a literatura romÂntica como janela para o passado e suas influÊncias no presente

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ÍTALO BRASILEIRO Leonor Salomé Muñoz Fernández RA : 51300 “A LITERATURA ROMÂNTICA COMO JANELA PARA O PASSADO E SUAS INFLUÊNCIAS NO PRESENTE” Orientação : Profa. Dra. Edna Camille Blumenschein São Paulo 2014

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Page 1: A LITERATURA ROMÂNTICA COMO JANELA PARA O PASSADO E SUAS INFLUÊNCIAS NO PRESENTE

CENTRO UNIVERSITÁRIO ÍTALO BRASILEIROLeonor Salomé Muñoz Fernández RA: 51300

“A LITERATURA ROMÂNTICA COMO JANELA PARA O PASSADO E SUAS INFLUÊNCIAS NO PRESENTE”

Orientação: Profa. Dra. Edna Camille Blumenschein

São Paulo2014

Page 2: A LITERATURA ROMÂNTICA COMO JANELA PARA O PASSADO E SUAS INFLUÊNCIAS NO PRESENTE

PROBLEMAO romance sugere marcos sociais ao leitor?- Posição social e sua mobilidade; - Posição econômica;- Adversidades socioeconômicas; - Pobreza e riqueza.

DELIMITAÇÃOAnalisar as marcas linguísticas de manipulação socioeconômica nos discursos dasprotagonistas e antagonistas, do ponto de vista da análise de discurso,fundamentando-nos no dialogismo, nos permitirá encontrar essa sugestão?

JUSTIFICATIVAPoder relacionar a temática social, que se fundamenta no capitalismo, com a nossasociedade atual.

OBJETIVO GERALMostrar como a crítica do autor, sobre os conflitos socioeconômicos, é construída,como chega aos leitores e como esse discurso sugere categorias e conflitos sociaispresentes hoje.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICACap. 2 - Aron, Wood, Hobsbawn, Marx e Kant.Cap. 3 - Moisés, Brandão, Burguess, Bosi, Cândido, Williams, Friedman, Tanner,Ballaster;Cap. 4 - Bakhtin, Fiorin, Possenti, Tanner, Ballaster e Orlandi.

Page 3: A LITERATURA ROMÂNTICA COMO JANELA PARA O PASSADO E SUAS INFLUÊNCIAS NO PRESENTE

-Evolução no campo da agricultura (já a partirda 2ª metade do séc. XVIII);- Aumento tecnológico no campo;- Aumento da divisão do trabalho;- Modo de produção com característicasracionais- É preciso haver mais liberdade no comérciosem intervenção do Estado;- Leis: condições para o livre comércio quegarantam as formas emergentes de comércio.

“Liberdade e autonomia acima de tudo” -Lema de progresso .

CAPÍTULO 2 – INGLATERRA SÉCULO XIXSociedade Industrial, sociedade capitalista e O novo homem histórico

Livre iniciativa dos cidadãos Vida e cotidiano das pessoas

Aspecto crucial – Como esse sujeito é visto e tratado.

Venda espontâneaForça de trabalho

Por outro lado pesa o ônus de umaliberdade social.

Diminuição dos trabalhadores exigidos na agricultura;

Afastamento do homem: campo, família e origens

Afeta as relações sociais

Isso trazia uma suposta liberdade para os sujeitos.

Esse processo não é simples!Divisão do trabalho + exploração do tempo de trabalho

Mecanismo complexo na sociedade capitalista

Page 4: A LITERATURA ROMÂNTICA COMO JANELA PARA O PASSADO E SUAS INFLUÊNCIAS NO PRESENTE

Capitalismo articula

Trabalho-salário-mercadoria-tecnologia

PRODUÇAO MODO DE GERAR UM VALOR ININTERRUPTO

Page 5: A LITERATURA ROMÂNTICA COMO JANELA PARA O PASSADO E SUAS INFLUÊNCIAS NO PRESENTE

Mercadoria regula as relações

Comerciais, de produção e entre as pessoas

TRABALHO ASSALARIADO Uma parte do tempo gasto p/ a produção

Cálculo recai Tempo excedente

dinheiro de troca

Tudo passa a ser regido pela troca de coisas que tem um valor

Mentalidade social se transforma: cisão na visão da entidade mercadoria

Valor de usoTrabalhador

(trabalho = necessidade)

Valor de trocaCapitalista

(capacidade de produzir)

Homem alienado do processo de trabalhoSozinho, depende de

si.

Homem determinado pelas Suas condiçõesIluminismo”: Ouse saber!Seja responsável!

“Era como se a comunidade tivesse sido dissolvida e a sorte parecia estar lançada para cada sujeito”

Page 6: A LITERATURA ROMÂNTICA COMO JANELA PARA O PASSADO E SUAS INFLUÊNCIAS NO PRESENTE

CAPÍTULO 3 – O ROMANTISMOPalavra, movimento e obra

PALAVRA ROMANCE• Romanice Loqui (falar

românico)Latine Loqui (falar latino)

• Literatura populares e folclóricas Espanha (romance emverso)

• Significado modernoLiteratura em prosa

• Sentidos pejorativos: “Fazer um romance do caso”

ROMANTISMOEscócia e Prússia (MOISÉS, 1968) Revolução industrialClima de liberalismo

Necessidade de renovação dar artesRuptura com o passado

Literatura volta-se para a transformação socialÉ a arte que expressa a ideologia e a Cosmovisão da burguesia, que se opõe a arte clássica que era a arte que representava os valores da nobreza.

Surge “A História de Tom Jones”(1749) de Harry Fielding.Balzac, “A Comédia Humana”(romance moderno)Ficcionistas: Dickens, Thackeray, George Eliot, Jane Austen (MOISES, 1968)

Page 7: A LITERATURA ROMÂNTICA COMO JANELA PARA O PASSADO E SUAS INFLUÊNCIAS NO PRESENTE

RAZÃO E SENTIMENTO - ENREDO

Sr. Dashwood (tio) (Morre)

Henry Dashwood(sobrinho, também

morre)

Sra. Henry Dashwood

ElinorSr. John Dashwood

1a Sra. Henry Dashwood

Sra. Fanny Dashwood

Sra. FerrarsMãe de Fanny

Edward Ferrars Robert Ferrars

Lucy SteeleNoiva de Edward emsegredo. Mas ele é

deserdado em favor do irmão, pois sua

mãe decobre o noivado secreto.

Lucy SteeleTransfere sua atenção a Robert, liberando Edward de um compromisso queele já se arrependera e assim pode casar-se com Elinor.

Marianne Margaret

Willoughby

Coronel Brandon

Sra. Smiths

Herdeira

filhinho

Sr. e Sra. Middleton

Page 8: A LITERATURA ROMÂNTICA COMO JANELA PARA O PASSADO E SUAS INFLUÊNCIAS NO PRESENTE

RAZÃO E SENSIBILIDADE - Escrito em 1790 - Publicado em 1811

PERSPECTIVA INDIVIDUAL- Responsabilidade do amor materno

- Opostos : antíteses (Categoria política)

- Contraria a noção de flexibilidade

- 2 planos para tudo:- Mães preferem os 2o filhos porque se

parecem com elas- Não há a figura do pai- Marianne é a repetição de Elinor.- Cenas narradas em 2a mão pelo discurso

do narrador atrelado a Elinor não deixa que o leitor simpatize com Marianne, mas sim a julgue, porém o narrador suaviza o caráter de Marianne porque Elinor a ama e para isso usa uma linguagem equilibrada. (genial)

- Usa figuras de comparação para Marianne (Lucy Steele)

- Crítica: indulgência do amor materno, excesso de sensibilidade ou falta e seus efeitos na heroína burguesa

PERSPECTIVA SOCIAL

Influência do conflito socioeconômico entre as famílias burguesas.

Essa temática vai adquirir um significado político e colocar o romance no contexto político, na história da literatura e dos padrões culturais do final do século XVIII e XIX.

SENSIBILIDADE/SENTIMENTO

FORMA PROBLEMÁTICA DO EU FEMININO

VARIANTE DA RAZÃO

Page 9: A LITERATURA ROMÂNTICA COMO JANELA PARA O PASSADO E SUAS INFLUÊNCIAS NO PRESENTE

CAP 4 - A LÍNGUAGEM DIALÓGICA NO ROMANCE DE JANE AUSTENASPECTOS TEÓRICOS: Conceito de marcas linguísticas, de enunciação e romance na ótica bakhtiniana

MARCAS LINGUÍSTICAS

IdeologiaSigno – as leis dessa realidade são as leis da Comunicação Semiótica

Palavra = signo neutroPode ser interiorizada e está presente em todo ato conscienteIndicador das transformações sociaisELO infraestrutura e superestruturaRealiza-se sob interação verbal

Signos que aparecem com recorrência nos enunciados de uma comunidade e que possuem um significado particular, que só pode ser apreendido a partir dos saberes partilhados naquele grupo social.

ENUNCIAÇÃONão é uma criação individual é social, uma expressão de seus desejos, intenções. (subj. Idealista)E também não é uma forma impostaimutável.Tudo que se forma exterioriza-se por meio de um código de signos exteriores. Tem duas facetas: conteúdo e objetivação externa.Expressão-enunciação organiza a atividade mental. Relações sociais determinam as realizações do signo social .Esta situação social mais imediata com o meio social mais amplo determinam a estrutura da enunciação. Exemplo: a afirmação de direitos ou até a fome que pode dispensar expressão exterior, mas pode sentir vergonha, raiva (discurso interior)

Romance na ótica bakhtiniana

Romance é de natureza plurivocal, pluriestiística, plurilinguística.Incorpora vozes que estavam for a do sistema literário, reunindo , mesclando assim todos os gêneros e altera os estilos.

Diálogos diversos

O discurso representa e é representado

Composição que possui diversas vozes, de línguas, de variantes, dialetos e estilos de uma dada formação social.

Page 10: A LITERATURA ROMÂNTICA COMO JANELA PARA O PASSADO E SUAS INFLUÊNCIAS NO PRESENTE

ROMANCELinha estilística heteroglótica : diversos gêneros : conversações entre as irmãs, as cartas, bilhetes, os bate-papos, os monólogos de Elinor.Realidade conflituosa, estilo variado.Voz narrativa é cética em relação à linguagem da época.Verdade: é plural, móvel e relativaProtagonistas: transformação psicológica e social.Forças centrípetas: autor dá um final conservador (a heroína teve o final para o qual ela nasceu. Se enquadrar no estilo conservador da época, e comprovar a não veracidade de suas convicções emocionais.

Jogo de contrastesTudo o que acontece é fruto das 1as experiências de Austen com literatura e suas leituras

Heroínas não são nem boas, nem más, se constituem em suas interações com o mundo exterior, por meio da linguagem da época.Certezas sócio-históricas estão em transformação.

Autor criador insere suas entoações, por meio do narrador, na estrutura da enunciação.

Crítica aos efeitos da sensibilidade na heroína burguesa e crítica velada à sociedade e ao papel da mulher nesta sociedade.

Page 11: A LITERATURA ROMÂNTICA COMO JANELA PARA O PASSADO E SUAS INFLUÊNCIAS NO PRESENTE

MARCAS LINGUÍSTICASPobreza

“Grau mais deplorável da pobreza”- Adjetivo negativo que condiz com o que o seu marido abomina e principalmente a sociedade.

Adversidades socioeconômicas“(...) Sabe que deverá haver muita dificuldade em seu caminho, caso queira se casar com uma mulher que

não tenha grande fortuna ou alta pensão” “Filhos devem casar bem”- Manipulação da sociedade para manter seu status social é uma imposição que todos conhecem.

“Deu-lhe uma resposata que expressava seu desdém”- Voz social do autor é revelada pela acentuação e entoação expressiva , expressa sua indignaçao, por meiodo discurso do narrador atrelado a Elinor.

Posição social“E que direito tem ?(…) que eram meia-irmãs, o que ela nem considera parentesco”

- Ser meia-irmã não representa um status de igualdade de direitos. As irmãs Dashwood ocupam umaposição social “inferior” tanto na família, como na sociedade. Sem direito legal constituido.

“É assaz sabido não se acreditar na possibilidade de existir qualquer espécie de afeto entre os filhos de casamentos distintos de um homem” (2011, p. 15)

- Revela a forma como a grande parte daquela sociedade pensa. Não será mal visto nem julgado.

Posição econômica“Juntas terão 500 libras por ano no total (..) O que mais 4 mulheres podem querer?’

- Sociedade sabe que as mulheres nao exercem uma função de produção econômica, assim não precisargastar. Portanto essa posição econômica é apropriada para as irmãs e a sra. Dashwood.

Page 12: A LITERATURA ROMÂNTICA COMO JANELA PARA O PASSADO E SUAS INFLUÊNCIAS NO PRESENTE

DISCURSOSFanny Dashwood e Marianne Dashwood

FANNY

Indivudualista

Altruísta Idade média – Discurso cristão, sergeneroso, solidário.

Marianne

Século XVIII – Acumular para si, ser egoísta.

Poético

Social

Séc. XVIII – Grupo social dos poetas e escritores românticos

Séc. XIX – convernções sociais, formalidades como normas de etiqueta, do

bem falar, do bom tom etc.

Vozes sociais: autor, sociedade, história, ideologias etc.

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MarianneDiscurso social é hipócrita

Voltada para si nem enxerga a dor da mãe e irmã também vive um individualismo romântico.

Mas não causa mal aos outros diretamente.

A hipocrisia de WilloughbyProduz uma transformação na heroína.Reflete as vozes sociais que a cercam e em resposta a isso torna-se crítica e assimila o discurso social de sua época.

“Mas existem obras dignas de serem lidas em Barton

Park; e há outras de produção mais

moderna”(Austen, 2012, p. 441)

Pensa mais de acordo com a ideologia de seu tempo.

Quer ler obras modernas.

Page 14: A LITERATURA ROMÂNTICA COMO JANELA PARA O PASSADO E SUAS INFLUÊNCIAS NO PRESENTE

HETEROGENEIDADE DO ENUNCIADO

As duas, Marianne e Fanny são egoístas, embora o autor não mostre essa ideia em Marianne explicitamente,.

Isso fica subentendido.

Opinião do autor criador é social e se dirige :Destinatário imediato Superdestinatário

Leitoras da época Classe social burguesa.

Page 15: A LITERATURA ROMÂNTICA COMO JANELA PARA O PASSADO E SUAS INFLUÊNCIAS NO PRESENTE

CONCLUSÃONa análise das marcas linguísticas pudemos constatar que há ideias que manipulam a linguagem e sugerem ao leitor esses marcos.Essas, marcas, por sua vez, compõem enunciados que são compartilhados pela sociedade do século XIX: posição social e sua mobilidade, posição econômica, adversidades socioeconômicas, pobreza e riqueza.Por exemplo: “É assaz sabido que não existe amor entre os filhos dos casamentos de um homem”. (AUSTEN, 2011)

O discurso individualista de Fanny se constitui em oposição ao discurso altruísta e pudemos constatar quais são as vozes sociais de seu discurso: discurso cristão, generoso, solidário, egoísta.O discurso social que Marianne assimilou se constitui em oposição ao discurso poético. As vozes do seu discurso são: discurso dos poetas românticos, das convenções sociais, das normas de etiqueta etc.

Entendemos melhor, por meio da análise dialógicas dos discursos, quais eram os valores sociais, morais, políticos, culturais e econômicos compartilhados no século XIX.

Isso nos fez perceber que ainda hoje vemos: mães indulgentes com seus filhos, pessoas egoístas que não reconhecem igualdade de direitos legais constituídos, que querem tudo pra si, mulheres sensíveis e emotivas, egoístas, convenções sociais, tais como etiqueta, formalidade, adversidades sociais, por exemplo, quando alguém diz: “Filhos devem casar bem”.“Grau deplorável de pobreza”, ainda hoje ouvimos esta expressão, que talvez seja a mais polêmica.

Nossa pesquisa pode servir para entender e conhecer melhor o papel da mulher hoje, por meio da análise ou estudos de estilizações que podem ser produtivos nesse sentido: trabalhadoras de todas as classes sociais, a subjetividade feminina, sentimentos da mulher, a nova mãe do século XXI, falta de consciência políticas que ainda se percebe em muitas mulheres, mas também de suas sensibilidades e inteligências.

Page 16: A LITERATURA ROMÂNTICA COMO JANELA PARA O PASSADO E SUAS INFLUÊNCIAS NO PRESENTE

AGRADECIMENTOSÀ minha família, aos professores, alunos, colegas de sala, a amigos queridos e à minha orientadora a

profa. Edna C. Blumenschein

Page 17: A LITERATURA ROMÂNTICA COMO JANELA PARA O PASSADO E SUAS INFLUÊNCIAS NO PRESENTE

Capitalismo articula

Trabalho-salário-mercadoria-tecnologia

PRODUÇAO MODO DE GERAR UM VALOR ININTERRUPTO

Trabalho assalariado Dinheiro como capital cristalizado

O capitalista vence Trabalhador não vive sem este

SALÁRIO É DETERMINADO MEDIANTE O CONFRONTO

Aliança deles é habitual e produz efeitoPode acrescentar vantagem industriais aos seus rendimentos.

A aliança deles é de péssimas consequências.Não pode acrescentar nem renda fundiária, nem juro do capital ao seu ordenado industrial. P/ isso a concorrência é grande entre esta classe.Só para o trabalhador a separação de capital, terra e trabalho é necessária, essencial e perniciosa.

Capitalismo é uma imposição social e histórica de um grupo sobre outro grupo.É um modo de produzir que passar a regular as relações de poder.

A sociedade produz não mais para a satisfação dos seres humanos, mas para o mercado, produz mercadorias. Esta satisfaz necessidades, mas não importa qual necessidades se se

origina do estômago ou da fantasia, e nem o como essa mercadoria satisfaz, se é diretamente como um meio de consumo ou indiretamente como um meio de produção.

Page 18: A LITERATURA ROMÂNTICA COMO JANELA PARA O PASSADO E SUAS INFLUÊNCIAS NO PRESENTE

Mercadoria regula as relações

Comerciais, de produção e entre as pessoas

TRABALHO ASSALARIADO Uma parte do tempo gasto p/ a produção

Cálculo recai Tempo excedente

dinheiro de troca

Tudo passa a ser regido pela troca de coisas que tem um valor

Mentalidade social se transforma: cisão na visão da entidade mercadoria

Valor de usoTrabalhador

(trabalho = necessidade)

Valor de trocaCapitalista

(capacidade de produzir)

Homem alienado do processo de trabalho

Sozinho, depende de si.

Homem determinado pelas Suas condiçõesIluminismo”: Ouse saber!Seja responsável!

“Era como se a comunidade tivesse sido dissolvida e a sorte parecia estar lançada para cada sujeito”