a reciclagem de embalagens longa vida é o processo pelo qual são reintegrados à cadeia produtiva...

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A reciclagem de embalagens longa vida é o processo pelo qual são reintegrados à cadeia produtiva os materiais componentes deste tipo de embalagem. O processo de reciclagem consiste de duas etapas independentes e sucessivas. A primeira delas é a reciclagem do papel e a seguinte a reciclagem do composto depolietileno e alumínio. O papel reciclado pode ser utilizado por exemplo para a produção de papelão ondulado, caixas, papel para tubetes. O composto de polietileno e alumínio pode ser utilizado para a fabricação de peças plásticas, placas, telhas ou, através da sua separação completa via o processo a plasma , para a produção de parafina e alumínio metálico. A embalagem longa vida A embalagem longa vida é uma embalagem asséptica para o envase de alimentos permitindo sua melhor conservação. Esta embalagem é composta de seis camadas de três materiais: papel, responsável pela estrutura; polietileno de baixa densidade, responsável pela adesão e impermeabilidade entre as camadas; e alumínio, barreira contra luz e oxigênio. O papel representa em média 75%, em massa, o polietileno Fabricação de peças plásticas Os fardos desse composto chegam a um reciclador de plástico e entram em um processo de lavagem para retirar o pequeno residual de fibras de papel que ainda existe neste material. Uma vez limpo, este material passa por um processo de aglutinação que retira boa parte da umidade e faz com que o material ganhe densidade que será importante no processo seguinte, a extrusão. Na extrusão o material é transportado por uma rosca aquecida que faz com que o material derreta e se homogeneíze formando uma massa uniforme que é pressionada contra uma tela, para a produção dos pellets, que são pequenos fragmentos de plástico que é a forma com que o plástico, seja ele reciclado ou não, é vendido no mercado. A partir desses pellets é possível utilizar equipamentos de injeção e rotomoldagem para fabricação dos mais diversos artefatos de plástico. Os pellets reciclados de plástico e alumínio de embalagens longa vida tem sua composição aproximada em massa de 80% polietileno e 20% alumínio. Fabricação de placas e telhas É o processo mais simples para a reciclagem do composto de polietileno e alumínio de embalagens longa vida. Os fardos desse material são recebidos das indústrias papeleiras e seguem diretamente para o processo de secagem e trituração. Uma vez triturado este material é dosado em formas sobre um filme desmoldante e levado para uma prensa aquecida a cerca de 180°C. Estas prensas são similares às prensas utilizadas para a fabricação de compensados de madeira. Após algum tempo nesta temperatura o plástico se funde ao alumínio formando uma placa. Esta placa é retirada do equipamento e resfriada. Este tipo de placa pode ser usada para fabricação de móveis, ou em substituição a madeira em algumas aplicações, como por exemplos divisórias e tapumes para construção civil. Esta mesma placa, enquanto ainda quente, também pode ser moldada em formas onduladas para a fabricação de uma telha similar às telhas de fibrocimento. Esta telha reciclada tem propriedades térmicas interessantes além de ser mais leve.

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A reciclagem de embalagens longa vida é o processo pelo qual são reintegrados à cadeia produtiva os materiais componentes deste tipo de embalagem

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A reciclagem de embalagens longa vida é o processo pelo qual são reintegrados à cadeia produtiva os

materiais componentes deste tipo de embalagem.

O processo de reciclagem consiste de duas etapas independentes e sucessivas. A primeira delas é

a reciclagem do papel e a seguinte a reciclagem do composto depolietileno e alumínio. O papel reciclado

pode ser util izado por exemplo para a produção de papelão ondulado, caixas, papel para tubetes. O

composto de polietileno e alumínio pode ser util izado para a fabricação de peças plásticas, placas, telhas

ou, através da sua separação completa via o processo a plasma, para a produção de parafina e alumínio

metálico.

A embalagem longa vida

A embalagem longa vida é uma embalagem asséptica para o envase de alimentos permitindo

sua melhor conservação. Esta embalagem é composta de seis camadas de três

materiais: papel, responsável pela estrutura; polietileno de baixa densidade, responsável

pela adesão e impermeabilidade entre as camadas; e alumínio, barreira contra luz

e oxigênio. O papel representa em média 75%, em massa, o polietileno Fabricação de

peças plásticas

Os fardos desse composto chegam a um reciclador de plástico e entram em um processo

de lavagem para retirar o pequeno residual de fibras de papel que ainda existe neste

material. Uma vez limpo, este material passa por um processo de aglutinação que retira

boa parte da umidade e faz com que o material ganhe densidade que será importante no

processo seguinte, a extrusão. Na extrusão o material é transportado por uma rosca

aquecida que faz com que o material derreta e se homogeneíze formando uma massa

uniforme que é pressionada contra uma tela, para a produção dos pellets, que são

pequenos fragmentos de plástico que é a forma com que o plástico, seja ele reciclado ou

não, é vendido no mercado. A partir dessespellets é possível utilizar equipamentos de

injeção e rotomoldagem para fabricação dos mais diversos artefatos de plástico. Os pellets

reciclados de plástico e alumínio de embalagens longa vida tem sua composição

aproximada em massa de 80% polietileno e 20% alumínio.

Fabricação de placas e telhas

É o processo mais simples para a reciclagem do composto de polietileno e alumínio de

embalagens longa vida. Os fardos desse material são recebidos das indústrias papeleiras

e seguem diretamente para o processo de secagem e trituração. Uma vez triturado este

material é dosado em formas sobre um filme desmoldante e levado para uma prensa

aquecida a cerca de 180°C. Estas prensas são similares às prensas utilizadas para a

fabricação de compensados de madeira. Após algum tempo nesta temperatura o plástico

se funde ao alumínio formando uma placa. Esta placa é retirada do equipamento e

resfriada. Este tipo de placa pode ser usada para fabricação de móveis, ou em substituição

a madeira em algumas aplicações, como por exemplos divisórias e tapumes para

construção civil. Esta mesma placa, enquanto ainda quente, também pode ser moldada

em formas onduladas para a fabricação de uma telha similar às telhas de fibrocimento.

Esta telha reciclada tem propriedades térmicas interessantes além de ser mais leve.

Separação Térmica

Nos dois processos anteriores tanto o polietileno quanto o alumínio das embalagens longa

vida são reciclados em conjunto, ficando unidos após os respectivos processos. Com o

desenvolvimento da tecnologia a plasma foi possível fazer esta separação. Neste processo

os fardos do composto de polietileno e alumínio que chegam das papeleiras são abertos e

lavados para a retirada do residual de papel. Na sequência esse material é alimentado em

um forno aquecido por umatocha de plasma e no qual não há a presença de oxigênio. Esta

tocha de plasma libera muita energia na forma de calorpara este forno fazendo com que as

cadeias de carbono do polietileno se quebrem em cadeias menores que são vaporizadas e

extraídas do reator, enquanto o alumínio se funde. A temperatura do forno é acima de

700°C. Após extraídas do reator as cadeias de carbono gaseificadas são condensadas

formando um composto parafínico que tem aplicações na indústria petroquímica enquanto

o alumínio fundido é resfriado na forma de lingotes que volta para industria de alumínio

para um novo ciclo de produtos. Atualmente, esse processo à plasma não é necessário.

Como o óxido de alumínio (em pó) adquiriu valor comercial, não é mais necessário fundir o

metal, reduzindo assim a temperatura requerida e as perdas de material devido à

degradação térmica. Dessa forma, podem ser utilizados os métodos convencionais de

aquecimentos de reatores, diminuindo drasticamente a energia consumida no processo e

produzindo material com alto valor agregado.

Taxa de Reciclagem

Segundo o Cempre - Compromisso Empresarial para Reciclagem no Brasil em 2008 foram

recicladas 26,6% de todas as embalagens longa vida fabricadas no Brasil.

História

As primeiras embalagens surgiram há mais de 10.000 anos, quando nas civilizações já

existia a necessidade de transportar, acondicionar e armazenar alimentos.

Rótulo é toda e qualquer informação referente a um produto que esteja transcrita em

sua embalagem. Faz parte do rótulo apenas um formato dessa mesma embalagem. Qualquer outro formato presente na embalagem têm a denominação técnica de desdobramento.

O Rótulo acaba por ser uma forma de comunicação visual, podendo conter a marca do produto e informações acerca deste. É uma forma de dar alguma vida a uma embalagem de um produto.

Regulamentação

Os rótulos de parte dos produtos, tais quais os alimentos, costumam ser regulamentados por órgãos específicos normatizados por órgãos responsáveis, como é o caso

da ANVISA no Brasil. Segundo a ANVISA, o rótulo de um alimento deve conter obrigatoriamente informações sobre sua denominação, que identifique sua origem e característica, como por exemplo "óleo de oliva"), uma lista com seusingredientes, exeptuando alimentos que contenham um único ingrediente, o seu peso líquido, a identificação de origem, de seu lote, o prazo de validade além de instruções de preparo e informações nutricionais.

Portarias recentes regulamentaram que todo alimento industrializado que contenhaglúten - 23/12/92 (lei 8543) - deve conter esta advertência em seu rótulo. A Portariade número 29 (13/01/98) diz que todo alimento para fins especiais devem ter no rótulo a informação e sua finalidade. Casos específicos devem conter inclusive advertência, tais como a dos

alimentos que não podem ser consumidos pordiabéticos, que contenham sacarose

O Código de Defesa do Consumidor determina que os produtos devem conter informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores.

Médicos do antigo Egito utilizavam tubos de bambu rotulados para os

medicamentos daquele períoHoje, no Brasil, existem empresas especializadas só em

embalagens. Empresas brasileiras ganham e promovem prêmios internamente e no

exterior para promover a produção de embalagens. O que demostra o grande valor

agregado ao produto. Considerações na criação das

embalagens

O cuidado com este trabalho significa que o design de embalagem envolve estudos

representando além de estética e função, fatores sociais, culturais, de fabricação, de

custos e de seleção de materiais que vão determinar mensagens qualitativas e

quantitativas.

Uma embalagem não pode ser apenas bonita, ela deve cumprir padrões de higiene ,

formatos, praticidade e segurança. O design de embalagem agrega valor, adequando de

forma eficiente às necessidades e expectativas do consumidor e define seu

posicionamento correto no mercado. É também, diferencial competitivo, pois através da

inovação e da diferenciação o design pode criar uma personalidade capaz de conquistar a

fidelidade do consumidor.

Ao se desenvolver uma embalagem, deve-se definir os elementos do projeto técnico:

Matérias-primas, processos produtivos, economias na fabricação, transporte etc.,

associado à qualidade do produto. No rótulo se aborda os problemas do design de

informação e publicidade.

No design de embalagens, o designer deve ter em conta algumas questões:

De que tipo de embalagem se trata?

É uma embalagem para líquidos?

Para proteger objetos frágeis?

Qual o peso e o tamanho dos objectos que vai conter?

São pesos uniformes?

Como vai ser transportada?

Terá de ser atraente?

Em que material irá ser feita?(cartão/plástico/madeira/vidro…)

Qual a fábrica a contratar?

Daqui a quanto tempo deverá estar pronta?

Qual o orçamento disponível?

Pra onde irá esta embalagem após seu descarte? Qual seu ciclo de vida?

No aspecto de engenharia de embalagem, ela deve proteger o produto de todas as

exigências que ocorrem no ambiente de distribuição, com o produto chegando a seu

destino sem danos. Certas vezes, também a embalagem tem a função de proteger o

ambiente do produto embalado, no caso de produtos perigosos. O grau de proteção de

uma embalagem é definido por meio de testes normalizados. No Brasil, há laboratórios

públicos e privados que realizam estes testes. O mais importante laboratório de ensaios

em embalagens no Brasil é o do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São

Paulo, o IPT, uma empresa pública, referenciado abaixo.

Comunicação visual

Artes visuais

Design

Mercado

Propaganda

O alumínio é um elemento químico de símbolo Al e número atômico 13

(treze prótons e treze elétrons ) com massa 27 u . Na temperatura ambiente

é sólido, sendo o elemento metálico mais abundante da crosta terrestre. Sua

leveza, condutividade elétrica, resistência à corrosão e baixo ponto de fusão lhe

conferem uma multiplicidade de aplicações, especialmente nas soluções

de engenharia aeronáutica. Entretanto, mesmo com o baixo custo para a

sua reciclagem, o que aumenta suavida útil e a estabilidade do seu valor, a

elevada quantidade de energianecessária para a sua obtenção reduzem

sobremaneira o seu campo de aplicação, além das implicações

ecológicas negativas no rejeito dos subprodutos do processo de reciclagem, ou

mesmo de produção doalumínio primário.

É dado a Friedric wohler o reconhecimento do isolamento do alumínio,

em 1827.

Aplicações

Considerando a quantidade e o valor do metal empregado, o uso do alumínio

excede o de qualquer outro metal, exceto o aço. É um material importante em

múltiplas atividades econômicas.

O alumínio puro é mais dúctil em relação ao aço , porém suas ligas com pequenas

quantidades de cobre, manganês, silício, magnésio e outros elementos

apresentam uma grande quantidade de características adequadas às mais

diversas aplicações. Estas ligas constituem o material principal para a produção de

muitos componentes dos aviões e foguetes.

Quando se evapora o alumínio no vácuo, forma-se um revestimento que reflete

tanto a luz visível como a infravermelha, sendo o processo mais utilizado para a

fabricação de refletores automotivos , por exemplo. Como a capa de óxido que se

forma impede a deterioração do revestimento, utiliza-se o alumínio para a

fabricação de espelhos de telescópios, em substituição aos de prata.

Devido à sua grande reatividade química é usado, quando finamente pulverizado,

como combustível sólido para foguetes e para a produção de explosivos. Ainda

usado como ânodo de sacrifício e em processos de aluminotermia para a obtenção

de metais.

Outros usos do alumínio são:

Outros usos do alumínio são:

Meios de Transporte: Como elementos estruturais em aviões, barcos, automóveis,

bicicletas, tanques, blindagens e outros; na Europa têm sido utilizado com frequência

para formar caixas de trens.

Embalagens: Papel-alumínio, latas, embalagens Tetra Pak e outras.

Construção civil: Janelas, portas, divisórias, grades e outros.

Bens de uso: Utensílios de cozinha, ferramentas e outros.

Transmissão elétrica: Ainda que a condutibilidade elétrica do alumínio seja 60% menor

que a do cobre, o seu uso em redes de transmissão elétricas é compensado pelo seu

menor custo e densidade, permitindo maior distância entre as torres de transmissão.

Como recipientes criogênicos até -200 °C e, no sentido oposto, para a fabricação de

caldeiras.

Observação: As ligas de alumínio assumem diversas formas como a Duralumínio.

Descobriu-se recentemente que ligas de gálio-alumínio em contato com água

produzem uma reação química dando como resultado hidrogênio, por impedir a

formação de camada protetora (passivadora) de óxido de alumínio e fazendo o

alumínio se comportar similarmente a um metal alcalino como o sódio ou

o potássio.1 2 Tal propriedade é pesquisada como fonte de hidrogênio para motores,

em substituição aos derivados de petróleo e outros combustíveis de motores

de combustão interna.

História

Tanto na Grécia como na Roma antigas se empregava a pedra-ume

(do latim alūmen ), um sal duplo de alumínio epotássio, como mordente em

tinturaria e adstringente em medicina, uso ainda em vigor.

Geralmente é dado a Friedrich Wöhler o reconhecimento do isolamento do alumínio, fato

que ocorreu em 1827, apesar de o metal ter sido obtido impuro alguns anos antes pelo

físico e químicoEm 1807, Humphrey Davy propôs o nome aluminum para este metal ainda

não descoberto. Mais tarde resolveu-se trocar o nome para aluminium por coerência com a

maioria dos outros nomes latinos dos elementos, que usam o sufixo -ium. Desta maneira

ocorreu a derivação dos nomes atuais dos elementos em outros idiomas. Entretanto,

nos Estados Unidos, com o tempo se popularizou a outra forma, hoje admitida também

pela IUPAC.

Apesar do alumínio ser um metal encontrado em abundância na crosta terrestre (8,1%)

raramente é encontrado livre. Suas aplicações industriais são relativamente recentes,

sendo produzido em escala industrial a partir do final do século XIX. Quando foi

descoberto verificou-se que a sua separação das rochas que o continham era

extremamente difícil. Como consequência, durante algum tempo, foi considerado um metal

precioso, mais valioso que o ouro. Com o avanço dos processos de obtenção os preços

baixaram continuamente até colapsar em 1889, devido à descoberta anterior de um

método simples de extração do metal. Atualmente, um dos fatores que estimulam o seu

uso é a estabilidade do seu preço, provocada principalmente pela sua reciclagem.

Em 1859, Henri Sainte-Claire Deville anunciou melhorias no processo de obtenção, ao

substituir o potássio por sódio e o cloreto simples pelo duplo. Posteriormente, com a

invenção do processo Hall-Héroult em 1886, simplificou-se e barateou-se a extração do

alumínio a partir do mineral. Este processo, juntamente com o processo Bayer ,

descoberto no mesmo ano, permitiram estender o uso do alumínio para uma multiplicidade

de aplicações até então economicamente inviáveis. O processo Hall-Héroult envolveu os

trabalhos independentes e praticamente simultâneos do americano Charles Martin

Hall(1886) e do francês Paul Héroult (1888), jovens cientistas com menos de 27 anos na

época da descoberta do processo.

A recuperação do metal a partir da reciclagem é uma prática conhecida desde o início

do século XX. Entretanto, foi a partir da década de 1960 que o processo se generalizou,

mais por razões ambientais do que econômicas.

A recuperação do metal a partir da reciclagem é uma prática conhecida desde o

início do século XX. Entretanto, foi a partir da década de 1960 que o processo se

generalizou, mais porIsótopos[editar | editar código-fonte]

O alumínio possui nove isótopos , cujas massas atômicas variam entre 23 e 30 u. Somente

o Al-27, estável, e o Al-26,radioativo com uma vida média de 7,2×105 anos, são

encontrados na natureza. O Al-26 é produzido na atmosfera a partir do bombardeamento

do argônio por raios cósmicos e prótons. Os isótopos têm aplicação prática na datação de

sedimentos marinhos, gelos glaciais, meteoritos, etc. A relação Al-26 / Be-10 é empregada

na análise de processos de transporte, deposição, sedimentação e erosão a escalas de

tempo de milhões de anos.

O Al-26 cosmogênico se aplicou primeiro nos estudos da Lua e dos meteoritos. Estes

corpos espaciais se encontram submetidos a intensos bombardeios de raios cósmicos

durante suas viagens espaciais, produzindo-se uma quantidade significativa de Al-26.

Após o impacto contra a Terra, a atmosfera que filtra os raios cósmicos detém a produção

de Al-26, permitindo determinar a época em que o meteorito caiu.

Alumínio transparente[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Oxinitrato policristalino de alumínio

O alumínio transparente é hoje uma realidade. Sua descoberta foi prevista no filme de

ficção científica Star Trek 4 (Jornada nas Estrelas 4). O alumínio transparente é conhecido

na indústria como ALONTM, trata-se de um oxinitrato policristalino de alumínio, ou seja,

uma cerâmica transparente cristalizada sobre átomos de alumínio. Apesar de ser uma

cerâmica, é muito mais resistente que o vidro blindado, e seu desenvolvimento foi

inicialmente buscado pelo exército americano para a construção de janelas em veículos

blindados. O alumínio transparente é muito mais resistente, leve e fino que o vidro

blindado, oferecendo diversas vantagens para a blindagem de veículos. Apresenta

diversas outras vantagens sobre o vidro, e para uso civil já está sendo usado em leitores

de código de barras em supermercados devido ao seu alto índice de transparência para

luz visível e ultravioleta. Todo o mercado pode se beneficiar dessa descoberta,

dependendo somente da queda do preço desse produto, pois o método de produção do

ALONTM é ainda 5 vezes mais caro que o vidro blindado. Muitas pesquisas estão

avançando nesse campo, basta lembrar que o alumínio já foi considerado metal nobre

devido ao mesmo problema (alto custo de fabricação) e hoje é um material muito barato. 3

Precauções

Amostra de alumínio.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, atualmente se entende que a dose semanal

tolerável é de 1 mg de alumínio por quilograma de massa corporal. Portanto, uma pessoa

de 50 kg teria uma dose tolerável de 50 mg de alumínio por semana.4

O alumínio é um dos poucos elementos abundantes na natureza que parecem não

apresentar nenhuma função biológica significativa. Algumas pessoas manifestam alergia

ao alumínio, sofrendo dermatites ao seu contato, inclusive desordens digestivas ao ingerir

alimentos cozidos em recipientes de alumínio. Para as demais pessoas o alumínio não é

considerado tão tóxico como os metais pesados, ainda que existam evidências de

certa toxicidade quando ingerido em grandes quantidades. Em relação ao uso de

recipientes de alumínio não se têm encontrado problemas de saúde, estando estes

relacionados com o consumo de antiácidos eantitranspirantes que contêm este elemento.

Tem-se sugerido que o alumínio possa estar relacionado com o mal de Alzheimer, ainda

que esta hipótese não tenha comprovação conclusiva.

O Alumínio é um dos elementos mais abundantes na crosta terrestre na forma de óxido de

alumínio (Al2O3). Talvez por causa disto ele é tido como inofensivo mas a exposição a

altas concentrações pode causar problemas de saúde principalmente quando na forma

de íons em que ele é solúvel em água.

Sua concentração parece ser maior em lagos ácidos. Nestes lagos o número de peixes e

anfíbios está diminuindo devido a reações de íons de alumínio

com proteínas nos alevinos de peixes e embriões de anfíbios.

Efeito sobre as plantas

Alumínio é um dos principais fatores que reduzem o crescimento

das plantas em solos ácidos. Embora seja geralmente inofensivo para o crescimento das

plantas em solos de pH neutro, a concentração em solos ácidos de Al3+ aumenta o nível

de cátions e perturba o crescimento da raiz.5 6 7 8 A maioria dos solos ácidos estão

saturados de alumínio ao invés de íonsde hidrogênio. A acidez do solo é, portanto, um

resultado de hidrólise de compostos de alumínio.9

Etimologia

Palavra proposta por Sir Humphrey Davy, no fim do século dezoito. Inicialmente foi

chamado de alumium ou aluminum; este último, adotado nos Estados Unidos; mas,

na Inglaterra e em muitos outros paises, alumínium, com a terminação ium, usual para os

metais. O nome foi escolhido devido ao alume, sal mineral usado como adstringente, que

em Latim se chamava alumen, "sal amargo", com a mesma origem do Grego aludoimos,

"amargo".1

Reciclagem de papel

°A reciclagem de papel é o reaproveitamento do papel não-funcional para produzir papel

reciclado.

A reciclagem de papéis velhos visa o aproveitamento de fibras celulósicas dos papéis e

cartões usados para a produção de papéis novos. É um impor tante factor de ordem

económica e social, pela sua contribuição para a conservação de recursos naturais e

energéticos e para a protecção do ambiente, sendo a forma mais adequada da redução de

deposição dos Resíduos em Aterro.

Pode ainda surgir como uma solução para o aumento de produção de uma fábrica

integrada cuja capacidade de produção de papel supera a de produção de pasta.Ao

contrário do que muitos pensam, o papel/cartão reciclado é já uma realidade na vida de

todos nós. São muitos os produtos que diariamente se consumem onde as fibras de

papel/cartão recuperadas e recicladas estão presentes.

Depois de devidamente separado e colocado nos devidos contentores, o papel usado

inicia uma nova fase da sua vida que culminará numa nova utilização. As fibras originadas

pela recuperação dos papéis velhos são usadas no fabrico de papel novo, em conjunto

com fibras virgens (provenientes da pasta de papel). Este papel é, necessariamente,

diferente do papel constituído apenas de fibras virgens, mas nem por isso deixa de ser

abundantemente utilizado. Na realidade, e com exceção do papel utilizado por algumas

indústrias com níveis de exigência de qualidade especiais, a esmagadora maioria do papel

que usamos quotidianamente tem na sua constituição grande percentagem de fibras

recuperadas,o papel de jornal, por exemplo, tem cerca de 80% de fibras recuperadas. Das

embalagens de detergente às caixas de sapatos, passando pelo papel de embrulho e

pelas caixas de comida, são vários os produtos que consumimos que são feitos a par tir de

papéis usados. A reciclagem começa pela separação doméstica das embalagens usadas.

As fibras de papel/cartão podem ser recicladas, em média, até cinco vezes. Com base na

quantidade de fibra virgem utilizada e na qualidade final do produto, o papel r ecolhido para

reciclagem é classificado em 57 categorias diferentes, agrupadas em cinco grupos de

acordo com a Norma EN 643:

Grupo 1: Qualidades Corrente

Grupo 2: Qualidades Médias

Grupo 3: Qualidades Elevadas

Grupo 4: Qualidades Kraft

Grupo 5: Qualidades Especiais

Os arames que acompanham os fardos de papel são removidos nesta operação,

arrastando os materiais estranhos de maiores dimensões.

Esta pasta é submetida a um processo de refinação – onde é conferida a resistência e a

qualidade necessárias ao papel – e a um processo de crivagem e depuração – pelo qual

são retirados os materiais contaminantes.

Na crivagem, separam-se as partículas cuja dimensão é superior à das fibras. A

depuração consiste na eliminação das partículas pesadas e leves, podendo recorr er-se por

exemplo à utilização de depuradores centrífugos.

Finalmente, a pasta de papel é sujeita a uma operação de secagem.

Reciclagem de embalagens longa vida

Diversas camadas de uma embalagem longa vida

Hidrapulper com embalagens longa vida

Ficheiro:Hidrapulperdepois.jpg

Hidrapulper com plástico e alumínio

Injeção de peças plásticas

Fabricação de telhas recicladas com plástico e alumínio

Fabricação de telhas recicladas com plástico e alumínio

Parafina obtida com processo de reciclagem a plasma

Lingote de alumínio obtido com processo de reciclagem a plasma

A reciclagem de embalagens longa vida é o processo pelo qual são reintegrados à cadeia produtiva os materiais componentes deste tipo de embalagem.

O processo de reciclagem consiste de duas etapas independentes e sucessivas. A primeira delas é a reciclagem do papel e a seguinte a reciclagem do composto depolietileno e alumínio. O papel reciclado pode ser utilizado por exemplo para a produção

de papelão ondulado, caixas, papel para tubetes. O composto de polietileno e alumínio pode ser utilizado para a fabricação de peças plásticas, placas, telhas ou, através da sua separação completa via o processo a plasma, para a produção de parafina e alumínio metálico.

Reciclagem do composto de polietileno e alumínio

Para a reciclagem do composto de polietileno e alumínio das embalagens longa vida

existem três processos industriais: a fabricação de peças plásticas, a fabricação de placas

e telhas, e a sua

completa separação através da tecnologia a plasma.

nômicas. Fabricação de peças plásticas

Os fardos desse composto chegam a um reciclador de plástico e entram em um processo

de lavagem para retirar o pequeno residual de fibras de papel que ainda existe neste

material. Uma vez limpo, este material passa por um processo de aglutinação que retira

boa parte da umidade e faz com que o material ganhe densidade que será importante no

processo seguinte, a extrusão. Na extrusão o material é transportado por uma rosca

aquecida que faz com que o material derreta e se homogeneíze formando uma massa

uniforme que é pressionada contra uma tela, para a produção dos pellets, que são

pequenos fragmentos de plástico que é a forma com que o plástico, seja ele reciclado ou

não, é vendido no mercado. A partir dessespellets é possível utilizar equipamentos de

injeção e rotomoldagem para fabricação dos mais diversos artefatos de plástico. Os pellets

reciclados de plástico e alumínio de embalagens longa vida tem sua composição

aproximada em massa de 80% polietileno e 20% alumínio.

Fabricação de placas e telhas

É o processo mais simples para a reciclagem do composto de polietileno e alumínio de

embalagens longa vida. Os fardos desse material são recebidos das indústrias papeleiras

e seguem diretamente para o processo de secagem e trituração. Uma vez triturado este

material é dosado em formas sobre um filme desmoldante e levado para uma prensa

aquecida a cerca de 180°C. Estas prensas são similares às prensas utilizadas para a

fabricação de compensados de madeira. Após algum tempo nesta temperatura o plástico

se funde ao alumínio formando uma placa. Esta placa é retirada do equipamento e

resfriada. Este tipo de placa pode ser usada para fabricação de móveis, ou em substituição

a madeira em algumas aplicações, como por exemplos divisórias e tapumes para

construção civil. Esta mesma placa, enquanto ainda quente, também pode ser moldada

em formas onduladas para a fabricação de uma telha similar às telhas de fibrocimento.

Esta telha reciclada tem propriedades térmicas interessantes além de ser mais leve.

Separação Térmica

Nos dois processos anteriores tanto o polietileno quanto o alumínio das embalagens longa

vida são reciclados em conjunto, ficando unidos após os respectivos processos. Com o

desenvolvimento da tecnologia a plasma foi possível fazer esta separação. Neste processo

os fardos do composto de polietileno e alumínio que chegam das papeleiras são abertos e

lavados para a retirada do residual de papel. Na sequência esse material é alimentado em

um forno aquecido por umatocha de plasma e no qual não há a presença de oxigênio. Esta

tocha de plasma libera muita energia na forma de calorpara este forno fazendo com que as

cadeias de carbono do polietileno se quebrem em cadeias menores que são vaporizadas e

extraídas do reator, enquanto o alumínio se funde. A temperatura do forno é acima de

700°C. Após extraídas do reator as cadeias de carbono gaseificadas são condensadas

formando um composto parafínico que tem aplicações na indústria petroquímica enquanto

o alumínio fundido é resfriado na forma de lingotes que volta para industria de alumínio

para um novo ciclo de produtos. Atualmente, esse processo à plasma não é necessário.

Como o óxido de alumínio (em pó) adquiriu valor comercial, não é mais necessário fundir o

metal, reduzindo assim a temperatura requerida e as perdas de material devido à

degradação térmica. Dessa forma, podem ser utilizados os métodos convencionais de

aquecimentos de reatores, diminuindo drasticamente a energia consumida no processo e

produzindo material com alto valor agregado.