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A REPRESENTAÇÃO DO CORTE DE CABELO FEMININO ATRAVÉS DA SIMBOLOGIA DAS LINHAS: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO SOBRE A LINGUAGEM DOS CABELOS ATRAVÉS DO CONCEITO VISAGISMO

Maria Izabel Batista Prudenciano

1, Silvani Emiliano

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1 Acadêmico do curso de Tecnologia em Estética e Imagem Pessoal da Universidade Tuiuti do Paraná (Curitiba, PR); 2 Professora Orientadora da Universidade Tuiuti do Paraná – UTP (Curitiba, PR)

Endereço para correspondência: belbprudenciano@hotmail.com

RESUMO: A análise do visual, feita sob o ponto de vista visagístico, não sugere o que fica

melhor ou pior, mas sim o que as linhas expressam considerando que o arquétipo é uma

linguagem única em todas as culturas. Esse artigo tem como objetivo apresentar através de

um estudo bibliográfico o significado das linhas encontradas nos cortes de cabelo feminino.

Recentes pesquisas neurobiológicas comprovam que toda imagem cria um impacto

emocional antes que seu significado seja compreendido racionalmente. A ideia não é

padronizar, mas sim mostrar que se pode ter uma atitude pensada, projetada, estudada e

estética que mostra quem a pessoa é, ou como quer ser vista mesmo antes de dialogar.

Palavras-chave: Visagismo, imagem pessoal, cabeleireiro.

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ABSTRACT: The analysis of visual, made from the point of view “visagístico”, doesn’t

suggest what is better or worse, but the lines that express considering that the archetype is a

unique language in all cultures. This article aims to present through a literature study the

significance of the lines found in female haircuts. Recently neurobiological research shows

that the whole image creates an emotional impact before its meaning is understood

rationally. The idea isn’t standardize, but show that you can have an attitude conceived,

designed, studied and aesthetic that show who the person is, or wants to be seen as even

before dialogue.

Keywords: Visagism, personal image, hairdresser.

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INTRODUÇÃO

Recentes pesquisas neurobiológicas comprovam que toda imagem cria

um impacto emocional antes que seu significado seja compreendido

racionalmente. Conhecer o que as linhas, as cores, os formatos e outros

elementos visuais expressam e como usa-los para criar uma imagem é o ideal,

pois essa imagem afetará emocionalmente as pessoas com quem o individuo

se relaciona, criando sensações positivas ou negativas. Também afeta a

própria pessoa, seu comportamento e sua autoestima. Por isso deve-se

perceber que para cada ocasião é preciso ter uma imagem adequada.

(ORASMO, 2010).

Hallawell (2010) ressalta que o estilo, o corte, o penteado, a cor do

cabelo, as formas dos cachos, a maquilagem, o formato das sobrancelhas e os

pelos faciais interagem com o formato do rosto e as feições, com a cor da pele

e as proporções, é a imagem final que define a identidade da pessoa.

O importante é a pessoa estar ciente de como ela quer se sentir e se

comunicar usando da imagem, características como força, doçura, dinamismo

ou sofisticação. (CARASCO, 2010).

Segundo a consultora de imagem e visagista Lima (2011), a análise do

visual, feita sob o ponto de vista visagístico, não sugere o que fica melhor ou

pior, mas sim o que as linhas expressam considerando que o arquétipo é uma

linguagem única em todas as culturas.

Logo, todas as pessoas têm uma primeira impressão sobre a primeira

imagem que veem, e como o formato do cabelo faz parte do senso de

identidade, isso afeta como um indivíduo se vê e como é visto pelos outros.

Esse artigo tem como objetivo apresentar através de um estudo bibliográfico o

significado das linhas encontradas nos cortes de cabelo feminino.

VISAGISMO

O termo Visagismo foi criado em 1936, pelo cabeleireiro e maquiador

francês Fernand Aubry (1907-1976). Este termo deriva da palavra visage que

significa “rosto”. O visagismo é uma arte de embelezar ou transformar o rosto

por meio de cosméticos, tinturas e cortes de cabelo.

Souza (2014) define visagismo como a arte de criar uma imagem pessoal

que valoriza as características físicas, de forma que revele as qualidades e

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personalidade do individuo. Para isso é preciso compreender o que o cliente

quer expressar através de sua imagem.

Segundo Hallawell (2010) o visagista (profissional de visagismo) precisa

conhecer técnicas de corte e de maquiagem, mas também é preciso que

conheça os fundamentos da linguagem visual, “que são os princípios básicos

que governam os conceitos de harmonia e estética”.

O aprendizado da linguagem visual habilita o profissional a criar uma

imagem conscientemente. Essa linguagem não é baseada em regras ou em

preferências culturais, mas na física ótica, na matemática, na geometria e na

ciência cognitiva, que estuda como o ser humano processa imagens no cérebro

e como funciona a percepção visual. Com esse conhecimento, uma pessoa

pode criar uma imagem que expressa um conceito, ou ideia. Infelizmente, a

grande maioria das pessoas que lida com imagens não tem esse conhecimento

formal. (HALLAWELL, 2010).

A Linguagem visual possui suas regras próprias para gerar significado

em diferentes níveis: informar, dar forma à matéria para que ela seja percebida.

Comunicar, dar sentido à matéria informada para que ela seja compreendida,

fruir, dar abertura à matéria compreendida para que ela seja interpretada. Este

processo ocorre como um todo indivisível. No momento em que é percebida, a

imagem é decodificada, gerando compreensão e interpretação, imagem

ilustrativa, ou interpretação e compreensão, imagem poética. (BETTOCCHI,

2008).

Sempre que algo é projetado e feito, esboçado e pintado, desenhado,

rabiscado, construído, esculpido ou gesticulado, a substância visual da obra é

composta a partir de uma lista básica de elementos. Os elementos visuais

constituem a substância básica daquilo que vemos, e seu número é reduzido:

ao ponto, a linha, a forma, a direção, o tom, a cor, a textura, a dimensão, a

escala e o movimento. (DONDIS, 1991).

SIMBOLOGIA DAS LINHAS DO CABELO

As linhas encontradas nas imagens interagem com as formas

geométricas e transmitem significados diversos e até complexos. Saber ler o

significado das linhas e das formas permite entender o que o rosto e suas

partes dizem da pessoa, e o que a imagem, como um todo, e nas suas partes,

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expressa. Quando se olha para uma pessoa, antes de vê-la como uma pessoa

especifica que tem nome, profissão e uma historia, reage-se emocionalmente

as linhas, aos formatos, as luzes e as cores que a compõem. (HALLAWELL,

2010).

Segundo Paradela (2012), a linha horizontal, por exemplo, traz

segurança, relaxa, descansa. Completamente oposta a essa linha, encontra-se

a linha vertical, o que era anteriormente plano, tornou-se altura. A energia que

vai da profundeza ao infinito, ou vice versa. A linha diagonal é secundária em

relação à horizontal e à vertical, pois é a síntese e união das duas, “a linha

diagonal é a forma mais concisa da infinidade de possibilidades dos

movimentos. Por isso tem uma tensão interior maior do que as duas que lhe

dão origem.”. A linha curva é quando duas forças exercem pressão simultânea

sobre um ponto, sendo uma delas contínua e predominante. As linhas curvas

dominam o território dos sentimentos, da suavidade, da flexibilidade e do

feminino.

A linha vertical é símbolo da mente. Sugere elevação, movimento

ascendente, atividade. Expressa equilíbrio, porém instável, como se estivesse

a ponto de cair. A linha curva é a linha mais livre e a mais dinâmica, podendo

sugerir desde movimento perfeitamente definido até o caótico, sem regras.

(OLIVEIRA, 2011).

Para Hallawell (2010), as linhas verticais: são linhas de força, controle e

estrutura. São as linhas masculinas associadas à retidão, à liderança, à

autoconfiança e aquilo que é claro, não ambíguo. Relacionam-se ainda com a

intelectualidade e com o que é conservador. São linhas frias, que não

expressão emoções. As linhas horizontais: são imóveis, que expressam poder

e segurança. São barreiras, que intimidam e negam. Também são linhas frias e

masculinas. Remetem ao horizonte e aquilo que é perene, imutável e

estabelecido. Proporcionam uma sensação de conforto e segurança. As linhas

inclinadas são dinâmicas e dramáticas, criam movimento em uma única direção

e são instáveis. Proporcionam uma sensação de insegurança. Quando

direcionadas para cima, criam uma sensação de leveza. Se, ao contrário, forem

direcionadas para baixo, criam peso visual. Direcionadas para fora, a

impressão é de extroversão; para dentro de introversão. Para frente, expressão

de agressão; para trás, medo e insegurança. As curvas: São de vários tipos,

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são quentes e emotivas. Há curvas onduladas, os arcos, as curvas fechadas,

as entranhadas e as curvas interrompidas. Quando longas e onduladas,

proporcionam paz, calma, sensualidade, romantismo e lirismo. São linhas que

abraçam essencialmente “femininas”. Os arcos criam uma sensação de

elegância. As curvas fechadas são ligadas as emoções conturbadas.

O SIGNIFICADO DOS CABELOS

Os cabelos sempre se constituíram como excelente adorno do rosto,

tidos historicamente para a mulher como símbolo de sedução e para homem

como demonstração de força. Na civilização atual os cabelos perderam a

função remota protetora, mas marcam ponto nos itens de beleza e sedução. Os

cabelos têm valor indiscutível como ornamento pessoal. Em algumas culturas,

o aspecto dos cabelos assinala diferenças sociais e profissionais. Compondo a

moldura do rosto, os cabelos ainda sinalizam formas de encarar a vida e,

muitas vezes, importantes mudanças no comportamento pessoal, (ALVES,

2013).

O cabelo exerce um papel importante na auto percepção dos seres

humanos. É uma das poucas características físicas que não necessita de

maiores esforços para ser alterada; seu comprimento, cor e forma podem ser

modificados para um estilo totalmente diferente. Embora o cabelo não possua

nenhuma função vital, sua importância e imensurável para o ser humano,

(MELLO, 2010).

O corte e a disposição da cabeleira demarcam a personalidade, a

função social ou uma mudança no tipo de vida (OLIVEIRA, 2007). Os cabelos

são um meio de expressão real e, sabendo-os ler, podem revelar até mesmo

aquilo que às vezes queremos esconder como a nossa idade, a etnia à qual

pertencemos, o nosso credo político ou o nosso grau de instrução.

(GRUNKRAUT, 2014).

O SIGNIFICADO DOS CORTES DE CABELO ATRAVES DAS LINHAS QUE

O COMPÕE

Segundo Cintra (2012) o cabelo longo passa a ideia de delicadeza.

Quando se observa uma mulher com longas madeixas já imagina uma pessoa

delicada, frágil e ao mesmo tempo sensual. O cabelo curto transmite

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personalidade forte e atitude. São mulheres mais arrojadas, mais descoladas,

mais independentes. O mesmo para quem tem fios médios, na figura ilustrativa

abaixo (01) pode observa-se alterações na imagem pessoal da mesma pessoa,

de acordo com a cor e o corte do cabelo.

Figura 01 - Diferentes cortes de cabelo na mesma pessoa. Fonte: http://itstyle.com.br/visagismo-o-rosto-e-a-sede-da-nossa-identidade/

E quanto às formas, o cabelo liso passa seriedade na imagem, uma

ideia de mulher mais arrumada, diferente dos cachos que passam

sensualidade. (CINTRA, 2012).

Seguindo o conceito da simbologia das linhas o cabeleleiro visagista

Morelli (2014), ressalta que os cortes com linhas verticais, conforme figura

abaixo (2), e retas garantem a sensação de personalidade forte e estruturada,

ideal para mulheres em cargos de liderança.

Figura 02 – Cabelo com linhas verticais. Fonte: :http://mulher.uol.com.br/beleza/album/2013/03/08/descubra-o-penteado-ideal-para-seu-

formato-de-rosto.htm#fotoNav=5

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O cabelo encaracolado, figura (03), e com volume é também sinônimo de

segurança pessoal, além de ser indicativo de personalidade arrojada e

destemida. (MORELLI, 2014).

Figura 03 - Cabelo encaracolado e com volume. Fonte: http://belezaecabelos.com.br/dicas-para-quem-tem-cabelo-cacheado/

Cabelos com linhas retas horizontais, figura abaixo (04), conferem ares

de confiabilidade e positivismo, uma imagem visual compatível com as

atividades de profissionais liberais e em cargos gerenciais. É preciso tomar

cuidado para não infantilizar o visual, o que pode acontecer caso a franja seja

cortada reta e na altura da testa. (MORELLI, 2014).

Figura 04 - Cabelo com linhas horizontais. Fonte: http://mundomulheres.com/visagismo-cabelo-o-que-e/

Para Morelli (2014), os fios repicados causam o efeito de linhas

inclinadas, devem ter as pontas voltadas para fora para garantir uma imagem

visual de extroversão e agilidade que combina com mulheres em fase de

desenvolvimento profissional acelerado e cujas atividades requerem bom jogo

de cintura. Conforme figura ilustrativa abaixo (05).

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Figura 05 – Cabelos com linhas inclinadas para fora. Fonte: http://mundomulheres.com/visagismo-cabelo-o-que-e/

As pontas viradas para dentro, por sua vez, sinalizam introversão por

funcionarem como uma espécie de garras que se fecham sobre as linhas de

contorno da face. (figura 06).

Figura 06 - Cabelo com as pontas viradas para dentro. Fonte: http://garotabeleza.com.br/os-tipos-de-franja-ideais-para-mulheres-de-rosto-redondo/

Cabelos longos com ondulações largas são sensuais e ao mesmo tempo

cria uma aura de mistério. (figura 07) (MORELLI, 2014).

Segundo Hallawell (2010) as franjas mostram uma mulher convencional,

já cabelos repicados ou desfiados dão a impressão de introversão, caso seja

finalizado com as pontas para dentro. Uma mulher extrovertida deve procurar

linhas voltadas para fora. As linhas curvas nos cabelos demonstram

romantismo e sensualidade, finaliza.

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Figura 07 – Cabelos longos com ondulações. Fonte:

http://leidynhababy.blogspot.com.br/2014/01/corte-tendencia-para-cabelos-longos-em.html

METODOLOGIA

Para fundamentação e conclusão desse trabalho buscou referências em

artigos científicos publicados na internet, sites, e no livro do visagista Phillip

Hallawell, entre outros autores, entre os anos 1990 e 2014, usando como

palavras chave: cabelo, simbologia das linhas, visagismo. É importante

salientar que por se tratar de um assunto pouco explorado, existem poucas

bibliografias publicadas, especialmente livros.

DISCUSSÃO

O ponto de partida para colocar esse conceito em pratica é reconhecer o

rosto como a identidade da pessoa. Por meio da conversa com o cliente, o

visagista consegue identificar as principais características de sua

personalidade. É importante identificar o que pessoa deseja transmitir com sua

imagem, como descontração, responsabilidade ou modernidade. Sendo

também relevante observar suas necessidades profissionais, seus gostos e

preferências estéticas, assim como sua disponibilidade de tempo para manter o

corte escolhido. (HALLAWELL, 2010)

Em entrevista ao Portal Vital o visagista Hallawell ainda ressalta que

uma advogada, por exemplo, “deve transmitir a imagem de uma pessoa

tradicional e confiável. Dessa forma, um corte clássico, como o chanel, é uma

ótima escolha. Mas se ela tem o cabelo crespo e leva uma vida corrida,

dificilmente conseguirá manter esse visual no dia a dia. Nesse caso, é preciso

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adotar um corte que controle o volume dos fios ou fazer um alisamento, para

ficar impecável mesmo com a rotina agitada”.

O cabeleireiro visagista Morelli (2014) confirma que para aplicar esse

conceito o profissional tem que saber analisar não somente as características

físicas (formas de rostos, tons de peles e feições), mas também a

personalidade e necessidades de cada indivíduo. “O trabalho deve ser

personalizado, é preciso analisar temperamento, estilo de vida, profissão,

desejos e necessidades de cada cliente. Uma médica, por exemplo, deve

passar uma imagem de segurança para os seus pacientes e o corte, neste

caso, precisa ser prático, funcional e sério” (MORELLI, 2014). Além disso,

a informação visual pode variar de acordo com os diferentes momentos de sua

vida pessoal e de trabalho. Sempre levando em conta a construção de uma

imagem compatível às necessidades individuais de cada mulher, sem

padronizações e transpondo aspectos puramente estéticos.

É importante ressaltar que o estudo da linguagem visual, das linhas

parece complicado e subjetivo, mas quando se observa os estereótipos

formados pela sociedade no que se refere às atitudes e aparência de uma

pessoa em determinada profissão, fica fácil e nítido a importância carregada

nas linhas que emoldura o rosto e formam o penteado. Acredita-se que a ideia

não é padronizar, mas sim mostrar que se pode ter uma atitude pensada,

projetada, estudada e estética, que mostra quem a pessoa é, ou como quer ser

vista mesmo antes de dialogar com o intelecto. Ainda na questão do cabelo, a

cor também interfere nesse contexto.

O visagismo não é nada atual, embora no Brasil esteja sendo difundida

somente agora, esse conceito vem sendo utilizado há pelo menos sessenta

anos, desde sua criação na década de trinta pelo cabeleireiro francês Fernand

Aubry, sendo que o responsável por introduzir o visagismo no Brasil é o artista

plástico Philip Hallawel que em 2000 lançou um livro falando sobre o

visagismo, expandindo-se assim a técnica que visa à harmonia e a estética

individual.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com esta pesquisa foi possível entender o que cada formato de linha de

corte e modelagem dos cabelos pode transmitir. Ressaltando que cada mulher

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possui uma beleza e uma individualidade, que é expressa pelos seus desejos e

gostos.

A maneira como corta, pinta e penteia os cabelos diz muito sobre a

personalidade da pessoa, portanto a arte do visagismo não deve atender à

vontade do visagista e sim as necessidades e gostos do cliente, sabendo

sempre que é importante orientar sobre o que fica mais adequado ao seu

formato de rosto e seus elementos.

Independente da época do ano cada pessoa deve utilizar a maquiagem,

o corte e tonalidade do cabelo que melhor se adaptem ao estilo de vida, humor,

trabalho e a cada ocasião, sempre tomando cuidado com modismo e exageros.

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