a literatura e arte
DESCRIPTION
a literaturaTRANSCRIPT
A LITERATURA E ARTE“Essa trapaça, salutar, essa esquiva [...], eu a chamo, quanto a mim: literatura. ‘ Antônio Cândido
anna carvalho
anna carvalho
Tabela estrutural de Literatura*:
Fonte:http://amaliteratura.blogspot.com.br/2010_11_01_archive.html
Uma divisão justa:
anna carvalho
Era colonial
ERA COLONIAL: NATIVISMO
ERA NACIONAL: NACIONALISMO:
anna carvalho
anna carvalho
•Fonte correta para tabela: http://www.prefiraprimavera.com.br/2014/11/maratonaenem.html
•Sites em que essa estruturação fica clara:•http://www.brasilescola.com/literatura/estilos-epoca.htm•http://www.portugues.com.br/literatura/periodizacao-literatura-brasileira.html
O ENEM
Maria Luiza Abaurre, autora do Sistema UNO de Ensino e coordenadora de língua portuguesa da Escola Comunitária de Campinas (SP), concorda.Para exemplificar, ela cita as cinco competências que serão avaliadas na prova de redação do Enem, em outubro: “O aluno deverá mostrar em seu texto capacidade de dominar a linguagem, compreender fenômenos, enfrentar situações-problema, construir argumentação e elaborar propostas”.
anna carvalho
anna carvalho
Mais um aporte no seu estudo...
Analisando uma imagem do seu módulo...
Jean Michel Basquiat ( 1983) Mona Lisa De Leonardo da Vinci
Por que a tela do Renascimento é um clássico?A obra de Basquait em sua revolução ao clássico
anna carvalho
O seu módulo: Uma questão estruturante de conhecimento prévio O que é arte? Conceito de Intertextualidade e seus
desdobramentos:- Paráfrase- Paródia- Pastiche
anna carvalho
anna carvalho
Isso é arte???
Damien Hirst
Tela barroca de Caravaggio, San Giœumo
Conceito de arte:
A arte, e portanto a literatura, é uma transposição do real para o ilusório por meio de uma estilização formal da linguagem , que propõe um tipo arbitrário de ordem para as coisas, os seres, os sentimentos. Nela se combinam um elemento de vinculação à realidade natural ou social, e um elemento de manipulação técnica, indispensável à sua configuração, e implicando em uma atitude de gratuidade.. ( CANDIDO, 1972:53).
anna carvalho
P. 02 do seu módulo- Leitura Fílmica e conhecimento prévio: 3 . Capitu, minissérie de Luiz Fernando Carvalho- metalinguagem/
espaço literário/trilha sonora( Beirut)
1.A Invenção de Hugo Cabret- Realismo Fantástico os espaços maniqueístas do bem e do mal( há um vilão quixotesco)no
Macunaíma de Joaquim Pedro de Andrade(Pastiche) *Robocop de José Padilha- espaço do herói problemático( que não
está acima do bem e do mal transita na humanidade), o poder e a sua condição amoral no sistema
Matrix de Irmãos Wachowski- O Realismo Fantástico( poder da mente numa espécie de analogia ao poder)
*O Livro de Eli de Albert e Allen Hughes *O Sistema de Zal Batmanglij
anna carvalho
A arte e seu elemento verossímil ainda que “FAÇA A TRAPAÇA” da realidade:
Cd do Coldplay
anna carvalho
Texto --------contexto
Conceitos estruturantes:
Texto Literário I Conceito: - Plurissignificação -Conotativo( povoado
de elementos figurados)
-Polissêmico por natureza ,ou seja , há várias vozes
- Dimensão Estética Boxe: Tipos de Heróis
Escrevo sem pensar, tudo o que o meu inconsciente grita. Penso depois: não só para corrigir, mas para justificar o que escrevi.
Mário de Andrade
anna carvalho
Um texto Literário em sua polissemia: Poema sujo de Ferreira Gullar:
turvo turvoa turvamão do soprocontra o muroescuromenos menosmenos que escuromenos que mole e duro menos que fosso e muro: [menos que furoescuromais que escuro:clarocomo água? Como pluma? Claro mais que claro claro: coisa algumae tudo ---------------------- Comparação(ou quase)um bicho que o universo fabrica e vem ---------Hipérbolesonhando [desde as entranhas
anna carvalho
O turvo é mais do que oSeu sentido dicionarizado e acumulaA existência di eu poético.
Texto Não Literário: - Objetivo - Literal Ex:
anna carvalho
È comum No nível Denotativo dizer-se sentido dicionarizado
Por isso nO ENEM ,o texto Literário....
HABILIDADES: H12: Reconhecer diferentes funções
da arte, do trabalho da produção dos artistas em seus meios culturais.
H16 - Relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto literário.
anna carvalho
Intertextualidade:p.06 módulo Conceito:Ocorre quando há uma referência explícita ou implícita de um
texto em outro. Também pode ocorrer com outras formas além do texto, música, pintura, filme, novela etc. Toda vez que uma obra fizer alusão à outra ocorre a
intertextualidade.Tela de Delacroix
Charge sobre atentado em Paris
Cd do Coldplay
anna carvalho
O Texto literário( intertextualidade)Lua humanizada: tão igual à Terra.
O homem chateia-se na Lua.
Vamos para Marte — ordena a suas máquinas. Elas obedecem, o homem desce em Marte pisa em Marte experimenta coloniza civiliza humaniza Marte com engenho e arte.
Marte humanizado, que lugar quadrado. Vamos a outra parte?
Claro — diz o engenho sofisticado e dócil. Vamos a Vênus. O homem põe o pé em Vênus, vê o visto — é isto? ,
Trecho de Drummond(p.05)
.
No mar tanta tormenta e tanto dano Tantas vezes a morte apercebida Na terra tanta guerra, tanto engano, Tanta necessidade aborrecida Onde terá segura a curta vida, Que não se arme e se indigne o céu sereno Contra um bicho da terra tão pequeno?
Camôes.(p.05)
anna carvalho
Tipos:
Paráfrase:Na paráfrase as palavras são mudadas,
porém a idéia do texto é confirmada pelo novo texto, a alusão ocorre para atualizar, reafirmar os sentidos ou alguns sentidos do texto citado.
ouvindo Sampa no walkman samples de sons audiovisuais ouvindo Sampa no walkman na ponte aérea, no metrô
ouvindo Sampa no walkman samples de sons audiovisuais ouvindo Sampa no walkman na ponte aérea, no metrô Humberto Gessinger
É que Narciso acha feio o queNão é espelhoSampa de Caetano Veloso
anna carvalho
Paródia: paródia é uma forma de contestar ou ridicularizar outros
textos. Nela, há uma ruptura com as ideologias impostas. Ocorre um choque de interpretação
Minha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabiá;As aves, que aqui gorjeiam,Não gorjeiam como lá.Gonçalves Dias
Minha terra tem palmaresOnde gorjeia o marOs passarinhos aquiNão cantam como os de láOswald de Andrade
anna carvalho
Pastiche: O pastiche é definido como a imitação aberta do estilo de
outros escritores, pintores, músicos etc . Fala-se então em referência apenas
Acontece muito no fase heróica modernista
anna carvalho
Por que Macunaíma de Mário de Andrade é um pastiche: Desvirtua campos conceituais de
Literatura , o conceitos de herói/ anti herói por exemplo
Apresenta uma história sem dimensões claras de linearidade
Contraria o conceito de épico( estruturando na antiguidade clássica)
anna carvalho
anna carvalho
Em se falando de Heróis:
Clássico: acima do bem e do mal e que luta por um bem coletivo Herói problemático: Humano, traz reflexões dessa ordem, sem
maiores relações com a coletividade
Anti Herói
O anti-herói não procurará recuperar um equilíbrio perdido, mas se acomodará à situação da contraditória realidade que o conforma, infenso a qualquer heroísmo, oportunista ou até anacrônico
http://dante-gatto.blogspot.com.br/2012/03/o-heroi-na-literatura.html
anna carvalho
Na aula de Hoje/ Conceitos estruturantes: Renascimento ( definição do elemento
clássico) Intertextualidade( Paráfrase, paródia,
Pastiche) Texto Literário/ Texto Não Literário Verossimihança/ Inverossimilhança Análise Fílmica Metainguagem Realismo Fantástico Os tipos de Herói
anna carvalho
Exercícios de Fixação: Gravuras e pinturas são duas modalidades da
prática gráfica rupestre, feitas com recursos técnicos diferentes. Existem vastas áreas nas quais há dominância de uma ou outra técnica no Brasil, o que não impede que ambas coexistam no mesmo espaço. Mas em todas as regiões há mãos, pés, antropomorfos e zoomorfos. Os grafismos realizados em blocos ou paredes foram gravados por meio de diversos recursos: picoteamento, entalhes e raspados.
DANTAS, M. Antes: história da pré-história. Brasília: CCBB, 2006.
anna carvalho
anna carvalho
anna carvalho
Nas figuras que representam a arte da pré-história brasileira e estão localizadas no sítio arqueológico da Serra da Capivara, estado do Piauí, e, com base no texto, identificam-se
(A) imagens do cotidiano que sugerem caçadas, danças, manifestações rituais.
(B) cenas nas quais prevalece o grafismo entalhado em superfícies previamente polidas.
(C) aspectos recentes, cujo procedimento de datação indica o recuo das cronologias da prática pré-histórica.
(D) situações ilusórias na reconstituição da pré-história, pois se localizam em ambientes degradados.
(E) grafismos rupestres que comprovam que foram realizados por pessoas com sensibilidade estética.
anna carvalho
5. (ENEM)
O rio que fazia uma volta atrás de nossa casa era
[a imagem
de um vidro mole que fazia uma volta atrás de casa.
Passou um homem depois e disse:
Essa volta que o rio faz
por trás de sua casa se chama enseada.
Não era mais a imagem de uma cobra de vidro que fazia
uma volta atrás da casa.
Era uma enseada.
Acho que o nome empobreceu a imagem.
BARROS, M. O livro das ignorãças.
Rio de Janeiro: Record, 2001.
O estéticoSobre o semântico
Lembram-se da Trapaça
anna carvalho
Manoel de Barros desenvolve uma poética singular, mar-cada por “narrativas alegóricas”, que transparecem nas imagens construídas ao longo do texto. No poema, essa característica aparece representada pelo uso do recurso de
(A) resgate de uma imagem da infância, com a cobra de vidro.
(B) apropriação do universo poético pelo olhar objetivo. (C) transfiguração do rio em um vidro mole e cobra de
vidro. (D) rejeição da imagem de vidro e de cobra no
imaginário poético. (E) recorte de elementos como a casa e o rio no sub-
consciente.