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Revista Arquitectura Lusíada nº. 4 191 SARAIVA, Alexandra Maria Barros Alves Chaves Silva Vidal (2012). A reinterpretação de monumentalidade por Louis Kahn, e como Hestnes Ferreira foi influenciado. Revista Arquitectura Lusíada, N. 4 (1.º semestre 2012): p. 191-197. ISSN 1647-900 A REINTERPRETAÇÃO DE MONUMENTALIDADE POR LOUIS KAHN, E COMO HESTNES FERREIRA FOI INFLUENCIADO Alexandra Maria Barros Alves Chaves Silva Vidal Saraiva 1 RESUMO O conceito monumentalidade foi introduzido no léxico da arquitectura moderna, em parte pelo texto/manifesto Nine Points on Monumentality da autoria de S. Giedion, J.L. Sert e Fernand Lèger, de 1944. Posteriormente Louis Kahn foi ampliando este conceito e a introduzindo uma nova leitura, ao mesmo tempo que reflectia na sua arquitectura a sua interpretação. Em 1944 sob o título Monumentality, publica este artigo na revista New Architecture and City Planning. Reinterpretar a monumentalidade passa por encontrar pontos de análise comuns entre abordagens e obras, bem como entre diferentes autores e épocas. Assim o objectivo é reinterpretar o conceito monumentalidade, tendo por hipóteses o trabalho produzido por Louis Kahn e a sua comparação com a obra de Hestnes Ferreira. PALAVRAS-CHAVE Monumentalidade; Louis Kahn; Hestnes Ferreira. ABSTRACT The monumentality concept was introduced in the lexicon of modern architecture, partly by the text Nine Points on Monumentality authored by S. Giedion, J. L. Sert and Fernand Leger, 1944. Louis Kahn was later expanded this concept and introducing a new reading, while their architecture reflected in its interpretation. In 1944 under the title Monumentality, publishes this article in the New Architecture and City Planning. Reinterpreting the monumentality is to find common points between analysis approaches and works as well as between different authors and periods. So the aim is to reinterpret the concept monumentality, with the assumptions the work produced by Louis Kahn and its comparison with the work of Hestnes Ferreira. KEY-WORDS Monumentality; Louis Kahn; Hestnes Ferreira. 1. INTRODUÇÃO A reinterpretação da monumentalidade assume uma importância relevante quando o objectivo é poder relacioná-la com a arquitectura contemporânea, em particular permitir a leitura na obra de Hestnes Ferreira. O objectivo deste artigo é mostrar que as interpretações feitas por Louis Kahn e outros autores próximos da leitura do movimento moderno podem também ser adoptadas por outros arquitectos e por outras épocas. 1 Faculdade de Arquitectura e Artes. Universidade Lusíada do Porto. [email protected]

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Revista Arquitectura Lusíada nº. 4 191

SARAivA, Alexandra Maria Barros Alves Chaves Silva vidal (2012). A reinterpretação de monumentalidade por Louis Kahn, e como Hestnes Ferreira foi influenciado. Revista Arquitectura Lusíada, N. 4 (1.º semestre 2012): p. 191-197. iSSN 1647-900

A reinterpretAção de monumentAlidAde por louis KAhn,e como hestnes FerreirA Foi inFluenciAdo

Alexandra maria Barros Alves chaves silva Vidal saraiva1

ResumoO conceito monumentalidade foi introduzido no léxico da arquitectura moderna, em

parte pelo texto/manifesto Nine Points on Monumentality da autoria de S. Giedion, J.L. Sert e Fernand Lèger, de 1944.

Posteriormente Louis Kahn foi ampliando este conceito e a introduzindo uma nova leitura, ao mesmo tempo que reflectia na sua arquitectura a sua interpretação. Em 1944 sob o título Monumentality, publica este artigo na revista New Architecture and City Planning.

Reinterpretar a monumentalidade passa por encontrar pontos de análise comuns entre abordagens e obras, bem como entre diferentes autores e épocas.

Assim o objectivo é reinterpretar o conceito monumentalidade, tendo por hipóteses o trabalho produzido por Louis Kahn e a sua comparação com a obra de Hestnes Ferreira.

PalavRas-chaveMonumentalidade; Louis Kahn; Hestnes Ferreira.

abstRactThe monumentality concept was introduced in the lexicon of modern architecture, partly

by the text Nine Points on Monumentality authored by S. Giedion, J. L. Sert and Fernand Leger, 1944.

Louis Kahn was later expanded this concept and introducing a new reading, while their architecture reflected in its interpretation. In 1944 under the title Monumentality, publishes this article in the New Architecture and City Planning.

Reinterpreting the monumentality is to find common points between analysis approaches and works as well as between different authors and periods.

So the aim is to reinterpret the concept monumentality, with the assumptions the work produced by Louis Kahn and its comparison with the work of Hestnes Ferreira.

Key-woRdsMonumentality; Louis Kahn; Hestnes Ferreira.

1. IntRodução

A reinterpretação da monumentalidade assume uma importância relevante quando o objectivo é poder relacioná-la com a arquitectura contemporânea, em particular permitir a leitura na obra de Hestnes Ferreira.

O objectivo deste artigo é mostrar que as interpretações feitas por Louis Kahn e outros autores próximos da leitura do movimento moderno podem também ser adoptadas por outros arquitectos e por outras épocas.

1 Faculdade de Arquitectura e Artes. Universidade Lusíada do Porto. [email protected]

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Mais do que limitar o conceito à sua definição é entender que a monumentalidade está directamente ligada às formas simples e à sua legibilidade, à escala, à não utilização exclusiva de materiais nobres, mas sim às sensações e a percepção do espaço despertadas nos usuários bem como a percepção que a obra exerce.

Este artigo foi elaborado a partir de um trabalho de investigação mais alargado que coincidiu com a minha tese de doutoramento, realizada na Universidade da Corunha, com a orientação do Professor Doutor Joaquin Madrid, sob o tema ‘A influência de Louis I. Kahn na obra de Hestnes Ferreira’, defendida em Julho de 2011.

2. a monumentalIdade

O conceito monumentalidade teve o seu apogeu no início do movimento moderno. Dos arquitectos mais significativos do movimento moderno, podemos comparar Louis Kahn, Le Corbusier e Mies Van der Rohe. Contudo, o trabalho de Kahn proporcionou novas possibilidades para as novas gerações de arquitectos que procuravam alternativas à hegemonia do Internacional Style. Convencido de que os arquitectos contemporâneos podiam e deviam projectar edifícios que fossem monumentais e espiritualmente inspirados como as ruínas gregas e egípcias, Kahn dedicou a sua carreira ao lema perfeição formal e expressão emocional. Nada melhor para caracterizar a sua ideia de monumentalidade do que citar as suas próprias palavras,

La monumentalidad en arquitectura puede definirse como una cualidad: una cualidad espiritual, inherente a una construcción, que transmite el sentimiento de su eternidad y que no puede añadirse o cambiarse. (Latour, 2003, p.23)

Joseph Rosa (2006, p.10) é um dos muitos autores que analisam a monumentalidade dos edifícios de Louis Kahn; a sua descrição ilustra a nossa interpretação sob um dos pontos mais importantes no seu percurso,

... o mestre da monumentalidade, sem dúvida, [era] Kahn. A monumentalidade, não era, evidentemente, a sua única preocupação, mas era certamente importante, e ele desenvolveu uma filosofia e um sistema de formas extraordinariamente adequados à expressão de temas e estados de espírito honoríficos... Kahn era capaz de lidar com problemas de grande escala sem degenerar numa abordagem “aditiva” ou numa grandiosidade exagerada...o que lhe permitia evitar a mera criação de formas dos formalistas.

Porém, mais do que analisar o que outros dizem sobre ele, torna-se imperativo analisar o que o próprio escreve. No seu artigo Monumentality, termina com uma definição de monumentalidade e com a forma como uma obra ao fazer parte de uma época, deve proporcionar contemplação e servir aos seus contemporâneos, não ignorando as possibilidades que os materiais modernos possuem, relativamente a todas as suas características – químicas, físicas, construtivas, de produção e de montagem.

Assim deverá ser o arquitecto capaz de, com estas condicionantes, criar e ampliar o seu instinto criativo. Ao conseguir este feito, a sua obra formará parte de su época y proporcionará deleite y servicio a sus contemporáneos. (Latour, 2003, p.33)

Tal como Kahn, também nós apoiamos a ideia de que a monumentalidade não se consegue obter como o resultado de um conhecimento científico.

Ainda como forma de realçar o que já tínhamos afirmado, também Kenneth Frampton, no artigo Louis Kahn: Modernization and the new Monumentality (1995, p.215), sistematiza estes dois conceitos,

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A reinterpretação de monumentalidade por L. Kahn, e como Hestnes Ferreira foi influenciado

It is remarkable that Kahn‟s first theoretical statement would turn on a hypothetical synthesis between structural form and modern material technique, although he was insist in conclusion that he did not wish to imply that monumentality could be attained scientifically or that it could be simply derived from the application of engineering methods.

Contudo, para Kahn, a monumentalidade era a spiritual quality inherent in a structure which conveys the feeling of its eternity, that it cannot be added or changed. (Ockman, 2000, p.47)

William Curtis considera Kahn como o mestre da Monumentalidade nos Estados Unidos, afirmando ([1982] 1996, p.518) que esta não era a sua única preocupação, mas certamente a maior.

Uma leitura em continuidade

Hestnes Ferreira enquanto arquitecto que compartilhou experiência académica e profissional com Louis Kahn, destacando-se do nosso panorama nacional. Tem desenvolvido toda a sua obra em continuidade com o seu mestre.

Quando questionamos Hestnes Ferreira, para nos dar a sua leitura sobre o conceito monumentalidade, ele descreve,

A sua referência à monumentalidade, talvez esteja na sequência do que ele pensava da arquitectura, que devia manifestar-se com força, com muita identidade, de modo a contribuir para o seu contexto urbano, mas sobretudo expressar uma ideia relativa à sua natureza ao seu uso e o seu destino. Para mim esse é o conceito de monumentalidade do Kahn. (Alves, 2011, p. 288)

Podemos afirmar que a nossa leitura coincide com a de Hestnes Ferreira, a monumentalidade para Kahn não é mais do que o resumo e a leitura que ele faz da sua arquitectura.

Para nós o conceito de monumentalidade, tanto em Louis I. Kahn (Fig.1) como em Raúl Hestnes Ferreira (Fig.2), é em parte obtido através da manipulação que fazem sobre a escala dos seus edifícios.

Para estes dois arquitectos, a escala de um edifício pressupõem um controlo muito acentuado e acertado, podendo ser dividida em dois momentos.

Num primeiro momento, consideram a escala humana, presente no espaço interior e num segundo a escala monumental visível no exterior e nos espaços comuns.

Fig. 1 - Louis I. Kahn. Escadaria Galeria de Yale (1951-1953).

Fig. 2 - Hestnes Ferreira. Escola Secundária José Gomes Ferreira, Lisboa (1976|1980).

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Quando nos referimos à escala não podemos deixar de mencionar a comunicação em 1944, intitulada Nine Points on Monumentallity, reclamando uma nova monumentalidade, por Sigfried Giedion, Josep Luis Sert e Fernand Léger, embora esta tentativa adopte objectivos diversos, surge com o objectivo de responder a uma das questões que ganhou um grande protagonismo na arquitectura dos anos quarenta e posteriores, a procura de uma maior expressividade.

A expressividade alcançada

A expressividade em arquitectura está directamente relacionada com a função, surge como resultado da técnica e dos materiais utilizados, que podem ser usados de maneira autêntica.

Josep Maria Montaner (2001, p.85) assume que esta procura de expressividade resultou, que, Na realidade, as próprias convicções da arquitectura moderna foram sendo convertidas nos maiores obstáculos para poder atingir uma expressão monumental.

Nas obras de Raúl Hestnes Ferreira, a expressividade pode ser sentida na relação entre espaço conseguido e material usado (Fig.3). Em grande parte dos edifícios, onde usa o tijolo, consegue desenvolver quase infinitas hipóteses de combinação para os tijolos simples, pensada e concretizada mais propriamente na sua tridimensionalidade.

O que diferencia também estes dois arquitectos no que se refere à expressividade alcançada é a escolha de materiais pouco comuns, quando um dos objectivos é proporcionar monumentalidade.

A capacidade de articular o betão, a madeira e o tijolo é um dos pontos-chave da obra de Louis Kahn. Como exemplo podemos mais uma vez referenciar o edifício dos Laboratórios Salk, em La Jolla, a Biblioteca Académica Philip Exeter (Fig.4), em New Hampshire, entre outros.

Não devemos esquecer que, em termos tectónicos, o que fascinava Kahn era a textura que os materiais poderiam ter, associado à patine que eles pudessem adquirir ao longo da vida do edifício.

Fig. 3 - Hestnes Ferreira. Detalhe Construtivo da Biblioteca Bento de Jesus Caraça, na Moita (1989|1997).

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A reinterpretação de monumentalidade por L. Kahn, e como Hestnes Ferreira foi influenciado

Contudo tal com Louis Kahn, também Hestnes Ferreira (Fig.5) utiliza o betão como

material final, e consegue do mesmo modo que o seu mestre tirar partido de um material como o betão, pela sua capacidade de assumir as mais variadas formas e texturas, conjugadas pela capacidade de proporcionar diferentes efeitos de luz e sombra.

O edifício do ISCTE II pode ser considerado monumental, embora não cumpra todas as características normalmente associadas a este conceito, pelo simples facto de, em termos construtivos, não utilizar materiais, vulgarmente associados à monumentalidade.

A escala e a massa construída deste edifício destacam-se de todos os outros que

compõem este complexo Universitário.Em parte, o alcance da intemporalidade na arquitectura de Louis Kahn, e na de Hestnes

Ferreira, é fruto da capacidade de observação e reflexão entre as duas entidades mais importantes e sempre presentes em todas as épocas: a natureza e o Homem.

3. a ReInteRPRetação de monumentalIdade

Todos os que de alguma forma escreveram ou analisaram a obra de Louis Kahn também consideram a monumentalidade como um factor muito importante para o carácter da sua obra.

A monumentalidade em arquitectura e mais ainda quando se pretende referenciar a obra de Kahn, esta assume uma qualidade espiritual. Esta qualidade permanece inalterável em todos os seus edifícios, não obstante o tempo, as pessoas e a construção, tal como Kahn assume no seu texto, ‘que transmite el sentimiento de su eternidad y no se puede añadirse o cambiarse.’ (Latour, 2003, p.23)

Kahn considera que qualquer projecto deve iniciar-se a partir do incomensurável, para ser desenhado e construído através do mensurável, para mais tarde voltar a ser incomensurável. Em parte, esta afirmação pode ser entendida como a interpretação de monumentalidade e de como este conceito está presente na obra.

Todos os edifícios projectados para Ahmedabad – o Instituto Indiano de Gestão, e todos os que fazem parte deste complexo, como o Hospital Nacional Ayub – exprimem uma qualidade espiritual inigualável.

Monumentalidade pode definir-se como a forma como o edifício se manifesta, pela identidade que transmite, pela forma como utiliza a escala, como interage com a luz e pela

Fig.4 - Louis L. Kahn, detalhe interior, Biblioteca Philip Exeter, New Hampshire (1965|1971).

Fig. 5 - Hestnes Ferreira, interior, ISCTE II, Lisboa (1993|2002).

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forma como suscita reacções.Deste modo pode afirmar-se que todos os pontos acima referidos são lidos na obra de

Kahn e seguidos na obra de Hestnes, e ambos conseguem alcançar a sublime intemporalidade dos seus edifícios.

A monumentalidade, ou mais concretamente a qualidade espiritual, não depende apenas da forma, da escala e dos materiais. A arquitectura de Hestnes Ferreira (fig.6), tal como a de Louis Kahn, desperta os sentidos, faz ver, ouvir, pensar e sentir a realidade a um nível mais profundo, ao criar formas e projectar espaços, não de imitação, mas de revelação interior.

RefeRencIas

Alves A. M. (2011). A influência de Louis I. Kahn na obra de Hestnes Ferreira. Universidad de Coruña.

Brownlee, D. B., De Long, D. G. (2000). Kahn. London, Thames & Hudson ISBN: 0500280258Curtis, W.J.R. (1996). Modern Architecture since 1900. Singapore, Phaidon ISBN: 07114835242Frampton, K. (1995). Studies in Tectonic Culture: The Poetics of Construction in Nineteenth

and Twentieth Century Architecture. Cambridge, MIT Press ISBN: 0262061732Latour, A. (2003). Louis I. Kahn, Escritos, Conferencias y Entrevistas. Madrid, El Croquis

Editorial. ISBN: 8488386281Montaner, J. M. (2001). A Modernidade Superada – Arquitectura, arte e Pensamento do séc.

XX. Barcelona, Editorial Gustavo GiliSA ISBN: 9788425218958Neves, J. M. das (2002). Raúl Hestnes Ferreira- Projectos 1959-2002. Porto, Asa Editores,

S.A. ISBN: 9724131726Ockman, J. (2000). Architecture Culture 1943-1968 _ a documentary anthology. New York,

Rizzoli ISBN: 0847815110 Rosa, J. (2006). Louis I Kahn - Espaço Iluminado. Taschen ISBN: 9783822820001

Procedência das figuras:

Fig.1 Louis I. Kahn, Escalera Galeria de Yale (1951-1953) [Brownlee, De Long, 2000:59]Fig.2 Hestnes Ferreira. Escola Secundaria José Gomes Ferreira, Lisboa (1976|1980) [Neves,

2002:110]Fig.3 Hestnes Ferreira. Detalhe Construtivo da Biblioteca Bento de Jesus Caraça, na Moita

Fig.6 - Hestnes Ferreira, exterior, ISCTE II, Lisboa (1993|2002).

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A reinterpretação de monumentalidade por L. Kahn, e como Hestnes Ferreira foi influenciado

(1989|1997) [foto do arquivo da autora]Fig.4 Louis I. Kahn, detalhe interior, Biblioteca Philip Exeter, New Hampshire (1965|1971)

[http://www.flickr.com/photos/atelier79033/3768914266/]Fig.5 Hestnes Ferreira, interior, ISCTE II, Lisboa (1993|2002) [foto do arquivo de Hestnes

Ferreira]Fig.6 Hestnes Ferreira, exterior, ISCTE II, Lisboa (1993|2002) [foto do arquivo de Hestnes

Ferreira]