o CIEDS ainda espera a realização do tal exercício(Vide o par 7.c)

19. Acção Empreendida

a. O CMP deliberou sobre a realização do exercício no Lago Niassa-Malawi e acordou que a questão será discutida na reunião do CMP em Fevereiro de 2011 devido a questão que foi levantada na Reunião Ministerial em torno deste exercício..

TROCA DE INFORMAÇÃO 20. O Comité recordou que a Sub-Comissão de inteligência de Defesa foi solicitado a

tomar uma acção apropriada para assegurar a distribuição e promulgação do Memorando de Entendimento sobre a Troca de Informação Militares a todos países membros.

21. Recomendação

a. O Presidente deve desencadear esforços para a obtenção do Memorando de Entendimento das Informações Militares antes da reunião do CMP de 2010.

22. Acções Empreendidas

a. Moçambique reportou que, depois de várias tentivas para obter o Memorando, ainda continua não disponível e mais tentativas serão feitas para obter este Memorando até 30 de Setembro 2010.

b. A RSA irá providenciar o document ao Secretariado até 5 de Setembro, o

qual será posteriormente distribuído pelo secretariado a todos os Estados Membros. Após a sua distribuição este ponto será encerrado.

ESTRATÉGIA, DOUTRINA E PROCEDIMENTOS 23. O Comité recomendou que, logo que o Conceito das Operações tiver sido aprovado,

deverá fazer parte das Normas de Procedimentos Operativos da Força em Estado de Alerta da SADC (Componente Marítima).

24. Recomendação

a. A Marinha de Guerra da RAS recomendou que seja realizado um workshop

com a Namibia e Angola para finalizarem o Conceito de Operações. Angola e a Namibia informaram ao Secretariado em relação a este workshop. Contudo, foi determinado que tal workshop não acresentaria qualquer valor uma vez que não existia uma Estrategia Marítima da SADC na altura .

25. Acções Empreendidas

a. O Secretariado recebeu uma Estrategia de Segurança Marítima integrada da União Africana (UA) (a ser incluida no CD ROM do CMP de 2010). Esta

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Estrategia é o ponto de partida para o desenvolvimento da Estrategia Marítima da SADC.

b. O Secretariado teve discussões com os Instituto para Estudos de Segurança

(ISS), e ofereceram-se para dar apoio (a custo zero aos Estados Membros) no desenvolvimento da Estrategia Marítima da SADC. Uma vez concluída a Estrategia Marítima, deve-se compilar um Conceito de Operações Marítimas e Procedimentos Operativos Permanente.

c. Os Países Membros devem nomear um delegado para esta Estratégia do

Grupo de Trabalho. Estas nomeações devem ser entregues ao Secretariado até 30 de Outubro 2010. Os países envolvidos são: África do Sul, Angola, Malawi, Moçambique, Namíbia, Tanzânia e Zimbabwe.

d. Foi mencionado que a estratégia da UA ainda encontra sob forma de

progecto que estava para ser discutida na 4o Simpósio do Poder Marítimo para África na Líbia. Contudo, este Simpósio foi adiado. Os Estados Membros foram solicitados a fazer um estudo e enviar contribuções ao Secretariado até 30 de Novembro. O documento e os subsídios devem posteriormente serem discutidos na reunião do CMP em Fevereiro 2010.

e. O secreatriado, entrentanto, fará contactos junto do Instituto para Estudos de

Segurança com vista a compilação de um progecto de estratégia para discussão na reunião do CMP em Fevereiro de 2010.

Documentação de CIEDS 26. Segurança Marítima. O Comité recordou que com a referência especifica para a

implementação do Código de Segurança de Porto (código ISPS) e Navio Internacional da Organização Marítima Internacional, que todos Estados Membros devem ser concordantes com este código.

27. Recomendação

a. O Comité recomendou que todos Estados Membros não concordantes

devem confirmar a concordância ao Secretariado até 30 de Setembro 2009. Todos Estados Membros devem enviar provas escritas de confirmação de tolerança ao Secretariado até 31 de Outubro 09.

28. Acções Empreendidas

a. Durante mais pesquisas foi determinado que esta não é uma necessidae militar na África do Sul, uma vez que a Autoridade de Portos Nacionais da Africa do Sul são responsáveis para a concordância do ISPS.

b. Todos Estados Membros são solicitados a determinarem se é uma

necessidade militar nos seus respectivos países. Isso deve ser comunicado ao Secretariado até 30 de Abril 2010. O Secretariado não recebeu mais detalhes.

c. Durante a sessão de trabalho de 2010, Angola, Moçambique e Tanzânia

reportaram que eles funcionam da mesma forma com a autoridade da RAS.

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FORÇA EM ESTADO DE ALERTA DA SADC 29. O Comité recordou que a níveis nacionais, é imperioso que os Estados Membros de

CMP guarantam que o envolvimento dos seus planificadores militares é integrado na Componente Marítimo proposta e que quando as contribuições marítimas tenham sido feitos e consolidados, o Presidente deveria recomendar aqueles para aceitação pelo SSCO.

30. Acções Empreendidas

a. Foram recebidas as seguintes cintribuições dos Estados Memnbros:

i. Angola: 1 x Pelotão de Fuzileiros e 1 x Equipa de Mergulhadores (6). ii. Botswana: 2 x barcos e 1 secção de Mergulhadores.(10) iii. Lesotho: Ainda por confrimar. iv. Malawi: 4 Mergulhadores e 1 Oficial Fuzileiro. v. Moçambique: 1 x Pelotão de Fuzileiros. vi. Namibia: 1 x Barco de Patrulha e 1 X Companhia de Fuzileiros. vii. Africa do Sul: 1 x “AOR”, 1 x “FFG”, 1 x “SSK”, 5 x Barcos Pequenos

e 35 Mergulhadores. viii. Tanzania: 1 x barcaça (600 tons), 1 x Pelotão de Fuzileiros das

Forças Especiais. ix. Zambia: Por confirmar. x. Zimbabwe: 5 x Mergulhadores e 2 x Oficiais de Estado Maior.

b. As cotribuições da Swazilandia, RDC, Seychelles e Maurícias não foram

obtidas devido a sua não participação nas reuniões de CMP. O Secretariado informará o SSCO sobre as contribuições até 30 de Setembro de 2010.

NECESSIDADE EM PESSOAL 31. O Grupo de Trabalho de CMP notou que não existe um Oficial da Marinha na

Componente de Planeamento da SADC em Gaborone. Foi recomendado que seja criado um posto tal oficial numa base rotativo de 3 anos. O Presidente irá submeter esta necessidade ao Comité de Defesa para posterior acção.

32. Acção Empreendida

a. Moçambiqque reportou que um ofício tinha sido entregue ao SSCO com vista a criação do posto. Ainda não foi recebida nenhuma resposta. Neste caso, Moçambique irá proceder com o SSCO sobre a questão. Será também, enviada uma cópia da carta ao Secretariado até 30 de Setembro de 2010.

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PLANOS DA COOPERAÇÃO 33. Foi recomendado que o plano de cooperação de Busca e Salvamento (SAR) deve

ser estudado e analisado. Os Estados Membros devem organizar as suas estruturas de serviço interno para tomar acção se e quando for necessário.

34. Estes planos estão contidos no Capitulo 1 no 4 do CMP, e os estados Membros

foram solicitados a se pronunciarem junto do Secretariado sobre a questão até 30 de Abril 2010.

35. Acção Empreendida

a. Todos os Estados Membros informaram que actualmente não existem mudanças nos seus planos. Os Estados Membros foram recordados que os seus Planos de Cooperação devem ser actualizados constantemente e o Secretariado deve ser informado antepadamente.

PLANO DE COOPERAÇÃO PARA APOIO DA FORÇA (MOÇAMBIQUE) 36. O Comité recomendou que Moçambique apresente o plano da cooperação de Apoio

da Força ao Presidente de CMP até 26 de Fev 2010. Subsequentemente, será distribuido a todos Estados Membros.

37. Acções Empreendidas

a. Foi dada a seguinte informação:

i. Angola. A reunião foi informada que há renovações nos seus Portos. A cópia do seu relatório submetida ao Secretariado durante a presente sessão a incluir no CD ROM do CMP de 2010.

ii. Botswana. O Aeroporto Sir Seretse Khama foi reconstruído nos

padrões internacionais. iii. Moçambique. Ampliação de um novo edifício no Aeroporto

Internacional de Maputo foi concluída. Existe um plano para ampliar o Aeroporto de Nacala nos padrões internacionais.

iv. Namibia. A reunião foi informada que o porto de Walvis Bay está

sendo ampliado e o aeroporto reconstruído, também nos padrões internacionais.

v. Africa do Sul. Foram concluidas ampliações da Base Aérea de

Waterkloof e todos aeroportos internacionais foram ampliados durante a Copa Mundial de 2010.

vi. Tanzania. A Comité foi informado que a reconstrução do Porto de

Dar-es-Salaam foi concluida. Esta ampliação incluia nova torre de controlo e a instalação de uma grua pesada na terminal de contentores. Um novo aeroporto internacional (Mbeya) foi construido na região sul da Tanzania.

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38. A informação agora deve ser incorporada no Plano de Cooperação para Apoio por Moçambique e este plano deve ser concluido até 30 de Novembro 2010 e submetido ao Secretariado para distribuição a outros Países Membros.

PLANO DE COOPERAÇÃO DE TREINAMENTO NAVAL 39. O Comité recordou que todos os Estados Membros devem fazer uma leitura

minunciosa dos conteúdos do relatório de pesquisa sobre necssidades e aprovar os compromissos contidos no relatório.

40. Recomendação

a. Comité recomendou que os Estados Membros devem informar o Secretariado sobre este assunto até 20 de Feverairo 2010.

41. Acção Empreendida

a. Namíbia e Zimbabwe submeteram o relatório de formação. Os Programas do Curso da Marinha da África do Sul são distribuídos aos Estados Membros regularmente.

b. O Comité decidiu que os Estadoa Membros devem prestar especial atenção

a interação de formação melhorada, a troca de instrutores, formação de mergulahdores, Desminagem, etc entre as marinhas da SADC. Isto irá entricheirar e encorajar um espírito de cooperação entre várias marinhas. Como resultado foi destacado que os Estados Membros devem fornecer as respostas necessárias por escrito durante a reunião do CMP em Fevereiro 2010.

PLANO DE COOPERAÇÃO DE HIDROGRÁFICO NAVAL (AFRICA DO SUL)

42. O Comité recordou que o Secretariado devia comunicar-se com o Sub-Comité de Transporte e Comunicações da SADC com o fim de determinar a estado (ou não) sobre o Plano de Cooperação de Treinamento Hidrogáfico Naval. Em caso de não se receber uma resposta adequada, presumir-se-á que assunto terá permanecido no estado do project de MdE, e que por consequência nenhum estatuto legal terá sido alcançado.

43. Recomendação

a. O Comité recomendou que a questão seja remetida para discussão a alto

nível superior. O Secretariado deve enviar uma cópia ao Presidente, depois será abordada com o SSCO.

44. Acções Empreendidas

a. O Secretariado obteve uma cópia do plano e foi enviado ao Presidente vide

VSH/R/311/10/8 (CMP) de 7 de Fev 10. b. Moçambique informou que esse assunto está ainda sob investigação

devido ao facto do Sub-Comité de Transportes e Comunicações da SADC estar presentemente inactivo.

c. Foi recomendado que o documento seja submetida a hidrografia de todos

os Estados Membros para homologação e confirmação. O documento será posteriormente apresentado ao SSCO para avaliação.

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PLANO DE COOPERAÇÃO DE COORDENAÇÃO NAVAL E ORIENTAÇÃO MARíTIMA (NCAGS) (AFRICA DO SUL)

45. O Comité recordou que a Namibia acolha NCAGS durante 2010 (o RAS providenciará os facilitadores) e deve-se prestar atenção a vários papeis desempehados pelos dois países. Exortou-se a Namibia para convidar os outros Estados Membros.

46. Acções Empreendidas

a. O Exercício de NCAGS (Fairway Buoy) foi organizado pela Namibia, de 2 a

18 de Agosto de 2010. A Namibia informou que o exercício foi realizado com êxito. Participaram os seguintes países: Angola, Botswana, Malawi, Namíbia e RAS. Namibia submeterá um relatório do exercício ao Secretariodo até 30 de Novembro 2010.

b. Foi acordado que a RAS organizará a componente de treinamento para o

Exercício Fairway Bouy em 2011 e que Angola acolherá o exercício em 2012. A data de será anunciada Secretariado durante o 2011.

QUESTÕES DECORRENTES

CONFERÊNCIA MARÍTIMAS DA SADC

47. O Comité notou que na sua Reunião realizada em Dar-es-Salaam 2006, foi

recomendado que a Conferência Marítima da SADC seja realizada em cada 2 anos (entre o simposio de ‘Controlo Marítimo de Africa’).

48. Recomendações

a. O CMP decidiu que o Botswana vai acolher a Conferência dos Estados Membros do Interior combinada com o exercício de reciclagem de mergulhadores (SCUBA diving). A Conferência e o exercício foram programados para 12 – 23 de Outubro 09. O Secretariado foi ainda solicitado a apoiar com a preparação da conferência desde 19 de Outubro 09.

b. Após a deliberação foi decidido que a Conferência Marítima da SADC será

combinada com as futuras reuniões do CMP e Moçambique irá acolher a reunião durante o CMP de 2010 com o apoio da Africa do Sul.

49. Acções Empreendidas

a. A Conferência do Interland do CMP foi realizada com êxito pelo Botswana

e foi elogiado por CIEDS; vide parag 7.b.

b. A Conferência Marítima do CMP de 2010 terá lugar em Maputo na Sexta-Feira dia 27 de Agosto de 2010.

Papel das Marinhas na Aplicação da Lei no Mar.

50. Foi recordado que todos os Estados membros do CMP devem assegurar que os seus processos legais internos sejam obedecidos; que os legisladores nacionais estudem e recomendem a aceitação deste documento pelos Estados Membros, para que sejam acolhido pelo CIEDS.

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51. Acções Empreendidas

a. Foi recebida e distribuída uma cópia em Inglês à todos os Estados Membros. As versões em Inglês e Português serão gravadas em CD ROM do CMP de 2010;

b. Moçambique, Namíbia, RAS e Tanzânia expressaram concordância legal e

aderiram ao documento. Angola continua agurdando a conclusão de certos processos interno e foi indicado que deverão ser finalizados até 30 de Outubro de 2010. O Secretariado enviará um ofício ao CIEDS para informar sobre progresso na concordância de CMP até 30 de Novembro de 2010.

CENTROS DE COORDENAÇÃO MARITIMA

52. Foi recordado que a troca de informação entre os Centros de Coordenação Marítima (CCM) permitiram com que as necessidades dos Estados Membros fossem padronizadas nos termos dos protocolos acordados.

53. Recomendações

a. O Comité solicitou a RAS para enviar uma equipe à Tanzânia para

inspeccionar a Torre de Controlo para fins de padronização. Recomenda-se que a RAS visite os vários centros até 30 de Janeiro de 2010.

b. Foi ainda recomendado que os Estados Membros informem ao

Secretariado sobre o estado de prontidão dos Centros de Coordenação Marítimo dos seus respectivos países ate 30 de Outubro de 2009. O Secretariado fará a distribuição das necessidades básicas dos CCM aos Estados Membros até 15 de Setembro de 2009.

54. Acções Empreendidas

a. A RAS requereu a aprovação Ministerial das referidas visitas e foi instruído

que uma equipa deveia partir da RAS em Maio de 2010. A autorização Ministerial para estas visitas não tinha sido garantida, pelo facto da África do Sul ter exigido um relatório situação detalhado sobre a prontidão dos CCM de cada Estado Membro antes da realização de qualquer visita.

b. Os requisitos básicos do MCC foram enviados a todos Estados Membros. Nenhum relatório sobre o estado de prontidão foi recebido pelo Secretariado e os Estados Membros foram solicitados a enviarem com urgência a informação necessária. Namíbia informou que o seu CCM estava operacional, excepto o mastro, que será erguido em colaboração com a África do Sul. O mastro será erguido em Walvis Bay de 1 a 14 de Setembro de 10. Os detalhes dos contactos actuais do CCM da Namíbia são seguintes:

Telefone: 002 646 420 17517

Fax: 002 646 420 17631 Email: [email protected]

c. Os detalhes do Centro de Coordenação e Resgate Marítimo da Tanzânia são seguintes:

Telefone: +255 222129325/6

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Fax: +255 222 129327 Telef. Cel: +255 715 88 6295 Email: [email protected]

d. Os requisitos básicos para o CCM foram ainda providenciados aos membros do Grupo de Trabalho do CMP 2010.

e. Foi recomendado que todos detalhes dos contactos ( telefones, faxes, e-

mails, etc.) de todos os CCM dos Estados Membros devem chegar ao Secretariado até 30 de Setembro de 2010.

PENTATLO E REGATA À VELA

55. Foi recordado que a Africa do Sul irá acolher os jogos nos finais de Novembro 09 e convites serão enviados aos Estados Membros dentro das próximas semanas. A Namibia irá possivelmente os em 2010.

56. Acções Empreendidas

a. O Pentatlo de 2009 foi realizado com sucesso pela África do Sul.

Participaram neste evento os seguintes Estados Membros: Angola, Malawi, Moçambique, Namíbia, Tanzânia e Zimbabwe. Namíbia informou ao Secretariado que devido ao factor de infra-estruturas inadequadas para o Pentatlo, não será possível o seu acolhimento na Namíbia. Angola e Namíbia estão a preparar-se para a possível conclusão das infra-estruturas até 2015. A RAS ofereceu-se a acolher o pentatlo em Outubro de 2011. Os convites serão enviados aos Estados Membros até 31 de Março de 2011.

b. As regras e regulamentos foram distribuídos a todos Estados Membros. Angola solicitou o envio de uma equipa técnica Sul Africana para apoiar no estabelecimento das infra-estruturas de pentatlo. Foi sublinhado que Angola deve fazer um pedido oficial à África do Sul.

c. No concernente a combinação do exercício SAR, (busca e salvamento), Veja o paragrafo 10. a-d.

INFORME DOS ESTADOS MEMBROS SOBRE A SUA PARTICIPAÇAO EM CONFERENCIAS, SIMPOSIOS E SEMINÁRIOS

57. O Comité propôs que os Estados Membros do CMP dessem uma resposta bem coordenada sobre simpósios, conferências e exercícios importantes etc., nos quais participaram e dos quais seus colegas poderiam se beneficiar. Poderiam ter lugar durante um breve encontro no início das reuniões do CMP. Esta informação deverá ser disponibilizada no Site do CMP.

58. Recomendação

a. O Comité recomendou que qualquer Estado Membro que participa num

Simpósio/Conferencia/Exercício deve enviar a informação ao Secretariado para a sua divulgação no site.

59. Acções Empreendidas

a. O relatório da Conferência sobre a reunião dos Países do Interior realizada

em Botswana está gravada no CD ROM do CMP 2010.

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b. Simpósio Naval do Oceano Indico (IONS) realizou-se em Abu Dhabi em Maio de 2010. O tema foi: A Necessidade Estream de uma Estratégia de Segurança Marítima dos Países Banhados pelo Oceano Indico.

c. A Conferência de Planeamento da Estação de Parceria Africana (APS)

realizou-se em Paris de 21-25 de Junho de 2010. Participaram no evento: Moçambique, RAS e Tanzânia. A próxima sessão de planeamento do (APS) será realizada em Dar-es-Salaam de 8 – 10 de Setembro de 2010.

d. O 2o Simpósio dos Países Falantes da Língua Portuguesa realizou-se em

Luanda de 30 de Junho a 1 de Julho de 2010. O tema foi : Os Desafios Navais No Século 21’.

e. Malawi, África do Sul, Tanzânia e Zimbabwe participaram no 1º Seminário

Regional de Pirataria em Seychelles de 19-20 de Julho de 2010. O tema do Seminário foi: “Desenvolvimento de um Plano de Acção Regional contra a Pirataria na Costa Ocidental do Oceano Indico.

f. Angola informou que foi realizado naquele país um exercício denominado -

EXERCÍCIO KWANZA de 23 de Maio a 6 de Junho em colaboração com a Comunidade Económica da África Central e Oriental. O tema do exercício foi: ‘Execução dos Exercícios de Desembarque e Apoio Humanitário às Populações Deslocada’. Também foi abordada a questão de Consciência do Domínio Marítimo (MDA) para prevenir o tráfico de armas.

g. O Comité decidiu que relatórios de todos seminários, conferências e

sessões de trabalho em alusão (isto é, conteudo, questões decorrentes, lições aprendidas etc) devem ser submetidos pelos membros participantes ao Secretariado para ser distribuído a todos Estados Membros e para se publicar no site do CMP, dentro de 30 dias após o evento. Assuntos de interesse estratégico devem ser extraidos e posteriormente discutidos entre os Estados Membros em forums apropriados tais como Conferência/s Marítimas, Simpósio de Controlo Marítimo para África etc e, se necessário, emendar as agendas com vista a acomodar estes assuntos.

3o SIMPÓSIO DE CONTROLO MARÍTIMO PARA ÁFRICA

60. Recomendações

a. Recomendou-se que as Resoluções do Controlo Marítimo devem ser

apresentadas aos Chefes, dos Estados Membros. Ainda foi recomendado que as Resoluções devem ser apresentadas no SSCO pelo Presidente. As Resoluções foram adoptadas como um documento de trabalho do CMP. As Resoluções do Simpósio de Controlo Marítimo devem ser colocadas na agenda das próximas reuniões do CMP. Os Estados Membros devem reportar ao Secretariado até 20 de Fev 2010 com o parecer dos comandantes em relação as Resoluções.

b. Os Estados Membros foram recordados para submeterem o parecer dos

seus comandantes no concernente as Resoluções o mais cedo possível. Não-se recebeu qualquer outra resposta.

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61. Acção Empreendidas

a. Angola e RSA informou que as Resoluções do Controlo Marítimo foram encaminhada as superiores mas ainda não houve resposta. Foi sugerido que as resoluções fossem encaminhadas ao SSCOC para possíveis desenvolvimentos.

b. Como o Continente esta empenhado na redacção da Estratégia Marítima,

torna se uma necessidade urgente para a agenda dos Peritos da Marinha. Foi ainda recomendado que a região da SADC deve designar um membro para ser afecto na Sede da União Africana. Este deve ser submetido ao SSCO para receber recomendações.

c. Foi recomendando que é necessário uma identificação de centros de

Excelência para o treino que podem ser empregues para reforçar a capacidade de inter-operabilidade dos Estados membros através do envio dos seus membros para o treino nestes Centros (i.e, Treino de Fuzileiros Navais em Moçambique ou Angola, Treino de Forças de Manutenção de Paz no Zimbabwe, etc.) com base na rotatividade. Foi ainda referido que os Estados membros estabeleçam cooperação com países alem fronteira. Foi ainda destacado que as resoluções adoptadas e experiências adquiridas nestes intercâmbios sejam compartilhadas dentro dos Estados Membros da SADC. O Comité decidiu que estes assuntos sejam debatidos na reunião do CMP em Fevereiro de 2011 em Namíbia.

d. O Presidente do Simpósio do Controlo Marítima para África (RSA) informou

que tinha recebido correspondência da Líbia da alteração do 3º Simpósio da Controlo Marítimo que tinha sido agendada para Outubro de 2010, para 2011. O presidente foi encorajado a dar seguimento ao curso dos acontecimentos para actualização.

DIVERSOS NOVO FORMATO PARA AS FUTURAS REUNIOES DO CMP 62. Foi levantada a necessidade de avaliar se o formato em uso sobre as reuniões de agenda anotada era relevante com relação a assuntos levantados como por exemplo, aqueles levantados durante o discurso de abertura e o informe das Informações Militares. 63. Acções Empreendidas.

a. Foi recomendado que o primeiro dia do CMP seja dedicado para esses assuntos. Os chefes das delegações sejam concedidos tempo para reflectir sobre os assuntos e recolher subsídios relevantes. E que sejam ainda submetidos com a antecedência para que sejam envolvidos na matéria. Os Membros devem submeter ao Secretariado tópicos de interesse com antecedência para a sua possível inclusão para apresentação e debate na próxima reunião.

b. Foram recomendados os seguintes tópicos:

i. Angola vai preparar a apresentação do Tema: Reflexão do Domínio

Marítimo no Golfo da Guiné: O seu impacto na SADC e as lições aprendidas.

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ii. Moçambique vai apresentar: Os Desafios Navais do Século 21 e os seus Impactos na SADC e a Estratégia para enfrentar estes Desafios.

ARQUIVOS PARA A DOCUMENTAÇAO DO CMP 64. Foi questionado se existia um arquivo/historia sobre as reuniões do CMP precedentes para efeitos de consultas. 65. Acções empreendidas

a. O secretariado confirmou que da inspecção feita foi localizada a documentação de todas as reuniões do CMP. Estes documentos serão colocados num arquivo do CMP para a sua divulgação no Website para fácil acesso. Se for necessário, a informação pode ser distribuída através de CD ROM para os Estados Membros que solicitarem. Como o Secretariado apenas tem fotografias desde 2004, os Estados Membros que tenham fotografias das conferências dos anos anteriores, são convidados a submete-las ao Secretariado.

RELATORIO DO EXERCICIO GOLFINHO 66. Namíbia foi solicitada a apresentar um informe sobre o exercício golfinho e as lições aprendidas. 67. Acções Empreendidas

a. Namíbia explicou que houve vários elementos do Exercício GOLFINHO, vários desafios pelo que não estavam em condições de apresentar um informe neste preciso momento.

b. Foi recomendado que o Comandante do Elemento Marítimo apresentasse o

relatório na CMP de 2011em Namíbia. PAIS ANFITRIÃO, LOCAL, DATAS E PRESIDENTE PARA A PRÓXIMA

REUNIÃO DO CMP

68. País Anfitrião e o Local da Realização da próxima reunião. O CMP recomendou que o Lesotho acolha o CMP e a

Conferência Marítima de 2012 em harmonia do espírito de cooperação entre os países

litorais e os países do hinterland. O Comité decidiu que a Namibia acolha a Reunião anual do CMP de 2011 com a alternativa da Presidência ser da África do Sul.

69. Datas da Próxima Reunião. O Comité recomendou que a Reunião Anual do CMP para 2011 seja programada como segue:

a. Sessão do Grupo de Trabalho. 20 – 22 de Fevereiro de 2011 b. Reunião do CMP. 23 – 25 de Fevereiro de 2011

70. Entrega de Pasta ao Próximo Presidente para o mandato de 2010/2011. A Presidência de CMP foi passada a Namibia por Moçambique.

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ENCERRAMENTO

71. O Comité agradeceu o Contra-Almirante Yotamo pela sua dedicação e liderança durante o seu período de mandato como Presidente do CMP.

72. Comentários do novo Presidente. Vide anexo E

73. Comentários do Presidente Cessante. Vide anexo F

APROVAÇÃO ACTA DA REUNIÃO

74. O Comité aprovou a Acta da reunião após a análise minunciosa e foi devidamente assinado pelo Chefes das Delegações.

75. O Presidente declarou encerrado a reunião as 17:00 horas de 26 de Agosto 2010.

76. Aprovação. Este documento é cumprimento obrigatório com efeito apartir do dia 26 de Agosto de 2010.

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APPENDIX A

INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O CHEFE DO ESTADO-MAIOR GENERAL, NA ABERTURA DA 16a REUNIÃO DO COMITÉ MARÍTIMO PERMANENTE DO COMITÉ INTER-

ESTATAL DE DEFESA E SEGURANÇA/SADC Excelentíssimos Comandantes das Marinhas da SADC Caros Generais e Oficiais Superiores; Senhores Chefes das Delegações; Caros Delegados; Distintos Convidados; Minhas Senhoras e meus senhores; É com subida honra que temos o privilégio de presidir a cerimónia solene de abertura desta XVI reunião do Comité Marítimo Permanente do Comité Inter-Estatal de Defesa e Segurança da SADC.

Em nome das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, e em meu próprio, apresento-vos as mais fraternas e cordiais saudações a todos aqui presentes. Queremos ainda, de forma particular, desejar boas vindas aos nossos visitantes e, ao mesmo tempo, formular votos de uma estadia agradável e proveitosa, nesta Cidade de Maputo, Capital da República de Moçambuque.

Esperamos que as condições criadas e colocadas à vossa disposição facilitem a realização, com êxito, dos trabalhos constantes da Agenda dos trabalhos.

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O presente encontro do Comité Marítimo Permanente que reúne hoje os Comandantes das Marinhas das Forças Armadas dos Países da SADC é um importante fórum para reflexão, aproximação de perspectivas e entendimentos visando uma estratégia comum. A sobrecarregada agenda e sua programação são prova da importância de que se reveste a temática da cooperação entre as Marinhas de Guerra da Região Austral.

A pertinência desta Reunião torna-se ainda evidente se atentarmos, por um lado, às ameaças que o fenómeno da pirataria coloca à segurança do mar, sem perder de vista que a nossa região já foi vítima deste mal. E, por outro lado, se conjugarmos as ameaças que a pirataria representa com o papel que o mar desempenha no Comércio Internacional. Não ha dúvidas, portanto, que a segurança marítima é essencial.

O mar é, igualmente, fonte de muitos recursos. Logo, a sua protecção torna-se um imperativo, até para afirmar a autoridade do Estado.

Como é sabido, para dispor-se de uma marinha de guerra à altura dos desafios que ameaçam a segurança marítima, exige-se avultados recursos financeiros, em termos de investimento, o que está aquém das capacidades das nossas economias.

Do que precede, inferir-se, que a cooperação na segurança marítima, pode mitigar as fraquezas económicas com que os nossos países se debatem.

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Caros Delegados; Distintos Convidados; Minhas Senhoras e meus senhores; Queremos acreditar que, no decorrer dos trabalhos desta reunião, para além da habitual avaliação do grau de cumprimento das decisões anteriormente tomadas, é fundamental fazer-se um debate em torno dos constrangimentos que se colocam à implementação e procurar-se soluções mais práticas para se atingir os objectivos, tanto os definidos pelo CIEDS como os que decorrem da necessidade de dispormos de uma força naval que possa ser uma importante componente na nossa Brigada Regional em Estado de Alerta. Excelências,

Esta sessão tem lugar num momento em que a SADC, organização de que fazemos parte, acaba de celebrar os seus 30 anos de existência marcados por grandes sucessos na manutenção do clima de paz e segurança, condição undispensável para o desenvolvimento sócio-económico de cada um dos Estados Membros, bem como para o estreitamento de uma cooperação e integração mais profundo rumo à erradicação da pobreza que, infelizmente continua a flagelar grande parte das população da nossa região.

Caros presentes,

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A-4

Acreditamos que podemos tornar as nossas marinhas um catalisador do desenvolvimento da nossa rica região. Estamos condenados a fazer este desiderato alcançável e com sucesso.

Para terminar, reiteramos uma vez mais, os nossos sinceros votos de bom trabalho.

Com estas palavras, declaro aberta a XVI da Reunião do Comité Marítimo Permanente do Comité Inter-Estatal de Defesa e Segurança/SADC.

MUITO OBRIGADO.

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B-1

APPENDIX B

RREEPPÚÚBBLLIICCAA DDEE MMOOÇÇAAMMBBIIQQUUEE MMIINNIISSTTÉÉRRIIOO DDAA DDEEFFEESSAA NNAACCIIOONNAALL

ESTADO MAIOR GENERAL MARINHA DE GUERRA DE MOÇAMBIQUE

DISCURSO DE ABERTURA POR SUA EXCIA COMANDANTE DA MGM POR OCASIÃO DA REALIZAÇÃO DA XVI REUNIÃO DO COMITÉ MARÍTIMO PERMANETE DO CIEDS

Sua Excia, Chefe do Estado-Maior General das FADM; General de Exército,

Excelentíssimos Comandantes das Marinhas de Guerra da SADC,

Digníssimo Secretário do CMP, CMG Fourie,

Caros Delegados ao Grupo de Trabalho do CMP,

Destintos Convidados;

Minhas Senhoras e meus senhores.

Apraz-me endereçar as minhas boas vindas à todos os Comandantes e às suas delegações a esta bela cidade de Maputo, capital moçambicana e espero que se sintam em casa e tenham óptima estadia. Aproveito o momento para agradecer os Comandantes das Forças Armadas da região que autorizaram a deslocação dos delegados a esta reunião.

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Quero acreditar que o nosso encontro vai produzir resultados desejados perante os desafios que se apresentam. Caro Comandantes, gostaria antes, em vosso nome, congratular a República da Àfrica do Sul por ter acolhido com sucesso o Mundial de Futebol 2010 tendo demostrado a sua capacidade e do Continente em geral em acolher e gerir um dos maiores eventos globais. Saudamos ainda a recente celebração dos 30 anos da fundação da SADC celebrada a 17 de Agosto corrente. Moçambique assumiu a Presidência deste Comité na XV reunião realizada em Victória Falls no Zimbabwe em 2009 para dar continuidade do trabalho iniciado pelo seu antecessor. Angola durante o nosso mandato os nossos esforços foram centrados na coordenação da execução das decisões tomadas por este Comité naquela reunião. Várias actividades foram levadas a cabo, sendo de destacar: Os exercícios conjuntos de refrescamento nomeadamente: na República da Àfrica do Sul – exercício “Good Hope IV”, Namíbia – exercício “Golfinho” e Botswana, Conferência sobre os Direitos, responsabilidades dos países da costa e do hinterland. Moçambique nesta linha de acções vai acolher a Conferência Marítima e Exercício (DIVEX). Caro colegas, Temos presente que a nossa cooperação e esforço na Integração Regional é de preservarmos paz e segurança nas linhas de comunicação marítima, património da humanidade. Excelência, A nossa cooperação tem trazido grandes benefícios e ganhos para as nossas instituições razão de a conversarmos e

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B-3

desenvolvermos cada vez mais. Os treinos conjuntos que temos realizado são um testemunho evidente desta cooperação. Durante este mandato não foi possível esgotar os assuntos deixados devido a complexidade políticos dos nossos países. Apesar de, na minha modesta análise, considerar que durante o nosso mandato fizemos juntos muitas coisas boas, é meu dever chamar a atenção de todos os delegados ao facto de que durante o mesmo período, assistimos ao recrudescimento de pirataria que a partir do Golfo de Aden, na Somália, tende a descer para a nossa região. Deste modo quero apelar aos presentes para que durante esta reunião nos debrucemos com alguma profundidade na avaliação deste fenomeno com vista a visualizarmos as melhores estratégias de juntos enfrentarmos esta grande ameaça à paz e estabilidade das águas da nossa região. A Presença dos delegados a esta reunião é manifestação clara da preocupação que cada um dos nossos países tem em relação aos desafios do mar e das águas interiores e a confiança que os nossos Governos depositam neste fórum, como a melhor alternativa de organização capaz de criar cinergias para a imposição eficaz e eficiente da lei nas águas da SADC é extremamente importante que cada um dos nossos países, individualmente se preocupe em, a curto ou médio prazo, criar um mecanismo único e multi-sectorial que tenha competência de lidar com todos os assuntos ligados à vigilância, controlo e fiscalização das suas águas nacionais. Para além outras vantagens, este mecanismo permitiria melhor consertação das posições das diversas instituições marítimas do país, o que permitiria que cada um dos delegados a este fórum (CMP) trouxe-se contribuições mais valiosos e de consenso nacional.

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Para lograr sucessos nesta direcção, é bastante crucial que continuemos e com maior intensidade e insistência a sensibilizar as nossas hierarquias superiores e a sociedade em geral sobre o vínculo que todos os países têm com o mar e a necessidade de garantir estabilidade, segurança e livre uso das linhas de comunicação marítimas e exploração regrada dos recursos marinhos. Temos a certeza de que o nosso sucessor saberá dar continuidade aos nossos esforços para o alcance dos objectivos precónizados pela nossa organização. Senhores Comandantes, Minhas Senhoras e meus Senhores, Este evento ocorre numa conjuntura claramente favorável em que na nossa capital está a decorrer a Feira Internacional de Maputo – FACIM ao qual vos convido a visitar. Para terminar, permitam-me reiterar os meus agradecimentos a todos os participantes, desejar uma boa estadia e sucessos nas deliberações.

Muito obrigado

Maputo, aos 25 de Agosto de 2010

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APPENDIX C 16TH ANNUAL MEETING OF THE STANDING MARITIME COMMITTEE OF THE ISDSC: MAPUTO, MOZAMBIQUE: 22 – 26 AUGUST 2010 - RECORD OF ATTENDANCE

CHAIRPERSON

R Adm P.C. Yotamu - Mozambique - Chief of Mozambique Navy

HEADS OF DELEGATIONS

PRESENT REPRESENT APPOINTMENT

Adm A. da Silva Cunha Angola Chief of the Angolan Navy Staff

Col M. Kgope Botswana Corps of Engineers Second-in-Command

Col R.J. Mokaloba Lesotho Commander of Special Forces

Col G.A. Ziyabu Malawi Outgoing Chief of Malawi Defence Force Marine Unit

Capt (N) M.J. Magagula Mozambique Defence Advisor to Zimbabwe

R Adm P.H. Vilho Namibia Namibian Navy Commander

V-Adm J. Mudimu South Africa Chief of South African Navy

Maj-Gen S.S. Omar Tanzania Navy Commander

Brig Gen S.S. Khumalo Zimbabwe Director General Programmes, Zimbabwe Defence HQ

SUPPORTING STAFF

R Adm Martinho F. Antonio Angola Head of Department of Hydrography and Navigation

Capt (N) N. Fastudo Jùnior Angola SO1 Naval Military Information

Col M. Mukokomani Botswana Deputy Assistant Chief of Staff Operations

Maj M. Nkabo Botswana Officer Commanding Aquatics Ops Company

Maj L.D. Lichaba Lesotho Officer Commanding Rotor Wing

Maj H.B. Dzoole Malawi Incoming Chief of Malawi Defence Force Marine Unit

Cdr M.L. Mulungo Mozambique Chief of Co-Operation MGM

Cdr T. Torres Mozambique Pemba Base Commander

Capt (N) A.P. Amungulu Namibia Chief of Naval Support

Cdr G. Pandeni Namibia SO1 Procurement, Research & Development

Lt Cdr F.K. Negumbo Namibia SO2 Operations, Training & Doctrine

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C-2

PRESENT REPRESENT APPOINTMENT

SUPPORTING STAFF

R-Adm (JG) P.T. Duze South Africa Director Naval Policy & Doctrine

Capt (N) A.P. Katerinic South Africa Flag Captain to Chief of the Navy

Cdr N.V. Mahlake South Africa SO Maritime Co-Operation

Col J.E. Karia Tanzania Commandant Tanzania Naval Training School

Capt O.S. Kimolo Tanzania Personal Assistant to Tanzanian Navy Commander

Lt Col A. Muteranduwa Zimbabwe Staff Officer 1 Programmes & Costing

SECRETARIAT

Capt (N) L. Fourie South Africa Secretary

Cdr B. Stockton South Africa Administrative & Technical Support

Mr D. Duvenage South Africa Administrative & Technical Support

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D-1

APPENDIX D

2010 SMC MEETING: APPROVED AGENDA

ITEM AND SUBJECT REMARKS

OFFICIAL OPENING 1. Welcoming and opening remarks by the Chief of Staff of the Mozambique Defence Force, General Paulinho José Macaringe. 2. Official photographs: a. All delegates b. Chief delegates c. Working Group

OPENING REMARKS Opening remarks by the Chairperson, Rear Admiral P.C. Yotamu, Chief of the Mozambique Navy.

ATTENDANCE Secretary

INTELLIGENCE BRIEFING Mozambique

TABLING OF THE ANNOTATED AGENDA BY WORKGROUP

Work Session Chairman tables the annotated agenda for adoption as a working document for the meeting. Note: Subjects in the annotated agenda will become Items for the meeting.

ADOPTION OF MEETING AGENDA Chair

APPOINTMENT OF CHAIR DESIGNATE

Committee

REVIEW OF THE IMPLEMENTATION OF THE DECISIONS OF THE ISDSC

Chairperson

REVIEW OF THE IMPLEMENTATION OF THE DECISIONS OF THE SMC

Committee

MATTERS ARISING Committee

ANY OTHER BUSINESS Committee

HOST, VENUE, DATES AND CHAIRPERSON FOR THE NEXT MEETING AND WORK SESSION

Committee

CLOSURE

Handing over of the Office of the Chairperson for 2010/11

Incoming Chairperson’s Remarks

Outgoing Chairperson’s Closing Remarks

Approval of the Record of the Meeting

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APPENDIX E

REMARKS OF THE INCOMING CHAIRMAN OF THE SMC OF THE ISDSC – REAR ADMIRAL PETER H. VILHO, 26 AUGUST 2010

The outgoing chairperson and Host of the 17th Session of the SMC – Rear Admiral Patricio Cancuta Yotamu

Esteemed Heads of Delegations

Distinguished Delegates

Ladies and Gentlemen:

It’s a great honour to be given this opportunity to deliver my remarks of acceptance of the Chairmanship of the Standing Maritime Committee.

At the onset, and on behalf of my fellow delegates, allow me to register our deepest appreciation for the excellent reception and kind hospitality afforded us by to the Mozambican people and government.

Furthermore, I would like to thank the Mozambican Navy for successfully hosting this meeting despite the numerous challenges. The facilities and working conditions were above par; the staff was helpful and professional, and the food was delicious. All these contributed to creating a conducive atmosphere for the successful conduct of our meeting.

Allow me also to congratulate the outgoing Chairperson Rear Admiral Patricio Yotamu for his leadership between the two meetings and for the outstanding manner in which he presided over the proceedings of the meeting. Your contributions towards the SMC issues during your tenure are a vivid example of a visionary and vibrant leader committed to our decisions and recommendations. The intelligence brief, the chairing of the meeting, the diving exercise, and the Maritime Conference; all these epitomizes a committed leadership.

As I take over the Chairmanship of the Standing Maritime Committee, I am convinced more than ever before that we are in a better position now to tackle the challenges facing our region. Together we should develop ways and dedicate adequate resources towards addressing common challenges to the maritime dimension.

Finally, I will endeavor to do my best for our committee during my tenure in accordance with the set Rules and Procedures. Together with the Secretariat we affirm our commitment to our duties and functions. However, our efforts will only be worthwhile if there is someone to appreciate them. I therefore, expect a full house in Namibia. With this allow me to welcome you all to the Republic of Namibia for the 17th Session of the Standing Maritime Committee.

Thank You!

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F-1

CLOSING REMARKS OF THE OUTGOING CHAIRPERSON OF STANDING MARITIME COMMITTEE CLOSING REMARKS TO THE INTERSTATE DEFENCE AND SECURITY COMMITTEE (ISDSC)

His Excellency the Incoming Chairperson, Admiral Peter Hafeni Vilho

Dear Secretary of the Standing Maritime Committee

Regional Navy Commandants,

Dear Admirals and Generals,

Dear Colleagues of the Working Session,

Invited Guests,

Ladies and Gentlemen.

I am convinced that during the two days of hard work in this meeting you could observed that some of the planned tasks could not be finished, for various reasons and will be placed on my successors agenda, Admiral Vilho.

Right now, I would like to thank my colleagues, who contributed a lot during my mandate for their good collaboration, so that the planned program for execution, such as the Exercise in Gaborone/Botswana and Maputo/Mozambique followed by the Conferences, be a reality.

My special gratitudes have to be given to the Republic of South Africa, especially to Rear-Admiral Mudimu for his support offered in the preparation of the 16th Meeting of the SMC, on the allocation of war-ships for the Exercise which we have just witnessed and the Conference which we are having tomorrow.

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F-2

Admiral Mudimu could leave his heavy agenda to meet me so that we can update the issues of which have to be discussed on the two events of SADC interest, as well as items concerning the Exercises in other Sub-Regions of the Continent.

My address could be senseless if I could not point out the big effort and hard work of the SMC Secretariat, Captain-Navy L. Fourie has been harmonizing the issues of our Committee.

The task is not that easy, it demands dedication and willingness. We learnt a lot through our mandate and we are sure that there has been maturity development on our side.

The exercise which we have been executing are the witness of our union, for better maritime security, towards the fight against certain situations that affect our Region, such as smuggling, illegal immigration, human trafficking, drugs, pollution, piracy, to mention a few, taking into account that the sea is a mean that facilitate transport, export and import of goods for socio-economic development of our countries. The intelligence briefing given yesterday to this Committee has shown how important is our interoperability to restrain the threats that affect our region.

We hope that this spirit of participation in the activities of this kind continue in our organization, we would like that our plans of organization become reality within short and medium term towards the development of the Navy.

I appeal to all the delegates that when they return to their countries they should proceed with whatever is within their reach to fulfill the great vision of this Maritime Committee which is stability and peace promotion through Maritime Military Cooperation as a contribution to the efforts in progress with the aim of Regional Integration and Socio-Economic Development.

I wish the successor, Admiral Vilho to move the boat forward always counting with our collaboration. Good wishes to our Standing Maritime Committee.

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RESTRICTED

F-3

I use this occasion to announce that one of the founders of SMC, Colonel G.A. Ziyabu, is going to retire soon and this is his last participation in this Committee. For his replacement he brought with him to the Committee Major H.B. Zoole who becomes an official member of our Organization. Could we please applaud to Malawi.

Now, it is the time of handing over the office of SMC to my colleague from Namibia Admiral Peter Vilho. (Handing over ceremony).

I declare closed the 16th Meeting of SMC.

MAPUTO, 26th August 2010