a oraÇÃo principal sob a Ótica da perspectiva discursiva

10
 76 Revista Senso Comum, nº 1, 2009, p. 76-85 Tuanny Kamila Braga Oliveira      D     o     s     s      i      ê       L      i     v     r     e Tuanny Kamila Braga Oliveira 1 Palavras-chave: Educação, professor , (des)motivação, profissionalismo, profissionalização. Resumo: Este texto constitui uma reflexão acerca da desmotivação do professor em uma realidade profissional nada fácil. Essa situação vem lhe conferindo o depreciativo título de “sofredor”, representativo das duras condições de trabalho e de (des)respeito às quais se submete, mas que pode tornar-se um álibi nas mãos de professores incapazes de refletir sobre sua própria atuação. Introdução As atuais circunstâncias por que passa o professor brasileiro em sala de aula, especialmente na rede pública dos ensinos fundamental e médio, pedem uma reexão sobre o que causa (des)motivação em sua prossão. Numa situação de ensino, sabe-se que o professor deve buscar os motivos do aluno em situação de aprendizagem e, assim, buscar tam-  bém sua a proximação com o saber, com a construção de sua aprendi- zagem. Mas e quanto às motivações do professor? Essa questão foi a que mais me chamou a atenção na disciplina Estágio de Português do curso de Letras, em que observei e ministrei 1. Graduada em Letras pela Universidade Federal de Goiás . E-mail: [email protected] Desmotivação: um fator negativo na prática do professor

Upload: gabriel-souza

Post on 04-Nov-2015

217 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Em se tratando da análise sintática em Língua Portuguesa, principalmente em relação aoexame dos períodos compostos por subordinação, é notável que há uma crescente dificuldadena identificação da estrutura oracional denominada oração principal, face às definiçõespostuladas pela Gramática Tradicional, uma vez que tais definições geralmente apresentam-sede forma imprecisa e incoerente. É com base na perspectiva discursiva e a partir do gênerotextual outdoor que o trabalho analisa como a oração principal é veiculada, levando-se emconsideração a atividade comunicativa e todos os elementos por ela envolvidos: enunciador,destinatário, enunciados e a própria situação comunicativa

TRANSCRIPT

  • 76 Revista Senso Comum, n 1, 2009, p. 76-85

    Tuanny Kamila Braga OliveiraDo

    ssi L

    ivre Tuanny kamila Braga Oliveira1

    Palavras-chave: Educao, professor, (des)motivao, profissionalismo, profissionalizao.

    Resumo: Este texto constitui uma reflexo acerca da desmotivao do professor em uma realidade profissional nada fcil. Essa situao vem lhe conferindo o depreciativo ttulo de sofredor, representativo das duras condies de trabalho e de (des)respeito s quais se submete, mas que pode tornar-se um libi nas mos de professores incapazes de refletir sobre sua prpria atuao.

    Introduo

    As atuais circunstncias por que passa o professor brasileiro em sala de aula, especialmente na rede pblica dos ensinos fundamental e mdio, pedem uma reflexo sobre o que causa (des)motivao em sua profisso.

    Numa situao de ensino, sabe-se que o professor deve buscar os motivos do aluno em situao de aprendizagem e, assim, buscar tam-bm sua aproximao com o saber, com a construo de sua aprendi-zagem. Mas e quanto s motivaes do professor?

    Essa questo foi a que mais me chamou a ateno na disciplina Estgio de Portugus do curso de Letras, em que observei e ministrei

    1. Graduada em Letras pela Universidade Federal de Gois . E-mail: [email protected]

    desmotivao: um fator negativo na prtica do professor

  • 77Revista Senso Comum, n 1, 2009, p. 76-85

    Dossi

    Livr

    e

    Desmotivao: um fator negativo na prtica do professor

    aulas em trs colgios da rede estadual de ensino, em Goinia, durante dois anos. Para abordar esse assunto, considero importante ter viven-ciado a atividade docente na posio do professor, levando em conta os inmeros desafios dirios, os quais podem constituir um embate de encontro a sua motivao e trazer resultados negativos a sua prtica de ensino.

    A baixa autoestima do professor: desdobramentos

    J senso comum o fato de que professor rima com sofredor. E o professor acaba se (com)portando como tal, sem avaliar as conse-quncias disso na qualidade de seu trabalho e a sua interferncia no processo de aprendizagem dos alunos. Seria ele ento um educador-sofredor (ou sofredor-educador, de acordo com o lado que pesa mais) ao reger a sala de aula da educao brasileira, amplamente reconheci-da pela sua ineficincia e avaliada entre as piores do mundo em testes como o Programa Internacional de Avaliao de Alunos (Pisa) e no Relatrio de Monitoramento Global da Educao para Todos (EPT) da Unesco. Mas at que ponto o professor a vtima? Teria ele alguma parcela de culpa no desastre que se delineia?

    Qualquer uma dessas imagens refletidas em um professor, de vtima ou ru, seria muito dura e autodestrutiva. So essas as imagens, sobretudo a primeira, por ser mais corrente, que devem ser reavalia-das pelos profissionais da educao.

    Em oposio a este quadro, Libneo (2001, p. 46) descreve o perfil ideal do professor atual de acordo com sua formao:

    Uma nova concepo de formao do professor como intelectual crtico, como profissional reflexivo e pesquisador e elaborador de co-nhecimentos, como participante qualificado na organizao e gesto da escola o professor prepara-se teoricamente nos temas pedag-gicos e nos contedos para poder realizar a reflexo sobre sua prti-

  • 78 Revista Senso Comum, n 1, 2009, p. 76-85

    Tuanny Kamila Braga OliveiraDo

    ssi L

    ivre

    ca; atua como intelectual crtico na contextualizao sociocultural de suas aulas e na transformao social mais ampla; torna-se investigador em sua aula analisando suas prticas, revendo as rotinas, inventando novas solues; desenvolve habilidades de participao grupal e de tomada de decises seja na elaborao do projeto pedaggico e da proposta curricular seja nas vrias atividades da escola como execu-o de aes, anlise de problemas, discusso de pontos de vista, ava-liao de situaes etc.

    com essa imagem que o professor tem de buscar identificar-se por meio de suas condutas. Evidentemente, muitas vezes a escola no possui infraestrutura nem materiais necessrios para o bom desenvol-vimento do trabalho docente. Que tal uma sala de aula improvisada com paredes de armrios? Isso no nada motivador, porm no o impede de tentar sempre avanar na sua formao intelectual e na sua atuao como professor.

    Libneo (2001) afirma que h dois componentes determinantes na atuao do professor: a profissionalizao e o profissionalismo. O pri-meiro refere-se s condies necessrias ao exerccio da profisso, tais como salrios adequados, condies de trabalho (ambiente, recursos fsicos e materiais), alm da formao inicial e continuada responsvel pelo desenvolvimento das competncias, habilidades e atitudes profis-sionais do professor. J o segundo refere-se disposio do professor em exercer seus deveres e responsabilidades de maneira competente, compromissada e tica, o que envolve dedicao ao trabalho, assi-duidade, respeito pluralidade cultural, participao na construo coletiva do projeto pedaggico, alm de domnio da matria e dos mtodos de ensino. O profissionalismo e a profissionalizao so par-tes mutuamente complementares. Logo, um professor dedicado, com os requisitos do profissionalismo, mas sem as condies da profissio-nalizao, ter pouco xito profissional, como afirma Libneo (2001). Alm disso, a falta de profissionalizao poder influir negativamente no compromisso do professor.

  • 79Revista Senso Comum, n 1, 2009, p. 76-85

    Dossi

    Livr

    e

    Desmotivao: um fator negativo na prtica do professor

    A atividade docente , sobretudo, poltica. Dela, o professor no pode se desvencilhar, dado o papel que exerce de agente transfor-mador da sociedade. ele que se compromete com a educao do pas, com a construo da cidadania do aluno (DI IRIO, 2003). Para um papel to relevante, a autodesvalorizao do professor seria algo totalmente incabvel.

    Irand Antunes (2006, p. 178) afirma que as dificuldades do ensino no Brasil se devem ao fato de a educao no ser prioridade nacional e que no se deve jogar a responsabilidade nos ombros dos professores. Segundo a autora, imprescindvel ter condies de trabalho, o que inclui o nmero adequado de alunos por sala, muita vez ultrapassado como estratgia de diminuir gastos e recursos. Em relao a esse as-sunto, a pergunta de Di Irio (2003, p. 52) a mesma que eu prpria fiz nas escolas onde realizei o estgio: como um professor pode garantir a qualidade do ensino com uma quantidade to grande de alunos?. No h como garantir, mas h como tentar.

    Temos de considerar tambm que, alm das condies de traba-lho, h fatores sociais que so cruciais para o desgaste da autoimagem do professor. Um deles o status social. Embora a educao formal ou no formal seja componente basilar em todas as sociedades, o pro-fessor, em muitas delas, deixou de ter o devido reconhecimento, como de um educador deveria se esperar, porque quando a escola demo-cratizada o professor tambm o , e sua profisso deixa de ser da elite (DI IRIO, 2003).

    No entanto, o professor de ensino fundamental e mdio, de modo geral, no goza de remunerao compatvel com as exigncias de sua profisso e nem de prestgio social. Como afirma Di Irio (2003, p. 39), o mestre passou a aceitar uma posio de inferioridade, de pro-fissional malremunerado e malformado, cuja escolha da profisso foi a nica opo de uma classe social desprestigiada, uma vez que os cursos de licenciatura so os de preo mais baixo nas universidades particulares e nas federais so os cursos de menor concorrncia.

  • 80 Revista Senso Comum, n 1, 2009, p. 76-85

    Tuanny Kamila Braga OliveiraDo

    ssi L

    ivre

    E durante a chamada crise da autoridade na educao, at mesmo entre os alunos para os quais leciona, ele tido como um coitado. Certa vez, uma aluna me perguntou numa das aulas de estgio: Tem certeza de que voc quer ser professora? Olha s a professora, coitada, como ela sofre no meio dessa baguna... Outro chegou a intimidar: Professora, voc vai sofrer na nossa mo. Bem, digamos que este no foi um grande incentivo, tanto mais ao avistar uma sala repleta de alunos andando de um lado para o outro, conversando, entrando e saindo, a despeito do que a professora dizia e pedia, tentando manter a ordem.

    O dficit de professores concursados em escolas estaduais, espe-cialmente as de periferia, em Goinia, expressa bem a fuga daque-les que desistem de encarar a sala de aula. Como aluna da disciplina Estgio de Portugus, frequentei trs escolas estaduais de diferentes regies de Goinia e em todas elas verifiquei a mesma realidade: sa-las superlotadas, com falta de recursos materiais, com indisciplina dos alunos e, como j se esperava, professores estressados com a carga horria extensa, revoltados com suas condies de trabalho, roucos em virtude da indisciplina dos alunos, em que falar ou mesmo gritar no suficiente para serem ouvidos.

    Dessa forma, no surpresa que se acomodem os nossos pobres professores em relao sua ao pedaggica. Mais fcil seguir o livro didtico ou ento lotar o quadro-negro para que os alunos se cansem de tanto copiar, at que, para alvio geral, toque o sinal. Essa foi inclusive a ttica usada por uma das professoras em uma escola que frequentei: lotar o quadro e ameaar os alunos de escrever mais, para intimidar.

    Isso tudo indica que o professor, hoje, ter de batalhar muito para obter o respeito de seus alunos. Se h anos, talvez dcadas, se per-guntava por que o aluno obedece, hoje se pergunta por que no. Tal comportamento rebelde coincide com um novo panorama social, com nova organizao e relaes familiares, nas quais se inserem diferentes

  • 81Revista Senso Comum, n 1, 2009, p. 76-85

    Dossi

    Livr

    e

    Desmotivao: um fator negativo na prtica do professor

    relaes de autoridade associadas crescente liberdade de expresso e ao que se seguiu com o fim da ditadura militar. Dessa maneira, o professor deve se adequar a essa realidade que impe necessidades e posturas diferentes, buscar caminhos para superar o desprezo e a falta de respeito a que pode estar sujeito. O primeiro passo talvez seja o professor recuperar sua autoestima, pois um profissional que deve procurar, como disse Libneo (2001), sua atualizao intelectual cons-tantemente, assim como formas de romper obstculos.

    Quando o desinteresse dos alunos desmotiva o professor

    Afirma-se que quanto maiores forem as responsabilidades e parti-cipao dos alunos nas atividades da escola, maior ser a sua adeso s propostas de conduta e disciplina, facilitando muito o trabalho do professor.

    Desse modo, ao tradicional uso de autoritarismo prefervel esta-belecer continuamente uma boa relao com os alunos, uma relao de companheirismo que contribua com a cooperao dos alunos nas atividades que se propem. E para haver cooperao, os alunos de-vem demonstrar interesse naquilo que foi escolhido deve ser algo que desperte a curiosidade deles ou que faa parte de seus motivos. Ocorre que o desinteresse dos alunos no estimula o professor a dar o melhor de si. Por isso a necessidade cada vez mais da participao do aluno at mesmo na escolha de contedos. o que vemos na Pe-dagogia de Projetos, por exemplo, em que o professor trabalha um tema selecionado pelos alunos e coloca a disposio deles as tarefas de pesquisar e produzir conhecimento sobre o tema escolhido.

    Dessa forma, o aluno ser motivado pelo seu prprio desejo de saber, o que facilitar a tarefa do professor, que por sua vez, sentir motivao pelo interesse dos alunos. O professor poder transmitir o prprio prazer suscitado pelo conhecimento, e com isso despertar o

  • 82 Revista Senso Comum, n 1, 2009, p. 76-85

    Tuanny Kamila Braga OliveiraDo

    ssi L

    ivre

    interesse dos alunos. Este o seu papel como mediador entre aluno e saber: aproximar essas extremidades, aproximar o aluno da cincia estudada. Da a importncia da contextualizao do contedo e de considerar a cultura que o aluno traz consigo, para que este participe ativamente no processo de aprendizagem. Essa pode ser uma alterna-tiva de sucesso na busca por motivao.

    As metas do professor

    Assim como toda atividade profissional possui metas, a educao tambm tem. No caso do aluno, a meta prioritariamente expressa o alcance da nota mdia. Esta facilmente alcanada, pelo que demons-tra o nvel de reprovaes do ensino pblico. Entretanto, os exames que buscam medir o desempenho dos alunos dos ensinos fundamen-tal e mdio mostram que as metas de aprendizado no esto sendo atingidas. Graves deficincias de leitura e compreenso de texto so apontadas em todas as disciplinas.

    Resultados negativos, como o apresentado, devem motivar os pro-fessores a irem em busca de novas formas de ensino. Uma misso difcil de ser alcanada tornar os alunos aptos a

    utilizar as diferentes linguagens verbal, matemtica, grfica, plstica e corporal como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produes culturais, em contextos pblicos e privados, atendendo a diferentes intenes e situaes de comunicao (Brasil, 1997).

    Por isso, o professor deve saber lidar com o fracasso e com as frustraes. Este deve ser um desafio motivador para melhorar a qua-lidade do processo ensino- aprendizagem, o que seria tambm uma recompensa profissional, em um conjunto de lutas polticas, em favor do ensino, em favor da docncia enquanto profisso e no sacerdcio.

  • 83Revista Senso Comum, n 1, 2009, p. 76-85

    Dossi

    Livr

    e

    Desmotivao: um fator negativo na prtica do professor

    Incluem-se a, como citam Dalla Zen e Xavier (1998), a necessidade constante de atualizao, a boa disposio para as novidades do co-nhecimento, a constante reflexo e reviso das aes pedaggicas, numa formao que nunca cessa, contnua. Essas so as metas do professor.

    O professor que gosta do que faz

    Apesar das adversidades, a escola no deve ser encarada como um lugar de martrio. O profissional da educao deve estar preparado para enfrentar essa realidade, para que os fatores negativos no ve-nham a destruir as perspectivas cruciais de sua profisso, cujo objetivo principal educar. Por essa razo, persistir aquele que gosta do que faz.

    Deve-se atentar para o poder transformador da educao. Ela ope-ra determinantemente sobre a vida de outras pessoas, modificando-a, ao alimentar os sonhos e a criatividade. A educao deve promover o conhecimento das coisas do mundo. Deve preparar as pessoas para o exerccio pleno da cidadania. nesse movimento humano que todo professor deve se reconhecer, como um guia no caminho que j per-correu. O professor que gosta do que faz ver no progresso dos alunos o seu prprio sucesso. Se eles no progridem, o professor tem de ava-liar se est havendo solidariedade na sua prtica. Do contrrio, ser uma prtica irresponsvel e nada ingnua.

    O professor que v a si mesmo como vtima tem mais chances de ser um vilo em sua prtica docente. Isto porque, ao contrrio de um professor positivo e entusiasmado, que est disposto a auxiliar seus alunos, o professor-vtima, em sua desvalorizao (com pensamentos do tipo o Estado no me valoriza, o aluno no me respeita), ao invs de orientar seus educandos, poder refletir suas frustraes pro-fissionais na sua atuao, na sua relao com os alunos. Assim, a rela-o tridica em que o professor est entre o conhecimento e o aluno,

  • 84 Revista Senso Comum, n 1, 2009, p. 76-85

    Tuanny Kamila Braga OliveiraDo

    ssi L

    ivre

    como um mediador, ser rompida. Poder o professor adotar mtodos mais cmodos, ensinar a mesma gramtica classificatria aula aps aula, ano aps ano; optar por escrever no quadro infinitas atividades de completar, gastar uma aula inteira escrevendo no quadro e os alu-nos copiando; e, para avaliar a aprendizagem dos alunos, dar visto nos cadernos que estiverem completos, numa lgica de quem copia tudo tem o melhor desempenho. Maus frutos sero colhidos dessas prti-cas: aprendizagem no cpia.

    Analisando-se por esse prisma, verificamos o quo destrutivo pode ser um profissional insatisfeito, no s para si, mas tambm para o estudante que o tem como referncia.

    Concluso

    Em resumo, a realidade atual de ensino, em que se incluem suas deficincias e fracassos, revela a necessidade de se dar maior ateno ao professor, que, sendo parte fundamental no processo de aprendi-zagem, tem de constantemente refletir sua atuao como educador, a fim de abandonar ideias negativas sobre si mesmo, as quais atrapa-lham seu trabalho, comportando-se como sofredor. O desnimo pode corromper sua prtica com consequncias muito srias, das quais o professor no poder se esquivar.

    Afinal, no queremos uma escola que mate a perspectiva do aluno para uma vida melhor, para o conhecimento, para a participao so-cial e para o exerccio de sua cidadania. Se o professor desistir desses ideais, muito se tem a perder, quando necessrio ganhar.

  • 85Revista Senso Comum, n 1, 2009, p. 76-85

    Dossi

    Livr

    e

    Desmotivao: um fator negativo na prtica do professor

    Referncias

    ANTUNES, Irand. Avaliao da produo textual no ensino mdio. In: BUNZEN, Clsio; MENDONA, Mrcia (Orgs.). Portugus no en-sino mdio e formao do professor. So Paulo: Parbola Editorial, 2006.

    BRASIL. Secretaria de Educao Fundamental. Parmetros curricula-res nacionais: lngua portuguesa. Secretaria de Educao Fundamen-tal. Braslia: MEC, 1997. 144 p.

    DALLA ZEN, Maria Isabel; XAVIER, Maria Luza. Ensino de lngua materna: para alm da tradio. Porto Alegre: Mediao, 1998. (Ca-dernos de Educao Bsica, v. 3). 123 p.

    DI IRIO, Patrcia Silvestre. A construo da identidade do professor de lngua materna. Revista Unicsul, n. 10, dez. 2003.

    LIBNEO, Jos Carlos. Organizao e gesto da escola: teoria e pr-tica. Goinia: Alternativa, 2001. p. 45-52.