a ressignificaÇÃo afetiva da educaÇÃo: um debate … · também era inconcebível a instrução...
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A RESSIGNIFICAÇÃO AFETIVA DA EDUCAÇÃO: UM DEBATE INCLUSIVO DAS
PRÁTICAS FORMADORAS DOS EDUCADORES(AS) PARA A CONSTRUÇÃO DE
UM ESPAÇO EDUCACIONAL POPULAR
PIVESSO, Letícia Pasquini1
SOARES, Maísa Stefani2
BARBOSA, Aldovano Dantas3
Eixo Temático: 01 – Políticas Públicas de Formação de Professores.
RESUMO
O intuito deste trabalho é apresentar novos meios de interpretação e práticas para a formação
de professores(as), visando desvendar atribuições feitas à educação popular e explanar
respostas sobre o que ela é, para o que(m) serve e do(e) que(m) precisa para ser concretizada.
A proposta é reconhecer também que as diversas concepções educacionais cotidianas
esbarram e se difundem a partir das desarmonias sociais determinantes do caráter da nossa
sociedade imutável e opressora. Interseccionada ao ciclo da vida profissional do professor(a),
a Educação – Ensino Básico e Superior – carece não mais de um tratamento paliativo e
imediato, e sim de um olhar que guie continuamente o Ensino a um debate aprofundado no
sentido subjetivo e na realidade dos educandos(as) e educadores(as); alcançando então a
Educação por direitos igualitários, o fim emancipador e a compreensão da construção
educacional a partir da relação dialógica e afetiva entre o coletivo construtor educando(a)-
educador(a).
Palavras-Chave: Educação, Formação de Professores, Afeto, Coletivo Construtor.
1 INTRODUÇÃO
A prática e a formação de professores(as) é um aspecto que se insere diretamente nas
idealizações sobre o que é educação popular, onde e como os educadores(as) e os 1 FCHS – Unesp Franca. Graduanda em História. [email protected] 2 FCHS – Unesp Franca. Graduanda em História. [email protected] 3 Secretaria Estadual de Educação – Professor. FCHS – Unesp Franca – doutorando.
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educandos(as) se relacionam. A educação popular é a transformação da educação em um
processo de aprendizado horizontal, que transborda barreiras dos currículos e diretrizes
educacionais nacional. Almejando a emancipação crítica e consciente dos interlocutores do
processo de ensino-aprendizagem, a educação necessita de uma ressignificação que direcione
os interesses à formação humana e livre por meio do acesso ao conhecimento.
A educação até então luta contra diversas centralizações ideológicas, que mantém um
status quo para os resultados da escola. Tal constância diz respeito à produtividade
mecanicista e ao caráter bancário, ou melhor desenvolvimentista, que ainda enxerga os
educandos(as) como bons e meros receptores do conhecimento, exercendo a meritocracia e
reafirmando seus espaços para o mercado de trabalho – e não para o campo da imaterialidade
capaz de incitar o reconhecimento do que é privilégio e o que é consciência social, ignorando
que a escola e a educação são meios de transformação social. Aos professores(as),
gestores(as) cabe o início de uma transformação, a vontade e a competência de demonstrar
aos educandos(as) quais os caminhos que se pode seguir dentro da escola e da educação.
Um trabalho conjunto que reforma a formação de professores e a significação do
porquê fazer educação, é a intenção presente aqui. Propondo uma ressignificação da educação
através da empatia e afeição desabrochados pela relação dialógica e processual da educação.
2 DESENVOLVIMENTO “O que é especialmente humano no amor, não é o amor, mas que fazemos no
amor enquanto humanos. (...) Ao mesmo tempo que o indivíduo é autônomo,
é dependente amorosamente do(s) outro(s), constrói novos sentido
subjetivos, numa circularidade que o singulariza e distingue
simultaneamente. Afinal, ele está junto, é tecido junto. ” (MAGALHÃES,
2012, p.160).
A educação como alvo das críticas políticas é agressivamente perceptível. Tendo em
vista a sutileza com a qual o discurso estrutural e opressor se propaga por entre os
frequentadores e construtores do ambiente escolar, como também – e principalmente – por
entre os integrantes da sociedade que recebem o resultado desta educação, assumimos que tais
questionamentos recaem sobre a extensão pedagógica, política e ideológica do modelo
educacional. Desta forma, uma das questões centrais deste trabalho se encontra na análise
sobre as bases que sustentam a Educação no nosso país: desde a educação básica à formação
de professores.
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Para tal, é importante ainda compreender as estruturas institucionais, que ao longo da
nossa história, impediram um percurso mais natural e orgânico para a educação resultando,
ainda atualmente, questionamentos sem critérios e sem propostas de soluções palpáveis e
efetivas para o impasse educacional brasileiro. Em prol deste questionamento, é viável
explanarmos sobre uma eminente avaliação em Freire (1959) que nos demonstrou que a
população brasileira herdou uma hesitação de participação na vida pública, isso quer dizer, o
povo não vivenciou plenamente experiências democráticas, igualitárias e de integração social
desde antes da proclamação da república democrática. É válido pontuar que esta inexperiência
democrática como herança brasileira vem desde a época colonial em que inexistia a
classificação de um “povo” e, por meio da perpetuação da escravidão e da qualidade do ser
humano como propriedade passiva, inábil de intelectualidade – conferidos em Gilberto Freyre
(1950), sobre a condição escrava na colônia ser comprovada por características físicas, como
o formato do crânio, que pretendia liga-los à inferioridade em realizações e iniciativas de
ordem intelectual e técnica – fez-se corrente até o recente passado do período de regime
autoritarista de Vargas perpassando pelo período ditatorial da década de 1960.
Os aspectos acima descritos são verificáveis no decorrer da História da Educação
Brasileira desde a duração do Estado Novo (1930-1945), em que o ministério Capanema
priorizou a reforma do ensino secundário no início dos anos 1940: o sistema educacional
corresponderia à divisão econômico-social do trabalho, isto é, a educação básica serviria ao
desenvolvimento de habilidades técnicas para o mundo do trabalho – sujeitada aos diversos
papéis e funções sociais (SCHWARTZMAN, BOMENY e COSTA, 1984, p.189). Esta
herança histórica tomou conta do processo educacional básico no país, que passou a preparar
uma carga de professores hábeis a reafirmar a nova estruturação. Encontra-se neste momento
a materialização de um caráter mecanicista ou bancário para a Educação, como Freire (2005)
delimitou.
Tempos depois de Freire e da Ditadura Militar, e de maneira bastante linear e
corroborada novamente pela legislação brasileira, a Constituição de 1988 em seu artigo 1º da
Seção “Da Educação”, diz que a educação além de direito de todos e dever do Estado e da
família, tem que ser promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, buscando o
pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho (VADE MECUM, 2013, p.80). Bem como na Constituição,
encontramos ainda o traço desenvolvimentista e mecanicista perpassando a educação também
na Lei de Diretrizes e Base (LDB) de 1996, em seu artigo 2º do título “Dos Princípios e Fins
da Educação Nacional” que a educação, ainda dever do Estado e da família, deva se inspirar
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nos ideais de liberdade e solidariedade humana, tendo como finalidade o desenvolvimento do
educando(a), seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para seu trabalho
(BRANDÃO, 2010, p.19).
A contragosto desta tradição legislativa do país, temos a imensa contribuição do
pensamento freireano para História da Educação no Brasil que por mais que suas práticas
tenham sido desestimuladas e deslegitimadas de forma rápida, Paulo Freire foi primordial
para expor as raízes elitistas e produtivistas estacionadas na prática educacional desde séculos
passados, ou seja, as desarmonias sociais determinantes do caráter de uma sociedade imutável
e opressora. A ele devemos a compreensão de que uma fórmula educacional como esta é
incapaz de alterar a alienação e o conformismo social. É fundamental apreender: enquanto
houver a figura do professorado – enaltecida como atualmente é na educação bancária –
haverá crianças, jovens e adultos que reconhecem em sua ignorância, a razão da existência do
educador (DULLO, 2014, p.27). Acrescentado à inexperiência democrática brasileira, a
formação de educadores(as) no país sempre se mostrou como um outro espaço de
inexperiência e descolamento à realidade dos educandos(as), caracterizando uma insuficiência
no preparo didático-pedagógico.
A formação de educadores(as) ou professores(as), foi construída historicamente no
exercício de dominar alguns conteúdos que lhes caberiam transmitir aos educandos(as),
ignorando o preparo didático-pedagógico. Empregando termos como “regenerar” e “domínio
de conhecimentos”, a formação de educadores(as) passou por fases que visavam melhorar a
transmissão do conhecimento científico, mas sem refletir sobre a pedagogia, ou a prática de
ensino-aprendizagem. Foi mais próximo do nosso século, que a ideia sobre estudar a prática
seria fundamental para a formação de professores(as). No entanto, é notório que seus
processos formativos até então eram tidos como laboratórios de conhecimento em que
também era inconcebível a instrução de uma relação próxima entre as esferas educacionais
(SAVIANI, 2009, p.144).
Historicamente, o grau de mudanças na legislação do ensino acompanhou os interesses
para qual ou quem se fazia a educação, fortalecendo a identidade profissional do educador(a)
que após a LDB de 1996, se formaria em universidades:
“Considera-se que a formação pedagógico-didática virá em decorrência do
domínio dos conteúdos do conhecimento logicamente organizado, sendo
adquirida na própria prática docente ou mediante mecanismos do tipo
“treinamento em serviço”. Em qualquer hipótese, não cabe à universidade
essa ordem de preocupações.” (SAVIANI, 2009, p.149).
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Por fim, Freire destaca que toda esta inexperiência provocou uma falta de
pertencimento social, o que gera desestímulo do educando(a) a participar, compreender e lutar
politicamente para sua emancipação crítica e educacional – a educação popular.
Nesse sentido, a educação popular torna-se relevante. Defendendo seguramente Freire
e seu estudo por uma educação humanizadora de indivíduos, transformadora do espaço
educacional diretamente a partir do tipo de relação estabelecida entre os construtores do
ambiente educacional, é uma alternativa para a educação. A educação popular guia-se pelo
diálogo que valorize a experiência de cada um que compõe o ambiente escolar – como um
todo – e proporciona, de modo processual, uma consciência crítica da humanidade. Ao se
tratar da educação dialógica, o argumento também encontra validade a partir da relevância à
aproximação horizontal entre educador(a) e educando(a), funcionando como instrumento de
reconhecimento do outro, ou seja, enxergar e tratar o outro como ser humano do mesmo modo
que enxerga e trata a si mesmo. Esta postura é capaz de aguçar a empatia – afetividade – e a
humildade entre as pessoas, e sobretudo incentivar o reconhecimento de que a sociedade é
composta de privilégios para uns e opressões para outros, o que impede a justiça, a igualdade
e o pleno exercício da cidadania emancipadora.
A educação popular emancipadora visa além da valorização do processo educacional
formando conjuntamente para e com a relação educando(a) - educador(a) – relação de ensino-
aprendizagem –, a possibilidade de emancipar os pensamentos de forma crítica de ambos
lados, libertando-se de pré-conceitos e ideias estáticas que são subjugadas à uma centralização
ideológica – e opressiva, como destacada no decorrer do texto. O termo popular associado à
educação consegue abranger todas as classes marginalizadas pela estrutura social e econômica
vigente (PIVESSO, 2015, p. 2), e o acesso dado à essa população traz conjuntamente a
imprescindibilidade de preparação do professorado para problematizar o estado e a realidade
dessas classes dentro do ambiente escolar. “Desta forma, entendemos que a construção da educação popular é tanto dos
educandos, quanto dos educadores, quanto da gestão escolar, quanto do
ambiente físico ao qual toda esta essência será aplicada, pois ao analisar a
educação de forma pura, a encontramos em espaços que não são as
instituições escolares, e sim nas ruas, nas interações e relações pessoais.”
(PIVESSO, 2015, p.1549)
A constituição desta proposta educacional desloca-se junto com o entendimento o
conhecimento como uma atividade dual e processual – atividade dialógica, que insere a
reciprocidade na aprendizagem dentro da educação. O embate com a passividade educacional
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expressa um novo comportamento que influencia significativamente a identificação da
sabedoria como não absoluta e incondicionada, e a atividade de ambos os lados na relação
ensino-aprendizagem pode contribuir positivamente para o conhecimento. Ademais, repensar
a educação significa repensar este conhecimento produzido e desvinculá-la do ideal
produtivista e mecanicista. Grande parte dessas alterações abarcam a máquina acadêmica do
Ensino Superior que, como o próprio termo determina, se valida de um sentimento
meritocrático capaz de difundir o conhecimento. Este ambiente precisa de uma ressignificação
capaz de transformar a noção educacional dos licenciados e compreender que
“É já por meio do educador que a posição democrática se faz presente: a
recusa do saber absoluto e a abertura para a experiência do outro. A postura
do educador é a de quem precisa aprender e compreender o outro para que
possa estimulá-lo a mudar. O primeiro passo é o reconhecimento que o
educando recebe com o histórico de objetivação. (...) a transformação
ocorreria de dentro da cultura do educando, de maneira orgânica, tendo essa
população, tanto como sujeito da ação como sujeito da decisão. (...) O
objetivo não é uma condução imediata do sujeito, mas o estímulo capaz de
produzir uma subjetividade que se conduzirá.” (DULLO, 2014, p.23-43)
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto, todo este caminho percorrido está atrelado ao sentimento de pertencimento e
ao sistema dialógico-dialético, explicado por Freire (MAGALHÃES, 2012). O trajeto
cognitivo (intelectual) não precisa e não deve ser extinguido do processo educacional, mas
deve sim se abrir ao contato entre cognição e afetividade. A orientação cognitiva carece do
alicerce subjetivo para corroborar com o desejo pela transformação da realidade: se entender e
classificar-se como participante desta estrutura, porém não a aceitar, tem intuito de despertar a
afetividade ou melhor, a empatia entre as pessoas e tem papel vital na idealização do caráter e
da consciência crítica. São, portanto, características intrínsecas à sentimentalização da prática
e da relação educacional que é capaz de reavaliar a expansão da consciência crítica em relação
ao desenvolvimento científico e tecnológico, encontrando-se na essencialidade de
transformação da estrutura social.
Congruente à proposta de Educação exposta, deve-se buscar as mudanças na formação
de educadores(as) de maneira inversamente proporcional às alterações na educação básica.
Isso porque o processo cognitivo aqui destacado precisa de uma mediação que corrobore com
o resultado educacional. A afeição, sentimentalização ou empatia precisa das esferas
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educador(a) e educando(a) trabalhando juntos pelo processo pedagógica. A educação
dialógica e emancipadora, que proporciona aproximação tal subjetiva e sincera dentro desta
relação ensino-aprendizagem, é capaz para transmitir esperança e confiança no outro,
proporcionando o encontro na relação de respeito, tolerância e humanização na atividade
educacional.
4 REFERÊNCIAS
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