a motivação
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PROCESSOS MOTIVACIONAIS
Psicologia – Ensino ProfissionalProfessora: Isaura Silva
Motivação
Em psicologia, motivação é a força propulsora (desejo) por trás de todas as ações de um organismo.
Conjunto de impulsos que orientam o comportamento de uma pessoa em direção a um fim ou objetivo.
Comportamento Motivado
Comportamento orientado para um objetivo;
Ativado e controlado por forças internas (biológicas) ou externas (sociais).
A fome e o sono são desencadeadas por uma força interna;
O desejo de sucesso é orientado por uma força externa
Se o objetivo é alcançado, a motivação desaparece.
O CICLO MOTIVACIONAL
O ciclo motivacional é o processo desencadeado por uma necessidade que gera um impulso que orienta e organiza a ação em direção ao objetivo que faz desaparecer a necessidade inicial. O ciclo motivacional é constituído pelas seguintes etapas:
1. A necessidade que resulta de um desequilíbrio provocado por uma carência, uma privação. A necessidade dá origem a um impulso;
2. O impulso ou pulsão é o estado energético que ativa e orienta o comportamento para uma meta, um objetivo e organiza a ação, a resposta. Os impulsos podem ser conscientes ou inconscientes e variam de pessoa para pessoa. Além disso, na mesma pessoa variam segundo a situação e o momento em que ocorrem.
3. A resposta é constituída pelas atividades desenvolvidas e desencadeadas pelo impulso para se obter o que se necessita;
4. A saciedade ocorre se o objetivo é atingido. O impulso desaparece ou é reduzido. O equilíbrio é restabelecido.
Saciedade
1 Necessidade
2 Impulso
3 Comportamento
Tipos de motivação
Motivações inatas biológicas/ primárias
As motivações inatas, biológicas, fisiológicas ou primárias são inerentes à estrutura do organismo, sendo, por isso, comuns a todos os seres humanos.
Visam a manutenção do estado de equilíbrio interno - homeostasia -, assegurando a sobrevivência do organismo.
Manifestam-se desde o nascimento, independentemente de qualquer aprendizagem – não se aprende a ter fome, sede ou sono.
Contudo, a sua expressão e satisfação são determinadas por normas e regras sociais, por padrões de cultura. Assim, as horas a que comemos e dormimos são reguladas socialmente. Por outro lado, muitas vezes comemos e bebemos sem ter fome ou sede só para manter um convívio
Motivações aprendidas/sociais/secundárias
As motivações aprendidas, sociais ou secundárias são adquiridas no processo de socialização em diferentes contextos sociais e culturais.
Variam de pessoa para pessoa, porque são aprendidas no contexto social, no contacto com os outros membros dos grupos sociais a que a pessoa pertence.
De entre os vários tipos de motivações sociais, podemos destacar as necessidades de afiliação, de prestígio e de sucesso.
Motivações combinadas
Apesar de dependerem de mecanismos fisiológicos, as motivações combinadas não são homeostáticas, isto é, não visam a manutenção do equilíbrio interno. Apresentam características das motivações biológicas e das motivações sociais. Tal como as motivações inatas têm uma base fisiológica, mas a sua satisfação não é decisiva para a sobrevivência do organismo.
Assim como as motivações sociais, a sua manifestação depende da aprendizagem, dos padrões de cultura vigentes numa determinada sociedade. Depende do processo de socialização, do modo como o indivíduo integra, interioriza os padrões culturais da sociedade em que vive.
As motivações combinadas dependem de fatores biológicos e da aprendizagem.
Combinam, portanto, características das motivações fisiológicas e sociais.
O comportamento sexual e o comportamento maternal são dois exemplos de motivações combinadas
Maslow: a teoria da pirâmide das necessidades
A teoria proposta por Maslow defende:
Hierarquização de necessidades; Grau de importância Nível mais baixo: necessidades
fisiológicas; Nível mais elevado: necessidades de
auto-realização
Pirâmide de Maslow
Segundo Maslow, as necessidades humanas estariam organizadas numa hierarquia.
Representou esta concepção através de uma pirâmide em que, na base, estariam as necessidade fisiológicas e, no cume, as necessidades mais elevadas: as da auto-realização
As necessidades fundamentais seriam as
básicas: as fisiológicas e as de
segurança.
Só depois de estas necessidades estarem
satisfeitas se ascende na hierarquia para a
satisfação de outras mais complexas e mais
elevadas. No decurso da sua existência, se não
houvesse obstáculos o ser humano progrediria na hierarquia até ao topo.
MaslowMaslow: a teoria da pirâmide das : a teoria da pirâmide das necessidades.necessidades.
Necessidades fisiológicas
Necessidades Fisiológicas (fome, sede, sono, o evitamento da dor e o desejo sexual);
MaslowMaslow: a teoria da pirâmide das : a teoria da pirâmide das necessidades.necessidades.
Necessidades fisiológicas
Necessidades de Segurança
2- Necessidades de segurança (abrigo, vestuário);
MaslowMaslow: a teoria da pirâmide das : a teoria da pirâmide das necessidades.necessidades.
Necessidades de Afecto e de Pertença
Necessidades fisiológicas
Necessidades de Segurança
3- Necessidades de afecto e de pertença
(desejo de associação, participação e aceitação por parte dos outros)
MaslowMaslow: a teoria da pirâmide das : a teoria da pirâmide das necessidades.necessidades.
Necessidades de Estima
Necessidades Afecto e de Pertença
Necessidades fisiológicas
Necessidades de Segurança
Necessidades de Estima ( o desejo de realização e de competência e o estatuto e desejo de reconhecimento)
MaslowMaslow: a teoria da pirâmide das : a teoria da pirâmide das necessidades.necessidades.
Nec.de auto-
realização
Necessidades de Estima
Necessidades de Afecto e de Pertença
Necessidades fisiológicas
Necessidades de Segurança
5- Necessidades de auto-realização
(concretização das capacidades pessoais)