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Anno XI Rio de Janeiro, Quarta-feira, 5 de Julho de 19l6 N, 661 ~~^* A MEDALHA DE BRAVURA %Jy i, *¦*_&' i) Paulino e Yvonne eram dous irmãos muito 2) Yvonne era uma mocinha produclo da pesca <T 3) ...perfeita ordem, fazia as refeições e ainda tava as horas vagas para pescar cama- e ia depois vender ao mercado, para resultado auxiliar as despezas da casa. ££-íi'a'hí^.*j_»t.i ->!_£-___. ^-5^-fjP •___,\t» M ÜL_ 4) Infelizmente, Paulino não era assim tra- 5) ... jogando cora ou-6) ..perdia ao jogo e quasi sempre voltava balhador; descuidado e vadio, passava a vida tros vagabundos de suapara casa embriagado, a ponto de não atten- a passeiar ou mettido nos botequins... espécie. Alem de não ga-der aos conselhos de sua irmã e ameaçal-a nhardinheiro ainda o...de pancada. Um dia houve um temporal... 7) ...terrível e as mulheres da aldeia viram ao longe um barco em perigo. Era preciso soccorrel-o sem demora. æ(Continua na 2 pagina) REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: RUA DO OUVIDOR IB4 RIO DE JANEIRO Publicação d'Ò MALHO\.„„._... avulso. SOO rcifi; atrasado, 500 réis

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Page 1: A MEDALHA DE BRAVURA %Jymemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00561.pdf · os homens da aldeia estavam no mar, em pescaria. Só tinham ficado em terra dous velhos e Paulo, que estava

Anno XI Rio de Janeiro, Quarta-feira, 5 de Julho de 19l6 N, 661

~~^ *

A MEDALHA DE BRAVURA %Jy i, *¦*_&'

i) Paulino e Yvonne eram dous irmãos muito 2) Yvonne era uma mocinha

produclo da pesca <T3) ...perfeita ordem, fazia as refeições e ainda

tava as horas vagas para pescar cama-e ia depois vender ao mercado, pararesultado auxiliar as despezas da casa.

££-íi'a'hí^.*j_»t.i -> !_£-___.^-5^-fjP •___, \t» MÜL_

4) Infelizmente, Paulino não era assim tra- 5) ... jogando cora ou- 6) ..perdia ao jogo e quasi sempre voltavabalhador; descuidado e vadio, passava a vida tros vagabundos de sua para casa embriagado, a ponto de não atten-a passeiar ou mettido nos botequins... espécie. Alem de não ga- der aos conselhos de sua irmã e ameaçal-anhardinheiro ainda o... de pancada. Um dia houve um temporal...

7) ...terrível e as mulheres da aldeia viram ao longe um barco em perigo. Era preciso soccorrel-o sem demora.(Continua na 2 • pagina)

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: RUA DO OUVIDOR IB4 — RIO DE JANEIROPublicação d'Ò MALHO \.„„._... avulso. SOO rcifi; atrasado, 500 réis

Page 2: A MEDALHA DE BRAVURA %Jymemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00561.pdf · os homens da aldeia estavam no mar, em pescaria. Só tinham ficado em terra dous velhos e Paulo, que estava

A MEDALHi E BRAVURA (Continuação da 1' pagina) O TICO-TK

1) Infelizmente.o momento era o peor possível ; quasi todosos homens da aldeia estavam no mar, em pescaria. Só tinhamficado em terra dous velhos e Paulo, que estava em casabebendo.

2) Mas não era possível deixar que os náufragos mo!ressem sem soccorros. Os dous velhos resolveram partir úbarco de salvação; mas, precisando de um companheirtdisseram a Yvonne, que fosse chamar seu irmão.

1

3) A pobre mocinha, que bem sabiaque Paulo devia estar com uma garrafaao lado e talvez já bebedo, correu paracasa muito apprehensiva.

4) Suas tristes previsões não eram in-fundadas. Paulo estava,como de costu-me, embriagado e, ao ouvir o recado desua irmã, exclamou : —Quem ?... eu ?...Pois eu hei de arriscar...

5) .. .minha vida por uma gente que não ;conheço ? Enchendo outro copo, continuou ;a beber e a dizer disparates. Yvonne chora"va de desespero. Que iam dizer os outrosde seu irmão ? Consideral-o um cobarde.o

G) Então.para evi-tar essa vergonha,teve uma idéia: Ves-tiu a roupa de...

7) ...pesca de seu irmão e, abaixando bemas abas do chapéu de borracha, correu ápraia, onde cfs dous velhos pescadores jágritavam por Paulo, irritados com

Partiram e, depois de corajo^!o) . ,,SU3 QCmOrS» i aiviiaiii ç,, ug^;ui;luta com as ondas furiosas, conseguiram salvar todos °náufragos. Mas,quanto tiveram que arriscar para isso '

(Conliuúa na 2m pagina)

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O TICO-TICO¦V,'¦¦'-"¦*>,, — '

EXPEDIENTEPREÇOS DAS ASSIGNATURAS DOS JOIWAES tí'»

SOCIEDADE ANOr*Y*UI.A «O jytAliHO» vv!

Capital e Estados

1 ANNO 9 MEZES 6 MEZES 3 MEZES

«A Tribuna». 3o$ooo 23$ooo i5$ooo 8$ooc«O Malho»... i5í|ooo i2$ooo 8$ooo 5$ooo«O TicoTico» n$ooo 9$ooo 6§ooo 3$5oo

Exterior

I ANNO C MEZES

A Tribuna» 5o$ooo 3o$ooo .O Malho» 25$ooo 14Í000O Tico-Tico» 20$000 n$ooo

4> ide água c beber, abotoar as botinas, pôr oJv7chapéu na cabeça e carregar uma maleta.O braço é feito todo de madeira, com

molas de aço e cordas de couro crú. Cadacorda atua sobre umas engrenagens de açoque dão movimentos ás articulações dasmãos e têm as outras extremidades presas aonombro e ao peito, de modo que, depoisde praticar um pouco, consegue, só com li-

As assignaturas começam em qualquer tempo, mas TEB-minam'EM Março, Junho, Setembro ê Dezembro de cadaanno. Não serão acceitas por menos de ires mezes.

Pedimos aos nossos assignantes, cujas assignaturas ter-minaram em 30 de junho, mandarem reformal-as,para que nãofiquem com suas collecções desfalcadas.

São nossos agentes 110. Estado do Rio Grande doSul os Sr*. I.. 1*. IBareellos A <L\, Livraria do Globo,Andradas '* Jíí, Porto Alegre.

Toda a correspondência, como toda a remessa de dinheiro,deve s*:r dirigida á Sociedade Anonyma O MALHO, rua dqOuvidor, 164—Rio de Janeiro.

^s Lições 3e ^fovôOS MUTILADOS PELA GUERRAMeus netinhos :A propósito dos inielizes que, em virtude

de ferimentos, ficam para todo o sempre inu-tilisados,—privados de um braço, de umaperna ou da vista, já tive oceasião de contara vocês, os cuidados com que os governos dospaizes europeus têm cercado essas victimasdas batalhas, dotando-as de apparelhos que,mais ou menos, lhes permittam voltar á acti-vidade da existência, podendo caminhar, co-mer sem auxilio e até trabalhar,, ganhar suavida, sem necessitar de esmolas.Citei, especialmente, as pernas artificiaesarticuladas, que já se fabricam com tal per-leição, que, com ellas, um homem a quem te-nham cortado as duas pernas pode caminharsem o auxilio de muletas ou bengalas, dandona rua-a illusão de um homem perfeito.Hoje mostro-lhes aqui o mecanismo de umbraço e mao articulados, com os quaes épossível até fazer us movimentos essen-ciaes dos dedos.

Essa creação íoi feita pelo professor Ca-rues, do .Instituto Cirúrgico de New-York.Lom elle um homem pôde segurar um copo

Nas Tosses, Constipações, Bron-chites, Coqueluche e Resfriado

PREFIRAM

¦¦ ¦ - ¦ ¦ ¦ -

Detalhes do apparelho e mão artificial paraos mutilados da guerra

geiros movimentos do hombro,. fazer osmovimentos da mão.

Nossas gravuras A e B mostram a dis-posição das tiras de cima nos hombros ;a figura C o apparelho interior do ante-braço ; as trez tiras que ahi se vêem são asque movem os dedos. Na figura D vê-se,em ponto maior o mesmo mecanismo.

Na figura E vê-se o apparelho que lazgirar o pulso e a figura F mostra própria-mente a mão.-. .Vovô

MIEA1TQ

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O TICO-TICO

FIVE-O-CLOK INFANTIL

ff '***¦ ***¦ *.— ^^________i_i _____P___L_1__„ ____¦___!_T"" ¦¦- wSH_1__ â_^_t__SwB^__ S-S*»_-_.___M-___I I^H

_____r' _^F tK_^_- ' ___¦¦ :-""a^^y:: _^^__Hk^__^^^h_W_>''!» ^^^«

O interessante Aleis Fabian, que, por motivo do seu 6° anniversario natalicio, oç-corrido a 4 de Junho, offereceu aos seus collegas do '¦Instituto Philomatico'\um dia... muito intimo. Alois, que é um distincto amiguinho d'"'O Tico-Tico", é o que está de pé, ao lado de sua professora, directora do "Instituto".

^i3a Rociai'ANNIVERSARIOS

Passou a 2 do corrente o anniver-sario natalicio de nossa distincta lei-tora senhorita Juracy Lobato Koe-ler, filha do professor Dr. JúlioKoeler.

—- Fez annos a 21 do passado agalante Idalina, afilhada da senhori-ta Carmen Bonilha Rodrigues.

— Completou a 14 do mez passadomais um anniversario natalicio. a se-nhorita Jozina de Pinho França, nos-

sa assignante e filha do major Ma-nuel de Pinho França.

—Álvaro, Ter-ra, nosso distiu-cto eollaborador,cujo anniversa-rio natalicio pas-sou a i° de Ju-lho.

— Completouno dia 30 ultimo,seu 15o anniver-sario natalicio, a

gentilissima senhorita Nair de Al-meida Costa, residente em Bomsuc-cesse.

P»- __

Álvaro Terra

Maria Niozia de C. Pentagna,nossa distincta leitora residente emyalença, fez annos a 24 de Junho.

Fez annos a 6 do mez passadoo joven Joaquim Antônio F. de Oli-veira.NASCIMENTOS

Acha-se augmentado o lar do Sr.José Bonilha Rodrigues e D. AnnaRodrigues, desde o dia 4 de Junho,com o nascimento de um galante me-nino que recebeu o nome de Emilio.BAPTISADOS

Baptisou-se a 24 de Junho, naegreja do Divino Salvador, na Pie-dade, o interessante menino ToãoPaulo, filho do Sr. J. P. Hildc-brandt Filho, e de D. Isabel Cor-deiro Rildebrandt, servindo de pa-drinhos o Sr. Geraldo da Motta La-gden e sua Exma. esposa D. Olyn-tha da Rocha Lagden.

O Sr. José Lopes de Souza esua Exma. esposa, D. Alice MariaLopes de Souza, levaram a 24 domez passado, á pia baptismal o seuinnocente filho, o menino Carlos, ser-vindo de padrinhos o Sr. CarlosMartinelli e sua Exma. esposa, D.Albertina Martinelli.

Foi levada á pia baptismal, no'dia 11 do passado, a galante Carmen.dilecta filhinha do Sr. FranciscoCoelho dos Santos e D. Elvira Bar-reto dos Santos.

Serviram de padrinhos o Sr. Ma-nuel Barelo e a senhorita CarmenBonilha Rodrigues.

—Por motivo de seu Io anniversa-rio natalicio foi levado no dia 29 deMaio, á pia baptismal da egreja deS. João Baptista (em Botafogo), omenino Luciano, filho do Dr. Alfre-do Barcellos Filho e D. Eleusina Go-mes Barcellos. Serviram de padri-nhos ao acto os tios da creança :Sr. João José Teixeira e D. Fran-cisca Belim.

___eP_^_- ______mf^ '-*''" ^_.__lffi_»____ _PvB_ri^__'-_ tf _r %Jf f_.il ¦ _nH___fi s_n_9_L''^ giP ___P1*^^*K-

kW|J Kg ,i& _SW__Bi____ àmmmmmM

"Teams" do Botafogo e do Fluminense^ 'que valentemente disputaram 0 "«tqfcft? de' ?5.. 'de.

Junho [indo vencendo a~~~ Fluminense,

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O TICO-TICO

HISTORIAS E LEGENDAS

O PÁSSARO DO MAL»

Era uma vez um horrível pássaro,chamado "Pássaro do Mal", que fa-zia seu ninho numa arvore mágicaconhecida por toda a gente pelo no-me de "Arvore do Diabo".

Ninguém sabia porque a arvore ti-nha tão feio nome e ninguém d'ellase approximava com receio do seuencanto; apenas a olhavam a dis-tancia c fugiam d'ella apavo.ados.

O "Pássaro do Mal" tinha duasmaneiras dc se fazer temido por todaa gente. Gostava immensamente dedoces, especialmente quando elles es-tavam ainda ao fogo, de onde os ti-rava e comia assim mesmo fervendo.

.'Não era possivel impedir que elleentrasse' em casa quando sentia ocheiro de doce ao fogo.

Batia com tal força com as azascontra as janellas que acabava que-brando-as e atirava-se a bicadas con-tra a cozinheira até que esta fugisse.Então comia os doces todos que esti-vessem nas caçarolas.

Certa vez uma moça collocou bar-ras de ferro na janella da cozinha,mas o "Pássaro do Mal" entrou pelajanella da sala de jantar e conseguiurealizar seu desejo.

Por fim tornou-se tão temido pelopovo da cidade próxima á florestaonde estava a "Arvore do Diabo"que este já não fazia nem comia maisdoces, com medo do "Pássaro doMal". ,

Outro máu costume d'esse pássaroera o dc roubar os brinquedos dascreanças.

Se uma creança ganhava algumbrinquedo em pouco apparecia o"Pássaro do Mal" que o arrancavadas mãos da creança e o levava paraa Arvore.

Muita gente estava intrigada comesse costume, pois ninguém podia sa-ber o que o "Pássaro do Mal" faziacom os brinquedos, e algumas pes-.soas tentaram ir á arvore para vêr;mas como esta era uma- arvore magi-ca, quando alguém se approximavad'ella começava a ficar com os péstão pezados que não podia mais an-dar; era então forçado a renunciar átentativa, bem a contragosto, poisera sabido que se alguém conse-guisse todar na "Arvore do Mal",esta perdia o encanto e o "Pássarodo Mal" teria de fugir para um de-serto ,dc onde nunca mais voltaria.

O "Pássaro" era uma horrível aved\tm amarcllo «dourado, com listras

pretas, cabeça semelhante a uma co-ruja mas tinha o bico comprido comoum corvo, e nas azas duas bolas du-ras como se fossem de ferro, cober-tas de umas pennas roseas.

Costumava usar estas bolas dasazas para quebrar as janellas fecha-das e dar pancada na cabeça das pes-soas, que atacava.

Era mais ou menos do tamanho deum ganso e seu canto, quando viaalguém se approximar, parecia di-zer : "E' você ! ê você /'"

Ora, entre os meninos da cidade,próxima da "Arvore do Diabo", ha-via um muito estimado por seu com-portamento e bôa educação, chamadoOlavo.

a janella e entrara na cozinha para oroubar e comer o mais depressa quepudesse. E gritava : "£' você ! li'você ly

Olavo reparou que o pássaro nãocomia outras cousas, fructas, bifes oulegumes. Apenas queria o doce.

A criada, tomada de terror peleataque do terrivel pássaro, gritava tprocurava defender-se com oaven-tal.

Olavo gritou : "Passa fora !"— E' você ! E' você ! E' você !—

gritava por sua vez o "Pássaro doMal". •

Afinal o pássaro conseguiu apanhar o pudim e voou pela janella quebrada, levando-o no bico

"•''''^^^^^L^^ A, [. ^g_S____líí±í<

f— Não posso mais, pular, mas ainda posso dar cambalhotas;

Um dia, Olavo estava lendo o Ti-co-Tico na sala de jantar quando ou-viu um barulho de vidros quebradosna cozinha.

Correu para vêr de que se tratava.A criada estava fazendo um pu-

dim para a sobremesa do jantar,quando o dono dá casa chegasse doseu trabalho. O "'Pássaro do Mal",sentindo o cheiro do doce, quebrara

Olavo viu-o voar em direcção dotelhado e correu para a janella dasala para obse'rval-o.

Nisito ouviu um grito angustiosoque partia da rua. Fora sua irmãsi-nha Izabeí. Estava brincando comum canário de panno que lhe fizeraa tia Mathilde.

Mas o "Pássaro do Mal" devia teryistd e roubado o pequeno brinquedo.

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O TICO-TICO

¦H^BsSSHBr < ^^_f_H ____«__

Nosso galante leitor Aloysio Lobo daiMcrccst filho do major Manuel Seve-riano das Mercês e D. Maria Francis-ca L. das Mercês, residentes em Tigipio— Pernambuco.

pois quando Olavo chegou á janellajá o pássaro ia voando com o canárioagarrado a um dos pés e gritando :**£,'. você ! E' você .'"

Quando o papai chegou do traba-lho não se importou muito com oroubo do pudim, mas aborreceu-secom a janella quebrada.

Estou sempre mandando concer-tar a 'janella da cozinha—disse elle—c preciso que de uma vez se resolvanão se fazer mais doce nesta casa.

Depois perguntou pela filhinha.Onde está Izabel ?

—Está doente e foi para a camarespondeu a mamai—O "Pássaro doMal" roubou o seu canário de pannoque era seu único brinquedo, pois osoutros todos já foram levados pelamaldita ave.

Já é tempo de dar cabo d'esssemaldito pássaro —disse o papai —Mas parece impossível que todas asvezes em que lhe atiramos com a ca-rabina as balas caiam no chão ape-«a sahem do cano da arma.

Mas nosso visinho Matheus con-seguiu bater-lhe com uma bengala.

Sim; mas a bengala ficou empedaços, não se pôde matar um pas-saro encantado com uma simples ben-gala.

Olavo ouviu a conversa e pensouem sua pequena irmã, doente por terperdido o seu único brinquedo. E as-

sim pensando lembrou-se de tentarapproximar-se da "Arvore do Dia-bo" afim de recuperar o canário.

Logo depois do jantar sahiu parasua empreza. Em pouco tempo che-gou á floresta e dirigiu-se para a ar-vore. De fàcto lá estava nos altosramos o "Pássaro do Mal".

Nesse momento o menino come-çou a sentir os pés pezados e só comgrande esforço conseguia movel-os.Cada vez era obrigado a andar maisdevagar.

De repente parou, pois não podiadar mais nem um passo.

O pássaro, vendo-o, começou acantar :

"£' você l E' você ! E' você !"Mas Olavo era valente. Pensou:

'Se não posso caminhar andando,ao menos vou tentar dar alguns pu-los para a frente."

Assim fez e ganhou um pouco deterreno

"mas então suas pernas fica-

ram entorpecidas e elle não poudemais pular.

O Pássaro, olhando para baixorepetiu :

Ah .' Ah ! Ah ! E' você ! E'você !...

Olavo não desanimou.Ainda tenho os braços livres e

vou vêr se me arrasto com elles!...Ganhou um pouco mais de ter-

reno.Ah ! Ah ! Ah'! E' você ! E'

você .' E' você ! — gritava o pássarocom mais força.

Mas os braços de Olavo tornaram-se também duros e pezados comoferro.

Não posso andar, nem pular,nem me arrastar — pensou Olavo —mas creio que ainda não é tempo dedesistir... vou ver se rolo como pi-pa até á arvore.

Fez um esforço e conseguiu daralgumas voltas...

Oh! Oh! Oh! E' você! E' vo-cê! E' você! — gritava enfurecido oPássaro do Mal.

Mas Olavo estava mais perto daarvore.

Se não posso rolar, posso ain-cia dar umas cambalhotas...

Elle era muito ágil, pois fazia-sempre gymnastica e com uma ouduas cambalhotas ficou com a cabe-ça juntinho da arvore...

O Pássaro do Mal, voando emtorno d'elle gritava cada vez maisirritado.

Eh ! Eh ! Eh ! E' você ! E' ro-cê ! E' você !

Que mais poderei fazer? —perguntava Olavo a si mesmo, semperder a esperança...

De repente, teve uma idéia : Comgrande esforço virou a cabeça e pon-do a lingua de fora tocou com aponta no tronco da arvore !...

Neste momento uma fada surgiue o Pássaro do Mal, emudecido ca-hiu no chão, junto aos pés de Olavo.

Quebraste o encanto, meu br:.~vo Olavo! — disse a fada. — O Pas-saro do Mal não poderá mais pertur-bar a paz de pessoa alguma. Vocêé apenas uma creança, mas conse-guiu fazer o que ninguém puderafazer até hoje !

E' você ! E' você ! E' você ! —gritou o Pássaro.

E agora, continuou a fada —este maldito Pássaro terá que par-tir para o deserto, onde morrerá defome e você irá restituir ás crean-ças da cidade todos os brinquedosroubados.

E' você ! E' você ! E' você .'— gritou pela ultima vez o Pássarodo Mál, mas já o seu canto era deum vencido. E abrindo o vôo par-tiu para o deserto, onde a morte oesperava.

Degois houve uma grande festana cidade em honra á bravura deOlavo, que ganhou muitos brinque-dos de presente e comeu muitos do-ces que não podiam mais ser rou-bados pelo pássaro maldito.

um

O intelligente Chiquinho, filho do Dr.Theophilo Gonçalves Pereira, estimadochefe da secção civil do S. T. Federal.

A SALVAÇÃO-DAS- .

CREANÇAS £&!'-' «'<-»«_»/'<',•" •*.""'.,.'_ "i_ »iX?V8aiVi_-':2 '¦ .¦-'¦* TT.CiiTiiVaJíC.!» '- • *4«_a_3-« *r *¦**

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O TICO-TICO

I*loc5.a.a para nossas leitorasVOLTA A VOGA DAS FITAS

Volta a fita a imperar e a ser Iempregada de mil maneiras embouclelies nos vestidos Velas-quez, em grandes laços, nastoilettesMimi Pinson, em largasgravatas fechando asgollas.

A grande voga é a das fitascom picot, de todas as cores or-ladas de branco ou da mesmacôr em outro tom, mais escuroou mais claro.

São particularmente attrahen-tes a fita de gaille, com gran-des pintas de setim rinzento-

WmmWÊÊÊ______m_.-m>s.^'^¦¦¦"f!^_fK_fBKBfgK, ¦^SSsHtW^'" *

''?í$&Br':¦'¦¦¦¦¦ ¦ '¦','-'''±*±?êti&,jM_W'-:?&- '*\ ¦ .¦»__¦' ¦¦ ¦ '¦¦„^'i^___t.%: ¦___£¦'"•'¦"

.-:¦:¦:£¦. ~" vi1,*:'' \ . .-* -^ *_,*£ ": ¦ ¦'¦' á^5_|_?^íb"'--" _ '5-N .': v--í ¦;;¦¦¦¦¦;..¦¦ "3H I^Bfeií-, ¦,'.,..¦.-... '

\¦¦¦. '\é^s^m^mm: ' rJF ^ * msm>r''':-~>' ¦" - -«¦í*^» AlT ^^LB * t** __H_EE_fir!aflV'

^Modelos modernos para me-ninas e senhoriias

prateado,: destacando-se viva-mente sobre a côr do lundo.

Não menos procuradas são asfitas com llôres, de que appare-cem a<?ora lindos desenhos,como, por exemplo, o de umalargamente usada em Paris,estreita, preta com picot, or-nada com uma guirlanda dcllôres sylvcstres de cores vivas*ou ainda uma outra, larga, pre-ta,egualmônte com grandes ro-sas e pétalas soltas.

As litas entretecidas ds fiosmetálicos usam-se somente nosvestidos de apparato.

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O TICQ-TICO

O primo aa roçaSainete comico-infantil, em 1 acto, ornado

c|e musica

(Concl-usão)Paulo — Qual ? O maxixe ?...Júlio — Não; o coco.Alzira, admirada — O coco ?.'...Juuo — Sim; o coco.Paulo — Mas isto não é o fructo do

cvjiieiro ? .J ulio — E', sim; e é também a dança

popular das terras dos coqueiraes : onorte do nosso Brazil. • .

Alzira, rindo — E o primo sabe dan-;ar o coco ?...

Júlio — „Sei. Nvima viagem que fiz ao

ÂlV

rythmo com os pés, e vão cantando o es-tribilho j

"Meu barco é velleiro /Nas ondas do mar..."

Alzira, muito contente — Muito bem !Muito bem I... Comece, primo, que nósacompanharemos !...

Paulo —¦ Espere, (Ao Júlio) Antesdisso nós temos de lhe pedir desculpasde um máu juízo que fizemos a seu res--peito, primo.

Alzira — E' verdade.Júlio, surpreso—Máu juizo ?! Como ?Alzira — Nós suppunhamos que o pri-

mo fosse um roceiro ignorante e tolo,tanto assim que nos preparávamos ••de, an-temão para rir de suas tolices...;

Lá vae voando pelas ondasVaç ligeiro.

E assim vae chegar primeiroNo pontão do Guajará, ô Yayá I

Paulo e AlziraMeu barco é velleiro,Nas ondas do mar...

Júlio :E quando parte vae levando

O canoeiroCom saudades do oiteiroOnde fica o coqueiral ó Yáyá !..

Paulo e Alzira :Meu barco é velleiro, etc

fem- \/feu. &<ir- oo e. yec. ..fet ra •

jjfoà cn ...<£?$ *£* /n,ar £j Vâ£*&- J/2, tr/o&e. f<zs cn.e£?s K?e &¦

ffe-t. ro e às. sim fàe cÃegirrúr/

norte vi dançar c aprendi, não só a dançarcomo a cantar.

Paulo — E tem canto ?Júlio — Tem, sim. E' dançado e canta-

dp. O coco do norte é como o cateretê doisul : dança-se e canta-se ao mesmo

f tempo.Alzira — Nós também não conhecemos

o cateretê...Júlio — Não admira. Aprenderam tan-

tas danças estrangeiras que não lhes so-brou tempo para, ao menos, conhecerem asnacionaes.

Paulo — Prime, quer nos ensinar ococo ?

Júlio — Pois nãc. Vocês batem pai-pias n.o compasso da nuisica. marcando o

Paulo — E o caso é quê o primo temnos ensinado varias cousas e .ainda vaenos ensinar, não é ?

Júlio — Já disse que com muito gostoensinarei aquillo que eu souber, o que nãoé lá grande cousa.

Alzira—Estamos, então, desculpados ?Júlio — Pois não; nem vale a pena

fallar mais nisso !.,.Paulo e Alzira, muito contentes, abra-

caudo-o — Bravo J Agora venha ococo t

Juuo, 'canta J"Meu barco e velleiroNas ondas do mar....

• Júlio :Pois não ha outro que assim corra

Um dia inteiroE nunca chegue derradeiroNo logar p'ra onde vá, ô Yáyá !...

Juntos :Meu barco é velleiro

Nas ondas do mar !..."(A' proporção que cantaju, dançam e:n

roda, sapateando com graça e batendopalmas o compasso).

FIMPio — VI — 1916

EÚSTORGIO WAKPERLEV

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S2 BIBUOTHECA D*"O TICO-TICO" O REI DO EGYPTO 89

peito. Ao lado do commandante esta-va um homem, que sorria com ar sar-donico.

Era Niari.O fiel servidor de Radjpoor fez

um gesto .indicando o cx-caixa dacasa Molbec.

Immediatamente o capitão deuuma ordem c quatro marinheiros, ar-mados com carabinas, cercaram Ro-berto.

Que quer isto dizer ? — excla-mou o pobre rapaz.

Foi Locia quem se encarregou derespondér-lhe.

—¦ Quer dizer que o senhor estáprisioneiro da Inglaterra.

Prisioneiro eu ?... Porque ?Porque outros tiveram por essa

honra cuidados que o senhor dis-pensa.Aposto que isso foi lembrançado Sr. Radjpoor.

E o senhor ainda o censura ? —-perguntou Locia, com ar de supremodesdém — Eu o abençôo. Mais valeser um prisioneiro, conservando aestima dos que confiaram em seu pa-triotismo do que viver livre, mas des-prezado como trahidor e perjuro.

Então, certo de que era Radjpooro autor d'aquella nova infâmia, Ro-berto perdeu a paciência.

Com um salto atirou-se ao falsoindiano e segurando-o pela gargan-ta tel-oia estrangulado se os mari-nheiros não o tivessem immobilisadoe fechado em um camarote isolado.

Furioso, desesperado com a idéiade perder sua liberdade e ainda porcima não se poder vingar, Robertogritou, ameaçou, bateu nas paredescomo uma fera... De repente, umchoque bruto fel-o cambalear; no

mesmo tempo, um rumor cadenciado.chegou-lhe aos ouvidos...

O cruzador puzera-se em marcha,levando-o para um destino desço-nhecido.

Então a irritação de Roberto trans-formou-se em desespero. Adeus so-nhos de tranquillidade e de vida cal-ma em Paris ! Um demônio ímpia-cavei encarniçava-se em obrigal-o aviajar, elle, que tinha horror a aven-turas !

Para onde estaria sendo levadoagora ? Para a Inglaterra, talvez.

Bateu de novo na porta do cama-rote.

Que quer ? — perguntou umavoz do lado de fora.

Fallar ao commandante — res-pondeu Roberto.

Mais tarde.Mas ao menos digá-tne onde

estou eu.A bordo do Rob-Roy, cruzador

de 2a classe.E para onde vamos ?Não sei.

E depois d'isso toda as tentativasforam inúteis. Por mais que Robertoperguntasse e rogasse não mais lheresponderam.

O rapaz acabou por se resignar aesperar. E, palpando o diamante deOsiris,'que conservava no bolso, pro-curou tranquillisar-se.

A questão agora é fallar ao ca-pitão. Quando eu lhe explicar de quemodo fui agarrado em Paris, trazidopara o Egypto e mettido nessas com-plicações, elle se apressará a me des-embarcar no porto mais próximo,apresentando-me desculpas.

Ao fim de duas horas ouviu abrir-se a porta e viu apparecer um tenen-

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ê.

Mas ahi eram esperados por um — E as pessoas que o acompanhamhomem, alto, louro, de physionomia são as que estavam em Axum...impassível, que, escoltado por dous — Exactamente.marinheiros e um fuceionario civil - Pois muito bem. Eu sou sir

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Sir Polson, o cônsul dst Inglaterra, em Massauah

italiano, abordou o commandante da Polson, cônsul inglez em Massauah.escolta.. E apresentou um papel ao offieial

O senhor vem de Adra, não italiano, que depois de se curvar cor-verdade tezmente leu.

Sim, senhor. Tendo lido, fez um ligeiro movi-

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90 BIBLIOTHECA D"*0 TICO-TICO"

mento de espanto, mas curvou-se no-vãmente e disse :

— E* uma ordem do governadorda cidade para entregar-lhe os euro-péus, que foram encontrados emAxum... Uma ordem, perfeitamen-te em regra. Para onde quer queconduza essas pessoas ?

O cônsul inglez levou-o até a bei-ra do cáes e indicou uma chalupa avapor, que alli estava á espera,

¦— Faça-os embarcar»

Immediatamente, Sr. Cônsul.Roberto e seus companheiros obe-

deceram sem protestos, julgando queiam para um navio que os levaria áEuropa.

Mas depois que a chalupa se afãs-tou de terra o cônsul inglez, que sesentara a popa, ordenou :

Vamos para o cruzador.Roberto e Ulysses fitaram-se com

admiração. Que cruzador seriaaquelle .?

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"«*¦ ' ¦> -

CAPITULO XIV ar inquieto, sorriu e com evidente sa-tisfação.

— Muito bem — murmurou elleA DESFORRA DE RADJFOOR — Niari conseguiu tudo quanto eu

desejava.A chalupa seguiu rapidamente. E com um risinho sardonico acres-Radjpoor que até então tivera um centou :

O REI DO EGYPTO 91

Em pouco Locia será viuva eeu terei em meu poder o diamante deOsiris.

Locia estava sentada a seu lado.O miserável tocou-lhe de leve numbraço e faliou-lhe ao ouvido.

Locia estremeceu; seus olhos fui-giram e um rubor deu-lhe ás facesuma expressão de alegria.

—. E' possível?... — exclamouella, juntando as mãos.

Sim — disse o falso indiano,fazendo-lhe um signal para que fal-lasse baixo. Assim a revolta não ficairremediavelmente perdida. O povoconservará uma lembrança interneci-da de Thanie, o herdeiro do throno eesperará que um dia elle possa vol-tar do exilio para retomar o com-mando revolucionários. E se ficarprisioneiro dos inglezes, um amigodedicado do Egypto poderá vir diri-gir a revolta em seu nome.

O senhor ?... —perguntou Lo-cia.

--Talvez — disse Radjpoor comar mysterioso.

A princeza egypcia acreditou emtudo quanto o miserável lhe insinua-va e apertando-lhe a mão com ardor,murmurou commovida :

Obrigada.Depois ficaram em silencio. Ra-

djpoor reflectia:"Não é difficil provocar, mais dia

menos dia, um accidente em que Ro-berto perca a vida. Viuva, Locia nãohesitaria em casar commigo. Tereientão a fortuna e a felicidade"...

Entretanto, a chalupa continuavaa se adeahtar em direcção do maralto e, estranhando aquella manobra,Roberto Lavaréde, perguntou :

Para onde vamos l

Um marinheiro respondeu-lheem inglez :

Ship.Ship é navio —= repetiu Rober-

to. Vamos então embarcar ? E por-que demônio o senhor falia inglez ?

English sailor ? — respondeu omarinheiro.

E' marinheiro inglez ? Nãó éitaliano ? Que complicação é essa ?

Entretanto' Ulysses, tendo ouvidoesse dialogo, explicava a Maiva :

Vamos embarcar. Um bello na-vio vai levar-nos á França.

Pouco importa que esse navio sejaconfortável. O essencial é que che-gando a França. não serás mais es-crava.

Nesse momento, tendo a chalupacontornado um promontorio, os via-jantes puderam vêr todo o navio,para o qual se dirigiam e Ulyssesnão poude conter uma exclamação desurpreza :

Ora essa ! Parece que aquellenavio tem canhões !

Sim — disse Roberto Lavaréde,estremecendo — Não ha duvida. E'um cruzador de guerra.

E ficou pensativo. Os navios deguerra não recebem passageiros, por-tanto não é possível que a chalupa sedirija para lá.

Mas o facto é que se dirigia parao cruzador em linha recta e, distin-guindo a bandeira desfraldada ápopa, Roberto exclamou.: :

E é um cruzador inglez...Mas não poude trocar outras im-

pressões com seu amigo. A chalupase adiantando com grande velocidade,abordou o cruzador e todos subirampara bordo.

Chegando ao tombadilho, Robertosentiu seu coração gelar-se-lhe no

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O TICO-TICO

SPORTS D'O "TICO-TICO"Órgão official da Liga Infanfl de Sporfs Hthleílcos

CAMPEONATO INFANTIL DE FOOT-BALL PARA 1910

FOOT-BALLInglezes versus Brazileiros

Aproveitando o domingo passadoa Metropolitana organizou dous«scratches», um de brazileiros e ou-tio de inglezes, e fel-os disputar ummatch.no extenso campo do Flamen-go.

O jogo, desenvolvido sob as vistasde uma grande assistência, ioi es-plendido, tendo havido grande ani-mação e enthusiasmo.

Depois de uma luta intensa em quesobraram as boas peripécias, veníi-cou-se o seguinte resultado:

Scrahtch inglez, 1. Scratch brazi-leiro, 3.

Brazileiros: 'Cardoso

(S. C. A. C.Pindaro-F. Netto

[CR. F. F. F. ClDe Maria — Oswaldo — Lais

(A. A. C.i(F. F. C.) (F. F. C.Arnaldo —üumercindo — Bahiano—tC R. F.) (C R. F.] [C R. F.)

Benedicto—Sylvio(B. A. C.) (S. CA. C)

Iuglezee:Pullen

(B. F. CJTood—Calvert

(B. F. C) (B. B. C-]Kentish—Teague—Lewerett',F. F. C) (B. F. C) [S. C A.Cl

Masson — French — Patrick —(B. F. Cl (B. A. C) |B. A..C)

Clapssoll-Colling >[B. F. C) (B. A. C.)

2- Divisão iversus» 3' DivisãoAntes do jogo entre inglezes e

brazileiros, no mesmo campo, rea-lizouse este outro também emo-cionante nas suas linhas geraes;quer os da 2#, quer os 3- divisão es-íorçaram-se pela. victoria, numalula que despertou grande interesse.

Eis o resultado:Scratch da 2* Divisão, 1.Scratch da 3- Divisão, 1.

CAMPEONATO DOS TERCEIROS«TEAMS»

S. Christovão tversus» FluminenseNo campo do primeiro, á rua Fi-

gueira de Mello', realizou-se domin-go este encontro, determinado pela'.abella dos terceiros uteams».

A principio houve equivalência deforças ; a pouco e pouco, entretan-to, o «team» tricolor, jogando ad-miravelmente, dominou _o seu an-tagonista, vencendo-o pel° elevado«seore» de 9 a i.

FOOT-BALL EM PATINSCariocas versus Paulistas

Um grupo de moços paulistas re-sidentes em Villa Isabel reptou umoutro grupo de moços cariocas paraum «match» de «foot-ball» em patins.

no «rink» da Venceu o «team» dos Theoricos,por 5 a 0.

O jogo realizou-sepraça Sete de Março.

A luta desenvolvida por ambos os . ^grupos foi boa, havendo peripécias Sport Club Dr. Carlos Varellaque provocaram grande hilaridadeentre os assistentes, devido aos es-corregões e ás «charges».

A luta terminou com a victoria doscariocas, por 2 a 0.

ver-sus" Cruzeiro F. B. Club

CAMPEONATO DOS VELHOSAquáticos versos Theoricos

Conforme estava annunciado, teve,domingo, inicio o campeonato aci-ma, com o «match» entre os «teams»dos Aquáticos e Theoricos, dos clubsFlamengo e Botafogo.

Domingo, 25 de Junho, realizou-se ,no campo do Cruzeiro F. B. Club.um match entre os primeiros e se-gundos teams dos clubs acima.

Venceu nos segundos teams oCruzeiro F. B. Club pelo seore 5 a 1.

No jogo de primeiros teams, oteam Cruzeiro dominou por comple-to o campo adversário. O Sport jo-

campeonato ,5 -«««S* * oítiDE FOOTBALL S ca 2 cs nl coxl to <" «" feltOdauga _, á:.l | ¦o-o3'2 22 2fi »cía h

METROPOLI- 8 "5 ¦» « 2 i íSuítíícã?, « |/.TANA I9I6 "Ei & S Í ™ «O^íc^^^ O-

i.s Teams da £ "S 3 5 1 .S £l-ÍCaO-c C^iO O £_I" Divisão «« « b» éH i». u. •• <"

America §2X1 P 2X1 30-7 3 2 4 4 j 5

Aadarahy P » P 23-7 P 30-7 20-8 3 7 l j"G

tan.ü 2X0 1X0 * 16-7 4X2 3 2 7 &

Botifoyo »20-8 P 2X1 3 1 10 5 2

Flamengo 23-7 4X0 * 2X1 3 2 4 10 ',

>""" G" Fluminense 16-7 20-8 7X2 P * 3X3 3 1 1 1 9 8 3

Sia Christotãe 23-7 P 14-7 3X3 * 2 1 5j 4 1

0> «o a m rt - ''¦

'•«•MO . i s| alli i| e l?Segundos | c -, £ s ! S-Bcfrfe^aSSrâ0^ £«teams. g 5 9 3 S S í _'\«^E« _» § g

/' = —7"J =====

America * 14X1 1BXB 3X1 3 7 27 r.

Auderahy P * 3 1 24 3

Bangu- P 4X1 3 23 l 14 2

Botafogo P 4X1 3 18 6 2

Flamengo 6X112X6 «2X1 3 7 20 6

Fluminense... 3X1 P * 2X2 3 1 1 í 5 6 3

São Christovão. 2X2 « 2 1 0 4 1II I I ' '

N. B. — O signal E significa empate ; P perdido ; G ganho. Sob asrespectivas lettras encontra-se seore do jogo.

Por ter sahido errada, repetimos hoje a tabeliã do Campeonato da1- divisão da Liga Metropolitana.

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O TICO-TICO

gou enxertado com o famoso backCachoetrense. Assim mesmo o Cru-zciro venceu-p pelo score de 3 a o.

Os goals do Cruzeiro foram feitos2 pqr }. Sirva e 1 por J. Ferreira.

O Sport tem bons jogadores, taescomo: Augusto Chatinho, Luiz Zam-broni, Agnello, etc.

Compareceu ao match a "C. Mu-siçal União dos Artistas".

F,M CRUZEIRO

Domingo, 18 do passado, realizou-se, no campo do Cruzeiro F. B. Club,um match entre a equipe deste e umscratch formado* por, sportmcn dosteams O. Ramos e Dr. Maurício.

A's 2 horas da tarde entraram emcampo as equipes. O team Cruzeirojogou desfalcado do seu hábil center-íonvard, J. Guilherme.

Depois de 20 minutos de luta,Passinhos conseguiu vasar, pela i*vez, o goal do Cruzeiro. Gallo, hábilhalf do team Cruzeiro, ao rebateruma bola com o peito, recebe-a noestômago, machucando-se. Passinhos,de um penaíty, marca o 2" goal doscratch. Nisto ficou o Io half-time.Depois dos 10 minutos de descanso,entraram em campo novamente, asequipes. Very, animado, pelos torce-dores, conseguiu vasar o posto doCruzeiro mais uma vez.

J. Silva, meia esquerda do Cruzei-ro, depois de muito lutar, conseguiu,de um pemlty, marcar o único pontopara seu team.

O match foi abrilhantado com aexcellente "Corporação Musical Uni-ao dos Artistas".

Consta-nos rjuc em breve teremos;: soj-preza de vêr os mesmos teamscm luta.

TURF

JOCKEY-CLUB ,Aproveitando o dia de S. Pedro, a

veterana sociedade Jockey-Club, rea-lizou a 29 do passado a sua corridaque, por motivo do máu tempo, foraobrigada a transferir do dia 18.

Do programma fazia parte o Gran-de Prêmio Jockey-Club de BuenosAires, em :1.6o») metros e com o pre-mio de 21:000$, que foi levantadopela potranca Araucania, secundada.por Dardanellos, cabendo a direcção<i'esses animaes, respectivamente a

I 'ablo Zabala e D. Suarez, que forammuito applaudidos.

As victorias restantes foram divi-Hatpin, Michaels; Dionéa, D. Fer^reira; Parade, Dinarte Vaz; PontetCanet, D. Suarez e Nyon, P. Zabala,tendo a casa da poule aceusado ummovimento geral de apostas na im-portancia de 88 :ooo$ooo.

NO JOCKEY CLUB

Por uma tarde brumosa e fria foique o Jockey-Club effectuou as suas'orridas de domingo ultimo.

O prado encheu-se, entretanto e aanimação das apostas foi digna denota.

As corridas agradaram geralmente,como se vera do resultado abaixo:

1' pareô—1.609 metros—Correram:Dionéa. D. Ferreira; Mistella, Lydiode Souza; Mont Blanc, I. Carneiro;Insígnia, Rubem Silva e Hatpin,Waldemar de Oliveira.

Venceu Hatpin, em 2- Dionéa eem3- Insígnia.

Tempo 104 215".Demoradissima partida. Ao ser le-

vantada a fita Dionéa pulou na pon-ta, seguida de Hatpin e Insígnia.As-sim correram até á curva final, ondeHatpin atacou Dionéa pata batel-ana setta dos 2.000 metros e vencer fa-cfl por corpo e méis.Insígnia foi ter-ceira a três corpos do segundo.

2- pareô—1.450 metros—Correram:Camelia, Raymundo de Oliveira;Houli, Harry Jacklin; Dictadura, Ly-dio de Souza; e Escopeta, RubemSilva.

Venceu Houli, em 2- Camelia e em3- Escopeta.

Tempo 97"Sairam juntas e em luta Camelia e

Escopeta, em terceiro partiu Houli.No antigo areai Camelia destacou-sede Escopeta, que foi atacada porHouli. Na grande curva Houli bateuEscopeta e foi ao encalço dè Camelia,que dominou no começou da gran-de recta, para vencer com facilidadepor meio corpo. Escopeta foi ter-ceira a vários corpos.

3- pareô—1.609 metros—Correram:Meduza, I. Carneiro; Margot, L.Arava; Stromboli, F. Barroso; You-You, D. Ferreira ; Fidalgo, Walde-mar de Oliveira; Idyl, Cláudio; RoyaiScotch, Le Mener; Nyon, Zabala;Otaner, R. Cruz e Flamengo, D.Vaz.

Venceu Nyon, em 2- Fidalgo e em3- Otaner.

Tempo 103 1[5".Pulou na ponta Margôt, seguida

de Fidalgo e You-You. No fim daprimeira recta Margôt tinha douscorpos de vantagem dos demais. Nocomeço da recta Nyon destacou-sedo grupo de trás e atacou Margôt,que pouco depois esmorecia. Nyonconseguiu vencer firme por um cor-po de Fidalgo, que foi segundo adous corpos de Otaner, terceiro.

4" pareô — 1.609 metros — Corre-ram: Meduza, Torterolli; Miss Linda,Lydio de Souza; Enver Pachá, Zaba-Ia, Aragon, L. Araya; David, F. An-

drade; Belle Angevine, A. Vaz; Trun-fo, D. Suarez; Francia, D. Vaz; e In-signia, Michaels.

Venceu Belle Angevine, e 2* MissLinda, em 3- Trunfo.

Tempo, 104.3[5".Magnífica partida, despontado En-

ver Pachá.seguido de David eB.Ange-vine. No-íim da primeira recta BelleAnyevine investiu, emquanto Daviddecaia. Na entrada da recta BelleAngevine derrotou Enver Pachá pa-ra vencer bem, por um corpo emeio de Miss Linda, que atacou-avencedora nos últimos momentos.Miss Linda foi segunda a três cor-pos de Trunfo.

5- pareô — 1.609 metros — Corre-ram : Adam, Zabala ; Laggard, Mar-cellino; Buckless, D. Vaz; Pégaso,A- Fernandez ; Boulanger, H. Sa-lomé e Joffre, Le Mener.

Venceu Joffre, em 2" Pégaso, em3- Buckless.

Adam pulou na ponta, seguido deBuckles e Joffre. Pouco depois La*:-garcl investiu e entrou em luta comBuckles e Joffre. No fim da primeirarecta Joffre destacou-se do grupo,atacou Adam e logo o derrotou. Umavez senhor da principal posição, re-sistiu á atropelada final de Pégaso,vencendo firme por um corpo..-Pe-gafo foi segundo, também a umcorpo de Buckless, que foi terceiro.

6- pareô — Clássico Experiência —1.450 metros— Correram Araucania,Zabala ; Dardanellos. D. Suarez ;Torito, Cláudio ; Castilla, R. Cruz eArauto, L. Araya.

Venceu Dardanellos, em 2. Arau-cama e em 3- Arauto III.

Tempo, 96 2[5"."• pares—Venceu Mysterioso, em

2- Estilete e em 3- Enérgica.Tempo 116 li5",

TSem

NO PRÓXIMO NUMERO

Um salteador do século XVIIO sensacional romance historie» «I»

aventuras

Illustrado a cores

SALÃO INFANTILRUA DOS OURIVES N. 13

—Em frente ao 1* Barateiro—• O primeiro salão na Capi-tal, organizado espeeialmen-te para creanças. Ao cortar ocabello a creança verá emsua frente um lindo e origi-nal aquário e viveiro. Cortesde cabellos a 1$000 e 1$500.

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O TICO-TICO O THESOURO DA GRUTA (oohtihvaçao-xiid

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DA expedição embarcou dividida emvários navios. Albeito, durante a Jongaviagem, explicava a seus companheiros osacontecimentos e costumes do-Canadá.

2) Montcolm, sentado a certa distan-cia, tudo ouvia attentamente para co-nhecer o terreno e os hábitos da regiãoem que ia operar. Quando já iam...

3)... chegando a Terra Nova cruzaramcom um navio de guerra inglez e Montcolmresolveu dar-lhe combate. A flotilha fran-ceza, embora não dispuzesae de canhões...

4] ...cercou-o e,a despeito dos tirosde canhão com que os inglezes o alve-javam.o navio em que Alberto ia con-seguiu...

5) ... abordal-o. Immediatamente, os francezes saltaram para a fragata ingleza etravaram combate com sua guarnição. Ao fim de duas horas de luta formidável, conse-guiram dominar o inimigo e Alberto, percorrendo toda a fragata...

6)... teve a surpreza de encontrar o 7)... armando-se com um sabre, correu a 8) Pouco depois o commandante daSr. José que alh ia prisioneiro. Libertou-o tomar parte no combate, que já estava fragata, vendo que era inútil resistirimmediatamente e o velho... prestes a terminar. mais,rendeu-se, entregando sua espada.

3 9) Passados alguns dias chegaram aoCanadá,desembarcaram em uma praia de-serta e dirigiram-se ao forte de SantaMaria...

10).. onde encontraram Jenny, que ain-da julgavam prisioneira do tenente Ede-ward. Souberam então das proezas de...

11] ••• Castor e, a conselho d'este, o Sr.José resolveu realizar sem mais demorao casamento de Alberto com sua filha.

(Continua)

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O THESOURO DA GRUTA (cox.t_kxjj_çj_o-ziy, O TICO-TICO

l) Foi o capèllâo quem realizou ocasamento em presença de toda aguarnição. Carlos, a quem se deviaa salvação da moça, foi muito fe-licitado

Depois o indio disse ao Sr. José: —Para salvar sua filha, revelou o segredoda gruta, mas juro-lhe que os ingle-zes nunca o hão de descobrir. Entre-tanto o...

3) ...tenente Edeward, exactamente porcausa do thesouro, insistia ern querertomar o forte. Para isso obteve o com-mando de um contingente. Mas ellebem...

4)...sabia que não poderia avançaremquanto o bosque estivesse occupadopelos indios. que Castor puzera aoserviço dos fran.ezes.

5) Mandou atacar o bosque, mas 6)...sitiar o forte, onde, um mez depois,seus soldados foram repellidos a fie- não dispondo mais de viveres, o com-chadas e tiveram que recuar. Resol- mandante reuniu seu estado-maior paraveu, então... , discutir a situação.

7)—Nosso único recurso—disse umofficial—é fazer uma sortida e tomar odeposito de viveres dos inglezes. Se-não teremos que nos render.

8) Foi resolvido fazer a sortida e, na mes-ma noite, um contingente de canadensescommandaUos por Alberto esgueirou-separa o lado da floresta...

9) Mas.quando já ia alcançar as linhasinglezas, os canadenses ouviram vivafuzilaria, para o lado do forte.

10; Voltaram a toda a pressa, com-prehenderieio que nesse mesmo dia osinglezes haviam resolvido dar um ata-que contra o forte.

11] Assim era, com effeito, e o forte pri-vado de uma parte de seus defensores nãopoderá resistir. E os inglezes já iam en-trando no forte.

12) O Sr. José, que se atirara corajo-samente para detel-os, foi mortalmenteferido e os inglezes passaram sobre elk

(Continua)

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O TICO-TICO

O jolosso «folk-lore»XV o corpo todo inflammado, o sangue

sahia-lhe pelos .olhos, a bocca e os ou-Continuaremos a tratar das cobras, x[^os . ja perecer.

procurando relatar as lendas e su- Mandaram chamar um feiticeiroperstições em que ellas figuram de ou curado, morador na vizinhança ;

elle não poude ir logo, porém, man-dou... seu chapéu...

Collococaram-no sobre a moribun-da, que, immediatamente, se sentiualliviada.

A' tarde foi o feiticeiro vêr a doen-te, que já estava muito melhor ; col-

\*0*Êc JK*^^ locou-se no batente da porta, chamou

*'.¦;,--,..

wUÊmyZír^-' ^ tM

a cobra culpada, que compareceu,fel-a percorrer o quarto e, com gran-de terror dos assistentes, enroscar-se varias vezes em volta da mulher,que nenhum mal soffreu, e matou-adepois."

Diz o mesmo escriptor que nem to-dos os curados de cobra sabem curare os que o sabem fazem isso pormeio de inomices, tregeitos e rezas,mais ou menos complicados.

Conta-se a edade das cascavéispelo numero de "guisos"

que ellas

A cobra foi creada pelo diabo

qualquer maneira, na fértil imagina-ção do povo.

Diz este que a creação das cobrase outros animaes. damninhos é de-vida ao demônio, que vendo o PadreEterno crear no 50 dia "os animaesdomésticos e todos os reptis da ter-ra", teve inveja e pediu para fazertambém alguns animaesinhos.

Concedida a licença, diz o povo,Satanaz creou as cobras, lagartos,moscas, formigas, baratas e todos osbichos damninhos e peçonhentos.

Contam ainda que as cobras de 7em 7 annos descascam, ficando com

r**"*1»

\^W^r^ \ ~^uTf ^^üWroO*"^ "* -^^ftaaaaaafw*

A serpente, depois de velha, viradragão

pelle nova e que depois de velhas,criam azas e "viram" dragões.

A respeito das. virtudes dos cura-dos de cobra, que são, como já dis-semos, pessoas immunizadas contra oveneno das mesmas, conta Tollema-re, conhecido historiador de nossoscostumes, que um seu amigo, resi-¦lente no engenho Ipojuca, ao sul delemambuco, lhe relatou o seguinte.acto do qual não duvidava :... Uma de s«as escravas fora mor-

dida por uma cobra ; ficou logo com

Coqueluche

O Bromil é um remédio popularissímo emtodo o Brazil. Até as creanças são as primeirasa reclamal-o, quando estão com tosse. O Bromilcura com emeacia as bronchites asthmaticas, nãosó nas creanças como nos adultos. Qualquer tossese cura com o Bromil.Na coqueluche o seu effei-to é sempre positivo. O attestado abaixo é umaprova incontestável:

Snrs. Daudt & Lagunilla.—Com os melhores agra-decimentos, attesto que meus filhos Nair, Haydée, José.Ibsen e Berthilde, que se achavam atacados de coque-luche. ficaram completamente curados com o uso do vossoconhecido xarope Bromil.

Pelotas; lOdeJunhode 1910—Manoel Ferreira Vianna.

Laboratório UATJDT & OLIVEIRA.

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O TICO-TICO

têm na cauda, regulando cada guisoum anuo de vida.

Ha cobras "papa-ovo", isto é, quechupam ou comem os ovos das galli-nhas, que encontram nos ninhos.

Outras, ao que contam os roceiros,mamam leite das mulheres, que têmfilhos pequenos.

Referiu-nos uma senhora respeita-vel que soube do caso de uma mulherque tinha um filhinho de poucos me-zes o qual começou a enfraquecer e aemrflagrecer, sem um motivo appa-rente.

Uma noite, o marido d'essa senlio-ra, tendo acordado, viu, horrorisado,uma grande cobra preta, que desciado telhado pela parede e subindo âcama, onde estavam mãi e filho dor-mindo, começou a mamar emqüantopunha delicadamente a ponta da cau-da na bocca do pequenino, com cer-teza para que elle não chorasse.

Depois de mamar quanto quiz, vol-.tou pelo mesmo caminho para o te-lhado'.

Foi ahi que o marido creou cora-gem, e; pegando de uma espingarda,atirou na cobra, matando-a, verifi-

leite.

uma baba viscosa c depois engolem-no, deixando apenas de fora os chi-fres do animal.

A: digestão de tão volumosa igua-ria se faz muito lentamente, ficandodurante esse tempo, a cobra comple-tamente inoffensiva*, cmquanto nãose desfaz em seu estômago a victima,que enguliu.

Ha no Estado de São Paulo, umgrande estabelecimento, — Institutode Butantan — onde é preparada avaccina contra as picadas de cobras e

que é feita com o veneno das pro-prias cobras.

Tefh sido experimentado c compleno êxito o tratamento da epilepsiacom injecções do veneno cratalico(da cascavel) devidamente prepa-rado.

A serpente é ainda hoje o symboloda medicina e da pharmacologia, as-sim como o da eternidade, em que érepresentadada, mordendo a própriacauda, ficando assim m Eórma de'circulo.

cando-se que iva cneia oeContam que á margem do rio São

Francisco lia cobras enormes, — asgiboias — que chegam a devorar umnovilho. Depois de apertal-o forte-mente cm seus armeis, cobrem-no dc -l giboia engole um novilho.

Vosso filhinho tem tosse ? Está ataeado de Bronehite ?Tómae cuidado, minha senhopa papa eQitap

, a tuberculose e hoje mesmo dê o mapaoilhoso

XflKOPE de GrindeliaIDe Oliveira Júnior

Vende-se em todas as pharmaeias do Brazil, e se o pharmaeeutieo quizervos dar outro xarope que não seja o Xfl^OPE DE GfJIplDEmií, de Oli-veira Júnior, regeitae energieamente, minha senhora. R eura do vossofilhinho depende do eonheeidissimo e aereditado XfípOPE DE C_^Ip.DEI_rfi,de Oliveira Júnior, unieo que eura em poueo tempo, tosses, bronehites, a

terrível eoqueluehe, influenza, resiriados, eonstipaeões, ete.

Deposito geral : — BRHUtfO FREITÜS &'c.,— rjua des Ourives, 86 — Rio de Janeiro

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O TICO-TICO

Schneiterling, Zisi-ilha, Marietta Duarte,

Maria Floriza D., Leo-nor Duarte, M. Muller, José Malafaia,Santinha — Indecisa.

]. P. L. Verreira dos Santos Sobrinho(Recife) — Francamente, não entendi oque deseja. Qual o motivo do crescimentode uma pessoa ?

Nelly Souza — Já tenho ensinado mui-tas vezes. Alcoolatura de eucalyptus. 2°—Indecisa.

Rosa — Tenho recebido muitos pedi-dos nesse gênero. Infelizmente, para aembriaguez, não ha remédio senão o brioe a força de vontade da própria pessoa.

Francisca Pereira Valente — Compra-se nas perfumarias. Pelo que me. diz, o

homeopathico em tablettes ? E' excel-lente.

Uma collcgial (S. Paulo) —- Veja nafolhinha o dia da lua minguante. Q.

Após uma longaenfermidade

Reouperando as íbv-ças © a carne

Depois de uma graveinfecção intestinal, liqueitão fraco e magro, quequasi não podia levantar-me. Para ajudar minhaconvalescença, receita-ram-rae diversos íortiü-cantes, com o uso dosquaes não obtive resul-lado. Resolvi por mim

cn!a. 2" •— Indicar-lhe noi poesiasim francez e'portuguez? Mas isso é sé-rio ? 3" — Para tirar da pelle a côr dequeimado do sol. pô na ¦-. 1 >in

ia o rosto e as mãos, duas colheresles .'.<.- aguardente e uma mão cheia

le polvilho. 4° — Para engordar, alimen-tar-se bem e dormir um is horas,cpós as refeições. S°—Indecisa

Moacyr Leite (Etatiba) — Dê-lhe oespecifico de Humphréys n. 3.

Celina Veiga — Poderá attènuar eSscmal, 'com cuidado ince is çsomágua quente, add aTgftma":gottas de tintura de be fazerdesapparecèr um mal, que já vem de fa-milia, não conseguirá

Judith Conde— ! :ssa 1 folha. .Álvaro Pereira — Já lhe respondi.Jaiza Pinto Gaspar" —O — de um

e outro é Georges ( »mry ¦< 'graphi;>de Lacerda ei1 a -di de J .-.Ribeiro. 30 — Foi o cabia - ¦ A.rcbijmedes.

;,.-..: (í. FÍ//10 — Só exame poderia de-

10 DEque está usando não deve produzir resul-tado. 2° — Para isso não ha remédio se-não raspal-os.. Mas ainda ficará maissingular.

Mystçriosa Azul — Não. 'Mario.Orton (Santos) — Lavar o ros-

to com água morna um pouco esperta,com algumas gottas de tintura de ben-joim. 2" — Mande para examinar.

Inigram de Souza — Pouco importa queseja em casa. Isso depende muito do pro-fessor. 2o — Indecisa.Consuelo Machado — Tome QuiniumLabarraque ás refeições. 2" —- Não enten-

di a lettra na parte referente a outubro.Balbino Nebot — E sempre mais ele-

gante citar primeiramente as demais pes-soas e reservar-se o ultimo logar. Parecepretencioso começar por si mesmo : Eu,bulano e Beltrano fomos passear. E' pre-íerivel dizer : Fulano, Beltrano- e eu, etc.Isso em nada contraria as regras da gram-matica. ,

Stcnio Almeida — Não. 2° — Em umaescola superior da municipalidade. 30 —1 ara isso sim, é preciso ser medico. 40 —«ao encrespa; faz nascer.

Lih —- Dizem que sim mas nuncaobservei exepriencias, que me deixassem-onvencidcr. Em todo caso, não faça uso,.T*°- sem ouvir um medico, que a possa

VCmac' « -A^ite só pode fazer mal

coSS" d° íigada 3° - Tomar re-constituintes e tônicos phosphatados. Por-.que nao experunenta o Kali-phosphor

mesmo experimentar oIODOLINO DE ORH.tendo colhido com essepoderoso fortificante osmais rápidos e magnifi-cos resultados.

Desde os primeirosdias, comecei a ter von-tade de comer, senti-memais animado e forte, erecuperei em dois mezes,oito kilos de peso. Creionão ser preciso aceres-centar mais para provara excsllencia do IODO-LINO DE ORH, que mecurou radicalmente.

firmando JUvaresEstudante de medicina

S. Paulo

Vende-se em todas asdrogarias e pharmacias.

Agentes: Silva Gomes& C—Rio.Rua S.Pedro40, 42—Rio.

dias depois será o' primeiro dia da luanova que, como todos os quartos de lua,dura sete dias.

Sertaneja — Paga-se. somente Vnatri-

terminál-o. 2" — Liei rosado. 3' — La-val-o logo em seguida, depois de esfregarbem. E' bastante trez vezes^ por semana.4o — O melhor é passar nu tronco umpouco de resina. s'J — A gemma de ovo,creia, é mais nutritiva e de digestão maisíacil. Como alimento não ha melhor.

Zila — Só a estírpáção por meio deelectricidade, mas aindi ío garan-'to que seja de effeito eterno. Unte asunhas com vasetina pura ao deitar-se.Nada ha melhor para a pelle. Verá comoessas espigas desapparecem por completo,e as unhas tornam-se claras, transparen-tes... 2o—Muito activa, intelligente, dotadade habilidade manual. Espirito com ten-dencias artísticas é litterarias, mas aindaum pouco desordenado. Affectividade du-vidosa_ou pelo menos ainda incerta. Tal-vez seja um pouco egoista como todas asintellectuaes. Suas amiguinhas mandaramumas copias muito amaneiradas que hãopermittem formar juízo.

José Oliveira (Santos) — Pois per-gunía-mc cousa, que têm sido publicadaspor todos os jornaes ?

João Lima de Souza (S. Paulo) —To-me uma colher de sopa, de 3 em 3 horas.

Carmen Stella (Juiz de Fora)' t Acarta está muito bem escripta, mas a let-tra é ainda indecisa.

DR. SABETUOO

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O TICO-TICO

OS YEHICULOS EXÓTICOS

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O ekbra, carro dos mais grosseiros, muito usado no norteda índia

(gaiola ft% Yico-^piooLawentíno de Castro Netto (?) — Tomamos bem nota

cie seu nome. Quanto ao logar, não tem importância, poissó sahem os nomes dos concorrentes classificados.

Ulysscs B. Gomidc (Rio Preto) — Tinta nankin ou bemvermelha. Recebemos, o vale para o concurso.

Carmen Tedesco (Santos) — Pode enviar; estando emcondições será publicado.

T. Monteiro (Nesta) — Não imprimimos por falta depapel.

Cid de Moraes Velles (?) — Vamos providenciar.Q. C. (?) — Está muito bôa a traducção e interessante

o desenho; mas, não será publicado por não dar reproducção.Mana Apparecida Munhoz (S. Paulo) — Acceitamos,

mas não para supprir alguma falta, pois também temos aquimtmeros que serão methodicamente publicados. Quanto aoultimo pedido, dirija-se directimente ao Dr. Sabetudo.

André Ruggcri (Vaiençi) — Infelizmente não 0 pode-mos attender neste ponto. Dirija-se ao Jornal do Commercioou Jornal do Brazil.

Rita dos Anjos Martins da Silva (S. Gabriel da Estrella—- O nosso escriptorio tem eiri deposito a quantia que nos en-viou ; é preciso que nossa amiguinha envie o restante paras-er enviado o Almanach.

Recebemos e vão. ser submettidos a exame, os seguintestrabalhos ;

Composições, contos c descripções : "O Pintarroxo",'irad.) de Alfredo N. Chebab; "Caridade", (trad.j de

Emilietta Merigo ; "O espirito de contradição", por Nize

Albuquerque ; "Historia do Patetinha", por Adelino Vian-

na ; "O pôr do sol", por Moacyr F. Diniz ; "A vida de

Nina'', por Carlos R. de Souza; de Narciso, Álvaro Terra,Benjamin Penath, Aida Mury Netto, José Marques, Lauro.1. de Souza, Lourenço Martins Duarte. João E. Dias, AlfredoLeelinger Mario dc Souza e Antônio Dias de Oliveira.

Desenhos de : — Benjamin Pesett, Antenor, Manuel Tei-x-ira. Manuel Souto Filho, José S. Salles. Jurandyr Gomes,f.aul Salgueiro, Ferdinando da Silveira Filho e Mario Duarte!

AVISOOS RETRATOS PUBLICADOS N'0 TICO-TICO SO'

SERÃO DEVOLVIDOS DENTRO DO PRAZO de (2)DOUS MEZES, A CONTAR DO DIA DE SUA PUBLI-CAÇÃO.

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O TICO-TICO

Resultado do Concurso n. 1085.'Apresentamos abaixo o resultado do

concurso n. 1.085, que correu,muito ani-mado.

Eis a lista dos leitores que nos envia-iam soluções:

Francisco de Paula, Abílio de Ândra-de, Olginia Durão, Augusto Fernandes.Parahyba do Norte, Delcio Goulart, VeraLeal Barroso, Victor da Cunha Mora,Nelson Braga, Maria de Lourdes Tava-res Drumond, Analdina Soter, JandyraSoter, Maria Francisca Bernardino eCampos, José Manuel, Maria Naegele,Jordelia Corrêa, Lindolpho Nobrega Fi-lho, Christina Monetta, Carmen de Cas-tro, Ciano de Araújo, Gama_Eleone dede Almeida, Alipio Felix, Zulmira Maga-lhães, Donaria Faria, Agnaldo GuimarãesPassos, Ezilda da Silva Moura, RubensLima, Djalma Ferreira Carneiro, DarcyEmbach, José Herculano Gomes, AdhailCampos Pereira, Maria J. Cortez, LauraPacheco Pimenta, Henrique W. ZuleikaVianna de Vasconcellos, A. Clemente G.,José Viola, Rita Cunha Campos, Ona-lia A. Dias, Zilah Gandra Crespo, Ma-ria Engracia Duarte, Raul Blonder, Da-niel Frontino da Costa, Alexandre Ba-rone, Augusto Torres da Motta, LauraBittencourt, Irene Fonseca, Maria Inno-cencia Castilho dc Carvalho, Lygia M.Fernandes de Oliveira, Laurentino deCastro Netto, Emilia do NascimentoMesquita, Carlos Alberto Mesquita, Ana-tilde Lins Marinho, José Corrêa, EIviraJLucia de Souza, Armando P. Coelho,João Ellent, Plinio Apolinario, Darcy G.Lima, Sebastião de O. Neves, Almiro Ri-beiro Vdal, Alberto L. Netto, Maria Syl-via Sodré Cancela, Maria das DoresCunha, Irene Baptista dos Santos Jen--ny Mello, Celso B. Fonseca, Julita Ra-mos de Araújo, Dorival G. Passos, Fran-cisco Dioniso dos Santos, Elzimo Mauri-•cio Wanderley, Ceres Brandão. Pery Ri-bas,Ary Pessoa da Silveira, Maria Lui-za Lima Câmara, Dora Figuerôa, Elisa deFigueiredo Walcker, Sylvio de Azevedo

Pinto, Maria A. A. de Freitas, AdalgizaVianna, Oganthe da Cruz Messeder, Es-tneraldina Fagundes, Paulo Alves deFrança^ Paulo Cezar de Campos, OrlandoLanzoni, Maria Carolina J. Boitcaux,,Waher Bittencourt Passos, Maria Luizade Souza Camargo, Alberto de CarvalhoSilva, Leticia G. Fortes, Maria Velez,Bertha Guilhermina Viard, RomildoQueiroga, Rosedette da Silva Nunes, Ze-ni Freire, Irene Firme, Elias de Almeida,

de Mora Nogueira, Cecilia BernardetteSalles, Raymundo Campos, Arthurina Ro-sa, Fernando T. Leite, Arcyrla de C.Sócrates, Jayme A. de Amorim, Thereza

Dhimito, Paulino Figueiredo Sá, KurtSclnveitzer, Lindolpho Alberto Barroso,Aisa de Castro, Salustiano José dcSanfAnna, Heloisa D. Moreira, MariaDulce Yillalva, Alberto R. Paz, JaizaPinto Gaspar, José da Cunha Braga, Ma-ria Povoas, Pedro Clemcnt, Lauriva ds

ÂL v r \fiiká,A solução exaeta do concurso n. 1085

Aluisio Espinola Navarro,Avany Ribeiro,Vidal, Octavio Severo, Odilon Martins,Deoclcciano Alves de Azeredo, EIviraCurzia, Djalma Barbosa José CarlosLeite, Dhesilda Lopes Cardoso, AlbertoGomes. Esmeralda de Oliveira Faria, An-nita Braga, Ondina Rodrigues, OiiveroLeonardos, Jttracy Callado Rodrigues,Nady de Freitas, Zely Faria, Maria doCarmo Dias Leal, André Rosa, Arthurde Vasconcellos Bittencourt Júnior, Ar-lindo Penna, Lúcio Pereira Júnior, Odet-te Rangel Fordim, Francisco Witt, José

Almeida, Ondina Gonçalves, Maria da P.lAIttreida, José M. A. Costa, AntônioArroyo, Carlos Henrique Costa, Clemente

para collegiaes,artigo de bOa qua-lidade e aprimora-do gosto. —- I*x*e-

ço, desde 3$oo<>—Casa Se-gura — Rua 7 Setembro, 84.

BOIPARA JLS MÃES w 1: m n

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O TICO-TICO

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Pereira, João Vale, l.ili.-.a Navarroj Nan-cy Caire, Maria de L. Al. Barroca, Mil-ton da Costa Porto, Hugo Caire de Cas-tro Paria, Noemia Paranhos, MagdalenaKastrup, Mario Ferreira, Juridy Gonçal-ves, Humberto Câmara. Alfredo N.Cbeab, Ary Villa Nova, Zilda Camargo,Paulo de Abreu K.. Henrique Silva Bar,-ros, Maria José Pereira da Cunha, JoséOswaldo Gurgel de Mendonça, José Bo-nflha Rodrigues, Jçpaldo Alvim, OscarCaubit, Raul Pereira da Silva. MôemaEsteies, Amcricd de Araújo Bastos, Airesdo Rego .Macedo, Marilia do Rego Ma-cedo. Arraindo dc Souza Pereira, ZézéCorrêa, Bugida de Aguiar Moura, AnnaValente, Kulina Nogueira Machado, Ze-lim Condeixa de Azeredo. Raymundo Le-frévc, ' Frontin de Mello Carvalho,Jacy Roza, Sylvio «la Cruz, Aida SoutoLima de Faria, Margarida Vieira, RaulV. Vieira, Onerlach Antunes Lessa, Zul-mar Bonatcs, Levy Marques Santos. Pau-16 Honorato da Luz, Júlio Sobreira LimaFilho c Decio dc Vasconcellos,

lVili> ii sorlelo apui-áaios O se-guinle resultado /

1- pareo-lOSOOO:

JÚLIO SOBREIRA LIMA FILHOde 10 annos de edade,residente á ruaDr. Moreira n. 37, Manáos, Estadodo Amazonas.

2- prêmio — Uma assignatura an-nual do Tico-Tico.

ODETTE RANGEL FORAINde 10 annos de edade, residente na

«ide de S. José do Barreiro, lista-do de S. Paulo.

Resultado do Concurso n, 1094

soi.uções r,x.\c tas :

i"—O. . povo liovo movo.2"— 11

3"- Cará Fará.

4"—-Boto-Bota.

Embora não fossem muito fáceis rsições do presente concurso, recebe-; uma quantidade enorme d'ellas,o se pôde verificar abaixo.

Eis a i.ista dos soi.udcionist.is:

Antônio Ariette, "

Juracy Rosa, JorgeCaram. Lygia Briigger Abreu, Roger La-der, Oswaldo Cândido de Souza, AidaDias, Ignacio Lafayettc, Maria do CarmoDias Leal, Paulo Feio, Vera Leal Bar-roso, Marilia Dias Leal, Marilia do Re-go Macedo, Aires do Rego Macedo, Ru-bem Dias Leal, José Del Cistia, An-

nita Espinola, Paulo de Albuquerque, Syl-vio Drummond de Azevedo Pinto, Ma-ria Couto Franco, Helena Sylvia de Ave'.-lar, Mercedes Sarmento. Ângelo Castro-viejo, Arthurina Rosa, Célia Martins deMello. Ada Mury Netto, Hahyette Costa,Noel Freire Dutra, Valcntina Ratto, Moa-cy de Oliveira, Aurélio B. da Cos-ta, Djalma Ferreira Carneiro. Adalgiza

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O menino Aginalâo da Silva Rhas, com4 mezes de edade', filho do negocianted'esta pracei. Sr. José da Silva Rivas,morador em Villa Isabel.

Bianna, Arcyrja de Castro Sócrates, NairPinto, Adalgiza da Costa Pizarro, Aris-tardio Lopes Filho, Edgard dos SantosVidal, Laura Eleo de Almeida, JandyraLoureiro Pamplona, Isaura Ferreira,Moacyr Azevedo, Ophelia TravassosMontebello, Gnilhermina Pinheiro, Ma-

rietta da Silva Noguejra, Floriano Pa-checo, Jandyra Moraes, Nair Rodrigues,Iria da Silva aSntos, Bibi Lima, GastãoTavares Drumoud, Jupyra Campos Tei-xeira, Raul Bloridet, Vara de OliveiraQuito, Armando Monteiro, AntoniettaSoares de Rezende, Henrique da Concei-ção, Nicolau Novôa Campos, José Bor-ges Ribeiro, Jucelino Barbosa Filho, Ira-cema Fonseca, Antônio Cczario da MottaCoelho, Antônio Cezar-io da Rocha. Emi-lia Dias Moreira, Holanda Azeredo, Da-

vid Dias Moreira. Elza Christo, Nadyr,,Zilda Santos. Acacio Villalva, Alice M.da Costa, Júlio Clement. Nancy Caire,Ernesto de Salles Cunha, Milton R. deSouza, Ezilda da Silva Moura, Sylvio Col-lares Moreira. Darcy Gomes de Lima, Jo-sé de Almeida, Bento Machado Moreira.M-jrgarida Vieira. Ded.eciano Alves deAzeredo, Mario Espozet, Noemia Rodri-gues, Affonso José dc Mendonça, Or-lándo B. Almeida, Georges Leonardos,Christina Maneta, Maria Isabel Horta,Ernani Santos. Dehir Goulart, Alceu Pin-to Dias, Zulmira B. de Mello, AchillesM. Netto, Celeste G. L., Maria CarolinaJ. B. Jujú Lima, Maria do Carmo deQueiroz, Francisco Moreira Valle, Ra-phael Corrêa. Celina Lepesteur Carolo,Ondina Gonçalves, Marcello Hamann deRezende, Dulce Magalhães C, José Os-hvaldo Gurgel de Mendonça, BenedictoGorçalves, Guiomar Guimarães, OlympioCasiellões, Elvira Amynthas de CarvalhoMoura, Corina Salse, Moacyr Rezende,Nicolim B-spo, Maria Helena Jardim,Antônio Lenoviva, Jorge Calfat, MarioBraz dc Sc.uza,- Analdina Soter, JandyraSoter, Aracy Barboza, Alexandre de Pau-la, Maria Conceição Cabral, Carmen Te-des.-o. i,t'i»a, Cianciarro, Olyntho Modes-to Filho, Maria José Dias, Maria IgnezFleuiss, Maria .Nayde Pires Ferreira, Es-mcialda de O. Faria, Corbelina da RochaLeal, Plelena Lopes, Oswaldo PeresCravo, Nize Albuquerque, Moemma Es-leves. Arlindo Alves Camilla, Maria do(.'armo Costa. Jordelia Corrêa, DaniloPaladir.i Maria Heloísa Murat Quintclla,Odina Souza Santos, Eduardo Pedroso deLima Júnior, Ilka Amaral, Moacyr Soa-res Labuglia, Walter de Carvalho, ElzaPereira Guimarães, Adelia Guadaznoli,Zulmira Magalhães, Hernani Müller, De-mosthenes Massa, José Paulo Jardim, Ar-mando Pires de Almeida, Nimia Bicudo,Sylvia Corrêa, Corina Costa, WaldemarAssis Oliveira. Daniel Fróntino da Costa,

O Chiquinho, para bemgeral cie todos os seusamiguinhos, aconselha-osa fazerem como elle, quesú usa o CHOCOU-TE e os finos BON-BONS ANDALUZAos melhores e ineguala-veis produetos.

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O TICO-TICO

Alberto Marinho. Esther Ribeiro, Zulei-ka Vianna de Vasconcellos, Lucilia deFaria, Oswaldo Peres Cravo, GualterMello Braga, de Oliveira, Paulo César deCampos, José de Souza, Angelina Fer-reira, Oscarina Monjardim, Irene Fonse-ca, José B. de Oliveira, Modesta de Cas-tro, Haroldo Lisboa da Cunha, Paulo doValle Vieira, José O. Filho, Jorge Paulode Araújo, Álvaro Ferreira Silva, JoséAlves Machado, Francisco Witt, HeloísaGuimarães, Romilda Queiroga, DjalmaLeite, Carlos C. de Carvalho, N. Abba-dia C. Campos, Juracy Calllado Rodri-gues, Maria José Caribe da Rocha, Ogan-the da Cruz Messedes, Donaria Faria,Mario Aghirra, Zeni Firme, Elisa B. Ro-drigues, Maria I. Castilho de Carvalho,Eloy dos Santos, Hebréa C. de Paiva,Ralpho Fortes de Carvalho. Almiro Ri-'to'r0 ^'c'a'' Maria O. Freitas, François•Paes Leme, João Pinto Coelho, Edith(Lindolpho Alberto Barroso, Maria E.Gonçalves, Jandyra Planet, Dalila Mattos,Duarte, Benedicta C, Adaigiza de O.Wild, Ruth Braga, Jurema da S. Bello,Lmmir Cardoso, Elir Moura Maia, Ophe-lf ,f• Rodrigues, Ulysses G., Maria C. deMello, Lauro R. Paz, Joaquim Caribe da¦ivocha, Amélia V. Maciel, Lydia F. San-enes, Antenor Santos, Heolisa Porto, Fa-bio Alves de França, Raul V. da Ca-"ara, Carlos Ferreira de Alcântara,tleitor César M., Guanaira Wal-Flôr, Ali-V-u «! Vicentiná Cechebro, Latira Pa-cneco Pimenta, Violetta Caneira Soda,Agoncilla Alves Gomes, Aida Borges For-'es, Manuel Rosa da Silva, TheodosioMaurício Wanderley, Walfrido AdrianoBraga de Oliveira, Zenon Mozart de Fer-a tampos, Josephina Vasconcellos,

Lilisa Navarro, Hcrminio Gonçalves Del-gado, Theodoro Ligocki, Gustavo Nilsson,Manuel Pinto Santos, Jesuina de FreitasBraga, Manuel Pedro dos Santos, IsauraRibeiro, Olavo Lyra, Oscar Pinto Coelho,Elvira Nogueira Muniz, Analyta Gonçal-ves Teixeira, Reynaldo Alves de Brito,Ondina Rodrigues, Heloísa d'Avila Bit-tencóurt Mello, Haroldo Rocha d'Avi!aGarcez, Dora Figueirôa, Noemia Para-nhos, Américo de Araújo Bastos, Anto-nieta Castrioto P. Coutinho, Dora de Al-meida Gonçalves, Olginia Durão, OndinaCapella, Maria José Capella, Jaiza PintoGaspar, Angelina Costa, Eurydice Pe-reira, Armando Marin, Nprival Crnz,Orlando Souto,Constança de Albuquerque,Olympia de Lima Câmara, Jacy Roza,Adaigiza . Vianna, Odette C. Monte,Rubens Guerra de Souza, Zelia de Almci-da, José Luiz Teixeira, Cecyra Pinheiro,Judith Gomes Emilia do NascimentoMesquita, Dalva Diniz, Bernardino Du-wel, Ermelinda Corrêa Cardozo, SizinioBastos Figueiredo, Codro Cordoso daCruz, Henrique Fernando Polly, MariaAnna' Langsdorff Naegelle, Almira Po-voas e Guilherme David Neiimann..

Foi este o resultado do sorteio :1- premio-lOSOOO :

ELVIRA NOGUEIRA MUNIZde 10 annos de edade,moradora nes-ta capital á rua Francisco Manuel n.14, Riachuelo.

2- prêmio—UMA ASSIGNATURAANNUAL D'«0 TICO-TICO».

TO'TO' TE|VI J^ECUt^SOS

r*

\ ¦• Jtfeo - V-fSl

MANUEL BORN DA SILVAde 11 annos de edade, íesidenfe nnrua Blumenau ri, t2, FlorianópolisEstado de Santa Cathanna.

CONCURSO N. I.t02

PARA OS LEITORES DOS ESTA 3 PRO-XIMOS E D'ESTA CAP

to.1) V ma mosca- começou a aborrecer Tá-minto convencida de que o cãosinho

2) Mas Totó é tim bicho inlcUigeníe qu

Perguntas ?

Ia—Qual o sobrenome que sem apenúltima syllaba fica o que não sdoce ?

4 syllabas.(Guaraciba do Amaral)

2a—Qaul é a lettra eposla•ao vazo torna-se amparo do frio ?

syllabas.(Aureliano de Abq. S >uza)

3o—E' cidade do Brazil mas tiran-lo-se a ultima syllaba ficará o nome

do Estado a que pertence á cidade ?syllabas.

(Nicoláu Novoa Campos)

4a—Qual o sobrenome que se tro-carmos a primeira lettra fica um in§.trumento de trabalho ?*

i syllaba.¦tor)-

O encerramento d'este concurso,composto apenas de quatro fáceisperguntas, será ho dia 24 de Julho.

São estes os prêmios que temos adistribuir cm sorteio :

i° prêmio—xoS.2° premió—Una essignatura an-

nual d'0 Tico-Tico.As soluções devem vir assignadas

pelo punho do próprio concorrente;trazerem a declaração da edade o re-sidencia; e ainda; virem acompanha-das do vale respectivo que se acha.

Por >i~ -""""liou ut ynt- u cuosinno tem iuciuj t tou»»'10 sa°er voar nada lhe poderia fazer, no chão uma pedrinho

¦2.) Mas íoiu v uni, uilhu iiueiunenve que ,-,,,„,,, j„~'_*_;.,„„ „ , - ,tem idéias e entende de foot-ball. Vendo 1UUna daS P3^3 a corc

3 i^.»^m^^* "18*

<\ (* ííJ r £^ ^i&Qi. ü

^ooV^bVXíL ° dTlk-> 7" Í 4) "'V "J"" log°,m0r.ta df um%!** ?)

- Não sei voar. ,. • ho ê ouesinn „

1a0 .bcmJa»çado que fez goal para castigo de seu atrevimento e Totó talento são as a~a's ¦em cuna da mosca... victorioso, exclamou '.

SANÂGRYPPE U(.Cura eonstipaeões)

ALMEIDA CARDOSO & C. — Rua

ROSALINA(Cura coqueluche)

Marechal X^loí-iano Peixoto, 11

Page 22: A MEDALHA DE BRAVURA %Jymemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00561.pdf · os homens da aldeia estavam no mar, em pescaria. Só tinham ficado em terra dous velhos e Paulo, que estava

O TICO TICO

CONCURSO N_.. 1.103

TARA OS LEITORES DOS ESTADOS E d'ESTA CAPITAI,

O personagem que hoje apresen-tamos em concurso, deve ser conhe-cido de nossos amiguinhos, pois ap-pareceu num dos números passadosà'0 Tico-Tico, naquella comedia "O

primo da roça".Não precisamos proseguir. Fei-

ta a apresentação do heróe de ho-je, esperamos que nossos leitores ne-nhuma difficuldade encontrarão naorganização d'este concurso, cujo en-cerramento será no dia 28 de Agos-to. Só entrarão em sorteio as solu-ções certas e que vierem assignadaspelo punho do próprio concorrente,trouxerem a declaração por extensoda edade e residência e ainda, o valerespectivo, que deve vir collado ámargem do papel.

São estes os prêmios que temos adistribuir em sorteio j

i" prêmio—10$.2o prêmio—Uma assignatura an-

nual d'0 Tico-Tico.:

CUIDADO COM A ALI-MENTAÇÃO QUE DA*A SEUS FILHOS. Bomleite, puro e com garantidoasseio, terá quem tomaruma assignatura para aentrega a domicilio na Lei-teria Palmyra á Kua do Ou-vidor, 149. Tel. 1806-Norte.

está ahPt&:\(MM ^\ jfj^r^ \ mÀ S mW

rAYUBAYTE"1 euxi» esrOMficai

P.BARROSO—Rua Buenos Rlres,273

Olhai para o Muro .dos vossos filhos

Dai-lli.es Morrliuina (principioacti vo do

óleo «te fígado de bacalhau) da

2!ooo C0ELH0 BARBOSA & C.K$£íOO RUA „os 0UR|VES 38 e quiTANda 104

O AS A «GUIOMAR» asfci.no,. tomareis lorte-120, AVENIDA PASSOS, 120 —Telephone: Norte. *«* e uvres de muitas moléstias n»

Carlos Graeff &, C.

ALPERCATASr>e XV a sr.

» íiS ti 33.» 34 a IO

juventude

PARA TALHOS, ARRANHÕESE PISADURAS

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O TICO-TICO A MEDALHA DE BRAVURA (4'onliniinçAo da 3' pagii*»

1) De terra as mulheres da aldeia tinham admirado a persistência e coragem com que os trez tripolan-tes do barco de salvação tinham conseguido vencer a funa do mar tempestuoso.

(Fr^i,?11?11?0

voltararn para terra com os nau- 3]... para casa. Paulo alli estava'"»°4' to?os correram a felicitar os salvado- Bebera até terminar a garrafa e a^o-r«i,ím > vonne' Rara ^ue a na° reconhe- ra dormia, encostado á mesa. Só des-essem, tugiu oceultando o rosto e voltou... pertára no dia seguinte e só então

4) ...Yvonne contou-lhe o que passara,explicando que tomara seu logar e deixaraque todos pensassem que ella era Paulo.paraque elle não ficasse desmoralisado.

°| Paulo, que recobrara toda a ra-jo, iicou profundamente enver^o-nacio e cheio de remorsos.

f>| Além d'isso, sua situação na aldeia tornou-se muito difficil, porque todos os pes-cadores, illudidos pela dedicação de Yvonne, vinham felicital-o por sua coragem e elleücava humilhado ao receber essas felicitações, que não merecera.

(Continua)

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AS AVENTURAS DO CHIQUINHO -Um susto para o Oagunso O TICO-T\CO

*""™™*™ aBMMa»»»»» **"""™ O

1) Para acudir á patroa, a criada correu a buscar o poría-co' os,com água, mas quando vogava encontrou Jagunço, com o judat.na bocca;...

Ã

•Z) . .e foi tão horrenda sua surpreza, que ella se desoenhr-] deto^a a ~ua altura despejando os copos de água sobre si mesno.Entretanto...

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3) ...Chiquinho. depois de ter notado, (de 4) ...entrou* em explicações com mamai que, de alegria 5) E afinal, quem maisaccordo com o que aprendera) que apenas por vel-o são e perfeito, tudo lhe perdoou. divertiu com tudo isso íoi

Jagunço.

semaguara a rotula e arranhara a tibia