a lÓgica do juÍzo

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  • 8/13/2019 A LGICA DO JUZO

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    A LGICA DO JUZO- 2a. OPERAO MENTAL -

    2211y061.

    - O QUE TODOS DEVEM SABER DA FILOSOFIA -

    62. Int!"#$%! &'a( ) (*&+,a "! #/!. o juzo a mais espontnea das operaesmentais, e por isso todos entendem intuitivamente o que ele . Exemplo de um juzo, - olivro rande.

    !mporta, entretanto, apro"undar o #on$e#imento so%re o juzo. & l'i#a "az isto demaneira meramente "ormal, mostrando #omo o juzo se opera.

    Em outros momentos, a teoria do #on$e#imento o examina do ponto de vista davalidade dos #onte(dos a"irmados, e a psi#oloia #uida dos aspe#tos psqui#os do juzo,enquanto um "en)meno que sure, apresenta uma #erta intensidade em sua e"i#i*n#ia e"inalmente se en#erra #omo um a#onte#imento, que #ostuma ser arad+vel.

    ma distri%uio did+ti#a dos temas da l'i#a do juzo, leva aos par+ra"os seuintes

    - do juzo essen#ialmente /vd 601

    - propriedades, diversi"i#ao e #lassi"i#ao dos juzos /vd 301.

    1. DO JUZO EENCIALMENTE.2244560.

    67. D'"' ! +n,+!3 4'na 5 a/' #/!. 8e as idias so elementos indispens+veis,elas no surem isoladas no esprito, mas sempre e desde loo #one#tadas, - na "orma deum juzo, - dispostas umas #omo sujeito e outras #omo predi#ado. E assim, pensar

    #onsiste prin#ipalmente em jular.9o , pois, de admirar que o mais rude dos $omens sai%a p)r o dedo em riste, aloa"irmando: ;ue o eleitor mais po%re de esprito ten$a um partido polti#o e um#andidato ao overno: ;ue o mais tmido pro"essor exi%a opinies pr'prias: ;ue o maismedo#re "il'so"o ten$a um sistema pessoal de doutrinas: ;ue o mais r(sti#o dos$omens seja um preador de reliio, e que #$ame de $eree a quem sa%e mais:

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    6=. D'+n+$%! "! #/!3 4'(! '# 7 '('8'nt! ''n,+a+. > juzo a operaomental, na qual uma representao a"irmada de outra, - a"irmada, ou #omo unida, oua"irmada #omo separada.

    ?ais %revemente o afirmar algo de algo/@ kategorein t tins, - &rist'teles1.

    Exemplo a dor um s#ulo o prazer no duradouro.

    > essen#ial no juzo a a"irmao, que une ou separa o elemento julado. ?esmo em setratando de near, o pro#esso operativo, na primeira "ase mental da operao, umaa"irmao, pela qual se de#lara o a"astamento do predi#ado neado.

    & di"erena pela qual a a"irmao une ou separa o#orre apenas no #onte(do, no naoperao mental em si mesma.

    Aon"orme j+ suerido, na de"inio, o juzo se #onstitui de tr*s elementos essen#iais

    - sujeito,

    - predi#ado,

    - a"irmao /ou #'pula1.

    9os tr*s elementos se en#ontra expressamente indi#ada, pela a"irmao /ter#eiroelemento1, que o sujeito /elemento do qual se a"irma1 e o predi#ado /elemento que sea"irma unidos ou separado1.

    66. 9!8a ' 8at5+a "! #/!. 8o%retudo a a"irmao essen#ial ao juzo. Bor estarazo se diz que a a"irmao aforma/@ ess*n#ia1 do juzo.

    &o passo que, sujeito e predi#ado so a matriado juzo. ;uer se tratado sujeito, querdo predi#ado, eles so #on#eitos, e nesta #ondio se distinuem da a"irmao.

    &penas se "az a a"irmao a prop'sito de alo $avido em um dos #on#eitos /#olo#ado#omo predi#ado1, em relao a alo $avido no outro /#olo#ado #omo sujeito1. Cesulta,

    pois, $aver distino entre a "orma do juzo /a a"irmao1 e a matria do juzo /os#on#eitos1..

    Bode variar a matria, pela su%stituio das #oisas, que servem de sujeito e predi#ado,mas no a a"irmao. Esta "un#iona #omo o mesmo ponteiro para todas as $oras emsu#esso.

    63.

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    Juzo se diz da a seunda operao mental, simplesmente #omo expresso dainteli*n#ia.

    Proposio, ordinariamente se usa dizer da traduo do juzo em linuaem "alada.Aontudo, a li%erdade semnti#a pode deslo#ar seu sentido para o plano mesmo do

    sini"i#ado /vd 341.

    9o *nero da denominao de juzo se en#ontramjulgamento, deciso, afirmao, asvezes ainda "rase, veredicto, enunciado, tese.

    Exer#e enunciado um sentido vao e "ormal.

    ma hiptese, umafrmulaalgbricae mesmo uma tesese enun#iam enquantopropostas para provar, e no #omo a"irmadas.

    &pre#ie-se ainda o lastro etimol'i#o e semnti#o dejuzo. > termo expressa aquilo que

    disse, aquele que diz a lei.

    > nomejuiz/@jude!1 deriva de dizer /dicere1 a lei /jus1, ou sejajus dicere. Bor sua vezjude! /@ juiz1 assume a "orma enetivajudicis /@do juiz1. inalmente a partir dali se se#$ea ajudicium/@ juzo1, que o que o juiz de#lara. Bortanto, juzo, #omo operaomental, lem%ra uma de#larao de#is'ria "inal.

    Juzoin#lui tam%m aspe#tos #onotativos. 8uere alo solene, em vista da sua liao#om o juiz /@jude!1 e #om o direito /@jus1.

    ?ais remotamente,jus/@ direito1 deriva da radi#al indo-europia"e-, que era "'rmulasarada. Aom esta #ara semnti#a, a palavra primitiva transmitiu ao direito / @jus1, F

    justia /@justitia1 e ao juramento /@juramentum1 um #ar+ter sarado e srio.

    & a#epo reliiosa ainda se #onserva emjurar, invo#ando alo maior em dinidade,#omo pessoa superior, ou #oisa sarada.

    6G. 9a' !4'at+:a "! #/!; '4aa$%! "! t'8!3 ,!84aa$%!3 4'4+,+

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    9os juzos mais imediatos, que surem prontos no primeiro intuito, esta su#esso das"ases operativas do juzo apenas uma d#vida metdica. & su#esso das "asesoperativas do juzo o#orre so%retudo na "ormao de juzos posteriores aos de evid*n#iaimediata, e que so #riados so% o apoio dos anteriores.

    9os juzos de evid*n#ia imediata os #on#eitos, ainda que separ+veis pela atenosu#essiva, no se en#ontram pois to isolados #omo poderiam pare#er F primeira vista.& d#vidametdica, - #omo j+ se adiantou, - separa os elementos para mel$or autenti#+-los.

    >= A ,!84aa$%! "! t'8! !,!' na 'n"a a' !8at+:a "! #/!.& esteinstante perten#em apergunta, a $uesto, oproblema, a d#vida metdica.

    & #omparao "e#unda, porque revela a iualdade e a di"erena entre os elementos.Hma nova idia sure da #omparao de duas #oisas, que se no $aviam #omparadoH/Ielvetius1. Bor #omparao resultam o juzo /#omparao simples1 e todos os

    ra#io#nios /#omparao #omplexa1.

    ,= N#8a t','+a a' !8at+:a "! #/! ' '?',' a 4'4+,+

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    - primeiro, a qualidade simplesmente #omo a"irmao /que une e divide#ateori#amente, ou $ipoteti#amente1

    - depois, pelas modalidades do predi#ado, ora #ontinente, ora ne#ess+rio

    - "inalmente pela perspe#tiva de juzo analti#o e juzo sintti#o.

    Em tudo isto, o predi#ado, ao determinar a qualidade do juzo, ativo em relao aosujeito.

    ma vez que a atividade do predi#ado se re"lete, por meio da a"irmao, esta a"irmaoe o predi#ado no podem ser estudados em separado. Em #onjunto, do aformado

    juzo. > predi#ado matria, porm se re"lete na "orma da a"irmao.

    3. R'&a !8a+ "! #/!. Do ponto de vista meramente l'i#o das #onexes, ojuzo o%ede#e Fs seuintes reras essen#iais /ou seja "ormais1

    4-a.1 % juzo analtico necessariamente verdadeiro. Aom e"eito, se o sujeito #ontmum atri%uto, no poderia o predi#ado, o%tido por an+lise, ne+-lo.

    2-a.1 % juzo sinttico de predicao no contraditrio da idia do sujeito no verdadeiro e nem falso na ordem da e!ist&ncia contingente sendo simplesmente

    possvel' na ordem do princpio da razo suficiente(

    0-a.1 % juzo sinttico de predicado contraditrio da idia do sujeito absurdo e falso.

    34. Ta"#$%! "! #/! '8 '?4'%! a(a"a. Aomo um todo, #onstitudo, de pelomenos tr*s elementos essen#iais, a mel$or traduo do juzo em linuaem a quedesta#a em separado #ada um deles. Cespe#tivamente se denominamsujeito, cpula,

    predicado.

    9o exemplo j+ men#ionado M a dor um s#ulo M se o%servam distintamente os tr*selementos.

    )pula/@ elo1 se diz so%retudo do auxiliar /ser, estar1.

    Nlo%almente, d+-se o nome deproposio, para a traduo "alada do juzo. Aon"orme o#ontexto, pode #ontudo proposio equivaler simplesmente ao juzo /vd 631.

    *rase, do reofr+sis /, exposio1 tam%m traduz a expresso ver%al do juzo.Entretanto no adverte in#isivamente so%re o juzo #omo assertiva. Bode ainda expressarqualquer expresso maior e menor.

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    32. Aan! 8!!(*&+,! na '?4'%! !a( "! #/!. O :'>!. & traduo doselementos #onstitutivos do juzo, a sa%er sujeito, a"irmao, predi#ado no requer serlinear, dependendo do que se queira desta#ar.

    & mor"oloia de uma s' palavra, ou duas, ou tr*s palavras, - di"erentes maneiras, poder+

    indi#ar o mesmo juzo, em #ada #aso #om as respe#tivas nuan#es. > #ontexto ainda#oopera neste sentido.

    possvel unir cpulaepredicado. Exemplo

    Bedro trabalha /resume em Bedro est+trabalhando1.

    > vo#+%ulo assim unido, - trabalha, - leva a denominao de verbo.

    De"ine-se pois o verbo#omo unio de cpula e predicado(

    Jam%m possvel a%sorver o sujeito na #'pula. Exemplo

    -soubom/@ eu sou %om1.

    >%serve-se que o ver%o ativopor #onsequ*n#ia da propriedade ativa do predi#ado. >mesmo no a#onte#e #om o sujeito, sempre passivo em sua "uno.

    inalmente, o#orre o #aso da asso#iao de todos os elementos num s' vo#+%ulo, #omoquando se diz

    - trabalho /@ eu tra%al$o1.

    sa-se #om "requ*n#ia nos #$amados verbos impessoais, em que o sujeito desapare#epela pou#a importn#ia e su"i#iente meno #ontextual. Exemplos

    - chove... venta... troveja.../@ alo #$ove... alo venta... alo troveja...1.

    H8erH pode ter sentido copulativo, #omo quando exer#e a "uno de ver%o auxiliar ou#'pula assim apare#e em HDeus exist*n#iaH ou em HBedro %omH.

    E pode ter o sentido a%soluto, #omo quando apare#e #omo predi#ado assim se #omporta

    em HDeus serH. 9este #aso o sentido #opulativo e a a#epo a%soluta podem unir-senum s' termo, - Deus H /@ Deus ser ou ainda Deus exist*n#ia1.

    & mor"oloia d(#til do ver%o permite interar, na palavra, noes de tempo, modo deao, esp#ie, n(mero de pessoas, et#. Jem-se aora o "en)meno da #onjuao dosver%os. Exempli"i#aes

    - eu son$o, tu son$as, ele son$a, ela son$a, n's son$amos, v's son$ais, eles e elasson$am, eu son$arei...

    E assim o#orrem outras e outras "ormas, - alumas eminentemente ver%ais, outras mais

    adjetivas, outras mais ver%ais, outras #om plurais majest+ti#os, outras at distinuindosexo, #omo se #onstata em lnuas eslavas.

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    Esta varia%ilidade mor"ol'i#a do ver%o a#a%a por esta%ele#er uma #erta anarquiadesne#ess+ria nas lnuas, tornando-as di"#eis. 8uport+vel em lnuas na#ionais, no#onvm o#orra em lnuas planejadas e per"eitas.

    2. PROPRIEDADE3 DIERI9ICAO E CLAI9ICAO DO JUZO.2244530.

    37. A ':+" juzo parti#ipa das propriedades nosiol'i#as erais do #on$e#imento, - a evid*n#ia,a #erteza e a verdade. 9este sentido $+ juzos mais evidentes e menos evidentes, maisverdadeiros e menos verdadeiros, mais #ertos e menos #ertos.

    Aonsidere-se de que maneira o juzo parti#ipa das propriedades nosiol'i#as erais do#on$e#imento.

    Aomo j+ a#onte#ia aos #on#eitos /vd 71, tam%m os juzos, - e so%retudo estes, - soditos evidentes, #ertos, verdadeiros.

    ?as, no do mesmo modo que os juzos e os #on#eitos exer#em as men#ionadaspropriedades. 9o juzo elas so ditas #om re"er*n#ia F de#larao que une ou separa ostermos #$amados, sujeito e predi#ado. !n#idem, portanto, na leitimidade da #'pulaa"irmante ou neante.

    ?ui distintamente, no #on#eito, a verdade, a #erteza, a evid*n#ia dizem respeito Frepresentao elementar desta primeira operao mental, que nada a"irma e nada nea.

    Bode $aver, pois, num juzo duas esp#ies de evid*n#ia, de verdade, de #erteza, - aesp#ie que "i#a a nvel #on#eitual e a esp#ie que "i#a a nvel de juzo.

    & primeira esp#ie se diz dos #on#eitos que servem ora #omo sujeito e ora #omopredi#ado. & seunda esp#ie se diz da a"irmao. 8' esta (ltima diz respeitoessen#ialmente ao juzo.

    Aom re"er*n#ia ao ra#io#nio, $+ tam%m as propriedades de evid*n#ia, verdade e#erteza, as quais no se devem #on"undir #om as do juzo. Enquanto no juzo estas

    propriedades se dizem simplesmente da #onexo entre sujeito e predi#ado dentro de ummesmo juzo, - di"erentemente, no ra#io#nio se trata das #onexes de uns juzos #omoutros juzos, enquanto #apazes de #ausar #on#luses, na "orma de ter#eiros juzosde#orrentes /vd G31.

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    3=. A "+:'++,a$%! "! #/! 4'(a !8a ' 4'(a 8at5+a. & #ompli#ada#lassi"i#ao dos juzos se deve F variao dos seus #omponentes, a sa%er Fforma/expressa pela #'pula1 e F matria/sujeito e predi#ado1 /vd 661.

    Em #onsequ*n#ia, os juzos se diversi"i#am pela $ualidadeda "orma e modalidadeda

    matria /por sua vez indi#adas pelo predi#ado1.

    &presenta-se di"#il esta%ele#er uma #lassi"i#ao sistem+ti#a. &utores #omo &rist'telese Oant diveriram em aspe#tos importantes, quer l'i#os, quer nosiol'i#os..

    & #lassi"i#ao dos juzos, o"ere#ida por Oant /4327-4G71, apresentado em )rtica darazo pura /43G41, ordena em quatro, e redivide #ada em tr*s

    4. ;&9J!D&DE D>8 8 0. CEK&RS>

    Nerais Aate'ri#os

    Barti#ulares Iipotti#os

    8inulares Disjuntivos.

    2. ;&K!D&DE 7. ?>D&K!D&DE8

    &"irmativos Bro%lem+ti#os

    9eativos &ssert'rios

    !nde"inidos. &pod#ti#os.

    36. A B#a(+"a"' "! #/! ' '4',t+:a ,(a++,a$%!. & "orma do juzo admite apenasduas variantes essen#iais a a"irmao e a neao. Em de#orr*n#ia os juzos sequali"i#am em

    - a"irmativos,

    - e neativos.

    Aom exatido "ormal, as duas esp#ies de juzo, se de"inem pela ess*n#ia mesma daoperao do juzo a"irmando a unio e a"irmando a diviso.

    Em Ha primavera arad+velH o juzo a"irma, unindo.

    Em Ha li%erdade no li%ertinaemH o juzo a"irma, dividindo.

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    33. A B#ant+"a"' "! #/! depende do sujeito, #omo "+#il de o%servar pelasvariaes que este produz. > juzo, #on"orme o sujeito "or parti#ular, sinular, universale in"inito, , #om os respe#tivo exemplo

    - parti#ular /&luma "eli#idade duradoura1.

    - sinular /Bedro ra#ional1

    - universal /Jodos os $omens so animais ra#ionais1.

    - in"inito, modalidade de universal, #om sujeito no determinado seundo a extenso,mas apenas seundo a #ompreenso /> $omem ra#ional. >utros exemplos H8+%iosem o%ras a%el$a sem melH /8$aiT 8adi1. H& esperana o son$o do $omema#ordadoH /&rist'teles1.

    & diviso de Oant anun#iava, di"erentemente 1 M &lum $omem no %elo.

    Belos versos mnemot#ni#os #l+ssi#os

    +sserit&, negatE, verumgener+literambo +sserit!, negat>,sedparticul+riterambo.

    >u seja

    & a"irma, E nea, porm am%as universalmente

    ! a"irma, > nea, porm am%as parti#ularmente.

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    3L. P!4!+$@' ,!nta"+t*+a3 ,!nt+a3 #>,!nt+a.9ovas variaes o#orremse, se #ompararem os juzos entre si, atendendo ao mesmo tempo F qualidade equantidade.

    Dali resulta $aver proposies

    - #ontradit'rias,

    - #ontr+rias,

    - su%#ontr+rias.

    - su%alternas.

    Entre estas proposies $+ oposies as mais diversas /A". &rist'teles,-a.nterpretao, 43 ss.1, de onde proposies contraditrias, contr+rias,subcontr+rias,

    #on"orme j+ adiantado.

    a1 & #ontradio #onsiste na pura neao, pela proposio neativa, de uma a"irmativa.

    >#orre a oposio #ontradit'ria entre a proposio universal a"irmativa e a proposioparti#ular neativa, e entre a universal neativa e a parti#ular a"irmativa, que ten$am osmesmos termos.

    9o o#orre meio termo na oposio /&rist./et. 4=3a 071. ;uando em oposio, asproposies no podem ser verdadeiras e nem "alsas no mesmo tempo.

    Kei das #ontradit'rias

    -uas proposi0es contraditrias no podem ser verdadeiras ao mesmo tempo nem

    falsas ao mesmo tempo.

    %1 Aontr+ria a oposio entre duas proposies universais que t*m os mesmos termos,sendo uma a"irmativa e a outra neativa /vide no quadro, no alto1.

    Kei das #ontr+rias

    1s proposi0es contr+rias no podem ser ambas verdadeiras porm ambas poderoser falsas( Jem, pois, de #omum a "alsidade. De#orre a universalidade do "ato de am%osos sujeitos serem universais.

    #1 &s proposies su%#ontr+rias a oposio /na inversa das #ontr+rias1 entre duasproposio no universais /vide no quadro, em%aixo1.

    Kei das su%#ontr+rias

    1s proposi0es subcontr+riaspodem ser falsas ao mesmo tempo todavia no podemser verdadeiras ao mesmo tempo.

    d1 &s proposies su%alternas se #omportam da seuinte maneira mui #omplexa.

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    Kei das su%alternas

    -se 1 verdadeira . verdadeira'

    2 se 1 falsa . pode ser verdadeira'

    2 se . verdadeira 1 pode ser falsa'

    2 se . falsa 1 falsa(

    2 o mesmo sucede entre 3 e %.

    &pre#ie-se o quadro a%aixo, re"erente F qualidade e quantidade dos proposies ere"eridas oposies

    /&1 Jodo $omem 9en$um $omem /E1

    justo..........................contr+rias.................. justo

    s s

    u # s u

    % o a %

    a n i a

    l t r l

    t r ' t

    a t

    U e

    e i d r

    r d i n

    n a t a

    a r ' s

    s t r

    n i

    o a

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    # s

    /!1 &lum $omem

    justo..................subcontr+rias((((((((((((((((( no justo />1

    G. A 8!"a(+"a"' "! #/!; 8!"a+ !8a+3 8!"a+ 8at'+a+. & "orma do juzo,que une ou separa sujeito e predi#ado, pode ser modalizada.

    & modalizao o#orre, ou apenas na "orma da a"irmao, ou ainda na matria dopredi#ado a"irmado. Dali duas esp#ies de juzos

    - modais "ormais

    - modais materiais.

    %s juzos modais formais se su%dividem.

    8o categricos /simples1, os juzos modais, que, do ponto de vista da "orma daa"irmao, se apresentam #om modalidade en"+ti#a, sem qualquer a"e#o. Exemplo, Mo Dia%o mau.

    8o hipotticos/#ompostos1, os juzos modais, que, do ponto de vista da "orma daa"irmao, se apresentam #om modalidade que se "az sentir. Exemplo, M Hquando oDia%o est+ satis"eito, %oa pessoaH /

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    3m matria contingente tanto afirmativa $uanto negativa a proposio contingente/A".

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    ?as quando no estariam #ontidos no sujeitoZ Eis onde diveriram os "il'so"os, e #omimportantes #onsequ*n#ias nosiol'i#as.

    9o entender de Oant, os juzos matem+ti#os, #omo 3[=@42 e os juzos de #ausa e e"eito,no seriam analti#os. 9ada #onteriam eles, no predi#ado, que derivassem de uma

    an+lise do sujeito. Em%ora ne#ess+rios, so sintti#os. Dispensando a experi*n#ia, so apriori.

    Bara Oant os juzos sintti#os a priorino passam, do ponto de vista nosiol'i#o /vd1,de a"irmaes puras da "a#uldade do entendimento. & partir dali se "ormou a "iloso"iaidealista. Eis uma #on#luso, que j+ teoria do #on$e#imento e no do "ormalismo dal'i#a.

    G=.A ,(a++,a$%! 8at'+a( "! #/! #onduz "inalmente F questo dos primeiros

    prin#pios, ou axiomas /vd 23=1.

    Estes o"ere#em um ponto de vista de interesse meramente "ormal, de que trataespe#ialmente a metodoloia, e outro, de interesse de validade do #onte(do a"irmado, deque se o#upa parti#ularmente a teoria do #on$e#imento.

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