a massa setembro 1979 pt 1
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A Massa ~stáde volta.Seu primeiro numero, publi-.
cadoem agosto de 1959 por ini-ciativa de Adolpho Schavirin,lembrava que o último jornal do •Sindicato saira em abril de '1936,com' o nome de O Trabalhador
. Padeiro. . ..
A Massa foi êditada regular-mente até fevereiro de 1964 edesde o começo já levantava ço-mo bandeira a luta .contra a ca-restia. Agora" que ressurge, é'com emoção .que .voltamos a' leraquelas pâgiríasantigas. o. pri-meiro número nóticiava o acor-do celebrado para-um aumento
""Em Niterói, dirigentesassumiram compromisso de
lut~r pela democracia
Dinigentes 'sindicais do Brasil inteire>estão reivindicando "Ia plena e integral'restauração das liberdades democráti-cas" e o direito que cada brasileiro temde escolher seus .governantes por votodireto.
Esta é uma·das principais conclusoês .do documento elaborado no EncontroNacional de Dirigentes Sindicais. Pro-movido pelo Centro Brasil Dernocràti-
> co, no ihÍció·-de agosto.vem Niterói, 'o'encontroreuniu 300 representantes dostrabalhadores da cidade edo campo. Oobjetivo ioi discutir a situação política
"e econômica do Pais e a efetiva partici-pação dos trabalhadores nas decisõesque afetam a todos os brasileiros-o
Raimundo Rosa de Lima, e Afonso,sªIltOS Souza; diretores- de nosso sindi-cato, também participaram do-encon-'fro, assinando o documento final quereivindica, ~'Jiberdade e autonomia sin-dicais, o direito de greve e a estabilida-de no emprego, convertidos em princi-pios que venham a ser aprovados emuma Assembléia Nacional Constituin-te, livremente eleita e soberana" .
Os diri~~p.tes sjn~i~ais" criticaram a,proposta ü(icJa-1de H.abertura"·políti-ca, denunciada como uma tentativa go-vernamental de "reduzir os trabalha-
. dores à condição de meros espectado-- res do entendimento político entre as' .
elites".' Esse tipo de manobra fica mui-to clarov'no anteprojeto de reforma-da
. CLT, com oqual se pretende perpetuara subordinação dos sindicatos ao Esta-·do".· .'
~~; Na verdade, a democracia-que nósqueremos significa também a anistia'ampla, geral e irrestrita, que faça justi-
ça 'aos "milhares de trabalhadoresafastados de seus empregos pela brutal.repressão que se abateu, nos últimos 15anos, sobre a classe operária" .
E, atem disso tudo, o documento doslideres 'sind-icais acrescenta que para
",chegaràdemocracia e-preciso tambêm', ,>_adótarum/modelo econômico adequa-
do àsrealidades do País, sem manter aclasse operária sob o arrocho.salarial.
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nessa.Dono de padaria não registra o salário
real na carteira porque assim 'ele economiza, '05 ~ncfir,gos,socia,is;Nós é que perdenJ0s i,.
" Já é moda, mas precisamos com." quando ~egistra', não escreve o salá-bater. Não é justo que o prejudica. rio real do companheiro: 'E o.piordo-sela exatamente quem trabalha; dê tudo é que tem gente que aceitaNãó é iustoque o patrão 'ao invés essas ,çondições.· O 'patrão registrade agir. de acordo com a lei, aja-nos por menos e quando despede o em-prejudicando, Estarnos falando de pregado ele paga os direitos peloregistro em- carteira. Todo mundo' que está registrado. Quem perde
, sabe que-dono de padaria hão gosta >: somos'nós." ,(de registrar padeiro nem confeitei- . Aliás, já .está na hora de nos 'or-ro. Assim, ele gasta menos com en- ganizarmos tom mais força para
, cargos sociais. Só que ele precisa brigar por direitos dos trabalhado-aprender que conquista ele traba- res que, na nossa categoria, aindalhador não pode ser desrespeitada. não foram instituídos. Vamos 'lutar
E somos nós que devemos brigar por registro em carteira, saláriopor isso. Tem muita padaria que; " real, jornada normal de oito horas
"O S'ihdicatb iáestá ptovideneian-do uma 'pesquisa junto a, todoscompanheiros para ter o levanta-
, mento real da situação, Tendó emmãos esses dados, ficará mais fá'cillevar a luta adiante. Quando um.trabalhador não tem registrado: oque realmente ganh~ ele vai ficar,prejudicado porque nãolhe é dêpp-sitado o, proporcional correto deI.i'lIPS.,' , " .'Sl~~ssi:n,parâ'efeito, d~ apo,sentadoria ou auxílio doença, vaiTeceber apenas sobre o que está nacarteira ..É prejuízo também para opróprio INPS que não recebe oproporcional,
!00iíi '.!12'1 D7tW'lWfWW1i1f
Todo:trabalhadortem obrigação de lutar
contra a carestia.Gênero de primeira
necessidade precisa-ficar congelado e. o
~Séiláriotem que subirigual ao custo de vida.
Fizemos muito mas ainda preci-samos fazer multo mais para conse-.guir o fechamento das.padarias aosdorningos'e consequeQtemenkcón.seguir o nosso tão nec~sitadódes·
--canso., Tem 'cidade do interior emque padaria já, não funciona aosdomingos, algumas capitais 'brasi-leiras também não contam com as'padarias nesse dia: E hóra de ,São.
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sas'-privadas. E por -queComo.lembraArouca; ojU.tisti\.
;;;f.vahSfode f1or~esFilhó iá:~i", zra que <'~a·propna{empresae~ls", 'teporeoncessão doEstado, .que
a-protege elhe presráauxllio" eque: da preenche "uma função'social, , proporcionandot bem"esíare sustênto.coletivos". Nos- ,so assessoriurídico esclarece:
"Assim, só porque-privada,.não pode'a empresa álheiar-se.dos .conflitos. e dasiptopostasquebusquem o restabelecimentod\Y normalidade. .Ainda.. maisquando o normal' e..atnanuten-ção dos empregesi-Deoutra fOf",
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