a nova estaÇÃo de tratamento de esgoto no municÍpio de itabuna-ba

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ENGENHARIA CIVIL 2012.1 ALAN CRUZ, CLEITON DE JESUS, DANIEL CARVALHO, GUNNAR ANDERSON, IGOR DATTOLI, JADSON MATOS, JONILSON NASCIMENTO, LUIS FELIPE DANTAS, LUÃ BONFIM, REGINALDO REIS, THOMAZ CABRAL, VANDEMBERG CRUZ. A NOVA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO NO MUNICÍPIO DE ITABUNA-BA

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ETE ITABUNA

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Page 1: A NOVA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO NO MUNICÍPIO DE ITABUNA-BA

ENGENHARIA CIVIL 2012.1

ALAN CRUZ, CLEITON DE JESUS, DANIEL CARVALHO, GUNNAR ANDERSON, IGOR DATTOLI, JADSON MATOS, JONILSON NASCIMENTO, LUIS FELIPE DANTAS, LUÃ BONFIM, REGINALDO REIS, THOMAZ CABRAL, VANDEMBERG CRUZ.

A NOVA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO NO MUNICÍPIO DE ITABUNA-BA

ITABUNA-BAABRIL – 2015

Page 2: A NOVA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO NO MUNICÍPIO DE ITABUNA-BA

ALAN CRUZ, CLEITON DE JESUS, DANIEL CARVALHO, GUNNAR ANDERSON, IGOR DATTOLI, JADSON MATOS, JONILSON NASCIMENTO, LUIS FELIPE DANTAS, LUÃ BONFIM, REGINALDO REIS, THOMAZ CABRAL, VANDEMBERG CRUZ.

A NOVA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO NO MUNICÍPIO DE ITABUNA-BA

Atividade apresentada ao Docente Vitória Emanuella para fins avaliativos da disciplina de TID IV do 6º semestre de Engenharia Civil, realizado pelos Discentes: Alan Cruz, Cleiton De Jesus, Daniel Carvalho, Gunnar Anderson, Igor Dattoli, Jadson Matos, Jonilson Nascimento, Luis Felipe Dantas, Luã Bonfim, Reginaldo Reis, Thomaz Cabral, Vandemberg Cruz.

ITABUNA-BAABRIL – 2015

Page 3: A NOVA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO NO MUNICÍPIO DE ITABUNA-BA

1 – Introdução

Dos serviços públicos disponibilizados para a população, o saneamento básico é

essencial para avaliar a saúde pública no determinado ambiente. A disponibilidade de

água em quantidade e qualidade adequadas constitui fator de prevenção de doenças,

logo, a água em quantidade insuficiente ou qualidade imprópria para consumo humano

poderá ser causadora de doenças. O mesmo pode ser apurado quanto à inexistência e

pouca efetividade dos serviços de esgotamento sanitário, limpeza pública e manejo de

resíduos sólidos e de drenagem urbana.

A população dos países subdesenvolvidos está particularmente exposta aos riscos

ambientais como impróprias condições sanitárias (EZZATI, 2005).As doenças causadas

pela contaminação e pela falta de saneamento básico respondem por 50% das

internações hospitalares nos países em desenvolvimento e levam aproximadamente três

milhões de crianças à morte a cada ano, é o que relata a OMS (Organização Mundial de

Saúde). A realidade brasileira também sofre com deficiências nos serviços de

saneamento, que se manifestam principalmente em escala municipal, afetando

diretamente a população. O crescimento econômico brasileiro, a concentração de renda

e infraestrutura excluem expressivamente os segmentos sociais de um nível de

qualidade ambiental satisfatório, levando a ocorrência de doenças onde se concentram

as populações mais pobres, que sofrem com precárias condições sanitárias e ambientais.

Os principais problemas de saúde causados pela falta de saneamento são: cólera, vários

tipos de diarreia, hepatite A, dengue, febre paratifoide, leptospirose, esquistossomose e

tracoma.

Diante dessas deficiências do saneamento, torna-se necessário intervir na defesa do

ambiente, elevação da saúde pública e melhoria das condições sanitárias, com ênfase

para as áreas urbanas, onde se concentra a maioria da população brasileira. A

elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico passou a ser uma exigência legal,

motivada pelo atendimento ao disposto na Lei nº 11.445/2007 aponta o planejamento a

partir da elaboração dos planos de saneamento básico dos quais dependem a validade

dos contratos de prestação de serviços, os planos de investimentos e projetos dos

prestadores, a atuação da entidade reguladora e fiscalizadora, a alocação de recursos

públicos federais e os financiamentos com recursos da União ou geridos por órgãos ou

entidades da União (GALVÃO JÚNIOR, 2012).

Page 4: A NOVA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO NO MUNICÍPIO DE ITABUNA-BA

O Plano Nacional de Saneamento (PLANASA), elaborado na década de 1970, foi o

primeiro plano brasileiro do setor que ampliou a oferta de serviços de abastecimento de

água e esgotamento sanitário. O planejamento municipal do saneamento pode contribuir

para a valorização, proteção e gestão equilibrada dos recursos naturais - particularmente

dos recursos hídricos -, além de melhorar a eficiência dos serviços, a qualidade de vida

e saúde da população e ampliar o acesso da população menos favorecida.

Tendo a sociedade atual níveis precários de coleta e tratamento do esgoto, temos como

reflexo o descaso com a qualidade ambiental, justificado pela escassez de recursos. A

adequada destinação de resíduos é um fator fundamental para o sucesso de um sistema

de tratamento.

O correto tratamento e disposição do lodo de esgoto devem fazer parte de todo o

programa de tratamento de efluentes urbanos e industriais, para que os objetivos do

saneamento sejam efetivamente atingidos. Os custos destas operações podem alcançar

60%dos custos operacionais destas estações e, portanto não pode ser negligenciado

(WEBER & SHAMES, 1984). O tratamento de esgoto é conjunto de processos que

objetivam reduzir o potencial poluidor dos efluentes urbanos, e consiste basicamente na

redução da carga orgânica desse efluente através de processos de oxidação e de

concentração e remoção da matéria orgânica através da decantação. O produto final

deste processo é o lodo, um resíduo de composição variável e de altíssimo potencial

poluidor. Entre as consequências de práticas inadequadas de disposição do dejeto,

citam-se a redução da eficiência técnica da ETE e a degradação dos recursos naturais.

Os níveis precários de coleta e tratamento de esgoto no Brasil permitem uma estimativa

do potencial de produção de biossólidos. Com relação à cobertura da rede de esgotos,

tem-se um quadro extremamente precário, apenas 48,1 % do total da população são

servidos, sendo que menos de 40% foram tratados (MINISTÉRIO DAS CIDADES, 2011).

Os indicadores mostram o nível de precariedade existente, onde 24 % dos domicílios

brasileiros têm fossa rudimentar, 16 % têm fossa séptica e mais de 20 % não possui

qualquer tipo de escoadouro da instalação sanitária. Mesmo os sistemas de tratamento

de esgoto já implantados são muitas vezes operados indevidamente, o que diminui a sua

eficiência, caracterizando-se como um grande desperdício de recursos públicos que

foram investidos com o sacrifício da população e não trazem os benefícios esperados.

Page 5: A NOVA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO NO MUNICÍPIO DE ITABUNA-BA

No município de Itabuna – BA não é diferente, o nívelapós ter chegado a quase zero, o

índice de tratamento de esgotos em Itabuna retornou ao patamar de 14%, graças aos

investimentos em manutenção feitos pela Prefeitura de Itabuna, por meio da EMASA,

nos últimos dois anos. A elevação do percentual de esgotos tratados foi possível porque

a empresa municipal colocou em funcionamento as estações elevatórias e as estações de

tratamento (ETE) do que estavam desativadas em 2012.

1.1 –De que forma o destino final dos resíduos sólidos de uma ETE influenciam na

melhoria da saúde pública no município de Itabuna-BA?

Page 6: A NOVA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO NO MUNICÍPIO DE ITABUNA-BA

2 - Justificativa

O tratamento do esgoto sanitário, acontecendo antes do seu lançamento em qualquer

corpo hídrico, previne e reduz a propagação de doenças transmissíveis, além de

conservar as fontes de abastecimento de água, realiza também a manutenção das águas

para uso doméstico e processos recreativos preservando a fauna e a flora.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cada unidade monetária investida na

infraestrutura de saneamento básico, faz com que se economize em até cinco unidades

monetárias com o tratamento das doenças que surgem com a falta desse serviço.

A falta de tratamento dos esgotos e condições inadequadas de saneamento pode

contribuir para a proliferação de inúmeras doenças parasitárias e infecciosas além da

degradação do corpo da água. A disposição adequada dos esgotos é essencial para a

proteção da saúde pública. (VON SPERLING,1996)

Atualmente, existem inúmeros processos para tratamentos de esgoto, individuais ou

combinados. A decisão pelo processo a ser empregado, deve-se levar em consideração

principalmente, as condições do curso d’água receptor (estudo de autodepuração e os

limites definidos pela legislação ambiental) e da característica do esgoto bruto gerado. É

necessário certifica-se da eficiência de cada processo unitário e de seu custo, além da

disponibilidade da área. (IMHOFF e IMHOFF,1996)

A dinamicidade dos sistemas de tratamento de esgoto é consideravelmente notória, pois

de acordo com a Companhia Espírito Santense de Saneamento (CESAN), uma estação

de tratamento de esgoto pode-se valer de até três sistemas para se tornar eficiente o

tratamento: lagoa de estabilização, reatores, estação tipo lodo ativado. Preservando os

aspectos ambientais e promovendo a qualidade de vida da população.

Uma razão dentre as mais relevantes para se tratar o esgotamento sanitário, está ligado

ao que tange a preservação do meio ambiente. A ação venenosa das substancias contidas

nos efluentes causam aos corpos d’água a perda da concentração de oxigênio dissolvido

ocasionando o efeito da eutrofização, que compromete o uso da água e sacrifica a fauna

aquática.

Page 7: A NOVA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO NO MUNICÍPIO DE ITABUNA-BA

3 - Objetivos

3.1 - Objetivo Geral:

Identificar a eficácia do investimento da nova estação de tratamento de esgoto

no município de Itabuna-BA

3.2 - Objetivo específico:

Estudar o decrescimento da emissão de resíduos sólidos.

Avaliar a melhoria da saúde pública no município de Itabuna-Bahia;

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