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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA “A Palavra de Deus é Viva e Eficaz.” Hb 4,12 ANO XVIII - Nº 224 - AGOSTO DE 2015

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

“A Palavra de Deus é Viva e Eficaz.” Hb 4,12

ANO XVIII - Nº 224 - AGOSTO DE 2015

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Editorial2 Agosto de 2015Folha Diocesana de Guarulhos

Enfoque PastoralCom muita alegria e disponibilidade nossa formação diocesana se realizou. As quatro foranias estudaram as DGAE, documento da CNBB que reflete a caminhada pastoral das Dioceses para os próximos anos. Certamente um momento onde nos-sos diocesanos foram animados a viverem o chamado para a Missão que se realizará so-bretudo no amor, no respeito e no conheci-mento, lembrando que todos nós católicos somos a Diocese, a Igreja Particular que está em Guarulhos. Nossos padres, religiosos(as) e nossos leigos foram os grandes protagonistas deste momento feliz (formação diocesana) onde re-descobrimos o rosto eclesial missionário de nossas Paróquias que juntas formam a Dio-cese e que são responsáveis pela vivência da vontade de Deus, realizada em Cristo Jesus em favor de todos e que se concretiza hoje no nosso trabalho Pastoral.

Nosso Bispo, Dom Edmilson, dese-joso da realização de nossa Assembleia é o grande incentivador para que todos sem ex-ceção e com disposição realizem da melhor forma a experiência no Ressuscitado que no concreto se dá na experiência com os irmãos e irmãs que são os diletos do Pai. Cada ponto das Diretrizes foram dis-cutidas de forma que todos pudessem com-preender a missão a que são chamados a realizar em comunhão com toda a Igreja. Foi apresentado que tudo se dá a partir de Jesus Cristo, pois a Igreja vive de Cristo, esta Igreja lugar do encontro com o Cristo. Esta experiência se dá no concreto deste mundo. Assim sendo, temos que co-nhecer e nos foi apresentado a realidade de nosso tempo, os riscos de nossa época, par-tindo depois para as exigências e perspecti-vas para a AÇÃO EVANGELIZADORA. Aprendemos assim que a Igreja deve estar em permanente estado de missão, que a Igreja é a casa da iniciação à vida cristã, o lugar da animação bíblica da vida e da pasto-

ral, a comunidade de comunidades e a Igreja a serviço da vida plena para todos. Isto é, um referencial para todos. O lugar para o plane-jamento e a vivencia pastoral, onde todos os membros assumindo ser missionários e discí-pulos saem ao encontro dos irmãos. Outros passos virão. Neste mês de agosto vamos refletir sobre a FAMÍLIA E A VOCAÇÃO para depois seguirmos para a Assembleia Paroquial, tendo na mente e no coração que a pastoral não é um simples pro-cesso técnico, mas também e fortemente um instrumento plenificado de sentido espiritual, por isso vamos rezar, celebrar e louvar a Deus para que todos verdadeiramente se abram a ação do Espírito Santo de Deus. Confiemos a Imaculada, nossa Padro-eira todo o esforço feito para a realização de nossa Assembleia que não é fim mas come-ço de uma nova caminhada como Igreja em Guarulhos.

Padre Francisco G. Veloso JrCoordenador Diocesano de Pastoral

FORMAÇÃO DIOCESANARUMO A ASSEMBLEIA

A busca da realização vocacional se faz presente em cada pessoa, independente de sua prática religiosa, pois se trata de uma vida feliz. Quem não deseja tal felicidade? Nesta edição com enfoque vocacional é possível perceber a alegria de pessoas realizadas em sua vocação,mas também o que ainda é pre-ciso fazer para que essa felicidade não seja abalada e direito de todos. A família merece destaque, como es-paço privilegiado de realização vocacional no chamado comum ao amor como declara o papa Franscico e a Pastoral Familiar. É preci-so resgatar a participação de todos os mem-bros da família na missão de amar e de modo especial a missão do pai para que seja jiló e não chuchu. As irmãs Operárias da Santa Casa de Nazaré declaram sua felicidade em viver a vida consagrada no mundo do trabalho e no coti-diano dos grupos que promovem a socieda-

de. Os seminaristas ensinam que a felicidade está na prática missionária de ir ao encontro dos afastados e necessitados de nossas co-munidades como na experiência realizada na Paróquia Santo Antonio Maria Claret. É isso ai futuros sacerdotes! É preciso fortalecer o ape-lo de uma Igreja em saída, em estado perma-nente de missão. Os responsáveis pelo setor juventude da forania Aparecida também declaram que ser líder de um grupo é uma alegria, mas pre-cisa de uma resposta sincera e de formação permanente. Um futuro melhor depedende de jovens comprometidos hoje com a voca-ção de liderar. Por falar em compromisso, os sacerdotes e diáconos também querem servir melhor e por isso participaram do retiro anual e receberam de Dom Pedro Brito , bispo de Palmas a missão de renovar o encantamento pela vocação sacerdotal e viver os compro-missos de serem pastores com alegria e amor a serviço do povo que Deus.

A alegria e preparação devem ser tam-bém um compromisso permanente dos cha-mados a animarem a liturgia através do canto litúrgico nas comunidades. A alegria também é um direito de quem está encarcerado cum-prindo pena pelo erro cometido, por isso é que os agentes da pastoral carcerária atentos as ordens do Cristo também celebram a eu-caristia na penitenciária e cantam os louvores do Senhor renovando a esperança em cada pessoa encarcerada. As realizações e alegrias são muitas, porém ainda é preciso continuar em busca e desfazer os nós que impedem a realização plena de todas as pessoas. É necessário con-tinuar o estudo sobre as diretrizes da ação evangelizadora da Igreja no Brasil; participar ativamente das assembleias; cuidar da espi-ritualidade; fortalecer a dimensão missionária; refleitir sobre a Hora da Família; lutar contra o preconceito racial e declarar a mundo: Viva a Vocação! Viva a Vida!

A FELICIDADE E DESAFIOS VOCACIONAIS

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3Agosto de 2015 Folha Diocesana de Guarulhos

Voz do Pastor

AGENDA DO BISPO

OBJETIVOS DA DGAE 2015-2019

As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil, sempre possuem um objetivo geral. Quero fa-zer algumas considerações sobre este objetivo nas DGAE 2015-2019. EVANGELIZAR. Evangelizar é anunciar pri-meiramente o amor transformador de Deus que toca a vida das pessoas. É primeiramente o anúncio explícito de Jesus Cristo, que morreu para a nossa salvação e ressuscitou para nos dar vida. Este anún-cio penetrando na vida das pessoas deve coloca-las num caminho de conversão e discipulado. Sem este chamado anúncio querigmático não se dá início a obra da evangelização. Acredito que devemos dar mais atenção a esta fase querigmática na obra da evangelização. Não basta às pessoas saberem da existência de Jesus, como algo histórico e exterior a elas. Nem mesmo saberem simplesmente dos ma-ravilhosos ensinamentos de Jesus. Faz-se neces-sário um encontro com a pessoa de Jesus Cristo ressuscitado. É evidente que não é somente anúncio querigmático a evangelização. Não é só pregação. É propor um caminho onde mudando o interior das pessoas, ideais e critérios são revistos e modifica-dos. É consequência da caminhada da evangeliza-ção a transformação evangélica da sociedade.A PARTIR DE JESUS CRISTO. Partir de Cristo é a perspectiva metodológica de Aparecida que vem

sendo proposta também pelas DGAE. De fato, o melhor critério para analisarmos as coisas que mar-cam o nosso tempo e que precisam ser urgente-mente evangelizadas não pode ser visto por outro óculos, que não seja o evangelho de Jesus Cristo. Nenhuma ciência humana pode substituir o ”partir de Cristo”. Podem sim, ser coadjuvante na leitura da realidade a partir de Cristo. NA FORÇA DO ESPÍRITO SANTO. Na rea-lidade o Espírito é o autor da evangelização. A força não está em nós, mas nele que realiza sua obra em nós e através de nós. Entre eu que falo e o outro que me ouve tem o Espírito que fecunda a ´palavra que é pregada no coração das pessoas. Portanto, deixar--se conduzir pelo Espírito é fundamental no traba-lho da evangelização. Neste sentido é fundamental aprender a escutar a voz do Espírito que fala em nós e na Igreja. A Igreja continua a obra redentora de Jesus no mundo e precisa ser sempre renovada, na força do Espírito, por uma nova conversão. COMO IGREJA DISCÍPULA. O momento seguinte do anúncio querigmático é o discipulado, onde nos invade o desejo do conhecimento de Je-sus e o colocar em prática a sua Palavra. É o segui-mento de Jesus, Aquele que tocou a nossa vida. A Igreja não evangeliza se não for discípula, pois no discipulado está inserido o testemunho. O discípulo, por sua vez, deve necessariamente seguir o Cristo na comunidade, onde se faz presente e acontece a Igreja. Não pode existir um discípulo de Jesus que

não viva em comunidade. Não pode existir uma vida cristã intimista e individualista. COMO IGREJA MISSIONÁRIA. Da experi-ência da comunhão se vai a missão. A experiência do seguimento de Cristo na comunidade, necessa-riamente nos faz ser uma “Igreja em saída”. Discí-pulo e missionário são duas faces de uma mesma moeda. A Igreja é por natureza missionária. COMO IGREJA PROFÉTICA. Se a Igreja continua a obra de Cristo, ela deve ser profética. Jesus faz questão de chamar a si mesmo e que os outros o considerem como o profeta: o que faz pre-sente a vontade de Deus. A missão profética exi-ge um comprometimento com a verdade de Deus na história. A ação profética se desdobra em duas atitudes praticamente concomitantes: denúncia e anúncio. O anúncio é sempre de salvação. No en-tanto, a atiude profética, como a Cristo, traz consigo a perseguição. Quando a Igreja está sendo perse-guida por causa da verdade do Evangelho, está sen-do profética. Espero que estas reflexões ajudem os ir-mãos na vivência deste mês vocacional. Bem, no próximo número da “Folha Dioce-sana”, continuaremos a nossa reflexão sobre o ob-jetivo geral das DGAE.

+Edmilson Amador Caetano, O.Cist.bispo diocesano

02 07h30 – Missa Catedral

09h – Palestra RCC – Base aérea

13-17h – Formação PJ – Forania Fátima

03 19h30 – Novena do Sr. Bom Jesus – Guaraci-SP

04 18h – Missa Sem. Lavras – Festa do Padroeiro

05 09h30 – CODIPA – Cúria

14h30 – Atendimento Cúria

20h – Visita à Associação de fiéis Resto de Israel

06 07h – Missa e reunião Seminário Propedêutico

09h30 – Conselho de presbíteros – Cúria

07 09h30 – Atendimento Cúria

20h – Instituição no ministério de Acólito – Semi-narista Luiz – Paróquia Santa Luzia – Pq Alvorada

08 16h – Missa núcleo celebrativo São José – Sta Mena

19h30 – Missa com. São Domingos – Sta Luzia Mikail

09 08h30 – Missa Santuário Bom Jesus da Cabeça

18h – Missa Com. NS Anunciação – Bonsucesso

11 09h30 – Reunião do clero Forania Aparecida

11 14h30 – Atendimento Cúria19h30 – Missa catedral – Dia do advogado

12 09h30 – Reunião do clero da Forania Imaculada 14h30 – Atendimento Cúria

13 09-12h – Renião SAV/PV/OSIBSub regional SP 2 – São Paulo

19h30 – Missa paróquia São Roque

14 09h30 – Reunião do clero Forania Bonsucesso 15h – Visita ao Seminário diocesano

20h – Missa da Semana da Família – Tranquilidade

15 Manhã: Formação para coordenadores da RCC

20h – Missa da Semana da Família – Jd. Cumbica

16 07h30 – Missa Catedral11h – Crisma Par. Santo Antonio – Vila Augusta

15h – Jovens Neocatecumenato – Par. S. José

17 20h – Reunião com as Pastorais Sociais – Cáritas

18 09h30 – Economato e 14h30 – Atendimento Cúria

19h30 – Missa Com. Sant. Trindade – Pres. Dutra

19 09h30 – Reunião do clero da Forania Fátima19h30 – Missa Com. S. João Evangelista – Bonsucesso

20 09-12h – Reunião da Comissão EpiscopalRepresentativa do Regional Sul 1 – São Paulo

14h30 – Reunião da Eq. Formadores – residência

20h – Missa Com. São Bernardo – Sta.Terezinha

21 10-13h – Reunião em Santo Amaro

22 17h – Missa Associação Canaã

23 08h – Missa Paróquia Santo Antonio – Parque

10h – Missa Paróquia Santa Rosa de Lima

23-25 - Encontro no Rio de Janeiro

26 19h30 – Missa Com. Santa Inês – Par. Sta. Cruz e NS. do Carmo - Taboão

27 09h30 – CDAE – Cúria e 14h30 – Atendimento

28 09h30 – Atendimento Cúria

29 19h30 – Missa Com. São Camilo de Lelis – Sta Terezinha

30 08h – Missa NS do Bonsucesso15h – Missa Viva a Vida 10 anos – Ginásio CECAP

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4 Agosto de 2015Folha Diocesana de Guarulhos

Falando da Vida

Vida Religiosa

Primeiramente minha saudação especial a to-dos aqueles que têm a vocação de ser pai, àqueles que souberam abraçar de corpo e alma esse presente divino e participar da mais nobre experiência de amor que alguém pode ter: Ajudar a gerar e criar um filho, influenciando positivamente no seu desenvolvimento. Mas por falar em influenciar, façamos agora a seguinte reflexão: Que tipo de pai so-mos? Pai jiló ou pai chuchu? Todos sabem que existe uma diferença significativa entre esses dois legumes. Enquanto o chuchu atrai para si o gosto dos outros alimentos, pois não tem sabor próprio, o jiló com o seu gosto marcante interfere e modifica o sabor dos outros alimen-tos com os quais é preparado. Da mesma forma, existem pais que se parecem com o chuchu, isto é estão presentes, mas não participam de forma marcante. Não querem correr riscos e, portanto, preferem ado-tar uma postura passiva. Delegam ou transfe-rem a responsabilidade da educação à esposa ou a outros membros da família. De fato, com as mudanças sofridas ao longo dos tempos no modelo de família, o pai per-deu aquela autoridade respeitável que tinha em

outras épocas e hoje ocupa um papel reduzido limitando-se muitas vezes a ser o provedor que enche os filhos de presentes satisfazendo os seus desejos materiais. Pais assim, que dão tudo e co-bram pouco, são pais perfeitos na visão de filhos adolescentes que querem consumir. Diferentemente, o pai jiló está presente não só fisicamente, mas participa ativamente em todos os estágios do desenvolvimento da criança, passando as suas características de personalidade, os seus valores morais e o seu caráter. Infelizmente esse tipo de pai está fora de moda já que poucos querem pagar o ônus de não ser bem avaliados pelos filhos. Nesse sentido é mais fácil ser chuchu, aquele pai legal que só participa no lazer e nunca diz não. Sabemos que a criança desde os pri-meiros meses de vida necessita construir uma relação de confronto com os dois sexos que mais tarde servirá de base na sua relação com outras pessoas. Daí, a importância das figuras do pai e da mãe. O pai de maneira específica representa a realidade e ajuda a romper a liga-ção fantasiosa entre mãe e filho proporcionan-do, assim, equilíbrio na relação. Existem diversos estudos de Psico-logia que traçam um paralelo entre crian-

ças que cresceram sem a presença da figu-ra masculina e a ocorrência de transtornos psicológicos como dificuldades de aprendi-zagem, timidez, problemas de identificação sexual, depressão, ansiedade fóbica, com-plexos de inferioridade entre outros. Concluindo, está na hora dos genito-res masculinos assumirem uma posição mais contundente e proativa na educação dos filhos mesmo que essa postura imponha um sabor um pouco mais amargo na relação. Precisamos ser mais jiló e menos chuchu. Que este mês dedicado às famílias, seja a oportunidade de refletir seriamente sobre es-sas questões e aumente a nossa responsabili-dade e consciência sobre esse tema tão impor-tante na construção do mundo que queremos.Saibamos, sobretudo, num momento em que alguns setores da sociedade querem implantar a discussão de gênero nas escolas, que a fun-ção do pai na construção de uma família sau-dável e equilibrada é inquestionável e o papel do pai na vida dos filhos é intransferível.

Romildo R. AlmeidaPsicólogo clínico

PAI JILÓ OU PAI CHUCHU

Na linguagem comum a vida consagrada é só aquela dos religiosos ou daqueles que se dedicam ao que é considerado sagrado. Cada vida, no entanto é consagrada e cada um de nós é chamado a ver a própria vida como uma existência primeiramente consagrada a Deus.Para nós Irmãs operárias da Santa Casa de Nazaré, o lugar sagrado da nossa vida é tam-bém o mundo do trabalho e o tempo sagrado, é a vida cotidiana, o dia a dia vivido e partilha-do com o povo. O nosso carisma é o testemu-nho de Cristo no mundo do trabalho, a luz da espiritualidade de Nazaré: a casa da simplici-dade, da doação, da vida escondida cheia de amor e ternura. Nascemos na Itália do sonho de um sacerdote diocesano Santo Arcangelo Tadini no ano de 1900. Em Guarulhos chegamos em 1987, com as irmãs Serafina, Clara e Liliana

que foram acolhidas pelo saudoso Dom João Bergese, ajudadas pelo querido Padre Berardo Graz, e as Irmãs do Stela Maris. O tempo foi passando, a família crescendo com as jovens irmãs brasileiras, Isabel, Leis, Adriana, Jeane, Marluci e tantas outras. Nasceram novas co-munidade comunidades: Minas gerais, Osas-co e Serrinha na Bahia. E a nossa história se construído dia a dia na partilha de vida com o povo, em muitos projetos, atividades, alegria, sofrimentos e sonhos. Nos estabelecemos na então Paróquia Santo Alberto Magno, que hoje compreende tam-bém as Paróquias de São Vicente, e Sagrado Co-ração de Jesus e a área Pastoral Nossa Senhora de Guadalupe. Iniciamos nossa atuação na pro-moção humana no centro social e hoje algumas de nós vive a partilha efetiva do trabalho como operárias nas fabricas, além do trabalho pastoral nas comunidades e na diocese.

Nas palavras de Papa Francisco na car-ta apostólica do ano da vida Consagrada en-contramos ainda mais força para continuar no meio do povo: “Olhando o passado com grati-dão, vivendo o presente com paixão e abraçan-do o futuro com esperança”.

Irmã Adriana Costa

IRMÃS OPERÁRIAS PARTILHANDO A VIDA

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5Agosto de 2015 Folha Diocesana de Guarulhos

Pastoral emDestaque

Prezado povo Santo de Deus, neste mês de agosto, a Igreja Católica no Brasil celebra o mês Vocacional, somos convidados a uma profunda reflexão sobre as diversas vocações: sacerdotal, religiosa, matrimonial e laical. Neste tempo favorável, a nossa Dioce-se de Guarulhos organizou um subsídio que vai nos acompanhar. Este material é compos-to por duas propostas de encontros e uma hora santa vocacional para envolver toda co-munidade paroquial em um grande momento de meditação e oração pelas vocações. Um valoroso instrumento de preparação para o grande dia do Viva a Vida em 30 de agosto de 2015 das 13 às 19 horas no Ginásio do Cecap. Assim, durante este período, as dife-rentes vocações serão apresentadas, debati-das, refletidas e estudadas em grupos!

Neste ano em que o Papa Francisco dedicou a vida Consagrada e em conso-nância com o lema da Campanha da Fra-ternidade 2015: “Eu vim para servir” (cf. Mc 10, 45) , o Serviço de Animação Vocacional - Pastoral Vocacional ( Sav/Pv) escolheu o tema do Viva a Vida 2015, “ A ALEGRIA DE SERVIR”! Estamos celebrando 10 anos desde frutuoso encontro diocesano, que tem a proposta de reunir a nossa juventu-de para celebrar e refletir a vida do jovem, suas escolhas e conseqüências. Fazemos votos de que toda a nos-sa juventude possa agradecer e celebrar o Deus da vida! Que a Virgem Mãe das vocações in-terceda Sempre por nós e nos ensine a fazer tudo aquilo que Ele nos disser! (Jo 2,5)

Pe Cleber Leandro de OliveiraAssessor da Pastoral Vocacional SAV /PV

PASTORAL VOCACIONALOração para o Mês Vocacional

(Rezar todos os dias)

OREMOS: Ó Deus, sois o amparo dos que em Vós esperam e, sem Vosso auxílio, ninguém é for-te, ninguém é santo; redobrai de amor para co-nosco, para que todos nós conduzidos por Vós, usemos de tal modo os bens que passam, que possamos abraçar os que não passam, vivendo assim a Vocação como dom e resposta ao Vosso Amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Fi-lho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Rezemos:1.ª semana: pelos Sacerdotes e Seminaristas.2.ª semana: pelos Pais e pelas Famílias. 3.ªsemana: pelos Religiosos(as), Consagrados(as).4.ª semana: pelos Leigos(as).5.ª semana: pelos Catequistas.

(Pai Nosso... 10 Ave-Marias... Glória ao Pai...)

AconteceuSEMANA DE FORMAÇÃO DIOCESANA

FORANIA IMACULADA FORANIA BONSUCESSO I FORANIA BONSUCESSO II

FORANIA APARECIDA FORANIA FÁTIMA

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Aconteceu6 Agosto de 2015Folha Diocesana de Guarulhos

Entre os dias 10 a 12 de julho de 2015, aconteceu no Santuário Bom Jesus da Cabe-ça o 1º Curso de Práticas para Liderança Jo-vem – CPLJ, idealizado pelo Setor Juventude da Forania Aparecida com o objetivo de com-

plementar a formação das lideranças jovens existen-tes em nossas Paróquias, valorizando os diversos carismas existentes entre nossa juventude, a pessoa de Jesus Cristo, a vida em comunidade e como a ex-periência de Deus pode contribuir para a constru-ção de uma sociedade mais igualitária. Foi um grande momen-to de descoberta sobre a importância da nossa mis-são, a identificação das dificuldades existentes em

nossas comunidades e como uma liderança bem conduzida produz excelentes resultados. O jovem Abílio Augusto da Paróquia São Ro-que, relata abaixo a experiência vivida durante esses dias:

“O curso foi muito proveitoso. Todo mundo trabalhou bastante, pode-se ver quan-tas coisas podemos melhorar nas lideranças dos nossos grupos. Atendeu a todas as pas-torais e movimentos jovens, e proporcionou o intercâmbio entre elas. Valeu demais a pena”. Agradecemos a acolhida do Pe. Pedro Nacélio que abraçou esse projeto conosco, en-volvendo toda a comunidade nas atividades, sobretudo as famílias acolhedoras, a equipe da cozinha, ordem e a coordenação das Capelas da Paróquia Santa Rosa de Lima.

“Missão é partir, caminhar, deixar tudo, sair de si, quebrar a crosta do egoísmo que nos fecha no nosso Eu. (...) Missão é partir, mas não de-vorar quilômetros. É, sobretudo, abrir-se aos outros como irmãos. Descobri-los e encontra--los. (...)” Partir... Caminhar...

D. Helder Câmara

Equipe do Curso de Práticaspara Liderança Jovem

CURSO DE PRÁTICASPARA LIDERANÇA JOVEM

No dia 28/06, aconteceu no Centro Diocesano de Pastoral o Encontro de Canto Litúrgico. O evento promovido pela equi-pe diocesana de liturgia teve como principal objetivo orientar as equipes de canto litúrgico na escolha das canções utilizando o livro de cantos “Louvai” e ten-do em vista as leituras propos-tas pela Liturgia.

Os músicos e cantores fo-ram motivados e receberam a orien-tação do Padre Jair, Caetana Cecília Filha e sua equipe de música. Re-presentações das mais diversas paróquias fizeram-se presentes no evento. Que o Espírito Santo oriente e conduza os músicos de nossa diocese para que cantem a Glória do Senhor, Nosso Deus!

Pascom Diocesana

ENCONTRO DIOCESANODE CANTO LITÚRGICO

No dia 11 de julho, Dom Ed-milson celebrou a Santa Missa na Penitenciária José Parada Neto com a participação dos detentos e co-celebrada pelos padres Cleber Leandro e padre Valdocir. A Liturgia da Santa Mis-sa foi preparada pela equipe

da Pastoral Carcerária, que tem como objetivo a evange-lização das pessoas privadas de liberdade, bem como zelar pelos direitos humanos e pela dignidade humana no sistema prisional.

Pascom Diocesana

DOM EDMILSON CELEBRANA PENITENCIÁRIA

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7Agosto de 2015 Folha Diocesana de Guarulhos

Aconteceu

O Mutirão de Comunicação realizado em Vitória-ES de 15 a 19 de julho, reuniu comu-nicadores de todas as partes do Brasil. “Éti-ca na Comunicação” foi o tema em dabate

nas palestras e grupos de trabalho. A cerimonia de abertura contou com a presença de autoridades civis como o prefeito de Vitória e vice-governador do Espírito Santo, além de represen-tantes eclesiásticos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. A pos-se da nova Comissão Nacional de Comunicação eleita em maio deste ano, com Dom Darci, Padre Rafael e Padre Xavier aconteceu neste Mutirão e também a primeira reunião com os representantes das regiões que com-põe a equipe nacional. Na cerimonia de encerramento, Dom Darci agra-deceu e parabenizou os organizado-

res de Vitória e anunciou que o 10º Mutirão Brasileiro de Comunicação acontecerá em Joinville-Santa Catarina. A Diocese de Gua-rulhos esteve presente no evento com oito representantes da pastoral da comunicação.

A missão agora é multiplicar a experiência e o conteúdo adquirido no Mutirão e fortelecer a caminhada dos agentes da pascom em toda a diocese.

Pascom Diocesana

9º MUTIRÃO BRASILEIRODE COMUNICAÇÃO

Pe. Xavier, Dom Darci, Pe. Marcos Vinícius,Pe. Rafael e Ana Lucia.

Amanda (Vila Fátima), Maria Auxiliadora (Bonsucesso), Catia (Co-caia), Luciana (Bonsucesso), Pe Marcos Vinícius, Edson Vitor (Santa Mena), Tatiana (Cocaia) e Lourdes Oliveira (Sto Antonio-Parque)

SEMINÁRIO DIOCESANO PROMOVE II SEMANA MISSIONÁRIA

Neste tempo de grandes transformações so-ciais, evangelizar requer uma Igreja missionária toda ela em saída, capaz de operar um discerni-mento para se confrontar com as diversas culturas e visões do homem. Para um mundo em transfor-mação, há necessidade de uma Igreja renovada e transformada pela contemplação e pelo contato pessoal com Cristo, pela potência do Espírito. É o Espírito de Cristo a fonte da renovação que nos faz encontrar novos caminhos, novos métodos criati-vos, várias formas de expressão para a evangeliza-ção do mundo atual. Nesse sentido, o Seminário Diocesano de

Guarulhos, vem através de peque-nas iniciativas contribuir para uma Igreja em saída, isto é, Missionária: a I Semana missionária ocorreu em dezembro de 2014 na área pastoral Nossa Senhora de Guadalupe; a II semana foi em Julho de 2015 na Pa-róquia Santo Antônio Maria Claret, em que cerca de 38 seminaristas das casas propedêutica, filosófica e teológica se unirão em pró da evan-gelização de pessoas e famílias do bairro do Jardim Munhoz. Atendendo a necessidade da pa-róquia os missionários visitaram as

famílias, fizeram encontros com casais, crianças, jovens e lideranças com intuito de animar, fortificar e dinamizar a comunidade local, na perspectiva da paróquia como comunidade de comunidade, se-gundo a orientação do Documento 100 da CNBB. Agradecemos a todos da Paróquia San-to Antonio Maria Claret, na pessoa do pároco Pe. Luiz Carlos Kalef e todos as famílias acolhe-doras que se colocaram a disposição na aco-lhida, hospedagem, alimentação e carinho para com todos os seminaristas.

Rodrigo LovatelSeminarista Diocesano - 4º ano - Teologia

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8 Agosto de 2015Folha Diocesana de Guarulhos

Vida Presbiteral

“Bendito seja Deus, o meu rochedo, que treina minhas mãos para a batalha e meus

dedos para a guerra” (Sl 144,1).

Há poucos dias atrás orientei o retiro dos presbíteros da querida Diocese de Guaru-lhos - SP. Parece que gostaram tanto que me pediram para eu escrever uma breve mensagem sobre o que mais foi vivencia-do durante o referido retiro. Acho que não os cansei e até os ajudei no encantamento pela vida e pela missão presbiteral. Aliás, encantamento foi a palavra-chave des-te nosso retiro. Disse a eles,o que digo a todos: o segredo de tudo na vida de um presbítero é o encantamento. O encanta-mento é a porta, a chave e o segredo da vocação, da vida e da missão de um pres-bítero. Sem encantamento a vida presbi-teral perde essência, se torna monótona demais, exigente demais, pesada demais, difícil demais de ser vivida e suportada. A vida presbiteral sem encantamento por Je-sus e pelo seu Reino, por sua Igreja e por sua missão é como o sol sem calor, a noite sem estrelas, o jardim sem flores e todas

estes encantos da natureza sem aprecia-dores, sonhadores e curtidores. O instrumento que usamos para encantar e reencantar estes presbíteros foi a harpa de dez cordas, cantada e decan-tada pelo Salmo 144,9: “Ó Deus, eu canto para ti um cântico novo, vou tocar para ti a harpa de dez cordas: és tu que dás a vitória aos reis e salvas Davi, teu servo”. Cantar a Deus um cântico novo e to-car para Ele na harpa de dez cordas supõe treinamento, adestramento,capacitação e afinação. Deus não gosta de canto de-safinado. A arte de afinar um instrumento é a mesma da vida de um presbítero. O presbítero vive afinado e afinando o seu instrumento de trabalho: a sua vida, pois, segundo o poeta e letrista, Walter Franco, “viver é afinar o instrumento de dentro pra fora, de fora pra dentro. A toda hora, a todo momento, de dentro pra fora, de fora pra dentro”. Para cantar e tocar para Deus, como se propõe,em nosso nome, o sal-mista, é preciso ser ou estar afinado. E não é fácil viver afinado e nem afinar um instrumento. Há uma série de condicio-nantes que desafina o nosso instrumento de trabalho. Desafinado, descompensado, desconjuntado e desarmonizado não se agrada e nem serve bem ao Senhor.

Santo Agostinho comentando o sal-mo dos cantares do Senhor, disse que para se cantar a Deus um cântico novo se faz ne-cessário cantar com a voz, com o coração, com os lábios e com vida. São com estes instrumentos afinados que fazem a beleza do cantar a Deus um cântico novo. Falar em afinação de instrumento, na vida de um presbítero, é falar de harmo-nia, de sintonia, de integração e de comu-nhão com Deus, com a Igreja e com a sor-te dos irmãos. Sobre tudo isto, não pode haver desafinação. Portanto, quem quiser cantar a Deus um cântico novo, sem ruí-dos e sem desafinação, deve empoderar da arte de afinar o seu instrumento de tra-balho.Bom encantamento para todos!

Dom Pedro Brito Guimarães,Arcebispo de Palmas – TO

AFINANDO O INSTRUMENTODO ENCANTAMENTO

Dom Pedro Brito Guimarães, Arcebispo de Palmas – TO

Momento de renovação dos compromissos dos padres

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9Agosto de 2015 Folha Diocesana de Guarulhos

Bíblia

Liturgia

A Sagrada Escritura nos revela um Deus amoroso. E por amar a sua criação, não desis-te da pessoa humana, apesar das limitações e teimosias. Os textos sagrados apresentam de maneira profunda e encantadora como Deus amou o mundo, a ponto de nos enviar Seu Fi-lho Amado: Jesus de Nazaré. No evangelho de João podemos perce-ber um desafio destinado a todos os que o lerem: Viver o amor anunciado e testemunhado por Ele, até as últimas consequências. (Jo 13,1). Amar o próximo até o ponto de dar a própria vida. Pode ser um desafio para todos, mas em primeiro lugar é um chamado, é vo-cação do discípulo missionário de Jesus. É um projeto de vida exigente! Foi assim para a comunidade joanina, compostas por pessoas pobres e marginalizadas. Eram oprimidas pela rigorosa cobrança dos judeus fariseus para o cumprimento da Lei. Para estes, estava mais perto de Deus quanto mais se cumpria a Lei (em torno de 613).

Para a comunidade joanina, composta com pessoas provenientes de vários grupos e religiões: discípulos de João Batista, galileus, samaritanos, judeus e gregos, assumir a pro-posta de Jesus da vivência do amor mútuo, foi descobrir uma comunidade disposta a trilhar um caminho novo. A novidade do Amor sus-tentou as dificuldades e desafios vivenciados a partir de todas as diferenças de culturas e cren-ças das pessoas que esta comunidade reunia. “Fazei tudo o que ele vos disser” (Jo 2) necessita ser assumido como um imperativo para todo cristão. O “tudo” refere-se ao cami-nho da entrega de Jesus até a morte, e morte de Cruz. Mas, primeiramente “tudo” pode ser entendido como seu jeito de Amar, de viver, de acolher, de ensinar e de perdoar. Atitudes de Mestre e Senhor que dá a vida pelos seus, e quer que tenham vida (Jo 10,10). Enquanto os “Mestres” de Jerusalém se dedicavam ensinar o cumprimento da Lei, que por consequência gerava exclusão e morte, Jesus o Mestre por

excelência (Jo 13,13-14) é o pastor com “chei-ro das suas ovelhas”(EG 24- Papa Francisco), vai ao encontro dos necessitados de vida, leva o amor que a sociedade nega. E nós – e nossas comunidades – esta-mos dispostos a trilhar esse caminho?

Celia Soares de SousaTeologa leiga

EVANGELHO DE SÃO JOÃOVOCAÇÃO DE AMAR

Uma frase que provocou minha caminhada vocacional foi: “não diga sim... não diga não... não diga talvez... pare e ouça o que Deus quer dizer”. Temos que fazer várias paradas e ouvir a voz de Deus. Como ouvimos sua voz? Damos espaço para que Ele nos fale? É preciso ouvir a voz de Deus na liturgia, à luz do Jesus Cristo ressuscitado. Porém, o tema “vocação”, no mês de agosto, não deve passar na frente dos textos bíblicos e litúrgicos previstos. O mistério pascal é o único tema. A vocação pode ter o destaque necessário na homilia e nas preces dos fiéis (cf. CNBB, Guia Litúrgico-Pastoral, p. 18). Na Palavra das litur-gias dominicais deste mês de agosto encontra-remos Jesus, o Pão vivo que desceu do céu. Alimentar-se dele é abrir o coração para sua mensagem de solidariedade e partilha, capaz de transformar o mundo numa vida de amor, fraternidade, justiça e paz, sinal do Reino de Deus! Precisamos deixar de lado os barulhos externos e internos, para entrar no diálogo

amoroso com Deus, bem antes da celebração propriamente dita. Escutar a voz de Deus na preparação pessoal, lendo os textos da cele-bração. Continuar na preparação comunitária, na leitura orante num grupo de rua, de cateque-se, pastoral, movimento ou equipe de liturgia. Faz muita diferença, ao chegarmos na cele-bração da comunidade no domingo, quando o nosso coração já foi aquecido com o Evange-lho que será proclamado! Mas esse diálogo amoroso não pára aí: passa também pelo encontro com as pessoas da comunidade, pessoas humanas que nos revelam as Três Pessoas Divinas. Como precisamos cuidar deste encontro! Deus esconde seus grandes te-souros em muitos vasos de barro, que somos nós e os irmãos e irmãs das comunidades! A cada domingo neste mês de agosto, as orações antes da liturgia da Palavra situam o nosso lugar e o lugar de Deus em nossa vida: Deus é o Pai bondoso, que restaura para nós a criação e derrama em nós o seu amor; nos dá um coração de filhos e filhas, para alcançarmos

a sua herança e buscarmos as verdadeiras ale-grias (cf. orações iniciais). E nos Evangelhos, a disputa de Jesus com os judeus, que não acei-tam ser Ele o Pão da Vida, mostra nossa difi-culdade em assumir o mistério da encarnação. Para nós, ainda é difícil aceitar que Deus seja Jesus, “aquele lá, filho do Zé Carpinteiro”, frágil como nós. Jesus nos convida a comer da sua fraqueza (“carne”) e beber da sua vida (“san-gue”) para revelarmos o mistério do Reino do Pai em nossa vida e sociedade. Encontrar Jesus na fragilidade de nos-sas comunidades é um desafio e uma graça. Ele se faz presente na comunidade reunida, na Palavra proclamada, na ação de graças e na partilha do pão (cf. Sacrosanctum Concilium 7). Mas para tanto precisamos aprender a silenciar e a dialogar; aprender a ouvir e nos encontrar, discernir a voz de Deus na comunidade, na li-turgia, nos clamores dos pobres e na socieda-de. É urgente aprender a ouvir, para responder à nossa vocação.

Pe Jair Costaassessor diocesano de Liturgia

VOCAÇÃO E LITURGIAPRECISAMOS PARAR PARA OUVIR

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DIA HORÁRIO ORGANIZAÇÃO ATIVIDADE LOCAL

1 14h30-16h30 Assessores - IAM Reunião equipe Catedral

1 16H PastoralOperária Coordenação Centro Social - Taboão

1 14:30 Dízimo Reunião equipe CDP

1 15h PASCOM Reunião mensal CDP

1 Pastoral Familiar Coord. Paroquiais Uirapuru

1 15h-18h Sobriedade Reunião FOMAD Adamastor Centro

2 9h30-11h30 CRB Vida Religiosa Virgo Potens

2 9h-16h PJ III Escola Bíblica Forania Fátima

2 a 9 PJ Semana do Estudante Foranias

5 9h30 CODIPA Coord. Diocesana Cúria Diocesana

5 20h CoordenaçãoDiocesana

Encontro Bispo com Dimensão Diálogo

CDP

6 9h30 CP Cons. Presbíteros Cúria Diocesana

8 9h Pastoral Operária Reunião Sul II Sede P.O - São Paulo

8 15h Batismo Coord. Batismo CDP

8 14h SAV Reunião mensal Catedral

8 14h-16h Pastoral Carcerária Reunião Mensal Catedral

9 Semana Nacional da Familia

10 20h CoordenaçãoDiocesana

Encontro Bispo com Dimensão Serviço

Salão Cáritas

11 9h30 Forania Aparecida Clero Forâneo

12 20h CoordenaçãoDiocesana

Encontro Bispo comDimensão Testemunho

CDP

12 9h30 Forania Imaculada Clero Forâneo

13 9h30 Forania Fátima Clero Forâneo

14 9h30 Forania Bonsucesso Clero Forâneo

14 Pastoral da Criança Enc. Líderes área 4

14 Past. FamiliarImaculada eAparecida

Missa Encerramento Semana da Familia

Paróquia Nossa Sra. de Fátima - Tranquilidade

14-16 ECC Base Aérea14-16 Enc. Matrimonial

MundialRegina Protman

14-16 Dia todo ECC - 1ª Etapa 1ª Etapa Uirapuru CEU Otawa

15 15h-18h Sobriedade Reunião Ordinária Capela N. Sra. Pureza

15 Pastoral Familiar - Bonsucesso e Fátima

Missa Encerramento Semana da Familia

Santa Rita de Cássia Jd Cumbica

15 8h30 Animação BíblicoCatequética

Missa em louvoraos catequistas

Catedral

15 Pastoral da Criança Retiro área 2

17 20h Pastorais Sociais Coord. Diocesana Salão Cáritas

18 9h30 Economato Cúria Diocesana

18 13h30-17h Pastoral da Criança Reunião Diocesana

19 20h CoordenaçãoDiocesana

Encontro Bispo com Dimensão Anúncio

CDP

20 9h PPI Reunião CDP21-23 dia todo ECC 1ª Etapa 1ª Etapa - Vl. Rosália Vila Rosália21-23 dia todo ECC 1ª Etapa 1ª Etapa - Itapegica Itapegica

21 19h30 LiturgiaForania Imaculada

FormaçãoLiturgia e Canto

CDP

22 9h Pastoral Operária Reunião Sul I Sede P.O - São Paulo

23 7h-17h SHALOM Feijoada

27 9h30 CDAE Cúria Diocesana28-30 Dia todo ECC 1ª etapa 1ª Etapa Tranquilidade Tranquilidade28-30 Dia todo ECC 1ª etapa 1ª Etapa - Pimentas a confirmar28-30 Dia todo ECC 1ª etapa 1ª Etapa - Sta Mena Escola Brotero

28 19h30 LiturgiaForania Aparecida

FormaçãoLiturgia e Canto

CDP

29 16h PastoralOperária

Preparação grito dos excluidos

a definir

29 19h ForaniaBonsucesso

Missa compadres forania

Bonsucesso

29 15h Pastoral da Saúde Reunião da CDDV Catedral

29 8h30 Animação BíblicoCatequética

Escola Foranias

30 8h Sobriedade Missa 11º passo Sto Alberto

30 Viva a Vida 10 anos

30 14h30 - 17h

Pastoral da Saúde Encontro Bimestral para os Agentes

CDP

Programe-se10 Agosto de 2015Folha Diocesana de Guarulhos

ANIVERSARIANTESNascimento 01 (1973) Pe. José Alexandre 14 (1950) Pe. José Ferreira Borges15 (1951) Pe. Aparecido Gonçalves 17 (1959) Pe. Edivaldo Medeiros 19 (1945) Pe. René Lima 28 (1962) Pe. Renato B. Duarte29 (1982) Pe. Fabrício B. Lopes29 (1969) Pe. Francisco Veloso

Ordenação02 (2002) Pe. Marcos Vinícius 03 (2012) Pe. Vinícius M. Sampaio 06 (1977) Pe. Lázaro Nunes 15 (1982) Pe. Jorge Apró

Agosto - 2015

Inscrições para os cursos de música da EDM

Atendimento: Segunda à quinta das 18h às 21h30 Sábado das 9 às 15h30Endereço: Rua Mandaguari, 88 - Bom Clima - Guarulhos

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11Agosto de 2015 Folha Diocesana de Guarulhos

Vai Acontecer

X FESTA DE NOSSA SENHORA DESATADORA DOS NÓSLocal: PARÓQUIA SÃO CHARBELRua Francisco Foot, 13 – Gopoúva (atrás do Hospital Padre Bento)

TRÍDUO: 12 de agosto: 14h30 – Terço / 15h – Missa13 de agosto: 14h30 – Ofício da Imaculada / 15h – Missa14 de agosto: 14h – Adoração / 15h – Missa

FESTA - 15 de agosto8h – Laudes e 12h – Reinauguração dos Sinos / Missa17h – Missa / Festa com barracas

16 de agosto – 11h30 – Missa

viva a .a

anosv

SAV-PV - Diocese de Guarulhos

viva a v A alegria de servir

Dom Edmilson

Banda Lírios do Vale

Fáma Souza

E ainda:Banda PJ e Raiz

Com. Shalom

Presenças de:

Dia 30/08das 13h às 19h30no Ginásio CECAPAvenida Monteiro Lobato, 3415 - CECAP

REALIZAÇÃO APOIO

Ÿ Santa Missa às 15h Venda de alimentosŸ Feira vocacional Apresentações musicais

Informações: (11) 2455-9434

.

a

MariaExemplo dehumildade

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IMPRESSOESPECIAL

7220993744 - DR/SPMMITRA DIOCESANA

CORREIOSDiretor Geral: Pe. Marcos Vinícius Clementino - [email protected] Resp.: Rodrigo M. Lovatel - MTB. 46.412 - SP Secretária: Caetana Cecília Filha | Orientação Pastoral: Pe. Francisco Veloso Jr.Editoração Eletrônica: Luiz Marcelo Gonçalves - 11 991346144Impressão: Gráfica Marmar - Fone: 11 7830-2554Cúria Diocesana - Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima - Cep: 07122-210Contato: 11 2408-0403 - Email: [email protected]: 28.000 exemplares - www.diocesedeguarulhos.org.br

12 Agosto de 2015Folha Diocesana de Guarulhos

Especial

ATENÇÃO COLABORADORES: Enviem suas matérias até o dia 15 de cada mês, contendo no máximo 30 linhas, com corpo 14.Caso venha com um número maior de linhas, faremos a redução proporcional do conteúdo.

Neste mês vocacional não pode-mos deixar de olhar para o lugar cen-tral e privilegiado aonde nascem as vocações: a família, lugar aonde po-demos nos “abraçar, apoiar, acom-panhar, decifrar olhares e silêncios, rir e chorar juntos, entre pessoas que não se escolheram e todavia são tão importantes uma para a outra” (Papa Francisco). Portanto é na família que se desenvolve, nos seres humanos, os seus relacionamentos mais especiais e significativos pois ela “ é base da sociedade e o lugar onde as pessoas aprendem pela primeira vez os va-lores que os guiarão durante toda a

vida” (São João Paulo II). Ela uma instituição divina, que brotou do coração de Deus desde a criação do mundo, pois “não é bom que o ho-mem esteja só” (Gn 2,18). Daí o Senhor lhe faz uma companheira semelhante: “carne de sua carne, ossos de seus ossos” (Gn 2, 23) e lhes abençoa para que fossem fecundos e se mul-tiplicassem sobre a terra; e assim a família torna presen-te, no mundo, como que o reflexo de Deus, Uno e Trino. A felicidade não é um ato isolado e individualis-ta, mas comunitário que se desenvolve através de rela-ções baseadas na verdade e na caridade que apren-demos, a cada novo dia, de maneira especial no seio fa-miliar, aonde desenvolvemos

valores que não são meramente ensi-nados mas, antes de tudo, desenvol-vidos e vivenciados. Também é no “santuário da vida”, ou seja, no interior familiar, que as diversas vocações são semeadas e frutificadas, pois os pais são os primeiros catequistas de seus filhos, transmitindo-lhes os valores cris-tãos, tornando o seu lar “igreja do-méstica” aonde deve resplandecer o perdão e a ternura, a paciência e a compaixão, pois sabemos que a fa-mília enfrenta suas dificuldades, que são inerentes a sua constituição, assim como a Sagrada Família tam-bém as enfrentou, porém sem nunca deixar de lado o projeto de salvação desejado por Deus.

Na atualidade temos obser-vado que os papéis das Instituições têm se enfraquecido e até mesmo desaparecido ou usurpado. Acompa-nhamos nos últimos meses, o Estado querendo interferir de maneira arbitrá-ria em valores que cabe unicamente a família transmitir aos seus filhos. No fundo busca-se, quase que desespe-radamente, acabar com a instituição familiar a todo o custo, relativizando e menosprezando o seu papel que é fundamental para a constituição do tecido social. Entretanto através de Jesus Cristo, Deus Pai criou “com a famí-lia humana novo laço de amizade, tão estreito e forte, que nada poderá romper” (Oração Eucarística VII) . E esse laço de amizade deve necessa-riamente caminhar na justiça, na ver-dade e na caridade. Por isso a Igreja, “coluna e o sustentáculo da verdade” (1 Tm 3,15), jamais poderá deixar de defender a família que, como nos ensinou São João Paulo, é a “célula fundamental da sociedade humana”. Que possamos na Semana Nacional da Família 2015 recordar mais vivamente em nossas comunida-des e nas nossas famílias que “o amor é a nossa missão” que exige compro-misso, compreensão e perdão, guia-dos por Cristo e seus ensinamentos, sem jamais esquecer que é na comu-nidade cristã, nossa família maior e a casa dos cristãos, aonde podemos experimentar concreta e sensivelmen-te pelos sacramentos, pela Palavra e através da caridade a ação do Deus uno e Trino, do Deus Família.

Pe. Marcos José Assessor da Pastoral Familiar

FAMÍLIA: SANTUÁRIO DA VIDAE CELEIRO DE VOCAÇÕES

PASTORAL FAMILIARIrmãos está chegando mais uma Se-mana Nacional da Família, momento de ação de graça, celebrar e mostrar que a defesa e promoção da família e a vida devem sempre estar na pauta da sociedade, pois, só assim poderemos garantir a continuidade da própria hu-manidade. O amor como valor cristão, onde conjuga justiça, paz, solidarie-dade e respeito à ordem da criação de Deus, nos criando a sua imagem e semelhança “homem e mulher” iguais em dignidade e valor. Sendo assim, “O AMOR É NOSSA MISSÃO: A FAMÍLIA PLENAMENTE VIVA”, é uma necessi-dade para uma sociedade justa e que pensa nas futuras gerações. O tema desse ano está relacionado com o VIII Encontro Mundial das Famílias com o Papa que ocorrerá de 22 a 27 de setembro próximo e as reflexões do Hora da Família com as catequeses do encontro mundial como também com uma caminhada preparatória para o sínodo da Família que acontecerá em outubro. Esse ano a missa diocesana das Famílias encerrará a semana nacional e ocorrerá em dois dias: dia 14/08, às 20h na Paróquia Nossa Senhora de Fátima da Tranquilidade para as famí-lias das foranias Imaculada e Aparecida e no dia 15/08 às 20h na Paróquia San-ta Rita de Cássia do Jardim Cumbica para as foranias Bonsucesso e Fátima. Venha participar e celebrar con-osco e traga toda a sua família, afinal “A Família, é a esperança de Deus para o mundo, gerados em seu amor e en-viados a manifestá-lo aos outros”.

Sueli e Magela (2407-2942)