a qualidade dos dados e informações como...
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A qualidade dos dados e informações como determinante da qualidade do projeto
Eng. Maria Angelica Covelo Silva
A qualidade dos dados e informações como determinante da qualidade do projeto
Eng. Maria Angelica Covelo Silva
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1. O fluxo de desenvolvimento do empreendimento determina o fluxo de desenvolvimento do projeto,
então, estamos falando de que tipo de empreendimento?
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ResidenciaisResidenciais� Incorporação imobiliária
�Produção estatal
� Incorporação imobiliária
�Produção estatal
ComerciaisComerciais� de base imobiliária: flats, shopping centers, escritórios
�de propriedade privada: hotelaria, cadeia de lojas, escolas e universidades, hospitais privados
� de base imobiliária: flats, shopping centers, escritórios
�de propriedade privada: hotelaria, cadeia de lojas, escolas e universidades, hospitais privados
IndustriaisIndustriais� Obras civis
�Obras de montagem industrial
� Obras civis
�Obras de montagem industrial
Obras públicas de edificações
Obras públicas de edificações� Escolas
�Aeroportos
�Presídios
�Etc..
� Escolas
�Aeroportos
�Presídios
�Etc..
EDIFICAÇÕESEDIFICAÇÕES
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1. Edifícios residenciais multifamiliares média e média alta renda
2. Residências unifamiliares média e média alta renda
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3. Edifícios residenciais multifamiliares para baixa renda - promoção privada
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4. Edifícios residenciais multifamiliares - baixa renda promoção estatal
75. Residências unifamiliares baixa renda - promoção estatal
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6. Edifícios comerciais de escritórios
7. Edifícios de hotéis
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8. Shopping centers
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9. Centros de distribuição
10. Hipermercados/supermercados
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11. Edifícios industriais
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12. Retrofit
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Obras públicas de edificaçõesObras públicas de edificações
Pequeno portePequeno porteGrande porteGrande porte
� Escolas
� Postos de Saúde
� Etc.
� Escolas
� Postos de Saúde
� Etc.
� Estações de tratamento
�Hospitais
�Edifícios administrativos
� Estações de tratamento
�Hospitais
�Edifícios administrativos
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•Aeroportos•Escolas
•Presídios•Hospitais
•Edifícios da administração pública
•Aeroportos•Escolas
•Presídios•Hospitais
•Edifícios da administração pública
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2. Quem são os agentes envolvidos?2. Quem são os agentes envolvidos?
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• O proprietário do empreendimento� É uma empresa privada?� É um órgão do setor público?� É uma empresa do ramo de construção/imobiliário?� Desenvolve empreendimentos com freqüência ou este é o único?• O contratante do projeto� É o proprietário?� É uma gerenciadora?� É a construtora?� É a empresa de arquitetura?• A empresa de engenharia e construção� É a própria proprietária do empreendimento?� É uma empresa contratada para construir? Seu escopo envolve também a contratação de
projeto?� É uma empresa com estrutura de processos de engenharia – coordenação de projeto,
planejamento consistente da obra, gerência de obra e engenharia de produção experientes?� Aplica ferramentas adequadas para coordenação de projetos: planejamento de atividades?
Controle de troca de informações e documentos?
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• Os projetistas� Como foram selecionados?
� Quem os contratou?
� Como foi definido seu escopo?� Em que momento do fluxo de desenvolvimento do empreendimento foram
contratados?
� Já trabalharam juntos antes?� Que procedimentos e práticas têm para definir o fluxo de dados e informações?
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3. Em que nível tecnológico estamos quanto às ferramentas de desenvolvimento e coordenação do projeto e integração
projeto-obra?
3. Em que nível tecnológico estamos quanto às ferramentas de desenvolvimento e coordenação do projeto e integração
projeto-obra?
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Building Information Modeling (BIM) é uma nova abordagem para conceber e documentar toda a vida de um
empreendimento:
• Building – considera-se o edifício na fase de concepção, projeto, planejamento, orçamento,
construção, uso, operação e manutenção.
• Information – Todas, absolutamente todas as informações sobre o edifício são vinculadas entre
si.
• Modeling – Simula todas as fases do projeto até a conclusão da execução e as faz visíveis por
modelagem.
Sua implantação depende de:
• A existência de consultores e implantadadoresinternos nas empresas;
• O conhecimento dos sistemas existentes no mercado;
• Os recursos para avaliar e comprar sistemas;
• Uma nova capacitação de projetistas;
• Uma nova organização dos processos de projeto, planejamento e orçamento, suprimentos, obra, operação e manutenção;
• Padrões de nomenclatura, terminologia.
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Gates Center for Computer Science – Carnegie Mellon University - USA
GatesCenter
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Architectural and structural design processes
Sketch � 3D Volume Model � 2D drawings & Specifications � 3D Computer Model
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Mechanical, Electrical and Plumbing (MEP) in Gates Project
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Gates 4D Model
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4D/5D Process
• Common Point 4D:
Saving schedule in right format
Importing schedule into CP4D
Importing CAD
components into CP4D
Preparing 4D
Viewing 4D
Check recipe links in
Constructor
Check/Edit activities in Estimator
Edit / Detail Sequencing
Exporting 5D
Presenter file
Viewing 4D
• Graphisoft (Virtual Construction - ViCo):
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BIM uses
• Construction progress monitoring
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BIM uses• Clash detection
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BIM uses
• Subcontractors coordination
Clearance between plumbing pipe and slab
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Level 1Level 2Level 3
BIM uses
• Study specific problem areas
GlassSlate Zinc skin
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• As obras integradas em sistemas corporativos que processam planejamento e controle, requisições e compras, controlam documentos de projeto.
• Ferramentas de automação dos sistemas de gestão da qualidade e controle.
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Piece ID
Location ID
Potencial de evolução para uso de RFID nos canteiros
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Laser scanning comparison of design, as-built and construction specifications
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3. Qual é o fluxo de processos do empreendimento?3. Qual é o fluxo de processos do empreendimento?
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Desenvolvimento de negócios
Desenvolvimento do produto imobiliário
Marketing de produto
Comercialização e vendas
Relacionamento com o cliente
Desenvolvimento e coordenação de projeto
Orçamento e custos
Planejamento e controlede obras
Gestão da obra
Suprimentos
Qualidade,segurança e meio ambiente
• terrenos• estudo de mercado
• análise de viabilidade• incorporação
• atendimento• ações de relacionamento
• personalização
1. Empresas de incorporação e construção
Desenvolvimentotecnológico
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Assistência técnica pós entrega
Entrega ao cliente
1. Empresas de incorporação e construção
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Desenvolvimento de negócios
Desenvolvimento do produto
Desenvolvimento da proposta técnica e comercial
Contratação
Relacionamento com o cliente
Desenvolvimento e coordenação de projeto
Orçamento executivo e custos
Planejamento e controlede obras
Gestão da obra e do contrato
Suprimentos
Qualidade,segurança e meio ambiente
Desenvolvimentotecnológico
• captação de clientes/contratos• análise de risco
• atendimento• ações de relacionamento
2. Empresas de engenharia e construção
• no caso de sistema “built to suit”• quando o cliente coloca no escopo
• análise crítica de projeto• planejamento preliminar
•orçamento
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Assistência técnica pós entrega
Entrega ao cliente
2. Empresas de engenharia e construção
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4. A qualidade do fluxo de informações a partir da metodologia de desempenho
4. A qualidade do fluxo de informações a partir da metodologia de desempenho
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EDIFÍCIOELEMENTOS
INSTALAÇÕESCOMPONENTES
Exigênciasdo Usuário Condições de
Exposição
Requisitos de Desempenho
Critérios de Desempenho
Métodos deAvaliação
Condições qualita-tivas para atender às exigências de uso.
Conjunto de açõesa que o edifício estáexposto (externas edecorrentes da ocu-pação)
Especificações para atender às exigências de uso.
Ensaios, simulações,APO, verificaçõesanalíticas.
Exigências humanasem relação ao com-portamento do edifício.
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EXIGÊNCIAS DOS USUÁRIOS - NORMA ISO 6241
Estabilidade estrutural Resistência mecânica a ações estáticas e dinâmicas; efeitos cíclicos (fadiga)
Segurança ao fogoRisco de propagação das chamas; efeitos fisiológicos (controle de fumaça eventilação); tempo de alarme, tempo de evacuação e tempo de sobrevivência
Segurança ao usoProteção contra explosões e queimaduras; proteção contra movimentos mecânicos;proteção contra choques elétricos; proteção contra radioatividade; segurançadurante movimentos e circulação; segurança contra intrusão humana ou animal
Estanqueidade Estanqueidade à água; estanqueidade ao ar; controle de intrusão de poeira
Conforto higrotérmicoControle da temperatura do ar e radiação térmica; controle da velocidade eumidade do ar; controle de condensação;
Pureza do ar Ventilação; controle de odores; controle de gases tóxicos
Conforto acústico Controle de ruídos (contínuos e intermitentes); inteligibilidade do som; tempo dereverberação;
Conforto visualControle de iluminação natural e artificial; insolação; nível de iluminância e contrastesde luminância; possibilidade de escurecimento; aspectos de acabamentos (cor,textura, regularidade); contato visual (internamente e com o mundo exterior)
Conforto tátil Aspereza e flexibilidade das superfícies, umidade e temperatura nas superfícies;ausência de descargas de eletricidade estática
Conforto antropodinâmico
Limitação de acelerações e vibrações; conforto do pedestre em áreas ventosas;aspectos de resistência e manobrabilidade humana
Higiene Instalações para o cuidado do corpo humano; suprimento de água limpa;evacuação de águas servidas, materiais e fumaça
Adequabilidade a usos específicos
Número, tamanho, geometria e inter-relações dos espaços; provisão de serviços eequipamentos; flexibilidade
DurabilidadeConservação do desempenho durante toda a vida útil; possibilidade de manutençãoe reposição
Economia Custos de implantação; custos financeiros; custos de operação e manutenção
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Exigênciaa) Segurança
• Desempenho estrutural
• Segurança contra incêndio• Segurança no uso e operação
b) Habitabilidade
• Estanqueidade
•Conforto térmico•Conforto acústico
• Conforto lumínico
• Saúde e higiene• Funcionalidade e acessibilidade
• Conforto tátil
• Qualidade do ar
c) Sustentabilidade• Durabilidade
• Manutenabilidade
• Adequação ambiental
Exigênciaa) Segurança
• Desempenho estrutural
• Segurança contra incêndio• Segurança no uso e operação
b) Habitabilidade
• Estanqueidade
•Conforto térmico•Conforto acústico
• Conforto lumínico
• Saúde e higiene• Funcionalidade e acessibilidade
• Conforto tátil
• Qualidade do ar
c) Sustentabilidade• Durabilidade
• Manutenabilidade
• Adequação ambiental
NBR 15575NBR 15575
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Classes de edifícios:• Classe 1 - Edifícios habitacionais1 a - Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos;1 b - Edifícios habitacionais de mais de cinco pavimentos.• Classe 2 - Edifícios de escritórios• Classe 3 - Edifícios institucionais (hospitais, escolas, etc).• Classe 4 - Edifícios industriais e outros
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1. D
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2. S
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tra
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ndio
3. S
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uso
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4. E
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6. C
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7. C
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9.F
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10.
Con
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11.
Qua
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12.
Dur
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13.
Man
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14.A
dequ
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tal
Parte 1 - Requisitos GeraisParte 2 - EstruturaParte 3 - Pisos internosParte 4 - Fachada e paredes internasParte 5 - CoberturaParte 6 - Sistema hidrossanitáriosParte 7 - FundaçõesParte 8 - Sistemas de condicionamento ambientalParte 9 - Sistemas de gás combustívelParte 10 - Sistemas de telecomunicaçãoParte 11 - Sitemas elétricosParte 12 - Sistemas de elevação e transporteParte 13 - Sistemas de proteção contra incêndiosParte 14 - Sistemas de segurança e automação predial
Exigência do usuário
Partes da norma
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Exemplos de requisitos
8 Segurança contra incêndioEnvolvem:• baixa probabilidade de início de incêndio• alta probabilidade dos usuários sobreviverem sem sofrer qualquer injúria• Reduzida extensão de danos à propriedade e à vizinhança imediata ao local de origem do incêndio
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Exemplos de requisitosRequisito: dificultar o princípio de incêndio
•Critérios Proteção contra descargas atmosféricas
Proteção contra risco de ignição nas instalações elétricas
Proteção contra risco de vazamentos nas instalações de gásRequisito: facilitar a fuga em situação de incêndio
Critério – Rotas de fuga
Requisito – dificultar a inflamação generalizadaCritério – propagação superficial de chamas
Requisito – dificultar a propagação do incêndio
CritériosIsolamento de risco à distância
Isolamento de risco por proteção
Assegurar estanqueidade e isolamento
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Os passos para utilização da metodologiade desempenho
1. Estabelecer as características dos usuários do edifícioque determinarão as exigências;2. Levantar e caracterizar todas as condições de exposição;3. Definir as exigências dos usuários;4. Definir os fatores limitantes/condicionantes;5. Definir os requisitos de desempenho por subsistema;6. Definir os critérios/referências a serem atingidos;7. Utilizar um método de trabalho que permita “cruzar” e es-colher por meio de pesos os requisitos predominantes;
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Os passos para utilização da metodologiade desempenho
8. Definir os parâmetros de controle em todas as etapas doprocesso;9. Definir os métodos de demonstração do desempenho emtodas as fases - projeto/simulação; aquisição/contratação;execução/produção; uso,operação e manutenção.10. Retroalimentar.
Fazer os clientes e usuários perceberem o desempenhoadequado.
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NBR 15575-1
Escopo
1.4 NOTA: Os requisitos e critérios estabelecidos nesta norma podem ser aplica-
dos a edifícios habitacionais com mais de cinco pavimentos, excetuados aquelesque dependem diretamente da altura do edifício.
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NBR 15575-15 Incumbências dos intervenientes
5.2 Os projetistas, em comum acordo com o contratante e com o usuário,quando for o caso, devem estabelecer a vida útil de projeto de cada sistema que
compõe esta norma com base na vida útil total apresentada na Seção 14.
5.3 Salvo convenção escrita é da incumbência do incorporador, de seus
prepostos e/ou dos projetistas envolvidos, dentro de suas respectivas
competências, e não da empresa construtora, a identificação dos riscosprevisíveis na época do projeto, devendo o incorporador providenciar os
estudos técnicos requeridos e alimentar os diferentes projetistas com as
informações necessárias.
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NBR 15575-1
6.6 Relação entre normasQuando uma norma brasileira prescritiva contiver exigências suplementares a esta
Norma, elas devem ser integralmente cumpridas.
Na ausência de normas brasileiras prescritivas para sistemas podem ser utilizadas
normas internacionais prescritivas relativas ao tema.
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Caracterização das
condições de exposição
Registrar as premissas adota-
das!
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Condições de uso:
• Cargas.• Tipo de tráfego.
• Condição de tráfego (rápido, lento, intermitente,
contínuo).
• Esforços repetitivos.
• Manuseio de alimentos.• Manuseio de substâncias químicas.• Presença de crianças, idosos.
• Usos específicos.
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Condições climáticas:
• Altitude (pressão atmosférica)• Latitude (insolação e luminosidade) •Temperaturas típicas e comportamento/variação• Umidade do ar• Velocidade dos ventos• Chuvas (Regime; máximas; granizo?)
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DADOS CLIMÁTICOS
www.inmet.gov.br
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Condições locais:• Topografia• Vegetação• Solo• Lençol freático• Mananciais• Acessos• Ruídos• Poluição (tipos de poluentes, intensidade)• Salinidade
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• NBR 15575-16.3 Diretrizes para implantação e entorno6.3.2 Entorno
Os projetos devem ainda prever as interações entre construções próximas, considerando-se convenientemente as eventuais sobreposições de bulbos de pressão, efeitos de grupo de estacas, rebaixamento de lençol freático e desconfinamento do solo em função do corte do terreno.
Tais fenômenos não devem prejudicar a segurança e a funcionalidade da obra, bem como de edificações vizinhas.
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• NBR 15575-1Requisito – Exigências de desempenho de verão� Apresentar condições térmicas no interior do edifício melhores
ou iguais às do ambiente externo, à sombra, para o dia típico deverão.
� Critério: O valor máximo diário da temperatura do ar interior derecintos de permanência prolongada, como dormitórios e salas, sem a presença de fontes internas de calor, deve ser sempre menor ou igual ao valor máximo diário da temperatura do ar exterior.
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Condições de uso:• Cargas.• Tipo de tráfego.• Condição de tráfego (rápido, lento, intermitente, contínuo).• Esforços repetitivos.• Manuseio de alimentos.• Manuseio de substâncias químicas.• Presença de crianças, idosos.
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Condições de uso:
• Cargas.
• Tipo de tráfego.• Condição de tráfego (rápido, lento, intermitente, contínuo).
• Esforços repetitivos.
• Manuseio de alimentos.
• Manuseio de substâncias químicas.
• Presença de crianças, idosos.
• Usos específicos.
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O Globo - RJTúnel de vento
Edifício SP Wellness
- SPComplexo
Viário Jorn. Roberto
Marinho
Métodos de simulação de desempenhoMétodos de simulação de desempenho
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[email protected]: (11) 5561- 2097São Paulo - SP