a rede baiana de pesquisa sobre anfíbios e o projeto de ... · rede baiana de pesquisa sobre...

A Rede Baiana de Pesquisa Sobre Anfíbios e

o Projeto de Pesquisa Ambiental em Redes

da FAPESB: Origem, Perspectivas e Desafios

Professor Marcelo Felgueiras Napoli

Coordenador do PPA-Redes/FAPESB

Professor Associado

Universidade Federal da Bahia

Rede Baiana de Pesquisa sobre Anfíbios – RBPA: Origem

O que são modelos organizacionais em rede ou redes colaborativas ?

1. Podolny & Page (1998): “Conjunto formado por dois ou mais atores queestabelecem trocas entre si, sem que haja uma autoridade externa para

arbitrar e resolver eventuais disputas entre os membros”.

Vantagens:i. aumentos do aprendizado, da legitimidade e do status científico;

ii. benefícios econômicos;

iii. eficiência na gestão de recursos;

iv. maior autonomia (dos membros em relação aos agentes externos).

2. Almeida-Filho (2005): “Conjunto de pontos – ou nós – distintos, conectadosentre si, de forma que mudanças em qualquer um deles têm ressonância na

rede como um todo”.

3. Moraes (2004): “Rede pressupõe a ideia de movimento, fluxos, alianças evínculos que não são previsíveis e estáveis, mas, ao contrário, estão em

permanente redefinição”. Coincidente com Barabási et al. (2002).

4. Floriano et al. (2012): “As redes de colaboração científica são formas deorganização que potencializam ações de pesquisa, a partir da articulação

de diferentes competências”.

t.1

t.1

Pesquisadores

ou Grupos de Pesquisa


5. Griffiths et al. (2000): Experiência com redes no Reino Unido na

área da Saúde:i. Redes de pesquisa podem ter objetivos similares mas

formatos organizacionais distintos;

ii. Dois tipos principais de formato foram exemplificados:

a. Organização hierárquica em torno de uma unidade

principal, quase sempre uma universidade, com a qualunidades satélites ou membros satélites mantém

interações.

b. Organização ‘menos’ hierárquica, mas ainda contendo

um unidade central, em que há coordenação ecooperação entre unidades satélites e entre seus

membros, assim como entre estes e a unidade central.

a.

b.

Definição de ‘REDE’ no Reino Unido na área da saúde (Mant D. 1997.R&D in primary care: National Working Group Report. London: DoH):

“organização não-hierárquica com relações internas informais

baseadas na confiança e cooperação, e impulsionado por uma ética

comum”, o que coincide com o proposto por Podolny & Page (1998).

O que são modelos organizacionais em rede ou redes colaborativas ?

Co

ntr

ad

içã

o

NCP


Como se apresenta organizada a RBPA segundo a estrutura da FAPESB?

1. Núcleo Central de Pesquisa (NCP):

Três docentes pesquisadores Pq/CNPq Nível 2,

representando três universidades públicas sediadas no

estado da Bahia = unidade central

Coordenação da unidade central: 1 instituição

(=executora do projeto ou quem assina o termo de

outorga)

2. Demais Pesquisadores Docentes: todos

pertencentes a instituições públicas, como

docentes permanentes ou temporários;

3. Discentes e técnicos subordinados aos docentes.


Como se apresenta organizada a RBPA junto à FAPESB?

UFBA (Instituição Executora)

UESB

UFSB

UNIVASF

IF Baiano

UEFS

UESC

Núcleo Central de Pesquisa (NCP)

Núcleo Central de Pesquisa - NCP

A B C D E

Estrutura definida pela composição dos pesquisadores do NCP, e não pelo status das instituições partícipes

Quanto às Instituições de pesquisa do estado da Bahia:



Marcelo F. Napoli (Instituição Executora)

Maria Lúcia Del-Grande

Juliana Zina

Luiz N. Weber

Marcio Borda da Silva

Victor G. D. Orrico

Ariane Lima Xavier

Euvaldo Marciano

Thais A. F. Dória

Flora Acuña Juncá

Mirco Solé


Núcleo Central de Pesquisa – NCP

A B C D E F G H

Quanto aos docentes pesquisadores da Bahia:



Sistemática, Ecologia e História Natural de Anfíbios

Neotropicais - UFBA

Biologia da Conservação – UESB (x1)

Biologia e Conservação da Biodiversidade da

Bahia – UFBA (x1)

Biodiversidade do Semiárido – UESB (x1)

Sistemática, Ecologia e História Natural de Anfíbios

Neotropicais – UFBA (x4)

Girinos do Brasil – UESC (x1)

Biodiversidade Aquática da Bahia - UEFS

Grupo de Estudos da Mata Atlântica - UESC


Núcleo Central de Pesquisa - NCP

A B C D E

Estrutura definida pela composição dos pesquisadores do NCP, e não pelo status dos grupos de pesquisa

Quanto aos grupos de pesquisa do estado:


Criação da RBPA

• A RBPA foi oficialmente criada em 23 de

setembro de 2014 quando da assinatura do

termo de outorga do Projeto de Pesquisa

Ambiental em Redes financiado pela Fundação

de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia -

Fapesb (Pedido Nº 5154/2014, Termo de OutorgaNº PAM0005/2014), em parceria com a

Secretaria do Meio Ambiente da Bahia - SEMA.

Quando surgiu a ideia de nucleação ou rede?

VI Congresso Brasileiro de Herpetologia

Realização: Salvador, de 22 a 26 de julho de 2013

• Ideia: em 2011... Marcelo Napoli, Flora Juncá e Mirco Solé.

• Apoio incondicional: diversos atores, entre eles: Ariane Xavier,

Euvaldo Marciano, Juliana Zina, Luiz Weber, Marcio Borba e

Maria Lúcia Del Grande.


Redação efetiva da proposta de criação

Oficina técnica para... conservação da

biodiversidade... da Bahia

• Evento: Oficina técnica para definição de alvose metas para conservação da biodiversidade no

estado da Bahia.

• Realização: Secretaria do Meio Ambiente(SEMA-BA)

• Execução: WWF-Brasil

• Período: 14 a 16 de maio de 2014

• Atores: Flora Acuña Juncá, Marcelo FelgueirasNapoli, Mirco Solé

• Submissão da Proposta: 16 de maio de 2014

• Resultado Final: 01 de agosto de 2014

• Assinatura do termo de Outorga: 23 de setembrode 2014

• Liberação da primeira parcela: 19 de novembrode 2014.

Projeto Central de Pesquisa junto à FAPESB

• Título: Padrões e processos da diversidade de

anfíbios na Bahia: Influência das mudanças

climáticas e propostas de conservação

• Instituição Executora: UFBA

• Equipe Executora junto à FAPESB (9 docentes):

• Núcleo Central de Pesquisa:

• Marcelo Felgueiras Napoli (UFBA, proponente/coordenador)

• Flora Acuña Juncá (UEFS)

• Mirco Solé (UESC)

• Ariane Lima Xavier (IF Baiano, Valença)

• Euvaldo Marciano Jr (UNIVASF, Petrolina)

• Juliana Zina (UESB, Jequié)

• Luiz Norberto Weber (UFSB, Porto Seguro)

• Marcio Borba da Silva (UFBA, IMS/CAT)

• Maria Lúcia Del Grande (UESB, Vitória daConquista)

• + 15 alunos de Graduação ou Pós-

Graduação

Rede Baiana de Pesquisa sobre Anfíbios – RBPA: Perspectivas

Objetivos Principais

Subprojetos

SUBPROJETO 2

Executar inventários de anfíbios no estado da Bahia... possibilitando a amostragem de áreas geográficas

ainda não amostradas ou deficientemente amostradas, identificação de ocorrências novas de espécies... e

descrição de novas espécies para a ciência.

SUBPROJETO 1

Definir áreas prioritárias para conservação dos anfíbios no

estado da Bahia.

SUBPROJETO 3

Estimar os efeitos das mudanças climáticas sobre estes

organismos e os possíveis efeitos sinérgicos na presença de agrotóxicos ou fertilizantes.


1. Proposição de medidas concretas visando à

definição de áreas prioritárias para conservação;2. Possibilidade de minimização de impactos

negativos decorrentes da grande exploração

antrópica no estado da Bahia;

3. Instrumentos de apoio à tomada de decisão no

processo de gestão ambiental;

4. Fortalecimento da Política Estadual de

Administração dos Recursos Naturais Ambientais;

5. Possibilidade de acesso imediato ao

conhecimento biológico para a resolução de

problemas ambientais;

6. Subsídios para análise e monitoramento, em

longo prazo, de mudanças ambientais;

7. Integração entre grupos de pesquisadores das

instituições partícipes (UFBA Salvador, UFBAVitória da Conquista, UEFS, UESC, UESB Jequié,

UESB Vitória da Conquista, IF Baiano, UNIVASF).

Mecanismos de Transferência de Resultados: Relevância do Projeto Central de Pesquisa

1. Resultados e produtos gerados serão

repassados periodicamente à SEMA que desta

forma poderá atualizar a lista de anfíbios do

estado da Bahia;

2. Será elaborado guia (livro) de girinos quepoderá ser utilizado em estudos de Impacto

Ambiental e será enviado para as secretarias de

meio ambiente das maiores cidades da Bahia;

3. A definição de áreas prioritárias para

conservação dos anfíbios do estado da Bahia,será repassado para a SEMA/BA que poderá

cruzar estes dados com os resultados obtidos

nas oficinas do Planeamento Sistemático de

Conservação;

4. Criação e disponibilização do website da Rede

Baiana de Pesquisa sobre Anfíbios (RBPA), delivre acesso e com os resultados do projeto,

além de outras informações referentes aos

membros do GP e de suas atividades.

http://www.rbpa.ufba.br/


Produtos Esperados: Coleções Científicas de Referência da RBPA

1. Catálogo e chave de identificação de

girinos;

2. CD de vocalizações das espécies de

anuros;

3. Banco de dados sobre as espécies de

anuros e sua distribuição no estado da

Bahia;

4. Definição das áreas prioritárias para

conservação dos anfíbios no estado da

Bahia = Ferramenta de apoio à decisão

pelos gestores ambientais (subprojeto 1);

5. Lista comentada das espécies de anfíbios

da Bahia, incluindo diagnóstico da

distribuição geográfica das espécies nos

diferentes biomas do estado;

6. Publicação de artigos científicos em

periódicos científicas de qualidade;

7. Formação de mão de obra qualificada, na

Graduação e Pós-Graduação.

MZUFBA

Museu de Zoologia da Universidade Federal da Bahia

Curador: Marcelo Felgueiras Napoli

Situação: 15 mil espécimes, informatizada, holótipos e parátipos.

MZFS

Museu de Zoologia da Universidade Estadual de Feira de Santana

Curador: Flora Acuña Juncá

Situação: 5 mil espécimes adultos + 1200 lotes de girinos, informatizada, holótipos e

parátipos.

MZUESC

Museu de Zoologia da Universidade Estadual de Santa Cruz

Curador: Victor Dill Orrico

Situação: 2 mil espécimes adultos e parátipos.


Como nos organizaremos? Método (síntese)

Legislação: Regimento Interno

Oficina: Minuta a ser discutida pelos membros

permanentes da rede, alterações e

aprovação da versão final.

Como podemos nos autoavaliar?

Autoavaliação: Proposta Piloto

Método Base (proposta de ação para a RBPA):

Floriano et al. (2012) Avaliação de Desempenho

de Redes de Pesquisa: o Caso do Instituto

Nacional de Ciência, Inovação e Tecnologia em

Saúde - INCT- Citecs*. Análise Econômica, PortoAlegre, ano 30, n. especial, p. 143-154.

1. Dados Primários: entrevista com líderes dos grupos depesquisa;

2. Dados Secundários: Currículo Lattes individuais de

todos os pesquisadores;3. Matriz Avaliativa: critérios de avaliação adotados

pelo CNPq para os INCT (BRASIL, 2008): (i) a produçãoe a transferência do conhecimento, (ii) a formaçãode pessoal e (iii) o fortalecimento da rede. Composta

por 21 indicadores agrupados em quatro eixos:a. Eixo 1: Consolidação da rede - dinâmica da

rede, conexão, relação e mecanismos deinteração existentes entre os grupos;

b. Eixo 2: Transferência de conhecimento - açõesde disseminação e/ou intercâmbio deconhecimento com o governo, empresas esociedade;

c. Eixo 3: Pesquisa - produção científica medidapelo número de publicações de artigos ou livrose projetos em andamento;

d. Eixo 4: Formação de pessoal - potencial da redeem contribuir com a Pesquisa &Desenvolvimento (P&D) através da formação denovos pesquisadores.


Método (síntese): Continuação

i. Os eixos possuem igual importância na

avaliação de desempenho da rede de

pesquisa;

ii. A partir dos indicadores da matriz é

construída representação gráfica da

interação entre os grupos de pesquisa:

Rede de Conexões;

iii. Rede de Conexões REAL: determinadas

pelos artigos publicados em COAUTORIA +

pesquisas em conjunto durante o período

avaliado;

iv. Rede de Conexões POTENCIAL: definidas

através da identificação de temas comuns

de pesquisa e da possibilidade de

realização de projeto de pesquisa em

parceria, relatadas pelos coordenadores

durante as entrevistas.


Rede de Conexões da RBPA

REAL: artigos publicados por docentes da RBPA em coautoria (até 2015)

Flora A. Juncá – UEFS (F. de Santana)

Marcelo F. Napoli – UFBA (Salvador)

Luiz N. Weber – UFSB (Porto Seguro)

Ariana L. Xavier – IF Baiano (Valença)

Thais A. F. Dória – IF Baiano (Catu)

Euvaldo M. Silva Jr - UNIVASF (Petrolina)

M. Lucia Del Grande - UESB (Vit. Conq.)

Marcio Borba - UFBA (Vit. Conq.)

Mirco Solé - UESC (Ilhéus)

Vitor Orrico - UESC (Ilhéus)

Juliana Zina - UESC (Jequié)

ATENÇÃO: Este ensaio foi obtido a partir

do CV Lattes e não foi exaustivamente

conferido (07/11/2015)

Rede Baiana de Pesquisa sobre Anfíbios – RBPA: Desafios

Desafios | Metas

1 Maior Conexão

entre os atores da rede

Criar projetos e propor ideias

integradoras ou colaborativas

2 Formação de

Núcleos de Excelência

PRONEM

PRONEXINCT


1 – LIVRO (2016-2017): 24 meses

Título: Os Anfíbios da Bahia: Taxonomia, Ecologia e ConservaçãoTítulo 2: Os Anfíbios da Bahia: Diversidade, Ecologia e ConservaçãoInglês: The Amphibians of Bahia, Brazil: Diversity [OU Taxonomy], Ecology & Conservation

SUMÁRIO

1 Índice

2 Agradecimentos

3 Introdução Geral

4 Histórico dos estudos sobre os anfíbios da Bahia

5 Coleta, preservação de anfíbios e coleções científicas na

Bahia

6 O Ambiente na Bahia

6.1 História Paleoambiental

6.2 Características físicas

6.3 Clima

6.4 Províncias fitogeográficas e Ecorregiões


SUMÁRIO: Continuação...

7 Bioacústica: Conceitos gerais e estado da arte

8 Fisiologia e morfologia: Conceitos gerais e estado da arte

9 Taxonomia dos Grupos Recentes

9.1 Introdução

9.2 Características diagnósticas

9.3 Diversidade geral | Taxonomia | Classificação Filogenética

9.4 Anura (caracterização diagnóstica)

9.4.1 Famílias | Gêneros | Espécies

9.4.1.1 Diagnose7.4.1.2 Habitat [macro, meso- e microhabitats utilizados]7.4.1.3 Biologia reprodutiva7.4.1.4 Bioacústica: cantos de anúncio, corte, territorial7.4.1.5 Girino7.4.1.6 Taxonomia:

a) Situação corrente/sinopse históricab) Variação morfológica observada nos adultos e larvas

na Bahia vs. conhecida para a espéciec) Variação acústica observada de import. taxonômica

9.4.2 Chaves de identificação (adultos e girinos)

9.5 Gymnophiona

9.5.1 Famílias | Gêneros | Espécies

9.5.1.1 Diagnose9.5.1.2 Habitat [macro, meso- e microhabitats utilizados]9.5.1.3 Biologia reprodutiva9.5.1.4 Girino9.5.1.5 Taxonomia:

a) Situação corrente/sinopse históricab) Variação morfológica observada nos adultos e

larvas na Bahia vs. conhecida para a espécie

9.6 Chaves de identificação

10 Evolução e Biogeografia

11 Ecologia de Comunidades e Populações

12 Conservação

13 Glossário

14 Referências Bibliográficas


RBPA

2 – Núcleos de Excelência e a Rede Baiana de Pesquisa sobre Anfíbios:

FAPESB: PRONEM

PRONEX

MCTI: INCT


2.1 - NÚCLEOS DE EXCELÊNCIA NO ÂMBITO ESTADUAL

• PRONEM - Programa de Apoio a Núcleos Emergentes: Apoiar a execução de projetos de grupos de pesquisa

emergentes. Requisitos (Edital Fapesb 009/2014)• Proponentes: Pesquisadores doutores que tenham vínculo empregatício permanente com instituições científicas

e/ou tecnológicas localizadas no estado da Bahia;

• O proponente será o coordenador do projeto, sendo doutor, com comprovada reputação técnico-científica,

e pertencente ao quadro permanente de uma das instituições participantes.

• A instituição de vínculo do proponente será a Instituição Executora...

• Valos solicitados: de R$ 200 mil a R$ 500 mil, executáveis em até 36 meses.

• Não poderão apresentar propostas ao presente Edital pesquisadores coordenadores de projetos contemplados

nos seguintes Programas do CNPq:

• Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia – INCT’s; e

• Apoio a Núcleos de Excelência – PRONEX (exceto os Editais Temáticos nacionais).

• PRONEX - Programa de Apoio a Núcleos de Excelência: Apoiar a execução de projetos de grupos de

pesquisa consolidados. Requisitos (Edital Fapesb 09/2014)

• Líder de Núcleo de Excelência e que tenha vínculo empregatício permanente com instituição científica e

tecnológica localizada no estado da Bahia.

• O proponente (pesquisador principal) deverá, obrigatoriamente, ser Bolsista de Produtividade Nível I do CNPq

(PQ ou DT), com comprovada capacidade de liderança em pesquisa, e pertencente ao quadro permanente

de uma das instituições referidas.

• A instituição de vínculo do proponente será a Instituição Executora...

• Valos solicitados: de R$ 500 mil a R$ 1 milhão, executáveis em até 42 meses.


2.2 – No âmbito FEDERAL: Os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia - INCT

INCT: Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia, Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação

(MCTI) [fonte 29 DE JULHO DE 2008]

Objetivos (síntese):

i. Mobilizar e agregar, de forma articulada com atuação em redes, os melhores grupos de pesquisa em áreas de

fronteira da ciência e em áreas estratégicas para o desenvolvimento sustentável do País).

ii. Impulsionar a pesquisa científica básica e fundamental competitiva internacionalmente.

iii. Desenvolver pesquisa científica e tecnológica de ponta associada a aplicações, promovendo a inovação e o

espírito empreendedor, em estreita articulação com empresas inovadoras, nas áreas do Sistema Brasileiro de

Tecnologia (SIBRATEC).

iv. Promover o avanço da competência nacional em sua área de atuação, criando para tanto ambientes

atraentes e estimulantes para alunos talentosos de diversos níveis, do ensino médio ao pós-graduado, e

responsabilizando-se diretamente pela formação de jovens pesquisadores. Os Institutos Nacionais devem ainda

estabelecer programas que contribuam para a melhoria do ensino de ciências e com a difusão da ciência para

o cidadão comum.

v. Apoiar a instalação e o funcionamento de laboratórios em instituições de ensino e pesquisa e empresas, em

temas de fronteira da ciência e da tecnologia, promovendo a competitividade internacional do País, a melhor

distribuição nacional da pesquisa científico-tecnológica, e a qualificação do País em áreas prioritárias para o

seu desenvolvimento regional e nacional.

Pela sua abrangência, não se espera que cada instituto alcance a todas as cinco metas indicadas acima, mas sim

a maior parte delas.


Os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia: Continuação

INCT: Institutos Nacionais de Ciência e TecnologiaMissões:

i. Pesquisa. Promoção de pesquisa de vanguarda e elevada qualidade, de padrão competitivo internacionalmente naárea de conhecimento. O centro deve ser estruturado e funcionar como uma referência de excelência nacional na suaárea de atuação...

ii. Formação de Recursos Humanos. Formação de Recursos Humanos... Para os institutos voltados à ciência básica efundamental espera-se a formação de cientistas com inserção internacional e com impacto na criação de ciência eem sua difusão.

iii. Transferência de conhecimento para a sociedade. Utilizando outros instrumentos além da publicação científica. Ocentro deve ter um programa ambicioso de educação em ciência e difusão de conhecimento, conduzido por seuspesquisadores e pelos bolsistas a ele vinculado, focalizado no fortalecimento do ensino médio e na educação científicada população em geral.

iv. Transferência de conhecimento para o setor empresarial ou para o governo. O Instituto poderá apresentar umaproposta que contribua para a formulação de políticas públicas de interesse do estado ou do governo.

Estrutura:

i. Coordenador: pesquisador de reconhecida competência nacional e internacional na sua área de atuação...

ii. Gestão: comitê gestor, composto por 5 pesquisadores do projeto e presidido pelo coordenador, que deverá aprovar oplano anual de aplicações de recursos do instituto, além de propor as metas anuais de Atividades...

iii. Assessores: cientistas de reconhecida competência na sua área de atuação, de preferência do exterior, parafuncionarem como consultores;

iv. Sede: instituição pública de ensino ou pesquisa consolidada ou instituição privada sem fins lucrativos...v. Laboratórios associados: laboratórios ou grupos de pesquisa externos à sede que se associam para desenvolvimento do

projeto.

≈ à

da

RB

PA

Ba

se d

as

mis

sõe

s d

a R

BP

A

Rede Baiana de Pesquisa sobre Anfíbios – RBPA

OBRIGADO

a rede baiana de pesquisa sobre anfíbios e o projeto de ... · rede baiana de pesquisa sobre...

Documents