a luz que brilhou no abismo escuro - maggi lidchi-grassi

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A Luz que Brilhou no Abismo Escuro MAGGI LIDCHI-GRASSI

Editora Shakti Este livro dedicado ao Grande Senhor e Senhora Celestial, Sri Aurobindo e a Me. Ele tambm dedicado minha amada me, Eliane, que sofreu o exlio de seu lar, e ao meu pai, Henri Lidchi, que, tendo lido o Mein Kampf de Hitler, teve a prescincia de r etirar-nos do cenrio de seu terror. AGRADECIMENTOS Minha primeira dvida de gratido vai para Arvind, que, antes de qualquer pessoa e q uando este livro era ainda um apndice histria de John Kelly, viu o significado do que eu estava intentando. Em trs semanas de trabalho intensivo, ele ajudou-me a p eneirar o material que eu havia reunido at ento, e tambm conseguiu obter o livro de Peikoff e o Ascenso e Queda do Terceiro Reich1 Com inesgotvel energia, ele digito u minhas pginas no computador e foi uma fonte de boas sugestes. E a Suzanne, por s ua meticulosa reviso. A Twinkie e Subash, cujo constante apoio e entusiasmo sempre me sustentaram, dig o "un grand merci". Obrigada tambm a Swadhin, pela sua mo sempre pronta a ajudar, e tambm a Ulli. Agradeo a Dyumanbhai, atualmente curador gerente do Sri Aurobindo Ashram, que ser viu Me por muitos anos, pelas teis informaes adicionais, pela ajuda e pelo caloroso apoio e interesse, assim como a Nirodbaran, o secretrio de Sri Aurobindo. Este livro procura reconhecer o que Sri Aurobindo, a Me e os instrumentos por ele s escolhidos fizeram para salvar o mundo da escurido. A todas as milhes de pessoas que, intencionalmente ou no, aderiram Luz naquele momento de grande provao, e assi m permitiram que as foras evolucionrias prevalecessem, e a todos que ainda o fazem , nutrindo o conceito de uma nova conscincia e dessa forma criando um clima que i ndubitavelmente possibilita que livros como este sejam escritos, eu estendo meu corao e agradecimento. M.L.G. INTRODUO Um amigo acabou de devolver-me um rascunho de A Luz que Brilhou no Abismo Escuro , dizendo que eu jamais poderia publicar este livro sem primeiro explicar Sri Au robindo e a Me. Sri Aurobindo desencorajou todas as biografias dizendo, "Minha vi da no est na superfcie para ser vista pelos homens". Quando me sentei para tentar e screver algo sobre ele, percebi que no poderia. E a razo pela qual no poderia preci samente porque a vida de Sri Aurobindo no est na superfcie para ser vista pelos hom ens. Sri Aurobindo e a Me so o futuro, a evoluo futura da humanidade. O futuro no pod e ser compreendido pelo presente, exceto profeticamente. Essa a antiqussima situao do tempo linear em si prprio. Como traduzir uma dimenso para outra. Tentarei explicar por analogia. Do raio X, Lorde Kelvin disse ter certeza de que se mostraria uma farsa. Em 1943, o presidente da IBM estimou que cinco computad ores seriam o mximo que o mercado mundial poderia absorver. No sculo passado, o Es critrio de Patentes dos Estados Unidos escreveu ao presidente McKinley, dizendo q ue tudo que poderia ser inventado j o havia sido, e que no havia mais razo para a e xistncia de seu departamento. E na exibio de Paris, quando o fongrafo foi demonstrad o pela primeira vez, um dos juzes agarrou o exibidor pela lapela e o sacudiu grit ando, "Monsieur, voc pensa que pode nos enganar com seu ventriloquismo?" Apesar da exploso da bomba atmica, o conceito do tomo no se tornou realidade na ment

e da maioria das pessoas. No que se refere a isso, no nos atualizamos com o conhe cimento de que a Terra translada ao redor do sol, enquanto gira em torno do prpri o eixo. No apenas retivemos as expresses do nascer e do pr do sol, como tambm assim que vemos e sentimos isso: o Velho Sol tranqilamente mergulhando atrs das montanha s ocidentais, recolhendo-se confortavelmente noite, para, brilhante, novamente s e levantar cedo pela manh. Apenas a tentativa de experimentar o que est na realida de acontecendo j causa vertigens na maioria dos organismos.2 Geralmente, mesmo as descobertas simples levam uma gerao para tornarem-se lugares comuns, quer seja no campo domstico, da fsica ou mdico, se pensarmos na batalha travada contra a medici na homeoptica.3 Hoje, a histria repete-se no campo do conhecimento oculto. A despe ito do fato de que o mdium israelense Yuri Geller tenha sido visto por milhes na t eleviso, demonstrando entortar colheres com o poder da mente (no que Sri Aurobindo tenha alguma coisa a ver com entortar colheres), isso pareceu no causar uma muda na verdadeira no entendimento do pblico ou da cincia sobre as leis fsicas. Enquanto a pesquisa acadmica (Universidade Duke) sobre a percepo extrasensorial mos trou que o pensamento pode ser transmitido distncia, e mesmo sonhos especficos pod em ser implantados na mente de uma pessoa adormecida por outra mente, sem estmulo fsico, achamos difcil acreditar que a mente de lderes polticos possa ser influencia da. Mas, temos alguma razo para no acreditar que uma forma de bloqueio oculto ao p rojeto de Hitler tenha sido utilizada com sucesso, desconhecida para o mundo? Qu alquer um de ns, conscientemente ou no, pode apoiar os poderes da Luz. Tais coisas somente podem ser recontadas, no provadas, mas isso exatamente que esta compilao e st tentando estabelecer. Fiz o mnimo de comentrios possvel, de forma a permitir que o material falasse por si prprio. Esta a histria do violento ataque evoluo humana empreendido pelo que , agora, seu e curo passado evolutivo, que a cada degrau resiste ao prximo ciclo evolutivo. Mais ainda, a histria das foras que trabalharam para det-lo. Tudo o que a humanidade alcanou espiritualmente e tudo que estava avanando esteve sob um ataque de violncia sem precedentes durante a 2a Guerra Mundial. Nenhuma da s realizaes externas de Sri Aurobindo nem da Me podem iluminar o papel que eles rep resentaram nesse ponto de nossa histria. Fazer justia ao seu trabalho, localiz-los corretamente no tempo, espao e histria, no possvel numa curta introduo. Basta dizer e eles foram a vanguarda de um avano totalmente novo na evoluo. Resumidamente, Sri Aurobindo nasceu em Bengala, em 1872, estudou na Inglaterra, em St.Paul e em Cambridge, e retornou ndia, onde se tornou um lder revolucionrio; m as, depois de suas realizaes espirituais numa priso britnica, ele passou o resto de sua vida na Terra em retiro Iguico, em Pondicherry, trabalhando a partir de plano s internos sutis. A Me, de descendncia sefardita do Oriente Mdio, nasceu na Frana, em 1878, estudou ar tes em Paris, estudou ocultismo com Thon no norte da frica, e juntou-se a Sri Auro bindo em Pondicherry para apressar com ele o trabalho da evoluo. Dizer que seu tra balho sobre a conscincia celular abre uma era totalmente nova na jornada da human idade em direo luz seria dizer pouco. A evoluo terrestre trabalha em longos e tediosos ciclos, mas a cada novo ciclo ela acelera; entre o comeo de um novo ciclo e o fim de um velho existe um perodo de t ransio durante o qual o Esprito Supremo encarna para iniciar e guiar a humanidade. Estamos agora vivendo exatamente um desses perodos cruciais. Ttulos de livros da Me e sobre o seu trabalho, assim como de e sobre Sri Aurobindo , podem ser encontrados na bibliografia. O Despertar dos Mgicos4, que citamos ext ensivamente, apareceu na Frana logo aps a 2a Guerra Mundial e de autoria de Louis Pauwels e Jacques Bergier, que foi confinado num campo de trabalho nazista duran te a guerra. At onde sabemos, foi o primeiro livro que tratou das foras no revelada s em ao no Hitlerismo. Pauwels e Bergier mencionam Sri Aurobindo, que eles haviam obviamente lido.5 Eis o que dizem: "A psicologia acompanha a cincia muito de longe. A assim chamada psicologia moder na ainda estuda o Homem conforme a concepo corrente num sculo dezenove entregue ao positivismo militante. A cincia genuinamente moderna lana-se prospeco de um Universo que se descobre cada vez mais surpreendente e menos ajustado concepo oficialmente aceita da estrutura da mente e da natureza do conhecimento. A psicologia dos es tados de conscincia pressupe um homem completo e esttico: o Homo sapiens do 'Sculo d

a Luz'. A fsica desvela um mundo que funciona em vrios nveis ao mesmo tempo e que t em muitas portas se abrindo para o infinito.... As cincias exatas fazem fronteira com o fantstico. As cincias humanas esto ainda muradas por supersties positivistas. A noo do 'tornar-se', da evoluo, domina o pensamento cientfico." "A psicologia baseia-se ainda numa viso de homem 'acabado', cujas funes mentais for am catalogadas e classificadas em ordem hierrquica de uma vez por todas. Agora no s parece, pelo contrrio, que o Homem no est de maneira nenhuma em seu estgio final; acreditamos ser possvel discernir, atravs das grandes transformaes que esto mudando a face do mundo, verticalmente na esfera do conhecimento, horizontalmente como re sultado dos agrupamentos de massa, os primeiros sinais de uma nova tendncia na co nscincia humana, uma 'mudana rejuvenescedora' no interior do prprio Homem. Conseqent emente, uma psicologia adaptada ao tempo em que vivemos, se for efetiva, deve, a creditamos, basear-se no no que o Homem (ou melhor, parece ser), mas no que ele p ode se tornar - ou seja, em sua evoluo possvel." Na ltima dcada deste sculo, essa ver ade torna-se impressionantemente aparente. Sri Aurobindo diz que uma das indicaes de que a Nova Era est se aproximando que a c incia reconhecer mais e mais as energias sutis. Esse momento est prximo. M.L.G. ... Grandes seres titnicos e demonacos poderes, Egos-mundiais torturados pela luxri a e pensamento e vontade, Vastas mentes e vidas sem um esprito em seu interior: I mpacientes arquitetos da casa do erro, Lderes da ignorncia e da instabilidade csmic as E patrocinadores do sofrimento e da mortandade Incorporavam as obscuras Idias do Abismo. ... Sri Aurobindo de SAVITR1, Livro II, Canto VIII "Se pudermos det-lo (Adolf Hitler), toda a Europa estar livre e a vida no mundo po der avanar para extensos e ensolarados planaltos. Mas se falharmos, ento o mundo in teiro afundar no abismo de uma nova era de trevas." Winston Churchill

I " parte da experincia daqueles que avanaram bastante no caminho do Yoga que, alm das foras e atividades ordinrias da mente, da vida e do corpo na Matria, existem outra s foras e poderes que podem agir, e realmente agem, por trs e de cima; h tambm um po der espiritual dinmico que pode ser possudo por aqueles que so avanados em conscincia espiritual, apesar de que nem todos se interessem em possu-lo ou, possuindo-o, e m us-lo, e esse poder maior que qualquer outro e mais efetivo." Sri Aurobindo Sem desculpas, mergulhamos o leitor diretamente no escuro abismo do nazismo e da 2a Guerra Mundial, como registrados por Leonard Peikoff em Os Paralelos Ameaador es:6 "Os homens, mulheres e crianas que se tornariam os cadveres saqueados ou os esquel etos vivos do sistema nazista de campos de concentrao foram aprisionados na Aleman ha, e depois por toda a Europa, s centenas e aos milhares, e depois aos milhes. El es eram aprisionados nas casas, escritrios, fbricas, fazendas, escolas, e mesmo ao acaso, nos campos e nas ruas." "O transporte dos prisioneiros aos campos seguia um certo padro." De acordo com B runo Bettelheim, um sobrevivente de Buchenwald e um brilhante observador da vida nos campos, "a natureza do traslado fazia parte de um plano definido." "Os prisioneiros recentes eram tratados com desprezo, aos berros, eram esbofetea dos, empurrados, chutados, chicoteados... A alguns era ordenado que fitassem luz es ou se ajoelhassem por horas. Alguns era forados a bater ou a espancar outros prisioneiros. Alguns eram forados a amaldioarem a si mesmos, a seus entes amados e a seus mais preciosos valores. S

ob a ameaa de morte instantnea, ningum ousava pronunciar nem um murmrio de protesto, fazer um gesto em defesa prpria ou dar um passo para ajudar uma esposa ou um mar ido cado vista de todos, sangrando e morrendo." Hitler comeou a tecer seu futuro infernal, preparando o material humano necessrio para torn-lo realidade na Terra. "Prisioneiros eram levados em vages de carga como gado, comprimidos nus uns contr a os outros, transportados de um lado para outro sem razo, s vezes por dias, e ento depositados em centros de extermnio aos cuidados de torturadores treinados." "... A caracterstica marcante do mundo dos campos no era somente a injustia, ou mes mo o horror, mas o horror que era ininteligvel para a vtima." "Ao chegar aos campos, muitos dos prisioneiros, estupidificados pelo pesadelo de sua priso e transporte, no sabiam o que lhes estava acontecendo ou mesmo onde est avam. Como regra, os nazistas no lhes diziam nada e no respondiam perguntas. O com portamento dos guardas era o de uma resposta ao evidente em si mesmo, comportava m-se como se os prisioneiros fossem criaturas sem nenhuma faculdade de intelignci a, ou como se os prisioneiros houvessem agora entrado num mundo onde tal faculda de fosse irrelevante." "Na sociedade como um todo, os nazistas contavam grandemente com o poder da ideo logia; no existe outra forma de reinar sobre um pas inteiro. A disseminao da ideolog ia, no entanto - qualquer ideologia, mesmo a nazista - implicitamente ratifica a importncia de idias de escolha e julgamento individuais, da mente dos ouvintes. Nos campos, tais implicaes no eram permitidas." "No foi feita nenhuma tentativa de apresentar o ponto de vista nazista aos prisio neiros. No havia pronunciamentos justificatrios, nem resumos do Mein Kampf, nem pr opaganda, nem proselitismo. 'Educao (nos campos),' declarou Himmler, 'consiste de disciplina, nunca de nem um tipo de instruo de base ideolgica.'" "A S.S. no queria que os prisioneiros aceitassem intelectualmente o nazismo, e re jeitava qualquer tentativa de aproximao da parte de pretensos convertidos. Quando certos prisioneiros procuravam fazer as pazes com a Gestapo, Bettelheim relata, a resposta da Gestapo era insistir em que os prisioneiros reprimissem a expresso de qualquer um de seus sentimentos, mesmo os pr-nazistas. 'Livre aceitao', observa a senhorita Arendt,7 'constitui-se num obstculo para a dominao total, tanto quanto a livre oposio.'" "Os dominadores dos campos no toleravam que um prisioneiro se envolvesse com idias de nenhum tipo, quer nazistas ou outras. Idias so irrelevantes para um prisioneir o - essa era a idia mestra; em Buchenwald e em Auschwitz, no havia lugar para o pe nsamento." "Nem tampouco, os prisioneiros logo aprenderam, havia lugar para a individualida de. Ao entrar num campo, o prisioneiro trazia consigo o conhecimento alcanado pel o homem civilizado; era evidente para ele que ele (como todos os homens) era uma entidade individua1 com uma identidade nica. Os campos procediam metodicamente n o desprezo dessa evidncia." "Caracteristicamente, os guardas no sabiam nem procuravam saber nada sobre nenhum prisioneiro em particular. Freqentemente, eles no conseguiam, ou deliberadamente recusavam-se a, reconhecer qualquer diferena entre um prisioneiro e outro. Um ass ustador igualitarismo prevalecia: para a S.S., as coisas sendo manipuladas por g ritos, chutes e armas no eram entidades humanas individuais, cada uma com sua prpr ia aparncia, carter, vida; elas eram clulas indistinguveis de uma massa indiferencia da, unidades sem face feitas de agonia, imundcie e indignas, cada uma igual e int ercambivel com centenas ou milhes de outras tais unidades." "A responsabilidade pessoal no era reconhecida nos campos. Se um prisioneiro fize sse algo considerado como passvel de punio, ele no era tratado como ru. Ao invs disso tanto quanto possvel, todos os membros do grupo ao qual ele pertencesse, inclusi ve ele mesmo, eram punidos pela ao, independentemente do comportamento ou do conhe cimento de cada membro com relao ao incidente; todos eram cruel e igualmente punid os, e como um grupo. (Fora dos campos uma variante desse mtodo era praticada: a p olcia intimidava algum grupo insatisfeito, como por exemplo, mdicos ou advogados, prendendo ao acaso uma amostra de seus membros, sem referncia a nenhuma ao individu al, culpa ou inocncia.)" "Uma vez que os prisioneiros sabiam que todos poderiam ser punidos pelos atos de

qualquer um, eles freqentemente temiam e tentavam impedir a ao independente por pa rte dos outros prisioneiros, mesmo a ao dirigida a ajudar prisioneiros em especial necessidade ou perigo. Assim, feitos de coragem herica eram geralmente condenado s pelos prprios beneficirios, e os heris, nas palavras de Bettelheim, eram 'impedid os de reacender o respeito pelo indivduo ou de inspirar uma apreciao da independncia .'" "Que uma inteno especfica, e no apenas uma crueldade fortuita, estava por trs disso ndicado pela poltica da S.S. em relao aos prisioneiros que concordavam em servir co mo seus espies. Um espio era vulnervel a reprimendas dos outros prisioneiros, mas a S.S. protegia-o apenas por um tempo limitado, mesmo que ele estivesse transmiti ndo as informaes desejadas; depois desse tempo, matavam-no (ou permitiam que fosse morto). 'Sob nenhuma circunstncia', explica Bettelheim, 'eles deixariam que um p risioneiro se tornasse uma pessoa atravs de seu prprio esforo, mesmo que esses esfo ros fossem teis S.S.'" "O prisioneiro no podia se tornar uma pessoa, acima de tudo, a seus prprios olhos. Ele tinha que perder toda conexo com o mundo da eficcia humana ou do valor humano . Ele tinha que aprender a se ver como um sub-animal acuado e fedorento, uma coi sa sem nenhuma capacidade, a no ser a de fugas momentneas do terror e a da satisfao momentnea das necessidades fsicas mais baixas. "No era suficiente que os prisioneiros enterrassem e esquecessem sua individualid ade; como alguns prisioneiros compreenderam na poca, a inteno era que eles se torna ssem objetos repugnantes a seus prprios olhos." "'No comeo [escreve um dos sobreviventes], os lugares onde vivamos, as valas, a la ma, os montes de excremento atrs dos alojamentos chocaram-me profundamente com su a horrvel imundcie... e ento eu vi a luz! Vi que aquilo no era uma questo de desordem ou falta de organizao mas que, pelo contrrio, uma idia consciente muito bem elabora da estava por trs da existncia dos campos. Eles haviam nos condenado a morrer em n ossa imundcie, a nos afogarmos na lama, em nosso prprio excremento. Eles desejavam nos degradar, destruir nossa dignidade humana, apagar todo vestgio de humanidade , levar-nos de volta ao nvel dos animais selvagens, encher-nos de horror e despre zo por ns mesmos e por nossos companheiros.'" "Voc no pode compreender, porque este mundo no pode ser compreendido; essa era a pr imeira parte da mensagem transmitida ao prisioneiro por todas as condies degradant es e destruidoras da alma que ele encontrava, incluindo os padres de vida incompa tveis com a vida, as regras sem causa, as torturas sem propsito - as condies que nen huma mente poderia aceitar ou conceber, as condies impostas, porque nenhuma mente as poderia conceber. E: voc no pode entender porque voc nada; essa era a segunda pa rte da mensagem." "Um mtodo dessa campanha era confrontar o prisioneiro com dilemas impossveis de se rem resolvidos, que apresentassem alternativas impensveis, e ento exigir que ele f izesse uma escolha. Um homem teria que escolher, por exemplo, entre trair seus a migos, e assim mand-los para a morte, ou sua esposa e filhos; para tomar seu posi cionamento ainda mais impossvel, ele era acautelado de que seu suicdio levaria ao assassinato de sua famlia. Ou uma me teria que escolher qual de seus filhos os naz istas deveriam matar." "No era suficiente que o prisioneiro suportasse o mal passivamente; a inteno era de primeiro paralisar sua faculdade moral e ento for-lo, qualquer que fosse sua escol ha, a implicar-se no mal. O prisioneiro torna-se, nas palavras da senhorita Aren dt, uma criatura que escolhe 'no mais entre o bem e o mal, mas entre assassinato e assassinato': e ele aparenta a si mesmo tornar-se, mesmo que a contragosto, um acessrio dos matadores. Racionalmente, nenhum homem pode ser considerado responsv el por atos ou decises que lhe foram obrigados. Em muitos casos, no entanto, a po ltica dos campos conseguiu alcanar sua meta; nas mentes de homens famintos e estup idificados, ela era capaz de borrar a linha entre vtima e matador. O resultado er a a eroso do conceito de responsabilidade moral como tal, e/ou o deslocamento da culpa para a vtima.'" "'No ouse perceber' - era ordenado aos prisioneiros - 'no olhe para o que est acont ecendo ao seu redor, feche os olhos e os ouvidos, no seja consciente. Violar essa regra', coloca Bettelheim, 'era perigoso. Por exemplo, se um homem da S.S. esti vesse matando um prisioneiro e outros prisioneiros ousassem olhar o que estava a

contecendo em frente a seus olhos, ele instantaneamente os matava tambm.'" "Para evitar tais represlias, o prisioneiro tinha que aprender a suprimir qualque r sinal exterior de percepo (assim como ele tinha que suprimir qualquer sinal de i ndividualidade); ou ento ele tinha que realmente agir de acordo com a regra, trei nar-se na arte e na prtica da no-percepo. Mas a no-percepo tambm no funcionava; na em que os prisioneiros conseguiam sufocar seu poder de conscincia, tornavam-se i ncapazes de se proteger at do perigo evitvel, e no duravam muito." "Era esperado que o prisioneiro renunciasse a tudo; ele deveria renunciar a toda caracterstica e funo voluntria, desde pensamentos e valores at o movimento de seus o lhos e de sua cabea." Os prisioneiros, bvio, eram forados a um yoga pervertido. "Aq uela penumbra s fazia escurecer. Aos homens da S.S. era proibido conversar com os outros, exceto o que fosse necessrio para o cumprimento de seus deveres. Quando criticados em reunies, eles simplesmente levantavam-se e saam. A idia, como salient ou o ministro do Reich Schwerin von Krozigk, era 'cultivar um determinado carter' . O capito da S.S. Josef Kramer descreveu em Nuremberg como matou com gs oitenta p risioneiros de Auschwitz. Foi-lhe perguntado quais eram os seus sentimentos na po ca. 'Eu no tinha sentimentos', ele respondeu. 'Assim ... foi como eu fui treinado '. 'Mas', salienta Bettelheim, 'se algum desiste de observar, de reagir e de agir , desiste de sua prpria vida. E era isso exatamente o que a S.S. queria que acont ecesse.'" "A maioria dos guardas no sabia, mas o mesmo tipo de causa estava produzindo o me smo tipo de efeito neles tambm. O jovem da S.S. pode ter pensado que estava meram ente fazendo um trabalho ou ganhando uma promoo, mas, de fato, ele tambm no estava m ais vivendo sua prpria vida." "Os guardas eram bem vestidos, bem alimentados e ideologicamente treinados. Mas eles tambm estavam sendo processados e moldados. O prisioneiro estava aprendendo a submeter-se ao poder absoluto. O guarda estava aprendendo a exerc-lo, com tudo o que isso requer, e destri, daquele que o exerce." "Com toda punio imotivada que infligia, quer em resposta a uma ordem ou por inicia tiva prpria, o jovem guarda estava negando a idia do homem como entidade soberana e possuidora de direitos; ele estava negando-o no apenas na mente do prisioneiro, mas na sua prpria. Com cada atrocidade impensvel que cometia, o guarda estava neg ando seu senso pregresso de moralidade, estava ajudando a tornar irreal a seus p rprios olhos sua vida anterior ao campo, incluindo os valores no nazistas que ele uma vez possura. Com cada regra insana e contradio mutvel que mantinha ou inventava, o guarda estava se educando na insensibilidade, estava aprendendo a fazer da ne gao da lgica um hbito mental que logo se tornaria para ele uma segunda natureza. (O guarda experienciava todas essas negaes tambm como receptor: no havia forma de punio u de capricho maligno e selvagem que seus superiores no infligissem nele quando s entissem vontade.)" "Ningum, nem os prisioneiros nem os guardas, podia suportar ou mesmo acreditar co mpletamente naquilo. Os prisioneiros no podiam acreditar num mundo no qual os cap richos da S.S. estabeleciam todos os termos da existncia humana. Eles no podiam ac reditar num mundo que parecia, nas palavras da senhorita Arendt, 'perpetuar o prp rio processo da morte', como se 'algum esprito mau enlouquecido estivesse se dive rtindo, mantendo-os entre a vida e a morte. ... '" No havia dvida a respeito. Nada poderia ser mais claro. Isso era o que realmente e stava acontecendo. "... Eles tinham que lutar at para absorver os tipos de eventos que testemunhavam ou ouviam falar, tais como grandes cirurgias sendo executadas em prisioneiros p or mdicos treinados, 'sem a menor razo', um sobrevivente escreve, e sem anestesia; ou, como um outro relata, um prisioneiro sendo jogado, como punio, numa 'grande p anela de gua fervente, que seria utilizada para preparar o caf do campo. A [vtima] foi escaldada at a morte, mas o caf foi preparado com aquela gua do mesmo jeito'; o u crianas sendo escolhidas ao acaso, 'agarradas pelos ps e arremessadas contra tro ncos de rvores'; ou chamas 'erguendo-se de uma vala, labaredas gigantes. [Os nazi stas] estavam queimando algo. Um caminho aproximou-se e descarregou sua carga - c rianas pequenas. Bebs! Sim, vi com meus prprios olhos.... Estaria sonhando? No podia acreditar.'" "Afora os verdadeiros assassinatos, esta era a caracterstica mais letal dos campo

s: a maioria dos prisioneiros no podia aceitar a realidade daquilo que viam, no po dia conciliar o horror com a vida que tinham conhecido um dia, e ainda assim no p odia negar a evidncia de seus prprios sentidos. Para essas pessoas, os campos perd eram toda a conexo com a vida na Terra e adquiriram um tipo de aura metafsica, a a ura de no serem instituies humanas na Europa, mas um 'outro mundo', um mundo impossv el, como uma segunda dimenso sobrenatural da existncia, inconcebvel em si prpria e a inda assim eliminando a primeira...." Era realmente uma infiltrao de outra dimenso da existncia, um outro mundo feito de c arne, no mais mantido baila por nenhuma fagulha de Razo. Aqui, o inferno governava inteiramente. "O produto final dos campos, que os nazistas cuidadosamente moldavam, era a mort e. O que a S.S. forjou foi a morte em massa, sem um murmrio de protesto, a morte aceita placidamente, tanto pelas vtimas quanto pelos matadores, a morte executada no como um tipo de exceo, nem como um ato de vingana proposital ou de dio, mas como uma rotina casual, sorridente e at mesmo caseira, freqentemente com o pano de fund o de canteiros de flores e ao acompanhamento de animadas operetas. Era a morte c omo a confirmao de tudo o que a havia precedido, a morte como a demonstrao final de um poder absoluto e da falta de razo absoluta, a morte como o triunfo final do na zismo sobre o homem e sobre o esprito humano." Mesmo nessas anlises intelectuais, Leonard Peikoff, Hannah Arendt e Bruno Bettelh eim inturam as realidades por trs das transparentes aparncias e usaram imagens ocul tas e metafsicas. Nenhuma outra serviria. "Mas os matadores, tambm, eram humanos, ao menos biologicamente, e, mesmo com tod o seu treinamento, mal podiam digerir tal triunfo. A maioria no conseguia encarar o que estava fazendo e tentava no saber de nada de que no precisasse saber. Como os prisioneiros, a S.S. tambm terminou, na verdade, praticando a arte de 'no perce ber'. O 'perceber' do prisioneiro era erradicado dele pelo terror; para ela mesm a, a S.S. encontrou outro mtodo: a bebida. ...A maioria dos guardas estava to freqe ntemente bbada, que a sobriedade se tornou digna de nota: 'no seu relatrio sobre u ma execuo em massa pela S.S.', a senhorita Arendt escreve, 'uma testemunha ocular [nazista] tece altos elogios a uma tropa, que havia sido to "idealista" que foi c apaz de suportar "o extermnio inteiro sem a ajuda de bebidas alcolicas.'" "Os partidrios de Adolf Hitler estavam proibindo seus inimigos de perceber a real idade, e lutavam para induzir a mesma nulidade em seus prprios crnios. Os oponente s da conscincia estavam lutando para extingu-la em suas vtimas e neles mesmos." ... "Os campos de concentrao eram um importante fator de abastecimento do reinado de t error nazista por todo o pas, um reinado que, em algum grau, provou ser indispensv el a todas as ditaduras da histria. Todos os detalhes da vida nos campos eram esc ondidos dos alemes por estrito edital governamental, mas a existncia dos campos, a ssim como a ameaa que eles representavam a qualquer um culpado de desobedincia, er am vivamente anunciadas." "Entretanto, como um todo, o fenmeno dos campos transcendia essa explicao, ele tran scendia questes econmicas, clculos polticos, precedente histrico, e qualquer preocupa ou necessidade 'prticas', incluindo at os requerimentos bsicos da prpria sobrevivncia do regime, fato eloqentemente ilustrado pelas aes das lideranas dos campos na ltima parte da guerra. Confrontados por uma ameaadora situao militar, esses homens tomara m os desesperadamente necessrios veculos para transportar vtimas para os campos, co nstruram enormes usinas de extermnio, apesar de uma aguda falta de material de con struo, e enfraqueceram projetos crticos de armamentos ao prender e deportar trabalh adores em massa. 'Aos olhos de um mundo estritamente utilitrio [isto , prtico]', ob serva Hannah Arendt, 'a bvia contradio entre esses atos e o interesse militar deu a o empreendimento todo um ar de louca irrealidade.' " "Existe apenas uma explicao fundamental para os campos de concentrao. Os campos so 'e xperincias' sobre o poder, mas experincias de um tipo nico, com um mtodo e inspirao, specficos, e com resultados especficos, que esto ainda para serem completamente ide ntificados. A inspirao est implcita na prpria natureza e nas prticas da vida nos camp s. "Devemos nos lembrar que isso no era apenas um mtodo para a vida nos campos, ma s um padro de treinamento a ser implementado no pas inteiro, e finalmente na Europ a e no mundo. Esta era a lgica dos campos de concentrao: treinar os soldados do sat anismo. "

Nosso esforo com este livro justamente o de traar a inspirao e identificar sua fonte , levantar o vu de um mundo que ainda existe. Hitler vangloriava-se: "Somos freqentemente insultados por sermos os inimigos da mente e do esprito. Bem, isso o que somos, mas num senso muito mais profundo do que a cincia burguesa, em seu orgulho idiota, jamais poderia imaginar." II

O ano 1932, vrios anos antes dos campos de concentrao, sete anos antes do incio da g uerra. O lugar a aconchegante e rstica casa de Hitler no Obersalzberg. O Dr.Herma nn Rauschning, futuro governador de Danzig e um dos confidentes de Hitler, est ou vindo Hitler falar sobre o problema de uma mutao da raa humana. Rauschning nunca ha via sido mais nada que um humanista, no comeo um admirador de Hitler e, no possuin do a chave para to estranhas preocupaes, interpreta as observaes de Hitler em termos de um criador de animais interessado no melhoramento da raa alem. Em seu A Vida de Hitler, ele conta a sua resposta: "Mas tudo o que pode ser feito dar assistncia Natureza e encurtar a estrada a ser seguida! a prpria Natureza que deve criar para voc uma nova espcie. At agora, apena s em raras ocasies, os criadores tiveram sucesso no desenvolvimento de mutaes em an imais - ou seja, nele mesmo criar novas caractersticas." Hitler exclamou triunfan temente: "O novo homem est vivendo entre ns agora! Ele est aqui! Isso no suficiente para voc? Vou contar-lhe um segredo. Eu vi o novo homem. Ele intrpido e cruel. Fiquei com m edo dele." "Ao pronunciar essas palavras," completa Rauschning, "Hitler estava tremendo, nu ma espcie de xtase." Outros tpicos queridos ao corao de Hitler foram ventilados num frgido dia outonal, n as montanhas bvaras. Hitler, cantarolando trechos de uma pera wagneriana, alegreme nte acolhe seus convidados, Dr.Rauschning e Linsmayer. "A ltima guerra," diz Hitler, "degenerou ao final. Para a prxima guerra, preciso no ter escrpulos e escolherei qualquer arma que julgue necessria. Os novos gases ven enosos so terrveis... vamos arruinar a sade fsica de nossos inimigos da mesma forma como vamos despedaar sua resistncia moral. Tem futuro a guerra microbiolgica? Eu di go que sim. Para dizer a verdade, no estamos ainda muito avanados nessa tcnica, mas experimentos esto em andamento e parecem estar se desenvolvendo bem. Entretanto, o uso da arma limitado. Ela especialmente til no enfraquecimento dos adversrios a ntes do incio das hostilidades. Nossas guerras comearo antes das operaes militares. E devo pensar que teremos os meios para cortar a garganta da Inglaterra, caso ela se decida a enfrentar-nos. Ou dos Estados Unidos." Forster, um outro convidado: "Voc fala em contaminar o inimigo antes das hostilid ades serem declaradas." "Por nossos agentes, inofensivos viajantes." Ento, muitos anos antes de a guerra ser declarada, com o que Rauschning descreve com sua gutural e ameaadora voz, Hitler pinta, para uma fascinada audincia, um qua dro de um cortejador Herr Schmidt ou Herr Schultz, todo sorrisos ao atravessar a fronteira, com o porta-malas cheio de amostras e micrbios, olhos faiscando de ma lcia por trs dos culos. Suficiente para botar uma cidade inteira por terra. Hitler exclama, "Nunca sucumbiremos, mas se o fizssemos, arrastaramos o mundo inteiro con osco". Mais trechos do "Crepsculo dos Deuses". Quando chegarmos aos ltimos dias de Hitler, teremos razes para lembrar sua ameaa. O frtil crebro de Hitler produz grande nmero de idias, enquanto ele fita as adorveis montanhas banhadas pelo sol. "Se eu fizer a guerra, Forster, vou, talvez, mergul har ao fundo da paz, mandar nossas tropas marchando Paris adentro em uniformes f ranceses. Elas marcharo em plena luz do dia. Ningum as deter. Planejei tudo at o mai s nfimo detalhe. Senhores, sempre aquilo que mais improvvel mais seguramente bem s ucedido." Todos acreditariam, ele explica, que os numerosos grupinhos cruzando a fronteira em poca de paz fossem pacficos turistas. Hitler desprezava militares que ficavam

atolados em tticas militares ou em cdigos de honra. Ele havia dissecado o problema s mincias, e contava-o, Rauschning relata-nos. "O que voc est dizendo," murmurou Forster para Rauschning mais tarde. "Hitler um gn io, um especialista universal." Linsmayer pediu permisso para ser fotografado com Hitler. ainda Rauschning que nos relata o seguinte: "Uma pessoa prxima a Hitler contou-me que ele acorda noite gritando e tendo convu lses. Pede ajuda e aparenta estar semi-paralisado. Ele tomado por um pnico que o f az tremer at sacudir a cama. Pronuncia sons ininteligveis, arquejando como que a p onto de se asfixiar. A mesma pessoa descreveu-me um desses ataques com detalhes que me recusaria a acreditar, no tivesse total confiana em meu informante. Hitler estava de p em sua sala, o corpo oscilando, olhando volta como que perdido. ' ele, ele,' disse desesperado; 'ele veio me buscar!' Seus lbios estavam brancos, e sua va profusamente. De repente, ele pronunciou uma srie de sons sem significado, e e nto palavras e esboos de sentenas. Era aterrorizante. Ele usava expresses estranhas, alinhavadas numa bizarra desordem. Depois, recaiu no silncio, mas seu lbios ainda se moviam. Foi-lhe aplicada uma massagem e dado algo para beber. A, repentinamen te, ele gritou: 'Ali! Ali! Ali!, no canto! Ele est ali!' Todo o tempo batendo os ps e gritando." De novo Rauschning, "No se pode evitar pensar nele como um mdium. Pois, na maior p arte do tempo, os mdiuns so pessoas comuns, insignificantes. Subitamente eles so br indados com o que parece ser poderes sobrenaturais, que os destacam do resto da humanidade. Esses poderes so algo exterior sua verdadeira personalidade - visitan tes, por assim dizer, de outro planeta. O mdium possudo. Uma vez passada a crise, eles recaem na mediocridade. Era dessa forma, indubitavelmente, que Hitler era p ossudo por foras exteriores a ele - foras quase demonacas, de que o indivduo chamado Hitler era apenas veculo temporrio. Essa mistura do banal com o sobrenatural criou aquela insuportvel dualidade que era sentida na presena dele." Ns omitiramos o "qua se", e este livro mostrar por que. J. H. Brennan, ele prprio um adepto, em seu liv ro Reich Oculto8, interpreta os sons bizarros como encantamentos pronunciados po r um adepto iniciante, para expulsar seu visitante indesejado e aterrorizante, q ue ningum mais podia ver. Retornaremos a esse episdio mais tarde. Pauwels e Bergier em seu livro, O Despertar dos Mgicos, tambm citam Strasser e Bou chez: "Ouvindo-se Hitler, tem-se repentinamente a viso daquele que levar a humanid ade glria.... Uma luz aparece na janela escura. Um senhor, com um bigodinho cmico, transforma-se num arcanjo. Ento, o arcanjo voa para longe... e l est Hitler sentad o, banhado em suor, com olhos vidrados." "Olhei nos olhos dele - os olhos de um mdium em transe.... s vezes parecia haver u m tipo de ectoplasma; o corpo daquele que falava parecia estar habitado por algo ... fluido. Posteriormente, ele recolhia-se novamente insignificncia, parecendo p equeno, e mesmo vulgar. Ele parecia exausto, com as baterias descarregadas." "Nas palavras do Dr. Delmas, um especialista em psicologia aplicada: 'Um poderos o ressoador, Hitler sempre foi o 'alto-falante' que ele alegou ser no julgamento de Munique, e assim foi at o final.' ..." Pauwels e Bergier resumem: "O que nos parece certo que Hitler era animado por algo diferente do que ele pre gava: por foras e doutrinas mal coordenadas, sem dvida, mas infinitamente mais per igosas que a mera teoria do nacional socialismo - uma idia muito maior que qualqu er coisa que ele pensasse a seu prprio respeito, que era mais do que ele podia co nceber (e infinitamente maior do que ele jamais poderia manipular), e que ele s p odia transmitir a seu povo e a seus colaboradores... numa forma muito vulgarizad a e fragmentada." Rosenberg, um partidrio assumido do satanismo (erroneamente interpretado como mer o paganismo), havia sido nomeado o representante do Fhrer para toda a educao e inst ruo intelectual e filosfica do Partido Nacional Socialista. No programa de trinta p ontos de Rosenberg, Hitler emergia como o salvador do mundo, e a sua nova Igreja Nacional do Reich controlava todas as igrejas da Alemanha, seu Mein Kampf foi d eclarado o maior de todos os documentos e apenas o smbolo inconquistvel, a sustica, podia ser hasteada em catedrais, igrejas e capelas. Hitler embriagava-se com dio e com palavras de dio. Ele no era um grande orador. Su

a voz era muito spera. Ele era entediante. Era repetitivo. Era impreciso. Shirer, em seu Dirio de Berlim9, afirmou que, at que se perdesse em suas paixes de raiva e dio, ele nunca se elevava alm do nvel da mais baixa mediocridade. "Mas quando ele se soltava, quando realmente mergulhava naqueles transes de extti ca raiva, ondas de poder bruto fluam dele e envolviam a audincia. Suas palavras no tinham a menor importncia. H pelo menos um caso de um breto, que no entendia alemo, a ssistindo a uma assemblia de Hitler. Ele no entendeu uma palavra das vociferaes teat rais de Hitler, mas ao final encontrou-se berrando "Heil Hitler!" com o resto da multido." Qualquer pessoa que saiba alguma coisa sobre foras sutis sabe que, assim como a e moo amor a base de lanamento para alcanar os nveis espirituais elevados, a raiva e o io evocam os poderes do inferno. Hitler tinha aprendido a se abrir para os poder es da escurido, de uma forma que traaremos posteriormente, atravs da amplificao de su a raiva e de seu dio at um ponto que sua estrutura fsica mal podia conter. O impulso por trs disso tudo era uma certa crena. Retornando ao testemunho do Dr. Rauschning, Hitler disse-lhe: "A criao ainda no est completa. O homem alcanou um estgio definido de metamorfose. A ntiga espcie humana j est num estado de declnio, apenas conseguindo sobreviver... e a meta suprema a vinda dos Filhos de Deus. Todas as foras criativas concentrar-se -o numa nova espcie." Hitler estava certo. E precisamente porque, como ele sabia, havia chegado o momento para algo novo, seu ideal distorcido posto em ignio pelo s eu dio, era poderoso o suficiente para iniciar a produo de um novo tipo de ser. Sua primeira manifestao foi os torturadores subhumanos, que ningum em s conscincia poder ia associar com um tipo mais elevado de humanidade. Seu discurso a Rauschning co ntinua, "... as duas variedades evoluiro rapidamente em direes diferentes. Uma desa parecer e a outra vicejar. Ela ser infinitamente superior ao homem moderno. Voc comp reende agora o profundo significado de nosso movimento nacional socialista?" ele perguntou a Rauschning (que, seguindo o raciocnio de Hitler, estava alarmado e p erplexo), e continuou, "quem quer que veja no nacional socialismo nada mais que um movimento poltico no sabe muito sobre ele...."

Existem relatos de fundamentados ocultistas de outras pocas que testemunham o hor ripilante poder de um certo tipo de "Super Ser", que visita adeptos em busca de poder. Samuel Mathers, fundador da sociedade inglesa Golden Dawn (aparentemente me de todos os grupos ocultistas ocidentais modernos): "...senti estar em contato com uma fora to terrvel que s seria comparvel ao choque qu e se receberia ao estar prximo a um raio numa grande tempestade, experimentando a o mesmo tempo grande dificuldade em respirar.... A prostrao nervosa de que falei f oi acompanhada por suores frios e hemorragia pelo nariz, boca e s vezes ouvidos. ..." A descrio do encontro de Mathers encontra eco na experincia das cerimnias iniciatrias da Death's Head S.S. (no confundir com a Waffen S.S.); ela era chamada de "Cerimn ia da Asfixia". Essa ordem negra era o mago da doutrina nazista. Brennan, no Reic h Oculto, remonta a saudao nazista iniciao de segundo nvel em sociedades ocultas com a Golden Dawn. "Foram delineados planos para isolar os homens da Death's Head S.S. do mundo dos "pseudo-homens" para o resto de suas vidas. Havia um esquema para criar cidades e colnias de veteranos no mundo todo, que seriam responsveis apenas pela administ rao e autoridade da Ordem. Himmler e seus 'irmos' tinham concebido um projeto ainda mais vasto. O mundo teria por modelo um Estado da S.S. soberano. 'Na Conferncia de Paz', disse Himmler, em maro de 1943, 'o mundo ser notificado da ressurreio da an tiga provncia de Burgundy, anteriormente a terra das artes e das cincias, que a Fr ana reduziu ao papel de um apndice preservado no lcool do vinho. O soberano Estado de Burgundy, com seu prprio exrcito, suas prprias leis e sistemas monetrio e postal, ser o estado S.S. modelo. Ele compreender a Sua francesa, o Franche-Comt, o Hainaut e Luxemburgo. A lngua oficial, naturalmente, ser o alemo. O Partido Nacional Social ista (nazista) no ter jurisdio sobre ele. Ele ser governado apenas pela S.S. e o mund o ficar estupefato e cheio de admirao por esse Estado, onde as idias da S.S. sero cor porificadas'." Himmler vangloriava-se para seu massagista de poder invocar esprit os e conversar com eles.

Esse era o homem que, em 1929, havia iniciado a transformao da S.S. guarda-costas paramilitar de Hitler numa ordem elitista, de magia; o homem que estava planejan do a nova ordem mundial e sobre quem o Dr.Kersten10, seu mdico, d-nos novas percepes . Himmler explicou ao Dr.Kersten como era recrutado o pessoal para os campos de co ncentrao. "Um soldado ou um oficial no- comissionado da S.S. julgado culpado de uma infrao, de falhar em obedecer a um superior, de faltar sem licena ou alguma outra falha assim. -lhe oferecida uma escolha: ser punido e ter a punio includa em seu reg istro militar, o que naturalmente impossibilita qualquer promoo, ou ser guarda num campo de concentrao, com todos os privilgios e liberdade com relao aos prisioneiros. Ele faz a segunda opo. Pouco depois de sua chegada ao campo, seu superior pede-lh e - por favor, note, no ordena, mas simplesmente pede-lhe - que torture e execute um prisioneiro. Geralmente, o novo recruta reluta. Ento, seu superior d-lhe uma o po: ser mandado de volta sua posio anterior e s medidas disciplinares, ou fazer o qu tem que ser feito. A primeira vez que ele faz um homem sofrer contra a sua vont ade, a segunda vez mais fcil e, finalmente, ele vangloria-se de seus feitos." Dep ois de um longo silncio, Kersten perguntou a Himmler se ele havia planejado esse sistema. "Ah no", exclamou Himmler, com entusiasmo. "Foi o prprio Fhrer. Seu gnio al cana at o ltimo detalhe." Hitler parecia ser a fonte de toda inspirao demonaca. Kersten queria saber quem havia receitado as torturas em si. "Como pode voc pensar que alguma coisa possa ser feita sem as ordens de Hitler? Q uando a mais grandiosa mente que j viveu na Terra ordena tais medidas, quem sou e u para criticar? E voc sabe muito bem que, com minhas prprias mos, eu sou incapaz d e machucar algum," foi a resposta de Himmler. Ningum conhecia melhor do que Kerste n quo fraco e covarde era o sistema nervoso de Himmler. Ele no agentava nem mesmo o lhar para o sofrimento ou para o sangue humano. Mas, ao ser questionado por Kers ten, ele disse que no hesitaria em mandar matar sua esposa e filha, sem questiona r a vontade de Hitler, caso lhe fosse ordenado. Essa atitude representava a cond io do alto comando e da maioria da nao, a aceitao passiva e a implementao da vontad Poder que trabalhava atravs de Hitler; sangue e tortura eram seus alimentos. Havi a mais de 800.000 prisioneiros ainda vivos nos campos de concentrao quando a guerr a estava se aproximando do fim. Hitler ordenou que Himmler explodisse os campos quando os Aliados se aproximassem. Se a Alemanha perdesse a guerra, Himmler explicou a Kersten, seus inimigos dever iam morrer com ela. Na ocasio, Kersten conseguiu convencer Himmler de no executar a ordem. Himmler era conhecido, mesmo entre os nazistas de alto escalo, pela sua personali dade de rob. Manso, calmo e at mesmo descrito como tendo boa natureza no incio de sua carreira, Heinrich Himmler uma vez escreveu em seu dirio, 'Nunca deixarei de amar a Deus.' Parece que ele nunca cedeu fria ou ao dio, ainda assim mais do que qualquer outro homem, Heinrich Himmler foi associado e responsabilizado pelas atrocidades perp etradas na Alemanha nazista. Antes de conhecer Hitler, ele era hesitante, insegu ro e introspectivo. Como sabemos, pelas evidncias fornecidas por seu mdico Dr.Kers ten, depois ele deixou que Hitler pensasse por ele. Uma vez que o inimigo tenha estabelecido uma posio segura atravs de um instrumento como Hitler, como ele assegu ra a continuidade de seu domnio sobre a nao escolhida. Hitler havia dado a Himmler a tarefa de forjar uma religio e a biblioteca dele er a forrada de volumes e mais volumes sobre o assunto. Nada poderia dar-nos uma im agem mais clara da insanidade reinante. Um dia, Kersten, tendo que esperar por ele, foi convidado a utilizar-se da bibli oteca. O bom doutor ficou perplexo ao constatar que todos os livros do Grande Me stre da S.S. e da Gestapo eram sobre, ou relacionados religio. Assim como a Bblia, os Evangelhos, os Vedas, o Coro, tradues do latim, grego e hebraico sobre a vida e escritos dos grandes santos e msticos, havia comentrios e tratados teolgicos e obr as sobre a jurisdio teolgica ao longo das eras. Himmler apressou-se em assegurar a Kersten que os livros eram apenas ferramentas de trabalho, pois nenhum nazista v erdadeiro poderia pertencer a nenhuma religio. Himmler, reconta Kersten, tomou-se repentinamente srio e seu rosto assumiu aquela expresso exaltada que sempre assumia quando ele estava prestes a falar sobre Hit

ler (Hitler referia-se a ele como 'meu fiel Himmler'): O cristianismo seria abolido totalmente na grande Alemanha e, para que fosse est abelecida a f germnica, a idia de Deus seria mantida, mas de forma vaga e confusa. E o Fhrer tomaria o lugar do salvador da humanidade. Assim, milhes e milhes de home ns invocariam em suas preces ningum mais que Hitler, e em cem anos ningum se lembr aria de nenhuma outra religio. O nico modelo para a humanidade seria algum que tort urara milhes e milhes, cremara crianas e oferecera sacrifcios humanos sua deidade. N este ponto, deve-se relembrar queles que podem estar pensando que isso nunca acon teceria, que a sustica j estava desfraldada sobre todos os prdios oficiais da maior parte da Europa, e a prpria Inglaterra estava em perigo de invaso. Conjeturar o que acontece numa terra onde as preces e aspiraes da humanidade so dir igidas a algum como Hitler, abre os profundos abismos da escurido de onde emergem os fantasmas da noite e estrangulam as esperanas mais elevadas e nobres da humani dade. Muitas pessoas pensam que Hitler atormentado, de joelhos no carpete, apenas a im agem hilariantemente grotesca do grande ditador de Charlie Chaplin. Mas, na verd ade, era a isso que o grande salvador do mundo se reduzia aps haver alcanado um clm ax de dio e raiva. Seus inimigos referiam-se a ele como Teppichfresser - "o ano do tapete". O mundo estava desmoronando diante desse homem. "No queremos eliminar as desigualdades entre os homens," disse Hitler, "mas, pelo contrrio, aument-las e tom-las um princpio protegido por barreiras impenetrveis. Com o ser a ordem social do futuro? Camaradas, vou contar-lhes: haver uma classe de su per- senhores, depois deles, o regimento de membros do partido em ordem hierrquic a, e ento a grande massa de seguidores annimos, serventes e trabalhadores perptuos, e ainda sob eles todas as raas estrangeiras conquistadas, os escravos modernos. E acima de todos esses reinar uma nova e exaltada nobreza de quem no posso falar. Mas sobre todos esses planos os membros militantes comuns nada sabero." Atravs dos pronunciamentos de Hitler, comeamos a apreender o horror da Nova Socied ade e da concepo de "mestres e super-senhores". Tambm comeamos a entender contra o q ue as foras da Luz lutaram para salvar a humanidade. O Demnio da Falsidade e da Morte estava fazendo um lance desesperado para apossar -se irreversivelmente do mundo, antes do surgimento da luz espiritual de uma Nov a Era, iluminada pela Mente do Homem. Hoje, as profecias de Hitler podem soar como nada mais que loucura megalomanaca, mas se assim , o mundo esqueceu-se de quo prximo Hitler chegou de realizar seus son hos. Certamente, nos campos de concentrao, ele estabeleceu a fundao para sua socieda de escrava, seguramente para sua hierarquia de barreiras impenetrveis. Denis de Rougemont diz "Algumas pessoas pensam, por terem experienciado em sua p resena (de Hitler) um sentimento de horror e a impresso de algum poder sobrenatura l, que ele o assento dos "Tronos, Dominaes e Poderes," como So Paulo denominou aque les espritos secundrios, que podem se incorporar num homem comum e ocup-lo como um exrcito. Eu o ouvi proferindo uma de suas grandes palestras. De onde vm os poderes super-humanos que ele exibe nessas ocasies? E bvio que uma fora desse tipo no perte nce a um indivduo e, na verdade, no poderia nem mesmo se manifestar, caso o indivdu o tivesse alguma importncia, exceto como um veculo de uma fora para que nossa psico logia no tem nenhuma explicao. O que estou dizendo seria o mais barato absurdo romnt ico, no fosse porque o que foi realizado por esse homem - ou melhor, pelas foras a tuando atravs dele - uma realidade que um dos mistrios deste sculo." A Segunda Guerra Mundial marcou uma derrota para essas Foras da Escurido e diminui u consideravelmente sua influncia sobre o homem. Entretanto, a vitria final ser gan ha quando o homem, plenamente consciente, aderir Luz, sua inevitvel Verdade. Em seu trabalho pioneiro, Pauwels e Bergier, e tambm Brennan, traando o desenvolvi mento da sujeio de Hitler ao ocultismo negro, finalmente identificaram o que Sri A urobindo e A Me viram e sobre o que agiram diretamente. Trataremos disso no prximo captulo. O NAPOLEO ANO Hitler, outubro de 1939 (um ms aps a declarao de guerra)

Veja, pela fantasia da vontade de Maya Um violento milagre nasce repentinamente, O real torna-se uno com o incrvel. Com o controle de sua vara de condo O pequeno realiza grandes feitos, o medocre, grandiosos. Esta insignificante criatura montaria na Terra At mesmo como os imensos colossos do passado. A mente de Napoleo era gil e destemida e vasta, Seu corao era calmo e tempestuoso como o mar, Sua vontade dinmica em seu domnio e poder. Seu olho podia manter um mundo sob suas rdeas E ver soberanamente as grandes e as pequenas coisas. Um movimento de enorme profundidade e escopo Ele tomou e deu coeso sua esperana. Muito diferente desta criatura de barro inferior, Desprovida de grandeza, como um gnomo a brincar, Ferro e lama misturam-se no estofo de sua natureza. Sri Aurobindo III

Um nmero muito pequeno daqueles que esto conscientes de que recebem de outros plan os entendem. Na medida em que os seres humanos esto do lado das Foras da Luz, torn am-se, conscientemente ou no, neutralizadores efetivos das foras satnicas. Esses neutralizadores, ou mesmo transformadores, so na maioria pessoas desconheci das, que no escrevem sobre suas experincias, e s vezes mal tm um contexto para refle tir sobre elas ou relembr-las. Por uma srie de concatenaes de foras, que chamamos de circunstncias, algumas pessoas como John Kelly e Silviu Craciunas, de quem falare mos mais tarde, entram em contato fsico com os verdadeiros Seres, que eles vem com o vises, e so feitos os elos entre o mundo fsico histrico e as dimenses ocultas. Seu papel bvio, mas, e o papel daqueles que os dirigiram como parte de uma batalha oc ulta mais profunda? Havia dois universos mutuamente exclusivos, lutando ferozmente pela supremacia n aquele ponto da evoluo humana. Poder-se-ia talvez dizer que a Luz estava destinada a prevalecer, ainda assim a batalha tinha que ser lutada. Na ndia, Sri Aurobindo e a Me haviam, por muitos anos, trabalhado yoguicamente par a ancorar na Terra a Luz do prximo estgio da evoluo do homem, o estgio que lhe dar al ance ao degrau que est acima da Mente, e para que suas civilizaes anteriores foram apenas uma preparao. Na realidade, foi por causa da iminente realizao que o que esta va para ser destrudo reagiu convulsivamente. (Conversa da Me com Satprem, de 5 de novembro de 1961, como registrada em sua Age nda, vol. II): "Ao longo da guerra, Sri Aurobindo e eu ficamos numa tal tenso CONSTANTE que o yo ga foi completamente interrompido. E foi exatamente por isso que a guerra comeou - para parar o Trabalho. Naquela poca, houve um extraordinrio descenso... estava v indo assim (gesto amplo), um descenso! Exatamente em 39. Ento a guerra estourou e congelou tudo. Pois tivssemos ns pessoalmente continuado [o trabalho da evoluo tran sformativa]... no tnhamos certeza de ter tempo suficiente para termin-la antes que "o outro" [o Demnio de Hitler] reduzisse a Terra a p, atrasando todo o Trabalho... por sculos. A PRIMEIRA coisa a ser feita era impedir a ao do... Senhor da Falsidad e..." Citaremos de Perguntas e Respostas da Me (8 de maro de 1951), a respeito da nature za dos seres que podem possuir um Hitler, (extrado das palestras que ela costumav a dar s crianas do Ashram em francs): "A ME: ...A principal caracterstica desses seres a falsidade: sua natureza feita d e enganao. Eles tm o poder para iludir; podem assumir a aparncia de seres divinos ou seres superiores, podem aparecer numa luz esplendorosa, mas as pessoas verdadei ramente sinceras no so enganadas, elas imediatamente sentem algo que as previne. M as se algum gosta do maravilhoso, do inesperado, se ama as coisas fantsticas, se g

osta de viver um drama, provavelmente ser facilmente enganado." "H no muito tempo, houve um acontecimento histrico, o de Hitler, que estava em cont ato com um ser que considerava ser o Supremo: esse ser vinha e aconselhava-o, di zia-lhe tudo o que tinha que fazer. Hitler costumava recolher-se sozinho, e assi m permanecer tanto tempo quanto necessrio para entrar em contato com seu "guia", e receber dele inspiraes que executava muito fielmente. Esse ser que Hitler tomava como o Supremo era muito simplesmente um Asura11, que chamado no ocultismo de ' Senhor da Falsidade', mas que se auto-intitulava o 'Senhor das Naes'. Ele tinha um a aparncia brilhante, podia enganar qualquer um, exceto quem realmente tivesse co nhecimento oculto e pudesse ver o que estava l, por trs da aparncia. Ele poderia te r enganado qualquer um, era verdadeiramente esplndido. Geralmente, ele costumava aparecer para Hitler usando couraa e elmo de prata; uma espcie de chama saa de sua cabea e havia uma atmosfera de luz esplendorosa ao seu redor, to esplendorosa que Hitler mal podia olhar para ele. Costumava dizer a Hitler tudo o que deveria ser feito - ele o manipulava como a um macaco ou um camundongo. Ele havia clarament e decidido fazer Hitler cometer todas as barbries possveis, at o dia em que torceri a o pescoo dele, o que de fato aconteceu. Mas casos assim so freqentes, apesar de e m menor escala, claro. "PERGUNTA: Quando Hitler morreu, o Senhor da Falsidade passou para Stalin?" "A ME: No de maneira nenhuma assim que essas coisas acontecem, mas algo similar. E sse ser no esperou a morte de Hitler, a que voc se engana. Esses seres no esto de fo ma alguma amarrados a uma nica presena fsica. O ser em questo poderia muito bem poss uir Hitler e ao mesmo tempo influenciar muitos outros. Hitler foi eliminado porq ue tinha toda uma nao por trs dele e poder fsico, e se ele tivesse sucedido teria si do um desastre para a humanidade, no havia iluso quanto a isso; no era suficiente q ue ele fosse eliminado para que a fora por trs dele o fosse - no to fcil. Devo dizer lhes que a origem desses seres anterior a dos deuses; eles so as primeiras emanaes, os primeiros seres individuais do universo, e no podem ser eliminados to facilmen te, vencendo-se uma guerra." O Senhor da Falsidade tomou ao mundo vinte milhes de vidas. As vidas dos judeus e dos ciganos foram a primeira oferenda. Em ltima instncia, Hi tler foi inspirado a ordenar que fechassem os portes sobre seus leais alemes, que haviam se refugiado nos subterrneos de Berlim e a abrir as comportas para que ele s se afogassem. Brennan v isso como a ltima oferenda desesperada, a tentativa de H itler de pacto com seu Demnio. O extermnio de um vasto nmero de seres humanos foi c onsiderado como um meio de comprar a ajuda "Deles", os poderes da escurido. Desde pocas remotas, o sacrifcio humano tem sido um poder de barganha. Quanto mais prximo e querido a voc o sacrifcio, maior o seu valor. No final, Hitler fez com que seu cunhado e fiel mdico fosse executado. Ento, ele ficou virtualment e sozinho com Eva Braun. O momento lgico para o suicdio de Hitler teria sido aps o fracasso do assim chamado contra-ataque Steiner contra os russos, uma vez que en to corria o perigo de ser capturado pelos russos. Sabemos que ele no queria que seu cadver tivesse o mesmo destino que o de Mussolin i. Os italianos penduraram pelos calcanhares os corpos mortos de Mussolini e de sua amante em uma praa pblica. Ainda assim, Hitler esperou mais duas semanas e sui cidou-se com um tiro no dia 30 de abril, data do antigo festival de Baltane, o d ia que torna a Noite de Walpurgis, a data mais importante de todo o calendrio sat anista. Surge agora uma imagem clara das foras da escurido lanando-se contra a Luz. Temos a saudao nazista, a sustica corrompida12 e a data escolhida por Hitler para tomar e, como Brennan diz, oferecer sua vida, todos aparentemente elos conscientes com c aminhos esquerdos do ocultismo. IV O Tibete um centro de prticas ocultas, tanto brancas quanto negras, e o movimento nazista desde logo comeou a organizar expedies anuais para o Tibete, que continuar am at 1943. Que ningum pense ser isso de pouca conseqncia, deve-se ressaltar ter sid o calculado, que os nazistas gastaram mais dinheiro em pesquisa oculta, do que o s americanos nos preparativos para a primeira bomba atmica. Essas pesquisas iam d

esde atividades estritamente cientficas [Em 1939, a Ahnenerbe, uma organizao de pes quisa cientfica, foi incorporada S.S.] at a prtica do ocultismo, e da vivisseco, pra icada em prisioneiros, espionagem em nome das sociedades secretas. Aps a queda do comunismo na Rssia, seu servio secreto abriu documentos confidenciais revelando q ue Hitler havia sido membro de uma sociedade secreta ocultista. A conexo tibetana tambm foi citada. No Tibete, o budismo tem duas linhas espirituais. Uma a tradio B'on, mais antiga, em que sacerdotes oraculares so treinados em telepatia, viagem onrica, aquecimento sutil do corpo, levitao, viagem rpida no ar, predio da morte e todos os tipos de prt cas ocultas, incluindo a metempsicose. Pode-se dizer que o Tibete um dos centros da magia negra oriental, e certamente Hitler no estava muito interessado nos mod os do compassivo Buda. Os mosteiros B'on viraram o smbolo da sustica ao contrrio. ( fato atestado que os russos encontraram uma fora de tibetanos mortos, em uniforme s alemes, quando invadiram Berlim.) O B'on, que o budismo tentou liberar de suas razes negras, era baseado numa relig io ainda mais antiga. Apesar de, superficialmente, as formas se assemelharem, o B 'on ainda traz traos de uma religio que costumava praticar o sacrifcio humano. um c ulto antigo sob um verniz de budismo. Para tentar compreender a infiltrao das Foras da Escurido e do Hitlerismo na Alemanh a, devemos nos lembrar que sociedades satnicas proliferaram na Europa, logo aps a guerra de 1914-1918. Muitas pessoas bem intencionadas e sensveis foram envolvidas , sem entender para onde estavam sendo levadas. A primeira aquisio de poderes ocul tos inebriante e as pessoas acreditam, como aconteceu com Hitler, poder utilizar esses Poderes para alcanar seus prprios fins, mal sabendo que estes Seres enormes alimentam-se das energias vitais dos homens, so predadores de seus medos e ambies e descartam-nos aps sugarem-nos totalmente. Mestres e professores verdadeiros nunca se cansam de relembrar ao aspirante de q ue grande pureza, humildade e abnegao so necessrias para se evitar os perigos e as a rmadilhas que esperam pelos ambiciosos e buscadores de poder no caminho. Os Poderes da Escurido estavam preparando um ataque em grande escala contra a evo luo espiritual do homem. Aqueles que perceberam sua ao por trs de seus instrumentos h umanos eram imediatamente liquidados, caso ousassem desafi-los. Teresa Neumann, a santa austraca que recebeu os estigmas e que, como Santa Catarina de Siena, rece beu a extraordinria graa da india, no necessitando comer nunca, imediatamente viu qu e Hitler estava possudo por uma fora demonaca. Ele o diabo. Ele a morte. Ele o cao . Ele a destruio, ela declarou muito simplesmente. De alguma modo, o plano da Gest apo de mat-la nunca foi executado. E dito que Hitler tinha conhecimento oculto o suficiente para temer as conseqncias de feri-la. Quem era o ser que tanto dominava Hitler, e o que eram as seqncias de palavras que ele pronunciava aterrorizado. Brennan, e tambm Pauwels e Bergier, supem que eram encantamentos mgicos, mantras para controlar seu intrpido e cruel visitante. Essa seria nossa interpretao tambm. Hitler estava passando por uma experincia que, aparen temente, aconteceu com outros que contataram os nveis mais obscuros do ocultismo. Brennan implica, atravs de uma histria anloga e aterrorizante, que quem no possui as frmulas de palavras mgicas incapaz de se proteger contra esses impiedosos visitan tes. "O Dr. Michael MacLiammoir, ator irlands de renome, forneceu-me algumas info rmaes de considervel relevncia aqui. Alguns anos antes da Segunda Guerra Mundial, a irm do Dr. MacLiammoir desenvolveu um interesse por assuntos esotricos, e foi fina lmente iniciada numa ordem de magia chamada Argentum Astrum, ou Estrela de Prata . Essa ordem era comandada pelo mago negro Alister Crowley, anteriormente um ini ciado da Golden Dawn, que foi subseqentemente apelidado pela imprensa de 'O Homem mais Malvado do Mundo'. Ao ver algumas das prticas secretas da ordem, a senhorit a MacLiammoir rapidamente percebeu que talvez aquilo fosse mais do que ela poder ia lidar. Mas os iniciados s podiam deixar a ordem com a permisso expressa de Crow ley. Ela foi ver o 'Mestre', como Crowley insistia em ser chamado. "Crowley fixou nela um olhar penetrante. 'Ento voc quer ir?' perguntou ele dramati camente. A, aproximando-se e cutucando-lhe o ombro para enfatizar cada slaba, ele acrescentou gravemente, 'Cuidado com a escurido! Cuidado com o calor! Cuidado com os macacos! Agora pode ir...' Foi um gesto teatral, mas efetivo naquelas circun stncias. A moa deixou a ordem, mas mergulhou no sofrimento de uma crise nervosa. E

ssa doena, no entanto, raramente fatal, e com o passar do tempo ela se recuperou. " "Muitos anos depois, com o incidente j esquecido, ela encontrava-se na frica. No f inal de uma tarde, com o sol j a ponto de se por, ela estava passeando na borda d a floresta com uma criana, filho de um amigo. De repente, o menino exclamou, 'Vej a - l est o tio George!' A senhorita MacLiammor voltou-se para ver. 'Tio George' no estava l. A criana tinha obviamente se confundido com o jogo de luz e sombra atra vs da folhagem, durante o curto crepsculo africano. Ela voltou-se para dizer-lhe i sso, e naquele instante um macaco saltou de uma rvore nas costas dela e mordeu se u ombro, no mesmo ponto onde Crowley a havia cutucado tantos anos antes. Ela gri tou e o macaco fugiu. Quando se recobrou do susto e examinou seu ombro, no havia sinal de sangue e a ferida parecia misericordiosamente pequena. Mas ela contraiu meningite com a mordida, e depois de alguns dias caiu de cama, assolada por ata ques de delrio crescentes." "Durante um deles, ela sentou-se repentinamente, o rosto plido, e apontou para um canto. 'Ele est ali! Ele est ali! Est no canto! Ele veio me buscar! Crowley veio m e buscar!' Ela no usou 'expresses estranhas alinhavadas numa bizarra desordem', po is essas, no caso de Hitler, eram provavelmente as 'palavras de poder' utilizada s por um satanista treinado para controlar seu visitante indesejado." "Talvez tivesse sido melhor se ela as conhecesse. Hitler finalmente caa num sono profundo e recuperava-se de sua experincia. A senhorita MacLammoir afundou num co ma profundo e morreu." Para provas mais substanciais, temos que examinar uma pessoa que teve influncia n os anos formativos de Hitler. Se formos ao Ascenso e Queda, Shirer leva-nos a acr editar que, uma vez que um certo professor Karl Haushofer lecionava geopoltica na Universidade de Munique, sua influncia sobre Hitler tenha sido poltica. Isso muit o enganador. Sua verdadeira influncia foi ocultista. O Dr.W. Ley, um especialista em foguetes de fama mundial, que fugiu da Alemanha, em 1933, conta-nos sobre um a comunidade espiritual de Berlim, fundamentada no livro de Bulwer Lytton, A Raa Futura13, que descreve homens divinos com grandes poderes, que vivem em cavernas e que logo emergiro para reinar no mundo. Aqueles de ns que no se aliarem a eles s e tornaro escravos nas novas cidades do futuro. Essa sociedade secreta era A Loja Luminosa (tambm chamada de Sociedade Vril), de que Haushofer era um alto iniciad o. Bulwer Lytton considerava-se um iniciado e escreveu muito sobre o mundo infernal e sobre os seres super-humanos, que surgiriam atravs de uma mutao na elite dos hum anos. Obviamente, Haushofer transferiu seu conhecimento pelo menos a Hitler, que disse ter mantido contatos bem-sucedidos com esses super-homens. A idia desses s uper-homens, que podem ser contatados atravs do conhecimento oculto, encontrada e m todos os escritos ocultistas, tanto do ocidente quanto do oriente, e existem r ituais para invoc-los. Na verdade, o professor Haushofer era um iniciado, no apena s da sociedade secreta Vril, mas tambm do Grupo Thule, ambos pagos, e, como Pauwel s e Bergier ressaltam, sociedades satnicas (como a de Crowley, que tambm havia sid o fundada com a sano e instrues de uma certa senhora ocultista de Nuremberg). Rudolf Hess, representante de Hitler14, que era seu pupilo e tambm um membro do Grupo T hule, conta-nos que Haushofer era um mestre secreto. Haushofer nasceu em 1869, e visitou a ndia e o Extremo Oriente, uma viagem rarame nte empreendida naquela poca. No Japo, ele tornou-se membro de uma sociedade secre ta, que prescrevia o suicdio a seus membros, caso eles falhassem em sua misso. Dep ois da guerra, em maro de 1946, Haushofer cometeu um suicdio cerimonial, aps matar sua esposa15. Os membros do Grupo Thule tambm cometiam suicdio, caso fizessem algo que quebrasse seus votos. No cadver de seu filho, que estava envolvido num plano contra a vida de Hitler, foi encontrado o seguinte poema, escrito com a letra d o filho: "Meu pai rompeu o selo. Ele no sentiu o alento do maligno Mas libertou-o para vagar pelo mundo." O Haushofer pai acreditava que a raa indo-germnica era o piv do mundo. Durante a Pr

imeira Guerra Mundial, como general, seu dom de previso permitia-lhe saber quando e onde o inimigo atacaria. Mas ainda mais prximo de Hitler estava Dietrich Eckardt. Ele o homem conhecido co mo o fundador espiritual do nazismo. Em 1920, Eckardt, poeta, autor teatral, jor nalista, bomio e membro do Grupo Thule, irmo da Sociedade Vril, ou A Loja Luminosa , juntamente com o arquiteto Rosenberg, conheceu Hitler na casa de Wagner, em Ba yereuth, e eles foram, at a morte de Eckardt por alcoolismo e problemas pulmonare s, em 1924, companheiros constantes de Hitler e seus conselheiros. Konrad Heiner , em seu livro sobre Hitler, escreve que foi Eckardt que empreendeu a formao espir itual de Hitler. Ensinou-lhe a doutrina secreta, e tambm oratria e jornalismo. Ant es de sua morte, Eckardt tornou- se um dos sete membros fundadores do Partido Na cional Socialista. Em seu Mein Kampf, Hitler conta-nos que seu encontro com Ecka rdt foi o mais importante de sua vida. Ele agonizou por dois dias antes de decid ir juntar-se ao grupo. Essa deciso, como ele diz, mudou sua vida e realmente, com o ns dizemos, o curso da histria. O que era o Grupo Thule? A seguinte citao de O Despertar dos Mgicos: "A lenda de Th ule to antiga quanto a raa germnica. Supe-se que fosse uma ilha que desapareceu em a lgum lugar do extremo norte. Perto da Groenlndia? ou de Labrador? Como a Atlntida, pensava-se que Thule era o centro de uma civilizao desaparecida. Eckardt e seus a migos acreditavam que nem todos os segredos de Thule haviam perecido. Seres inte rmedirios entre o homem e outros seres inteligentes do Alm colocariam disposio dos i niciados um reservatrio de foras, que poderiam ser utilizadas para capacitar a Ale manha a dominar o mundo novamente, e a ser o bero de uma raa vindoura de Super-hom ens, que resultaria de mutaes da espcie humana. Um dia, suas legies sairiam para ani quilar tudo que se mantivera no caminho do destino espiritual da Terra, e seus ld eres seriam homens que saberiam tudo, derivando sua fora da prpria fonte da energi a, e guiados pelos Grandes Seres do Mundo Antigo." Posteriormente, sob a influnci a de Haushofer, o Grupo Thule assumiu o carter de sociedade inicitica, praticando magia cerimonial para contatar o invisvel. Ele foi o mago do nazismo, o verdadeiro centro do movimento. No ocultismo, quando um pacto feito com seres ocultos, ess es seres devem ser invocados por um iniciado, que por sua vez necessita de um mdi um. "Hitler, foi-nos dito, foi o mdium utilizado por Haushofer." Eckardt passou quase trs anos como ntimo conselheiro do jovem Hitler. Pauwels e Be rgier contam-nos que ele doutrinou Hitler em dois nveis - um deles, sendo o da re velao oculta. Pouco antes de sua morte, ele disse a amigos: "Sigam Hitler. Ele dana r, mas conforme a msica que eu determinarei. Demos-lhe os meios de comunicar-se co m Eles. No se lamentem por mim. Eu terei influenciado a histria muito mais que qua lquer outro alemo." Os chefes ocultistas secretos e outros seres elevados no esto necessariamente enca rnados. Vria escolas esotricas - incluindo virtualmente todas as que se desenvolve ram a partir da Golden Dawn inglesa - ensinam que eles existem em uma outra dime nso no fsica, e apenas raramente assumem corpos. Parte importante das tcnicas prticas ensinadas nessas escolas o mtodo de estabelecer contato com tais entidades. De acordo com Brennan, e muitas outras autoridades, as lojas da tradio esotrica oci dental ensinam a seus membros um ou mais de trs segredos ocultistas gerais: 1) O controle de uma energia sutil, como a 'Vril' de Lytton ou o 'magnetismo ani mal' de Mesmer. Uma vez sob controle consciente, essa fora pode ser utilizada com o auxlio para a iluminao mstica ou como um meio de dominar as pessoas, dependendo do temperamento do iniciado. 2) O controle de eventos e a criao de situaes desejadas no plano fsico. Isso feito a ravs do treino dos poderes de concentrao do iniciado, at que ele seja capaz de focar sua vontade como um laser. A fora de vontade assim anormalmente aumentada, e ento direcionada atravs de visualizaes vvidas e relevantes, geralmente da situao que o ma o quer que acontea. A fora diretriz por trs de toda operao , como dissemos antes, a e oo amplificada - amor, no caso do mago branco, dio e raiva, no caso de Hitler. Uma vez mais, os tipos de eventos e situaes criados dependem do temperamento do inicia do. 3) O estabelecimento de linhas de comunicao com entidades super-humanas, e s vezes aliengenas, que operem em nveis que no o fsico (e hoje geralmente denominados de 'pl anos interiores' pelos ocultistas). Mas o nefito logo descobre que as tcnicas desi

gnadas para coloc-lo em contato, por assim dizer, com os cus, podem ser igualmente utilizadas para contatar as regies infernais. No difcil avaliar a escolha de Hitle r." Era uma reiterada crena de Hitler que qualquer coisa deve ceder ante um poder sup erior... Ele estava certo. Quando esse poder branco, isso uma verdade espiritual . Quando no, ocultismo negro. Como diz-se geralmente, a gua pode lavar suas roupas ou afogar a vov, o fogo pode cozinhar o mingau do caf da manh ou imolar seu inimigo. Chegamos a uma evidncia ainda mais convincente com o smbolo que foi hasteado sobre todos os prdios oficiais da Alemanha nazista, impresso em livros e documentos, u sado em braadeiras, incluindo a de Hitler, e assim incutido na mente alem: a sustic a corrompida. A verdadeira sustica um smbolo antigo, que representa o sol em movimento. Ela est p resente em vrias civilizaes antigas e um smbolo da luz e da vida. Na ndia, ela a m auspiciosa, portadora da felicidade e de toda boa fortuna. Temos hoje a possibilidade de medir muito acuradamente os campos energticos nossa volta, e de todos os objetos e smbolos, com o auxlio de um instrumento conhecido como Antena de Lecher. Um francs chamado Bovis desenvolveu uma escala, o biometro , atravs da qual so medidas as unidades de energia, denominadas bovis. Seis mil e quinhentos na escala bovis representam o nvel de energia de um ser hum ano normal saudvel. Qualquer diminuio indica doena, e zero representa a morte. O int ervalo de energia dos diferentes centros energticos do corpo humano16 vai do nvel energtico do corpo humano at dezesseis mil bovis. O badalar de sinos de igreja pro duzem uma vibrao de onze mil bovis. Smbolos, como a chave egpcia da vida, podem ser medidos em nove mil bovis. Quer em papel, ouro ou qualquer outro material, um da do smbolo mantm a mesma energia. Mas a verdadeira sustica (no a de Hitler) tem uma e nergia positiva de 1.000.000 (um milho) de bovis. Hitler optou por inclin-la, de f orma que ela no tivesse uma base firme, e cambaleasse desequilibradamente. Essa s ustica, a 45 graus do eixo cardinal e de cor negra, tem a energia extremamente ba ixa de mil bovis, perigosamente prxima morte. Na verdade, juntamente com a insgnia da cabea da morte da S.S. de Himmler, aquele estado secreto dentro do estado, er a um smbolo de total niilismo, mal, morte e caos. Os smbolos sagrados so sempre modificados no satanismo de modo a, ao invs de invoca r a Luz, chamar os poderes do mal e da escurido. Os satanistas rezam a missa negr a de trs para frente e usam o crucifixo de cabea para baixo para conectarem-se com aqueles inexprimveis poderes. Que no se pense que a sustica inclinada foi escolhid a ao acaso; foi-nos dito que Hitler correspondeu-se com um conselheiro ocultista do noroeste da ndia sobre assuntos ocultos a respeito da sustica. Ele foi informa do de que, apesar de a sustica alterada ser extremamente poderosa e conseguir aju dar a promover uma ascenso rpida ao poder, ela era involutiva e trazia o caos e a destruio. Aparentemente, Hitler desconsiderou o aviso em seu af de ascenso. Quando a sustica foi inclinada no sei, mas numa das primeiras cpias do Mein Kampf ela ainda estava ereta. O trgico com relao aos satanistas que eles invocam poderes que no final os destroem .

Vamos agora tentar traar a evoluo da possesso de Hitler, to brevemente quanto possvel Surge a pergunta, Hitler sabia para onde seria finalmente levado, quando foi pr imeiramente iniciado por Eckardt e Haushofer? Muito provavelmente no. Talvez nem eles mesmos soubessem, como dizia o poema do filho de Haushofer, seu pai no senti u o alento do mal. Ele inconscientemente o libertou, abriu a caixa de Pandora, d e onde algo horrvel saltou para vagar pelo mundo. Nos ensinamentos secretos, part e da necessidade de segredo vem do fato de que, se o iniciado de primeiro nvel pu desse antever quo profunda e inextricavelmente envolvido ele se tornaria com os P oderes que o comandariam completamente, ele muito provavelmente nunca daria o pr imeiro passo. Como no caso de Miss MacLammoir, ele apenas comea a entender o grau de seu envolvimento em nveis posteriores de iniciao, quando muito tarde para volta r atrs, sem ser ameaado por um perigo que comea a assombrar sua conscincia. Inicialmente, a pessoa pode ser iludida e acreditar que poderes esto sendo coloca dos sua disposio para quaisquer fins que ela escolha, e, ao ler-se Mein Kampf, v-se

que, inicialmente, as ambies de Hitler eram estritamente polticas e nacionalistas. Ele ainda est muito preocupado com questes sindicais e com a burguesia poltica. verdade que ele j est consciente de certos elementos msticos negros, que ele pode m anipular e manipula. Com uma aparente ingenuidade, no Mein Kampf, ele explica ao mundo todo que ele aprendeu a nunca proferir seus discursos de manh ou tarde. A noite o perodo quando a razo est adormecida na audincia e as faculdades de crtica es fora de ao. Ele era basicamente, como Sri Aurobindo sempre afirmou, um homenzinho sentimenta l e insignificante, interessado em reformas sociais e com um sentimento pela Ter ra Me; sua conscincia era estreita e sua viso limitada.17 Quando alcanou a fama, ou melhor, foi propulsionado a um enorme sucesso em todos os seus empreendimentos, ele mal se surpreendeu, pois isso era exatamente o que Eckardt e Haushofer havia m-lhe prometido. No entanto, ele era apenas um mdium, e um mdium raramente conscie nte do preo total que se paga por utilizar as foras que o possuem. Citamos de Pauwels e Bergier: "Aps a Purgao, em 1934, com sua grande oferenda de sangue, o movimento que Hitler h avia pensado ser Nacional Socialista foi substitudo (como Gunther escreveu num jo rnal alemo) por uma idia que era puramente satnica. No que Hitler, como Rauschning a creditava, tivesse se tomado um completo luntico, apenas um instrumento mais moldv el. Com cada atrocidade, Hitler ia ocultamente de fora a fora. A S.S. de Himmler f oi organizada como uma ordem religiosa, com uma hierarquia religiosa e um tipo d e um abade na direo. Os membros mais elevados eram uma elite que tinha f absoluta e m poderes super-humanos. Rauschning conta-nos que Hitler lhe confidenciou: 'Vou contar-lhe um segredo', disse Hitler, 'Estou fundando uma Ordem.' Era nos Burgos , os castelos iniciatrios, que a primeira iniciao acontecia. Hitler continuou, ' de l que o segundo estgio surgir - o estgio do Homem-Deus, quando o homem ser a medida e o centro do mundo. O Homem-Deus, esse ser esplndido, ser objeto de adorao.... Mas h outros estgios, sobre os quais no tenho permisso de falar....'" Porm, sobre a matria-prima necessria para esse Homem- Deus ele falou e escreveu lon gamente. No Am Anfang war Erziehung (No Incio Houve a Educao) de Alice Miller, enco ntramos Hitler dizendo: "Minha pedagogia severa. O que quer que seja fraco deve ser contnua e energicamen te eliminado. Nos castelos da minha ordem, dever crescer a juventude que alarmar o mundo. Eu quero uma juventude violenta, dominadora, destemida e cruel. A juvent ude tem que ser tudo isso. Ela tem que suportar a dor. No deve haver nada de frac o ou de frgil nela. De seus olhos, o maravilhoso e libertador predador deve uma v ez mais brilhar. Quero que minha juventude seja forte e linda... E assim que pod erei criar novas coisas." De O Despertar dos Mgicos: "A Ordem Negra foi isolada do mundo, e a essa ordem pe rtenciam todos os oficiais superiores e todos em cargos superiores da S.S., que eram iniciados nas severas e estritas exigncias da Ordem. Eles tinham proteo total contra qualquer ao das autoridades civis. Nenhuma corte podia convoc-los, mas eles tambm no tinham nenhuma vida privada. Eles tinham abdicado do direito de escolher e de decidir. Tinham que obter permisso dos seus superiores para se casarem. "Nas escolas preparatrias, as instrues de Himmler eram, 'Acredite, obedea, lute'. Na da mais. Era nesses castelos iniciatrios que os cadetes embarcavam irreversivelme nte num destino sobre-humano. 'Aquele que for julgado pelo Partido como sendo de smerecedor da Camisa Marrom - e todos ns devemos saber disso - ser no apenas expuls o de sua funo, como destrudo em sua prpria pessoa, e nas pessoas de sua famlia, espos a e filhos. Tais so as severas e impiedosas leis da nossa Ordem." Ainda assim engana-se quem pensa que a organizao de Himmler fosse feita apenas de fanticos sdicos. Tratava-se mais de iniciados acreditando-se acima do bem e do mal . No soam dessemelhantes das de Sri Aurobindo as seguintes palavras do Credo da Ord em, "O mundo matria a ser transformada para liberar a energia concentrada do Home m Sbio - energia psquica capaz de atrair os poderes de Alm": os Seres Desconhecidos Superiores, os Senhores do Cosmos. Obviamente, a Ordem Negra no era poltica ou mi litar, de maneira nenhuma. Ela era puramente de magia. A inteno dos campos de conc entrao era a de ser um modelo para a ordem social do futuro. "Todos os povos do mu ndo sero desenraizados e transformados numa imensa populao nmade, uma espcie de matri

-prima que pode ser explorada, e a partir da qual emergir a flor: o Homem em cont ato com os Deuses. E o molde para o gesso (como Barbey d'Aurevilly costumava diz er, o inferno o molde do paraso) de nosso planeta, transformado num campo de oper aes para os magos da Ordem Negra." Uma doutrina bastante fascinante era aquela transmitida juventude alem, "O cosmos um ser vivo em que todas as formas, incluindo o homem, so diversas expresses que se multiplicaram ao longo das longas eras; s estamos vivos quando conscientizamonos desse Ser que necessita de ns para preparar novas variaes." A Criao no est compl , ento os escolhidos nos castelos iniciatrios tm o destino de moldar as massas huma nas ignorantes. Para esse fim, tudo permitido. Os campos de concentrao so parte do processo; as torturas e cirurgias experimentais, parte do ritual. No apenas porque gosto muito deles, mas porque trazem uma verdade muito profunda, cito aqui os comentrios de Pauwels e Bergier sobre os julgamentos de Nuremberg a ps a guerra: "...E agora, como lesmas aps a chuva, tendo escapado da tempestade de ferro, aqui esto eles - juzes de monculo, professores de direitos humanos e de virtudes horizo ntais, doutores da mediocridade, bartonos do Exrcito da Salvao, carregadores de maca da Cruz Vermelha, todos ingenuamente dizendo tolices sobre 'amanhs mais luminoso s' - reunidos aqui em Nuremberg para pregar sermes elementares para os Grandes de sta Terra, os monges militantes que assinaram um pacto com os Poderes; os Sacrif icadores que podiam ler no espelho da Escurido; os Aliados de Shamballah, os herd eiros do Santo Graal! E eles realmente mandaram-nos forca, e trataram-nos como c riminosos ou lunticos delirantes!" "O que os prisioneiros de Nuremberg e seus lderes, que se suicidaram, no podiam en tender que a civilizao que acabara de triunfar era tambm, e com muito mais certeza, uma civilizao espiritual, um movimento formidvel, que, de Chicago a Tashkent, esta va impelindo a humanidade em direo a um destino mais elevado. O que eles, os nazis tas, fizeram foi destronar a Razo, colocando a Magia em seu lugar. E verdade que a razo cartesiana no abrange o todo do Homem ou o todo de seu conhecimento. Ento el es tinham que a por para dormir. Mas quando a Razo dorme, surgem monstros. O que tinha acontecido aqui foi que a Razo, que no tinha sido posta para dormir, mas lev ada aos seus limites extremos, estava operando num nvel mais elevado, unindo aos mistrios da mente e do esprito os segredos da energia e da harmonia universal. O R acionalismo levado ao extremo d origem ao Fantstico, de que os monstros engendrado s pela Razo quando adormecida so apenas uma sinistra caricatura. Mas os juzes de Nu remberg, os porta-vozes da civilizao que triunfara, no sabiam que aquela guerra hav ia sido uma guerra espiritual. Eles no tinham uma concepo elevada o suficiente de s eu prprio mundo; eles apenas acreditaram que o Bem triunfaria sobre o Mal, sem te r percebido quo negro era o mal que havia sido derrotado ou quo glorioso era o bem que havia triunfado." Era bvio, para observadores perspicazes do drama subliminar, que certas sesses do julgamento de Nuremberg no tiveram sentido. Era impossvel aos juzes ter qualquer ti po de comunicao com aqueles que eram os responsveis, a maioria dos quais, de qualqu er forma, havia desaparecido, deixando para trs apenas os homens que haviam sido seus instrumentos. Dois mundos totalmente estranhos confrontaram-se. Os julgamen tos de Nuremberg trataram os nazistas como criminosos pelos padres de nossa socie dade humanista, enquanto que aqueles que iniciaram a guerra no tinham mais nenhum a afinidade intelectual, espiritual e moral conosco, em qualquer sentido bsico. E les estavam mergulhados no satanismo. "Os guerreiros msticos alemes e japoneses pensavam ser magos melhores do que realm ente eram. As naes civilizadas que os haviam derrotado no tiveram conscincia do sign ificado mgico superior de seu prprio mundo. Elas falavam de Razo, Justia, Liberdade, Respeito pela Vida Humana, etc., num nvel que no tem mais um lugar nessa segunda metade do sculo vinte, quando o conhecimento est sendo transformado e a transio para um outro estado da conscincia humana j aparente." O comentrio acima coloca um argumento muito importante, na verdade, fundamental. Mas no se pode evitar pensar que, tendo to lucidamente identificado Hitler como o protagonista da Escurido, Pauwels e Bergier e Brennan falharam em identificar a f igura que as foras da Luz inspiraram e guiaram para derrot-lo. O nome de Churchill

no mencionado nenhuma vez em nenhum dos dois livros. Vamos abordar isso num captu lo posterior. A Me disse que foi um descenso macio de luz transformadora que evocou as foras do A bismo. Ambas as foras estavam trabalhando pelo "Novo Homem": chegamos a um ponto de virada na evoluo, diz Hitler, e ao seu novo homem. Sim, realmente, dizem a Me e Sri Aurobindo, mas, muito obviamente, no era exatamente o mesmo "Novo Homem". Dis so pode-se apreender que no suficiente saber que chegamos a um ponto de virada, e sentir-se um dos instrumentos escolhidos. No suficiente estar pronto para aniqui lar a personalidade, como na verdade os cadetes nos castelos iniciatrios eram obr igados a fazer, e estavam at desejosos disso. A natureza abomina o vcuo, e necessri o saber o que ser sugado para o vazio, uma vez que a personalidade se tenha ido. Qual a diferena, se ambos os lados dizem a mesma coisa? Muito simplesmente, como Sri Aurobindo coloca, estar no lado do Senhor. Mas como saber? Como saber, Arjuna pergunta a Krishna na batalha de Kurukshetra. Como saber se s e est fazendo a coisa certa. Isso uma questo de discernimento, diz Krishna. E semp re uma questo de discernimento. E nos estgios iniciais do conflito, um alto grau de discernimento teria sido nece ssrio numa escolha entre o bon viveur que era Churchill, que bebia e comia sem mo derao, e exercitava sua pungente perspiccia como um florete18, e o auto-negador veg etariano que teria de boa-vontade se sacrificado ao chamado de seus deuses, assi m como todos os seus familiares mais prximos, em nome da grande causa e do Novo H omem. Vimos que o demnio de Hitler lhe aparecia como um anjo de deslumbrante luz, e mui tos so os inocentes que teriam sido enganados. As pessoas raramente tm pensamento prprio. Dado um lder possudo, uma nao pode ser guiada. E quase qualquer coisa vai ser vir como slogan, a Raa Mestra, o Novo Homem, Cincia para um Mundo Melhor. A revist a Harper's publicou os resultados de uma experincia conduzida nos Estados Unidos nos anos setenta. Pessoas foram chamadas na rua e solicitadas a colaborar com a causa da cincia, pa ra determinar quanta voltagem o organismo humano poderia agentar. Elas eram solic itadas a apertar um boto, que aparentemente fazia passar corrente atravs de um hom em, amarrado ao que parecia ser uma cadeira eltrica, em quantidades crescentes, a cada vez que o boto era pressionado. O homem na cadeira inicialmente contraa-se, fingindo desconforto, e ento reclamava, lamentava-se, lamuriava-se e depois conto rcia-se e forava suas amarras em simulada agonia. Quando o indivduo que estava apertando o boto hesitava ou mostrava sinais de fraqu eza, era incitado a continuar, com a justificativa de que estava fazendo uma imp ortante contribuio cincia. Estudantes, professores, advogados, encanadores, e pesso as de todos os tipos de vida foram envolvidas na experincia. No primeiro lote, de cerca de vinte pessoas (tanto quanto me lembro), apenas uma recusou-se a aperta r o boto, depois das duas ou trs primeiras vezes. Parece-me que era uma vendedora de loja. O professor universitrio suf