a porca 002

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1 A PORCA Ano 1, nº 002 Terça-Feira, 4 de novembro de 2014 www.porcaflamejante.blogspot.com NOMES NOVOS E FAMOSOS CHEGAM TRAZENDO MUITOS TÍTULOS PRA VOCÊ RASGAR SEU SUADO DINHEIRO. MAS QUAL ESCOLHER? DESINFORMAÇÃO... ———— Uma Breve Análise do Censo Comum Sobre Jogos ———— Por Gakuma Ignorância da sua avó contra games até dá pra entender... Mas de um docente de um curso de Administração de uma faculdade re- nomada e com altas notas no ENADE?! Continua Pg. 2 ANÁLISE RETRÔ: CAPTAIN COMANDO ———— Analisamos Este Clássico dos Beat´n Up ———— Por Edknight Captain Commando é um Beat'em Up lançado pela Capcom em 91 para Arcades, e portado para SNES em 95. A premissa bási- ca do jogo é andar por um cenário linear dando porrada em quem aparecer pela frente. Continua Pg 7 Editorial Porco —————— Escritores em Chamas —————— Cirilo EdKnight Gakuma Lica SolidRenan Th_Mc Este jornal é uma obra gratuita do site Porca Flame- jante, já que ninguém pagaria pra ler tanta besteira por pixel. Não nos responsabilizamos por qualquer mimimi gerado pela opinião de nossos escrito- res altamente capacitados no ramo videogamebilístico. Críticas, sugestões, elogios, dúvidas, envio de currículos de namoradas pro Ed ou jogos do steam (ele se contenta igualmente com os dois), entre em contato conos- co pelo e-mail: [email protected] TUTORIAL MAGIC - PARTE 1 ———— Começamos Nosso Tutorial de Magic! ———— Por Edknight Seguindo nossa série de artigos abordando o mundo dos Trading Card Games, damos início nesta edição ao tutorial do jogo Magic The Gathering, abordando as principais regras do jogo. Continua Pg. 5

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Segunda edição do jornal A PORCA! Análises de Evil Within, Shadow of Mordor, Lords of the Fallen e Legend of Korra

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Page 1: A porca 002

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A PORCA Ano 1, nº 002 Terça-Feira, 4 de novembro de 2014 www.porcaflamejante.blogspot.com

NOMES NOVOS E FAMOSOS CHEGAM TRAZENDO

MUITOS TÍTULOS PRA VOCÊ RASGAR SEU SUADO

DINHEIRO. MAS QUAL ESCOLHER?

DESINFORMAÇÃO... ————

Uma Breve Análise do Censo Comum

Sobre Jogos ————

Por Gakuma

Ignorância da sua avó contra games até dá pra entender... Mas

de um docente de um curso de Administração de uma faculdade re-

nomada e com altas notas no ENADE?!

Continua Pg. 2

ANÁLISE RETRÔ: CAPTAIN

COMANDO ————

Analisamos Este Clássico dos Beat´n Up ————

Por Edknight

Captain Commando é um Beat'em Up lançado pela Capcom

em 91 para Arcades, e portado para SNES em 95. A premissa bási-

ca do jogo é andar por um cenário linear dando porrada em quem

aparecer pela frente.

Continua Pg 7

Editorial

Porco

——————

Escritores em

Chamas ——————

Cirilo

EdKnight

Gakuma

Lica

SolidRenan

Th_Mc

Este jornal é uma obra

gratuita do site Porca Flame-

jante, já que ninguém pagaria

pra ler tanta besteira por pixel.

Não nos responsabilizamos

por qualquer mimimi gerado

pela opinião de nossos escrito-

res altamente capacitados no

ramo videogamebilístico.

Críticas, sugestões,

elogios, dúvidas, envio de

currículos de namoradas pro

Ed ou jogos do steam (ele se

contenta igualmente com os

dois), entre em contato conos-

co pelo e-mail:

[email protected]

TUTORIAL MAGIC - PARTE 1 ————

Começamos Nosso Tutorial de Magic! ————

Por Edknight

Seguindo nossa série de artigos abordando o mundo dos Trading Card Games, damos início nesta

edição ao tutorial do jogo Magic The Gathering, abordando as principais regras do jogo.

Continua Pg. 5

Page 2: A porca 002

2

Aí você se encontra vendo

notícias de games, e de repente vê

aquele trailer magnífico e seu medi-

dor de hype explode. Você espera

pacientemente para que esse tão

esperado jogo seja lançado, e aí…

a mídia massacra o jogo. O que

fazer?

Atualmente, essa é uma

situação muito corriqueira e ruim

em duas frentes: Quando o jogo é

massacrado pela mídia, e quando o

jogo é amado pela mídia. O que

acontece nesses casos? Se a mí-

dia massacrar um jogo, muita gente

sequer vai olhar pra ele. E quando

um jogo é amado pela mídia, o que

acontece? Muita gente sequer vai

olhar pra ele, mas esse é um as-

sunto para outro momento.

Como reagir a essa situa-

ção? Hoje em dia video-games são

um investimento caro, não importa

qual seja sua plataforma de esco-

lha, e existe muita gente comparti-

lhando sua opinião sobre tais jo-

gos, em conversas, em videos no

youtube e em reviews escritas. O

problema que atualmente tem sido

frequênte é: Pessoas levando opi-

niões alheias como a verdade ab-

soluta. Só uma pessoa pode dizer

a você se você vai ou não gostar

de um jogo: Você mesmo.

Críticas a parte técnica ou

enredo dos jogos é algo que vale a

pena conferir caso você esteja em

dúvida, o mesmo vale para consul-

tar amigos. Mas lembre-se, quem

deve tomar a decisão de comprar

ou não um jogo é você, e mais

ninguém! Mas você acabar arris-

cando comprar um jogo e ver que

as reviews que o massacravam

realmente estão certas? Claro que

sim, depende de você para correr

ou não o risco.

O segredo é, analise bem

as reviews que lê para que você

próprio identifique o que vale ou

não a pena um voto de confiança.

Mas atente-se ao geral: Jogos

muito amados por todos demons-

tram que é no mínimo um bom jogo

para agradar tantos, e um jogo

muito criticado por muita, mas mui-

ta gente com certeza tem algo

errado.

Mas ninguém pode dizer o

que você deve ou não gostar, pois

até o pior jogo do mundo diverte

alguém. Bem como existem pesso-

as pra dizer que o melhor jogo do

mundo é horrível. Crie seu p´ropiro

senso crítico, e saiba avaliar o que

vale ou não a pena pra você!

São 19:52 de uma terça feira, estou

em uma aula do meu curso de gra-

duação em Administração, na bela

cidade de porte mediano no interior

do Estado do Rio Grande do Sul,

em uma das universidades com

melhores notas no ENADE no Esta-

do.

A razão que me levou a começar a

escrever este artigo durante a aula,

deixando de prestar atenção na

professora que se esforça pra man-

ter a atenção dos alunos é o questi-

onamento feito por ela, ainda há

pouco.

O questionamento, feito com base

no lançamento do “joguinho” (nas

palavras dela) Sim City, lançado em

2013, questionava quais os motivos

de uma empresa lançar um jogo

sobre o planejamento eficiente de

cidades, ao invés dos demais jogos

de “Lutas e Guerras”.

Entendo o que ela quis dizer, que o

perfil do consumidor está mudando,

de acordo com a mudança cultural

no mundo. Vivemos hoje em um

mundo de transição, onde os para-

digmas caem um a um, e no entan-

to, não consigo ignorar os “fatos” no

qual se baseia para formular uma

pergunta falha e ainda esperar uma

resposta correta.

Como o fato de o primeiro Sim City

ter sido lançado em 1989 e desde

então tem tido diversas entradas a

cada década (passando dos quinze

jogos já lançados da franquia), cul-

minando na perfeição estrutural (ao

ver deste que vos escreve), nesta

edição de 2013, tida como o grande

lançamento de mudança de cultura

na indústria gamer.

Não espero que a referida docente

tenha ouvido falar, mas neste ano

tivemos um “buzz” bastante positi-

vo com o jogo Toren, que captou

R$ 75.000,00 do Ministério da Cul-

tura, através da Lei Rouanet, criada

para incentivar a criação cultural.

Interessante que uma determinada

ministra (analfabeta cultural) disse

que games não eram cultura e não

poderiam captar recursos destina-

dos a esse fim. Menos que políticos

vem e vão.

Podia falar também sobre Demo-

cracy 3 que, como o título diz, já é

a terceira instalação desta franquia

e não é feito de belíssimos gráficos

ou trilha sonora, mas sim o gerenci-

amento populacional ao ponto de

detalhamento que deveria ser uma

espécie de supletivo para nossos

gestores públicos. Este que vos

escreve, inclusive, na posição de

Primeiro Ministro da Alemanha foi

assassinado em um atentado or-

questrado pelos poderosos conglo-

merados industriais europeus devi-

do às políticas populistas.

Já há tempo demais nessa batalha

pelos games, e pela defesa da

relevância econômica deste merca-

do no mundo de hoje, decidi ficar

quieto. Não sei se foi vergonha de

corrigir a pobre Professora durante

a aula, ou mesmo o saco cheio

depois de entrar em tantas bata-

lhas para defender o nosso hobby

favorito, mas decidi ficar quieto.

Outro colega respondeu, dizendo

que os jogos que é uma mudança

do mercado, pela mudança cultural

recente, a resposta que a professo-

ra queria.

Não sei qual foi a razão, mas ela

ainda achou que poderia fazer al-

guns comentários para agregar à

resposta do colega. Comentou que

como os pais quem compram os

games para os filhos, nada mais

normal que estes tentassem esca-

par dos jogos violentos e influenciar

de forma positiva seus filhos.

A idade média do jogador nos Esta-

dos Unidos, o maior mercado de

games de hoje, fica acima dos 30

anos, com 36% dos jogadores tendo

36 anos ou mais. E a idade média

de quem compra consoles fica em

35 anos.

O mercado brasileiro de jogos ele-

trônicos ainda é iniciante no cenário

global. No entanto já contamos com

a presença de diversas empresas

globais de calibre em nosso país e

suporte crescente, seja na localiza-

ção de jogos quanto no atendimento

às necessidades do consumidor

brasileiro.

Normalmente não perco a cabeça

com quem chama meu hobby de

joguinho. Sério.

O que me aperta é pensar que es-

tou pagando um valor considerável

por mês para essa graduação em

Administração de Empresas e ainda

ouvir o produto de um mercado que

movimentou 70 bilhões de dólares

em 2013, ser chamado pelo diminu-

tivo, como em depreciação. Algo

inadmissível em uma graduação em

Administração de Empresas.

Senti aliviado quando ela parou de

comentar a respeito e passou ao

próximo slide... Mas fica a pergun-

ta... Até quando?

A Mídia Massacrou o Jogo Que Eu

Queria... E Agora? ————

Já esperou por um jogo durante meses e se deparou com essa

situação? Confira o que fazer

————

Por Solidrenan

DESINFORMAÇÃO... ————

Uma Breve Análise do Censo Comum

Sobre Jogos ————

Ignorância da sua avó contra games até dá pra entender... Mas de um docente de um curso de Ad-

ministração de uma faculdade renomada e com altas notas no ENADE?!

Por Gakuma

Page 3: A porca 002

3

Assisti uns poucos trailers e

gameplays antes do lançamento de

Middle Earth: Shadow of Mordor.

Muito disso se deu por todos os

vídeos ressaltarem mais e mais a

imagem de mais um Assassin’s

Creed com apenas templates difer-

entes. Não nego que meu hype

ficou próximo do negativo.

O preço do game foi bastante convi-

dativo, não importasse o cliente

favorito de compras do jogador,

Origin, Steam e Nuuvem, por exem-

plo. Este último com o preço mais

baixo do mercado, em pré-venda, e

inclusive a possibilidade do cliente

brasileiro parcelar, através do Boa

Compra.

Outra surpresa positiva

antes mesmo de por as mãos no

título foi o tamanho do mesmo, pas-

sando fácil dos 30GB. Mas por que

essa é uma característica positiva?

Pela quantidade de conteúdo dispo-

nível no jogo, e eu não estava erra-

do em me empolgar nessa expecta-

tiva.

Somos apresentados no

início do título à Talion, ranger de

Gondor estacionado em Mordor,

com a responsabilidade de manter

aquela região livre da influência do

senhor das trevas.

Mas já havendo algumas

dezenas de séculos desde a última

aparição de Sauron, não é nada

mais natural que essas forças de

ocupação tenham ficado meio mo-

lengas. Menos Talion que, após ver

sua família ser brutalmente assassi-

nada em um ritual misterioso parte

em uma jornada de pura vingança

digna daquelas dos filmes Desejo

de Matar, com Charles Bronson.

Talion conta com três armas

para trucidar o exército Uruk que

ocupa Mordor, após a sua morte.

Uma adaga, nada mais que a espa-

da quebrada de seu filho. Uma es-

pada, e um arco tradicional.

Todas estas armas podem ser me-

lhoradas através de runas, que são

liberadas destruindo os comandan-

tes da força de Mordor. E por diver-

sas horas, seu entretenimento será

trucidar, um a um, os comandantes

de Mordor.

Gerados randomicamente,

cada um com sua postura, nome,

design, estilo de luta, forças e fra-

quezas, os capitães e demais mem-

bros da cadeia de comando Uruk

contam com personalidades pró-

prias. A exemplo de cada um debo-

char da sua cara se lhe matar em

combate.

O que nos leva a parte gráfi-

ca. O jogo está belíssimo e conta

com efeitos de iluminação dinâmica

e design de personagens e criaturas

soberbo. Tudo isso com uma estabi-

lidade absurda no PC.

A animação dos tecidos

espalhados pelo cenário, ou na

roupa de Talion. Seus cabelos, ou a

vegetação, na segunda parte da

jornada. As tempestades ou ilumina-

ção natural do pôr do sol durante a

cavalgada em um Caragorn. Tudo

isso está lindo e em 50 e tantos

Quadros Por Segundo lá em casa.

Qualquer gabinete que con-

te com uma placa de vídeo de com

1GB de memória e banda de

128bits, com um processador à

altura e os obrigatórios 8GB de

memória RAM para todo PC gamer,

conseguirá rodar o game em High

em 1080p.

A trilha sonora, épica, pa-

drão de qualquer título da série

Senhor dos Anéis, é orquestrada e

realmente excelente. Depois de

mais de dez títulos dessa série, isso

é o mínimo que esperamos, então,

passemos à dublagem e efeitos

sonoros.

O trabalho de dublagem

está excelente. Podemos sentir o

quão emputecido Talion fica com o

que acontece com a sua família, e a

alteração na voz quando ouve falar

no seu algoz, o Martelo de Sauron.

O mesmo podemos captar da voz

dos Uruks, que se referem ao herói

sempre em tom de chacota, exceto

Ratbag.

Ratbag, um Uruk burro,

fraco e ambicioso, se torna uma

espécie de aliado, pela sua ânsia

em subir na cadeia de comando de

Mordor. Poucos são os persona-

gens como Ratbag ou Celebrimbor,

o ferreiro élfico que forjou os Anéis

do Poder, ludibriado por Sauron.

Embora tenha uns poucos elemen-

tos de RPG, Shadow of Mordor não

o é.

Voltando ao título da crítica.

Shadow of Mordor tem suas dinâmi-

cas claramente baseadas na série

Assassin’s Creed, e melhora boa

parte delas. Talion é mais ágil que

qualquer Assassino da Ubisoft, suas

armas são mais mortais e ele é

consideravelmente mais violento.

Um exemplo claro disso é a

opção de brutalizar uma vítima,

assustando os demais Uruks que

estejam ao redor.

Se levarmos em considera-

ção que, ao contrário de Assassin’s

Creed, onde os inimigos esperam

educadamente que eliminemos, um

a um, seus comparsas, em Shadow

of Mordor é comum se ver rodeado

por uma ou duas dezenas de guer-

reiros Uruks.

E aí entra mais uma ferra-

menta criada pela Ubisoft e copia-

da pela WB.

Antes de entrar em um

combate, você pode destruir tran-

cas de jaulas de animais selva-

gens, assim como em Far Cry 3, e

essa mecânica funciona muito bem

em Mordor também. Com um aden-

do, você pode montar os Cara-

gorns (Wargs com outro nome) e

se divertir atropelando e estraça-

lhando os pescoços de pobres

Uruks desavisados.

Depois de diversas horas

me divertindo por Mordor, matando

capitães, tocando o horror nas

fortalezas de Uruks, resolvi seguir a

quest histórica o que, para minha

surpresa, liberou uma outra área de

tamanho semelhante.

Essa nova área, ao sul, nos

mostra os celeiros de Mordor, onde

escravos trabalham para alimentar

as forças de Sauron, algo que nun-

ca é mostrado nos filmes e sempre

me deixou curioso. Como podia o

senhor das trevas alimentar aque-

les milhares de soldados nas terras

inférteis de Mordor?

Mas Gakuma, e o cânone?

Esse jogo respeita o cânone? Em

partes. A história se passa depois

do Hobbit, e antes do Senhor dos

Anéis. Não vou entrar em detalhes,

pois não li todos os livros, mas pelo

que li em fóruns online, existem

algumas “incoerências” que podem

incomodar aqueles fãs mais radi-

cais da obra original.

Pessoalmente, acredito

que, se o cânone foi respeitado (o

que é visível) e a história é bem

contada, não há mal nenhum.

Middle Earth: Shadow of

Mordor recebe o selo Javali of Do-

om por todo o capricho da Warner

Bros em sua produção e está cus-

tando em torno de R$ 70,00 nas

principais lojas do país.

E vale cada centavo. Afinal

de contas, Tolkien bem feito, nunca

é demais.

Estou assistindo um vídeo

sobre os melhores filmes de espor-

tes de todos os tempos e acabou

me vindo essa pergunta acima.

Como cinéfilo, e metido a escritor,

que sou, resolvi atirar alguns pensa-

mentos ao vento, aqui.

Você aí, leitor, pare e pense

em algum filme de esporte, talvez

lembre de Rocky Um Lutador, uma

excelente história daquele cachorro

magro, sem grandes chances na

vida que, graças à um acaso do

destino, e muita determinação, mu-

da a sua vida.

Quantas histórias inspirado-

ras destas temos relacionadas aos

esportes, nos filmes? O Vencedor,

Um Sonho Possível, O Lutador,

Karate Kid, Dias de Trovão e até

Ricky Bobby A Toda Velocidade.

Voltando a Rocky, Sylvester

Stallone, que escreveu o roteiro,

deixou de vendê-lo por uma quantia

absurda pois queria ele próprio

interpretar Rocky nas telas. Para se

ter uma idéia da determinação, ele

chegou a penhorar o próprio cachor-

ro (que aparece no filme) até que

conseguiu o contrato para atuar sob

o próprio roteiro, foi lá e pegou o

cachorro de volta.

Estes são apenas alguns

títulos que lembrei de imediato. E

então tentei lembrar de jogos que

tivessem essa temática mais voltada

ao esporte e com uma bela história

de superação.

Claro, temos as historinhas

de GRID, ridículas... De Need for

Speed, piores ainda... Qualquer

outro jogo de esporte sequer tem

uma história.

Por que não temos uma

história ao nível de Brian’s Song

(não lembro o nome em Português),

onde um jogador de futebol ameri-

cano, um dos melhores da história,

precisa continuar jogando enquanto

seu melhor amigo e companheiro de

equipe sofre pelo câncer.

Em jogos de esporte, temos

o modo Arcade, modo Versus e o

modo Carreira (que se resume a

evoluir sua equipe/personagem), e

deu... Era isso meu querido, não

espere mais profundidade.

Aí eu pergunto, seria só eu

que gostaria de seguir uma história

e ter meu próprio desempenho em

um jogo de esportes influenciado

por ela?

MIDDLE EARTH - SHADOW OF MORDOR ————

Shadow Creed: Assassin of Mordor

————

Por Gakuma

Por que em

Filme Funcio-

na e No Jogo

Não?

—————

Quantos jogos com his-

tórias inspiradoras e me-

moráveis encontramos

no mundo dos jogos? —————

Por Gakuma

Page 4: A porca 002

4

The Evil within foi dirigido

por Shinji Mikami, o criador da série

survival horror resident evil. O título

foi desenvolvido pela Tango Game-

works e publicado pela Bethesda

Softworks, e marca a retomada de

Mikami no cenário com histórias de

sobrevivência e horror.

História

Sebastian é um famigerado

detetive, que junto de seus parcei-

ros se dirige ao local onde um as-

sassinato em massa aconteceu sem

deixar pistas evidentes. No entanto,

um ambiente misterioso, mórbido e

no mínimo sombrio o aguarda. Des-

bravando a entrada do prédio onde

a situação aconteceu não demora

muito para que as cenas estranhas

comecem a envolver Sebastian, que

vendo um de seus parceiros ser

assassinado de forma cruel, acaba

sendo atacado e desmaiando em

seguida.

Ao abrir de seus olhos o

detetive se encontra em um ambien-

te hostil, violento, traiçoeiro cheio de

feras transmutadas, situação que

leva uma pessoa ao limite da loucu-

ra e também ao limite da vida.

Gráficos

O título trás em seus gráfi-

cos um ar melancólico, medonho

que chega a ser similar ao ar tenso

apresentado em Alone in the Dark

(Título de PSOne). A construção

dos personagens e cenários foram

bem elaboradas, mas no que com-

pete a qualidade gráfica o jogo dei-

xou algo no meio termo: a ideia da

ambientação é boa, mas a execu-

ção poderia ter sido tratada de for-

ma mais detalhada, as bordas que

remetem aos filmes antigos foram

uma jogada interessante no conjun-

to da obra e se enquadram de forma

excelente os tons sombrios do título.

Faíscas, fagulhas, neblina e

fumaça tornam cada beco de EW, e

este é o tipo de mistério e experiên-

cia interessantes de se vivenciar no

jogo. A transformação dos humanos

caídos em seres abomináveis é a

típica cena angustiante de se viven-

ciar.

Gameplay

Infelizmente um dos pontos

contestáveis do título, já que notori-

amente sentimos ao primeiro conta-

to uma impressão clara de estar

jogando Resident Evil 4, o que não

é algo totalmente ruim, mas remete

a falta de evolução de Mikami para

com os fatores que compõe um

jogo, usando uma jogabilidade tra-

vada e defasada que já foi substituí-

da e aprimorada nos últimos anos.

Com Sebatian podemos

atirar, golpear, usar facas, arremes-

sar objetos, executar ataques de

finalização, esconder dentro de

armários ou peças imóveis similares

e correr. O sistema de jogo conta

com uma variedade de upgrades,

mas todos embasados nos coman-

dos iniciais.

Os inimigos são ligados no

"matar, matar, matar", não tendo

nada de inteligente nesse quesito, a

não ser o fato de que em determina-

dos momentos se derrubarmos o

inimigo e chutarmos sequentemen-

te, o terceiro chute o atravessa de

forma clara e sequer o impede de

levantar e atacar

Trilha Sonora

Os gritos de dor, sons de

passos, facadas e pedidos de socor-

ro vão te acompanhar por todo can-

to tornando a imersão no título mais

completa e pavorosa.

A dublagem original do título

é interessante, no mínimo aceitável,

mesmo sendo a original em inglês

peca na emoção dos poucos e bre-

ves diálogos.

Os inimigos têm sons abor-

recedores, principalmente em cená-

rios escuros e de preferência os que

não podem ser derrotados: a princí-

pio sempre dão um tom de ter um

novo Nemesis te seguindo e sussur-

rando "S.T.A.R.S". Lógico, com uma

frequência maior e menos impactan-

te.

Conclusão

The Evil Within é um exce-

lente título Survival, porém como

horror deixa muito a desejar. Os

inimigos mortos deixam balas para

armas, mas somente quando tiver

poucas (O que ilustra apenas uma

bala no tambor), a qualidade gráfica

é interessante e simula um ar de

devastação e assassinato em série,

com uma trilha sonora que compete

a toda escuridão por trás dos cená-

rios. O título ainda carrega uma

história interessante de ar e misté-

rio, mas peca infindamente na joga-

bilidade datada, travada que mostra

pouca dinamização dos movimentos

de Sebastian.

No conceito geral o jogo tem

uma boa abordagem, imersão e

conceito histórico no mínimo interes-

santes, então é fácil dizer que vale

experimentar viver algumas horas

na pele de Sebastian.

bro, as vendas iam bem e tudo ia

ser legal, o jogo era bastante criati-

vo em sua essência, já que o estilo

de gráfico pixelado já não impressio-

na mais ninguém, até o surtinho de

Mike.

“ARE YOU FUC**** KID-

DING ME STEAM? WE JUST RE-

LEASED OUT OF EARLY ACCESS

AND THIS IS OUR FRONT PAGE

BANNER?”

“CÊ TÁ ME ZUANDO STE-

AM? A GENTE ACABOU DE TIRAR

O JOGO DO ACESSO INICIAL E

ESSE É O BANNER DA NOSSA

CAPA?”

Surtou o menino ao ver que

seu título tinha sido lançado no

modelo como Early Access, de jo-

gos ainda em desenvolvimento.

“First they force me to

delay the game because I can’t

release on weekends, now this.

Steam is the most incompetent

piece of f***ing s***”

“Primeiro eles me forçam a

adiar o jogo por que eu não posso

lançá-lo em finais de semana, agora

isso. Steam é o maior incompetente

$&%*¨@$* &%*@”

Tudo bem, tudo bem, a

gente entende. O rapaz recém tinha

lançado a versão final do seu jogo e

queria que tantas unidades quanto

fossem possíveis fossem vendidas.

Com o jogo sendo divulgado em

estágio inicial, ainda, na certa as

vendas seriam um pouco prejudica-

das. Mas nada que um bom diálogo

não resolva, certo Mike? Certo?

Não.

Mike ainda não estava con-

tente. E então achou que seria uma

boa idéia mandar um último tweet

furioso, a tampa sobre o próprio

caixão.

“I am going to kill gabe

newell. He is going to die.”

“Eu vou matar o gabe ne-

well. Ele vai morrer”

Ao que a empresa respon-

deu.

“We have removed the

game’s sales page and ceased

relations with the developer after

he threatened to kill one of our

employees”

“Nós removemos a página

de venda do jogo e cessamos rela-

ções com o desenvolvedor, após ele

ter ameaçado de morte um dos

nossos empregados”

Naturalmente que Mike

tentou se retratar com a Valve nas

horas seguintes, dizendo que esta-

va de cabeça quente, e pedindo

que, levando em conta o monopólio

da Steam, reconsiderassem a deci-

são de expurgar o jogo do sistema.

Em um balanço disso, Mike tuitou

no mesmo dia.

“Don’t worry guys, every-

thing is gonna be OK, we sold

TWELVE copies on non-steam

plataforms today!!!!!! :D :D :D”

“Não se preocupem, tudo

vai ficar bem, vendemos doze có-

pias em plataformas não-steam

hoje!!!!!! :D :D :D “

Apenas para completar no

minuto seguinte.

“We were selling more

than that a minute on steam.”

“Nós vendíamos mais que

isso por minuto no steam.”

Isso tudo aconteceu em um

período de nove horas. Cuidado

com o que você fala na internet

heim.

Você conhece o game Para-

nautical Activity? Não? E nem vai

conhecer. Ao menos não pelo Ste-

am.

Como gamer bem informado

que é, acredito que tenha visto algo

nas últimas semanas sobre o produ-

tor da Code Avarice (Mike Maul-

beck) que, em uma série de tweetra-

ge acabou ameaçando um gordinho

qualquer. Um tal de Gabe Newell.

Paranautical Activity foi

lançado no Steam em 20 de Outu-

O IMPÉRIO

CONTRA-ATACA ———

A história do cara que falou

demais

———

Por Gakuma

THE EVIL WITHIN

Por Th_Mc

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5

No artigo do Tutorial TCG dessa edição, falarei sobre o básico do jogo de Magic: The Gathering. Cada jogador inicia a partida com 20 pontos de vida, e o objetivo principal é reduzir os pontos de vida do oponente a 0. Para isso você deve conjurar criaturas e lançar magias, representadas pelas cartas do seu deck. Um deck básico pode ter qualquer quantidade de cartas acordada pelos participantes, mas em modelos oficiais de torneios, o comum é um mínimo de 60 cartas, sem uma quantia máxima. Após embaralhar seus decks e colocá-los empilhados, virados para baixo, cada jogador compra 7 cartas, que serão a mão inicial do jogo. Os jogadores alternam suas jogadas em turnos. A cada turno, o jogador da vez deve passar pelas seguintes fases: 'Untap Phase', onde o jogador desvira todas as suas cartas viradas; 'Upkeep Pha-se', usada apenas quando uma carta ativa um efeito nessa fase (também chamada fase de manu-tenção);'Draw Phase', onde o joga-dor compra uma carta do deck (o jogador que inicia o combate pula essa fase em seu primeiro turno); 'Main Phase', a fase em que o joga-dor joga suas cartas, sejam Feitiços, Criaturas, Terrenos, Artefatos, etc; 'Combat Phase', onde o jogador ordena que suas criaturas ataquem o adversário; 'Main Phase', onde o jogador tem a chance de jogar mais cartas depois do combate (exatamente como na primeira 'Main Phase'); e 'End Phase', onde o joga-dor ativa os efeitos de fim de turno e passa a vez ao próximo jogador. Uma das cartas mais impor-tantes do jogo é o Terreno. Um Terreno pode ser virado para produ-zir mana, que será usada para colo-car as demais cartas em jogo. Um Terreno básico tem, na carta, a ilustração da carta em cima, e abai-xo um símbolo do mana que produz. Há 5 tipos de mana, Azul (Ilha), Verde (Floresta), Vermelho (Montanha), Preto (Pântanos) ou Branco (Planície). Quando uma carta possui um circulo cinza com um número, qualquer tipo de mana pode ser usado para pagar esse custo. Nas regras básicas, apenas um Terreno pode ser jogado por rodada, mas certas cartas podem ter a habilidade de colocar mais Terrenos em jogo. Caso o Terreno não seja um dos cinco Terrenos Básicos, ele geralmente tem a habilidade de gerar algum mana, e possivelmente tem alguma outra habilidade especi-al, como buscar cartas no deck, ou adicionar uma entre várias cores de mana. Os Terrenos Não-Básicos (ou apenas Terrenos) tem um texto explicativo abaixo da ilustração da carta, indicando as condições para jogá-la e as habilidades que poderá ativas. No próximo artigo, iremos continuar o básico do gameplay de Magic, explicando as cartas a serem jogadas na 'Main Phase', as Criatu-ras, Feitiços, Magias, Artefatos e Encantamentos.

Lords of the Fallen não escondeu de ninguém de qual fonte bebeu desde seu primeiro trailer. O sistema de inimigos ameaçadores e dificuldade elevada de Dark Souls estão por todos os lugares, claro, com um ou outro ajuste. O primeiro aprimoramento que temos é o visual. A aventura de Harken pelos picos gelados, caste-los sob sítio e mundo dos Rhogars é visualmente impressionante. Tudo o que Dark Souls 2 prometeu, e não cumpriu. Efeitos de luzes e partículas impressionantes, de lamparinas que dançam ao vento às brasas que se desprendem daquela espada bas-tarda em chamas. Os efeitos nas armaduras de Harken e os demais npcs são igualmente impressionantes. Sejam os tecidos completamente desne-cessários presos a cintos, ombreiras e outras partes da armadura, ou as texturas do que mais parecem ser armaduras decorativas que de com-bate, tudo muito bonito. As armas e escudos tam-bém se afastam do conceito de praticidade implantado por Dark Souls e se aproximam de Darksi-ders com escudos e espadas maio-res que o próprio personagem. “Mas por que tanta comparação com outros jogos? Lords of the Fal-len não tem absolutamente nada de original?” Não, os visuais são chupa-dos de Darksiders, o estilo de jogo, de Dark Souls, a história segue o padrão de RPG onde os demônios estão invadindo o mundo e alguém

tem que impedir. Ao início da história, sabe-mos que Harken foi solto da prisão para salvar o mundo... Esse começo sequer é mostrado, pois seria ridícu-lo mostrar exatamente a mesma cena que nos introduziu a guerra contra os Locusts de Gears of War. E aí que está o brilho de LotF, ao meu ver. Em quase tudo que foi copiado, LotF melhora, de alguma forma. Os visuais são os mais bonitos de um RPG medieval que temos até hoje no mercado. A jogabilidade “souls like” funciona muito bem, e conta com diversos aperfeiçoamentos, como bônus em dano e gasto de stamina se conseguir segurar a ansiedade e usar um botão de ataque a cada golpe. Ou o bônus de ataque e regeneração quando se está próxi-mo à experiência perdida, em uma jogada anterior. Lembra que eu disse que em quase tudo que copia, LotF melhora, de alguma forma? Então, vamos abrir esse “quase”. A história, beira o descartá-vel, principalmente pelas legendas. Em português a qualidade das le-gendas é ridícula. Não foi uma nem duas vezes encontrei erros grotes-cos na legenda que deixava os diálogos sem fazer qualquer senti-do, ou se diferenciarem em muito do conteúdo original, na dublagem. Além disso, os personagens são meio abobalhados e difícil de levar a sério. A trilha sonora tenta ser

épica, mas passa batida, ao ponto de você quase nem perceber que existem músicas ao fundo. Claro, são canções épicas, orquestradas, que acompanham o tom da jornada, mas isso é o mínimo esperado. Já os efeitos sonoros são bastante agradáveis e presentes a exemplo de um inimigo qualquer, parado, guardando uma entrada, deixa a lança cair contra o chão despreocupadamente, o que solta aquele sonoro ruído de metal contra rocha. Isso é atenção ao detalhe, ponto pra CI Games e Deck 13, desenvolvedoras do jogo. A estabilidade da versão PC é um ponto bem fraco. Tão logo consegui baixar o jogo pelo Steam, entrei no jogo e logo depois de es-colher a classe e estilo de magia, o jogo cai. Depois de algumas tentati-vas frustradas, resolvi testar a inte-gridade dos arquivos e descobri dois erros, dois arquivos que tiveram de ser re-baixados. Sem problema, não é? Não seria, se os arquivos não totalizassem mais de 1GB de download. A minha internet é boa, mas e o jogador comum do interior do Brasil, com 1MB de conexão via rádio, sem qualquer estabilidade? Imagine a raiva. Quando entrei no jogo nova-mente, imaginei que os gráficos haviam sido ajustados para melhor performance no meu PC, como todos os jogos do mercado. Pfff. Meus primeiros 30 minutos em LotF foram um inferno entre 15 e 20 FPS. Entrei nas opções, vi que

um software da Nvidia estava habili-tado, sendo que tenho uma GPU Amd. Nunca havia visto um jogo que habilitasse tecnologias tão específi-cas, por conta. Enfim, alterei as configura-ções que achei importantes, saí do jogo e voltei... Nem todas as opções gráficas foram salvas. Antes que fechasse o jogo de vez e nunca mais abrisse, deixei as configurações em Medium e parti para a aventura. Pouca coisa irrita mais o PC Gamer que ter uma ma-quina GAMER e não rodar um jogo por preguiça (ou incapacidade, pou-co importa) da desenvolvedora. Uma pena que a produtora não resolveu aperfeiçoar o multipla-yer de Dark Souls também. Seria bastante interessante ver aqueles personagens bem construídos, com estilos de combate tão diferentes em cooperação contra os chefes de tamanho colossal. No entanto parece uma escolha óbvia, já que você não cria o personagem, e seria meio estra-nho ter dois Harken percorrendo o mundo, lado a lado. Mesmo com todas essas falhas, Lords of the Fallen ainda é um jogo muito bom. Uma das me-lhores surpresas de 2014 para os fãs de RPGs com pegada mais punitiva. Está custando R$ 90,99 na Steam e vale cada centavo. Merece o selo Porca Flamejante, com hon-

raria.

TUTORIAL DE

MAGIC: THE

GATHERING -

PARTE 1 Por EdKnight

LORDS OF THE FALLEN ———

Mamãe, posso jogar Dark Souls?

Sim Tobby, Agora Você Pode ———

Por Gakuma

Bom, não é de hoje que a dublagem brasileira é elogiada pe-los quatro cantos do mundo, devido á sua qualidade. Todos nós, em nossa infância, acompanhamos vários desenhos - desde a Manche-te até a TV Globinho - onde as vo-zes dos personagens nos marcaram e lembramo-nos delas até hoje. Se analisarmos o cenário atual, temos que as animações vem com um padrão de qualidade eleva-díssimo também, desde os filmes da Pixar aos animes em nossa língua natal. Fato que não é válido também para os filmes com atores reais e principalmente, nos jogos. Em filmes e séries é possí-vel encontrar uma ou outra obra

com qualidade aceitável, mas pou-cas - e raríssimas - são as vezes em que nos deparamos com alguma dublagem onde o trabalho realmen-te nos salta aos ouvidos, se me permite a expressão. Mas nos jogos a coisa é ainda pior. Quantos jogos foram lançados ultimamente? Somos o 4º maior mercado de jogos do mundo, logo atraímos atenção e recebemos certo reconhecimento das produto-ras. Tanto que vários jogos são lançados 100% localizados em nos-sa região. Mas agora pegue estes jogos e me diga: quais deles possu-em uma legenda boa? E quais deles apresenta um trabalho de dublagem

minimamente aceitável? Percebe a diferença de qualidade nas frases anteriores? Devo ressaltar aqui que não são todos os jogos que sofrem des-te mal. Shadow of Mordor me sur-preendeu pela qualidade das dubla-gens, algo que eu realmente não esperava. Mas infelizmente, ele é a exceção. Entendo, e agradeço, a atenção que nos é dada enquanto consumidores, trazendo títulos para nossa língua. Mas não basta colocar os diálogos no Google tradutor, mandar ele traduzir E dublar. É necessário um algo a mais. E este algo a mais chama-se atenção, e respeito.

A REGIONALIZA-

ÇÃO DOS JOGOS

PARA O BRASIL

————

A Qualidade da Dublagem

Brasileira Nos Jogos Lançados

Atualmente

————

Por Cirilo

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Você conheceu as três clas-ses principais de haters.Mas não seja ingênuo, essa espécie amaldi-çoada possui muito mais tipos do que aparenta: os membros secretos da sociedade, as excessões as regras, e aqueles que são difíceis de identificar, e que até mesmo você pode ser um! Acontece que a sociedade hater funciona sem qualquer pa-drão. Um mundo devastado onde não existe liderança. Os Lesserha-ters povoam toda a terra, como criaturas famintas vivendo sem propopósito, Os Highaters tentarão se organizar em grupos, pensando em sua sobrevivência. Enquanto os Chaos Hatelords viverão em terreno alto, como uma forma dramática de se situarem acima dos “fracos”. Mas existem mais tipos, tão perigosos quanto, ou até mais, e se você tiver muito azar, será alvo de um deles, ou se tornará um deles. O Predhater, o hater preda-dor. Existem haters que fogem da divisão em classes. Eles se tornam algo a mais, o que não quer dizer algo bom. Predhaters são aqueles

que estabelecem um objetivo e um alvo a caçar. A grande verdade é que esse tipo não passar de um Highater, mas com uma característi-ca muito distinta. Highaters atacam de forma direta e com toda a sua fúria. Os Predhaters agem da mes-ma maneira, porém com uma mar-cante diferença: Eles atacarão um jogo na espera de atrair sua linha de defesa. Erguida a defesa contra seu alvo, o ataque passar a ser mais agressivo, quanto mais pessoas defenderem um ponto de vista con-trário ao seu, mais e mais ele força-rá seus ataques de forma a tentar quebrar uma defesa educada e bem construída: Ironia e sarcasmo é a principal arma desse tipo. A diferença para os Higha-ters é: Ao perder uma batalha, eles se retirarão subtamente com o pre-texto de que “a batalha está venci-da”. Isso não passa de uma forma de se convencer disso, pois seu ódio se redireciona a si, se ele não conseguir plantar sua semente de ódio, a semente voltará para si, multiplicando o ódio durante a fuga para um próximo ataque devasta-dor. Como lidar: Ignorar infeliz-mente não se torna mais uma arma eficaz. Quando ignorado, o Predha-ter, tal como um predador a espera do momento perfeito para o ataque, tomara toda oportunidade para ata-car novamente. Preveja os ataques desse tipo, saber o que o atrai já é 50% da vitória ganha. Quando esse tipo aparecer, exponha sua opinião educada, se sua opinião for respei-tada após poucas tentativas, encer-

re a briga, pois continuar deste pon-to em diante a reiniciará, no entanto, se sua opinião não for respeitada, não perca tempo em muitas tentati-vas, a cabeça do Predhater se fe-chou a tudo e seu próprio mimimi tornou-se sua verdade absoluta do universo. Expulse-o de seus domí-nios com um confronto infelizmente obrigatório. Deixe claro que se suas opiniões não condizem, não é pro-blema seu, e que se ele insistir em atacá-lo, utilize armas de dano baixo mas progressivo, as palavras curtas. Uma ou outra palavra com o mesmo valor de botas reticênças são a arma mais eficaz, até chegar o pon-to onde ignorar torna-se eficaz no-vamente. Parhater - O hater parasita. Um tipo perigoso, e um raro estágio evolutivo intermediário ao Highater e o Chaos Hatelord. Em alguns mo-mentos, o Highater não aceitará a derrota, isso acontece quando a mente do atacante é envenenada com egoísmo e inveja, numa mistu-ra que se torna impossível definir o que se é realmente. Nesse estágio, o Highter se tornará Parhater, um parasita. Nessa forma, não mais o jogo será o alvo, mas uma única pessoa específica. Esse tipo odiará tudo o que uma única pessoa faz. Fará tudo o que a mesma fazer, porém, o fará de forma a tentar denegrir o que você gosta. Ele inva-dirá, por exemplo, seu jogo preferi-do, com o único objetivo de encon-trar defeitos no mesmo, e mesmo que não encontre qualquer defeito, criará informações tendenciosas e

falsas, com o único objetivo de te atacar. Essa espécie se alimenta do próprio ódio, que o mantém com forças a sempre lhe atacar em tudo, tanto direta quanto indiretamente, e acredito, os ataques são dos mais baixos e vergonhosos tipos, e cons-tantes. Infelizmente parasitas conse-guem atrair tanto Lesserhaters co-mo Highaters a sua causa, para fortaceler o ódio que o alimenta. Como lidar: Enfrentar esse tipo é talvez a pior das batalhas, pois ele nunca cessará seu ódio por vocês. Exceto em raros, muito raros casos quando esse tipo abandona sua vida de mente atrofiada e torna-se um mínimo de pessoa mais dig-na. Esse tipo atacará tudo que você amar: Seus jogos, seus amigos e até mesmo sua família, com isso o confronto muitas vezes será inevitá-vel. E isso é sua vantagem, enfren-tar esse tipo é já ser o vencedor. Ative o pornal do banimento para que o Parhater não possa mais ter contato direto com você, e avise seus amigos e entes queridos sobre o parasita, para que eles estejam imunes a seus ataques. Ainda assim eles poderão atrair seguidores, saiba que: Seguidores de um Pa-rhater tornam-se odiadores seus instantâneamente, corte as corren-tes de relacionamento caso elas já sejam fracas, e não tenha vergonha de erguer o portal do bloqueio se for preciso. Dopplehätter - O anti-hater ou o contra-hater: Esse é um tipo curioso, muito presente na socieda-de, e o tipo com o poder da negativi-dade. O Dopplehätter é o oposto do

Parhater e dos Highaters, ele é o lado inverso dos Chaos Hatelords. Mas há um porém, eles escondem-se com tremenda facilidade da luz reveladora, e não admitem sua própria condição. Os Dopplehätters são seres externos ao mundo da maldição do ódio, são como alienígenas com sede de destruição, que invadem o mundo dos haters para executar ataques massivos e causadores de muitos danos. Eles são os haters dos haters. Todas as eras de ataques haters geraram pessoas que se dedicaram a combatê-los, no entan-to, muitas dessas pessoas acabam agindo da mesma forma que os haters em seu combate. Esse tipo vive nas fronteiras do mundo hater, a espreita de tudo o que acontece lá, agindo como stalkers para en-contrar pontos fracos e explorá-los para causar o máximo de dano possível. Mas há algo muito ruim nessa classe, pois você pode ser um Dopplehätter e não saber, ou não admitir. Como lidar: Lembre-se, a

melhor arma contra os haters é

deixar com que eles próprios se

destruam. Não torne-se um anti-

hater, isso é se tornar um deles, e

dar razão a eles, pois vocês estará

fazendo a mesma coisa que recla-

ma que eles fazem, portanto não

tente combatê-los, deixe que eles se

destruam. Afinal, nada de bom vem

do mundo hater, apenas o ódio.

Você se lembra do desenho do avatar Aang, o careca com a seta azul na cabeça que era o últi-mo dobrador de ar? Então você deve ter conhecimento da série animada que conta a história de sua sucessora, Korra, em busca da dominação dos quatro elementos. O jogo segue a trama da série animada, a partir da segunda temporada, onde Korra se vê tendo que enfrentar monstros do mundo espiritual. Sem maiores detalhes pra não spoilar. Ao iniciar o jogo, vemos que ele possui um gráfico em cel sha-ding, com um primor idêntico á série televisiva. O jogo é lindo, sim, e parece desenhado á mão. A movi-mentação do personagem também possui o mesmo nível de detalha-mento da série, com as habituais acrobacias para executar as dobras

elementais. Após algumas cutscenes, com animações de partes da série, somos jogados á ação. E neste momento, o jogo cai bastante de qualidade. Os cenários muitas ve-zes são pouco trabalhados, com quase nenhuma textura diferente ou com acabamento melhor, lembrando aquele jogo do Jackie Chan Stunt-master, tamanha a qualidade dos cenários. Outro ponto é a obrigatorie-dade das lutar. Você sempre vai andar um pouco, fecham-se barrei-ras mágicas nas saídas da área onde está e aparecem inimigos. Sempre. Não é ruim, já que a ideia do jogo é a quebradeira, mas pode-ria ter sido melhor trabalhado, justifi-cando melhor ou com um cenário mais convincente pras lutas. Mas nem tudo são trevas,

pois uma vez que você é um huma-no capaz de controlar os quatro elementos, o foco do jogo é você descer o sarrafo nos inimigos. E isso é bem divertido, além de bem feito. Com o toque de um botão, você muda seu elemento de domi-nação, podendo alternar a qualquer momento, inclusive durante algum combo para criar um combo maior e mais forte contra o inimigo. As bata-lhas contra os inimigos normais não são grande desafio após duas ou três tentativas, mas as contra domi-nadores são bem desafiantes. E falando em inimigos, o jogo simplesmente te entrega inimi-gos genéricos a cada esquina. Ti-rando os contextualizados bloquea-dores de chi, você enfrentará OS MESMOS dominadores elementais pelo jogo afora, salvo chefes e algu-

ma exceção aqui ou ali. A trilha sonora do jogo é épica, assim como na série, empol-gando o jogo mesmo nos momentos mais fracos ou que você esteja mais desanimado. Se curtia as músicas antes, continuará aprovando agora. Um ponto que atrapalha em diversos momentos é a movimenta-ção da câmera, que fica mais fora de sintonia com o jogo do que eu numa loja de cuidados capilares. Atrapalha em vários momentos, seja por ficar parada ou se mover de maneira totalmente aleatória. Além disso, o jogo conta ainda com alguns pontos de custo-mização, como a trocar as roupas que a Korra usa, todas desbloquea-das durante a campanha principal ou conseguindo itens pela fase. Inclusive, o jogo trás um sistema de “souls”, se é que pode ser chamado

assim, onde você quebra vasos, consegue itens pelo cenário ou derrota inimigos e acumula umas bolinhas espirituais, trocadas por itens na lojinha ou novos movimen-tos para poder executar sua missão de avatar com maestria, arrebentan-do tudo o que se mexe. Itens estes que podem con-ferir algumas mudanças ao persona-gem. Há itens consumíveis, onde você pode simplesmente ressucitar após ter apanhado o suficiente pra morrer, ou itens que garantem mais bolinhas espirituais ao derrotar ini-migos. Até aqui você deve estar pensando: “pô careca, falando as-sim o jogo parece ser uma bela duma m****, isso sim”. Nem tanto. A Lenda de Korra tem sim seus defeitos, muitos eu diria e pode te frustrar em vários momentos. Mas não é um jogo ruim. Nem de longe. O sistema de combos fun-ciona perfeitamente bem, e é diverti-do descer a lenha alternando entre dominações. Os resultados são fantásticos, criando bola de fogo, chutando o chão pra sair um bloco de pedra que logo em seguida é chutado na direção do inimigo, chi-cotes de água que arrebentam o inimigo e fazem ele girar feito uma Beyblade (abraço pro EdKnight)... Enfim, peripécias mil e diversão garantida. E a aparição de novos inimi-gos por vezes te força a mudar sua estratégia de combate, esquivando mais do que batendo e por ai afora. Junte a isso vários inimigos na tela de diferentes características, e os amantes de um “hack’n slash-beat’n up-porradaria nas ruas como o ava-tar e vamos descer a lenha em todo mundo” vão curtir com certeza. E o principal para os fãs da série: encarnar o avatar Korra. É extremamente divertido controlar Korra e seguir seu caminho para salvar o mundo do problema da vez, tendo também que melhorar sua dominação Elemental a cada mo-mento para poder dar cabo na mis-são dada. A Lenda de Korra é, princi-palmente, um jogo para os fãs da série, ainda que possa agradar desavisados. Merece a nota “Porco”, dada a diversão que pro-porciona, mas resta a sensação de que poderia ser MUITO melhor do que é, dando a impressão de que o jogo não foi completamente acaba-do para ser lançado. Vale conferir, mas quando estiver em promoção.

DISCOVERY

PORCA - NOVAS

CLASSES DE

HATERS SÃO

CATALOGADAS

Por SolidRenan

A LENDA DE KORRA —————-

Encarne a Sucessora de Aang Neste Jogo Que É Bom, Mas Não Explora Todo Seu Potencial

—————

Por Cirilo

Page 7: A porca 002

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Overview Captain Commando é um Beat'em Up lançado pela Capcom em 91 para Arcades, e portado para SNES em 95. A premissa básica do jogo é andar por um cenário linear dando porrada em quem aparecer pela frente, até chegar a um chefe de fase, usando um dos quatro mem-bros do time Commando: Captain Commando, Ninja Commando, Mummy Commando e Baby Com-mando. História O herói Capitão Commando tenta salvar a cidade de Metro City (a mesma do Final Fight), e para isso convoca sua equipe para enfrentar o vilão Genocide, que é um geneti-cista do mal e que criou um exército de super criminosos. O combate se iniciará na Terra, e levará os heróis por nove fases, até chegar ao pla-neta Callisto. Seus companheiros são Mack the Knife, uma múmia alienígena com roupas de mano; Ginzu, o ninja que luta o mesmo estilo fictício de Guy (do Final Fight); e Baby Head, um nenêm gênio que luta usando um robo verde gigante que ele mesmo inventou. Jogabilidade A jogabilidade é bem básica, padrão de games de Beat'em Up. As setas movem o personagem pra cima/baixo/frente/trás. Há um botão para pulo e um para ataques. Pressionar o botão de ataque diversas vezes

irá emendar um combo, e ao correr e atacar o personagem usa um ataque especial. Apertar pu-lo+ataque usa um especial que deve ser usado ao ser cercado por inimigos, já que consome life. Você pode pegar armas do chão para bater nos inimigos e pode agarrá-los e arremessá-los. Um ponto contra, é que no port de SNES não há os Robôs gigantes que havia na versão Arcade. Os controles respondem bem aos comandos do jogador. Infelizmente a variedade de perso-nagens não influi na jogabilidade, todos os personagens tem os mes-mos stats e a única diferença dos ataques de cada um é a animação. Multiplayer Uma coisa onde esse jogo se desta-cou na versão original, foi no modo multiplayer. Captain Commando tem três companheiros de time por um motivo, e foi o que tornou esse ga-me tão popular, a possibilidade de uma partida com quatro pessoas. Infelizmente por limitações do con-sole, ele foi limitado a apenas 2 jogadores no port para SNES. Gráficos Os graficos do jogo são bonitos, mas falta variedade. A variação bizarra de heróis, infelizmente, não se repete nos inimigos. As anima-ções não são extremamente boni-tas, mas fazem seu papel. Os cená-rios não tem muita animação, salvo algumas exceções (as fases onde

há uma platéia, por exemplo), mas tem muita coisa quebrável pelo cenário e é bacana tentar jogar os inimigos em vitrines e máquinas, para destruí-los. Uma pequeno detalhe, mas que é bacana, é que os inimigos e heróis tem uma ani-mação própria ao bater as costas numa parede. Som A trilha sonora é bacaninha, mas nada memorável. Como as fases não são tão grandes, não vai dar tempo de enjoar das musiquinhas. As vozes do personagens jogaveis são bem bacanas, e a dos vilões cumpre seu papel (exceto a voz das mulheres inimigas, que é bem estra-nha). Veredito O jogo é bem divertido de se jogar, entretanto pode enjoar um pouco pela falta de variedade de ataques ou de inimigos. Recomendado para os fãs de beat'em Up, aqueles que querem conhecer a história do Cap-tain (que fez várias aparições em

games de luta da Capcom), ou

mesmo para os iniciantes no gêne-

ro, já que a dificuldade do jogo é baixa e ele não é muito longo. O modo multiplayer também é bastan-te divertido, embora a versão de console tenha o triste limite de joga-dores.

Naruto Tá Acabando

Essa semana sai o último mangá

das crônicas do loirinho que

quer ser Hokage, depois de 10

anos sendo publicado.

Trailer de Vingadores 2

Foram lançados inclusive 2 trai-

lers, sendo o segundo uma ver-

são estendida com uma cena

diferente de introdução.

Calendário de Filmes até 2020

Sabe os filmes de heróis que

você ta louco pra assistir? Foi

divulgado um calendário com as

datas pra todos os filmes a se-

rem lançados. Ao menos, até

começarem a atrasar.

PS4 Vendeu 13,5 Milhões

Playstation é um nome forte, e

seu último console atingiu re-

centemente a marca acima cita-

da de unidades vendidas. E ne-

nhum pra mim.

GTA V Tem Bônus Para Up-

grades

Jogou GTA V nos consoles

anteriores e que mudar para os

da nova geração? Rockastar

libera bônus pra você.

Série do Filme Carga Explosi-

va Anunciada

Pois é, o careca agora vai descer

a lenha em todo mundo, vanglo-

riando o estilo americano no

formato de seriado.

GTA San Andreas Relançado

Um dos GTAs mais adorados

pelos jogadores e fãs da série

foi relançado com as funcionali-

dades atuais.

Séries...Séries

E é a era de ouro das séries. Vai

sair uma do Frankenstein nos

tempos atuais e uma do Hitch,

aquele do Will Smith

Ubi E Requisitos Mínimos

A Ubisoft tem sérios problemas

quando o assunto são os requi-

sitos mínimos de um jogo, e os

do Assassin´s Creed Unity fo-

ram divulgados esses dias. Nin-

guém curtiu.

Novidade! Séries!

A DC empolgou com a brinca-

deira também de seriados, não

bastando as que já tem, planeja

mais, como as do Super Choque

e Mortal Kombat.

#NAOVAITERBETA

Se você quer jogar o GTA V

nos consoles atuais ou no PC,

saiba que não haverá qualquer

beta para o jogo, como os vírus

pela internet podem sugerir.

Remakes da Marvel

A Casa das Ideias ta comichan-

do pra trabalhar fazendo altos

remakes. Obras inclusas: HQ

baseada no desenho dos X-men

da década de 90, Velho Logan

(pirei aqui) e Guerra Civil.

ANÁLISE RETRÔ - CAPTAIN COMANDO ————

vamos encher nossos inimigos de porrada nesse clássico da Capcom?

————

Por EdKnight

Se você...

“Resolveu Xingar o Tio Gabe, Jurá-lo de

Morte, Ser Expulso do Steam ou Simples-

mente Riu Pra Caramba Disso....”

....veja o que perdeu nos últimos

15 dias:

———————

Um breve resumo de notícias dos últimos 15 dias, que você pode ter

perdido ou não

———————

Por Cirilo

Continuação de Invocação do Mal, uma grata surpresa do hor-ror do ano passado, Annabelle con-segue ser um fiasco em quase tudo o que se propõe. Invocação do Mal foi uma surpresa tão positiva pois não segui-a as fórmulas que vinham sendo usadas à exaustão nos filmes de terror. Não haviam momentos sem trilha sonora apenas para algo apa-recer na tua cara berrando desespe-rado. O famoso “jump scare”. Annabelle parece um pas-seio por trem fantasma, sabe? Pare-ce que o diretor sentou com mais uns dois amigos, talvez o próprio James Wan, diretor de Invocação do Mal, e disse “Cara, tive uma idéia sensacional prum susto” e aí contou pros demais que passaram uma tarde conversando sobre sustos e berros, e aí o James Wan disse, “Véi, vou patrocinar um filme aí pra

ti, cola esses sustos aí num roteiro qualquer e usa aquela boneca do Conjuring (nome original do Invoca-ção do Mal) que vai ser um suces-so”. Sobre os atores... Pegaram a Barbie, o Ken (que só pode ser amigo do diretor, não tem outra explicação) e os colocaram em dois personagens padrão de horror, a mulher que sofre com a situação fud*&%@ e o marido cético. Sério, os personagens são tão padrão que o nome do cara é John... Cara, é o nome padrão ame-ricano. Seguindo a cartilha padrão do horror, os personagens são estú-pidos... E não estúpidos em um sentido “Hum, é tem um barulho no porão, acho que eu deveria investi-gar, ao invés de trancar a porta e chamar a polícia”. NÃO, é um outro nível de estupidez.

Em determinado momento, a coisa voa no ventilador, e uma doida morre com a boneca no colo. Qual o próximo passo lógico? Jogar a boneca fora, certo? E é o que o Ken faz, vai lá e tasca a porcaria infernal no lixo. Alguns dias depois, quando saem da casa onde deu a crap toda, a boneca reaparece nas caixas de mudança, qual seria o próximo pas-so? Joga fora de novo, tasca fogo, sei lá, mas nãããããão, a estúpida Barbie resolve ficar com a porcaria, que por sinal agora está toda suja e bagunçada e ainda mais assusta-dora que quando era nova. Depois de uma hora mais ou menos de filme, quando você já está ficando acostumado com toda a estupidez daqueles personagens e a montanha russa de volume que o filme faz, pois são momentos de volume alto para a calmaria e minu-tos de berros, gritos e efeitos sono-ros altíssimos pra te assustar... Só assim... As coisas começam a ficar mais ou menos interessantes, mes-mo com a cena da pipoca do primei-ro Pânico. O espírito começa a apare-cer mais, e mesmo com as cenas ridículas que já vimos 600x em fil-

mes de horror, acaba pelo menos criando um clima... Clima quebrado pela obrigatoriedade de uma especi-alista pra nos jogar um pouco de informação na cara. O diretor acha que somos estúpidos como os personagens dele? Mas que diabos. E então vem a melhor cena do filme, quando a

Barbie, depois de toda a MERDA

DO MUNDO QUE JÁ PASSOU RESOLVE IR ATÉ O PORÃO SOZI-NHA DEIXANDO O BEBÊ SOZI-NHO NO APARTAMENTO ONDE VIU UM ESPÍRITO TOCANDO O HORROR NAS ÚLTIMAS SEMA-NAS! *Suspira Enfim, aí pela primeira vez vemos o demônio que tá enfiado na boneca... Pra que? Invocação do Mal nos brindou com uma das me-lhores cenas de horror dos últimos anos sem mostrar absolutamente nada, quando o mesmo demônio, puxa a perna de uma das filhas em uma noite. Mas aqui não, em Annabelle a cartilha precisa ser seguida, então mostram o cão, e mostram mais de uma vez. Mesmo assim, a cena não foi ruim, foi clichê ao extremo, mas

não foi tão ruim. Principalmente por se basear naquele medo que todos

temos do escuro (se você diz que

não tem, é mentiroso, é puro instin-to) e escadas. A única cena que funcionou. A trilha sonora segue a estupidez do resto do filme, e se baseia em altos e baixos, músicas da época e músicas em volume absurdo depois do silêncio que prepara pro susto. Annabelle não tem absoluta-mente nada de original e sequer tenta, pois temos a exata cena onde Annabelle toca o horror em duas enfermeiras, o móbile do bebezinho toca a mesma musiquinha da caixa de música do Invocação do Mal e no final temos mais um close na bone-ca com uma mensagem qualquer. Enfim, Annabelle é um dos piores filmes que vi nos últimos anos e se pudesse, daria a nota estrume de porco... Como não te-mos essa nota, leva um belo Porca-ria. Se curtiu Invocação do Mal, fique com essa memória na sua cabeça, pois Annabelle só assusta no poder de ferrar a história do pri-

meiro filme.

ANÁLISE - ANABELLE ———

A Caricata Cartilha do Horror Seguida à Risca.

———

Por Gakuma

Page 8: A porca 002

8

GERALIDADES

ALEATÓRIAS

SOBRE ISSO E

TUDO MAIS

———————

Um breve resumo sobre os

eventos para-cósmicos da re-

tombância paralaquial, sem

qualquer relação com nenhum

partido, organização governa-

mental, clube de futebol de

mesa ou ismos em geral, já

que está chegando o natal

————————

Por Cirilo

Cotações:

Dólar: R$2,51

Iene: 0,02 reais

Galão de Água:

Aproximadamente R$10,00

Previsão do Tempo:

Macapá: Sol, sol, sol, e calor.

Como sempre. Mínimas entre

29ºC e máxima de 48ºC. Acon-

selha-se sair de casa levando

uma blusa.

Santa Cruz do Sul: Sol, sol, sol

e calor. As mínimas giram em

torno de -10ªC e a máxima é de

2ºC . Alguns lugares realizarão

churrascos para aproveitar o

calor, confira a programação da

sua região.

Prancha Alisadora de Cabelo

Azul FrenchFries, alisa, esquen-

ta, modela, recorta e cola. Em

promoção por apenas 10x de

29,90 no cartão qualquer ai.

Preço do Boi Gordo

(A Vista):

Barretos (SP): R$139,00

Triângulo (MG): R$130,50

Goiânia (RS): R$131,00

Novo CD de Seru e Mano, a

nova dupla que vem remixando

a nova música sertaneja com o

clássico rap da periferia! Não

perca tempo e encomende já o

seu na Sound Free!

Campeonato de Truco é vedado

pelo IBAMA, pois utiliza os

termos “pato” e “marreco” de

maneira pejorativa, denegrindo

a imagem dos animais ao invés

de incentivar sua preservação.

Os cachaçei... Digo, os jogado-

res vão recorrer para poder

exercer seu esporte sem maio-

res problemas.

Não se deve misturar manga

com leite, já que o pano da ca-

misa pode conter substâncias

tóxicas ao corpo humano. Leite

de Magnésia ta liberado.

Um homem estava trabalhando

com uma motosserra quando,

num acidente, teve sua perna

decepada. Ele correu ao médico

e disse algo pra ele. Qual o no-

me do jogo?

R: Remembre-me

Chefe do SPFC corneta a CBF

404 Page Not Found

Horóscopo:

Escorpião:

Momento propício para cuida-

dos com você, especialmente

para equilibrar as energias.

Tatuagem de Poliana Abrita,

nova apresentadora do progra-

ma Fantástico, é uma orquídea.

Dê dê dê um beijo na sua mãe...

Muitos desconhecem o a frase

acima, os veios sabem.

Gergilim com casca: a partir de

R$6,20 na loja natureba mais

próxima de você.

Fralda:

Tamanho G, com 24 fraldas:

R$32,00

Super Sec é bem mais caro.

Agradecemos a preferência,

paciência e a tolerância com

este jornal. Se achou algum

ruim, opine! Se gostou, opine!

Se é um hater daqueles, então

vá pra......

No próximo capítulo de Pig on Fire “A

Porca”.... —————

Eis uma prévia do que nossos heróis vão aprontar na próxima edição deste jornal

—————

CALL OF DUTY -

ADVANCED WARFARE

Um dos mais famosos jogos de FPS dos últimos anos volta com mais um título

que promete algumas mudanças bastante interessantes na série. Confira nossa

análise na próxima edição!

THE BINDING OF ISAAC -

REBIRTH

O EdKnight teve três infartos quando soube que iam relançar o jogo com algumas

melhorias. E agora ele está sumido desde o lançamento. O que será que conseguiu

prender a atenção dele por tanto tempo? Confira na próxima edição!