a quem devem ouvir

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Na parábola contada por Jesus sobre o rico e Lázaro – o mendigo leproso que vivia à porta daquele homem –, vemos a importância de dar ouvidos ao que Moisés e os profetas escreveram. Nesses escritos, encontramos a vontade de Deus para o ser humano, descobrimos quem somos, o que podemos fazer e, ao mesmo tempo, por darmos atenção às palavras deles, recebemos a fé para executar as mesmas obras realizadas por Cristo. No Antigo Testamento, há inúmeros exemplos de pessoas que se inspiraram nas Escrituras e, por isso, foram usadas pelo Senhor para libertar o povo do sofrimento infligido pelas nações ao derredor. Ao participar dos encontros de um profeta enviado pelo Altíssimo, em resposta às orações feitas a respeito da opressão dos midianitas, Gideão entendeu que tinha de fazer algo. Josias, rei de Judá, quando ouviu o que estava escrito no livro da Lei, o qual fora achado na reforma do templo, tremeu diante daquelas palavras e implementou uma reforma gigantesca em seu reino. A cura para a humanidade está na revelação do Livro de Deus, pois, se isso não for feito, as pessoas não O temerão. Quando não há profecia – revelação da Palavra –, o povo se corrompe (Pv 29.18a) . No livro de Isaías, encontramos uma orientação importante acerca daquilo em que devemos crer ou não. Qualquer fenômeno, por mais interessante que seja; qualquer ministério, por mais sinais que faça, ou qualquer movimento na igreja, por mais que leve milhares de pessoas a procurarem a casa de Deus, têm de estar de acordo com a Lei e com o testemunho dado ao coração de quem entra em contato com as Escrituras. A parte da ciência que trata de marketing, propaganda, psicologia e outros ramos correlatos pode ajudar a encher os templos; porém, tão logo passe aquela novidade, as igrejas voltarão a ficar vazias, pois o que é nascido da carne para nada aproveita. Se os pregadores se consagrarem e começarem a usar o poder de Deus, curando os enfermos e expulsando os demônios, as congregações se encherão de perdidos e o avivamento continuará. Antes de a China se tornar comunista, as igrejas evangélicas naquele país viviam lotadas, porque, após o culto, cada chinês recebia um pacote de arroz. No entanto, com a implantação da “filosofia vermelha”, elas ficaram vazias, porque, como as pessoas não recebiam nada, não iam aos cultos. As agências missionárias americanas aprenderam que “comprar” pecadores não muda a vida de ninguém. Se não tivermos condições de fazer Moisés e os profetas falarem à nossa geração, não lograremos sucesso na realização da obra do Senhor. Encher as igrejas com festas, promoções e brindes pode até prejudicá- la. Mas, se fizermos os sinais que Jesus fazia, veremos os nossos templos invadidos por famintos pela Verdade.

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Page 1: A Quem Devem Ouvir

Na parábola contada por Jesus sobre o rico e Lázaro – o mendigo leproso que vivia à porta daquele homem –, vemos a importância de dar ouvidos ao que Moisés e os profetas escreveram. Nesses escritos, encontramos a vontade de Deus para o ser humano, descobrimos quem somos, o que podemos fazer e, ao mesmo tempo, por darmos atenção às palavras deles, recebemos a fé para executar as mesmas obras realizadas por Cristo.

No Antigo Testamento, há inúmeros exemplos de pessoas que se inspiraram nas Escrituras e, por isso, foram usadas pelo Senhor para libertar o povo do sofrimento infligido pelas nações ao derredor. Ao participar dos encontros de um profeta enviado pelo Altíssimo, em resposta às orações feitas a respeito da opressão dos midianitas, Gideão entendeu que tinha de fazer algo.

Josias, rei de Judá, quando ouviu o que estava escrito no livro da Lei, o qual fora achado na reforma do templo, tremeu diante daquelas palavras e implementou uma reforma gigantesca em seu reino. A cura para a humanidade está na revelação do Livro de Deus, pois, se isso não for feito, as pessoas não O temerão. Quando não há profecia – revelação da Palavra –, o povo se corrompe (Pv 29.18a).

No livro de Isaías, encontramos uma orientação importante acerca daquilo em que devemos crer ou não. Qualquer fenômeno, por mais interessante que seja; qualquer ministério, por mais sinais que faça, ou qualquer movimento na igreja, por mais que leve milhares de pessoas a procurarem a casa de Deus, têm de estar de acordo com a Lei e com o testemunho dado ao coração de quem entra em contato com as Escrituras.

A parte da ciência que trata de marketing, propaganda, psicologia e outros ramos correlatos pode ajudar a encher os templos; porém, tão logo passe aquela novidade, as igrejas voltarão a ficar vazias, pois o que é nascido da carne para nada aproveita. Se os pregadores se consagrarem e começarem a usar o poder de Deus, curando os enfermos e expulsando os demônios, as congregações se encherão de perdidos e o avivamento continuará.

Antes de a China se tornar comunista, as igrejas evangélicas naquele país viviam lotadas, porque, após o culto, cada chinês recebia um pacote de arroz. No entanto, com a implantação da “filosofia vermelha”, elas ficaram vazias, porque, como as pessoas não recebiam nada, não iam aos cultos. As agências missionárias americanas aprenderam que “comprar” pecadores não muda a vida de ninguém.

Se não tivermos condições de fazer Moisés e os profetas falarem à nossa geração, não lograremos sucesso na realização da obra do Senhor. Encher as igrejas com festas, promoções e brindes pode até prejudicá-la. Mas, se fizermos os sinais que Jesus fazia, veremos os nossos templos invadidos por famintos pela Verdade.