a resposta a algumas questões sobre o plástico-a4

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 Por: Carlos Alberto Alves 2006  

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 O PLÁSTICO E O AMBIENTE

 Elaborado por: Carlos Alberto T. Alves

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 O PLÁSTICO E O AMBIENTE

 Elaborado por: Carlos Alberto T. Alves

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Nota do autor

Neste momento em Portugal, deveria estar a ocorrer um debate significativo sobre a Gestão dos

Resíduos e as opções de reciclagem, com vista a estabelecer os devidos méritos das diferentes

possibilidades e, dessa forma, determinar qual a abordagem a ter, seja na gestão, na reciclagem, na

recolha ou no processamento destes resíduos.

Esse debate deveria abranger os vários aspectos, que envolvem esta temática sendo que alguns deles

poderiam ser:

•  A análise das taxas de crescimento dos resíduos recicláveis;

•  As opções tecnológicas de processamento e de recolha;

•  Alternativas de tratamento de resíduos com vista ao aumento da competitividade

relativamente aos aterros;

•  Preocupação relativamente aos custos da gestão dos resíduos, das estruturas locais

governamentais;

•  Expectativas da comunidade sobre a problemática dos aterros e sua saturação;

•  Avaliação das decisões tomadas com base nos aspectos técnicos, financeiros, ambientais e nos

custos sociais inerentes, que o crescimento dessas taxas induz.

Algumas estruturas envolvidas na gestão dos resíduos, bem como muitos recicladores, estão a

aumentar a sua capacidade de reciclagem ou de gestão dos recicláveis. Isto dever-se-á em parte às

economias feitas não só na reciclagem mas também no aumento da eficiência dos sistemas de recolha

e na triagem onde se consegue cada vez uma maior taxa de recicláveis.

Com efeito e não obstante, a crescente tendência para o aumento do consumo de plástico “per

capita”, que a sociedade moderna impõem, faz com que este se transforme num dos maiores

problemas quando se aborda a temática da reciclagem.

Portugal tem uma capacidade de reciclagem instalada ainda demasiado baixa, para os volumes de

plástico colocado anualmente no mercado, considerando as duas grandes vvertentes geradoras deste

tipo de resíduos que são, os plásticos gerados nos resíduos domésticos e os pláticos gerados nos

resíduos industriais.

Por esta razão, e dentro do panorama dos resíduos em geral, o plástico deverá assumir uma prioridade

de todos, com vista a minimizar um problema que de outra forma terá, num futuro próximo poderá vir

a ter um preço demasiado elevado.

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 O PLÁSTICO E O AMBIENTE

 Elaborado por: Carlos Alberto T. Alves

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 O PLÁSTICO E O AMBIENTE

 Elaborado por: Carlos Alberto T. Alves

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 Índice

NOTA DO AUTOR ........................................... ............................................................ ....................................................... 3 HISTÓRIA DO PLÁSTICO ........................................................... ........................................................... .......................... 9 

ORIGEM DOS PLÁSTICO .................................................................. ........................................................... .......................... 9 DESENVOLVIMENTOS EUROPEUS ................................................................................. ....................................................... 9 RESINAS DE FORMALDEÍDO .................................................. ........................................................... .................................. 10 

OS PLÁSTICOS .......................................................... ............................................................ ........................................... 13 

CRESCIMENTO DOS PLÁSTICOS MODERNOS ..................................................................................... .................................. 13 ENTÃO EM SÍNTESE, COMO SÃO FEITOS OS PLÁSTICOS? ....................................................................................... .............. 13 COMO SÃO USADOS OS PLÁSTICOS? ............................................... ........................................................... ........................ 14 O PLÁSTICO NA VIDA MODERNA ..................................................... ........................................................... ........................ 14 PORQUE É QUE OS PLÁSTICOS SÃO USADOS NA EMBALAGEM? ........................................................................................... 18 PORQUE É QUE PRECISAMOS DE DIFERENTES TIPOS DE PLÁSTICOS NAS EMBALAGENS? ..................................................... 18 

GESTÃO INTEGRADA DOS RECURSOS ...................................................... ........................................................... .... 21 

PORQUE É QUE NOS DEVEMOS PREOCUPAR COM OS RESÍDUOS SÓLIDOS? ............................... ........................................... 21 PORQUE É QUE OS ATERROS SÃO UM PROBLEMA? .............................................. ........................................................... .... 21 COMO É QUE OS RESÍDUOS SÃO GERIDOS HOJE? ........................................................... ..................................................... 22 O QUE É A GESTÃO INTEGRADA E PORQUE É QUE ESTA É TÃO IMPORTANTE? ..................................................................... 22 O QUE É A COMPOSTAGEM? ....................................... ............................................................ ........................................... 24 O QUE É A DIGESTÃO ANAERÓBIA? ...................................... ........................................................... .................................. 24 

REDUÇÃO NA FONTE ........................................................ ........................................................... .................................. 25 

COMO É QUE O PLÁSTICO CONTRIBUI PARA A REDUÇÃO DOS RESÍDUOS NA FONTE? .................................. ........................ 25 SÃO OS PLÁSTICOS A RAZÃO PELA QUAL OS ATERROS ESTÃO A FICAR SATURADAS? ........................................... .............. 26 

REUTILIZAÇÃO ........................................................ ............................................................ ........................................... 27 

COMO É QUE OS PLÁSTICOS SÃO REUTILIZADOS? ......................................................... ..................................................... 27 

RECICLAGEM ............................................................................... ........................................................... ........................ 27 

PORQUÊ RECICLAR PLÁSTICO? ........................................................................... ........................................................... .... 27 OS DESAFIOS DA RECICLAGEM ............................................................................................... ........................................... 27 COMO FUNCIONA A RECICLAGEM DO PLÁSTICO?...................................... ........................................................... .............. 28 COMO É FEITA PELA POPULAÇÃO EM GERAL A COLECTA DO PLÁSTICO PARA RECICLAGEM? ......................................... .... 30 EXISTEM MUITOS RECICLADORES DE PLÁSTICO? ................................................................................................. .............. 30 PORQUE É QUE A TRIAGEM É TÃO IMPORTANTE PARA A RECICLAGEM? ..................................................... ........................ 30 QUE TIPOS DE PRODUTOS SÃO FEITOS A PARTIR DOS PLÁSTICOS RECICLADOS? ................................................... .............. 31 OS PLÁSTICOS RECICLADOS PODEM VOLTAR A SERVIR PARA A FABRICAÇÃO DE EMBALAGENS DE PRODUTOS

ALIMENTARES E DE BEBIDAS, POR EXEMPLO? ................................ ........................................................... ........................ 33 RECUPERAÇÃO DE ENERGIA ........................................ ........................................................... .................................. 35 

O QUE É A RECUPERAÇÃO DE ENERGIA? .......................................................................................... .................................. 35 QUE SE PASSA NUMA INSTALAÇÃO MODERNA DE PRODUÇÃO DE ENERGIA ATRAVÉS DA COMBUSTÃO DOS RESÍDUOS? ..... 35 A ENERGIA PRODUZIDA PELA QUEIMA DOS RESÍDUOS SERÁ SEGURA? ................................................................. .............. 36 O QUE É A GASIFICAÇÃO? ................................................................................................................................................. 37 

ATERROS .......................................................... ............................................................ ..................................................... 39 

COMO É QUE OS ATERROS PROTEGEM O AMBIENTE? .......................................... ........................................................... .... 39 PODERÃO OS RESÍDUOS DEGRADÁVEIS RESOLVER O PROBLEMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS? ................................................ 39 

DURÁVEIS ............................................................................ ........................................................... .................................. 41 

O QUE É UM BEM DURÁVEL E QUAL A SUA IMPORTÂNCIA NO FLUXO DOS RESÍDUOS?.......................................... .............. 41 

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 O PLÁSTICO E O AMBIENTE

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OS PLÁSTICOS DESTES BENS DURÁVEIS PODEM SER RECICLADOS? ................................................................................... 41 

OUTROS ASSUNTOS RELACIONADOS: ....................................................... ........................................................... .. 43 

PLÁSTICOS BIODEGRADÁVEIS ................................................................................................................................. 45 O QUE SÃO? ....................................................... ............................................................ ................................................... 45 

SÍMBOLOGIA DOS PLÁSTICOS .................................................................................................................................. 47 

TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO DE ALGUNS MATERIAIS EM ATERRO ........................................................... .. 49 

MEDIDAS PARA A ADOPÇÃO DE “BOAS PRÁTICAS” .......................................................................................... 51 

MEDIDAS PARA A ADOPÇÃO DE “BOAS PRÁTICAS” NO DIA A DIA DAS EMPRESAS ............................... 53 

REDUÇÃO DOS RESÍDUOS ................................................................................................................................................. 53 REUTILIZAÇÃO ................................................................................................................................................................. 53 RECICLAGEM ..................................................... ............................................................ ................................................... 53 CONSUMO DE ÁGUA E ENERGIA ....................................................... ........................................................... ...................... 53 COMPRAS ......................................................................................................................................................................... 53 1.REQUISITOS ESPECÍFICOS DE FABRICO E COMPOSIÇÃO DAS EMBALAGENS; ........................................................ ............ 55 2.REQUISITOS ESPECÍFICOS DA POSSIBILIDADE DE REUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS; ................................................... .. 55 3.REQUISITOS ESPECÍFICOS DA POSSIBILIDADE DE VALORIZAÇÃO DAS EMBALAGENS; ..................................................... 55 SOCIEDADES GESTORAS ........................................................ ........................................................... ................................ 56 FORMA DE ACTUAÇÃO DO SISTEMA PONTO VERDE ...................................................... ................................................... 57 FORMAS EMPÍRICAS DE IDENTIFICAÇÃO DOS PLÁSTICOS .................................................................................................. 59 

A HIERARQUIA DOS RESÍDUOS .......................................................... ........................................................... ............ 61 

ALGUNS TIPOS DE (POLÍMEROS) PLÁSTICO MAIS USADOS ............................................................................ 63 

ARAMIDAS ....................................................................................................................................................................... 63 FIBRAS DE CARBONO ........................................................................................................................................................ 63 

CELULOSE ........................................................................................................................................................................ 63 NYLON ............................................................................................................................................................................. 63 POLI-ACRILONITRILO ....................................................................................................................................................... 64 POLI-BUTADIENO ............................................................................................................................................................. 64 POLICARBONATO.............................................................................................................................................................. 64 POLI-CIANOACRILATOS .................................................................................................................................................... 64 POLI-DICICLOPENTADIENO ............................................................................................................................................... 65 POLIESTÉRES .................................................................................................................................................................... 65 POLI(ÉTER SULFONAS) ..................................................................................................................................................... 65 POLIETILENO .................................................................................................................................................................... 65 POLI-IMIDAS ...................................................... ............................................................ ................................................... 66 POLI-ISOBUTILENO ........................................................................................................................................................... 66 POLI-ISOPRENE .................................................. ............................................................ ................................................... 66 

POLI-CETONAS ................................................................................................................................................................. 66 POLI(METIL METACRILATO) ............................................................................................................................................. 67 POLI(FENILENE SULFIDE) ....................................................... ........................................................... ................................ 67 POLIPROPILENO ................................................................................................................................................................ 67 POLIESTIRENO .................................................................................................................................................................. 67 POLI-TETRAFLUOROETILENO ........................................................... ........................................................... ...................... 68 POLIURETANOS ................................................................................................................................................................ 68 POLIACETATO DE VINIL .................................................................................................................................................... 68 POLI(CLORETO DE VINIL).................................................................................................................................................. 68 POLI(FLUORETO DE VINILIDENE) ..................................................... ........................................................... ...................... 69 BORRACHA SBS ............................................................................................................................................................... 69 

APÊNDICES: ..................................................................................................................................................................... 71 

NOTAS:............................................................................................................................................................................... 78 

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História do plástico

Origem dos plástico

Podemos recuar até ao Antigo Testamento, para encontrar referências sobre materiais naturais

utilizados como materiais de enchimento, adesivos, revestimentos e afins.

Estes materiais foram os percursores dos materiais plásticos modernos. Os historiadores continuam

em desacordo quanto ao ano ou década em que a indústria dos plásticos teve início, devido ao uso do

termo “plástico” ser objecto de diferentes interpretações.

Mas uma coisa parece certa, é que a história da indústria da borracha, fundamenta-se nos plásticos,

isto porque a Ebonite, ou a “borracha dura”, descoberta em 1851, foi o primeiro termoplástico a ser

preparado e, foi o primeiro material que comportou uma alteração química distinta de um material

natural.

No entanto, a Ebonite só foi explorada comercialmente alguns anos após a sua descoberta e, por esse

motivo, a sua importância histórica foi minimizada.

 Desenvolvimentos Europeus

Enquanto que os processos básicos da tecnologia da borracha estavam em desenvolvimento, outras

descobertas importantes tinham lugar na Europa.

Os trabalhos levados a cabo por Pelouze e Schonbein, estabeleceram condições para o

desenvolvimento da celulose, que rapidamente se tornou motivo de interesse como explosivo. Nessa

sequência, em 1850 o inventor inglês Alexander Parkes observou que o resíduo sólido deixado depois

da evaporação do solvente de colódio fotográfico era uma substância dura, elástica e impermeável.

Em 1856, patenteou o processo de impermeabilidade dos produtos tecidos utilizando este material.

Em 1862, na Grande Exibição, em Londres, Parkes apresentou um novo material com um nome

criado a partir do seu – Parkesine. A Parkesine era obtida dissolvendo nitrato de celulose no mínimo

de dissolvente. A mistura era então posta numa máquina laminadora aquecida na qual oarte do

dissolvente era remivido. Enquanto ainda estava no estado plástico, o material era então moldado com

moldes ou sob pressão. Em 1866, Parkes organizou a Companhia Parkesine para fabricar produtos a

partir do novo material, mas a companhia faliu em 1868 depois das tentativas de Parkes de reduzir os

custos de produção, o que resultou na produção de items sem qualidade ou de qualidade inferior.

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 O PLÁSTICO E O AMBIENTE

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Um ano após a falência da Companhia Parkesine, um sócio de Parkes, Daniel Spill, formou a

Companhia Xilonita para fabricar produtos semelhantes à de Parkes mas, mais uma vez o resultado

foi o fracasso económico e a companhia de Spill faliu em 1847.

Apesar do fracasso, Spill não se deixou desencorajar e, mudou-se de local estabelendo uma nova

companhia desta vez chamada Companhia Daniel Spill e, continuou a produzir o seu material, a

xilonita.

Entretanto, nos EUA, durante 1860, John Wesley Hyattfez experiências com nitrato de celulose,

tendo em 1865 desenvolvido um método para produzir bolas de bilhar a partir de outros materiais

além do marfim. Utilizando inicialmente misturas de tecidos, pó de marfim e goma-laca, ele

patenteou, em 1869, o uso de colódio o para revestimento de bolas de bilhar, patente essa que lhe foi

concedida um ano mais tarde, já depois do material estar a ser comercializado.

Assim, em 1870, John W. Hyatt e o seu irmão Isaiah, obtiveram a patente EUA 105.338, para um

processo de produção de uma material duro, utilizando nitrato de celulose e cânfora. Embora Parkes e

Spill tivessem mencionado a cânfora nos seus trabalhos, os irmãos Hyatt foram os primeiros a

reconhecer o valor desta como plastificador do nitrato de celulose.

Desta forma, o termo “celulóide” foi cunhado por Isaiah Hyatt para descrever o produto

comercialmente bem sucedido dos Hyatt.

Depois disto, iniciou-se uma guerra entre os irmão Hyatt e Spill, com acções em tribunal pela disputa

dos direitos da patente. Na última acção ficou então decidido que Spill não tinha direito às patentes

dos irmão Hyatt.

O juiz considerou que Parkes era o verdadeiro inventor do processo porque tinha mencionado o uso

da cânfora nas suas patentes, no entanto, como não havia restrições ao uso destes processos e

qualquer companhia, incluíndo a Companhia de Fabrico de Celulóide dos Hyatt, tinha a liberdade de

os usar.Depois desta decisão, a Companhia de Fabrico de Celulóide prosperou, modou o seu nome para

Corporação Química de Celulose Americana e foi, absorvida pela Corporação Celanese.

 Resinas de formaldeído

A seguir ao nitrato de celulose, o material mais importante na história dos plásticos foi o formaldeído.

Por volta de 1847, houve uma exigência nas escolas Alemãs de quadros brancos.

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 O PLÁSTICO E O AMBIENTE

 Elaborado por: Carlos Alberto T. Alves

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Os esforços para obter tal produto resultaram na descoberta de plástico de caseína, produzidos

fazendo reagir a caseína (proteína do leite) com formaldeído.

O material assim obtido, rapidamente se estabeleceu com os nomes de Galalite e Erinóide.

Actualmente, a caseína é ainda hoje usada na indústria de fabricação de botões.

Em 1899, Arthur Smith conseguiu o registo da patente Britânica 16.275, a primeira a tratar com

resinas de fenol-formaldeído, usadas como substitutas da Ebonite no isolamento eléctrico.

No ano 1907, foi Leo Hendrik Baekeland quem descobriu e aperfeiçoou técnicas para controlar e

modificar a reacção para que produtos úteis pudessem ser feitos a partir deste material. As fenólicas

foram as primeiras resinas inteiramente sintéticas a comercialmente bem sucedidas.

A partir do sucesso obtido pelo trabalho desenvolvido com as fenólicas, iniciaram-se pesquisas com

outros materiais, tais como ureia e tioureia com formaldeído e etc.. Actualmente, estas resinas de base

de ureia são utilizadas na moldagem de pó, de adesivos, de acabamentos têxteis e de papel, enquanto

que as resinas de formaldeído de melamina são utilizadas nos laminados decorativos.

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 O PLÁSTICO E O AMBIENTE

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Os Plásticos

Crescimento dos plásticos modernos

O acetato de celulose, um termoplástico que foi desenvolvido na mesma altura que as resinas de base

de ureia, foi apresentado em 1927.

O período de 1930 a 1940 assistiu ao desenvolvimento comercial inicial da maior parte dos

termoplásticos da actualidade, como o cloreto de polivinilo, o polietileno de baixa densidade, o

poliestireno e o metacrilato de polimetilo. Com o início da 2ª Guerra Mundial, em 1939, surgiu a

necessidade de desenvolver novos produtos a partir dos plásticos, pelas características que estes

tinham de serem leves e duradouros e etc.. Nessa altura, durante a primeira década desta GrandeGuerra, desenvolveu-se então o polipropileno e o polietileno de alta densidade. A partir dos anos 60 e

70, a produção em massa de grandes quantidades destes materiais, fez reduzir o custo destes

significativamente tornando-os mais procurados.

 Então em síntese, como são feitos os plásticos?

Os plásticos são materiais formados pela união de grandes cadeias moleculares chamadas polímeros,

que por sua vez, são formadas por moléculas menores chamadas monómeros.Desta forma os plásticos são produzidos através de um processo químico

chamado polimerização, que proporciona a ligação química de

monómeros para formar polímeros.

Assim sendo, os plásticos são feitos a partir de aglomeração de

“monómeros” que são hidrocarbonetos e, portanto derivados do petróleo

ou do gás natural.

As diferentes combinações de monómeros, em tamanho e estrutura, dãolugar a resinas com propriedades e características especiais.

Portanto a matéria prima do plástico é o petróleo. Este, é formado, por uma complexa mistura de

compostos e, por esse facto, e porque estes compostos possuem diferentes pontos de ebulição, torna-

se possível separá-los através de um processo químico.

Chamam-se Termoplásticos, aos plástico que não sofrem alterações na sua estrutura química durante

o aquecimento e, que após o arrefecimento podem ser novamente moldados.

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 O PLÁSTICO E O AMBIENTE

 Elaborado por: Carlos Alberto T. Alves

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Como são usados os plásticos?

Os plásticos, uma das mais versáteis e importantes famílias de materiais

criados ou desenvolvidos desde sempre, estão presentes em todos os aspectos

da vida moderna. A embalagem, a construção e a industria automóvel, são três

dos maiores utilizadores de plásticos em toda a Europa, consumindo quase 3/4

da sua produção.

No entanto existem outros grandes mercados como o da electrónica,

mobiliário, recreio e mesmo o dos cuidados de saúde.

O plástico na vida moderna

O material certo na aeronáutica – Nos últimos 50 anos a indústria aeronáutica, vou mais “alto” com

o recurso aos novos materiais produzidos a partir dos plásticos.

Estes foram usados em aviões, mísseis, satélites e naves que dessa forma permitiram que assim fossem

atingidos novos limites em termos de velocidade, capacidade e autonomia, de tal forma que quando o

homem chegou á Lua, o plástico chegou lá com ele.

A grande diversidade de plásticos e de materiais compostos por plástico, proporcionam as qualidades

indicadas para uma grande variedade de necessidades do espaço aéreo. Estes podem ser,

suficientemente flexíveis para aguentar as vibrações dos helicópteros, mas ao mesmo tempo

suficientemente rígidos para assegurar uma carga segura. Podem ser transparentes para permitir a

observação e, resistentes ao corte, podendo ainda oferecer protecção contra as balas. Podem ainda ser,

leves e fortes.

Na aeronáutica, a necessidade crescente de economizar combustível, leva a que cada vez mais se

recorra ao plástico como forma de reduzir peso nas aeronaves e, consequentemente reduzir os

consumos destas em por em causa a fiabilidade e a eficiência.

O papel do plástico na construção – Na construção os plásticos abundam cada vez mais, sejam nas

tubagens, nos pavimentos, nos isolamentos, nos quadros eléctricos e outros, nas portas e janelas, nas

casas de banho, em gradeamentos e, em muitos outras aplicações sejam de ordem estrutural ou

decorativa.

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 O PLÁSTICO E O AMBIENTE

 Elaborado por: Carlos Alberto T. Alves

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Nas tubagens, válvulas e acessórios, os plásticos oferecem maior resistência à corrosão, sendo leves e

fáceis de instalar e, simultaneamente são impenetráveis aos agentes químicos.

As mudanças impostas pela sociedade moderna e, os elevados custos da habitação, deram origem a

novas concepções e tendências que criaram utilizações adicionais, por exemplo ao nível dos espaços

públicos com a utilização de mobiliário urbano construído a partir da chamada madeira plástica.

Nesta como em outras áreas, o plástico continuará a aumentar a sua velocidade de penetração, a

poupar energia e a reduzir os custos.

O plástico e a electrónica – Esta é a era da electrónica. Os computadores dominam o mundo dos

negócios e, ensinam tácticas e técnicas aos que estão a dar os primeiros passos. Os sistemas de

comunicação vão até aos confins do mundo.

As tarefas que antigamente demoravam muitas e longas horas a executar hoje podem ser feitas em

poucos minutos.

Os procedimentos médicos dolorosos e perigosos hoje estão incomparavelmente mais facilitados.

A sociedade hoje tem mais horas de lazer e com maior variedade do que antigamente. Para onde quer

que olhemos, o crescimento da oferta de equipamentos electrónicos, componentes e outros aparelhos,

facilita a nossa vida e aumenta os nossos horizontes. Pois bem, sem os plásticos nada disto seria

possível.

As suas características especiais, fazem com que os plásticos desempenhem um papel insubstituível

nesta área, tornando as nossas vidas mais fáceis, mais seguras e menos dispendiosas. As suas

propriedades térmicas e isoladoras, são utilizadas para quase tudo em casa e nos nossos

electrodomésticos.

Leves, duráveis, atraentes e eficientes, os plásticos são utilizados em quase todas as aplicações,

incluindo máquinas de café, secadores, máquinas de barbear, micro-ondas, brinquedos, computadores,abre-latas, latas para embalagem de alimentos e um sem-fim de outras utilizações, fazendo com que as

nossas vidas dependam destas “caixas” de plástico.

Os designers de equipamentos, escolhem os plásticos pela sua força, durabilidade, pelo seu fabrico

fácil de formas especiais e complexas e, ainda pelas suas propriedades de isolamento eléctrico. Já

pensaram no que seria não haver plástico para se poder construir televisores, telefones e etc..

Pode dizer-se que os plásticos têm sido os degraus do progresso ou os blocos da construção da

sociedade que conhecemos hoje.

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 O PLÁSTICO E O AMBIENTE

 Elaborado por: Carlos Alberto T. Alves

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O plástico e os transportes – Na década de 70 e, com o primeiro choque petrolífero, os fabricantes de

automóveis concluíram que com a utilização dos plásticos e a consequente redução do peso, estes

passavam a consumir menos combustível.

Foi nesta altura, que uma enorme quantidade de plásticos passaram a ser utilizados na construção

automóvel, desde pára-choques, portas, faróis e etc.. Também neste caso, os fabricantes de automóveis

escolhem os plásticos pela sua durabilidade, resistência á corrosão, coloração e acabamentos fáceis,

elasticidade e leveza. A partir de então, comboios, autocarros e metros, têm vindo a utilizar cada vez

mais o plástico.

Muitas das janelas e outros painéis interiores destes meios de transporte públicos, são construídos em

policarbonato, que é um material plástico de alta resistência e, em geral, transparente.

Mas outros meios de transporte, como as bicicletas e os barcos, viram também nos plásticos uma

forma não só de redução de custos, como também uma forma de aumentar a estética destes.

O plástico na embalagem  – Hoje, quando os problemas de embalagem são de difícil solução, os

plásticos, são frequentemente, a resposta. Por vezes, são mesmo a única resposta, levando a cabo

tarefas que mais nenhum material pode cumprir, proporcionando ao consumidor, produtos e serviços

que nenhum outro seria capaz de proporcionar.

Hoje diferentes tipos de plásticos, oferecem diferentes qualidades de embalagens, pondo ao serviço

dos fabricantes e consumidores soluções esteticamente atraentes e, com elevado nível de segurança,

comodidade e poupança.

Em termos de utilização na área da medicina, as embalagens em plástico oferecem, uma maior

capacidade de protecção contra a contaminação e uma maior resistência ao ataque químico,

protegendo dessa forma os pacientes contra infecções.Nas nossa casa existem, as garrafas de plástico que não quebram e não vertem, reduzindo dessa forma

os ferimentos e, melhorando as condições higiénicas. Embalagens de detergentes, shampos, químicos

fortes com tampas invioláveis, para segurança dos pais, são algumas das muitas vantagens postas ao

nosso dispor através da utilização do plástico.

Até nos serviços de comida pronta a levar, os consumidores contam com a embalagem de plástico para

proteger os produtos alimentares de contaminações e, para reter as temperaturas desejadas por mais

tempo.

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As embalagens de plástico adaptam-se aos estilos de vida moderna. Os pais trabalhadores e os afazeres

da vida actual, confiam na comodidade que o plástico lhes proporcionam.

Nós estamos em contacto com o plástico todos os dias. Na cozinha, encontramos a maior parte dos

utensílios nos quais o plástico de uma maneira ou de outra está presente. Até nas máquinas de lavar

mais recentes, o seu interior é de plástico que nunca mais oxida.

Os nossos frigoríficos têm mais capacidade de armazenagem devido á eficiência do plástico. Os

telemóveis têm uma caixa de plástico, o capacete da bicicleta dos nossos filhos também são feitos de

plástico. A possibilidade que os plásticos têm de ser moldados numa variedade infinita de formas

permite ao “designer” industrial conceber funções e formas nunca anteriormente imaginadas.

O enorme crescimento no consumo de plástico, deve-se principalmente aos benefícios

proporcionados pelas suas características, que são:

•  A sua grande versatilidade e facilidade em ser trabalhado, por forma a cumprir requisitos

técnicos específicos.

•  O seu baixo peso comparativamente a outros materiais, fazendo com que o seu transporte seja

muito mais barato.

•  A sua resistência á água e aos produtos químicos.

•  À sua resistência e durabilidade.

•  Graças ao facto de serem seguros e higiénicos para a embalagem de produtos alimentares.

•  Por ser um óptimo isolador térmico e eléctrico.

•  E, pelo facto de ser relativamente barato.

No gráfico apresentado a seguir, ilustra-se a distribuição típica do consumo do plástico, por sector de

actividade.

34%

26%5%

18%

5%12%

Sector Embalagem Sector da Construção

Sectror da Electrónica Sector do Automóvel

Sector do Mobiliário Outros Sectores  

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 Porque é que os plásticos são usados na embalagem?

A embalagem é usada para proteger, acondicionar e garantir a qualidade dos produtos, abrangendo

desde produtos electrónicos sensíveis até produtos frescos e até comida pré-preparada, durante a

expedição, o transporte e a sua comercialização. Como já vimos, os plásticos são uma família versátil

de materiais que são adoptados para uma grande variedade de aplicações de embalagens.

Em muitos casos, os plásticos oferecem a melhor protecção possível, através da utilização mínima de

recursos e criando menos “lixo” do que os materiais alternativos.

 Porque é que precisamos de diferentes tipos de plásticos nas embalagens?

Efectivamente os plásticos têm-se tornado uma presença surpreendente nas nossas vidas, eles estão

presentes desde as tarefas mais comuns, até ás nossas actividades menos usuais.

Se acordássemos de manhã e não existisse o plástico, sofreríamos um choque.

Se ele a vida seria muito mais dispendiosa e muito menos confortável e, muitas das comodidades que

conhecemos desapareceriam.

Os plásticos são pois, geralmente, polímeros orgânicos (isto é, são

constituídos por cadeias de moléculas que contém carbono) que são

formados no estado plástico quer durante, quer depois da sua transição de

um químico de pequenas moléculas para um material sólido.

Dito de forma simples, as grandes moléculas tipo cadeia, são formadas

ligando entre si moléculas de químicos mais pequenos (monómeros: mono

= um, mero = unidade) numa reacção conhecida por polimerização (poli =

muitos).

Já agora, quando unidades de um só monómero são ligadas entre si, o plástico resultante é umhomopolímero, cujo melhor exemplo é o polietileno, que é produzido a partir do monómero do etileno

e, cuja aplicação mais conhecida são os famosos sacos plásticos das compras.

Quando no processo está incluído mais do que monómero, por exemplo o etileno e o propileno, o

plástico resultante é um copolímero.

Desta forma cada tipo de plástico, tem atributos que fazem com cada um, seja mais apropriado para

determinadas aplicações especificas.

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Por exemplo, o Polietileno Teraftalato (PET) é maioritariamente usado na fabricação de garrafas de

água porque retém a migração, (o Polietileno de Alta Densidade (HDPE) quando utilizado em garrafas

que embalem produtos com gás, permitiria a saída deste);

O polipropileno (PP) pode ser cheio a quente e o HDPE permite a fabricação de embalagens de

grandes capacidade normalmente indicadas para usos industriais.

Seis tipos de resina estão na base de cerca de 97 % dos plásticos usados em embalagens:

•  PET (polietileno teraftalato) é um plástico maioritariamente usado na embalagem de água.

•  HDPE (polietileno de alta densidade) é maioritariamente usado na embalagem de produtos de

limpeza, embalagem industrial e industria automóvel.

•  LDPE (polietileno de baixa densidade) é usado para a fabricação de filmes para a produção de

sacos e outras embalagens flexíveis.

•  PP (polipropileno) é usado na fabricação de algumas embalagens de produtos de consumo como os

iogurtes, pastas de dentes, etc.

•  PS (poliestireno) é um plástico rígido que pode ser encontrado sob a forma de “espuma” com

propriedades de isolamento ou utilizado enquanto rígido na fabricação de embalagens alimentares.

•  PVC (policloreto de vinilo) é um plástico rígido que é muito usado na construção para a execução

de caixilharia de janelas e portas.

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Gestão Integrada dos Recursos

 Porque é que nos devemos preocupar com os resíduos sólidos?

Considerando a capitação dos resíduos gerados, em Portugal, deverão ser gerados cerca de 10

milhões de toneladas de resíduos sólidos anualmente. Daqui estão excluídas, claro está, uma série de

outros resíduos gerados como, os electrodomésticos, os resíduos de demolição etc. que, também têm

um peso significativo no total dos resíduos nacionais.

Por estas razões, deverá aumentar a confiança depositada nos aterros e na sua gestão para que possa

ser possível continuar a actual política ambiental.No entanto todos podemos e devemos ajudar encontrando soluções que viabilizem o aumento das

actuais taxas de reciclagem.

Não há milagres e logo os resíduos não desaparecem por artes mágicas.

Muitos de nós normalmente pensamos ainda em obter um lucro a partir desses resíduos.

Isto não é sustentável.

Cada abordagem, redução na fonte, recuperação, reciclagem, recuperação de energia e deposição em

aterro, tem vantagens evidentes mas, cada uma tem também desvantagens se for pensada só por si.

O objectivo deve ser discernir qual a melhor abordagem a adoptar com vista à redução dos volumes e

eventual aproveitamento de eventuais recursos sem aumentar os impactes ambientais derivados.

 Porque é que os aterros são um problema?

Alguns aterros foram obrigados a encerrar por incumprimentos legais estipulados quer pela legislação

nacional quer pela legislação comunitária.

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Outros aterros há que estão próximos da sua capacidade máxima.

Outros ainda há que estão a ser mal geridos, permitindo a deposição de todo o género de resíduos

dificultando e mesmo inviabilizando, dessa forma, eventuais investimentos na reciclagem.

Há ainda quem pense que se tudo fosse biodegradável um aterro poderia durar para sempre.

Contrariamente a esta crença, os aterros modernos, devem ser geridos por forma a minimizar e

controlar a biodegradação.

Se estes não forem controlados, a biodegradação do papel e dos restos de resíduos orgânicos, que

serão cerca de 70 % do total dos resíduos domésticos depositados podem criar quantidades de metano

substanciais, que é um gás inflamável e dá um potencial contributo para o aquecimento global.

Cada tonelada de resíduos domésticos, colocados em aterro, produzirá cerca de 6,68 ton. de gases

medidos em termos de dióxido de carbono. 

Como é que os resíduos são geridos hoje?

A maior parte dos resíduos gerados são enviados para aterro, muito embora esta percentagem esteja a

reduzir.

A redução na fonte, a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação de energia, através dautilização destes resíduos como combustível, estão a contribuir para a minimização da deposição

destes resíduos em aterro. 

O que é a gestão integrada e porque é que esta é tão importante?

O balanço das diferentes opções da gestão integrada faz com que não seja apenas considerada

exclusivamente a deposição em aterro.

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Isto faz com que, para uma determinada região ou cidade estejam disponíveis mais do que essa opção:

Redução na fonte:

Quanto menos resíduos gerarmos menos custos estarão subjacentes á sua gestão e menores serão os

custos de deposição.

Reutilização:

Usando um dado objecto vezes e vezes, seja para o fim original para o qual foi concebido, seja

através de uma novo uso, ajuda a reduzir o quantitativo total dos resíduos, prolongando a vida útil

desse mesmo objecto.

Reciclagem:

A reciclagem retira valor destes resíduos é dá-lhes uma nova utilidade industrial através da sua

transformação em novos produtos ou novas aplicações.

E como é de gestão de integrada e consequentemente de recursos que estamos a falar, convém referir

desde logo que, estudos feitos recentemente, demonstram que a utilização de plástico reciclado

relativamente ao plástico virgem, para a fabricação de sacos, reduz o consumo de energia em cerca de

60%, produz apenas 30% do dióxido de sulfureto e metade do óxido nítrico, usando apenas um oitavo

da água e, reduzindo a geração de dióxido de carbono cerca de duas vezes e meia.

Por cada tonelada de polietileno reciclado utilizado, são economizadas 1,8 toneladas de petróleo.

Compostagem:

A compostagem dá-se através da exposição do material orgânico

aos elementos e microorganismos. Isto produz um fertilizante rico

em nutrientes chamado composto após um a três meses. Este

composto converte relva, folhas, ramos e restos vegetais em

aditivo para o solo.As grandes instalações de compostagem, como por exemplo a da

LIPOR são normalmente mais tecnicamente evoluídas e são

concebidas para controlar ambientalmente condições, tais como

níveis de oxigénio, conteúdo da mistura, temperatura e presença de

microorganismos.A compostagem oferece um potencial

significativo alternativo ao aterro.

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O que é a compostagem?

A compostagem consiste na decomposição dos resíduos orgânicos pela acção de microorganismos em

condições aeróbias, isto é, na presença de oxigénio.

Este processo caracteriza-se pela produção de calor resultante da degradação da matéria orgânica e

elevação da temperatura que permite a destruição dos microorganismos patogénicos.

Esta valorização orgânica pode ser considerada uma forma de reciclagem dos resíduos

biodegradáveis, uma vez que converte resíduos tais como folhas, ramos e restos de vegetais num

composto, para ser depois utilizado como fertilizante agrícola.

Esta forma de gestão permite oferecer, como já se disse antes, um potencial significativo, alternativo

ao aterro, como já referido.

O que é a digestão anaeróbia?

Ao contrário da compostagem, a digestão anaeróbia é levada a cabo na ausência de oxigénio e em

ambiente fechado (vasos).

O processo biológico anaeróbio que ocorre em condições de ausência de oxigénio e que produz gás

metano que pode ser usado para gerar energia eléctrica. Os resíduos sólidos tornam-se correctores de

solos.

O material “digerido” (fase sólida), se for posteriormente compostado, produz o composto, que

poderá ser usado como condicionador de solos (adubo), ou seja, será uma fonte de matéria orgânica

estável para esses solos, que melhoram as suas condições de fertilidade.

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Redução na fonte

Como é que o plástico contribui para a redução dos resíduos na fonte?

Os plásticos são campeões no que diz respeito à redução de material necessário para fazer aquilo que

é essencial fazer mais com menos.

Eles têm uma larga gama de usos, desde a embalagem até ás aplicações nos automóveis, tendo sido o

responsável por poupanças dramáticas em termos de materiais e recursos.

Estimativas europeias mostram que se as embalagens plásticas tivessem que ser substituídas pelos

materiais tradicionais o aumento em todo o consumo de embalagens poderia ser quase três vezes

mais, com as respectivas repercussões no volume de lixo manuseado.

No caso das aplicações da industria automóvel em cada 100 Kg de plástico estima-se que teriam de

ser substituídos por entre 200 a 300 kg de outros materiais.

Para além disto, ao longo da vida de um automóvel, isto representa uma economia de 750 litros de

combustível e uma redução de 2.5 toneladas de gases de escape.

Um outro exemplo de racionalização ou de redução na fonte, é o que se observa na industria do

plástico e, que pode ser evidenciado através de um processo chamado ”redução de peso”.

As novas tecnologias permitem que a industria produza produtos cada vez mais fortes e leves.Por exemplo, os fabricantes produzem hoje em geral embalagens mais leves 30 % do que há dois ou

três anos atrás.

Isto resulta em cada vez menos plástico presente no lixo em cada ano que passa.

Um estudo sobre a utilização de sacos plásticos evidencia que estes são hoje 50 % mais do que eram

nos anos 70. Esta evolução gera enormes economias em matéria prima anualmente.

Os novos desenvolvimentos nas resinas permitem aos fabricantes produzir sacos plásticos para

compras cerca de 60 % mais finos que em 1976. Apesar disto estes sacos mais finos têm a mesma oumesmo maior resistência.

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De acordo com estudos internacionais cada tonelada que seja poupada de polietileno e equivalente a

uma redução de emissões da ordem das 2 toneladas de dióxido de carbono.

O consumo anual de materiais plásticos, aumentou desde os 5 milhões de toneladas até aos 100

milhões de toneladas de hoje. 

São os plásticos a razão pela qual os aterros estão a ficar saturadas?

Não. Em geral os plásticos deverão representar qualquer coisa como 8 a 10% em peso e 13 a 15%

em volume do total dos resíduos depositados em aterro. Os plásticos podem permitir a entrega e

embalagem de maiores quantidades de produtos utilizados, menos embalagens e sendo assim geram

menos “lixo”. O consumo mundial do plástico aumentou de 5 milhões de toneladas nos anos de 1950,

até aos 100 milhões de toneladas em 2000.

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Reutilização

Como é que os plásticos são reutilizados?

Apesar de haver muita gente que em suas casas pensam em maneiras engenhosas de reutilizar, por

exemplo, sacos plásticos, é no entanto na industria onde a reutilização assume um papel determinante.

Na industria muitas embalagens entre as quais as de plástico são recolhidas, recondicionadas por

empresas preparadas para a gestão dessas embalagens, que depois voltam a ser cheias e são

novamente enviadas para o mercado.

Reciclagem

 Porquê reciclar plástico?

É possível economizar dinheiro reduzindo a despesa de deposição em aterro do plástico, sejam elas

despesas relacionadas com essa mesma deposição, sejam despesas relacionadas com o transporte e

acondicionamento em contentores. Isto é especialmente evidente quando se trata de filme plástico que

tem um rácio volume / peso muito elevado. Hoje, com os progressos teconológicos e uma maior

diversidade de aplicações no mercado, é possível desenvolver novas oportunidades para a área da

reciclagem dos plásticos, criando eventuais benefícios económicos e reduzindo os custos de

deposição.

Os desafios da reciclagem

A reciclagem do plástico, requer muitas das coisas que qualquer outra actividade poderá requerer, ou

seja:

1. A separação e preparação dos materiais, com vista à recuperação posterior;

A primeira destas considerações, é talvez aquela que poderá ou não determinar a viabilidade da

reciclagem do plástico. Na verdade, “quanto custa separar este plástico do restante fluxo dos

resíduos?”. Uma vez separado do restante fluxo dos resíduos, a sua quantidade influenciará a

capacidade negocial e, quanto maior fôr a quantidade recolhida de plástico para recuperação, maiores

serão as hipóteses de encontrar alguém disponível para proceder à recolha, transporte e reciclagem

muitas vezes até com um pequeno benefício económico.

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 2. Uma triagem de materiais consequente;

A triagem do filme plástico é mais dificíl do que a triagem dos plásticos de embalagens como bidões

de plástico, por exemplo. Em muitos casos, este é desprovido de qualquer identificação razão pela

qual só com algum treino será possível fazer uma triagem bem feita, isto apesar dos esforços por parte

de algumas indústrias para que esta identificação passe a ser utilizada de forma generalizada, como

forma de estimular a reciclagem. Desta forma, e por esta razão, só com alguma perícia é possível

fazer esta separação cujo trabalho caberá, em princípio, ao reciclador.

 3. A eliminação de contaminantes;

A grande superfície relativamente ao peso do filme plástico, faz com que possa reter maiores

quantidades de contaminantes. É comum que nestas superfícies se encontrem etiquetas, sujidade e

resíduos de alimentos, que colocam grandes desafios aos recicladores, muito mais do que noutros

tipos de plásticos nomeadamente nos chamados plásticos rígidos, considerando as apertadas

tolerâncias de qualidade exigidas. Noutros processos de reciclagem como no do vidro ou no do

alumínio, as temperaturas utilizadas para o processamento, são suficientes para queimar muitas destas

impurezas, garantindo assim a sua eliminação. No caso do plástico, a simples existência de etiquetas,

obriga à sua remoção mecânica, antes da fusão do material, para que o produto obtido venha a ter a

qualidade exigida e, para que este possa ser usado como plástico novo. Para minimizar este facto,

devem os utilizadores trabalhar no sentido de prevenir a contaminação, fomentando a formação,

através da utilização de uma linguagem simples, normalmente com o recurso a fotografias e gráficos,

sobre a reciclagem e sobre o que não é recomendado para a reciclagem.

Como funciona a reciclagem do plástico?

No essencial existem duas formas de reciclagem. A reciclagem química e a reciclagem mecânica.

Em Portugal é usada apenas até agora a reciclagem mecânica já que a reciclagem química envolveinvestimentos consideráveis e, até hoje ainda não foi posta em prática.

Tal como qualquer outra reciclagem, a reciclagem mecânica do plástico, para ser bem sucedida, deve

contar com algumas infra-estruturas sobretudo para a obtenção do plástico. Estas infra-estruturas

podem, como já vimos e, de uma forma linear dividir-se em três tipos:

•  Recolha:

Após o seu uso o plástico sobretudo o da área do consumo, é depositado para recolha no “lixo” ou

nos receptáculos próprios dos ecopontos e ecocentro.

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Na estação de triagem é feito a separação e posteriormente enviada para reciclagem. Mas existem

muitos casos sobretudo na área industrial em que é necessária a sua recolha caso a caso.

•  Triagem:

Após a recolha o plástico é triado e separado por famílias ou tipos (HDPE, LDPE, PP, etc...) e

posteriormente prensado em lotes que desta forma minimizam os custos de transporte e

simultaneamente valorizam esse plástico.

•  Transformação:

Após ser convertido em “paletes” o plástico é posteriormente transformado em novos produtos por

injecção ou por extrusão, produtos esses com os mais variados fins e que retornam ao mercado.

Uma das maiores preocupações deve ser e é, quer a quantidade quer a qualidade de plástico

recolhido para reciclagem.

Uma boa triagem, com materiais facilmente identificáveis, isentos de resíduos de alimentos

susceptíveis de putrefacção e de gorduras, garantem uma boa qualidade final do produto.

Por todas estas razões procura-se orientar as populações para a separação daquelas fracções de

plástico facilmente identificáveis, como por exemplo garrafas de água (PET), por forma a

minimizar os custos da triagem e bem assim garantir uma maior qualidade na reciclagem.

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Como é feita pela população em geral a colecta do plástico para reciclagem?

O consumo dos plásticos desenvolve-se praticamente após a II Guerra. Como resultado disto podedizer-se que a reciclagem e as infra-estruturas desta, estão na sua infância, quando comparadas com a

reciclagem do aço e do papel, que por exemplo têm uma história de centenas de anos.

Apesar disto, existem já hoje centenas de pontos de recolha, á disposição da população, para a recolha

e posterior reciclagem de vários materiais como o plástico, vidro, papel etc.

 Existem muitos recicladores de plástico?

Em Portugal existem alguns recicladores de plástico mas infelizmente a soma das suas capacidadestotais de reciclagem não chegarão sequer chegar ás 60 mil toneladas, representando uma capacidade

instalada de menos de 10 % do total do plástico colocado no mercado.

Por esta razão, existe um imperativo nacional de propiciar condições, aqueles que, queiram investir na

área, no entanto e apesar desta necessidade tem sido feito muito pouco para incentivar o investimento

na reciclagem.

 Porque é que a triagem é tão importante para a reciclagem?

Existem vários tipos de plástico, tal como existem diferentes tipos de metal, papel e vidro.

O aço deve ser separado do alumínio antes de serem reciclados, o vidro deve ser separado por côr e,

isto é normalmente feito manualmente.

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Da mesma forma o papel deve ser separado conforme se trate de papel de jornais ou de escritório, por

exemplo.

Assim, cada um dos seis principais tipos de plástico utilizados nas embalagens tem características

diferentes, que os tornam indicados para uma ou outra aplicação conforme o tipo.

Desta forma, o valor do plástico para reciclar será tanto maior quanto maior for a qualidade na sua

triagem. Por um lado se uma triagem eficiente acrescenta valor ao plástico viabilizando uma melhor

reciclagem, também é verdade que quanto mais eficiente esta é, mais custos acrescenta á operação.

Grande parte das triagem são feitas á custa de trabalho manual, com o recurso ao uso da mão de obra

intensiva, colocando em causa a eficiência dessa operação.

Com o recurso ao investimento em equipamento, será possível minimizar estes custos, com o recurso

á triagem por densidades, triagem electrostática, etc.

No entanto, e como estes sistemas automatizados de triagem são indicados para grandes volumes, não

se prevê a sua fácil adopção em Portugal, considerando a pequena capacidade individual dos

recicladores nacionais.

Que tipos de produtos são feitos a partir dos plásticos reciclados?

A quantidade e tipo de produtos produzidos a partir do plástico reciclado está a crescer rapidamente.

Normalmente o plástico reciclado não é utilizado para a fabricação de embalagens destinadas a

produtos alimentares.

No entanto, torna-se necessário a publicação de uma listagem, extensiva sobre estes tipos de produtos

(reciclados) e os seus fabricantes, cuja divulgação poderia ser, por exemplo, feita via net.

No entanto optou-se por listar apenas alguns exemplos de como são usados alguns dos plásticos

reciclados.

•  PET: Politereftalato de Etileno

Principais aplicações:

Embalagens de refrigerantes, detergentes, óleos, águas com ou sem gás.

Principais Características:

Transparente, incolor ou colorido, brilhante, com um ponto de ponto de injecção no fundo. Interior

do gargalo liso.

Marcação de identificação: 1 ou 01.

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•  HDPE ou PEAD:

È transformado em embalagens para lubrificantes, na industria automóvel, na tubagem para a

agricultura, em mobiliário urbano e vedações e etc.

Principais Características: inquebrável, resistente a baixas temperaturas, leve, impermeável, rígido

e com resistência química.

Marcação de identificação: 2 ou 02

•  LDPE ou PEBD:

É usado sobretudo na fabricação de novos sacos e é também usado como componente na

fabricação de mobiliário urbano.

Principais Características:

flexível, leve, transparente e impermeável.

Marcação de identificação: 4 ou 04

•  PVC:

È usado na fabricação de tubagens sobretudo para a passagem de cabos eléctricos, molduras e

perfis de janelas e ainda solas de sapatos.

Principais Características: rígido, transparente, impermeável, resistente á temperatura e

inquebrável.

Marcação de identificação: 3 ou 03

•  PP:

É utilizado sobretudo na fabricação de acessórios para a industria automóvel.

Principais Características: conserva o aroma, inquebrável, transparente, brilhante, rígido, e

resistente ás mudanças de temperatura.

Marcação de identificação: 5 ou 05

•  PS:

É utilizado na fabricação de brinquedos, cassetes vídeo e também é componente da fabricação de

madeira plástica.

Principais Características:

impermeável, inquebrável, rígido, transparente, leve e brilhante.

Marcação de identificação: 6 ou 06

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Uma nova forma de reciclagem, recentemente levada a cabo em Portugal, consiste na fabricação de

“madeira plástica” ou do chamado “plastic lumber”.

Este processo, utiliza um mix de materiais plásticos, tendo como base os materiais mais vulgares e

conhecidos como o LDPE e o HDPE, e no qual é possível a integração de outros materiais plásticos

como o ABS, o NYLON e outros menos vulgares.

Este processo, destina-se a produzir produtos semelhantes á madeira, embora com características

próprias, dando origem a peças de grandes massas como barrotes, tábuas e outros perfis de grandes

dimensões e ou outras peças moldadas também de grandes dimensões.

Existe pois, um mercado potencial que se espera se desenvolva rapidamente, de fabricação de

madeira plástica, que é consumidor deste mix de materiais plásticos com base em HDPE, LDPE, PP e

PS.

A aplicabilidade destes produtos estende-se a um número muito grande de aplicações como a

decoração urbana e de lazer.

Graças a sua longa durabilidade e aos baixos custos de manutenção aliados a um design inovador,

estes produtos poderão substituir a tradicional madeira em muitos casos, permitindo simultaneamente

a preservação desse recurso natural. 

Os plásticos reciclados podem voltar a servir para a fabricação de embalagens de produtos alimentares e de bebidas, por exemplo?

Sim. Em certos casos, as embalagens são produzidas por camadas designadas por “layers”, ficando as

camadas exteriores que são produzidas como material virgem em contacto com os alimentos e, a

proteger a camada interior, camada essa produzida em alguns casos com material reciclado. Também

no caso do PET e conforme as procedências e os próprios processos já é possível a sua reciclagem e

posterior utilização para contacto alimentar.

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Recuperação de energia

O que é a recuperação de energia?

Com a excepção dos metais e do vidro, a maior parte dos resíduos sólidos municipais tem um valor

energético que pode e deve ser recuperado através da sua combustão desde que levada a cabo em

instalações próprias para esse efeito e ainda considerando a legislação e as exigências ambientais

inerentes.

O valor ou a gama de valores desta pode ir desde as 1.600 Kcal/kg para os resíduos domésticos

normais até aos 10.500 Kcal/kg considerando por exemplo os plásticos.Como forma de comparação pode dizer-se que a nafta, utilizada como combustível para queima tem

um valor energético de cerca de 11.600 Kcal/kg.

O calor produzido desta forma pode ser usado para a produção de energia eléctrica. 

Valores Energéticos

Que se passa numa instalação moderna de produção de energia através da combustão dos resíduos?

Numa instalação moderna, de recuperação de energia por combustão dos resíduos sólidos, estes são

queimados em câmaras especiais concebidas para atingir elevadas temperaturas.

Material Kcal/Kg

PlásticosPET 6.060

HDPE 11.064

Outras Embalagens Plást. 9.118

Outros Plásticos 9.952

Borracha 7.117

Jornais 4.448

Cartão Canelado 3.892

Têxteis 5.226

Madeira 4.059

Média dos Resíduos 3.280

Resíduos de Comida 1.612Nafta 11.620

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Estas elevadas temperaturas dão origem a uma melhor combustão dos materiais, resultando menores

quantidades de cinzas e uma queima mais limpa produzindo menores emissões. As mais modernas

instalações para este fim, estão dotadas de equipamentos de controlo de emissões e outros

equipamentos tais como dispositivos de precipitação electrostáticos “Scubber’s” secos e molhados e,

filtros que são usados para remover partículas potencialmente perigosas para o ambiente e outros

gases emitidos pela unidade .

Uma moderna instalação para este fim não tem nada a ver com as antigas instalações de incineração.

 A energia produzida pela queima dos resíduos será segura?

Num país onde existe comissões para tanta coisa, talvez não ficasse mal criar um organismo

independente cujas funções deveriam ser controlar e avaliar (através de um programa elaborado

previamente) as condições de operação destas instalações e simultaneamente investigar novas formas

e tecnologias de controlo dessas emissões.

No entanto, e apesar da faltas de dados objectivos que sejam de conhecimento público e, sobretudo

com base nas experiências de vários países da Europa, estas demonstram ser possível taxas de

remoção de 99%.

De acordo com alguns testes feitos ás concentrações de dioxinas e furanos, estas são tão baixas, que

se aproximam dos limites mínimos de detecção das amostras e dos métodos analíticos.

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Existem já alguns estudos sobre tecnologias destinadas a eliminar estas emissões, com taxas de

redução previstas de 99.99 %.

As dioxinas formam-se a partir de várias fontes. Os incêndios florestais são uma das fontes geradoras

de dioxinas e até a queima de uma lixeira qualquer poderá libertar tantas dioxinas como um fabrica

moderna de queima destes resíduos (desde que devidamente equipada), que sirva um aglomerado de

por exemplo 100.000 pessoas.

Existe ainda uma outra forma de recuperar plástico ou a energia nele contida através da queima .

Esta é uma alternativa às incineradoras municipais e consiste na canalização dos não conformes, para

a reciclagem, sob a forma de RDF (Refuse Derived Fuel).

Neste processo, os resíduos são transformados em aglomerados ou em blocos de dimensões que

permitam o seu uso em altos-fornos ou em caldeiras industriais devidamente equipadas para o efeito,

onde vão substituir uma parte do combustível utilizado, resultando assim numa poupança de

combustível e energia.

O que é a gasificação?

A combustão normal, tal como a que é feita nas instalações de queima (como a LIPOR II), faz-se

com um excesso de ar. A reacção química é chamada oxidação e, o principal produto é o dióxido de

carbono.

A gasificação tem lugar num ambiente com carência de oxigénio. A reacção química chama-se

redução e, o principal produto é o monóxido de carbono e hidrogénio.

Devido a falta de oxigénio, os óxidos normalmente produzidos numa incineração, tais como o

dióxido de sulfureto e os óxidos de nitrogénio não existem. Da mesma forma, não se formam as

dioxinas e furanos.

Quaisquer dioxinas que existam no material de alimentação são destruídas devido ás elevadas

temperaturas da operação de gasificação.

Os resíduos de carbono e hidrogénio são também eles combustível que podem ser queimados numa

caldeira ou usados para gerar energia eléctrica.

Os produtos dessa combustão são dióxidos de carbono e água. O hidrogénio pode também ser

recuperado em reservatórios próprios.

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A gasificação não é propriamente dita uma tecnologia nova, mas antes tem vindo a ser usada pela

industria petroquímica durante décadas.

Nos últimos anos e, sobretudo na Europa têm vindo a ser concebidos gasificadores pequenos e muito

eficientes a custos razoáveis que têm vindo a ser aplicados em industrias como a dos produtos

florestais e na industria alimentar.

No entanto, o investimento para tal, na área da reciclagem, do plástico é considerável e, por essa

razão, ainda não se usa esta tecnologia para este fim em Portugal. 

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Aterros

Como é que os aterros protegem o ambiente?

Os aterros ajudam a proteger o bem estar das populações e o ambiente, removendo e confinando os

resíduos em condições tecnicamente controladas.

A confinação dos resíduos, permite o controlo da biodegradação, limitando o risco das emissões de

metano que é simultaneamente explosivo e contribui para a libertação de gases que contribuem dessa

forma para o aquecimento global.

A biodegradação descontrolada pode também dar origem a contaminantes tóxicos, que uma vezproduzidos podem contaminar as águas subterrâneas e os solos.

 Poderão os resíduos degradáveis resolver o problema dos resíduos sólidos?

As tecnologias que envolvem os plásticos verdadeiramente foto-degradáveis e biodegradáveis estão

disponíveis apenas para algumas aplicações especificas.

Estes plásticos podem vir a ter um papel importante na redução da quantidade de resíduos plásticos

existentes.Os primeiros são produzidos com cadeias que se quebram quando expostos á luz.

Algum equipamento médico, utilizado para suturas é feito com material biodegradável pelo que se

dissolve no organismo.

Outros plásticos biodegradáveis estão a ser colocados no mercado mas estes são dirigidos para

aplicações que justifiquem o seu custo valor.

A biodegradação dos sacos de plásticos tem vindo a ser sugerida, no entanto, por razões económicas

tal ainda não aconteceu.

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Duráveis

O que é um bem durável e qual a sua importância no fluxo dos resíduos?

Os produtos produzidos, cuja vida útil seja superior a mais de três anos, por exemplo, carros,

electrodomésticos, computadores etc., são os chamados bens duráveis.

No entanto, estes itens podem não fazer parte dos resíduos gerados no dia a dia das nossas casas,

porém estes resíduos podem eventualmente vir a fazer parte do fluxo dos resíduos sólidos. 

Os plásticos destes bens duráveis podem ser reciclados?

Sim. Quer a construção automóvel, quer o sector de fabricação de equipamento de escritório, quer a

industria em geral, têm criadas estruturas próprias para a reciclagem do plástico e de outros produtos

gerados no exercício da sua actividade.O principal desafio que se coloca, é a triagem e a recolha destes em quantidades economicamente

viáveis, de forma a tornar a reciclagem rentável.

Muitas vezes na reciclagem destes produtos é necessária alguma desmontagem e a separação em

componentes destes tipo de produtos /  resíduos, dificultando pois a viabilidade da mesma, ou de outra

forma introduzindo custos a esta.

Competirá aos designer conceber agora produtos que tenham predisposição prévia para a reciclagem,

tornando esta mais económica e viável.

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Outro problema efectivo tem a ver com a identificação destes materiais a reciclar que, muitas vezes

não está patente no produto, impedindo ou dificultando a sua recuperação.

A utilização por todos dos códigos de identificação da matéria prima usada na fabricação do produto,

tornará mais fácil a separação e a recuperação desses materiais contribuindo dessa forma para a

valorização do mesmo. 

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Outros assuntos relacionados:

Existem, em jeito de resumo, dez factores sobre os plásticos que ninguém deverá desconhecer:

1.  Os plásticos são um dos materiais mais eficientes e versáteis disponíveis na sociedade.

2.  Os plásticos dão ou podem dar uma contribuição importante para o objectivo do

desenvolvimento sustentável contribuindo para:

 Progresso social:

Permitindo economias consideráveis, pondo á disposição da população por valores inferioresuma maior qualidade de vida e de cuidados de saúde;

 Desenvolvimento económico:

O conjunto da industria do plástico na Europa acrescenta valor á sociedade dando emprego a

cerca de 1,5 milhões de pessoas e proporcionando vendas de cerca de 160 biliões de Euros.

 Protecção ambiental:

Os plásticos contribuem para a poupança dos recursos naturais – combustíveis fosseis e

energia. Os produtos plásticos poupam água e alimentos.3.  Os plásticos consomem apenas uma pequeníssima parte - apenas 4 % - das reservas de petróleo

mundiais.

4.  A utilização do plástico poupa petróleo através de:

- 100 kg de componentes automóveis reduzem o consumo de combustível em cerca de 12

milhões de toneladas em cada ano na Europa, reduzindo as emissões de dióxido de carbono em

30 milhões de toneladas ano.

5.  Os plásticos são demasiado valiosos para o “lixo”:

- após a sua utilização, no fim para a qual foram criados, os produtos plásticos podem ser

reciclados ou em alternativa serem utilizados como combustível. Os resíduos plásticos têm um

poder calorifico pelo menos igual ao do carvão e com mais baixas emissões de dióxido de

carbono.

6.  Mais de 1 bilião de pessoas no mundo não têm acesso no mundo a água potável. Os plásticos

permitem preservar e

7.  distribuir água economicamente em condições de higiene e segurança.

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8.  As energias renováveis confiam nos plásticos. Estes utilizam-nos na construção de painéis

solares, turbinas de vento e etc.

9.  Nenhum outro material compete como os plásticos quando se pretende conjugar necessidades

tecnológicas com a preservação de recursos.

10. Os plásticos são campeões da prevenção:

- as embalagens plásticas representam cerca de 17 % das embalagens usadas em toda a Europa

e ainda cerca de 50% de todos os bens de consumo.

- apesar disto, num período de dez anos, estima-se que as embalagens plásticas sofram uma

redução em peso de cerca de 28%, graças aos avanços tecnológicos.

- sem as embalagens plásticas os custos de energia seriam do dobro e, o volume dos resíduos

aumentava cerca de 150 %.

Os plásticos tornam a nossa vida mais segura através do uso de airbags, cintos de segurança,

cadeiras de bebé, bicicletas, capacetes, dispositivos médicos, e etc., que são apenas algumas da

aplicações destes.

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Plásticos Biodegradáveis

O que são?

Os plásticos bio-plásticos são materiais com as propriedades semelhantes ás dos plásticos, mas que

são produzidos através da utilização de recursos renováveis tais como o milho, farinha, arroz e batata

por exemplo.

Os plásticos biodegradáveis podem vir no futuro a desempenhar um papel de relevo no que diz

respeito á redução e á diminuição da perigosidade que representa a deposição de plástico no “lixo”.

No entanto existem algumas preocupações acerca destes plásticos:•  Estes plásticos só são degradados se forem depositados de forma correcta.

•  Durante a degradação, estes podem gerar um aumento das emissões de gases causadores do

efeito de estufa.

•  A mistura deste plástico com os plásticos normais poderá complicar a recolha e a triagem.

•  O aumento destes plásticos no mercado poderá levar as pessoas a pensar que pode ser posto

no “lixo” sem mais, partindo do pressuposto de que pura e simplesmente estes desaparecem o

que não é verdade.Os materiais Bio-Plásticos podem ser transformados e utilizados numa grande variedade de produtos,

dando origem a materiais capazes de dissolverem na água até materiais capazes de aguentarem o

impacto de um martelo, de forma a satisfazerem necessidades especificas. 

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Símbologia dos Plásticos

 Polietileno Teraftalato PET

 Polietileno de Alta Densidade  PEAD

 Policloreto de Vinilo PVC

 Polietileno de Baixa Densidade

 PEBD

 Polipropileno PP

 Poliestireno PS

Outros Plásticos

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Tempo de decomposição de alguns materiais em aterro

 Material Tempos de degradação

Aço Mais de 100 anosAlumínio 200 a 500 anos

Cerâmica Indeterminado

Nylon 30 anos

Embalagens de yogurtes Até 100 anos

Esponjas Indeterminado

Luvas de borracha Indeterminado

Metais (componentes de equipamentos) Cerca de 450 anos

Papel e cartão Cerca de 6 meses

Plásticos (embalagens e equipamentos) Até 450 anos

Pneus Indeterminado

Vidros Indeterminado

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Medidas para a adopção de “Boas Práticas”

•  Escolha produtos sem excesso de embalagem;

•  Evite deitar plástico no “lixo”;

•  Em lugar de deitar os brinquedos de plástico fora entregue-os para uma associação de caridade

onde possam ser úteis a outras crianças;

  Use mais do que uma vez os sacos plásticos que recebe das compras;•  Existem lojas como a “Body Shop” que faz o enchimento das embalagens plásticas vazias;

•  Pense noutras maneiras de reduzir as embalagens;

•  Após utilizar as embalagens, sacos plásticos ou outras, coloque-as no contentor destinado ao

plástico, para serem enviadas para reciclagem;

•  Consuma de preferência produtos plásticos ou não, produzidos a partir de produtos reciclados;

•  Habitue-se a identificar os materiais como o plástico, através dos seus símbolos;

•  Não esqueça que uma tonelada de plástico representa cerca de 300.000 sacos.

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Medidas para a adopção de “Boas Práticas” no dia a dia das empresas

 Redução dos resíduos•  Use ambos os lados do papel;

•  Como forma de reduzir o uso indiscriminado de papel, utilize as tecnologias disponíveis como

o email e outras, evitando dessa forma a duplicação de papeis que acabam no lixo (ajuste as

margens, o tamanho da fonte por forma a ocupar de forma racional todo o papel e antes de

imprimir faça um Print Preview);

•  Não faça “prints” de documentos que não sejam urgentes ou que não sejam para distribuição;•  Use guardanapos e chávenas para o café que sejam descartáveis;

•  Utilize tinteiros para impressora e papel, reciclados;

 Reutilização•  Sempre que possível utilize mobiliário usado;

•  Reutilize os envelopes mesmo errados utilizando etiquetas;

•  Faça um “print” em “draft” usando folhas de papel que já tenham sido usadas de um dos

lados;

 Reciclagem•  Separe para reciclagem todos os materiais que puder, como papel, plástico e, etc.;

•  Recolha todos os toners e tinteiros para reciclagem em recipientes para o efeito;

Consumo de água e energia•  Use lâmpadas de baixo consumo;

•  Desligue o equipamento electrónico quando este não for necessário;

•  Desligue as lâmpadas e o aquecimento quando não forem necessários;

•  Use baterias recarregáveis para os equipamentos que gastarem baterias;•  Poupe a água de forma responsável;

Compras

•  Compre produtos reciclados ou que contenham pelo menos uma parte de reciclado, para uso

no escritório e, faça evidenciar tal facto nos relatórios da empresa;

•  Compre tinteiros reciclados, sempre que possível;

•  Compre em quantidade sempre que possível para reduzir os resíduos de embalagem;

•  Utilize sempre que possível, embalagens retornáveis;

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 Requisitos Essenciais à Composição e à Possibilidade de Reutilização, Valorização

 ou Reciclagem das Embalagens(TRANSCRIÇÃO DO JORNAL OFICIAL DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Nº L 365/19 de 12/94 - ANEXO II)

1.Requisitos específicos de fabrico e composição das embalagens;

As embalagens devem ser fabricadas de forma a que o respectivo peso e volume não excedam o valor

mínimo necessário para manter níveis de segurança, higiene e aceitação adequados para o produto

embalado e para o consumidor.

As embalagens devem ser concebidas, produzidas e comercializadas de forma a permitir a sua

reutilização, valorização, ou reciclagem e a minimizar o impacte sobre o ambiente quando são

eliminados os resíduos de embalagens ou remanescente das operações de gestão de resíduos de

embalagens.

As embalagens devem ser fabricadas de modo a minimizar a presença de substâncias nocivas e outras

substâncias e matérias perigosas no material das embalagens ou de qualquer dos seus componentes no

que diz respeito à sua presença em emissões, cinzas ou lixiviados, aquando da incineração ou

descarga em aterros sanitários das embalagens ou do remanescente das operações de gestão de

resíduos de embalagens.

 2.Requisitos específicos da possibilidade de reutilização das embalagens;

Devem ser preenchidos cumulativamente os seguintes requisitos:

As propriedades físicas e as características das embalagens devem permitir um certo número de

viagens ou rotações, em condições de utilização normais previsíveis.

As embalagens usadas devem poder ser tratadas de forma a respeitar os requisitos de saúde e

segurança dos trabalhadores.

Os requisitos específicos das embalagens devem ser cumpridos quando as embalagens deixem de ser

reutilizadas e se transformam em resíduos.

 3.Requisitos específicos da possibilidade de valorização das embalagens;

a)  Embalagens valorizáveis sob a forma de reciclagem do material.

As embalagens devem ser fabricadas de forma a permitir a reciclagem de uma certa percentagem, em

peso, dos materiais utilizados no fabrico de produtos comercializáveis, em cumprimento das normas

em vigor na Comunidade. A determinação da referida percentagem pode variar segundo o tipo de

material que constitui a embalagem.

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b) Embalagens valorizáveis sob a forma de valorização energética.

Os resíduos de embalagens tratados para efeitos de valorização energética devem ter um podercalorífico inferior mínimo que permita optimizar a valorização energética.

c) Os resíduos de embalagens tratados para efeitos de compostagem devem ser recolhidos

separadamente e devem ser biodegradáveis, de forma a não entravar o processo ou actividade de

compostagem em que são introduzidos.

d) Embalagens biodegradáveis

Os resíduos de embalagens biodegradáveis deverão ter características que permitam uma

decomposição física, química, térmica ou biológica de que resulte que a maioria do composto final

acabe por se decompor em dióxido de carbono, biomassa e água. 

Sociedades Gestoras

São sociedades criadas especialmente, para a gestão de fileiras específicas de resíduos ou de áreas.

Existem hoje várias sociedades gestoras em áreas como os pneus usados, as pilhas e baterias, as

embalagens, os óleos usados, e etc.A Sociedade Ponto Verde, é a sociedade que tem a seu cargo a Gestão dos Resíduos de Embalagens.

Embora no início da sua actividade a sua responsabilidade fosse apenas a da gestão dos resíduos de

embalagens da área do consumo, na verdade hoje, ela é licenciada para a gestão dos resíduos de

embalagens da área do consumo e da área industrial.

Com as diversas fileiras que a constituem, por cada um dos materiais no qual é constituída a

embalagem, é a sociedade Ponto Verde a responsável pela evidencia relativa ás taxas de reciclagem

cumpridas pelo país, e bem assim pelo cumprimento das taxas de reciclagem que foram impostas pela

comunidade Europeia a Portugal. 

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 O PLÁSTICO E O AMBIENTE

 Elaborado por: Carlos Alberto T. Alves

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 Forma de actuação do Sistema Ponto Verde

Os Retomadores/Recicladores Acreditados, são entidades responsáveis pela valorização e pela

reciclagem dos resíduos de embalagens de plástico, nomeadamente através da sua transformação em

matéria-prima reciclada, pronta a ser utilizada pela Indústria de Transformação de Plástico, a qual

produz os muitos produtos que podem ser fabricados com plástico reciclado.

Os resíduos de embalagens de plástico são recolhidos pelos Operadores de Recolha Privados junto

das Autarquias ou Sistemas, após a recolha selectiva e a triagem por estas efectuadas, de acordo com

as Especificações Técnicas em vigor, segundo determinação da PLASTVAL.

Os Operadores de Recolha Privados adquirem esse estatuto através de um processo de Acreditação,

que tem início com o preenchimento, por parte do operador, de um Formulário de Candidatura.

O operador é então avaliado em função da sua capacidade técnica e aptidão para cumprir as normas

ambientais em matéria de transporte e valorização de resíduos.

Uma vez adquirido o estatuto de Operadores de Recolha Privados, este fica vinculado a uma série de

Direitos e Deveres.

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 Formas empíricas de identificação dos plásticos

 PS - Poliestireno.

No caso deste material e, quando sujeito á chama, o material continua a arder, mesmo depois de

retirar a chama; produção de um fumo negro intenso com cheiro característico.

PVC - Policloreto de Vinilo

Este material, ou outro plástico que contenha cloro, arde com chama amarela de extremidade

esverdeada, liberta fumo com cheiro desagradável e irritante para olhos e garganta.

PP – Polipropileno

O polipropileno, queima lentamente com chama azulada de extremidade amarela e cheiro semelhante

a fumos diesel.

PE – Polietileno

Este material quando sujeito á chama, queima rapidamente fundindo e gotejando como cera e, com

um cheiro semelhante a esta.

 PET - Politereftalato de Etileno 

Este material, arde com uma chama amarela/laranja, libertando fumo negro e continua a arder depois

de se retirar a chama. O fumo tem um cheiro ligeiramente adocicado.

Outras formas de identificação

Quando riscados, o Polipropileno (PP), o Polietileno de Alta Densidade (PEAD) e o Polietileno de

Baixa Densidade (PEBD), respectivamente pela ordem indicada, sofrem as seguintes alterações:

O Risco:   Aumenta 

O Brilho superficial:   Diminui

Como em todos os processos empíricos, a confirmação dos resultados destes testes, deve ser feita

através da queima de um pedaço de material já conhecido e comparar os resultados obtidos.

No entanto, existem alguns destes materiais, cujos testes são tão característicos, que fazem com este

tipo de teste seja mais aconselhado, uma vez que a margem de erro é menor, como é o caso do PET,

do PS e do PVC.

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Só através da experiência será possível confiar neste tipo de testes e permitir, ao longo do tempo, um

melhor reconhecimento dos materiais em causa.

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A hierarquia dos resíduos

Redução

Reutilização

Recuperação

( incluindo: reciclagem, compostagem e a recuperação de energia)

Aterro

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 O PLÁSTICO E O AMBIENTE

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Alguns tipos de (polímeros) plástico mais usados

 AramidasAs  Aramidas  são uma família de polímeros derivada do  nylon  incluindo o  Nomex  e o  Kevlar. O

Kevlar é usado para se fazer artefactos como coletes a prova de balas e pneus de bicicleta a prova de

furos. É de imaginar que se possa fazer até mesmo pneus de bicicleta a prova de balas usando Kevlar,

caso alguém sinta essa necessidade. As peças de Nomex e Kevlar são usadas para se fazer roupas a

prova de fogo.

 Fibras de carbono

A  fibra de carbono é um polímero que é uma forma de grafite. A grafite é uma forma de carbonopuro. Na grafite o arranjo dos átomos de carbono dá-se sob a forma de grandes folhas de anéis

aromáticos hexagonais. Estas folhas dispõem-se como favos.

Chamamos a estes materiais compósitos, porque eles são compostos por mais do que um componente.

As fibras de carbono, são compósitos muito fortes, relativamente ao seu peso. Elas têm mais

resistência do que o próprio aço, mas são muito mais leves. Por isto mesmo, podem ser usadas para

substituir o aço em muitas aplicações, desde peças de avião e mesmo para aeronaves como o “space

shutle” até ás vulgares raquetas de ténis e aos tacos de golfe.

Celulose

A  celulose  é um dos muitos polímeros encontrados na natureza. A madeira, o papel e o algodão,

todos estes contêm celulose. A celulose é uma fibra excelente. A madeira, o algodão e a corda de

sisal, são feitos de fibra de celulose. A celulose é feita através da repetição de unidades de monómero

de glicose. Esta é a mesma glicose que o nosso corpo metaboliza, para que nós possamos viver, sendo

que a única diferença é que nós não a podemos digerir sobre a forma de celulose. Uma vez que a

celulose é produzida fora do monómero do açúcar, é chamada uma poli-sacarina.

 Nylon

O nylon é um dos mais comuns polímeros usados como  fibra. O nylon é encontrado em roupas, mas

também em muitas outras aplicações, sob a forma de um termoplástico.

O primeiro verdadeiro sucesso da utilização do nylon foi na fabricação de meias de senhora, por volta

de 1940.

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Foi um verdadeiro êxito, difícil de bater, até porque nos anos seguintes os E.U. entraram na Segunda

Grande guerra e o nylon foi necessário para produzir materiais para a guerra, tais como os pára-quedas e cobertores. Mas ainda antes dos cobertores e dos pára-quedas, a primeira aplicação do nylon

foi como escova de dentes.

 Poli-acrilonitrilo

O Poliacrilonitrilo é usado para a fabricação de muito poucos produtos, com os quais o consumidor

comum não deverá estar familiarizado, excepto quando é usado para fazer fibras de  carbono.  Os

homopolímeros de poliacrilonitrilo têm sido usados, como fibras, para a filtração de sistemas de ar

quente, velas de iates e mesmo para o reforço do betão com  fibras. Mas a maioria dos  copolímeros que contêm poliacrilonitrilos são usados como fibras pata fazer peças de roupa, tais como meias e

sweats, e ainda para produtos de exterior como tendas e outros. Se a etiqueta de uma peça de roupa

disser “acrílico”, então ela foi feita de algum copolímero de poliacrilonitrilo.

 Poli-butadieno

O  polibutadieno  foi um dos primeiros tipos de elastómero  sintético, ou borracha, a ser inventado.

Não é preciso um grande grau de imaginação para reconhecer que este é muito parecido com a

borracha natural,  poli-isoprene.  Este é bom para usos que requeiram a exposição a baixastemperaturas. Os rastos dos pneus, são frequentemente feitos de polibutadieno  copolímero. Correias,

mangueiras empanques e outras peças de automóveis são feitos de polibutadieno, porque este suporta

temperaturas baixas melhor do que outros elastómeros.

 Policarbonato

O  policarbonato, ou mais especificamente o policarbonato do  bisphenol   A, é um plástico em geral

translúcido que é utilizado para fabricar janelas, compacto discos, protecções de iluminação pública e

muitos outros usos. Existem fabricantes que produzem peças próprias em policarbonato e que depoislhes dão uma designação própria.

 Poli-cianoacrilatos

Uma das maiores propriedades deste é que este é um óptimo adesivo ou uma óptima cola, chegando

mesmo a colar a pele, o que pode representar um perigo para quem inadvertidamente deixar este

chegar até á mesma.

Pergunte a alguém que já tenha tido esta experiência com aqueles tubinhos de cola que se vendem até

em supermercados, se nunca experimentou ficar com os dedos colados!

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 Poli-diciclopentadieno

O poli-diciclopentadieno é um polímero usado para fazer grandes peças, mas mesmo grandes peças.E quando se diz grandes, significa GRANDES. Com o poli-diciclopentadieno pode fazer-se até a

cabine de um tractor inteira numa só peça, ou o prato de uma antena de satélite, por exemplo. Não é

suficiente? Então que tal um depósito de armazenagem de 10.000 litros, para produtos perigosos?

Com o poli-diciclopentadieno não há problemas. Ele tem uma boa resistência ao impacto a baixas

temperaturas, onde a maior parte dos polímeros se tornam quebradiços.

 Poliestéres

Os poliésteres são polímeros, na forma de fibras, que foram usados no passado nos anos setenta, parafazer as roupas da época. Mas desde então, as várias nações têm-se esforçado por desenvolver

melhores aplicações para os poliésteres, como algumas garrafas para a embalagem de líquidos. Dessa

forma o poliéster tanto se pode apresentar na forma de  plástico como na forma de  fibra. Outro sítio

onde podemos encontrar o poliéster é em balões, não nos mais baratos e simples, que são feitos de

 borracha natural,  mas nos mais caros, que normalmente têm figuras representadas neles.

Normalmente estes são feitos com filme de poliéster feito pela Dupont chamado Mylar. Os balões são

feitos numa sanduíche, composta por Mylar e folha de alumínio. Materiais como este, feitos de doistipos de material, são os chamados compósitos. 

 Poli(éter sulfonas)

O poli(éter sulfonas) PES abreviado, é um polímero de levadas performances. O mais popular deles é

o produzido pela Union Carbide chamado UdelTM. O poli(éter sulfonas) age como o policarbonato, 

mas é muito mais resistente ao calor. O poli(éter sulfonas) também pode aguentar muito bem a água

e o vapor, por isso é usado para produzir coisas usadas para manter cozinhados e produtos médicos

que precisam de ser esterilizados, entre as diversas utilizações Polietileno

O  polietileno  é provavelmente o polímero mais visto diariamente. É o  plástico  mais popular no

mundo. Este é o polímero com que se faz os sacos das compras, os frascos dos shampoos, os

brinquedos das crianças, e etc.. Para tal versatilidade, tem uma estrutura bastante simples, a mais

simples do todos os polímeros comerciais. A molécula do polietileno não é mais do que uma cadeia

de átomos longa, com dois átomos de hidrogénio agarrados a cada átomo de carbono.

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 Poli-imidas

As  poli-imidas  são um grupo muito interessante por serem incrivelmente fortes, aterradoramentequente e um dos mais resistentes quimicamente. A sua força, calor e resistência química são tão

grandes que servem muitas vezes para substituir vidro e o próprio metal, em muitas aplicações

industriais. As poli-imidas são ainda usadas em muitas aplicações do dia a dia. Quem sabe se não

existe alguma em sua casa! Elas são usadas como tirantes e chassis em alguns carros e também como

apoios por causa da sua capacidade de resistir à acção corrosiva e do calor provocada por óleos,

combustíveis e refrigerantes que os carros requerem. Nas nossas cozinhas também existem poli-

imidas. Elas são usadas na fabricação de muitos electrodomésticos como os micro-ondas, embalagem

de produtos alimentares devido ás suas características térmicas e estabilidade, resistência aos óleos,

massas consistentes, gorduras, e também devido à sua transparência ás radiações micro-ondas. As

poli-imidas são também usadas nas placas de circuitos, isolamentos, em fibras para roupas de

protecção, em compósitos e colas.

 Poli-isobutileno

O  poli-isobutileno  é uma borracha sintética, ou elastrómero. É especial porque é a única borracha

impermeável ao gás, isto é, é a única borracha que pode conter o ar por longos períodos de tempo. Jádeve ter notado que os balões, começam a ficar menos tensos após alguns dias depois de cheios. Isto é

por causa eles são feitos de  poli-isoprene, que não é impermeável ao gás. Por poder conter o ar, o

 poli-isobutileno, é usado para fazer coisas como as câmaras de ar interiores dos pneus e os interiores

da bolas de futebol, por exemplo.

 Poli-isoprene

Um dos polímeros naturais mais conhecidos é o isoprene, ou a borracha natural. Os antigos Maias e

os Azetecas, colhiam-na das árvores “hevea” e usavam-na para fazer botas á prova de água e bolascom as quais jogavam um jogo similar ao basket.

É aquilo a que nós chamamos um elastrómero, isto é, algo que recupera a sua forma após ter sido

esticado ou deformado.

 Poli-cetonas

Gostávamos de poder dizer coisas maravilhosas sobre o que é feito com este polímero. Mas

infelizmente não se pode dizer ainda muita coisa sobre ele.

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 O PLÁSTICO E O AMBIENTE

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Na verdade ele é tão novo ainda, que não tem sido desenvolvido o suficiente para que possamos falar

muito dele. A poli-cetona é um plástico, que não tardará será usado para fazer dele muitas coisas. Poli(metil metacrilato)

O poli(metil metacrilato), a quem muitos chamam simplesmente PMMA, é claramente um plástico,

usado como inquebrável é muitas vezes utilizado para substituição do vidro. As barreiras dos campos

de hóquei no gelo que impedem os jogadores de voarem directamente para o público, são construídas

em PMMA. A empresa química Rohm and Haas, faz janelas exteriores neste material e chama-lhe

 Plexiglas, mas existem outras marcas a ser comercializadas, destas janelas e de outros produtos com

outros nomes. Poli(fenilene sulfide)

O  poli(fenilene sulfide), ou  PPS, é um daqueles plásticos realmente de altas performances, que é

muito forte e pode resistir a muito elevadas temperaturas. Elevadas como? Bom o PPS, funde por

volta dos 300º C. Também é resistente à chama. As pessoas que trabalham no negócio do plástico

chamam aos plásticos de alta performance plásticos de engenharia.

 Polipropileno

O  polipropileno  é um daqueles polímeros mais versáteis que há por aí. Ele tem duas utilizações,

como um plástico e como uma fibra. Como plástico é usado para fazer coisas como por exemplo, os

tambores de máquinas de lavar loiça. Isto porque pode resistir sem derreter a temperaturas até os 160º

C. O polietileno, que é o plástico mais comum por aí, recoze a cerca de 100º C, o que significa que,

utilizado para o mesmo fim ficaria misturado com a loiça. Como fibra, o polipropileno é usado para

fazer carpetes para interiores e exteriores. Aplicado como carpetes de exteriores é muito fácil de

utilizar, porque o polipropileno é muito facilmente colorido e, porque o  polipropileno  não absorve

água, como o nylon absorve. 

 Poliestireno

O poliestireno é barato e é um plástico duro, e provavelmente só o polietileno é mais comum do que

este. Em nossas casas ou fora delas, são muitas as utilizações do  PS, nos nossos computadores a

carcaça exterior é feita de poliestireno. Modelos de carros e aviões são feitos em poliestireno, e este é

também usado como espuma para protecção de embalagens e isolamentos. Os copos de plástico

brancos usados para beber são também feitos de poliestireno.

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 O PLÁSTICO E O AMBIENTE

 Elaborado por: Carlos Alberto T. Alves

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Existem uma infinidade de coisas feitas em poliestireno moldado nos nossos carros, como o encaixe

para o auto rádio. O poliestireno também é usado em brinquedos, e coisas para a casa, comosecadores de cabelo a peças para a cozinha.

 Poli-tetrafluoroetileno

O poli-tetrafluoroetileno é mais conhecido pelo nome comercial de Teflon® . Este é usado para fazer

panelas que não deixam pegar os alimentos, e tudo o mais que precise de usar esta característica de

não pegar. O  PTFE é também usado para tratar carpetes fazendo com que estas permaneçam mais

resistentes e, é ainda muito usado, em aplicações médicas como partes do nosso corpo, sobretudo

porque raramente é rejeitado por ele.

 Poliuretanos

Os poliuretanos, são os polímeros mais conhecidos e usados para fazer esponja ou espuma. Se você

estiver sentado numa cadeira almofadada, é mais do que provável de que essa cadeira, seja feita com

espuma de poliuretano, mas o poliuretano é mais do que uma espuma, muito mais mesmo.

 Poliacetato de vinil

O  poliacetato de vinil , ou o  PVA, em abreviatura, é um daqueles polímeros modesto ou que figura

por detrás do écran. Ele nem sempre é muito óbvio, onde quer que seja encontrado, como é o caso

com o  polietileno ou o  poliestireno.  O PVA parece gostar de se esconder. No entanto ele está por

toda a parte, se olharmos bem para ele. Um sítio onde o PVA pode ser encontrado escondido é entre

dois pedaços de madeira, ou seja é a cola que une os dois pedaços. O PVA é usado para fazer colas de

madeira, e também para outras colas. O papel e os têxteis usam frequentemente o PVA e outros

ingredientes para obter brilho.

 Poli(cloreto de vinil)

O policloreto de vinil  é o plástico vulgarmente conhecido como PVC . Este é o PVC em que são feitos

muitos tubos e normalmente e apesar de tudo ele está também em toda a parte. Muitas das tubagens

das casas deverão ser ainda hoje, feitas em PVC, a menos que a casa seja muito velha e tenha outro

tipo de tubagens, por exemplo, de chumbo. O PVC é muito usado na agricultura devido ao seu baixo

custo e aos orçamentos baixos dos agricultores. Mas há mais PVC para além daquele que é usado

para fazer tubagens.

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O vinil usado como uma espécie de revestimento para cozinhas é em PVC. Dentro de nossas casas, o

PVC é muito usado para produzir linóleo para o chão. Antigamente o PVC era muito usado para fazercoberturas para automóveis. Hoje e porque no acto da sua reciclagem se libertam gases clorados, a

sua reciclagem está proibida ao nível da Europa.

 Poli(Fluoreto de vinilidene)

O  polifluoreto de vinilidene, ou  PVDF, tem algumas coisas a seu favor. Tem uma muito elevada

resistência eléctrica, e tem muito boa resistência à chama. Ponha estas duas coisas juntas e, talvez

consiga perceber que desta forma terá um óptimo isolante eléctrico para fios eléctricos, especialmente

para aqueles que têm tendência para aquecer. Por essa razão estes encontram-se no computador lá de

casa ou no escritório. Nos aviões os cabos eléctricos, também são isolados com o PVDF, onde

praticamente tudo a bordo, é importante que seja à prova de fogo. Também é quimicamente resistente,

por isso encontra-se também muito na indústria química, para produzir tubagens e garrafas que

tenham que conter produtos químicos.

 Borracha SBS

O poli(estireno-butadieno-estireno), ou SBS, é uma borracha dura, que é usada para fabricar coisascomo solas de sapatos, pneus de viaturas, e outras peças onde a durabilidade é factor determinante. É

um tipo de copolímero chamado bloco de copolímero. Isto é, a sua estrutura molecular é feita de três

segmentos. O primeiro segmento é uma cadeia longa de poliestireno, o do meio é uma cadeia longa

de polibutadieno, e o último segmento é outra cadeia de secção longa de poliestireno.

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Apêndices:

Contactos úteis:

Sociedade Ponto Verde – SPVEdifício Infante D. HenriquesRua João Chagas, n.º 53, 1º Dt.º1495-072 AlgésTel.: 214 147 300

Fax.. 214 145 246Actividade: Entidade Gestora de Resíduos de Embalagens

PlastvalAv. Defensores de Chaves n.º 15 – 2º E1000-109 LisboaTel.: 213 129 715Fax.. 213 129 717Actividade: Fileira de Plástico da SPV

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 Alguns Recicladores:

Ambiente – Recuperação de Materiais Plásticos S.A.Rua Coronel pinheiro Correia, Lote 492411-211 LeiriaTel.: 224 841 014Fax.. 224 881 745

 Actividade: Reciclagem de PEAD / PEBD

Daniel José Morais L.daRua das Lages, 473

4405-231 Canelas – VNGRua Industrial das Lages, 144 e 2054405-231 Canelas – VLGTel.: 227 118 604Fax.. 227 121 048Actividade: Reciclagem de PVC

Extruplás – Reciclagem, Recuperação e Fabrico de Produtos Plásticos L.daRua Cancela Vermelha – pavilhão 4Lugar de Rindo – Covelas

4785 TrofaTel.: 229 828 731Fax.. 229 828 733Actividade: Reciclagem, recuperação e fabrico de produtos plásticos (PE / PP / PS /PC)

FAP – Fábrica de Aglomerados de plástico de Manuel Alberto Mendes RamiresLugar de AssõesApartado 463884-909 OvarTel.: 256 579 280Fax.. 256 579 289Actividade: Reciclagem de PEAD / PEBD

Fradiplás – Sociedade Transformadora de Plástico L.daZona Industrial de oliveira de Frades, Lote 101Oliveira de FradesTel.: 232 763 973Actividade: Reciclagem de PEAD / PEBD

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Frigoterme – Tomé & Vaz PinheiroRua da Seara – Oliveira do DouroApartado 1924430 Vila Nova de GaiaTel.: 256 579 280Fax.. 256 579 289Actividade: Reciclagem de EPS

GESTIPLASTIC – Fabricação e Comercialização de Artigos de Plástico L.daRua Dois, n.º 20Escoura2430 Marinha GrandeTel.: 244 550 183

Actividade: Armazenamento temporário de resíduos de PE 

Grijótubos – Fábrica de Tubos e Acessórios Plásticos L.daRua Senhor do padrão n.º 723Apartado 104415-533 GrijóTel.: 256 579 280Fax.. 256 579 289Actividade: Reciclagem de PEBD

IRP – Indústria Recicladora de PlásticosZona Industrial da louciceira, Lotes n.º 2 e 3AvelarTel./Fax.:236 621 938Actividade. Reciclagem de PE / PP

Leiritrading – Representação e Comércio L.daParque Industrial Manuel da Mota, Lote 15 A3100-354 Pombal

Tel.: 236 209 890 / 236 211 403Fax.: 236 209 899 / 236 211 419Actividade: Reciclagem de PEBD, PEAD, PP,

Logociclo – Reciclagem de Resíduos L.daQuinta de S. Vicente, E.N. 246 – Ribeira de Nisa7300-952 PortalegreTel.: 245 339 200Fax.. 245 339 212Actividade: Reciclagem de PET

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 O PLÁSTICO E O AMBIENTE

 Elaborado por: Carlos Alberto T. Alves

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Micronipol, L.daRua Vasco da Gama, Zona Industrial da ChãApartado 262435-909 CaxariasTel.: 249 571 484Fax.. 249 753 938Actividade: Reciclagem de PEBD / PEAD / PP

Mitromar – Indústrial e Matérias Plásticas L.daSítio do Lau – Estrada de Algeruz CCI 28122950-065 PalmelaTel.: 265 529 860

Fax.. 265 501 053Actividade: Reciclagem de EPS

Petibol – Embalagens de Plástico S.AAv. Da Bela Vista, 3054465-592 Leça do Balio MatosinhosTel.: 229 578 460Fax.. 229 578 469Actividade: Reciclagem de EPS

Plastimar – Indústria de Plástico Peniche L.daEstrada Marginal Norte – Sítio do Abalo, Apartado 12520-601 PenicheTel.: 262 790 120Fax.. 262 789 447Actividade: Reciclagem de PEBD

Recitra – Reciclagem e Transformação L.daRua Sr. Do Padrão, n.º 811

4415-533 GrijóTel.: 227 640 437Actividade: Reciclagem dos vários tipos de plásticos 

Sirplaste – Sociedade Industrial de Recuperação de Plásticos S.A.Casal da cortiça – BarreiraApartado 3272401-973 LeiriaTel.: 244 870 070Fax.: 244 870 071Actividade: Reciclagem dos vários tipos de plásticos

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Trinoplás – Plásticos L.daApartado 59 – Lote Zona Industrial

3850-184 Albergaria-A-VelhaTel.: 234 524 277Fax.. 234 523 345Actividade: Reciclagem de PEBD / PEAD

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Notas:

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