a modernidade numismática de francisco · a modernidade numismática de francisco de holanda: uma...

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A modernidade numismática de Franciscode Holanda: uma ciência esquecida,

um ensinamento a preservar

2António Miguel Trigueiros , APH

Resumo da Comunicação

Numa conhecida passagem da segunda parte Da Fábrica que Falece Há Cidade de Lisboa(1571), Francisco de Holanda lembra a Dom Sebastião «de quanto serve a ciência dodesenho no serviço delrei», no particular do desenho das novas moedas do jovemmonarca, onde ele teve uma intervenção importante no período de transição do reinadode Dom João III e durante a regência de Dona Catarina, referindo ainda terem sidocometidos grandes erros desde então noutras moedas de ouro, prata e de cobre.O autor identifica todas as moedas desenhadas por António e Francisco de Holanda paracorrerem no continente do reino e na Índia; os desenhos legendados para novas moedasde Dom Sebastião debuxados na guarda de um livro que lhe pertenceu; e tentaidentificar esses grandes erros praticados noutras moedas do mesmo reinado, à luz doideário numismático renascentista advogado por Francisco de Holanda.Quatrocentos e cinquenta anos depois, passada a era dourada da numismáticaportuguesa contemporânea, alcançada que foi nos últimos anos do Escudo como unidademonetária nacional e durante a vigência da Comissão Nacional para as Comemoraçõesdos Descobrimentos Portugueses (1986-2001), o autor revela alguns dos grandes errosque desde então têm sido cometidos nas novas moedas de Euro da República Portuguesa,por falta de estudos numismáticos académicos da ciência do desenho das moedas e pordesinteresse dos seus encomendadores.

3António Miguel Trigueiros , APH

Numa conhecida passagem da segunda parte Da Fábrica que Falece Há Cidade de Lisboa(1571), Francisco de Holanda lembra a Dom Sebastião «de quanto serve a ciência dodesenho no serviço delrei», no particular do desenho das novas moedas do jovemmonarca, onde ele teve uma intervenção importante no período de transição do reinadode Dom João III e durante a regência de Dona Catarina, referindo ainda terem sidocometidos grandes erros desde então noutras moedas de ouro, prata e de cobre.O autor identifica todas as moedas desenhadas por António e Francisco de Holanda paracorrerem no continente do reino e na Índia; os desenhos legendados para novas moedasde Dom Sebastião debuxados na guarda de um livro que lhe pertenceu; e tentaidentificar esses grandes erros praticados noutras moedas do mesmo reinado, à luz doideário numismático renascentista advogado por Francisco de Holanda.Quatrocentos e cinquenta anos depois, passada a era dourada da numismáticaportuguesa contemporânea, alcançada que foi nos últimos anos do Escudo como unidademonetária nacional e durante a vigência da Comissão Nacional para as Comemoraçõesdos Descobrimentos Portugueses (1986-2001), o autor revela alguns dos grandes errosque desde então têm sido cometidos nas novas moedas de Euro da República Portuguesa,por falta de estudos numismáticos académicos da ciência do desenho das moedas e pordesinteresse dos seus encomendadores.

De quanto serve a ciência do desenho...... na república

Pode servir...

... No debuxo das novas

moedas... que com muito

cuidado e descrição fizemos

para os S. Tomés e S.

Vicentes de ouro, eu e o

meu pai, e para outros

pardaus...

Lisboa

4

Pode servir...

... No debuxo das novas

moedas... que com muito

cuidado e descrição fizemos

para os S. Tomés e S.

Vicentes de ouro, eu e o

meu pai, e para outros

pardaus...

“Da Ciência do Desenho...”, 1571, cap. IV

SÃO TOMÉA INDIAFOI-TE

CONSAGRADA

Lisboa

De quanto serve a ciência do desenho...... na república

Pode servir...

... No debuxo das novas

moedas... que com muito

cuidado e descrição fizemos

para os S. Tomés e S.

Vicentes de ouro, eu e o

meu pai, e para outros

pardaus...

Lisboa

5

Pode servir...

... No debuxo das novas

moedas... que com muito

cuidado e descrição fizemos

para os S. Tomés e S.

Vicentes de ouro, eu e o

meu pai, e para outros

pardaus...

“Da Ciência do Desenho...”, 1571, cap. IV

EscudoSão Tomé,1.000 reais

1544:31 mm;

9,6 g.106.700 ex.

Lisboa

De quanto serve a ciência do desenho...... na república

6Moedas Renascentistas: 1544 até 1559

De quanto serve a ciência do desenho...... na república

Pode servir...

... No debuxo das novas

moedas... que com muito

cuidado e descrição fizemos

para os S. Tomés e S.

Vicentes de ouro, eu e o

meu pai, e para outros

pardaus...

Goa

7

Pode servir...

... No debuxo das novas

moedas... que com muito

cuidado e descrição fizemos

para os S. Tomés e S.

Vicentes de ouro, eu e o

meu pai, e para outros

pardaus...

PardauSão Tomé,

360 reais1545-1548:

20 mm;3,4 g

“Da Ciência do Desenho...”, 1571, cap. IV

Goa

De quanto serve a ciência do desenho...... na república

8

“Ordenança e instrução para os cambistas...”, Antuérpia, 1633

De quanto serve a ciência do desenho...... na república

Pode servir...

... No debuxo das novas

moedas... que com muito

cuidado e descrição fizemos

para os S. Tomés e S.

Vicentes de ouro, eu e o

meu pai, e para outros

pardaus...

Goa

9

Pode servir...

... No debuxo das novas

moedas... que com muito

cuidado e descrição fizemos

para os S. Tomés e S.

Vicentes de ouro, eu e o

meu pai, e para outros

pardaus...

PatacãoSão Tomé,

360 reais1550:

34 mm;23,2 g

“Da Ciência do Desenho...”, 1571, cap. IV

Goa

De quanto serve a ciência do desenho...... na república

Pode servir...

... No debuxo das novas

moedas... que com muito

cuidado e descrição fizemos

para os S. Tomés e S.

Vicentes de ouro, eu e o

meu pai, e para outros

pardaus...

Lisboa

10

Pode servir...

... No debuxo das novas

moedas... que com muito

cuidado e descrição fizemos

para os S. Tomés e S.

Vicentes de ouro, eu e o

meu pai, e para outros

pardaus...

S. Vicente,D. João III1.000 reais“milreis”,

1555-1557:31 mm;

7,6 g“Da Ciência do Desenho...”, 1571, cap. IV

Lisboa

De quanto serve a ciência do desenho...... na república

11

“Ordenança e instrução para os cambistas...”,Antuérpia, 1633

De quanto serve a ciência do desenho...... na república

Pode servir...

... No debuxo das novas

moedas... que com muito

cuidado e descrição fizemos

para os S. Tomés e S.

Vicentes de ouro, eu e o

meu pai, e para outros

pardaus...

Lisboa

12

Pode servir...

... No debuxo das novas

moedas... que com muito

cuidado e descrição fizemos

para os S. Tomés e S.

Vicentes de ouro, eu e o

meu pai, e para outros

pardaus...

S. Vicente,Sebastião,1.000 reais“milreis”,

1558-1559:31 mm;

7,6 g“Da Ciência do Desenho...”, 1571, cap. IV

Lisboa

De quanto serve a ciência do desenho...... na república

Pode servir...

... No debuxo das novas

moedas... que com muito

cuidado e descrição fizemos

para os S. Tomés e S.

Vicentes de ouro, eu e o

meu pai, e para outros

pardaus...

Porto

13

Pode servir...

... No debuxo das novas

moedas... que com muito

cuidado e descrição fizemos

para os S. Tomés e S.

Vicentes de ouro, eu e o

meu pai, e para outros

pardaus...

S. Vicente,Sebastião,1.000 reais“milreis”,

1558-1559:31 mm;

7,6 g“Da Ciência do Desenho...”, 1571, cap. IV

Porto

De quanto serve a ciência do desenho...... na república

PortoLisboa

14

... Gravadores...

De quanto serve a ciência do desenho...... na república

Pode servir...

... No debuxo das novas

moedas... que com muito

cuidado e descrição fizemos

para os S. Tomés e S.

Vicentes de ouro, eu e o

meu pai, e para outros

pardaus...

Lisboa

15

Pode servir...

... No debuxo das novas

moedas... que com muito

cuidado e descrição fizemos

para os S. Tomés e S.

Vicentes de ouro, eu e o

meu pai, e para outros

pardaus...

MeioS. Vicente,Sebastião,500 reais,

1558-1559:24 mm;

3,8 g“Da Ciência do Desenho...”, 1571, cap. IV

Lisboa

De quanto serve a ciência do desenho...... na república

Pode servir...

... No debuxo das novas

moedas...

em que muito vai e se tem

feito grandes erros...

Lisboa

16

Pode servir...

... No debuxo das novas

moedas...

em que muito vai e se tem

feito grandes erros...500 reais,

Sebastião,1560-1584:

24 mm;3,8 g

“Da Ciência do Desenho...”, 1571, cap. IV

Lisboa

O retrocesso ao primativismo...

De quanto serve a ciência do desenho...

Encomendador

Artista

Gravador

Oficina

Tecnologia

17

Encomendador

Artista

Gravador

Oficina

Tecnologia

Localização da Casa da Moeda de Lisboa em 1552

De quanto serve a ciência do desenho...

Encomendador

Artista

Gravador

Oficina

Tecnologia

18

Encomendador

Artista

Gravador

Oficina

Tecnologia

A Casa da Moeda de Hall, no Tirol, com Maximiliano I

De quanto serve a ciência do desenho...... para a moeda nova delrei dom Sebastião

19 desenhos emúltiplaslegendasesboçadosdesde cerca1564-1568

FranciscodeHolanda

19“Vitas Patrum”, (guarda), 1553, BNP, Reservados, 198 A, Lisboa

19 desenhos emúltiplaslegendasesboçadosdesde cerca1564-1568

FranciscodeHolanda

De quanto serve a ciência do desenho...... para a moeda nova delrei dom Sebastião

20TRIGUEIROS, AM e FARIA, M. De outros pardaus desenhados por

Francisco de Holanda. Leituras: BNP, Lisboa, S. 3, n.º 2, 1998

De quanto serve a ciência do desenho...... para a moeda nova delrei dom Sebastião

21

Goa, 1569Bastião,300 reais

TRIGUEIROS, AM e FARIA, M. De outros pardaus desenhados porFrancisco de Holanda. Leituras: BNP, Lisboa, S. 3, n.º 2, 1998

De quanto serve a ciência do desenho...... para a moeda nova delrei dom Sebastião

22TRIGUEIROS, AM e FARIA, M. De outros pardaus desenhados por

Francisco de Holanda. Leituras: BNP, Lisboa, S. 3, n.º 2, 1998

De quanto serve a ciência do desenho...... para a moeda nova delrei dom Sebastião

23

Goa, 1569MeioBastião,150 reais,21 mm,10 g

TRIGUEIROS, AM e FARIA, M. De outros pardaus desenhados porFrancisco de Holanda. Leituras: BNP, Lisboa, S. 3, n.º 2, 1998

De quanto serve a ciência do desenho......no desenho das moedas

Moeda-mercadoria

MOEDA = Corpo metálico + Rosto numismático

24

Moeda-sinal de valor

Moeda-sinal de cultura

De quanto serve a ciência do desenho...... nas moedas da República Portuguesa

Pode servir...

... No desenho das

novas moedas...

como sinal de

Cultura...

25

João da Silva, ensaio para moeda de 5 escudos-ouro, 1916-1920

Pode servir...

... No desenho das

novas moedas...

como sinal de

Cultura...

De quanto serve a ciência do desenho...... nas moedas da República Portuguesa

Pode servir...

... No desenho das

novas moedas...

como sinal de

Cultura...

26

João Pedro Roque , Luis de Camões, 1980

Pode servir...

... No desenho das

novas moedas...

como sinal de

Cultura...

De quanto serve a ciência do desenho...... nas moedas da República Portuguesa

Pode servir...

... No desenho das

novas moedas...

como sinal de

Cultura...

27

José Aurélio, Fernando Pessoa, 1985

Pode servir...

... No desenho das

novas moedas...

como sinal de

Cultura...

De quanto serve a ciência do desenho...... nas moedas da República Portuguesa

Pode servir...

... No desenho das

novas moedas...

como sinal de

Cultura...

28

Clara Menéres, ensaio para moeda de 25 mil escudos, 1994

Pode servir...

... No desenho das

novas moedas...

como sinal de

Cultura...

De quanto serve a ciência do desenho...... nas moedas da República Portuguesa

Pode servir...

... No desenho das

novas moedas...

como sinal de

Cultura...

29

Sousa Machado, Fragata D. Fernando II e Glória, 1996

Pode servir...

... No desenho das

novas moedas...

como sinal de

Cultura...

De quanto serve a ciência do desenho...... nas moedas da República Portuguesa

Pode servir...

... No desenho das

novas moedas...

como sinal de

Cultura...

30

Isabel e Fernando Branco, Colchas de Castelo Branco, 2015

Pode servir...

... No desenho das

novas moedas...

como sinal de

Cultura...

Pode servir...

... No desenho das

novas moedas...

em que muito vai

e se tem feito

grandes erros...

De quanto serve a ciência do desenho...... nas moedas da República Portuguesa

31

Pode servir...

... No desenho das

novas moedas...

em que muito vai

e se tem feito

grandes erros...

José Guimarães, Provedor de Justiça, 2015

Pode servir...

... No desenho das

novas moedas...

em que muito vai

e se tem feito

grandes erros...

De quanto serve a ciência do desenho...... nas moedas da República Portuguesa

32

Pode servir...

... No desenho das

novas moedas...

em que muito vai

e se tem feito

grandes erros...

Charters de Almeida, Museu do Dinheiro, BdP, 2016

Pode servir...

... No desenho das

novas moedas...

em que muito vai

e se tem feito

grandes erros...

De quanto serve a ciência do desenho...... nas moedas da República Portuguesa

33

Pode servir...

... No desenho das

novas moedas...

em que muito vai

e se tem feito

grandes erros...Joana de Vasconcelos, Jogos Olímpicos, 2016

Pode servir...

... No desenho das

novas moedas...

em que muito vai

e se tem feito

grandes erros...

De quanto serve a ciência do desenho...... nas moedas da República Portuguesa

34

Pode servir...

... No desenho das

novas moedas...

em que muito vai

e se tem feito

grandes erros...

Souto Moura, Álvaro Siza , 2017

Pode servir...

... No desenho das

novas moedas...

em que muito vai

e se tem feito

grandes erros...

De quanto serve a ciência do desenho...... nas moedas da República Portuguesa

35

Pode servir...

... No desenho das

novas moedas...

em que muito vai

e se tem feito

grandes erros...

João Cutileiro, Rosa Mota, 2018

De quanto serve a ciência do desenho...

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Um queixume de Francisco de Holanda em 1571:

De quanto serve a ciência do desenho...

«...Um queixume faz por mim a arte da Pintura –precedida pela ciência a que se chama DESENHO –a Vossa Alteza muito Cristianissimo Rei e Senhor(Dom Sebastião):de quão pouco é bem entendida e estimada, nestevosso reino de Portugal, sendo ela uma ciência e artedignissima de ser muito apreciada e tida em mérito...E sómente em Portugal não é conhecida nem tem oresplendor e lustro que merece...»

Francisco de Holanda, Da Ciência do Desenho, 1571 (ed. 1879)

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«...Um queixume faz por mim a arte da Pintura –precedida pela ciência a que se chama DESENHO –a Vossa Alteza muito Cristianissimo Rei e Senhor(Dom Sebastião):de quão pouco é bem entendida e estimada, nestevosso reino de Portugal, sendo ela uma ciência e artedignissima de ser muito apreciada e tida em mérito...E sómente em Portugal não é conhecida nem tem oresplendor e lustro que merece...»

Francisco de Holanda, Da Ciência do Desenho, 1571 (ed. 1879)

De quanto serve a ciência do desenho...

Quatrocentos e cinquenta anos depois de Francisco de Holanda

e passada que foi uma era dourada da arte numismática

portuguesa contemporânea, alcançada nos últimos anos do

Escudo com moedas-sinais de Cultura,

a ciência e a arte do desenho das novas moedas do Euro da

República Portuguesa regrediu para tempos primitivos, por

desinteresse dos seus encomendadores e desastradas

encomendas e por falta de ensino da ciência e da arte do

desenho e da escultura de moedas como sinais de Cultura.

Um queixume que faço meu, agora e neste Congresso:

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Quatrocentos e cinquenta anos depois de Francisco de Holanda

e passada que foi uma era dourada da arte numismática

portuguesa contemporânea, alcançada nos últimos anos do

Escudo com moedas-sinais de Cultura,

a ciência e a arte do desenho das novas moedas do Euro da

República Portuguesa regrediu para tempos primitivos, por

desinteresse dos seus encomendadores e desastradas

encomendas e por falta de ensino da ciência e da arte do

desenho e da escultura de moedas como sinais de Cultura.

António Miguel Trigueiros , APH

Sobre o AutorAntónio Miguel Trigueiros (Coimbra, 1944), engenheiro-químico, foi diretor da

Casa da Moeda de Lisboa, vogal da Comissão Nacional para as Comemorações dos

Descobrimentos Portugueses e diretor da Sociedade de Geografia de Lisboa.

É sócio efectivo do Instituto Dom João VI e sócio honorário da Academia

Portuguesa de História. É autor de uma vasta obra de investigação histórica que

cobre os campos da Numismática, da História Monetária, da Medalhística e das

Ordens e Condecorações. Entre os seus livros mais conhecidos estão "Moedas

Portuguesas na Era dos Descobrimentos 1385-1580" (Lisboa, 1992), "A Grande

História do Escudo Português" (Lisboa, 2004) e "A Viagem das Insígnias. Valor e

Lealdade” (Lisboa, 2017; Rio de Janeiro 2018). A maioria dos seus artigos científicos

está publicada na plataforma editorial Academia EDU, como contribuição para o

acesso livre e universal ao conhecimento nas ciências e humanidades.

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António Miguel Trigueiros (Coimbra, 1944), engenheiro-químico, foi diretor da

Casa da Moeda de Lisboa, vogal da Comissão Nacional para as Comemorações dos

Descobrimentos Portugueses e diretor da Sociedade de Geografia de Lisboa.

É sócio efectivo do Instituto Dom João VI e sócio honorário da Academia

Portuguesa de História. É autor de uma vasta obra de investigação histórica que

cobre os campos da Numismática, da História Monetária, da Medalhística e das

Ordens e Condecorações. Entre os seus livros mais conhecidos estão "Moedas

Portuguesas na Era dos Descobrimentos 1385-1580" (Lisboa, 1992), "A Grande

História do Escudo Português" (Lisboa, 2004) e "A Viagem das Insígnias. Valor e

Lealdade” (Lisboa, 2017; Rio de Janeiro 2018). A maioria dos seus artigos científicos

está publicada na plataforma editorial Academia EDU, como contribuição para o

acesso livre e universal ao conhecimento nas ciências e humanidades.

Congresso Internacional sobre Francisco de Holanda – Lisboa, FCB, 22Nov2018