a pré história sul maericana

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A Pré-História SUL-AMERICANA BRASIL REGIONAL

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  • 1. SUL-AMERICANA BRASIL REGIONAL

2. A Pr-Histria: SUL-AMERICANA Amrica do Sul foi provavelmente o ltimo continente do planeta a ser habitado por humanos. Segundo a teoria paleontolgica mais consolidada, os primeiros habitantes do continente teriam chegado por terra, vindos da Amrica do Norte e, antes disso, da sia por meio de uma ponte de gelo existente entre os dois continentes na ltima Era Glacial. As primeiras evidncias de ocupao humana datam de 6500 a.C, por vestgios de agricultura: batata e feijo eram cultivados na bacia do Amazonas. 3. A Pr-Histria: SUL-AMERICANA Nos rios e no litoral (principalmente no Pacfico), consolidou-se a pesca, que ajudou a ampliar a base alimentar. Lhamas e Alpacas foram domesticados a partir de 3500 a.C., servindo para a produo de carne, l e como transporte. Por volta do ano 1000, mais de dez milhes de pessoas habitavam o continente, concentrados principalmente na Cordilheira dos Andes e no litoral norte, banhado pelo Mar do Caribe. As demais regies eram de povoamento mais esparso e nmade, como a Amaznia. 4. A Pr-Histria: SUL-AMERICANA Escultura representando a Pr-Histria Sul-Americana. 5. A Pr-Histria: SUL-AMERICANA Pintura rupestre encontrada na Serra da Capivara - Brasil. 6. A Pr-Histria: Brasil O atual territrio brasileiro foi povoado por homens entre 40 mil e 50 mil anos atrs. Os primeiros seres humanos que chegaram ao continente americano vieram da sia. Chegaram Amrica, provavelmente, aps passarem pelo Estreito de Bering. Foram se espalhando pelo continente at chegaram ao sul e comearem a povoar o territrio brasileiro. 7. A Pr-Histria: Brasil Existem atualmente vrios stios arqueolgicos pr- histricos sendo estudados no Brasil. Os mais importantes ficam no interior do Piau, na regio de So Raimundo Nonato. Os sambaquis, tambm conhecidos como concheiros, so excelentes fontes para o estudo da vida pr-histrica brasileira no litoral brasileiro. 8. A Pr-Histria: Brasil Outro importante stio arqueolgico brasileiro fica na Caverna da Pedra Pintada, localizada no municpio de Monte Alegre (margem do rio Amazonas). Pesquisas realizadas na dcada de 1990 revelaram a vida de grupos humanos pr-histricos que habitaram a regio por volta de 11 mil anos atrs. 9. A Pr-Histria: Brasil Estreito de Bering. 10. A Pr-Histria: Brasil Fssil em So Raimundo Nonato . 11. A Pr-Histria: Brasil Fosseis encontrados no Stio Arquiolgioco. 12. A Pr-Histria: Brasil Pintura rupreste em uma parede de caverna. 13. A Pr-Histria: Brasil Serra da Capivara. 14. A Pr-Histria: Brasil Caverna da Pedra Pintada, Monte Alegre. 15. A Pr-Histria: Brasil Caverna da Pedra Pintada, Monte Alegre. 16. A Pr-Histria: Brasil Sambaquis. 17. A Pr-Histria: Regional Os homens da Pr-histria espalharam-se por diversas reas do territrio brasileiro. As descobertas arqueolgicas apontam para grupos humanos que viveram em regies da Amaznia, Piau, litoral (principalmente dos estados de SP, SC, RJ e ES), regio de Lagoa Santa (interior de Minas Gerais). 18. A Pr-Histria: Regional Viviam da caa, pesca e coleta de frutos. Faziam recipientes de cermica para armazenar, principalmente, gro s e gua. Viviam em grupos (grandes famlias) com diviso de tarefas entre homens e mulheres. Grande parte dos homens da pr-histria das regies interiores habitavam cavernas. J os homens que viviam no litoral brasileiro fabricavam cabanas de madeira e palha para morar. Algumas comunidades enterravam os mortos prximos aos locais onde moravam. Praticavam tambm rituais ligados funerrios (ligados morte). Em funo das dificuldades da vida, doenas, ataques de animais e pssimas condies de higiene, as pessoas viviam pouco. A expectativa de vida ficava entre 25 e 30 anos. 19. Egito Mesopotmia 20. Egito A civilizao egpcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3200 a.C (unificao do norte e sul) a 32 a.c (domnio romano). Como a regio formada por um deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma extrema importncia para os egpcios. O rio era utilizado como via de transporte (atravs de barcos) de mercadorias e pessoas. As guas do rio Nilo tambm eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas pocas de cheias, favorecendo a agricultura. 21. A sociedade egpcia estava dividida em vrias camadas, sendo que o fara era a autoridade mxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsveis pela escrita) tambm ganharam importncia na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesos e pequenos comerciantes. Os escravos tambm compunham a sociedade egpcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerrasmuito e nada recebiam por seu trabalho, apenas gua e comida. Egito 22. A escrita egpcia tambm foi algo importante para este povo, pois permitiu a divulgao de idias, comunicao e controle de impostos. Existiam duas formas principais de escrita: a Escrita demtica (mais simplificada e usada para assuntos do cotidiano) Escrita hieroglfica (mais complexa e formada por desenhos e smbolos). Egito 23. A economia egpcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens frteis do rio Nilo. Os egpcios tambm praticavam o comrcio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo fara para prestarem algum tipo de trabalho em obras pblicas (canais de irrigao, pirmides, templos, diques). Egito 24. Egito A religio egpcia era repleta de mitos e crenas interessantes. Acreditavam na existncia de vrios deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida. 25. Egito Como acreditavam na vida aps a morte, mumificavam os cadveres dos faras colocando-os em pirmides. A vida aps a morte seria definida, segundo crenas egpcias, pelo deus Osris em seu tribunal de julgamento. Muitos animais tambm eram considerados sagrados pelos egpcios, de acordo com as caractersticas que apresentavam : chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reproduo), jacar (agilidade nos rios e pntanos), serpente (poder de ataque), guia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreio). 26. Egito A civilizao egpcia destacou-se muito nas reas de cincias. Desenvolveram conhecimentos importantes na rea da matemticas, usados na construo de pirmides e templos. No campo da arquitetura podemos destacar a construo de templos, palcios e pirmides. Estas construes eram financiadas e administradas pelo governo dos faras. Grande parte delas eram erguidas com grandes blocos de pedra, utilizando mo-de-obra escrava. 27. Rio Nilo 28. Rio Nilo 29. Deus Osiris Deus da Morte 30. Complexo de Giz Conhecido no mundo inteiro pelo seu tamanho. Seus construtores foram Queps (construtor da maior pirmide do complexo), Quefrn (construtor da segunda maior, esse fara tambm construiu a conhecida Esfinge Giz e o templo Khaf-Re, que significa "da coroa de R") e Miquerinos (construtor da menor pirmide do complexo, porm a mais detalhada de todas). 31. A Grande Esfinge de Giz uma enorme esttua composta do corpo de um leo e uma cabea humana situada no norte do Egito no planalto de Giz na margem oeste do rio Nilo, nas cercanias da atual metrpole do Cairo. A grande esfinge uma das maiores esttuas lavradas numa nica pedra em todo o planeta e foi construda pelo antigos egpcios no terceiro milnio a.C 32. Livro dos Mortos Em homenagem esposa de Ramss II, passagens do Livro dos Mortos decoram a tumba da rainha Nefertari. Em uma cena subseqente, a deusa Nefites e sis olham como abutres por sobre a mmia da rainha, retratada. Escritura feita em hieroglfica. 33. Sarcfago de Ouro de tutankhamon Sarcfago de Tutankhamon Material: ouro, vidro, pedras semi-preciosas Perodo: Imprio Novo, 18 dinastia egpcia Comprimento: 187.5 cm Peso: 110.4 kg 34. Mesopotmia A palavra mesopotmia tem origem grega e significa " terra entre rios". Essa regio localiza-se entre os rios Tigre e Eufrates no Oriente Mdio, onde atualmente o Iraque. Esta civilizao considerada uma das mais antigas da histria. Vrios povos antigos habitaram essa regio entre os sculos V e I a.C. Entre estes povos, podemos destacar: babilnicos, assrios, sumrios, caldeus, amoritas e acdios. 35. Mesopotmia No geral, eram povos politestas, pois acreditavam em vrios deuses ligados natureza. No que se refere poltica, tinham uma forma de organizao baseada na centralizao de poder, onde apenas uma pessoa ( imperador ou rei ) comandava tudo. A economia destes povos era baseada na agricultura e no comrcio nmade de caravanas. 36. Mesopotmia A regio da mesopotmia era uma excelente opo, pois garantia a populao: gua para consumo, rios para pescar e via de transporte pelos rios. Outro benefcio oferecido pelos rios eram as cheias que fertilizavam as margens, garantindo um timo local para a agricultura. 37. OMapa Da Mesopotmia 38. Mesopotmia: Sumrios Este povo destacou-se na construo de um complexo sistema de controle da gua dos rios. Construram canais de irrigao, barragens e diques. Uma grande contribuio dos sumrios foi o desenvolvimento da escrita cuneiforme, por volta de 4000 a.C. Usavam placas de barro, onde cunhavam esta escrita. Muito do que sabemos hoje sobre este perodo da histria, devemos as placas de argila com registros cotidianos, administrativos, econmicos e polticos da poca. 39. Escrita Sumria 40. Escrita Sumria 41. Artesanato Sumrio 42. Analise 43. Artesanato Sumrio 44. Analise 45. Mesopotmia: Babilnios Este povo construiu suas cidades nas margens do rio Eufrates. Foram responsveis por um dos primeiros cdigos de leis que temos conhecimento. Baseando-se nas Leis de Talio ( " olho por olho, dente por dente " ), o imperador de legislador Hamurabi desenvolveu um conjunto de leis para poder organizar e controlar a sociedade. 46. Mesopotmia: Babilnios Os babilnios tambm desenvolveram um rico e preciso calendrio, cujo objetivo principal era conhecer mais sobre as cheias do rio Eufrates e tambm obter melhores condies para o desenvolvimento da agricultura. Alm de Hamurabi, um outro imperador que se tornou conhecido por sua administrao foi Nabucodonosor II, responsvel pela construo dos Jardins suspensos da Babilnia (que fez para satisfazer sua esposa) e a Torre de Babel (zigurate vertical de 90 metros de altura). Sob seu comando, os babilnios chegaram a conquistar o povo hebreu e a cidade de Jerusalm. 47. Rio Eufrates - Mapa 48. Rio Eufrates - Imagem 49. Arte Babilnica simbolizando o cdigo de Hamurabi 50. Imagem representando Nabucodonosor II 51. Imagem representando o Jardim Suspenso da Babilnia 52. Imagem representando a Torre de Babel 53. Mesopotmia: Assrios Este povo destacou-se pela organizao e desenvolvimento de uma cultura militar. Encaravam a guerra como uma das principais formas de conquistar poder e desenvolver a sociedade. Eram extremamente cruis com os povos inimigos que conquistavam. Impunham aos vencidos, castigos e crueldades como uma forma de manter respeito e espalhar o medo entre os outros povos. 54. Imagem representando o objetivo do povo Assirios 55. Mesopotmia: Caldeus Os caldeus habitaram a regio conhecida como Baixa Mesopotmia no primeiro milnio antes de Cristo. Eram de origem semita. O imperador caldeu mais importante foi Nabucodonosor II. Aps a morte deste imperador, o imprio babilnico foi conquistado pelos Persas. 56. Hebreus Fencios Persas 57. Hebreus De acordo com as escrituras sagradas (a Biblia), por volta de 1800 AC, Abrao recebeu uma sinal de Deus para abandonar o politesmo e para viver em Cana (atual Palestina). Isaque, filho de Abrao, tem um filho chamado Jac. Este luta , num certo dia, com um anjo de Deus e tem seu nome mudado para Israel. Os doze filhos de Jac do origem as doze tribos que formavam o povo hebreu. Por volta de 1700 AC, o povo hebreu migra para o Egito, porm so escravizados pelos faras por aproximadamente 400 anos. 58. Hebreus A libertao do povo hebreu ocorreu por volta de 1300 AC. A fuga do Egito foi comandada por Moiss. Durante 40 anos ficaram peregrinando pelo deserto, at receberem um sinal de Deus para voltarem para a terra prometida, Cana. Jerusalm transformada num centro religioso pelo rei Davi. Aps o reinado de Salomo, filho de Davi, as tribos dividem-se em dois reinos : Reino de Israel e Reino de Jud. 59. Hebreus Neste momento de separao, aparece a crena da vinda de um messias que iria juntar o povo de Israel e restaurar o poder de Deus sobre o mundo. Em 721 comea a dispora judaica com a invaso babilnica. O imperador da Babilnia, aps invadir o reino de Israel, destri o templo de Jerusalm e deporta grande parte da populao judaica. No sculo I, os romanos invadem a Palestina. No sculo seguinte, destroem a cidade de Jerusalm, provocando a segunda dispora judaica. Aps estes episdios, os hebreus espalham-se pelo mundo, mantendo a cultura e a religio. Em 1948, o povo hebreu retoma o carter de unidade aps a criao do estado de Israel. 60. Possvel trajetria dos Hebreus 61. Possvel alfabeto dos Hebreus 62. Possvel alfabeto dos Hebreus 63. Trajes masculinos do dia-a-dia 64. Imagem representando Moiss, comandante da fuga dos Hebreus 65. Ilustrao da passagem bblica, em que o povo hebreu foge do fara. 66. Persas Os persas, importante povo da antiguidade oriental, ocuparam a regio da Prsia (atual Ir). Este povo dedicou-se muito ao comrcio, fazendo desta atividade sua principal fonte econmica. A poltica era toda dominada e feita pelo imperador, soberano absoluto que mandava em tudo e em todos. O rei era considerado um deus, desta forma, o poder era de direito divino. 67. Persas Ciro, o grande, foi o mais importante imperador dos medos e persas. Durante seu governo ( 560 a.C - 529 a.C ), os persas conquistaram vrios territrios, quase sempre atravs de guerras. Em 539 a.C, conquistou a Babilnia, levando o imprio de Helesponto at as fronteiras da ndia. A religio persa era dualista e tinha o nome de Zoroastrismo ou Masdesmo, criada em homenagem a Zoroastro ou Zaratrusta, o profeta e lder espiritual criador da religio. 68. Mapa do Imprio Persa. 69. Imagem representa Dario I, o Grande ( direita), e seu filho e sucessor, Xerxes I. 70. A imagem mostra a grande escada que leva ao Tripylon, sculo VI a.C.. 71. Zoroastro, o maior profeta da religio persa. 72. Fencios A civilizao fencia desenvolveu-se na Fencia, territrio do atual Lbano. No aspecto econmico, este povo dedicou-se e obteve muito sucesso no comrcio martimo. Mantinha contatos comerciais com vrios povos da regio do Oriente. As cidades fencias que mais de desenvolveram na antiguidade foram Biblos, Tiro e Sidon. 73. Fencios A religio fencia era politesta e antropomrfica, sendo que cada cidade possua seu deus (baal = senhor). Acreditavam que atravs do sacrifcio de animais e de seres humanos podiam diminuir a ira dos deuses. Por isso, praticavam esses rituais com certa freqncia, principalmente antes de momentos importantes. 74. Mapa do povo Fencio. 75. Moeda do povo Fencio . 76. Imagem em relevo ilustrando a economia do povo Fencio . 77. Alfabeto do povo Fencio . 78. Navio do povo Fencio .