a linguagem c

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1 Prof.Hugo Sampaio Fialho [email protected] 2007 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO – UNICEUMA CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO A Linguagem

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A Linguagem C, Linguagem de Programação I

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Page 1: A Linguagem C

1

Prof.Hugo Sampaio [email protected]

2007

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO – UNICEUMACURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

A Linguagem

Page 2: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 2

Introdução

Quando o homem necessita do auxilio do

computador para executar algumas tarefas.

Por que programar ?

Conjunto de instruções de uma determinada

linguagem através das quais, um computador

executa algumas tarefas.

O Que é um programa ?

Page 3: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 3

Introdução

Uma linguagem consiste de um conjunto de

palavras reservadas e regras de sintaxe que

possibilita criar programas de computadores.

Este conjunto de palavras possui regras de

estruturação lógica e sintática própria.

O Que é uma linguagem ?

Page 4: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 4

Exemplos de Códigos: BASIC

Pseudo-códigoleia(num)

para n de 1

até 10 passo 1 faça

tabnum*n imprima(tab)

fim-para;

BASIC10 input num

20 for n=1 to 10

step 1

30 let tab=num*n

40 print chr$(tab)

50 next n

Page 5: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 5

Exemplos de Códigos: FORTRAN

Pseudo-códigoleia(num)

para n de 1

até 10 passo 1 faça

tabnum*n imprima(tab)

fim-para;

FORTRAN read (num)

do 10 n=1:10

tab=num*n

write(tab)

10 continue

Page 6: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 6

Exemplos de Códigos: Assembly

Pseudo-códigoleia(num)

para n de 1

até 10 passo 1 faça

tabnum*n imprima(tab)

fim-para;

Assembly (Intel 8088)

MOV CX,0IN AX,PORTAMOV DX,AXLABEL:INC CXMOV AX,DXMUL CXOUT AX, PORTACMP CX,10JNE LABEL

Page 7: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 7

Exemplos de Códigos: C

Pseudo-códigoleia(num)

para n de 1

até 10 passo 1 faça

tabnum*n imprima(tab)

fim-para;

Cscanf(&num);

for(n=1;n<=10;n++){

tab=num*n;

printf(”\n %d”, tab);

};

Page 8: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 8

Tipos de Linguagens: Baixo Nível

São linguagens com foco na maquina, ou seja, utiliza instruções detalhadas que controla os circuitos internos do computador. Usualmente são genericamente chamadas de linguagens de maquina, Assembly ou de linguagem de montagem.

Page 9: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 9

Tipos de Linguagens: Baixo Nível

Vantagens: Maior velocidade de processamento e ocupam menor espaço na memória.

Desvantagens: Pouca portabilidade, ou seja, o código é gerado para um tipo de processador não serve para outro.

Page 10: A Linguagem C

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Tipos de Linguagens: Alto Nível

São linguagens voltadas para que haja uma maior interação entre o homem e a máquina.

Necessitam de compiladores ou interpretadores para gerar as instruções do microprocessador.

Page 11: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 11

Tipos de Linguagens: Alto Nível

Vantagens: São compiladas ou interpretadas, têm maior portabilidade podendo ser executados em várias plataformas com pouquíssimas modificações.

Desvantagens: São mais lentas e ocupam

mais memória.

Page 12: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 12

Histórico

C foi originalmente desenvolvida por Dennis

Ritchie e K. Thompson nos Laboratórios Bell nos

anos 70.Derivadas de duas linguagens anteriores

chamadas BCPL e B.

Inicialmente para máquinas com o sistema

operacional UNIX. Tornou-se uma das mais importantes e

populares nos últimos dias. Foi projetada para o desenvolvimento de

programas estruturados e modulares.

Page 13: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 13

Histórico

Nos anos seguintes, a popularidade da linguagem C aumentou consideravelmente, aumentando também o surgimento de ferramentas de desenvolvimento.

Inicialmente, muitas implementações do C não traduziam fielmente a definição original, o que gerou alguns problemas de incompatibilidade

A portabilidade proposta pela definição original ficou bastante comprometida.

Page 14: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 14

Introdução

Buscando uma padronização na definição da

linguagem C, a American National Standard

Institute (ANSI), desenvolveu um padrão hoje

bastante utilizado no mundo da linguagem C,

chamado de C padrão ANSI ou C ANSI.

Quase todas as ferramentas de desenvolvimento

da linguagem C atuais, seguem este padrão.

O Padrão ANSI

Page 15: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 15

Compiladores x Interpretadores

A única linguagem que o computador entende é a linguagem de máquina. Programas escritos em um linguagem de alto nível, devem ser traduzidos para a linguagem de máquina.

Os Programas que fazem esta tradução, classificam em:

- INTERPRETADORES

- COMPILADORES

Page 16: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 16

Compiladores x Interpretadores

Os INTERPRETADORES, traduzem o código fonte

em linguagem de máquina através da

interpretação de cada instrução feita a medida que

o software é executado. Necessitam de um

componente interpretador presente na máquina.

Os COMPILADORES, por sua vez, traduzem o código

fonte em linguagem de máquina através da geração de

um programa .OBJ, que após ser linkeditado, torna-se um

arquivo executável. Em C os programas são compilados.

Page 17: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 17

Como criar um programa

1) Digitar o programa em um editor de texto e gravar atribuindo a extensão “.C”;

2) Compilar o programa (fonte) criando um arquivo com extensão “.obj”. Chamado de programa objeto;

3) Link-editar o programa objeto criando finalmente o programa executado (com extensão “.exe”).

Basicamente três passos :

Page 18: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 18

Estrutura básica de um programa

Um programa em C consiste de uma ou várias funções, onde uma delas precisa ser denominada “main” e deve existir em algum lugar de seu programa. Esta função marca o início da execução do programa.

Outras funções podem ser definidas pelo programador ou preencher a função main, porém em um programa executável em C, a função main deve sempre existir.

Page 19: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 19

Estrutura básica de um programa

main(Argumentos) { /* início do corpo da função */

} /* término do corpo da função */

Uma função deve conter :

- Um header que consiste do nome da função- Uma lista de argumentos entre parênteses.

- Um bloco de instruções delimitado por chaves.

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© Hugo Sampaio - 20

Estrutura básica de um programa

O nome da função, os parênteses e as chaves, são os únicos elementos obrigatórios de uma função Os comentários podem aparecer em qualquer

lugar de um programa, devendo ser colocados

entre os delimitadores /* e */

Letras minúsculas e maiúsculas não são

equivalentes em C.

Note que cada expressão dentro do bloco deve

terminar com um ponto-e-vírgula.

Page 21: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 21

Exemplo de um programa em C

##include <stdio.h>

/* programa que imprime: Boa Noite */

void main ()

{

printf("Boa Noite");

}

Page 22: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 22

void main(){ }

##include <stdio.h>

printf("Boa Noite");

Estrutura básica de um programa

Se utilizamos uma função no corpo da função main(), devemos incluir a biblioteca que contenha esta função. Por exemplo :

Se colocarmos a função pritnf() no corpo da função main(),

devemos incluir a biblioteca stdio.h. Isto é feito com a

diretiva : #include, Assim:

Page 23: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 23

Ferramenta de Desenvolvimento

Borland C++ 5.02

Janela de códigoApós digitar, digite Ctrl+F9 para executar

Nome do Arquivo Fonte

Janela de mensagense alarmes

Page 24: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 24

Ferramenta de Desenvolvimento

Observe onde você esta

carregando o código fonte

Page 25: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 25

Questionário 1

Onde a linguagem C foi desenvolvida e quando?

Explique a diferença entre programas

interpretados e programas compilados.

Como é formada uma função na linguagem C?

Como inserir comentários em um programa em C?

Page 26: A Linguagem C

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Questionário 1

No programa abaixo, existem alguns erro, com a ajuda do compilador, tente descobri-lo

#include <stdiox.h>

#include <conio.h>

Main ()

(

printf("Boa Noite");

getch();

)

Page 27: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 27

Regra de identificação

Todas as letras maiúsculas de A a Z e as minúsculas

de a a z , os dígitos de 0 a 9 e alguns caracteres

especiais, podem ser utilizados na criação de códigos

em C.

Os nomes de variáveis, funções e matrizes em C,

obedecem a regra de que voce pode usar letras e

números, porem o primeiro digito deve ser apenas

uma LETRA ou o caracter especial undescore (_).

Um nome não pode ser uma das palavras reservadas

da linguagem C.

Page 28: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 28

Regra de identificação

Exemplo de nomes válidos :

a y12 soma1 _estoque

Exemplos de nomes não válidos :

2th (o primeiro caracter deve ser letra ou _ )

“a” (inicia com um caracter ilegal (“) )

numero-ordem (caracter ilegal (-))

nome completo (espaço em branco)

Page 29: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 29

Regra de identificação

Um identificador de nome pode ter mais de 32

caracteres, porem somente os 32 primeiros

serão reconhecidos.

Algumas implementações do C, reconhece

apenas os 8 (oitos) primeiros, assim os nomes :

taxa_dia e taxa_diaria, nestes sistemas não tem

diferenca, pois o compilador reconhece apenas

os oitos primeiros caracteres.

Page 30: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 30

Palavras reservadas

auto double int structbreak else long switchcase enum register typedefchar extern return unionconst float short unsignedcontinue for signed voiddefault goto sizeof volatiledo if static while

São apenas 32 palavras reservadas que não podem ser utilizadas para outro propósito

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Tipos de Dados

Em C existem 5 tipos válidos:

tipo PalavraReservada

Quant.Bit

Bytes Faixa

Caracter Char 8 1 -128 a 127

Inteiro Int 16 2 -32768 a 32768

Ponto flutuante

Float 32 4 3.4E-38 a 3.4E+38

Pont. Flutuante duplo

Double 64 8 1.7E-308 a 1.7E+308

Sem valor void 0 0 Sem valor

Page 32: A Linguagem C

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Tipos de Dados

Modificadores de Tipos

Com exceção do tipo void, os demais tipos podem ter alguns modificadores. Um modificador é usado para alterar o significado do tipo para adequá-los melhor às necessidades do programador.

Page 33: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 33

Tipos de Dados

Os modificadores são : signed, unsigned, long e short

Exemplo de utilização:

Se uma variável é declarada como char ela ocupa

8 bit e tem a faixa de valores de -128 a 127, mais

se o modificador unsigned é colocado antes da

palavra char, ela continua ocupando 8 bits, mais

sua faixa de valores vai de 0 a 255.

Page 34: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 34

Tipo de Dados Inteiro

Os dados inteiros são caracterizados pelos números positivos ou negativos que não seja fracionário. Em C referenciamos este tipo de dados com os seguintes identificadores :

Tipo do Inteiro Qt.Bit Faixa

int 16 -32768 a 32767

long int 32 -2.147.483.648 a 2.147.483.648

unsigned int 16 De 0 até 65535

signed long int 32 De 0 até 4.292.967.295

Page 35: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 35

Tipo de Dados Reais

Os dados reais são caracterizados pelos números positivos, negativos, inteiros e os fracionários. Em C referenciamos este tipo de dados com os seguintes identificadores :

Tipo do Inteiro Qt.Bit Faixa

float 32 de 3.4e-38 até 3.4e+38

double 64 de 1.7e-308 até 1.7e+308

Long double 128 de -3.4e-4932 até 1.1e+4932

Page 36: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 36

Tipo de Dados Caracteres

Os dados caracteres são caracterizados pelas sequencias de letras, números e simbolos especiais delimitados por ( “ ” ) . Em C referenciamos este tipo de dados pelo identificadores : char podendo armazenar de 0 até 255 caracteres

Page 37: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 37

Tipo de Dados Lógicos

Na linguagem C não existe o tipo de dados booleano , ou seja, não existe o valor lógico “false” ou “true” de forma predefinida.

Em C qualquer valor igual a 0 (zero), é considerado como valor lógico falso e qualquer valor diferente de 0 (zero), é considerado como valor lógico verdadeiro.

Page 38: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 38

Constantes

Constantes são valores que permanecem fixos e na linguagem C temos 4 tipos básicos de constantes:

- Inteiras- ponto-flutuante- caracteres- string (cadeia de caracteres)

Page 39: A Linguagem C

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Constantes numéricas

As constantes do tipo Inteiras e de ponto-flutuante, representam números.

As constantes do tipo Inteiras podem ser escritas em três sistemas de numeração, sendo :

• decimal (base 10)• octal (base 8)• hexadecimal (base 16)

Uma constante inteira decimal pode ser formada por qualquer combinação dos dígitos de 0 a 9. Se tem mais de dois dígitos, o primeiro não pode ser zero. Ex.:

5 13 230 540

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Constantes numéricas

Uma constante inteira octal pode ser formada por qualquer combinação dos dígitos de 0 a 7 e o primeiro deve ser zero. Ex.:

0 013 0656 0540

Uma constante inteira hexadecimal pode ser formada por qualquer combinação dos dígitos de 0 a 9 e de A a F (maiúsculas ou minúsculas). Deve sempre iniciar com 0x ou 0X. Ex.:

0x 0x1 0xABC 0xabc

Normalmente a magnitude de uma constante inteira é:

Decimal = 32767Octal = 07777Hexa = 0x7FFF

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Constantes numéricas

As constantes do tipo ponto-flutuante é um número na base 10 que contem casas decimais e/ou um expoente. Ex.:

0. 0.5 1.3 230.323 .540e2

Observe que o caracter que separa a casa decimal é um ponto e não uma virgula

Para representar um número com expoente, trocamos a base 10 pela letra ´e´. Assim para representar 2 x 10², teremos:

200. ou 2e2 ou 2e+2 ou 2E2 ou 2.0e+2

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Constantes caracteres

As constantes do tipo caracter consiste em um simples caracter colocado entre apóstrofos. Ex.:

´A´ ´x´ ´5´ ´$´

Uma constante de caracter tem valores inteiros correspondentes a um conjunto de caracteres especificos.

Normalmente os computadores utilizam o conjunto de caracteres ASCII, onde cada caracter é representado por uma combinação de 7 bits, Representando assim 2e+7 = 128 diferentes caracteres.

Desta forma, cada constante de caracter, tem um valor inteiro correspondente.

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Constantes caracteres

Caracter

Valor

A 65

B 66

C 67

D 68

E 69

F 70

G 71

H 72

I 73

J 74

K 75

L 76

Caracter

Valor

a 97

b 98

c 99

d 100

e 101

f 102

g 103

h 104

i 105

j 106

k 107

l 108

Caracter

Valor

M 77

N 78

O 79

P 80

Q 81

R 82

S 83

T 84

U 85

V 86

W 87

X 88

Caracter

Valor

0 48

1 49

2 50

3 51

4 52

5 53

6 54

7 55

8 56

9 57

DEL 127

ESC 27

Page 44: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 44

Constantes string

As constantes do tipo string consiste em um conjunto de caracteres colocado entre aspas. Ex.:

“hugo” “vasco” “São Luis” “Boa Noite !!!”“235-2234”“2*(I+3)/J”

Algumas seqüências de caracteres podem ser incluídas dentro da string para possibilitar a formatação. Ex.:

“Esta é a primeira linha\n e esta a segunda linha”

Page 45: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 45

Seqüência de escape

Algums caracteres especiais e os não-imprimíveis, são expressos como uma seqüência de escape.

Uma sequencia de escape sempres começa co uma barra invertida (“\”) seguida por um caracter. Alguns comandos em C, são representados desta forma. Ex.:

Caracter Seqüência de escape

Valor ASCII

Nova linha (line feed) FD \n 10

Campainha (bell) \a 07

Tabulação horizontal \t 09

Tabulação vertical \v 11

Aspas (“) \” 34

Apóstrofo (´) \´ 39

Interrogação (?) \? 63

Barra invertida (\) \\ 92

Nulo (null) \0 00

Page 46: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 46

Variáveis

As variáveis são o aspecto fundamental em qualquer linguagem de computador.

Uma variável nada mais é que um espaço de

memória reservado para armazenar um certo tipo

de dado. Uma variável deve receber um nome

para servir de referência e a cada instante ela

pode conter valores diferente.

Page 47: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 47

Declaração de Variáveis

Declarar uma variável significa reservar um espaço em memória para um determinado tipo de dados e indicar que o conteúdo daquele espaço, será referenciado pelo o nome da variável.

Uma declaração de variável consiste em um tipo seguido do nome da variável. Exemplo:

int num; // uma variável do tipo int char a; // uma variável do tipo char

Page 48: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 48

Declaração de variáveis:

Para serem usadas, as variáveis precisam ser declaradas de modo que o compilador possa reservar espaço na memória para o valor a ser armazenado. A forma geral de uma declaração é:

tipo lista_de_variaveis;

Exemplos: int i;unsigned int a, b, c;double salario;

Page 49: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 49

Atribuição de valores às variáveis

Após ser declarada, a variável pode receber valores. O operador de atribuição "=" indica que o valor à direita será atribuído à variável.

O valor inicial pode ser atribuído de duas formas:

- Durante a declaração da variável Ex.: int i=0, j=10;

- Durante execução de uma a função

Page 50: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 50

Tipos de Variáveis

O tipo de uma variável informa a quantidade de

memória, em bytes, que ela irá ocupar e a forma

como o seu conteúdo será armazenado.

Os tipos de dados básicos do C visto anteriormente

devem ser utilizados para prototipar uma variável

conforme a necessidade do programa.

Page 51: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 51

Nomes de Variáveis

Você pode usar quantos caracteres quiser para um

nome de variável com o primeiro caracter sendo

obrigatoriamente um letra ou sublinhado(_).

Uma variável não pode ter o mesmo nome de uma palavra reservada do C e não deverá ter o mesmo nome de um função.

Na linguagem C, maiúsculas e minúsculas tem tratamento diferenciado, assim, cont, Cont e CONT são três variáveis distintas.

Page 52: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 52

Atribuição de valores às variáveis

É possível atribuir a uma variável o valor resultante de uma expressão. Ex.:

int a;

a = (8+2)/2;

A atribuição de uma variável do tipo char, pode ser feita de duas formas: - Atribuindo uma constante de caracter:

char b = ‘A’;- Atribuindo o código ASCII correspondente antecedido pela barra invertida:

char b = ‘\65’

Page 53: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 53

Analisando um Programa Exemplo

01 #include <stdio.h>0203 int a=5; // declaração de um inteiro04 int b=5; // declaração de um inteiro05 int soma; // declaração de um inteiro06 07 void main() 08 {09 soma=a+b; 10 printf("%d",soma); 11 }

Page 54: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 54

Analisando um Programa Exemplo

01 #include <stdio.h>0203 int a=5, b=5, soma;0405 void main()06 {07 soma=a+b;08 printf("%d",soma);09 }

Page 55: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 55

Atribuição de valores às variáveis

Na linguagem C, não temos o tipo ´string´ pre-definido, o que

nos leva a utilizar os vetores de caracter. Desta forma um string

em C será atribuída a um vetor do tipo char na sua inicialização.

char nome[20] = “Hugo Sampaio”;

A Atribuição de uma constante de caracter diretamente a um

vetor de caracter já declarado e não inicializado, só pode ser

feito com auxilio de outras funções.Ex.:

char nome[20];

strcpy(nome,“Hugo Sampaio”);

Page 56: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 56

Analisando um Programa Exemplo

#include <stdio.h>

#include <conio.h>

char nome[20];

void main()

{

printf("Digite o seu nome : ");

scanf("%s", nome);

printf("Ola! %s ",nome);

getch();

}

Page 57: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 57

Conversão de tipos

Algumas vezes o compilador faz uma conversão automática quando vai atribuir um valor de uma expressão a uma variável. Ex.: sendo:

void main(){ float f1,f = 21.45; char c1,c = 'A'; int i1,i = 10;

i1 = f; // i1 receberá o valor 21 printf("%d\n",i1); f1 = i; // f1 receberá o valor 10.00 printf("%f\n",f1); c1 = i; // c1 receberá o valor 10 printf("%d\n",c1); i1 = c; // i1 receberá o valor 65 printf("%d\n",i1); getch();}

Page 58: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 58

Conversão de tipos

O Programador pode “forçar” a conversão. Ex.: sendo:

void main(){int a = 65; float x = 2.1, y = 8.95, z; char c;

c = (char)a;printf("Valor de c ( %c ) --> %d\n", c,c);c = (char)(a + (int)x);printf("Valor de c ( %c ) --> %d\n", c,c);

z = (float)((int)x * (int)y);printf("Valor de z ( %f ) --> %d\n", z,z);z = (float)((x * y));printf("Valor de z ( %f ) --> %d\n", z,z);

getch();}

Page 59: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 59

Entrada e Saída

Para que exemplos possam ser construídos, necessitamos conhecer um pouco sobre entrada e saída de dados.

Um programa que não fornece resultados nem pede valores para operar não deve ter grande utilidade.

A entrada de dados será feita pelo teclado e a saída poderá ser vista na tela do computador.

Com isto, é possível resolver problemas bastante interessantes.

Page 60: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 60

Biblioteca Padrão

Para termos acesso à biblioteca que contém as funções, macros e variáveis que facilitam a entrada e saída de dados, o programa deve conter a declaração

#include <stdio.h>

no início do programa.

Normalmente os programadores usam os símbolos menor (<) e maior (>), mas é possível a alternativa

#include "stdio.h"

Page 61: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 61

Saída - A Função printf

A função printf permite que dados sejam escritos na tela do computador.

O formato é de uso simples e bastante flexível, permitindo que os dados possam ser apresentados de diversas maneiras.

Syntax: printf(controle, arg1, arg2, ...);

Onde os argumentos são impressos de acordo com a maneira indicada pelo controle. Um exemplo simples pode tornar a explicação mais clara.

Page 62: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 62

Saída - A Função printf

O programa abaixo imprime o valor da variável ano.#include <stdio.h>

#include <conio.h>

// Biblioteca de entrada e saída

main()

{

int ano = 2008;

// Declarei ano como inteiro e ja defini seu valor.

printf(“ Estamos no ano %d ", ano );

getch();

}

Na tela do computador será impresso: Estamos no ano 2008;

CONTROLE

ARGUMENTO

Page 63: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 63

Saída - A Função printf

O controle, que deve aparecer sempre entre " ", define como serão impressos os argumentos.

Neste controle podem existir dois tipos de informações: caracteres comuns e códigos de formatação.

Os caracteres comuns, como no exemplo (Estamos no ano) são escritos na tela sem nenhuma modificação.

Os códigos de formatação, aparecem precedidos por um % e são aplicados aos argumentos na ordem em que aparecem.

Page 64: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 64

Códigos de Formatação

Deve haver um código de formatação para cada argumento. O código %d indica que o valor armazenado em ano deve ser impresso na notação inteiro decimal.

Código Comentário % c Caractere simples % d Inteiro decimal com sinal % i Inteiro decimal com sinal % e Real em notação científica com e % f Real em ponto flutuante % o Inteiro em base octal % s Cadeia Caracteres % u Inteiro decimal sem sinal % x Inteiro em base hexadecimal (letras minúsculas) % % Imprime o caracter %

Page 65: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 65

Saída justificada

Um sinal de menos para especificar que o argumento deve ser tabulado a esquerda no seu campo de impressão pode ser acrescentado. Exemplo a seguir ilustra os dois tipos de justificação. main()

{

int ano = 2007;

printf("Justificado a esquerda Ano = %-8d\n", ano);

printf("Justificado a direita Ano = %8d\n", ano);

getch();

}

Observe

Page 66: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 66

Especificador de Precisão

O especificador de precisão consiste de um ponto que separa o número que define o tamanho do campo do número que especifica o máximo número de dígitos a serem impressos a direita do ponto em um número do tipo float ou double

#include <stdio.h>

#include <conio.h>

main()

{

float r = 1.0/3.0;

printf("O resultado e = %9.5f\n", r);

getch();

}

Observe

Page 67: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 67

Códigos de Formatação

Ao executar o exemplo verifique que \n não é impresso.

A barra inclinada é chamada de seqüência de escape, indicando que o próximo caracter não é para ser impresso mas representa caracteres invisíveis, por exemplo. Alguns destes caracteres são:

Código Descrição \n Passa para uma nova linha \t Tabulação \b Retorna um caracter \f Salta uma página \0 Caracter nulo

Page 68: A Linguagem C

© Hugo Sampaio - 68

Entrada - A Função scanf

A função scanf pode ser utilizada para entrada de dados a partir do teclado. Esta função é equivalente à função printf e seu formato é:Syntax: scanf(controle, arg1, arg2, ...);

Uma diferença fundamental existe entre as duas funções é que os argumentos da função scanf são os endereços das variáveis que irão receber os valores lidos e não, como em printf, as próprias variáveis.

Page 69: A Linguagem C

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Entrada - A Função scanf

A indicação que estamos referenciando um endereço e não a variável se faz pelo operador &. Por exemplo, o comando

scanf("%d %d", &a, &b)

espera que dois valores inteiros sejam digitados no teclado. O primeiro é armazenado na variável a e o segundo em b.

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Entrada - A Função scanf

Cada variável a ser lida, deverá ser precedida pelo caracter &

Para seqüência de caracteres (%s), o caracter & não deverá ser usado.

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© Hugo Sampaio - 71

Entrada - A Função scanf

int main(){ int numero; char string[30]; printf("Digite uma string: "); scanf("%s",string); printf("Digite um numero: "); scanf("%d",&numero); printf("A string digitada foi: \t%s\n", string); printf("O numero digitado foi: \t%d\n", numero);}

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Lendo e Imprimindo Caracteres

Para ler e escrever caracteres do teclado as funções de entrada e saída mais simples são getchar e putchar que estão na biblioteca stdio.h#include <stdio.h>#include <conio.h>

main(){ char c; int i;

printf("Entre com um caracter entre 0 e 9.\n"); c = getchar(); printf("O caracter lido foi o "); putchar(c);

getch();}

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Lendo e Imprimindo Caracteres

Na definição original da função getchar a entrada é armazenada até que a tecla ENTER seja apertada. Com isto caracteres ficam em um buffer esperando para serem tratados. Em ambientes onde é necessário tratar o caracter imediatamente esta função pode não ser útil.

Muitos compiladores incluem funções para permitir entrada interativa de dados. As duas funções mais comuns são getch e getche e seus protótipos podem ser encontrados na biblioteca <conio.h>.

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Lendo e Imprimindo Strings

Um string em C é um vetor de caracteres. Para usar strings é preciso primeiro definir um espaço para armazená-los. Para isto é preciso declarar o tamanho e o tipo do vetor. Por exemplo:

char nome[40];

Quando definir o tamanho do vetor observar que todo string em C termina com o caracter null ('\0'), que é automaticamente inserido pelo compilador.

Portanto o vetor nome pode armazenar no máximo 39 caracteres.

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Lendo e Imprimindo Strings

Exemplo :

#include <stdio.h>

#include <conio.h>

void main ( )

{

char nome[40];

puts("Por favor, qual o seu nome.");

scanf("%s", nome);

printf(“Em que posso ajuda-lo %s?\n", nome);

getch();

}

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Expressões e Operadores

Adição:

Expressão1 + expressão2

Primeiros as duas expressões serão avaliadas e só depois a adição é realizada.

Pode ter uma conversão de tipos, depois da

avaliação das expressões:float x,y;int z; z=y+x;

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Expressões e Operadores

Subtração:

Expressão1 - expressão2

As duas expressões são avaliadas, depois a subtração é realizada, e o valor obtido é o valor da expressão.

- Expressão

A semântica de (-expressão) é a mesma do que (0 - expressão).

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Expressões e Operadores

Multiplicação:

Expressão1 * expressão2

As duas expressões são avaliadas, depois a

multiplicação é realizada, e o valor obtido é o valor

da expressão.

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© Hugo Sampaio - 79

Expressões e Operadores

Divisão:Expressão1 / expressão2

Diferente das outras linguagens, em C o “ / ” designa ao mesmo tempo a divisão dos inteiros e dos reais.

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© Hugo Sampaio - 80

Expressões e Operadores

Divisão:

Caso os dois operandos inteiros sejam positivos, o

sistema arredonda o resultado da divisão :

7 / 2 retorna 3

Caso os dois operandos inteiros sejam de sinal

diferentes, o arredondamento depende do

compilador.

-7 / 2 ou 7 / -2 retornam -3 ou -4 (geralmente -4)

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© Hugo Sampaio - 81

O Módulo %

Expressão1 % Expressão2

As duas expressões devem retornar valores de tipo inteiro

O módulo retorna o resto da divisão inteira.

7 % 2 retorna 1

Caso um dois operadores sejam negativo, o sinal do módulo depende da implementação, mas é geralmente o sinal do primeiro

7 % 2 retornam 1

-7 % 2 retornam -1

7 % -2 retornam 1

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Operadores Relacionais

Operador Relação == Igual != Diferente > Maior

>= Maior ou igual < Menor

<= Menor igual

Expressão1 operador Expressão2

O resultado da comparação será um valor

lógico :

1 - Verdadeira e; 0 - Falsa.

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© Hugo Sampaio - 83

Operadores Lógicos

Operador Relação && E (and) || Ou (or) ! Negação (not)

Expressão1 operador Expressão2

exemplos:

(a && b)

(a == 0) || (b != 0)

! ((a = = 0) && (b<3))

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© Hugo Sampaio - 84

Operador &

É o operador de endereçamento (ponteiro): Ele permite apontar qualquer variável:

&a é o endereço da variável a

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© Hugo Sampaio - 85

Incremento

x = x + 1;

x++;

++x;

s+=i; /* s=s+i*/

z = y++; /* z=y e depois y++ */

z = ++y; /* y++ e depois z = y (novo) */

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© Hugo Sampaio - 86

Decremento

y = y - 1; /* isto decrementa y */

y--; /* isto decrementa y */

--y; /* isto decrementa y */

s-=i; /* s=s-i*/

z = y--; /* z =y e depois y- - */

z = --y; /* y-- e depois z=y (o novo)*/

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© Hugo Sampaio - 87

Condicional (IF)

if (b >= 3.0)

a = 2.0;

else

a = 10.5;

Igual a :

a = (b >= 3.0 ? 2.0 : 10.5 );

c = (a > b ? a : b); /* c=maior(a,b) */

c = (a > b ? b : a); /* c=menor(a,b) */

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© Hugo Sampaio - 88

Questionário 2

Baseado no que foi visto em sala de aula, responda:

Escreva um programa que declare variáveis do tipo inteiro, char e float, inicializando-as, e imprima os seus valores.

Faça um programa capaz de ler um valor real e escreve-lo com apenas uma casa decimal.

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Questionário 2

Sabendo que os argumentos da função "printf" podem ser expressões (a+b, a/b, a*b...), e não somente argumentos, faça um programa capaz de ler um valor inteiro X e imprimir na tela o cubo, o quadrado e a metade de X.

Ex.: para X= 6, imprimir

Cubo = 18; Quadrado = 36; Metade = 3.

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Exercícios

Escreva um programa que leia 3 números reais e imprima a média aritmética destes números.

Escreva um programa que ler uma temperatura em graus Celsius e apresenta o valor em Fahrenheit. (Formula: F = (9 X C + 160)/5)

Escreva um programa que ler uma temperatura em graus Fahrenheit e apresenta o valor em Celsius. (Formula: C = (F -32) * (5/9)